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Série Espécies Ameaçadas nº 16 PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL

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Série Espécies Ameaçadas nº 16

Série Espécies Ameaçadas nº 16

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL

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A bacia do rio Paraíba do Sul constitui-se na segunda maior bacia do Leste Brasileiro. Abrange os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Em função dos impactos registrados nesta bacia foram realizadas duas oficinas, 2009 e 2010, para a elaboração do Plano de Ação Nacional para as Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção – PAN Paraíba do Sul. O Plano teve como espécies-alvo cinco peixes (Steindachneridion parahybae, Brycon insignis, B. opalinus, Pogonopoma parahybae e Prochilodus vimboides), um quelônio endêmico (Mesoclemmys hogei) e três espécies de crustáceos (Macrobrachium carcinus, Atya gabonensis e A. scabra).

Nestas oficinas foram propostas 13 grandes linhas de trabalho que vão desde o planejamento energético dos recursos hídricos da bacia até questões de articulação interinstitucional, ordenamento pesqueiro, educação ambiental e pesquisa básica. O total de 86 ações propostas, distribuídas em 13 metas, compreende um horizonte de 5 a 10 anos, tempo em que se espera que este quadro de intensa degradação ambiental minimamente se reverta.

Destaca-se neste Plano o esforço dos parceiros-chave, que dentre outras atribuições, empenharam-se na busca de mecanismos para implementação do Plano, tais como: a definição de áreas prioritárias e a alavancagem de recursos financeiros.

É relevante destacar, ainda, a coordenação conjunta deste Plano, por parte dos centros especializados do Instituto Chico Mentes: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais – CEPTA e Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios – RAN.

MARCELO MARCELINO DE OLIVEIRADiretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade

Realização

Apoio

Parceiros

CEPTA Ministério doMeio Ambiente

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AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

PresidentaDILMA ROUSSEFF

Vice-PresidenteMICHEL TEMER

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MinistraIZABELLA MÔNICA VIEIRA TEIXEIRA

Secretário de Biodiversidade e FlorestasBRAULIO FERREIRA DE SOUZA DIAS

Diretora do Departamento de Conservação da BiodiversidadeDANIELA AMERICA SUAREZ DE OLIVEIRA

© ICMBio 2011. O material contido nesta publicação não pode ser reproduzido, guardado pelo sistema “retrieval” ou transmitido de qualquer modo por qualquer outro meio, seja eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação ou outros, sem mencionar a fonte.© dos autores 2011. Os direitos autorais das fotografias contidas nesta publicação são de propriedade de seus fotógrafos.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

PresidenteRÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLO

Diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da BiodiversidadeMARCELO MARCELINO DE OLIVEIRA

Coordenador Geral de Manejo para ConservaçãoUGO EICHLER VERCILLO

Coordenadora de Planos de Ação NacionaisFÁTIMA PIRES DE ALMEIDA OLIVEIRA

Coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes ContinentaisLAERTE BATISTA DE OLIVEIRA ALVES

Coordenadora do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e AnfíbiosVERA LÚCIA FERREIRA LUZ

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DIRETORIA DE PESQUISA, AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE

COORDENAÇÃO GERAL DE MANEJO PARA CONSERVAÇÃOEQSW 103/104 BLOCO D - SETOR SUDOESTE – BRASILIA-DF - CEP: 70.670-350

TEL. +55 (61) 33419050www.icmbio.gov.br

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DE PEIXES CONTINENTAIS CEPTA/ICMBio

RODOVIA SP 201, KM 6,5, CACHOEIRA DE EMASPIRASSUNUNGA-SP - CEP: 13.641-001 - CAIXA POSTAL 64

TEL/FAX: +55 (19) 3565 1299www.icmbio.gov.br/cepta

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DE RÉPTEIS E ANFÍBIOS RAN/ICMBio

RUA 229, Nº 95, SETOR UNIVERSITÁRIOGOIÂNIA-GO - CEP: 74.605-090

TEL/FAX: +55 (62) 3225 4085www.icmbio.gov.br/ran

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES

AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO

RIO PARAÍBA DO SUL

Série Espécies Ameaçadas nº 16

ORGANIZADORES E AUTORES DOS TEXTOS

Carla Natacha Marcolino Polaz (CEPTA/ICMBio)Yeda Soares de Lucena Bataus (RAN/ICMBio)

Arnaud Desbiez (CBSG/IUCN)Marcelo Lima Reis (DIBIO/ICMBio)

BRASÍLIA, 2011

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CONSOLIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕESE REVISÃO TÉCNICACarla Natacha Marcolino Polaz Yeda Soares de Lucena BatausMarcelo Lima Reis

SUPERVISÃO TÉCNICA E REVISÃO FINALNúbia Cristina B. da Silva StellaFátima Pires de Almeida Oliveira

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃOWagner Ricardo Ramirez Miguel

CATALOGAÇÃO E NORMATIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICAThaís Moraes

MAPASVívian Mara Uhlig

FOTOS GENTILMENTE CEDIDASBruno Tinti, Carla Polaz, Gláucia Drummond, Guilherme Souza, José Roberto de Souza Araújo, INEA, FIPERJ, Museu de Zoologia da USP, Projeto Piabanha, Ricardo Macedo Corrêa e Castro

CAPA (Aquarela)Cândida

APOIOPROBIO II/ MMA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA

DO RIO PARAÍBA DO SUL

Plano de ação nacional para a conservação das espécies aquáticas ameaçadas de extinção da Bacia do Rio Paraíba do Sul / Carla Natacha Marcolino

Polaz ... [et al.]; Organizadores: Carla Natacha Marcolino Polaz Polaz ... [et al.]. – Brasília : Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ICMBio, 2011.140 p. : il. color. ; 29,7 cm. (Série Espécies Ameaçadas ; 16)

ISBN: 978-85-61842-30-7

1. Preservação, espécie. 2. Paraíba do Sul, Rio. 3. Conservação, espécie. 4.Espécies, Brasil. I. Carla Natacha Marcolino Polaz. II. Yeda Soares de Lucena Bataus. III. Arnaud Desbiez. IV. Marcelo Lima Reis. V. Série.

CDD – 591.68

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIPBibliotecária responsável: Thaís Moraes CRB-1/1922

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade

Coordenação Geral de Manejo para ConservaçãoEQSW 103/104 – Centro Administrativo

Setor Sudoeste – Bloco D – 1º andar CEP: 70670-350 – Brasília/DF – Tel: 61 3341-9055

Fax: 61 3341-9068http://www.icmbio.gov.br

Projeto apoiado com recursos do PROBIO IIImpresso no Brasil

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SUMÁRIO

CONSERVAÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL ...........................................................7APRESENTAÇÃO CEPTA ...........................................................................................................9APRESENTAÇÃO RAN ............................................................................................................11LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS........................................................................................12LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................13LISTA DE QUADROS E TABELAS ............................................................................................14

PARTE I – CARACTERIZAÇÃO DA BACIA E BIOLOGIA DAS ESPÉCIES1. Localização e caracterização da área de abrangência do Plano de Ação ..............................162. Principais ameaças à bacia do rio Paraíba do Sul .................................................................19 3. Biologia, ecologia e ameaças às espécies-alvo .....................................................................304. Áreas protegidas na bacia do rio Paraíba do Sul ..................................................................43

PARTE II – PLANO DE CONSERVAÇÃO1. Elaboração do Plano de Ação .............................................................................................482. Resultado das discussões da 1ª Oficina ...............................................................................503. Resultado das discussões da 2ª Oficina ...............................................................................554. Metas e ações de conservação ............................................................................................57

MATRIZ DE PLANEJAMENTOTabela de Objetivo, Metas e Ações .........................................................................................62

PARTE III – MONITORIA E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO1. Avaliação e monitoria do PAN ............................................................................................982. Áreas relevantes para implementação das ações do PAN .....................................................993. Desafios da implementação das ações do PAN Paraíba do Sul .............................................994. Resultados iniciais e alavancagem de recursos .....................................................................99

MATRIZ DE MONITORIA E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANOTabela de Objetivo e Metas ..................................................................................................102

REFEFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................................125

ANEXOSPORTARIA CONJUNTA MMA e ICMBIO Nº 316, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009 .................130PORTARIA N° 78, DE 3 DE SETEMBRO DE 2009 .................................................................132

PORTARIA N° 131, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010 ............................................................138

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CONSERVAÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL

Com uma área de mais de 55.000 km2, a bacia do rio Paraíba do Sul é a segunda maior bacia de um conjunto denominado Leste Brasileiro, drenando os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Mesmo localizada entre os maiores centros urbano-industriais do país, ainda abriga uma alta biodiversidade, embora em situação de extrema ameaça.

Degradação ambiental, construção de barragens, destruição das matas ciliares, lançamento de esgotos domésticos e industriais sem tratamento e mineração são alguns dos principais impactos. São aproximadamente 40 espécies de vertebrados ameaçados de extinção (peixes e quelônios) e mais um conjunto praticamente desconhecido de invertebrados, representados principalmente por lagostas e camarões de água doce.

Em função dessa enorme gama de impactos aos quais a bacia está submetida, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, tendo como suporte legal a Portaria nº 316/2009 entre Ministério do Meio Ambiente e o ICMBio, estabeleceu um pacto com a sociedade definindo uma estratégia para recuperação das espécies aquáticas ameaçadas de extinção da bacia do rio Paraíba do Sul, na forma de um Plano de Ação Nacional – o PAN Paraíba do Sul.

Desta forma, a estratégia do Instituto Chico Mendes foi contar com o valioso apoio de instituições parceiras, que têm larga experiência na região, uma vez que conhecem a dinâmica das ameaças e problemas da bacia do rio Paraíba do Sul, o que resultou num compromisso de todos e nos dá a segurança do caminho certo para proteção das espécies ameaçadas desta região.

RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade

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APRESENTAÇÃO DO CEPTA

A bacia do rio Paraíba do Sul está situada no sudeste do Brasil. Tem uma área total de 55.400 km². Inclui territórios dos estados de São Paulo (13.500 km²), Rio de Janeiro (21.000 km²) e Minas Gerais (20.900 km²), caracterizando-se por ocupar um bioma marcado pela Mata Atlântica. Encontra-se inserida na região hidrográfica do Atlântico Sudeste.

Esta bacia hidrográfica encontra-se hoje consideravelmente impactada e descaracterizada de sua forma original, sendo as principais ações antrópicas decorrentes de construção de barragens, agricultura que remonta ao século XVII, crescimento de assentamentos urbanos e da atividade industrial, estes últimos a partir de 1940. Estes fatores, associados, implicaram na alteração do hábitat que o rio Paraíba do Sul oferecia à diversidade faunística e particularmente para sua ictiofauna.

Apesar de poucos estudos terem sido realizados acerca da composição da ictiofauna do rio Paraíba do Sul, estima-se de que esta era composta por cerca de 127 espécies de peixes, das quais 115 espécies nativas e 12 introduzidas. Das espécies nativas, nove constam da Lista Oficial de Espécies Ameaçadas, o Livro Vermelho (2008), além de uma espécie de quelônio, endêmica do Paraiba do Sul.

Compete ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio, autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, fomentar a execução de programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade brasileira. O ICMBio assumiu como prioridades: I) a revisão da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da Fauna (MMA, 2008) e II) a elaboração de Planos de Ação, para as espécies já listadas. A Instrução Normativa IN MMA nº 5 de 2004 dispõe sobre as espécies de peixes e invertebrados aquáticos ameaçados de extinção e sobreexplotação.

Neste sentido, em rebatimento à missão institucional do ICMBio, é que seus Centros Especializados, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais – CEPTA e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios – RAN abraçaram o desafio de coordenar e elaborar o Plano de Ação para Recuperação de Espécies Ameaçadas do rio Paraíba do Sul, o primeiro PAN para espécies aquáticas do Brasil. Tal esforço não seria possível não fosse o engajamento dos diferentes segmentos envolvidos, comunidade científica, empresas e organizações não-governamentais, que deram imensa contribuição para a elaboração deste Plano.

Contudo, o esforço não cessa com a publicação deste PAN. Resta-nos uma tarefa muito maior e muito mais árdua, que consiste na implementação do PAN, tarefa esta que exigirá maior esforço de nossa parte e que dependerá igualmente de um engajamento maior de nossos parceiros.

LAERTE BATISTA DE OLIVEIRA ALVESCoordenador do CEPTA

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APRESENTAÇÃO DO RAN

O cágado-de-hogei, Mesoclemmys hogei, é a única espécie de quelônio dulcícola que consta na Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (IN 03/03), na categoria Em Perigo, e nas respectivas Listas Vermelhas da Fauna dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

A extinção de uma espécie pode ser ocasionada pela alteração, destruição ou sobre-explotação do hábitat, principalmente quando combinada com uma grande pressão de uso por populações humanas. No caso do cágado-de-hogei, o cenário é especialmente crítico, uma vez que o ambiente ocupado pela espécie é um sistema complexo, sujeito à influência ampla dos efeitos do modelo de ocupação de toda a bacia do rio Paraíba do Sul.

Elaborar um Plano de Ação conjunto entre o RAN e o CEPTA, voltado às espécies aquáticas ameaçadas, constitui-se num desafio e ao mesmo tempo numa grande satisfação, considerando que o Plano contempla o diagnóstico do conhecimento atual sobre as espécies-alvo, identifica demandas prioritárias para mitigar os efeitos negativos da intervenção humana e implementa estratégias de conservação para as espécies.

A elaboração deste trabalho representa um passo decisivo para a viabilização de políticas públicas voltadas à conservação do cágado-de-hogei e dos peixes da bacia do Paraíba do Sul. Sua elaboração foi possível graças ao engajamento profícuo entre diversos segmentos importantíssimos nesse processo, como a comunidade científica, gestores públicos, empresas e comunitários locais, que não mediram esforços em contribuir, dentro de suas competências, para a materialização do presente Plano. Ressalta-se, contudo, que sua efetiva implementação dependerá de uma sintonia entre os atores institucionais, na busca dessa meta comum.

VERA LÚCIA FERREIRA LUZCoordenadora do RAN

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AGEVAP Agência da Bacia do Rio Paraíba do SulANA Agência Nacional de ÁguasANEEL Agência Nacional de Energia ElétricaAPA Área de Proteção AmbientalCAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCDB Convenção sobre Diversidade BiológicaCEDAE Companhia Estadual de Águas e EsgotosCGECOM Coordenação Geral de Manejo para ConservaçãoCEIVAP Comitê para Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do SulCEMIG Companhia Energética de Minas GeraisCEPTA Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes ContinentaisCESP Companhia Energética de São PauloCNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCNRH Conselho Nacional de Recursos HídricosCOMDEMA Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente CONABIO Comissão Nacional de BiodiversidadeCOPASA Companhia de Saneamento de Minas GeraisDIBIO/ICMBio Diretoria de Conservação da BiodiversidadeDIREP/ICMBio Diretoria de Unidades de Conservação de Proteção IntegralDNOS Departamento Nacional de Obras de Saneamento EHA Estação de Hidrobiologia e AquiculturaEIA Estudos de Impacto AmbientalFEEMA Fundação Estadual de Engenharia do Meio AmbienteFIPERJ Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de JaneiroFLONA Floresta NacionalICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da BiodiversidadeINEA Instituto Estadual do Ambiente IPCC Painel Intergovernamental de Mudanças ClimáticasMMA Ministério do Meio AmbientePARNA Parque NacionalPROBIO Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica

Brasileira - Conservação e Uso Sustentável da Diversidade BiológicaPROBIO II Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para BiodiversidadeRPPN Reserva Particular do Patrimônio NaturalRPS Rio Paraíba do SulSNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Localização da bacia do rio Paraíba do Sul, abrangendo os estados de SP, MG e RJ. ........................ 17

Figura 2 – Devastação da cobertura vegetal de morros (à esquerda) e exemplo de processo erosivo avançado (“voçoroca”, à direita) ........................................................................................... 18

Figura 3 – Paisagens frequentes na bacia do RPS: ocupação de margens por pastagens e criação de gado em Áreas de Preservação Permanente ................................................................. 19

Figura 4 – Efluentes domésticos lançados sem tratamento no rio Paraíba do Sul e afluentes ............................. 19

Figura 5 – Segmentação da bacia do RPS provocada pela série de reservatórios e barramentos ....................... 22

Figura 6 – À esquerda, paisagem de forte assoreamento instalado no reservatório do Funil, um dos impactos ambientais mais evidentes da operação da UHE; à direita, “bloom” de fitoplâncton registrado no reservatório em outubro/2007 ............................................................ 23

Figura 7 – Construção de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no rio Paraíba do Sul, no trecho entre os municípios de Queluz e Lavrinhas/SP. ................................................................. 24

Figura 8 – Barragem da Usina Hidrelétrica de Ilha dos Pombos, localizada entre os municípios de Volta Grande, MG e Carmo, RJ (à esquerda). Mortandade de peixes na praia da Ilha da Convivência, São Francisco do Itabapoana, em 27 de novembro de 2008 (à direita) ............................................ 25

Figura 9 – Espécimes capturados ainda com vida nas primeiras horas da chegada do produto tóxico no município de Itaocara, RJ (à esquerda). Exemplar de dourado (Salminus brasiliensis) morto pelo endosulfan (à direita)....................................................................................................... 25

Figura 10 – Composição da ictiofauna nativa e exótica registrada no Rio Paraíba do Sul, no trecho Funil – Santa Cecília ........................................................................................................ 26

Figura 11 – Exemplos de espécies exóticas encontradas na bacia do rio Paraíba do Sul: da esquerda para a direita, a) Salminus brasiliensis, dourado; b) Cichla monoculus, tucunaré; c) Hyphessobrycon eques, mato-grosso; e d) Ctenopheringodon idella, carpa-capim ..................... 26

Figura 12 – Ocupação irregular e desordenada das margens do rio Paraíba do Sul, denunciando a falta de controle e fiscalização do Estado ...................................................................................... 27

Figura 13 – Degradação da mata ciliar na região de Carangola/MG. ................................................................. 27

Figura 14 – Equipamentos utilizados na extração de areia (“areiais”) do leito do rio Paraíba do Sul e afluentes ....................................................................................................................................... 28

Figura 15 – Garimpo clandestino no rio Paraíba do Sul ..................................................................................... 28

Figura 16 – Pontos de poluição na na bacia do rio Paraíba do Sul. À esquerda, carreamento de lixo misturado à matéria orgânica na calha do rio Paraíba do Sul; à direita, áreas de disposição inadequada de resíduos (“lixões”) .................................................................... 29

Figura 17 – Surubim-do-Paraíba – Steindachneridion parahybae (Steindachner, 1877) ..................................... 30

Figura 18 – Piabanha – Brycon insignis (Steindachner, 1877) ............................................................................. 31

Figura 19 – Pirapitinga-do-sul – Brycon opalinus (Cuvier, 1819) ........................................................................ 33

Figura 20 – Cascudo-leiteiro – Pogonopoma parahybae (Steindachner, 1877) ................................................... 34

Figura 21 – Curimbatá – Prochilodus vimboides (Kner, 1859) ............................................................................ 35

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

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Figura 22 – Cágado-de-hogei – Mesoclemmys hogei (Mertens, 1967) ............................................................... 36

Figura 23 – Camarão-gigante-africano / Camarão-negro – Atya gabonensis (Giebel, 1875) ............................... 38

Figura 24 – Camarão-pedra / Camarão-babu – Atya scabra (Leach, 1815) ........................................................ 39

Figura 25 – Pitu-verdadeiro – Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 178) ............................................................ 40

Figura 26 – Mapa de distribuição das espécies-alvo do PAN Paraíba do Sul ...................................................... 42

Figura 27 – Mapa das unidades de conservação situadas na região da bacia do rio Paraíba do Sul ................... 46

Figura 28 - Participantes da I Oficina de Parceiros do RPS, realizada nos dias 5 e 6 de novembro de 2009, em Paraibuna/SP .............................................................................................................................. 50

Figura 29 - Participantes da II Oficina de Planejamento do PAN Paraíba do Sul, realizada de 24 a 27 de maio de 2010, em Pirassununga/SP ............................................................................................................... 55

LISTA DE QUADROS

LISTA DE TABELAS

Quadro 1: Unidades de conservação na bacia do rio Paraíba do Sul em São Paulo. ........................................ 43

Quadro 2: Unidades de conservação na bacia do rio Paraíba do Sul em Minas Gerais .................................... 44

Quadro 3: Unidades de conservação na bacia do rio Paraíba do Sul no Rio de Janeiro.................................... 45

Quadro 4. Espécies ameaçadas de peixes listadas no Livro Vermelho (MMA, 2008) com ocorrência na bacia do Rio Paraíba do Sul. (CR) Criticamente em Perigo; (EN) Em Perigo; (VU) Vulnerável .......... 51

Quadro 5. Espécie ameaçada de quelônio (Chelidae) listada no Livro Vermelho (MMA, 2008) com ocorrência na bacia do Rio Paraíba do Sul ....................................................................................... 52

Quadro 6. Matriz de apoio à decisão para definição das espécies-alvo do Plano de Ação ............................... 52

Quadro 7. Espécies-alvo de peixes e quelônios com ocorrência na bacia do Rio Paraíba do Sul pactuadas em plenária para a elaboração do Plano de Ação ............................................................................ 53

Quadro 8. Lista tentativa de instituições participantes do PAN Paraíba do Sul .................................................. 53

Quadro 9. Lista dos participantes da 1ª oficina do PAN .................................................................................... 54

Quadro 10. Lista dos participantes da 2ª oficina do PAN .................................................................................. 56

Quadro 11. Síntese das metas do PAN .............................................................................................................. 57

Tabela 1 – Estimativa de Custos do Pan Paraíba do Sul ...................................................................................... 64

Tabela 2 – Síntese da avaliação e acompanhamento do PAN Paraíba do Sul, resultante da primeira reunião de monitoria, realizada de 29 a 31 de março de 2011, no CEPTA, Pirassununga/SP ............................................. 98

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PARTE ICARACTERIZAÇÃO DA BACIA

E BIOLOGIA DAS ESPÉCIES

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O rio Paraíba do Sul nasce ao sul da Serra da Bocaina (parte da Serra do Mar) e Mantiqueira (ao norte), no estado de São Paulo, e deságua no norte fluminense, percorrendo uma extensão de 1.137 km de sua nascente, no rio Paraitinga até sua foz em Atafona/RJ (ANA, 2009). Sua bacia possui uma área de drenagem de 55.300 km2, sendo 39% situadas em terras fluminenses (21.567 km2), 37% mineiras (20.461 km2) e 24%, paulistas (13.272 km2); possui os seguintes limites (ANA, 2009):

a) ao Norte: pelo divisor da Serra da Mantiqueira, onde se confronta com as bacias hidrográficas dos rios Grande e Doce;

b) a Leste: por relevos montanhosos que

a separam da bacia do rio Itabapoana, predominantemente, já no estado do Espírito Santo;

c) ao Sul: pela Serra do Mar, em praticamente toda a extensão, que a separa do Oceano Atlântico, por estreita faixa; e

d) a Oeste: por diversas ramificações das Serras do Mar e Mantiqueira, confrontando-se com a bacia do rio Tietê.

O rio Paraíba do Sul é formado pela confluência dos rios Paraibuna e Paraitinga, no estado de São Paulo, e percorre cerca de 900 km antes de desembocar no Oceano Atlântico, no estado do Rio de Janeiro (Figura 1).

O curso do rio Paraíba do Sul é subdividido

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em quatro trechos: a) curso superior: desde as nascentes do rio Paraitinga até a cidade de Guararema/SP (Figura 1) cerca de 280 km, correndo sobre terrenos antigos, em altitudes de 1.800 a 572 metros, com declividade média de 4,9 m/km. Abrange área drenada de 5.271 km2; b) curso médio-superior: desde Guararema até a cidade de Cachoeira Paulista (cerca de 300 km), correndo em terrenos sedimentares de idade terciária, em altitudes de 572 a 515 metros e declividade média de 0,19 m/km. A área drenada é de 6.676 km2; c) curso médio-inferior: de Cachoeira Paulista até a cidade de São Fidélis – RJ (cerca de 430 km), correndo sobre terrenos sedimentares de origem antiga (arqueanos), em altitudes de 515 a 20 metros e declividade média de 1,3 m/km. A área drenada é de 33.663 km2; d) curso inferior: de São Fidélis - RJ até desembocadura no Oceano Atlântico, em São João da Barra - RJ (cerca de 90 km), correndo sobre terrenos sedimentares de origem fluvial, em altitudes de 20 metros até o nível do mar, drenando área de 9.690 km2 (FUNDAÇÃO CHRISTIANO ROSA, 2009).

Especificamente em relação ao trecho paulista do rio Paraíba do Sul, os maiores afluentes são: (i) Paraibuna; (ii) Paraitinga; e o (iii) Jaguari. Nas décadas de 1950 e 1960, o rio Paraíba do Sul teve trechos retificados, entre os municípios de Cachoeira Paulista e Caçapava,

transformaram-se em pastagens (Figura 3). Ainda assim, na primeira metade do século XX, a atividade econômica da bacia se limitava basicamente a atividades agropecuárias. O desenvolvimento

Figura 2 – Devastação da cobertura vegetal de morros (à esquerda) e exemplo de processo erosivo avançado (“voçoroca”, à direita).

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e de Aparecida a Pindamonhangaba. Tal iniciativa do Departamento Nacional de Obras de Saneamento - DNOS visou aumentar a declividade de escoamento, aumentando a capacidade de vazão, com redução do risco de transbordamento e de inundação das margens. Mais recentemente, alguns barramentos foram construídos com esse mesmo objetivo, sendo eles: os reservatórios de Paraibuna, Santa Branca e do Jaguari (no rio Jaguari) (FUNDAÇÃO CHRISTIANO ROSA, 2009).

O processo de degradação ambiental da bacia do rio Paraíba do Sul foi desencadeado no século XVII, quando se iniciou a devastação da cobertura vegetal para implantação da cultura da cana de açúcar no vale do Paraíba paulista e região dos Campos dos Goitacazes, no estado do Rio de Janeiro. O processo foi intensificado nos séculos XVIII e XIX, nas regiões do alto e médio Paraíba, com o ciclo do café. No final do século XIX, houve o colapso da cultura cafeeira devido à abolição da escravatura. Por esta época, porém, a dramática redução da área original de cobertura vegetal do vale do Paraíba do Sul já se fazia sentir, com o surgimento de problemas originados pela erosão acelerada, assoreamento de rios e perda da fertilidade do solo (Figura 2).

Como consequência, as plantações

industrial e a consequente expansão urbana somente se iniciaram na década de 1940 (FUNDAÇÃO CHRISTIANO ROSA, 2009).

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2. Principais ameaças à bacia do rio Paraíba do Sul

2.1. Poluição hídrica: esgotos domésticos e efluentes industriais

Figura 3 – Paisagens frequentes na bacia do RPS: ocupação de margens por pastagens e criação de gado em Áreas de Preservação Permanente.

Figura 4 – Efluentes domésticos lançados sem tratamento no rio Paraíba do Sul e afluentes.

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O tratamento de esgotos domésticos na bacia do rio Paraíba do Sul é ainda bastante incipiente. De acordo com a Agência Nacional de Águas - ANA, uma das maiores fontes de poluição dos recursos hídricos da bacia do RPS decorre do baixo percentual de tratamento dos esgotos coletados. As redes de coleta atendem, atualmente, a cerca de: 81,9%, 45,0% e 48,5% das populações urbanas, respectivamente, dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e

Minas Gerais; enquanto o tratamento limita-se a apenas 10,4%, 2,0% e 1,2% das mesmas populações. Esse quadro desolador, com baixos índices de tratamento, ocasiona intensa poluição do rio Paraíba do Sul e dos cursos d’água que cruzam ou tangenciam as áreas urbanas, gerando óbvios inconvenientes, inclusive a possibilidade de disseminação de doenças de veiculação hídrica (Figura 4).

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Enquanto no abastecimento de água as empresas estaduais de saneamento ou as prefeituras e seus serviços ou empresas de águas procuram atender ao aumento da demanda decorrente da expansão demográfica, promovendo a ampliação do atendimento de forma quase continuada, o mesmo não acontece com o esgotamento sanitário. À exceção do estado de São Paulo, onde a SABESP é a responsável pelo esgotamento sanitário em mais de 40% dos municípios da sub-bacia paulista, a participação da CEDAE, no Rio de Janeiro, e da COPASA, em Minas Gerais, é praticamente nula, visto que os convênios de prestação dos serviços de saneamento quase sempre se limitam ao abastecimento de água (ARAÚJO & NUNAN, 2005).

Quando esses serviços estão a cargo das prefeituras ou de serviços autônomos (SAAE), observa-se que, com poucas exceções nos três estados, não é dada a devida importância ao esgotamento sanitário, pois se limita, quando muito, à simples coleta e ao afastamento dos efluentes domésticos, o que é realizado, muitas vezes, por meio da rede de drenagem pluvial.

Em relação aos efluentes industriais lançados no rio Paraíba do Sul, o principal problema é o seu monitoramento. Mesmo considerando o licenciamento ambiental e a obrigatoriedade das atividades industriais a se enquadrarem na legislação e normas ambientais, o monitoramento e controle dos efluentes gerados pelas indústrias tornaram-se ineficazes e insuficientes (ARAÚJO et al., 2010).

As normas com os padrões de lançamento precisam ser revistos, devendo-se incluir, além dos limites de concentração de poluentes específicos, limites de carga para alguns parâmetros prioritários, principalmente para a calha do rio Paraíba do Sul. É imprescindível, portanto, o desenvolvimento de um novo modelo de gestão para o monitoramento dos efluentes líquidos, bem como da qualidade ambiental visando o diagnóstico e o controle (ARAÚJO et al., 2009).

2.2. Hidrelétricas e barramentos

De acordo com o Livro Vermelho da Fauna

Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2008), a construção de aproveitamentos hidrelétricos e seus reservatórios são responsáveis pela alteração ou eliminação de ambientes lóticos, expondo as comunidades biológicas a fenômenos de predação e à ação de agentes patogênicos. Junto com o lançamento de efluentes domésticos e industriais, sem tratamento, representam as principais ameaças para a manutenção da biota aquática.

Além dos inevitáveis conflitos sociais, como desapropriações e deslocamentos massivos de população, os problemas causados pelas hidrelétricas e barragens implicam na divisão de rios em compartimentos e ocasionam sérias alterações nas características ecológicas dos segmentos da bacia hidrográfica onde cada obra está inserida. As barragens impõem um obstáculo físico, efeito barreira, que altera hábitats, diminui a vazão original, cria regime de escoamento irregular, altera a qualidade da água e aumenta a vulnerabilidade das comunidades de peixes. Limitam a livre movimentação de espécies nativas migratórias para montante ou jusante do obstáculo, reduzindo ou impedindo o seu acesso a áreas fundamentais para seu ciclo de vida. Tal fragmentação populacional causa desequilíbrio na estrutura das populações e, a médio prazo, provoca o desaparecimento de espécies migratórias a montante ou a jusante (ARAÚJO & NUNAN, 2005).

Em suma, a formação de reservatórios para implantação de uma hidrelétrica provoca modificações no fluxo de água, nutrientes e energia no meio aquático, alterando, assim, a dinâmica dos processos hidrográficos de uma bacia. Para a ictiofauna local, os principais impactos causados pela implantação de hidrelétricas são: a) o desaparecimento de obstáculos naturais, importantes para reprodução de espécies migratórias (piracema); b) a regularização da vazão dos rios, que influencia as espécies que desovam em ninhos; c) a redução de matas ciliares essenciais para alimentação dos peixes; e d) o desaparecimento das lagoas marginais, criadouro natural para eclosão de ovos e manutenção da fase juvenil de diversas espécies de peixes (HILSDORF, 2002).

Esta situação vem se agravando gradualmente na bacia do rio Paraíba do Sul, em função da previsão de construção de mais

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de cem novas barragens de grandes (UHEs) e pequenas (PCHs) usinas na calha principal do rio, assim como nos seus principais afluentes (Figura 5). Isso pode determinar, além de outros problemas, o desaparecimento de grande parte das populações das espécies de peixes nativas da bacia, incluindo o aumento dos riscos para espécies já ameaçadas, como o surubim-do-paraíba e a piabanha (MACHADO et al., 2008).

Na calha do rio Paraíba do Sul existem quatro hidrelétricas operando e uma barragem destinada ao bombeamento de água do Sistema Light. Em adição, estão previstos sete empreendimentos hidrelétricos nas regiões do Médio e Baixo Paraíba, quatro deles já em construção (ARAÚJO et al., 2010).

As principais hidrelétricas e barragens existentes são1 (Figura 5):

1. UHE Paraibuna, operada pela CESP, em Paraibuna/SP (1978);

2. UHE Santa Branca, operada pela LIGHT, em Jacareí/SP (1960);

3. UHE do Funil, operada por FURNAS, em Itatiaia/RJ (1969);

4. Barragem de Santa Cecília, operada pela LIGHT, no RJ (1952);

5. UHE Ilha dos Pombos, operada pela LIGHT, entre RJ/MG (1924).

Das mencionadas acima, a UHE do Funil não concluiu seu licenciamento corretivo nem apresentou propostas de medidas mitigadoras e compensatórias adequadas. As questões relacionadas ao sistema LIGHT e a UHE de Ilhas dos Pombos também são problemáticas e mal resolvidas.

A barragem do Funil, construída por FURNAS, está situada no município de Itatiaia, RJ, próxima à divisa com o estado de São Paulo. O reservatório teve início do enchimento em outubro de 1969 e a última de suas três unidades geradoras entrou em operação em abril de 1970. Os principais problemas relacionados à barragem e ao reservatório são (ARAÚJO & NUNAN, 2005; ARAÚJO et al., 2010):

• A área do entorno permanece degradada e o acanhado reflorestamento de FURNAS não vem atendendo às expectativas, devido

1 Não estão incluídas as PCHs dos afluentes.

à sua intenção declarada em dividir suas responsabilidades com os proprietários do entorno, órgãos públicos, ONGs etc;

• Foi constatado em pesquisas realizadas nos últimos 30 anos a diminuição drástica ou desaparecimento de várias espécies de peixes na calha do RPS, tanto à montante como à jusante da barragem;

• Não existe intenção de FURNAS em implementar programas para proteção da fauna aquática para manutenção da diversidade da ictiofauna nativa ou para repovoamentos programados e controlados;

• Não existe um programa oficial de recuperação ambiental do reservatório;

• O licenciamento ambiental corretivo não foi concluído e existem dois inquéritos em andamento nos Ministérios Públicos Estadual e Federal referentes às questões relacionadas às medidas mitigadoras e de recuperação ambiental.

Merece destaque o fato do estado do Rio de Janeiro, sendo o usuário à jusante, estar totalmente vulnerável à poluição, interferências e manipulação dos recursos hídricos pelos usuários à montante (estados de São Paulo e Minas Gerais).

A entrada do rio Paraíba do Sul no estado do Rio de Janeiro se dá pelo reservatório do Funil, o qual recebe toda a carga poluente da bacia vinda do território paulista. Há um grande engano em dizer que o reservatório do Funil funciona como um grande “depurador” da poluição. A carga de nutrientes gerada em território paulista, principalmente por esgotos sanitários, está transformando o reservatório em uma grande latrina devido à excessiva produção de biomassa planctônica, inclusive de cianobactérias, com um input e reciclagem interna equivalente a um enorme lançamento de esgoto in natura (Figura 6). Ressalta-se também o acúmulo de poluentes nos sedimentos finos dentro do reservatório, principalmente metais pesados, podendo-se tornar um sério problema no futuro.

Por sua vez, a barragem de Santa Cecília está localizada em Barra do Piraí/RJ e foi construída pela LIGHT para transposição de água e geração de energia. Entrou em operação em 1952. A transposição de água do rio Paraíba do Sul pelo sistema da LIGHT em

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Figura 6 – À esquerda, paisagem de forte assoreamento instalado no reservatório do Funil, um dos impactos ambientais mais evidentes da operação da UHE; à direita, “bloom” de fitoplâncton registrado no reservatório em outubro/2007.

Santa Cecília representou um dos piores golpes para o Rio Paraíba do Sul na região. A vazão à jusante foi reduzida em aproximadamente 1/3 (um terço) do volume original, tendo o rio Piraí tido o seu curso invertido através do reservatório de Santana, em Barra do Piraí, daí sendo empurrado pelas águas do rio Paraíba e bombeado para o Reservatório de Vigário, em intervenção que formou ecossistemas isolados na bacia. A barragem também criou um obstáculo para a livre movimentação das espécies de peixes, principalmente das migratórias (ARAÚJO & NUNAN, 2005).

Essas intervenções isolaram a Bacia do rio Piraí e ainda não existem dados científicos quantitativos definindo a real situação da ictiofauna a jusante de Santa Cecília, entre Barra do Piraí e Três Rios. Entretanto, há intenção da empresa em firmar uma parceria com o Museu Nacional do RJ e com o INEA para monitoramento do RPS e reservatórios e definição uma estratégia para criação de um programa de repovoamento sistemático para manutenção das espécies de peixes nativas da região (INEA, com. pes.).

A UHE de Ilha dos Pombos foi construída pela LIGHT na região de Além Paraíba/MG e Carmo/RJ. Entrou em operação em 1924. Em 1994, procurando por fim à mortandades de peixes na época da piracema, em razão do acúmulo de cardumes junto à barragem, foi construída uma escada de peixes para permitir a subida de espécies de migração de longa distância para locais de desova rio acima. Porém, pode-se considerar que houve um grande equívoco na criação de “um caminho” com o intuito de resolver o problema da migração

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das populações das espécies de piracema já estabilizadas à jusante da barragem de Ilha dos Pombos: a) na região do Baixo Paraíba existem outras rotas de migração que permitem certo equilíbrio na manutenção dessas populações (Rios Pomba, Dois Rios e Muriaé); b) a escada permitiu a migração dos peixes rio acima, mas sem volta, desfalcando os cardumes à jusante; e c) parece que não consideraram a possível construção do Complexo Anta/Simplício (ARAÚJO & NUNAN, 2005).

De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente – INEA (2009), responsável pelo licenciamento das futuras unidades hidrelétricas, os prováveis impactos no estado do RJ serão: a) eutrofização; b) impacto na economia local, dependente da pesca, nas regiões de Itaocara/São Fidélis e toda a bacia à jusante inclusive dos principais afluentes (Pomba, Muriaé, Dois Rios e formadores); c) redução da pesca em virtude da redução/extinção de populações de espécies migratórias à jusante e inibição da migração de espécies anádromas (migram do mar para o rio na época da desova); d) redução da pesca, ocasionada pela redução/extinção de populações de espécies migratórias à montante, principalmente nos rios Paraibuna e Preto, onde provavelmente ainda existem espécies em extinção como o surubim-do-paraíba; e) extinção definitiva das populações da lagosta-do-Paraiba (a “pitu” Macrobrachium carcinus), criticamente ameaçadas.

Em relação às hidrelétricas planejadas ou em construção pode-se mencionar2:

2 Da mesma forma, não estão incluídas as PCHs planejadas nos afluentes. Segundo o INEA (com. pes.), o licenciamento ambiental dessas unidades é altamente questionável.

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• PCH de Queluz, SP – 30MW (Figura 7, à direita);• PCH de Lavrinhas, SP – 30MW (Figura 7, à esquerda);• Complexo PCH Anta/UHE de Simplício, RJ/MG – 333 MW (em construção);• UHE de Itaocara/RJ – 195MW (leilão ganho pela Light, revisão do EIA/RIMA);• PCH de Barra do Pomba/RJ – 80MW (depende de leilão da ANEEL);• PCH de Cambucí/RJ – 50MW (depende de leilão da ANEEL).

Figura 7 – Construção de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no rio Paraíba do Sul, no trecho entre os municípios de Queluz e Lavrinhas/SP. Fonte: ARAÚJO et al., 2009.

PCH LAVRINHAS/SP – Set. 2008 PCH QUELUZ/SP – Set. 2008

Os impactos ambientais e sociais das hidrelétricas invariavelmente se revelam irreversíveis e as medidas mitigadoras muitas vezes acabam se limitando a meras ações indenizatórias, que não compensam a perda de identidade cultural das populações afetadas, muito menos a extrema degradação ambiental provocada pelos empreendimentos. Ao alterarem a qualidade ambiental à jusante, devido à manipulação dos recursos hídricos, findam por influenciar significativamente a qualidade de vida dos usuários, obrigando, em muitos casos, as populações ribeirinhas a se readaptarem às novas condições, o que significa mudanças de comportamento ou mesmo perda de tradições culturais.

2.3. Acidentes ambientais

O histórico de acidentes ambientais é antigo: há mais de um quarto de século o rio Paraíba do Sul e seus afluentes vêm sofrendo com desastres ambientais. Diante deste quadro já foram elaborados vários planos de recuperação para o rio Paraíba do Sul, sendo que o primeiro data de 1982, por meio do Decreto Nº 87.561, de 13 de setembro de1982.

Entre os desastres ambientais, destaca-se a ocorrência de alguns de extrema gravidade (ARAÚJO et al., 2009):

• 1977 – Rompimento do dique de contenção da lagoa da Companhia Paraibuna de Metais em Juiz de Fora/MG, contaminando os Rios Paraibuna e Paraíba do Sul com metais pesados;

• 1982 – Vazamento da Cia. Paraibuna de Metais, com o rompimento de um dique de contenção de rejeitos no Rio Paraibuna, que carreou resíduos de metais pesados (cromo e cádmio) e outras substâncias tóxicas, contaminando o Rio Paraíba do Sul desde a confluência com o Paraibuna até a foz;

• 1984 – Acidente rodoviário em que um caminhão despejou 30 mil litros de ácido sulfúrico no Rio Piabanha;

• 1988 – Vazamento de óleo ascarel diluído em 3000 litros de água utilizada para apagar o incêndio de transformadores na Thyssen Fundições;

• 1989 – Acidente com um caminhão tanque de metanol que despejou o produto no rio, na altura de Barra do Piraí;

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• 2003 – Rompimento do dique de contenção da lagoa de rejeitos da Cia de Papel Cataguases, em Cataguases/MG, contaminando os Rios Pomba e Paraíba do Sul com o “licor negro” altamente alcalino proveniente dos processos de fabricação do papel. Estima-se que vazaram mais de 20 milhões de litros de soda cáustica no Rio Pomba. Acidentes de menores proporções ocorreram também em 2006 e 2007, sob a responsabilidade da mesma indústria.

Figura 8 – Barragem da Usina Hidrelétrica de Ilha dos Pombos, localizada entre os municípios de Volta Grande/MG e Carmo/RJ (à esquerda). Mortandade de peixes na praia da Ilha da Convivência, São Francisco do Itabapoana, em 27 de novembro de 2008 (à direita).

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Figura 9 – Espécimes capturados ainda com vida nas primeiras horas da chegada do produto tóxico no município de Itaocara, RJ (à esquerda). Exemplar de dourado (Salminus brasiliensis) morto pelo endosulfan (à direita). Fonte: Acervo Projeto Piabanha, 2008.

O endosulfan é um organoclorado, altamente tóxico, usado na produção de pesticidas e inseticidas. Cabe ressaltar que os compostos organoclorados foram proibidos

no Brasil pela Portaria, Nº 329 de setembro de 1985, em função de sua alta persistência e toxicidade (Figura 9; FIPERJ, 2008).

• 2007 – Rompimento do dique de contenção de bauxita da mineradora rio Pomba em Miraí/MG, em 2007 contaminando os rios Fubá, Muriaé e Paraíba do Sul.

• 2008 – Em 18 de novembro, o rio Pirapetinga, afluente do rio Paraíba do Sul, foi atingido por um vazamento de cerca de oito mil litros do produto químico endosulfan, causando grande mortandade de peixe (Figura 8) ao longo de mais de 400 quilômetros na bacia. Desta vez a empresa Servatis S.A., localizada no município de Resende/RJ, foi a responsável pelo acidente.

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2.4. Introdução de espécies exóticas

Reconhece-se hoje que a introdução de espécies exóticas é uma das principais causas de perda de biodiversidade no mundo, ocasionando a diminuição de populações naturais e atingindo casos extremos de extinção local ou total de espécies (VALLADARES-PÁDUA et al., 2006). Registros da ocorrência de espécies exóticas na bacia do rio Paraíba do Sul são conhecidos desde a década de 1940 (ARAÚJO, com.pes.).

Figura 10 – Composição da ictiofauna nativa e exótica registrada no Rio Paraíba do Sul, no trecho Funil – Santa Cecília. Fonte: ARAÚJO et al., 2009.

A maior responsabilidade quanto à introdução de espécies exóticas na bacia do rio Paraíba do Sul, cabe às atividades de piscicultura e empreendimentos do tipo pesque-e-pague. Acidental ou propositalmente foram introduzidos pacus, carpas e outros peixes em toda a área da bacia de drenagem. Considerando a deficiência da fiscalização, são prováveis novas introduções em curto prazo na calha principal do rio.

O dourado (Salminus brasiliensis), por exemplo, foi introduzido na bacia do rio

Figura 11 – Exemplos de espécies exóticas encontradas na bacia do rio Paraíba do Sul: da esquerda para a direita, a) Salminus brasiliensis, dourado; b) Cichla monoculus, tucunaré; c) Hyphessobrycon eques, mato-grosso; e d) Ctenopheringodon idella, carpa-capim.

Os resultados de um estudo de monitoramento da ictiofauna conduzido pelo INEA e considerando como espécies exóticas, aquelas com registro científico comprovado na região, porém originárias de outras bacias brasileiras ou de outros países, estão apresentados na figura 10.

Paraíba do Sul em 1945, provocando um sensível desequilíbrio na fauna ictiológica nativa em razão de seus hábitos predatórios (Figura 11). Por ser, contudo, espécie que migra por longas distâncias para desovar, o dourado está hoje praticamente extinto no trecho Funil – Santa Cecília. Já o muçum (Synbranchus marmoratus) e o morobá (Hoplerythrinus unitaeniatus) não eram registrados no trecho até poucos anos, sendo as causas de seu aparecimento (ou talvez reaparecimento) tema de especulações (ARAÚJO et al., 2010).

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Algumas espécies como o tucunaré (Cichla kelberi), o pacu-peva (Metynnis maculatus), o pacu (Piaractus mesopotamicus) e o pintado (Pseudoplatystoma corruscans) têm limitadas possibilidades de se estabelecerem com populações viáveis na calha principal e afluentes do rio Paraíba do Sul. O tucunaré e o pacu-peva preferem ambientes lênticos; o pacu, o tambaqui e o pintado são espécies migratórias de longa distância, demandando áreas de inundação e

Figura 12 – Ocupação irregular e desordenada das margens do rio Paraíba do Sul, denunciando a falta de controle e fiscalização do Estado.

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Figura 13 – Degradação da mata ciliar na região de Carangola/MG.

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Apesar de extremamente necessária, a mata ciliar está desaparecendo muito rapidamente em toda a bacia do rio Paraíba do Sul (Figura 13). A ocupação das várzeas por plantações e pastagens, o despejo de grandes quantidades

lagoas para se reproduzirem, feições não mais existentes entre as duas barragens (Funil e Santa Cecília). Dentre todas as espécies introduzidas, o mandi-amarelo (Pimelodus maculatus) é a única que vem demonstrando grande capacidade de adaptação e resistência às pressões humanas na região, competindo com as espécies nativas de fundo e provocando um desequilíbrio nas populações dessas espécies (ARAÚJO et al., 2010).

2.5. Outros impactos

Além dos impactos descritos acima, alguns outros contribuem para aumentar o grau de ameaça ao qual a bacia do rio Paraíba do Sul está exposta. A exploração da agricultura

em algumas regiões, a pecuária extensiva e a expansão urbana desordenada (Figura 12) potencializaram o desgaste dos solos, o que vem acentuando os processos erosivos em curso na bacia (ARAÚJO et al., 2010).

de lixo e esgotos nos rios, a falta de planos para a utilização racional e adequada das florestas, além de agravarem o problema das enchentes, reduzem a produtividade agrícola e provocam o acúmulo de material nas barragens e nos fundos dos rios.

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Em muitos casos, esse assoreamento ocasiona a redução acentuada no número de peixes nos corpos d´água. Com a diminuição da profundidade dos rios, os peixes passam a ter dificuldades de encontrar alimento, visto que é principalmente no fundo dos rios onde vivem os organismos que os peixes consomem. O assoreamento também provoca a morte de bactérias e algas

Figura 14 – Equipamentos utilizados na extração de areia (“areiais”) do leito do rio Paraíba do Sul e afluentes.

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Figura 15 – Garimpo clandestino no rio Paraíba do Sul. Fonte: ARAÚJO et al., 2009.

Um dos principais problemas, além da falta de licenciamento ambiental, é a exploração além da capacidade de suporte dos rios da bacia. No trecho Funil – Santa Cecília, por exemplo, a reposição de areia está limitada

que necessitam de oxigênio e faz proliferar outros organismos que liberam substâncias tóxicas na água (ARAÚJO et al., 2010).

Outros trechos da bacia do RPS sofrem com atividades muitas vezes clandestinas de extração mineral, especialmente de saibro, brita e areia (os chamados “areiais”) (Figura 14).

à bacia drenante, à jusante da barragem do Funil, a qual não recebe mais a contribuição da bacia paulista de montante. Garimpos clandestinos também são comuns (Figura 15) (INEA, 2010, com.pes.).

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Figura 16 – Pontos de poluição na bacia do rio Paraíba do Sul. À esquerda, carreamento de lixo misturado à matéria orgânica na calha do rio Paraíba do Sul; à direita, áreas de disposição inadequada de resíduos (lixões).

A disposição inadequada de Resíduos Sólidos Urbanos é também um grande problema a ser enfrentado pelos municípios da bacia do rio Paraíba do Sul. Depósitos irregulares de lixo são comuns em toda

a extensão da bacia, particularmente nas regiões metropolitanas, onde a geração per capita é maior. Além do lixo já carregado para os rios pela chuva, muitos locais se tornam verdadeiros “lixões” a céu aberto (Figura 16).

2.6. Principais Medidas Mitigadoras

Diante de todos esses problemas é grande o desafio de recuperar a bacia do rio Paraíba do Sul. Entretanto, algumas ações devem ser incentivadas e merecem destaque, como tratamento adequado de efluentes domésticos e industriais, a preservação das matas ciliares, o aumento da complexidade estrutural de ambientes alterados (como os reservatórios) e

principalmente a manutenção de trechos de rios com suas características originais.

Algumas dessas ações são relativamente simples e depende basicamente da vontade política dos gestores e podem fazer diferença em termos de melhoria da qualidade ambiental da bacia do rio Paraíba do Sul.

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3. Biologia, ecologia e ameaças às espécies-alvo

3.1. PEIXES

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Figura 17 - Steindachneridion parahybae (Steindachner, 1877).

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Aspectos Biológicos: Steindachneridion parahybae, popularmente conhecido como surubim-do-paraíba, é um bagre de grande porte, atingindo pelo menos 60 centímetros de comprimento padrão (OLIVEIRA & MORAES, 1997). Endêmico da bacia do rio Paraíba do Sul, com biologia pouco conhecida (HONJI et al., 2009), possui características de espécie migratória (GARAVELLO, 2005). Seu hábito alimentar é carnívoro bentófago, alimentando-se de peixes e crustáceos. Pertence à ordem dos Siluriformes, família Pimelodidae, que abrange todas as espécies de bagres. Tem corpo achatado, com o dorso escuro marcado por muitas manchas pequenas e alongadas (Figura 17), hábitos noturnos, repousando durante o dia ficando ativo à noite. Devido à predominância de atividade noturna, seus olhos são pequenos e pouco eficientes, e a percepção do ambiente é auxiliada pelos barbilhões (bigodes) (GARAVELLO, 2005).

Área de Ocorrência: Presume-se que S. parahybae ocorria originalmente em toda a bacia do rio Paraíba do Sul (Figura 26). Como exemplo, MACHADO & ABREU

(1952) relatam que foi registrada a captura do surubim-do-paraíba em dez municípios do vale do Paraíba paulista no início da década de 1950, desde a região do alto Paraíba, em Paraibuna, passando pelos municípios de Caçapava, Pindamonhangaba, Aparecida do Norte, Guaratinguetá, Lorena, Cachoeira Paulista, Cruzeiro, Lavrinhas e Queluz. A configuração do rio nos quatro últimos municípios citados se assemelha muito às características ambientais mais propícias à ocorrência da espécie, tendo ocorrido nestas regiões a captura mais expressiva. Com base nestas informações, acredita-se que a espécie tenha tido uma distribuição geográfica pretérita em toda a bacia do rio Paraíba do Sul, estando mais presente em ambientes que se apresentavam originalmente com corredeiras e poções. Atualmente não existem registros comprovados de sua captura no estado de São Paulo, sendo considerada comercialmente extinta na região. Os registros mais recentes da espécie foram efetuados na calha principal do rio Paraíba do Sul (RJ), na cidade de Resende, em novembro de 2008, e nos rios Pomba e Paraibuna (MG), na maioria das vezes a partir de dados da pesca profissional. A ocorrência da espécie foi também confirmada pela

TAXONOMIA

Ordem: Siluriformes Família: Pimelodidae

Gênero e espécie: Steindachneridion parahybae (Steindachner, 1877)

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Companhia Energética de São Paulo (CESP) em duas localidades. A primeira está entre os municípios de Afonso Arinos/RJ, Manuel Duarte/RJ e Belmiro Braga/MG, a montante da foz do rio Preto (afluente da margem direita do rio Paraibuna mineiro). A segunda está entre os municípios de Rio das Flores e Vassouras/RJ, no rio Paraíba do Sul. Dos 19 indivíduos selvagens mantidos na estação da Companhia Energética de São Paulo (CESP), três foram cedidos pelo Projeto Piabanha. Conforme o diretor geral do projeto, Guilherme de Souza (com. pess.), os exemplares são provenientes do rio Pomba, no município de Santo Antônio de Pádua, porém a captura foi realizada antes do acidente ambiental ocorrido em Cataguases/MG (2003). Ainda segundo GUILHERME DE SOUZA (com. pess.)*, não há registros recentes de ocorrência da espécie a partir do município de Além Paraíba (MG) até a foz do rio Paraíba do Sul em São João da Barra. Existem também informações não confirmadas de ocorrência da espécie no município de Cordeiro (RJ).

Principais Ameaças: A bacia do rio Paraíba do Sul (SP, RJ e MG) é uma das regiões mais

Figura 18 - Brycon insignis (Steindachner, 1877).

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Aspectos Biológicos: Brycon insignis é uma espécie de grande porte, podendo atingir 60 cm de comprimento (MAGALHÃES, 1931;

antropizadas do país. Degradação ambiental, construção de barragens, destruição das matas ciliares, lançamento de esgotos domésticos e industriais sem tratamento e mineração são alguns dos principais impactos de ampla escala. Grandes acidentes ambientais, como o vazamento de produtos químicos da Fábrica Cataguases de Papel, em Cataguases (MG), em março de 2003, provocou extensa mortandade de peixes nos rios Pomba e Paraíba do Sul. Mais recentemente, em 18 de novembro de 2008, o Rio Pirapitinga, afluente do rio Paraíba do Sul, foi atingido por um vazamento de cerca de oito mil litros do produto químico endosulfan, causando grande mortandade de peixe ao longo de mais de 400 quilômetros na bacia. A empresa Servatis S.A., localizada no município de Resende/RJ, foi a responsável pelo acidente. Além desses fatores, em muitas porções da bacia do rio Paraíba do Sul são encontradas diversas espécies exóticas (oriundas de bacias de outros países), como o bagre-africano (Clarias gariepinnus) e alóctones (oriundas de outras bacias brasileiras) como o tucunaré (Cichla spp.) e o dourado (Salminus brasiliensis), o que também pode constituir mais uma ameaça à conservação da espécie.

Figura 18). Quanto aos hábitos alimentares, é tida como principalmente ictiófaga e insetívora (carnívora) na fase juvenil,

* Guilherme Souza. Biólogo /MSc. Diretor Técnico do Projeto Piabanha. Empreendedor Social Ashoka. R. Nilo Peçanha, 268, Centro, Itaocara - RJ, CEP:28.570-000, Tel: (22) 8112-5090 - 3861-2569, [email protected]

TAXONOMIA

Ordem: Characiformes Família: Characidae

Gênero e espécie: Brycon insignis (Steindachner, 1877)

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enquanto na fase adulta é, principalmente, herbívora e frugívora (MAGALHÃES, 1931 & GIRARDI et al., 1993). Insetos, frutas e flores foram encontrados em conteúdos estomacais de piabanhas (BIZERRIL & PRIMO, 2001; LIMA, 2001). O período reprodutivo da espécie estende-se de dezembro a fevereiro, sendo que o macho está apto a reproduzir a partir do segundo ano de vida, quando atinge cerca de 20 cm de comprimento, e a fêmea, a partir do terceiro ano, com aproximadamente 25 cm. A fecundação dos óvulos é externa e a desova ocorre quando o nível das águas está em ascensão em virtude das chuvas de verão. Os ovos são incubados em lagoas marginais ou em áreas de remanso, onde os alevinos encontram alimento e refúgio para seu desenvolvimento (SALGADO et al., 1997). A reprodução artificial por indução hormonal, a desova, as características reprodutivas e o desenvolvimento embrionário e larval da piabanha foram estudados por ANDRADE-TALMELLI et al., 2002 & ANDRADE-TALMELLI, 1997, que demonstrou a viabilidade de produção massal de alevinos desta espécie, em cativeiro. Registros sobre a pesca comercial da região da parte paulista da bacia do Paraíba do Sul na década de 1950 demonstraram que a piabanha era relativamente abundante, pois correspondia à segunda espécie em volume de captura, somente no trecho paulista do rio Paraíba do Sul (de 15 a 22 t/ano) (MACHADO & ABREU, 1952). Estudos genéticos populacionais de estoques de piabanha nos locais de ocorrência da espécie, por meio de marcadores microssatélites, foram realizados por MATSUMOTO (2005), que observou moderada estruturação genética (Fst= 0,056 e Rst= 0,093) entre as populações estudadas.

Área de Ocorrência: Sua ocorrência é registrada principalmente na calha principal do rio Paraíba do Sul (Figura 26), pertencente à bacia hidrográfica de mesmo nome, compreendida entre os paralelos 20°26 e 23°38 Sul e os meridianos 41° e 46°30 Oeste, e nos principais tributários deste rio (por exemplo, os rios Pomba, Muriaé e Piabanha). Brycon insignis também foi registrado na bacia do rio Grande (que desemboca na baía de Guanabara), rio Macaé, rio São João e rio Itabapoana, todos sistemas hidrográficos independentes situados nas proximidades da bacia do rio Paraíba do Sul. Atualmente, não há evidências da ocorrência de populações selvagens da piabanha na parte paulista da bacia do Paraíba do Sul, sendo que a espécie ainda pode ser encontrada em algumas

porções da bacia na parte fluminense, a jusante: rio Muriaé e no baixo rio Paraíba do Sul. A espécie ainda ocorre em algumas das drenagens litorâneas independentes, como o rio São João, nas proximidades da cidade de Silva Jardim, o rio Itabapoana (localizado no limite da divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo) e o rio Imbé (que desemboca na lagoa Feia). Não existem registros recentes da espécie no rio Macaé. Com toda certeza foi extinta da drenagem do rio Grande, de onde existem registros do século XIX e começo do século XX.

Principais Ameaças: O declínio da piabanha na bacia do rio Paraíba do Sul já havia sido anunciado por MAGALHÃES (1931), como consequência de poluição, desmatamento e pesca predatória. Contudo, na década de 1950, a piabanha ainda era um importante alvo da pesca profissional, pelo menos no trecho paulista do rio Paraíba do Sul (MACHADO & ABREU, 1952). Como consequência da industrialização do vale do Paraíba do Sul, ocorrida principalmente a partir da segunda metade do século XX, extensas regiões da bacia apresentam níveis de degradação ambiental elevados. A drástica redução das populações de B. insignis, hoje restritas a apenas alguns pontos da bacia, é certamente decorrente desse fato. A introdução de espécies exóticas, como o dourado (Salminus brasiliensis), foi frequentemente associada por pescadores ao declínio da espécie e pode, de fato, ter em parte contribuído para a diminuição das populações da piabanha no Paraíba do Sul. Outro fator que deve ter contribuído para o declínio da piabanha na bacia desse rio é a presença de barragens, que, entre outros problemas, constituem um obstáculo para migração reprodutiva desta e das demais espécies de piracema. Segundo a ELETROBRÁS (1999), existem 14 aproveitamentos hidrelétricos em operação e mais de 50 planejados ou em construção na bacia. Reservatórios são responsáveis pela alteração ou eliminação dos ambientes lóticos ocupados por esta espécie e, junto com os esgotos doméstico e industrial, representam as principais ameaças a sua manutenção em longo prazo. Em outros sistemas hidrográficos em que a ocorrência da espécie é registrada, como os rios São João e Itabapoana, a degradação ambiental, decorrente do desmatamento e a poluição são os principais fatores de ameaça à espécie.

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Figura 19 - Brycon opalinus (Cuvier, 1819).

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Aspectos Biológicos: Brycon opalinus é uma espécie de porte médio, atingindo 35 cm e pesando até 1 kg (Figura 19). Habita rios de cabeceiras, de água relativamente fria, encachoeirados, de pequeno e médio porte, localizados nas bacias dos rios Paraíba do Sul e Doce. Como suas espécies congêneres, trata-se de um peixe onívoro; estômagos analisados de dois exemplares de 19,6 e 24,7 cm de comprimento padrão, do sistema do rio Santo Antônio (bacia do Doce/MG), continham frutas e sementes trituradas e um besouro. Exemplares do rio Preto (bacia do Paraíba do Sul) apresentaram estômagos cheios de lacraias (Insecta: Megaloptera: Corydalidae). Na bacia do rio Santo Antônio, exemplares ativos reprodutivamente foram detectados entre março e início de maio e juvenis da espécie foram coletados no final de agosto (LIMA, 2001), indicando uma estação reprodutiva no fim das chuvas/começo da seca. No rio Paraibuna (SP), contudo, a reprodução ocorre entre agosto e novembro. Exemplares em cativeiro atingem a maturidade sexual no segundo ano de vida (NARAHARA, 1993). É uma espécie reofílica, porém parece não necessitar de longas migrações para o amadurecimento gonadal e a desova. Aspectos biológicos da reprodução induzida e adaptação ao cativeiro da espécie já estão descritos (PAIVA, 1991 & NARAHARA et al., 2002), o que garante a produção de alevinos em cativeiro para implementação de programas de repovoamento.

Área de Ocorrência: A distribuição original de B. opalinus presumivelmente abrangia todos os rios de cabeceira das bacias dos rios Doce e Paraíba do Sul, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro (Figura 26). Atualmente, B. opalinus está limitado a poucos tributários mais bem preservados destas bacias. Na bacia do rio Paraíba do Sul, existe uma importante população remanescente no trecho superior do rio Paraibuna. Espécimes dessa localidade foram reproduzidos em cativeiro e seus descendentes foram utilizados pelo setor de piscicultura da Companhia Energética de São Paulo (CESP) para repovoar diversos tributários do reservatório de Paraibuna (e.g., rio Vargem Grande) e o rio Buquira (Monteiro Lobato/SP). Ainda persiste uma população reduzida da espécie no rio Itagaçaba, afluente da margem esquerda do Paraíba do Sul (município de Silveiras/SP). No estado do Rio de Janeiro a espécie ainda é frequente no rio Preto (município de Visconde de Mauá) e provavelmente em alguns outros rios da bacia do Paraíba do Sul que drenam a Serra da Mantiqueira ou a Serra dos Órgãos. Em Minas Gerais, existem registros recentes da espécie em tributários do rio Paraíba do Sul, no rio do Peixe (município de Torreões) e no rio Preto (município de Rio Preto). Na bacia do rio Doce, registros atuais foram feitos somente no rio Piranga e na bacia do rio Santo Antônio, sendo que na última existem populações ainda bastante expressivas. Ocorre no trecho

TAXONOMIA

Ordem: Characiformes Família: Characidae

Gênero e espécie: Brycon opalinus (Cuvier, 1819)

Pirapitinga-do-sul

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do rio Paraibuna dentro do PE da Serra do Mar, núcleo Santa Virgínia (SP), sendo esta uma área de proteção de grande importância para a manutenção da integridade da população de B. opalinus no rio Paraibuna. Parcialmente inseridas dentro do limite do PE da Serra do Mar estão populações de B. opalinus existentes nos rios Martins e Negro, que desembocam no reservatório de Paraibuna. No estado do Rio de Janeiro, o rio Preto situa-se nas proximidades do PARNA Itatiaia. Na bacia do rio Doce, não existem registros da espécie em unidades de conservação.

Figura 20 - Pogonopoma parahybae (Steindachner, 1877).

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Aspectos Biológicos: Pogonopoma parahybae é uma espécie de médio porte (até 34 cm de comprimento padrão), pouco comum na bacia do rio Paraíba do Sul, onde é endêmico (QUEVEDO & REIS, 2002). Pode ser reconhecido pela coloração negra uniforme e ausência de manchas no corpo. Na lateral da cabeça, abaixo dos olhos, existem odontódeos curtos e rígidos, dando a impressão de uma “escova” (Figura 20). O número de registros e exemplares disponíveis em museus é relativamente pequeno, sendo todos provenientes da calha principal do rio Paraíba do Sul e do rio Pomba, seu principal afluente. Na localidade em que P. parahybae foi registrado no rio Pomba, este originalmente apresentava cerca de 15 m de largura e 0,5 a 2,0 m de profundidade, com fundo predominantemente rochoso. Na ocasião

Principais Ameaças: Como é regra entre as espécies desse gênero, B. opalinus é também altamente dependente do bom estado de conservação dos rios em que vive. Assim, os principais impactos que levam à redução ou mesmo ao desaparecimento das populações de B. opalinus são aqueles relacionados à perda ou descaracterização dos ambientes ripários, tais como destruição das matas ciliares, assoreamento, poluição e barramento de rios (HILSDORF & PETRERE, 2002).

de sua captura, os dois exemplares obtidos eliminaram esperma, o que talvez explique seu nome popular, cascudo-leiteiro. A captura de dois exemplares em atividade reprodutiva indica como provável época de reprodução o período das cheias na bacia do rio Pomba. Aparentemente P. parahybae é mais seletiva quanto às preferências de hábitats que sua congênere P. wertheimeri, que é encontrada em grande abundância e em diferentes ambientes na bacia dos rios Mucuri e São Mateus. Outras informações sobre as características biológicas da espécie são desconhecidas.

Área de Ocorrência: Espécie endêmica da bacia do rio Paraíba do Sul (Figura 26), tendo sido efetivamente registrada no médio curso desse rio no estado do Rio de Janeiro e em seu

TAXONOMIA

Ordem: Siluriformes Família: Loricariidae

Gênero e espécie: Pogonopoma parahybae (Steindachner, 1877)

Cascudo-leiteiro

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tributário, o rio Pomba, no estado de Minas Gerais. Registros recentes da espécie foram efetuados em alguns pontos do médio rio Paraíba do Sul (RJ) (década de 1980) e no rio Pomba. Os registros mais recentes no médio curso do rio Pomba foram realizados entre outubro de 2002 e janeiro de 2005. Este trecho do rio, contudo, foi recentemente alagado pelo reservatório da Usina Hidrelétrica de Palestina.

Principais Ameaças: O rio Paraíba do Sul drena uma das regiões mais industrializadas do país, sendo que extensas áreas da bacia

Aspectos Biológicos: Pouco se conhece sobre sua biologia, exceto que, como outras espécies do gênero, habita os grandes corpos d´água e possui hábitos iliófagos, alimentando-se dos sedimentos acumulados no fundo dos rios (Figura 21). Na coleção do Museu de Zoologia, da Universidade de São Paulo – USP, existe um único registro histórico da espécie no rio Paraíba do Sul relatando coleta de 3 exemplares, em 1911, em Taubaté. MACHADO & ABREU (1952), no trabalho sobre a pesca no Vale do Paraíba, em São Paulo, relatam a captura de 15 toneladas de corimbatá no rio Paraíba do Sul, no trecho entre Paraibuna e Queluz. Nesse artigo, os autores muito provavelmente se referiam à captura de P. vimboides.

apresentam níveis elevados de degradação ambiental. Reservatórios são responsáveis pela alteração ou eliminação dos ambientes lóticos ocupados por esta espécie e, junto com os esgotos doméstico e industrial, representam as principais ameaças a sua manutenção em longo prazo. Também é importante salientar que no rio Pomba podem ser encontradas diversas espécies exóticas, como o tucunaré (Cichla spp.), o dourado (Salminus brasiliensis) e o bagre-africano (Clarias gariepinnus), que também podem constituir ameaças à conservação da espécie.

Área de Ocorrência: Rios Mogi-Guaçu, Sorocaba e Piracicaba, na bacia do Alto Paraná e Paraíba do Sul. Apesar da localidade-tipo da espécie ser o rio Sorocaba, na bacia do Alto Paraná, são escassos os registros da espécie no Estado, relatando a coleta de cerca de 20 indivíduos. Além disso, a maioria dos registros é de exemplares coletados no final do século XIX e início do século XX. Registros recentes indicam a presença da espécie no rio Ipanema, dentro da Floresta Nacional de Ipanema e no rio Mogi-Guaçu.

Principais Ameaças: Destruição de hábitats, desmatamento, poluição e construção de barragens.

Figura 21 - Prochilodus vimboides (Kner, 1859).

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CurimbatáTAXONOMIA

Ordem: Characiformes Família: Prochilodontidae

Gênero e espécie: Prochilodus vimboides (Kner, 1859)

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3.2. QUELÔNIO

Aspectos Biológicos: Segundo RHODIN et al., (1995), há três conjuntos de características em M. hogei que a distinguem de outras espécies de cágados do género Phrynops: cabeça relativamente estreita, sem marcas, uniformemente marrom na parte dorsal e clara em sua parte ventral, com uma linha bem definida que se estende da borda da maxila até o tímpano; carapaça lisa sem quilha ou sinal marginal na parte superior; e plastrão uniformemente amarelo ou com manchas cinzentas irregulares. A região inferior das partes moles apresenta uma singular coloração rósea-alaranjada sobre um fundo de cor creme-claro (Figura 22). Os estudos na bacia do rio Carangola/MG (MOREIRA, 2002), permitiram uma caracterização detalhada do padrão morfométrico de M. hogei, cujos resultados demonstram que as fêmeas, quando adultas, são maiores e mais pesadas que os machos. Os valores médios para o comprimento, a largura e a altura da carapaça foram 26,9, 19,4 e 6,4, respectivamente, enquanto que o comprimento máximo da carapaça pode atingir 38 cm e o maior peso encontrado para a espécie foi 3,5 Kg. Os estudos atualmente conduzidos na bacia do rio Carangola, em Minas Gerais, ainda

Figura 22 - Mesoclemmys hogei (Mertens, 1967).

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que não conclusivos, servem para elucidar alguns aspectos importantes sobre a ecologia de M. hogei. Indivíduos adultos capturados em 2000-2001 foram recapturados nos seus respectivos pontos de captura nove anos depois (dados não publicados). Estes dados indicam que a espécie é sedentária na maior parte do tempo e reforça a necessidade do aprofundamento dos estudos sobre uso dos hábitats, em especial, em áreas submetidas a impactos ambientais tais como a presença de hidroelétricas na bacia do rio Paraíba do Sul. O ambiente de nidificação da espécie ainda é desconhecido para a ciência. M. hogei parece preferir locais onde há uma maior disponibilidade de recursos alóctones, como é o caso de locais sob árvores em frutificação, como as figueiras e os ingás. A inspeção estomacal de um indivíduo coletado na bacia do rio Carangola/MG, demonstrou a presença de grande quantidade de frutos de figueira, Ficus obtusiuscula (GLÁUCIA DRUMMOND, com. pess.*, 2010). Por outro lado, utiliza-se carne de frango como isca para captura de animais em redes de espera. Muito pouco se conhece sobre a biologia reprodutiva de M. hogei e, até o momento, não foram encontrados ninhos da espécie na natureza.

* Gláucia Drummond, Fundação Biodiversitas ([email protected]), fone: (31) 21291300)

TAXONOMIA

Ordem: Testudines Família: Chelidae

Gênero e espécie: Mesoclemmys hogei (Mertens, 1967)

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Para as populações do rio Carangola/MG, MOREIRA (2002) verificou que o período de desova está associado ao final dos meses chuvosos e estimou que o período de incubação dos ovos seja superior a 6 meses, de modo que o nascimento dos filhotes coincida com o início do período chuvoso. O número máximo de ovos verificado por radiografia do oviducto foi sete. Os filhotes, com vestígios de bolsa vitelínica e massa corporal de 0,05 a 0,06 kg, parecem utilizar os pequenos corpos d’água, até ganhar os rios maiores.

Área de Ocorrência: Trata-se de espécie endêmica do Brasil, descrita por Mertens em 1967, da localidade-tipo do rio Pequena, no Sudoeste do estado de São Paulo, a distribuição geográfica de M. hogei relaciona-se às áreas baixas da bacia do rio Paraíba do Sul, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além da bacia do rio Itapemirim, no Espírito Santo. Em Minas Gerais, a bacia do rio Carangola parece constituir uma das últimas sub-bacias do Paraíba do Sul onde existem registros atuais da ocorrência de M. hogei. Esse fato contribuiu para que essa região fosse eleita como área de Importância Biológica Extrema no que diz respeito à priorização de áreas a serem preservadas no estado de Minas Gerais (DRUMMOND et al., 2005). No rio Carangola, a maior frequência de registros se estendeu de 285 a 353 m de altitude, ao longo de sua calha central (MOREIRA, 2002). A distribuição de M. hogei parece relacionar-se com rios de maior grandeza, ocupando preferencialmente os trechos em remanso (MOREIRA, 2002). ROCHA et al., 2000 consideram a espécie como sendo típica da bacia do rio Paraíba do Sul.

Estudos recentes sobre a espécie estão sendo conduzidos no Curso Médio Inferior do Rio Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro por

meio do Projeto de conservação do Cágado-do-Paraíba, como também é conhecido. Esse estudo é fruto da parceria entre o Projeto Piabanha, a Fundação Biodiversitas e o Centro para a Conservação e Manejo dos Répteis e Anfíbios- RAN/ICMBio e serviu para ampliar os registros de ocorrência da espécie na bacia (YEDA BATAUS, comunicação pessoal*, 2010). Nessa região, de 10 a 14 de agosto de 2009 foram coletados 13 exemplares da espécie, sete machos, quatro fêmeas e dois filhotes (BASTOS, 2009).

Principais Ameaças: A perda de hábitats, a mortalidade de adultos por pescadores amadores e a poluição das cidades e industrial aparecem como as principais ameaças à espécie na bacia do rio Carangola. No Rio de Janeiro, MYERS et al., (2000), ROCHA et al., (2000) mencionam os impactos causados pela perda, descaracterização e fragmentação de hábitats, pela a erosão das margens, com consequente assoreamento dos recursos hídricos e a poluição dos rios da bacia do Paraíba do Sul (despejos industriais, domésticos e agropecuários). Outro grave problema é a destruição das matas ciliares, comprometendo os abrigos e a disponibilidade alimentar para o cágado. M. hogei é a única espécie de quelônio dulcícola que consta na Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (IN 03/03 do MMA) na categoria Em Perigo (MACHADO et al., 2005), assim como nas Listas Vermelhas da Fauna do estado de Minas Gerais (Deliberação COPAM nº 366/08) e do Espírito Santo (PASSAMANI & MENDES, 2007), no estado do Rio de Janeiro está categorizada como Vulnerável (Diário Oficial do Estado 05/06/1998). Na Lista Vermelha da IUCN – União Mundial para a Conservação da Natureza - que reúne as espécies globalmente ameaçadas de extinção, M. hogei também está avaliada como Em perigo.

* Yeda Bataus, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfibios -RAN/ICMBio, e-mail: [email protected], 55(62)32254085

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3.3. CRUSTÁCEOS

Figura 23 - Atya gabonensis (Giebel, 1875).

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Aspectos Biológicos: Atya gabonensis é um camarão de água doce cujos adultos ocorrem nos trechos encachoeirados e corredeiras dos rios com leito e margem rochosos e água bem oxigenada, desde o nível do mar até pelo menos 100 m de altitude. As larvas se desenvolvem no plâncton de água salobra dos estuários, enquanto os adultos vivem em água doce. Fêmeas ovígeras com ovos relativamente grandes (0,5 a 0,7 mm). Espécie de grande tamanho, podendo atingir 15 cm de comprimento. As fêmeas são muito comuns na época das secas. Região cefálica da carapaça fortemente esculturada, mas apenas com espinho antenal e pterigostomiano, às vezes com rostral lateral. Face dorsal do rostro sem espinhos, mas com uma carena rasa. Esterno do quinto somito abdominal com tubérculo córneo mediano curvado. Télson com duas linhas paralelas de quatro ou cinco espinhos cada. Terceiro e quarto pereiópodos com coxa sem forte espinho ântero-lateral e própodo com face extensora coberta por tubérculos córneos similares aos do mero e franqueados por tufos de cerdas. Carapaça marrom-claro, com esculturas em marrom mais escuro, com tufos de cerdas avermelhadas (MACHADO et al., 2008; Figura 23).

Área de Ocorrência: No ano de 1500, a distribuição abrangia provavelmente todos os rios costeiros desde o Amapá até Santa

Catarina. Atualmente a espécie é encontrada nos trechos costeiros das bacias dos rios Parnaíba (Maranhão/Piauí), São Francisco (Alagoas/Sergipe) e no Rio de Janeiro e São Paulo. Considerada uma espécie de camarão litorânea, isto é, encontrada apenas em pequenas bacias costeiras e no curso inferior dos grandes rios, pelo menos desde a bacia do rio Parnaíba, no Piauí, até a do Ribeira do Iguape/SP. Distribui-se desde o México, Venezuela, Suriname e Brasil (Piauí, Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro e São Paulo) e na África, do Senegal ao Zaire. A população está declinando em várias bacias hidrográficas, sendo que, em algumas, desapareceu totalmente. Apesar disso, existe a possibilidade de que a espécie venha a ser localizada em lugares onde não tinha sido assinalada anteriormente, pois o inventário da fauna de água ainda não está completo (MACHADO et al., 2008).

Principais Ameaças: 1) Descaracterização do hábitat, em consequência da degradação e poluição dos rios e estuários; 2) Construção de barragens; 3) Destruição da vegetação marginal, diminuindo as fontes de alimento e abrigo, e elevando a temperatura da água; 4) Diminuição da vazão dos rios; 5) Sobrepesca. O barramento dos rios pode produzir impactos negativos de várias maneiras. O

Camarão-gigante-africano / Camarão-negroTAXONOMIA

Ordem: Decapoda Família: Atyidae

Gênero e espécie: Atya gabonensis (Giebel, 1875)

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impacto negativo primário está no fato de que as barragens constituem barreiras à migração rio acima, necessária para completar o ciclo de vida anfidrômica da espécie. Quando uma barragem verte apenas água por cima, o efeito é menos negativo do que quando verte água apenas por baixo. Com efeito, é possível observar jovens da espécie tentando subir pelas margens da água que escorre pelas barragens que vertem por cima. Em poucos casos existem dados históricos para comprovar estes fatos, constatados apenas no contacto com moradores locais. As barragens geralmente alteram a vazão dos rios. Por exemplo, a barragem do rio Duas Unas, em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, construída para abastecimento de água urbano, durante grande parte do ano impede o fluxo de água, pois o consumo é maior que a vazão do rio. Desta forma, não

Figura 24 - Atya scabra (Leach, 1815).

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Aspectos Biológicos: Atya scabra é um camarão de água doce cujos adultos ocorrem em rios com leito pedregoso, água de velocidade elevada, límpida, apresentando teor elevado de oxigênio dissolvido; larvas se desenvolvem no plâncton de água salobra dos estuários. Ocorre desde o nível do mar até, pelo menos, 100 m de altitude. A espécie é encontrada em rios encachoeirados e em corredeiras, em locais rasos ou sob a vegetação marginal (principalmente algas). Distribuem-se entre o nível do mar até cerca de 600 m de altitude. Em alguns

somente fica impedida a migração rio acima, a partir do estuário, como as larvas nascidas à montante da barragem ficam impedidas de atingir o estuário. As larvas exigem água de boa qualidade para se desenvolver, o que não é possível encontrar em estuários poluídos. O teor de oxigênio dissolvido na água (OD) é importante, quase sempre não sendo possível a sobrevivência quando é inferior a 50% do teor de saturação. A redução do fluxo de água doce nos estuários também tem efeitos negativos sobre a população deste camarão, ao modificar as condições de salinidade. Embora a sobrepesca seja mencionada por pescadores como uma das causas do desaparecimento da espécie, não há dados numéricos a respeito. O desmatamento contribui também, indiretamente, para o desaparecimento da espécie, pelas modificações que causa no ambiente aquático (MACHADO et al., 2008).

países apresentam importância econômica. Diferentemente da espécie anterior, a região cefálica é fracamente esculturada, com espinhos antenal e pterigostomiano proeminentes. Rostro com margens apresentando ângulos pré-apicais um pouco prolongados e face dorsal com carena mediana. Proeminência mediana achatada no esterno do quinto somito conspícuo, mas não formando tubérculo córneo, que se sobrepõe ao sexto esternito. Télson com 5-7 pares de espinhos longitudinalmente. Coxa dos terceiro e quarto pereiópodos sem espinho ântero-

Camarão-pedra / Camarão-babuTAXONOMIA

Ordem: Decapoda, Família: Atyidae

Gênero e espécie: Atya scabra (Leach, 1815)

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lateral proeminente; própodo com linhas de tubérculos esclerotizados nas faces extensora e exora; dáctilo móvel e com uma única fileira de seis ou sete tubérculos na face exora. Apresenta coloração semelhante a A. gabonensis (MACHADO et al., 2008; Figura 24).

Área de Ocorrência: Provavelmente todos os rios costeiros desde o Amapá até Santa Catarina. Área de ocorrência conhecida inclui AM, MA, PI, CE, PE, AL, BA, ES, RJ, SP, PR e SC. Considerada uma espécie litorânea de camarão, isto é, encontrada apenas em pequenas bacias costeiras e no curso inferior dos grandes rios. A população está declinando em várias bacias hidrográficas e em algumas desapareceu totalmente. Apesar disso, existe a possibilidade de que a espécie venha a ser localizada em áreas onde não tinha sido assinalada anteriormente, pois o inventário da fauna aquática ainda não está completo. Considerada como ocorrendo no Brasil, desde o Amapá até São Paulo, a espécie é também encontrada nas Antilhas, América Central, Colômbia e Venezuela (MACHADO et al., 2008).

Principais Ameaças: 1) Descaracterização do hábitat por meio da construção de barragens; 2) Poluição dos rios e estuários (impedindo a sobrevivência de adultos e larvas); 3) Destruição da vegetação marginal dos rios, aumentando a temperatura da água e diminuindo a oferta de alimento. Outras ameaças incluem degradação da qualidade da água, diminuição da vazão dos rios e sobrepesca. O barramento dos rios pode produzir impactos negativos de várias maneiras. O impacto negativo primário está no fato de que as barragens constituem

barreiras à migração rio acima, necessária para completar seu ciclo de vida anfidrômico. Quando uma barragem verte apenas água por cima, o efeito é menos negativo do que quando verte água apenas por baixo. Com efeito, é possível observar jovens da espécie tentando subir pelas margens da água que escorre pelas barragens que vertem por cima. Em poucos casos, existem dados históricos para comprovar estes fatos, constatados apenas no contacto com moradores locais. As barragens geralmente alteram a vazão dos rios. Por exemplo, a barragem do rio Duas Unas, em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, construída para abastecimento de água urbano, durante grande parte do ano impede o fluxo de água, pois o consumo é maior que a vazão do rio. Desta forma, não somente fica impedida a migração rio acima, a partir do estuário, como as larvas nascidas a montante da barragem ficam impedidas de atingí-lo. As larvas exigem água de boa qualidade para se desenvolver, o que não é possível encontrar em estuários poluídos. O teor de oxigênio dissolvido na água (OD) é importante, quase sempre exigindo água com pelo menos 50% do teor de saturação. A redução do fluxo de água doce nos estuários também tem efeitos negativos sobre a população deste camarão, ao modificar as condições de salinidade. Embora a sobrepesca seja mencionada por pescadores como uma das causas do desaparecimento da espécie, não há dados numéricos a respeito. O desmatamento contribui também, indiretamente, para o desaparecimento da espécie, pelas modificações que causa no ambiente aquático (MACHADO et al., 2008).

Figura 25 - Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 1758).

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Aspectos Biológicos: Macrobrachium carcinus possui larvas que se desenvolvem em água salobra, nos estuários, enquanto os adultos vivem em água doce, de preferência em locais com correnteza, fundos rochosos ou arenosos. Durante o dia, procuram refúgio em qualquer tipo de abrigo que possa existir. Preferem locais com fluxo de água constante. Dificilmente, a espécie ocorre em locais com altitude superior a 200 m. O rostro apresenta uma série de dentes dorsais, que se prolongam sobre a carapaça, num total de 11 a 14 dentes, dos quais quatro a seis sobre a carapaça; a superfície ventral apresenta dois ou três dentes. Os adultos têm coloração escura, com faixas longitudinais cremes. Podem chegar a quase 50 cm de comprimento, desde a extremidade das quelas até a do telson, e pesar mais de 300 g (Figura 25). Porém, se reproduzem a partir do comprimento de 10 a 11 cm (ponta do rostro ao telson) (MACHADO et al., 2008).

Área de Ocorrência: Considerada uma espécie litorânea de camarão de água doce, isto é, encontrada apenas em pequenas bacias costeiras e no curso inferior dos grandes rios. A população está declinando em várias bacias hidrográficas e em algumas desapareceu totalmente. Apesar disso, existe a possibilidade de que a espécie venha a ser localizada em localidades onde não tinha sido assinalada anteriormente, pois o inventário da fauna de água ainda não está completo. No rio São Francisco, a espécie ocorria desde a foz até o sopé da cachoeira de Paulo Afonso. Após a construção da barragem de Xingó, sua área de ocorrência diminuiu, passando a se estender apenas até o sopé desta barragem. Atualmente, ocorre desde a Flórida e América Central até as Antilhas, Colômbia, Venezuela, Suriname e Brasil (do Amapá ao Rio Grande do Sul). Citações para o Acre, Equador, Peru e bacia do Paraná, em São Paulo, necessitam ser confirmadas (MACHADO et al., 2008).

Principais Ameaças: As causas do desaparecimento da espécie são várias. A principal delas está ligada ao barramento de rios e destruição de hábitats. Outras ameaças incluem degradação da qualidade da água,

diminuição da vazão dos rios e sobrepesca. O barramento dos rios pode produzir impactos negativos diversos. O impacto negativo primário se deve ao fato de que as barragens constituem barreiras à migração rio acima, necessária para completar o seu ciclo de vida anfidrômico. Quando uma barragem verte apenas água por cima, o efeito é menos negativo que quando verte água apenas por baixo. Com efeito, é possível observar jovens da espécie tentando subir pelas margens da água que escorre pelas barragens que vertem por cima. Em poucos casos, existem dados históricos para comprovar esses fatos, constatados apenas no contato com moradores locais. As barragens geralmente alteram a vazão dos rios. Um exemplo: a barragem do rio Duas Unas, em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, construída para abastecimento urbano de água, durante grande parte do ano impede o fluxo de água, pois o consumo é maior que a vazão do rio. Dessa forma, a partir dos anos de 1930, não somente fica impedida a migração rio acima, a partir do estuário, como as larvas nascidas à montante da barragem ficam impedidas de atingir o estuário. Também a barragem de Xingó, no rio São Francisco, permite o fluxo de água apenas por baixo, pois toda a água é utilizada nas turbinas. Embora exista um vertedouro superior, a altitude é tal que, dificilmente, nas poucas vezes em que houver excedente de água, será possível um pitu ultrapassá-la. Por outro lado, as larvas exigem água de boa qualidade para se desenvolver, o que não é possível encontrar em estuários poluídos. O teor de oxigênio dissolvido na água (OD) é importante, quase sempre não sendo possível quando é inferior a 50% do teor de saturação. A redução do fluxo de água doce nos estuários também tem efeitos negativos sobre a população deste camarão, ao modificar as condições de salinidade. Embora a sobrepesca seja mencionada por pescadores como uma das causas de desaparecimento da espécie, não há dados numéricos a respeito. De qualquer maneira, é geral a queixa em relação ao desaparecimento da espécie. O desmatamento também contribui, indiretamente, para esse desaparecimento, pelas modificações que causa no ambiente aquático (MACHADO et al., 2008).

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4. Áreas protegidas na Bacia do Rio Paraíba do Sul

A bacia do rio Paraíba do Sul comporta unidades de conservação de grande expressividade no cenário nacional e internacional, como o Parque Nacional de Itatiaia, primeiro Parque a ser criado no Brasil (junho de 1937). Também de grande importância para a conservação da biodiversidade brasileira são: o Parque Nacional da Serra dos Órgãos e a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (Figura 26).

Além destes, uma série de outras categorias de áreas protegidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC têm unidades representativas, na abrangência da bacia do rio Paraíba do Sul (Quadro 1). São diversas Reservas do Patrimônio Particular Natural - RPPN, Parques Estaduais e Municipais, Áreas de Relevante Interesse Ecológico - ARIE, Estações Ecológicas – ESEC e Áreas de Proteção Ambiental - APA (Figura 27) que abrigam muitas das espécies ameaçadas de extinção.

Numa publicação recente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção

Quadro 1: Unidades de conservação na bacia do rio Paraíba do Sul em São Paulo.

Unidade de Conservação MunicípioEstação Ecológica de Bananal BananalAPA Silveiras SilveirasAPA Banhado de São José dos Campos S. J. dos CamposAPA de Roseira Velha RoseiraAPA Bananal Bananal

APA Piracicaba/Juquerim Mirim

Campinas, Nazaré Paulista, Piracaia, Amparo, Bragança Paulista, Holambra, Jaguariúna, Joanópolis, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Pedra Bela, Pedreira,

Pinhalzinho, Serra Negra, Socorro, Santo Antônio de Posse, Tuiuti e Vargem

APA Sapucaí-Mirim São Bento do Sapucaí e Santo Antônio do Pinhal

Parque Nacional da Serra da Bocaína Ubatuba, S. J. do Barreiro e Cunha

Parque Estadual da Serra do Mar

São Paulo, São Bernardo do Campo, Santos, São Vicente, Cubatão, PraiaGrande, Pedro de Toledo, Itanhém,

Mongaguá, Peruíbe, São Luis do Paraitinga,Cunha, Caraguatatuba, São Sebastião, Paraibuna, Biritiba-Mirim, Salesópolis,

Mogi das Cruzes, Suzano, Embu-Guaçu,Juquitiba, Santo André, Rio Grande da Serra,

Natividade da Serra e UbatubaÁrea de Relevante Interesse Ecológico de Pedra Branca Tremembé

Área sob Proteção Especial de Roseira Velha Roseira Velha

em Unidades de Conservação (NASCIMENTO, 2011) - promoveu-se o esforço de mapear a ocorrência das espécies atualmente ameaçadas de extinção (listadas em duas Instruções Normativas - IN MMA 3/2003 e IN MMA 5/2004) dentro das unidades de conservação de domínio federal. A pirapitinga-do-sul, Brycon insignis, espécie-alvo de peixe do PAN Paraíba do Sul, foi registrada no Parque Nacional de Itatiaia. Não se tem registro das demais espécies em unidades de conservação federais, fato que revela a ausência de inventários ictiofaunísticos nestas unidades.

Especificamente no estado de São Paulo, algumas ações do PAN começarão a ser implementadas com o apoio da APA Mananciais do Rio Paraíba do Sul (município-sede em Caraguatatuba) e Parque Estadual da Serra do Mar (divisa com o estado do Rio de Janeiro). A seguir, estão listadas as unidades de conservação federais, estaduais e municipais, divididas nos três estados brasileiros da bacia do rio Paraíba do Sul (Quadros 1, 2 e 3).

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Quadro 2: Unidades de conservação na bacia do rio Paraíba do Sul em Minas Gerais.

Unidade de Conservação Município

Estação Ecológica Ribeirão São João Mar da Espanha

Estação Ecológica Água Limpa Cataguases

Parque Estadual do Ibitipoca Bias Forte, Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca

APA Mata do Krambeck Juiz de Fora

APA Serra da Mantiqueira

Aiuruoca, Alagoa, Baependi, Bocaiana de Minas,Delfim Moreira, Itanhandu, ltamonte, Liberdade,

Marmelópolis, Passa Quatro, Passa Vinte,Piranguçu, Pouso Alto, Santa Rita do Jacutinga,

Virgínia e Wenceslau Brás

Parque Serra do Brigadeiro Araponga, Divino, Ervalia, Fervedouro, Miradouro, Muruaé, Pedra Bonita e Sericita

Reserva Biológica Lapinha Leopoldina

Parque Municipal Bauhimas Variegatas Bicas

Parque Municipal Fervedouro Carangola

Parque Municipal Luiz Viana Guarará

Parque Municipal Lajinha Juiz de Fora

Parque Municipal Antônio Andrade Ribeiro LeopoldinaParque Municipal Marliére Muriaé

Parque Municipal Cabeça Branca Santos Dumont

Parque Municipal Antônio Guimarães Almeida Tombos

Parque Municipal Antenor Oliveira Brun Ubá

Área de Proteção Ambiental Fervedouro Fervedouro

Área de Proteção Ambiental Serra das Pedras Guidoval, Guiricema e Miraí

Áres de Proteção Ambiental Montanha Santa Guiricema

Área de Proteção Ambiental Água Limpa Miraí

Área de Proteção Ambiental Jacutinga Miraí

Área de Proteção Ambiental Santa Helena Miraí

Área de Proteção Ambiental Picos Itajuru Muriaé

Área de Proteção Ambiental Pedra Dourada Pedra Dourada

Área de Proteção Ambiental Serra da Piedade Visconde do Rio Branco

Área de Proteção Ambiental Fernão Dias Toledo, Extrema, Camanducaia, Itapeva, Sapucaí-Mirim, Gonçalves, Paraisópolis e Brasópolis

Reserva biológica municipal Santa Cândida Juiz de Fora

Reserva biológica municipal Poço das Antas Juiz de Fora

Reserva biológica municipal Rio do Peixe Lima Duarte

Reserva biológica municipal Represa do Grama São João Nepomuceno

Reserva Biológica Municipal Miragaia Ubá

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Quadro 3: Unidades de conservação na bacia do rio Paraíba do Sul no Rio de Janeiro.

Unidade de Conservação Município

Estação Ecológica do Piraí Piraí

Parque Nacional de Itatiaia Itatiaia e Resende

Parque Nacional da Serra dos Orgãos Magé, Petrópolis e Teresópolis

Parque Nacional do Desengano Santa Maria Madalena, São Fidélis eCampos dos Goytacazes

Parque Estadual Serra da Concórdia Valença e Barra do Piraí

Parque Estadual Três Picos Nova Friburgo, Teresópolis, Silva Jardim e Guapimirim

Área de Proteção Ambiental Floresta do Jacarandá Teresópolis

Área de Proteção Ambiental Rio dos Frades Teresópolis

Área de Proteção Ambiental de Petrópolis Duque de Caxias, Magé, Petrópolis

Área de Proteção Ambiental Macaé de Cima Nova Friburgo

Área de Relevante Interesse Ecológico Floresta da Cicuta Barra Mansa e Volta Redonda

Reserva Biológica Araras Petrópolis

Reserva Biológica Federal do Tinguá Nova Iguaçú

Reserva Particular do Patrimônio Natural Santo Antonio da Aliança Valença e Barra do Piraí

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PARTE IIPLANO DE CONSERVAÇÃO

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1. Elaboração do Plano de Ação

Um plano de ação (PAN) abrange três partes: a Parte I contém a síntese dos aspectos biológicos e ameaças; a Parte II trata do planejamento proposto para minimizar estas ameaças (planilha de metas e ações construída com parceiros e colaboradores em oficina de trabalho) e a parte III registra a forma de monitoria e execução do plano.

Para preparar a parte II, realiza-se uma oficina de planejamento com vários atores institucionais. Este planejamento redunda em um conjunto de metas e ações de conservação, com ênfase em espécies ameaçadas de extinção, definidas em determinado horizonte temporal, assegurando-se o compromisso de atores institucionais para a implementação dessas ações, assim como, estabelecendo-se os indicadores de avaliação de processo e sucesso do alcance das ações programadas no plano de ação.

O processo de planejamento de planos de ação deve ser orientado pelos seguintes pressupostos:

a) incorporação do planejamento estratégico e operacional durante o processo de elaboração com indicação do patamar de mudança do estado de conservação das espécies e indicação clara dos cenários desejáveis;

b) processo de acordo coletivo e identificação de responsabilidades dos atores envolvendo os tomadores de decisão e setores interessados;

c) definição de uma relação causal entre objetivo, metas e ações factíveis com a determinação de indicadores que serão os parâmetros de aferição do alcance do patamar estabelecido e dos procedimentos necessários para o efetivo monitoramento da implementação do plano.

A elaboração do Plano de Ação baseou-se na metodologia da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, 2008). Para a elaboração dos Planos são adotados os seguintes conceitos:

OBJETIVO: Corresponde ao produto final que se quer atingir e deve expressar mudança positiva no patamar de conservação das espécies e/ou seus hábitats.

PROBLEMA: identificação das ameaças ou dificuldades que impactam a conservação das espécies.

META: diretrizes estabelecidas para atender ao objetivo geral do Plano, visando solucionar os problemas e/ou minimizar as ameaças à conservação das espécies. As metas devem ser definidas num horizonte temporal e, se possível, mensuráveis.

AÇÃO: atividade operacional necessária para o alcance da meta. A ação deve ser precisa, mensurável, exequível, pertinente e oportuna.

ARTICULADOR: participante da oficina de elaboração do PAN, que ficou como responsável pela articulação para viabilização da realização da ação.

COLABORADORES: participantes ou não da oficina de elaboração do PAN, com potencial para apoiar ou realizar as ações (parceiros).

PRAZO: limite temporal para realização de cada ação, definido por mês e ano.

PRIORIDADE: refere-se à importância, considerando o nível de relevância qualitativa da ação em uma escala de três graus:

Alta – ação que tem alto impacto sobre a conservação da espécie;Média – ação que tem médio impacto sobre a conservação da espécie; eBaixa – ação que tem baixo impacto sobre a conservação da espécie.

CUSTO: estimativa dos recursos financeiros necessários para execução da ação.

DIFICULDADES: identificação de possíveis entraves para a execução da ação em uma escala de três graus (alta, média e baixa).

INDICADORES: medida de sucesso demonstrando o desempenho da ação, para auxiliar na sua avaliação de execução.

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O Plano de Ação Nacional para Conservação das Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da Bacia do Rio Paraíba do Sul – PAN Paraíba do Sul foi coordenado por dois centros de pesquisa do ICMBio, sob supervisão e orientação da CGECON.

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais – CEPTA, centro especializado do ICMBio sediado em Pirassununga/SP, possui atuação em todo território nacional e dentre sua nova missão está a de gerar e difundir conhecimentos técnicos e científicos para a conservação da biodiversidade de peixes continentais. Assim, o CEPTA, rebatendo a missão institucional do ICMBio, assumiu a coordenação da revisão da lista de peixes continentais ameaçados, assim como a elaboração de Planos de Ação para tais espécies.

O outro centro envolvido no processo é o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios – RAN, também com atuação em todo território nacional e imbuído na missão de avaliar o estado de conservação da herpetofauna brasileira e na elaboração de Planos de Ação voltados para recuperação das espécies ameaçadas de extinção.

Para a elaboração deste primeiro PAN em parceria, foi escolhida a bacia do rio Paraíba do Sul como ponto de partida, uma vez que ao abranger os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, concentra grande quantidade de espécies aquáticas sob forte ameaça.

De acordo com o Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção, publicado em 2008 pelo Ministério do Meio Ambiente, existem 37 espécies de vertebrados oficialmente ameaçados de extinção na bacia do Rio Paraíba do Sul, sendo: nove mamíferos, 14 aves, um réptil, quatro anfíbios e nove peixes.

Pelo fato dos dois centros desenvolverem projetos com suas respectivas espécies de interesse nesta bacia, desde 2008, e a partir do reconhecimento dos trabalhos executados e da percepção de que as ameaças são comuns aos grupos taxonômicos, é que se consolidou esta parceria.

Considerando, portanto, a atuação institucional dos dois centros especializados, CEPTA e RAN, o presente Plano de Ação focará nove espécies aquáticas ameaçadas

de extinção, sendo cinco espécies de peixes: Steindachneridion parahybae (surubim-do-paraíba), Brycon insignis (piabanha), Brycon opalinus (pirapitinga-do-sul), Pogonopoma parahybae (cascudo-leiteiro) e Prochilodus vimboides (grumatã); um quelônio (Mesoclemmys hogei), o cágado-de-hogei, endêmico da bacia do rio Paraíba do Sul; e três espécies de crustáceos (Macrobrachium carcinus, Atya gabonensis e A. scabra).

Um dos desafios deste Plano é trabalhar com o recorte de uma bacia hidrográfica que possui 55.300 km2 de extensão, localizada em uma das regiões mais industrializadas do país, e também a principal fonte de água que abastece a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Embora coordenado pelos dois centros do ICMBIO, foram parceiros na realização deste PAN: a Rede Brasileira do Grupo Especialista para Conservação e Reprodução - Conservation Breeding Specialist Group (CBSG), vinculado à IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e a Companhia Energética de São Paulo (CESP), unidade Paraibuna. Ambas contribuíram para o delineamento das oficinas, estrutura logística e facilitação dos grupos.

O processo de elaboração do PAN Paraíba do Sul foi realizado em duas partes, uma preparatória, denominada Oficina de Parceiros e a outra de elaboração das metas e ações que compõem o PAN Paraíba do Sul.

A primeira oficina foi realizada nos dias 5 e 6 de novembro de 2009, na estação da CESP, em Paraibuna/SP. Essa instituição é grande parceira do CEPTA em diversos projetos envolvendo espécies ameaçadas de peixes. A oficina visou formar e consolidar uma rede de parceiros para a elaboração do plano, definir seu objetivo, reunir informações sobre as espécies-alvo, identificar as principais ameaças e outros parceiros potenciais, além de discutir uma agenda conjunta e interinstitucional de trabalho.

A oficina teve como objetivos:

• formar/consolidar uma rede de parceiros para a elaboração de Plano de Ação para as espécies ameaçadas do RPS;

• reunir informações sobre as espécies-alvo;

• identificar demais parceiros potenciais;

• discutir agenda conjunta de trabalho.

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2. Resultado das discussões da 1ª Oficina

Para a elaboração do primeiro PAN, em decorrência de um projeto em frutífera parceria com a equipe da CESP (Unidade Paraibuna, SP) e do INEA, a bacia do Rio Paraíba do Sul foi escolhida como ponto de partida, uma vez que concentra grande quantidade de espécies sob forte ameaça. Dentre essas espécies se encontram o surubim-do-paraíba (Steindachneridion parahybae), a pirapitinga-do-sul (Brycon opalinus) e a piabanha (Brycon insignis), assim como representantes de outros grupos taxonômicos, como o cágado-de-hogei (Mesoclemmys hogei).

Nos dias 5 e 6 de novembro de 2009, foi realizada em Paraibuna/SP, uma reunião entre os parceiros para a definição das diretrizes que nortearão a elaboração e implementação deste Plano (Figura 28). Em plenária, o grupo listou os principais critérios para a seleção das espécies que seriam consideradas guarda-chuva e que, portanto, seriam as espécies-alvo contempladas pelo PAN. O método utilizado foi a chuva de idéias (brainstorm).

Os critérios pontuados foram:

• Estar ameaçada por fatores antrópicos;• Tamanho da espécie (grande X pequena);• Explorar diferentes habitats/ambientes

(calha, riachos, corredeiras, remansos, lagoas marginais, ilhas fluviais, mata ciliar);

• Importância social;• Valor comercial X valor ecológico;• Aspectos regionais;• Sensibilidade ecológica X conectividade da

paisagem;• Migração;• Atributos biológicos;• Abordagens institucionais.

Paralelamente, foram identificadas as principais ameaças a que estas espécies estão submetidas, partindo-se da visão e da experiência profissional do grupo participante. As ameaças são:

• Planos de desenvolvimento;• Poluição (doméstica, industrial, agrícola);• Ocupação desordenada;• Esgoto;• Sobrepesca;• Falta de fiscalização;• Desmatamento;• Assoreamento;• Pescadores (seguro desemprego);• Extração mineral;• Barramentos;• Transposição;• Outorga;• Falta de informação;• Aquicultura (pesque-pagues);• Espécies introduzidas;• Repovoamentos equivocados;• Legislação (condicionantes).

Para a definição das espécies-alvo, foram selecionadas aquelas com as maiores pontuações, ou seja, maior quantidade de critérios assinalados com “X”. Além disso, foram discutidos aspectos biológicos importantes para as espécies serem consideradas guarda-chuva, principalmente o quesito “principal hábitat de ocorrência”. Optou-se por selecionar aquelas espécies que representassem a diversidade de ambientes existentes na bacia do RPS. A lista final de espécies, acordada em plenária, encontra-se no quadro 5.

Figura 28 - Participantes da I Oficina de Parceiros do RPS, realizada nos dias 5 e 6 de novembro de 2009, em Paraibuna/SP.

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Os quadros a seguir (Quadros 4 a 7) ilustram tais espécies, como também trazem o status de ameaça das mesmas, tendo como balizador as categorias e critérios adotados pela IUCN.

Quadro 4. Espécies ameaçadas de peixes listadas no Livro Vermelho (MMA, 2008) com ocorrência na bacia do rio Paraíba do Sul. (CR) Criticamente em Perigo; (EN) Em Perigo; (VU) Vulnerável.

Espécies Nome popular Status de ameaça Espécie

“guardachuva”

CHARACIFORMES

Família Prochilodontidae

Prochilodus vimboides (Kner, 1859) Curimbatá *Não consta na lista oficial SIM

Família Anastomidae

Leporinus thayeri (Borodin, 1929) Timburé; Piaubeiçudo VU – A2ace; B2ab(iii)

Família Characidae

Brycon insignis (Steindachner, 1877) Piabanha CR – A2ace; B2ab(iii) SIM

Brycon opalinus (Cuvier, 1819) Pirapitinga-do-Sul VU – A2ace; B2ab(iii) SIM

**Hyphessobrycon duragenys (Ellis, 1911) Lambari CR – A2ace

Família Crenuchidae

***Characidium lagosantense (Travassos, 1947)Não existe. Em geral, são conhecidos como “piabinhas”

VU – A2ace; B2ab(iii)

Família Poeciliidae

Phallotorynus fasciolatus (Henn, 1916)Barrigudinho; Guaru (SP)

EN – A2ace; B2ab(iii)

SILURIFORMES

Família Pimelodidae

Steindachneridion parahybae (Steindachner, 1876)

Surubim-do-paraíba CR – A2ace; B2ab(iii)

SIM

Família Loricariidae

Delturus parahybae (Eigenmann & Eigenmann, 1889)

Cascudo CR – A2ace; B2ab(iii)

Pogonopoma parahybae (Steindachner, 1877) Cascudo-leiteiro CR – A2ace; B2ab(iii) SIM

Família Heptapteridae

Taunayia bifasciata (Eigenmann & Norris, 1900) Bagrinho VU – A2ace; B2ab(iii)

* Embora não conste no Livro Vermelho (lista nacional), esta espécie foi incluída por deliberação unânime dos especialistas presentes.

** Presumivelmente distribuída originalmente por meio dos sistemas do alto rio Tietê, alto Juquiá (bacia do rio Ribeira) e alto rio Paraíba do Sul. Entretanto, não há registros recentes conhecidos para o rio Paraíba do Sul. O último registro no alto Tietê é de 1985, em um riacho próximo a Paranapiacaba. O registro mais recente da espécie foi feito em um tributário do alto rio Juquiá, em 1999 (MMA/Livro Vermelho, 2008).

*** Sua distribuição pretérita relaciona-se às lagoas e ambientes lênticos da região superior da bacia do rio São Francisco. Exemplares coletados na bacia do rio Paraíba do Sul nas proximidades da serra dos Órgãos e nas cabeceiras do rio Paraná (bacia do Tocantins) são provisoriamente identificados como pertencentes a esta espécie. A distribuição da espécie, hoje, encontra-se reduzida, tendo em vista a extinção das populações nos ambientes sujeitos ao impacto urbano da região metropolitana de Belo Horizonte e nas bacias adjacentes sujeitas aos impactos de atividades mineradoras (MMA/Livro Vermelho, 2008). A informação de ocorrência da espécie no RPS não foi confirmada pelos especialistas presentes.

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Quadro 5. Espécie ameaçada de quelônio (Chelidae) listada no Livro Vermelho (MMA, 2008) com ocorrência na bacia do Rio Paraíba do Sul.

Quadro 6. Matriz de apoio à decisão para definição das espécies-alvo do Plano de Ação.

Espécie Nome popular Status de ameaça Espécie “guardachuva

Phrynops hogei (Mertens, 1967)

Nome Atual: *Mesoclemmys hogei

Cágado (RJ, ES e MG); Cágado-dehogei (RJ)

EN – B1ab(iii) SIM

*Espécie endêmica à bacia do rio Paraíba, com distribuição conhecida no estado do Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, até o rio Itapemirim, nas regiões costeiras do estado do Espírito Santo. Não ocorre no estado de São Paulo.

Critérios/Espécies 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Importância social (cult.) X X X ? ? X 0 0 0 0

Valor comercial X X 0 0 ? X 0 0 0 0

Importância ecológica (cadeia trófica)

X X 0 ? X ? X ? ? ?

Conectividade da paisagem (migração)

X X X ? ? X 0 0 0 X

Sensibilidade ecológica (tolerância)

X X X X ? X ? X X X

Calha (princ. + afluentes) X X0

(só afl.)X ? X X 0 0 X

Riachos (tributários) 0 0 X 0 ? 0 0 X X X

Lagoas marginais 0 ? X 0 0 ? X X 0 0

Mata ciliar X X X X ? X X X X X

Aspectos regionais (origem) X X X X ? X 00

(só SP)0

0 (exc.SP)

Poluição X X X X ? X X X X X

Assoreamento (desmatamento, extração, mineração, ocupação desordenada)

X X X X ? X X X X X

Barramentos X X X X ? X X 0 0 X

Sobrepesca X X X 0 ? X 0 0 0 0

Introdução de espécies (aquicultura, repovoamento)

X X X X ? X 0 ? ? ?

Falta de informação X X X X X X X X X X

Total 14 15 12 10 1 15 7 6 6 10

Espécie 1 – Surubim-do-paraíba Steindachneridion parahybae; Espécie 2 – Piabanha Brycon insignis; Espécie 3 – Pirapitinga-do-sul Brycon opalinus; Espécie 4 – Cascudo Pogonopoma parahybae; Espécie 5 – Piau-beiçudo Leporinus thayeri; Espécie 6 – Curimbatá Prochilodus vimboides; Espécie 7 – Cascudo Delturus parahybae; Espécie 8 – Guaru-listrado Phallotorynus fasciolatus; Espécie 9 – Bagrinho Taunayia bifasciata; Espécie 10 - Cégado-de-hogei Mesoclemmys hogei. Espécies presentes na Lista Estadual do Estado de SP - Cascudo do rabo seco H. loricariformis; Cascudo piririca H. gobio; Cascudinho cabeçudo P. brachyrhyncha; Cascudinho do rabo chato P. rudolphi.

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PEIXES QUELÔNIO

Surubim-do-paraiba (Steindachneridion parahybae) Cágado-de-hogei (Mesoclemmys hogei)

Piabanha (Brycon insignis)

Pirapitinga-do-sul (Brycon opalinus)

Cascudo-do-paraíba (Pogonopoma parahybae)

Curimba (Prochilodus vimboides)

Após a definição das espécies objeto do PAN, foi elaborada uma lista preliminar de participantes com pessoas-chave para a tomada de decisão. Como se tratava de uma

primeira listagem, novas inclusões foram possíveis. Fez-se um esforço de levantar recursos para que todas as instituições fossem efetivamente convidadas (Quadros 8 e 9).

INSTITUIÇÃO REPRESENTANTE

IBAMA – Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis A indicar

CEIVAP/AGEVAP A indicar

SEMAs – Secretarias Estaduais de Meio Ambiente (SP, RJ, MG) A indicar

Museu Nacional do Rio de Janeiro Dr. Gustavo Nunan MPA – Ministério da Pesca e Aquicultura A indicar

Colônias de Pescadores Z-19 e Z-21 A indicar

LabEco (UFRJ) A indicar

Polícia Ambiental A indicar

UENF (CBB) A indicar

CEMIG A indicar

Furnas A indicar

MPF/MPE - Ministérios Públicos Estaduais e Federal A indicar

CETESB A indicar

ANA – Agência Nacional de Águas A indicar

ANEEL A indicar

SBI – Sociedade Brasileira de Ictiologia A indicar

ONGs (CI, SOS Mata Atlântica, Instituto Terra) A indicar

Ecoanzol A indicar

EMATER A indicar

UFMG A indicar

UFLA Profa. Ana Viveiros

Ceco (Cágado-de-hogei) A indicar

INPA Richard Vogt

Indústrias (FIESP, FIRJAN, FIEMG) A indicar

CSN A indicar

Embrapa A indicar

Companhias Estaduais de Abastecimento Público A indicar

Associações de Proprietários Rurais A indicar

INPE A indicar

Quadro 7. Espécies-alvo de peixes e quelônios com ocorrência na bacia do rio Paraíba do Sulpactuadas em plenária para a elaboração do Plano de Ação.

Quadro 8. Lista tentativa de instituições participantes do PAN Paraíba do Sul.

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Participante Instituição

Alexandre Wagner Silva Hilsdorf Universidade Mogi das Cruzes/SP

Alexandre Pires Marceniuk Universidade Mogi das Cruzes/SP

Antonio Bruni Lucas ICMBio/CEPTA

Arnaud Desbiez CBSG/IUCN

Carla Natacha M. Polaz ICMBio/CEPTA

Carlos Eduardo Tolussi Aluno PG USP (Renata)

Cíntia Coimbra ICMBio/RAN

Cristiéle da Silva Ribeiro PG USP (Renata)

Daniela Oliveira ICMBio/CEPTA (EST.)

Danilo Caneppele CESP - EHA Paraibuna

Edmur Donola CESP - OAL

Érico Demari e Silva Ecology Brasil (Consult. Ambiental)

Flávio Wolf Durão Light/CEMIG

Glaucia Moreira Drummond Fundação Biodiversitas

Guilherme Souza Projeto Piabanha

João Alberto Cardoso de Oliveira CESP - UP - Paraibuna

João Henrique Pinheiro Dias CESP - OAE

José Oswaldo Junqueira Mendonça ICMBio/CEPTA

José Roberto de Souza Araujo INEA/RJ

Lizandra Criistina Rosa Dolfini ICMBio/CEPTA (EST.)

Luis Alberto "Gordo" Gaspar ICMBio/CEPTA

Luiz Felipe Daudt de Oliveira Projeto Piabanha

Marcelo Pedro da Cruz CESP - Viveiro de Mudas de Par.

Michel Bastos Silva INEA/RJ

Osvaldo Oyakawa Museu de Zoologia

Wilson Oliveira Ribeiro de Moura INEA/RJ

Quadro 9: Lista dos participantes da 1ª oficina do PAN.

Facilitador Instituição

Arnaud Desbiez Convener, IUCN/SSC Conservation Breeding Specialist Group (CBSG) – Brazilian Network, Coordinator for Latin America, Royal Zoological Society of Scotland (RZSS)

Carla Natacha Marcolino Polaz Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ ICMBio/SP

Os resultados obtidos apontaram para a necessidade de realizarmos uma oficina de trabalho ampliada (Workshop), com o objetivo de reunir o maior número possível de

instituições/especialistas que têm atuado na bacia do Rio Paraíba do Sul, a fim de traçar as principais estratégias para a recuperação de sua ictiofauna nativa, assim como dos seus ambientes ripários.

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Figura 29 - Participantes da II Oficina de Planejamento do PAN Paraíba do Sul, realizada de 24 a 27 de maio de 2010, em Pirassununga/SP.

A oficina para elaboração do PAN Paraíba do Sul, propriamente dito, foi realizada entre os dias 24 e 27 de maio de 2010, em Pirassununga/SP, na sede do CEPTA. A elaboração do PAN baseou-se na metodologia da IUCN, adaptada pelo ICMBIO para um plano de conservação, buscando ações tangíveis e factíveis, o envolvimento e o compromisso dos parceiros institucionais na execução do Plano.

O evento contou com a presença de 20 instituições e 42 participantes, incluindo os analistas ambientais dos dois centros, que deram contribuições valiosas para a elaboração do documento (Quadro 10). Além dos facilitadores do ICMBio e de representantes da Coordenação de Planos de Ação, a oficina foi facilitada por um grupo de especialistas da IUCN (CBSG/IUCN), Figura 29.

Primeiramente foram identificadas as principais ameaças e problemas às espécies e à região, e definido o objetivo do Plano de Ação. Posteriormente, foram elaboradas as metas e ações necessárias para atingir o objetivo proposto, sendo que para cada ação foi indicado um articulador, colaboradores e estimativa de custo, além do horizonte temporal, dificuldades de execução e indicadores de alcance das metas.

Os participantes foram divididos em quatro Grupos de Trabalho, definidos a partir do agrupamento dos principais impactos (chamados de temas) que ameaçam a conservação das espécies e da bacia do rio Paraíba do Sul.

A partir dos quatro principais temas relacionados com as principais ameaças que afetam as espécies (segmentação de hábitat, conflitos de uso, falta de sensibilização e comunicação e degradação ambiental) na segunda oficina foram identificados os problemas.

Identificadas as principais ameaças e os problemas às espécies e à região foi definido o objetivo. Depois, foram elaboradas as metas e ações necessárias para atingir o objetivo proposto, sendo que para cada ação foi indicado um articulador, colaboradores e estimativa de custo, além do horizonte temporal (prazos), dificuldades de execução e indicadores de alcance das metas.

Com base nos resultados da oficina, em setembro e outubro de 2010, o CEPTA, a COPAN e o RAN procederam uma síntese e adequação das metas e ações, gerando o objetivo principal, quatro temas centrais, 13 metas e 86 ações voltadas para a conservação das nove espécies-alvo. Cada ação contém a indicação de um articulador, colaboradores, prazo de execução, custo estimado, grau de dificuldade, prioridade e indicadores de execução.

O documento construído, pactuado pelos presentes, foi validado pela Diretoria de Biodiversidade do ICMBio, culminando com a sua publicação, conforme Portaria ICMBio nº 131/2010 que aprova o Plano, com objetivo, metas e ações.

Definiu-se também, nessa oficina, o Grupo Estratégico para Conservação e Manejo das espécies aquáticas ameaçadas de extinção da bacia do rio Paraíba do Sul, designado também na Portaria ICMBio nº 131/2010.

3. Resultado das discussões da 2ª Oficina

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Participante InstituiçãoAlexandre Wagner Silva Hilsdorf Universidade Mogi das Cruzes/SP

Braz Antônio Pereira Cosenza Universidade Estadual de Minas Gerais – campus Carangola/MG

Cláudio Lopes Soares Eletrobrás Furnas/RJ

Cláudio Luiz Bock Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio/SP

Danilo Caneppele Estação de Hidrobiologia e Aquicultura de Paraibuna – CESP/SP

Edmur Donola Estação de Hidrobiologia e Aquicultura de Paraibuna – CESP/SP

Erica Pellegrini Caramaschi Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ/RJ

Evódio Luiz Sanches Peçanha Projeto Piabanha – Iatocara/RJ

Fernando Regis de Siqueira APA Mananciais do Rio Paraíba do Sul – ICMBio – Caraguatatuba/SP

Francisco de Assis Neo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio/SP

Gláucia Moreira Drummond Fundação Biodiversitas – Belo Horizonte/MG

Guilherme Souza Projeto Piabanha/RJ

Janice Peixer Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio/SP

José Augusto Senhorini Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio/SP

José Sávio Colares de Melo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio/SP

Marcelo Bassols Raseira Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica – CEPAM/ICMBio/AM

Marcelo Cardozo Demarco Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA/RJ

Marcos Eduardo Coutinho Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN/ICMBio/MG

Maria Angélica Rosa Ribeiro Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio/SP

Michel Bastos Silva Instituto Estadual do Ambiente – INEA/RJ

Miguel Ribon Junior Instituto Estadual de Florestas – IEF/MG

Osvaldo Takeshi Oyakawa Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo – USP/SP

Paula Maria Gênova de Castro Instituto de Pesca da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – IP/SP

Paulo Sérgio Ceccarelli Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio/SP

Renata Guimarães Moreira Departamento de Fisiologia da Universidade de São Paulo – USP/SP

Roseli Ormanezi Ramos Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio/SP

Sandoval dos Santos Júnior Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio/SP

Sérgio Moreira Ramos Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio/SP

Sildecir Alves Ribeiro Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Itaocara/RJ

Valtair Silva Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio/SP

Vera Lúcia Ferreira Luz Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN/ICMBio/GO

Facilitador Instituição

Arnaud Desbiez (geral) Convener, IUCN/SSC Conservation Breeding Specialist Group (CBSG) – Brazilian NetworkCoordinator for Latin America, Royal Zoological Society of Scotland (RZSS)

Fabiana Rocha (geral) Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária - Fundação Oswaldo Cruz

Carla Natacha Marcolino Polaz (grupo) Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ ICMBio/SP

Marcelo Lima Reis (grupo) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – DIBIO/ICMBio/DF

Yeda Soares de Lucena Bataus (grupo) Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN/ICMBio/GO

Quadro 10: Lista dos participantes da 2ª oficina do PAN.

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4. Metas e ações de conservação

As ações prioritárias propostas foram baseadas no grau de conhecimento das espécies e em função da importância da execução das ações para a sobrevivência de suas populações. Para a obtenção do objetivo geral foram estabelecidas as metas, para cada uma delas, foram propostas ações específicas (Quadro 11). Cada ação proposta foi ordenada de acordo com a importância e foram estabelecidos os prazos desejáveis para a execução, assim como as dificuldades que impossibilitam ou dificultam a realização de cada ação (ver Matriz de Planejamento na página 62).

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL

Objetivo

Recuperar e manter as espécies aquáticas ameaçadas da bacia do rio Paraíba do Sul.

Tema A

SEGMENTAÇÃO DE HÁBITATS

Problema 1Ausência de informações, em relação à conservação da biota aquática, para subsidiar o planejamento hidrelétrico da bacia do rio Paraíba do Sul.

Meta 1 7 Ações

Geração de informações para subsidiar o planejamento hidrelétrico da bacia do rio Paraíba do Sul, visando a conservação da biota aquática, com ênfase nas espécies ameaçadas e endêmicas, em cinco anos.

Problema 2A barreira física e a alteração do ambiente acarretam perdas de área de nidificação e a interrupção de migrações reprodutivas de peixes e quelônios, podendo levar a extinção local de populações e/ou espécies.

Meta 2 9 Ações

Estabelecimento de instrumentos de gestão voltados à recuperação da integridade da biota aquática, com ênfase nas espécies ameaçadas e/ou endêmicas da bacia do rio Paraíba do Sul, impactadas por barragens, em 10 anos.

Problema 3A lacuna de conhecimento sobre a biota aquática ameaçada de extinção do rio Paraíba do Sul e a falta de acompanhamento sistemático da pesca são fatores limitantes para avaliação nos processos de licenciamento.

Meta 3 8 Ações

Aumento, nos próximos cinco anos, do conhecimento da biologia e composição das comunidades da biota aquática da bacia do rio Paraíba do Sul, com ênfase nas espécies ameaçadas e/ou endêmicas, para subsidiar políticas públicas de conservação dessas espécies.

Tema B

CONFLITOS DE USO

Quadro 11: Síntese das metas do PAN.

Foram considerados como possíveis limitações os aspectos financeiros, políticos, logísticos e socioculturais. Em algumas ações, a falta de material biológico, devido à baixa abundância da espécie, foi também considerada um fator limitante. Foram definidos também os articuladores que ficarão responsáveis por organizar as informações obtidas por meio de colaboradores, assim como os colaboradores reais e potenciais que auxiliarão na execução de cada ação proposta. A tabela 1 sintetiza as metas do Plano e a estimativa de custos.

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL

Problema 4Redução de estoques pesqueiros e diminuição das populações das espécies aquáticas ameaçadas de extinção da bacia do rio Paraíba do Sul, devido aos sucessivos barramentos.

Meta 4 3 Ações

Aumento dos estoques pesqueiros da bacia do rio Paraíba do Sul e incremento das populações de peixes e quelônios ameaçados, com 25% recuperado em até 10 anos.

Problema 5Vazão hidrológica mínima recomendada pela legislação é inadequada à manutenção da biota aquática da bacia do rio Paraíba do Sul.

Meta 5 7 Ações

Manutenção da vazão mínima ecológica do rio Paraíba do Sul adequada à conservação da biota aquática, por 10 anos.

Problema 6A ocupação irregular de Áreas de Preservação Permanente – APP (matas ciliares e áreas alagáveis) contribui para a contaminação dos recursos hídricos e perda de hábitats.

Meta 6 4 Ações

Recuperação de pelo menos 20% das Áreas de Preservação Permanente - APPs, da bacia do rio Paraíba do Sul, com ênfase nas áreas relevantes para conservação da biota aquática endêmica e/ou ameaçada de extinção, em cinco anos.

Problema 7Ordenamento pesqueiro inadequado.

Meta 7 2 Ações

Estabelecimento de ordenamento pesqueiro para a bacia do rio Paraíba do Sul, com base nos princípios da gestão compartilhada, em cinco anos.

Problema 8A instalação irregular de estações de piscicultura e pesque-pague facilita a introdução de espécies exóticas na bacia do rio Paraíba do Sul e contribui para a contaminação dos recursos hídricos.

Meta 8 7 Ações

Impedimento da introdução de espécies alóctones, exóticas ou híbridas em ambientes naturais da bacia do rio Paraíba do Sul, em 10 anos.

Tema C

SENSIBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL

Problema 9A sociedade e o poder público detëm pouco conhecimento sobre o estado de conservação da bacia do rio Paraíba do Sul e sua importância na manutenção dos recursos naturais e da qualidade de vida das populações humanas.

Meta 9 13 Ações

Sociedade e poder público cientes da importância da bacia do rio Paraíba do Sul na manutenção dos recursos naturais e da qualidade de vida das populações humanas, por meio de programas pilotos de educação ambiental implantados em pelo menos um município de cada trecho do rio (alto, médio e baixo), em cinco anos.

Problema 10Insuficiência de conhecimento dos gestores públicos na implantação de planos diretores nas esferas municipais e estaduais e das polícias ambientais na aplicação das leis ambientais.

Meta 10 3 Ações

Gestores públicos e policiais ambientais de 25% dos municípios da bacia do rio Paraíba do Sul, considerando as áreas relevantes para conservação da biota aquática ameaçada de extinção, capacitados e treinados na aplicação das leis ambientais, em cinco anos.

Problema 11Pouca integração entre organizações governamentais, não governamentais e iniciativa privada nas suas esferas de atuação.

Meta 11 8 Ações

Integração das organizações governamentais, não governamentais e iniciativa privada visando a implementação do Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da bacia do rio Paraíba do Sul, em 10 anos.

Problema 12Poucos programas de Educação Ambiental voltados para escolas, pescadores (profissionais, artesanais, amadores, de subsistência), turistas e comunidades locais, visando a conservação da biota aquática ameaçada do rio Paraíba do Sul

Meta 12 4 Ações

Implantação de sistemas de saneamento ambiental em 25% (vinte e cinco por cento) dos municípios localizados nas áreas relevantes para a conservação da biota aquática ameaçada de extinção, em 10 anos.

Tema D

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

Problema 13Acidentes recorrentes com produtos químicos ou orgânicos que prejudicam a biota aquática e a pesca na bacia do rio Paraíba do Sul.

Meta 13 13 Ações

Ordenamento do uso e ocupação do solo nas áreas relevantes para a conservação da biota aquática ameaçada de extinção da bacia do rio Paraíba do Sul, em 10 anos.

Total de Ações: 86

Total de Metas: 13

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

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Tabela 1 – Estimativa de Custos do Pan Paraíba do Sul.

METAS AÇÕES ESTIMATIVA DE CUSTOS (R$)

Meta 1 - Geração de informações para subsidiar o planejamento hidrelétrico da bacia do rio Paraíba do Sul, visando a conservação da biota aquática, com ênfase nas espécies ameaçadas e endêmicas, em cinco anos.

7 160.000,00

Meta 2 - Estabelecimento de instrumentos de gestão voltados à recuperação da integridade da biota aquática, com ênfase nas espécies ameaçadas e/ou endêmicas da bacia do rio Paraíba do Sul, impactadas por barragens, em 10 anos.

9 20.000,00

Meta 3 - Aumento, nos próximos cinco anos, do conhecimento da biologia e composição das comunidades da biota aquática da bacia do rio Paraíba do Sul, com ênfase nas espécies ameaçadas e/ou endêmicas, para subsidiar políticas públicas de conservação dessas espécies.

8 800.000,00

Meta 4 - Aumento dos estoques pesqueiros da bacia do rio Paraíba do Sul e incremento das populações de peixes e quelônios ameaçados, com 25% recuperado em até 10 anos.

3 -

Meta 5 - Manutenção da vazão mínima ecológica do rio Paraíba do Sul adequada à conservação da biota aquática, por 10 anos. 7 615.000,00

Meta 6 - Recuperação de pelo menos 20% das Áreas de Preservação Permanente - APPs, da bacia do rio Paraíba do Sul, com ênfase nas áreas relevantes para conservação da biota aquática endêmica e/ou ameaçada de extinção, em cinco anos.

4 815.000,00

Meta 7 - Estabelecimento de ordenamento pesqueiro para a bacia do rio Paraíba do Sul, com base nos princípios da gestão compartilhada, em cinco anos. 2 60.000,00

Meta 8 - Impedimento da introdução de espécies alóctones, exóticas ou híbridas em ambientes naturais da bacia do rio Paraíba do Sul, em 10 anos. 7 125.000,00

Meta 9 - Sociedade e poder público cientes da importância da bacia do rio Paraíba do Sul na manutenção dos recursos naturais e da qualidade de vida das populações humanas, por meio de programas pilotos de educação ambiental implantados em pelo menos um município de cada trecho do rio (alto, médio e baixo), em cinco anos.

13 1.010.000,00

Meta 10 - Gestores públicos e policiais ambientais de 25% dos municípios da bacia do rio Paraíba do Sul, considerando as áreas relevantes para conservação da biota aquática ameaçada de extinção, capacitados e treinados na aplicação das leis ambientais, em cinco anos.

3 220.000,00

Meta 11 - Integração das organizações governamentais, não governamentais e iniciativa privada visando a implementação do Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da bacia do rio Paraíba do Sul, em 10 anos.

8 20.000,00

Meta 12 - Implantação de sistemas de saneamento ambiental em 25% (vinte e cinco por cento) dos municípios localizados nas áreas relevantes para a conservação da biota aquática ameaçada de extinção, em 10 anos.

4 50.000,00

Meta 13 - Ordenamento do uso e ocupação do solo nas áreas relevantes para a conservação da biota aquática ameaçada de extinção da bacia do rio Paraíba do Sul, em 10 anos.

11 2.285.000,00

Total de ações/tema 86 6.180.000,00

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO62

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(real

izar

re

uniõ

es)

Disp

onib

ilida

de

dos

pesq

uisa

dore

s (b

aixa

)

Prot

ocol

o el

abor

ado

Ação

2.3

. Ela

bora

r pr

otoc

olo

mín

imo

de

inve

ntár

io e

mon

itora

men

to

de M

esoc

lem

mys

hog

ei

(cág

ado-

de h

ogei

), na

bac

ia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

e

inco

rpor

ar n

os p

roce

ssos

de

licen

ciam

ento

(TRs

e P

BAs)

Glá

ucia

Dru

mm

ond

(Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as)

IBA

MA,

ICM

Bio,

IEF,

Secr

etar

ias

Esta

duai

s de

Mei

o Am

bien

teAg

osto

/201

2Al

ta10

.000

,00

(real

izar

re

uniõ

es)

Disp

onib

ilida

de

dos

pesq

uisa

dore

s (b

aixa

)

Prot

ocol

o el

abor

ado

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 64 28/09/2011 18:03:14

Page 66: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 65

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to R

$ D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

2.4

. Con

dici

onar

ao

licen

ciam

ento

am

bien

tal

de e

mpr

eend

imen

tos

hidr

elét

ricos

a in

corp

oraç

ão

do p

roto

colo

de

inve

ntár

io

e m

onito

ram

ento

de

peix

es

e qu

elôn

ios,

com

ênf

ase

nas

espé

cies

am

eaça

das,

en

dêm

icas

e/o

u m

igra

tória

s da

bac

ia d

o rio

Par

aíba

do

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Mar

celo

Dem

arco

(IB

AMA)

CEPT

A/IC

MBi

o, IN

EA/R

J, SM

A/SP

/CET

ESB,

M

igue

l Rib

on (I

EF/M

G),

secr

etar

ias

mun

icip

ais

de m

eio

ambi

ente

Agos

to/2

013

Alta

Não

est

imad

oAr

ticul

ação

in

terin

stitu

cion

al

(alta

)

Núm

ero

de

proc

esso

s de

lic

enci

amen

to

ambi

enta

l com

o

prot

ocol

o in

corp

orad

o co

mo

cond

icio

nant

e

Ação

2.5

. Im

plan

tar a

s aç

ões

miti

gado

ras

prev

istas

no

licen

ciam

ento

am

bien

tal

dos

empr

eend

imen

tos

hidr

elét

ricos

, em

rela

ção

à m

igra

ção

das

espé

cies

de

pei

xes

amea

çada

s e/

ou

endê

mic

as d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

Paul

o C

ecca

relli

(C

EPTA

/ICM

Bio)

pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop,

INEA

/RJ,

SMA/

SP/C

ETES

B,

Mig

uel R

ibon

(IEF

/MG

), IC

MBi

o/C

EPTA

, FU

RNAS

, IBA

MA,

Gui

lher

me

(Pro

jeto

Pia

banh

a), O

NG

s, M

useu

N

acio

nal/U

FRJ,

Labe

co P

eixe

s/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

tras)

e

asso

ciaç

ões

de p

esca

dore

s, In

stitu

to

de P

esca

de

São

Paul

o e

Fund

ação

In

stitu

to d

e Pe

sca

do R

io d

e Ja

neiro

- Fi

perj

Agos

to/2

015

Alta

Não

est

imad

oRe

curs

os

finan

ceiro

s (m

édia

)

Núm

ero

de

barr

agen

s co

m a

ções

de

miti

gaçã

o im

plan

tada

s

Ação

2.6

. Mon

itora

r as

açõ

es m

itiga

dora

s im

plan

tada

s, r

elat

ivas

as

esp

écie

s de

pei

xe

amea

çada

s e/

ou e

ndêm

icas

da

bac

ia d

o rio

Par

aíba

do

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Osm

ar C

ante

lmo

(ICM

Bio/

CEP

TA)

pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop,

INEA

/RJ,

SMA/

SP/C

ETES

B,

Mig

uel R

ibon

(IEF

/MG

), C

laud

io

Bock

(IC

MBi

o/C

EPTA

), FU

RNAS

, IB

AM

A, G

uilh

erm

e So

uza

(Pro

jeto

Pi

aban

ha),

Dan

ilo C

anep

pele

(CES

P),

Mus

eu N

acio

nal/U

FRJ,

Labe

co

Peix

es/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

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e a

ssoc

iaçõ

es d

e pe

scad

ores

, In

stitu

to d

e Pe

sca

de S

ão P

aulo

e

Fund

ação

Inst

ituto

de

Pesc

a do

Rio

de

Jane

iro -

Fund

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Inst

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de

Pesc

a do

Rio

de

Jane

iro -

Fipe

rg

Con

tínuo

Alta

Não

est

imad

oRe

curs

os

finan

ceiro

s (m

édia

)

Núm

ero

de

barr

agen

s co

m

proj

etos

de

mon

itora

men

to

impl

anta

dos

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 65 28/09/2011 18:03:15

Page 67: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO66

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to R

$ D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

2.7

. Im

plan

tar a

ções

m

itiga

dora

s em

rela

ção

à m

igra

ção

da e

spéc

ie

Mes

ocle

mm

ys h

ogei

(c

ágad

o-de

-hog

ei) n

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

, co

nfor

me

o di

agnó

stic

o el

abor

ado

Mar

cos

Cou

tinho

(R

AN

/ICM

Bio)

Fund

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Bio

dive

rsita

s, S

ecre

taria

s M

unic

ipai

s de

Mei

o Am

bien

te,

Agric

ultu

ra e

Pro

duçã

o, C

EPTA

/IC

MBi

o, C

ETES

B, M

igue

l Rib

on (I

EF/

MG

), FU

RNAS

, IBA

MA,

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

, Dan

ilo

Can

eppe

le (C

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, ass

ocia

ções

de

pesc

ador

es, I

nstit

uto

de P

esca

de

São

Paul

o e

Fun

daçã

o In

stitu

to d

e Pe

sca

do R

io d

e Ja

neiro

Dez

embr

o/20

14Al

taN

ão e

stim

ado

Def

iniç

ão d

o tip

o de

açã

o m

itiga

dora

e

obte

nção

de

recu

rsos

fina

ncei

ros

(méd

ia)

Núm

ero

de

barr

agen

s co

m a

ções

de

miti

gaçã

o im

plan

tada

s

Ação

2.8

. Mon

itora

r as

açõ

es m

itiga

dora

s im

plan

tada

s, re

lativ

as a

es

péci

e M

esoc

lem

mys

hog

ei

(cág

ado-

de h

ogei

) na

baci

a do

rio

Para

íba

do S

ul

Mar

cos

Cou

tinho

(R

AN/IC

MBi

o)

Fund

ação

Bio

dive

rsita

s, A

lex

Bagg

er

(UFL

a), F

unda

ção

Inst

ituto

de

Pesc

a do

Rio

de

Jane

iro, U

nive

rsid

ades

Fe

dera

is do

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de

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iro e

Min

as

Ger

ais,

USP

, Uni

vers

idad

e Es

tadu

al

do R

io d

e Ja

neiro

, Pro

jeto

Pia

banh

a,

Secr

etar

ias

Mun

icip

ais

de M

eio

Am

bien

te, A

gric

ultu

ra e

Pro

duçã

o,

CEP

TA/IC

MBi

o, C

ETES

B, M

igue

l Ri

bon

(IEF/

MG

), FU

RNAS

, IBA

MA,

D

anilo

Can

eppe

le (C

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Con

tínuo

Alta

Não

est

imad

oRe

curs

os

finan

ceiro

s (m

édia

)

Núm

ero

de

barr

agen

s co

m

proj

etos

de

mon

itora

men

to

impl

anta

dos

Ação

2.9

. Fisc

aliz

ar,

men

salm

ente

, o re

gim

e hí

dric

o da

s ba

rrag

ens

para

ve

rific

ar o

cum

prim

ento

da

lei e

m re

laçã

o à

vazã

o m

ínim

a (Q

7-10

), va

zão

redu

zida

, áre

a de

pro

teçã

o e

o co

ntro

le d

e va

zão

da

esca

da o

u do

can

al d

e tra

nspo

sição

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/

RJ)

pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop,

pes

cado

res,

pol

ícia

am

bien

tal,

INEA

/RJ,

SMA/

SP/C

ETES

B,

Mig

uel R

ibon

(IEF

/MG

), se

cret

aria

s m

unic

ipai

s de

mei

o am

bien

te,

IBAM

A

Con

tínuo

Méd

iaN

ão e

stim

ado

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)

Núm

ero

de

oper

açõe

s de

fis

caliz

ação

re

aliz

adas

por

ba

rrag

em p

or

ano

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 66 28/09/2011 18:03:15

Page 68: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 67

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Met

a 3

08 A

ções

Obj

etiv

o: A

umen

to, n

os p

róxi

mos

cin

co a

nos,

do

conh

ecim

ento

da

biol

ogia

e c

ompo

siçã

o da

s co

mun

idad

es d

a bi

ota

aquá

tica

da b

acia

do

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Para

íba

do S

ul, c

om ê

nfas

e na

s es

péci

es a

mea

çada

s e/

ou e

ndêm

icas

, par

a su

bsid

iar

polít

icas

púb

licas

de

cons

erva

ção

dess

as e

spéc

ies.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to R

$ D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

3.1

. Car

acte

rizar

o

padr

ão e

spac

ial e

tem

pora

l da

dist

ribui

ção

das

cinc

o es

péci

es a

mea

çada

s de

pe

ixes

da

baci

a do

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Para

íba

do S

ul

Dan

ilo C

anep

pele

(C

ESP)

CEP

TA/IC

MBi

o, p

esqu

isado

res

parti

cipa

ntes

do

wor

ksho

p,

Inst

ituto

de

Pesc

a de

São

Pau

lo,

Proj

eto

Piab

anha

, IN

EA

Agos

to/2

013

Alta

Não

est

imad

o

Logí

stic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Map

a de

dist

ribui

ção

elab

orad

o

Açã

o 3.

2. C

arac

teriz

ar

o pa

drão

esp

acia

l e

tem

pora

l da

dist

ribui

ção

de M

esoc

lem

mys

hog

ei

(cág

ado-

de-h

ogei

) na

baci

a do

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Para

íba

do S

ul

Mar

cos

Cou

tinho

(RA

N/

ICM

Bio)

CES

P, C

EPTA

/ICM

Bio,

Pro

jeto

Pi

aban

ha, I

nea/

RJ, M

useu

N

acio

nal/U

FRJ,

Labe

co P

eixe

s/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

tras)

e a

ssoc

iaçõ

es d

e pe

scad

ores

, Ins

titut

o de

Pes

ca

de S

ão P

aulo

, RAN

/ICM

Bio,

G

láuc

ia D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

)

Agos

to/2

012

Alta

Não

est

imad

o

Logí

stic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Map

a de

dist

ribui

ção

elab

orad

o

Ação

3.3

. Car

acte

rizar

a

estru

tura

gen

étic

a da

s po

pula

ções

sel

vage

ns e

in

trodu

zida

s da

s ci

nco

espé

cies

am

eaça

das

de

peix

es d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

Alex

andr

e H

ilsdo

rf (U

MC

)C

EPTA

/ICM

Bio,

pes

quisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop

Agos

to/2

015

Alta

Não

est

imad

oRe

curs

os

finan

ceiro

s (m

édia

)

Núm

ero

de p

opul

açõe

s id

entif

icad

as e

ca

ract

eriz

adas

Ação

3.4

. Car

acte

rizar

a

estru

tura

gen

étic

a da

s po

pula

ções

de

Mes

ocle

mm

ys h

ogei

(c

ágad

o-de

-hog

ei)

na

baci

a do

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Para

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do S

ul

Mar

cos

Cou

tinho

(RA

N/

ICM

Bio)

CES

P, C

EPTA

/ICM

Bio,

Pro

jeto

Pi

aban

ha, I

nea/

RJ, M

useu

N

acio

nal/U

FRJ,

Labe

co P

eixe

s/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

tras)

e a

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iaçõ

es d

e pe

scad

ores

, Ins

titut

o de

Pes

ca

de S

ão P

aulo

, RAN

/ICM

Bio,

G

láuc

ia D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

)

Agos

to/2

013

Alta

Não

est

imad

oRe

curs

os

finan

ceiro

s (m

édia

)

Núm

ero

de p

opul

açõe

s id

entif

icad

as e

ca

ract

eriz

adas

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 67 28/09/2011 18:03:15

Page 69: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

68

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to R

$ D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

3.5

. Est

udar

a

biol

ogia

repr

odut

iva

e al

imen

tar d

as c

inco

es

péci

es a

mea

çada

s de

pe

ixes

da

baci

a do

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Para

íba

do S

ul e

x sit

u, p

ara

fins

de m

anej

o

Rena

ta M

orei

ra (I

B/U

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CEP

TA/IC

MBi

o, p

esqu

isado

res

parti

cipa

ntes

do

wor

ksho

pAg

osto

/201

4Al

taN

ão e

stim

ado

Logí

stic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Núm

ero

de e

spéc

ies

biol

ogic

amen

te

cara

cter

izad

as

Ação

3.6

. Est

udar

a

biol

ogia

repr

odut

iva

e al

imen

tar i

n sit

u de

M

esoc

lem

mys

hog

ei

(cág

ado-

de-h

ogei

), co

mo

map

eam

ento

das

áre

as

de n

idifi

caçã

o, c

iclo

re

prod

utiv

o, m

atur

idad

e se

xual

, háb

itos

alim

enta

res

de fi

lhot

es, j

uven

is e

adul

tos,

na

baci

a do

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Para

íba

do S

ul

Mar

cos

Cou

tinho

(RA

N/

ICM

Bio)

CES

P, C

EPTA

/ICM

Bio,

Pro

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Pi

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ha, I

nea/

RJ, M

useu

N

acio

nal/U

FRJ,

Labe

co P

eixe

s/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

tras)

e a

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iaçõ

es d

e pe

scad

ores

, Ins

titut

o de

Pes

ca

de S

ão P

aulo

, RAN

/ICM

Bio,

G

láuc

ia D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

)

Agos

to/2

014

Alta

Não

est

imad

o

Logí

stic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Espé

cie

biol

ogic

amen

te

cara

cter

izad

a

Ação

3.7

. Mon

itora

r o

ictio

plân

cton

par

a id

entif

icaç

ão d

e ár

eas

repr

odut

ivas

das

cin

co

espé

cies

am

eaça

das

de

peix

es d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

Alex

andr

e H

ilsdo

rf (U

MC

)C

EPTA

/ICM

Bio,

pes

quisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop

Con

tínuo

Alta

Não

est

imad

o

Logí

stic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Núm

ero

de á

reas

de

repr

oduç

ão id

entif

icad

as

por e

spéc

ie

Ação

3.8

. Inv

enta

riar

e m

onito

rar,

de

form

a co

ntín

ua e

sem

in

terr

upçõ

es p

or 1

0 an

os, a

s po

pula

ções

de

Mes

ocle

mm

ys h

ogei

(c

ágad

o-de

-hog

ei)

pres

ente

s na

bac

ia d

o rio

Pa

raib

a do

Sul

(ent

revi

sta

com

pes

cado

res,

tele

met

ria

e ca

ptur

a ex

perim

enta

l)

Mar

cos

Cou

tinho

(RA

N/

ICM

Bio)

CES

P, C

EPTA

/ICM

Bio,

Pro

jeto

Pi

aban

ha, I

nea/

RJ, M

useu

N

acio

nal/U

FRJ,

Labe

co P

eixe

s/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

tras)

e a

ssoc

iaçõ

es d

e pe

scad

ores

, Ins

titut

o de

Pes

ca

de S

ão P

aulo

, RAN

/ICM

Bio,

G

láuc

ia D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

)

Con

tínuo

Alta

800.

000,

00/

ano

Recu

rsos

fin

ance

iros

e lo

gíst

ica

(méd

ia)

Núm

ero

de re

lató

rios

técn

icos

e p

ublic

açõe

s ut

iliza

ndo

os d

ados

do

mon

itora

men

to

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 68 28/09/2011 18:03:16

Page 70: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 69

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Met

a 4

03 A

ções

Aum

ento

dos

est

oque

s pe

sque

iros

da

baci

a do

rio

Par

aíba

do

Sul e

incr

emen

to d

as p

opul

açõe

s de

pei

xes

e qu

elôn

ios

amea

çado

s, c

om 2

5% r

ecup

erad

o em

até

10

anos

.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to R

$ D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

4.1

. Ela

bora

r e

impl

emen

tar p

rogr

ama

de

rein

trodu

ção

das

espé

cies

am

eaça

das

de p

eixe

s da

bac

ia d

o rio

Par

aíba

do

Sul

, sup

ervi

siona

do

pelo

ICM

Bio,

visa

ndo

o au

men

to e

m 2

5% d

as

popu

laçõ

es d

as e

spéc

ies

em 1

0 an

os

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

Fipe

rj, C

ESP,

CEP

TA/

ICM

Bio,

Pro

jeto

Pia

banh

a,

Inea

, Mus

eu N

acio

nal/

UFR

J, La

beco

Pei

xes/

UFR

J, C

olôn

ias

(Z-2

, Z-2

1 e

outra

s) e

ass

ocia

ções

de

pesc

ador

es, U

nive

rsid

ade

Mog

i das

Cru

zes,

Inst

ituto

de

Pes

ca d

e Sã

o Pa

ulo,

M

PA

Dez

embr

o/20

15Al

taN

ão e

stim

ado

Não

con

segu

ir ca

ptur

ar o

mer

o m

ínim

o de

repr

odut

ores

qu

e ga

rant

am a

m

anut

ençã

o de

um

a bo

a va

riabi

lidad

e ge

nétic

a,

prin

cipa

lmen

te d

as

espé

cies

cax

imba

u-bo

i (Po

gono

pom

a pa

rahy

bae)

e

suru

bim

-do-

para

íba

(Ste

inda

chne

ridio

n pa

rahy

bae)

a) P

rogr

ama

elab

orad

o;

b) a

umen

to d

e 25

%

nas

popu

laçõ

es d

e pe

ixes

am

eaça

dos

Ação

4.2

. Faz

er g

estã

o ju

nto

ao IB

AMA

para

pu

blic

ação

de

porta

ria

que

norm

atiz

e a

ques

tão

da re

intro

duçã

o de

es

péci

es d

e pe

ixes

no

rio

Para

íba

do S

ul

Laer

te A

lves

(C

EPTA

/ICM

Bio)

Mar

celo

Mar

celin

o (D

IBIO

/IC

MBi

o), M

MA,

IBAM

A,

Fipe

rj, C

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Proj

eto

Piab

anha

, Ine

a/RJ

, Ins

titut

o de

Pes

ca d

e Sã

o Pa

ulo,

M

PA

Dez

embr

o/20

13Al

taN

ão e

stim

ado

Artic

ulaç

ão in

ter e

in

train

stitu

cion

al

(alta

)Po

rtaria

pub

licad

a

Ação

4.3

. Mon

itora

r a

ictio

faun

a (a

com

panh

amen

to d

e de

sem

barq

ue, t

elem

etria

e

pesc

a ex

perim

enta

l),

ante

s e

depo

is da

re

intro

duçã

o

Cla

udio

Soa

res

(Ele

trobr

ás F

urna

s)

Fipe

rj, C

ESP,

CEP

TA/

ICM

Bio,

Pro

jeto

Pia

banh

a,

Inea

, Mus

eu N

acio

nal/

UFR

J, La

beco

Pei

xes/

UFR

J, C

olôn

ias

(Z-2

, Z-2

1 e

outra

s) e

ass

ocia

ções

de

pesc

ador

es, U

nive

rsid

ade

Mog

i das

Cru

zes,

Inst

ituto

de

Pes

ca d

e Sã

o Pa

ulo,

M

PA

Dez

embr

o/20

15

(impl

anta

ção

de u

m

mon

itora

men

to

cont

ínuo

)

Alta

Não

est

imad

o

Obt

ençã

o de

ver

ba

(alta

) e m

anut

ençã

o do

mon

itora

men

to

cont

ínuo

dos

dad

os

(méd

ia)

Núm

ero

de re

lató

rios

técn

icos

e p

ublic

açõe

s ut

iliza

ndo

os d

ados

do

mon

itora

men

to

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 69 28/09/2011 18:03:16

Page 71: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO70

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Met

a 5

07 A

ções

Man

uten

ção

da v

azão

mín

ima

ecol

ógic

a do

rio

Par

aíba

do

Sul a

dequ

ada

à co

nser

vaçã

o da

bio

ta a

quát

ica,

por

10

anos

.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to R

$ D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

5.1

. Pes

quisa

r a v

azão

m

ínim

a ec

ológ

ica

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

nec

essá

ria

para

a m

anut

ençã

o da

bio

ta

aquá

tica

Cla

udio

Soa

res

(Ele

trobr

ás F

urna

s)

Cop

pe/U

FRJ,

Nup

elia

/UEM

, C

EIVA

P, ór

gãos

am

bien

tais

Agos

to/2

015

Não

es

peci

ficad

a50

0.00

0,00

/ano

Pouc

o co

nhec

imen

to

e fa

lta d

e pe

squi

sado

res

traba

lhan

do n

a ár

ea (m

édia

)

Vazã

o m

ínim

a ec

ológ

ica

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

det

erm

inad

a

Ação

5.2

. Ela

bora

r in

stru

men

to le

gal p

ara

norm

atiz

ar a

vaz

ão

mín

ima

ecol

ógic

a do

rio

Para

íba

do S

ul n

eces

sária

à

man

uten

ção

da b

iota

aq

uátic

a

Éric

a C

aram

asch

i (U

FRJ)

Ant

onio

Luc

as

(CEP

TA/IC

MBi

o),

Cop

pe/U

FRJ,

Nup

elia

/UEM

, C

EIVA

P, ór

gãos

am

bien

tais,

ICM

Bio,

C

ESP

Dez

embr

o/20

16Al

ta15

.000

,00

(real

izar

re

uniõ

es)

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

e

mor

osid

ade

do

proc

esso

(alta

)

Inst

rum

ento

lega

l el

abor

ado

e pu

blic

ado

Ação

5.3

. Est

abel

ecer

a

capa

cida

de d

e as

simila

ção

do c

orpo

híd

rico

em re

laçã

o ao

s ef

luen

tes

indu

stria

is na

s ár

eas

rele

vant

es p

ara

cons

erva

ção

da b

iota

aq

uátic

a am

eaça

da d

e ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

Éric

a C

aram

asch

i (U

FRJ)

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/

RJ),

CEP

TA/IC

MBi

o Ag

osto

/201

5N

ão

espe

cific

ada

Não

est

imad

oO

bten

ção

de re

curs

os

finan

ceiro

s

Cap

acid

ade

de

assim

ilaçã

o de

finid

a pa

ra a

s ár

eas

rele

vant

es

Ação

5.4

. Obt

er ju

nto

à Ag

ênci

a N

acio

nal d

as Á

guas

(A

NA)

a li

stag

em c

ompl

eta

dos

usuá

rios

outo

rgad

os

Cla

udio

Soa

res

(Ele

trobr

ás F

urna

s)A

NA,

Age

vap,

Fu

rnas

Dez

embr

o/20

11N

ão

espe

cific

ada

Nen

hum

Arti

cula

ção

inte

rinst

ituci

onal

List

a de

usu

ário

s ou

torg

ados

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 70 28/09/2011 18:03:16

Page 72: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 71

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to R

$ D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

5.5

. Exe

cuta

r açõ

es d

e fis

caliz

ação

par

a es

timul

ar

a re

gula

rizaç

ão d

os p

onto

s cl

ande

stin

os d

e ca

ptaç

ão d

e ág

ua d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)IB

AM

A, In

ea,

Sem

ad, C

etes

b,

Sabe

sp, C

edae

Agos

to/2

013

Não

es

peci

ficad

a10

0.00

0,00

/ano

Recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Núm

ero

de

empr

eend

imen

tos

regu

lariz

ados

Ação

5.6

. Ela

bora

r pro

post

a de

redu

ção

nos

parâ

met

ros

de la

nçam

ento

de

eflu

ente

s in

dust

riais

na b

acia

do

io

Para

íba

do S

ul v

isand

o à

man

uten

ção

da b

iota

aq

uátic

a

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)Ev

ódio

Peç

anha

(P

roje

to P

iaba

nha)

Agos

to/2

013

Não

es

peci

ficad

aN

ão e

stim

ado

Inte

ress

es d

o se

tor q

ue e

lege

e

esco

lhe

os

repr

esen

tant

es

dos

órgã

os

ambi

enta

is e

polít

icos

Prop

osta

ela

bora

da

Ação

5.7

. Faz

er g

estã

o pa

ra

inse

rção

da

nova

pro

post

a de

redu

ção

nos

parâ

met

ros

de la

nçam

ento

de

eflu

ente

s in

dust

riais

nas

legi

slaçõ

es

ambi

enta

is es

tadu

ais

(SP,

RJ e

MG

), in

corp

oran

do

os re

sulta

dos

dos

estu

dos

com

o in

stru

men

to d

e ge

stão

am

bien

tal

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)C

EPTA

/ICM

Bio,

vio

Mel

o (C

EPTA

/IC

MBi

o)Ag

osto

/201

4N

ão

espe

cific

ada

Não

est

imad

oAr

ticul

ação

in

terin

stitu

cion

alN

ova

legi

slaçã

o pu

blic

ada

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 71 28/09/2011 18:03:17

Page 73: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

72

Met

a 6

04 A

ções

Recu

pera

ção

de p

elo

men

os 2

0% d

as Á

reas

de

Pres

erva

ção

Perm

anen

te -

APPs

, da

baci

a do

rio

Par

aíba

do

Sul,

com

ênf

ase

nas

área

s re

leva

ntes

par

a co

nser

vaçã

o da

bio

ta

aquá

tica

endê

mic

a e/

ou a

mea

çada

de

extin

ção,

em

cin

co a

nos.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to R

$ D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

6.1

. Ide

ntifi

car e

map

ear

as A

PPs

e o

seu

esta

do d

e co

nser

vaçã

o, d

entro

das

ár

eas

cons

ider

adas

com

o re

leva

ntes

à c

onse

rvaç

ão d

a bi

ota

aquá

tica

da b

acia

do

rio

Para

iba

do S

ul, u

tiliz

ando

a

ferr

amen

ta S

IG

Fern

ando

Si

quei

ra (A

PA/

ICM

Bio)

ICM

Bio,

Inea

, SEM

AD,

Cet

esb,

Pro

jeto

Pi

aban

ha, E

letro

brás

/Fu

rnas

, Ari

Xim

enes

(In

pe)

Agos

to/2

014

Não

esp

ecifi

cada

Não

est

imad

o

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

e

recu

rsos

fin

acei

ros

(méd

ia)

Map

a da

s Ár

eas

de

Pres

erva

ção

Perm

anen

te

elab

orad

o

Ação

6.2

. Ela

bora

r e im

plan

tar

um P

lano

de

Recu

pera

ção

das

área

s de

grad

adas

em

APP

s,

loca

lizad

as n

as á

reas

rele

vant

es

para

con

serv

ação

das

esp

écie

s aq

uátic

as a

mea

çada

s de

ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

Paul

a C

astro

(IP

-SP)

SOS

Mat

a At

lânt

ica,

C

EIVA

P, M

inist

ério

blic

o, IC

MBi

o, F

iper

j, Pr

ojet

o P

iaba

nha,

IP-S

P

Agos

to/2

015

(con

tínuo

)N

ão e

spec

ifica

da80

0.00

0,00

/an

oRe

curs

os

finan

ceiro

s (a

lta)

Porc

enta

gem

de

Área

s de

Pr

eser

vaçã

o Pe

rman

ente

re

cupe

rada

s

Ação

6.3

. Est

abel

ecer

par

ceria

s pa

ra im

plan

tar o

Pla

no

de R

ecup

eraç

ão d

e A

PPs,

lo

caliz

adas

nas

áre

as re

leva

ntes

pa

ra c

onse

rvaç

ão d

as e

spéc

ies

aquá

ticas

am

eaça

das

de

extin

ção

da b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul

Paul

a C

astro

(IP

-SP)

SOS

Mat

a At

lânt

ica,

C

EIVA

P, M

inist

ério

blic

o, IC

MBi

o, F

iper

j, Pr

ojet

o P

iaba

nha,

IP-S

P

Agos

to/2

015

Não

esp

ecifi

cada

15.0

00,0

0/an

o (re

aliz

ar

reun

iões

)

Obt

ençã

o do

s re

curs

os

finan

ceiro

s (a

lta)

Núm

ero

de p

arce

rias

real

izad

as

Ação

6.4

. Aci

onar

, qua

ndo

nece

ssár

io, o

Min

istér

io

Públ

ico

para

faze

r cum

prir

o Pl

ano

de R

ecup

eraç

ão d

e AP

Ps, l

ocal

izad

as n

as á

reas

re

leva

ntes

par

a co

nser

vaçã

o da

s es

péci

es a

quát

icas

am

eaça

das

de e

xtin

ção

da

baci

a do

rio

Para

íba

do S

ul

Fern

ando

Si

quei

ra (A

PA/

ICM

Bio)

SOS

Mat

a At

lânt

ica,

C

EIVA

P, M

inist

ério

blic

oC

ontín

uoN

ão e

spec

ifica

daN

enhu

mD

ispon

ibili

dade

de

tem

poN

úmer

o de

intim

açõe

s re

aliz

adas

pel

o M

P

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 72 28/09/2011 18:03:17

Page 74: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 73

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Met

a 7

02 A

ções

Esta

bele

cim

ento

de

orde

nam

ento

pes

quei

ro p

ara

a ba

cia

do r

io P

araí

ba d

o Su

l, co

m b

ase

nos

prin

cípi

os d

a ge

stão

com

part

ilhad

a, e

m c

inco

ano

s.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

7.1

. Ant

ecip

ar a

pu

blic

ação

da

porta

ria d

o pe

ríodo

de

defe

so p

ara

60

dias

ant

es d

o se

u in

ício

, a

fim d

e ga

rant

ir qu

e o

segu

ro

defe

so s

eja

pago

sem

atra

so

aos

pesc

ador

es

Mar

celo

Dem

arco

(IB

AMA-

RJ)

IBA

MA,

MPA

, MTE

Agos

to/2

012

Não

esp

ecifi

cada

10.0

00,0

0 (re

aliz

ar

reun

iões

)

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

Porta

ria p

ublic

ada

60

dias

ant

es d

o de

feso

Ação

7.2

. Mon

itora

r a

ictio

faun

a am

eaça

da d

e ex

tinçã

o do

rio

Para

íba

do

Sul d

uran

te, p

elo

men

os,

três

mes

es a

ntes

do

defe

so

e ut

ilizá

-lo p

ara

adeq

uar,

regi

onal

men

te, o

per

íodo

de

defe

so d

o an

o co

rren

te

Clá

udio

Soa

res

(Ele

trobr

ás F

urna

s)

IBA

MA,

MPA

, TEM

, IC

MBi

o, In

ea, U

FRJ,

Proj

eto

Piab

anha

Con

tínuo

Não

esp

ecifi

cada

50.0

00,0

0/an

oAn

álise

dos

dad

os

e el

abor

ação

da

min

uta

da p

orta

ria

Rela

tório

s té

cnic

os

anua

is el

abor

ados

pa

ra s

ubsid

iar o

pe

ríodo

de

defe

so

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 73 28/09/2011 18:03:18

Page 75: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO74

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Met

a 8

07 A

ções

Impe

dim

ento

da

intr

oduç

ão d

e es

péci

es a

lóct

ones

, exó

ticas

ou

híbr

idas

em

am

bien

tes

natu

rais

da

baci

a do

rio

Par

aíba

do

Sul,

em 1

0 an

os.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

8.1

. Inv

enta

riar e

m

apea

r a p

rese

nça

de

espé

cies

aló

cton

es, e

xótic

as

e/ou

híb

ridas

na

baci

a do

rio

Para

íba

do S

ul, n

a na

ture

za e

em

cat

ivei

ro

Mic

hel

Bast

os

(INEA

/RJ)

CEP

TA/IC

MBi

o, O

sval

do

Oya

kaw

a (M

ZUSP

), Ér

ica

Car

amas

chi (

UFR

J),

pesq

uisa

dore

s, p

esca

dore

s,

INEA

/RJ,

SMA-

SP/C

ETES

B,

Mig

uel R

ibon

(IEF

-MG

), se

cret

aria

s m

unic

ipai

s de

mei

o am

bien

te, s

ecre

taria

s es

tadu

ais

da a

gric

ultu

ra, I

BAM

A, M

PA,

Fipe

rj, S

emad

, Cet

esb,

Cat

i, Em

ater

, Epa

mig

e In

stitu

to d

e Pe

sca

de S

ão P

aulo

Agos

to/2

013

Não

esp

ecifi

cada

Não

est

imad

o

Recu

rsos

fin

ance

iros

e ar

ticul

ação

in

terin

stitu

cion

al

(méd

ia)

Map

eam

ento

da

ocor

rênc

ia d

as e

spéc

ies

alóc

tone

s, e

xótic

as e

/ou

híb

ridas

na

baci

a do

rio

Par

aíba

do

Sul,

na

natu

reza

e e

m c

ativ

eiro

Ação

8.2

. Ide

ntifi

car o

s aq

uicu

ltore

s nã

o le

galiz

ados

po

r mei

o do

cru

zam

ento

das

in

form

açõe

s do

Min

istér

io

da P

esca

e A

quic

ultu

ra -

MPA

, órg

ãos

ambi

enta

is, d

e pe

squi

sa e

ext

ensã

o

Mic

hel

Bast

os

(INEA

/RJ)

IBAM

A, M

PA, F

iper

j, Se

mad

, C

etes

b, C

ati,

Emat

er, E

pam

ig e

In

stitu

to d

e Pe

sca

de S

ão P

aulo

Dez

embr

o/20

12N

ão e

spec

ifica

da25

.000

,00/

ano

Leva

ntam

ento

da

s in

form

açõe

s e

artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

Núm

ero

de a

quic

ulto

res

não

lega

lizad

os

iden

tific

ados

Ação

8.3

. Faz

er g

estã

o pa

ra q

ue to

dos

os

empr

eend

imen

tos

de

aqui

cultu

ra d

a ba

cia

do

rio P

araí

ba d

o Su

l sej

am

fisca

lizad

os e

regu

lariz

ados

Mic

hel

Bast

os

(INEA

/RJ)

IBA

MA

, IN

EA/R

J, SM

A-SP

/C

ETES

B, M

igue

l Rib

on (I

EF-

MG

), se

cret

aria

s m

unic

ipai

s de

mei

o am

bien

te, p

olíc

ia

ambi

enta

l, se

cret

aria

s est

adua

is de

agr

icul

tura

, MPA

, Fip

erj,

Sem

ad, E

pam

ig, C

etes

b

Con

tínuo

Não

esp

ecifi

cada

100.

000,

00/

ano

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

, ca

paci

taçã

o té

cnic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(bai

xa)

Porc

enta

gem

de

empr

eend

imen

tos

fisca

lizad

os e

re

gula

rizad

os

Ação

8.4

. Inc

entiv

ar a

pes

ca

dire

cion

ada

às e

spéc

ies

alóc

tone

s e/

ou e

xótic

as d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

, co

mo

med

ida

de c

ontro

le

em a

mbi

ente

s na

tura

is

Jani

ce

Peix

er

(ICM

Bio/

CEP

TA)

Políc

ia A

mbi

enta

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lícia

Fe

dera

l, IB

AMA,

ON

Gs,

C

EPTA

/ICM

Bio,

sec

reta

rias

de

mei

o am

bien

te, p

esqu

isado

res

Agos

to/2

014

(con

tínua

)N

ão e

spec

ifica

daN

ão e

stim

ado

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)

Porc

enta

gem

de

redu

ção

dos

esto

ques

pe

sque

iros

das

espé

cies

al

ócto

nes

e/ou

exó

ticas

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 74 28/09/2011 18:03:18

Page 76: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 75

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

8.5

. Ela

bora

r in

stru

men

to le

gal p

roib

indo

a

soltu

ra d

e qu

alqu

er

espé

cie

alóc

tone

, exó

tica

ou h

íbrid

a em

am

bien

tes

natu

rais

da b

acia

do

rio P

araí

ba d

o Su

l, be

m

com

o na

tivas

de

cria

tório

s nã

o cr

eden

ciad

os p

ara

prog

ram

as d

e re

povo

amen

to

(revi

gora

men

to g

enét

ico

ou

dem

ográ

fico)

Cla

udio

Bo

ck

(CEP

TA/

ICM

Bio)

Min

istér

io d

a Pe

sca,

IBAM

A,

pesq

uisa

dore

s, p

esca

dore

s,

Gui

lher

me

(Pro

jeto

Pia

banh

a),

ON

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ABR

AGE,

CES

P, IN

EA/R

J, SM

A-SP

/CET

ESB,

M

igue

l (IE

F-M

G),

secr

etar

ias

mun

icip

ais

do m

eio

ambi

ente

Agos

to/2

012

Não

esp

ecifi

cada

Não

est

imad

oAr

ticul

ação

inte

r e

intra

inst

ituci

onal

(a

lta)

Inst

rum

ento

lega

l pr

oibi

ndo

a in

trodu

ção

de e

spéc

ie a

lóct

one,

ex

ótic

a ou

híb

rida,

pu

blic

ado

Ação

8.6

. Ela

bora

r um

pr

otoc

olo

de re

striç

ões

e de

mec

anism

os d

e pr

even

ção

à fu

ga d

e an

imai

s e

faze

r ges

tão

para

que

se

ja in

serid

o no

pro

cess

o de

lice

ncia

men

to d

e aq

uicu

ltura

s

Luis

Alb

erto

G

aspa

r (C

EPTA

/IC

MBi

o)

Pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop,

Dan

ilo C

anep

pele

(C

ESP)

, sec

reta

rias

mun

icip

ais

e es

tadu

ais

de a

gric

ultu

ra,

INEA

/RJ,

SMA-

SP/C

ETES

B,

Mig

uel R

ibon

(IEF

-MG

), se

cret

aria

s m

unic

ipai

s de

mei

o am

bien

te

Agos

to/2

012

Não

esp

ecifi

cada

Não

est

imad

o

Disp

onib

ilida

de

dos

parc

eiro

s e

artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)

Porc

enta

gem

de

aqui

cultu

ras

licen

ciad

as

de a

cord

o co

m o

pr

otoc

olo

elab

orad

o

Ação

8.7

. Faz

er g

estã

o no

Gru

po d

e Tr

abal

ho

de E

spéc

ies

Exót

icas

do

CO

NAM

A, p

ara

elab

oraç

ão

de re

solu

ção

norm

atiz

ando

a

ativ

idad

e de

aqü

icul

tura

co

m e

spéc

ies

alóc

tone

s e/

ou

exót

icas

Dan

ilo

Can

eppe

le

(CES

P)

CEP

TA/IC

MBi

o, IB

AMA,

MM

A,

pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop

Agos

to/2

012

Não

esp

ecifi

cada

Nen

hum

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)

Publ

icaç

ão d

e Re

solu

ção

CO

NAM

A re

gula

men

tand

o a

aqui

cultu

ra d

e es

péci

es

alóc

tone

s e/

ou e

xótic

as

da b

iota

aqu

átic

a

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 75 28/09/2011 18:03:18

Page 77: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

76

Met

a 9

13 A

ções

Soci

edad

e e

pode

r pú

blic

o ci

ente

s da

impo

rtâ

ncia

da

baci

a do

rio

Par

aíba

do

Sul n

a m

anut

ençã

o do

s re

curs

os n

atur

ais

e da

qua

lidad

e de

vid

a da

s po

pula

ções

hum

anas

, por

m

eio

de p

rogr

amas

pilo

tos

de e

duca

ção

ambi

enta

l im

plan

tado

s em

pel

o m

enos

um

mun

icíp

io d

e ca

da tr

echo

do

rio

(alto

, méd

io e

bai

xo),

em c

inco

ano

s.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

9.1

. Dia

gnos

ticar

, po

r mei

o de

am

ostra

gem

de

mun

icíp

ios

e de

en

trevi

stad

os, o

nív

el d

e im

portâ

ncia

dad

a à

baci

a do

Rio

Par

aíba

do

Sul p

ela

soci

edad

e e

pode

r púb

lico

(ent

revi

stas

, que

stio

nário

s,

map

as c

once

ituai

s)

Mig

uel R

ibon

Juni

or

(IEF/

MG

)

Sild

ecir

Ribe

iro (S

MM

A/Ita

ocar

a-RJ

), Fu

ndaç

ões

Esta

duai

s de

Apo

io à

Pe

squi

sa, F

unda

ções

U

nive

rsitá

rias,

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

, U

EMG

(cam

pus

Car

ango

la),

secr

etar

ias

ou d

epar

tam

ento

s m

unic

ipai

s de

mei

o am

bien

te, v

olun

tário

s,

empr

eend

edor

es d

o se

tor

hidr

elét

rico

Dez

embr

o/20

12

Não

esp

ecifi

cada

15.0

00,0

0Re

curs

os

finan

ceiro

s (m

édia

)D

iagn

óstic

o co

nclu

ído

Ação

9.2

. Reu

nir a

s in

form

açõe

s di

spon

ívei

s so

bre

o es

tado

de

cons

erva

ção

da b

acia

do

Rio

Par

aíba

do

Sul

e el

abor

ar d

iagn

óstic

o (re

lató

rio)

Mar

cos

Cou

tinho

(R

AN/IC

MBi

o)

Sild

ecir

Ribe

iro (S

MM

A/Ita

ocar

a-RJ

), Er

ica

Car

amas

chi

(UFR

J), Y

eda

Bata

us (R

AN/

ICM

Bio)

, CEI

VAP,

ANA,

A

NEE

L, u

nive

rsid

ades

, IG

AM/

MG

, Min

istér

io d

as C

idad

es,

ON

Gs,

IEFs

, Sec

reta

rias

de

Esta

do d

e M

eio

Ambi

ente

Dez

embr

o/20

12

Não

esp

ecifi

cada

Nen

hum

Não

di

spon

ibili

zaçã

o da

info

rmaç

ão

(bai

xa)

a) In

form

açõe

s co

mpi

lada

s; b

) D

iagn

óstic

o co

nclu

ído

Ação

9.3

. Inf

orm

ar à

so

cied

ade

e ao

pod

er

públ

ico,

por

mei

o da

míd

ia (T

Vs, r

ádio

s,

jorn

ais,

inte

rnet

), so

bre

a im

portâ

ncia

da

baci

a do

rio

Para

íba

do S

ul

para

a m

anut

ençã

o da

bio

dive

rsid

ade,

qu

alid

ade

de v

ida

das

popu

laçõ

es h

uman

as e

pa

ra o

des

envo

lvim

ento

ec

onôm

ico

da re

gião

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

ASC

OM

/IEFM

G, A

filia

das

Rede

Glo

bo, E

rica

Car

amas

chi (

UFR

J), Y

eda

Bata

us (R

AN

/ICM

Bio)

, M

arco

s C

outin

ho (R

AN/

ICM

Bio)

, Glá

ucia

Dru

mm

ond

(Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as),

CEI

VAP

Dez

embr

o/20

13N

ão e

spec

ifica

da5.

000,

00

Des

inte

ress

e do

s ve

ícul

os d

e co

mun

icaç

ão

(bai

xa)

Núm

ero

de in

serç

ões

veic

ulad

as n

a m

ídia

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 76 28/09/2011 18:03:18

Page 78: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 77

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

9.4

. Disp

onib

iliza

r e

difu

ndir

o di

agnó

stic

o so

bre

o es

tado

de

cons

erva

ção

da

baci

a do

Rio

Par

aíba

do

Sul

para

a s

ocie

dade

e p

oder

blic

o no

s di

fere

ntes

m

eios

de

com

unic

ação

(im

pres

so, e

letrô

nico

, fa

lado

e o

utro

s)

Mig

uel R

ibon

Júni

or

(IEF/

MG

)

Gui

lher

me

de S

ouza

(Pro

jeto

Pi

aban

ha),

Yeda

Bat

aus

(RAN

/IC

MBi

o), M

arco

s C

outin

ho

(RAN

/ICM

Bio)

, Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

), C

EIVA

P, Fr

anci

sco

Neo

(CEP

TA/

ICM

Bio)

, Val

tair

Silv

a (C

EPTA

/IC

MBi

o), F

erna

ndo

Siqu

eira

(A

PA M

anan

ciai

s do

PbS

)

Junh

o/20

14N

ão e

spec

ifica

da50

.000

,00

Falta

de

recu

rsos

fin

ance

iros

(bai

xa) e

lo

gíst

ica

(méd

ia)

Dia

gnós

tico

enca

min

hado

ao

pode

r púb

lico,

di

vulg

ado

na m

ídia

e

disp

onib

iliza

do e

m

sítio

s el

etrô

nico

s

Ação

9.5

. Faz

er g

estã

o ju

nto

ao C

EIVA

P pa

ra

inse

rir a

s in

form

açõe

s do

di

agnó

stic

o so

bre

o es

tado

de

con

serv

ação

da

baci

a do

rio

Para

íba

do S

ul n

o pl

anej

amen

to d

os P

lano

s de

Bac

ias

Car

la P

olaz

(CEP

TA/

ICM

Bio)

AN

A, C

EIVA

P, Ve

ra L

uz

(RAN

/ICM

Bio)

, Lae

rte A

lves

(C

EPTA

/ICM

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, pre

feitu

ras,

D

ILIC

/IBA

MA,

sec

reta

rias

de

mei

o am

bien

te e

stad

uais

e m

unic

ipai

s

Agos

to/2

013

Não

esp

ecifi

cada

Não

sig

nific

ativ

o

Falta

de

vont

ade

polít

ica

(alta

)

Polít

icas

púb

licas

su

bsid

iada

s pe

lo

diag

nóst

ico

Ação

9.6

. Div

ulga

r os

traba

lhos

de

rein

trodu

ções

e

sens

ibili

zaçã

o da

po

pula

ção

para

apo

iare

m

o m

onito

ram

ento

e a

pe

squi

sa d

as e

spéc

ies

amea

çada

s da

bio

ta

aquá

tica

do ri

o Pa

raíb

a do

Su

l

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

CES

P, Pr

ojet

o Pi

aban

ha,

ON

Gs

(rede

de

ON

Gs

da

Mat

a A

tlânt

ica)

, Col

ônia

s de

Pe

scad

ores

, IP-

SP, F

urna

s,

MPA

Agos

to/2

013

Não

esp

ecifi

cada

100.

000,

00/

ano

Não

con

segu

ir di

strib

uir o

s m

ater

iais

prod

uzid

os d

e m

anei

ra e

fetiv

a pa

ra o

púb

lico

alvo

a) N

úmer

o de

pr

odut

os e

açõ

es

de s

ensib

iliza

ção

real

izad

as; b

) Gra

u de

con

heci

men

to

sobr

e os

trab

alho

s de

senv

olvi

dos

pela

po

pula

ção;

c) N

úmer

o de

mun

icíp

ios

cont

empl

ados

/an

o po

r açõ

es d

e se

nsib

iliza

ção

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 77 28/09/2011 18:03:19

Page 79: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO78

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Açã

o 9.

7. E

labo

rar

prog

ram

a pi

loto

de

educ

ação

am

bien

tal p

ara

pesc

ador

es (p

rofis

siona

is,

arte

sana

is, a

mad

ores

, de

sub

sistê

ncia

), es

cola

s m

unic

ipai

s,

esta

duai

s e

parti

cula

res,

tu

rista

s e

com

unid

ades

lo

cais,

resp

eita

das

as

espe

cific

idad

es d

e ca

da

públ

ico

Valta

ir Si

lva

(CEP

TA/

ICM

Bio)

Yeda

Bat

aus

(RAN

/ICM

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, M

arco

s C

outin

ho (R

AN/

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, Glá

ucia

Dru

mm

ond

(Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as),

CEI

VAP,

Luís

Alfre

do F

reita

s (R

AN

/ICM

Bio)

, Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

, Er

ica

Car

amas

chi (

UFR

J),

Osv

aldo

Oya

kaw

a (M

ZUSP

), IB

AM

A-SP

, IBA

MA-

RJ

Julh

o/20

12N

ão e

spec

ifica

da45

.000

,00

Com

patib

iliza

ção

de a

gend

as

(méd

ia),

diag

nóst

ico

da

situa

ção

atua

l (m

édia

)

Núm

ero

de p

rogr

amas

el

abor

ados

Ação

9.8

. Ela

bora

r e

prod

uzir

mat

eria

l pa

radi

dátic

o, in

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ativ

o e

de d

ivul

gaçã

o (fo

lder

s,

carta

zes,

car

tilha

s, p

laca

s,

saco

linha

s et

c) p

ara

pesc

ador

es (p

rofis

siona

is,

arte

sana

is, a

mad

ores

, de

sub

sistê

ncia

), es

cola

s m

unic

ipai

s,

esta

duai

s e

parti

cula

res,

tu

rista

s e

com

unid

ades

lo

cais,

resp

eita

das

as

espe

cific

idad

es d

e ca

da

públ

ico

Valta

ir Si

lva

(CEP

TA/

ICM

Bio)

Yeda

Bat

aus

(RAN

/ICM

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, M

arco

s C

outin

ho (R

AN/

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, Glá

ucia

Dru

mm

ond

(Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as),

CEI

VAP,

Luís

Alfre

do F

reita

s (R

AN

/ICM

Bio)

, Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

, Er

ica

Car

amas

chi (

UFR

J),

Osv

aldo

Oya

kaw

a (M

ZUSP

), IB

AM

A-SP

, IBA

MA-

RJ, O

NG

s,

conc

essio

nária

s ro

dovi

ária

s,

secr

etar

ias

de tu

rism

o,

empr

esas

priv

adas

, pol

ícia

s ro

dovi

ária

s

Julh

o/20

13N

ão e

spec

ifica

da40

0.00

0,00

Falta

de

recu

rsos

fin

ance

iros

(alta

)

Núm

ero

de m

ater

iais

prod

uzid

os (f

olde

rs,

bann

ers,

cam

iseta

s,

boné

s, v

ídeo

s,

enca

rtes)

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 78 28/09/2011 18:03:19

Page 80: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 79

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

9.9

. Apl

icar

pr

ogra

mas

pilo

tos

de

educ

ação

am

bien

tal p

ara

pesc

ador

es (p

rofis

siona

is,

arte

sana

is, a

mad

ores

, de

sub

sistê

ncia

), es

cola

s m

unic

ipai

s,

esta

duai

s e

parti

cula

res,

tu

rista

s e

com

unid

ades

lo

cais,

resp

eita

das

as

espe

cific

idad

es d

e ca

da

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ico,

em

pel

o m

enos

um

mun

icíp

io d

e ca

da

trech

o do

rio

Para

iba

do S

ul (a

lto, m

édio

e

baix

o), c

onsid

eran

do a

s ár

eas

rele

vant

es p

ara

a co

nser

vaçã

o da

bio

ta

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

Valta

ir Si

lva

(CEP

TA/

ICM

Bio)

, ON

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col

ônia

s de

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cado

res,

ass

ocia

ções

de

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cado

res,

esc

olas

, pr

efei

tura

s, s

ecre

taria

s m

unic

ipai

s, a

ssoc

iaçõ

es,

Fran

cisc

o N

eo (C

EPTA

/IC

MBi

o), L

uis

Alfre

do

Frei

tas

(RAN

/ICM

Bio)

, C

once

ssio

nária

s ro

dovi

ária

s,

secr

etar

ias

de tu

rism

o,

empr

esas

priv

adas

, pol

ícia

s ro

dovi

ária

s, S

ildec

ir Ri

beiro

(S

MM

A/Ita

ocar

a-RJ

), Ro

tary

C

lube

Dez

embr

o/20

13N

ão e

spec

ifica

da23

0.00

0,00

Falta

de

recu

rsos

fin

ance

iros

Núm

ero

de p

rogr

amas

pi

loto

s ap

licad

os

Ação

9.1

0. A

valia

r a

efet

ivid

ade

do p

rogr

ama

de e

duca

ção

ambi

enta

l pa

ra p

esca

dore

s (p

rofis

siona

is, a

rtesa

nais,

am

ador

es, d

e su

bsist

ênci

a),

esco

las

mun

icip

ais,

es

tadu

ais

e pa

rticu

lare

s,

turis

tas

e co

mun

idad

es

loca

is, re

spei

tada

s as

es

peci

ficid

ades

de

cada

blic

o

Fran

cisc

o N

eo

(CEP

TA/IC

MBi

o)

Yeda

Bat

aus

(RAN

/ICM

Bio)

, M

arco

s C

outin

ho (R

AN/

ICM

Bio)

, Glá

ucia

Dru

mm

ond

(Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as),

CEI

VAP,

Luís

Alfre

do F

reita

s (R

AN

/ICM

Bio)

, Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

, Er

ica

Car

amas

chi (

UFR

J),

Osv

aldo

Oya

kaw

a (M

ZUSP

), In

stitu

to d

e Pe

sca

de S

ão

Paul

o, IB

AMA-

SP, I

BAM

A-RJ

Dez

embr

o/20

14N

ão e

spec

ifica

da40

.000

,00

Falta

de

recu

rsos

fin

ance

iros

(bai

xa)

Núm

ero

de a

valia

ções

re

aliz

adas

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 79 28/09/2011 18:03:19

Page 81: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

80

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

9.1

1. P

rom

over

a

inse

rção

de

cont

eúdo

re

lativ

o à

recu

pera

ção

e m

anut

ençã

o da

bio

ta

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção

da b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul n

o m

ater

ial

peda

gógi

co e

labo

rado

pe

lo M

EC e

util

izad

o pe

las

secr

etar

ias

de e

duca

ção

mun

icip

ais

e es

tadu

ais

Mig

uel R

ibon

Juni

or

(IEF-

MG

)

Fabi

ana

Roch

a (F

iocr

uz),

ON

G T

erra

Bra

silis,

Eric

a C

aram

asch

i (U

FRJ),

Mar

celo

Bi

zerr

il (U

NB)

Dez

embr

o/ 2

012

Não

esp

ecifi

cada

20.0

00,0

0Fa

lta d

e re

curs

os

(méd

ia)

Con

teúd

o in

serid

o

Ação

9.1

2. D

ivul

gar o

Pl

ano

de R

ecup

eraç

ão

das

Área

s de

Pre

serv

ação

Pe

rman

ente

- A

PPs,

ba

sead

o na

s ár

eas

rele

vant

es p

ara

cons

erva

ção

das

espé

cies

aq

uátic

as a

mea

çada

s de

ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

, aos

ato

res

envo

lvid

os e

pre

sent

es

ness

as á

reas

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

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SOS

Mat

a At

lânt

ica,

CEI

VAP,

Min

istér

io P

úblic

o, IC

MBi

o,

Fipe

rj, P

roje

to P

iaba

nha,

IP

-SP

Agos

to/2

014

Não

esp

ecifi

cada

100.

000,

00/

ano

Obt

ençã

o de

recu

rsos

fin

ance

iros

(alta

)

a) N

úmer

o de

pr

odut

os e

açõ

es

de s

ensib

iliza

ção

real

izad

as; b

) Gra

u de

con

heci

men

to

sobr

e os

trab

alho

s de

senv

olvi

dos

pela

po

pula

ção;

c) N

úmer

o de

mun

icíp

ios

cont

empl

ados

/an

o po

r açõ

es d

e se

nsib

iliza

ção

Ação

9.1

3. E

stab

elec

er

parc

eria

com

os

órgã

os

resp

onsá

veis

pela

re

gula

men

taçã

o do

uso

de

agr

otóx

icos

par

a cr

iar

cam

panh

a de

div

ulga

ção

de b

oas

prát

icas

de

man

ejo

agríc

ola

e de

fisc

aliz

ação

Ant

onio

Luc

as

(CEP

TA/IC

MBi

o)

Emat

er, M

DA,

Cat

i, Pe

sagr

o,

Cet

esb,

Sem

ad, E

mbr

apa,

Si

ndic

atos

rura

is, C

EIVA

P, Se

nar

Agos

to/2

011

Não

esp

ecifi

cada

5.00

0,00

/an

o

Artic

ulaç

ão c

om

todo

s os

órg

ãos

envo

lvid

os

a) C

ampa

nha

de

sens

ibili

zaçã

o pa

ra a

re

duçã

o de

con

sum

o de

def

ensiv

os

agríc

olas

real

izad

a;

b) re

duçã

o do

uso

de

defe

nsiv

os a

gríc

olas

, de

aco

rdo

com

o

mon

itora

men

to d

o M

APA

(Min

istér

io d

e Ag

ricul

tura

, Pec

uária

e

Abas

teci

men

to)

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 80 28/09/2011 18:03:20

Page 82: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 81

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Met

a 10

03 A

ções

Ges

tore

s pú

blic

os e

pol

icia

is a

mbi

enta

is d

e 25

% d

os m

unic

ípio

s da

bac

ia d

o ri

o Pa

raíb

a do

Sul

, con

side

rand

o as

áre

as r

elev

ante

s pa

ra c

onse

rvaç

ão d

a bi

ota

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção,

cap

acita

dos

e tr

eina

dos

na a

plic

ação

das

leis

am

bien

tais

, em

cin

co a

nos.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

10.

1. E

labo

rar

e pr

oduz

ir m

ater

ial

para

didá

tico

para

ca

paci

tar e

trei

nar

gest

ores

e p

olic

iais

ambi

enta

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Mig

uel R

ibon

nior

(IEF

/MG

)

CEP

TA/IC

MBi

o,

univ

ersid

ades

, Ins

titut

o de

Pes

ca d

e Sã

o Pa

ulo,

Fu

ndaç

ão In

stitu

to

de P

esca

do

Rio

de

Jane

iro -

Fipe

rg, m

useu

s,

com

ando

s da

pol

icia

am

bien

tal

Dez

embr

o/20

14N

ão

espe

cific

ada

20.0

00,0

0Re

curs

os

finan

ceiro

s (b

aixa

)

Núm

ero

de m

ater

iais

para

didá

ticos

pr

oduz

idos

Ação

10.

2. C

apac

itar

gest

ores

e p

olic

iais

ambi

enta

is po

r mei

o de

ativ

idad

es te

óric

as e

pr

átic

as n

a ap

licaç

ão d

as

leis

ambi

enta

is

Mig

uel R

ibon

nior

(IEF

/MG

)

CEP

TA/IC

MBi

o,

univ

ersid

ades

, mus

eus,

co

man

dos

da p

olic

ia

ambi

enta

l

Dez

embr

o/20

14N

ão

espe

cific

ada

200.

000,

00Re

curs

os

finan

ceiro

s (a

lta)

Núm

ero

de g

esto

res

e po

licia

is am

bien

tais

capa

cita

dos

Ação

10.

3. P

rom

over

cu

rsos

de

capa

cita

ção/

atua

lizaç

ão d

os fi

scai

s am

bien

tais

nos

esta

dos

de S

P, RJ

e M

G, p

ara

gara

ntir

mai

or e

ficiê

ncia

na

s aç

ões

fisca

lizat

ória

s re

laci

onad

as à

pes

ca

Mar

celo

D

emar

co

(IBAM

A-RJ

)

IBAM

A, M

PA, F

iper

j, In

stitu

to d

e Pe

sca

de

SP, P

olíc

ia A

mbi

enta

l, D

eleg

acia

Am

bien

tal d

a Po

lícia

Fed

eral

e C

ivil,

IC

MBi

o

Agos

to/2

012

(con

tínuo

)N

ão

espe

cific

ada

Não

est

imad

o

Aum

ento

do

efet

ivo

depe

nde

de v

onta

de

polít

ica

Núm

ero

de fi

scai

s ca

paci

tado

s po

r est

ado

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 81 28/09/2011 18:03:20

Page 83: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO82

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Met

a 11

08 A

ções

Inte

graç

ão d

as o

rgan

izaç

ões

gove

rnam

enta

is, n

ão g

over

nam

enta

is e

inic

iativ

a pr

ivad

a vi

sand

o a

impl

emen

taçã

o do

Pla

no d

e Aç

ão N

acio

nal p

ara

a C

onse

rvaç

ão d

as E

spéc

ies

Aquá

ticas

Am

eaça

das

de E

xtin

ção

da b

acia

do

Rio

Para

íba

do S

ul, e

m 1

0 an

os.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

11.

1. E

stab

elec

er u

m

link

elet

rôni

co n

a pá

gina

of

icia

l do

ICM

Bio

para

su

bsid

iar a

impl

emen

taçã

o e

mon

itora

men

to d

este

Pla

no

de A

ção

para

as

espé

cies

aq

uátic

as a

mea

çada

s de

ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

Car

la P

olaz

(CEP

TA/

ICM

Bio)

Parti

cipa

ntes

do

wor

ksho

pJa

neiro

/201

2N

ão e

spec

ifica

daN

ão e

stim

ado

Falta

de

inte

ress

e do

s pa

rtici

pant

es

(bai

xa)

Link

ele

trôni

co c

riado

e

oper

ando

Ação

11.

2. F

azer

ges

tão

junt

o ao

s ór

gãos

am

bien

tais

(fede

rais,

est

adua

is e

mun

icip

ais)

par

a a

inco

rpor

ação

dos

crit

ério

s de

ord

enam

ento

da

ativ

idad

e m

iner

ária

, nos

pr

oces

sos

de li

cenc

iam

ento

de

em

pree

ndim

ento

s,

espe

cial

men

te n

as á

reas

re

leva

ntes

par

a co

nser

vaçã

o da

bio

ta a

quát

ica

amea

çada

de

ext

inçã

o da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

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Fern

ando

Siq

ueira

(A

PA/IC

MBi

o)

Mar

cos

Cou

tinho

(R

AN/IC

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o),

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J), G

láuc

ia

Dru

mm

ond

(Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as),

Evód

io

Peça

nha

(Pro

jeto

Pi

aban

ha)

Agos

to/2

013

Não

esp

ecifi

cada

5.00

0.00

(T

rans

lado

/Re

uniõ

es)

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

e

obte

nção

de

recu

rsos

fin

ance

iros

Crit

ério

s in

corp

orad

os

no p

roce

sso

de

licen

ciam

ento

am

bien

tal

Ação

11.

3. F

azer

ges

tão

junt

o ao

s ór

gãos

am

bien

tais

para

qu

e to

rnem

púb

lico,

nos

sít

ios

elet

rôni

cos

ofic

iais,

as

agen

das

de m

onito

ram

ento

(c

rono

gram

a de

exe

cuçã

o)

e as

con

dici

onan

tes

miti

gado

ras

exig

idas

dos

em

pree

ndim

ento

s lo

caliz

ados

na

bac

ia d

o rio

Par

aíba

do

Sul

Eric

a C

aram

asch

i (U

FRJ)

Vera

Luz

(RAN

/IC

MBi

o), L

aerte

Alv

es

(CEP

TA/IC

MBi

o),

pref

eitu

ras,

DIL

IC/

IBAM

A, s

ecre

taria

s de

mei

o am

bien

te

esta

duai

s e

mun

icip

ais

Dez

embr

o/20

13N

ão e

spec

ifica

daN

enhu

mVo

ntad

e po

lític

a (m

édia

)

Agen

das

de

mon

itora

men

to

e co

ndic

iona

ntes

di

vulg

adas

nos

síti

os

elet

rôni

cos

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 82 28/09/2011 18:03:20

Page 84: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 83

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

11.

4. S

ensib

iliza

r o

seto

r hid

relé

trico

sob

re a

im

portâ

ncia

de

siste

mas

de

ope

raçã

o ad

equa

dos

ao re

gim

e de

vaz

ão d

as

barr

agen

s de

man

eira

a

min

imiz

ar o

s im

pact

os

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enta

is

Clá

udio

Soa

res

(Fur

nas)

CES

P, C

EPTA

/ICM

Bio,

Pr

ojet

o Pi

aban

ha,

INEA

/RJ,

Mus

eu

Nac

iona

l/UFR

J, La

beco

Pe

ixes

/UFR

J, Fu

rnas

Agos

to/2

014

Méd

ia15

.000

,00

(real

izar

re

uniõ

es)

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(a

lta)

Núm

ero

de h

idre

létri

cas

com

sist

emas

de

oper

ação

ade

quad

os

Ação

11.

5. F

azer

ges

tão

para

a

parti

cipa

ção

do IC

MBi

o no

C

EIVA

P

Laer

te A

lves

(CEP

TA/

ICM

Bio)

Edso

n Fu

jita

(AG

EVAP

), M

arce

lo M

arce

lino

(ICM

Bio)

, IBA

MA,

IN

EA/R

J, SM

A-SP

/C

ETES

B, IE

F-M

G,

secr

etar

ias

mun

icip

ais

do m

eio

ambi

ente

, O

NG

s

Agos

to/2

012

Méd

iaN

enhu

mAr

ticul

ação

inte

r e

intra

inst

ituci

onal

(m

édia

)

Núm

ero

de c

adei

ras

da á

rea

ambi

enta

l no

CEI

VAP

Ação

11.

6. P

artic

ipar

de

fóru

ns p

ara

disc

utir

o or

dena

men

to p

esqu

eiro

na

baci

a do

rio

Para

íba

do S

ul

Anto

nio

Luca

s (C

EPTA

/ICM

Bio)

IBAM

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iper

j, Pi

aban

ha, E

coan

zol,

Inst

ituto

de

Pesc

a de

São

Pau

lo, R

ede

Solid

ária

da

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a,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

tras)

e a

ssoc

iaçõ

es

de p

esca

dore

s, C

EIVA

P, co

mitê

s de

bac

ia,

CES

P

Dez

embr

o/20

14N

ão e

spec

ifica

daN

ão e

stim

ado

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

itucu

iona

l (m

édia

)

Núm

ero

de e

vent

os

com

a p

artic

ipaç

ão d

e

inst

ituiç

ões

e at

ores

en

volv

idos

nes

te P

AN

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 83 28/09/2011 18:03:21

Page 85: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

84

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

11.

7. P

rom

over

a

disc

ussã

o en

tre o

s ór

gãos

am

bien

tais

esta

duai

s (S

P, RJ

e

MG

) e fe

dera

is no

sen

tido

de

adeq

uar o

val

or d

as m

ulta

s es

tadu

ais

à Le

i de

Crim

es

Ambi

enta

is

Mig

uel R

ibon

Júni

or

(IEF-

MG

)

Com

itês

esta

duai

s da

s re

serv

as d

a bi

osfe

ra

da M

ata

Atlâ

ntic

a,

rede

s de

ON

Gs

da

Mat

a At

lânt

ica,

SO

S M

ata

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ntic

a, ó

rgão

s am

bien

tais

esta

duai

s e

fede

rais

Dez

embr

o/20

12N

ão e

spec

ifica

daN

ão e

stim

ado

Inco

mpa

tibili

zaçã

o de

age

nda,

in

sens

ibili

dade

(a

lta)

Núm

ero

de re

uniõ

es

real

izad

as

Ação

11.

8. F

azer

ges

tão

junt

o às

ass

embl

éias

legi

slativ

as

esta

duai

s (S

P, RJ

e M

G) n

o se

ntid

o de

enc

amin

har

proj

eto

de le

i de

adeq

uaçã

o do

s va

lore

s da

s m

ulta

s, à

Lei

de

Crim

es A

mbi

enta

is

Mig

uel R

ibon

Júni

or

(IEF-

MG

)

Com

itês

esta

duai

s da

s re

serv

as d

a bi

osfe

ra

da M

ata

Atlâ

ntic

a,

rede

s de

ON

Gs

da

Mat

a A

tlânt

ica,

SO

S M

ata

Atlâ

ntic

a, ó

rgão

s am

bien

tais

esta

duai

s e

fede

rais

Dez

embr

o/20

12N

ão e

spec

ifica

daN

ão e

stim

ado

Inse

nsib

ilida

de

polít

ica

e m

oros

idad

e de

tra

mita

ção

do

proj

eto

(alta

)

Leis

esta

duai

s ad

equa

das

à le

i fed

eral

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 84 28/09/2011 18:03:21

Page 86: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 85

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Met

a 12

04 A

ções

Impl

anta

ção

de s

iste

mas

de

sane

amen

to a

mbi

enta

l em

25%

(vin

te e

cin

co p

or c

ento

) dos

mun

icíp

ios

loca

lizad

os n

as á

reas

rel

evan

tes

para

a c

onse

rvaç

ão d

a bi

ota

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção,

em

10

anos

.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

12.

1. S

olic

itar j

unto

ao

Com

itê d

e In

tegr

ação

da

Baci

a H

idro

gráf

ica

do R

io P

araí

ba

do S

ul -

CEI

VAP

rela

tório

co

m in

form

açõe

s re

fere

nte

à im

plem

enta

ção

dos

siste

mas

de

trata

men

to d

e es

goto

dom

éstic

o no

s m

unic

ípio

s da

bac

ia

Braz

Cos

enza

(C

ECO

/UEM

G)

Fern

ando

Siq

ueira

(APA

/IC

MBi

o) e

Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

)

Dez

embr

o/20

11N

ão e

spec

ifica

daN

ão s

igni

ficat

ivo

Não

es

peci

ficad

aRe

lató

rio

enca

min

hado

Ação

12.

2. In

serir

no

plan

ejam

ento

do

Com

itê

de In

tegr

ação

da

Baci

a H

idro

gráf

ica

do rR

io P

araí

ba d

o Su

l - C

EIVA

P, a

prio

rizaç

ão d

os

inve

stim

ento

s em

san

eam

ento

sico

nas

área

s re

leva

ntes

par

a a

cons

erva

ção

da b

iota

aqu

átic

a am

eaça

da d

e ex

tinçã

o da

bac

ia

do ri

o Pa

raíb

a do

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Braz

Cos

enza

(C

ECO

/UEM

G)

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)Ag

osto

/201

3N

ão e

spec

ifica

da25

.000

.00

(Tra

nsla

do/

Reun

iões

)

Ter v

oz a

tiva

no

CEI

VAP

CEI

VAP

prio

rizan

do

inve

stim

ento

s em

san

eam

ento

sico

Ação

12.

3. M

apea

r os

depó

sitos

de

lixo

dos

mun

icíp

ios

pres

ente

s na

bac

ia d

o rio

Pa

raib

a do

Sul

e id

entif

icar

os

que

poss

uem

pro

blem

as

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)

Sand

oval

San

tos

(CEP

TA/

ICM

Bio)

, Mar

cos

Cou

tinho

(R

AN

/ICM

Bio)

, Fer

nand

o Si

quei

ra (A

PA/IC

MBi

o),

Glá

ucia

Dru

mm

ond

(Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as),

Evód

io P

eçan

ha (P

roje

to

Piab

anha

), Br

az C

osen

za

(CEC

O/U

EMG

), C

EIVA

P

Agos

to/2

013

Não

esp

ecifi

cada

Não

est

imad

o

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

e

obte

nção

de

recu

rsos

fin

ance

iros

Map

a pr

oduz

ido

Ação

12.

4. P

rom

over

a

capa

cita

ção

dos

gest

ores

blic

os m

unic

ipai

s qu

anto

ao

aces

so a

os re

curs

os d

as a

gênc

ias

de fi

nanc

iam

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s vo

ltada

s pa

ra

a im

plan

taçã

o de

sist

emas

de

trata

men

to d

e es

goto

s sa

nitá

rios

e re

síduo

s só

lidos

Braz

Cos

enza

(C

ECO

/UEM

G)

CEP

TA/IC

MBi

o, R

AN/

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Bio;

Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as, C

EIVA

P, Se

cret

aria

s de

Mei

o Am

bien

te e

Agr

icul

tura

(SP,

RJ e

MG

)

Dez

embr

o/20

14N

ão e

spec

ifica

da25

.000

.00

(Tra

nsla

do/

Reun

iões

)

Artic

ulaç

ão c

om

as in

stitu

içõe

s co

mpe

tent

es

para

cria

r o

prog

ram

a de

ca

paci

taçã

o

Núm

ero

de

gest

ores

púb

licos

m

unic

ipai

s ca

paci

tado

s

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 85 28/09/2011 18:03:21

Page 87: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO86

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Met

a 13

11 A

ções

Ord

enam

ento

do

uso

e oc

upaç

ão d

o so

lo n

as á

reas

rel

evan

tes

para

a c

onse

rvaç

ão d

a bi

ota

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção

da b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul, e

m 1

0 an

os.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

13.

1. L

evan

tar e

sis

tem

atiz

ar o

s pl

anos

de

des

envo

lvim

ento

es

traté

gico

exi

sten

tes

nas

esfe

ras

mun

icip

al,

esta

dual

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dera

l, re

lativ

os a

os s

etor

es

ener

gétic

o, m

iner

ário

, tra

nspo

rtes,

uso

da

água

e o

cupa

ção

do

solo

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)

Sild

ecir

Ribe

iro

(SM

MA/

Itaoc

ara-

RJ),

Sand

oval

San

tos

(CEP

TA/IC

MBi

o),

Mar

cos

Cou

tinho

(R

AN

/ICM

Bio)

, Fe

rnan

do S

ique

ira

(APA

/ICM

Bio)

, Se

cret

aria

s de

M

eio

Ambi

ente

e

Agric

ultu

ra (S

P, RJ

e

MG

)

Agos

to/2

012

Não

esp

ecifi

cada

70.0

00.0

0 (c

ontra

taçã

o de

co

nsul

toria

)

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

e

obte

nção

de

recu

rsos

fin

ance

iros

Rela

tório

con

tend

o os

pla

nos

seto

riais

siste

mat

izad

os

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 86 28/09/2011 18:03:22

Page 88: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 87

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

13.

2. M

apea

r as

pro

prie

dade

s ru

rais

exist

ente

s na

s ár

eas

rele

vant

es p

ara

cons

erva

çao

da b

iota

aq

uátic

a am

eaça

da d

e ex

tinçã

o na

bac

ia d

o rio

Par

aiba

do

Sul

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)

INPE

, Sec

reta

rias

de

Mei

o A

mbi

ente

e

Agr

icul

tura

(SP,

RJ e

M

G)

Agos

to/2

013

Não

esp

ecifi

cada

Não

est

imad

oAr

ticul

ação

in

terin

stitu

cion

alM

apea

men

to

real

izad

o

Ação

13.

3. In

serir

as

área

s re

leva

ntes

par

a co

nser

vaçã

o da

bio

ta

aquá

tica

amea

çada

de

ext

inçã

o da

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ia

do ri

o Pa

raíb

a do

Su

l com

o pr

iorit

ária

s de

ntro

do

Prog

ram

a de

Par

ques

Flu

viai

s do

M

inist

ério

do

Mei

o Am

bien

te -

MM

A

Mar

celo

Rei

s (IC

MBi

o/D

IBIO

)M

MA,

ICM

Bio/

CEP

TAJa

neiro

/201

2N

ão e

spec

ifica

daN

ão s

igni

ficat

ivo

Artic

ulaç

ao in

tra e

in

terin

stitu

cion

al (b

aixa

)

Núm

ero

de á

reas

co

ntem

plad

as n

o pr

ogra

ma

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 87 28/09/2011 18:03:22

Page 89: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

88

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

13.

4. C

onsu

ltar

os ó

rgão

s am

bien

tais

e ve

rific

ar a

exi

stên

cia

de u

m le

vant

amen

to

de p

oten

cial

de

risco

e p

reve

nção

de

aci

dent

es d

as

indú

stria

s ao

long

o da

ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)

Ana

Cris

tina

Hen

ney

(INEA

/Dire

toria

de

Lic

enci

amen

to

Ambi

enta

l), C

etes

b,

SEM

AD

(IEF

, IG

AM

, FE

AM)

Nov

embr

o/20

12N

ão e

spec

ifica

daN

enhu

mC

onso

lidar

as

info

rmaç

ões

de to

dos

os

esta

dos

envo

lvid

osC

onsu

lta re

aliz

ada

Ação

13.

5. E

labo

rar

um m

apa

de p

oten

cial

de

risc

o e

prev

ençã

o de

aci

dent

es d

as

indú

stria

s pr

esen

tes

na

baci

a do

Rio

Par

aíba

do

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(cas

o nã

o ex

ista)

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)

Ana

Cris

tina

Hen

ney

(INEA

/Dire

toria

de

Lic

enci

amen

to

Ambi

enta

l), C

etes

b,

SEM

AD

(IEF

, IG

AM

, FE

AM),

Ary

Xim

enes

(In

pe)

Agos

to/2

013

Não

esp

ecifi

cada

Não

est

imad

oAr

ticul

ação

in

terin

stitu

cion

al e

cus

to

finan

ceiro

(méd

ia)

Map

a el

abor

ado

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 88 28/09/2011 18:03:22

Page 90: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 89

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

13.

6. E

labo

rar

e fa

zer g

estã

o pa

ra

impl

anta

ção

de u

m

plan

o de

mon

itora

men

to

prev

entiv

o de

aci

dent

es

indu

stria

is no

s m

unic

ípio

s da

bac

ia d

o Ri

o Pa

raíb

a do

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Mig

uel R

ibon

(IEF

-M

G)

Ana

Cris

tina

Hen

ney

(INEA

/Dire

toria

de

Lic

enci

amen

to

Ambi

enta

l), C

etes

b,

SEM

AD

(IEF

, IG

AM,

FEA

M)

Agos

to/

2015

Não

esp

ecifi

cada

800.

000,

00/a

noRe

curs

os fi

nanc

eiro

s e

artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(alta

)

a) P

lano

ela

bora

do; b

) nú

mer

o de

mun

icíp

ios

que

adot

aram

o p

lano

Ação

13.

7. E

labo

rar/

adeq

uar e

m c

onju

nto

com

as

empr

esas

e ó

rgão

s am

bien

tais

um p

lano

de

cont

inge

ncia

men

to d

e ac

iden

tes

indu

stria

is na

ba

cia

do R

io P

araí

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o Su

l, a

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e ga

rant

ir a

efic

iênc

ia d

as a

ções

e

min

imiz

ar o

s im

pact

os

ambi

enta

is

Mig

uel R

ibon

(IEF

-M

G)

Ana

Cris

tina

Hen

ney

(INEA

/Dire

toria

de

Lic

enci

amen

to

Ambi

enta

l), C

etes

b,

SEM

AD

(IEF

, IG

AM,

FEA

M)

Agos

to/

2015

Não

esp

ecifi

cada

800.

000,

00/a

noRe

curs

os fi

nanc

eiro

s e

artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(alta

)

a) P

lano

ela

bora

do; b

) nú

mer

o de

em

pres

as

que

adot

aram

o p

lano

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 89 28/09/2011 18:03:23

Page 91: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO90

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

13.

8. M

apea

r os

pont

os d

e er

osão

nas

ár

eas

rele

vant

es p

ara

a co

nser

vaçã

o da

bio

ta

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção

da b

acia

do

rio P

araí

ba d

o Su

l

Fern

ando

Siq

ueira

(A

PA/IC

MBi

o)

Mar

cos

Cou

tinho

(R

AN

/ICM

Bio)

, M

iche

l Bas

tos

(INEA

/RJ),

Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

), Ev

ódio

Pe

çanh

a (P

roje

to

Piab

anha

), Br

az

Cos

enza

(CEC

O/

UEM

G),

Secr

etar

ias

de M

eio

Am

bien

te

e A

gric

ultu

ra (S

P, RJ

e

MG

)

Dez

embr

o/20

14N

ão e

spec

ifica

da

300.

000.

00

(con

trata

ção

de e

mpr

esa

espe

cial

izad

a)

Obt

ençã

o de

recu

rsos

fin

ance

iros

Map

a co

nclu

ído

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 90 28/09/2011 18:03:23

Page 92: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 91

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

13.

9. F

azer

ge

stão

junt

o ao

s ór

gãos

am

bien

tais

visa

ndo

a pr

ioriz

ação

dos

re

curs

os fi

nanc

eiro

s pr

oven

ient

es,

por e

xem

plo,

de

com

pens

ação

am

bien

tal p

ara

rest

aura

ção

das

Area

s de

Pre

serv

ação

Pe

rman

ente

- A

PPs,

lo

caliz

adas

nas

áre

as

rele

vant

es p

ara

cons

erva

ção

das

espé

cies

aqu

átic

as

amea

çada

s de

ex

tinçã

o id

entif

icad

as

no P

lano

de

Ação

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)

CEP

TA/IC

MBi

o, R

AN/

ICM

Bio,

Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as

Agos

to/

2013

Não

esp

ecifi

cada

Não

est

imad

oAr

ticul

ação

in

terin

stitu

cion

alN

úmer

o de

APP

s re

stau

rada

s

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 91 28/09/2011 18:03:23

Page 93: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

92

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

13.

10. E

labo

rar e

ex

ecut

ar p

rogr

ama

de

orie

ntaç

ão e

ince

ntiv

o ao

s pr

oprie

tário

s ru

rais,

par

a av

erba

ção

de re

serv

as le

gais

e m

anut

ençã

o e

recu

pera

ção

das

Area

s de

Pre

serv

ação

Pe

rman

ente

- AP

Ps,

nas

área

s re

leva

ntes

pa

ra c

onse

rvaç

ão

da b

iota

aqu

átic

a am

eaça

da d

e ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Par

aiba

do

Sul

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)

Secr

etar

ias

de

Mei

o Am

bien

te e

Ag

ricul

tura

(SP,

RJ e

M

G)

Agos

to/

2014

Não

esp

ecifi

cada

300.

000,

00

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

e

obte

nção

de

recu

rsos

fin

ance

iros

a) N

úmer

o de

pr

oprie

dade

s ru

rais

com

rese

rvas

lega

is av

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das

e b)

mer

o de

APP

s co

nser

vada

s ou

em

pro

cess

o de

re

cupe

raçã

o

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 92 28/09/2011 18:03:24

Page 94: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 93

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

13.

11. P

ropo

r cr

itério

s pa

ra o

or

dena

men

to d

a at

ivid

ade

min

erad

ora,

co

m ê

nfas

e pa

ra

extra

ção

de a

reia

, nas

ár

eas

rele

vant

es p

ara

cons

erva

ção

da b

iota

aq

uátic

a am

eaça

da d

e ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Par

aíba

do

Sul

Fern

ando

Siq

ueira

(A

PA/IC

MBi

o)

Mar

cos

Cou

tinho

(R

AN

/ICM

Bio)

, M

iche

l Bas

tos

(INEA

/RJ),

Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

), Ev

ódio

Pe

çanh

a (P

roje

to

Piab

anha

)

Agos

to/2

012

Não

esp

ecifi

cada

15.0

00.0

0 (T

rans

lado

/Re

uniõ

es)

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

e

obte

nção

de

recu

rsos

fin

ance

iros

Crit

ério

s pr

opos

tos

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 93 28/09/2011 18:03:24

Page 95: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO94

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Met

a 13

11 A

ções

Ord

enam

ento

do

uso

e oc

upaç

ão d

o so

lo n

as á

reas

rel

evan

tes

para

a c

onse

rvaç

ão d

a bi

ota

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção

da b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul, e

m 1

0 an

os.

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

13.

1. L

evan

tar e

sis

tem

atiz

ar o

s pl

anos

de

des

envo

lvim

ento

es

traté

gico

exi

sten

tes

nas

esfe

ras

mun

icip

al,

esta

dual

e fe

dera

l, re

lativ

os a

os s

etor

es

ener

gétic

o, m

iner

ário

, tra

nspo

rtes,

uso

da

água

e

ocup

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do

solo

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)

Sild

ecir

Ribe

iro (S

MM

A/Ita

ocar

a-RJ

), Sa

ndov

al S

anto

s (C

EPTA

/IC

MBi

o), M

arco

s C

outin

ho (R

AN/

ICM

Bio)

, Fer

nand

o Si

quei

ra

(APA

/ICM

Bio)

, Sec

reta

rias

de

Mei

o A

mbi

ente

e A

gric

ultu

ra (S

P, RJ

e M

G)

Agos

to/2

012

Não

esp

ecifi

cada

70.0

00.0

0 (c

ontra

taçã

o de

co

nsul

toria

)

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

e

obte

nção

de

recu

rsos

fin

ance

iros

Rela

tório

con

tend

o os

pla

nos

seto

riais

siste

mat

izad

os

Ação

13.

2. M

apea

r as

pro

prie

dade

s ru

rais

exist

ente

s na

s ár

eas

rele

vant

es p

ara

cons

erva

çao

da b

iota

aq

uátic

a am

eaça

da d

e ex

tinçã

o na

bac

ia d

o rio

Pa

raib

a do

Sul

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)

INPE

, Sec

reta

rias

de M

eio

Am

bien

te e

Agr

icul

tura

(SP,

RJ e

M

G)

Agos

to/2

013

Não

esp

ecifi

cada

Não

est

imad

oAr

ticul

ação

in

terin

stitu

cion

alM

apea

men

to

real

izad

o

Ação

13.

3. In

serir

as

área

s re

leva

ntes

par

a co

nser

vaçã

o da

bio

ta

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção

da b

acia

do

rio P

araí

ba d

o Su

l com

o pr

iorit

ária

s de

ntro

do

Prog

ram

a de

Par

ques

Fl

uvia

is do

Min

istér

io d

o M

eio

Am

bien

te -

MM

A

Mar

celo

Rei

s (IC

MBi

o/D

IBIO

)M

MA,

ICM

Bio/

CEP

TAJa

neiro

/201

2N

ão e

spec

ifica

daN

ão s

igni

ficat

ivo

Artic

ulaç

ao in

tra e

in

terin

stitu

cion

al

(bai

xa)

Núm

ero

de á

reas

co

ntem

plad

as n

o pr

ogra

ma

Ação

13.

4. C

onsu

ltar

os ó

rgão

s am

bien

tais

e ve

rific

ar a

exi

stên

cia

de u

m le

vant

amen

to

de p

oten

cial

de

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e

prev

ençã

o de

aci

dent

es

das

indú

stria

s ao

long

o da

bac

ia d

o rio

Par

aíba

do

Sul

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)

Ana

Cris

tina

Hen

ney

(INEA

/D

ireto

ria d

e Li

cenc

iam

ento

A

mbi

enta

l), C

etes

b, S

EMAD

(IEF

, IG

AM

, FEA

M)

Nov

embr

o/20

12N

ão e

spec

ifica

daN

enhu

m

Con

solid

ar a

s in

form

açõe

s de

to

dos

os e

stad

os

envo

lvid

os

Con

sulta

real

izad

a

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 94 28/09/2011 18:03:24

Page 96: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 95

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

toD

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

Ação

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

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PARTE IIIMONITORIA E

IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO98

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Tabela 2 – Síntese da avaliação e acompanhamento do PAN Paraíba do Sul, resultante da primeira reunião de monitoria, realizada de 29 a 31 de março de 2011, no CEPTA, Pirassununga/SP.

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Entre os dias 29 e 31 de março de 2011, no CEPTA, em Pirassununga/SP, 10 meses após a elaboração das metas e ações do PAN Paraíba do Sul, foi realizada a primeira reunião de monitoria, com a participação dos membros que compõem o Grupo Estratégico para Conservação e Manejo. A Oficina de Monitoria teve como objetivos:

• monitorar as ações iniciadas (ou não) até o momento;

• definir áreas relevantes para conservação;

• definir ações prioritárias (escalonar ações);

• estratégia de trabalho do grupo assessor;

• estratégias de divulgação e captação de recursos;

1. Avaliação e monitoria do PAN

Nesta reunião, cada ação foi revisada frente ao seu status de implementação: não iniciada, iniciada (com três níveis percentuais de andamento/finalização) e concluída. Até aquele momento, 30% das ações propostas haviam sido iniciadas em algum grau (ver Matriz de Monitoria na página 102).

Uma vez que cabe ao Grupo Estratégico corrigir eventuais distorções do Plano, do total de 86 ações propostas na Oficina de Planejamento, após a reunião de monitoria, uma ação foi reformulada no Tema A e duas excluídas no Temas D, no sentido de ajustá-las à realidade do PAN. Portanto, este passou a ter 84 ações. A tabela 2 sintetiza a avaliação de cada tema.

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 99

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2. Áreas relevantes para implementação das ações do PAN

4. Resultados Iniciais e alavancagem de recursos

A bacia do rio Paraíba do Sul está situada no sudeste do Brasil. Tem uma área total de 55.400 km². Inclui territórios dos estados de São Paulo (13.500 km²), Rio de Janeiro (21.000 km²) e Minas Gerais (20.900 km²), caracterizando-se por ocupar um bioma marcado pela Mata Atlântica. Encontra-se inserida na região hidrográfica do Atlântico Sudeste.

Esta bacia hidrográfica encontra-se hoje consideravelmente impactada e descaracterizada de sua forma original, sendo as principais ações antrópicas decorrentes de construção de barragens, agricultura que remonta ao século XVII, crescimento de assentamentos urbanos e da atividade industrial, estes últimos a partir de 1940. Estes fatores, associados, implicaram na alteração do hábitat que o rio Paraíba do Sul oferecia à diversidade faunística e particularmente para sua ictiofauna.

Tendo em vista a dimensão territorial e a complexidade de ameaças na região, optou-

Outro resultado importante foi a busca de recursos financeiros para apoiar a execução do Plano. Para tal, na oficina de monitoria foi elaborada uma proposta de projeto, que foi aprovada com recursos na ordem de 1 milhão de reais.

O Projeto “Monitoramento biológico de espécies aquáticas ameaçadas de extinção na

bacia do rio Paraíba do Sul: desenvolvimento de sistema piloto e implementação de plano de ação”, estruturado a partir de um conjunto de ações previstas no Plano de Ação Nacional (PAN) Paraíba do Sul, coordenado pelo Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros Continentais (CEPTA) e Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios

se por definir áreas estratégicas por estado para dinamizar a implementação do Plano. Assim foram definidas na 1ª reunião de monitoria realizada de 29 a 31 de março de 2011 as seguintes áreas.

São Paulo

• Bacia do rio Paraitinga, à montante e à jusante dos reservatórios de Paraibuna.

Rio de Janeiro

• Domínio das Ilhas Fluviais (DIF) e trecho inferior do Pomba até a UHE Barra Brauna (inclui bacia do rio Dois Rios – rios Grande e Negro);

• Tributários de médio porte (Rio Preto);

• Calha do Paraiba (Rio das Flores até a foz Além Paraiba);

• Trecho Itatiaia – Floriano;

• Lagoas marginais (Campelo e Cataia).

Minas Gerais

• Bacia do Muriaé (inclui região de Carangola).

3. Desafios da implementação das ações do PAN Paraíba do Sul

Degradação ambiental, construção de barragens, destruição das matas ciliares, lançamento de esgotos domésticos e industriais sem tratamento e mineração são alguns dos principais impactos. São aproximadamente 40 espécies de vertebrados ameaçados de extinção (peixes e quelônios) e mais um conjunto praticamente desconhecido de invertebrados, representados principalmente por lagostas e camarões de água doce. Assim

avalia-se como principais desafios para a implementação do Plano:

• impactos grandes e complexos;

• introdução de espécies exóticas e híbridas.

• articulação de parceiros (formação de redes);

• obtenção de recursos financeiros; e

• divulgação.

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

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(RAN), foi contemplado com recursos do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP).

Trata-se de um projeto em co-execução com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Associação de Pescadores e Amigos do Rio Paraíba do Sul – Projeto Piabanha. O objetivo geral do projeto é estruturar um sistema piloto de monitoramento biológico da fauna aquática ameaçada de extinção em trechos do médio e baixo Rio Paraíba do Sul.

Dentre as atividades programadas no projeto estão: mapeamento e monitoramento de populações remanescentes das espécies aquáticas ameaçadas de extinção; consolidar uma rede de parceiros para o desenvolvimento de atividades de conservação dos recursos hídricos do rio Paraíba do Sul; o desenvolvimento de um banco de dados

georreferenciado com informações, imagens e mapas para subsidiar demais atividades e uma série de outras ações.

Os recursos, advindos da cobrança pelo uso da água na bacia do Rio Paraíba do Sul, somam pouco mais de 1 milhão de reais para os três anos de desenvolvimento do projeto, que se iniciará tão logo o contrato com o CEIVAP seja assinado. Além dos executores, serão colaboradores desse projeto a Companhia Energética de São Paulo (CESP), o Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Museu Nacional, a Fundação Biodiversitas, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ), a Universidade Mogi das Cruzes (UMC), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do estado do Rio de Janeiro (PESAGRO) e a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF).

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Page 102: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

MATRIZ DE MONITORIA E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

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Page 103: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO102

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 103

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ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 1.

Ger

ação

de

info

rmaç

ões

para

sub

sidi

ar

o pl

anej

amen

to

hidr

elét

rico

da

bac

ia d

o ri

o Pa

raíb

a do

Su

l, vi

sand

o a

cons

erva

ção

da

biot

a aq

uátic

a,

com

ênf

ase

nas

espé

cies

am

eaça

das

e en

dêm

icas

, em

ci

nco

anos

Ação

1.4

. Ins

erir

as á

reas

rele

vant

es

para

a c

onse

rvaç

ão

da b

iota

aqu

átic

a no

pla

neja

men

to

ener

gétic

o da

bac

ia d

o rio

Par

aíba

do

Sul

a) In

clus

ão d

o m

apa

de á

reas

rele

vant

es

no p

lane

jam

ento

es

traté

gico

de

prod

ução

de

ene

rgia

na

baci

a do

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Para

íba

do

Sul;

b) N

úmer

o de

ba

rram

ento

s ev

itado

s em

áre

as re

leva

ntes

pa

ra c

onse

rvaç

ão d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

Car

la P

olaz

(C

EPTA

/IC

MBi

o)N

ão e

stim

ado

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)Ja

n-14

CEP

TA/IC

MBi

o, IN

EA/

RJ, S

MA

/SP-

CET

ESB,

IE

F/M

G, I

BAM

A, M

ME

(EPE

), se

cret

aria

s m

unic

ipai

s do

mei

o am

bien

te, C

EIVA

P

Ação

1.5

. Faz

er g

estã

o pa

ra a

par

ticip

ação

do

Min

istér

io d

o M

eio

Ambi

ente

– M

MA

(ICM

Bio

e IB

AMA)

no

pla

neja

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to

hidr

elét

rico

da b

acia

do

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Para

íba

do S

ul

(fase

de

inve

ntár

io

hidr

elét

rico)

MM

A pa

rtici

pand

o do

pla

neja

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to

hidr

elét

rico

Laer

te A

lves

(C

EPTA

/IC

MBi

o)N

enhu

m

Artic

ulaç

ão

inte

r e

intra

inst

ituci

onal

(a

lta)

Aug-

12M

ME,

MM

A, I

BAM

A,

Mar

celo

Mar

celin

o (D

IBIO

/ICM

Bio)

Ação

1.6

. Ave

rigua

r a

efic

iênc

ia e

a

nece

ssid

ade

de s

istem

as

de tr

ansp

osiç

ão d

e pe

ixes

e q

uelô

nios

em

to

das

as h

idre

létri

cas,

at

uais

e fu

tura

s, d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

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Núm

ero

de s

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as d

e tra

nspo

sição

inst

alad

os

adeq

uada

men

te,

quan

do n

eces

sário

s

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to

Piab

anha

)15

0.00

0,00

Não

hav

er

uma

linha

de

finan

ciam

ento

di

reci

onad

a pa

ra

essa

ativ

idad

e

Dez

/201

2

Fipe

rj, C

ESP,

CEP

TA/

ICM

Bio,

Pro

jeto

Pi

aban

ha, I

nea,

M

useu

Nac

iona

l/UFR

J, La

beco

Pei

xes/

UFR

J, C

olôn

ias

(Z-2

, Z-2

1 e

outra

s) e

ass

ocia

ções

de

pes

cado

res,

U

nive

rsid

ade

Mog

i das

C

ruze

s, In

stitu

to d

e Pe

sca

de S

ão P

aulo

, M

PA

Ação

1.7

. Cria

r U

nida

des

de

Con

serv

ação

(RPP

N,

UC

est

adua

l, m

unic

ipal

) pa

ra m

ante

r a

inte

grid

ade

das

área

s re

leva

ntes

par

a a

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a aq

uátic

a en

dêm

ica

e/ou

am

eaça

da d

e ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Par

aíba

do

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Núm

ero

de U

nida

des

de C

onse

rvaç

ão c

riada

s na

bac

ia d

o rio

Par

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do

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Sild

ecir

Ribe

iro

(SM

MA/

Itaoc

ara/

RJ)

Não

est

imad

o

Artic

ulaç

ão

inte

r e

intra

inst

ituci

onal

(a

lta)

Ago/

2014

(c

ontin

uo)

ICM

Bio,

IEM

A/R

J, IO

F/M

G, I

MA

/SP/

CET

ESB,

se

cret

aria

s m

unic

ipai

s do

mei

o am

bien

te,

ON

Gs

ambi

enta

is

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 103 28/09/2011 18:03:30

Page 105: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

104

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 2.

Es

tabe

leci

men

to

de in

stru

men

tos

de g

estã

o vo

ltado

s à

recu

pera

ção

da

inte

grid

ade

da

biot

a aq

uátic

a,

com

ênf

ase

nas

espé

cies

am

eaça

das

e/ou

end

êmic

as

da b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul,

impa

ctad

as p

or

barr

agen

s, e

m 1

0 an

os

Ação

2.1

. Rea

lizar

in

vent

ário

da

dive

rsid

ade

de p

eixe

s,

quel

ônio

s e

crus

táce

os

à m

onta

nte

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nte

das

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s,

incl

uind

o os

trib

utár

ios

signi

ficat

ivos

par

a o

recr

utam

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nat

ural

da

s es

péci

es

Núm

ero

de in

vent

ário

s re

aliz

ados

Car

la P

olaz

(C

EPTA

/IC

MBi

o)N

ão e

stim

ado

Logí

stic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(bai

xa)

Aug-

15

CEP

TA/IC

MBi

o,

INEA

/RJ,

SMA-

SP/

CET

ESB,

Mig

uel

Ribo

n (IE

F-M

G),

CES

P, Li

ght,

Furn

as, C

EMIG

, IB

AM

A, p

esqu

isado

res

parti

cipa

ntes

do

wor

ksho

p, F

iper

j, G

uilh

erm

e So

uza

(Pro

jeto

Pia

banh

a),

Mus

eu d

e Zo

olog

ia d

a U

SP/M

ZUSP

,Mus

eu

Nac

iona

l/UFR

J, La

beco

Pei

xes/

UFR

J, C

olôn

ias

(Z-2

, Z-2

1 e

outra

s) e

ass

ocia

ções

de

pes

cado

res,

U

nive

rsid

ade

Mog

i das

C

ruze

s, In

stitu

to d

e Pe

sca

de S

ão P

aulo

, Fu

ndaç

ão In

stitu

to d

e Pe

sca

do R

io d

e Ja

neiro

Ação

2.2

. Ela

bora

r pr

otoc

olo

mín

imo

de in

vent

ário

e

mon

itora

men

to d

as

espé

cies

de

peix

es,

com

ênf

ase

nas

amea

çada

s, e

ndêm

icas

e/

ou m

igra

tória

s da

ba

cia

do R

io P

araí

ba

do S

ul e

inco

rpor

ar

nos

proc

esso

s de

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enci

amen

to (T

Rs e

PB

As)

Prot

ocol

o el

abor

ado

Dan

ilo

Can

eppe

le

(CES

P)

10.

000,

00

(real

izar

re

uniõ

es)

Disp

onib

ilida

de

dos

pesq

uisa

dore

s (b

aixa

)

Ago/

2012

CEP

TA/IC

MBi

o,

pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 104 28/09/2011 18:03:30

Page 106: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 105

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 2.

Es

tabe

leci

men

to

de in

stru

men

tos

de g

estã

o vo

ltado

s à

recu

pera

ção

da

inte

grid

ade

da

biot

a aq

uátic

a,

com

ênf

ase

nas

espé

cies

am

eaça

das

e/ou

end

êmic

as

da b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul,

impa

ctad

as p

or

barr

agen

s, e

m 1

0 an

os

Ação

2.3

. Ela

bora

r pr

otoc

olo

mín

imo

de in

vent

ário

e

mon

itora

men

to d

e M

esoc

lem

mys

hog

ei

(cág

ado-

de h

ogei

), na

ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

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e in

corp

orar

no

s pr

oces

sos

de

licen

ciam

ento

(TRs

e

PBAs

)

Prot

ocol

o el

abor

ado

Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

)

10.

000,

00

(real

izar

re

uniõ

es)

Disp

onib

ilida

de

dos

pesq

uisa

dore

s (b

aixa

)

Aug-

12IB

AM

A, I

CM

Bio,

IEF,

Secr

etar

ias

Esta

duai

s de

M

eio

Am

bien

te

Ação

2.4

. Con

dici

onar

ao

lice

ncia

men

to

ambi

enta

l de

empr

eend

imen

tos

hidr

elét

ricos

a

inco

rpor

ação

do

prot

ocol

o de

inve

ntár

io

e m

onito

ram

ento

de

peix

es e

que

lôni

os, c

om

ênfa

se n

as e

spéc

ies

amea

çada

s, e

ndêm

icas

e/

ou m

igra

tória

s da

ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

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Núm

ero

de p

roce

ssos

de

lice

ncia

men

to

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enta

l com

o

prot

ocol

o in

corp

orad

o co

mo

cond

icio

nant

e

Mar

celo

D

emar

co

(IBAM

A)N

ão e

stim

ado

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(a

lta)

Aug-

13

CEP

TA/IC

MBi

o, IN

EA/

RJ, S

MA-

SP/C

ETES

B,

Mig

uel R

ibon

(IEF

-MG

), se

cret

aria

s m

unic

ipai

s de

mei

o am

bien

te

Ação

2.5

. Im

plan

tar

as a

ções

miti

gado

ras

prev

istas

no

licen

ciam

ento

am

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tal d

os

empr

eend

imen

tos

hidr

elét

ricos

, em

re

laçã

o à

mig

raçã

o da

s es

péci

es d

e pe

ixes

am

eaça

das

e/ou

en

dêm

icas

da

baci

a do

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Par

aíba

do

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Núm

ero

de b

arra

gens

co

m a

ções

de

miti

gaçã

o im

plan

tada

s

Paul

o C

ecca

relli

(C

EPTA

/IC

MBi

o)N

ão e

stim

ado

Recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Aug-

15

pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop,

INEA

/RJ

, SM

A/S

P/C

ETES

B,

Mig

uel R

ibon

(IEF

/M

G),

ICM

Bio/

CEP

TA,

FURN

AS,

IBA

MA

, G

uilh

erm

e (P

roje

to

Piab

anha

), O

NG

s,

Mus

eu N

acio

nal/U

FRJ,

Labe

co P

eixe

s/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

tras)

e a

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iaçõ

es

de p

esca

dore

s, In

stitu

to

de P

esca

de

São

Paul

o e

Fund

ação

Inst

ituto

de

Pes

ca d

o Ri

o de

Ja

neiro

- Fip

erj

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 105 28/09/2011 18:03:30

Page 107: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO106

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 2.

Es

tabe

leci

men

to

de in

stru

men

tos

de g

estã

o vo

ltado

s à

recu

pera

ção

da

inte

grid

ade

da

biot

a aq

uátic

a,

com

ênf

ase

nas

espé

cies

am

eaça

das

e/ou

end

êmic

as

da b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul,

impa

ctad

as p

or

barr

agen

s, e

m 1

0 an

os

Ação

2.6

. Mon

itora

r as

açõ

es m

itiga

dora

s im

plan

tada

s, r

elat

ivas

as

esp

écie

s de

pei

xe

amea

çada

s e/

ou

endê

mic

as d

a ba

cia

do

rio P

araí

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o Su

l

Núm

ero

de b

arra

gens

co

m p

roje

tos

de

mon

itora

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to

impl

anta

dos

Osm

ar

Can

telm

o (IC

MBi

o/C

EPTA

)

Não

est

imad

oRe

curs

os

finan

ceiro

s (m

édia

)C

ontín

uo

Pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop,

INEA

/RJ

, SM

A/S

P/C

ETES

B,

Mig

uel R

ibon

(IEF

/MG

), C

laud

io B

ock

(ICM

Bio/

CEP

TA),

FURN

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IB

AM

A, G

uilh

erm

e So

uza

(Pro

jeto

Pi

aban

ha),

Dan

ilo

Can

eppe

le (C

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, M

useu

Nac

iona

l/UFR

J, La

beco

Pei

xes/

UFR

J, C

olôn

ias

(Z-2

, Z-2

1 e

outra

s) e

ass

ocia

ções

de

pes

cado

res,

Inst

ituto

de

Pes

ca d

e Sã

o Pa

ulo

e Fu

ndaç

ão In

stitu

to d

e Pe

sca

do R

io d

e Ja

neiro

- F

unda

ção

Inst

ituto

de

Pesc

a do

Rio

de

Jane

iro

- Fip

erg

Ação

2.7

. Im

plan

tar

açõe

s m

itiga

dora

s em

re

laçã

o à

mig

raçã

o da

es

péci

e M

esoc

lem

mys

ho

gei (

cága

do-d

e-ho

gei)

na b

acia

do

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araí

ba

do S

ul, c

onfo

rme

o di

agnó

stic

o el

abor

ado

Núm

ero

de b

arra

gens

co

m a

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de

miti

gaçã

o im

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tada

s

Mar

cos

Cou

tinho

(RAN

/IC

MBi

o)N

ão e

stim

ado

Def

iniç

ão d

o tip

o de

açã

o m

itiga

dora

e

obte

nção

de

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Dec

-14

Fund

ação

Bio

dive

rsita

s,

Secr

etar

ias

Mun

icip

ais

de M

eio

Am

bien

te,

Agr

icul

tura

e P

rodu

ção,

C

EPTA

/ICM

Bio,

C

ETES

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igue

l Ri

bon

(IEF-

MG

), FU

RNA

S, IB

AM

A,

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

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nha)

, D

anilo

Can

eppe

le

(CES

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iaçõ

es d

e pe

scad

ores

, Ins

titut

o de

Pe

sca

de S

ão P

aulo

e

Fund

ação

Inst

ituto

de

Pesc

a do

Rio

de

Jane

iro

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 106 28/09/2011 18:03:31

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 107

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 2.

Es

tabe

leci

men

to

de in

stru

men

tos

de g

estã

o vo

ltado

s à

recu

pera

ção

da

inte

grid

ade

da

biot

a aq

uátic

a,

com

ênf

ase

nas

espé

cies

am

eaça

das

e/ou

end

êmic

as

da b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul,

impa

ctad

as p

or

barr

agen

s, e

m 1

0 an

os

Ação

2.8

. Mon

itora

r as

açõ

es m

itiga

dora

s im

plan

tada

s, re

lativ

as a

es

péci

e M

esoc

lem

mys

ho

gei (

cága

do-d

e ho

gei)

na b

acia

do

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araí

ba

do S

ul

Núm

ero

de b

arra

gens

co

m p

roje

tos

de

mon

itora

men

to

impl

anta

dos

Mar

cos

Cou

tinho

(RAN

/IC

MBi

o)N

ão e

stim

ado

Recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Con

tínuo

Fund

ação

Bio

dive

rsita

s,

Ale

x Ba

gger

(UFL

a),

Fund

ação

Inst

ituto

de

Pes

ca d

o Ri

o de

Ja

neiro

, Uni

vers

idad

es

Fede

rais

do R

io d

e Ja

neiro

e M

inas

Ger

ais,

U

SP, U

nive

rsid

ade

Esta

dual

do

Rio

de

Jane

iro, P

roje

to

Piab

anha

, Sec

reta

rias

Mun

icip

ais

de M

eio

Am

bien

te, A

gric

ultu

ra

e Pr

oduç

ão, C

EPTA

/IC

MBi

o, C

ETES

B,

Mig

uel R

ibon

(IEF

-MG

), FU

RNA

S, IB

AM

A,

Dan

ilo C

anep

pele

(C

ESP)

Ação

2.9

. For

mar

e

man

ter b

anco

s ge

netic

os v

ivos

“ex

sit

u” d

as e

spéc

ies

amea

cada

s de

ex

tinçã

o, n

as c

ondi

ções

ex

igid

as p

elas

nor

mas

vi

gent

es, v

isand

o a

sua

repr

oduç

ão e

m

cativ

eiro

par

a fu

tura

s re

intro

duçõ

es d

essa

s es

péci

es n

o am

bien

te

natu

ral q

uand

o ec

olog

icam

ente

seg

uras

e

nece

ssár

ias

Banc

os g

enét

icos

viv

os

“ex

situ”

form

ados

e

man

tidos

por

10

anos

Dan

ilo

Can

eppe

le

(CES

P)N

ão e

stim

ado

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)C

ontín

uo

Pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop,

pes

cado

res,

po

lícia

am

bien

tal,

INEA

/RJ,

SMA-

SP/

CET

ESB,

Mig

uel R

ibon

(IE

F-M

G),

secr

etar

ias

mun

icip

ais

de m

eio

ambi

ente

, IBA

MA

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 107 28/09/2011 18:03:31

Page 109: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

108

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

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OR/

RESU

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O

ESPE

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O N

O

PLAN

O

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CU

LAD

OR

CU

STO

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IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 3.

Aum

ento

, no

s pr

óxim

os

cinc

o an

os, d

o co

nhec

imen

to

da b

iolo

gia

e co

mpo

siçã

o da

s co

mun

idad

es d

a bi

ota

aquá

tica

da b

acia

do

rio

Para

íba

do

Sul,

com

ênf

ase

nas

espé

cies

am

eaça

das

e/ou

end

êmic

as,

para

sub

sidi

ar

polít

icas

púb

licas

de

con

serv

ação

de

ssas

esp

écie

s

Ação

3.1

. Car

acte

rizar

o

padr

ão e

spac

ial e

te

mpo

ral d

a di

strib

uiçã

o da

s ci

nco

espé

cies

am

eaça

das

de p

eixe

s da

bac

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o rio

Par

aíba

do

Sul

Map

a de

dist

ribui

ção

elab

orad

o

Dan

ilo

Can

eppe

le

(CES

P)N

ão e

stim

ado

Logí

stic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Aug-

13

CEP

TA/IC

MBi

o,

pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop,

Inst

ituto

de

Pesc

a de

São

Pau

lo,

Proj

eto

Piab

anha

, IN

EA

Açã

o 3.

2. C

arac

teriz

ar

o pa

drão

esp

acia

l e

tem

pora

l da

dist

ribui

ção

de M

esoc

lem

mys

hog

ei

(cág

ado-

de-h

ogei

) na

baci

a do

rio

Para

íba

do S

ul

Map

a de

dist

ribui

ção

elab

orad

o

Mar

cos

Cou

tinho

(RAN

/IC

MBi

o)N

ão e

stim

ado

Logí

stic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Aug-

12

CES

P, C

EPTA

/ICM

Bio,

Pr

ojet

o Pi

aban

ha, I

nea/

RJ, M

useu

Nac

iona

l/U

FRJ,

Labe

co P

eixe

s/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

tras)

e

asso

ciaç

ões

de

pesc

ador

es, I

nstit

uto

de P

esca

de

São

Paul

o,

RAN

/ICM

Bio,

Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

)

Ação

3.3

. Car

acte

rizar

a

estru

tura

gen

étic

a da

s po

pula

ções

sel

vage

ns e

in

trodu

zida

s da

s ci

nco

espé

cies

am

eaça

das

de

peix

es d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

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Núm

ero

de p

opul

açõe

s id

entif

icad

as e

ca

ract

eriz

adas

Alex

andr

e H

ilsdo

rf (U

MC

)N

ão e

stim

ado

Recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Aug-

15

CEP

TA/IC

MBi

o,

pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop

Ação

3.4

. Car

acte

rizar

a

estru

tura

gen

étic

a da

s po

pula

ções

de

Mes

ocle

mm

ys h

ogei

(c

ágad

o-de

-hog

ei)

na

baci

a do

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Para

íba

do S

ul

Núm

ero

de p

opul

açõe

s id

entif

icad

as e

ca

ract

eriz

adas

Mar

cos

Cou

tinho

(RAN

/IC

MBi

o)N

ão e

stim

ado

Recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Aug-

13

CES

P, C

EPTA

/ICM

Bio,

Pr

ojet

o Pi

aban

ha, I

nea/

RJ, M

useu

Nac

iona

l/U

FRJ,

Labe

co P

eixe

s/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

tras)

e

asso

ciaç

ões

de

pesc

ador

es, I

nstit

uto

de P

esca

de

São

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o,

RAN

/ICM

Bio,

Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

)

Ação

3.5

. Est

udar

a

biol

ogia

repr

odut

iva

e al

imen

tar d

as c

inco

es

péci

es a

mea

çada

s de

pe

ixes

da

baci

a do

rio

Para

íba

do S

ul “

ex s

itu”,

pa

ra fi

ns d

e m

anej

o

Núm

ero

de e

spéc

ies

biol

ogic

amen

te

cara

cter

izad

as

Rena

ta M

orei

ra

(IB/U

SP)

Não

est

imad

o

Logí

stic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Aug-

14

CEP

TA/IC

MBi

o,

pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 108 28/09/2011 18:03:31

Page 110: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 109

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

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IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 3.

Aum

ento

, no

s pr

óxim

os

cinc

o an

os, d

o co

nhec

imen

to

da b

iolo

gia

e co

mpo

siçã

o da

s co

mun

idad

es d

a bi

ota

aquá

tica

da b

acia

do

rio

Para

íba

do

Sul,

com

ênf

ase

nas

espé

cies

am

eaça

das

e/ou

end

êmic

as,

para

sub

sidi

ar

polít

icas

púb

licas

de

con

serv

ação

de

ssas

esp

écie

s

Ação

3.6

. Est

udar

a

biol

ogia

repr

odut

iva

e al

imen

tar “

in s

itu”

de

Mes

ocle

mm

ys h

ogei

(c

ágad

o-de

-hog

ei),

com

o m

apea

men

to d

as

área

s de

nid

ifica

ção,

ci

clo

repr

odut

ivo,

m

atur

idad

e se

xual

, há

bito

s al

imen

tare

s de

filh

otes

, juv

enis

e ad

ulto

s, n

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

Espé

cie

biol

ogic

amen

te

cara

cter

izad

a

Mar

cos

Cou

tinho

(RAN

/IC

MBi

o)N

ão e

stim

ado

Logí

stic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Aug-

14

CES

P, C

EPTA

/ICM

Bio,

Pr

ojet

o Pi

aban

ha, I

nea/

RJ, M

useu

Nac

iona

l/U

FRJ,

Labe

co P

eixe

s/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

tras)

e

asso

ciaç

ões

de

pesc

ador

es, I

nstit

uto

de P

esca

de

São

Paul

o,

RAN

/ICM

Bio,

Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

)

Ação

3.7

. Mon

itora

r o

ictio

plân

cton

par

a id

entif

icaç

ão d

e ár

eas

repr

odut

ivas

das

cin

co

espé

cies

am

eaça

das

de

peix

es d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

Núm

ero

de á

reas

de

repr

oduç

ão

iden

tific

adas

por

es

péci

e

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to

Piab

anha

)N

ão e

stim

ado

Logí

stic

a e

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Con

tínuo

CEP

TA/IC

MBi

o,

pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop

Ação

3.8

. Inv

enta

riar

e m

onito

rar,

de

form

a co

ntín

ua e

sem

in

terr

upçõ

es p

or 1

0 an

os, a

s po

pula

ções

de

Mes

ocle

mm

ys

hoge

i (cá

gado

-de-

hoge

i) p

rese

ntes

na

baci

a do

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Para

iba

do S

ul (e

ntre

vist

a co

m

pesc

ador

es, t

elem

etria

e

capt

ura

expe

rimen

tal)

Núm

ero

de re

lató

rios

técn

icos

e p

ublic

açõe

s ut

iliza

ndo

os d

ados

do

mon

itora

men

to

Mar

cos

Cou

tinho

(RAN

/IC

MBi

o)

800.

000,

00/

ano

Recu

rsos

fin

ance

iros

e lo

gíst

ica

(méd

ia)

Con

tínuo

CES

P, C

EPTA

/ICM

Bio,

Pr

ojet

o Pi

aban

ha, I

nea/

RJ, M

useu

Nac

iona

l/U

FRJ,

Labe

co P

eixe

s/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z

-2, Z

-21

e ou

tras)

e

asso

ciaç

ões

de

pesc

ador

es, I

nstit

uto

de P

esca

de

São

Paul

o,

RAN

/ICM

Bio,

Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

)

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 109 28/09/2011 18:03:32

Page 111: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO110

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 4.

Aum

ento

do

s es

toqu

es

pesq

ueir

os d

a ba

cia

do r

io

Para

íba

do S

ul

e in

crem

ento

da

s po

pula

ções

de

pei

xes

e qu

elôn

ios

amea

çado

s, c

om

25%

rec

uper

ado

em a

té 1

0 an

os

Ação

4.1

. Ela

bora

r e

impl

emen

tar p

rogr

ama

de re

intro

duçã

o da

s es

péci

es a

mea

çada

s de

pei

xes d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

, su

perv

ision

ado

pelo

IC

MBi

o, v

isand

o o

aum

ento

em

25%

das

po

pula

ções

das

esp

écie

s em

10

anos

a) P

rogr

ama

elab

orad

o; b

) au

men

to d

e 25

%

nas

popu

laçõ

es d

e pe

ixes

am

eaça

dos

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to

Piab

anha

)

Não

es

timad

o

Não

con

segu

ir ca

ptur

ar

o nú

mer

o m

ínim

o de

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odut

ores

qu

e ga

rant

am

a m

anut

ençã

o de

um

a bo

a va

riabi

lidad

e ge

nétic

a,

prin

cipa

lmen

te d

as

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cies

Pog

onop

oma

para

hyba

e e

Stei

ndac

hner

idio

n pa

rahy

bae

(alta

)

Dec

-15

Fipe

rj, C

ESP,

CEP

TA/

ICM

Bio,

Pro

jeto

Pi

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ha, I

nea,

M

useu

Nac

iona

l/UFR

J, La

beco

Pei

xes/

UFR

J, C

olôn

ias

(Z-2

, Z-2

1 e

outra

s) e

ass

ocia

ções

de

pes

cado

res,

U

nive

rsid

ade

Mog

i da

s C

ruze

s, In

stitu

to

de P

esca

de

São

Paul

o, M

PA

Ação

4.2

. Faz

er g

estã

o ju

nto

ao IB

AMA

para

pu

blic

ação

de

porta

ria

que

norm

atiz

e a

ques

tão

da re

intro

duçã

o de

es

péci

es d

e pe

ixes

no

rio

Para

íba

do S

ul

Porta

ria p

ublic

ada

Laer

te A

lves

(C

EPTA

/IC

MBi

o)

Não

es

timad

oAr

ticul

ação

inte

r e

intra

inst

ituci

onal

(alta

)D

ec-1

3

Mar

celo

Mar

celin

o (D

IBIO

/ICM

Bio)

, M

MA

, IBA

MA

, Fi

perj,

CES

P, Pr

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o Pi

aban

ha, I

nea/

RJ,

Inst

ituto

de

Pesc

a de

o Pa

ulo,

MPA

Ação

4.3

. Mon

itora

r a

ictio

faun

a (a

com

panh

amen

to d

e de

sem

barq

ue, t

elem

etria

e

pesc

a ex

perim

enta

l),

ante

s e d

epoi

s da

rein

trodu

ção

Núm

ero

de

rela

tório

s té

cnic

os

e pu

blic

açõe

s ut

iliza

ndo

os d

ados

do

mon

itora

men

to

Cla

udio

Soa

res

(Ele

trobr

ás

Furn

as)

Não

es

timad

o

Obt

ençã

o de

ver

ba

(alta

) e m

anut

ençã

o do

mon

itora

men

to

cont

ínuo

dos

dad

os

(méd

ia)

Dez

/201

5 (im

plan

taçã

o de

um

m

onito

ram

ento

co

ntín

uo)

Fipe

rj, C

ESP,

CEP

TA/

ICM

Bio,

Pro

jeto

Pi

aban

ha, I

nea,

M

useu

Nac

iona

l/UFR

J, La

beco

Pei

xes/U

FRJ,

Col

ônia

s (Z-

2, Z

-21

e ou

tras)

e as

soci

açõe

s de

pes

cado

res,

U

nive

rsid

ade

Mog

i das

C

ruze

s, In

stitu

to d

e Pe

sca

de S

ão P

aulo

, M

PA

Met

a 5.

M

anut

ençã

o da

va

zão

mín

ima

ecol

ógic

a do

ri

o Pa

raíb

a do

Su

l ade

quad

a à

cons

erva

ção

da

biot

a aq

uátic

a,

por

10 a

nos

Ação

5.1

. Pes

quisa

r a

vazã

o m

ínim

a ec

ológ

ica

do ri

o Pa

raíb

a do

Su

l nec

essá

ria p

ara

a m

anut

ençã

o da

bio

ta

aquá

tica

Vazã

o m

ínim

a ec

ológ

ica

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

de

term

inad

a

Cla

udio

Soa

res

(Ele

trobr

ás

Furn

as)

500

.000

,00/

ano

Pouc

o co

nhec

imen

to e

fa

lta d

e pe

squi

sado

res

traba

lhan

do n

a ár

ea

(méd

ia)

Aug-

15C

oppe

/UFR

J, N

upel

ia/

UEM

, CEI

VAP,

órgã

os

ambi

enta

is

Ação

5.2

. Ela

bora

r in

strum

ento

lega

l par

a no

rmat

izar

a v

azão

m

ínim

a ec

ológ

ica

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

nec

essá

ria

à m

anut

ençã

o da

bio

ta

aquá

tica

Inst

rum

ento

le

gal e

labo

rado

e

publ

icad

o

Éric

a C

aram

asch

i (U

FRJ)

15.

000,

00

(real

izar

re

uniõ

es)

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

e

mor

osid

ade

do

proc

esso

(alta

)

Dec

-16

Ant

onio

Luc

as

(CEP

TA/IC

MBi

o),

Cop

pe/U

FRJ,

Nup

elia

/U

EM, C

EIVA

P, ór

gãos

am

bien

tais,

ICM

Bio,

C

ESP

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 110 28/09/2011 18:03:32

Page 112: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 111

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 5.

M

anut

ençã

o da

va

zão

mín

ima

ecol

ógic

a do

ri

o Pa

raíb

a do

Su

l ade

quad

a à

cons

erva

ção

da

biot

a aq

uátic

a,

por

10 a

nos

Ação

5.3

. Esta

bele

cer

a ca

paci

dade

de

assim

ilaçã

o do

cor

po

hídr

ico

em re

laçã

o ao

s ef

luen

tes i

ndus

triai

s nas

ár

eas r

elev

ante

s par

a co

nser

vaçã

o da

bio

ta

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção

da b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul

Cap

acid

ade

de a

ssim

ilaçã

o de

finid

a pa

ra a

s ár

eas

rele

vant

es

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)N

ão

estim

ado

Obt

ençã

o de

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Aug-

15M

iche

l Bas

tos

(INEA

/RJ

), C

EPTA

/ICM

Bio

Ação

5.4

. Obt

er ju

nto

à Ag

ênci

a N

acio

nal d

as

Água

s (AN

A) a

lista

gem

co

mpl

eta

dos u

suár

ios

outo

rgad

os

List

a de

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ário

s ou

torg

ados

Cla

udio

Soa

res

(Ele

trobr

ás

Furn

as)

Nen

hum

Arti

cula

ção

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)D

ec-1

1A

NA

, Age

vap,

Fur

nas

Ação

5.5

. Exe

cuta

r açõ

es

de fi

scal

izaç

ão p

ara

estim

ular

a re

gula

rizaç

ão

dos p

onto

s cla

ndes

tinos

de

cap

taçã

o de

águ

a da

bac

ia d

o rio

Par

aíba

do

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Núm

ero

de

empr

eend

imen

tos

regu

lariz

ados

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J) 1

00.0

00,0

0/an

oRe

curs

os fi

nanc

eiro

s (m

édia

)Au

g-13

IBA

MA

, Ine

a, S

emad

, C

etes

b, S

abes

p,

Ced

ae

Ação

5.6

. Ela

bora

r pr

opos

ta d

e re

duçã

o no

s par

âmet

ros d

e la

nçam

ento

de

eflu

ente

s in

dustr

iais

na b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul v

isand

o à

man

uten

ção

da b

iota

aq

uátic

a

Prop

osta

ela

bora

daM

iche

l Bas

tos

(INEA

/RJ)

Não

es

timad

o

Inte

ress

es d

o se

tor

que

eleg

e e

esco

lhe

os re

pres

enta

ntes

dos

ór

gãos

am

bien

tais

e po

lític

os (a

lta)

Aug-

13Ev

ódio

Peç

anha

(P

roje

to P

iaba

nha)

Ação

5.7

. Faz

er g

estã

o pa

ra in

serç

ão d

a no

va

prop

osta

de

redu

ção

nos p

arâm

etro

s de

lanç

amen

to d

e ef

luen

tes

indu

stria

is na

s leg

islaç

ões

ambi

enta

is es

tadu

ais (

SP,

RJ e

MG

), in

corp

oran

do

os re

sulta

dos d

os e

studo

s co

mo

instr

umen

to d

e ge

stão

ambi

enta

l

Nov

a le

gisla

ção

publ

icad

aM

iche

l Bas

tos

(INEA

/RJ)

Não

es

timad

o.

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)Au

g-14

CEP

TA/IC

MBi

o, S

ávio

M

elo

(CEP

TA/IC

MBi

o)

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 111 28/09/2011 18:03:33

Page 113: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

112

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 6.

Re

cupe

raçã

o de

pel

o m

enos

20

% d

as Á

reas

de

Pre

serv

ação

Pe

rman

ente

- AP

Ps, d

a ba

cia

do

rio P

araí

ba d

o Su

l, co

m ê

nfas

e na

s ár

eas

rele

vant

es

para

con

serv

ação

da

bio

ta a

quát

ica

endê

mic

a e/

ou

amea

çada

de

extin

ção,

em

cin

co

anos

Ação

6.1

. Ide

ntifi

car e

m

apea

r as A

PP e

o se

u es

tado

de

cons

erva

ção,

de

ntro

das

áre

as

cons

ider

adas

com

o re

leva

ntes

à c

onse

rvaç

ão

da b

iota

aqu

átic

a da

ba

cia

do ri

o Pa

raib

a do

Sul

, util

izan

do a

fe

rram

enta

SIG

Map

a da

s Ár

eas

de P

rese

rvaç

ão

Perm

anen

te

elab

orad

o

Fern

ando

Si

quei

ra (A

PA/

ICM

Bio)

Não

es

timad

o

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

e

recu

rsos

fina

ceiro

s (m

édia

)

Aug-

14

ICM

Bio,

Inea

, SE

MA

D, C

etes

b,

Proj

eto

Piab

anha

, El

etro

brás

/Fur

nas,

Ari

Xim

enes

(Inp

e)

Ação

6.2

. Ela

bora

r e

impl

anta

r um

Pla

no

de R

ecup

eraç

ão d

as

área

s deg

rada

das e

m

APP,

loca

lizad

as n

as

área

s rel

evan

tes p

ara

cons

erva

ção

das e

spéc

ies

aquá

ticas

am

eaça

das d

e ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

Porc

enta

gem

de

Áre

as d

e Pr

eser

vaçã

o Pe

rman

ente

re

cupe

rada

s

Paul

a C

astro

(IP

/SP)

800

.000

,00/

ano

Recu

rsos

fina

ncei

ros

(alta

)Ag

osto

/201

5 (c

ontín

uo)

SOS

Mat

a A

tlânt

ica,

C

EIVA

P, M

inist

ério

blic

o, IC

MBi

o,

Fipe

rj, P

roje

to

Piab

anha

, IP/

SP

Ação

6.3

. Esta

bele

cer

parc

eria

s par

a im

plan

tar

o Pl

ano

de R

ecup

eraç

ão

de A

PP, l

ocal

izad

as n

as

área

s rel

evan

tes p

ara

cons

erva

ção

das e

spéc

ies

aquá

ticas

am

eaça

das d

e ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

Núm

ero

de

parc

eria

s re

aliz

adas

Paul

a C

astro

(IP

/SP)

15.

000,

00/

ano

(real

izar

re

uniõ

es)

Obt

ençã

o do

s re

curs

os

finan

ceiro

s (a

lta)

Aug-

15

SOS

Mat

a A

tlânt

ica,

C

EIVA

P, M

inist

ério

blic

o, IC

MBi

o,

Fipe

rj, P

roje

to

Piab

anha

, IP/

SP

Ação

6.4

. Aci

onar

, qu

ando

nec

essá

rio, o

M

inist

ério

Púb

lico

para

fa

zer c

umpr

ir o

Plan

o de

Rec

uper

ação

de

APP,

loca

lizad

as n

as

área

s rel

evan

tes p

ara

cons

erva

ção

das e

spéc

ies

aquá

ticas

am

eaça

das d

e ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

Núm

ero

de

intim

açõe

s re

aliz

adas

pel

o M

P

Fern

ando

Si

quei

ra (A

PA/

ICM

Bio)

Nen

hum

Disp

onib

ilida

de d

e te

mpo

(méd

ia)

Con

tínuo

SOS

Mat

a A

tlânt

ica,

C

EIVA

P, M

inist

ério

blic

o

Met

a 7.

es

tabe

leci

men

to

de o

rden

amen

to

pesq

ueir

o pa

ra

a ba

cia

do r

io

Para

íba

do

Sul,

com

bas

e no

s pr

incí

pios

da

ges

tão

com

part

ilhad

a,

em c

inco

ano

s

Ação

7.1

. Ant

ecip

ar a

pu

blic

ação

da

porta

ria

do p

erío

do d

e de

feso

pa

ra 6

0 di

as a

ntes

do

seu

iníc

io, a

fim

de

gara

ntir

que

o se

guro

def

eso

seja

pag

o se

m a

traso

aos

pe

scad

ores

Porta

ria p

ublic

ada

60 d

ias

ante

s do

de

feso

Mar

celo

D

emar

co

(IBAM

A/-R

J)

10.

000,

00

(real

izar

re

uniõ

es)

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)Au

g-12

IBA

MA

, MPA

, MTE

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 112 28/09/2011 18:03:33

Page 114: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 113

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 7.

es

tabe

leci

men

to

de o

rden

amen

to

pesq

ueir

o pa

ra

a ba

cia

do r

io

Para

íba

do

Sul,

com

bas

e no

s pr

incí

pios

da

ges

tão

com

part

ilhad

a,

em c

inco

ano

s

Ação

7.2

. Mon

itora

r a

ictio

faun

a am

eaça

da

de e

xtin

ção

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

dur

ante

, pe

lo m

enos

, trê

s mes

es

ante

s do

defe

so e

ut

ilizá

-lo p

ara

adeq

uar,

regi

onal

men

te, o

per

íodo

de

def

eso

do a

no

corre

nte

Rela

tório

s té

cnic

os

anua

is el

abor

ados

pa

ra s

ubsid

iar o

pe

ríodo

de

defe

so

Clá

udio

Soa

res

(Ele

trobr

ás

Furn

as)

50.

000,

00/

ano

Anál

ise d

os d

ados

e

elab

oraç

ão d

a m

inut

a da

por

taria

(bai

xa)

Con

tínuo

IBA

MA

, MPA

, TEM

, IC

MBi

o, In

ea, U

FRJ,

Proj

eto

Piab

anha

Met

a 8.

Im

pedi

men

to

da in

trod

ução

de

esp

écie

s al

ócto

nes,

ex

ótic

as o

u hí

brid

as e

m

ambi

ente

s na

tura

is d

a ba

cia

do r

io P

araí

ba d

o Su

l, em

10

anos

Ação

8.1

. Inv

enta

riar

e m

apea

r a p

rese

nça

de e

spéc

ies a

lóct

ones

, ex

ótic

as e

/ou

híbr

idas

na

baci

a do

rio

Para

íba

do

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na n

atur

eza

e em

ca

tivei

ro

Map

eam

ento

da

ocor

rênc

ia d

as

espé

cies

aló

cton

es,

exót

icas

e/o

u hí

brid

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a ba

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do ri

o Pa

raíb

a do

Su

l, na

nat

urez

a e

em c

ativ

eiro

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)N

ão

estim

ado

Recu

rsos

fina

ncei

ros

e ar

ticul

ação

in

terin

stitu

cion

al

(méd

ia)

Aug-

13

CEP

TA/IC

MBi

o,

Osv

aldo

Oya

kaw

a (M

ZUSP

), Ér

ica

Car

amas

chi (

UFR

J),

pesq

uisa

dore

s,

pesc

ador

es, I

NEA

/RJ

, SM

A/S

P/C

ETES

B,

Mig

uel R

ibon

(IEF

/M

G),

secr

etar

ias

mun

icip

ais

de m

eio

ambi

ente

, sec

reta

rias

esta

duai

s da

ag

ricul

tura

, IBA

MA

, M

PA, F

iper

j, Se

mad

, C

etes

b, C

ati,

Emat

er,

Epam

ig e

Inst

ituto

de

Pesc

a de

São

Pau

lo

Ação

8.2

. Ide

ntifi

car

os a

quic

ulto

res n

ão

lega

lizad

os p

or m

eio

do c

ruza

men

to d

as

info

rmaç

ões d

o M

inist

ério

da

Pesc

a e

Aqui

cultu

ra -

MPA

, ór

gãos

am

bien

tais,

de

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uisa

e e

xten

são

Núm

ero

de

aqui

culto

res

não

lega

lizad

os

iden

tific

ados

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J) 2

5.00

0,00

/an

o

Leva

ntam

ento

da

s in

form

açõe

s e

artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)

Dec

-12

IBA

MA

, MPA

, Fip

erj,

Sem

ad, C

etes

b, C

ati,

Emat

er, E

pam

ig e

In

stitu

to d

e Pe

sca

de

São

Paul

o

Ação

8.3

. Faz

er g

estã

o pa

ra q

ue to

dos o

s em

pree

ndim

ento

s de

aqui

cultu

ra d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

se

jam

fisc

aliz

ados

e

regu

lariz

ados

Porc

enta

gem

de

empr

eend

imen

tos

fisca

lizad

os e

re

gula

rizad

os

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J) 1

00.0

00,0

0/an

o

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

, ca

paci

taçã

o té

cnic

a e

recu

rsos

fina

ncei

ros

(bai

xa)

Con

tínuo

IBA

MA

, IN

EA/R

J, SM

A/S

P/C

ETES

B,

Mig

uel R

ibon

(IEF

/M

G),

secr

etar

ias

mun

icip

ais

de

mei

o am

bien

te,

políc

ia a

mbi

enta

l, se

cret

aria

s es

tadu

ais

de a

gric

ultu

ra, M

PA,

Fipe

rj, S

emad

, Ep

amig

, Cet

esb

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 113 28/09/2011 18:03:34

Page 115: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO114

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 8.

Im

pedi

men

to

da in

trod

ução

de

esp

écie

s al

ócto

nes,

ex

ótic

as o

u hí

brid

as e

m

ambi

ente

s na

tura

is d

a ba

cia

do r

io P

araí

ba d

o Su

l, em

10

anos

Ação

8.4

. Inc

entiv

ar a

pe

sca

dire

cion

ada

às

espé

cies

aló

cton

es e

/ou

exót

icas

da

baci

a do

rio

Para

íba

do S

ul,

com

o m

edid

a de

con

trole

em

am

bien

tes n

atur

ais

Porc

enta

gem

de

redu

ção

dos

esto

ques

pe

sque

iros

das

espé

cies

aló

cton

es

e/ou

exó

ticas

Jani

ce P

eixe

r (IC

MBi

o/C

EPTA

)

Não

es

timad

o

Artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)

Agos

to/2

014

(con

tínua

)

Políc

ia A

mbi

enta

l, Po

lícia

Fed

eral

, IB

AM

A, O

NG

s,

CEP

TA/IC

MBi

o,

secr

etar

ias

de

mei

o am

bien

te,

pesq

uisa

dore

s

Ação

8.5

. Ela

bora

r in

strum

ento

lega

l pr

oibi

ndo

a so

ltura

de

qua

lque

r esp

écie

al

ócto

ne, e

xótic

a ou

brid

a em

am

bien

tes

natu

rais

da b

acia

do

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Para

íba

do

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bem

com

o na

tivas

de

cria

tório

s nã

o cr

eden

ciad

os

para

pro

gram

as

de re

povo

amen

to

(revi

gora

men

to g

enét

ico

ou d

emog

ráfic

o)

Inst

rum

ento

le

gal p

roib

indo

a

intro

duçã

o de

es

péci

e al

ócto

ne,

exót

ica

ou h

íbrid

a,

publ

icad

o

Cla

udio

Boc

k (C

EPTA

/IC

MBi

o)

Não

es

timad

oAr

ticul

ação

inte

r e

intra

inst

ituci

onal

(alta

)Au

g-12

Min

istér

io d

a Pe

sca,

IBA

MA

, pe

squi

sado

res,

pe

scad

ores

, G

uilh

erm

e (P

roje

to

Piab

anha

), O

NG

s,

ABR

AG

E, C

ESP,

INEA

/RJ

, SM

A/S

P/C

ETES

B,

Mig

uel (

IEF/

MG

), se

cret

aria

s m

unic

ipai

s do

mei

o am

bien

te

Ação

8.6

. Ela

bora

r um

pr

otoc

olo

de re

striç

ões

e de

mec

anism

os

de p

reve

nção

à fu

ga

de a

nim

ais e

faze

r ge

stão

para

que

seja

in

serid

o no

pro

cess

o de

lice

ncia

men

to d

e aq

uicu

ltura

s

Porc

enta

gem

de

aqu

icul

tura

s lic

enci

adas

de

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do c

om

o pr

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olo

elab

orad

o

Luis

Albe

rto

Gas

par (

CEP

TA/

ICM

Bio)

Não

es

timad

o

Disp

onib

ilida

de d

os

parc

eiro

s e

artic

ulaç

ão

inte

rinst

ituci

onal

(m

édia

)

Aug-

12

Pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop,

Dan

ilo

Can

eppe

le (C

ESP)

, se

cret

aria

s m

unic

ipai

s e

esta

duai

s de

ag

ricul

tura

, IN

EA/

RJ, S

MA

/SP/

CET

ESB,

M

igue

l Rib

on (I

EF/

MG

), se

cret

aria

s m

unic

ipai

s de

mei

o am

bien

te

Ação

8.7

. Faz

er g

estã

o no

Gru

po d

e Tr

abal

ho

de E

spéc

ies E

xótic

as

do C

ON

AMA,

par

a el

abor

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de

reso

luçã

o no

rmat

izan

do a

ativ

idad

e de

aqü

icul

tura

com

es

péci

es a

lóct

ones

e/o

u ex

ótic

as

Publ

icaç

ão

de R

esol

ução

C

ON

AMA

regu

lam

enta

ndo

a aq

uicu

ltura

de

espé

cies

aló

cton

es

e/ou

exó

ticas

da

biot

a aq

uátic

a

Dan

ilo

Can

eppe

le

(CES

P)N

enhu

mAr

ticul

ação

in

terin

stitu

cion

al

(méd

ia)

Aug-

12

CEP

TA/IC

MBi

o,

IBA

MA

, MM

A,

pesq

uisa

dore

s pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 114 28/09/2011 18:03:34

Page 116: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 115

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 9.

Soc

ieda

de

e po

der p

úblic

o ci

ente

s da

im

port

ânci

a da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

na

man

uten

ção

dos

recu

rsos

na

tura

is e

da

qual

idad

e de

vid

a da

s po

pula

ções

hu

man

as,

por m

eio

de

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ram

as p

iloto

s de

edu

caçã

o am

bien

tal

impl

anta

dos

em

pelo

men

os u

m

mun

icíp

io d

e ca

da

trec

ho d

o rio

(alto

, m

édio

e b

aixo

), em

cin

co a

nos

Ação

9.1

. Dia

gnos

ticar

, por

m

eio

de a

mos

trage

m d

e m

unic

ípio

s e d

e en

trevi

stado

s, o

níve

l de

impo

rtânc

ia

dada

à b

acia

do

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araí

ba

do S

ul p

ela

soci

edad

e e

pode

r púb

lico

(ent

revi

stas,

ques

tioná

rios,

map

as

conc

eitu

ais)

Dia

gnós

tico

conc

luíd

oM

igue

l Rib

on

Juni

or (I

EF/M

G)

15.

000,

00Re

curs

os

finan

ceiro

s (m

édia

)D

ez/2

012

Sild

ecir

Ribe

iro

(SM

MA

- Ita

ocar

a/RJ

), Fu

ndaç

ões

Esta

duai

s de

Apo

io à

Pes

quisa

, Fu

ndaç

ões U

nive

rsitá

rias,

G

uilh

erm

e So

uza

(Pro

jeto

Pia

banh

a),

UEM

G (c

ampu

s C

aran

gola

), se

cret

aria

s ou

dep

arta

men

tos

mun

icip

ais

de m

eio

ambi

ente

, vol

untá

rios,

em

pree

nded

ores

do

seto

r hid

relé

trico

Ação

9.2

. Reu

nir a

s in

form

açõe

s disp

onív

eis s

obre

o

esta

do d

e co

nser

vaçã

o da

ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

Sul

e

elab

orar

dia

gnós

tico

(rela

tório

)

a) In

form

açõe

s co

mpi

lada

s;

b) D

iagn

óstic

o co

nclu

ído

Car

la P

olaz

(C

EPTA

/ICM

Bio)

Nen

hum

Não

di

spon

ibili

zaçã

o da

in

form

ação

(bai

xa)

Dez

/201

2

Sild

ecir

Ribe

iro (S

MM

A

- Ita

ocar

a/RJ

), Er

ica

Car

amas

chi (

UFR

J), Y

eda

Bata

us (R

AN

/ICM

Bio)

, C

EIVA

P, A

NA

, AN

EEL,

un

iver

sidad

es, I

GA

M/

MG

, Min

istér

io d

as

Cid

ades

, ON

Gs,

IEFs

, Se

cret

aria

s de

Est

ado

de

Mei

o A

mbi

ente

Ação

9.3

. Inf

orm

ar à

so

cied

ade

e ao

pod

er

públ

ico,

por

mei

o da

m

ídia

(TVs

, rád

ios,

jorn

ais,

inte

rnet

), so

bre

a im

portâ

ncia

da

bac

ia d

o rio

Par

aíba

do

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ara

a m

anut

ençã

o da

bi

odiv

ersid

ade,

qua

lidad

e de

vi

da d

as p

opul

açõe

s hum

anas

e

para

o d

esen

volv

imen

to

econ

ômic

o da

regi

ão

Núm

ero

de

inse

rçõe

s ve

icul

adas

na

míd

ia

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to

Piab

anha

) 5

.000

,00

Des

inte

ress

e do

s ve

ícul

os d

e co

mun

icaç

ão

(bai

xa)

Dez

/201

3

ASC

OM

/IEFM

G,

Afil

iada

s Re

de G

lobo

, Er

ica

Car

amas

chi

(UFR

J), Y

eda

Bata

us

(RA

N/IC

MBi

o), M

arco

s C

outin

ho (R

AN

/ICM

Bio)

, G

láuc

ia D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

), C

EIVA

P

Ação

9.4

. Disp

onib

iliza

r e

difu

ndir

o di

agnó

stico

sobr

e o

esta

do d

e co

nser

vaçã

o da

ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

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pa

ra a

soci

edad

e e

pode

r pú

blic

o no

s dife

rent

es m

eios

de

com

unic

ação

(im

pres

so,

elet

rôni

co, f

alad

o e

outro

s)

Dia

gnós

tico

enca

min

hado

ao

pode

r púb

lico,

di

vulg

ado

na m

ídia

e

disp

onib

iliza

do

em s

ítios

el

etrô

nico

s

Mig

uel R

ibon

nior

(IEF

/MG

) 5

0.00

0,00

Falta

de

recu

rsos

fin

ance

iros

(bai

xa)

e lo

gíst

ica

(méd

ia)

Jun/

2014

Gui

lher

me

de S

ouza

(P

roje

to P

iaba

nha)

, Yed

a Ba

taus

(RA

N/IC

MBi

o),

Mar

cos

Cou

tinho

(RA

N/

ICM

Bio)

, Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

), C

EIVA

P, Fr

anci

sco

Neo

(CEP

TA/

ICM

Bio)

, Val

tair

Silv

a (C

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/ICM

Bio)

, Fe

rnan

do S

ique

ira (A

PA

Man

anci

ais

do P

bS)

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 115 28/09/2011 18:03:34

Page 117: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

116

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 9.

Soc

ieda

de

e po

der p

úblic

o ci

ente

s da

im

port

ânci

a da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

na

man

uten

ção

dos

recu

rsos

na

tura

is e

da

qual

idad

e de

vid

a da

s po

pula

ções

hu

man

as,

por m

eio

de

prog

ram

as p

iloto

s de

edu

caçã

o am

bien

tal

impl

anta

dos

em

pelo

men

os u

m

mun

icíp

io d

e ca

da

trec

ho d

o rio

(alto

, m

édio

e b

aixo

), em

cin

co a

nos

Ação

9.5

. Faz

er g

estã

o ju

nto

ao C

EIVA

P pa

ra in

serir

as

info

rmaç

ões d

o di

agnó

stico

so

bre

o es

tado

de

cons

erva

ção

da b

acia

do

rio P

araí

ba d

o Su

l no

pla

neja

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to d

os P

lano

s de

Bac

ias

Polít

icas

púb

licas

su

bsid

iada

s pe

lo

diag

nóst

ico

Car

la P

olaz

(C

EPTA

/ICM

Bio)

Não

sig

nific

ativ

oFa

lta d

e vo

ntad

e po

lític

a (a

lta)

Ago/

2013

AN

A, C

EIVA

P, Ve

ra L

uz

(RA

N/IC

MBi

o), L

aerte

A

lves

(CEP

TA/IC

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o),

pref

eitu

ras,

DIL

IC/

IBA

MA

, sec

reta

rias

de

mei

o am

bien

te e

stad

uais

e m

unic

ipai

s

Ação

9.6

. Div

ulga

r os

traba

lhos

de

rein

trodu

ções

e

sens

ibili

zaçã

o da

po

pula

ção

para

apo

iare

m o

m

onito

ram

ento

e a

pes

quisa

da

s esp

écie

s am

eaça

das d

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ota

aquá

tica

do ri

o Pa

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a do

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a) N

úmer

o de

pr

odut

os e

açõ

es

de s

ensib

iliza

ção

real

izad

as;

b) G

rau

de

conh

ecim

ento

so

bre

os tr

abal

hos

dese

nvol

vido

s pe

la p

opul

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; c)

Núm

ero

de

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icíp

ios

cont

empl

ados

/an

o po

r açõ

es d

e se

nsib

iliza

ção

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to

Piab

anha

)

100

.000

,00/

ano

Não

con

segu

ir di

strib

uir o

s m

ater

iais

prod

uzid

os d

e m

anei

ra e

fetiv

a pa

ra o

púb

lico

alvo

(b

aixa

)

Ago/

2013

CES

P, Pr

ojet

o Pi

aban

ha,

ON

Gs

(rede

de

ON

Gs

da M

ata

Atlâ

ntic

a),

Col

ônia

s de

Pes

cado

res,

IP

-SP,

Furn

as, M

PA

Açã

o 9.

7. E

labo

rar p

rogr

ama

pilo

to d

e ed

ucaç

ão

ambi

enta

l par

a pe

scad

ores

(p

rofis

siona

is, a

rtesa

nais,

am

ador

es, d

e su

bsist

ênci

a),

esco

las m

unic

ipai

s, es

tadu

ais

e pa

rticu

lare

s, tu

rista

s e

com

unid

ades

loca

is,

resp

eita

das a

s esp

ecifi

cida

des

de c

ada

públ

ico

Núm

ero

de

prog

ram

as

elab

orad

os

Valta

ir Si

lva

(CEP

TA/IC

MBi

o) 4

5.00

0,00

Com

patib

iliza

ção

de a

gend

as

(méd

ia),

diag

nóst

ico

da

situa

ção

atua

l (m

édia

)

Jul/2

012

Yeda

Bat

aus

(RA

N/

ICM

Bio)

, Mar

cos

Cou

tinho

(RA

N/IC

MBi

o),

Glá

ucia

Dru

mm

ond

(Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as),

CEI

VAP,

Luís

Alfr

edo

Frei

tas

(RA

N/IC

MBi

o),

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

, Eric

a C

aram

asch

i (U

FRJ),

O

sval

do O

yaka

wa

(MZU

SP),

IBA

MA-

SP,

IBA

MA

/RJ

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 116 28/09/2011 18:03:35

Page 118: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 117

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 9.

Soc

ieda

de

e po

der p

úblic

o ci

ente

s da

im

port

ânci

a da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

na

man

uten

ção

dos

recu

rsos

na

tura

is e

da

qual

idad

e de

vid

a da

s po

pula

ções

hu

man

as,

por m

eio

de

prog

ram

as p

iloto

s de

edu

caçã

o am

bien

tal

impl

anta

dos

em

pelo

men

os u

m

mun

icíp

io d

e ca

da

trec

ho d

o rio

(alto

, m

édio

e b

aixo

), em

cin

co a

nos

Ação

9.8

. Ela

bora

r e p

rodu

zir

mat

eria

l par

adid

átic

o,

info

rmat

ivo

e de

div

ulga

ção

(fold

ers,

carta

zes,

carti

lhas

, pl

acas

, sac

olin

has e

tc) p

ara

pesc

ador

es (p

rofis

siona

is,

arte

sana

is, a

mad

ores

, de

subs

istên

cia)

, esc

olas

m

unic

ipai

s, es

tadu

ais

e pa

rticu

lare

s, tu

rista

s e

com

unid

ades

loca

is,

resp

eita

das a

s esp

ecifi

cida

des

de c

ada

públ

ico

Núm

ero

de

mat

eria

is pr

oduz

idos

(fo

lder

s, b

anne

rs,

cam

iseta

s, b

onés

, ví

deos

, enc

arte

s)

Valta

ir Si

lva

(CEP

TA/IC

MBi

o)40

0.00

0,00

Falta

de

recu

rsos

fin

ance

iros

(alta

)Ju

l/201

3

Yeda

Bat

aus

(RA

N/

ICM

Bio)

, Mar

cos

Cou

tinho

(RA

N/IC

MBi

o),

Glá

ucia

Dru

mm

ond

(Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as),

CEI

VAP,

Luís

Alfr

edo

Frei

tas

(RA

N/IC

MBi

o),

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

, Er

ica

Car

amas

chi

(UFR

J), O

sval

do

Oya

kaw

a (M

ZUSP

), IB

AM

A-SP

, IBA

MA

/RJ,

ON

Gs,

con

cess

ioná

rias

rodo

viár

ias,

sec

reta

rias

de tu

rism

o, e

mpr

esas

pr

ivad

as, p

olíc

ias

rodo

viár

ias

Ação

9.9

. Apl

icar

pro

gram

as

pilo

tos d

e ed

ucaç

ão

ambi

enta

l par

a pe

scad

ores

(p

rofis

siona

is, a

rtesa

nais,

am

ador

es, d

e su

bsist

ênci

a),

esco

las m

unic

ipai

s, es

tadu

ais

e pa

rticu

lare

s, tu

rista

s e

com

unid

ades

loca

is,

resp

eita

das a

s esp

ecifi

cida

des

de c

ada

públ

ico,

em

pel

o m

enos

um

mun

icíp

io d

e ca

da tr

echo

do

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arai

ba

do S

ul (a

lto, m

édio

e b

aixo

), co

nsid

eran

do a

s áre

as

rele

vant

es p

ara

a co

nser

vaçã

o da

bio

ta a

quát

ica

amea

çada

de

ext

inçã

o

Núm

ero

de

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ram

as p

iloto

s ap

licad

os

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to

Piab

anha

)23

0.00

0,00

Falta

de

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Dez

/201

3

Valta

ir Si

lva

(CEP

TA/

ICM

Bio)

, ON

Gs,

co

lôni

as d

e pe

scad

ores

, as

soci

açõe

s de

pe

scad

ores

, esc

olas

, pr

efei

tura

s, s

ecre

taria

s m

unic

ipai

s, a

ssoc

iaçõ

es,

Fran

cisc

o N

eo (C

EPTA

/IC

MBi

o), L

uis

Alfr

edo

Frei

tas

(RA

N/IC

MBi

o),

Con

cess

ioná

rias

rodo

viár

ias,

sec

reta

rias

de tu

rism

o, e

mpr

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pr

ivad

as, p

olíc

ias

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viár

ias,

Sild

ecir

Ribe

iro (S

MM

A/It

aoca

ra-

RJ),

Rota

ry C

lube

Ação

9.1

0. A

valia

r a

efet

ivid

ade

do p

rogr

ama

de

educ

ação

am

bien

tal

para

pe

scad

ores

(pro

fissio

nais,

ar

tesa

nais,

am

ador

es,

de su

bsist

ênci

a), e

scol

as

mun

icip

ais,

esta

duai

s e

parti

cula

res,

turis

tas

e co

mun

idad

es lo

cais,

re

spei

tada

s as e

spec

ifici

dade

s de

cad

a pú

blic

o

Núm

ero

de

aval

iaçõ

es

real

izad

as

Fran

cisc

o N

eo

(CEP

TA/IC

MBi

o)40

.000

,00

Falta

de

recu

rsos

fin

ance

iros

(bai

xa)

Dez

/201

4

Yeda

Bat

aus

(RA

N/

ICM

Bio)

, Mar

cos

Cou

tinho

(RA

N/IC

MBi

o),

Glá

ucia

Dru

mm

ond

(Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as),

CEI

VAP,

Luís

Alfr

edo

Frei

tas

(RA

N/IC

MBi

o),

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to P

iaba

nha)

, Eric

a C

aram

asch

i (U

FRJ),

O

sval

do O

yaka

wa

(MZU

SP),

Inst

ituto

de

Pesc

a de

São

Pau

lo,

IBA

MA-

SP, I

BAM

A-RJ

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 117 28/09/2011 18:03:35

Page 119: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO118

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 9.

Soc

ieda

de

e po

der p

úblic

o ci

ente

s da

im

port

ânci

a da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

na

man

uten

ção

dos

recu

rsos

na

tura

is e

da

qual

idad

e de

vid

a da

s po

pula

ções

hu

man

as,

por m

eio

de

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ram

as p

iloto

s de

edu

caçã

o am

bien

tal

impl

anta

dos

em

pelo

men

os u

m

mun

icíp

io d

e ca

da

trec

ho d

o rio

(alto

, m

édio

e b

aixo

), em

cin

co a

nos

Ação

9.1

1. P

rom

over

a

inse

rção

de

cont

eúdo

rela

tivo

à re

cupe

raçã

o e

man

uten

ção

da b

iota

aqu

átic

a am

eaça

da

de e

xtin

ção

da b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul n

o m

ater

ial

peda

gógi

co e

labo

rado

pe

lo M

EC e

util

izad

o pe

las

secr

etar

ias d

e ed

ucaç

ão

mun

icip

ais e

esta

duai

s

Con

teúd

o in

serid

oC

arla

Pol

az

(CEP

TA/IC

MBi

o) 2

0.00

0,00

Falta

de

recu

rsos

(m

édia

)D

ez/ 2

012

Fabi

ana

Roch

a (F

iocr

uz),

ON

G T

erra

Bra

silis,

Eric

a C

aram

asch

i (U

FRJ),

M

arce

lo B

izer

ril (U

NB)

Ação

9.1

2. D

ivul

gar o

Pla

no

de R

ecup

eraç

ão d

as Á

reas

de

Pre

serv

ação

Per

man

ente

- A

PPs,

base

ado

nas á

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re

leva

ntes

par

a co

nser

vaçã

o da

s esp

écie

s aqu

átic

as

amea

çada

s de

extin

ção

da b

acia

do

rio P

araí

ba d

o Su

l, ao

s ato

res e

nvol

vido

s e

pres

ente

s nes

sas á

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a) N

úmer

o de

pr

odut

os e

açõ

es

de se

nsib

iliza

ção

real

izad

as;

b) G

rau

de

conh

ecim

ento

so

bre

os tr

abal

hos

dese

nvol

vido

s pe

la p

opul

ação

; c)

Núm

ero

de

mun

icíp

ios

cont

empl

ados

/an

o po

r açõ

es d

e se

nsib

iliza

ção

Gui

lher

me

Souz

a (P

roje

to

Piab

anha

)

100

.000

,00/

ano

Obt

ençã

o de

recu

rsos

fin

ance

iros

(alta

) Ag

o/20

14

SOS

Mat

a A

tlânt

ica,

C

EIVA

P, M

inist

ério

blic

o, IC

MBi

o, F

iper

j, Pr

ojet

o P

iaba

nha,

IP/S

P

Ação

9.1

3. E

stabe

lece

r pa

rcer

ia c

om o

s órg

ãos

resp

onsá

veis

pela

re

gula

men

taçã

o do

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de

agr

otóx

icos

par

a cr

iar

cam

panh

a de

div

ulga

ção

de b

oas p

rátic

as d

e m

anej

o ag

rícol

a e

de fi

scal

izaç

ão

a) C

ampa

nha

de

sens

ibili

zaçã

o pa

ra a

redu

ção

de c

onsu

mo

de d

efen

sivos

ag

rícol

as

real

izad

a; b

) re

duçã

o do

uso

de

def

ensiv

os

agríc

olas

, de

acor

do c

om o

m

onito

ram

ento

do

MAP

A (M

inist

ério

de

Agric

ultu

ra,

Pecu

ária

e

Abas

teci

men

to)

Anto

nio

Luca

s (C

EPTA

/ICM

Bio)

5.0

00,0

0/an

oAr

ticul

ação

com

to

dos

os ó

rgão

s en

volv

idos

(méd

ia)

Ago/

2011

Emat

er, M

DA

, Cat

i, Pe

sagr

o, C

etes

b, S

emad

, Em

brap

a, S

indi

cato

s ru

rais,

CEI

VAP,

Sena

r

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 118 28/09/2011 18:03:35

Page 120: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 119

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em

final

izaç

ãoC

oncl

uído

IND

ICAD

OR/

RESU

LTAD

O

ESPE

RAD

O N

O

PLAN

O

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 10

. G

esto

res

públ

icos

e

polic

iais

am

bien

tais

de

25%

dos

m

unic

ípio

s da

ba

cia

do r

io

Para

íba

do S

ul,

cons

ider

ando

as

área

s re

leva

ntes

pa

ra c

onse

rvaç

ão

da b

iota

aqu

átic

a am

eaça

da

de e

xtin

ção,

ca

paci

tado

s e

trei

nado

s na

ap

licaç

ão d

as le

is

ambi

enta

is, e

m

cinc

o an

os

Ação

10.

1. E

labo

rar e

pro

duzi

r m

ater

ial p

arad

idát

ico

para

ca

paci

tar e

trei

nar g

esto

res e

po

licia

is am

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tais

Núm

ero

de

mat

eria

is pa

radi

dátic

os

prod

uzid

os

Mig

uel R

ibon

nior

(IEF

/MG

) 2

0.00

0,00

Recu

rsos

fin

ance

iros

(bai

xa)

Dez

/201

4

CEP

TA/IC

MBi

o,

univ

ersid

ades

, Ins

titut

o de

Pes

ca d

e Sã

o Pa

ulo,

Fu

ndaç

ão In

stitu

to

de P

esca

do

Rio

de

Jane

iro -

Fipe

rg, m

useu

s,

com

ando

s da

pol

icia

am

bien

tal

Ação

10.

2. C

apac

itar g

esto

res

e po

licia

is am

bien

tais

por

mei

o de

ativ

idad

es te

óric

as e

pr

átic

as n

a ap

licaç

ão d

as le

is am

bien

tais

Núm

ero

de g

esto

res

e po

licia

is am

bien

tais

capa

cita

dos

Mig

uel R

ibon

nior

(IEF

/MG

) 2

00.0

00,0

0Re

curs

os

finan

ceiro

s (a

lta)

Dez

/201

4

CEP

TA/IC

MBi

o,

univ

ersid

ades

, mus

eus,

co

man

dos

da p

olic

ia

ambi

enta

l

Ação

10.

3. P

rom

over

cur

sos

de c

apac

itaçã

o/at

ualiz

ação

do

s fisc

ais a

mbi

enta

is no

s es

tado

s de

SP, R

J e M

G, p

ara

gara

ntir

mai

or e

ficiê

ncia

na

s açõ

es fi

scal

izat

ória

s re

laci

onad

as à

pes

ca

Núm

ero

de fi

scai

s ca

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tado

s po

r es

tado

Mar

celo

D

emar

co

(IBAM

A/RJ

)N

ão e

stim

ado

Aum

ento

do

efet

ivo

depe

nde

de v

onta

de p

olíti

ca

(alta

)

Ago/

2012

(c

ontín

uo)

IBA

MA

, MPA

, Fip

erj,

Inst

ituto

de

Pesc

a de

SP

, Pol

ícia

Am

bien

tal,

Del

egac

ia A

mbi

enta

l da

Políc

ia F

eder

al e

Civ

il,

ICM

Bio

Met

a 11

. In

tegr

ação

das

or

gani

zaçõ

es

gove

rnam

enta

is,

não

gove

rnam

enta

is

e in

icia

tiva

priv

ada

visa

ndo

a im

plem

enta

ção

do P

lano

de

Ação

N

acio

nal p

ara

a C

onse

rvaç

ão

das

Espé

cies

Aq

uátic

as

Amea

çada

s de

Ex

tinçã

o da

Bac

ia

do R

io P

araí

ba d

o Su

l, em

10

anos

Ação

11.

1. E

stabe

lece

r um

lin

k el

etrô

nico

na

pági

na

ofic

ial d

o IC

MBi

o pa

ra

subs

idia

r a im

plem

enta

ção

e m

onito

ram

ento

des

te P

lano

de

Açã

o pa

ra a

s esp

écie

s aq

uátic

as a

mea

çada

s de

extin

ção

da b

acia

do

rio

Para

íba

do S

ul

Link

ele

trôni

co

cria

do e

op

eran

do

Car

la P

olaz

(C

EPTA

/ICM

Bio)

Não

est

imad

oFa

lta d

e in

tere

sse

dos

parti

cipa

ntes

(b

aixa

)Ja

n/20

12Pa

rtici

pant

es d

o w

orks

hop

Ação

11.

2. F

azer

ges

tão

junt

o ao

s órg

ãos a

mbi

enta

is (fe

dera

is, e

stadu

ais

e m

unic

ipai

s) pa

ra a

in

corp

oraç

ão d

os c

ritér

ios

de o

rden

amen

to d

a at

ivid

ade

min

erár

ia, n

os

proc

esso

s de

licen

ciam

ento

de

em

pree

ndim

ento

s, es

peci

alm

ente

nas

áre

as

rele

vant

es p

ara

cons

erva

ção

da b

iota

aqu

átic

a am

eaça

da

de e

xtin

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rio

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2013

Mar

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nha

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jeto

Pi

aban

ha)

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 119 28/09/2011 18:03:36

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

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O R

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BA D

O S

UL

120

MET

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100%

Met

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. In

tegr

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das

or

gani

zaçõ

es

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rnam

enta

is,

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rnam

enta

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Ação

11.

3. F

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s órg

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mbi

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s ele

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s loc

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rias

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es

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e m

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ipai

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Ação

11.

4. S

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iliza

r o

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sobr

e a

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e sis

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ão a

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s im

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istem

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5. F

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6. P

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ns

para

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o or

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baci

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Núm

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com

a

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cipa

ção

de

inst

ituiç

ões

e at

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dos

nest

e PA

N

Anto

nio

Luca

s (C

EPTA

/ICM

Bio)

Não

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4

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Pesc

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Solid

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da

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a,

Col

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s (Z-

2, Z

-21

e ou

tras)

e as

soci

açõe

s de

pes

cado

res,

CEI

VAP,

com

itês d

e ba

cia,

CES

P

Ação

11.

7. P

rom

over

a

disc

ussã

o en

tre o

s órg

ãos

ambi

enta

is es

tadu

ais (

SP, R

J e

MG

) e fe

dera

is no

sent

ido

de

adeq

uar o

val

or d

as m

ulta

s es

tadu

ais à

Lei

de

Crim

es

Ambi

enta

is

Núm

ero

de

reun

iões

re

aliz

adas

Mig

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ibon

nior

(IEF

/MG

)N

ão e

stim

ado

Inco

mpa

tibili

zaçã

o de

age

nda,

in

sens

ibili

dade

(a

lta)

Dez

/201

2

Com

itês e

stadu

ais d

as

rese

rvas

da

bios

fera

da

Mat

a At

lânt

ica,

rede

s de

ON

Gs d

a M

ata

Atlâ

ntic

a,

SOS

Mat

a At

lânt

ica,

ór

gãos

am

bien

tais

esta

duai

s e fe

dera

is

Ação

11.

8. F

azer

ges

tão

junt

o às

ass

embl

éias

legi

slativ

as

esta

duai

s (SP

, RJ e

MG

) no

sent

ido

de e

ncam

inha

r pro

jeto

de

lei d

e ad

equa

ção

dos

valo

res d

as m

ulta

s, à

Lei d

e C

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Am

bien

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Leis

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ão e

stim

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Inse

nsib

ilida

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polít

ica

e m

oros

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e de

tra

mita

ção

do

proj

eto

(alta

)

Dec

-12

Com

itês e

stadu

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as

rese

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da

bios

fera

da

Mat

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ica,

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lânt

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tais

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s e fe

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MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 120 28/09/2011 18:03:36

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 121

BAC

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33%

34-6

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-99%

100%

Met

a 11

. In

tegr

ação

das

or

gani

zaçõ

es

gove

rnam

enta

is,

não

gove

rnam

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is

e in

icia

tiva

priv

ada

visa

ndo

a im

plem

enta

ção

do P

lano

de

Ação

N

acio

nal p

ara

a C

onse

rvaç

ão

das

Espé

cies

Aq

uátic

as

Amea

çada

s de

Ex

tinçã

o da

Bac

ia

do R

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ba d

o Su

l, em

10

anos

Ação

11.

3. F

azer

ges

tão

junt

o ao

s órg

ãos a

mbi

enta

is pa

ra

que

torn

em p

úblic

o, n

os

sítio

s ele

trôni

cos o

ficia

is, a

s ag

enda

s de

mon

itora

men

to

(cro

nogr

ama

de e

xecu

ção)

e

as c

ondi

cion

ante

s m

itiga

dora

s exi

gida

s dos

em

pree

ndim

ento

s loc

aliz

ados

na

bac

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o rio

Par

aíba

do

Sul

Agen

das

de

mon

itora

men

to

e co

ndic

iona

ntes

di

vulg

adas

nos

sít

ios

elet

rôni

cos

Eric

a C

aram

asch

i (U

FRJ)

Nen

hum

Vont

ade

polít

ica

(méd

ia)

Dez

/201

3

Vera

Luz

(RA

N/IC

MBi

o),

Laer

te A

lves

(CEP

TA/

ICM

Bio)

, pre

feitu

ras,

D

ILIC

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MA

, sec

reta

rias

de m

eio

ambi

ente

es

tadu

ais

e m

unic

ipai

s

Ação

11.

4. S

ensib

iliza

r o

seto

r hid

relé

trico

sobr

e a

impo

rtânc

ia d

e sis

tem

as d

e op

eraç

ão a

dequ

ados

ao

regi

me

de v

azão

das

bar

rage

ns

de m

anei

ra a

min

imiz

ar o

s im

pact

os a

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enta

is

Núm

ero

de

hidr

elét

ricas

co

m s

istem

as

de o

pera

ção

adeq

uado

s

Clá

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Soa

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(Fur

nas)

15.

000,

00

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inte

rinst

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Ago/

2014

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Pr

ojet

o Pi

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, Mus

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UFR

J, La

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UFR

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Ação

11.

5. F

azer

ges

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para

a

parti

cipa

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do IC

MBi

o no

C

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P

Núm

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cade

iras

da á

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l no

CEI

VAP

Laer

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/ICM

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Nen

hum

Artic

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ão in

ter e

in

train

stitu

cion

al

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ia)

Ago/

2012

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n Fu

jita

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Mar

celo

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MBi

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BAM

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Dez

/201

4

IBAM

A, M

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j, Pi

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7. P

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SP, R

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Dez

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Com

itês e

stadu

ais d

as

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da

bios

fera

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Mat

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rede

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ica,

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gãos

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8. F

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ncam

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r pro

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lei d

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Lei d

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Com

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sis

tem

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te e

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nco

por c

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s m

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ípio

s lo

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ados

na

s ár

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rele

vant

es p

ara

a co

nser

vaçã

o da

bi

ota

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção,

em

10

anos

Ação

12.

1. S

olic

itar j

unto

ao

Com

itê d

e In

tegr

ação

da

Baci

a H

idro

gráf

ica

do R

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araí

ba

do S

ul -

CEI

VAP

rela

tório

co

m in

form

açõe

s ref

eren

te à

im

plem

enta

ção

dos s

istem

as

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atam

ento

de

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dom

éstic

o no

s mun

icíp

ios d

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cia

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tório

en

cam

inha

doC

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Pol

az

(CEP

TA/IC

MBi

o)N

ão

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ficat

ivo

Não

esp

ecifi

cada

Dec

-11

Fern

ando

Siq

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(APA

/IC

MBi

o) e

Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

)

Ação

12.

2. In

serir

no

plan

ejam

ento

do

Com

itê

de In

tegr

ação

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Baci

a H

idro

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o Pa

raíb

a do

Sul

- C

EIVA

P, a

prio

rizaç

ão

dos i

nves

timen

tos e

m

sane

amen

to b

ásic

o na

s áre

as

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vant

es p

ara

a co

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vaçã

o da

bio

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quát

ica

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de

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inçã

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ia d

o rio

Pa

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a do

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CEI

VAP

prio

rizan

do

inve

stim

ento

s em

san

eam

ento

sico

Braz

Cos

enza

(C

ECO

/UEM

G)

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00.0

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rans

lado

/Re

uniõ

es)

Ter v

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tiva

no

CEI

VAP

(méd

ia)

Aug-

13M

iche

l Bas

tos

(INEA

/RJ)

Ação

12.

3. M

apea

r os

depó

sitos

de

lixo

dos

mun

icíp

ios p

rese

ntes

na

baci

a do

rio

Para

iba

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ul

e id

entif

icar

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ue p

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lem

as

Map

a pr

oduz

ido

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asto

s (IN

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J)N

ão e

stim

ado

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ão

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rinst

ituci

onal

e

obte

nção

de

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Aug-

13

Sand

oval

San

tos

(CEP

TA/

ICM

Bio)

, Mar

cos

Cou

tinho

(RA

N/IC

MBi

o),

Fern

ando

Siq

ueira

(A

PA/IC

MBi

o), G

láuc

ia

Dru

mm

ond

(Fun

daçã

o Bi

odiv

ersit

as),

Evód

io

Peça

nha

(Pro

jeto

Pi

aban

ha),

Braz

Cos

enza

(C

ECO

/UEM

G),

CEI

VAP

Ação

12.

4. P

rom

over

a

capa

cita

ção

dos g

esto

res

públ

icos

mun

icip

ais q

uant

o ao

ace

sso

aos r

ecur

sos d

as

agên

cias

de

finan

ciam

ento

s vo

ltada

s par

a a

impl

anta

ção

de si

stem

as d

e tra

tam

ento

de

esgo

tos s

anitá

rios e

resíd

uos

sólid

os

Núm

ero

de

gest

ores

púb

licos

m

unic

ipai

s ca

paci

tado

s

Braz

Cos

enza

(C

ECO

/UEM

G)

25.

000.

00

(Tra

nsla

do/

Reun

iões

)

Artic

ulaç

ão c

om

as in

stitu

içõe

s co

mpe

tent

es p

ara

cria

r o p

rogr

ama

de c

apac

itaçã

o (m

édia

)

Dec

-14

CEP

TA/IC

MBi

o, R

AN

/IC

MBi

o; F

unda

ção

Biod

iver

sitas

, CEI

VAP,

Secr

etar

ias

de M

eio

Am

bien

te e

Agr

icul

tura

(S

P, RJ

e M

G)

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 121 28/09/2011 18:03:37

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO122

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em fi

naliz

ação

Con

cluí

doIN

DIC

ADO

R/RE

SULT

ADO

ES

PERA

DO

NO

PL

ANO

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 13

. O

rden

amen

to d

o us

o e

ocup

ação

do

sol

o na

s ár

eas

rele

vant

es p

ara

a co

nser

vaçã

o da

bi

ota

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção

da b

acia

do

rio

Par

aíba

do

Sul,

em 1

0 an

os

Ação

13.

1. L

evan

tar e

sis

tem

atiz

ar o

s pla

nos d

e de

senv

olvi

men

to e

strat

égic

o ex

isten

tes n

as e

sfera

s m

unic

ipal

, esta

dual

e

fede

ral,

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tivos

aos

seto

res

ener

gétic

o, m

iner

ário

, tra

nspo

rtes,

uso

da á

gua

e oc

upaç

ão d

o so

lo

Rela

tório

con

tend

o os

pla

nos s

etor

iais

siste

mat

izad

os

Mic

hel B

asto

s (IN

EARJ

)

70.0

00.0

0 (c

ontra

taçã

o de

co

nsul

toria

)

Artic

ulaç

ão

inte

rinsti

tuci

onal

e

obte

nção

de

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

ia)

Aug-

12

Sild

ecir

Ribe

iro

(SM

MA/

Itaoc

ara/

RJ),

Sand

oval

San

tos

(CEP

TA/IC

MBi

o),

Mar

cos C

outin

ho

(RAN

/ICM

Bio)

, Fe

rnan

do S

ique

ira

(APA

/ICM

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, Se

cret

aria

s de

Mei

o Am

bien

te e

Agr

icul

tura

(S

P, RJ

e M

G)

Ação

13.

2. M

apea

r as

pro

prie

dade

s rur

ais

exist

ente

s nas

áre

as

rele

vant

es p

ara

cons

erva

çao

da b

iota

aqu

átic

a am

eaça

da

de e

xtin

ção

na b

acia

do

rio

Para

iba

do S

ul

Map

eam

ento

re

aliz

ado

Mic

hel B

asto

s (IN

EARJ

)N

ão e

stim

ado

Artic

ulaç

ão

inte

rinsti

tuci

onal

(m

édia

)Au

g-13

INPE

, Sec

reta

rias d

e M

eio

Ambi

ente

e

Agric

ultu

ra (S

P, RJ

e

MG

)

Ação

13.

3. In

serir

as á

reas

re

leva

ntes

par

a co

nser

vaçã

o da

bio

ta a

quát

ica

amea

çada

de

ext

inçã

o da

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ia d

o rio

Par

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do

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omo

prio

ritár

ias d

entro

do

Prog

ram

a de

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ques

Fl

uvia

is do

Min

istér

io d

o M

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Ambi

ente

- M

MA

Núm

ero

de á

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co

ntem

plad

as n

o pr

ogra

ma

Mar

celo

Rei

s (IC

MBi

o/D

IBIO

)N

ão

signi

ficat

ivo

Artic

ulaç

ao in

tra e

in

terin

stitu

cion

al

(bai

xa)

Jan-

12M

MA,

ICM

Bio/

CEP

TA

Ação

13.

4. C

onsu

ltar

os ó

rgão

s am

bien

tais

e ve

rific

ar a

exi

stênc

ia d

e um

le

vant

amen

to d

e po

tenc

ial

de ri

sco

e pr

even

ção

de

acid

ente

s das

indú

stria

s ao

long

o da

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ia d

o rio

Pa

raíb

a do

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Con

sulta

real

izad

aM

iche

l Bas

tos

(INEA

RJ)

Nen

hum

Con

solid

ar a

s in

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açõe

s de

todo

s os e

stado

s en

volv

idos

(m

édia

)

Nov

-12

Ana

Cris

tina

Hen

ney

(INEA

/Dire

toria

de

Lic

enci

amen

to

Ambi

enta

l), C

etes

b,

SEM

AD (I

EF, I

GAM

, FE

AM)

Ação

13.

5. E

labo

rar u

m

map

a de

pot

enci

al d

e ris

co e

pr

even

ção

de a

cide

ntes

das

in

dústr

ias p

rese

ntes

na

baci

a do

rio

Para

íba

do S

ul (c

aso

não

exist

a)

Map

a el

abor

ado

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)N

ão e

stim

ado

Artic

ulaç

ão

inte

rinsti

tuci

onal

e

custo

fina

ncei

ro

(méd

ia)

Aug-

13

Ana

Cris

tina

Hen

ney

(INEA

/Dire

toria

de

Lic

enci

amen

to

Ambi

enta

l), C

etes

b,

SEM

AD (I

EF, I

GAM

, FE

AM),

Ary

Xim

enes

(In

pe)

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 122 28/09/2011 18:03:37

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 123

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em fi

naliz

ação

Con

cluí

doIN

DIC

ADO

R/RE

SULT

ADO

ES

PERA

DO

NO

PL

ANO

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 13

. O

rden

amen

to d

o us

o e

ocup

ação

do

sol

o na

s ár

eas

rele

vant

es p

ara

a co

nser

vaçã

o da

bi

ota

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção

da b

acia

do

rio

Par

aíba

do

Sul,

em 1

0 an

os

Ação

13.

6. E

labo

rar e

faze

r ge

stão

para

impl

anta

ção

de u

m p

lano

de

mon

itora

men

to p

reve

ntiv

o de

aci

dent

es in

dustr

iais

nos

mun

icíp

ios d

a ba

cia

do ri

o Pa

raíb

a do

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AÇÃO

EXC

LUÍD

A N

A PR

IMEI

RA R

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IÃO

DE

MO

NIT

ORI

A

a) P

lano

ela

bora

do;

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úmer

o de

m

unic

ípio

s que

ad

otar

am o

pla

no

Mig

uel R

ibon

nior

(IEF

/MG

) 8

00.0

00,0

0/an

o

Recu

rsos

fin

ance

iros e

ar

ticul

ação

in

terin

stitu

cion

al

(alta

)

Aug-

15

Ana

Cris

tina

Hen

ney

(INEA

/Dire

toria

de

Lic

enci

amen

to

Ambi

enta

l), C

etes

b,

SEM

AD (I

EF, I

GAM

, FE

AM)

Ação

13.

7. E

labo

rar/

adeq

uar e

m c

onju

nto

com

as e

mpr

esas

e ó

rgão

s am

bien

tais

um p

lano

de

cont

inge

ncia

men

to d

e ac

iden

tes i

ndus

triai

s na

baci

a do

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Para

íba

do S

ul,

a fim

de

gara

ntir

a ef

iciê

ncia

da

s açõ

es e

min

imiz

ar o

s im

pact

os a

mbi

enta

is

AÇÃO

EXC

LUÍD

A N

A PR

IMEI

RA R

EUN

IÃO

DE

MO

NIT

ORI

A

a) P

lano

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bora

do;

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úmer

o de

em

pres

as q

ue

adot

aram

o p

lano

Mig

uel R

ibon

nior

(IEF

/MG

) 8

00.0

00,0

0/an

o

Recu

rsos

fin

ance

iros e

ar

ticul

ação

in

terin

stitu

cion

al

(alta

)

Aug-

15

Ana

Cris

tina

Hen

ney

(INEA

/Dire

toria

de

Lic

enci

amen

to

Ambi

enta

l), C

etes

b,

SEM

AD (I

EF, I

GAM

, FE

AM)

Ação

13.

8. M

apea

r os

pont

os d

e er

osão

nas

ár

eas r

elev

ante

s par

a a

cons

erva

ção

da b

iota

aq

uátic

a am

eaça

da d

e ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

Map

a co

nclu

ído

Fern

ando

Si

quei

ra (A

PA/

ICM

Bio)

300

.000

.00

(con

trata

ção

de e

mpr

esa

espe

cializ

ada)

Obt

ençã

o de

recu

rsos

fin

ance

iros

(méd

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Dec

-14

Mar

cos C

outin

ho

(RAN

/ICM

Bio)

, M

iche

l Bas

tos

(INEA

/RJ),

Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

), Ev

ódio

Pe

çanh

a (P

roje

to

Piab

anha

), Br

az

Cos

enza

(CEC

O/

UEM

G),

Secr

etar

ias

de M

eio

Ambi

ente

e

Agric

ultu

ra (S

P, RJ

e

MG

)

Ação

13.

9. F

azer

ges

tão

junt

o ao

s órg

ãos a

mbi

enta

is vi

sand

o a

prio

rizaç

ão

dos r

ecur

sos f

inan

ceiro

s pr

oven

ient

es, p

or e

xem

plo,

de

com

pens

ação

am

bien

tal

para

resta

uraç

ão d

as A

reas

de

Pre

serv

ação

Per

man

ente

- A

PPs,

loca

lizad

as n

as á

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re

leva

ntes

par

a co

nser

vaçã

o da

s esp

écie

s aqu

átic

as

amea

çada

s de

extin

ção

iden

tific

adas

no

Plan

o de

ão

Núm

ero

de A

PPs

resta

urad

as (e

m %

ou

áre

a)

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)N

ão e

stim

ado

Artic

ulaç

ão

inte

rinsti

tuci

onal

(m

édia

)Ag

o/20

13C

EPTA

/ICM

Bio,

RAN

/IC

MBi

o, F

unda

ção

Biod

iver

sitas

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 123 28/09/2011 18:03:38

Page 125: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

124

MET

AAÇ

ÃO

Não

in

icia

doIn

icia

doEm

an

dam

ento

Em fi

naliz

ação

Con

cluí

doIN

DIC

ADO

R/RE

SULT

ADO

ES

PERA

DO

NO

PL

ANO

ARTI

CU

LAD

OR

CU

STO

(R

$)D

IFIC

ULD

ADES

PRAZ

OC

OLA

BORA

DO

RES

0%1-

33%

34-6

6%67

-99%

100%

Met

a 13

. O

rden

amen

to d

o us

o e

ocup

ação

do

sol

o na

s ár

eas

rele

vant

es p

ara

a co

nser

vaçã

o da

bi

ota

aquá

tica

amea

çada

de

extin

ção

da b

acia

do

rio

Par

aíba

do

Sul,

em 1

0 an

os

Ação

13.

10. E

labo

rar e

ex

ecut

ar p

rogr

ama

de

orie

ntaç

ão e

ince

ntiv

o ao

s pr

oprie

tário

s rur

ais,

para

av

erba

ção

de re

serv

as

lega

is e

man

uten

ção

e re

cupe

raçã

o da

s Are

as d

e Pr

eser

vaçã

o Pe

rman

ente

- AP

Ps, n

as á

reas

rele

vant

es

para

con

serv

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da

biot

a aq

uátic

a am

eaça

da d

e ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Pa

raib

a do

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a) N

úmer

o de

pr

oprie

dade

s rur

ais

com

rese

rvas

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das e

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núm

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de A

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cons

erva

das o

u em

pro

cess

o de

re

cupe

raçã

o

Mic

hel B

asto

s (IN

EA/R

J)30

0.00

0,00

Artic

ulaç

ão

inte

rinsti

tuci

onal

e

obte

nção

de

recu

rsos

fin

ance

iros (

alta

)

Aug-

14Se

cret

aria

s de

Mei

o Am

bien

te e

Agr

icul

tura

(S

P, RJ

e M

G)

Ação

13.

11. P

ropo

r crit

ério

s pa

ra o

ord

enam

ento

da

ativ

idad

e m

iner

ador

a, c

om

ênfa

se p

ara

extra

ção

de

arei

a, n

as á

reas

rele

vant

es

para

con

serv

ação

da

biot

a aq

uátic

a am

eaça

da d

e ex

tinçã

o da

bac

ia d

o rio

Pa

raíb

a do

Sul

Crit

ério

s pro

posto

sFe

rnan

do

Siqu

eira

(APA

/IC

MBi

o)

15.

000.

00

(Tran

slado

/Re

uniõ

es)

Artic

ulaç

ão

inte

rinsti

tuci

onal

e

obte

nção

de

recu

rsos

fin

ance

iros (

alta

)

Aug-

12

Mar

cos C

outin

ho

(RAN

/ICM

Bio)

, M

iche

l Bas

tos

(INEA

/RJ),

Glá

ucia

D

rum

mon

d (F

unda

ção

Biod

iver

sitas

), Ev

ódio

Pe

çanh

a (P

roje

to

Piab

anha

)

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 124 28/09/2011 18:03:38

Page 126: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MIOLO LIVRO PARAIBA DO SUL-140p.indd 125 28/09/2011 18:03:39

Page 127: PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS …€¦ · PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO126

BAC

IA D

O R

IO P

ARAÍ

BA D

O S

UL

AGÊNCIA DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL – AGEVAP. 2010. Página oficial. Disponível em <http://www.agevap.org.br>. Acesso em fevereiro de 2010.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA. 2009. Página oficial. Disponível em <http://pbs.ana.gov.br>. Acesso em dezembro de 2009.

ANDRADE-TALMELLI, E. F. 1997. Indução Reprodutiva e ontogenia inicial da piabanha, Brycon insignis, (Steindachner, 1876) (Characiformes, Bryconinae), mantida em confinamento. Vale do Paraíba, SP. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos. 185p. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Recursos Naturais) – Universidade Federal de São Carlos.

ANDRADE-TALMELLI, E. F.; KAVAMOTO, E. T.; NARAHARA, M. Y. & FENERICH-VERANI, N. 2002. Reprodução induzida da piabanha, Brycon insignis (Steindachner, 1876), mantida em cativeiro. R. Bras. Zootec. vol.31 no.2 suppl. Viçosa Apr. 2002. doi: 10.1590/S1516-35982002000400001

ARAÚJO, F. G. 1998. Adaptação do índice de integridade biótica usando a comunidade de peixes para o rio Paraíba do Sul. Rev. Brasil. Biol., São Carlos, v. 58, n. 4, p. 547-558.

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PORTARIA CONJUNTA MMA E ICMBIO Nº 316, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009

O Ministro de Estado do Meio Ambiente e o Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - INSTITUTO CHICO MENDES, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, e nos Decretos nºs 6.100, de 26 de abril de 2007 e 6.101, de 26 de abril de 2007, e Considerando os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção sobre Diversidade Biológica-CDB, ratificada pelo Decreto Legislativo nº 2, de 3 de fevereiro de 1994 e promulgada pelo Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998, particularmente aqueles explicitados no art. 7º, alínea "b" e "c"; 8º, alínea "f"; e 9º, alínea "c"; Considerando o disposto nas Leis nºs 5.197, de 3 de janeiro de 1967, 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.985, de 18 de julho de 2000, 10.650, de 16 de abril de 2003, 11.516, de 28 de agosto de 2007 e no Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002; e Considerando os princípios e diretrizes da Política Nacional da Biodiversidade, constantes do Decreto nº 4.339, de 22 de agosto de 2002, resolvem:

Art. 1º Aplicar os seguintes instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade voltados para a conservação e recuperação de espécies ameaçadas de extinção:

I - Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção, com a finalidade de reconhecer as espécies ameaçadas de extinção no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva brasileira, para efeitos de restrição de uso, priorização de ações de conservação e recuperação de populações;

II - Livros Vermelhos das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção, contendo, entre outros, a caracterização, distribuição geográfica, estado de conservação e principais fatores de ameaça à conservação das espécies integrantes das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção;

III - Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, elaborados com a finalidade de definir ações in situ e ex situ para conservação e recuperação de espécies ameaçadas;

§ 1º O processo de atualização das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção observará, no que couber, as listas estaduais, regionais e globais de espécies ameaçadas de extinção.

§ 2º As Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção serão atualizadas continuamente, devendo ocorrer uma revisão completa no prazo máximo de dez anos.

§ 3º Os três instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade mencionados acima são complementares, na medida em que as Listas reconhecem as espécies na condição de ameaçadas, os Livros Vermelhos detalham as informações que embasaram a inclusão das espécies nas Listas e os Planos de Ação estabelecem as medidas a serem implementadas para a efetiva conservação e recuperação das espécies ameaçadas, visando reverter o processo de ameaça a que cada espécie encontra-se submetida.

Art. 2º Reconhecer os Grupos Estratégicos para Conservação e Manejo de Espécies Ameaçadas de Extinção, criados no âmbito do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes com a finalidade de colaborar na elaboração e implementação dos Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, com abrangência nacional.

Parágrafo único. Os Planos de Ação Nacionais deverão incluir também Programas de Conservação em Cativeiro de Espécies Ameaçadas de Extinção, com o objetivo de manter populações ex situ, genética e demograficamente viáveis, como fonte para promover a recuperação in situ de espécies ameaçadas de extinção.

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Art. 3º Caberá ao Instituto Chico Mendes a coordenação da atualização das Listas Nacionais Oficiais das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção e a coordenação da elaboração, publicação e implementação dos Planos Nacionais para a Conservação de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção.

Art. 4º Os Planos de Manejo das Unidades de Conservação Federais contemplarão ações para conservação e recuperação de populações de espécies constantes das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção, em consonância com os Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Art. 5º Caberá ao Ministério do Meio Ambiente a avaliação e publicação das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Art. 6º O Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Chico Mendes envidarão esforços para assegurar a implementação dos Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Art. 7º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.

CARLOS MINCMinistro de Estado do Meio Ambiente

RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes

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PORTARIA N° 78, DE 3 DE SETEMBRO DE 2009

O PRESIDENTE DO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria n° 214, de 8 de julho de 2009, que delega competência ao Presidente do Instituto Chico Mendes para denominar, fixar os locais de funcionamento e estabelecer atribuições aos Centros Especializados previstos no Art.3°,V,a do Anexo I do Decreto n° 6.100 de 26 de abril de 2007; Considerando a necessidade de geração de conhecimento científico aplicado à conservação da biodiversidade, assim como para o uso e conservação dos recursos naturais nas Unidades de Conservação federais; Considerando a necessidade de execução de ações planejadas para conservação de espécies ameaçadas de extinção constantes das listas oficiais nacionais, principalmente nas áreas naturais não protegidas como Unidades de Conservação; Considerando a necessidade de identificação das unidades organizacionais descentralizadas dedicadas à pesquisa científica e à execução de ações planejadas para conservação da biodiversidade, para efeito de nomeação de cargos, lotação de servidores, provisão de recursos de manutenção e locação de bens patrimoniais; resolve:

Art. 1º- Criar os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação abaixo denominados, com o objetivo de reconhecê-los como unidades descentralizadas às quais compete produzir por meio da pesquisa científica, do ordenamento e da análise técnica de dados o conhecimento necessário à conservação da biodiversidade, do patrimônio espeleológico e da sócio-biodiversidade associada a povos e comunidades tradicionais, bem como executar as ações de manejo para conservação e recuperação das espécies constantes das listas oficiais nacionais de espécies ameaçadas, para conservação do patrimônio espeleológico e para o uso dos recursos naturais nas Unidades de Conservação federais de Uso Sustentável;

I - Centros com expertise técnico-científica em biomas, ecossistemas ou manejo sustentado dos recursos naturais.

a. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica - CEPAM, sediado no município de Manaus, no estado do Amazonas, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas e para o monitoramento da biodiversidade do bioma Amazônia e seus ecossistemas, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais do citado bioma;

b. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga – CECAT, sediado em Brasília, no Distrito Federal, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas e para o monitoramento da biodiversidade dos biomas Cerrado e Caatinga, com ênfase nas espécies da flora, invertebrados terrestres e polinizadores, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais do Cerrado e da Caatinga, especialmente por meio de estudos de vegetação;

c. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas - CECAV, sediado em Brasília, no

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Distrito Federal, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação dos ambientes cavernícolas e espécies associadas, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais com ambientes cavernícolas;

d. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Socio-biodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais - CNPT, sediado em São Luis, município de São Luis, estado do Maranhão, com objetivo de promover pesquisa científica em manejo e conservação de ambientes e territórios utilizados por povos e comunidades tradicionais, seus conhecimentos, modos de organização social, e formas de gestão dos recursos naturais, em apoio ao manejo das Unidades de Conservação federais.

II - Centros com expertise técnico-científica em grupos taxonômicos;

a. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas - TAMAR, sediado em Arembepe, município de Camaçari, no estado da Bahia, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de tartarugas marinhas, assim como atuar na conservação da biodiversidade marinha e costeira, com ênfase nas espécies de peixes e invertebrados marinhos ameaçados, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais marinhas e costeiras;

b. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA, sediado no município de Pirassununga, no estado de São Paulo, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de peixes continentais, assim como atuar na conservação da biodiversidade aquática dos biomas continentais, com ênfase nos Biomas Pantanal e Amazônia, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais com ecossistemas dulcícolas;

c. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos - CMA, sediado no município de Itamaracá, no estado de Pernambuco, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de mamíferos aquáticos, assim como atuar na conservação de espécies migratórias, na conservação da biodiversidade dos ecossistemas recifais, estuarinos e de manguezais, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais marinhas, costeiras e da bacia Amazônica;

d. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros - CPB, sediado no município de João Pessoa, no estado da Paraíba, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de primatas brasileiros, assim como atuar na conservação das espécies ameaçadas de mamíferos terrestres, na conservação da biodiversidade do bioma Mata Atlântica e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;

e. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres - CEMAVE, sediado no município de Cabedelo, no estado da Paraíba, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies de aves ameaçadas, assim como atuar na conservação das espécies migratórias, na conservação da biodiversidade dos biomas continentais, marinhos e costeiros e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;

f. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros - CENAP, sediado no município de Atibaia, no estado de São Paulo, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de mamíferos carnívoros continentais, assim como atuar na conservação dos mamíferos terrestres ameaçados, na conservação dos biomas continentais e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;

g. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN, sediado no município de Goiânia, no estado de Goiás, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de répteis e anfíbios, assim como atuar na conservação dos biomas continentais, costeiros e marinhos e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;

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§ 1º- Os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação buscarão implementar as parcerias necessárias com instituições científicas e acadêmicas para maximizar a consecução dos seus objetivos.

§ 2º - Os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação poderão dispor de Bases Avançadas para sua atuação, que contarão necessariamente com patrimônio, quadro de servidores do Instituto e responsáveis devidamente designados;

Art. 2º - Considera-se Base Avançada unidade física do Instituto Chico Mendes, mantida em estrutura própria ou formalmente cedida, localizada em sítio estratégico para execução de ações de pesquisa e conservação afetas aos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação, podendo ser compartilhada com instituições parceiras mediante acordos específicos formalmente estabelecidos.

§ 1º - Para os efeitos desta portaria, consideram-se os seguintes tipos de Base Avançada:

I - Base Avançada, quando vinculada a apenas um Centro Nacional de Pesquisa e Conservação e instalada em estrutura física exclusivamente definida para este fim;

II - Base Avançada Multifuncional, quando instalada em estrutura física partilhada com outro Centro Nacional de Pesquisa e Conservação ou unidade descentralizada do Instituto Chico Mendes; e

III - Base Avançada Compartilhada, quando vinculada a um ou mais Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação e instalada em estrutura física de instituições parceiras, mediante acordo de cooperação formalmente estabelecido para este fim.

§ 2º - As Bases Avançadas Multifuncionais poderão ser instaladas na sede de Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação, na sede de Coordenação Regional ou em Unidade de Conservação federal;

§ 3º - Nos casos previstos no parágrafo anterior, o funcionamento da Base Avançada Multifuncional se dará mediante um plano de trabalho anual aprovado pelo chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação, pelo chefe da unidade descentralizada e chancelado pela Diretoria de vinculação do Centro, no início de cada exercício, com o correspondente relatório de atividades ao final do mesmo;

§ 4° - O funcionamento das Bases Avançadas e Bases Avançadas Compartilhadas se dará mediante plano de trabalho aprovado pelo Chefe do Centro Nacional e Pesquisa e Conservação e chancelado pela Diretoria de vinculação do Centro, no início de cada exercício e com o correspondente relatório de atividades no final do mesmo;

I - Os planos de trabalho das Bases Avançadas Compartilhadas deverão guardar coerência com os planos de trabalhos integrantes dos acordos de parcerias firmados.

§ 5º - Só serão instaladas Bases Avançadas Multifuncionais em Unidades de Conservação federais quando sua área de atuação extrapolar os limites geográficos da Unidade e zona de amortecimento, caso contrário tal atuação será de competência da Unidade de Conservação federal, com orientação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação;

§ 6º - As Bases Avançadas Compartilhadas mantidas por parceiros serão automaticamente extintas ao final do acordo de cooperação celebrado para este fim e os bens e servidores lotados transferidos para outra unidade do Instituto Chico Mendes.

Art. 3º - Ficam igualmente criadas as Bases Avançadas listadas nos Anexos I, II e III Parágrafo Único - Os Anexos I, II e III poderão ser alterados a qualquer momento por necessidade de estabelecimento de novas bases ou extinção das atuais.

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Art. 4º - O regimento interno do Instituto Chico Mendes detalhará as atribuições dos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação ora criados e seus limites de atuação.

Art. 5º - As Bases Avançadas Compartilhadas previstas nesta portaria, que não são ainda objeto de instrumento de acordo de parceria devidamente firmado ou que já expiraram, terão o prazo de 90 (noventa dias) dias para publicação dos mencionados instrumentos;

Parágrafo único - As Bases mencionadas no caput deste artigo não poderão ter servidores públicos federais lotados nessas unidades até a sua formalização oficial.

Art. 6° - O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga - CECAT absorverá a estrutura do Centro Nacional de Orquídeas, Plantas Ornamentais, Medicinais e Aromáticas - COPOM, que fica automaticamente extinto.

Parágrafo único - a estrutura que representa o Orquidário Nacional fica excluída da estrutura a ser absorvida pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga - CECAT.

Art. 7° - Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 8º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLO

Presidente do Instituto Chico Mendes

ANEXO I

Bases Avançadas:

a. Base Avançada do CNPT em Rio Branco, município de Rio Branco, estado do Acre;

b. Base Avançada do CEMAVE no município de Jeremoabo, município de Jeremoabo, no estado da Bahia;

c. Base Avançada do TAMAR em Vitória, no município de Vitória, no estado do Espírito Santo e

d. Base Avançada do TAMAR em Almofala, no município de Itarema, no estado do Ceará.

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ANEXO II

Bases Avançadas Multifuncionais:

a. Base Avançada Multifuncional do CMA no Piauí, na Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba, no município de Cajueiro da Praia, no estado do Piauí;

b. Base Avançada Multifuncional do CMA na Paraíba, na Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape, no município de Rio Tinto, no estado da Paraíba;

c. Base Avançada Multifuncional do CMA de Fernando de Noronha, no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Distrito Estadual de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco, especializada em pesquisa, monitoramento e conservação da biodiversidade de ecossistemas recifais;

d. Base Avançada Multifuncional do CMA no Rio de Janeiro, na Reserva Extrativista Arraial do Cabo, no município de Arraial do Cabo, no estado do Rio de Janeiro; e. Base Avançada Multifuncional do CMA , em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;

f. Base Avançada Multifuncional do CNPT, em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;

g. Base Avançada Multifuncional do CNPT na Chapada dos Guimarães, no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no município de Chapada dos Guimarães, no estado do Mato Grosso;

h. Base Avançada Multifuncional do CNPT em Goiânia, na sede do RAN, no município de Goiânia, estado de Goiás;

i. Base Avançada Multifuncional do CECAV no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no município de Chapada dos Guimarães, no estado de Mato Grosso;

j. Base Avançada Multifuncional do CECAV de Lagoa Santa, na área de Proteção Ambiental de Carste de Lagoa Santa, no município de Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais;

k. Base Avançada Multifuncional do CEMAVE , em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;

l. Base Avançada Multifuncional do CEMAVE de Brasília, no Parque Nacional de Brasília, em Brasília, no Distrito Federal;

m. Base Avançada Multifuncional do RAN de Lagoa Santa, na Área de Proteção Ambiental do Carste de Lagoa Santa, no município de Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais;

n. Base Avançada Multifuncional do CEPTA no Pantanal, no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, município de Poconé, no estado de Mato Grosso;

o. Base Avançada Multifuncional do CEPTA na Reserva Biológica União, município de Casemiro de Abreu, no estado do Rio de Janeiro;

p. Base Avançada Multifuncional do CEPTA no Araguaia, na Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Araguaia, município de São Miguel do Araguaia, no estado de Goiás;

q. Base Avançada Multifuncional do CENAP no Parque Nacional do Iguaçu, município de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná;

r. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Pirambu, na Reserva Biológica de Santa Izabel, no município de Pirambu, no estado de Sergipe;

s. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Regência, na Reserva Biológica de Comboios, no município de Linhares, no estado do Espírito Santo e

t. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Fernando de Noronha, no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Distrito Estadual de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco.

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ANEXO III

Bases Avançadas Compartilhadas:

a. Base Avançada Compartilhada do CMA no Pará, no município de Belém, no estado do Pará;

b. Base Avançada Compartilhada do CMA em São Luis, no município de São Luis, estado do Maranhão;

c. Base Avançada Compartilhada do CMA em Alagoas, no município de Porto das Pedras, no estado de Alagoas;

d. Base Avançada Compartilhada do CECAV no Rio Grande do Norte, no município de Natal, no estado do Rio Grande do Norte;

e. Base Avançada Compartilhada do RAN no Mato Grosso do Sul, no município de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul;

f. Base Avançada Compartilhada do TAMAR em Itajaí, no município de Itajaí, no estado de Santa Catarina, especializada em pesquisa e ações de conservação para as espécies ameaçadas do bioma marinho;

g. Base Avançada Compartilhada do TAMAR da Praia de Pipa, no município de Tibau do Sul, no estado do Rio Grande do Norte;

h. Base Avançada Compartilhada do TAMAR da Praia do Forte, no município de Mata de São João, no estado da Bahia;

i. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Guriri, no município de São Mateus, no estado do Espírito Santo;

j. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Ubatuba, no município de Ubatuba, no estado de São Paulo;

k. Base Avançada Compartilhada do TAMAR na Barra da Lagoa, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;

l. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Sitio do Conde, município de Conde, no estado da Bahia;

m. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Costa do Sauipe, no município de Mata de São João, no estado da Bahia e

n. Base Avançada Compartilhada do TAMAR em Povoação, município de Linhares, no estado do Espírito Santo.

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PORTARIA N° 131, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010Aprova o Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da bacia do rio Paraíba do Sul (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), estabelecendo seu objetivo, metas, prazo, abrangência, formas de implementação, supervisão e institui o Grupo Estratégico para Conservação e Manejo.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - Instituto Chico Mendes no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 19, IV, do Anexo I do Decreto n° 6.100, de 26 de abril de 2007, que aprovou a Estrutura Regimental do Instituto Chico Mendes, Considerando a Instrução Normativa MMA n° 3, de 27 de maio de 2003, que reconhece como espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção aquelas constantes de sua lista anexa.

Considerando a Resolução MMA-CONABIO nº 03, de 21 de dezembro de 2006, que estabelece metas para reduzir a perda de biodiversidade de espécies e ecossistemas, em conformidade com as metas estabelecidas no Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica. Considerando a Portaria Conjunta MMA/ICM nº. 316, de 09 de setembro de 2009, que estabelece os planos de ação como instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade.

Considerando a Portaria ICM nº. 78, de 03 de setembro de 2009, que cria os centros nacionais de pesquisa e conservação do Instituto Chico Mendes CMBIO e lhes confere atribuições; e Considerando, ainda, o disposto no Processo n° 02031.000099/2009-54, resolve:

Art. 1º - Aprovar o Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da bacia do rio Paraíba do Sul (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) - PAN Paraíba do Sul.

Art. 2º. O PAN Paraíba do Sul tem como objetivo recuperar e manter as espécies aquáticas ameaçadas de extinção da bacia do rio Paraíba do Sul.

§ 1º O PAN Paraíba do Sul abrange 9 (nove) espécies aquáticas ameaçadas de extinção, sendo:

I - 5 (cinco) espécies de peixes: Steindachneridion parahybae (surubim-do-paraíba), Brycon insignis (piabanha), Brycon opalinus (pirapitinga-do-sul), Pogonopoma parahybae (cascudo-leiteiro) e Prochilodus vimboides (grumatã); um quelônio (Mesoclemmys hogei), o cágado-de-hogei, e II - 3 (três) espécies de crustáceos (Macrobrachium carcinus, Atya gabonensis e Atya scabra).

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§ 2º O PAN Paraíba do Sul tem abrangência espacial na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, que compreende os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, totalizando 55.300 km2 (cinqüenta e cinco mil e trezentos quilômetros quadrados) de extensão.

§ 3º O PAN Paraíba do Sul é composto por 1 (um) objetivo, 13 (treze) metas e 86 (oitenta e seis) ações, com previsão de implementação estabelecida para um prazo de 10 (dez) anos, com supervisão e monitoria anual do processo de implementação.

§ 4º Constituem metas do PAN Paraíba do Sul:

I - geração de informações para subsidiar o planejamento hidrelétrico da bacia do rio Paraíba do Sul, visando à conservação da biota aquática, com ênfase nas espécies ameaçadas e endêmicas, em um prazo de 5 (cinco) anos, com a adoção de 7 (sete) ações;

II - estabelecimento de instrumentos de gestão voltados à recuperação da integridade da biota aquática, com ênfase nas espécies ameaçadas e/ou endêmicas da bacia do rio Paraíba do Sul, impactadas por barragens, em um prazo de 10 (dez) anos, com a adoção de 9 (nove) ações;

III - aumento, nos próximos cinco anos, do conhecimento da biologia e composição das comunidades da biota aquática da bacia do rio Paraíba do Sul, com ênfase nas espécies ameaçadas e/ou endêmicas, para subsidiar políticas públicas de conservação dessas espécies, com a adoção de 8 (oito) ações;

IV - aumento dos estoques pesqueiros da bacia do rio Paraíba do Sul e incremento das populações de peixes e quelônios ameaçados em 25% (vinte e cinco por cento), em até 10 (dez) anos, com a adoção de 3 (três) ações;

V - manutenção da vazão mínima ecológica do rio Paraíba do Sul adequada à conservação da biota aquática, em um prazo de 10 (dez) anos, com a adoção de 7 (sete) ações;

VI - recuperação, em um prazo de 5 (cinco) anos, de pelo menos 20% (vinte por cento) das Áreas de Preservação Permanente - APPs da bacia do rio Paraíba do Sul, com ênfase nas áreas relevantes para conservação da biota aquática endêmica e/ou ameaçada de extinção, com a adoção de 4 (quatro) ações;

VII - estabelecimento de ordenamento pesqueiro para a bacia do rio Paraíba do Sul, com base nos princípios da gestão compartilhada, em um prazo de 5 (cinco) anos, com a adoção de 2 (duas) ações;

VIII- impedimento da introdução de espécies alóctones, exóticas ou híbridas em ambientes naturais da bacia do rio Paraíba do Sul, em um prazo de 10 (dez) anos, com a adoção de 7 (sete) ações;

IX - cientificação à sociedade e poder público da importância da bacia do rio Paraíba do Sul para a manutenção dos recursos naturais e da qualidade de vida das populações humanas, por meio de programas pilotos de educação ambiental implantados em pelo menos 1 (um) município de cada trecho do rio (alto, médio e baixo), em um prazo de 5 (cinco) anos, com a adoção de 13 (treze) ações;

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X - capacitação e treinamento de gestores públicos e policiais ambientais de 25% dos municípios da bacia do rio Paraíba do Sul para a aplicação da legislação ambiental, considerando as áreas relevantes para conservação da biota aquática ameaçada de extinção, em um prazo de 5 (cinco) anos, com a adoção de 3 (três) ações;

XI - integração das organizações governamentais, não-governamentais e da iniciativa privada visando à implementação do PAN Paraíba do Sul, em um prazo de 10 (dez) anos, com a adoção de 8 (oito) ações.

XII - implantação de sistemas de saneamento ambiental em 25% (vinte e cinco por cento) dos municípios localizados nas áreas relevantes para a conservação da biota aquática ameaçada de extinção, em um prazo de 10 (dez) anos, com a adoção de 4 (quatro) ações.

XIII - ordenamento do uso e ocupação do solo nas áreas relevantes para a conservação da biota aquática ameaçada de extinção da bacia do rio Paraíba do Sul, em um prazo de 10 (dez) anos, com a adoção de 11 (onze) ações.

Art. 3º. Caberá ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais -CEPTA a coordenação do PAN Paraíba do Sul, com a coordenação adjunta por parte do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN.

Art. 4º. A supervisão da execução do PAN Paraíba do Sul ficará a cargo da Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas da Diretoria de Conservação da Biodiversidade - CGESP/DIBIO.

Art. 5º. Fica instituído o Grupo Estratégico para Conservação e Manejo das 9 (nove) espécies ameaçadas, com a finalidade de cooperar no acompanhamento da implementação do PAN Paraíba do Sul, nos termos da Portaria Conjunta MMA/ICM nº. 316/2009, constituído por:

I - Coordenador da implementação do plano: CARLA NATACHA MARCOLINO POLAZ (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA/ICMBio).

II - Coordenador-adjunto de implementação do plano: YEDA SOARES DE LUCENA BATAUS;

III - ALEXANDRE WAGNER SILVA HILSDORF (Universidade de Mogi das Cruzes - UMC); GUILHERME SOUZA (PROJETO PIABANHA - RJ); ÉRICA PELLEGRINI CARAMASCHI (Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ); MICHEL BASTOS SILVA (Instituto Estadual do Ambiente - INEA - RJ); DANILO CANEPPELE (Centrais Elétricas de São Paulo - CESP Paraibuna - SP); EVÓDIO LUIZ SANCHES PEÇANHA (PROJETO PIABANHA- RJ); MARCOS EDUARDO COUTINHO (RAN/ICMBio); e GLÁUCIA MOREIRA DRUMMOND (FUNDAÇÃO BIODIVERSITAS) .

Art. 6º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Série Espécies Ameaçadas nº 16

Série Espécies Ameaçadas nº 16

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

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A bacia do rio Paraíba do Sul constitui-se na segunda maior bacia do Leste Brasileiro. Abrange os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Em função dos impactos registrados nesta bacia foram realizadas duas oficinas, 2009 e 2010, para a elaboração do Plano de Ação Nacional para as Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção – PAN Paraíba do Sul. O Plano teve como espécies-alvo cinco peixes (Steindachneridion parahybae, Brycon insignis, B. opalinus, Pogonopoma parahybae e Prochilodus vimboides), um quelônio endêmico (Mesoclemmys hogei) e três espécies de crustáceos (Macrobrachium carcinus, Atya gabonensis e A. scabra).

Nestas oficinas foram propostas 13 grandes linhas de trabalho que vão desde o planejamento energético dos recursos hídricos da bacia até questões de articulação interinstitucional, ordenamento pesqueiro, educação ambiental e pesquisa básica. O total de 86 ações propostas, distribuídas em 13 metas, compreende um horizonte de 5 a 10 anos, tempo em que se espera que este quadro de intensa degradação ambiental minimamente se reverta.

Destaca-se neste Plano o esforço dos parceiros-chave, que dentre outras atribuições, empenharam-se na busca de mecanismos para implementação do Plano, tais como: a definição de áreas prioritárias e a alavancagem de recursos financeiros.

É relevante destacar, ainda, a coordenação conjunta deste Plano, por parte dos centros especializados do Instituto Chico Mentes: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais – CEPTA e Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios – RAN.

MARCELO MARCELINO DE OLIVEIRADiretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade

Realização

Apoio

Parceiros

CEPTA Ministério doMeio Ambiente

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