planejamento no ambiente de gestão estadual do sus patrícia tavares ribeiro (coord.) virginia...

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Planejamento no ambiente de Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho Adriana P. Botelho XXIX Congresso Nacional de Secretarias XXIX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Municipais de Saúde Oficina A Gestão Descentralizada do SUS na Oficina A Gestão Descentralizada do SUS na Atualidade Atualidade Cooperação Técnica Fiocruz/Conass/Conasems Cooperação Técnica Fiocruz/Conass/Conasems Brasília, 8 de julho de 2013 Brasília, 8 de julho de 2013

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Page 1: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Planejamento no ambiente de gestão estadual Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUSdo SUS

Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia AlmeidaVirginia Almeida

Paulo Henrique B. AndradePaulo Henrique B. AndradeAdriana P. BotelhoAdriana P. Botelho

XXIX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de SaúdeXXIX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de SaúdeOficina A Gestão Descentralizada do SUS na AtualidadeOficina A Gestão Descentralizada do SUS na Atualidade

Cooperação Técnica Fiocruz/Conass/ConasemsCooperação Técnica Fiocruz/Conass/ConasemsBrasília, 8 de julho de 2013Brasília, 8 de julho de 2013

Page 2: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Planejamento: o conceito adotadoPlanejamento: o conceito adotado

Planejamento:

Função gerencial, politicamente orientada, que engloba a identificação,

análise e estruturação de problemas e soluções, a definição de

propósitos, estratégias, objetivos, metas, políticas, programas, projetos

e atividades.

Coordenação de expectativas, crenças, comportamentos e atitudes, a

fim de se alcançar de modo mais eficiente, eficaz e efetivo o máximo

do desenvolvimento possível.

Page 3: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

O Planejamento no SUS e seu arranjo O Planejamento no SUS e seu arranjo político-institucional-administrativopolítico-institucional-administrativo

Leis 8080 e 8142/1990; Lei 12.466/2011; Decreto 7508/2011Leis 8080 e 8142/1990; Lei 12.466/2011; Decreto 7508/2011

Conferências.

Conselhos de Saúde.

Comissões Intergestores (tripartite, bipartite e regional)

Planos de Saúde.

Fundos de Saúde.

Relatórios de Gestão.

Mapa da Saúde (região).

COAP (região)

Page 4: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

O Planejamento no SUS: instrumentosO Planejamento no SUS: instrumentos

Normas Operacionais e Pacto pela SaúdeNormas Operacionais e Pacto pela Saúde

Termo de Compromisso (NOB 93).

Programação Integrada (NOB 93).

Programação Pactuada e Integrada (NOB 96).

Plano Diretor de Regionalização (NOAS 2002).

Plano Diretor de Investimentos (NOAS 2002).

Programação Anual de Saúde (Pacto pela Saúde 2006)

PlanejaSUS (Pacto pela Saúde 2006).

Patricia Ribeiro
Mudanças frequentes
Page 5: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

A Regionalização, segundo o Decreto 7.508A Regionalização, segundo o Decreto 7.508

Região de Saúde.

Mapa da Saúde.

Porta de entrada.

Rede de Atenção à Saúde.

Comissões Intergestores Regionais

COAP (produto do planejamento integrado realizado na região)

Page 6: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

O Planejamento no ambiente de gestão O Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUSestadual do SUS

Abordagem:Abordagem:

Análise dos Planos Estaduais de Saúde para identificação de

problemas, dificuldades e potencialidades para uma gestão estratégica

do SUS, no território nacional, regional e estadual.

Objetivo 1: verificar se os Planos de Saúde evidenciam as realidades

sanitárias, sociais e políticas que caracterizam o ambiente de gestão

estadual do SUS na história recente.

Patricia Ribeiro
crítica ao caráter instrumental do planejamentoe sua articulação com o processo de reorientaçãoda política de saúde
Page 7: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

O Planejamento no ambiente de gestão O Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUSestadual do SUS

Abordagem:Abordagem:

Objetivo 2: identificar prioridades de estudos e pesquisas para

aperfeiçoamento do SUS e levantamento de soluções praticadas no

território nacional, visando seu compartilhamento em rede.

Referência empírica: sistematização preliminar das informações

contidas nos Planos Estaduais de Saúde e PDRs relativos ao período

2007-2011.

Patricia Ribeiro
crítica ao caráter instrumental do planejamentoe sua articulação com o processo de reorientaçãoda política de saúde
Page 8: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Planejamento em saúde nos estadosPlanejamento em saúde nos estados

Documentação sistematizadaDocumentação sistematizada

Plano Estadual de Plano Estadual de Saúde:Saúde:

22 estados (2008-2011)22 estados (2008-2011)3 estados (2007-2010)3 estados (2007-2010)1 estado (2010-2011)1 estado (2010-2011)

Plano Diretor de Plano Diretor de Regionalização:Regionalização:

26 estados, 17 26 estados, 17 dos quais dos quais atualizados no atualizados no período período 2008/20112008/2011

Plano Diretor de Investimento:

14 estados

Patricia Ribeiro
Totalizando X páginas.
Patricia Ribeiro
Dificuldade de acesso a alguns documentos.
Patricia Ribeiro
Temos planejamento?
Page 9: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Planejamento em saúde nos estadosPlanejamento em saúde nos estados

– Sistematização das informações de cada estado, conforme as Sistematização das informações de cada estado, conforme as

seguintes categorias:seguintes categorias:

Situação geral do Situação geral do planejamento setorial:planejamento setorial:

Organização do planoOrganização do plano Critérios de Critérios de regionalizaçãoregionalização Recorte regionalRecorte regional Prioridades Prioridades (condições de saúde e (condições de saúde e gestão administrativo-gestão administrativo-gerencial)gerencial)

Situações específicas da Situações específicas da realidade local a gerir:realidade local a gerir:

DemográficaDemográficaSocio-econômicaSocio-econômicaEpidemiológicaEpidemiológicaAssistencialAssistencialGerencialGerencialFinanceiraFinanceira

Estratégias

AmbienteAssistência GestãoProfissionais de SaúdeExtra-setoriais

Patricia Ribeiro
Problema entendido como estado atual negativo.
Patricia Ribeiro
problemas, intervenções e prioridades
Patricia Ribeiro
sintese segundo as diferentes dimensões
Patricia Ribeiro
problemas mais importantes
Page 10: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

As evidênciasAs evidências

A maioria dos planos estaduais descreve o processo de elaboração

dos planos, identificando sua inserção na dinâmica estadual do

planejamento governamental, seja no âmbito próprio do setor saúde

(predominantemente), seja em sua articulação com o planejamento do

governo (plurianual , estratégico).

A maioria dos planos estaduais caracteriza a situação a enfrentar a

partir de dados demográficos, socioeconômicos, epidemiológicos, da

capacidade instalada por nível de atenção, e da organização regional

da gestão, apresentando os critérios adotados para a regionalização

da assistência.

Page 11: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

As evidênciasAs evidências

A maioria dos planos estaduais contém informações sobre realidades

específicas a gerir, naquilo que potencializa ou limita

(predominantemente) a atuação setorial, nas dimensões demográfica,

socio-econômica, epidemiológica, assistencial, gerencial e financeira.

Os perfis de morbi-mortalidade apresentados nos planos, embora

indiquem similaridades em relação as principais causas de

mortalidade e ao rol de doenças monitoradas pela direção nacional do

SUS, evidenciam diferenças importantes entre os estados, quando

vistos em detalhe em suas causas e determinantes (violência,

neoplasias, doenças transmissíveis).

Patricia Ribeiro
Quando adotamos a perspectiva regional estas diferenças se reduzem.
Page 12: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

As evidênciasAs evidências

Alguns agravos se destacam no conjunto dos planos como problemas

localizados ou com comportamentos distintos nos estados, inclusive

entre estados fronteiriços (rubéola, hanseníase, tuberculose, hepatites,

leishmanioses).

A maioria dos estados identifica ações sobre o ambiente como

condição para superação dos problemas, sejam elas de

responsabilidade exclusiva do setor saúde (predominantemente),

sejam em interação com outros setores,.

Page 13: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

As evidênciasAs evidências

A maioria dos estados aponta dificuldades de acesso a serviços

especializados, de média e alta complexidade, por diferentes situações

regionalmente identificáveis, em termos de causas e consequências

(ausência e ou déficit de serviços, distribuição desigual, gastos

excessivos com TFD, sobrecarga dos sistemas de urgência e

emergência).

A maioria dos estados indica a necessidade de valorizar e organizar a

função regulação na gestão do sistema (dificuldades de acesso, redes

não integradas, funcionamento inadequado das centrais de marcação

de consultas).

Page 14: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

As evidênciasAs evidências

A maioria dos estados registra de forma praticamente igual os

problemas relacionados à gestão do trabalho e educação em saúde,

principalmente quanto a alta rotatividade dos técnicos, precarização da

força de trabalho, carência de especialistas, baixa qualificação para o

SUS e inadequação da formação médica (influência dos diagnósticos

do Ministério da Saúde sobre a área?).

Page 15: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

As evidênciasAs evidências

Quanto ao financiamento e gestão financeira, alguns estados problematizam:

– Insuficiência de dotação orçamentária.

– Incompatibilidade entre o planejamento das ações e das leis orçamentárias/Desconsideração das reais necessidades da população e das desigualdades regionais.

– Gastos não alinhados com as prioridades do estado.

– Necessidade de reestruturação da área financeira da SES, com redefinição de atribuições/Necessidade de capacitação gerencial para administração dos blocos de financiamento.

– Financiamento inadequado para criação de redes assistenciais (insuficiência de recursos, alocação de recursos e falta de autonomia na sua aplicação).

– Necessidade de incentivar, acompanhar e fiscalizar o cumprimento da EC-29 pelos municípios e pelo Estado

Page 16: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

As evidênciasAs evidências

Mas também registra-se nesta área:

– incremento no montante de recursos setoriais e evolução da participação das

esferas de governo na composição dos gastos.

– articulação da política setorial à política de desenvolvimento econômico (um estado

apresenta como ação estratégica a implantação de arranjo produtivo local de

insumos estratégicos para o SUS).

– desenvolvimento de metodologia para alocação de recursos com base em

necessidades de saúde e porte econômico, orientada à redução de desigualdades

regionais.

Page 17: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

A leitura regionalA leitura regional

Observa-se uma tendência à convergência dos problemas e

dificuldades mais importantes, quando se procede à leitura dos

territórios regionais (macrorregiões).

No entanto, algumas situações ganham destaque em regiões

específicas, como por exemplo:– a importância de condições sócio-ambientais e econômicas na determinação do

perfil dos problemas de saúde (malária, hantaviroses, aumento de óbito materno na faixa etária entre 10 e 14 anos) e a exigência de ações extra-setoriais para o seu enfrentamento (abastecimento de energia elétrica).

– Aumento de demandas judiciais como meio de assegurar tratamentos de saúde.– Baixa cobertura vacinal.– Gastos excessivos com Tratamento Fora de Domicílio.

Page 18: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Conclusões preliminaresConclusões preliminares

Os Planos Estaduais de Saúde e PDRs, para além de instrumentos centrais

para a cidadania, constituem documentos úteis à compreensão:

– De diferentes realidades locais.

– De identidades e singularidades regionais.

– Dos resultados da regulação federal sobre a gestão descentralizada do SUS nas

esferas subnacionais de governo.

Apresentam uma “fotografia” dos campos de atuação em saúde.

Podem ser considerados uma fonte importante de informação sobre a gestão

setorial.

Podem constituir insumo relevante para pactuação da articulação intersetorial

necessária à formulação de políticas/planos de desenvolvimento regional.

Page 19: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Temos planos de saúde. Temos planejamento?Temos planos de saúde. Temos planejamento?

Instrumentos e orientações não faltam. A maioria dos estados, além

dos PES, apresenta PDRs atualizados para o período 2008-2011;

segue as orientações e diretrizes do PlanejaSUS na composição das

informações dos documentos; e, segue a NOAS para definir os

recortes regionais.

Porém...

Os planos em seu conjunto não estão disponíveis para acesso fácil.

Os Planos são documentos bastante extensos e não facilitam a

identificação de prioridades estaduais.

Page 20: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Temos planos de saúde. Temos planejamento?Temos planos de saúde. Temos planejamento?

Os planos não estão organizados de forma a assegurar a identificação

imediata entre problemas prioritários, soluções e intervenções

necessárias.

Muitos planos relatam e sistematizam as ações em andamento mas

não indicam propósitos e objetivos orientados ao futuro.

Os Planos reproduzem a fragmentação e desarticulação dos campos

de atuação do SUS.

Informações estratégicas para a compreensão da dinâmica setorial no

estado estão dispersas em vários instrumentos.

Page 21: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Temos planos de saúde. Temos planejamento?Temos planos de saúde. Temos planejamento?

Como avançar no aperfeiçoamento da função planejamento para a

operacionalização do acesso integral e equânime às ações e serviços

públicos de saúde no território nacional?

Como avançar na coordenação de expectativas, crenças,

comportamentos e atitudes, para se alcançar de modo mais eficiente,

eficaz e efetivo o máximo de desenvolvimento possível?

Page 22: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Planejamento do SUS para um Desenvolvimento Planejamento do SUS para um Desenvolvimento orientado à equidadeorientado à equidade

Abordagens complementares a explorar

Ancoragem no território político-federativo.

– Relações intergovernamentais e federalismo.

Perspectiva regional.

– Região como escala do território usado.

– Redes urbanas (Regiões de influência das cidades – IBGE).

Harmonizar econômico e social.

– Arranjos produtivos locais.

Page 23: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Planejamento do SUS e DesenvolvimentoPlanejamento do SUS e DesenvolvimentoRelações intergovernamentais e federalismoRelações intergovernamentais e federalismo

Conhecer, contextualizar e analisar:

– A estrutura para o financiamento da ação governamental setorial

no arranjo federativo brasileiro, visando uma configuração mais

eficiente eficaz para a divisão de autoridades, responsabilidades e

competências.

– A extensão/adequação do marco legal que regula a ação

regionalizada da federação brasileira quanto ao planejamento

regional, aos investimentos em infra-estrutura e ao

acompanhamento e avaliação.

– A qualidade democrática do arranjo político institucional.

Page 24: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Planejamento do SUS e DesenvolvimentoPlanejamento do SUS e DesenvolvimentoRegião como escala de um “território usado”Região como escala de um “território usado”

Abrigo de todos os homens, de todas as instituições e de todas as organizações.

Mediação entre o mundo e a sociedade nacional e local.

Totalidade dinâmica, produto das múltiplas totalizações a que está submetido o processo da história, a cada instante.

Território cujo uso se dá pela dinâmica dos lugares, espaços de disputa, mas também do acontecer solidário, que definem usos e geram valores, controlados remotamente pelo mundo.

Onde reside a possibilidade real e efetiva da comunicação, logo, da troca de informação, logo, da construção política.

(Definição de Milton Santos, segundo Souza, 2005).

Page 25: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Planejamento do SUS e DesenvolvimentoPlanejamento do SUS e DesenvolvimentoRegiões de Influência das Cidades (IBGE)Regiões de Influência das Cidades (IBGE)

• Cidades que representam centros de gestão do território.• Classificação dos centros por níveis de centralidade administrativa, jurídica e econômica.• Delimitação de suas áreas de atuação. • Identificação das ligações entre as cidades e esclarecimento das redes articuladas no território, enfocando equipamentos e serviços.

(comércio e serviços; atividade financeira; ensino superior; serviços de saúde, internet, televisão aberta e transporte aéreo).

Page 26: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Planejamento do SUS e DesenvolvimentoPlanejamento do SUS e DesenvolvimentoArranjos produtivos locais (APLs)Arranjos produtivos locais (APLs)

Aglomerações de empresas,

localizadas em um mesmo território,

que apresentam especialização

produtiva e mantêm vínculos de

articulação, interação, cooperação e

aprendizagem entre si e com outros

atores locais, tais como: governo,

associações empresariais,

instituições de crédito, ensino e

pesquisa.

Ações de apoio a atividades produtivas com foco no território (iniciativas federais, estaduais e municipais).

Mapeamento e Análise das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Brasil – Pesquisa 2009/2010 – BNDES/Universidades de 22 estados da federação.

Page 27: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Cooperação Fiocruz-Conass-ConasemsCooperação Fiocruz-Conass-Conasems

Coordenação GeralCoordenação GeralValcler Rangel (Fiocruz)Valcler Rangel (Fiocruz)

Jurandi Frutuoso (Conass)Jurandi Frutuoso (Conass)José Enio Servilha Duarte (Conasems)José Enio Servilha Duarte (Conasems)

Coordenação TécnicaCoordenação Técnica

Patricia Ribeiro (Fiocruz)Patricia Ribeiro (Fiocruz)Fernando Cupertino (Conass)Fernando Cupertino (Conass)

Nilo Bretas (Conasems)Nilo Bretas (Conasems)

Coordenação ExecutivaCoordenação ExecutivaJoyker Peçanha Gomes (Fiocruz)Joyker Peçanha Gomes (Fiocruz)Tereza Cristina Amaral (Conass)Tereza Cristina Amaral (Conass)

Blenda Leite Saturnino (Conasems)Blenda Leite Saturnino (Conasems)

Page 28: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

Cooperação Fiocruz-Conass-ConasemsCooperação Fiocruz-Conass-Conasems

Planejamento nos estados

Virgínia Almeida (VPAAPS/Fiocruz)Virgínia Almeida (VPAAPS/Fiocruz)Paulo Henrique Andrade (VPAAPS)Paulo Henrique Andrade (VPAAPS)Adriana Botelho (VPAAPS)Adriana Botelho (VPAAPS)

Financiamento e gasto nos estados

Sérgio Piola (VPAAPS/Fiocruz)Sérgio Piola (VPAAPS/Fiocruz)José Rivaldo França (Ministério da Saúde)José Rivaldo França (Ministério da Saúde)Paulo Roberto Marques (Direb – Fiocruz)Paulo Roberto Marques (Direb – Fiocruz)Clarice Melamed (Direb - Fiocruz)Clarice Melamed (Direb - Fiocruz)

Relações Intergovernamentais (relações intergovernamentais)

André Guerrero (Direb – Fiocruz)André Guerrero (Direb – Fiocruz)Valéria Magalhães (Datasus)Valéria Magalhães (Datasus)Alex Carvalho (CGTI – Fiocruz)Alex Carvalho (CGTI – Fiocruz)Áurea Pitta (VPAAPS)Áurea Pitta (VPAAPS)

Gestão do Conhecimento e Banco de Práticas e Soluções

Marcos Pinto (Datasus)Marcos Pinto (Datasus)Áurea Pitta (VPAAPS)Áurea Pitta (VPAAPS)Alice Branco (VPAAPS)Alice Branco (VPAAPS)Valéria Magalhães (Datasus)Valéria Magalhães (Datasus)Alex Carvalho (CGTI –Fiocruz)Alex Carvalho (CGTI –Fiocruz)Anna Pontes (VPAAPS – Brasil sem Anna Pontes (VPAAPS – Brasil sem Miséria)Miséria)

Page 29: Planejamento no ambiente de gestão estadual do SUS Patrícia Tavares Ribeiro (coord.) Virginia Almeida Paulo Henrique B. Andrade Adriana P. Botelho XXIX

ObrigadaObrigada

Patrícia T. Ribeiro

Cooperação Fiocruz/Conass/Conasems

Departamento de Ciências Sociais - ENSP

[email protected]