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Escola Superior de Enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão Machado
5400-673 Chaves – [email protected]
Chaves,
Dezembro 2012
Plano de Actividades
2012
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ÍNDICE
NOTA INTRODUTÓRIA ______________________________________________________ 3
1 – ENQUADRAMENTO ______________________________________________________ 5
2 – MISSÃO, VISÃO E VALORES ______________________________________________ 6
3 - ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA _____________________________________________ 7
3.1 – Formação _________________________________________________________ 7
3.2 – Investigação, Desenvolvimento e Inovação ______________________________ 9
3.3. Comunidade Educativa ______________________________________________ 10
3.4 Prestação de Serviços à Comunidade ___________________________________ 11
3.5 – Cooperação Institucional e Internacionalização __________________________ 11
4 – QUALIDADE, GESTÃO E GARANTIA ______________________________________ 13
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS ________________________________________________ 15
ANEXOS __________________________________________________________________ 16
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NOTA INTRODUTÓRIA
A atual situação social e política cria a necessidade constante de adaptação a novas situações,
novos cenários. Num contexto da internacionalização e da mudança, o ano de 2012 constitui-se como
um período caracterizado pelo desenvolvimento das atividades em continuidade, respondendo assim à
concretização do plano de actividades para 2012/2015, tendo por base a missão, a visão e os
objetivos da Escola, para os quais foi criada, bem como os recursos disponíveis.
Com a publicação e entrada em vigor da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro, que
estabelece o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), grandes têm
sido as mudanças introduzidas e a introduzir no sistema de ensino superior em Portugal, com
o desencadear de procedimentos inerentes às transformações operadas logo após a data da sua
publicação.
À luz da nova lei, foram publicados através do aviso 17765/2009, de 9 de Outubro de
2009 os Estatutos da Escola Superior de Enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão Machado
(ESEDJTMM), de Chaves, que no seu artigo 12º nos pontos 2 alínea d e ponto 3 alínea b,
prevê a elaboração do plano anual de atividades e orçamentos da ESEDJTMM, tendo em
conta as orientações dos Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico, em matéria da sua
competência.
Neste contexto propomos centrar a nossa ação, numa política de desenvolvimento
elegendo como área de excelência a sua Missão, em que, a exigência de uma permanente
reflexão e adaptação ao meio é uma constante como forma de garantir, a coesão e a
credibilidade ao nível de todos os parceiros, e da comunidade, através de uma imagem de
rigor e qualidade. Bem como responder às expectativas e confiança de toda a comunidade
académica, procurando salientar da experiência e do clima em que vivemos, aquilo que
interessa transferir para a construção de processos de excelência na educação em saúde.
Também a dimensão da Qualidade, coloca se à Escola como um desafio, mantendo-se
como uma aposta de desenvolvimento, constituindo-se como a base para uma reflexão
permanente e aprofundada, exigindo capacidade de inovação e de adaptação tendo em vista
uma melhoria científica, pedagógica e de funcionamento, quer numa perspectiva de qualidade
do processo educativo, quer na racionalização dos recursos disponíveis.
Este Plano constitui-se num instrumento que suporta a matriz para o desenvolvimento
da Escola no período a que se destina.
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Neste sentido, considera-se importante a mobilização dos Objectivos Estratégicos
delineados como linhas orientadoras, consolidando as medidas adotadas à realidade atual do
ensino de enfermagem e ao contexto Escola, valorizando a formação na área das ciências da
saúde e concretamente nas ciências de enfermagem.
Para a concretização do Plano de Atividades para o ano em referência, contamos com
o empenho dos orgãos de governo da escola, estudantes, docentes e funcionários, bem como
dos recursos físicos e materiais existentes e disponíveis para o bom funcionamento
institucional.
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1 – ENQUADRAMENTO
A ESEDJTMM é, na atualidade, uma organização educativa caraterizada por uma
cultura de partilha entre as pessoas que a constituem, fruto de uma filosofia de aproximação
entre os diferentes contextos externos e das diferentes dimensões do contexto interno.
A atual conjuntura social e política cria a exigência permanente de uma capacidade de
adatação a novas situações e novos contextos. Sob o processo da internacionalização e da
mudança, o ano de 2012 assume-se como um período de tempo caraterizado pelo
desenvolvimento das atividades em continuidade, procurando a concretização deste plano que
agora se desenvolve.
Propomo-nos centrar a nossa ação, numa política de desenvolvimento da
ESEDJTMM, elegendo como área de excelência a sua Missão, criando a exigência de uma
permanente reflexão e adaptação ao meio, a fim de garantir a harmonia, a coesão e a
credibilidade ao nível de todos os parceiros e opinião pública, com uma imagem de rigor e
qualidade.
Procuramos orientar este plano no sentido de que a investigação seja central na vida de
escola como marca diferenciadora da mesma, enquanto instituição de ensino superior, no
sentido de contribuir com o conhecimento e para o desenvolvimento da disciplina e da
profissão. Bem como, responder às expectativas e confiança de toda a comunidade académica,
procurando salientar da experiência e do clima que vivemos, aquilo que interessa mobilizar
para a construção de processos de excelência na formação em saúde.
O processo de acreditação preliminar do curso de licenciatura em Enfermagem em
funcionamento, o curso de licenciatura em Podologia que submetemos à Agência de
Acreditação A3es do Ministério da Educação e Ciência (MEC) de que se aguarda
desenvolvimento, o mestrado em enfermagem comunitária já acreditado e os cursos de pós
graduação em: Urgência e Emergência Hospitalar, Gestão, Psicogeriatria e Cuidados
Continuados, Promoção da Saúde Mental. Bem como, o registo de um Curso de
Especialização Tecnológica (CET) em Termalismo, Saúde e Bem Estar, constituir-se-ão em
2012 as principais áreas de trabalho na Escola, por forma a garantir a continuidade do
processo formativo.
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2 – MISSÃO, VISÃO E VALORES
A ESEDJTMM desenvolve a sua atividade no domínio da saúde, no âmbito da formação e
aprendizagem ao longo da vida, da investigação, da difusão e transferência do conhecimento e da
participação em redes de cooperação, nacionais e internacionais. Tem como Missão formar e
qualificar profissionais de Enfermagem, assegurando o respeito pela dimensão científica,
técnica, cultural e humana, tendo como referência uma filosofia holista em conformidade com
o exigido para o ensino superior e superior politécnico previsto na legislação em vigor.
A Escola constituída por uma comunidade educativa socialmente reconhecida, é uma
instituição de excelência, a nível nacional e internacional, no espaço geográfico da educação superior
no domínio da saúde, nomeadamente no ensino de enfermagem.
Os valores constituem-se como o conjunto de princípios e propósitos que estão na
base da cultura organizacional da Escola e a partir dos quais se projetam as estratégias, por
forma a assegurar o alinhamento das iniciativas, ações e objetivos com a missão, e
desenvolvimento futuro da Escola.
No decorrer do ano de 2012 a ESEDJTMM procurará que o conjunto de valores
discutidos e consensualizados como valores institucionais, estejam sempre subjacentes à
construção da tomada de decisão e ação, pautando-se pelos seguintes: humanismo, cidadania,
excelência na organização, eficácia, eficiência, qualidade e ética.
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3 - ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA
A estratégia para o desenvolvimento da atividade da Escola para 2012 orienta-se em
torno de cinco pontos reconhecidos como eixos fundamentais para o seu crescimento
nomeadamente: formação, investigação desenvolvimento e inovação, comunidade educativa,
prestação de serviços à comunidade e cooperação institucional e internacionalização. O
desenvolvimento destas atividades aos diferentes níveis e por diferentes atores é orientado
para a excelência:
- Na formação - estabelecendo parcerias com instituições de ensino superior de
referencia nacionais e internacionais;
- No desenvolvimento e afirmação da disciplina de Enfermagem;
- Na produção, difusão e partilha de conhecimentos;
- Na promoção e articulação sistemática entre a investigação, a formação e as práticas
clínicas no domínio da enfermagem;
- Na prestação de serviços à comunidade que incluem a investigação e que aplicam
e/ou geram evidências científicas e promovem o empreendedorismo, em articulação com
outras instituições;
-Na promoção da mobilidade científica, técnica e cultural de docentes, e estudantes e o
desenvolvimento de formação e investigação em rede com instituições congéneres;
- Na procura a nível internacional pela qualificação, da sua formação graduada.
3.1 – Formação
A formação é o ponto fulcral da existência de uma Escola, dando sentido e
justificando a sua existência.
A ESEDJTMM pretende continuar a trabalhar ao longo de 2012, no sentido de ser
primeira na atração de estudantes para os diferentes ciclos de formação. A procura
preferencial pela Escola está directamente relacionada com a qualidade da oferta formativa
nos diferentes ciclos de estudos. Qualidade quer a nível dos processos formativos, quer dos
resultados reconhecidos pelos estudantes e diplomados, quer pela avaliação das entidades
empregadoras e pela procura preferencial das instituições de saúde pelos diplomados,
formados na ESEDJTMM.
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Na concepção e desenvolvimento dos vários ciclos de estudo, temos que ter sempre
presente as quatro principais finalidades do ensino superior: preparação dos estudantes para o
mercado de trabalho; preparação dos estudantes para a vida como cidadãos; desenvolvimento
pessoal e manutenção de uma base de conhecimento alargada e avançada.
A oferta formativa que proporcionamos quer ao nível do 1º ciclo de estudos quer ao
nível do 2º ciclo e de pós graduações devem incluir disposições que garantam aos estudantes
o reconhecimento e validação de anteriores formações. Estas particularmente importantes para
cursos de pós-licenciatura, mestrado e cursos de pós-graduação.
Desta forma, no domínio da formação, as prioridades a ter em conta ao longo de
2012/2013 serão:
- Promoção da qualidade dos ciclos de estudos em curso:
• Aplicar estratégias com vista a avaliar as práticas pedagógicas e os processos de
avaliação em uso;
• Garantir recursos de docentes que acompanhem a orientação pedagógica no 1ºano do
CLE em contexto clínico, com o objetivo de aumentar a quantidade e qualidade da sua
formação pedagógica;
• Desenvolver e inovar as práticas clínicas em laboratorio recorrendo a simulação e
investigação em enfermagem;
• Implementar estratégias de organização dos cursos/ensinos clínicos de forma a
promover o acompanhamento pedagógico individualizado e personalizado;
• Desenvolver normas internas com as equipas de coordenação dos CLE pós-
licenciatura e mestrado, visando a melhoria dos processos de coordenação, gestão
pedagógica e unidades curriculares;
• Analisar o plano de estudos do CLE com vista a proceder à sua revisão;
• Reforçar a articulação entre a investigação e os ciclos de estudos em curso;
• Melhorar a qualificação do corpo docente.
- Alargar a oferta formativa:
• Aumento da oferta formativa com a abertura de novos cursos: Licenciatura em
Podologia, cursos de pós-graduação, 2º ciclo de estudos em Enfermagem Comunitária
e Curso de Especialização Tecnológica em Termalismo, Saúde e Bem-estar;
• Manter /aumentar o número de estudantes no 1º ciclo
• Criar vagas para frequência exclusiva de formação tecnológica;
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• Criar cursos de formação profissional para a área da saúde, não conferente a grau;
• Realizar um estudo para fundamentar o esboço de novos planos de estudo (Mestrado)
e a sua submissão para acreditação;
• Iniciar o processo de candidatura ao programa ERASMUS;
• Desenvolver mecanismos para promover e avaliar a colaboração interinstitucional e
com a comunidade, nomeadamente quanto ao seu contributo para o desenvolvimento
regional e nacional;
• Gerir a formação do pessoal docente e não docente com garantia para que possam
cumprir com eficácia as suas funções.
3.2 – Investigação, Desenvolvimento e Inovação
A ESEDJTMM, pela sua história e dimensão, tem que colocar a investigação num
lugar cada vez mais central, quer na formação dos estudantes, quer no trabalho dos docentes,
assumindo-se desta forma, como uma instituição de ensino e investigação que se diferencia
pelo conhecimento que produz. Para cumprir este desiderato necessita de respostas no que se
refere à organização, dinamização e atribuição de responsabilidades dos envolvidos sendo
esta uma prioridade para o ano 2012. Tendo em consideração a qualificação e situação na
carreira dos docentes espera-se, um envolvimento maior destes nas atividades de investigação,
na continuidade e desenvolvimento dos e de outros projetos.
- Investigação e desenvolvimento:
• Apoiar novos projetos em parceria com instituições de saúde, ensino e/ou investigação
nacionais e internacionais com vista a aumentar o número de projetos de investigação
e número de projetos candidatos a financiamento;
• Aumentar os processos formativos de novos doutorandos.
- Divulgação do conhecimento produzido
• Apoiar os docentes a apresentar comunicações orais nacionais e internacionais.
• Apoiar as atividades de produção e divulgação científica dos docentes que submetam
artigos para publicação em revistas indexadas com vista a aumentar a produção
científica.
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- Articulação entre ensino e investigação
• Promover articulação entre diferentes unidades curriculares (exemplo-Opção- Temas
Atuais) e a unidade curricular de investigação;
• Criar condições de iniciação de estudantes para a investigação;
• Organizar congressos/conferências/seminários nacionais e internacionais.
3.3. Comunidade Educativa
Neste âmbito, a Escola definiu como visão para 2012/2013 que os estudantes da
ESEDJTMM, após a conclusão do CLE, são reconhecidos pelos pares, instituições e
comunidade como profissionais de excelência pela sua formação global para a qual existe um
contributo fundamental da instituição. Contributo esse que se caracteriza pela globalidade da
pessoa, respeito, inovação e pela criatividade individual. Assim sendo, o projeto-escola requer
a satisfação individual dos estudantes, a articulação sistemática do estudo nos domínios da
formação, inovação e investigação.
Desta forma, durante o próximo ano letivo, a ESEDJTMM propõe-se a
realizar/implementar as seguintes medidas:
• Incentivar, de forma a promover a formação global dos estudantes;
• Apoiar os novos licenciados na inserção na vida ativa com a colaboração do Gabinete
do Provedor do Estudante através da articulação com entidades empregadoras;
- Promover o sucesso escolar dos estudantes facilitando a integração e apoiando-os nas
suas dificuldades da vida académica;
- Disponibilizar uma diversidade formativa, em particular de línguas estrangeiras;
- Incentivar projetos extra-curriculares que se desenvolvam na comunidade, em
parceria com instituições ou com supervisão e apoio da instituição;
- Integrar, em articulação com os recursos da comunidade, atividades relacionadas
com dias nacionais e internacionais correlacionados com a área da saúde;
- Reforçar políticas da ação social, nomeadamente através da atribuição de bolsas de
estudo, em parceria com a Câmara Municipal de Chaves e bolsas de mérito;
- Envolver os estudantes na identificação e implementação de estratégias de melhoria
do desempenho global da Escola, através da sua participação ativa no Conselho Pedagógico
ou através do Provedor do Estudante;
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- Promover de forma ativa a intervenção da Associação de Estudantes, numa escola
em construção, apoiando atividades propostas por esta.
- Promover a formação académica contínua dos docentes, implementando um plano de
formação contínua em função das necessidades identificadas pelo Conselho Técnico-
Científico;
- Promover a formação académica contínua dos docentes, implementando um plano de
formação contínua em função das necessidades identificadas pelos coordenadores dos cursos
e órgãos de gestão.
3.4 Prestação de Serviços à Comunidade
A ESEDJTMM preconiza como essencial a dinamização e participação em projetos de
educação para a saúde, adoção de estilos de vida saudáveis e mudança de comportamentos
dirigidos a grupos de risco e comunidade em geral com a participação de docentes e
estudantes.
Com vista a desenvolver a área estratégica da prestação de serviços à comunidade, a
Escola propõe a continuidade dos projetos em curso:
- A escola ao encontro da comunidade;
- Acessibilidade e equidade aos CSP dos utentes do ACES ATMATB e ACES do Douro I – Marão e
Douro Norte: relação com a satisfação e qualidade de vida
- Inclusão social da pessoa com deficiência.
Desenvolver projetos de colaboração com instituições de solidariedade social no âmbito da
educação em saúde com quem a escola mantém protocolos e alargar a outras instituições no sentido de
divulgarem a escola junto de potenciais interessados ao CLE;
Continuar a promover atividades de formação desenvolvidos em parceria com serviços de
saúde e/ou instituições com os quais temos protocolos no sentido de proporcionar contrapartidas pela
orietação no domínio dos ensinos clínicos.
3.5 – Cooperação Institucional e Internacionalização
A cooperação e intercâmbio institucional, no que diz respeito a programas de ensino e
investigação bem como a mobilidade internacional de estudantes e docentes, contribui para a
excelência do ensino, qualidade na investigação e empregabilidade dos estudantes.
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Visando estes pressupostos, a escola aposta na internacionalização como
desenvolvimento estratégico. Prevê-se que daqui a dois anos consigamos proporcionar a
estudantes da Escola a oportunidade de realizarem um período de estudo no estrangeiro.
O reforço da cooperação e intercâmbios institucionais, com instituições de referencia
da área de influência e de atracão da escola, com vista ao desenvolvimento de atividades de
ensino/aprendizagem e de investigação conjunta, para a concessão de graus académicos
conjuntos e de docentes e investigadores estrangeiros para participar em projetos de ensino e
investigação são também considerados pilares para o desenvolvimento e futuro da escola.
Neste sentido consideramos prioritárias para 2012 as seguintes medidas:
- Promover a internacionalização da oferta formativa
• Estabelecer acordos com instituições congéneres de Espanha;
• Aumentar o número de docentes estrangeiros recebidos na escola
- Promover a mobilidade internacional de estudantes
• Desenvolver projeto de candidatura no âmbito de programa ERASMUS;
• Criar condições para a realização de unidades curriculares de ensino clínico no
estrangeiro, aumentando assim o número de estudantes que realizem um período de
estudos no estrangeiro;
• Criar programa para atração de estudantes estrangeiros, aumentando o número de
estudantes estrangeiros na escola.
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4 – QUALIDADE, GESTÃO E GARANTIA
A Qualidade, Gestão e Garantia na ESEDJTMM inicia-se com a identificação de
processos operativos que caracterizam a sua atividade e assenta em três pilares fundamentais:
Planeamento, Ensino-Aprendizagem e a Investigação.
O Planeamento que tem como pressupostos os: estudantes, empregadores, parceiros, antigos
alunos, colaboradores e restante envolvente.
O Ensino-aprendizagem, cujas saídas são a formação pós-secundária e superior, pré ou pós-
graduada, conferente ou não de grau (Licenciatura e Mestrado).
A Investigação, cujas saídas são resultados dos projetos de investigação e de serviços à
comunidade.
As linhas orientadoras de qualidade norteiam-se para a:
- Valorização e focalização no estudante como objeto principal em todos os cursos
ministrados na Escola;
- Criação de condições científicas e pedagógicas para o desenvolvimento de uma formação de
excelência;
- Promoção e cooperação como estratégia de formação no contexto regional, nacional e
internacional.
O planeamento estrutura-se tendo em conta os objetivos e a política da qualidade
assim como, as opções estratégicas a curto e médio prazo. A sua concretização faz-se no
contexto do processo planeamento, da realização das atividades, dos processos de ensino-
aprendizagem e da Investigação.
A verificação, monitorização, medição, supervisão dos serviços prestados e os seus
critérios de aceitação assentam na:
- Análise e acompanhamento da satisfação dos estudantes através de inquéritos/entrevistas,
antigos alunos, empregadores e parceiros.
- Monitorização e Medição através de indicadores de resultado, sua calendarização e
responsabilidades pelo acompanhamento.
- Acções Correctivas e Preventivas – a implementação das ações corretivas e preventivas,
seus prazos de implementação e responsáveis, são acompanhados na sua eficácia, visando a
identificação de oportunidades de melhoria e de necessidades de alteração, da política e dos
objetivos da qualidade.
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Para atingirmos este desiderato, contamos com a participação ativa no desenho e
implementação de mecanismos de Garantia e Gestão da Qualidade decorrente do processo de
acreditação da Escola, que se procura ajustar ao contexto de transição em que nos
encontramos.
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5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este plano foi efectuado em estreita colaboração com toda a equipa pedagógica e
aprovado nos respetivos órgãos de governo.
Ao planear as atividades para os Ano 2012/2013, tivemos presente a necessidade de
um corpo docente que garanta a qualidade do processo Ensino/Aprendizagem na formação
dos estudantes do 1º ciclo de estudos em Enfermagem, do 2º ciclo e dos Cursos de Pós-
Licenciatura e Especialização em Enfermagem. Tivemos ainda em consideração, a
necessidade de contribuir para a formação contínua dos próprios docentes e não docentes e
intervenção da Escola na Comunidade.
Consideramos ainda a necessidade de maximizar a relação custo/benefício, e a de gerir
de forma eficiente os recursos disponíveis, sem descorar a qualidade de excelência que a
formação de Enfermeiros impõe.
As estimativas dos custos de formação derivam das estratégias do processo
ensino/aprendizagem planeadas para a concretização do projeto educativo.
A remuneração dos docentes foi estabelecida pela legislação vigente para o Ensino
Superior Politécnico.
As propinas, inscrições e demais emolumentos a pagar pelos estudantes, foi
estabelecido pelos órgãos de governo da Escola, nomeados para o efeito, em consenso com a
Associação Promotora para o Ensino de Enfermagem em Chaves, e negociação com as
Escolas Portuguesas do Ensino Superior de Enfermagem, do Ensino Particular e Cooperativo.
Agradecemos todo o apoio recebido, da Associação Promotora do Ensino de
Enfermagem em Chaves, do Ministério do Ensino e Ciência e demais colaboradores que
direta ou indiretamente nos têm apoiado na realização e concretização na missão da escola,
“Formar Enfermeiros de Excelência”
Chaves, 03 Janeiro de 2012
A Presidente do Conselho de Direcção
Estratégia para o desenvolvimento da atividade da Escola para 2012/2013 3.1. Formação
• Consolidar a oferta formativa de qualidade, adequando-a às necessidades do mercado regional, nacional e internacional Objetivos Medidas Indicadores Metas
Promover a qualidade dos ciclos de estudos em curso
- Aplicação de estratégias com vista a avaliar as práticas pedagógicas e os processos de avaliação em uso. - Elaboração da ficha de avaliação das práticas clínicas e sua inclusão na plataforma informática. - Garantir recursos humanos que acompanhem a orientação pedagógica no 1ºano do CLE em contexto clínico, para aumentar a qualidade da formação pedagógica; - Acompanhar os estudantes no seu processo de ensino-aprendizagem, em articulação entre o coordenador de curso e coordenador de ano, - Desenvolver e inovar as práticas clínicas recorrendo à investigação em enfermagem; - Implementar estratégias de organização dos cursos/ensinos clínicos de forma a promover o acompanhamento pedagógico individualizado e personalizado; - Desenvolver normas internas com as equipas de coordenação do CLE visando a melhoria dos processos de coordenação, gestão pedagógica e unidades curriculares; - Analisar o plano de estudos do CLE com vista a proceder à sua revisão; - Reforçar a articulação entre a investigação e os ciclos de estudos em curso; - Melhoria da qualificação do corpo docente.
- Inclusão na plataforma informática
- Registo na ficha de avaliação das práticas
clínicas a evolução da aprendizagem dos
estudantes.
- %de estudantes com o nível de satisfação com a orientação e acompanhamento pedagógico em E. C. com elevado ou muito elevado - Número de tutores envolvidos na formação das
práticas clínicas.
- %de estudantes com o nível de satisfação sobre as horas lecionadas por professores com elevado ou muito elevado - Número de projetos desenvolvidos
- Número de atividades de formação para tutores sobre metodologias de acompanhamento
pedagógico e avaliação com vista a elevar a
qualidade do ensino/aprendizagem.
- Elaboração de normas internas dos serviços e da Estrutura do Ensino, de acordo com orientações da Escola
- Estar criado um grupo de trabalho para
revisão do plano de estudos do CLE
- Número de docentes com doutoramento
- Março de 2012
> 100%
> 80%
≥ 5
≥ 80%
- 2
≥4
- Março 2012
- Setembro de
2012
4 (2013)
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Alargar a oferta formativa.
- Aumentar a oferta formativa com a abertura de novos cursos: Licenciatura em Podologia, cursos de pós-graduação, 2º ciclo de estudos em Enfermagem Comunitária e Curso de Especialização Tecnológica em Termalismo, Saúde e Bem-estar; Manter /aumentar o número de estudantes no 1º ciclo - Criar cursos de formação profissional para a área da saúde, não conferente a grau; - Criar vagas para frequência exclusiva de formação tecnológica; - Realizar um estudo para fundamentar o esboço de novos planos de estudo (Mestrado) e a sua sbmissão para acreditação; -Desenvolver mecanismos para promover e avaliar a colaboração interinstitucional e com a comunidade, nomeadamente quanto ao seu contributo para o desenvolvimento regional e nacional; - Gestão e formação do pessoal docente e não docente com garantia para que possam cumprir com eficácia e qualidade das suas funções.
Número de cursos a lecionar Número de estudantes a frequentar o CLE Numero de novos cursos Número de alunos a frequentar o curso de especialização tecnológica Numero de novos cursos de mestrado Número de projetos de investigação na comunidade Número de atividades de formação
- 3 (2012/2013) <80 1 <30 1 2 2
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3.2. Investigação Desenvolvimento e Inovação
• Promover o desenvolvimento de investigação no domínio científico da saúde e enfermagem Objetivos Medidas Indicadores Metas
- Divulgar o conhecimento produzido
- Apoiar os docentes a apresentar comunicações orais nacionais e internacionais. - Apoiar as atividades de produção e divulgação científica dos docentes que submetam artigos para publicação em revistas indexadas com vista a aumentar a produção científica. - Definir estratégias que incentivem os docentes a assumir a responsabilidade de apresentar e atrair projetos e verbas de investigação.
- Número de acões de partilha e divulgação de conhecimentos em congressos/seminários nacionais - Número de acões de partilha e divulgação de conhecimentos em congressos/seminários internacionais. Número de artigos submetidos para publicação. Projetos para candidatos a financiamento
6 4 10 (até 2013) 4
Promover a articulação entre ensino e investigação
- Promover articulação entre diferentes unidades curriculares (exemplo-Opção- Temas Atuais)e a unidade curricular de investigação; - Apoiar financeiramente novos projetos e incentivar cada docente doutorado/especialista ou doutorando responsável/membro da equipa pelo menos por um projeto de investigação. - Criar condições de iniciação de estudantes para a investigação; Organizar congressos/conferências… nacionais e internacionais - Apresentar linhas de investigação interdisciplinar nacionais e internacionais - Celebrar protocolos de termos adicionais com atuais parceiros com a finalidade de investigação e realização de práticas clínicas. Continuar a integrar o grupo de investigadores no âmbito do diagnóstico de necessidades de cuidados na população dos ACSATB e MDN
- Percentagem de artigos produzidos em resultados de projetos de investigação - Número de projetos Percentagem de estudantes dos cursos envolvidos em projetos de investigação Número de conferências e congressos a realizar Número de investigadores estrangeiros Número de protocolos estabelecidos com instituições de saúde e Ensino Superior
≥50% 1 ≥ 90% 9 3 3 2013
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3.3. Comunidade Educativa • Promover a formação e satisfação global dos estudantes, docentes e não docentes
Objetivos Medidas Indicadores Metas Capacitar colaboradores e estudantes com qualificações e competências necessárias à formação, investigação e prestação de serviços. Promover a realização pessoal e profissional
- Incentivar, de forma a promover a formação global dos estudantes; - Apoiar os novos licenciados na inserção na vida ativa com a colaboração do Gabinete do Provedor do Estudante através da articulação com entidades empregadoras; - Promover o sucesso escolar dos estudantes facilitando a integração e apoiando-os nas suas dificuldades da vida académica; - Disponibilizar uma diversidade formativa, em particular de línguas estrangeiras; - Incentivar projetos extra-curriculares que se desenvolvam na comunidade, em parceria com instituições ou com supervisão e apoio da instituição; - Integrar, em articulação com os recursos da comunidade, atividades relacionadas com dias nacionais e internacionais correlacionados com a área da saúde; - Desenvolver actividades de parceria com instituições do meio envolvente - Reforçar políticas da acção social, nomeadamente através da atribuição de bolsas de estudo, em parceria com a Câmara Municipal de Chaves e bolsas de mérito; - Envolver os estudantes na identificação e implementação de estratégias de melhoria do desempenho global da Escola, através da sua participação ativa nos orgãos ou através do
Número de ações realizados sobre a construção do Curriculun vitae % de estudantes/recém licenciados apoiados na procura do 1º emprego. Número de cursos de língua estrangeira para estudantes do 4º ano do CLE Número de estudantes que realizaram um curso de língua estrangeira Número de projetos extra curriculares Número de atividades de parceria Número de bolsas de estudo Número de estudantes com participação nos órgãos Número de atividades propostas por estudantes
até final de Março 4 ≥70% 30 2 8 2 4 7
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Provedor do Estudante; - Promover de forma ativa a intervenção da Associação de Estudantes, numa escola em construção, apoiando atividades propostas por esta. - Promover a formação académica contínua dos docentes, implementando um plano de formação contínua em função das necessidades identificadas pelo Conselho Técnico-Científico;
e/ou associção de estudantes Número de atividades de formação Número de atividades frequentadas por cada docente
6 ≥2
3.4. Prestação de Serviços à Comunidade ● Dinamizar a participação em áreas prioritárias de inovação em enfermagem incrementando a prestação de serviços.
Objetivos Medidas Indicadores Metas Desenvolver projetos de educação para a saúde, adoção de estilos de vida saudáveis e mudança de comportamentos dirigidos a grupos de risco e comunidade em geral
- Educação para a Saúde numa Comunidade com base numa investigação-acção; - Continuar projeto com a Associação de Deficientes das Forças Armadas - Núcleo de Chaves (ADFA). - Identificar parceiro para desenvolvimento de alianças estratégicas - Promover atividades de formação em parceria com serviços de saúde e/ou instituições com os quais temos protocolos no sentido de proporcionar contrapartidas pela orientação no domínio dos ensinos clínicos.
Plano de assistência à comunidade Número de consultas de enfermagem utente Número de consultas de enfermagem utente Número de atividades de formação Número de atividades frequentadas por participante
Até 27 Janeiro de 2012 ≥ 4 ≥ 5 ≥1 4 ≥ 2
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Eixo Estratégico 5 - Cooperação Institucional e Internacionalização ● Sedimentar os protocolos existentes e estabelecimento de novos, com organizações de saúde, educativas e da área do social, regionais, nacionais e internacionais.
Objetivos Medidas Indicadores Metas Promover a internacionalização da oferta formativa
Estabelecer acordos com instituições congéneres de Espanha; Aumentar o número de docentes estrangeiros recebidos na escola
Números de protocolos estabelecidos Número de docentes/tutores de Ensinos Clínicos
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Promover a mobilidade internacional de estudantes
Desenvolver projeto de candidatura no âmbito de programa ERASMUS; Criar condições para a realização de unidades curriculares de ensino clínico no estrangeiro, aumentando assim o número de estudantes que realizam um período de estudos no estrangeiro; Criar programa para atracão de estudantes estrangeiros, aumentando o número de estudantes estrangeiros na escola.
Abertura do processo de candidatura ao programa ERASMUS Número de estudantes um período da unidade curricular ensino clínico no estrangeiro Número de atividades de divulgação da oferta formativa
- Maio de 2012 ≥40 4
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3.5. Qualidade, Gestão e Garantia
● Desenvolver um modelo de gestão participada, que integre os recursos da instituição numa perspetiva conjunta da melhoria da gestão científica e pedagógica
Objetivos Medidas Indicadores Metas
Garantir um sistema de organização que
permita a evolução científica e técnica
das pessoas de modo a tornar efetivo e
eficiente o processo de integração
desenvolvimento e avaliação.
- Analisar e acompanhar a satisfação dos estudantes e antigos alunos através de inquéritos/entrevistas. - Monitorizar a empregabilidade dos diplomados e satisfação dos empregadores.
- Monitorizar a empregabilidade dos diplomados
sua calendarização e responsabilidades pelo
acompanhamento.
- Definir a médio prazo a reorganização e programação de recursos humanos – docentes .- Monitorizar e acompanhar a implementação de manuais de procedimentos e de boas práticas - Acções Correctivas e Preventivas – nos processos de coordenação, acompanhamento e monitorização dos métodos de trabalho, e implementação das ações de melhoria, e
- Percentagem de estudantes que considera o seu nível de satisfação elevado ou muito elevado - Percentagem de antigos alunos que considera o seu nível de satisfação elevado ou muito elevado - Licenciados auscultados sobre a situação profissional. - Número de empregadores auscultados. - Conhecimento da situação profissional nos últimos 2 anos. - Número de vezes que em que é auscultada a satisfação dos profissionais. - Percentagem de parceiros que considera o seu nível de satisfação elevado ou muito elevado. - Estar definido as necessidades de recursos humanos – docentes - Percentagem de docentes e discentes que considera o seu nível de satisfação com os recursos disponíveis de elevado ou muito elevado. - Percentagem de docentes que considera o seu nível de satisfação com as práticas pedagógicas de elevado ou muito elevado - Percentagem de docentes que considera o seu nível de satisfação com a sua participação na tomada de decisões de elevado ou muito elevado - Percentagem de docentes e discentes que considera que tiveram boas condições para realizar o seu trabalho. - Percentagem de docentes e discentes que
≥ 90% ≥ 90% ≥ 90% 2 vezes ano ≥ 90% 1 vezes ano ≥ 90%
Janeiro 2013 ≥ 80%
≥ 70%
≥ 70%
≥ 70%
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responsáveis, visando formas de ajudar a equipa aprender, modificando comportamentos a partir da reflexão conjunta sobre as ações desenvolvidas e procura de novos conhecimentos. - Aumentar os recursos didáticas adequados aos
ciclos de estudos ministrados
- Desenvolver e aperfeiçoar os sistemas de informação de modo a assegurar a recolha, análise e interpretação de dados relevante no sentido de conhecer a evolução do processo ensino/aprendizagem para prosseguir a missão da escola.
considera estar satisfeito com o trabalho que realiza. - Percentagem de docentes e estudantes que considera o seu nível de satisfação com o serviço de documentação e informação de elevado e muito elevado. - Percentagem de docentes internos e externos que consideram que as informações existentes nas bases de dados dos SI facilitam o registo da sua actividade profissional - Percentagem de docentes internos e externos que consideram que as informações existentes nas bases de dados dos SI evitaram a perda de informação. -Percentagem de docentes internos e externos que consideram que informação produzida pelos SI contribui para o conhecimento da evolução da aprendizagem dos estudantes. -Percentagem de docentes internos e externos que consideram que os SI influenciaram o processo de mudança organizacional. - Percentagem de docentes internos e externos que consideram que informação produzida pelos SI facilita a comunicação entre os diversos profissionais
≥ 70%
≥ 70%
≥ 70%
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