planejamento orçamentário, 2a edição revista e atualizada

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Clóvis Luís Padoveze 2ª edição revista e atualizada Planejamento Orçamentário Possui material de apoio NOVA EDIÇÃO ATUALIZADA DE ACORDO COM AS LEIS 11.638 E 11.941

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Autor: Clóvis Luís Padoveze

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Page 1: Planejamento Orçamentário, 2a edição revista e atualizada

Clóvis Luís Padoveze

2ª edição revista e atualizada

PlanejamentoOrçamentário

Outras ObrasA informação contábil e o mercado de capitaisAlexsandro Broedel Lopes

Contabilidade de custosEdward J. VanDerbeck e Charles F. Nagy

Controladoria avançadaClóvis Luís Padoveze

Controladoria básica – 2a ediçãoClóvis Luís Padoveze

Finanças básicas – Tradução da 9a edição norte-americana Herbert B. Mayo

Para suas soluções de curso e aprendizado,visite www.cengage.com.br

9 7 8 8 5 2 2 1 0 8 0 4 6

ISBN 13 978-85-221-0804-6ISBN 10 85-221-0804-8

Cló

vis

Luís

Padoveze

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rio

Planejamento Orçamentário2ª edição revista e atualizada

Esta segunda edição de Planejamento orçamentário foi revisada e atualizada de acordocom as leis 11.638, de 28/12/2007, e 11.941, de 27/05/09. O objetivo da obra éapresentar, de forma completa e detalhada, o processo de gestão orçamentária, a par-tir do planejamento estratégico e do objetivo financeiro de criação de valor como os ele-mentos básicos para a estruturação do plano orçamentário.

A Parte I é destinada aos fundamentos, que compreendem a empresa e o pro cesso degestão, o processo de criação de valor e os conceitos, objetivos e o processo de estru-turação do plano orçamentário, as vantagens do orçamento, a cultura empresarial e osmodelos de condução do processo orçamentário.

A Parte II apresenta cada peça orçamentária de forma analítica. Traz todos os pontosprincipais que devem ser observados em cada orçamento, bem como um exemplo nu-mérico com complexidade mínima para possibilitar que o leitor o adapte para a exe-cução do plano orçamentário de sua entidade. Reservamos um capítulo para explorar,de forma resumida, as possibilidades de aplicação do orçamento em qualquer atividadenão-industrial e sem fins lucrativos.

A Parte III tem por objetivo a finalização do plano orçamentário, com os conceitos deprojeções das demonstrações financeiras e de sua análise, bem como os de controleorçamentário.

O livro ainda tem exemplos de orçamento disponíveis na internet: uma versão sintética, umaversão simplificada e uma versão constante das Partes II e III, todas em planilhas eletrô-nicas, com fórmulas integradas que permitem a utilização do conceito de simulação.

AplicaçõesLivro-texto para as disciplinas orçamento, planejamento financeiro e orçamentário e ad-ministração financeira e orçamento, dos cursos de Administração, Ciências Contábeis,Economia e cursos de especialização em Planejamento Financeiro e Orçamentário.Leitura complementar para as disciplinas controladoria, análise de balanço, contabili-dade gerencial e gestão financeira de ne gócios. Material para utilização e consulta paraprofissionais das áreas de Gerência Financeira, Contabilidade Geral, Orçamento e Aná-lise de Investimentos.

Sobre o AutorClóvis Luís Padoveze é doutor em Controladoria e Contabilidade pela FEA-USP e mestre em Ciências Contábeis pela PUC-SP. Atualmente é professor da Faculdade de Gestão e Negócios e do Mestrado Profissional em Administração da Universidade Metodista de Piracicaba (SP), na qual é responsável pelas áreas de controladoria e finanças.

Controller e consultor financeiro de empresas de grande porte há mais de20 anos, tem intensa atividade comocondutor de seminários profissionais em contabilidade, controladoria, custos,orçamento, finanças e sistemas de informações contábeis.

Foi membro do Comitê de Normas Contábeis do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) no triênio2004/2006, e do Conselho Fiscal daAssociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) de 2002 a 2007. Em 2005 recebeu a Medalha HorácioBerlink da Ordem do Mérito Contábil do Conselho Regional de Contabilidadedo Estado de São Paulo.

Possui material de apoio

Possui material de apoio

NOVA EDIÇÃOATUALIZADA DE ACORDO

COM AS LEIS 11.638E 11.941

capa planejamento completa:Layout 1 8/14/09 12:19 PM Page 1

ISBN 13 978-85-221-1251-7ISBN 10 85-221-1251-7

9 7 8 8 5 2 2 1 1 2 5 1 7

Page 2: Planejamento Orçamentário, 2a edição revista e atualizada

Padoveze, Clóvis LuísPlanejamento orçamentário. 2. ed. / Clóvis LuísPadoveze. -- São Paulo : Cengage Learning, 2010.

BibliografiaISBN 978-85-221-1251-7

1. Administração financeira 2. Administração finan-ceira - Problemas, exercícios etc. 3. Orçamento –Problemas, exercícios etc. 4. Planejamento estratégicoI. Título.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

09-08682 CDD–658.15

Índice para catálogo sistemático:1. Planejamento orçamentário : Administração Financeira 658.15

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Page 3: Planejamento Orçamentário, 2a edição revista e atualizada

PLANEJAMENTOORÇAMENTÁRIO

2a Edição

Revista e atualizada

Clóvis Luís Padoveze

Austrália • Brasil • Japão • Coréia • México • Cingapura • Espanha• Reino Unido • Estados Unidos

Plan_00.qk:Plan_00.qk 19.08.09 18:22 Page III

Page 4: Planejamento Orçamentário, 2a edição revista e atualizada

Planejamento Orçamentário – 2a ediçãoClóvis Luís Padoveze

Gerente Editorial: Patricia La Rosa

Supervisora de Produção Editorial: FabianaAlencar Albuquerque

Produtora Editorial: Gisele Gonçalves BuenoQuirino de Souza

Revisão: Maria Dolores D. S. Mata

Diagramação: Cia. Editorial

Capa: Ventura Design

Corporation

© 2010 Cengage Learning Edições Ltda.

Todos os direitos reservados. Nenhuma partedeste livro poderá ser reproduzida, sejam quaisforem os meios empregados, sem a permissão, porescrito, da Editora. Aos infratores aplicam-se assanções previstas nos artigos 102, 104, 106 e 107da Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

Para informações sobre nossos produtos, entreem contato pelo telefone 0800 11 19 39

Para permissão de uso de material desta obra,envie seu pedido

para [email protected]

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitosreservados.

ISBN-13: 978-85-221-1251-7ISBN-10: 85-221-1251-7

Cengage LearningCondomínio E-Business ParkRua Werner Siemens, 111 – Prédio 20 – Espaço 4Lapa de Baixo – CEP 05069-900São Paulo – SPTel.: (11) 3665-9900 – Fax: (11) 3665-9901SAC: 0800 11 19 39

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Impresso no Brasil.Printed in Brazil.2 3 4 5 6 7 12 11 10

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Sumário

PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IXPrefácio à Segunda Edição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X

PARTE I – OBJETIVOS E O PROCESSO DE GESTÃO

Capítulo 1 – O Processo Empresarial de Criação de Valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31.1 Criação de Valor – A Atividade Produtiva e o Valor Agregado . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31.2 Criação de Valor para o Acionista e Valor Econômico Adicionado

(EVA® – Economic Value Added) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.3 Lucro Econômico versus Lucro Contábil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51.4 Modelo da Gestão Econômica para Criação de Valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71.5 Valor da Empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81.6 Principais Critérios para Apurar o Valor da Empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Capítulo 2 – O Sistema Empresa e o Processo de Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192.1 Eficiência e Eficácia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.2 Os Subsistemas do Sistema Empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.3 Modelo de Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.4 O Processo de Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222.5 Planejamento Estratégico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Capítulo 3 – Plano Orçamentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 313.1 Definição e Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 313.2 Terminologias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 403.3 Conceitos de Orçamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 413.4 Tipos de Orçamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 423.5 Orçamento, Inflação e Moedas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463.6 Organização e Processo de Elaboração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 483.7 Construção de Cenários e Elaboração de Premissas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 553.8 Estrutura do Plano Orçamentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 583.9 Sistema de Informação de Orçamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

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VIMMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

PARTE II – ORÇAMENTO

Capítulo 4 – Orçamento de Vendas, Produção e Capacidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 694.1 Aspectos Gerais do Orçamento de Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 694.2 Previsão de Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 714.3 Orçamento de Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 724.4 Orçamento de Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 784.5 Orçamento de Capacidade e Logística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80Apêndice: Exemplo de Aplicação de Métodos Quantitativos Clóvis Luís Padoveze, Geraldo Biaggi e Jaime de Campos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108

Capítulo 5 – Orçamento de Materiais e Estoques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1115.1 Aspectos Gerais do Orçamento de Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1115.2 Orçamento de Estoques de Produtos em Processo e Produtos Acabados . . . . . . . . . 1245.3 Orçamento de Impostos a Recolher Sobre Mercadorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131

Capítulo 6 – Orçamento de Despesas Departamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1356.1 Aspectos Gerais do Orçamento de Despesas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1356.2 Características Comportamentais dos Gastos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1396.3 Despesas a Serem Orçadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1436.4 Premissas e Dados-Base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1486.5 Salários e Encargos a Pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157Apêndice: Apuração da Tendência ou Inclinação da Reta dos Custos Semifixos e Semivariáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159

Capítulo 7 – Orçamento de Investimentos e Financiamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1637.1 Os Segmentos do Plano Orçamentário nos Demonstrativos Contábeis Básicos . . . . 1637.2 Orçamento de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1667.3 Orçamento de Financiamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168Apêndice 1: Critérios de Avaliação dos Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175Apêndice 2: Projetos de Investimento e Fluxo de Caixa Descontado . . . . . . . . . . . . . . 181Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187

Capítulo 8 – Orçamento em Entidades Não-Industriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1898.1 Orçamento de Receitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1898.2 Empresas Comerciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1908.3 Empresas de Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1918.4 Atividade Hospitalar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192

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SUMÁRIOMMVII

8.5 Atividade Hoteleira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1938.6 Instituições de Ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1938.7 Entidades sem Fins Lucrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194Exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200

PARTE III – AVALIAÇÃO E CONTROLE

Capítulo 9 – Projeção das Demonstrações Financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2039.1 Demonstrativos Contábeis a Serem Projetados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2039.2 Metodologia das Projeções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2059.3 Receitas Financeiras Projetadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2079.4 Demonstrativos Financeiros Projetados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217

Capítulo 10 – Controle Orçamentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22110.1 Objetivos, Conceitos e Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22110.2 Controle Matricial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22210.3 Características de Controle e Modelo de Processo Orçamentário . . . . . . . . . . . . . 22510.4 Relatórios de Controle Orçamentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22710.5 Análise das Variações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .231Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233

Capítulo 11 – Análise das Demonstrações Financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23511.1 Análise Financeira ou de Balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23511.2 Análise da Rentabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24811.3 EVA® – Economic Value Added (Valor Econômico Agregado ou Adicionado) . . . . . 255Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257

Capítulo 12 – Introdução à Simulação no Planejamento Orçamentário . . . . . . . . . . 26112.1 Exemplo 1 – Modelo Sintético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26212.2 Exemplo 2 – Modelo Simplificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 264Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273

Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275

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Prefácio

Este trabalho aborda um instrumento fundamental de controladoria e gestão finan-ceira para o processo de planejamento, avaliação e controle das atividades empre-sariais: o orçamento.

Apesar de haver sempre críticas ao uso do orçamento nas empresas, algumasmais recentes e ácidas, não há dúvida de que esse modelo de controle financeiro eadministrativo se impõe a todas as entidades, sejam elas empresas com fins lucra-tivos ou outras, com diferentes objetivos, na indústria, no comércio ou na prestaçãode serviços. Em muitos casos, ele tende a ser o principal instrumento de gestão.

A grande vantagem do processo orçamentário é obrigar a empresa e, conse-qüentemente, seus gestores a trabalharem sempre em perspectiva de futuro. Ou seja,os dados passados só têm valor se úteis para o processo decisório, que, em suma,contempla atuação sobre eventos futuros. Portanto, é o instrumento clássico de con-tabilidade gerencial e administração financeira. O plano orçamentário resume todasas atividades futuras da empresa no modelo das demonstrações financeiras, mensu-rando economicamente os planos operacionais e permitindo, com isso, um controleantecedente de todas as suas atividades.

Cada empresa desenvolve sua cultura orçamentária. Algumas preferem modelosbastante participativos, enquanto outras adotam modelos com algum grau de cen-tralização. O melhor modelo é o que permite otimizar os resultados empresariais eque é aceito normalmente por toda a estrutura organizacional. Dessa forma, o graude eficácia de um processo orçamentário está no desenvolvimento de uma culturaorçamentária, aderente à cultura da empresa, razão pela qual esse sistema de gestãodeve ser totalmente integrado ao modelo de gestão adotado pela entidade.

A fonte do plano orçamentário é o planejamento estratégico, do qual partem asmetas que devem ser incorporadas nas diversas peças orçamentárias. Assim, o orça-mento conclui o processo geral de planejamento empresarial, já que trabalha com osdados de um horizonte temporal de curto prazo (normalmente um ano) e, por isso,reveste-se da característica de ser imprescindível ao processo de gestão.

Este trabalho tem como objetivo apresentar o orçamento em uma abordagemdetalhada, da inserção do orçamento no processo de gestão à elaboração do planoorçamentário. Todas as peças orçamentárias são explanadas de maneira analítica, esão mostrados os pontos cuja observação se faz necessária para a adaptação de cadauma delas aos diversos tipos de entidades.

Conclui-se a exposição com os instrumentos de controle orçamentário e análisefinanceira, ênfase especial dada para a projeção das demonstrações financeiras, e aincorporação do conceito de simulação.

Esperamos que o trabalho seja de utilidade para os colegas docentes, discentes,empresários e gestores financeiros em qualquer entidade.

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Prefácio à Segunda EdiçãoTemos a imensa satisfação de atualizar nosso livro para esta segunda edição. Isso só foipossível pela receptividade obtida. Tivemos a oportunidade de vários contatos comcolegas tanto do ambiente acadêmico quanto profissional, e recebemos com satisfaçãovárias mensagens de apoio ao nosso trabalho, que nos deixa mais seguros para desen-volver esta continuidade. Desde já agradecemos a todos pela valiosa contribuição.

A proposta que continua é a de apresentar o ferramental de planejamento orça-mentário com equilíbrio entre a parte conceitual e a parte prática, tendo em vista queo processo orçamentário se caracteriza essencialmente por sua execução em termosde sistema de informação para o uso diário das empresas.

Nosso trabalho inicial já contemplava uma apreciação resumida de praticamentetodos os novos conceitos tais como Beyond Budgeting, Orçamento Base Zero,Gerenciamento Matricial, Rolling Budget e Forecasting.

Assim, nesta segunda edição procuramos fazer os ajustes necessários de atuali-zação, com ênfase para o Capítulo 10 – Controle Orçamentário, com as seguintesalterações mais importantes:

• Inserção do tópico “Início e Fim do Processo Orçamentário” procurando ilustrarcom elementos práticos esta etapa do plano orçamentário;

• Ajuste da Figura 3.2 – Esquema Geral do Plano Orçamentário, com a inclusão doitem “Orçamento de Depreciações dos Novos Investimentos”, para deixar maisclaro esta figura condutora do plano orçamentário, bem como um texto paraapoiar a visualização desta figura;

• No Capítulo 10 – Controle Orçamentário, fizemos um aprofundamento do con-ceito de Controle Matricial, incluindo apresentação de duas tabelas para melhorilustrar o conceito de Controle Matricial das Despesas e das Receitas;

• Também no Capítulo 10 – Controle Orçamentário, inserimos um novo item(Características de controle e modelo de processo orçamentário) com quatrocaracterísticas de controle muito utilizadas pelas empresas (Orçamento como sis-tema de autorização de gastos; Procedimento de corte; Reserva Orçamentária ecomplementos de verbas orçamentárias e Realocação de verbas orçamentárias noorçamento de despesas departamentais).

Continuamos à disposição para troca de idéias e sugestões para aprimoramentodo trabalho.

CLÓVIS LUÍS PADOVEZE

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PARTE I – OBJE TI VOS E O PRO CES SO DE GES TÃO

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Capítulo1

O Processo Empresarial de Criação de Valor

O atual foco das pes qui sas sobre a mis são das enti da des empre sa riais está cen tra -do no con cei to de cria ção de valor, asso cian do no mesmo esco po o pro ces so deinfor ma ção gera do pela con ta bi li da de para que tal mis são possa ser cum pri da ade -qua da men te.

Mais espe ci fi ca men te na admi nis tra ção finan cei ra, Van Horne (1998, p. 3) ini ciaseu últi mo tra ba lho tam bém com o mesmo enfo que quan do diz: “O obje ti vo de umacom pa nhia deve ser a cria ção de valor para seus acio nis tas. O valor é repre sen ta do pelopreço de mer ca do da ação ordi ná ria da com pa nhia, o qual, por outro lado, é umafun ção das deci sões de inves ti men to, finan cia men to e divi den dos da empre sa... Portodo este livro, o tema uni fi can te é a cria ção de valor”.

A Contabilidade Gerencial é vista como uma parte inte gral do pro ces so de ges tão,com infor ma ções dis po ni bi li za das em tempo real dire ta men te para a admi nis tra ção,e com a dis tin ção entre admi nis tra ção de apoio e de linha sendo pro gres si va men teemba ça da. O foco do uso dos recur sos (incluin do a infor ma ção) para criar valor é umaparte inte gral do pro ces so geren cial nas orga ni za ções – na cria ção de valor para os acio -nis tas, clien tes e outros cre do res (Ifac, 1998, p. 4, pará gra fos 19 e 29). Apresentamosa seguir os prin ci pais con cei tos que devem ser revis tos à luz dessa fun ção-obje ti voda con ta bi li da de geren cial, que é a adi ção e cria ção de valor.

1.1 Criação de Valor – A Atividade Produtiva e o Valor AgregadoA Ciência Econômica é res pon sá vel pelo con cei to-base de adi ção ou agre ga ção devalor. Conforme Rossetti (1994, p. 81),“a pro du ção deve ser vista como um pro ces socon tí nuo de entra das ( inputs) e saí das (outputs). O pro du to deve ser enten di do comoa dife ren ça entre o valor das saí das e o valor das entra das, o que equi va le a dizer queo con cei to de pro du to cor res pon de ao valor agre ga do pelas empre sas no decur so dopro ces sa men to da pro du ção”.

Portanto, a base sobre a qual se fun da men ta o pro ces so de cria ção de valor empre -sa rial é a pro du ção e a venda dos pro du tos e ser vi ços da empre sa. Cada uni da de depro du to ou ser vi ço traz den tro de si seu valor agre ga do (VA), que é a dife ren ça entre opreço de venda obti do no mer ca do e o preço de com pra dos insu mos e ser vi ços adqui -ri dos de ter cei ros tam bém no mer ca do.

Para pro du zir e entre gar os pro du tos e ser vi ços, a empre sa neces si ta desen vol veruma série de ati vi da des inter nas que, por sua vez, tam bém têm um preço de vendae, por tan to, um valor agre ga do. Dessa manei ra, a máxi ma efi ciên cia e efi cá cia obti da

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no desen vol vi men to de todas as ati vi da des do sis te ma empre sa é que per mi te, àempre sa, a pos si bi li da de de cria ção de valor, que se tra duz no lucro ope ra cio nal. De-nominamos esse pro ces so de apro pria ção de valor agre ga do, e ele pode ser vistoresu mi da men te na Figura 1.1 a seguir:

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Figura 1.1 – Processo de apro pria ção de valor.

1.2 Criação de Valor para o Acionista e Valor Econômico Adicionado(EVA®1 – Economic Value Added )

A fun ção-obje ti vo da con ta bi li da de geren cial de cria ção de valor para os acio nis tasnos pare ce clara, e é um con cei to obje ti vo, pois pode ser men su ra do eco no mi ca men -te. A cria ção do valor para o acio nis ta cen tra-se na gera ção do lucro empre sa rial, oqual, por sua vez, é trans fe ri do para os pro prie tá rios da enti da de, que gene ri ca men -te esta mos deno mi nan do de acio nis tas.

Dentro da área de finan ças, mais liga do à aná li se de inves ti men tos, sur giu o con -cei to de EVA/MVA – Valor Econômico Adicionado/Valor Adicionado de Mercado.Conforme Atkinson et al. (2000, p. 478-9), “recen te men te, um núme ro de ana lis tas econ sul to res tem pro pos to o uso do valor eco nô mi co adi cio na do como uma fer ra men -ta para ava lia ção do desem pe nho da orga ni za ção... o ana lis ta ajus ta o lucro con tá bil,cor ri gin do-o com o que os pro po nen tes do valor eco nô mi co adi cio na do con si de ram

Custos

Fornecedores

Preço de Mercado

Valor Agregado doProduto/Serviço

Venda

Clientes

Preço de Mercado

40 60 100

Desenvolvimento de Atividades Internas

Ativ. 1 Ativ. 2 Ativ. 3

Apropriação de VA

Criação de Valor

Custo + VA Custo + VA Custo + VA

1 Marca registrada da Stern Stwart & Co.

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para sua visão con ser va do ra. Por exem plo, os ajus tes incluem a capi ta li za ção e amor -ti za ção de cus tos de pes qui sa e desen vol vi men to e cus tos sig ni fi ca ti vos de lan ça -men to de pro du tos. A seguir o ana lis ta com pu ta a impor tân cia do inves ti men to naorga ni za ção e deri va o valor eco nô mi co adi cio na do como segue:

Valor Econômico Adicionado = Lucro Contábil Ajustado (–) Custo de Capital × Nível de Investimento”

Na rea li da de, pode mos dizer que o con cei to de EVA nada mais é do que umaapli ca ção do con cei to de custo de opor tu ni da de do capi tal e do con cei to de manu ten -ção do capi tal finan cei ro da empre sa.

Custo de OportunidadeTodas as ati vi da des devem ser ava lia das pelo preço de mer ca do, que repre sen ta ocusto de opor tu ni da de de man ter deter mi na da ati vi da de. Fundamentalmente, isso éexpli ci ta do em dois con cei tos de custo de opor tu ni da de:

1. Preço de mer ca do e preço de trans fe rên cia basea dos no preço de mer ca do, paraava lia ção dos esto ques e pro du tos finais e dos pro du tos e ser vi ços pro du zi dospelas ati vi da des inter nas.

2. Custo finan cei ro de opor tu ni da de, para men su rar e ava liar o aspec to finan cei rodas ati vi da des e do custo de opor tu ni da de dos acio nis tas, for ne ce do res de capi -tal à empre sa e às ati vi da des.

A ado ção do custo de opor tu ni da de para os acio nis tas impli ca criar uma áreaespe cí fi ca de resul ta dos para men su rar sua ren ta bi li da de. O custo de opor tu ni da dedos acio nis tas é o lucro míni mo que eles deve riam rece ber para jus ti fi car seu inves -ti men to (o seu custo de opor tu ni da de, a preço de mer ca do). O con cei to de custo deopor tu ni da de dos acio nis tas per mi te uma visão cor re ta de lucro dis tri buí vel, ou seja, sódis tri buir o exce den te à manu ten ção do capi tal finan cei ro, e com isso dá as con di çõeseco nô mi cas para o pro ces so de sobre vi vên cia do sis te ma empre sa e, por tan to, sua con -ti nui da de. O con cei to de custo de opor tu ni da de, aco pla do a con cei tos de men su ra çãorela cio na dos com o fluxo futu ro de bene fí cios, con fi gu ra o con cei to de lucro eco nô mi -co, em opo si ção ao con cei to tra di cio nal de lucro con tá bil.

1.3 Lucro Econômico ver sus Lucro ContábilO resul ta do apu ra do de acor do com os prin cí pios con tá beis geral men te acei tos é deno -mi na do de lucro con tá bil. Chamamos de lucro eco nô mi co o resul ta do apu ra do segun -do os con cei tos de men su ra ção não-atre la dos ao custo ori gi nal como base de valor,mas, sim, como valo res de rea li za ção ou de fluxo futu ro de bene fí cios, decor ren te daabor da gem das ati vi da des para men su ra ção do lucro (Hendriksen, 1977, p. 143-144).

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Estamos ado tan do como pre mis sa que o lucro é obti do pela dife ren ça do valor dopatri mô nio líqui do final menos o ini cial. Nesse sen ti do, ado ta mos o con cei to de lucroeco nô mi co como men su ra ção do resul ta do empre sa rial, em acor do com as colo ca çõesde Guerreiro (1991, p. 5) “em ter mos eco nô mi cos, o lucro é visto como a quan tia máxi -ma que a firma pode dis tri buir como divi den dos e ainda con ti nuar tão bem ao finaldo perío do como esta va no come ço. Continuar tão bem, eco no mi ca men te falan do, éinter pre ta do como man ter o capi tal intac to em ter mos do valor des con ta do do fluxode rece bi men tos líqui dos futu ros. O lucro eco nô mi co é gera do, por tan to, assim queexis ta um aumen to no patri mô nio líqui do. Por outro lado, para men su rar o lucrocomo incre men to do patri mô nio líqui do é neces sá ria a ava lia ção de todos os ati vosda empre sa, com base nos rece bi men tos líqui dos futu ros espe ra dos. O lucro émen su ra do por meio do cres ci men to do patri mô nio líqui do, ori gi na do pela mani -pu la ção dos ati vos. Sob esse pris ma, os ati vos de qual quer natu re za são ‘recebíveis’,espe ra dos para fluir para a empre sa perío do a perío do”.

Lucro Econômico, Goodwill e Custo de OportunidadePara man ter o capi tal intac to é neces sá ria a ado ção do con cei to de custo de opor tu -ni da de do capi tal, con cei to que impli ca uma ren ta bi li da de míni ma de mer ca do, de talforma que os inves ti do res sejam remu ne ra dos além dessa ren ta bi li da de míni ma, sobpena de aban do na rem os inves ti men tos na empre sa. Assim, dois con cei tos de men -su ra ção são fun da men tais, para a Contabilidade Gerencial, para se obter o justo valorda empre sa e o resul ta do eco nô mi co cor re to: custo de opor tu ni da de e fluxo líqui dode bene fí cios futu ros.

Nesse sen ti do, a figu ra do goodwill* emerge natu ral men te como o valor resul tan -te da mais valia do valor da empre sa sobre a ava lia ção indi vi dual de seus ati vos, con -for me diz Martins (1972, p. 78): “O goodwill tem sido gene ri ca men te acei to como ofruto da exis tên cia de diver sos fato res que a Contabilidade não acei ta for mal men tecomo ele men tos do Ativo, quer sejam eles a orga ni za ção inter na da empre sa, o bomrela cio na men to com os empre ga dos, a con di ção mono po lís ti ca, a loca li za ção dafirma, ou outros quais quer”.

Como vemos, o con cei to de lucro eco nô mi co é muito mais abran gen te, pois per -mi te incor po rar as ques tões fun da men tais da men su ra ção do resul ta do, efi cá cia,sobre vi vên cia e valor da empre sa, além de fazê-lo de forma inte gra da e den tro davisão sis tê mi ca.

* Goodwill: valor da dife ren ça obti da entre o valor total da empre sa, ava lia da pordeter mi na dos cri té rios, e o valor resul tan te da soma arit mé ti ca do valor dos ati -vos e pas si vos ava lia dos iso la da men te; valor intan gí vel adi cio nal da empre sa.

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EVA e Destruição de Valor O con cei to de des trui ção de valor emer ge como con cei to inver so ao de adi ção devalor, con si de ran do o custo de opor tu ni da de de capi tal. Todas as ati vi da des com umresul ta do infe rior ao custo de opor tu ni da de do inves ti men to apre sen tam des trui çãode valor, pois os acio nis tas esta rão sendo remu ne ra dos com ren ta bi li da de infe rior aocusto médio de opor tu ni da de do mer ca do.

A dis tri bui ção de resul ta dos nesta con di ção impli ca ria um pro ces so de des trui çãodo capi tal da empre sa, pois estar-se-ia, na rea li da de, dis tri buin do capi tal dos acio nis -tas e, con se qüen te men te, redu zin do o valor da empre sa.

1.4 Modelo da Gestão Econômica para Criação de ValorOs con cei tos apre sen ta dos podem ser incor po ra dos e resu mi dos den tro do balan çopatri mo nial. O con cei to de valor agre ga do pela empre sa, decor ren te da venda dospro du tos e ser vi ços a seus clien tes, é um con cei to de valor agre ga do liga do ao ativo.Em outras pala vras, o ativo são os recur sos neces sá rios para gerar o valor agre ga dopela empre sa, por meio da com pra, pro du ção e venda de seus pro du tos e ser vi ços.

O con cei to de valor adi cio na do para os acio nis tas é liga do às fon tes supri do ras decapi tal, no caso, os pro prie tá rios da empre sa. Dessa manei ra, os dois con cei tos de cria ção de valor podem ser asso cia dos ao balan ço patri mo nial. A cria ção de valorpela empre sa, median te seus pro du tos, é ope ra cio na li za da pelo ativo. A cria ção devalor para os acio nis tas é para me tri za da pelo custo de opor tu ni da de de capi tal des -ses acio nis tas e fica evi den cia da na figu ra do pas si vo, como mos tra o qua dro a seguir.

Quadro 1.1 – Criação de valor e o mode lo con tá bil

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Pontos Limítrofes ou Referenciais no Pro ces so de Criação de Valor Conclui-se, então, que exis tem dois pon tos refe ren ciais na aná li se do pro ces so decria ção de valor:

1. Conceito de Valor Agregado, decor ren te da Teoria Econômica, que é expres so pelovalor de mer ca do do pro du to final entre gue aos clien tes, menos o valor dos insu -mos adqui ri dos de ter cei ros, tam bém a pre ços de mer ca do – ou seja, o con cei tode Valor Adicionado ado ta do pela Ciência Contábil.

Ativo Passivo

Criação de valor pela empre sa pelo valor Criação de valor para o acio nis ta pelaagre ga do dado pelos pro du tos e ser vi ços ado ção do custo de opor tu ni da de de capi tal

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2. Custo de Oportunidade de Capital dos Acionistas, que enten de como cria ção de valor o lucro empre sa rial que exce de ao custo de opor tu ni da de do capi talsobre o valor dos inves ti men tos no negó cio.

Com base nes ses pon tos refe ren ciais, a Controladoria, no exer cí cio da fun çãocon tá bil geren cial, pode moni to rar ade qua da men te o pro ces so de gera ção de valorden tro da empre sa, median te:

• a ado ção dos con cei tos ade qua dos de men su ra ção do lucro empre sa rial, que, emnosso enten di men to, são deri va dos do con cei to de lucro eco nô mi co;

• o apoio às ati vi da des ope ra cio nais no pro ces so de gera ção de valor, por meio dosis te ma de infor ma ção con tá bil geren cial.

Os fun da men tos do lucro eco nô mi co são:

1. O Resultado da Empresa é obti do pela dife ren ça entre Patrimônios Líquidos, Finalmenos Inicial, excluí dos os aumen tos e redu ções de capi tal duran te o perío do;

2. Ativos ava lia dos pelo Valor Presente do Fluxo Futuro de Benefícios e, con se qüen -te men te, incor po ra ção do con cei to de goodwill;

3. Adoção do Custo de Oportunidade de capi tal para men su ra ção do resul ta do dospro du tos, ati vi da des, divi sões e da empre sa;

4. Adoção do Custo de Oportunidade para o pro ces so de dis tri bui ção de divi den -dos e manu ten ção do capi tal da empre sa.

Nesse sen ti do, todas as estru tu ras orga ni za cio nais da empre sa tra ba lha rão deforma con gruen te junto aos acio nis tas, obje ti vo maior da enti da de e da con ti nui da dedo empreen di men to. A Controladoria, pelo sis te ma con tá bil geren cial, que incor po raos con cei tos de lucro eco nô mi co, dá as con di ções de ava lia ção de todo o pro ces so degera ção ou cria ção de valor da empre sa e para os acio nis tas.

1.5 Valor da EmpresaSendo o foco da Controladoria a maxi mi za ção do valor da empre sa, pelo pro ces so decria ção de valor, é neces sá rio um pro ces so de ava lia ção per ma nen te do valor daempre sa.

O valor da empre sa é aque le que será obti do pela venda da empre sa a seusnovos pro prie tá rios.

O pres su pos to para a Controladoria ter sem pre o valor da empre sa é no sen ti dode nor tear sua mis são. A con ta bi li da de deve men su rar ade qua da men te o valor da

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empre sa para que os seus ges to res, a qual quer momen to, pos sam redi re cio nar seupla ne ja men to no sen ti do de man ter ou não o inves ti men to. Em outras pala vras, saberse con ti nuam ou não com a empre sa. Dever-se-á con ti nuar com a empre sa caso elaeste ja man ten do ou crian do valor; deve rá haver o des con ti nua men to com o inves ti -men to na empre sa se ela esti ver dimi nuin do de valor, ou seja, des truin do valor.

Critérios de Avaliação de Empresas e os Princípios Contábeis Geralmente AceitosDentro da Contabilidade Financeira (a con ta bi li da de tra di cio nal regi da pelos Prin -cípios Fundamentais de Contabilidade), os cri té rios de ava lia ção são cen tra dos nocusto como base de valor, tendo como refe rên cia o postulado da con ti nui da de. Nessesen ti do, a ava lia ção da empre sa feita por outros cri té rios que não o custo (pre ços demer ca do, fluxo futu ro de bene fí cios etc.) pres su põe a descontinuidade da empre sa, ouseja, sua para li sa ção defi ni ti va ou momen tâ nea.

Na nossa visão de Controladoria, em que apli ca mos a Ciência Contábil como aciên cia do con tro le eco nô mi co, esse con cei to não é impor tan te. Entendemos que éneces sá rio obter o valor da empre sa segun do cri té rios eco nô mi cos, que basi ca men -te cen tram-se nos flu xos futu ros de bene fí cios, e que esses cri té rios não pres su -põem, de forma nenhu ma, a des con ti nui da de empre sa rial.

Podemos afir mar até o con trá rio: a obten ção per ma nen te do valor da empre sa,segun do cri té rios eco nô mi cos, e sua incor po ra ção no Sistema de Informação deControladoria, é vital para a con ti nui da de do empreen di men to. Se não há uma ava -lia ção do poten cial de bene fí cios futu ros do empreen di men to, pode rá, sim, haver ades con ti nui da de. O valor da empre sa, que indi ca se está haven do ou não cria ção devalor, é fun da men tal para a con ti nui da de do inves ti men to.

O valor da empre sa é que deter mi na a atra ti vi da de do inves ti men to e, por con -se guin te, da empre sa junto aos poten ciais inves ti do res – por tan to, é fator deter mi -nan te para sua sobre vi vên cia, que é a con di ção final da efi cá cia empre sa rial.

1.6 Principais Critérios para Apurar o Valor da EmpresaO ponto fun da men tal para a deci são de com prar ou não uma empre sa ou par ti ci pa -ção acio ná ria, ou ava liar a con ti nui da de do inves ti men to, está no valor-base paranego cia ção, deter mi na do por alguns cri té rios de ava lia ção. No caso de nego cia ção,pro va vel men te o valor final se situa rá entre os prin ci pais cri té rios apli ca dos à men -su ra ção eco nô mi ca do empreen di men to. Contudo, segu ra men te have rá a proe mi -nên cia dos cri té rios cen tra dos no fluxo futu ro de bene fí cios. De qual quer forma, éimpor tan te que a Controladoria ofe re ça todos os cri té rios pos sí veis.

Quanto ao cri té rio de ava lia ção pelo fluxo futu ro de bene fí cios, alguns o con si de -ram dis cu tí vel, pois conta com forte dose de sub je ti vi da de. Em nosso enten di men to,o pro fis sio nal de Controladoria tem todas as con di ções de fazer o melhor, pois tem a

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Ciência Contábil e outros ramos do conhe ci men to huma no (eco no mia, mate má ti ca,socio lo gia, admi nis tra ção, mar ke ting etc.) ao seu dis por. Nessa linha de racio cí nio, ovalor da empre sa será decor ren te da com pe tên cia téc ni ca dos ava lia do res. Segura-mente, não have rá nin guém com melho res con di ções do que as pes soas den tro dapró pria empre sa para ava liá-la.

Os prin ci pais cri té rios de ava lia ção de empre sas são:

1. Valor Contábil.

2. Valor de Mercado.

3. Cotação da Ação ou Cota.

4. Potencial de Rentabilidade Futura.

Valor ContábilO valor con tá bil é o valor cons tan te da Contabilidade Financeira, segun do os prin cí -pios con tá beis geral men te acei tos. Tem como fun da men to o prin cí pio do custo comobase de valor e o regi me de com pe tên cia de exer cí cios. Como o valor da empre sa nacon ta bi li da de é evi den cia do pelo valor total do patri mô nio líqui do, auto ma ti ca men -te o valor de uma empre sa, segun do a con ta bi li da de, é o total do patri mô nio líqui do.

O valor do patri mô nio líqui do de uma empre sa é obti do sob o pos tu la do con tá -bil da con ti nui da de. Assim, os ati vos estão ava lia dos pelos cus tos de aqui si ção oupro du ção e os direi tos e obri ga ções estão ava lia dos com os encar gos e direi tos até adata do balan ço patri mo nial. É impor tan te veri fi car a pos si bi li da de da exis tên cia depas si vos con tin gen ciais não-decla ra dos, como avais, pro ces sos judi ciais sem depó si -to, leasings etc., bem como de ati vos intan gí veis ou não-decla ra dos, como impos tosa recu pe rar, franchisings etc., que deve rão ser excluí dos do valor con tá bil ou a ele adi -cio na dos para obten ção do valor final.

Valor Contábil = Valor do Patrimônio Líquido Contábil

Valor de MercadoO valor de mer ca do nor mal men te é dife ren te do valor con tá bil por que as ava lia çõescon tá beis, obti das por cri té rios gerais de ava lia ção de ati vos e pas si vos, fun da men ta -das em docu men ta ção exis ten te e valo res his tó ri cos, por mais acu ra das que sejam, difi -cil men te são iguais ao valor que o mer ca do pode pagar em deter mi na do momen to.

O valor de mer ca do, outros sim, deve levar em con si de ra ção o fato de a empre saestar encer ran do-se ou não. Se a empre sa está encer ran do suas ati vi da des, pro va vel -men te os valo res de seus ati vos têm um valor que o mer ca do paga como um bemusado. Caso, porém, a empre sa este ja em con ti nui da de, ou seja, em ope ra ção, a ava -lia ção do valor de mer ca do pode vir a ser dife ren te.

De qual quer forma, é pos sí vel fazer uma ava lia ção a pre ços de mer ca do de todosos ati vos e pas si vos da empre sa, cujos valo res podem ser maio res ou meno res do que

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os valo res cons tan tes da con ta bi li da de. Nesse cri té rio de ava lia ção, cada ativo e cadapas si vo será indi vi dua li za do para a fei tu ra das ava lia ções, no pres su pos to de quepodem ser ven di dos sepa ra da men te.

Valor de Mercado = Patrimônio Líquido a Preços de Mercado(Valor de Mercado dos Bens e Direitos Avaliados Individualmente

(–) Valor de Mercado das Dívidas Avaliadas Individualmente)

Tabela 1.1 – Valor da empre sa: valor con tá bil e valor de mer ca do

O PROCESSO EMPRESARIAL DE CRIAÇÃO DE VALORMM11

Elementos Patrimoniais Valor Valor de Critério Básico de Valor de MercadoContábil – $ Mercado – $

ATIVO CIR CU LAN TE 11.480 13.160

Caixa e Bancos 200 200 Não há ajus te

Aplicações Financeiras 2.200 2.180 Ajuste pela mar ca ção de mer ca do ou con tra to de swap, se hou ver (*)

Clientes 3.350 3.280 Ajuste a valor pre sen te – dedu ção dos juros adi cio na dos nas ven das a prazo

Estoques 5.730 7.500 Ajuste a pre ços de repo si ção (mate riais) ou preço de venda rea li zá vel líqui do (pro du tos aca ba dos)

ATIVO NÃO CIR CU LAN TE

REA LIZÁVEL A LONGO PRAZO 110 10 Ajuste a valor de mer ca do ou pro vá vel rea li za ção

PER MA NEN TE 7.770 9.470

Investimentos 1.200 1.330 Avaliação a valor de mer ca do ou poten cial de bene fí cio futu ro

Imobilizado 9.800 8.140 Preço de Mercado ou de Construção (Imóveis). Valor de Mercado no esta do (máqui nas e equi pa men tos)

(–) Depreciação Acumulada (3.430) 0 Os pre ços de mer ca dos já evi den ciam os bens depre cia dos

Diferido 200 0 Normalmente, as des pe sas dife ri das não têm valor de mer ca do

ATIVO TOTAL 19.360 22.640

PAS SI VO CIR CU LAN TE 6.270 6.330

Fornecedores 2.280 2.260 Ajuste a valor pre sen te – dedu ção dos juros adi cio na dos nas com pras a prazo

Salários e Contas a Pagar 2.740 2.740 Dificilmente há ajus tes

Impostos a Recolher 1.250 1.330 Ajustes por pos sí veis mul tas e juros por atra so

EXÍGIVEL NO LONGO PRAZO 4.560 4.610

Empréstimos e Financiamentos 4.560 4.610 Ajuste por con tra tos de hedge cam bial, con tra to de swapetc., se hou ver

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.530 11.700

Capital Social 5.000 5.000

Reservas e Lucros Acumulados 3.530 6.700 Valor de mer ca do resi dual, obti do por dife ren ça

PAS SI VO TOTAL 19.360 22.640

(*) Eventualmente, as apli ca ções finan cei ras estão las trea das em títu los de longo prazo do gover no ou con tra tos de troca detaxas, deri va ti vos, mere cen do ajus te a mer ca do etc.

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Nesse exem plo, pelo cri té rio de ava lia ção pelo Valor Contábil, o valor da empre -sa é igual a $ 8.530, que é o valor total do Patrimônio Líquido pela con ta bi li da detra di cio nal.

No cri té rio de ava lia ção pelo Valor de Mercado, o valor da empre sa é igual a $ 11.700, decor ren te da ava lia ção indi vi dual dos ati vos e pas si vos a pre ços de mer ca -do, fican do a dife ren ça como Valor de Mercado Residual ou Patrimônio Líquido aPreços de Mercado.

Cotação da AçãoNesse cri té rio, a empre sa vale a cota ção da ação ou cota no mer ca do de bolsa devalo res ou mer ca do de bal cão. Esse cri té rio é tanto mais váli do quan to mais o mer -ca do acio ná rio repre sen tar a rea li da de eco nô mi ca do país e do mer ca do, bem comoo desem pe nho das empre sas, como tende a acon te cer nos paí ses onde há gran denúme ro de empre sas de capi tal aber to.

Sabe-se que, em linhas gerais, os prin cí pios que dire cio nam o valor da cota çãoda ação das empre sas em bol sas de valo res são con cei tos eco nô mi cos atre la dos afluxo futu ro de divi den dos ou lucros, sendo, por tan to, um cri té rio ante ci pa tó rio docri té rio mais reco men da do de ava lia ção de empre sas.

Nesse con cei to, para se obter o valor da empre sa, basta mul ti pli car a quan ti da dede ações ou cotas repre sen ta ti vas do capi tal social da empre sa pelo valor da cota çãoou cota no mer ca do, por oca sião da nego cia ção ou no momen to de men su ra ção dovalor da empre sa. Respeitam-se, obvia men te, as diver sas clas ses de ações repre sen ta -ti vas do capi tal e suas even tuais cota ções dife ren cia das. Se as ações pre fe ren ciais têmvalor dife ren te das ações ordi ná rias, essas dife ren ças devem ser con si de ra das junto àsres pec ti vas quan ti da des.

Valor da Empresa pela Cotação da Ação = Quantidade de Ações × Cotação da Ação na Bolsa

Tabela 1.2 – Valor da empre sa pelo cri té rio de cota ção da ação

12MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

COTA ÇÃO DA AÇÃO

Ordinárias Preferenciais Total

Quantidade inte gra li za da 3.200.000 4.500.000 7.700.000

Cotação uni tá ria da ação no mer ca do – R$ 1,25 1,45

VALOR DA EMPRE SA – R$ 4.000.000 6.525.000 10.525.000

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Potencial de Rentabilidade FuturaNesse con cei to, o valor atual da empre sa é decor ren te de sua rentabilidade futu ra, ou,em outras pala vras, do fluxo futu ro de bene fí cios. Em prin cí pio, deve mos pro je tar os lucros da empre sa, con si de ran do os pro du tos e mer ca dos atuais, os pro du tos e mer ca -dos futu ros e ava liar sua ren ta bi li da de, tra zen do-os a valor atual por uma taxa de jurosde des con to. Esse cri té rio é con si de ra do como o mais ade qua do para ava lia ção de umaempre sa, pois fun da men ta-se no cerne da ques tão empre sa rial: a capa ci da de de gera -ção de lucros.

A capa ci da de de gera ção de lucros é que pos si bi li ta rá o que se busca em uminves ti men to de risco: a gera ção de caixa e, con se qüen te men te, o retor no do inves ti -men to. Gerando lucros e caixa, a empre sa terá con di ções de dis tri buir resul ta dos e,com isso, pos si bi li ta rá tanto os flu xos futu ros de divi den dos como a manu ten ção desua atra ti vi da de junto aos atuais e poten ciais acio nis tas e inves ti do res.

A pos si bi li da de real de divi den dos futu ros influen cia rá deci si va men te na ava lia -ção da ação no mer ca do, tra zen do sua cota ção a pre ços que refli tam o patri mô nio daempre sa, sua ren ta bi li da de futu ra e, por tan to, seu desem pe nho empre sa rial.

Nesse cri té rio, pode mos incluir os seguin tes con cei tos, que, em nosso enten di -men to, são simi la res:

• fluxo futu ro de bene fí cios;

• fluxo futu ro de divi den dos;

• fluxo futu ro de lucros;

• fluxo futu ro de caixa ou fluxo de caixa des con ta do.

A dúvi da que possa exis tir sobre se deve mos uti li zar o con cei to de lucros futu rosou o con cei to de flu xos futu ros de caixa é, em nosso enten di men to, diri mi da pelascolo ca ções de Iudícibus (1995, p. 6), quan do diz: “A curto prazo, no que se refe re aomode lo infor ma cio nal que pre ci sa ser supri do para o mode lo deci só rio, pode pare cerque este con di cio na mode los dife ren cia dos para aque le, caso este ja mos con tem plan -do o usuá rio inter no ou exter no. Assim, pode mos ter mode los basea dos em flu xos derenda ou de caixa (grifo nosso), con for me o usuá rio. Mas, a longo prazo, tanto os flu -xos de renda (com pe tên cia) podem ser trans for ma dos em flu xos de caixa, como estessão, em últi ma aná li se, os insu mos infor ma cio nais mais rele van tes. Se exa mi nar mosbem, o que todos os usuá rios da infor ma ção con tá bil pro cu ram é maxi mi zar o valorpre sen te dos flu xos de caixa futu ros por meio de mani pu la ções com ele men tos patri -mo niais. Como já afir mei em outros tra ba lhos, a empre sa, por exem plo, somen teman tém outros ati vos (que não caixa) na espe ran ça de obter mais caixa no futu ro.Assim, basi ca men te, pen sa mos que não exis te gran de dife ren ça nos obje ti vos deci -só rios de usuá rios, os mais varia dos. A maxi mi za ção do fluxo de caixa é um obje ti vocomum (grifo nosso)”.

O PROCESSO EMPRESARIAL DE CRIAÇÃO DE VALORMM13

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Ativos Intangíveis e GoodwillUma das ques tões cru ciais na ava lia ção de empre sas é deter mi nar o valor dosdeno mi na dos ati vos intan gí veis. Ativos intan gí veis são ele men tos patri mo niais queadi cio nam valor ao empreen di men to nego cial mas que não exis tem fisi ca men tenem são men su ra dos tra di cio nal men te pela con ta bi li da de, salvo se já hou ve remsido obje to de uma nego cia ção ante rior.

Alguns con cei tos expres sam bem os ati vos intan gí veis, pois eles evi den ciamele men tos que, de fato, agre gam valor ao negó cio, mas não são nor mal men te men -su ra dos. São exem plos o goodwill, fundo de comér cio, marca da empre sa ou de pro -du tos etc. De um modo geral, o con cei to de goodwill englo ba todos esses aspec tose ele men tos intan gí veis.

Goodwill pode ser enten di do como um ele men to patri mo nial intan gí vel que pos -si bi li ta um ganho para a empre sa além do nor mal (Neiva, 1992, p. 63). É impor tan teres sal tar que o goodwill não pode ser men su ra do iso la da men te. Ele só exis te em fun -ção de deter mi na dos acon te ci men tos ou aspec tos, que fazem a empre sa con se guir ganhos acima do nor mal. Sem o goodwill, a empre sa fatu ra ria e lucra ria menos.

De um modo geral, o goodwill é um ele men to que carac te ri za o cará ter sinér gi co daempre sa, ou seja, a resul tan te de uma série de fato res coor de na dos den tro da empre -sa, nos seus aspec tos de pro du tos, pro du ção, mer ca dos, admi nis tra ção, loca li za ção,cul tu ra empre sa rial etc., que empur ra a empre sa para lucros supe rio res àque les que seriam obti dos após a aná li se pura men te téc ni ca dos ele men tos tra di cio nais dos inves -ti men tos nego ciais. O goodwill está liga do, então, à empre sa como um todo.

O goodwill pode ser deter mi na do pela dife ren ça entre o valor da empre sa comoum todo, ava lia da pelo poten cial de ren ta bi li da de futu ra, e o valor dos ati vos ava -lia dos indi vi dual men te, mesmo que esses ati vos sejam, tam bém, ava lia dos pelopoten cial de ser vi ços futu ros espe cí fi co de cada um.

Tabela 1.3 – Apuração do valor do good will

14MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

A = Valor da Empresa pelo cri té rio de poten cial de ren ta bi li da de = $ 13.127.022

B = Valor da Empresa pelos ati vos e pas si vos ava lia dos indi vi dual men te = $ 11.700.000

C = Valor do good will (A – B) = $ 1.427.022

Elementos para Avaliar a Empresa pelo Potencial de RentabilidadeO valor da empre sa no momen to, como já vimos, deve ser enca ra do como sendo ovalor atual dos lucros futu ros, até o hori zon te, des con ta do pelo custo de opor tu ni da dedo inves ti men to em cada iní cio de perío do em que se gerar lucro, soma do ao valor de rea li za ção do patri mô nio líqui do no iní cio do hori zon te (ou o pro vá vel valor de rea -li za ção no final do hori zon te de tempo con si de ra do), des con ta dos a uma taxa ade qua -da. Dessa manei ra, os ele men tos para esse cri té rio de ava lia ção são os seguin tes:

1. Horizonte do empreen di men to, ou seja, o núme ro de anos a serem uti li za dos parapro je ção dos lucros futu ros (em con di ções de con ti nui da de, a faixa de hori zon temais uti li za da situa-se entre cinco e dez anos).

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2. Lucro pro je ta do ou fluxo de caixa pro je ta do (para todos os perío dos de tem pos con -si de ra dos no hori zon te do empreen di men to).

3. Investimento ini cial ou valor de rea li za ção ( valor resi dual) do inves ti men to ao final dohori zon te de tempo; no caso de empre sa em anda men to, o valor a ser con si de ra doserá o valor resi dual, ou seja, qual o pro vá vel valor da empre sa após a dis tri bui -ção dos lucros pro je ta dos.

4. Taxa de des con to ade qua da, isto é, a taxa para des con tar os flu xos futu ros perió di -cos, den tro do con cei to de juro com pos to, obje ti van do tra zer os valo res futu ros avalor pre sen te.

5. Surgimento do good will, já que, mesmo sob o melhor cri té rio de ava lia ção indi vi -dual dos ati vos e pas si vos exis ten tes, emer gi rá o valor do goodwill, como o valorque com ple men ta a ava lia ção glo bal pelo poten cial de ren ta bi li da de em rela ção àava lia ção ante rior exis ten te.

Os Elementos e Seus ProblemasTodos os ele men tos com po nen tes do cri té rio de ava lia ção pelo poten cial de ren ta bi li -da de futu ra podem ser obje to de crí ti cas, pois têm um gran de grau de sub je ti vi da deou um gran de grau de incer te za na obten ção de seus dados. Todos os ele men tosdevem ser tra ba lha dos no sen ti do de se obter a melhor solu ção, seja com algunscami nhos prá ti cos, seja com o auxí lio de méto dos quan ti ta ti vos e pro ba bi lís ti cos.

Mesmo con si de ran do todos esses pro ble mas, o valor da empre sa deve ser cal cu -la do segun do a melhor com pe tên cia dos ges to res empre sa riais, lem bran do sem -pre que a impor tân cia do valor da empre sa está em se ter o melhor parâ me tropara a ges tão de Controladoria, que é o pro ces so de cria ção de valor.

A seguir apre sen ta mos um mode lo numé ri co de ava lia ção eco nô mi ca da empre -sa sob o con cei to de flu xos futu ros.

Tabela 1.4 – Exemplo: poten cial de ren ta bi li da de futu ra

O PROCESSO EMPRESARIAL DE CRIAÇÃO DE VALORMM15

Custo de Oportunidade 10% a.a.Período con si de ra do 5 anosValor atual/resi dual 6.097.000

Rentabilidade Futura Taxa de Desconto Valor Descontado

Ano 1 1.200.000 1.10000 1.090.909Ano 2 1.500.000 1.21000 1.239.669Ano 3 1.850.000 1.33100 1.389.933Ano 4 2.300.000 1.46410 1.570.931Ano 5 2.800.000 1.61051 1.738.580Soma 9.650.000 7.030.021Valor atual/resi dual 6.097.000 6.097.000VALOR DA EMPRE SA 15.747.000 13.127.021

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Questões e Exercícios1. Uma empre sa deci de entrar no ramo de leite longa vida e espe ra ven der 5 milhões

de litros de leite ao mês. O preço pago pela maté ria-prima é de $ 0,25 o litro, e opreço de mer ca do do pro du to final é igual a $ 1,10. Qual será o valor agre ga domáxi mo dado pelo pro du to em um ano de fatu ra men to? Desconsidere impos tospara este cál cu lo.

2. O gasto esti ma do para supor tar as ati vi da des inter nas desen vol vi das para fabri care comer cia li zar o pro du to do exer cí cio ante rior somam $ 46.500.000 para um ano.Os inves ti men tos neces sá rios para implan ta ção do pro je to de leite longa vida sãoda ordem de $ 38.000.000. Qual é a ren ta bi li da de anual do inves ti men to?

3. Supondo que os finan cia do res do pro je to tinham em mente um custo de opor tu -ni da de do capi tal de 11% ao ano, qual será a cria ção de valor para os acio nis tasesti ma da anual men te?

4. Considere uma outra alter na ti va, quan do o preço de venda do litro de leite possacres cer 3% e o preço da maté ria-prima suba ape nas 2%. Considere que o custoanual das ati vi da des é o mesmo, bem como o inves ti men to ini cial. Calcule:

a) o novo valor agre ga do gera do pela empre sa;

b) a ren ta bi li da de anual do inves ti men to;

c) o valor cria do para o acio nis ta, par tin do agora do pres su pos to de que o custode opor tu ni da de dos for ne ce do res de capi tal seja de 18% ao ano.

5. Considere os seguin tes demons tra ti vos con tá beis de uma empre sa:

16MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

ATIVO PAS SI VO DEMONS TRA ÇÃO DO CIR CU LAN TE CIR CU LAN TE RESUL TA DO DO PERÍODO

Cx./Bcos./AF 1.000 Fornecedores 2,700 Vendas Brutas 9.600

Estoques 5.000 Contas a Pagar 200 (–) Impostos s/Vendas (1.600)

Clientes 7.000 Impostos a Recolher 100 Vendas Líquidas 8.000

PER MA NEN TE EXIGÍVEL NO LONGO PRAZO (–) CMV (5.000)

Imobilizado 12.000 Empréstimos 8.000 = Lucro Bruto 3.000

(–) Deprec. Acumulada (2.000) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (–) Despesas ope ra cio nais (700)

Capital Social 10.000 (–) Juros (200)

Lucro Acumulado 2.000 (–) Depreciação (1.000)

TOTAL 23.000 TOTAL 23.000 = Lucro Líquido 1.100

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a) Determine o valor da empre sa a pre ços de mer ca do, con si de ran do as seguin -tes pre mis sas:

• os esto ques a pre ços de repo si ção valem mais 12%;

• os clien tes têm embu ti do taxas médias de juros de 4%;

• o imo bi li za do a valor con tá bil está supe ra va lia do em 20%;

• a depre cia ção a pre ços de mer ca do deve seguir a pro por ção do valor con tá bil;

• os for ne ce do res têm embu ti do taxas médias de juros de 2%.

b) Determine o valor da empre sa pelo fluxo futu ro de lucros, con si de ran do quenos pró xi mos três anos a empre sa lucra rá 20% a mais em cada ano, de formacon se cu ti va e sem pre sobre o ano ante rior. Considere como taxa de des con too custo de opor tu ni da de de 10% e um valor resi dual da empre sa de $ 4.500.

c) Apure o valor do goodwill.

6. A pro je ção do fluxo líqui do de caixa de uma empre sa para os pró xi mos cinco anosé a seguin te:

O PROCESSO EMPRESARIAL DE CRIAÇÃO DE VALORMM17

Fluxo de Caixa Projetado

Ano 1 $ 20.000

Ano 2 23.500

Ano 3 24.000

Ano 4 28.000

Ano 5 30.000

Considerando um valor resi dual de $ 35.000 e um custo de opor tu ni da de de capi -tal de 13% ao ano, qual será o valor da empre sa pelo cri té rio de flu xos futu ros?

7. Uma empre sa tem um valor atual de mer ca do de $ 154,5 milhões. Novas pre mis -sas e con di ções do ambien te indi cam que ela tem uma capa ci da de anual de gera -ção de lucro de $ 19,2 milhões por ano. Considerando um custo de opor tu ni da dede capi tal de 12% ao ano, em per pe tui da de, qual será o novo valor da empre sa eo goodwill resul tan te.

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Clóvis Luís Padoveze

2ª edição revista e atualizada

PlanejamentoOrçamentário

Outras ObrasA informação contábil e o mercado de capitaisAlexsandro Broedel Lopes

Contabilidade de custosEdward J. VanDerbeck e Charles F. Nagy

Controladoria avançadaClóvis Luís Padoveze

Controladoria básica – 2a ediçãoClóvis Luís Padoveze

Finanças básicas – Tradução da 9a edição norte-americana Herbert B. Mayo

Para suas soluções de curso e aprendizado,visite www.cengage.com.br

9 7 8 8 5 2 2 1 0 8 0 4 6

ISBN 13 978-85-221-0804-6ISBN 10 85-221-0804-8

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Padoveze

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Planejamento Orçamentário2ª edição revista e atualizada

Esta segunda edição de Planejamento orçamentário foi revisada e atualizada de acordocom as leis 11.638, de 28/12/2007, e 11.941, de 27/05/09. O objetivo da obra éapresentar, de forma completa e detalhada, o processo de gestão orçamentária, a par-tir do planejamento estratégico e do objetivo financeiro de criação de valor como os ele-mentos básicos para a estruturação do plano orçamentário.

A Parte I é destinada aos fundamentos, que compreendem a empresa e o pro cesso degestão, o processo de criação de valor e os conceitos, objetivos e o processo de estru-turação do plano orçamentário, as vantagens do orçamento, a cultura empresarial e osmodelos de condução do processo orçamentário.

A Parte II apresenta cada peça orçamentária de forma analítica. Traz todos os pontosprincipais que devem ser observados em cada orçamento, bem como um exemplo nu-mérico com complexidade mínima para possibilitar que o leitor o adapte para a exe-cução do plano orçamentário de sua entidade. Reservamos um capítulo para explorar,de forma resumida, as possibilidades de aplicação do orçamento em qualquer atividadenão-industrial e sem fins lucrativos.

A Parte III tem por objetivo a finalização do plano orçamentário, com os conceitos deprojeções das demonstrações financeiras e de sua análise, bem como os de controleorçamentário.

O livro ainda tem exemplos de orçamento disponíveis na internet: uma versão sintética, umaversão simplificada e uma versão constante das Partes II e III, todas em planilhas eletrô-nicas, com fórmulas integradas que permitem a utilização do conceito de simulação.

AplicaçõesLivro-texto para as disciplinas orçamento, planejamento financeiro e orçamentário e ad-ministração financeira e orçamento, dos cursos de Administração, Ciências Contábeis,Economia e cursos de especialização em Planejamento Financeiro e Orçamentário.Leitura complementar para as disciplinas controladoria, análise de balanço, contabili-dade gerencial e gestão financeira de ne gócios. Material para utilização e consulta paraprofissionais das áreas de Gerência Financeira, Contabilidade Geral, Orçamento e Aná-lise de Investimentos.

Sobre o AutorClóvis Luís Padoveze é doutor em Controladoria e Contabilidade pela FEA-USP e mestre em Ciências Contábeis pela PUC-SP. Atualmente é professor da Faculdade de Gestão e Negócios e do Mestrado Profissional em Administração da Universidade Metodista de Piracicaba (SP), na qual é responsável pelas áreas de controladoria e finanças.

Controller e consultor financeiro de empresas de grande porte há mais de20 anos, tem intensa atividade comocondutor de seminários profissionais em contabilidade, controladoria, custos,orçamento, finanças e sistemas de informações contábeis.

Foi membro do Comitê de Normas Contábeis do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) no triênio2004/2006, e do Conselho Fiscal daAssociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) de 2002 a 2007. Em 2005 recebeu a Medalha HorácioBerlink da Ordem do Mérito Contábil do Conselho Regional de Contabilidadedo Estado de São Paulo.

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NOVA EDIÇÃOATUALIZADA DE ACORDO

COM AS LEIS 11.638E 11.941

capa planejamento completa:Layout 1 8/14/09 12:19 PM Page 1

ISBN 13 978-85-221-1251-7ISBN 10 85-221-1251-7

9 7 8 8 5 2 2 1 1 2 5 1 7