plano de ação - fazenda capão alto

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FAZENDA CAPÃO ALTO PLANO DE AÇÃO MACRO CURATORIAL 2011-2013 “A Fazenda Capão Alto é valiosa em função da integridade preservada, mais do que a natural deterioração que atua no tempo.”

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Aprovação em 16/10/2012

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FAZENDA CAPÃO ALTOPLANO DE AÇÃO MACRO CURATORIAL 2011-2013

“A Fazenda Capão Alto é valiosa em função da integridade preservada, mais do que a natural deterioração que atua no tempo.”

ÍNDICE

PLANO DE AÇÃO MACROCURATORIAL Introdução 03Justificativa 03 Objetivos gerais e específicos 04 Perspectiva Curatorial 05 Definição do Problema Patrimonial Atual 06 Fundamentação Patrimonial 06 NATUREZA MUSEAL INERENTE 07 Questão Judicial 08

Plano do Projeto 09 Viabilidade 09 Projeto Preliminar de Pesquisa Arqueológica e Histórica 09 Salvaguarda 09 Comunicação Institucional 09 Recursos Humanos 09 Plano Financeiro 09 Qualificação da infra estrutura de apoio ao cliente 09 Responsabilidade técnica 10 Sinergias Organizacionais 10 Fontes de Custeio Iniciais 10 MARCA CAPÃPO ALTO 10 Plano de comunicação 10 Identidade visual 10 Plataformas de relacionamento (site) 10

LEVANTAMENTO DE MATERIAIS EXISTENTES 10ETAPAS DE TRABALHO 11PLANO DIRETOR 11LEGISLAÇÃO PERTINENTE 12RELATÓRIO FOTOGRÁFICO 19INTERFACE PRONAC 43

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PLANO DE AÇÃO MACROCURATORIAL

INTRODUÇÃO

Objetos complexos demandam de um planejamento operacional que se permita exequível a fim de sua efetividade no espaço e no tempo, bem como através da adequação dos meios disponíveis e objetivos definidos.

A Fazenda Capão Alto, um bem cultural reconhecido no ambiente em que se insere, exigente em diversas dimensões de proteção e valorização, é um objeto complexo carente de um plano efetivo para sua operacionalização plena, o que não descaracteriza sua espetacular integridade mantida, dominante sobre o aspecto persistente do desgaste natural.

Pretende-se a apresentação de um conjunto de diretrizes que permitam a ampliação funcional do bem, além do atendimento dos paradigmas jurídicos mínimos capazes de restaurar a percepção de um sistema cultural positivo.

JUSTIFICATIVA

Competência e emergência do patrimônio culturalDesde a promulgação da carta constitucional atual, vinte três anos se passaram, e neles encampado todo o mais considerado patrimônio cultural. Legislações anteriores foram recepcionadas, um Sistema Nacional de Cultura organizado, uma República acionada ao redor de seus símbolos e valores. É compulsório.

No âmbito do cidadão consumidor, a disponibilidade de acesso aos bens culturais através da educação, do turismo e da produção cultural permitem um novo estágio nas relações de pertencimento patrimonial cultural. É necessário.

O que converge para o bem cultural em si. Salvaguarda e disponibilidade, atributos mínimos para a utilização sustentável . É emergente.

Disto, um plano de ação que contenha os elementos necessários, as validações técnicas exigentes, as autorizações legais pertinentes, um cronograma exequível e um produto valioso. A sincronia destas premissas deve ser eficiente, agregando valor e desenvolvendo o conceito. É consequente.

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OBJETIVOS

Gerais

- Apresentar um conjunto de diretrizes operacionais efetivas para mobilização do patrimônio cultural identificado - Sedimentação da marca Fazenda Capão Alto -Implementar uma Plano Diretor perspectivo- Realizar curadoria permanente

Específicos

- Cumprir a obrigação de fazer contida nas determinações judiciais em curto prazo através da adoção de medidas de salvaguarda e disponibilização do objeto cultural.- Ampliar a capacidade técnica e financeira necessária à manutenção e preservação do bem cultural.- Implementar um projeto preliminar arqueológico e histórico como antecedente das atividades executivas de arqueologia e restauração para ampliação e sistematização do conhecimento sobre o bem cultural.- Implementar um plano de comunicação com ênfase na educação patrimonial e difusão dos serviços disponíveis do bem cultural.

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PERSPECTIVA CURATORIAL

Demanda por uma visão curatorial

Curadoria é termo utilizado em várias acepções. Mas carrega um sentido expresso de cuidado.

Se é latim, “curare”, cuidar.

Se é jurídico, curador tem atribuições legais de representar interesses diante de uma limitação de capacidade do representado;

Se é cultural, curadoria é desenvolver e tornar valioso, criativo.

Como se diz: “Cabe sublinhar que a origem das ações curatoriais carrega em sua essência as atitudes de observar, coletar, tratar e guardar que, ao mesmo tempo, implicam em procedimentos de controlar, organizar e administrar...na contemporaneidade, subsidiam os processos de extroversão dos bens patrimoniais, consolidando ações de comunicação e educação.

Trata-se de uma articulação de procedimentos técnicos e científicos que têm contribuído sobremaneira para o nosso conhecimento relativo às questões ambientais e culturais de interesse para a humanidade.

Assim, pode-se considerar que curadoria é a somatória de distintas operações que entrelaçam intenções, reflexões e ações, cujo resultado evidencia os seguintes compromissos:

•a identificação de possibilidades interpretativas reiteradas, desvelando as rotas de ressignificação dos acervos e coleções;

•a aplicação sistêmica de procedimentos museológicos de salvaguarda e de comunicação aliados às noções de preservação, extroversão e educação.

•a capacidade de decodificar as necessidades das sociedades em relação à função contemporânea dos processos curatoriais.”.1

O proprietário é o curador chave, conhece o bem, o mantém com o máximo de suas capacidades econômicas e convoca aliados profissionais para desenvolver os aspectos de desenvolvimento e criatividade, já preparando uma curadoria permanente, como visão de futuro.

Cadernos de diretrizes museológicas 2 : mediação em museus: curadorias, exposições, ação educativa / Letícia Julião, coordenadora ; José Neves Bittencourt, organizador. ---- Belo Horizonte : Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Superintendência de Museus, 2008. 152 p. : il.

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Definição do Problema Patrimonial Atual

A Fazenda Capão Alto é bem cultural tombado, reconhecido na localidade e entorno a que pertence, componente de ampla paisagem ambiental e de um cenário cultural diversificado e rico.

Mantém preservadas integralmente características únicas e recorrentes à diversos períodos da formação cultural do Brasil.

É utilizada atualmente em sua função cultural exigida, mas precisa desenvolver a plenitude de sua capacidade de monumento/sítio, sob pena de subutilização e deterioração patrimonial.

No Ato de Tombamento restam claras e distintas as diversas fases pelas quais o bem cultural transitou, inclusive o presente, inscrito através da visão de Meio Ambiente Cultural (CF 215), desde a primeira metade da década de 1980, quando projetou-se a possibilidade do turismo receptivo em hospedagem.

O resultado pode agora ser utilizado para dar a dimensão de um espaço com características de espaço público de convivência imbuído de missão museal imediata e continuada, respeitando-se as seguintes premissas:

- Restaurar ou consolidar o bem tombado; - Estudar e comparar versões sobre a sua história;- Discutir opiniões e planejar o seu aproveitamento;- Conscientizar a população do entorno;- Sinalizar o local, revitalizá-lo e fornecer qualificações aos seus usuários.- preservação da originalidade - adoção de política de preservação que passe pela esfera pública e sociedade civil- planejamento quanto a capacidade de carga que o bem patrimonial pode receber, de modo que a sua conservação e reinserção na vida cultural se tornem possíveis.

Fundamento patrimonial cultural do bem

O bem recebe visitação continuada, mantém-se ativo como ponto referencial no município e seu entorno. Tem, contudo, sua capacidade de expressão de conhecimento represada, demandando de integração através de mecanismos multimídia.

Seguindo o entendimento corrente do Serviço de Patrimônio Cultural do Paraná:“Certos prédios e locais históricos costumam ser valorizados muito mais por terem um potencial econômico a ser explorado do que pela sua representatividade na construção de uma visão mais abrangente da história local, deixando de lado detalhes que a longo prazo, podem mesmo levar ao desvirtuamento e a descaraterização de conjuntos extremamente significativos do ponto de vista cultural.”

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Desta maneira, cabe ressaltar a emergência na qualificação da mensagem institucional:

- Monumento Memorial dos Ciclos de Desenvolvimento Econômico Tropeirismo -Sesmaria -Latifúndio Colonial Donatário Carmelitas Quilombo Ativo Patrimonial Baronato Cooperativismo Agroindustrial Ecoturismo Cultural (1988 - CF. Art. 215)

Natureza museal inerente

A quantidade de informação contida no bem cultural, Fazenda Capão Alto, em razão de seu amplo sentido histórico, permite a recondução de todo o potencial comunicacional em favor da exaltação deste ativo. É possível, portanto, que o monumento/sítio, tenha também uma linguagem, composta a partir de elementos midiáticos expressivos.

Pode ser museu e possuir “voz”.

Assim:“Em sua quase totalidade, os autores que pretendem tratar do museu como processo referem-se essencialmente aos procedimentos estratégicos que viabilizam e otimizam a gestão do patrimônio musealizado, permitindo uma visão particular dos museus como ‘objetos de reflexão, contemplação e discussão’ e valorizando os ‘processos de representação, socialização, institucionalização e comoditização’ neles desenvolvidos.

Todos esses processos tratam de fazeres fundamentais à constituição de um certo tipo de museu e garantem sua existência e estabilidade como agências culturais, instrumentalizando o trato das referências patrimoniais, musealizáveis ou já musealizadas. Ou seja, os processos existem para ‘dinamizar’ o museu – que, sem eles, permaneceria inalterado pelo tempo, como um ‘depósito de objetos’ ou como espaço sagrado de contemplação, de significado hermético para o grande público.

E, quando o museu ainda não existe, é preciso criá-lo, para permitir que tais processos, apropriadamente articulados, garantam a permanência no tempo de referências tangíveis ou intangíveis de memória.

A origem do Museu não está, portanto, sujeita a um lugar específico, nem a um conjunto específico de referências: ele é fato dinâmico, eternamente a conjugar memória, tempo e poder, recriando-se continuamente para ‘seduzir o ouvinte pela sua voz’. Podemos, então, percebê-lo como fenômeno, como algo que se dá em processo, essencialmente vinculado à dinâmica dos processos culturais. E compreender que, como fenômeno, se manifesta e faz presente na experiência humana de diferentes maneiras:, o Museu se dá em pluralidade.”2

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Além disto, os elementos constituintes são, de tal âmbito abrangentes, que tornam inexorável sua articulação em discurso para a sociedade, pois detém: PAISAGEM (intacta) SÍTIO ARQUEOLÓGICO (preservado e investigável) CASARIOS (preservados e recuperáveis) RESERVA DE MATA NATIVA (preservada e visitável) AMBIENTE MUSEAL POTENCIAL (interno e externo) VIRTUALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO MUSEAL (viável e complementar)

Questão judicial

O proprietário do bem tombado tem aplicado toda a sua diligência e intenção, em sua preservação total, não praticando nenhum ato que o destitua de sua função cultural.

Além disto:- guarda intactos todos os elementos simbólicos e materiais do bem tombado, mantendo-lhe o entorno absolutamente limpo e a paisagem desimpedida, além da estrutura sob controle de manutenção;- preserva relação de pertinência patrimonial com o restante dos equipamentos e publicidade cultural do Município de Castro, servindo-lhe como ponto de referência;

Na perspectiva da tutela pública invocada através do Poder Judiciário, ao menos três pontos de referência devem ser permanentes:

- Obrigação de fazer do proprietário em curso de atendimento coerente, através do senso comum em oportunidade conciliatória;- Complexidade dos meios de cumprimento demandando soluções inovativas, através de projetos técnicos em realização constante;- Prazo para execução e orçamento coerentes em um plano geral de valorização do bem tombado;- Comunicação social imediata e dinâmica, dando conta da atualidade do bem tombado;

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PLANO DE PROJETO

Viabilidade (PRONAC)

Projeto Preliminar de Pesquisa Arqueológica e Histórica- avaliação dos sítios- avaliação das estruturas – especialmente taipas- avaliação do potencial historiográfico

Salvaguarda (manutenção preventiva)

Comunicação institucional

Recursos humanos- Qualificar auxiliar de serviços gerais- Qualificar agente receptivo- Desenvolver a Curadoria

Plano financeiro- Orçamento Executivo- Orçamento Projetado

Qualificação da infra-estrutura de apoio ao cliente e percepção espacial

Ampliação de Visitação - 300 visitantes mensais em média- SINALIZAÇÃO DE AMBIENTES- ROTEIRO DA VISITAÇÃO- EDUCAÇÃO AMBIENTAL- INFRA-ESTRUTURA DE SUPORTE- BANCOS (deck e cobertura)- ÁREA DE CONVIVÊNCIA E RECEPTIVO- PONTOS DE ÁGUA- PONTOS DE COLETA DE LIXO- ESTACIONAMENTO

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Responsabilidade técnica

- IPHAN - CURADORIA

Sinergias organizacionais

- Prefeitura Municipal de Castro- Secretaria de Estado da Cultura- Secretaria de Estado do Meio Ambiente- ACBH- UEPG- Fecomércio - Castrolanda

Fontes de Custeio Iniciais (Lei Rouanet de Incentivo à Cultura)

- Conta Cultura 2012- Iniciativa Privada- BNDES MARCA CAPÃO ALTO

LEVANTAMENTO DE MATERIAIS EXISTENTES

Plano Diretor de Castro

Estudos efetuados

Publicações

Plano de comunicação - Ampliar a perspectiva do valor patrimonial cultural do objeto – desenvolver um processo de comunicação continuada especificando níveis de público-alvo.

Fomentar o consumo seguro do produto (share) na opinião pública – serve de suporte para construção de pertencimento como um equipamento urbano cultural da região para múltiplos usos.

Identidade visual – desenvolver a marca Fazenda Capão Alto através de peças de comunicação e marketing.

Plataforma de relacionamento - escolher as melhores plataformas de relacionamento por meio de um plano de mídia dedicado, um site (www.fazendacapaoalto.com.br) e uma ação pro-ativa em redes socias para compartilhar todo projeto de preservação a ser desenvolvido e apresentar o patrimônio para aqueles que ainda não a visitaram, com a possibilidade de visita virtual.

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ETAPAS DE TRABALHO Planejamento - 01/04/2011 até 20/12/2011

Proposta Curatorial – 01/10/2010 até 24/11/2012

Posicionamento Judicial – 01/07/2012 até 25/11/2012

Elaboração de projetos para PRONAC – 01/10/2011 até 01/02/2012

Ampliação da Comunicação Social – 01/12/2011 até 01/12/2012

Edital Conta Cultura 2012 (Outros editais) – 01/04/2012 até 01/12/2012

Projetos Técnicos Preliminares – 01/06/2012 até 01/06/2013

Prestação de Contas Parcial 2011/2012 em 20/12/2012.

Proposta de Plano Diretor Preliminar 2012/2013 em 20/12/2012.

PLANO DIRETOR

Proposta Preliminar

Plano Diretor Definitivo

ANEXOS

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LEGISLAÇÃO PERTINENTE

Constituição FederalLegislação FederalLegislação Geral sobre Patrimônio HistóricoOrganização das informações Equipe CPC

Listagem de Leis Federais

Lei N.º 4.845, de 19.11.65 Proíbe a saída, para o exterior, de obras de arte e ofícios produzidos no Pais, até o fim do período monárquico.Lei N.º 5.471, de 09.07.68 Dispõe sobre a Exportação de Livros Antigos e Conjuntos Bibliográficos Brasileiros.Lei N.º 8.394, de 30.12.91 Dispõe sobre a preservação, organização e proteção dos acervos documentais privados dos Presidentes da República, e dá outras providências.

Decretos- Leis Federais

Decreto- Lei N.º 25, de 30.11.37 Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.Decreto- Lei N.º 2.809, de 23.11.40 Dispõe sobre a aceitação e aplicação de donativos particulares pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.Decreto- Lei N.º 3.866, de 29.11.41 Dispõe sobre o cancelamento de tombamento de bens do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Decreto Legislativo N.º 74 de 30.06.77

Aprova o texto da Convenção . Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural.

Decretos Federais

Decreto N.º 65.347, de 13.10.69 Regulamenta a Lei N.º 5.471, de 9 de julho de 1968, que 'Dispõe sobre a Exportação de Livros Antigos e Conjuntos Bibliográficos.Decreto N.º 80.978, de 12.12.77 Promulga a Convenção Relativa a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, de 1972.Decreto N.º 988, de 17.11.93 Transfere para o Ministério da Cultura a guarda de obras de arte de propriedade da União, das autarquias e fundações federais, das empresas públicas e sociedades de economia mista, e das empresas controladas, direta ou indiretamente pela União.

Legislação Estadual

Lei Estadual N.º 38/35 Cria o Conselho Superior de Defesa do Patrimônio Cultural do Paraná Lei Estadual N.º 112/48 Cria a Divisão do Patrimônio Histórico, Artísco e Cultural do Paraná

Lei Estadual N.º 1.211/53

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Dispõe sobre o Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do Estado do Paraná.Artigo 1º - Constitui o patrimônio histórico, artístico e natural do Estado do Paraná o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no Estado e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Paraná, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico, assim como os monumentos naturais, os sítios e paisagens que importa conservar e proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pela natureza ou agenciados pela indústria humana.

Decreto Estadual N.º 6.528 Estabelece o Regulamento da Secretaria de Estado da Cultura – SEEC Decreto Estadual N.º 1.038 Altera os arts.10,12 e 14 do Regulamento da Secretaria de Estado da Cultura

Ato de TombamentoFAZENDA CAPÃO ALTO________________________________________Inscrição Tombo 80-II Processo Número 82/81 Data da Inscrição: 26 de novembro de 1.983 Livro Tombo HistóricoLocalização: Município: CASTRO Capão AltoProprietário: Particular - Cooperativa Central de Laticínios do Paraná Ltda., em comodato para o Grupo Folclórico de Castrolanda

Outras denominações ________________________________________HISTÓRICO

Localizada em terras de sesmarias concedida na região no início do século XVIII (1704), a Fazenda do Capão Alto se situa no quadro da ocupação dos Campos Gerais do Paraná, como decorrência da descoberta de ouro nas regiões de Minas Gerais, gerando a necessidade de alimentação e transporte para os mineradores que para lá convergiram. Data daquela época o início de uma atividade pastoril cujo objetivo era o fornecimento de gado para as catas auríferas, através da feira de Sorocaba. A autorização régia de 1702, para a concessão de sesmarias, constituiu incentivo ao empreendimento. Entretanto, ao contrário do que aconteceu em outros lugares – Lages, por exemplo -, a ocupação dos Campos Gerais não teve sentido de colonização: era simples negócio a ser explorado enquanto as condições a favorecessem. A abertura da Estrada Viamão-Sorocaba motivou o surgimento, ao longo do caminho, de pousos, currais e invernadas, e um deles foi o estabelecido à margem esquerda do Rio Iapó, por volta da década 1730-1740. Anos mais tarde, segundo documentação, já existia uma pequena capela no local chamado Capão Alto, que fazia parte de uma sesmaria inicialmente requerida por Pedro Taques de Almeida e que por sua morte foi Ter ao filho José de Góes e Morais, cabendo a Timóteo Corrêa de Góes, outro membro do clã, a posse das terras ali localizadas. Posteriormente Capão Alto foi vendida a João Gonçalves Figueira, cuja viúva viu-se obrigada a leiloar a

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propriedade, em 1749. O arrematador foi o capitão-mor José de Góes e Morais, figura importante da história paranaense, que embora paulista e não vivendo em suas terras no Paraná, concorreu para o povoamento dos Campos Gerais, ao estabelecer fazendas produtivas e doas terras para congregações religiosas, as quais, efetivamente, promovem a ocupação das propriedades. Em 1751 a Fazenda do Capão Alto foi adquirida pelos carmelitas pela quantia de dois contos de réis; e com as terras da fazenda, que abrangiam área de 100 léguas quadradas, vieram, também, cerca de duas mil cabeças de gado e mais de 140 cavalos. Diz o livro de Registro de Terras da Paróquia de Sant’ana de Castro que a Fazenda do Capão Alto foi comprada “a 21 de outubro de 1751 por Frei João de Santa Izabel” e que suas divisas eram formadas “pelo rio Iapó, Ribeirão Tabor e rio Maracanã, sendo, na mesma data, dada posse ao procurador da Ordem Carmelita Pedro Alvarez da Paz, assistido pelos reverendos Superior Frei Ângelo Preto do Espírito Santo e Frei José de Sant’ana.” Ignora-se a data em que a escritura tenha sido lavrada, mas seria antes de 1754, pois naquele ano já existia a capela de Santo Antônio do Capão Alto, filial do convento de Nossa Senhora da Conceição do Tamanduá, que a ordem possuía nos Campos Gerais. Até 1771 existem assentamentos a respeito dos carmelitas em Capão Alto, quando, não satisfeitos com a situação em que estava a igreja, ficou resolvida a construção de outra, em posição mais favorável, às margens do Iapó, sob a invocação de Sant’ana. Como esta igreja foi elevada à categoria de freguesia em 1769, os assentamentos passaram a ser feitos no templo da nova povoação que foi elevada à condição de vila e, mais tarde, cidade, com o nome de Castro. A vila deveria localizar-se no Capão Alto; entretanto, ciosos, provavelmente, de seus negócios particulares, os carmelitas forçaram a criação do povoado às margens do Iapó, ali construindo nova capela, consagrada, como já foi dito, a Sant’ana. Posteriormente a capela da Santo Antônio foi substituída por outra, sob a devoção de Nossa Senhora do Carmo. Por muitos anos a Fazenda Capão Alto – após a retirada dos carmelitas para São Paulo e Rio de Janeiro – ficou sob a supervisão de um administrador até ser entregue, após breve arrendamento a terceiros, aos escravos que nela residiam e trabalhavam e que, entregues à própria sorte, organizaram uma república sob a invocação de Nossa Senhora do Carmo, “a quem ouvião e de quem recebião as ordens do dia”. Neste quilombo, que se manteve em ordeiro e pacífico por muitos anos, os negros trabalhavam a terra e criavam gado, vendendo em Castro apenas o que lhes era necessário para viver e reservando o resto da produção para a Virgem e, demais, mantendo elevada reputação de honestidade em toda a região. Em 1864, os escravos do Capão Alto – na época, cerca de 300 – foram vendidos à firma Gavião, Ribeiro & Gavião, de São Paulo, o que motivou uma rebelião pelo fato de se considerarem livres e, “se escravos, somente de Nossa Senhora do Carmo”. Apesar de toda a reação, os escravos acabaram sendo levados para São Paulo.Em 27 de junho de 1870, segundo escritura, a Fazenda Capão Alto foi vendida por Frei Damasio de São Vicente Ferreira a Bonifácio José Baptista, abastado fazendeiro e político, produto típico da sociedade campeira que ocupou os latifúndios dos Campos Gerais e que encontrou no tropeirismo a forma de participação na sociedade local. Adquirido por 30 contos de réis, o imóvel compreendia “campos, campinas, matos e logradouros por sesmarias e casas, mangueiras e todas as dependências”. Ao que consta, o novo proprietário teria mandado construir “casas do tipo colonial usado nas fazendas do Norte nos séculos XVI e XVII(...)”, adquiriu mobiliário, cercou-se de todo o conforto e importou reprodutores para os seus rebanhos. Em artigo publicado em 1886 na Gazeta do Paranaense, o cronista Nivaldo Braga faz referência à casa erguida por Bonifácio José Baptista: “Da cidade de Castro avista-se perfeitamente a nova morada mandada construir pelo actual proprietário, com certo gosto e capricho segundo dizem. Apresenta uma bela e imponente perspectiva, contemplada de longe no meio do campo e sobressaindo das ondulações de uma série de lombas que se sucedem. Há estradas para carros, entre a cidade e a fazenda. Aos

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fundos desta chega-se pelo Iapó, em canoas”. Fixando residência em Capão Alto, Bonifácio José Baptista dedicou-se à leitura e organizou a Biblioteca de Castro, que chegou a Ter seis mil volumes. Em 20 de novembro de 1886 D. Pedro II conferiu a ele e a sua Herdada em 1905 por Evangelina Prates da Silva Baptista, neta dos barões e que se casou com Javert Madureira, médico, a Fazenda do Capão Alto, na década de 40, deste século, após rumoroso processo, foi Ter às mãos de Vicente Virillo, que recebeu, também, a fazenda Monte Alegre, que com ela confirmava e que, em 1873, havia sido adquirida por Bonifácio José Baptista. Em 1979 a propriedade foi vendida à Cooperativa Castrolândia, cuja intenção, preliminarmente, foi a de restaurá-la, transformando-a em hotel-fazenda. Capão Alto é, sem dúvida, um dos marcos históricos mais importantes do processo de ocupação dos Campos Gerais do Paraná. Inexistem documentos capazes de esclarecer quais construções havia ao tempo em que foi adquirida pelo barão de Monte Carmelo aos carmelitas. As 12 edificações – casa – sede, casa do capataz, casa dos arreios, cocheira, fábrica de queijos, estábulos, celeiros, aviários e depósitos – que compõem a propriedade – indicam, claramente, épocas distintas; algumas são de taipa-de-pilão com divisões internas de pau-a-pique ou estuque e delimitam os pátios fronteiro e posterior. As demais, de alvenaria de tijolos ou, então, de madeira, são, provavelmente, do tempo em que a fazenda, de gado para corte, passou a ser de gado leiteiro. A casa-sede tem à sua frente pátio murado, sendo que um dos lados é fechado pela parede das antigas edificações compostas pela casa do capataz, celeiro e casa de arreios. Um segundo pátio, aos fundos, ladeado pelo apêndice de serviços e pela antiga fábrica de queijos, tem no centro o poço e o tanque sob coberta de suas águas. A casa-sede exemplifica na sua volumetria a arquitetura da segunda metade do século XIX: um pavimento sobre porão alto e um mirante central arrematado a composição. Na frente, em toda extensão da edificação, varanda com colunas e guarda-corpo em ferro. Diante do corpo central, enquadrado por duas portas com requadros em madeira e encimadas por vergas e sobrevergas em arco e em círculo pleno, com bandeira. Escadaria de acesso em cantaria. As demais aberturas são janelas emolduradas por requadros de madeira, sistema em guilhotina, divididas em quadrículos, vergas e sobrevergas retas. Mirante com janelas frontais (duas) e laterais; mesmo sistema do pavimento térreo; telhado, em quatro águas, em telha canal, arrematado por beiral em cimalha, de madeira. Os corpos laterais são cobertos por telhados em três águas, telha canal. Internamente, segue o programa tradicional das casas de fazenda: salões e capela ao longo da varanda, dormitórios e alcovas na faixa central e sala de refeições aos fundos. Cozinha e banheiro estão dispostos no apêndice que dá continuidade à lateral direita da casa. Em 1983 a Coordenadoria do Patrimônio Cultural da Secretaria da Cultura e Esporte do Paraná, preocupada com a situação de abandono em que se encontrava a fazenda, estabeleceu contato com a Cooperativa Castrolândia a fim de encontrar um caminho para a restauração e reciclagem de uso da fazenda. Em 1984 a arquiteta Rosina Coeli Alice Parchen elaborou um projeto de restauração e reciclagem do conjunto para instalação de um hotel-fazenda com capacidade para 40 hóspedes

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Patrimônio Cultural UMA CONCEITUAÇÃO________________________________________

A história de um Estado, de uma Cidade, de um Povoado, de um Bairro ou de uma Família pode ser contada através de várias formas.

Uma delas pode ser realizada pelo estudo do seu patrimônio cultural exemplificado através dos monumentos, ícones, equipamentos rurais e urbanos, assim como de sua apropriação do patrimônio natural identificados através dos rios, quedas d’água, montanhas, bosques, florestas e fauna.

O patrimônio cultural possui algumas variáveis e dentre elas destacamos: - o patrimônio documental exemplificados pelas fotografias, filmes e todo e qualquer documento gerado por instituições públicas e privadas; - o patrimônio arquitetônico representado indistintamente por toda espécie de edificação militar, civil e religiosa pois, uma grande catedral possui o mesmo valor cultural de uma capela de beira de estrada assim como um castelo ou uma moradia cabocla.

Neste sentido, podemos conceituar o patrimônio cultural como o resultado da ação do homem no tempo e em determinados espaços. Ele deve expressar o imaginário de uma época em termos de exaltação e glorificação de toda sociedade, independentemente das diferenças sociais, econômicas e políticas.

O estudo do patrimônio cultural possibilita a análise das representações simbólicas de toda sociedade. A prefeitura, a câmara municipal, as escolas públicas, museus são exemplos que se materializam nos espaços administrados pelo poder público. As igrejas, capelas, as sedes de fazendas ou mesmo uma moradia em um bairro operário, entre outros tipos de imóveis, representam os espaços privados.

No Paraná o patrimônio cultural recebeu desde os anos de 1930 um cuidado especial por parte do Estado e, em conjunto com a sociedade organizada promoveram diversas ações preservacionistas. Pela Lei Estadual N.º 38 de 31 de outubro de 1935 foi instituído o Conselho Superior de Defesa do Patrimônio Cultural do Paraná destinado a colaborar, como órgão consultivo do Governo, na defesa do patrimônio cultural do Paraná e no estímulo de toda a atividade intelectual e artística do Estado, com o objetivo de elevar a sua cultura sob todos os pontos de vista. No ano de 1953 é sancionada a Lei N.º 1.211, a lei de tombamento. De 1953 até a presente data foram realizados 165 tombamentos divididos entre bens públicos e privados, localizados em 45 municípios distintos.

A maioria destes bens tombados estão localizados na região determinada geopoliticamente como Paraná Tradicional (o litoral, primeiro planalto e parte do segundo). Esta é a região que sofreu as primeiro ações de povoamento em nosso estado. Sendo assim, mereceu destaque nas ações preservacionistas por parte de todos os envolvidos com a questão. No ano de 1938 é tombado pelo IPHAN, órgão de preservação federal, o Antigo Colégio dos Jesuítas, na cidade de Paranaguá. Este mesmo imóvel foi tombado posteriormente pelo Estado do Paraná no ano de 1972.

Atualmente já existem bens tombados em outras regiões como no Norte, Oeste e Sudoeste. Importante ressaltar a importância destes tombamentos na medida que em todos os casos houve o envolvimento das comunidades,

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através de abaixo-assinados ou pedidos oficializados por representantes, num verdadeiro manifesto de cidadania por parte daqueles que consideraram o tombamento um instrumento viável para a preservação do patrimônio cultural local.

É importante ressaltar as ações que a Coordenadoria do Patrimônio Cultural têm empreendido junto às comunidades colocando-se sempre a disposição da população dando assessoria nas áreas de patrimônio arquitetônico, patrimônio natural, patrimônio arqueológico, manifestações culturais e patrimônio documental. Este último item, com ações previstas nos projetos identificados, como: Projeto Gincana Cultural, Projeto Arquivos Históricos Municipais e o Projeto História dos Municípios.

Todos esses projetos visam, num processo de longa duração, a preservação, a conservação e a divulgação do patrimônio cultural paranaense dentro e fora do estado

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RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

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INTERFACE PRONAC

Nº 124, quinta-feira, 28 de junho de 2012122 ISSN 1677-7042

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ÁREA: 5 PATRIMÔNIO CULTURAL - (ART. 18)12 2057 - Arqueologia e historiografia da Fazenda CapãoAlto, um processo de extroversãoKoob PetterCNPJ/CPF: 192.681.309-04Processo: 01400.008399/20-12PR - CastroValor do Apoio R$: 591.000,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:A Fazenda Capão Alto é imóvel tombado pelo patrimônio

histórico do Estado de Paraná, remanescente do período colonial erepresentativa de todo o ciclo econômico de formação do estado atéo presente. Pretende-se cumprir etapa técnica de valorização do bematravés de sua manutenção preventiva, bem como da elaboração deestudos arqueológico e historiográficos exigidos, atuando nos aspec-tos materiais e imateriais do bem, através de um plano de comu-nicação social coerente.

12 1966 - FESTRIBAL 2012Ideias Públicas Publicidade Ltda.CNPJ/CPF: 10.732.340/0001-60Processo: 01400.008251/20-12AM - ManausValor do Apoio R$: 3.572.575,69Prazo de Captação: 28/06/2012 a 30/11/2012Resumo do Projeto:Realização do FESTRIBAL 2012, disputa entre as tribos

Munduruku e Muirapinima. (as duas tribos). Acontece no Tribódromode Juruti (PA). O projeto visa a produção de alegorias, adereços efantasias, preparação das apresentações das tribos, estrutura do even-to, festa de abertura e encerramento e divulgação no Pará e Ama-zonas. A festa retrata a cultura indígena em forma de música, artescênicas, alegorias e danças.

ÁREA: 6 HUMANIDADES : LIVROS DE VALORARTÍSTICO, LITERÁRIO OU HUMANÍSTICO (ART. 18)12 4292 - Publicação do Livro Pelos Sertões, de autoria doFotógrafo Luiz ClementinoALCINA ANGELA LINS MORATO MECNPJ/CPF: 01.650.738/0001-67Processo: 01400.011974/20-12DF - BrasíliaValor do Apoio R$: 46.700,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:Para publicação do livro, será feito o tratamento das imagens

já captadas pelo fotógrafo Luiz Clementino, a diagramação final e aimpressão em gráfica. A publicação traz em 140 páginas cerca de 200fotos de diversas localidades do interior do Brasil. Por meio das fotosé feito um registro de aspectos regionais, humanos e sentimentais daspessoas e lugares, de acordo com a perspectiva artística do fotó-grafo.

12 4624 - Imagens, Receitas e Ladainhas da Folia de Reisde

Bodoquena - MSIllumina Imagens e Memória Ltda. - MECNPJ/CPF: 04.419.736/0001-50Processo: 01400.012422/20-12SP - São PauloValor do Apoio R$: 180.730,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:Edição de um livro contendo o histórico, fotografias, par-

tituras das ladainhas e receitas dos pratos típicos da Folia de Reis deBodoquena; e evento de apresentação multimídia das imagens rea-lizadas durante a execução do projeto, com distribuição gratuita delivros para a comunidade.

12 3576 - Feira do Livro - 2012C2A Produções Culturais Ltda.CNPJ/CPF: 10.515.220/0001-01Processo: 01400.010517/20-12MG - Belo HorizonteValor do Apoio R$: 703.599,60Prazo de Captação: 28/06/2012 a 30/11/2012Resumo do Projeto:Esta proposta visa a realização da V Feira do Livro do

Condomínio Morro do Chapéu, em quatro dias, evento inteiramentegratuito e aberto a todo e qualquer interessado, com montagem deestandes, livraria e produção de eventos como palestras, lançamentosde livros, concerto sinfônico e shows, além de inúmeras ações quevisam o estímulo à leitura e a democratização do acesso a lite-ratura.

12 3795 - O Hábito faz o Monge História do Vestuário noBrasilVia Impressa Edições de Arte Ltda.CNPJ/CPF: 08.266.789/0001-39Processo: 01400.010778/20-12SP - São PauloValor do Apoio R$: 335.764,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:Apresentar a 'História do Vestir' no Brasil de maneira pro-

funda baseada em uma grande e abrangente pesquisa. Dos primórdiosda indumentária nacional até os dias atuais, suas influências, abran-gências, linguagens e importância para a nossa cultura através de umapublicação. Composta de importante iconografia histórica e textoselucidativos, buscando um aprofundamento no tema, para que ocupeum lugar de obra referencial da memória e identidade dessa expressãocultural do país.

12 4340 - Teatro Política e PaixãoEdmundo de Novaes GomesCNPJ/CPF: 937.900.587-34Processo: 01400.012026/20-12MG - Belo HorizonteValor do Apoio R$: 117.678,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:Escrever, editar e publicar a biografia Teatro, Política e Pai-

xão - A trajetória de quase 50 anos de Pedro Paulo Cava pela cenamineira, a partir de pesquisa que envolve revisão de conteúdo bi-bliográfico e, sobretudo, entrevistas em profundidade com o bio-grafado e com outros importantes nomes.

12 2461 - Índia nos meus olhosELZA SOARES DA SILVACNPJ/CPF: 431.008.996-87Processo: 01400.008937/20-12SP - São PauloValor do Apoio R$: 269.770,50Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:Um documentário fotográfico de Elza Cohen que mostrará,

através de imagens estáticas e alguns depoimentos, uma nova visãosobre a India e seus contrastes entre o contemporâneo e o ances-tral.

12 3546 - GALVÃO Iconografia e CríticaShowbrás Produções Artísticas Ltda.CNPJ/CPF: 28.119.899/0001-85Processo: 01400.010475/20-12RJ - Rio de JaneiroValor do Apoio R$: 176.720,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:Edição e publicação do LIVRO com a retrospectiva e apre-

sentação gráfica do artista plástico brasileiro, escultor, construtivistaJoão Carlos Galvão, com a reprodução dos principais trabalhos rea-lizados pelo artista, acompanhados do texto dos historiadores e crí-ticos de arte Guilherme Bueno e Felipe Scovino. Obra iconográficacelebrando os seus 70 anos de vida.

12 3923 - Mandioca - o alimento milenar do BrasilContexto Produções EditoriaisCNPJ/CPF: 00.999.863/0001-14Processo: 01400.010921/20-12SP - São PauloValor do Apoio R$: 217.526,58Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:O projeto visa à produção e publicação de um livro que

conte por meio de texto e imagens a história do produto agrícola maisimportante na constituição da identidade brasileira: a mandioca. Ali-mento milenar dos indígenas, a mandioca tornou-se fundamental navida da colônia e mantém sua importância no cotidiano dos bra-sileiros de todas as camadas até os dias de hoje.

12 4119 - Doce como açúcar - a cana e suas muitas his-tórias

Contexto Produções EditoriaisCNPJ/CPF: 00.999.863/0001-14Processo: 01400.011167/20-12SP - São PauloValor do Apoio R$: 295.238,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:O projeto visa à produção e publicação de um livro que

conte por meio de imagens e textos de especialistas de diversas áreasa história do açúcar, produto que, segundo historiadores e sociólogos,está no cerne da trajetória do Brasil. De esteio da economia coloniala fonte alternativa de energia, usado na doçaria, na medicina e napreparação da mais brasileira das bebidas, o açúcar e sua economiafoi inspiração para desenhistas, gravuristas, pintores e escritores.

12 3620 - "Campinas em imagens e versos - HaiKai emImagens"Márcio SandolinCNPJ/CPF: 256.254.688-18Processo: 01400.010577/20-12SP - CampinasValor do Apoio R$: 70.844,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:O livro "Campinas em imagens e versos - HaiKai em Ima-

gens" traduzirá por meio da fotografia e de poemetos HaiKai a cul-tura do povo Campinense, perenizando sua história através da arte.Entre tantas formas e olhares, o projeto trará um olhar sensível eartístico, do cotidiano e características culturais de Campinas, aliandoas imagens obtidas com HaiKais, resultado em um produto de leituravisual e escrita, homenageando ainda um dos percursores no Brasil,Guilherme de Almeida

12 2627 - 58ª Feira do Livro de Porto AlegreCâmara Rio-Grandense do LivroCNPJ/CPF: 03.042.751/0001-69Processo: 01400.009456/20-12RS - Porto AlegreValor do Apoio R$: 1.034.409,50Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:A Feira do Livro de Porto Alegre, Patrimônio Imaterial da

cidade, é o mais antigo evento literário do Brasil realizado inin-terruptamente. Terá sua 58 e Realiza-se ao ar livre e com entradagratuita em um dos pontos de maior fluxo de pedestres da cidade,recebendo cerca de 1.700.000 pessoas. A Feira conta com progra-mação contínua e de acesso gratuito na Praça da Alfândega, emprédios de entidades culturais vizinhas à Praça e nos armazéns cen-trais do Cais do Porto.

12 2992 - MUSIOTECA DO SAMBACONEXÃO SOCIAL PRODUÇÕES LTDA MECNPJ/CPF: 13.790.247/0001-09Processo: 01400.009859/20-12RJ - Rio de JaneiroValor do Apoio R$: 238.020,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:Produção de songbook dos mestres do samba, com primeira

edição inédita do artista Nelson Sargento. Essa primeira edição, terá25 músicas e será acompanhado de 2 cd's com a base instrumental desuas partituras. A pesquisa fica a cargo do compositor Agenor deOliveira e as partituras, do músico Paulão 7 cordas. A primeiratiragem de 3000 cópias será distribuída em escolas cariocas e teráuma versão traduzida para o Braille.Lançamento com 1 pocketshowem uma das escolas receptoras do produto.

12 4711 - Livro Criaturas da noite - histórias da PortoAlegre boêmiaMaíra Baumgarten CorreaCNPJ/CPF: 294.817.910-68Processo: 01400.012525/20-12RS - Porto AlegreValor do Apoio R$: 157.650,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:Publicação do livro Criaturas da Noite, da socióloga e es-

critora Maíra Baumgarten, com o registro da vida noturna musical dePorto Alegre entre os anos 1960 e 2000. O livro pretende retratar aPorto Alegre boêmia a partir da perspectiva de algumas das per-sonagens emblemáticas que circularam e/ou circulam pela noite dacidade, apresentando suas memórias e histórias. Será criado um hot-site disponibilizando as músicas e trechos das entrevistas realizadas.Haverá um show no lançamento do livro.

12 4478 - Letras e Imagens do Centro do RioCapadócia Produções Artísticas e Culturais LTDA.CNPJ/CPF: 09.449.763/0001-99Processo: 01400.012172/20-12RJ - Rio de JaneiroValor do Apoio R$: 200.860,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:O livro "Letras e Imagens do Centro do Rio" propõe o

diálogo entre literatura e fotografias sobre o Centro da Cidade do Riode Janeiro. Um novo olhar sobre a região, através da impressão quecada poeta tem do bairro. O livro é uma composição de 90 fotografiascom os trechos literários que as inspiraram.

12 4034 - Retratos do TeatroIMPACTO R CULTURA E ARTE S. S. LTDA MECNPJ/CPF: 11.701.549/0001-20Processo: 01400.011072/20-12SP - São PauloValor do Apoio R$: 232.400,00Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:Edição e publicação de 3000 exemplares de um livro de

fotografia com 100 retratos de pessoas de teatro de São Paulo querepresentam o teatro de grupo contemporâneo. As fotos são do fo-tógrafo e publicitário Bob Sousa e representam 10 anos de trabalhode registro desses bastidores do teatro paulista, que será disponi-bilizado em universidades, escolas públicas de artes e escolas deteatro.

entre brinquedos e representações do universo lúdico infantil, todaspertencentes à coleção de David Glat.

11 13405 - Esplendores do VaticanoT4F Entretenimento S.ACNPJ/CPF: 02.860.694/0001-62Processo: 01400.040740/20-11SP - São PauloValor do Apoio R$: 8.387.649,90Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:Esse projeto contempla a exposição Esplendores do Vaticano

com temporada de 10 meses (6 meses em São Paulo na Oca, e 4meses no Rio de Janeiro Museu Histórico Nacional. A mostra exibirámais de 200 objetos originais vindos de museus/instituições ligadasao Vaticano e contará mais de 2 mil anos de história e arte.

12 0875 - Projeto Memória - Ruth CardosoAssociação Alfabetização SolidáriaCNPJ/CPF: 02.871.771/0001-80Processo: 01400.004804/20-12SP - São PauloValor do Apoio R$: 700.784,50Prazo de Captação: 28/06/2012 a 31/12/2012Resumo do Projeto:Projeto de pesquisa, coleta de informações, produção e dis-

ponibilização de conteúdo histórico e biográfico sobre fatos, loca-lidades e personalidades de destaque na formação da história e dacultura brasileira. Como tema da edição de estréia, o projeto destacae homenageia a figura e as realizações da professora Ruth Cardoso,com a produção e publicação de conteúdo em plataforma digital(hotsite e DVD) e impressa (livro) e a realização de exposição au-diovisual interativa.

Fernanda
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