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Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar população e amostra Conceber instrumentos Seleccionar testes estatísticos O plano de investigação Recolher os dados Análise de dados Avaliar processos Tirar conclusões

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Page 1: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Planeamento Execução

• Formular o problema

• Desenvolver hipóteses

• Especificar variáveis

• Desenhar o plano de investigação

• Definir termos e conceitos

• Identificar população e amostra

• Conceber instrumentos

• Seleccionar testes estatísticos

O plano de investigação

• Recolher os dados

• Análise de dados

• Avaliar processos

• Tirar conclusões

Page 2: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Formato clássico

INTRODUÇÃO Formulação problema Objectivos Hipóteses Definição termos/conceitos Limitações estudoREVISÃO DE LITERATURAMETODOLOGIA Plano de investigação Definição variáveis Amostra, população Instrumento recolha dadosAPRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO

DE RESULTADOSCONCLUSÃOREFERÊNCIASANEXOS

Um Formato alternativo

Introdução e questões gerais

Importância do estudo

Contexto (lugar) e amostra

Papel do investigador (participação, envolvimento e ética)

Organização do estudo

Metodologia

Técnicas de recolha de dados

Registo dos dados

Análise de dados

Conclusões

Referências

ANEXOS

Page 3: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

“O problema é …o problema” George Gerbner

Todo o problema pode ser formulado como uma questão, mas nem toda a questão é um problema.

A palavra “problema” vem do grego e designa as dificuldades que a vida coloca no nosso caminho.

O problema de investigação pode ser formulado como uma pergunta ou como um propósito (afirmação).

Page 4: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

O problema de investigação

Centra a investigação numa área ou domínio concreto.

Organiza o projecto, dando-lhe direcção e coerência.

Delimita o estudo, mostrando as suas fronteiras.

Guia a revisão da literatura para a questão central.

Fornece um referencial para a redacção do projecto.

Aponta para os dados que será necessário obter.

Page 5: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Escolha do problema

Interesse pessoal.

Tópico com significação (novidade, oportunidade, valor académico/prático).

Capacidade do investigador (background, formação, recursos físicos e financeiros, tempo disponível).

Acessibilidade dos dados.

Page 6: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Problemas definidos de forma muito geral

O propósito deste estudo é o de estudar o insucesso escolar.

Esta investigação analisará a integração de alunos deficientes.

O objectivo deste estudo é investigar os processos cognitivos dos estudantes.

Este estudo investiga as relações entre criatividade e inteligência.

Page 7: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Problemas definidos de forma mais específica

O propósito deste estudo é investigar se o aproveitamento em Matemática de alunos do ensino secundário das escolas do concelho de …, difere em função da eficácia dos seus professores medida através da Escala de Eficácia Docente x.

Há diferenças significativas entre alunos de 9º ano de Biologia que aprendem a unidade didáctica “Vulcões” pelo método tradicional e com base num protótipo hipermedia?

Neste estudo pretende-se caracterizar os professores estagiários de Português do 2º ciclo do EB do concelho de Braga.

Page 8: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Fontes para a definição de problemas

O interesse e a experiência do investigador.

A vontade de testar a aplicação de uma teoria a um problema educativo.

A replicação de estudos prévios.

A identificação de resultados e/ou conclusões contraditórias em estudos prévios.

Page 9: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Critérios para avaliação de problemas

Exequibilidade : o problema tem de ser concretizável, ou seja, tem de poder ser respondido mediante a recolha e análise de dados.

Relevância: o problema tem de ser importante para o estado actual do conhecimento.

Clareza: o problema tem de ser formulado sem termos vagos ou confusos; deve ser uma pergunta inequívoca, evitando ambiguidades na interpretação, deve ser curto, preciso e mostrar a intenção (objectivo) da pesquisa.

Page 10: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Critérios para avaliação de problemas

O problema deve dar pistas para o tipo de investigação, ou seja, a linguagem que o explicita deve indicar qual será a orientação metodológica do estudo.

O problema deve fazer referência à população ou à amostra, ou seja, precisar com quem se vai fazer a investigação.

O problema deve fazer referência explícita às variáveis a investigar num nível moderado de especificidade.

Page 11: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Definição do problema

A forma como é definido o problema aponta pistas para a metodologia geral do estudo:

PROBLEMA OBJECTIVO METODOLOGIA

Como caracterizar…? Descrever; retratar Descritivo, inquérito

Porque aconteceu? Explicar, relacionar Correlacional Há relação entre A e B? Causal-comparativo

Será que A determina Generalizar ExperimentalB? Aconteceria em Explicar Quase-experimentaldiferente contexto…? Prever

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O relatório de investigação

Costuma integrar 5 secções:

Capítulo 1 – INTRODUÇÃO

Capítulo 2 – REVISÃO DE LITERATURA

Capítulo 3 – METODOLOGIA

Capítulo 4 – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE RESULTADOS

Capítulo 5 –CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS

Page 13: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

interesse do tema; enquadramento teórico dos assuntos tratados; definição do problema de investigação; referência geral ao objectivo do trabalho; pressupostos das posições assumidas e sua

fundamentação lógica; indicação dos objectivos e enumeração das hipóteses

teóricas ou questões empíricas a que se pretende responder (quando a natureza do problema não torna possível a formulação de uma hipótese, formula-se apenas o problema/questão de investigação);

organização do estudo; calendarização das actividades a desenvolver.

Introdução

Page 14: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Revisão de literatura

definição dos critérios que foram usados para a delimitação da área de investigação que se vai rever, directamente relacionada com o presente trabalho;

identificação dos trabalhos (empíricos) realizados por outros investigadores em áreas que se aproximam daquela que nos ocupa e resumo da metodologia de investigação e dos resultados obtidos em cada um desses trabalhos;

sínteses gerais do resultados que foram obtidos por outrem e que são considerados relevantes para o presente trabalho

Page 15: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Metodologia

alusão ao enfoque de investigação (quantitativa vs qualitativo vs misto) e apresentação do design ou plano metodológico do estudo;

descrição da população alvo, da população acessível, da amostra dos participantes utilizada e do processo de defini ção da amostra;

justificação dos instrumentos escolhidos; descrição dos instrumentos usados (v.g., testes,

questioná rios, entrevistas); considerações sobre a fiabilidade e validade dos

instrumentos; descrição dos procedimentos adoptados no estudo; descrição dos métodos utilizados para o tratamento dos

dados.

Page 16: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Apresentação e discussão de resultados

descrição dos resultados obtidos, por referência às hipóteses e/ou previsões iniciais, com ilustração através de figuras e quadros considerados convenientes;

indicação dos testes estatísticos aplicados; informação sobre a confirmação ou não confirmação

das previsões iniciais;

discussão dos resultados obtidos por referência às questões empíricas, hipóteses ou previsões iniciais.

Page 17: Planeamento Execução Formular o problema Desenvolver hipóteses Especificar variáveis Desenhar o plano de investigação Definir termos e conceitos Identificar

Conclusão

responder às questões de investigação; considerações sobre o interesse e novidade dos

resultado obtidos; ligação entre os resultados verificados e o estado actual

dos conhecimentos sobre a matéria em questão; considerações sobre a validade dos resultados bem

como sobre a legitimidade de possíveis generalizações, tendo em conta as circunstâncias do estudo;

limitações impostas pela imperfeições do processo de amostragem ou da metodologia seguida;

sugestões para aplicação prática dos resultados; problemas que se levantam com a presente

investigação e pistas para investigações futuras.

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Fontes para a revisão de literatura

Bases de dados: ERIC, EUDISED, IBSS (International Bibliography of the Social Sciences): busca por palavras chave, autores, assuntos)

Motores de busca: www.google.com; yahoo.com; altavista.com Livros Dissertations Abstracts: AIM/ARM (Abstracts of Instructional

Research Materials) Indíces: Education Index, Social Science Citation Index; Current

Index To Journals in Education Enciclopédias: Encyclopedia of Educational Research; Handbook

of academic evaluation Actas de reuniões científicas: Congressos da SPCE; AFIRSE;

etc Revistas da especialidade

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Revisão de literatura

ERIC (Educational Resources Information Center). Contém informação desde 1996 e consta de dois arquivos:

RIE (Resources in Education): resume informes de investigação publicados em revistas ou apresentados em congressos)

CIJE (Current Index In Journals in Education): apresenta resumos de artigos de cerca de 800 revistas e publicações periódicas)

Psychological Abstratcts Dissertations abstracts

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Referências

LivroAPELIDO, Nome (data da publicação). Título do livro em itálico. Local

de edição: Editora.

APPLE, Michael (1979). Ideology and Curriculum. Boston: Routledge & Kegan Paul.

Livro editado pelo próprio autorAPELIDO, Nome (Ed) (data da publicação). Título do livro em itálico.

Local de edição: Editora.

GARCIA HOZ, Vitor (Ed) (1994). Problemas e métodos de investigacion en educación. Madrid: Rialp

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Referências

Capitulo de livro

APELIDO, Nome (data da publicação). Título do artigo. In Nome e Apelido do editor/coordenador/organizador do livro (Ed. / Coord. / Org.), Título do livro em itálico. Local de edição: Editora, páginas (inicial e final).

BRAVO, Mª Pilar C. (1992). Los Métodos de Investigación en Educacion. In Mª P. COLÁS BRAVO & L. B. EISMAN (Ed) Investigación Educativa. Sevilha: Ediciones Alfar. 43-67.

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Referências

Artigo de revista de carácter científico

APELIDO, Nome, (data da publicação). Título do artigo. Nome da revista em itálico, vol. (nº), Local de Edição: Editora: páginas de início e fim do artigo.

DIAS, Paulo (2000). Hipertexto, hipermédia e media do conhecimento: representação distribuída e aprendizagens flexíveis e colaborativas na Web. Revista Portuguesa de Educação, vol. 13, nº 1, Braga: Universidade do Minho, 141-167.

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Referências

Comunicação apresentada em congresso (não publicada, fotocopiada)

APELIDO, Nome (data). Título em itálico. Comunicação apresentada no ... segue a apresentação da reunião científica, realizado na cidade e local, data do encontro.

PEREIRA, Duarte C (1991). Aprendizagem e hipertexto. Comunicação apresentada no I Congresso da SPCE: Situação Actual e Perspectivas. Lisboa, 8 a 10 de Dezembro.

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Referências

Comunicação publicada em actas de congresso

APELIDO, Nome (data). Título da comunicação. Nome e Apelido do editor/coordenador/organizador das Actas (Ed. / Coord. / Org.). Identificação do título das Actas em itálico. Local de Edição: Editor, página de início e fim da publicação.

COUTINHO, Clara P. (2001). Desafios à investigação em TIC na educação: as metodologias de desenvolvimento. In P. DIAS & C. V. FREITAS (Org) Actas da II Conferência Internacional das TIC na Educação: Desafios/Challenges 2001. Braga: Centro de Competência Nónio Sec XXI, Universidade do Minho. 895-904.

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Referências

Referências via internet (material sem página)

Morse et al (2002, enum)

Morse et al (2002, online).

Morse, J.; Barrett, M.; Mayan, M.; Olson, K.; Spiers, J. (2002). Verification Strategies for Establishing Reliability and Validity in Qualitative Research. International Journal of Qualitative Methods, 1(2), disponível em http://www.ualberta.ca/~ijqm/english/engframeset.html e consultado a 20/07/2006

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Referências especiais

Ministère de L’Éducation du Québec (1998). Le Contenu du Programme des Programmes – Les Compétences Transversales. Disponível em http://www.cpe.gouv.qc.ca/orienta/annexe3.htm e consultado a 19 de Março de 2007).

Ministério da Educação, (2001) Programa Nónio-Século XXI – Balanço de Actividades. Disponível em http://www.giase.min-edu.pt/nonio/balancos/BA2001.pdf e consultado a 26 de Fevereiro de 2007.

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Referências especiais

Departamento da Educação Básica (1999). Ensino Básico – Competências Gerais e Transversais. Lisboa: Ministério da Educação.

Decreto-Lei nº 123/2007. Regulamenta o estatuto da carreira docente.

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Os autores são referidos pelo último nome com maiúscula inicial nas citações dentro do texto. Assim o livro Evaluation Research de Alan Clarke, seria citado no texto apenas como Clarke (1999); Na lista bibliográfica identificar-se-ia a obra: CLARKE, Alan (1999). Evaluation Research. London: Sage Publications.

Como citar

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Citações

Referência simultânea de vários trabalhos Devem ser separadas por ponto e virgula Podem ser ordenadas segundo as datas de publicação

ou segundo a ordem alfabética dos respectivos nomes (APA)

(Woodworth, 1949; Jeremias & Elias, 1985, 1987; Marnoto, 1986, 1987; Vespúcia, 1988)

ou (Jeremias & Elias, 1985, 1987; Marnoto, 1986, 1987; Vespúcia, 1988; Woodworth, 1949)

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Citações

1. Se o nome do autor não faz parte do texto, nome e data são inseridos entre parêntesis:

Segundo as conclusões da psicologia do desenvolvimento (Piaget, 1970), a criança cresce a expensas….

Na lista bibliográfica deve ser identificada a obra respectiva:

PIAGET, Jean (1970) Psicologia e Epistemologia. (Trad. Portuguesa). Lisboa: Publicações D. Quixote, 5ª Ed.

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Citações

2. Se o nome do autor citado faz parte do texto, só o ano do trabalho vai entre parêntesis.

Segundo Piaget (1970) a criança cresce a expensas do prestígio dos adultos.

Piaget e Inhelder (1971) defenderam que a enumeração resulta da conjugação ….

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3. Quando repetimos a citação de uma mesma obra ou referência imediatamente anterior, pode utilizar-se ibid (ou ibidem).

4. Se a página fosse a mesma utilizava-se idem, ibidem (ou id., ibid. que significa mesmo autor, mesma obra mesma página).

5. Quando queremos citar uma obra de um autor referenciado anteriormente, mas em que há outras referências que entretanto foram feitas, pode repetir-se o nome do autor e utilizar-se a abreviatura op.cit (de opere citato, “na obra citada”); distingue-se de ibid. que se reserva para as citações imediatamente antecedentes.

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Utilização do &

Pode usar-se o & para ligar o apelido do último autor quando a obra pertence a mais do que um. Esta utilização do & apenas se faz nas citações entre parêntesis e na lista final. A enumeração resulta da conjugação das operações de classificação e seriação (Piaget & Inhelder, 1971)

Não se deve usar quando os autores estão no texto.

Piaget e Inhelder (1971) defenderam que a enumeração resulta da conjugação

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Utilização do et al

Se uma obra tem mais do que dois autores e menos que seis, cite todos os sobrenomes na primeira referência; nas seguintes cite apenas o apelido do primeiro autor seguido de “e colaboradores” em caso de menção no texto, ou de “et al” em caso de menção entre parêntesis. Exemplo:

Na primeira referência:

Segundo a Teoria da Flexibilidade Cognitiva (Spiro, Feltovich, Jacobson & Coulson, 1992) …

Na segunda referência à mesma obra deveria citar-se:

Um estudo de Spiro e colaboradores concluiu que….. OU

Esta ideia tem vindo a ser sugerida por vários autores (Spiro et al, 1992)…..

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Se uma obra tem mais do que seis autores, cite sempre apenas o sobrenome do primeiro autor seguido de et al. Exemplo:

(Carneiro et al., 1990)

ou

Carneiro et al. (1990)

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Material sem data

A referência a material sem data leva a indicação s.d.

Exemplo:

Para uns o objectivo da ciência é produzir teorias, ou seja, encontrar relações entre os fenómenos capazes de explicar a realidade (Kerlinger, s.d; Best & Kahn, 1993,[1970]; Charles, 1998; Moore,

1983).

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Transcrições textuais

Uma transcrição textual curta (menos de 40 palavras) pode ser inserida no texto, entre aspas, com indicação da página. Exemplo:

Segundo a epistemologia subjectivista, “o conhecimento não está no objecto, nem no sujeito nem nasce da interacção entre sujeito e objecto antes é imposto ao objecto pelo sujeito” (Crotty, 1998:9 ou 1998, p.9).

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Uma transcrição textual longa deve ser inserida num bloco separado do texto e em linhas retraídas, a um espaço, sem aspas. Exemplo:

A resposta construtivista não admite tal separação, porque como o conhecimento é construído, não faz qualquer sentido uma tal diferença estatutária:

A concepção do conhecimento associada ao construtivismo não está no mesmo nível que a do conhecimento entendido no eixo materialismo-objectivismo: numa formulação tradicional, diríamos que, em vez de ser, ou científico ou filosófico, se concebe como sendo ao mesmo tempo científico e filosófico. (Le Moigne, 1995:115, itálicos no original).

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Fontes secundárias

Se a fonte primária é inédita apenas a fonte secundária é incluída na bibliografia.

Exemplo:

Dunkin e Bidle (citados em ou apud Shulman, 1989) introduzem no modelo “clássico” processo-produto um novo tipo de variáveis que designam de contexto….

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Fontes secundárias

Se a fonte primária é publicada mas não foi possível consultá-la, directamente referem-se as datas de publicação de ambas as fontes, devendo ser ambas incluídas na lista final de referências.

Exemplo:

Também Cook & Reichardt (1978, citados em Bisquerra, 1989) defendem tese idêntica…

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APA Styles

http://www.english.uiuc.edu/CWS/wWORKSHOP/writer_resources/citation_styles/apa/apa.htm

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Como avaliar a revisão de literatura

1. Cobre adequadamente a investigação anterior?

2. Mencionam-se os resultados obtidos na investigação empírica já realizada?

3. Está actualizada?

4. Resumem-se e analisam-se os estudos mais relevantes?

5. Derivam as hipóteses de investigação da revisão realizada?

6. Estabelece-se o(s) marco(s) teórico(s)?

7. Inclui os autores mais relevantes do domínio de estudo?

8. O estudo acrescenta alguma coisa ao conhecimento já existente?

9. Está escrita de forma clara e lógica?

10. Faz citações pertinentes e justificadas?