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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE PLANO ANUAL DE ATIVIDADES 2014-2015 Sede: EB2,3 DE CABREIROS Largo João Martins Oliveira, nº5 – 4705-769 CABREIROS BRG : 253 919 140 : 253 911 247 – Email: [email protected] http://agrupamentobragaoeste.pt

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE

PLANO ANUAL DE

ATIVIDADES

2 0 1 4 - 2 0 1 5

Sede: EB2,3 DE CABREIROS – Largo João Martins Oliveira, nº5 – 4705-769 CABREIROS BRG

: 253 919 140 – : 253 911 247 – Email: [email protected] – http://agrupamentobragaoeste.pt

Agrupamento de Escolas Braga Oeste __________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 1 de 127

ÍNDICE

1. PREÂMBULO……………………………………………………………………………………………............................... 2

2. CONTEXTUALIZAÇÃO……………………………………………………………………………………………………………….. 3 2.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E SOCIOECONÓMICA DO AGRUPAMENTO………………………………………………………………………….. 3

2.2. CALENDÁRIO ESCOLAR………………………………………………………………………………………………………………………………….. 19

2.3. TESTES INTERMÉDIOS E PROVAS FINAIS…………………………………………………………………………………………………………….. 26

2.4. OFERTA EDUCATIVA E MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR …………………………………………………………………… 27

2.5. PROJETOS E ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO………………………………………………………………………………… 30

2.6. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)………………………………………………………………………………………………….. 35

2.7. ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA (AAAF) ………………………………………………………………………………….. 36

2.8. COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA (CAF)………………………………………………………………………………………………………… 36

2.9. INTERAÇÃO DO PAA COM AS FAMÍLIAS…………………………………………………………………………………………………………….. 36

3. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS………………………………………………………………………………………………………... 38 3.1. ORIENTAÇÕES GERAIS…………………………………………………………………………………………………………………………………… 38

3.2. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS……………………………………………………………………………………………………………………………. 38

3.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS………………………………………………………………………………………………………………………………… 39

3.4. ESTRATÉGIAS……………………….…………………………………………………………………………………………………………………….. 48

4. ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS…………………………………………………………………………………………… 50 4.1. JI DE CABREIROS……………………….………………………………………………………………………………………………………………… 50

4.2. JI DE ENCOURADOS……………………….…………………………………………………………………………………………………………….. 53

4.3. JI DE MARTIM……………………….……………………………………………………….…………………………………………………………… 57

4.4. EB1/JI DE SEQUEIRA……………………….…………………………………………………………………………………………………………… 59

4.5. EB1/JI DE BASTUÇO STO. ESTEVÃO……………………….………………………………………………………………………………………… 70

4.6. EB1/JI DA POUSA……………………….………………………………………………………………………………………………………………. 75

4.7. EB1/JI DE BASTUÇO S. JOÃO……………………….……………………………………………………………………………………………….. 79

4.8. EB1 DE CABREIROS……………………….…………………………………………………………………………………………………………….. 84

4.9. EB1 DE MARTIM……………………….………………………………………………………………………………………………………………… 88

4.10. EB1 DE SEQUEADE……………………………………………………….……………………………………………………………………………. 93

4.11. EB2/3 DE CABREIROS……………………….……………………………………………………………………………………………………….. 96

4.11.1. DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS………………………………………………..………………………………………………………… 96

4.11.2. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS……………………….……………………………………………………… 100

4.11.3. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES – SUBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA / DESPORTO ESCOLAR……………… 102

4.11.4. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES – SUBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA…………………………………. 105

4.11.5. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS – SUBDEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA………….. 106

4.11.6. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS – SUBDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS…… 108

4.12. PROJETOS E CLUBES……………………………………………………………………………………………………………………………………. 109

4.12.1. BIBLIOTECA ESCOLAR MÁRIO CLÁUDIO / BIBLIOTECA ESCOLAR DA POUSA………………………………………………… 109

4.12.2. PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE ESCOLAR (PESES)……………………………………………………………………. 113

4.12.3. CLUBE DA MÚSICA……………………………………………………………………………………………………………………….. 116

4.12.4. PROJETO ECO-ESCOLAS……..………………………………………………………………………………………………………….. 118

4.13. OUTRAS ATIVIDADES………………………………………………………………………………………………………………………………….. 119

4.13.1. FEIRA DE S. MARTINHO…………………………………………………………………………………………………………………. 119

4.13.2. ENTREGA DE PRÉMIOS DO QUADRO DE VALOR E EXCELÊNCIA…………………………………………………………………. 120

4.13.3. SYNERGIA CENTRO JOVEM DE SANTO ADRIÃO E PROGRAMA CIDADANIA ATIVA, DA FUNDAÇÃO CALOUSTE

GULBENKIAN E KRISO ……………………………………………………………………………………………………………………………………….. 121

4.14. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO………………………………………………………………………………………………………….. 122

5. PROGRAMA DE FORMAÇÃO INTERNA OU EXTERNA…………………………………………………………………………. 125 5.1. MODALIDADES DE FORMAÇÃO………………………………………………………….……………………………………………………………. 125

6. AVALIAÇÃO DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES………………………………………………………………………………. 126

7. ENTRADA EM VIGOR……………………………………………………………………………………………………………….. 127

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

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1. PREÂMBULO

O Plano Anual de Atividades (PAA) do Agrupamento de Escolas Braga Oeste (AEBO),

para o ano letivo 2014/2015, constitui um documento de grande relevância para toda a

Comunidade Educativa, uma vez que se trata de um instrumento do exercício de autonomia

e nele se reflete a realidade da comunidade escolar no seu dia a dia, bem como da sua

envolvência. É, portanto, um testemunho de “planeamento, que define, em função do

projeto educativo, os objetivos, as formas de organização e programação das atividades e

que procede à identificação dos recursos necessários à sua execução” (artigo 9º, do

Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho).

O PAA deverá, igualmente, compatibilizar as ações a desenvolver com a política

educativa constante nos documentos orientadores nacionais e contextuais, assumindo-se

como um instrumento essencial de gestão.

Assim, os dinamismos que se inventariam neste documento foram concebidos,

depois de debatidos nos diversos órgãos de gestão intermédia, tendo em vista dois eixos

fundamentais: por um lado, complementar, articular e enriquecer as aprendizagens que se

desenrolam no contexto da sala de aula; por outro, reforçar as ligações à Comunidade

Educativa, apoiando as famílias e potenciando as sinergias geradas pelas parcerias

estabelecidas com instituições locais.

No entanto, pretende-se que este Plano seja um auxiliar de ação e não um

documento redutor de outras possíveis iniciativas aqui não contempladas. Trata-se,

portanto, de um guia de atividades a executar com qualidade em momentos chave e que,

ao mesmo tempo, sirva de identificação de todo o Agrupamento.

Tenciona-se, também, dar continuidade à dinamização de atividades que vêm

sendo realizadas no AEBO e cuja avaliação tem mostrado serem relevantes no

desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem.

Para consubstanciar os objetivos e legitimar as atividades, estão definidas as datas

e os locais, os dinamizadores, as entidades proponentes, os destinatários, as articulações e

os recursos. Todas as atividades serão devidamente avaliadas pelos intervenientes, no

sentido de promover uma reflexão sobre o que se realizou, como se realizou e, assim,

reverter/melhorar situações.

O tema aglutinador, aprovado em Conselho Pedagógico no dia 8.10.2013, é “Educar

Para o Consumo”. Sendo a sua aplicabilidade quadrienal (até 2016-17), este ano letivo

abordar-se-á o tópico ou subtema “CONSUMO SUSTENTÁVEL: COMPREENDER PARA AGIR”.

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

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2. CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E SOCIOECONÓMICA DO AGRUPAMENTO

O AEBO engloba escolas de dois Concelhos, Braga e Barcelos, apresentando

características heterogéneas, territórios com traços rurais e territórios industriais com forte

desqualificação, situando-se os rendimentos e a prestação de serviços de ação social

(idosos e crianças) abaixo dos valores médios nacionais.

No entanto, estes concelhos apresentam algumas condições ou fatores favoráveis à

inclusão, tais como:

Baixa institucionalização;

População relativamente jovem;

Percentagem reduzida de pessoas com deficiência;

Algum peso de famílias numerosas.

A população, regra geral, é pouco escolarizada e qualificada. Os fracos recursos

escolares de grande parte da população refletem-se no exercício de profissões

desqualificadas, tais como operários, artífices, operadores de instalações e máquinas e

trabalhadores de montagem…

De um modo geral, estes concelhos que apresentavam taxas relativamente altas de

abandono escolar precoce, assim como indicadores de trabalho infantil relativamente

elevados, têm vindo a superar estes óbices de forma gradual, verificando-se na atualidade

índices substancialmente mais baixos. Também apresentam, de um modo geral, elevadas

taxas de desemprego de longa duração, o que se prende com a conjuntura atual de crise

económica europeia e mundial e com a restruturação de algumas das indústrias, mais

exigentes do ponto de vista da qualificação dos recursos humanos, assim como a

deslocação de unidades fabris para outros países, e declarações de processos de falência de

empresas.

Assim, tem-se vindo a constatar um aumento acentuado e repentino da emigração,

de um dos pais ou mesmo dos dois. Verificou-se, em simultâneo, uma deslocação das

famílias para os centros urbanos na procura de locais com mais oferta de trabalho e

habitação mais barata.

De seguida, apresentam-se 4 quadros: 2 referentes aos “CENSOS 2011 – POPULAÇÃO”,

para Barcelos e Braga (Quadro 1 e Quadro 2); e 2 referentes à situação face ao emprego

(Quadro 3 e Quadro 4), para Barcelos e Braga.

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

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QUADRO 1 – CENSOS 2011 (POPULAÇÃO DE BARCELOS)

BARCELOS

POPULAÇÃO

RESIDENTE

POPULAÇÃO

PRESENTE NÃO PRESENTE (%)

ENCOURADOS 514 485 29 5,6%

MARTIM 2375 2205 170 7%

POUSA 2272 2128 144 6,3%

BASTUÇO Sº ESTEVÃO 460 453 7 1,5%

BASTUÇO S. JOÃO 661 627 34 5%

SEQUEADE 795 765 30 3,8%

QUADRO 2 – CENSOS 2011 (POPULAÇÃO DE BRAGA)

BRAGA

POPULAÇÃO

RESIDENTE

POPULAÇÃO

PRESENTE NÃO PRESENTE (%)

CABREIROS 1511 1452 59 3,9 %

PASSOS S. JULIÃO 654 635 19 2,9 %

SEQUEIRA 1811 1776 35 1,9 %

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

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QUADRO 3 – SITUAÇÃO FACE AO EMPREGO DE BARCELOS

QUADRO 4 – SITUAÇÃO FACE AO EMPREGO DE BRAGA

BARCELOS

TOTAL

POPULAÇÃO

DESEMPREGADA

POPULAÇÃO

DESEMPREGADA À

PROCURA DE 1º

EMPREGO

POPULAÇÃO

DESEMPREGADA À

PROCURA DE NOVO

EMPREGO

TAXA DE

DESEMPREGO

ENCOURADOS 29 6 23 11,55

MARTIM 129 24 105 10,51

POUSA 171 28 143 15,17

BASTUÇO Sº ESTEVÃO 28 5 23 12,61

BASTUÇO S. JOÃO 43 7 36 13,35

SEQUEADE 49 8 41 12,13

TOTAL -BARCELOS 12,55

BRAGA

TOTAL POPULAÇÃO

DESEMPREGADA

POPULAÇÃO

DESEMPREGADA À

PROCURA DE 1º

EMPREGO

POPULAÇÃO

DESEMPREGADA À

PROCURA DE NOVO

EMPREGO

TAXA DE

DESEMPREGO

CABREIROS 94 15 79 12,77

PASSOS S. JULIÃO 41 7 34 12,85

SEQUEIRA 136 26 110 15,72

TOTAL -BRAGA 13,78

TOTAL NACIONAL 13,92

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_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 6 de 127

Como é óbvio, as situações relacionadas com a migração humana provocam uma

rutura geradora de desgastes na vida familiar, exigindo consequentemente novas

reorganizações familiares, o que produz significativas mudanças nas relações dos filhos com

os novos Encarregados de Educação, cujos contextos familiares geram, por sua vez,

sensações de insegurança, angústia e abandono. Em termos comportamentais, essas

sensações podem traduzir-se em agressividade, rebeldia, apatia ou hiperatividade,

irresponsabilidade e instabilidade emocional.

Decorrente do que ficou exposto, tem-se vindo a constatar, ao longo destes últimos

anos, que poucas são as famílias que proporcionam contextos propícios para a população

estudantil se desenvolver de forma integral nas diversas áreas culturais, já que a cultura

vigente é extremamente condicionada pelo meio onde residem, o que dificulta o acesso a

atividades diversificadas e culturalmente ricas.

A predominância da população estudantil pertence a estratos socioeconómicos

desfavorecidos, observando-se em alguns casos, situações de carências básicas ao nível da

alimentação e habitação.

Tudo isto contribui para que o discente se relacione com o processo ensino-

aprendizagem de uma forma não convencional, comprometendo os resultados esperados.

Estes filhos acabam por criar expectativas em relação ao futuro que não passam pela

permanência no próprio país. O objetivo é emigrar para os países onde os pais estão eles

próprios emigrados, criando-se a ilusão de que a escola não constitui uma mais-valia para a

concretização do objetivo referido.

As habilitações académicas dos Pais e/ou Encarregados de Educação situam-se,

predominantemente, entre o 4º ano e o 6º ano de escolaridade, existindo, contudo, casos

pontuais de não conclusão da escolaridade obrigatória correspondente à sua faixa etária.

Raros são os Encarregados de Educação que têm licenciatura.

Seguidamente apresentam-se dois quadros (Quadros 5 e 6) com o nível de

escolaridade da população residente.

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

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QUADRO 5 - ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE DE BARCELOS

BARCELOS

1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10

ENCOURADOS 41 17 171 101 89 47 2 46 18 3,98

MARTIM 172 66 683 504 465 337 14 134 96 4,53

POUSA 202 47 693 427 458 283 13 149 90 4’47

BASTUÇO Sº ESTEVÃO 49 11 154 91 70 55 5 25 32 7,77

BASTUÇO S. JOÃO 41 17 236 140 129 72 5 21 44 7,48

SEQUEADE 62 19 256 146 151 103 5 53 38 5,35

TOTAL 4,35

9*Inclui população de (1)

LEGENDA:

1 - Nenhum nível de ensino (inclui crianças e analfabetos c/ + 10 anos);

2 - Pré-escolar; 3 - 1º Ciclo; 4 - 2º Ciclo; 5 - 3º Ciclo; 6 - Ensino Secundário

7 - Pós-secundário; 8 - Ensino superior; 9 - Analfabetos com mais de 10 anos

10 - Taxa de analfabetismo

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

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QUADRO 6 - ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE DE BRAGA

BRAGA

1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10

CABREIROS 136 43 485 243 223 216 5 160 65 4,78

PASSOS S. JULIÃO 60 18 178 103 93 116 3 83 37 6,18

SEQUEIRA 158 27 634 203 271 283 13 222 111 6.63

TOTAL - BRAGA 5,86

TOTAL NACIONAL 5.20

9*Inclui população de (1)

LEGENDA:

1 - Nenhum nível de ensino (inclui crianças e analfabetos c/ + 10 anos);

2 - Pré-escolar; 3 - 1º Ciclo; 4 - 2º Ciclo; 5 - 3º Ciclo; 6 - Ensino Secundário

7 - Pós-secundário; 8 - Ensino superior; 9 - Analfabetos com mais de 10 anos

10 - Taxa de analfabetismo

Relativamente à respetiva caracterização socioprofissional, eles desempenham

profissões de acordo com as habilitações literárias, sendo que a grande maioria trabalha

por conta de outrem no setor primário e/ou em atividades industriais e agrícolas, de

reduzidas / médias dimensões.

Relativamente à POPULAÇÃO DOCENTE, constata-se que a maioria não é oriunda da

área de influência do Agrupamento. No entanto, essa maioria pertence ao distrito de Braga,

o que possibilita alguma estabilidade na sua colocação.

Quanto aos RECURSOS HUMANOS DO AGRUPAMENTO, este é composto pelo seguinte

universo:

1141 Alunos;

91 Docentes;

39 Assistentes Operacionais;

7 Assistentes Técnicos;

3 Contratos de Emprego-Inserção (CEI).

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Os recursos humanos referenciados estão distribuídos pela Educação Pré-Escolar e

pelos três ciclos do Ensino Básico.

De seguida, apresentam-se os seguintes quadros e gráficos:

Quadro 7 e Gráfico 1 - Evolução do número de alunos inscritos em todo o

Agrupamento, desde o ano letivo de 2009-10 até à atualidade;

Quadro 8, Gráfico 2 e Gráfico 3 - Evolução do número de alunos subsidiados pelo

SASE em todo o Agrupamento, desde o ano letivo de 2009-10 até à atualidade;

Gráfico 4 - Dados comparativos entre o número de alunos subsidiados e não

subsidiados em todo o Agrupamento, desde o ano letivo de 2009-10 até à atualidade.

QUADRO 7 - EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS INSCRITOS NO AGRUPAMENTO, DESDE O ANO LETIVO DE

2009-10 ATÉ À ATUALIDADE

ANO LETIVO

ESCOLAS DE

BARCELOS ESCOLAS DE BRAGA* EB 2,3 CABREIROS

TOTAL

AGRUPAMENTO

Nº de Alunos Nº de Alunos Nº de Alunos Nº de Alunos

2009 - 10 543 1036 711 1579

2010 - 11 500 937 638 1437

2011 - 12 481 928 657 1409

2012 - 13 460 876 597 1336

2013 - 14 436 827 560 1263

2014 - 15 401 740 490 1141

* Os números apresentados abrangem os alunos da EB 2/3 de Cabreiros

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 10 de 127

GRÁFICO 1

EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS INSCRITOS NO AGRUPAMENTO, DESDE O ANO LETIVO DE 2009-10 ATÉ

À ATUALIDADE.

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 11 de 127

QUADRO 8

EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS QUE BENEFICIARAM DO SERVIÇO DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR (SASE),

DESDE O ANO LETIVO DE 2009-10 ATÉ À ATUALIDADE

AGRUPAMENTO BRAGA OESTE

ANO

LETIVO

TOTAL

DE

ALUNOS

PRÉ-

ESCOLAR 1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO TOTAL DE

ALUNOS

SUBSIDIADOS

%

Escalão

A e B

Escalão

A

Escalão

B

Escalão

A

Escalão

B

Escalão

A

Escalão

B

2009/10 1579 92 143 190 92 78 146 105 846 53,6%

2010/11 1437 85 137 186 81 79 133 112 813 56,6%

2011/12 1409 83 108 176 73 70 109 121 740 52,5%

2012/13 1336 84 87 150 66 63 97 124 671 50,2%

2013/14 1263 82 80 147 56 65 89 114 633 50,2%

2014/15 1141 90 84 114 53 58 74 79 552 48,4%

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 12 de 127

GRÁFICO 2

EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS QUE BENEFICIARAM DO SERVIÇO DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR (SASE),

DESDE O ANO LETIVO DE 2009-10 ATÉ À ATUALIDADE

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 13 de 127

GRÁFICO 3

EVOLUÇÃO DO TOTAL DE ALUNOS QUE BENEFICIARAM DO SERVIÇO DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

(SASE),

DESDE O ANO LETIVO DE 2009-10 ATÉ À ATUALIDADE.

50,2%

52,5%

56,6% 53,6%

50,2%

48,4%

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 14 de 127

GRÁFICO 4

DADOS COMPARATIVOS ENTRE O NÚMERO DE ALUNOS SUBSIDIADOS E NÃO SUBSIDIADOS

DESDE O ANO LETIVO DE 2009-10 ATÉ À ATUALIDADE.

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 15 de 127

A LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA do AEBO é muito peculiar, pois situa-se numa área

essencialmente rural, na confluência dos limites dos concelhos de Braga e de Barcelos. Tem

como principal fio condutor a Estrada Nacional 103, desde Sequeira até Encourados,

passando por Cabreiros e Martim. Há, no entanto, freguesias como Passos S. Julião, Pousa,

Bastuço Santo Estêvão, Bastuço S. João e Sequeade que se encontram servidas por estradas

municipais.

A dimensão deste agrupamento não é muito grande e, relativamente à Escola Sede,

os seus estabelecimentos de ensino apresentam alguma equidistância.

Trata-se, portanto, de um Agrupamento intermunicipal, constituído por onze

estabelecimentos de ensino, distribuídos pelos citados municípios de Braga e Barcelos, da

seguinte forma (Quadro 9, Quadro 10 e Quadro 11):

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ______________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 16 de 127

QUADRO 9

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO DE BRAGA

ESTABELECIMENTOS

DE

ENSINO

ALU

NO

S

DO

CEN

TES

ASS

ISTE

NTE

S

OP

ERA

CIO

NA

IS

ASS

ISTE

NTE

S TÉ

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S

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)

A

AA

F /

CA

F

ESCOLA EB 2,3 DE CABREIROS 490 57 19 6 11 ? *1 6 0 ---

ESCOLA EB 1 DE CABREIROS 85 4 2 0

3*2 ? *1 2 85 64

JI DE CABREIROS 56 3 2 0 0 ? *1 0 0 32

ESCOLA EB 1 / JI DE SEQUEIRA 109 6 3 1 3 ? *1 1 69 107

TOTAL 740 70 27 7 3 17 ?*1 9 154 203

PIT - Plano Individual de Transição;

APECDA – Associação de Pais para Educação de Crianças Deficientes Auditivas (Braga);

TF – Terapia da Fala;

(*1) SPO – Serviço de Psicologia e Orientação – Ainda em processo de referenciação

(*2) Dos três alunos, um ainda não tem o processo concluído.

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 17 de 127

QUADRO 10

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO DE BARCELOS

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

ALU

NO

S

DO

CEN

TES

ASS

ISTE

NTE

S O

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AA

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CA

F

JI DE ENCOURADOS 12 1 1*1 0 ? *3 0 0 0 12

JI DE MARTIM 49 2 1+1*1

2*2 ? *3 3 0 0 46

ESCOLA EB 1 DE MARTIM 99 5 2 2*2 ? *3 0 1 99 92

ESCOLA EB 1 DE SEQUEADE 13 1 1 0 ? *3 0 0 13 13

ESCOLA EB 1 / JI DE BASTUÇO STO. ESTÊVÃO 28 2 2 --- 0 ? *3 0 0 20 27

ESCOLA EB1 / JI DE BASTUÇO S. JOÃO 35 2 2 1 ? *3 0 0 22 33

ESCOLA EB1 / JI DE POUSA 165 8 3+1*1 2 ? *3 1 0 94 155

TOTAL 401 21 12+3*1 5 7 ? *3 4 1 248 378 (*1) CEI – Contrato Emprego-Inserção

(*2) Dos dois alunos, um ainda não tem o processo concluído.

(*3) SPO – Serviço de Psicologia e Orientação – Ainda em processo de referenciação

Agrupamento de Escolas Braga Oeste

______________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 18 de 127

QUADRO 11

TOTAL AEBO

ALUNOS 1141

DOCENTES 91+5*1

ASSISTENTES OPERACIONAIS 39+3*2

ASSISTENTES TÉCNICOS 7

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E E.E. 8

ALUNOS EDUCAÇÃO ESPECIAL 24

SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO) *3 ? *3

TERAPIA DA FALA E PIT (APECDA) 10

TERAPIA DA FALA (APACI) 4

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AEC) 402

AAAF / CAF 581

(*1) Este nº não abrange 5 professores que exercem outro tipo de funções, tal como: Apoio

Educativo, AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular), coadjuvação e disciplinas da matriz

curricular do 1º Ciclo (Oferta Complementar, Apoio ao Estudo e Expressões). Dos 5 professores, 2

têm ausência da Componente Letiva (Art. 79º, ECD).

(*2) CEI – Contrato Emprego-Inserção

(*3) SPO – Serviço de Psicologia e Orientação – Ainda em processo de referenciação

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 19 de 127

2.2. CALENDÁRIO ESCOLAR

De seguida, mostram-se os calendários escolares, para os vários anos de

escolaridade, onde estão inseridas as datas previstas para as reuniões de avaliação

(Quadros 12 a 18).

QUADRO 12

PRÉ-ESCOLAR

PERÍODO INÍCIO TERMO

1º PERÍODO 15 de setembro 26 de dezembro

1ª INTERRUPÇÃO LETIVA

NATAL 26 de dezembro 04 de janeiro

Avaliação - 17 a 19 de dezembro

2º PERÍODO 05 de janeiro 30 de março

2ª INTERRUPÇÃO LETIVA

CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro

3ª INTERRUPÇÃO LETIVA

PÁSCOA 30 de março 06 de abril

Avaliação - 23 a 25 de março

3º PERÍODO 07 de abril 03 de julho

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 20 de 127

QUADRO 13

1º CICLO: 1º, 2º E 3º ANOS

PERÍODO INÍCIO TERMO

1º PERÍODO 15 de setembro 16 de dezembro

1ª INTERRUPÇÃO LETIVA

NATAL 17 de dezembro 02 de janeiro

Avaliação - 17 a 19 de dezembro

2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março

2ª INTERRUPÇÃO LETIVA

CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro

3ª INTERRUPÇÃO LETIVA

PÁSCOA 23 de março 06 de abril

Avaliação - 23 a 25 de março

3º PERÍODO 07 de abril 12 de junho

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 21 de 127

QUADRO 14

1º CICLO: 4º ANO

PERÍODO INÍCIO TERMO

1º PERÍODO 15 de setembro 16 de dezembro

1ª INTERRUPÇÃO LETIVA

NATAL 17 de dezembro 02 de janeiro

Avaliação - 17 a 19 de dezembro

2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março

2ª INTERRUPÇÃO LETIVA

CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro

3ª INTERRUPÇÃO LETIVA

PÁSCOA 23 de março 06 de abril

Avaliação - 23 a 25 de março

3º PERÍODO 07 de abril 12 de junho*

* Acompanhamento Extraordinário até 08 de julho

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 22 de 127

QUADRO 15

2º CICLO: 5º ANO

PERÍODO INÍCIO TERMO

1º PERÍODO 12 de setembro 16 de dezembro

1ª INTERRUPÇÃO LETIVA

NATAL 17 de dezembro 02 de janeiro

Avaliação - 17 a 19 de dezembro

2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março

2ª INTERRUPÇÃO LETIVA

CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro

3ª INTERRUPÇÃO LETIVA

PÁSCOA 23 de março 06 de abril

Avaliação - 23 a 25 de março

3º PERÍODO 07 de abril 12 de junho

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 23 de 127

QUADRO 16

2º CICLO: 6º ANO

PERÍODO INÍCIO TERMO

1º PERÍODO 15 de setembro 16 de dezembro

1ª INTERRUPÇÃO LETIVA

NATAL

17 de dezembro 02 de janeiro

Avaliação - 17 a 19 de dezembro

2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março

2ª INTERRUPÇÃO LETIVA

CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro

3ª INTERRUPÇÃO LETIVA

PÁSCOA 23 de março 06 de abril

Avaliação - 23 a 25 de março

3º PERÍODO 07 de abril 08 de julho*

* Acompanhamento Extraordinário até 08 de julho

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 24 de 127

QUADRO 17

3º CICLO: 7º E 8º ANOS

PERÍODO INÍCIO TERMO

1º PERÍODO 15 de setembro 16 de dezembro

1ª INTERRUPÇÃO LETIVA

NATAL 17 de dezembro 02 de janeiro

Avaliação - 17 a 19 de dezembro

2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março

2ª INTERRUPÇÃO LETIVA

CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro

3ª INTERRUPÇÃO LETIVA

PÁSCOA 23 de março 06 de abril

Avaliação - 23 a 25 de março

3º PERÍODO 07 de abril 12 de junho

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 25 de 127

QUADRO 18

3º CICLO: 9º ANO

PERÍODO INÍCIO TERMO

1º PERÍODO 15 de setembro 16 de dezembro

1ª INTERRUPÇÃO LETIVA - NATAL

17 de dezembro 02 de janeiro

Avaliação - 17 a 19 de dezembro

2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março

2ª INTERRUPÇÃO LETIVA - CARNAVAL

16 a 18 de fevereiro

3ª INTERRUPÇÃO LETIVA - PÁSCOA

23 de março 06 de abril

Avaliação - 23 a 25 de março

3º PERÍODO 07 de abril 05 de junho

As reuniões dos Conselhos de Turma e Conselhos de Docentes de final de período

realizam-se durante os períodos de interrupção das atividades letivas e as reuniões

intercalares, que sejam necessárias, realizam-se em horários que não interfiram com o

normal funcionamento das atividades letivas e com permanência dos alunos na escola.

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 26 de 127

2.3. TESTES INTERMÉDIOS E PROVAS FINAIS

Os alunos, ao longo do ano, realizarão Testes Intermédios e Provas Finais. A sua

calendarização encontra-se nos quadros que se seguem (Quadro 19, Quadro 20 e Quadro

21):

QUADRO 19

QUADRO 20

TESTES INTERMÉDIOS

DISCIPLINAS ANO

PERÍODO ANO

PERÍODO 2º ANO 9º ANO

PORTUGUÊS 28 de maio 3º P -------------- --------

MATEMÁTICA 3 de junho 3º P -------------- --------

PRELIMINARY FOR SCHOOLS (PET)* ----------- -------- A definir A definir

* É obrigatório para todos os alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade (Despacho n.º 11838-A/2013, de 10 de

setembro de 2013). Pode também ser realizado, opcionalmente, por alunos a frequentar outros níveis de escolaridade (6º, 7º e 8º anos)

PROVAS FINAIS – 1ª FASE

DISCIPLINAS ANO

PERÍODO ANO

PERÍODO ANO

PERÍODO 4º ANO 6º ANO 9º ANO

PORTUGUÊS 18 de maio 3º P 19 de maio 3º P 15 de junho *

MATEMÁTICA 20 de maio 3º P 21 de maio 3º P 19 de junho *

PLNM 18 de maio 3º P 18 de maio 3º P 17 de junho *

* Estas Provas realizam-se depois de terminado o 3º Período Letivo

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 27 de 127

QUADRO 21

2.4. OFERTA EDUCATIVA E MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR

As ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AEC) no 1º Ciclo, consubstanciadas no

Despacho nº 9265-B/2013, de 15 de julho, resultam da necessidade de enriquecer o

Currículo, num enquadramento de apoio à família, com vista ao desenvolvimento da

criança e, em consequência, o seu sucesso escolar.

Assim, consideram-se AEC no 1º Ciclo as atividades educativas e formativas que

incidam:

◘ Na aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas estrangeiras;

◘ Nos domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das Tecnologias da

Informação e Comunicação;

◘ Na ligação da Escola com o meio;

◘ Na Educação Para a Cidadania.

Estas atividades são de frequência gratuita, sendo a inscrição facultativa. Uma vez

realizada a inscrição, o Encarregado de Educação assume o compromisso de que o

educando as frequente até ao final do ano letivo.

Quanto ao horário de frequência, as AEC no AEBO são desenvolvidas, em regra,

após o período curricular da tarde (16.30H-17.30H). Sob proposta do Conselho Pedagógico,

o Conselho Geral decidiu a flexibilização até duas vezes na semana, das 14H às 15H.

PROVAS FINAIS – 2ª FASE

DISCIPLINAS

ANO

PERÍODO

ANO

PERÍODO

ANO

PERÍODO

4º ANO 6º ANO 9º ANO

PORTUGUÊS 13 de julho * 13 de julho * 16 de julho *

MATEMÁTICA 15 de julho * 15 de julho * 20 de julho *

PLNM 13 de julho * 13 de julho * 17 de julho *

* Estas Provas realizam-se depois de terminado o 3º Período Letivo

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 28 de 127

O AEBO, enquanto promotora das AEC, considera a organização de atividades que

potenciem as aprendizagens dos alunos, em função de necessidades identificadas e,

simultaneamente, em função dos recursos docentes do quadro para a realização de uma ou

mais AEC (nº 2, art. 8º do Despacho Normativo nº 7/2013, de 11 de junho).

Em suma, neste âmbito, o AEBO proporciona aos alunos as seguintes atividades,

com um número de horas determinado (Quadro 22 e Quadro 23):

QUADRO 22

QUADRO 23

Para além do referido, o AEBO adota, ainda, também, medidas de promoção do

sucesso escolar, com vista à resolução das dificuldades dos alunos, concretizando-se

através de:

◘ TUTORIAS - A tutoria é um serviço completo de avaliação das necessidades e os

motivos das dificuldades de aprendizagem, sejam elas diagnosticadas ou não, atendendo

alunos, de forma personalizada, inclusiva e participativa no acompanhamento escolar, com

BRAGA / BARCELOS - 1º E 2º ANOS

ATIVIDADE Nº DE HORAS SEMANAIS

INGLÊS 2 HORAS

ATIVIDADES LÚDICO-EXPRESSIVAS 2 HORAS

ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA 1 HORA

N.B. As AEC constam de todos os documentos estruturais de funcionamento do Agrupamento.

BRAGA / BARCELOS - 3º E 4º ANOS

ATIVIDADE Nº DE HORAS SEMANAIS

INGLÊS 2 HORAS

OFICINA DA CIÊNCIA 2 HORAS

ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA 1 HORA

N.B. As AEC constam de todos os documentos estruturais de funcionamento do Agrupamento.

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 29 de 127

dislexia, hiperatividade, défice de atenção, entre outras dificuldades. "A melhor tutoria é

aquela que ensina os estudantes a aprender como aprender", Stevens Peter.

◘ ASSESSORIAS - as aulas de assessoria favorecem o trabalho colaborativo entre

professores, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, potenciando,

em particular, a reflexão sobre as práticas letivas. As reuniões de preparação e de reflexão

ajudam a ultrapassar dificuldades e a minorar constrangimentos. Esta estratégia pode

ajudar os alunos a ultrapassar algumas das suas dificuldades, potenciando a obtenção de

resultados positivos.

◘ Atividades de REFORÇO E ENRIQUECIMENTO CURRICULAR aos alunos do 2º e 3º

Ciclos, nomeadamente, apoio às disciplinas de Português, Matemática, Inglês e Físico-

Química.

◘ COADJUVAÇÃO em sala de aula, valorizando-se as experiências e as práticas

colaborativas que conduzam à melhoria do ensino.

◘ Medidas de APOIO AO ESTUDO, que garantam um acompanhamento mais eficaz

do aluno face às dificuldades detetadas e orientadas para a satisfação de necessidades

específicas.

◘ APOIO EDUCATIVO no 1º Ciclo, tendo por objetivo garantir a aquisição,

consolidação e desenvolvimento dos conhecimentos e capacidades dos alunos, de acordo

com os programas e as metas curriculares.

◘ ACOMPANHAMENTO EXTRAORDINÁRIO dos alunos dos 1º e 2º ciclos, conforme

estabelecido no calendário escolar.

◘ Aos alunos que revelem, em algum momento do seu percurso, dificuldades de

aprendizagem em qualquer disciplina, é aplicado um PLANO DE ACOMPANHAMENTO

PEDAGÓGICO INDIVIDUAL / TURMA, elaborado pelo professor titular de turma, no 1º ciclo, ou

pelo Conselho de Turma nos 2º e 3º ciclos, contendo estratégias de recuperação que

contribuam para colmatar as insuficiências detetadas. Este Plano é traçado, realizado e

avaliado sempre que necessário, em articulação com outros Técnicos de Educação, do

professor de Apoio Educativo, no 1º Ciclo, e em contacto regular com Encarregado de

Educação.

◘ Em cumprimento do decreto-lei nº139/2012, de 5 de julho, o Agrupamento

criou a OFERTA COMPLEMENTAR (OC) de EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA em todos os anos de

escolaridade (do 1º ao 9º anos). A Oferta Complementar terá como objetivo essencial levar

o aluno a desenvolver capacidades várias, em diferentes domínios, de forma a,

progressivamente, ganhar autonomia na aquisição das suas aprendizagens e

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 30 de 127

consequentemente construir conhecimentos. Neste processo entrarão outros mecanismos

intelectuais: o refletir, o pensar, o raciocinar,… o emitir juízos de valor, face ao mundo que

os rodeia, no qual estão inseridos, do qual fazem parte e sobre o qual devem opinar

criteriosa e conscientemente.

Compete, então, ao professor levar o aluno a sentir que adquirir conhecimento é

uma necessidade. Há atitudes que teremos que fazer despertar neles: o prazer da

descoberta; o gosto pela escola; a importância do estudo; a paixão pela leitura; a

necessidade de selecionar programas informativos e/ou recreativos de interesse; a procura

de momentos de conversa com familiares, amigos,… sobre temas que lhes despertem

interesse; a troca de ideias; a partilha de vivências… Estes recursos levá-los-ão, quando

vividos intensivamente, ao ato de pensar, visando a construção individual e coletiva do

saber/conhecimento. Assim, encaminhar-se-ão para a busca do saber para agir, com o

conhecimento que os definirá e lhes permita alcançar os seus objetivos de vida,

responsavelmente.

2.5. PROJETOS E ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO

◘ OFERTA COMPLEMENTAR - EDUCAR PARA O CONSUMO

Este ano, no 1º ciclo, o tema a trabalhar no âmbito da disciplina de Oferta

Complementar, é “CONSUMO SUSTENTÁVEL: COMPREENDER PARA AGIR”, com o intuito de, através

dele, promover o despertar das consciências dos alunos para o mundo que os rodeia e para

a responsabilidade que lhes cabe na preparação do seu futuro, nomeadamente ao nível da

preservação dos recursos naturais e da manutenção do equilíbrio ecológico no planeta.

Deste modo, propusemo-nos dar a conhecer, motivar e sensibilizar os alunos para

uma atitude racional face ao consumo, designadamente de água e de energia, através da

adoção de boas práticas e da identificação de oportunidades de poupança.

O Departamento da Educação Pré-Escolar irá trabalhar o tema ao longo do ano, nas

diferentes Áreas de Conteúdo, de modo especial na Área do Conhecimento do Mundo e

com maior investimento na Expressão e Comunicação, por ser de intervenção prioritária.

Este Departamento desenvolverá um projeto denominado "Ciência Ponto e

Vírgula...", no âmbito da parceria com Externato Infante D. Henrique (Alfacoop), e que

consiste na realização de atividades práticas nos Jardins de Infância do Agrupamento de

Escolas Braga Oeste.

O objetivo do mesmo é levar a ciência aos mais pequenos, através da realização de

atividades demonstrativas do quanto aquela está presente no nosso dia a dia, nas mais

pequenas tarefas do quotidiano. Assim, será realizada uma atividade por período, em cada

uma das salas dos Jardins de Infância, versando temáticas que vão de encontro ao tema

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 31 de 127

integrador “Consumo sustentável – Compreender para agir”, e/ou às necessidades de cada

sala ou grupo de crianças.

Este projeto será dinamizado pela Professora Lília Cunha (ALFACOOP), em

articulação com as educadoras de todos os estabelecimentos do Pré-Escolar. Esta

Professora dará, igualmente, continuidade ao Projeto “Ciência em Ação”, destinado aos

alunos do 1º Ciclo dos estabelecimentos de Bastuço S. João, Bastuço St. Estêvão e

Sequeade.

◘ BIBLIOTECA

A Biblioteca Escolar Mário Cláudio e a Biblioteca da Pousa compõem o conjunto de

bibliotecas escolares do Agrupamento Braga Oeste. São espaços educativos dinâmicos e

multidisciplinares, que procuram oferecer aos utilizadores equipamento adequado, fundo

documental variado e diferentes fontes e formas de pesquisa. Têm como objetivo principal

criar leitores autónomos, capazes de compreender e interpretar o que os rodeia e

contribuir de forma inequívoca para o sucesso educativo e para a formação pessoal dos

alunos.

◘ PROGRAMA ECO-ESCOLAS

Eco-Escolas é um Programa internacional, coordenado em Portugal pela Associação

Bandeira Azul que se destina a todos os graus de ensino (do Pré Escolar ao Ensino Superior).

A sua metodologia, inspirada nos princípios da Agenda 21 local, visa garantir a participação

das crianças e jovens na tomada de decisões, envolvendo-os, assim na construção de uma

escola e de uma comunidade mais sustentáveis.

Neste projeto pretende-se estimular o interesse e a criatividade dos alunos do

agrupamento, envolvendo-os na proteção do meio ambiente, na necessidade de reciclar e

reduzir os resíduos, produzidos na escola e em casa, e diminuir a “Pegada ecológica” de

cada um.

◘ CLUBE DE MÚSICA

Ensinar música significa transmitir a linguagem musical de forma viva, ou seja,

fruindo a música. As crianças devem aprender música, fazendo música. Esta é a grande

orientação dos pedagogos modernos, no âmbito da Educação Musical.

A experiência obtida nos últimos anos com o trabalho desenvolvido no Clube de

Música foi bastante profícua, do agrado dos alunos, para além de ser um fator de

enriquecimento e valorização da comunidade educativa, pelo que se pretende dar

continuidade ao propósito da sua criação. O clube intenta: vivenciar as diferentes épocas

festivas; criar um espaço e um ambiente favoráveis à socialização e respeito mútuo,

condições essenciais para o desenvolvimento da autoestima, autodomínio, confiança,

concentração e cooperação; incrementar ações de animação cultural, lúdica e educacional

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 32 de 127

promovendo boas práticas artísticas; envolver os alunos em atividades de conjunto,

promovendo hábitos e atitudes adequadas ao meio escolar; diminuição do insucesso e

abandono escolar; desenvolver a musicalidade o controlo técnico-artístico, a coordenação

motora através de desempenhos da área da dança, do canto e dos instrumentos musicais;

desenvolver a atenção, a memória auditiva e as capacidades expressivas, comunicativas e

interpretativas dos alunos; compreender e aplicar os conceitos trabalhados nas aulas de

Educação Musical, realizar uma recolha de músicas tradicionais do Minho, adaptar música

tradicional minhota ao instrumental Orff e criação de uma rede de trabalho colaborativo

entre docentes, levando assim a uma melhoria da prática educativa.

◘ DESPORTO ESCOLAR

A prática desportiva nas escolas, para além de um dever decorrente do quadro

normativo vigente no sistema de ensino, constitui um instrumento de grande relevo e

utilidade no combate ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade do ensino e da

aprendizagem. Complementarmente, o Desporto Escolar promove estilos de vida saudáveis

que contribuem para a formação equilibrada dos alunos e permitem o desenvolvimento da

prática desportiva nas modalidades de andebol (feminino e masculino), ténis de mesa,

xadrez e atividades rítmicas e expressivas.

◘ PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE ESCOLAR E EDUCAÇÃO SEXUAL (PESES)

Com este projeto pretende-se assegurar o acompanhamento, a monitorização e o

desenvolvimento de atividades da saúde em meio escolar, bem como promover a educação

sexual em meio escolar. A função deste projeto de promoção e educação para a saúde é de

capacitar as pessoas para gerirem o seu potencial saúde e assim viverem situações de bem-

estar físico, psíquico e social, considerando os alunos sujeitos/atores no desenvolvimento

de competências. É proporcionar o acesso ao conhecimento, desenvolver capacidades

(raciocínio, sentido crítico…), desenvolver atitudes (como resultados das aprendizagens

com os outros) e valores individuais (responsabilidade, sentido de coerência...) para se

tomarem decisões responsáveis e adequadas. É um projeto transversal e multidisciplinar,

articulando com toda a comunidade educativa, sendo dirigido a todos os alunos do

Agrupamento. Operacionaliza com o Centro de Saúde de Barcelinhos – Barcelos e com o

Centro de Saúde de Maximinos – Braga.

A concretização deste projeto de promoção será feita através de

intervenções/ações complementares e diversificadas. Para tal, e de modo a não existir

dispersão nos conteúdos a abordar/tratar, foram selecionadas as seguintes temáticas:

Alimentação, Higiene e Educação Sexual. Sendo assim, pretende-se que os alunos:

Desenvolvam hábitos de vida saudáveis numa perspetiva biológica, psicológica,

social e cultural, nomeadamente a Educação para a Saúde e a Educação Sexual;

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 33 de 127

Adotem hábitos alimentares e comportamentos saudáveis, como a prática

regular de exercício físico, tendo em vista o seu bem-estar a todos os níveis.

A Educação para a Saúde assume um importante papel na escola, incentivando as

crianças e os jovens para a mudança ou adoção de comportamento/atitudes necessários

para o estabelecimento de estilos de vida mais saudáveis. Quer em termos individuais, quer

em termos coletivos, pretende-se incutir uma maior responsabilidade nas opções que

dizem respeito à saúde e ao bem-estar, proporcionando a aquisição de conhecimentos,

conceitos e valores importantes para a vida.

No desenvolvimento da educação para a saúde e educação sexual, serão

trabalhados diferentes projetos em articulação com os Centros de Saúde de Braga e

Barcelos tais como:

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL EM SAÚDE ESCOLAR (PASSE), projeto

multidisciplinar, promovido pela Administração Regional da Saúde do Norte, I.P. (ARSN) e

que se encontra integrado na área da Promoção e Proteção da Saúde da Unidade de

Planeamento em Saúde do Departamento de Saúde Pública. O Programa visa a promoção

de comportamentos alimentares saudáveis, segundo diversas perspetivas teóricas, como o

modelo da tomada de decisão e das alternativas saudáveis;

PROGRAMA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM SAÚDE ESCOLAR (PRESSE), que tem

como finalidades:

1. Contribuir para a diminuição dos comportamentos de risco e para o aumento dos

fatores de proteção em relação à sexualidade;

2. Contribuir para a inclusão nos projetos educativos e nos currículos das escolas da

região Norte, de um programa de educação sexual estruturado e sustentado para os alunos

do 2º ciclo da região Norte. Este programa tem como objetivo geral conseguir que os

alunos do Ensino Básico da região Norte recebam Educação Sexual, de uma forma

estruturada e sustentada, para que aumentem conhecimentos e adquiram competências,

atitudes e comportamentos adequados face à sexualidade. Pretende, ainda, contribuir para

um maior conhecimento dos factos e componentes que integram a sexualidade, agregando

também sentimentos e atitudes, o que significa desenvolver competências para realizar

ações reflexivas, individual ou coletivamente, e provocar decisões nos estilos e/ou

condições de vida que promovam a saúde sexual.

GABINETE DE INFORMAÇÃO E APOIO AO ALUNO (GIA)

O GIA funciona como um espaço privilegiado de atendimento personalizado,

confidencial e sigiloso, que surge por solicitação do aluno ou por encaminhamento de

professores ou Diretores de Turma. Existe uma equipa constituída por técnicos de saúde e

docentes, sendo estes últimos designados pela Diretora do Agrupamento.

O GIA rege-se, basicamente, pelos seguintes princípios:

a) Esclarecer dúvidas relativamente a estilos de vida saudáveis;

Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 34 de 127

b) Promover uma educação para a saúde na puberdade/adolescência, fornecendo

informação sobre temas como a alimentação, infeções / doenças sexualmente

transmissíveis, métodos contracetivos, droga, tabaco, álcool, higiene…;

c) Contribuir para uma vivência mais informada, mais gratificante, mais autónoma e

mais responsável da saúde e da sexualidade;

d) Contribuir para o bem-estar do aluno, tendo em vista a promoção de estilos de

vida saudáveis;

e) Desenvolver competências em vários domínios, incluindo a educação para a

cidadania, valores e saúde, levando o aluno à tomada de decisões responsáveis;

f) Desenvolver competências para recusar comportamentos não desejados ou que

violem a dignidade e os direitos pessoais e sociais.

◘ CLUBE / LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA

O Clube/Laboratório de Matemática propõe realizar atividades didáticas de

natureza mais lúdica, nomeadamente jogos lógicos e de estratégia, com vista a criar nos

alunos o gosto pela disciplina de Matemática. Pretende-se que seja um espaço de

enriquecimento curricular e de ocupação de tempos livres, com a realização de atividades

que promovam o desenvolvimento da autonomia, da sociabilidade, da criatividade e do

raciocínio estruturado, tão necessários na atividade humana. Espera-se que os alunos

tenham iniciativa, propondo e criando atividades, mas também que possam resolver

exercícios e problemas de Matemática, vendo esclarecidas as suas dúvidas. O

Clube/Laboratório de Matemática destina-se aos alunos do 2º e do 3º ciclos, podendo as

inscrições partir dos Conselhos de Turma ou dos próprios alunos e encarregados de

educação.

◘ PLANO NACIONAL DE LEITURA (PNL)

«…Assim, ler é/deve ser um prazer, desenvolvido de preferência, desde muito cedo

e «em voz alta». Daniel Pennac.

Conscientes de que o Português assume um papel fundamental no

desenvolvimento das competências gerais, transversais e essenciais e que o domínio da

língua materna constitui uma ferramenta essencial de acesso ao conhecimento e de

interação social, o Plano Nacional de Leitura aposta fortemente no desenvolvimento de

atividades que visam o desenvolvimento do interesse e do prazer pela leitura, com o

pressuposto de dar resposta aos fracos níveis de literacia dos alunos, tendo em vista,

naturalmente, o alcance de resultados mais favoráveis nos diferentes desempenhos dos

alunos. Preconiza ainda a melhoria dos resultados escolares no âmbito da disciplina de

Português e um enriquecimento/alargamento sobre a(s) sua(s) visão(ões) do(s) mundo(s).

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O público-alvo prioritário engloba crianças desde a educação Pré-Escolar aos 1º, 2º e 3º

Ciclos. É um projeto que possibilita a realização de atividades de leitura e de escrita, bem

como o contacto com autores diversos, ajustado aos diferentes níveis de competência

linguística dos alunos. Pretende ainda a aquisição de competências linguísticas e culturais

dos alunos tornando-os progressivamente mais autónomos, cultos e munidos de espírito

crítico.

◘ SYNERGIA CENTRO JOVEM DE SANTO ADRIÃO E PROGRAMA CIDADANIA ATIVA, DA

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN E KRISO

Os Conselhos de Turma das turmas B e C do 8º ano, juntamente com as Professoras

de Português e Geografia, pretendem assinalar o Dia Internacional pela Erradicação da

Violência Contra as Mulheres.

Será realizada uma performance teatral com estudantes do 8º ano e para a sua

concretização, que terá apresentação pública em Braga no dia 3 de dezembro, será

necessária a participação das/os alunas/os em ensaios preparatórios, a decorrer na própria

escola, no período da tarde, nos dias 27 de outubro, 3, 10 e 17 de novembro e 1 de

dezembro.

Posteriormente será agendada uma apresentação na própria escola.

Esta atividade tem como objetivo sensibilizar os estudantes para a problemática da

violência de género, incentivando a práticas pautadas pela igualdade e apelando à

criatividade. Para além disso, pretende-se promover a sua participação ativa na

sensibilização da comunidade.

2.6. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)

Neste momento aguarda-se uma decisão da Câmara Municipal de Barcelos quanto

à continuidade do apoio psicológico dos alunos que frequentam os estabelecimentos de

educação pré-escolar e de 1º ciclo da área de Barcelos.

Não obstante e na prossecução das suas atribuições, o SPO fará acompanhamento

de todos os alunos referenciados, do Agrupamento, individualmente ou em grupo, ao longo

do Processo Educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações

interpessoais, no interior da escola e entre esta e a Comunidade Educativa. O serviço

desenvolve a sua ação nos domínios do apoio psicopedagógico e da orientação escolar e

profissional e dispõe de autonomia técnica e científica.

O SPO do Agrupamento de Escolas Braga Oeste é composto por uma psicóloga com

um horário de trabalho de 40 horas semanais.

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2.7. ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA (AAAF)

Consideram-se ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA, as que se destinam a

assegurar o acompanhamento das crianças na Educação Pré-Escolar, antes e/ou depois do

período diário de atividades educativas, durante os períodos de interrupção destas

atividades e o serviço de refeição. As AAAF são uma oferta obrigatória dos

Estabelecimentos de Educação Pré-escolar e implementadas, preferencialmente, pelos

municípios no âmbito de protocolo de cooperação. É da responsabilidade dos educadores

titulares de grupo assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução

das AAAF, tendo em vista garantir a qualidade das atividades desenvolvidas, de forma a

constituírem um estímulo direto para o estabelecimento de relações positivas entre a

escola, a família e a comunidade local.

2.8. COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA (CAF)

Considera-se CAF o conjunto de atividades destinadas a assegurar o

acompanhamento dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, antes e/ou depois da

componente curricular e de enriquecimento curricular, durante os períodos de interrupção

letiva e aquando do serviço de refeição. A CAF é implementada por autarquias e

Associações de Pais, mediante acordo com o AEBO, sendo a supervisão das mesmas da

responsabilidade do Coordenador de Estabelecimento.

O objetivo da CAF é enriquecer o Plano Pedagógico Escolar com um complemento

ocupacional de qualidade, consoante a necessidade dos Pais e/ou Encarregados de

Educação e as possibilidades funcionais de cada estabelecimento de ensino.

2.9. INTERAÇÃO DO PAA COM AS FAMÍLIAS

Atualmente, o relacionamento da Escola com as famílias, que fazem parte da

Comunidade Educativa, é tido como um elemento fundamental para a identificação e

resolução de problemas. Assim, o Agrupamento procura manter e desenvolver atividades

abertas a todos. Com este propósito, a Feira de S. Martinho revela-se, entre todas as

atividades, a mais emblemática, pelo facto de reunir alunos de todos os ciclos,

Encarregados de Educação e outros elementos da Comunidade Educativa.

Trata-se, por isso, de um projeto comum de partilha de bens e afetos,

atravessando gerações, que vão desde os alunos do pré-escolar até às instituições de

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Terceira Idade e outros, tendo como destinatário um público que ultrapassa largamente a

própria Comunidade Escolar.

Esta interação é, igualmente, potenciada pelo atendimento semanal, prestado

pelos Educadores / Professores Titulares de Turma ou Diretores de Turma aos Encarregados

de Educação, quer através das diversas participações, destes últimos, nas reuniões

convocadas pela Escola. Salienta-se que, no início de cada período letivo, a Escola realiza

reuniões formais com os Encarregados de Educação, onde são divulgados os conteúdos

letivos, os critérios de avaliação, o número de aulas previstas e dadas, etc. Por outro lado,

sempre que surjam situações que o justifiquem, a Escola (através do Educador / Professor

Titular de Turma, Diretor de Turma ou da Direção) estabelecerá contacto com o respetivo

Encarregado de Educação, a fim de dar conhecimento das mesmas e/ou solicitar a sua

participação na resolução dessas situações.

Refira-se que as Associações de Pais são também importantes protagonistas da

articulação entre os vários estabelecimentos do Agrupamento e as respetivas famílias. No

papel participativo que lhes cabe, têm ainda assento no Conselho Geral.

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3. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS

3.1. ORIENTAÇÕES GERAIS

Este documento síntese das Atividades constitui uma peça importante para

uma conceção alargada do currículo. Nele se inscrevem as atividades de ensino que se

projetam para lá da sala de aula.

Deseja-se que essas atividades sejam diversificadas e completas, indo desde

as visitas de estudo ao apoio educativo, passando pelas feiras, conferências, exposições,

etc. Com estas atividades pretende-se atingir um leque de temáticas suficientemente

alargado a fim de albergar uma multiplicidade de experiências e situações, que de algum

modo, todas elas, no seu conjunto, sejam conducentes à melhoria do trabalho escolar

iniciado na sala de aula.

Assim, o PAA procura orientar-se para a qualidade visando uma temática

diversificada e uma pedagogia participada tendo em vista o desenvolvimento integral e

equilibrado dos alunos. O Plano procura também interpretar e dar respostas às

orientações da política educativa do Agrupamento, em especial no que concerne aos

aspetos ligados ao sucesso educativo dos alunos e às práticas de diferenciação

pedagógica, nomeadamente ao nível das metodologias, estratégias de ensino e gestão

de recursos.

3.2. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

O PROJETO EDUCATIVO do Agrupamento de Escolas de BRAGA OESTE surge como um

instrumento privilegiado que possibilita a definição e formulação de estratégias que vão

tornar este Agrupamento num espaço organizacional, onde se decidem os desafios

educativos, funcionando como um fator impulsionador da sua autonomia. Rege-se pelos

seguintes PRINCÍPIOS ORIENTADORES E VALORES:

a) Promoção do sucesso educativo e melhoria da qualidade de ensino,

nomeadamente, através da redução da dispersão curricular e a atribuição de prioridades

acrescidas no ensino da língua portuguesa e da matemática e do reconhecimento da

importância da leitura;

b) Prevenção do abandono escolar a partir da valorização do conhecimento social e

humano e de uma formação orientada para o desenvolvimento de capacidades que, pelo

seu grau de transferência, suscitem desempenhos adequáveis a novas situações e

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preparação dos jovens para o mundo que irão encontrar na sua vida ativa, que

previsivelmente será marcado pela ciência e tecnologia;

c) Promoção da literacia da informação tendo em vista o desenvolvimento de

competências de aprendizagem e pensamento crítico, a inovação pedagógica e tecnológica,

fatores catalisadores de aprendizagens e de conhecimento;

d) Fomento do trabalho colaborativo e articulado, a repartição de informação,

experiências e saberes, entre os intervenientes no processo educativo;

e) Valorização da educação para a cidadania de modo a contribuir para a formação

de cidadãos ativos, informados e responsáveis;

f) Promoção da educação para a saúde, através da adoção de comportamentos

saudáveis promotores de bem-estar físico, emocional e social;

g) Valorização da educação artística e desportiva enquanto instrumentos ao serviço

da integração social e do diálogo intercultural;

h) Promoção dos valores da disciplina, respeito mútuo, tolerância, autonomia e

esforço como elementos essenciais na construção do conhecimento;

i) Promoção da equidade social através da implementação de medidas sociais e

económicas e de apoio pedagógico que contribuam para o sucesso educativo de todos;

j) Respeito pela diferença e valorização de uma escola inclusiva;

k) Implementação de uma prática avaliativa regular e sistemática e formativa;

l) Democraticidade na organização e na participação dos membros da comunidade

educativa.

3.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O Agrupamento de Escolas Braga Oeste rege-se pelos princípios e objetivos

consagrados na Constituição da República (1976) e na Lei de Bases do Sistema Educativo

(1989) encarando-os como traves mestras que devem estar sempre presentes na ação

educativa.

Na conceção do Projeto Educativo do Agrupamento procuraram agregar-se os

princípios e os valores de uma ação educativa global em que a missão da escola se assume

como capaz de promover nos jovens que a frequentam a aquisição de conhecimentos,

capacidades e atitudes fundamentais, estruturantes e de natureza instrumental, que lhes

permitam prosseguir os seus percursos académicos, profissionais e pessoais numa

perspetiva de educação e de formação ao longo da vida, sendo ela também competente

para mobilizar a comunidade educativa a diversos níveis e formas de intervenção.

Definiram-se, por isso, cinco eixos de ação estratégica:

EIXO A – QUALIDADE PEDAGÓGICA E ORGANIZACIONAL;

EIXO B – EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, SEGURANÇA, DESPORTO E CULTURA;

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EIXO C – INTERIORIZAÇÃO DE VALORES E DE CONDUTAS;

EIXO D – RELAÇÃO COM A COMUNIDADE;

EIXO E – AVALIAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO.

____________________________________________________________________

EIXO A – QUALIDADE PEDAGÓGICA E ORGANIZACIONAL

A - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

1. Promover a melhoria contínua do ensino e da aprendizagem;

2. Desenvolver estratégias promotoras do sucesso escolar, associando-o ao rigor, à

exigência e ao trabalho;

3. Assegurar o domínio progressivo e efetivo da Língua Portuguesa na transversalidade do

currículo, enquanto suporte fundamental da comunicação, do acesso ao conhecimento, da

criação e fruição de cultura e intervenção social;

4. Assegurar o domínio progressivo da Matemática enquanto suporte fundamental do

desenvolvimento do raciocínio lógico e abstrato e no conhecimento e compreensão do

mundo que nos rodeia;

5. Promover o reconhecimento do papel e valor da cultura científica;

6. Proporcionar um acesso equitativo, físico e intelectual, aos recursos;

7. Manter a Biblioteca escolar como núcleo de organização pedagógica e educativa,

essencial no desenvolvimento das literacias dos alunos e na formação de leitores

competentes e críticos;

8. Consolidar a articulação pedagógica entre os vários ciclos de ensino;

9. Fomentar a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC);

10. Diversificar a oferta curricular e os percursos formativos;

11. Promover a socialização, combatendo o absentismo e o abandono escolar;

12. Desenvolver atividades de enriquecimento curricular a partir dos interesses dos alunos

e necessidades do currículo;

13. Proporcionar a inclusão educativa e social de todos os alunos;

14. Manter programas de apoio às dificuldades de aprendizagem e programas de psicologia

e de orientação vocacional (SPO);

15. Assegurar aos alunos com NEE condições adequadas ao seu desenvolvimento e ao

pleno aproveitamento das suas capacidades;

16. Intensificar a relação escola/família e escola/meio, consolidando parcerias;

17. Reforçar a responsabilização dos encarregados de educação (estratégias, métodos,

atividades diversificadas,...);

18. Otimizar a gestão dos recursos humanos, serviços e estruturas.

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A - LINHAS DE AÇÃO

Articulação entre os docentes do mesmo departamento/grupo disciplinar para

planificação, preparação de atividades em conjunto e produção de recursos;

Maior dinamização das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

que possibilitem a partilha de ideias, materiais e estratégias;

Desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e valores que permitam prosseguimento

de estudos ou a inserção do aluno em planos de formação profissional;

Aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho, pessoal e em grupo, valorizando

a sua dimensão humana;

Apoio a alunos no sentido de ultrapassar dificuldades de aprendizagem e também de

potenciar o desenvolvimento da mesma: apoio educativo, reforço curricular, coadjuvação,

tutoria;

Apoio aos alunos na pesquisa de informação e na sua recuperação, através da definição

de um método de trabalho que conduza a aprendizagens significativas;

Promoção de atividades de complemento e enriquecimento curricular: clubes, oficinas e

ateliês;

Diversificação das experiências de aprendizagem em contexto de sala de aula;

Realização de testes intermédios a diferentes disciplinas para aferir o desempenho dos

alunos por referência a padrões de âmbito nacional;

Incentivo da participação e responsabilização dos alunos no seu processo de

aprendizagem e valorização da autoavaliação;

Apropriação e utilização dos resultados da avaliação externa como indicador para

tomada de decisão ao nível de opções pedagógicas e didáticas;

Envolvimento da comunidade educativa em ações que promovam o apreço pelos valores

característicos da identidade, língua, história e cultura portuguesa;

Promoção de atividades de leitura autónoma e em contexto de sala de aula;

Reforço da aprendizagem da Língua Portuguesa em todas as disciplinas e áreas do

currículo;

Participação em projetos/atividades, nomeadamente do PNL (Plano Nacional de

Leitura);

Implementação de atividades nas diversas disciplinas no sentido de desenvolver

competências como compreensão, raciocínio lógico, sentido crítico e resolução de

problemas;

Participação em projetos/atividades de âmbito interno, local e regional;

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Desenvolvimento de ações que assegurem o acesso ao conhecimento científico e

disseminem boas práticas educativas: reforço do ensino experimental/laboratorial nas

áreas das Ciências;

Apoio aos alunos na pesquisa de informação, através da definição de um método de

trabalho que conduza a aprendizagens significativas;

Utilização plena do fundo documental da biblioteca;

Apoio/Colaboração da Biblioteca Escolar no desenvolvimento de competências de

estudo, hábitos de trabalho autónomo e de pesquisa e no apoio ao desenvolvimento

curricular;

Promoção de atividades de leitura/escrita e de divulgação de trabalhos;

Articulação da biblioteca com os diferentes departamentos curriculares no

desenvolvimento do currículo;

Abertura da biblioteca à comunidade educativa e local como centro de promoção da

cultura;

Realização de encontros entre docentes dos diversos ciclos, a fim de articular

verticalmente o currículo, definir critérios comuns de atuação e avaliar o resultado do

trabalho desenvolvido;

Manutenção dos equipamentos informáticos em perfeito estado de funcionamento para

uma efetiva rentabilização dos recursos existentes;

Utilização de meios informáticos em atividades das diversas disciplinas, para que os

alunos possam adquirir /competências digitais;

Oferta de cursos vocacionais ou outros de caráter semelhante;

Deteção e estímulo a aptidões específicas/precocidade;

Articulação com alunos em ensino doméstico;

Encaminhamento de alunos com dificuldades significativas de progressão na

aprendizagem e/ou em risco de abandono escolar, para outros percursos formativos;

Promoção de atividades de complemento e enriquecimento curricular:

◘ 2º e 3º Ciclos - Clube da Música, Clube da Matemática; Desporto Escolar (Clube

do Xadrez, Clube da Dança, ténis de mesa, andebol), Clube do Teatro;

◘ 1º Ciclo - Inglês, Atividade Física e Desportiva, Atividade Lúdica e Expressiva e

Oficina da Ciência;

Integração linguística e sociocultural, na comunidade e no sistema de ensino, dos alunos

oriundos do estrangeiro e de minorias étnicas;

Promoção/otimização da participação do Agrupamento em projetos de iniciativa local,

nacional e internacional, com reflexo positivo na melhoria do serviço educativo;

Apoios específicos ao nível das terapias e da psicologia;

Apoio psicopedagógico ao longo do percurso académico dos alunos, de forma a

rentabilizar as suas capacidades;

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Orientação escolar e profissional, em colaboração com as famílias, parceiros educativos e

outras estruturas de apoio;

Apoio pedagógico personalizado para alunos com necessidades educativas especiais,

visando a sua plena inclusão na comunidade escolar e o desenvolvimento de capacidades

escolares, sociais e profissionais adequadas às suas características;

Valorização das capacidades e empenho dos alunos NEE;

Desenvolvimento de projetos em articulação com instituições culturais e sociais da

comunidade;

Reforço de parcerias com entidades externas, nomeadamente: Juntas de Freguesia,

Câmaras Municipais, Centros de Saúde, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ),

Tribunal de Menores, Escola Segura, Segurança Social, Bibliotecas Municipais...;

Ações e encontros/workshops de formação do pessoal docente e não docente, dos

alunos e dos encarregados de educação em áreas a definir anualmente;

Inclusão nos documentos oficiais do agrupamento de ações que envolvam efetivamente,

direta ou indiretamente, as famílias na vida da escola e na aprendizagem dos alunos;

Promoção da participação dos Pais e Encarregados de Educação nas atividades

constantes do Plano Anual de Atividades;

Apelo a um maior envolvimento da família na educação e formação dos seus educandos;

Promoção de ações de sensibilização/formação para Pais/Encarregados de Educação,

em articulação com a Associação de Pais e Encarregados de Educação;

Mobilização os Pais/Encarregados de Educação e outros elementos da Comunidade

Educativa para a resolução de problemas;

Organização dos horários do pessoal docente e não docente e definição de tarefas e

funções, de modo a que concorram para um desempenho eficaz;

Adequação de equipamentos e instalações, de acordo com as exigências de uma prática

pedagógica de qualidade;

Manutenção e conservação do espaço escolar;

Criação de condições de segurança efetiva de pessoas e bens dentro e nas imediações

dos espaços escolares;

Criação de condições para a implementação eficaz dos Planos de Emergência;

Responsabilização de entidades locais (Autarquias) e Associações de Pais e Encarregados

de Educação na resolução de problemas e na realização de projetos de interesse comum;

Promoção de atitudes pessoais e profissionais assertivas por parte do pessoal docente e

não docente, nomeadamente em termos de relações interpessoais, assiduidade e

pontualidade, reforçando o respetivo prestígio junto dos alunos e restante comunidade

educativa.

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EIXO B – EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, SEGURANÇA, DESPORTO E CULTURA

B - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

1. Desenvolver hábitos de vida saudáveis numa perspetiva biológica, psicológica, social e

cultural, nomeadamente a Educação para a Saúde e a Educação Sexual;

2. Desenvolver comportamentos e uma cultura de segurança;

3. Promover a melhoria das acessibilidades dos estabelecimentos de ensino;

4. Incentivar a prática do desporto através da consolidação de uma cultura desportiva;

5. Favorecer o acesso a contextos culturais e artísticos diversificados;

6. Promover o reconhecimento do papel e valor da cultura científica.

B - LINHAS DE AÇÃO

Promoção da educação para a saúde, a nível da alimentação, sexualidade e desporto

escolar, preconizada por todos os agentes educativos;

Rentabilização dos recursos existentes na área da educação para a saúde;

Estabelecimento de protocolos com o centro de saúde local no âmbito da promoção da

saúde em ambiente escolar: Projeto PESES (Projeto PRESSE, Projeto PASSE, Projeto SOBE,

Projeto PASSEZINHO, Regime de Fruta Escolar);

Dinamização do Gabinete de Apoio ao Aluno como resposta às necessidades relativas à

implementação dos Projetos de Educação para a Saúde e Educação Sexual;

Realização de simulacros e de ações de formação/workshops sobre temáticas

relacionadas com a segurança;

Ações de beneficiação / recuperação / manutenção e requalificação dos espaços

escolares;

Dinamização da prática desportiva através do Desporto Escolar;

Promoção de atividades manuais e artísticas como forma de sensibilização para as

diversas formas de expressão estética, detetando e estimulando aptidões nesses domínios;

Ocupação plena dos tempos escolares através da oferta de um conjunto de atividades de

natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica.

Colaboração com as entidades locais na promoção de atividades de natureza lúdica,

desportiva ou cultural;

Implementação de atividades e projetos que promovam as tradições locais e facilitem o

acesso a contextos culturais e artísticos diversificados;

Promoção do ensino experimental, aproveitando, desde o pré-escolar, a tendência inata

das crianças para conhecerem o meio circundante;

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Ações que assegurem o acesso ao conhecimento científico e disseminem boas práticas

educativas.

EIXO C – INTERIORIZAÇÃO DE VALORES E DE CONDUTAS

C - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

1. Considerar a educação para a cidadania como transversal a todas as áreas curriculares;

2. Contribuir para a realização global do aluno, através do pleno desenvolvimento da

personalidade, da formação do caráter e da cidadania;

3. Incentivar o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente

educativo;

4. Promover o sentido de entreajuda e cooperação;

5. Estimular a integração de culturas diferentes;

6. Proporcionar aos alunos condições para um desenvolvimento pleno a nível pessoal,

social, cívico, cultural e artístico;

7. Assegurar a manutenção/conservação e humanização dos espaços tornando-os

propiciadores de um ambiente de trabalho estimulante;

8. Adequar e operacionalizar equipamentos e instalações de acordo com as exigências de

uma prática pedagógica de qualidade;

9. Desenvolver o respeito pela diferença como requisito de civilidade na aprendizagem da

liberdade individual;

10. Impulsionar a educação ambiental numa lógica de preservação da natureza, dos

espaços verdes da escola e de defesa do seu património.

C - LINHAS DE AÇÃO

Implementação de atividades que visem a educação cívica dos alunos nos espaços

escolares, bem como atividades de enriquecimento curricular que enriqueçam o processo

formativo;

Promoção de uma reflexão consciente sobre os valores estéticos, físicos, morais e cívicos;

Uniformização de critérios de atuação em sala de aula;

Responsabilização individual e coletiva pelo cumprimento das regras orientadoras da

vida na escola;

Ações de formação em gestão comportamental, dirigidas ao pessoal docente e não

docente;

Promoção de projetos de voluntariado e campanhas de solidariedade;

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Valorização dos diferentes saberes e culturas;

Envolvimento em atividades/projetos locais/ regionais de promoção de outras

identidades, línguas, histórias e culturas;

Promoção de atividades/eventos tais como: Feira de S. Martinho, Festa de Natal, Festa

de Finalistas, representações teatrais,...;

Mobilização e envolvimento da comunidade educativa no melhoramento global dos

espaços, interiores e exteriores, de trabalho e de lazer;

Instalação e manutenção de equipamentos tecnológicos;

Incentivo à utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação;

Adequação dos espaços/equipamentos a alunos com necessidades educativas especiais;

Envolvimento dos alunos em ações de sensibilização relativas a questões dos direitos

humanos e às diferenças;

Dinamização de projetos de educação ambiental associados à questão da água, energia,

solos, conservação da natureza e do património natural, poluição, reciclagem e

desenvolvimento sustentado.

EIXO D – RELAÇÃO COM A COMUNIDADE

D - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

1. Reforçar a ligação ao meio potencializando os recursos disponíveis e assumindo-se como

um recurso;

2. Promover a ampla, rigorosa e atempada informação sobre as atividades desenvolvidas na

e pela escola;

3. Dar continuidade a iniciativas que se constituam como elementos identificadores do

Agrupamento;

4. Reforçar os contactos/parcerias com entidades externas e Autarquias;

5. Promover a Escola enquanto polo cultural da Comunidade Educativa;

6. Otimizar a colaboração com as Associações de pais.

D - LINHAS DE AÇÃO

Rentabilização de espaços e recursos educativos e locais para o desenvolvimento de

atividades e projetos, promovendo uma política de intercâmbio escola-meio;

Promoção de um clima de confiança de familiaridade e de segurança e investimento

numa boa interação com a comunidade;

Atualização contínua da página do Agrupamento e das Bibliotecas Escolares;

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Divulgação atempada de eventos/atividades do Agrupamento junto dos Municípios;

Desenvolvimento de pelo menos um evento que envolva a participação ativa de toda a

comunidade educativa e local;

Incremento de parcerias e protocolos entre o Agrupamento e Juntas de Freguesia,

Grupos Culturais e Recreativos, Associações de Pais e Encarregados de Educação e outras

entidades, que se constituam como mais- valias no desenvolvimento do seu plano de ação;

Envolvimento dos Órgãos Autárquicos na implementação e avaliação do Projeto

Educativo;

Implementação de projetos e atividades que promovam as tradições locais e facilitem o

acesso a contextos culturais e artísticos diversificados;

Envolvimento do Agrupamento em projetos de âmbito local, regional e nacional;

Promover a participação das Associações de Pais e Encarregados de Educação na

resolução de problemas e na realização de projetos de interesse comum.

EIXO E – AVALIAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO

E - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

1. Criar uma cultura avaliativa reguladora e formativa;

2. Reduzir a taxa de insucesso escolar por turma e por disciplina através de estratégias,

métodos e atividades planificadas pelos docentes;

3. Garantir a qualidade de desempenho do agrupamento.

E - LINHAS DE AÇÃO

Monitorização dos resultados escolares, a nível interno e externo;

Elaboração e divulgação de relatórios de atividades das várias estruturas e das ações

constantes no plano anual de atividades e sua análise crítica, discussão e avaliação;

Implementação de ações e processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos

resultados (reforço curricular, coadjuvação/assessoria, tutoria, SPO, apoio educativo,...);

Uniformização de critérios e instrumentos de avaliação;

Reforço da responsabilização dos encarregados de educação no processo de ensino-

aprendizagem dos seus educandos;

Identificação e monitorização dos pontos fortes e das áreas de melhoria do

agrupamento;

Promoção de uma liderança educativa que articule as ações individuais num projeto

coletivo de escola/agrupamento;

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Avaliação do grau de satisfação da comunidade escolar e educativa através da recolha

periódica de dados;

Envolvimento da comunidade escolar no processo de análise e tomada de decisões.

3.4. ESTRATÉGIAS

O PAA, após debate e aprovação, deverá utilizar as seguintes estratégias:

1. Ser amplamente divulgado junto de toda a Comunidade Educativa.

2. Permitir edificar um sentimento de pertença que favoreça a participação de todos no

desenvolvimento pleno das atividades e ações, de forma a alcançarmos os objetivos

propostos em cada atividade.

3. Facilitar e estimular o desenvolvimento de uma cultura que privilegie o investimento em

atividades de maior qualidade em detrimento da quantidade.

4. Possibilitar/estimular uma participação com sugestões para a criação de taxas e

indicadores de execução e de resultados fiáveis, de forma a possuirmos informação

objetiva que nos permita realizar comparações sistemáticas (técnica de gestão denominada

“Benchmarketing”) a fim de aferirmos se de facto estamos ou não, a caminhar no rumo

certo.

5. Dar prioridade às atividades heurísticas que estimulem a autonomia e a procura do saber

por parte dos alunos. Por conseguinte, há que implementar cada vez mais ações que

envolvam atividades de caráter experimental. Estas são essenciais quer na aquisição de

competências, quer no desenvolvimento de ferramentas baseadas na inovação e na

criatividade.

6. Promover rotinas relacionadas com o trabalho de grupo, estimulando o espírito de

entreajuda entre todos os níveis de gestão, desde o estratégico ao operacional.

7. Adotar metodologias ativas e inovadoras que apelem à participação dos alunos, fazendo-

os inclusivamente sentirem-se responsáveis pela construção do seu próprio saber, num

ambiente de afetividade propício à aprendizagem.

8. Aprofundar o processo de avaliação e reflexão das diversas atividades que compõem o

PAA, de forma a incrementar e melhorar os projetos e as aprendizagens delas decorrentes.