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Mensal - Distribuição gratuita com o jornal “Público” Encarte comercial da responsabilidade de Páginautêntica - Publicações, Lda e não pode ser vendido separadamente Edição n.º 33 OUTUBRO 2016 PJL PEREIRA A vitória da diferença Distritos de Aveiro, Braga, Porto, Santarém e Setúbal | Área Metropolitana de Lisboa Vinhos do Alentejo EM DESTAQUE EM DESTAQUE

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Edição n.º 33 OUTUBRO 2016

PJL PEREIRAA vitória da diferença

Distritos de Aveiro, Braga, Porto, Santarém e Setúbal | Área Metropolitana de Lisboa Vinhos do Alentejo

EM DESTAQUE EM DESTAQUE

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► As paixões de infância podem, em muitos casos, ditar sucessos empresa-riais de grande relevo. Quando as voca-ções são seguidas, com estratégias pen-sadas e equipas de suporte, o caminho pode ser vitorioso. A teoria parece fácil, mas na prática nem todos os projetos levam o caminho desejado. Felizmente não é o caso da PJL Pereira – Quadros Elétricos, que com a vocação do seu fun-dador, com uma estratégia empresarial delineada e uma equipa coesa, conse-guiu em 14 anos alcançar um patamar nunca imaginável. A empresa gira em torno da capacidade técnica de Paulo Pereira e da gestão inte-ligente de Susana Duarte, sua esposa. Ambos têm os condimentos necessários para continuarem a traçar um percurso de sucesso, porque “não nos servimos da empresa, servimos a empresa”, come-ça por esclarecer Susana Duarte, respon-sável financeira da empresa. A PJL Pereira – Quadros Elétricos nasce em 2002, mas as suas raízes já vêm de

trás. Paulo Pereira desde sempre que es-teve ligado ao setor elétrico, apoiando no negócio do seu pai, uma empresa de ele-tricidade. Conclusão, o gosto por este setor permaneceu e sempre almejou um dia constituir uma empresa de cabos elétricos. Não foi fácil, mas depois de passar por experiências profissionais em empresas como a Progel e a Rexel, esta-vam reunidas as condições para se lan-çar no seu projeto de vida. O acaso da sorte levou Paulo Pereira a realizar traba-lhos, pontualmente, de montagem de quadros elétricos. Trabalhos que foram crescendo, ocupando cada vez mais o tempo do empresário, até chegar o ano 2002, ano que a sua vida se transforma. Primeiro, o casamento, depois a criação da empresa, juntamente com a sua es-posa que achou que o projeto tinha tudo para dar certo. “Com os conhecimentos técnicos do Paulo sobre este mercado e com a rede de contactos que ele tinha, a PJL Pereira - Quadros Elétricos só podia dar certo”, realça Susana Duarte.

PJL PEREIRA – QUADROS ELÉTRICOS, SA

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Um percurso de oportunidadesCriada com o objetivo principal de monta-gem de equipamentos elétricos, a PJL Pe-reira – Quadros Elétricos foi ao longo dos seus 14 anos de atividade sabendo apro-veitar aquilo que o mercado tinha para oferecer. Uma coisa é certa, a empresa participou até ao momento em obras de grande referência e o motivo prende-se com o facto de não fornecer apenas qua-dros elétricos, mas também por criar solu-ções mais rentáveis para os seus clientes. “Ao longo da nossa história fomos abra-çando sempre aqueles negócios que o mercado nos foi proporcionando. Come-çámos por fabricar e fornecer quadros elétricos para o setor da construção civil, a nível habitacional. Posteriormente, e com a realização do europeu de futebol, em 2004, no nosso país, começaram-se a construir muitos hotéis e focamo-nos nesse nicho. Seguiu-se o projeto Parque Escolar, uma iniciativa do Governo para a remodelação da rede de escolas a nível

nacional, onde a PJL Pereira – Quadros Elétricos participou ativamente. Fizemos a escola modelo desse projeto, a Escola D. Dinis, onde atuámos como quadrista de solução, ainda hoje o nosso cartão de visita. Terminada esta fase, seguiu-se o mercado externo, não por opção, mas por consequência do êxodo dos nossos clien-tes, que ao irem para novos mercados, levaram-nos com eles”, comenta Paulo Pereira o percurso da PJL Pereira – Qua-dros Elétricos até aos dias de hoje.

Estratégia empresarialSe hoje a faturação da PJL Pereira – Qua-dros Elétricos ultrapassa os três milhões de euros anuais, nem sempre este valor fez parte das contas da empresa. Em 2012, conta Susana Duarte, a empresa deparou-se com grave problema de crédi-to malparado. “Diversos clientes nossos fecharam as portas e a estrutura da nos-sa empresa, obviamente, ressentiu-se. Contudo, a nossa estratégia sempre foi

A PJL Pereira – Quadros Elétricos é um verdadeiro caso de sucesso no setor do fabrico e montagem de quadros elétricos em

Portugal. Sediada no Seixal, a sua capacidade de resposta tem permitido abraçar o mercado externo de forma séria e confiante. Susana Duarte e Paulo Pereira são os responsáveis pelo êxito da

empresa que, afirmam, ser diferente. O segredo? “Não nos servimos da empresa, servimos a empresa”.

A vitória da diferença

Susana Duarte e Paulo Pereira

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contrária à generalidade do mercado”, conta, afirmando que desde o início de atividade encontraram no mercado uma lacuna a explorar. “Existiam quadristas que trabalhavam apenas material de um único fabricante. Por isso a nossa aposta passou por trabalhar de forma profissio-nal e certificada os sete fornecedores que existem no mercado. Foi um proces-so gradual, mas hoje somos os únicos quadristas no mercado a fazê-lo”, afirma a responsável financeira.Este facto, aliado ao controlo nos custos, abonou a favor do crescimento exponen-cial que a empresa registou. “Em anos de crise, conseguimos aumentar a nossa es-trutura a nível físico e de recursos huma-nos. Investimos no alargamento da nossa área de armazenamento e na contrata-ção de pessoal. Contrariando a tendência

do mercado, expandimos em vez de redu-zir”, acrescenta ainda Paulo Pereira.

Certificação,uma aposta ganhaQuando se fala em concorrência, para Su-sana Duarte e Paulo Pereira, ela não exis-te. Porquê? Porque a PJL Pereira – Qua-dros Elétricos é a empresa mais completa ao nível da certificação. “Desde 2002 que decidimos trabalhar um produto certifica-do, porque a marca CE é fundamental, tanto no mercado nacional como externo. Apenas em oito meses conseguimos certi-ficar a empresa com a norma ISO 9001, e desde então as melhorias têm sido uma constante”, salienta Susana Duarte, ao mesmo tempo que Paulo Pereira destaca a formação dos seus colaboradores como uma mais-valia. “Existindo convites de fa-

bricantes, enviamos o máximo de colabo-radores possível para as formações, pois aqui dentro somos todos iguais. Creio mesmo que a certificação e a formação foram os pilares para o crescimento rápi-do que a empresa teve, até porque inter-namente passámos a cumprir determina-das regras vitais”.

Uma empresa diferente A postura diferente de Susana Duarte e Paulo Pereira fazem da PJL Pereira – Quadros Elétricos uma empresa diferen-te. Em primeiro lugar pelo modus operan-di. “Temos um modelo próprio de quadro elétrico, exclusivo da empresa. Os proble-mas que os nossos clientes nos foram colocando ao longo do tempo serviram para irmos moldando o nosso produto. Sempre conseguimos estar na vanguar-

da das soluções técnicas”, acrescenta o empresário. Em segundo lugar, pela aposta no stock. “O mercado começou a exigir uma extrema rapidez de resposta, e só se consegue responder com mate-rial disponível para o efeito. Conseguimos responder em tempo record a orçamen-tos solicitados e conseguimos responder em todas as marcas”, refere. Já Susana Duarte testemunha que é a conjugação da técnica, da capacidade de resposta e da certificação que fazem da PJL Pereira – Quadros Elétricos uma em-presa diferente.

Mercado externoO mercado externo absorve 40% do volume de negócios da empresa, mas esta aposta, essencialmente no mercado africano tem sido encarada como um acompanhamento à atividade de clientes nacionais. Angola, Guiné Equatorial, Argélia e Moçambique são os países onde a PJL Pereira – Quadros Elétricos mais tem marcado a sua presen-ça. “A nossa estratégia de mercado externo passa por fabricar tudo em Portugal e en-viar a mercadoria com um tempo de res-posta eficaz. O know-how permanece na empresa”, conta Paulo Pereira. Dubai e o mercado sul-americano prevê--se que serão as apostas de futuro no que respeita ao mercado externo.

Objetivos futurosSer autossuficiente é, para Paulo Pereira, o objetivo primordial da PJL Pereira – Quadros Elétricos. Com automatismos criados na parte técnica e na resolução de problemas, o empresário terá mais tempo para uma análise mais profunda do mercado externo, uma aposta que continuará em cima da mesa para o futu-ro da empresa.

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► É em 2000 que se começa a desenhar o percurso da Aloha. Um caminho ainda curto, mas que dá garantias de se tornar extenso. A meta não é o final, apenas a passagem para o sucesso. Está muito perto de alcançar a tão desejada meta. Especializada em tecnologias de informa-ção e sediada em Setúbal, a Aloha dispo-nibiliza soluções adaptadas a cada clien-te, a cada projeto, e através dos seus pro-jetos chave na mão tem conseguido afir-mar-se num mercado onde lideram gran-des potencias nacionais. Apesar de difí-cil, Paulo Ângelo, fundador e administra-dor da Aloha, acredita que o potencial da equipa da Aloha permitirá chegar a gran-des horizontes. “Iniciei este negócio e o crescimento esteve sempre sustentado na minha equipa”, confessa ao mesmo tempo que explica o principal objetivo da Aloha. “Apresentamos soluções, inovado-ras e competitivas adequadas ao perfil de cada cliente. O objetivo passa por dife-renciá-lo das restantes empresas, seja a nível funcional [soluções de consultoria e

software], seja a nível de imagem e posi-cionamento. Se a empresa precisa de ter uma pegada digital nós ajudamos o clien-te a ter essa pegada. Se uma empresa precisa de ter uma solução para gerir o negócio de uma forma simplificada, nós ajudamos na simplificação do processo. Quando nos apresentamos a um cliente é sempre com o intuito de saber em que é que podemos facilitar a vida dele. O que é que eles fazem em duplicado que pode-mos simplificar? É a esta questão que sempre tentamos encontrar resposta e, posteriormente, uma solução. Neste sen-tido temos ajudado muitas empresas”.

Aloha PenhoresO nicho das lojas de penhores foi muito aproveitado pela Aloha. Quando desen-volveu uma solução para este segmento, não existia nada no mercado que lhe fi-zesse alguma espécie de concorrência, tendo sido, por isso, um projeto de suces-so. Trata-se do Aloha Penhores, uma so-lução completa que gere todos os proces-

ALOHA – BUSINESS & SOFTWARE SOLUTIONS

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sos de casas de penhores, desde a aber-tura da ficha de cliente até à emissão do contrato e respetiva cautela. Para além disso, com a interligação à solução de lei-lões de penhores, todos os contratos são transferidos para leilão respeitando as regras pelo número de meses em atraso de cada contrato. “O Aloha Penhores for-nece ainda indicadores de gestão, atra-vés de mapas e análises detalhadas, que lhe permitem saber em que ponto está o seu negócio”, acrescenta Paulo Ângelo.

Fator diferencialA postura de Paulo Ângelo e, umbilical-mente, o posicionamento da Aloha no mercado já fazem desta empresa um ca-so único. Aqui, a guerra pelas soluções generalistas de mercado não entra. “A concorrência neste setor é apertada por-que todos olham para o fator venda e não

para as necessidades do cliente. Vende--se uma determinada solução porque apresenta números, e como é mais bara-to, o cliente acaba por comprar. Contudo, depois vêm os extras e os problemas. Fe-lizmente a Aloha está fora dessa guerra. Se querem soluções integradas para os processos venham ter connosco. Somos o parceiro certo e primamos pela diferen-ça”, esclarece Paulo Ângelo. As soluções inovadoras e competitivas que a Aloha apresenta ao mercado dife-rencia os clientes a nível organizacional, através de ações de consultoria e das so-luções implementadas, e a nível de ima-gem, através de soluções de design, web design e marketing digital.

A solução para siComo qualquer organização necessita de refletir sobre a definição e implementação

Com 16 anos de existência, a Aloha é um player na área das tecnologias de informação que através da inovação e soluções

personalizadas tem consolidado a sua posição no mercado. O lema e fator de sucesso desta empresa tem como base o apoio às empresas na área de informática aproximada à gestão. Está

para breve o lançamento de uma nova solução, inovadora no mercado, cujo alvo assenta no mercado hoteleiro.

“Primamos pela diferença”

“APRESENTAMOS SOLUÇÕES, INOVADORAS E COMPETITIVAS ADEQUADAS AO PERFIL DE CADA CLIENTE. O OBJETIVO PASSA POR DIFERENCIÁ-LO DAS RESTANTES EMPRESAS, SEJA A NÍVEL FUNCIONAL [SOLUÇÕES DE CONSULTORIA E SOFTWARE], SEJA A NÍVEL DE IMAGEM E POSICIONAMENTO”

Paulo Ângelo

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de modelos de gestão operacional, que lhe permitem obter o melhor desempenho empresarial e financeiro, a Aloha trabalha para desenvolver a solução ideal para ca-da caso. Paulo Ângelo revela que “o know--how e as competências técnicas da Aloha permitem apresentar soluções de consul-toria, personalizadas à realidade de cada empresa, que conjugam um sólido conhe-cimento dos processos de negócio com metodologias de trabalho. Uma das nos-sas grandes mais-valias é que consegui-mos reduzir custos e tempo através de sis-temas de gestão credíveis”.

Segura das suas capacidade de resolu-ção de problemas, a Aloha encontra-se de momento a finalizar um software, ino-vador e revolucionário no mercado. O pú-blico-alvo é o mercado hoteleiro e o proje-to permitirá à empresa iniciar o seu pro-cesso de internacionalização. “Estamos a desenvolver um produto de hotelaria a nível internacional, que neste momento

se encontra em fase de teste. É um pro-duto direcionado para vários países, pois está desenvolvido em vários idiomas. A mais-valia deste software passa pelo acesso fácil a todos os conteúdos do ne-gócio via web. Em vez de fazerem a ges-tão através de vários programas, agora poderão realizar todas as funções numa só solução”, revela.

Projeto de expansão Sem dúvida que o projeto de futuro da Aloha passa pela consolidação do novo produto no mercado. “Numa primeira fa-se, esperamos lançar o software no mer-cado interno até ao final de 2016 para, posteriormente, até ao final de 2017 chegarmos ao mercado externo, mais especificamente a países da comunida-de europeia. Espero que daqui a três anos a Aloha consiga ir mais além em termos de mercado, porque estão lança-das as sementes para o fruto”, conclui Paulo Ângelo.

Serviços Aloha:• Consultadoria em tecnologias de informação• Manutenção e assistência técnica• Software Aloha Penhores• Software Artsoft• Web desing• Marketing digital• Design gráfico• Desenvolvimento aplicacional

“ESTAMOS A DESENVOLVER UM PRODUTO DE HOTELARIA A NÍVEL INTERNACIONAL, QUE NESTE MOMENTO SE ENCONTRA EM FASE DE TESTE”

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A AGUACICLO TEM COMO OBJETIVO, PARA ALÉM DE CONSOLIDAR A ATIVIDADE QUE ATUALMENTE DESENVOLVE, ASSEGURAR UMA MAIOR CONSISTÊNCIA TÉCNICA E ELEVAR A QUALIDADE DOS SERVIÇOS QUE PRESTA

► A Aguaciclo iniciou a sua atividade em abril de 2000 e possui uma considerável posição no mercado português. Todo o seu corpo técnico trabalha nesta área desde 1988 e o seu diretor técnico, des-de 1982. Os tratamentos de água são a principal atividade da Aguaciclo. O Sistema de Gestão da Qualidade da Aguaciclo encontra-se certificado de acor-do com a Norma NP EN ISO 9001:2008, emitido pela entidade BVQI, no âmbito da “conceção e aplicação de programas de tratamento de água, assistência técnica e aplicação de produtos de marca própria”, estando a decorrer o processo de adapta-ção à nova Norma NP EN ISO 9001:2015.O negócio da Aguaciclo consiste em trans-formar as matérias-primas que adquire no mercado nacional em produtos de trata-mento de água, comercializar esses pro-dutos e prestar serviços de assistência técnica aos programas de tratamento de

água que aplica nas seguintes áreas: tor-res de refrigeração/condensadores eva-porativos; geradores de vapor; circuitos fe-chados de água de aquecimento e arrefe-cimento; redes de água potável; piscinas; águas de processo; ETAR´s.

PRODUTOS AQUATREAT E EQUIPAMENTOS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

A Aguaciclo efetua estudos de avaliação sobre as características físico-químicas e bacteriológicas de cada sistema de água e implementa os programas de tratamen-to adequados a cada situação. Comercia-liza também os produtos químicos de marca Aquatreat®, bem como equipa-mentos de tratamento de água de diver-sas marcas, prestando assistência técni-ca integral a todos os programas de trata-mento aplicados.A Aguaciclo dispõe de um corpo técnico

AGUACICLO – TECNOLOGIAS DO AMBIENTE

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com elevada experiência na assistência aos programas de tratamento que prati-ca, na sua conceção e desenvolvimento. A Aguaciclo possui um laboratório central devidamente equipado para o controlo analítico dos seus programas de trata-mento. Ademais, todos os técnicos da Aguaciclo possuem um laboratório portátil para controlo dos parâmetros sensíveis dos tratamentos de água a que assistem. A Aguaciclo tem como objetivo, para além de consolidar a atividade que atualmente desenvolve, assegurar uma maior consis-

tência técnica e elevar a qualidade dos serviços que presta e produtos que co-mercializa, de modo a permitir o seu con-tínuo crescimento.

AQUADIOX – GERADORES DE DIÓXIDO DE CLORO

Atentos à evolução das necessidades do mercado, os técnicos da Aguaciclo conce-beram e desenvolveram um sistema de desinfeção de água por aplicação de dió-xido de cloro. Decorrida com sucesso a etapa experimental, a Aguaciclo iniciará

A Aguaciclo proporciona modernos e adequados meios para o correto acondicionamento dos sistemas de água dos seus

clientes, de modo a garantir integrais condições de segurança para pessoas e bens, assegurando a manutenção

de elevados índices de conservação das instalações.

Tratamos bem, o melhor Bem da Natureza… a água

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brevemente a fase de comercialização da sua gama de geradores de dióxido de clo-ro AQUADIOX, que estarão disponíveis nu-ma produção até 200 g/hora de ClO2.O dióxido de cloro (ClO2) tem vindo a ser cada vez mais utilizado na desinfeção da água para consumo humano, com signifi-cativas vantagens perante os outros com-postos de cloro.Na maioria dos países, a adição de cloro é, ainda, o método de desinfeção mais utilizado e em nenhum caso o seu papel é discutido. No entanto, devido aos pro-

blemas dos subprodutos clorados, diver-sos países, principalmente do Norte e Centro da Europa e Estados Unidos da América, têm substituído o hipoclorito de sódio por ozono ou dióxido de cloro.A Aguaciclo orgulha-se do seu passado, vive com gosto o presente e empenha-se no futuro, pois os seus princípios e valo-res assentam no cumprimento das nor-mas legais vigentes, respeitando princí-pios morais de honestidade e lealdade entre pessoas e empresas.

Jorge Almeida

“A AGUACICLO POSSUI UM LABORATÓRIO CENTRAL DEVIDAMENTE EQUIPADO PARA O CONTROLO ANALÍTICO DOS SEUS PROGRAMAS DE TRATAMENTO”

“A AGUACICLO ORGULHA-SE DO SEU PASSADO, VIVE COM GOSTO O PRESENTE E EMPENHA-SE NO FUTURO, POIS OS SEUS PRINCÍPIOS E VALORES ASSENTAM NO CUMPRIMENTO DAS NORMAS LEGAIS VIGENTES, RESPEITANDO PRINCÍPIOS MORAIS DE HONESTIDADE E LEALDADE ENTRE PESSOAS E EMPRESAS”

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► A Sociedade Nacional de Lavandarias, que já conta com quase 20 anos de histó-ria, é um caso empresarial peculiar, onde o marketing e a publicidade nunca fizeram parte das premissas para o sucesso al-cançado. O homem que conduziu a SNL até hoje, sem grandes desvios, foi Arman-do Barreiros, sendo um espelho daquilo que é a sua empresa – profissional, rigoro-sa e exigente. Iniciou a sua atividade pro-fissional na indústria hoteleira, integrando equipas de manutenção, onde adquiriu conhecimentos preventivos e de correção de equipamentos, essencialmente em la-vandarias e cozinhas industriais. “Com o passar dos anos senti uma ne-cessidade, das entidades públicas e pri-vadas em exteriorizar os serviços de la-vandaria. Eram serviços internos que se vieram a revelar pouco rentáveis, seja

por falta de espaço, por custos elevados ou por equipamentos deteriorados. Co-meçaram a contratar empresas externas para a prestação deste serviço e comecei a perceber que de facto as estruturas que existiam na altura eram muito pou-cas para a resposta que estava a ser exi-gida. Com o conhecimento que tinha na área da produção sobre este tipo de ne-gócio, comecei a pensar em criar uma empresa externa, ligada ao meu âmbito profissional”, recorda Armando Barreiros a oportunidade de mercado aproveitada para a criação da SNL.Os seus conhecimentos de mercado, es-pecificamente o contacto com potenciais clientes, potenciaram o desenvolvimento da SNL, que chegou ao mercado em 1998, para revolucionar o conceito das lavandarias industriais.

SOCIEDADE NACIONAL DE LAVANDARIAS

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Crescimento sustentadoFalamos de uma empresa que começou numas pequenas instalações na zona do Seixal, e que se viu obrigada a crescer com o passar dos anos, por força do au-mento de produção e do número de clien-tes. Hoje a SNL tem três polos de produ-ção – Seixal, Leiria e Vila Nova de Famali-cão – conta com mais de 100 colaborado-res nos seus quadros e tem instalada no seu principal armazém (no Seixal) uma capacidade de produção de 15 toneladas de roupa por dia. Estes números fazem a diferença numa empresa onde tem conta-do apenas a qualidade de serviço para a divulgação e credibilidade da SNL no mer-cado, uma empresa que não aposta em publicidade nem efetua campanhas de marketing, mas mesmo assim consegue ano após ano aumentar a sua carteira de clientes e atingir uma faturação aproxima-damente de três milhões de euros. Só mesmo o profissionalismo, rigor e exigên-cia para explicar este caso de sucesso.Nos dias de hoje, Armando Barreiros olha para o mercado com alguma desconfian-

ça, tendo apenas a convicção que avan-çou para este projeto na altura certa. “Es-te mercado tem como principal enfoque a área hoteleira, clínica e hospitalar. São nichos que necessitam de equipamentos e tratamento de roupa em grande volu-me. Trata-se, por isso, de uma atividade que requer muita mão de obra, daí ver dificuldades de penetração neste merca-do, porque hoje em dia trabalhar com empresas públicas torna-se muito com-plicado devido às questões de pagamen-to”, lamenta.Apesar de ter sido das primeiras lavanda-rias industriais no país, a SNL encontra hoje no mercado uma elevada concorrên-cia, mas nem por isso Armando Barreiros se mostra preocupado. “Existem algu-mas empresas concorrentes que têm ou-tras áreas de negócio, como aluguer de têxteis, venda de consumíveis, limpezas e outros. São empresas que podem estar em condições mais competitivas a nível de preço pois têm outros segmentos de mercado que lhes podem dar outra esta-bilidade. A SNL é exclusivamente lavan-

Criada em 1998 no Seixal, a Sociedade Nacional de Lavandarias revelou-se no panorama nacional das lavandarias industriais um

verdadeiro caso de sucesso. A empresa de Armando Barreiros tem hoje três polos de produção, mais de 100 colaboradores e uma

capacidade de produção para 15 toneladas de roupa por dia. Em entrevista ao Empresas+®, Armando Barreiros revelou quais foram

as bases para o crescimento e expansão da SNL a nível nacional.

A complementaridade da industrialização e da manualidade

Armando Barreiros

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daria industrial. Mas tenho toda a con-fiança no nosso trabalho. Somos especia-lizados num segmento e temos qualida-de. Isso faz a diferença”.

Manual versus industrial “A SNL dedica-se essencialmente à lava-gem, higienização e tratamento de têx-teis em quantidades industriais. Falamos essencialmente de três grandes grupos: roupas de cama e de casa de banho, far-damentos profissionais e roupas diver-sas. Quando um serviço nos é solicitado,

nós avaliamos o tipo de roupa que se tra-ta para podermos dar um orçamento, mas por norma trabalhamos sempre com grandes quantidades, ou seja, a nossa vocação é volumes industriais. Um servi-ço que temos também contratualizado com os nossos clientes é o transporte, embora também aceitamos casos em que é o cliente a trazer as roupas. Rece-cionamos, fazemos o controlo e 24 horas depois o cliente pode vir buscar”, explica Armando Barreiros o tipo de serviços que a SNL presta.

Contudo, apesar de ser uma atividade onde a número de equipamentos insta-lados é importante para o crescimento da empresa, a componente manual con-tinua a fazer a diferença. “É uma ativida-de que está muito automatizada para o trabalho industrial, por exemplo quando se trata de lençóis ou toalhas de rosto. Mas depois existe uma componente muito forte que está relacionada com o trabalho manual. É necessário tratar de fardas e de qualquer tipo de peça de vestir de forma individualizada. Este tipo

de trabalho tem uma componente ma-nual de 80%, enquanto nas máquinas de grande produção a mão de obra refle-te-se em 20%.

Aluguer de têxteis Neste momento, com os três polos instala-dos, a SNL consegue cobrir grande parte do território nacional, mas para os planos de futuro de Armando Barreiros não pas-sam pela extensão da área de abrangên-cia da empresa. “Quero, acima de tudo, consolidar o mercado que temos e tentar de alguma forma melhorar em termos tec-nológicos o controlo de qualidade para que possa no futuro entrar num novo ni-cho de mercado – o aluguer de têxteis. Mas isto apenas será possível com um sistema de controlo, porque estando a roupa em circulação é preciso definir co-mo se controla o processo, como se efe-tuam os inputs da roupa que desaparece ou que se estraga, apurar de quem é a responsabilidade. São procedimentos que só poderão avançar com o desenvolvi-mento tecnológico e com equipamentos de suporte informático”, revela.

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► É uma das maiores empresas mun-diais na área da separação biológica de gorduras. A Aluline é também especiali-zada na área de separação de águas oleosas, no tratamento de águas resi-duais domésticas, industriais e hospitala-res e numa vasta gama de produtos bio-lógicos com aplicação na área do pré--tratamento e tratamento de águas resi-duais. Em Portugal, a Aluline chega em 2004, mas já muito antes esta empresa internacional marcava presença no mer-cado nacional com alguns negócios efe-tuados. No território nacional, a Aluline tem-se afirmado de forma exponencial pela força de vontade de Paulo Ramos.“Trabalhei durante quase dois anos no Grupo Veolia que me deu uma experiên-cia diferente na área de manutenção de

equipamentos de separação de gorduras e hidrocarbonetos. No entanto, sempre tive o perfil empreendedor e por isso fiz uma pesquisa de empresas que tivessem disponibilidade para trabalhar em Portu-gal na área de fornecimento de equipa-mentos e que trouxessem algo de novo ao mercado. Contactei a Aluline Interna-cional, que prontamente me comunicou que não estava interessada em trabalhar com Portugal, mas sim em Portugal. Ape-sar de ter acontecido numa altura de cri-se, em que a economia não estava fácil, insistiram e avançamos com o projeto. Confiaram em mim para gerir a Aluline, confiança essa que se mantém até aos dias de hoje, tendo eu plenos poderes pa-ra decidir a estratégia comercial da Aluli-ne Portugal”, explica Paulo Ramos o iní-cio de atividade da empresa.A Aluline Portugal inicia atividade num es-critório na Cova da Piedade, mas o cresci-mento da empresa originou sucessivas mudanças de instalações, estando hoje fi-xada no Casal do Marco, no Seixal. O espa-

ALULINE PORTUGAL

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ço que o pavilhão disponibiliza para cargas proporcionou à Aluline Portugal expandir o seu negócio para Lisboa, Porto e Angola. “Os projetistas são o nosso cliente-alvo”, refere Paulo Ramos, gerente da empresa.

Soluções por medidaApesar de ser gerente da Aluline Portu-gal, Paulo Ramos representa outras mar-cas no território nacional, que comple-mentam a atividade da empresa. Desta-ca-se a Kessel, uma marca alemã que em muito contribui para a solidificação da Aluline Portugal e que tem permitido à empresa sonhar com outros mercados. “O objetivo passa por uma implementa-

ção no mercado espanhol. Esta é a estra-tégia assumida para os próximos dois anos”, destaca o gerente. Mas nem só pelas parcerias criadas se de-ve o sucesso da Aluline. O segredo passa sobretudo pela qualidade dos produtos e dos serviços prestados, sempre à medida do cliente. Como afirma Paulo Ramos, “di-ferentes clientes têm necessidades dife-rentes, por isso nós como fabricantes e designers usamos o conhecimento para oferecer a solução indicada para cada ca-so. Fazemos levantamento de informação no local do cliente para garantir que a sua necessidade é satisfeita”.Muitas são as soluções que a Aluline apresenta aos seus clientes. Os mais re-centes avanços tecnológicos permitiram à empresa oferecer um programa com-pleto para gestão de drenagem em todos os locais, cobrindo todos os aspetos de manutenção. “Oferecemos soluções na-turais e ecológicas em forma de biotecno-logia de ponta e equipamentos de remo-ção de resíduos projetados, para reduzir ou eliminar o impacto ambiental dos resí-duos criados pela indústria de alimenta-ção comercial.

Proximidade com o cliente Com 12 anos de atividade, a Aluline con-quistou no panorama nacional uma posi-ção de referência no mercado onde se encontra inserida. Mas quando falamos

A Aluline é uma empresa com origens inglesas que se dedica ao desenvolvimento urbano sustentável e ao meio ambiente. Desde

o início da sua atividade que a Aluline tem focado os seus esforços no fornecimento de soluções ambientalmente

saudáveis, essencialmente para o setor hoteleiro e da restauração. Em Portugal, a Aluline está presente desde 2004,

especializando-se em soluções para gestão do sistema de drenagem e retenção de gorduras.

“Criamos soluções”

Produtos e serviços Aluline• Fornecimento, assistência e mo-nitorização a separador de gorduras• Desentupimento de tubagens e desobstrução de coletores• Fornecimento de separadores de hidrocarbonetos• Sistemas de alarme para controlo do nível de óleos, gorduras e lamas• Fossa séptica e ETAR´s – inspeção e manutenção• Estações de bio-remediação e equipamento de dosagem• Auditorias e conselhos• Auditoria de conformidade• Formação pessoal de cozinha sobre resíduos e higiene• Gestão e substituição de sepa-radores de gordura e sistemas não compatíveis com ambientes ou regulamentos das cozinhas• Produtos e conselhos sobre trata-mento de água

Paulo Ramos

Equipa da Aluline

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de experiência, falamos de mais de 22 anos de Paulo Ramos e da sua equipa, onde desenvolveram funções em empre-sas do mesmo ramo e acumularam im-portantes conhecimentos profissionais. “O nosso conhecimento e experiência a nível ambiental na construção de equipa-mentos e na prestação de serviços de manutenção, ajuda-nos a assegurar que a drenagem das cozinhas é compatível

com as necessidades de cada cliente. Desta forma, os estabelecimentos aten-dem às exigências atuais das normas e regulamentos em vigor. O nosso profissio-nalismo tem ganho uma excelente taxa de clientes que voltam a fazer novos ne-gócios com a Aluline, e isso deixa-nos muito orgulhosos. Trabalhamos de forma muito próxima com todos os clientes”, acrescenta Paulo Ramos.

Aposta no mercado espanhol

O mercado espanhol é, sem dúvida, pa-ra Paulo Ramos, o objetivo a atingir nos próximos dois anos. “Em Portugal quere-mos continuar a prestar um bom servi-ço, mas iremos direcionar a nossa aten-ção para o mercado vizinho, um merca-do com muitas potencialidades. Come-çámos pela exposição numa feira do se-

tor da construção em Espanha e vamos continuar a expor produtos. Estamos também a fazer um catálogo em espa-nhol para nos conseguirmos inserir nes-te mercado. Para além disso estamos a terminar um refreshing de marketing da nossa marca, que teve como objetivo central dar-nos a conhecer aos gabine-tes de projetos, o nosso principal seg-mento”, conclui.

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Há 36 anos que a Deltagás está no mercado, e a qualidade do serviço na distribuição de gás, assistência técnica e apoio ao

cliente fazem da tradicional empresa de Setúbal uma referência. Atuando na área do gás doméstico (GPL), foi a relação de

confiança e proximidade construída com os clientes que levaram à afirmação da Deltagás como uma marca de excelência.

Falamos de uma empresa completa, porque ao longo dos seus 36 anos foi diversificando a sua atividade.

► Fundada em 1980 por Carlos Mar-ques, a Deltagás percorreu ao longo destes 36 anos de atividade um percur-so sólido, onde conseguiu ultrapassar as vicissitudes e oscilações do mercado. Nasceu para atuar no setor do comércio e distribuição de garrafas de gás propa-no e butano, em Setúbal, atividade que mantém até aos dias de hoje. Em 1984 consegue tornar-se no único revendedor Galp Gás em Setúbal e nos anos seguin-tes alargou o seu mercado de atuação ao gás canalizado, tendo associado tam-bém a atividade comercial de venda de equipamentos, peças e acessórios para instalações de gás.Carlos Marques, administrador da Delta-gás, destaca a diversificação de atividade da empresa como uma dinâmica empre-sarial de sucesso incutida na gestão da empresa. “Fomos sentindo ao longo dos

anos uma quebra significativa de vendas no gás engarrafado. A Deltagás não foge em nada à generalidade das empresas em Portugal e, por isso, sentimos os efei-tos negativos da crise. Perante a conjun-tura do mercado, tivemos de procurar um novo negócio como forma de suprir essas quebras. Ou seja, diversificamos a ativi-dade e intensificamos a área técnica. Só assim consigo manter uma estrutura de 17 pessoas”, comenta o administrador.Desta forma, para além do fornecimento de gás, a Deltagás desenvolveu os servi-ços de instalação e manutenção de redes de gás e iniciou-se no mercado das redes de aquecimento central por água.“Temos procurado conquistar o cliente oferecendo qualidade de serviço. Tive-mos de criar modalidades e condições para que o cliente se sinta confortável e confie na Deltagás a 100%. O facto de

termos 36 anos de existência cria-nos alguma responsabilidade, pois quem aguentou 36 anos tem obrigação de não defraudar as expectativas dos clientes. E a nossa proximidade com todos eles deve-se também à equipa que a Delta-gás tem. No jantar do trigésimo sexto aniversário, foi a despedida de um cola-borador que tinha 36 anos de casa. E ainda temos outra nesta situação. Isto revela a filosofia desta casa”, destaca Carlos Marques.A aposta na área técnica, segundo Carlos Marques, será para manter. “Celebrámos alguns contratos plurianuais de presta-

Uma empresa completa DELTAGÁS

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ção de serviços, de dimensão relevante que são importantes para o caminho a traçar”. O foco do administrador está to-talmente virado para a sobrevivência da Deltagás, que se vê atacada pela concor-rência do gás natural. “O gás natural es-tendeu-se por todo o país. É um serviço pago por todos nós e no fundo acabo por estar a subsidiar alguém que me está a atacar de forma tão feroz. Este ano houve uma quebra de preço no gás natural e prevê-se ainda uma nova revisão da tabe-la de preços. Apesar de todas as contra-riedades, acredito que o gás engarrafado não acabe”, conclui Carlos Marques.

Carlos Marques

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Tornar acontecimentos inesquecíveis é o lema da Watt & Light, que com mais de 20 anos de experiência e apoiada pela mais alta tecnologia, coloca ao dispor dos clientes uma vasta gama de

equipamentos de luz, som e multimédia. Sediada no Seixal, a Watt & Light, juntamente com a Alugoclima, Aluguer de Ar Condicionado,

outra empresa do grupo, tem equipamento técnico e técnicos especializados capazes de assumir a realização de grandes eventos.

► Foi com 16 anos que Alexandre Pereira se iniciou no mundo dos eventos e espetá-culos, começando por construir os seus próprios equipamentos. Projetores, luzes e amplificadores começaram a fazer parte da vida diária do empresário, que nunca tendo saído deste setor de atividade, con-seguiu construir uma estrutura firme e só-lida no mercado. Falamos da Watt & Light, uma empresa com mais de 20 anos de ex-periência, mas que trabalha sob os 35 anos de mercado que Alexandre Pereira acumula. Juntamente com a Watt & Light, Alexandre Pereira criou a Alugoclima, uma empresa vocacionada para a climatização de todo o tipo de eventos.“Comecei com um espaço de 12 metros quadrados, onde empilhava todos os

equipamentos. Iniciei os meus trabalhos nos concertos, tendo acompanhado vá-rios artistas nacionais, o negócio foi evo-luindo e mudei para a margem sul, onde passei para um espaço com 150 metros quadrados, depois para um armazém com 750 metros quadrados até chegar às atuais instalações, de 3500 metros qua-drados, e que já se revelam pequenas pa-ra as nossas necessidades”, comenta Ale-xandre Pereira, evidenciando o exponente crescimento que a Watt & Light registou ao longo dos anos. A acompanhar o cres-cimento da Watt & Light esteve a Alugocli-ma, que é líder nacional no aluguer de equipamentos de climatização. “Desde convenções, festas, exposições, shows de moda, grandes superfícies co-

merciais, inaugurações, eventos sociais, sejam em tendas, pavilhões, adegas ou mosteiros, a Watt & Light, assim como a Alugoclima, possuem equipamentos atuais e técnicos especializados para a realiza-ção e concretização dos desejos dos clientes”, revela. Transformar eventos em experiências memoráveis e cheias de emoção é o objetivo.De salientar ainda alguns aspetos que, na perspetiva de Alexandre Pereira, fazem a

Grandes ou pequenos, momentos memoráveis

WATT & LIGHT | ALUGOCLIMA

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diferença num mercado altamente concor-rencial. “Todos os colaboradores encon-tram-se nos quadros da empresa e a estru-tura contempla aproximadamente 30 pes-soas. Para além disso, tanto a Watt & Light, PME Líder desde 2014, como a Alugoclima são empresas certificadas em Portugal na qualidade pela APCER na norma ISO:9001. São aspetos cruciais que fazem das mi-nhas empresas um caso de sucesso de so-brevivência, pois o mercado está cheio de situações incorretas”, lamenta. Para Ale-xandre Pereira, o futuro das suas empresas está sempre diretamente dependente da estabilidade do país. “É impossível fazer previsões se o país estiver instável. É ne-cessário que a justiça funcione e que o tra-balho continue a aparecer. Felizmente es-tamos com bastante trabalho e temos mui-tas solicitações, mas é o mercado que manda”, remata.

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A Manuel Esteves Moreira é uma empresa da área da construção civil que desde cedo viu na reabilitação o nicho de mercado ideal para atuar. São 36 anos de atividade, onde o profissionalismo, a

qualidade e a eficiência sempre foram o cartão de visita da ME Moreira. Estando já na gestão a terceira geração da família Moreira,

a empresa pretende continuar a trilhar um percurso de sucesso.

► Foi em 1981 que Manuel Esteves Mo-reira decide criar uma empresa no ramo da construção civil, começando por se dedicar a um mercado concentrado em clientes particulares. Estratégia que du-rou até 1985, altura em que a crise no setor determinou a abertura ao importan-te mercado das obras públicas. “Esta vi-ragem traduziu-se numa forte aposta no desenvolvimento e enriquecimento dos quadros da empresa, acompanhado por uma profunda reestruturação interna que despoletou uma política comercial dire-cionada para o crescimento sustentável da empresa. Este crescimento veio-se a verificar nos anos seguintes, numa época em que aliamos a juventude à experiên-cia profissional dos nossos colaborado-res”, comenta Rui Moreira, neto do fun-

dador da empresa e atual administrador da ME Moreira.Nos anos 90, a ME Moreira afirmou-se de-finitivamente no domínio das obras de res-tauro, públicas e privadas, ao mesmo tem-po que aumentou o seu capital social. “Consolidamos a nossa posição no merca-do na área da grande Lisboa e tornamo--nos mais independentes financeiramen-te. Introduzimos processos e sistemas ino-vadores de orçamentação e produção, modernizamos os sistemas e tecnologia de informação e gestão, realizamos ações de formação, adquirimos novos equipa-mentos e iniciamos um processo de certi-ficação de Higiene e Segurança no Traba-lho”, acrescenta Rui Moreira.Em 2004 a ME Moreira muda de instala-ções, adquirindo um espaço no Parque

Industrial do Seixal com uma área total de três mil metros quadrados que englo-bava os serviços administrativos e as ofi-cinas das diversas especialidades – car-pintaria, serralharia, eletricidade e pintu-ra. “Há cerca de dois anos decidi transfe-rir o escritório para Lisboa por uma ques-tão de logística. A nossa área de abran-gência é essencialmente Lisboa, por isso não fazia sentido continuar com as ope-

Especialização em renovações e reabilitações

MANUEL ESTEVES MOREIRA, LDA

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rações a partir do Seixal. Neste momento mantemos os serviços de carpintaria e serralharia nas antigas instalações, mas já tenho em perspetiva um espaço em Lisboa para a transferência destes servi-ços”, confessa o administrador.Ao longo do percurso de 36 anos, a ME Moreira tem consolidado a sua capacida-de produtiva e melhorado a relação pre-ço/qualidade que pratica. “Acima de tu-do, queremos e vamos construir também o futuro com rigor e responsabilidade, aplicando toda a nossa experiência de mais de 36 anos no setor. Fomos uma empresa visionária que desde cedo viu no nicho das reabilitações e renovações uma oportunidade a agarrar. É aqui que nos sentimos confortáveis a atuar e as-sim iremos continuar a traçar o rumo da ME Moreira”, conclui.

Rui Moreira

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Criada em 1996 por dois irmãos, António Almeida e Carlos Almeida, esta empresa de construção surge no Montijo para se afirmar

como uma referência na construção de imóveis por empreitada. Com experiência acumulada fruto da construção de mais de uma

centena de empreendimentos, a AC Almeida Construções oferece sempre a máxima qualidade, segurança e atenção às

necessidades dos seus clientes. As soluções à medida de cada projeto e de cada cliente são o cartão de visita da empresa.

► O setor da construção civil em Portu-gal ficou marcado, nos últimos anos, por uma profunda crise que acarretou uma série de transformações na organização deste mercado. As empresas mais qualifi-cadas, quer em termos de organização, quer em termos tecnológicos, consegui-ram manter-se estáveis e contribuíram para que este setor se mantivesse vivo. E é neste contexto que apresentamos a AC Almeida Construções, uma empresa com uma estrutura sólida que soube ultrapas-sar os tempos menos bons do setor. Criada em 1996 por dois irmãos, António Almeida e Carlos Almeida, esta empresa de construção surge no Montijo para se afirmar como uma referência na constru-ção de imóveis por empreitada “chave na mão” e em simultâneo na construção de imóveis para venda. “Foi o principal nicho explorado pela AC Almeida Construções

até surgir a crise, o que nos obrigou a pro-curar outro tipo de soluções”, comenta António Almeida.Foi necessário que o enfoque do setor passasse da construção nova para a rea-bilitação e manutenção de edifícios. Ao acompanhar esta nova tendência de mer-cado, a empresa contribuiu para uma maior exigência de qualificação da força de trabalho e do tecido empresarial, es-tando diretamente ligada com o aumento do valor acrescentado do setor. Hoje, com 25 colaboradores nos quadros da AC Almeida Construções, a empresa responde às variadas solicitações dos clientes. “Toda e qualquer tipo de cons-trução”, é assim que Carlos Almeida des-creve os serviços da empresa, dando uma imagem alargada das competências da mesma. Atualmente, remodelações, construções chave na mão de moradias ou naves industriais têm sido as apostas da empresa dos dois irmãos, que encon-

trou também mais um nicho a explorar. “Especializamo-nos no setor da constru-ção agropecuária porque o mercado nos obrigou a isso. A área da suinicultura es-tava em desenvolvimento, com muitos projetos a serem desenvolvidos e aposta-mos forte neste mercado. Infelizmente, nos últimos meses os projetos pararam e estamos com uma redução de trabalho nessa área”, comenta Carlos Almeida. Com experiência acumulada fruto da cons-trução de mais de uma centena de em-preendimentos, a AC Almeida Construções oferece sempre a máxima qualidade, segu-rança e atenção às necessidades dos seus

Construção com futuroAC ALMEIDA CONSTRUÇÕES

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clientes. Esses clientes podem ser do Porto ou do Algarve, estando a empresa pronta a responder em qualquer local do território nacional, apesar de concentrar grande par-te do seu trabalho numa zona alargada do Montijo, onde se encontra sediada. “A nossa dedicação à construção leva--nos a só trabalhar com os melhores pro-fissionais e materiais, resultando em imó-veis de excelência”, realça António Almei-da, evidenciando as mais-valias da em-presa que passam pela prestação de um serviço de excelência cimentado na expe-riência que ambos têm deste setor de ati-vidade. As soluções à medida de cada projeto e de cada cliente continuam a ser o cartão de visita da empresa. Sobre o futuro, António e Carlos Almeida não duvido que o objetivo passa pelo crescimento de forma sustentada. “Nun-ca crescemos em loucura e por isso é que hoje nos mantemos no mercado”, conclui Carlos Almeida.

“A NOSSA DEDICAÇÃO À CONSTRUÇÃO LEVA-NOS A SÓ TRABALHAR COM OS MELHORES PROFISSIONAIS E MATERIAIS, RESULTANDO EM IMÓVEIS DE EXCELÊNCIA”

Carlos e António Almeida

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A celebrar o vigésimo aniversário de atividade, a Suldez apresenta-se hoje no mercado como uma empresa experiente no setor das instalações e montagens elétricas. Sediada no Parque

Industrial Vale do Alecrim, em Pinhal Novo, a Suldez foi criada pela vontade de dez sócios que tornaram real a vontade de cada

um em ter o seu próprio projeto.

► A Suldez surgiu no mercado em 1996 para conceber e implementar soluções de instalação e montagens elétricas no setor industrial. Passados 20 anos de ati-vidade, a empresa continua a apostar no mesmo nicho de mercado, encarado co-mo a solução para a crise que abalou o setor da construção civil. A complementa-ridade de serviços e produtos personali-zados à medida dos clientes tem permiti-do à Suldez afirmar-se num mercado alta-mente concorrencial.Apesar de ter uma estrutura relativa-mente pequena, constituída por 15 pes-soas, a Suldez tem a particularidade de ser o sonho de dez empresários, que se juntaram após o desaparecimento de uma grande empresa do mesmo ramo

de atividade, onde todos trabalhavam.“Começámos dez sócios a gerir a Suldez, hoje somos oito, mas apenas cinco são ativos no negócio”, refere José Carromeu, um dos sócios-gerentes que, juntamente com Jaime Silva, Saúl Almeida, José Lou-ção e Fernando Pires tem investido neste projeto as suas energias no sentido de produzir boas soluções elétricas.Desde montagens elétricas de baixa, mé-dia e alta tensão à construção de estrutu-ras metálicas para aplicação de mate-riais eletrificados, a Suldez está habilita-da a concretizar projetos chave na mão. “Acompanhamos os responsáveis de ca-da projeto desde o início ao fim da obra. Para além da parte elétrica, temos co-nhecimentos de mecânica, o que faz com

a automação venha impor um elevado grau de complementaridade aos nossos serviços”, explica Jaime Silva.O setor da construção civil não entra nas prioridades da Suldez, que encara este mercado como instável. “Temos toda a capacidade e know-how para atuarmos na área da construção civil, mas este se-tor não se releva muito interessante. Já ti-vemos dinheiro perdido em alguns proje-tos neste segmento”, lamentam os só-cios. E este é apenas um dos problemas que os sócios da Suldez encontram no mercado de hoje, salientando ainda a agressividade e a falta de lealdade que existe entre empresas semelhantes. “Vi-vemos uma situação recentemente que comprova exatamente isso. Demos um orçamento para uma obra que rondava os 50 mil euros, e fomos confrontados com um concorrente que apresentou um

Sinergias concentradas em soluções elétricas

SULDEZ – SOCIEDADE ELETROMECÂNICA, LDA

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valor de 24 mil euros. Nós, apenas em material, tínhamos 25.800 euros. Esta si-tuação mostra bem os atuais problemas do mercado”, explica José Carromeu. A atual capacidade produtiva da empresa está vocacionada apenas para o merca-do nacional, não estando o mercado ex-terno nos objetivos futuros da empresa. “Estamos concentrados no mercado na-cional pois, devido à nossa idade, não nos sentimos com força para abraçarmos projetos no exterior. Portugal tem merca-do suficiente para nós e, mesmo assim, já se revela bastante inconstante. Come-çámos o ano sem obras e neste momen-to estamos sobrelotados. Por isso tam-bém é muito difícil fazermos planos para o futuro. Queremos, acima de tudo, man-ter e consolidar a atual estrutura da em-presa e explorar melhor o mercado”, con-clui José Carromeu.

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É a partir das suas instalações, no Barreiro, que a Electrofluído produz equipamentos para tratamento de água e doseamento de

produtos químicos. Falamos de uma empresa com cerca de 20 anos de existência que é hoje um player de referência no mercado

onde se encontra inserida. Em parceria, ou de forma individualizada, a Electrofluído tem traçado o seu percurso de

sucesso e perspetiva continuar a crescer de forma sustentada.

► Foi a irreverência de João Santos que tornou possível a criação da Electrofluído. E foi também sob o conhecimento e a ex-periência do empresário que esta empre-sa, sediada no Barreiro, tem desenvolvi-do toda a sua atividade. Falamos de qua-se 20 anos de existência, em que a Elec-trofluído tem-se afirmado como um player de referência na produção de equipa-mentos para tratamento de água e do-seamento de produtos químicos.Corria o ano 1997 quando João Santos, na altura responsável pelos serviços técnicos nacionais na multinacional Nalco, decide aceitar o convite de abandonar a empresa para criar o seu próprio projeto pessoal. “A empresa mudou de direção e, consequen-temente, de estratégia empresarial. Não estava vocacionada para a assistência téc-

nica e manutenção, que foi o que eu sem-pre fiz. Na mesma altura, e com o apoio da minha esposa que se encontrava desem-pregada, decidimos criar a Electrofluído. Através de contrato de exclusividade com a Nalco, toda a parte técnica ficou a nosso cargo. A multinacional ganhava contratos para tratamentos químicos industriais em Portugal e era a Electrofluído que os con-cretizava, através da projeção e construção dos equipamentos necessários. Desde o desenho, construção, venda e instalação, todo o equipamento é por nós executado tal como o processo de assistência e manu-tenção”, explica João Santos o contexto da criação da Electrofluído. A parceria com a Nalco mantém-se até ho-je, estando a Electrofluído responsável por todas as operações da multinacional no

território nacional. Apesar de desenvolver projetos ambiciosos e rigorosos, a Electro-fluído mantém uma pequena estrutura de três pessoas, ainda assim suficiente para desenvolver um trabalho rápido, eficiente e com a maior segurança possível. “Para mim o mais importante é a segurança. Tra-balhamos com produtos perigosos e por isso sentimos a necessidade de apenas realizar projetos quando sentimos que não existe qualquer tipo de perigo. Não he-sitamos em adquirir todos os acessórios e materiais que sejam necessários para a nossa segurança”, comenta João Santos.E com segurança, a Electrofluído tem-se afirmado no mercado e destacado pelos seus projetos por medida. João Santos, apesar de possuir equipamentos de medi-das e modelos standard, confessa que são as suas criações por medida que fa-

Uma referência em equipamento para tratamentos químicos

ELECTROFLUÍDO – ASSISTÊNCIA TÉCNICA – EQUIPAMENTOS MONTAGENS INDUSTRIAIS, LDA

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zem a diferença no mercado. “Todas as fá-bricas precisam de produtos químicos pa-ra realizar os seus processos. Para tal, são necessários os nossos equipamentos, que são produzidos para responder às neces-sidades de cada caso”, revela. “Outra das nossas mais-valias são as manutenções e reparações de bombas doseadoras, que recebemos dos mais diversos clientes es-palhados pelo país”, acrescenta.Embora olhe para o mercado com des-confiança, pela instabilidade que se faz sentir, João Santos tem bem delineado os objetivos da Electrofluído para os próxi-mos anos. “Quero continuar dentro da mesma linha de atuação que sempre ti-vemos até então. Iremos continuar a construir e inovar equipamentos e a fazer manutenções. Desta forma, a Electrofluído irá certamente crescer”, conclui.

João Santos

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Sediada na Charneca da Caparica, a Soldiers é uma empresa que surge no mercado em 1991 para servir os profissionais das

Forças Armadas e das forças de segurança. Apostando no nicho das armas de desporto, de coleção e de armas para as forças

policiais, a Soldiers encontra-se hoje entre as sete maiores empresas do setor a nível nacional. Os stocks são já uma aposta

ganha para Fernando Pimenta, sócio-gerente da empresa, que pretende também acompanhar a evolução do mercado com a

loja online da Soldiers.

► A Soldiers inicia a sua atividade em 1991 com o objetivo de servir os profis-sionais das Forças Armadas e das forças de segurança, ainda na altura em que Fernando Pimenta, sócio-gerente da em-presa cumpria o serviço militar. “O proje-to começou com uma sociedade estabe-lecida com uma empresa espanhola, também afirmada no mercado sob o no-me Soldiers. Comecei por trazer alguns produtos para Portugal com o objetivo de comercializar e posteriormente abri uma loja física para venda ao público. Tive a primeira loja no Bairro das Colónias, de-pois passamos para Baixa Lisboeta, mas encaramos o problema da dificuldade de acessos, pois estávamos numa época pós-incêndio do Chiado. Depois de algu-mas mudanças instalámo-nos na Char-

neca da Caparica e orgulho-me de ter-mos sido uma empresa pioneira na co-mercialização de artigos para as forças policiais”, comenta Fernando Pimenta.Em 2007 a sociedade com a Soldiers Es-panha termina e a Soldiers Portugal se-gue o seu caminho, de forma isolada, mantendo apenas relações comerciais e de amizade com os vizinhos espanhóis. “Seguimos o nosso próprio caminho e es-tamos focados num nicho específico. Posso afirmar que estamos entre as sete maiores empresas a nível nacional por-que nos dedicamos à comercialização de armas de desporto, de coleção e armas para as forças policiais. Os meus parcei-ros estão mais direcionados para a área da caça, atividade que está em decrésci-mo”, afirma o empresário.

Inserido num mercado peculiar, é com al-guma desconfiança que Fernando Pimen-ta analisa o setor. “O mercado das armas está a sofrer uma transformação. Por um lado, os armeiros mais velhos estão a reti-rar-se da atividade. Por outro lado, o preço das licenças impostas pelo Estado causa um afastamento das pessoas das armas. Ao mesmo tempo, o mercado online está a proliferar e a esmagar o comércio tradicio-nal”, refere Fernando Pimenta que lamen-ta ainda a lei das armas em Portugal. “Tem alguns erros. Em matéria de lei euro-peia respeita apenas o que lhe interessa e tem feito com que entre através do merca-do negro e paralelo largos milhares de eu-ros em material. É uma receita que se vai embora de Portugal, que sai da tesouraria dos armeiros e que sai fora de controlo da

Uma empresa de precisãoSOLDIERS

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PSP. Quantas mais armas registadas hou-ver, mais controlo existe”.Sendo uma empresa de referência em várias áreas – aventura, sobrevivência, segurança, colecionismo, cutelaria – a Soldiers representa atualmente uma vas-ta gama de produtos, às quais se alia a representação de marcas norte america-nas para todo o continente europeu, fator que representa cerca de 5% do total de faturação da empresa.Crescer em Portugal, na parte de reven-da, é um dos principais objetivos de Fer-nando Pimenta, que pretende ainda con-solidar a loja online da Soldiers. Para o empresário, o fator que tem feito a dife-rença é a aposta nos stocks, oportunida-de de negócio que Fernando Pimenta vai continuar a explorar.

Fernando Pimenta

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Quer comer bem, barato e no seu local de trabalho? Se respondeu sim, A Marmita é a melhor solução. Esta empresa de confeção de

alimentos prepara as refeições de muitos trabalhadores e empresários do nosso país. Esta ideia, completamente inovadora,

surgiu há cerca de quatro anos e foi implementada em Loures, onde se situa a sede da empresa. Com ementas para todos os

gostos, onde são enaltecidos os sabores típicos portugueses, A Marmita oferece-lhe uma alimentação completa e saudável.

► Acabaram-se as preocupações com a comida nas pausas do seu emprego. Com A Marmita usufruirá de refeições variadas, que o farão sentir-se em casa ou no restaurante, sem ter de sair do seu local de trabalho: é a conjugação perfeita entre qualidade, preço, comodi-dade e diversidade. Os melhores ali-mentos são confecionados aqui, ficam bastante em conta, não precisa de se deslocar e encontra uma grande misce-lânea gastronómica. Para o atual pro-prietário d' A Marmita, Rogério Meireis, “esta empresa veio preencher uma la-cuna do dia a dia dos trabalhadores e empresários”, refere. Certificada pela Food Safety Manage-ment Systems, A Marmita preenche to-dos os requisitos de Higiene e Seguran-ça Alimentar. “Os nossos produtos são 100% naturais e, após serem confecio-nados, entram numa cadeia de frio até chegarem ao cliente. Desta forma, pre-servamos as qualidades dos alimentos e evitamos que se estraguem”, explica Rogério Meireis.

EmentaN' A Marmita, a grande aliada da quali-dade é a variedade. A ementa da A Mar-mita chega a ter mais de 30 escolhas semanais, com opções capazes de agra-dar a “gregos e troianos”. Assim, os clientes podem compor o seu menu com autonomia, escolhendo diariamente pra-tos adequados ao seu gosto e necessi-dades individuais. “A primeira marmita a ser servida foi Pol-vo à Lagareiro”, revela Rogério Meireis. Atualmente existem pratos de peixe, co-mo por exemplo Bacalhau à Gomes de Sá, Empadão de Bacalhau, Lasanha de Salmão e Espinafres e Rissóis de Cama-rão com Arroz de Cenoura. Temos ainda pratos de carne, tais como Empadão com Carne de Novilho, Lasanha de Vite-la com Orégãos, ou Perna de Porco com Ameixas e Macarrão. Mas também exis-tem os pratos vegetarianos e as sala-das, que podem acompanhar ou ser pra-to principal. O preço de cada prato co-meça nos 3,99€ e não ultrapassa os 4,49€. Se quiser acrescentar sopa, um

sumo natural ou sobremesa, terá que pagar entre 1€ e 1,49€ mais.A Marmita é produzida durante a noite e é entregue no dia seguinte, entre as 9h00 e as 13h00. Existem nove carros frigoríficos que fazem o transporte das marmitas para os clientes, sendo entre-gues cerca de 1900 marmitas por dia. Em relação ao pagamento das refei-ções, esta empresa possibilita três for-mas de o fazer: através do carregamen-to de um cartão virtual (o cartão Marmi-ta), pronto pagamento ou então a acu-mulação de refeições, sendo pagas no final de cada mês. Para efetuar os pedidos, apenas tem de se registar como cliente, o que pode fazer de forma rápida e simples, através do site d' A Marmita. Já existem cerca de 25 mil clientes registados. “Temos uma média

Leve A Marmita para o seu trabalho

ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA | A MARMITA

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de 30 clientes a serem registados por dia”, realça o proprietário.Entre as empresas que procuram A Mar-mita estão, por exemplo, escritórios de advogados, clínicas e quintas. “Vamos a qualquer tipo de empresas, das mais di-versas áreas, e todos procuram A Marmi-ta, desde a empregada de limpeza ao proprietário. Atuamos maioritariamente na zona da Grande Lisboa mas também no Algarve”, acrescenta Rogério Meireis.A Marmita continuará a ser levada às mais diversas empresas e setores de ati-vidade, estando a aumentar as áreas de atuação e o número de clientes. “Breve-mente os clientes vão poder ser acionis-tas d' A Marmita através do crowdfun-ding. Continuaremos a inovar e a ser uma importante ajuda no quotidiano das pes-soas”, finaliza Rogério Meireis.

Rogério Meireis

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► Há quem não saiba mas a Joshua's Shoarma Grill é provavelmente uma das redes de franchise mais antigas da res-tauração em Portugal, com 26 anos de história. Pioneira na introdução de novos sabores, a marca conseguiu que os por-tugueses se “apaixonassem” pelas suas receitas caseiras, quebrando fronteiras através da gastronomia milenar de fusão mediterrânica e do Médio Oriente. Che-gou a Portugal muito antes da maioria das atuais cadeias de restauração e as-sumiu-se desde logo como uma referên-cia gastronómica, graças ao seu conceito único e inovador que foi imediatamente apreciado, tornando-se uma das marcas mais populares e “trendy” do mercado. Janette e Joshua Mor não têm nacionalida-de portuguesa. Curiosamente vieram para Portugal à procura de um clima melhor pa-ra dar aos seus filhos e paralelamente mantinham um negócio de restauração na Holanda. Nunca tiveram a intenção de ini-ciar um negócio em Portugal, mas o seu espírito de aventura levou-os a abraçar o desafio de partilhar algo de novo com um país, enriquecendo a sua oferta gastronó-mica. Nasceu assim a Joshua’s Shoarma Grill em Portugal. “O conceito é inspirado nas receitas tradicionais e milenares da co-zinha israelita, com um toque moderno,

mantendo a integridade da comida e dos ingredientes”, afirma Janette Mor.Foi em Cascais, num aconchegante res-taurante de rua, recordado por muitos com nostalgia, que abriu o primeiro Joshua's Shoarma Grill. O impacto foi sur-preendente porque, para muita gente, era uma novidade. Conquistou desde lo-go os visitantes com os seus sabores exó-ticos internacionais e tornou-se numa sensação, não só para os habitantes lo-cais, como para aqueles que vinham pro-positadamente de outras localidades pa-ra experimentar este misto de sabores.

Qualidade Joshua’sA confeção é 100% caseira, cuidadosa-mente preparada e elaborada na própria cozinha central que é o principal fator que diferencia a Joshua’s dos demais concor-rentes de restauração. Cada prato é pre-parado na hora, à frente do cliente, desde grelhados, saladas, pratos vegetarianos, e as famosas Pitas, onde até o pão é feito na hora, servido quente. A marca é fre-quentada por clientes de todas as idades, desde jovens à procura de uma refeição saborosa e acessível, passando por quem procura a rapidez antes do cinema, pelas famílias, ou por quem procura uma dieta saudável. Isto aplica-se a vegetarianos e vegans ou, efetivamente, a quem tem into-lerâncias alimentares. “Todos os proces-sos de elaboração são integralmente fei-tos de modo artesanal, adaptados para um serviço rápido, simpático e a um preço muito acessível“, acrescenta Janette Mor.Este processo natural está na base de to-do o conceito da Joshua's Shoarma Grill e é isso que a faz ser uma das cadeias de restaurantes mais saudáveis do país. Pro-vavelmente poucos são os que têm este

JOSHUA'S SHOARMA GRILL - FUSÃO MEDITERRÂNICA

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conhecimento, mas há muitos segredos por detrás daquilo que se vê: a carne é diariamente fresca e confecionada de for-ma natural, sem corantes, conservantes, gorduras ou qualquer outro tipo de quími-cos, grelhada na hora à temperatura de 200 graus no “Shoarma Grill”, onde é co-locada camada a camada, para que a mesma possa manter a sua própria sucu-lência, conferindo-lhe assim um resultado delicioso e nutritivo. Não leva produtos geneticamente transformados, como as sojas, corantes ou OGM´s, nem intensifi-cadores de sabor e, como garantia, todas as carnes são certificadas por fornecedo-res nacionais, altamente credenciados. Os restantes produtos, como alfaces, toma-tes e restantes vegetais são também natu-rais e, sempre que possível, de fornecedo-res locais e biológicos. É de salientar que a política desta marca 100% portuguesa é

A Joshua's Shoarma Grill é uma cadeia de restaurantes Portuguesa, com 26 anos de existência. Está presente nos maiores centros comerciais de Norte a Sul do país com as suas 33 lojas em contínua expansão. É uma marca que está desde sempre presente

nos hábitos alimentares de várias gerações de Portugueses, fiéis à sua qualidade e à sua prática de comida saudável.

Joshua's, a tua opção saudável e natural, no Centro Comercial!

de apoiar fornecedores nacionais. “Ape-nas 2% dos ingredientes vêm de fora do país”, completa Janette Mor.

Cozinha milenarOs restaurantes Joshua's Shoarma Grill têm diversos pratos para oferecer, com o objetivo de corresponder aos mais variados hábitos alimentares. Na Joshua’s, a comida é para todos, Além da famosa Pita Shoar-ma, disponibilizam mais de 34 opções ve-getarianas e vegan, entre outras. Os pratos são confecionados no local e na hora. Exis-tem quatro formas de servir: no pão (a fa-mosa pita), no “Wrap”, em prato ou numa deliciosa salada. As “Pitas” e os “Wraps”, que são servidos há 26 anos na Joshua’s, são as sandes recheadas com as carnes grelhadas, saladas ou com as típicas espe-cialidades vegetarianas como o “Falaffel”. Os pratos são servidos com várias combi-

Danah Mor- Especialista em saúde e bem-estar.

Bacharelato em Medicina tradicional Naturopática,

Ayurvedica com especialização em nutrição. Educadora de

Saúde e Nutrição licenciada pelo Hippocrates Health

lnstitute, Florida, EUA. Health Coach licenciada pelo Instituto de Nutrição Integrada (lnstitute

of lntegrated Nutrition IIN), Nova Iorque, EUA.

Nathanael Mor - Chef de cozinha. Especialização:

Grande Diplome, Le Cordon Bleu 2009- Paris; Hippocrates

Health Educator 2010 – Florida, EUA

Maya, Joshua, Janette e Danah Mor

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nações de carnes grelhadas ou com as so-luções vegetarianas; as saladas do chef cada vez ganham mais fama, com combi-nações únicas e variados ingredientes des-de carnes grelhadas, falaffel, queijos típi-cos, sementes tostadas e a opção de qua-tro molhos. Também podemos encontrar entradas e petiscos típicos, acompanhados por pão Pita quente. Tudo receitas originais do chef Nathanael Mor. O Joshua's Shoarma Grill está longe de ser considerado um restaurante fast food ofe-recendo refeições completas de alta quali-dade. Apesar de um dos objetivos da mar-ca ser servir de forma rápida, não significa que a comida seja também ela rapidamen-te confecionada porque aqui a cozinha não é industrializada e os métodos de confeção e preparação são totalmente caseiros. A Joshua's Shoarma Grill privilegia uma com-binação equilibrada de variados ingredien-tes que auxiliam o bom funcionamento do corpo tal como uma serie de benefícios as-sociados e orgulha-se de ter uma cozinha milenar e das mais antigas de todo o mun-do. “A verdadeira cozinha mediterrânica é milenar, tendo as suas origens nos tempos antes de Cristo, e dá origem à fusão das receitas tradicionais mediterrânicas, israe-litas e do Médio Oriente. Na Joshua’s da-mos um toque inovador, que origina pratos altamente nutritivos e ricos em sabores exóticos”, salienta Janette Mor. “Utilizamos estas mesmas receitas desde sempre e nunca introduzimos nos nossos pratos adi-tivos artificiais. Jamais pusemos, pomos ou iremos por em causa a qualidade dos nos-sos pratos em função dos preços e é isso que nos diferencia de outros espaços de restauração semelhantes”, acrescenta Da-nah Mor, filha do casal e especialista em saúde e bem-estar. Inovação e tradição são

total qualidade dos seus produtos, para ne-nhum que nenhum fator externo compro-meta o resultado final.No futuro, um dos seus objetivos é mar-car mais presença nas lojas de rua, no-meadamente nos centros das grandes cidades.

Desenvolvimento da Joshua’sRecentemente, a marca tem vindo a in-troduzir constantes inovações nos seus pratos, criadas pelo chef Nathanael Mor. Adquiriu também uma imagem e comuni-cação frescas que transmitem os valores da marca, já com várias unidades remo-deladas. A sua presença tem sido mar-cante nos últimos quatro anos, nos maio-res festivais de música, nomeadamente Rock in Rio, Nos Alive, e Marés Vivas. Nos social media, e através do seu Cartão de Cliente “Joshua’s Lovers”, a Joshua’s tem dinamizado várias campanhas e passa-tempos que proporcionam inúmeras van-tagens e permitem uma comunicação mais próxima dos seus fãs.No sentido de desmistificar a natureza da marca, a Joshua's Shoarma Grill tem de-senvolvido algumas iniciativas para dar a conhecer ao público mais da sua origem, dos seus valores, e da qualidade dos seus produtos. “Convidamos os nossos clientes a participar em passatempos pa-ra conhecerem os inúmeros benefícios da nossa comida para a saúde, bem co-mo todo o seu processo de confeção. Es-tamos a disponibilizar cada vez mais in-formação sobre os nossos pratos através do Facebook e iremos iniciar, em breve, palestras de nutrição nas nossas lojas para dar a conhecer os nossos produtos, entre muitos outros projetos futuros”, conta Maya Mor.

termos que casam perfeitamente na Joshua's e o que os une é o facto de ter um produto íntegro, que reflete um tempo mui-to específico, onde toda a gente, indepen-dentemente dos seus hábitos alimentares, pode comer livremente e saborear uma verdadeira experiência única.

Promove hábitos saudáveis in store

A Joshua's Shoarma Grill sempre deu bas-tante importância aos hábitos alimentares saudáveis desde que se implementou em Portugal, mesmo quando eram poucas as pessoas que os valorizavam. Todos os seus colaboradores são alvo de uma formação nutricional, facultada por Danah Mor, onde ganham capacidades e conhecimentos que partilham com os clientes, aju-dando-os a escolher pratos mais saudáveis: as saladas mistas ao invés das batatas fritas, as limo-nadas em vez dos refrigerantes, entre outros, tendo também a capacidade de, a pensar nas restrições alimenta-res dos clientes, pres-tarem aconselha-mento da variada oferta da Joshua’s, que contém pratos sem glúten, opções para intolerantes e ainda um leque

enorme de opções vege-tarianas e vegan, embora as carnes grelhadas sejam um verdadeiro cartão de visi-ta. “Nós fomos pioneiros a proporcionar ofertas verdadei-ramente saudáveis e por isso não tivemos a necessidade de adaptar os nossos produtos às tendências do mercado porque eles já compunham a nossa emen-ta”, conta Maya Mor.

Rede ampla e em crescimentoAtualmente contam com uma rede de 33 restaurantes e há previsões de abrir mais unidades. Em Portugal, a Joshua's Shoar-ma Grill desenvolveu o seu negócio direcio-nado para os centros comerciais. Primeiro, porque aqui conseguem chegar a todo o tipo de públicos e depois, porque é aqui que se instalam a maioria das marcas de renome, o que lhe traz uma maior proje-ção. O primeiro restaurante da rede de centros comerciais foi no CascaiShopping. A partir daí, cada vez que abria um novo shopping, eram sempre convidados a es-tar presentes. Para além das suas lojas próprias, dispõem ainda de um sistema nacional de franchising bastante desenvol-vido, assegurando a mesma qualidade em todos os restaurantes.Uma das particularidades da Joshua’s é a sua capacidade de ter uma visão 360º so-bre todo o processo, que vai desde a maté-ria-prima, passando pela confeção, transpor-

te e entregas diárias em todos os restaurantes. Assim, através deste

modelo centralizado, garantem a

Loja Strada Outlet

Big Pita Shoarma

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► A Parques de Sintra – Monte da Lua surgiu em 2000 com o importante objeti-vo de gerir os valores naturais e culturais localizados na zona de paisagem cultural de Sintra. Contudo, é de referir também o ano 1995 como um marco importante para a existência desta entidade. Foi há 21 anos que a paisagem cultural de Sin-tra foi classificada como Património da Humanidade. A cidade foi o primeiro sítio europeu inscrito pela UNESCO como Pai-sagem Cultural. Desde este momento que foram iniciadas medidas para respei-tar compromissos assumidos relativos à recuperação, conservação e divulgação do património em questão. É aqui que en-tra a Parques de Sintra – Monte da Lua, uma empresa que veio reunir todas as responsabilidades de gestão, até então dispersas por várias instituições públi-cas. Os principais valores naturais e cul-turais de Sintra começaram então a ga-

nhar uma nova vida, muito pela capaci-dade de gestão sustentável que a empre-sa aplicou. De salientar que a Parques de Sintra – Monte da Lua assenta num mo-delo de gestão de património único em Portugal, não recebendo verbas do Orça-mento de Estado. “Dependemos das re-ceitas das bilheteiras, cafetarias e lojas para a gestão de todo o património que está a nosso cargo. Por isso mesmo é que trabalhamos diariamente para o au-mento dos visitantes, pois são eles que permitem a manutenção e conservação dos diferentes espaços”, adianta Manuel Carrasqueira Baptista, o atual presidente do conselho de administração da Par-ques de Sintra – Monte da Lua.

Gestão sustentávelEm 2015, a Parques de Sintra – Monte da Lua atingiu pela primeira vez a barreira dos dois milhões de visitantes. Um núme-ro que revela o esforço feito pela adminis-tração na recuperação e promoção do pa-trimónio. Um património que, no seu con-junto, ultrapassa 600 hectares de terreno e engloba alguns dos mais conceituados monumentos portugueses. Castelo dos Mouros, Palácio Nacional de Sintra, Par-que e Palácio Nacional da Pena, Palácio

PARQUES DE SINTRA - MONTE DA LUA, SA

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Nacional e Jardins de Queluz, Parque e Palácio de Monserrate, Convento dos Ca-puchos, Chalet e Jardim da Condessa d´Edla, Quintinha de Monserrate, Abegoa-ria e Quinta da Pena e Escola Portuguesa de Arte Equestre são as propriedades que a entidade está encarregue de gerir. A ges-tão assenta sobretudo na recuperação, requalificação, revitalização, conservação, investigação, divulgação e exploração, de forma a potencializar a valência turística dos espaços. “Do nosso ponto de vista, o importante é que os nossos monumentos estejam preservados, conservados e, so-bretudo, que permitam a visita de turistas de todo o mundo. Fazemos muita promo-ção do nosso património no exterior e por isso cerca de 85% dos nossos visitantes são estrangeiros. Contudo, incentivamos também a visita de portugueses, porque muitas pessoas não visitam Sintra desde a sua infância e hoje os monumentos es-tão muito diferentes quando comparados com o seu estado há 20 anos”, comenta Manuel Baptista. O convite, pelas palavras do presidente do conselho de administra-ção, justifica-se pela melhoria das ques-tões de acessibilidade e sanitárias, assim como pela implementação de redes de comunicação, inovações que permitem ao

património cultural de Sintra acompanhar o desenvolvimento da sociedade.

Área FlorestalNem só de monumentos e jardins é cons-tituído o património gerido pela Parques de Sintra – Monte da Lua. Existem cerca de 500 hectares de área florestal que obri-gam a entidade a um elevado esforço de gestão para a sua preservação. “É nossa obrigação limparmos, mantermos e pre-servarmos esta área florestal. Felizmente temos equipamentos de infravermelhos que detetam imediatamente a ocorrência de focos de incêndios e é uma importante ajuda no alerta aos bombeiros. Contamos

Surgiu em 2000 com o objetivo de gerir os valores naturais e culturais da paisagem cultural de Sintra. A Parques de Sintra – Monte da Lua tem a seu cargo a gestão de importantes elementos

que, em 1995, foram classificados como Património da Humanidade. Sintra foi o primeiro sítio europeu inscrito pela UNESCO como Paisagem Cultural e, desde então, a gestão sustentável da

Parques de Sintra – Monte da Lua tem sido o segredo para o sucesso deste património. Já visitou?

Sintra, um património com gestão sustentável

Manuel Carrasqueira Baptista

Escola Portuguesa de Arte Equestre

Chalet da Condessa d'Edla Castelo dos Mouros

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também com a vigilância noturna realiza-da por militares e com uma parceria com os bombeiros da região. Todos estes aspe-tos ajudam a eliminar a possibilidade da existência de incêndios ou, pelo menos, trabalhamos para que exista uma rápida intervenção”, esclarece.

O segredo do sucessoApesar de todo o património cultural ser, por si só, um incentivo à sua visita, Manuel Baptista confessa que se depa-

rou com o problema do turismo sazonal quando abraçou a administração da empresa, fator que foi trabalhado de forma a que hoje quase já não existam diferenças entre a época alta e a baixa. “Hoje temos um grande número de visi-tantes ao longo de todo o ano. Conse-guimos isso graças a campanhas de bi-lhetes especiais e a modificação de pre-çários consoante os nossos objetivos”, desvenda. De salientar também as inú-meras atividades desenvolvidas nos di-

ferentes espaços geridos pela empresa, que convidam ainda mais à sua visita. “Temos muitas atividades que realiza-mos nos nossos espaços, atividades dos mais variados setores de ativida-des. Queremos que sejam locais apete-cíveis e que os nossos visitantes usu-fruam e desfrutem do espaço”, nota Manuel Baptista. Não é necessário enu-merar as razões para visitar o patrimó-nio cultural de Sintra, ainda para mais pela existência de um bilhete único que

permite a visita a todos estes locais de uma forma mais económica. O trabalho positivo desenvolvido pela Parques de Sintra – Monte da Lua tem sido reconhecido, quer em Portugal, quer no estrangeiro. 2015 foi, sem dú-vida, um ano de especial reconheci-mento para a empresa. Melhor PME do ano no setor de serviços atribuído pela revista Exame e World Travel Award pa-ra Melhor Empresa do Mundo em Con-servação foram as principais distinções conseguidas.Com um crescimento estimado em 15% (em número de visitantes) face ao ano anterior, a Parques de Sintra – Monte da Lua continuará a traçar o seu caminho de recuperação de património para ter mais polos de interesse, suscetíveis de criar atração aos visitantes nacionais e estrangeiros. Para concluir, Manuel Bap-tista salienta o papel importante da equipa, constituída por cerca de 350 pessoas. “Tal como a empresa, temos uma equipa jovem, importante para o sucesso da empresa”, conclui.

Palácio Nacional da PenaPalácio Nacional da Sintra

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► A Talento Uniko Decor surge numa data muito especial, o Dia do Pai. A 19 de março de 2016, esta empresa inicia atividade através de Fernando Luís, Carla Gonçalves e de Telmo Luís. “Decidimos abrir esta em-presa numa data bastante simbólica, que nos fizesse recordar os nossos pais. Eles sempre nos transmitiram muita sabedoria e responsabilidade. É uma homenagem que lhes fazemos”, revela Fernando Luís. Fazendo jus ao nome, esta empresa conta com o talento dos proprietários e da equi-pa de trabalho, tem um conceito único e faz uma grande aposta na decoração, ca-paz de embelezar qualquer tipo de divisó-ria e de tornar os espaços mais apelativos e vistosos. A Talento Uniko Decor é dotada de um showroom com design de qualida-

de, produtos de excelência e decoração sofisticada. Esta empresa possui mobiliá-rio e peças de decoração para as diferen-tes divisões existentes numa moradia ou apartamento, para hotéis, jardins, spas e até para salas de cinema. Para Telmo Luís é muito importante, “termos produtos dife-rentes, estarmos atentos às novidades do mercado e irmos a feiras do setor para tirar ideias. Procuramos sempre produtos úni-cos com design inovador”, refere. Os produtos estão expostos num dos mais emblemáticos bairros de Odivelas, nas Coli-nas do Cruzeiro, com uma exposição de cerca de 500 metros quadrados. Ao entrar no showroom da Talento Uniko Decor, vai perceber que esta empresa lhe oferece co-modidade, criatividade, diversidade e vai querer transportar estas características pa-ra a sua casa. Nesta empresa multifaceta-da, existe uma equipa de trabalho, que “veste a camisola” e faz de todo o espaço a sua própria casa. “Na Talento Uniko Decor trabalham pessoas que nos garantem sus-tentabilidade e uma maior projeção no mercado. A equipa é constituída por duas designers, uma arquiteta e um engenheiro que, apesar de todos os conhecimentos técnicos inerentes às suas áreas de ativida-de, também são preciosos na parte comer-cial. A nossa casa é muito o reflexo do que está aqui”, realça Telmo Luís. No que diz respeito ao leque de clientes da Talento Uniko Decor, esta vai contando

TALENTO UNIKO DECOR

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com nomes portugueses e também alguns nomes internacionais. “As pessoas que nos procuram são maioritariamente portu-guesas, nomeadamente da zona da Gran-de Lisboa. Vamos também contando com alguns clientes estrangeiros, principalmen-te dos países de língua portuguesa. Temos uma boa relação com eles, e muitas vezes essas pessoas têm casa cá e lá, e nós po-demos mandar os materiais para fora, es-colhendo o cliente aquilo que pretende”, explica Carla Gonçalves. Os principais clientes têm sido aqueles que pretendem remodelar a sua residência, querendo dar-

-lhe um toque especial. Para além de estar focada nos clientes particulares, esta em-presa fornece mobiliário e faz decoração em empresas, como por exemplo cabelei-reiros, pastelarias ou lares de terceira ida-de e ainda salas de cinema. O serviço personalizado é também um fator digno de registo na Talento Uniko Decor. “Adaptamo-nos ao cliente e mos-tramos aquilo que ele pretende, através das nossas ideias. Há pessoas que que-rem alterar e fazer adaptações àquilo que já têm, e nós estipulamos aquilo que melhor se enquadra na casa ou na em-

Em Odivelas situa-se uma empresa que marca pela diferença de forma bastante criativa, única e talentosa - a Talento Uniko Decor. Ainda numa

fase embrionária, com poucos meses de atividade, esta empresa tem já muito para mostrar, estando focada no mobiliário para casas, hotéis,

jardins, spas, salas de cinema e, claro, na decoração de espaços. Os elevadores a vácuo são um dos ex-líbris da Talento Uniko Decor.

Decoração única e talentosa

Salas de cinemaA criatividade da Talento Uniko Decor não se esgota no já referido, dando provas disso mesmo através da construção de salas de cinema, adaptadas aos requisitos e orçamento de quem os procura. Estas podem ser implementadas numa moradia com uma divisão exclusiva para ter cinema ou até numa divisão que partilhará o espaço com a sala de estar. A Talento Uniko Decor faz ainda uma simulação em 3D do espaço para que o cliente possa visualizar toda a composição para que este tenha uma perceção clara do resultado final.

Equipa da Talento Uniko Decor

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presa de cada um. A conceção de proje-tos 3D, os tecidos e cortinados, procura-mos sempre fazer por medida. O mobiliá-rio por nós produzido pode ser personali-zado segundo os desejos do cliente, mas também funcionamos por catálogo”, ex-plica Fernando Luís.

Outra das facetas da Talento Uniko Decor é ter um espaço dedicado aos mais novos. No showroom da empresa existe uma área juvenil, onde se pode encontrar tudo o que é necessário para o recheio dos quartos de crianças, como berços ou ca-mas infantis. De referir também que, ape-sar de muitos produtos serem fornecidos, uma grande parte do mobiliário da empre-sa é de fabrico 100% nacional, existindo já, inclusivamente, uma linha própria da Talento Uniko Decor.

Balanço positivoPara os proprietários da empresa, “o balan-ço destes primeiros meses de atividade é bastante positivo e tem superado todas as expectativas. Os nossos clientes têm gosta-do imenso daquilo que temos exposto e o feedback tem sido muito interessante. Pro-curamos estar constantemente inspirados, continuamos a visitar feiras do setor e a ser flexíveis em relação aos preços”, afirmam. Avanços notáveis perpetrados na Talento Uniko Decor num curto espaço de tempo

abrem portas para “continuar a ter exposi-ções originais, com diferentes ambientes e com produtos de extrema qualidade. Que-remos chegar a mais mercados e com toda a certeza continuaremos a trabalhar com a mesma paixão de sempre”, finalizam os proprietários. Na Talento Uniko Decor, o ta-lento nunca acabará, a equipa continuará a marcar pela diferença e a decoração se-rá sempre a pérola de todo o negócio. Já sabe, se quiser embelezar o seu espaço, esta empresa é a solução ideal.

ELEVE – Elevadores a vácuoOutra das provas da criatividade da Talento Uniko Decor, e que a torna diferente das outras empresas do setor, é a implementação de elevadores a vácuo da ELEVE. Estes elevadores são comercializados pela Talento Uniko Decor. As grandes vantagens destes elevadores são a máxima segurança, manutenção reduzida, instalação simples, limpa e rápida (em um ou dois dias), design único, circular e panorâmico, ecológicos, tecnologia vácuo e máximo aproveitamento do espaço disponível, uma vez que não necessita do habitual fosso/caixa de máquina. De referir ainda que estes elevadores são certificados com normas de segurança e qualidade exigidas pela União Europeia, Diretiva de Máquinas 2006/42/CE.

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► Jorge Ferreira Mendes é perito de ava-liações imobiliárias desde 1972. Nessa altura, as técnicas de avaliação imobiliária eram primitivas e quase que rudimenta-res, pelo que “a avaliação de um imóvel se resumia a pouco mais do que uma folha de papel A4, com uma reportagem foto-gráfica do imóvel, e o valor proposto, fun-damentado nos conhecimentos e na expe-riência do avaliador”, explica Jorge Pedro Ferreira Mendes, filho do administrador da Mencovaz e que assume conjuntamen-te com o pai parte da direção da empresa. “O que era feito na altura em que o meu pai enveredou pela área da avaliação de imóveis era requerer uma avaliação dire-tamente a um perito em que as pessoas sabiam poder confiar. O perito, pelos seus conhecimentos, conseguia olhar para um imóvel e aperceber-se, aproximadamente, e com recurso a um método baseado na comparação com imóveis similares, do va-lor que este poderia ter”, acrescenta o em-presário. As bases de dados eram então, quase inexistentes. A prospeção era feita pontualmente caso a caso.Depois da passagem do administrador por várias empresas criadas com a finali-dade da avaliação de imóveis de forma

mais profissionalizada, Jorge Ferreira Mendes criou a Mencovaz em 2008. A empresa surgiu da fusão de profissionais altamente experientes, e com mais de 20 anos no mercado das avaliações, prove-nientes de outras entidades. A Mencovaz iniciou-se com o atual administrador jun-tamente com outros sócios que, atual-mente, não fazem parte da empresa. Foi então no ano de 2013 que Jorge Ferreira Mendes convidou o seu filho para fazer parte da sua equipa. Jorge Pedro Ferreira Mendes estava no Brasil a trabalhar em projetos de estruturas especiais como tú-neis e pontes, na sua área de formação, Engenharia Civil e Estruturas, quando re-cebeu a proposta do pai e, no próprio dia, decidiu aceitar e “voltar para Portugal para trabalhar com ele numa empresa que é agora gerida pelos dois”. Jorge Pedro Ferreira Mendes tem 35 anos e considera que a sua formação enquanto engenheiro civil é uma mais-valia para a Mencovaz, uma vez que, como nos expli-ca, “a avaliação envolve muitas áreas de conhecimento como a engenharia, a eco-nomia e o direito. Apesar de ser uma ativi-dade própria, considero que é importante numa avaliação perceber as caraterísticas

MENCOVAZ

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do imóvel e do modo de ser do tipo estru-tural”, o que é possível pela sua experiên-cia profissional adquirida antes de entrar no projeto da Mencovaz.

Muito Mais do que avaliaçõesO foco da Mencovaz concentra-se na ava-liação imobiliária, que é a sua atividade principal. No entanto, os serviços da em-presa têm vindo a alargar-se, sendo diaria-mente feitos também trabalhos de certifi-cação energética, todo o tipo de peritagens e ainda análises de investimento, onde é possível a um investidor aperceber-se ou não da viabilidade de investir em determi-nado imóvel. Também podem ser feitas avaliações de bens móveis e de equipa-

mentos, como chega a ser o caso de uma embarcação, por exemplo, mas o forte das avaliações na Mencovaz é a de bens imobi-liários dos quais fazem parte moradias, apartamentos, hotéis, colégios, residên-cias sénior, campos de golfe, postos de abastecimento, terrenos, entre outros.Como principais clientes, a Mencovaz tem relações contratuais e diretas com ban-cos, sociedades gestoras de ativos e so-ciedades gestoras de investimentos imo-biliários que, diariamente, perfazem um total de 30 pedidos de avaliação. Aparte disso, também particulares requerem os serviços da Mencovaz, abrangendo todo o país, incluindo as regiões autónomas que, com recurso a cerca de 150 peritos expe-rientes, entre engenheiros e arquitetos, asseguram a cobertura alargada da em-presa e a fiabilidade das avaliações. Uma área que se tem vindo a revelar uma boa aposta da Mencovaz centra-se nas análises de investimento que permitem a “um investidor aperceber-se da fiabilida-de e rentabilidade do investimento pre-tendido e o tipo de proveito que pode reti-rar do mesmo”, explica Jorge Pedro Fer-reira Mendes. Por outro lado, “existem

No ativo da avaliação imobiliária há mais de 40 anos, Jorge Ferreira Mendes é quem comanda a Mencovaz, uma das

empresas mais conceituadas e especialista em avaliações imobiliárias no nosso país. Esta é a principal mas não a única atividade desta “indústria” que tem vindo, desde 2008, altura

em que se implementou no mercado, a desenvolver novas áreas e serviços e a aperfeiçoar aqueles em que já é mestre.

A GARANTIA DE UM BOM INVESTIMENTO

“A AVALIAÇÃO ENVOLVE MUITAS ÁREAS DE CONHECIMENTO COMO A ENGENHARIA, A ECONOMIA E O DIREITO. APESAR DE SER UMA ATIVIDADE PRÓPRIA, CONSIDERO QUE É IMPORTANTE NUMA AVALIAÇÃO PERCEBER AS CARATERÍSTICAS DO IMÓVEL E DO MODO DE SER DO TIPO ESTRUTURAL”

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poucas pessoas que pedem uma avalia-ção e uma análise de qualidade estrutu-ral quando fazem a compra de um imó-vel” e isso é algo que o empresário acon-selha a ser feito, não só para conheci-mento próprio do valor do investimento mas também para assegurar que se faz um bom negócio.

Serviços de confiança são uma marca e uma vantagem

As vantagens dos serviços prestados pe-la Mencovaz são diversas, mas Jorge Pe-dro Ferreira Mendes sente-se honrado e orgulhoso em perceber que o principal

elogio dos seus clientes se foca “na rapi-dez e no rigor com que a Mencovaz dá seguimento aos pedidos de avaliação que recebe. Se alguém nos pede uma avaliação para amanhã, a Mencovaz irá entregá-la hoje à noite. É muito importan-te cumprir prazos porque se nos pedem eficiência, é porque precisam dessa res-posta em tempo útil”. A confiança que a Mencovaz transporta aos clientes e a vasta experiência dos seus peritos é ou-tro fator diferenciador e que também per-mite dar uma resposta assertiva e pron-ta, pelo que “os clientes confiam na pala-vra da Mencovaz quanto ao valor dos

imóveis. É o princípio da confiança públi-ca tão necessária nesta atividade”.Outra das vantagens em contactar direta-mente a Mencovaz assenta no facto de a avaliação na empresa ser mais pormeno-rizada e passar pelas mãos de vários pro-fissionais, sendo vista e revista de modo a fundamentar valores, com base na ex-periência de vários técnicos altamente qualificados.

Uma mão cheia de projetos Jorge Pedro Ferreira Mendes acredita que o percurso da Mencovaz tem sido “susten-tado e o crescimento da empresa é sem-pre uma ambição, embora queiramos sempre dar pequenos passos”. O principal objetivo passa pela relação com um maior número de bancos e sociedades gestoras

de fundos de investimento imobiliário, bem como percorrer um caminho que leve a Mencovaz ao conhecimento por parte de mais clientes particulares que contactem a empresa diretamente. O crescente investimento na reabilitação urbana das principais cidades portugue-sas poderá também abrir portas à Menco-vaz, dada a sua experiência, quer na ava-liação imobiliária quer na análise de inves-timento, quer nas qualidades construtivas que tem vindo a ser requerida, sobretudo, por clientes estrangeiros que ambicionam investir em Portugal. Para além disso, os serviços da Mencovaz são também, e nor-malmente, recomendados pelos seus clientes que ficam satisfeitos com a rapi-dez, fiabilidade e prontidão com que os profissionais cumprem os pedidos.

“OS CLIENTES CONFIAM NA PALAVRA DA MENCOVAZ QUANTO AO VALOR DOS IMÓVEIS. É O PRINCÍPIO DA CONFIANÇA PÚBLICA TÃO NECESSÁRIA NESTA ATIVIDADE”

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► Cascais é, desde logo, um lugar idílico onde a efervescência das mais diversas culturas pede um espaço como o Palm Tree, internacional e com um menu dife-renciado. Este projeto surgiu pelas mãos de Orlando Luz, apaixonado pela área da restauração em que, passando por mui-tos países, desde sempre trabalhou. Con-tinuamente com os olhos postos em Por-tugal e inspirado na vasta experiência que adquiriu ao longo dos anos nos espa-ços por onde passou, o empresário deci-diu arriscar sabendo que “Portugal tinha todas as condições para albergar um es-tabelecimento deste tipo”. No início do ano 2000, o sonho torna-se realidade e o Palm Tree abre as portas num espaço que não era bem aquilo que é hoje. “Era mais pequeno e foi aumentando sempre que surgiu oportunidade”, esclarece Or-lando Luz que dispõe agora de um espa-ço com capacidade para mais de 200 pessoas e onde, na época alta, traba-lham cerca de 35 funcionários.

O Palm Tree encontra-se aberto sete dias por semana, encerra para férias do pes-soal entre 15 de dezembro e 15 de janei-ro e, durante os 11 meses que está aber-to por ano, podem aqui ser servidos vá-rios tipos de refeição. Logo pela manhã, o pequeno-almoço inglês (English Break-fast) poderá ser uma excelente opção. Ao almoço e ao jantar o difícil será escolher entre os 196 pratos diferentes confecio-nados, presentes no menu que o Palm Tree apresenta aos seus clientes. Cozi-nha Tradicional Portuguesa onde inclui Leitão à Moda da Bairrada, pizzas, pas-tas, menu vegetariano ou snacks são al-guns dos exemplos que fazem parte do cardápio. Destacamos o leitão assado neste estabelecimento em fornos pró-prios e que Orlando Luz diz ser “excelente e de grande qualidade e cuja confeção foi aprendida na Bairrada”. Os menus inter-nacionais e os pratos vegetarianos mere-cem ainda distinção, pois fazem com que o leque de clientes do Palm Tree seja bas-

PALM TREE – INTERNATIONAL PUB & RESTAURANT

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tante alargado, com especialidades que facilmente agradam a qualquer pessoa, onde o preço/qualidade é também bas-tante equilibrado. A mais recente novidade deste pub foca--se no ambiente noturno de discoteca e a introdução da shisha. Até às duas da ma-nhã, o Palm Tree brinda os clientes com a música de um DJ e transforma o seu espa-ço num ambiente propício a novas expe-riências como a shisha que Orlando Luz decidiu introduzir no menu “para poder atrair novos clientes e ter uma oferta ain-da mais variada de forma a poder propor-cionar-lhes um momento agradável e des-contraído”. Sob os mais diversos sabores, a shisha (sem nicotina e com carvão natu-ral de coco) está disponível apenas à noi-te, nas esplanadas do Palm Tree. Orlando Luz destaca ainda a importância do turismo em Cascais e afirma que “os clientes estrangeiros representam grande parte deste negócio”. No entanto, o em-presário não esconde a ambição de cati-var um cada vez maior número de clientes portugueses e, por isso, dá especial desta-que aos pratos tipicamente nacionais co-mo o Leitão à Moda da Bairrada que, des-de o início, teve como pretensão o convite à visita de mais portugueses que “devem saber que no Palm Tree se assa Leitão à

Moda da Bairrada com uma satisfação muito grande”, destaca o empresário. E como não poderia deixar de ser, a equipa do Palm Tree tem os seus focos virados pa-ra a satisfação do cliente. É por isso que Orlando Luz faz questão de escolher devi-damente os seus colaboradores que pre-tende que sejam “atenciosos, educados e empenhados no cuidar das necessidades do cliente”. No período de outono e inver-no, a equipa deste pub tem ao dispor dos clientes cerca de 20 empregados que per-fazem uma equipa jovem e dinâmica e com capacidade para se adaptar aos diver-sos tipos de cliente do Palm Tree, pelo que falam várias línguas e esforçam-se para ajudar à sua fidelização. Uma das formas encontradas por Orlando Luz para avaliar a satisfação dos clientes passa pela entrega de um cartão de classificação junto com a fatura de consumo, onde o cliente poderá avaliar e opinar acerca do serviço que lhe foi prestado bem como sugerir novas práti-cas. “Este cartão é um barómetro de análi-se muito importante e mostra que esta-mos atentos e perto dos consumidores, sempre disponíveis a responder aos seus interesses”, remata o proprietário que faz questão de, também ele, estar no terreno e falar diretamente com os clientes para dar resposta a qualquer situação.

Desde uma extensa ementa à localização privilegiada no Largo Luís de Camões, em Cascais, o Palm Tree é mais do que um restaurante

ou pub tradicional. À noite, o ambiente transforma-se para dar lugar a uma discoteca onde a diversão é garantida. Mas há muito mais

para desfrutar neste estabelecimento onde o principal foco é o cliente e o serviço é primado pelo bom atendimento e pela

qualidade na confeção dos mais variados pratos.

UM ESPAÇO INTERNACIONAL NO CORAÇÃO DE CASCAIS

Orlando Luze Nuno Gomes

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O balanço deste projeto tem sido, para Orlando Luz, muito positivo e digno de um grande orgulho pois “o Palm Tree repre-senta um marco na comunidade de Cas-cais há mais de 15 anos e é também um destino único na cidade para quem ve-nha de férias ou em trabalho, quer seja para desfrutar de uma bela refeição ou apenas beber uma cerveja enquanto vi-siona um qualquer evento desportivo nas nossas televisões”, o que faz do Palm Tree também um pub desportivo, onde o golfe é modalidade privilegiada, com o patrocínio anual e em exclusivo de uma

sociedade de golfe (Golf Society). “Existe também um evento anual de golfe total-mente patrocinado pelo Palm Tree com participantes de várias nacionalidades que conta já com a sua oitava edição, a realizar este ano a 12 novembro no Ony-ria Golf Club, na Quinta da Marinha”, ex-plica o empresário. Com um estabelecimento totalmente cli-matizado, o Palm Tree dispõe de espaço interior ensonorizado e com as condições ideais para os vários ambientes em que se transforma. As duas esplanadas cli-matizadas são também muito convidati-

vas e estão dispostas em duas frentes, uma que vai de encontro à marginal de Cascais e a outra em pleno Largo Luís de Camões, onde se concentra muita da ani-mação da cidade, com música ao vivo e diversos espetáculos de rua. Orlando Luz orgulha-se de ser detentor de um estabelecimento onde é respeita-do o grande e vasto leque da legislação em vigor para este ramo de atividade, quer na área operacional, fiscal ou la-boral, e afirma que está sempre atento e, “todos os dias, as arestas do Palm Tree vão sendo limadas para continuar a

agradar aos nossos clientes”. A visão não passa por replicar o conceito deste pub para outras zonas do país, uma vez que o projeto do Palm Tree ocupa gran-de parte do tempo do empresário que faz questão de estar presente no esta-belecimento para garantir a satisfação dos seus clientes, alguns já fidelizados e que, todos os anos, voltam aqui para or-ganizarem jantares e eventos que são marcados pelo bom ambiente, amizade e vontade de voltar.

Distinção "seleção Cascais"Recentemente o Palm Tree foi um dos restaurantes vencedores da edição 2016 do programa “Seleção Cascais”, prémio de qualidade que é o reconhecimento do trabalho desenvolvido diariamente.A seleção dos restaurantes para esta dis-tinção passa por auditorias às instalações e procedimentos relativos à norma HACCP, e por fim uma visita ao restaurante por um “cliente mistério” que avalia diversos aspetos como a qualidade das comidas e bebidas, do serviço, e também do ambien-te em que a refeição decorre.

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Se pretende provar os melhores sabores do Brasil, o Fogo de Chão é o local ideal para o fazer. Este ano o Grupo Fogo de Chão comemora 20 anos em Portugal, e em todos os espaços existem especialistas no melhor churrasco brasileiro, tendo origem na capital mundial do churrasco, uma localidade brasileira chamada Nova Brescia. Clenio

Scartezini, proprietário desta churrascaria, trouxe o conceito para Portugal e tem sido um enorme sucesso em terras lusitanas.

► Se é fã de churrasco, se encontra no rodízio uma boa forma de passar bons momentos gastronómicos, o Fogo de Chão é a melhor escolha. Este restauran-te, com raízes brasileiras, tem consegui-do demonstrar que entre Portugal e Bra-sil, também existe uma grande união em termos gastronómicos. Foi na década de 90 que esta churrascaria foi implementa-da no nosso país, transportando os me-lhores sabores da cozinha brasileira, no-meadamente através do churrasco gaú-cho. Clenio Scartezini, mentor de todo es-te autêntico império gastronómico, tem conseguido unir ainda mais os dois paí-ses e fortalecer a irmandade existente.Os 14 tipos de carne que são servidos no Fogo de Chão provêm da América do Sul. “A picanha, a maminha e a costelinha são

os pratos mais requisitados no Fogo de Chão”, revela Clenio Scartezini. Encontra em todos os espaços uma grande varieda-de de saladas frias e até mesmo sushi.Para acompanhar todas estas delícias, a bebida mais escolhida é a famosa e tradi-cional caipirinha. No que diz respeito à sobremesa, pode desfrutar de um belo ti-ramisu, pudim, bolo de bolacha e uma vasta gama de frutas tropicais. “Temos também siricaia com ameixa, que é um sucesso. É uma mistura de sabores brasi-leiros com portugueses. Gostamos de fa-zer combinações de sabores, de países e culturas diferentes”, revela o proprietário.De salientar que, no Grupo Fogo de Chão, estão outros restaurantes conceituados, tais como Prazeres da Picanha, Scartezini, Sabor Gaúcho e Costelão Gaúcho, todos

eles especialistas em diversos conceitos de rodízios. Toda esta grandiosidade gas-tronómica é suportada por uma equipa de trabalho que excede os 200 funcionários. “Investimos muito na qualidade dos nos-sos pratos, no espaço, e também nos nos-sos colaboradores. Queremos ter connos-co os melhores, que consigam ter muita proximidade com o cliente e que sejam empenhados”, realça Clenio Scartezini.A marca Fogo de Chão tem conquistado to-do o país. Na área de Lisboa estão situados nos principais pontos da cidade, Elias Gar-cia, Picoas, Páteo Bagatela, no centro de Cascais e no Dolce Vita Tejo, Amadora. A sul contou com a inauguração em julho jun-to à praia da Rocha em Portimão, e a norte no centro comercial Marshopping, em Ma-tosinhos. O mais recente espaço foi inaugu-rado durante o mês de setembro na Capital Ibero-Americana da Juventude, Braga.Em relação aos clientes, para além de por-tugueses e brasileiros, com crescimento do turismo, encontram-se muitas pessoas de vários pontos do mundo, que não resis-tem em provar as melhores carnes do

Sabor autêntico do Churrasco Gaúcho

CHURRASCARIA FOGO DE CHÃO

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mundo. Temos espaços preparados para o serviço takeaway, para quem quiser le-var o seu “churrasco” para casa. No Fogo de Chão são organizados muitos eventos, casamentos, batizados, almoços, sobretudo agora, perto do final do ano e com aproximação do Natal para os jantares das empresas. Aqui desfruta de muita va-riedade gastronómica, a uma ótima rela-ção qualidade/preço, com uma grande equipa a trabalhar sincronizada, de forma a ninguém esperar para saborear uma boa dose de carnes grelhadas. Clenio Scartezi-ni não tem dúvidas em referir que, “o Fogo de Chão é o McDonald's do rodízio e do churrasco. Somos rápidos a servir, temos pratos deliciosos a preços acessíveis”.Os sabores autênticos do Churrasco Gaú-cho do Fogo de Chão vão andar pelas bo-cas do mundo. “Temos objetivos muito específicos de continuar a expansão da nossa cadeia de restaurantes. Está pla-neado abrir estabelecimentos pela Euro-pa, começando já em breve por Madrid. O Fogo de Chão é um fogo que jamais será apagado”, concluiu Clenio Scartezini.

Clenio Scartezini

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Na Rua do Norte, em Lisboa, instalou-se um dos maiores criativos e cabeleireiros em Portugal. Antony Millard é não só a cara do Facto

Hair, mas também Creative Top Stylist convidado pela empresa Wella Professionals, um cargo que não é para todos. Facto Hair é um

salão, no mínimo, irreverente, onde os turistas param, quanto mais não seja para tirar fotografias. Um espaço arrojado e com um toque

pessoal do hairstylist que conta com uma equipa de profissionais especialmente vocacionados para a missão da empresa: fazer com

que as pessoas se sintam bem com a sua imagem.

► Com abertura ao público no ano de 1999, o Facto Hair nasceu num pequeno salão no Bairro Alto. Atualmente num es-paço diferente, embora com o mesmo conceito, este salão de cabeleireiro con-centra em si a energia do seu fundador, Antony Millard, um britânico que veio pa-ra Portugal “à procura de algo mais”. Nos tempos em que vivia em Londres, Antony Millard dividia a sua rotina diária entre cortar cabelos durante o dia e ser disco--jóquei à noite. “Era uma vida de loucos”, confessa. O principal propósito da vinda do cabelei-reiro para Portugal não se prendeu com o corte de cabelos, mas sim com a famosa

e animada noite algarvia, onde podia ex-plorar o seu projeto enquanto DJ. Mas ra-pidamente Antony Millard rendeu-se aos encantos da cidade de Lisboa e foi ali que viu o lugar ideal para criar um espaço totalmente diferenciador. “A partir daí, foi esperar que as pessoas entrassem no sa-lão e conhecessem o trabalho que se po-dia fazer nos seus cabelos”, desabafa o britânico que, apaixonado por cada canto de Lisboa e do nosso país o fez desistir da ideia que lhe percorria a mente: voltar para Londres. “O Facto Hair é um lugar muito especial onde toda a gente é bem-vinda, especial-mente quem procura algo diferente, com produtos de qualidade e um serviço cui-dado”, refere Antony Millard, destacando que a principal missão do staff do salão é fazer com que as pessoas se sintam bem e que tenham vontade de voltar. O Facto Hair conta ainda com uma equi-pa de 15 profissionais cuidadosamente selecionados e que não precisam de pro-vas dadas nem de experiência na função. “A formação é dada aqui, destacando-se

a formação prática, que é dada no salão a cortar cabelos”, explica Antony Millard, que apenas exige aos seus colaborado-res “boa disposição, muita dedicação e tatuagens”, brinca. No Facto Hair qualquer pessoa pode-se sentir uma celebridade e muitas delas ou-sam ser atendidas por Antony Millard e dei-xar-se à mercê da sua criatividade e inspira-ção, baseada na moda, em filmes, revistas ou redes sociais. O próprio rock n' roll é também ele uma musa inspiradora pa-ra o hairstylist que tem neste espaço a conjugação de tudo o que precisa para dar asas à sua imaginação e criar visuais completamente distintos e à sua ima-gem: irreverentes e divertidos. No entan-to, Antony Millard sente já alguma dificul-dade em desdobrar-se para dar resposta

UM SALÃO QUE É TUDO, MENOS CONVENCIONAL

FACTO HAIR

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aos constantes pedidos e o facto de mui-ta gente querer ser atendida pelo artista “começa a ser um problema complicado de resolver”. Os profissionais do Facto Hair estão sem-pre atentos às novas tendências e o seu profissionalismo tem valido vários pré-mios atribuídos a este salão, onde se destaca o primeiro lugar mundial do pres-tigiado Wella Trend Vision Award. “O obje-tivo é conquistar o mundo e, quem sabe, replicar o Facto Hair para outras cidades do país, como a cidade do Porto” mas, para isso, Antony Millard não dispensa a procura do espaço ideal e o apoio de Só-nia Millard, portuguesa e esposa do britâ-nico, responsável pela comunicação do Facto Hair e em quem Antony Millard vê o seu principal pilar.

A equipa da Facto Hair

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A Inovazul destaca-se no país como sendo uma das principais empresas para a integração de soluções tecnológicas e de rede. A

manutenção de parques informáticos e a cobertura de espaços públicos pela rede wireless têm sido as principais atividades desta

empresa cada vez mais consolidada no mercado da tecnologia.

► O projeto da Inovazul tem origem na vasta experiência na área das Tecnolo-gias da Informação e Comunicação por parte dos dois sócios fundadores, Paulo Fonseca e Diogo Rocha, que, há mais de 20 anos trocam ideias no sentido de evo-luir e criar soluções tecnológicas viáveis para diferentes setores empresariais. É então há cerca de dez anos que a dupla decide estabelecer-se num negócio pró-prio, fazendo uso da já vasta carteira de clientes com quem foram trabalhando noutros projetos e que, desde logo, se as-sociaram aos trabalhos da Inovazul. Paulo Fonseca esclarece ao Empresas+® que a principal atividade desta empresa se foca na “manutenção de parques informáti-cos de empresas, desde o posto de traba-lho, ao data center e servidores. O que a Inovazul pretende é ser o suporte do cliente na área das tecnologias e o cliente apenas tem de se dedicar ao seu negócio”.

Numa perspetiva de acompanhamento constante de toda a evolução tecnológica que se tem vindo a sentir na última déca-da, os profissionais desta empresa estão atentos àquilo que o mercado das tecno-logias tem para oferecer e, nos últimos anos, a atividade da Inovazul tem-se de-senvolvido ainda na área do wireless me-tropolitano e do social wifi. “No que res-peita ao wireless metropolitano, o que a Inovazul faz é estabelecer a cobertura da rede wireless em municípios, onde são abrangidos espaços públicos e fregue-sias”, esclarece Paulo Fonseca. Na ver-tente do social wifi, é instalada uma tec-nologia, principalmente nas unidades ho-teleiras e de restauração, que permite que a rede wireless contacte com as re-des sociais dos utilizadores, “o que ga-rante maior segurança e controlo de quem disponibiliza a rede e fica com uma base de dados estabelecida”. Os profissionais desta empresa tecnológi-ca pretendem manter uma relação estrei-ta com os seus clientes e, para isso, tra-balham com eles em conjunto de forma a “garantir a integração eficaz de sistemas nas Tecnologias da Informação e Comuni-cação. A atualização dos sistemas infor-máticos de diversas empresas, dos mais variados setores de atividade, pode ser

feita pela Inovazul que pretende sempre “otimizar os sistemas e aumentar a pro-dutividade das indústrias com quem tra-balha”, refere Paulo Fonseca. A Inovazul mantém parcerias com os princi-pais fabricantes na área das tecnologias, o que transporta confiança para o cliente que sabe que a qualidade dos seus serviços é assegurada, quer por técnicos especializa-dos e constantemente formados, quer pela garantia associada às marcas. Paulo Fonseca considera ainda que a prin-cipal mais-valia da Inovazul se encontra na relação de proximidade e disponibilida-de para com os clientes que estão um pouco por todo o país. A migração dos ser-viços da empresa para o estrangeiro é al-

A SOLUÇÃO TECNOLÓGICA PARA A SUA EMPRESA

INOVAZUL

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go que não foge dos horizontes do admi-nistrador, no entanto, “o foco é concentrar os trabalhos em Portugal, onde a Inovazul está perto dos clientes”. Numa perspetiva futura, Paulo Fonseca am-biciona estabelecer projetos na área das smart cities e, assim, acompanhar a cons-tante evolução tecnológica. Para já, o foco mantém-se no estabelecimento de redes wi-reless na zona do Alto Alentejo, região muito recetiva e propícia a estas novidades. A Inovazul conta com uma equipa de cinco profissionais, dos quais fazem parte os dois sócios, Paulo Fonseca e Diogo Rocha, que, junto com os seus colaboradores, es-tão também no ativo e no terreno a desen-volver as mais diversas operações.

Diogo Rocha ePaulo Fonseca

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A Pollux está presente no mercado nacional há 80 anos e dispõe de uma variada gama de produtos para a casa. Desde louças, decoração, eletrodomésticos, acessórios de cozinha e têxteis para o lar,

tudo isto pode ser encontrado numa das lojas espalhadas pelo país.

► Esta rede de lojas, que deve o seu no-me à mitologia grega, nasce no coração da baixa lisboeta como um comércio de artigos gerais, em especial de utilidades para o lar. Na movimentada Rua dos Fan-queiros, a Pollux começou por ocupar o rés-do-chão de um prédio de nove anda-res que é hoje totalmente ocupado pela marca. Para cada piso, uma secção de produtos e por isso mesmo, podemos imaginar, a Pollux oferece um leque mui-to variado de artigos.Conforme foi crescendo, esta loja aumen-tou a sua oferta e, “com o surgimento das grandes superfícies, tivemos de nos adaptar ao mercado e ir atrás dos clien-tes que estavam, cada vez mais, disper-sos por várias zonas que não a Baixa de

Lisboa”, como explicou António Robalo, administrador do grupo. Esta adaptação foi bem conseguida e a Pollux concretiza 80 anos de presença no mercado nacional, o que significa que en-controu uma estratégia que lhe permitiu crescer e expandir-se para outras lojas, em diferentes cidades e, assim, respon-der às necessidades do cliente, estando perto dele. A Pollux conta com lojas no Porto, em Aveiro, na Baixa de Lisboa, Al-mada, Amadora e Vila Franca de Xira e tem tentado focar-se na “tradição de ser conhecida como uma loja de rua”, pelo que António Robalo compreendeu que não deveria investir demasiado nos cen-tros comerciais, onde tem apenas uma loja, no Spacio Shopping, em Lisboa. Pre-

tende, por isso, continuar perto dos seus clientes já habituais e que, muitas vezes, englobam várias gerações de famílias que já tinham como ritual ir à Pollux. “Agora, os nossos clientes mais jovens re-ferem muitas vezes que já cá vinham com os avós”, constata com orgulho o ad-ministrador. A Pollux tenta, ao máximo, privilegiar os produtos nacionais e, por isso, grande parte do seu recheio é produto portu-guês. António Robalo acredita que Portu-gal tem uma enorme capacidade para produzir utilidades para o lar com grande qualidade, como é o caso dos têxteis pa-ra a casa, da porcelana ou das cutelarias. Quanto a produtos importados, é funda-mentalmente em alguns países da Euro-pa, como a Espanha, a França ou a Itália, que esta rede tem os seus principais for-necedores, sempre com a garantia dada ao cliente de que está a adquirir um arti-go de qualidade verificada. Para a administração, a Pollux obedece aos três principais fatores de sucesso de uma loja: “A qualidade/sortido do artigo, o serviço e a localização”. Para além dis-so, outra grande mais-valia destas unida-des é que o cliente não se sente sozinho nas suas compras. Existe sempre um fun-cionário disponível para aconselhar e acompanhar os clientes e, muitas vezes, a proximidade entre colaboradores e clientes é tal que já se conhecem pelos nomes. Está sempre em prática um servi-ço direcionado para o consumidor e é cul-tivada esta personalização que tem como

O MELHOR ALIADO DA SUA CASAPOLLUX

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objetivo fidelizá-los. Para permitir este serviço, fazem parte da Pollux cerca de 110 colaboradores que, para além das lojas, asseguram também o serviço de entregas ao domicílio que é uma opção com que o cliente pode contar no caso de adquirir produtos de difícil transporte. A loja da Pollux está também preparada para receber turistas por dois motivos: porque dispõe de souvenires atrativos para os estrangeiros e também porque, nas suas instalações na Rua dos Fan-queiros em Lisboa, dispõe de um terraço com uma cafetaria de apoio à loja com uma vista sobre a cidade que já faz parte dos roteiros turísticos.Nas lojas Pollux podemos encontrar tudo o que é necessário para equipar e deco-rar uma casa, mas é nas utilidades para a cozinha e para a sala que recai a princi-pal oferta.

António Robalo

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O projeto da Metalúrgica António Fernandes conta com mais de 45 anos de experiência no ramo da metalomecânica, e concentra a

sua atividade na conceção, fabrico, montagem e manutenção de instalações de britagem e estruturas metálicas de qualquer tipo.

Esta empresa dispõe de todos os meios técnicos e de profissionais que permitem assegurar um serviço e produtos de grande

qualidade, sob a marca Anfer, representativa desta metalúrgica.

► Nem sempre a Metalúrgica António Fernandes esteve sediada na freguesia de Aruil, em Almargem do Bispo. Os pri-meiros anos enquanto empresa remon-tam a vários espaços na zona ocidental de Lisboa, junto à antiga FIL, num am-biente urbano e de muito movimento que, com a chegada de novas universida-des à zona, acabou por tornar complica-da a tarefa de transporte de maquinaria e equipamentos. Numa fase posterior, já no ano 2000 e sob a gerência de Carlos Fernandes, a segunda geração da família detentora do negócio, ocorreu a mudan-ça da empresa para as instalações atuais, uma infraestrutura outrora per-tencente a uma empresa comerciante de mármores. Efetivamente instalada em

2002, a Metalúrgica António Fernandes passou a estar confinada a uma área in-dustrial de 25 mil metros quadrados on-de conta com um espaço de produção, área de vestiários e refeitório e ainda o edifício de escritórios e administração. Carlos Fernandes esclarece que a sua empresa desenvolve “qualquer tipo de trabalho em ferro mas a principal ativida-de da metalúrgica era direcionada para as instalações de britagem”, com o fabri-co, montagem e manutenção de máqui-nas como britadeiras ou tapetes trans-portadores e todas as estruturas ineren-tes a essas instalações. A oferta de serviços da Metalúrgica Antó-nio Fernandes foi evoluindo também no sentido de dar uma resposta competitiva a outros segmentos do mercado. As pró-prias instalações em Almargem do Bispo permitiram que a empresa se direcionas-se para outros serviços, tais como o fabri-co e montagem de contenção de facha-das, fabrico e montagem de todo o tipo de estruturas em ferro, caminhos de rola-mento para pontes rolantes, serviços de torno, mandriladora, fresagem, corte, quinagem e calandragem de chapa.

Os serviços da Metalúrgica António Fer-nandes chegam a todo o país, e Carlos Fer-nandes destaca “as parcerias de norte a sul que permitem uma maior abrangência do negócio”. O mercado internacional é também uma realidade para esta empresa que conta com maquinaria em pratica-mente todos os PALOP´s e em países co-mo Chile ou Marrocos. Estes trabalhos no estrangeiro revelaram-se uma oportunida-de para que a Metalúrgica António Fernan-des fizesse face à crise que se fez sentir em Portugal e que afetou todas as áreas de negócio. Com a migração dos seus ser-viços para outros países, esta indústria conseguiu captar novos clientes e alargar o seu mercado de atuação, fator prepon-derante que fez com que se mantivesse em atividade em tempos conturbados.

UM NEGÓGIO QUE ATRAVESSA GERAÇÕES

METALÚRGICA ANTÓNIO FERNANDES

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A Metalúrgica António Fernandes conta presentemente com uma equipa de 14 colaboradores, no entanto, a par das di-ficuldades usuais destes tempos (falta de projetos e dificuldade de cobranças) para Carlos Fernandes, a procura de profissionais para trabalhar nesta área está cada vez mais difícil, sendo “com-plicado encontrar mão de obra qualifica-da pois existe cada vez menos este tipo de serralharia”. No portefólio da Metalúrgica António Fer-nandes, que se apresenta aos mercados sob a marca Anfer, constam já variadas obras de referência onde a empresa esteve presente desde o primeiro momento, des-tacando-se o caso do Hotel Sheraton, em Lisboa, nos anos 70, ou mais recentemen-te o alargamento da Ponte 25 de Abril.

Carlos Fernandes e Miguel Fernandes

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Com sede em Algés, a JL Câncio Martins Projectos de Estruturas | Structural Engineers, dedica-se sobretudo à realização de projetos

de estruturas de pontes e construções marítimas. Com uma abrangência nacional e internacional, esta empresa tem sido

responsável por obras imponentes e tem deixado a sua marca de qualidade. Sempre na vanguarda da tecnologia, utiliza métodos de

trabalho inovadores, alicerçados na eficiência, rigor e segurança, que possibilitam à empresa ter um conjunto de clientes

espalhados por todo o mundo.

► Os mais de 50 anos de atividade da JL Câncio Martins, aliados à qualidade do serviço prestado, fazem desta empresa líder no projeto de estruturas. A JL Câncio Martins é uma empresa familiar fundada por José Luis Câncio Martins. Inicialmen-te focada no mercado nacional, a empre-sa iniciou o seu processo de expansão além-fronteiras com alguma naturalidade ainda antes das atuais circunstâncias o exigirem. A JL Câncio Martins oferece um leque alargado de serviços, capaz de apresen-tar soluções para qualquer projeto de engenharia estrutural. O grande foco da empresa está no projeto de pontes e es-truturas marítimas. Em relação às pon-tes, debruça-se em todo o tipo, sejam elas pedonais, rodoviárias ou ferroviá-rias. No que toca às estruturas maríti-

mas, tudo o que esteja relacionado com o ambiente marinho, como é o caso de estruturas portuárias ou estruturas para captação de água para arrefecimento de centrais termoelétricas. Esta empresa também elabora projetos de edifícios e de estruturas industriais.

Portefólio de obrasFalar em JL Câncio Martins é falar em obras imponentes e emblemáticas. Esta empresa conta com um vasto portefólio de obras projetadas. A nível nacional, a Ponte Internacional sobre o rio Guadiana entre Vila Real de Santo António e Aya-monte, a Ponte Salgueiro Maia sobre o rio Tejo em Santarém, o Porto de Aveiro, o Ter-minal XXI em Sines, entre outros. A nível internacional destaca-se a Ponte da Ami-zade em Macau, assim como um conjunto

de projetos no Brasil, Peru, Alemanha, Suí-ça, Jordânia, Arábia Saudita, entre outros. Toda esta projeção da empresa coloca-a em patamares de grande excelência. O projeto e a conceção das estruturas têm de obedecer a alguns parâmetros, que estão bem presentes nos métodos de trabalho desta empresa. A segurança, a funcionalidade, a durabilidade, a inte-gração do objeto na paisagem e a econo-mia são importantes aspetos a ter em conta por parte da JL Câncio Martins. Estar na linha da frente em termos tecno-lógicos é também uma das grandes prio-

Uma estrutura sólida JL CÂNCIO MARTINS PROJECTOS DE ESTRUTURAS | STRUCTURAL ENGINEERS

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ridades da JL Câncio Martins. A aposta na inovação é constante, o que lhe garan-te uma posição de destaque no mercado. Desde cedo, a empresa investiu em meios informáticos, tendo na década 70 desenvolvido o seu próprio software de cálculo feito à medida das suas necessi-dades. Posteriormente, foi feito um inves-timento contínuo em software comercial de ponta, dotando assim a empresa dos meios para desenvolver modelos cada vez mais sofisticados e complexos. Para além da conceção e projeto de estru-turas, esta empresa está capacitada para executar projetos de reparação, reabilita-ção e reforço. Outra área de atividade é a revisão de projetos elaborados por tercei-ros e a consultoria. No entender dos res-ponsáveis, o futuro passa por continuar com a mesma filosofia de trabalho e apos-tar ainda mais no mercado internacional. “Há que estar atento às oportunidades. A JL Câncio Martins quer ir sempre mais além”, conclui o administrador. Edifício em Berlim, Alemanha Porto de Paita, Paita, PeruViaduto Majed-Sary, Jeddah, Arábia Saudita

Viaduto e passagem inferior deTahliya, Jeddah, Arábia Saudita

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Numa das artérias mais emblemáticas da capital, a Estrada de Benfica, situa-se o cabeleireiro de referência de Lisboa, a

Pharmácia do Cabelo. Com início de atividade em 2013, este salão unissexo tem ao seu dispor uma série de tratamentos e produtos de beleza que vão muito para além do simples corte de cabelo. A

proximidade entre funcionários e clientes é das grandes mais-valias deste cabeleireiro.

► Numa altura em que a imagem é cada vez mais importante na sociedade, a Pharmácia do Cabelo é o local mais indi-cado para tratar da sua beleza. Especia-lista nos melhores cortes de cabelo, nos tratamentos de estética e na melhor rela-ção com o cliente, este salão tem percor-rido um caminho de excelência no mundo da beleza. Este cabeleireiro está muito bem situado, tem profissionais com quali-dade inegável, produtos de beleza para todos os gostos, um espaço bastante vis-toso e funcional, e claro, é o salão ideal para o seu cabelo, onde certamente con-seguirá ficar satisfeito e ter um corte que o favoreça. “Tentamos chegar ao desejo do nosso cliente e quem vier cá fica ga-rantidamente satisfeito com o nosso tra-balho”, afirma Nuno Rocha, proprietário do cabeleireiro.

ServiçosNa Pharmácia do Cabelo pode usufruir de uma grande variedade de serviços es-senciais ao seu bem-estar e à sua beleza. Para além dos tratamentos direcionados exclusivamente para o cabelo, neste sa-lão também existem serviços de estética que contribuem para uma melhoria do seu visual. No que diz respeito ao cabelo, numa primeira fase é-lhe apresentado um diagnóstico capilar, que se revela útil para que compreenda melhor as proprie-dades do cabelo e as suas necessidades. “O diagnóstico capilar é muito importante para adequarmos o tipo de tratamento do cabelo ao nosso cliente. Conseguimos ver 'in-loco', através da nossa câmara de diagnóstico, o couro cabeludo e o fio capi-lar. Para além do corte, damos as indica-ções como manter-se penteada/o no seu dia a dia”, revela o proprietário. Para além deste diagnóstico, há também ali-samentos, colorações, corte, brushing e extensões.Em relação aos produtos de beleza que são comercializados na Pharmácia do Cabelo, estão associadas as melhores marcas do mercado, como por exemplo a Kérastase, L'Oréal, Matrix e Moroccanoil. “Gostamos de trabalhar com as princi-pais marcas, pois desta forma garanti-mos uma melhor qualidade dos produ-

tos, dos nossos tratamentos e os nossos clientes ficam mais satisfeitos. Nas ven-das online, conseguimos vender produ-tos não só para Portugal Continental e ilhas mas também para países como Bra-sil, Angola, Dinamarca, Noruega e Ingla-terra”, refere Nuno Rocha.A equipa de trabalho é constituída por oi-to pessoas. Para além de Nuno Rocha, existem quatro cabeleireiros, um técnico e duas esteticistas. “São profissionais de qualidade inegável. Procuro ter pessoas que sejam especializadas em determina-dos cortes e tratamentos, onde depois sei onde melhor se enquadram no que to-ca aos serviços e aos desejos dos clien-tes que nos solicitem”.No que toca à clientela deste salão, 80%

Dar mais saúde ao seu visualPHARMÁCIA DO CABELO

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são mulheres, mas há clientes de todas as idades e que vêm de vários pontos do país e do estrangeiro. “Chegamos a ter quatro gerações entre os nossos clientes. Há pes-soas que vêm de propósito do Algarve, do Norte do país, e inclusive de Inglaterra pa-ra fazer alisamentos e trabalhos técnicos. Para além da zona mais central de Lisboa, temos também muitos clientes provenien-tes de Cascais”, revela o proprietário.Falar em Pharmácia do Cabelo é falar também em empresa solidária. “Ajudamos instituições de solidariedade social, onde cortamos o cabelo aos mais desfavoreci-dos”, completa Nuno Rocha.No futuro, a Pharmácia do Cabelo continua-rá a melhorar a saúde do seu visual e a dar um toque especial ao seu quotidiano.

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Se pretende perder peso de forma saudável e eficaz, tem de ser tratado na Clínica Rui Ribeiro. Esta clínica, especializada

em cirurgias no combate à obesidade e numa melhoria da estética, preocupa-se consigo antes, durante e após o

tratamento, proporcionando-lhe uma melhor qualidade de vida. Com uma equipa de trabalho multifacetada,

equipamentos modernos e técnicas inovadoras, esta clínica é das melhores do país. Aqui perde peso, perde preocupações e

ganha esperança e saúde.

► O cirurgião e proprietário da clínica, Rui Ribeiro, assim como a restante equi-pa de trabalho, têm sido os responsáveis pela melhoria da vida de mais de um mi-lhar de doentes que já foram operados na Clínica Rui Ribeiro. Esta clínica, situa-da numa zona central da cidade de Lis-boa, na Avenida Fontes Pereira de Melo, tem-se revelado a melhor solução para quem quer dar um rumo diferente à sua vida, no que à saúde e estética diz respei-to, através de cirurgias bastante eficazes, tranquilas e em que praticamente não existe dor. “A cirurgia é eficaz e é a única solução em mais de 95% dos casos de obesidade severa, desde que seja feita

por uma equipa que sabe o que está a fa-zer”, completa Rui Ribeiro.Os tratamentos desenvolvidos pela Clíni-ca Rui Ribeiro implicam três fases: a fase de preparação do doente para a cirurgia, a fase da cirurgia em si, e o acompanha-mento posterior à mesma. Na fase de preparação, é feito um estudo dos perfis alimentar, psicológico e metabólico do doente, onde se ensina o doente a comer bem e aquilo que é saudável, ou seja, controla-se os desvios de comportamen-tos alimentares. “É uma fase de estudo em que vamos recolher elementos médi-cos para escolher a técnica cirúrgica mais adaptada a cada doente”, explica o cirurgião. Escolhida a técnica, passa-se à segunda fase do tratamento, que é a ci-rurgia. “A operação é completamente se-gura, não há complicações e quase não há dor. Com métodos inovadores conse-guimos fazer um tratamento de qualida-de com resultados bastante positivos”, revela Rui Ribeiro. A terceira e última fa-se, engloba o acompanhamento do doen-te após a cirurgia, através do trabalho contínuo de psicólogos, dietistas, nutri-cionistas e do cirurgião, em que o doente tem consultas regulares para ser mais fá-

cil a sua recuperação. “Nunca queremos largar o doente”, realça Rui Ribeiro.No que diz respeito às técnicas utilizadas na Clínica Rui Ribeiro, são diversificadas e modernas. As mais utilizadas são o by-pass gástrico, o minibypass gástrico, o sleeve gástrico, as derivações bilio-pan-creáticas. O bypass gástrico é a técnica mais frequente na clínica, onde têm exis-tido melhoramentos constantes. “Em 2002 fiz o primeiro bypass e foi uma grande inovação. Posteriormente, evoluí do bypass clássico para o bypass em ómega [ou minibypass] porque tem me-lhores resultados. É uma operação mais potente e as vantagens são tão grandes que se tornou a operação predominan-te”, refere o cirurgião.A estética médica é um complemento às cirurgias e também é desenvolvida na Clí-nica Rui Ribeiro. Após o emagrecimento, o

No perder é que está o ganhoCLÍNICA RUI RIBEIRO

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doente tem a possibilidade de fazer trata-mentos de remodelação corporal sem re-correr a cirurgia plástica. Para além de to-das estas valências da clínica, existe uma também muito importante, que é também o tratamento cirúrgico da diabetes tipo II. Para além destas, operações mais sim-ples, de outro tipo e com destaque para a SS realizadas por laparoscopia, são igual-mente praticadas com excelência. A Clínica Rui Ribeiro tem percorrido um caminho de excelência, e para o cirurgião a chave do sucesso passa por “estar em rede” com os melhores cirurgiões do mundo para aprender sempre. Estou constantemente em congressos fora do país, onde vou desenhando as minhas inovações e, sobretudo, criando mais so-luções para melhorar a saúde e a quali-dade de vida dos meus doentes”, finaliza Rui Ribeiro.

Rui Ribeiro

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Com 25 anos de existência, a Pronado destaca-se por ser uma das empresas mais importantes para o mundo aquático e meio

envolvente. Situada em Sintra, tem contribuído para o desenvolvimento da natação em Portugal e tem procurado

acrescentar qualidade a tudo o que está relacionado com este setor. O crescimento da empresa tem-se verificado a todos os

níveis, e atualmente está a fazer uma grande aposta na impermeabilização de estruturas.

► António Machado, proprietário da Pro-nado, tem sido um dos grandes impulsio-nadores da natação em Portugal. Sem-pre revelou uma grande paixão por este desporto, e decidiu aliar a essa paixão um negócio que trouxesse valor acres-centado para o setor. “Nos anos 90 fui nadador federado e jogador de polo aquático, era jogador de seleção. Fui ga-nhando cada vez mais paixão pelo mun-do da natação e também me fui aperce-bendo das carências existentes no setor, principalmente a nível das piscinas e dos materiais utilizados. Decidi então abrir uma empresa numa área que sempre

gostei e foi também uma forma de ajudar na evolução deste desporto”, explica An-tónio Machado. Numa primeira fase, a Pronado dedicou--se à conceção de pranchas do tipo esfe-rovite. Aos poucos a empresa foi-se tor-nando mais multifacetada, comerciali-zando mais produtos e efetuando mais serviços. Por entre os diversos produtos da Pronado, destacam-se equipamentos didáticos aquáticos, equipamentos de competição, material de salvamento, equipamento de piscina e balneário, es-corregas, insufláveis, coberturas de pis-cinas, equipamento do nadador tais co-mo fatos de banho, toucas, entre outros. Basicamente, esta empresa é essencial para o nadador, para as piscinas e para tudo aquilo que esteja relacionado com o mundo da natação, estando presente em todas as vertentes da natação e das atividades aquáticas em geral, tais co-mo Natação Pura e Sincronizada, Pólo Aquático, águas abertas, saltos, Hidrogi-nástica, entre outros. De salientar que a Pronado é empresa licenciada do Sport Lisboa e Benfica, clube com quem man-tém uma parceria de longos anos, sendo proprietária da marca BFISH e represen-tante exclusiva para Portugal da presti-giada marca italiana JAKED.

Para além desta variedade de produtos, a Pronado consegue ter uma grande mis-celânea de serviços, como por exemplo a construção de piscinas, revestimento e impermeabilizações de todo o tipo de es-truturas, tanques, terraços, coberturas e platibandas, fachadas, clarabóias, entre outros. Esta empresa, com todos os pro-dutos que tem comercializado e com to-dos os serviços que dispõe, tem conquis-tado o mercado português, com clientes espalhados por Lisboa, Alentejo, Bragan-ça, Faro, onde se destaca o fornecimento de equipamentos para alguns dos princi-pais complexos aquáticos e desportivos, tais como o Estádio da Luz, estádios do Euro 2004, Estádio Universitário de Lis-boa, Complexo de Piscinas do Jamor, Hol-mes Place, entre outros.

ImpermeabilizaçõesA Pronado tem alargado horizontes e tem--se tornado uma empresa cada vez mais completa e vocacionada para tudo aquilo que pode melhorar o funcionamento de

A melhor amiga da água PRONADO

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todas as áreas e espaços que estejam re-lacionados com a natação e recintos des-portivos. Deste modo, tem-se dedicado a efetuar serviços de impermeabilização. “Quem faz piscinas tem de impermeabili-zar. As nossas piscinas normalmente são estruturas de betão armado e depois le-vam membrana termoplástica. Estamos a fazer impermeabilizações de terraços e das zonas circundantes das piscinas, o que é benéfico para o bom funcionamento destes espaços”, realça o proprietário. Na Pronado existe também uma área que se destina à organização de eventos, em que a marca HIDROBEACH tem como conceito registado e certificado pela FPN a implementação da hidroginástica e de outras atividades aquáticas, em praias e locais públicos devidamente autorizados pelas autarquias através da colocação de piscinas amovíveis e da implementação do programa Portugal a Nadar.Com tudo isto, é caso para dizer que a água é essencial à vida e a Pronado é es-sencial à água.

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A Sport Design é uma empresa que se dedica à produção de equipamentos desportivos e mobiliário urbano. Com sede na Terrugem, concelho de Sintra, distrito de Lisboa, tem-se revelado um importante

aliado do desporto, conseguindo comercializar equipamentos essenciais a uma boa prática desportiva, nas mais variadas modalidades. É dotada de métodos inovadores, sempre na vanguarda

da tecnologia, e consegue dar resposta às necessidades dos seus clientes.

► O início da atividade da Sport Design data do ano de 2005 e, desde então, tem sido uma referência no que à produção de equipamentos desportivos e mobiliá-rio urbano diz respeito. Presente num se-tor bastante importante para a socieda-de, consegue implementar mais qualida-de nos recintos desportivos, bem como nos locais que tenham algum tipo de ver-tente desportiva. Outra das preocupa-ções da Sport Design é a segurança, ten-do produtos e equipamentos devidamen-te certificados e que sejam totalmente seguros para as pessoas que os utilizam. Desta feita, esta empresa cumpre com todas as normas indispensáveis para do-tar os espaços de equipamentos despor-

tivos de excelência. Para o administrador da empresa, Raul Maia, “é bastante im-portante, antes de produzirmos algo ou de fazermos a montagem dos equipa-mentos, fazer um estudo prévio de todo o processo. Assim sendo, antecipadamen-te vamos ao local fazer uma análise das condições do terreno e do meio envolven-te, aconselhando sempre a melhor solu-ção para o cliente”, realça.As oito pessoas que integram os quadros da Sport Design, duas na administração e marketing, uma na parte criativa e ino-vação e cinco na produção, são a garan-tia de todo o bom funcionamento da em-presa. Independentemente da variedade de produtos, equipamentos e acessórios

que têm para comercializar o seu “forte é a produção e instalação de balizas, para todos os desportos coletivos desde o fu-tebol ao rugby e a produção de unidades de basquetebol, seja para indoor ou out-door, é nisso que estamos mais especia-lizados e pretendemos evoluir ainda mais. De referir também que em relação ao mobiliário urbano este é apenas feito por medida”, refere Raul Maia. Por entre as matérias-primas utilizadas pela Sport Design, destacam-se o aço e o alumínio. “Trabalhamos essencialmente com em-presas portuguesas e esporadicamente com empresas europeias, nomeadamen-te na aquisição de componentes que não se produzem em Portugal”, acrescenta.

Especialistas na Produção de Equipamentos Desportivos

SPORT DESIGN

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A Sport Design é cada vez mais uma em-presa nacional com clientes, tanto de ní-vel estatal como particular, em todo o ter-ritório nacional, desde Vila do Conde a Campo Maior, passando por Oliveira de Azeméis, Almeida, Fundão e Arronches, sem esquecer Lisboa e Setúbal. O traba-lho de marcação das linhas no terreno de jogo das diferentes modalidades também é desenvolvido pela Sport Design. Porque a aposta na vertente humana é fundamental, Raul Maia procura reforçar os quadros da empresa com colaborado-res de inegável qualidade porque, como refere, “só assim será possível atingir o grande objetivo de internacionalizar a Sport Design, garantir mais inovação e se-gurança nos produtos e equipamentos e continuar a fazer crescer a empresa”.

Raul Maia

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Perto de um dos maiores ícones da cidade de Lisboa, o Campo Pequeno, localiza-se a empresa de mediação imobiliária, Casa

Metade. Esta imobiliária está há 11 anos no mercado, e faz a mediação de negócios de casas, apartamentos, prédios, escritórios,

lojas e terrenos. A área de atuação é a Grande Lisboa, e conta com um vasto leque de clientes fidelizados. Nesta empresa, toda a

burocracia necessária durante todo o processo de mediação fica à responsabilidade da Casa Metade.

► A mediação imobiliária é muito impor-tante para quem pretende vender, com-prar ou arrendar determinado imóvel ou terreno. Revela-se ainda mais importante em locais com uma maior densidade po-pulacional, como é o caso de Lisboa. A Casa Metade é a imobiliária certa para trabalhar consigo em todo o processo de mediação. Cristina Oliveira, proprietária desta empresa, tem aproveitado da me-lhor forma o know-how adquirido neste setor. “Sempre trabalhei na área comer-cial, inclusive noutra mediadora e trans-portei os conhecimentos que fui ganhan-do ao longo da minha carreira para a Ca-sa Metade. Decidi abrir esta imobiliária há 11 anos, porque senti que estava pre-parada para o desafio. Sempre gostei da área comercial, e senti que era a altura

certa para abrir o meu próprio negócio”, revela Cristina Oliveira. Toda esta experiência tem-se revelado essencial para o desenvolvimento da Ca-sa Metade. Ao longo dos 11 anos de ativi-dade o setor foi atravessando períodos mais conturbados, fazendo com que esta imobiliária se adaptasse a novas realida-des. “Tive que reestruturar a empresa de acordo com os períodos conturbados que o ramo imobiliário foi passando e fui dei-xando marca no mercado. Temos de nos adaptar conforme a evolução do mes-mo”, realça a proprietária. A Casa Metade dedica-se à mediação imo-biliária de imóveis novos ou usados. Nela fi-guram casas, prédios, apartamentos, lojas, escritórios e até mesmo terrenos. O negó-cio de mediação está espalhado por toda a

capital, atuando em áreas como Avenidas Novas, Alvalade, Arroios, Campolide, entre outros. Segundo a proprietária, “o mercado de Lisboa está em alta. O turismo veio cata-pultar todo o negócio. Apesar de termos a noção de que este mercado é bastante apelativo, pontualmente vamos tendo ne-gócios noutras zonas do país”, refere. A angariação é uma fase muito importan-te em todo o processo, e a Casa Metade procura estar sempre na linha da frente. A análise de mercado é essencial e esta imobiliária está sempre muito bem posi-cionada neste aspeto. Para Cristina Oli-veira, “se não angariarmos bons imóveis, não vendemos. Andamos cada vez mais no terreno, temos de chegar primeiro e ter aquilo que as outras mediadoras não têm”, assume.

A Casa Metade é sempre a mais especial

CASA METADE, O SEU ESPAÇO POR INTEIRO | MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA

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Ao longo dos anos de atividade da Casa Metade, são muitos os clientes fideliza-dos e que confiam nos métodos de traba-lho desta empresa. “Temos clientes em carteira desde que iniciámos atividade. Estamos sempre muito próximos deles e em constante contacto em todas as fases do processo”, revela a proprietária.A Casa Metade tem contado com a ajuda preciosa de parceiros de negócio, que vão conseguindo tornar o processo ainda mais eficaz. Procura estar sempre do la-do dos seus investidores, que são valio-sas parcerias no que à angariação, venda ou arrendamento diz respeito. Em relação ao futuro da Casa Metade, Cris-tina Oliveira deseja crescer e, quem sabe, “abrir outra Casa Metade, noutro ponto do país”, conclui.

“TEMOS CLIENTES EM CARTEIRA DESDE QUE INICIÁMOS ATIVIDADE. ESTAMOS SEMPRE MUITO PRÓXIMOS DELES E EM CONSTANTE CONTACTO EM TODAS AS FASES DO PROCESSO”

Cristina Oliveira

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Mitsubishi Motors, Fuso, Mazda, Fiat e Fiat Professional são representadas na zona de Loures, concelho limítrofe de Lisboa, por este stand automóvel. A fiabilidade das marcas comercializadas, a

confiança na equipa de trabalho e a excelência no acompanhamento pós-venda são algumas das mais-valias desta

empresa familiar com gerência exclusivamente feminina.

► A Xanauto assenta os seus pilares na base de uma família que, desde 1979, tem o setor automóvel como uma rotina diária. Arsénio Oliveira de Sousa foi quem esteve na origem deste projeto, inicial-mente como vendedor de camiões num “stand” de rua e com escritório na sala de jantar de sua casa, enquanto a sua espo-sa, Maria Helena Sousa, tratava da parte burocrática do negócio. A marca privilegia-da era a Mitsubishi que, naquela altura, ti-nha acabado de se instalar no país.Com o aumento continuado das vendas surgiu a necessidade da Xanauto estender a sua oferta e o serviço de acompanha-mento pós-venda passou a ser uma reali-dade, obrigando a gerência fundadora a fi-xar-se provisoriamente numas pequenas instalações arrendadas. Porém, havia a in-tenção e o sonho de ter umas instalações construídas de raiz e completamente voca-cionadas para o negócio. É então que du-

rante a década de 90 o sonho vira realida-de com a construção de umas instalações integradas de 5000 metros quadrados, com vários stands, duas oficinas distintas para veículos comerciais e de passageiros, uma secção de peças com balcão de ven-da direta e uma área destinada à chapa e pintura”, como explica Sandra Sousa, filha dos sócios fundadores e atualmente na gestão da empresa.Mãe e filha dividem a gerência da Xanau-to que se dedica ao comércio de veículos de passageiros, comerciais ligeiros e pe-sados, novos, seminovos e usados das marcas Mitsubishi, Fuso, Mazda, Fiat e Fiat Professional. Para além da venda de veículos “são prestados todos os servi-ços de pós-venda para as marcas que re-presentamos e ainda para a marca Kia, nomeadamente manutenções gerais, in-tervenções corretivas, montagem de ex-tras e equipamentos de trabalho, serviço

de reparação de colisões, chapa e pintu-ra, eletricidade, pneus, alinhamento de direção, calibragem das rodas, limpeza de injetores, carregamento de ar condi-cionado, serviço de pré-inspeção periódi-ca obrigatória, deslocação da viatura ao centro de inspeções, entre outros. Ou se-ja, fazemos todos os serviços inerentes à manutenção e bom funcionamento das viaturas, vendidas por nós ou não”, escla-rece a empresária.Ciente de que o cliente é a peça funda-mental na dinamização do negócio, seja ele “o que nos adquire uma frota ou um filtro ao balcão”, a aposta da Xanauto passa pela estreita relação com o mes-mo promovendo o seu contacto em vá-rios momentos, nomeadamente após a venda para validar se a viatura adquiri-da está de acordo com a expectativa, pa-ra averiguar a sua satisfação quanto à manutenção ou serviço prestado, aler-

ONDE O CLIENTE É A CHAVEXANAUTO

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tar para a proximidade da inspeção pe-riódica obrigatória e término da garan-tia. O facto de ser uma empresa familiar cuja direção tem o mesmo rosto há dé-cadas que está presente na laboração diária e que aposta fortemente nos seus recursos humanos agiliza todo o proces-so de fidelização dos clientes. “Verifica-mos que ao longo dos anos se estabele-cem fortes laços de confiança e amiza-de, fazendo com que vendamos viaturas a várias pessoas da mesma família e manutenções a viaturas de clientes pro-venientes de zonas mais longínquas, o que nos deixa deveras honrados”.Numa perspetiva futura, passa pela Xa-nauto a ambição do constante aumento das vendas com a consequente varieda-de na oferta de viaturas, apostando mais nos veículos seminovos e usados, e no alargar de serviços a um maior número de marcas na oficina reparadora.

Sandra Sousa

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É na Bobadela que existe uma empresa capaz de enaltecer o

verdadeiro significado de um bom bacalhau. A Bacalhau

António Roque Carvalho, com a marca FOZMAR, faz do

bacalhau o seu melhor amigo. Esta empresa é responsável pela distribuição do melhor

bacalhau proveniente da Islândia e da Noruega,

conseguindo ter um leque alargado de clientes por todo o

país a nível da restauração e das mercearias tradicionais.

► O bacalhau do Carvalho é o melhor do mercado. Para tal, muito tem contribuído a dedicação do proprietário da empresa, An-tónio Carvalho, e da sua família, que lhe dá uma preciosa ajuda em todo o negócio. A Bacalhau António Roque Carvalho surgiu há 12 anos, e a marca a ele inerente, FOZMAR, foi introduzida há um ano. Ao lon-go destes 12 anos de atividade, a empresa foi evoluindo e, hoje em dia, abrange um maior número de clientes. Para António Carvalho, “a presença da minha família neste negócio tem garantido um aumento da produtividade e da qualidade do nosso trabalho. Somos muito unidos e estamos a ganhar cada vez mais dimensão”, realça. Esta empresa distribui bacalhau de dife-rentes tipos, nomeadamente bacalhau ul-tracongelado, bacalhau seco e bacalhau cura amarela. Para além do bacalhau, que é o ex-líbris da empresa, também efetuam a distribuição de raia seca e polvo. Toda a matéria-prima que é comercializa-

da pela Bacalhau António Roque Carva-lho, obedece a algumas regras essen-ciais de armazenamento e higiene. Assim sendo, esta empresa está dotada no seu armazém com câmaras de frio para não existirem alterações de temperatura. No que diz respeito à frota, possuem seis viaturas que vão distribuindo o pescado, e todas elas estão equipadas com frio, estando subdivididas com a parte de frios e congelados. “Temos de ser muito rigorosos nestes parâmetros e termos os melhores equipamentos para ser mais fácil oferecermos produtos de elevada qualidade. A higiene tem de ser também uma preocupação e investimos nesse sentido”, revela António Carvalho. Os produtos da Bacalhau António Roque Carvalho, numa fase inicial do negócio,

apenas eram distribuídos para a zona da Grande Lisboa. Hoje em dia, esta empre-sa tem capacidade para responder a pe-didos de qualquer zona do país. António Carvalho afirma que, “para além das seis viaturas que possuímos, contamos com mais sete que fazem a distribuição dos nossos produtos como revendedores. É importante estabelecer este tipo de par-cerias e assim conseguimos ter uma maior abrangência de mercado”. O aumento do turismo tem-se revelado benéfico para esta empresa, principal-mente pela crescente abertura de restau-rantes. Esta nova restauração por vezes requisita os serviços da Bacalhau Antó-nio Roque Carvalho-FOZMAR, e esta faz a entrega dos produtos. O nosso país consome imenso bacalhau,

“Este bacalhau é do Carvalho!”BACALHAU ANTÓNIO ROQUE CARVALHO – FOZMAR

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principalmente na altura do Natal. Para António Carvalho, “na época natalícia não se pode duplicar o número de funcio-nários porque é só um ou dois meses de trabalho. Isto leva a que tenhamos que duplicar o esforço, e felizmente conto com uma equipa de trabalho que não vira a cara à luta. Nessa altura os clientes são os mesmos, mas há mais quantidade. Trabalhamos todos os dias, e recebemos mais pedidos pelo bacalhau seco”, expli-ca o proprietário. No que diz respeito à projeção do futuro da empresa, António Carvalho assume que “gostava que os meus filhos continuassem com aquilo que de bom já foi feito e, se pos-sível, melhorar. Prometo continuar a ter pro-dutos de muita qualidade e a satisfazer as necessidades dos clientes”, finaliza.

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O Bricomarché surgiu em Ourém há pouco mais de dois anos e tem verificado ao longo do seu percurso uma evolução bastante

significativa. O segredo, garante o proprietário, é a fidelização do cliente que resulta do trabalho dedicado de uma equipa

empenhada em servir com rigor e eficiência.

► O Bricomarché chegou a Ourém em 2014. É sobretudo uma loja familiar, cujo principal objetivo é estar muito próxima do cliente. Quem o diz é Mark Beirão, ele que, juntamente com a esposa, abraçou este desafio na região em 2015, depois de já ter tido a mesma experiência noutros pontos do país. “Era uma loja que efetivamente fa-zia falta no concelho. Não havia nenhuma que tivesse este tipo de oferta e esta diver-sidade. Apareceu esta oportunidade e deci-dimos aproveitar”. Não podiam estar mais satisfeitos: “É uma cidade bastante acolhe-dora, as pessoas são simpáticas e humil-des. É a pensar nos clientes que trabalha-mos todos os dias e o fruto desse trabalho é a sua fidelização à nossa loja”, nota.A loja está instalada ao lado do Intermar-ché, insígnia alimentar do Grupo os Mos-queteiros, e ocupa uma área de 1700 me-tros quadrados. À semelhança das outras lojas do grupo, o Bricomarché oferece uma grande variedade de produtos no que diz respeito a bricolage, construção, jardina-gem, decoração e pet shop, a preços alta-mente competitivos. Estes são de um modo geral comuns em todas as superfícies. Exis-

tem marcas com notoriedade, mas tam-bém existem outras marcas próprias com qualidade de líder, a preços bem mais acessíveis. “As pessoas chegam ao Brico-marché e levam o projeto de uma forma muito mais económica do que antigamen-te”. Para isso há todo um processo de acompanhamento ao cliente que o vai aju-dar a comprar aquilo que ele realmente precisa para determinada finalidade. “Con-tinua a ser fundamental ter funcionários que ajudem, porque muitas vezes as pes-soas estão cá e não sabem bem aquilo que querem. A nossa missão é tentar dar sem-pre a solução que vá ao encontro das ne-cessidades do cliente e se não for com ser-viço personalizado é difícil chegar à sua in-tenção”, acrescenta Mark Beirão. A gerên-cia aposta muito na formação dos colabo-radores (15 no total) e para além das for-mações que são obrigatórias por lei, reali-zam outras periodicamente porque acredi-tam que só assim é possível ter uma equi-pa especializada em quase todos os ramos de atividade do Bricomarché.Para além dos serviços de venda e acom-panhamento, destacam-se ainda o servi-

ço de pós-venda que surge para dar todo o apoio necessário no momento posterior à compra de forma rápida e eficiente e tam-bém o serviço de entregas ao domicílio que é, de certa forma, um apoio logístico utilizado muitas vezes para simplificar a compra dos clientes.O setor que representa um maior volume de vendas é o da bricolage, sobretudo porque se tem verificado na região um pequeno ni-cho de remodelações. O turismo que cresce fortemente na zona, motiva sobretudo ho-téis, restaurantes e apartamentos a fazer determinadas intervenções a este nível.

Uma marca para OurémBRICOMARCHÉ OURÉM

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A escolha da marcaMark Beirão está ligado ao grupo Os Mos-queteiros há dois anos, tendo já contri-buído um pouco por todo o país para a ex-pansão da marca, através da abertura de várias lojas Bricomarché. Embora esta seja uma loja diretamente ligada a uma grande cadeia de distribuição, beneficia de uma certa autonomia ao nível da ges-tão do próprio comércio. Como é óbvio, existem determinadas regras que preci-sam de ser respeitadas, mas o facto de se estar associado a um grupo já bastan-te consolidado no país, traz garantida-mente uma forte probabilidade de ter su-cesso. Como dizia o ditado, a união faz a força. As expectativas para o futuro são altas. O volume de faturação deste ano face ao ano anterior é consideravelmente superior e, por isso, espera-se que haja cada vez mais uma crescente valorização no que diz respeito ao consumo.

Mark Beirão Ribeiroe Liliana Espinha

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A Redpost Design é uma agência criativa especializada na área do design de comunicação e consultoria, que disponibiliza múltiplos serviços, capazes de tornar as empresas ainda mais competitivas

no mercado: web design, branding, e-commerce, mobile, marketing digital, social media, multimédia, stands e consultoria.

► A empresa, sediada em Fátima, é com-posta por profissionais com largos anos de experiência em branding, web design, e marketing, que atua em todas as vertentes do negócio, e que apresenta, continuamen-te, soluções para a definição ou redefinição da imagem de marca das empresas. Com mais de dez anos de experiência no mercado em que atua, a Redpost Design comemora com os seus clientes, os êxi-tos e os resultados alcançados. Para Mi-chel Gonçalves, diretor da Redpost De-sign, “poder desenvolver estratégias de imagem que se repercutem, diretamente, nos produtos e no resultado final do ne-gócio dos parceiros é o nosso grande ob-jetivo e a nossa maior satisfação. Possuir uma visão estratégica em relação ao ne-gócio do parceiro e, ao mesmo tempo, propor e implementar melhorias de ima-gem, permite criar sinergias de qualidade que, naturalmente, se expandem e forta-lecem com o apoio contínuo prestado pe-la nossa empresa”.“O nosso trabalho foca-se muito na visibili-dade da marca. O cliente tem uma marca que precisa de uma identidade própria e de uma força diferente, e nós damos-lhe o apoio de que precisa, para que a mesma singre. Não falamos de um trabalho espo-rádico e pontual, mas de um compromisso

sério, onde as necessidades das entida-des são salvaguardadas mediante um acompanhamento constante. Por exem-plo, o cliente pode já ter um servidor web, mas o que acontece muitas vezes é que, internamente, não existe ninguém na em-presa com know-how suficiente para dar continuidade a esse trabalho. E hoje em dia a internet exige cuidados redobrados, nomeadamente, no que respeita à segu-rança. Infelizmente, os ataques são reais. Se um website é atacado, então é preciso reagir rapidamente; caso contrário, corre--se o risco de perder toda a informação e pode mesmo levar à destruição do próprio site”, salienta Michel Gonçalves. Mas a questão da segurança informática torna-se um aspeto complementar, pois “não nos interessa que os sites sejam atacados para que se possam implemen-tar os tais serviços. O que se pretende é que o cliente se sinta seguro e devida-mente acompanhado, em tempo útil, quando escolhe fazer um site ou uma loja online. Temos casos de clientes, em que uma grande percentagem [cerca de 80 %] do seu negócio passa pela venda online, e se existir um problema ao nível da segu-rança, isso pode comprometer, de forma negativa, o seu negócio”, acrescenta o responsável da empresa.

Além do web design, um dos trabalhos mais representativos da Redpost Design é a consultoria. Seja qual for a ação leva-da a cabo, a diferenciação mede-se pelo rigor, pela diversidade e inovação das so-luções apresentadas, bem como pelo acompanhamento integral que é presta-do aos clientes, ao nível do conteúdo e do marketing, das apresentações realizadas em feiras e exposições. “A presença em feiras é de uma extrema relevância para nós, principalmente por-que muitas empresas se deslocam para outros países e nós, automaticamente, seguimos-lhes os passos. Sendo assim, se o cliente necessita de encontrar ou-tras oportunidades de negócio nós so-mos, efetivamente, o parceiro ideal, pois temos experiência para o orientar e aju-dar a desenvolver mecanismos eficazes de expansão e internacionalização”, sub-linha o diretor-geral, frisando que “o nos-

Solução e Suporte para as Marcas

REDPOST DESIGN

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so crescimento é proporcional ao dos nossos clientes, pois quanto mais as em-presas tiverem perspetivas de desenvol-vimento e de exportação, mais a Redpost poderá crescer. E para que isso aconteça o papel do Estado é muito importante no que concerne a incentivar a moderniza-ção e a inovação das empresas”.Um dos grandes objetivos da Redpost, num futuro próximo, é oferecer soluções nas áreas de estratégia de marketing, mercado e desenvolvimento corporativo (formação). Para Michel Gonçalves “o ob-jetivo da Redpost é apresentar soluções globais que permitam fechar ciclos de tra-balho e, simultaneamente, ajudar os nos-sos parceiros não só a posicionarem es-trategicamente a sua marca no mercado em que atuam, mas também contribuir para que a mesma se desenvolva e cresça exponencialmente. Porque ‘somos Red Post, marcas que deixam marca!’”.

Michel Gonçalves

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A Sapmed é uma agência de mediação imobiliária que opera no concelho de Ourém e Fátima. A sua atividade está dividida em

duas vertentes de negócio: a mediação e a administração de condomínios. A experiência de vários anos ligados ao ramo

imobiliário fazem desta empresa do concelho de Ourém uma referência do setor.

► Luís Miguel trabalha no ramo da me-diação imobiliária há cerca de 20 anos e começou a sua atividade em nome indivi-dual. A Sapmed surge depois, ao fim de todos estes anos de experiência no setor, com novos desafios pela frente. É uma imobiliária aparentemente vulgar mas compreende duas vertentes de negócio: a mediação imobiliária e a administração de condomínios. Esta última foi crescen-do, muito devido à falência do setor imo-biliário que sofreu com a mais recente crise económica. Os tempos são agora de recuperação e o mercado está novamen-te a abrir portas ao consumo.A Sapmed concentra a sua atividade de mediação imobiliária nos concelhos de Ourém e Fátima. “Nós vendemos todo o tipo de imóveis, desde moradias, aparta-mentos, terrenos, lotes, entre outros”, re-fere Luís Miguel. O mesmo acontece com os arrendamentos que têm registado um aumento significativo de ano para ano, resultante do crescente fluxo de pessoas. O turismo também se reflete na procura de imóveis, sobretudo para a compra. “Fátima era um local de culto sazonal e neste momento o culto estende-se ao longo de todo o ano o que fez com que muita gente se estabeleça em Fátima pa-

ra trabalhar e para morar”, acrescenta. O mercado de Ourém era, por sua vez, co-mo uma ilha. “Quando se falava da crise a queda era mais acentuada nas cidades limítrofes do que aqui”. No concelho de Ourém vai surgindo, de ano para ano, a necessidade de criar mais imóveis para quem precisa de trabalhar e morar no concelho. Contudo, a construção nova é praticamente inexistente e à semelhança dos principais centros urbanos, as reabi-litações e as remodelações dispararam.Comparativamente a anos anteriores, as grandes diferenças do mercado da me-diação imobiliária estão na compra. “Nes-te momento o principal comprador é o in-vestidor. A compra de casa própria dimi-nuiu e as pessoas já não compram como antigamente. Apesar de o mercado nos obrigar a movimentar, as pessoas prefe-rem alugar”, nota Luís Miguel.Seja através da compra ou do arrenda-mento, a Sapmed trata de todo o processo até à data da escritura. O mesmo aconte-ce quando o imóvel já está vendido ou alu-gado. “A nossa preocupação como media-dores é ajudar as pessoas ao máximo e por isso elas não têm que se preocupar com os processos porque tratamos de tu-do em sintonia com o notário”.

Administração de condomíniosA atividade da administração de condo-mínios começou por ser ocupacional, mas depressa conquistou uma grande expressão no mercado. Neste momento a Sapmed contabiliza já cerca de 120 edifí-cios e o grosso da administração é habi-tacional. “Gerimos o edifício na totalida-de, desde a sua contabilidade, pagamen-tos aos fornecedores, obras, orçamenta-ção, entre outros assuntos”. Os condómi-nos hoje em dia são pessoas muito mais informadas e esse simples facto facilita e muito o trabalho da administração. “Se os condóminos nos alertarem das situa-ções ocorridas, nós conseguimos dar uma resposta mais eficaz. Há coisas que se deixam arrastar por muito tempo por-

Um aliado para a administração e venda de imóveis

SAPMED, LDA – MEDIAÇÃO MOBILIÁRIA

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que nós não conseguimos estar em todo o lado ao mesmo tempo e, se nos avisa-rem dos problemas do prédio, fica mais fácil para a Sapmed atuar. Acabam por ganhar ambas as partes”, sugere.Face às necessidades da empresa, todos os colaboradores são polivalentes. “A ad-ministração dos condomínios dá-nos al-guma estabilidade e todos sabemos que não podemos depender apenas das ven-das e dos arrendamentos”. Neste momento, a Sapmed está concen-trada no crescimento da mediação imobi-liária porque é mais vantajosa e apelativa em termos de negócio. “Eu diria que o mais importante é a angariação dos imó-veis porque se tivermos uma boa angaria-ção, temos uma boa venda”, conclui.

Luís Miguel

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Com um histórico de 38 anos, a Artimol é conhecida no mercado do setor mobiliário por ser a solução ao nível dos componentes e

acessórios. Dispõe de um armazém com mais de 20 mil unidades de produto, muitos deles exclusivos e de produção própria. Atualmente,

a empresa emprega mais de 40 trabalhadores e está presente em praticamente todo o território nacional e em alguns países europeus.

► A brincar a brincar, Flávio Henriques Pe-reira quase que nascera no meio do arma-zém, que fazia paredes meias com a casa onde cresceu. “A Artimol tem 38 anos, que é precisamente a idade que eu hei-de fa-zer este ano se cá estiver”, conta. E foi a "brincar" com as cavilhas e as dobradiças que se familiarizou e que se motivou a in-gressar neste negócio da família.A Artimol é uma empresa de cariz familiar, vocacionada para a comercialização de componentes de mobiliário e carpintaria. Parte da história desta casa está intima-mente relacionada com a história da ter-ra, onde a arte do mobiliário sempre se assumiu como atividade presente. No fundo, ela veio complementar o que exis-tia em falta neste setor: os acessórios, as ferragens, as cavilhas, os perfis, as caixi-

lharias, entre muitos outros produtos. Ini-cialmente dedicava-se apenas à comer-cialização de pouco mais de 1000 produ-tos. Agora, dispõe já de um stock perma-nente de mais de 20 mil produtos, alguns deles de fabrico próprio. Muitos dos com-ponentes do setor evoluíram e, por isso, houve a necessidade de dedicar parte da sua produção a outro tipo de atividades, nomeadamente à injeção de plásticos.A Artimol encontra-se assim dividida em três vertentes: produção, armazenagem e distribuição. “A mais representativa? É um bocado complicado fazer essa análi-se porque isto funciona como um todo, ou seja, nós produzimos aquilo que arma-zenamos e distribuímos aquilo que tam-bém produzimos”, explica. E para além disso, importam vários tipos de artigos, representando a nível nacional algumas marcas exclusivas. O objetivo é ter sem-pre as soluções mais apropriadas para o mercado de consumo, mesmo que isso signifique ter elevadas quantidades do produto em stock. Isto até pode trazer al-gumas vantagens ao nível da variedade, mas uma das desvantagem é que algu-ma parte do lucro acaba por ficar todo na prateleira e, com o passar dos anos, o

material corre o risco de ficar obsoleto.

Mercados da ArtimolO mercado da Artimol destina-se essen-cialmente às carpintarias e a outras em-presas do setor do mobiliário. Ao nível da distribuição, esta é sobretudo nacional. Dispõe de uma filial em Sintra para dar mais apoio à zona de Lisboa e à margem sul do país. Por força das circunstâncias da crise, muitas empresas portuguesas voltaram-se para o mercado externo, no-meadamente para França, Bélgica e Lu-xemburgo e, dentro das mesmas áreas, continuam a consumir os seus produtos. É possível que o mercado da exportação represente atualmente cerca de 20% de toda a atividade da Artimol. Recentemen-te, desenvolveram uma parceria com uma empresa alemã para a conceção de acessórios mobiliários e, através da mes-

A casa dos artigos de mobiliário

ARTIMOL – ARTIGOS DE MOBILIÁRIO, LDA

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ma, têm feito chegar os seus produtos a países como México, Índia, e Egito.

As diferenças do setorDevido à quebra do setor da construção, Flávio Henriques Pereira crê que a princi-pal razão para o mercado se manter deve--se ao facto de existir uma aposta na reno-vação e reabilitação, principalmente nos grandes centros, onde ainda se verificam muitos elementos em madeira em várias superfícies. A tendência atual do mercado vai contra aquilo que ele era há uns anos atrás. Se antigamente se pretendia um produto robusto, pesado e feito para du-rar, atualmente privilegiam-se os mate-riais leves, práticos e de fácil montagem. “Se o cliente quiser, também leva daqui tu-do desmontado, mas isso exige um conhe-cimento maior sobre o produto que está a comprar”, conclui.

Eulália Rodrigues

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No ramo dos elementos de comunicação e desde que surgiu no mercado, tem sido desde sempre uma referência para o setor. A

este nível já executou projetos para inúmeras marcas nacionais e internacionais, e destaca-se pela sua versatilidade e capacidade de

inovar em cada desafio. A operar simultaneamente em Portugal e em Angola, o Grupo Filipe Faria emprega mais de 70 colaboradores.

► O nome Filipe Faria soa cada vez que se fala em elementos de comunicação. Mui-tos desta área conhecem já o historial deste homem que fez do seu pequeno pro-jeto de empreendedorismo, uma empresa de referência no setor. Chamou-lhe assim mesmo, Filipe Faria. No mercado é conhe-cido pelo fabrico de reclames luminosos, a sua verdadeira especialidade. Inicialmen-te o objetivo consistia no desenvolvimento destes elementos, utilizando diversos mo-delos através de técnicas, à data, inovado-ras comparativamente ao restante merca-do. Começou por se assumir perante o co-mércio local mas depressa sentiu a neces-sidade de optar por algo diferente, fazen-do face à concorrência que surgiu imedia-tamente a seguir. Direcionou-se para o mercado institucional, corporativo e em-

presarial. Começou logo com grandes clientes de conhecidas marcas de bebi-das, nacionais e internacionais, que aderi-ram aos seus reclamos luminosos e ou-tros elementos de comunicação.A evolução do mercado trouxe cada vez mais incertezas e menos trabalho. Foi aí que a Filipe Faria pensou em arranjar um outro projeto: “Especializando-se nos ele-mentos de comunicação para a distribui-ção e portanto tudo o que é elementos de comunicação física a Filipe Faria está pre-sente. A base de clientes é sobretudo os clientes da grande distribuição”. Todo este projeto envolveu a ampliação da fábrica e a otimização das linhas de produção, tor-nando-as mais mecanizadas e com méto-dos de trabalhos que não eram utilizados até então. Atualmente a empresa encon-

tra-se devidamente habilitada à produção de elementos de comunicação como os reclames luminosos, totens, sinalética, outdoors, entre muitos outros, para qual-quer tipo de atividade económica.

Constituição do Grupo FILIPE FARIA

Nos finais da última década, a crise teve um impacto forte na atividade da empre-sa. Estrategicamente optou por se consti-tuir em grupo, originando a transforma-ção da Filipe Faria, Lda, numa sociedade anónima. Mais tarde, deu-se uma nova transformação, tendo sido constituídas três novas empresas: a Filipe Faria SGPS, SA, que é a empresa mãe do grupo, a Up-brand, Lda, encarregue de dinamizar a parte comercial do grupo e a Primetool, Lda, responsável pela área produtiva do grupo, executando trabalhos de elevada complexidade recorrendo a tecnologia de ponta desde o projeto à transformação e terminando na instalação, nos mais di-versos locais do pais e no estrangeiro. Atualmente é a Primetool, Lda, a respon-

Para dar forma à sua marcaGRUPO FILIPE FARIA

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sável pela execução de todos os proces-sos de fabrico inicialmente começados pela empresa mãe do grupo.Como parte da estratégia, o Grupo Filipe Faria direcionou-se também para o mer-cado angolano, criando lá uma empresa responsável pela produção de elementos de comunicação para todo o tipo de ativi-dade económica. A Megamix, SA, garante assim a atividade da Primetool, Lda, e da Upbrand, Lda, em Angola.

Novos projetos se aproximamEmbora a crise tenha afetado o grupo nu-ma fase de grandes investimentos, José Filipe Faria acredita que, ainda assim, os projetos não podem ficar parados no tem-po. “Estamos focados na evolução da nossa área, principalmente as novas tec-nologias. Temos contactado com parcei-ros em várias partes do mundo no senti-do de sermos nós os fabricantes de al-guns materiais na Europa mas neste pri-meira fase estamos apenas a comerciali-zá-los. Temos de acompanhar o mercado senão voltamos a regredir”, adianta.

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A Cimetal começou por ser uma empresa vocacionada para a área da serralharia civil. Ao longo dos anos foi evoluindo e diversificando

a sua atividade, abraçando novas áreas de negócio direcionadas para sistemas de vedações, soluções e máquinas agrícolas.

► José Arsénio Mota trabalhou numa empresa dedicada às máquinas têxteis antes de fundar a Cimetal, em 1978. A ideia era criar um negócio por conta pró-pria, mas as adversidades inerentes ao período revolucionário que se vivia na al-tura, acabaram por dificultar o arranque da sua atividade. Começou por se dedi-car essencialmente à serralharia para a construção civil e para a agricultura, áreas de atividade em franco crescimen-to. Com o tempo foi conquistando cada

vez mais a confiança do mercado e ad-quirindo novos clientes. Foi de uma forma natural que a Cimetal foi evoluindo e di-versificando a sua atividade, principal-mente desde que Carlos Mota, filho do fundador, se juntou à empresa, motivado pela vontade de ver a Cimetal crescer.Pode dizer-se que atualmente a Cimetal atua em três áreas de negócio: comerciali-zação e instalação de sistemas de veda-ções para propriedades rurais, industriais e cercas para animais; comercialização e instalação de soluções agrícolas, ou seja, estruturas de condução e proteção de po-mares seja para a fruticultura, viticultura ou olivicultura; e comercialização e manu-tenção de máquinas e alfaias agrícolas com diversas soluções e representações. Na área das soluções agrícolas destaca--se especialmente no mercado pela ofer-ta de materiais excecionalmente adapta-dos para os pequenos frutos como os mirtilos, amoras e framboesas. “Temos já muitos clientes fora da nossa área por-que trabalhamos precisamente este ni-cho de mercado, e com isto fomos tam-bém adquirindo alguma experiência”,

conta Carlos Mota. Para todas as áreas de negócio, a Cimetal dispõe de um qua-dro de técnicos devidamente especializa-dos para dar apoio a todos os níveis, in-clusive na conceção do projeto.Na sua unidade de produção, mantém-se o vínculo à sua atividade inicial. “Aqui fa-bricamos os portões de acesso e as veda-ções, ou seja, tudo o que esteja relaciona-do com a parte da serralharia. Do restante material, somos apenas distribuidores, mas somos nós que fazemos as respeti-vas instalações e a montagem dos poma-res nos clientes”, salienta Carlos Mota. A comercialização é a atividade mais repre-

A solução agrícolaCIMETAL

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sentativa da empresa, fruto de toda a sua diversidade. “O nosso volume de negócio tem aumentado e este ano já atingimos o volume de vendas do ano passado. Para a nossa atividade, os apoios estatais ao se-tor da agricultura têm sido muito benéfi-cos e isso reflete-se no nosso volume de faturação”, comenta José Mota.

Proximidade com o clienteNo sentido de promover cada vez mais a empresa, a Cimetal disponibiliza os seus produtos e serviços um pouco por todo o país. No estrangeiro, já realizou alguns negócios com Espanha, Angola e Moçam-bique, e o objetivo é crescer ainda mais nestes mercados.Recentemente a empresa candidatou-se também ao programa de incentivo ao de-senvolvimento económico, mais conheci-do por Portugal2020, com um projeto de uma loja online para poder alcançar um maior número de clientes e fomentar a proximidade com o mesmo.

Sistemas de Vedações Rurais:• Áreas Florestais; Estradas; Protecção de pomares; Cercas para animaisSistemas de Vedações Metálicas:• Áreas residenciais; Escolas; Jardins; ObrasSistemas de Vedações Acessos:• Portas e Acessos; Automatismos de abertura; Painéis de ObrasMáquinas Agrícolas - Alfaias:• Mobilização de Terras; Semeadores e Plantadores; Ceifa e Enfardamento; Trituradores; PulverizadoresMáquinas Agrícolas - Equipamento:• Gruas agrícolas; Colheita de frutos; RachadoresMetalomecânica:• Manutenção de máquinas agrícolas; Serralharia em ferro; Serralharia em inox

“O NOSSO VOLUME DE NEGÓCIO TEM AUMENTADO E ESTE ANO JÁ ATINGIMOS O VOLUME DE VENDAS DO ANO PASSADO. PARA A NOSSA ATIVIDADE, OS APOIOS ESTATAIS AO SETOR DA AGRICULTURA TÊM SIDO MUITO BENÉFICOS”

José Mota e Carlos Mota

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Torres Novas ganhou um espaço com alma com a abertura do De'Gustar. É um espaço que combina a gastronomia com

divertimento e proporciona verdadeiras experiências, capazes de conquistar logo à primeira vista. O melhor é mesmo experimentar!

► Em Torres Novas foi criado recentemen-te um espaço distinto que depressa se tem tornado uma das principais referên-cias gastronómicas do concelho. É um es-paço requintado, confortável, descontraí-do, acolhedor e que convida ao convívio em família ou com amigos. Como se não chegasse, tem uma das melhores cartas da região, que mistura um pouco da comi-da tradicional portuguesa com outros sa-bores do mundo, proporcionando verda-deiras experiências gastronómicas, da-quelas que até dão vontade de repetir.É um paraíso chamado De'gustar. É um paraíso para degustar e, garantimos, pa-ra gostar. A sua oferta gastronómica é muito eclética. Pode-se começar e, se preferir, acabar pelas entradas porque ao todo, estão disponíveis 18 variedades de petiscos diferentes para abrir, ou acabar, o apetite. Certamente terá curiosidade em experimentar o que vem a seguir. Difi-

cilmente irá resistir às combinações re-sultantes da melhor seleção de peixes e carnes frescas com os acompanhamen-tos mais variados, capazes de proporcio-nar sensações únicas ao longo de toda a sua refeição. E por fim, as sobremesas. Costuma-se dizer que o melhor fica para o fim mas aqui isso complica-se no mo-mento de decidir. Digamos que as sobre-mesas são a cereja no topo do bolo. To-dos os dias são apresentadas sobreme-sas com um toque diferente em que se juntam alguns ingredientes "imprová-veis", ou mesmo álcool como o veludo de mirtilo e gin, ou a mousse de maracujá e rum envelhecido. Não podemos esquecer que tudo isto pode e deve ser acompa-nhado por um bom vinho, à escolha na sua diversificada carta de bebidas, repre-sentando as várias regiões do país.O restaurante funciona todos os dias pa-ra almoços e jantares. Ao almoço, exceto

aos fins de semana e feriados, existe sempre uma sugestão do chefe mais eco-nómica e que inclui entradas, prato suge-rido, sobremesas diferentes diariamente, bebida e café. Os jantares são servidos à carta e existe ainda a possibilidade de realizar jantares para grupos, uma vez que a zona de restaurante tem capacida-de para 70 lugares que pode aumentar consoante a necessidade. Este espaço torna-se distinto não só pela sua variada oferta gastronómica mas tam-bém porque concilia um ambiente de res-taurante com um bar quase improvisado. Ambos os espaços cruzam-se e por mais estranho que possa parecer, vive-se em perfeita harmonia. O bar serve todo o tipo de cocktails, mas a sua verdadeira espe-cialidade são os gin's. Existem dezenas de marcas de gin que se combinam através de várias essências. Há uma particularida-de neste bar, sobretudo para quem é apre-ciador de uma boa bebida. Cada atendi-mento é personalizado e todos os clientes são aconselhados sobre a bebida que vão saborear, indo ao encontro das suas ex-

De'gustar em harmonia DE'GUSTAR

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pectativas. E o mesmo acontece no res-taurante, onde cada prato é devidamente explicado de forma a garantir a escolha certa para o cliente. O espaço beneficia ainda de uma esplanada com uma vista sobre a cidade, que ocupa uma área com 250 metros quadrados, ecrã gigante e boa música ambiente.

Um desafio diferenteHugo Antunes esteve quase sempre liga-do ao negócio dos bares e animação no-turna. O De'gustar foi um verdadeiro de-safio e foi a sua primeira experiência alia-da ao setor da restauração. O espaço es-tá prestes a comemorar um ano e o mes-mo reconhece que muito ainda pode ser feito para torná-lo um verdadeiro ex-líbris da cidade. “Temos vários projetos tanto para o restaurante, como para o bar e pa-ra a zona de esplanada, mas vamos dar um passo de cada vez. Este foi um ano de testes, quisemos ver a aceitação do pú-blico e agora temos todas as condições para projetar algo diferente e é isso mes-mo que vai acontecer”, adianta.

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A Acerplás é uma empresa do concelho de Torres Novas que opera no setor da extrusão de plásticos e na conceção de tubos e perfis. Desenvolve os produtos sobretudo para os

setores da construção civil, rega e indústria.

► A Acerplás – Tubos e Perfis Técnicos, Lda, foi constituída no Feijó em 1989 e surgiu para dar continuidade à produção e desenvolvimento que vinham a ser efe-tuados desde 1985 pela J. Batáguas, em-presa em nome individual que deu os seus primeiros passos também na zona de Almada.José Batáguas é formado em Eletrotecnia e Máquinas pelo ISEL e a experiência ad-quirida permitiu-lhe conceber a sua pri-meira linha de produção. Levou quatro anos a ser contruída e, depois desta, se-guiram-se outras duas. Chegou-se o ano de 1989, então já Acerplás, uma empre-sa tradicional, de cariz familiar, que fun-cionava numa cave de um prédio de habi-

tação. As limitações do espaço traziam problemas a vários níveis. A empresa foi crescendo apenas com três linhas de produção, mas houve a ne-cessidade de mudar de instalações para poder evoluir no mercado, tendo-se mu-dado em 1998 para um novo pavilhão, na Zona Industrial de Torres Novas.A Acerplás especializou-se no fabrico de tubos, que representam 90% de toda a sua produção. A gama de fabrico varia entre os dois milímetros e 63 milímetros de diâmetro exterior. O mercado da Acerplás é essencialmente nacional. “Vendemos para armazéns que fazem a distribuição para diversas lojas espalhadas pelo país”, conta. No estran-

geiro, o mercado é sobretudo europeu. “Conseguimos ser competitivos no preço e na qualidade”, sublinha.

Contrariedades do mercadoAo longo destes quase 30 anos, o merca-do atravessou várias crises. José Batá-guas nota que as principais diferenças estão nas margens de lucro em relação

Uma referência na extrusão de plásticos

ACERPLÁS

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ao passado. “Neste negócio, quando ini-ciamos atividade, a concorrência não era tão agressiva. A evolução do mercado em que estamos inseridos alterou esse pa-norama. Sofremos também com a crise de 2008 que afetou nomeadamente o se-tor da construção civil, que sempre foi muito importante para nós”.

Perspetivas para o futuroA primeira prioridade é a diversificação dos produtos a fim de aumentar a atual oferta bem como a abertura a novas áreas de negócio. De momento estão a considerar o aumento das instalações tanto no âmbito produtivo como no arma-zenamento, de forma a racionalizar e au-mentar a produtividade com o objetivo de poder responder de modo mais célere às solicitações do mercado.

Daniel e José Batáguas

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A Fialho Ferro é uma empresa referência no mercado da publicidade pela sua capacidade de execução de suportes

publicitários em três dimensões, através de uma multiplicidade de materiais. No mercado há precisamente 20 anos, a Fialho Ferro é

uma empresa que se dedica à produção de PLV e expositores personalizados para as marcas.

► A Fialho Ferro é uma empresa de liga-ção familiar que surgiu em 1996 para dar uma nova resposta ao mercado da publici-dade. Fialho Ferro, o administrador, foi só-cio de uma outra empresa durante 20 anos, que praticava uma atividade muito semelhante. Quando decidiu avançar com a empresa sozinho, já muito se falava da crise e, contra todas as adversidades, es-pecializou-se num conceito muito específi-co de produção de publicidade.A publicidade serve para promover tudo o que é marcas, produtos ou empresas. O seu mercado é vasto e pode ser aplicada através de vários meios: multimédia, grá-fica ou audiovisual. A Fialho Ferro está vo-cacionada para a produção de artigos de sinalética, troféus, brindes, mobiliário ur-bano, stands, balcões e outro tipo de so-luções de publicidade física. Produz es-sencialmente suportes publicitários em três dimensões, de modo personalizado e o grande foco está nos expositores pu-

blicitários, que vulgarmente se veem nos mais variados espaços comerciais. “Esta-mos aptos a trabalhar todo o tipo de ma-teriais desde ferros, madeiras maciças, aglomeradas ou contraplacadas, plásti-cos, acrílicos, PVC's, utilizamos a termo--formagem por vácuo e completamos com gravação a laser, CNC, entre outras técnicas”, explica o proprietário. Cada trabalho é um desafio porque para além de ser totalmente personalizado, é pro-duzido em série para poder estar em to-das as superfícies em simultâneo. O mes-mo garante que a estrutura encontra-se devidamente habilitada para executar qualquer tipo de publicidade em 3D e o extenso portefólio de trabalhos dá-nos conta disso mesmo.A Fialho Ferro trabalha com diversos mer-cados, mas os seus clientes são sobretu-do agências de publicidade. “Trabalhamos com várias agências de publicidade que representam várias marcas nacionais e in-

ternacionais em Portugal. Aqui produzi-mos quase sempre a ideia pré-formatada do cliente, mas se for preciso também po-demos ser nós a sugerir ideias aos clien-tes quando eles não sabem bem aquilo que querem”, nota. Às vezes até acabam por ser as próprias marcas que já conhe-cem os seus trabalhos a contactá-los dire-tamente. “Somos das empresas mais soli-citadas para fazer os trabalhos mais com-plicados porque temos quase sempre so-luções e respostas para dar”, acrescenta. É política da empresa encarar todos os seus clientes e colaboradores como par-ceiros, porque são eles em conjunto que vão contribuir para o seu sucesso.Quando começou este desafio, Fialho Fer-ro projetou a empresa com a dimensão que gostaria de ter, começando pelo espa-ço até à quantidade de pessoas necessá-rias para o seu desenvolvimento. Desde o início procurou especializar cada setor de atividade com alguma polivalência para

O suporte para as marcasFIALHO FERRO, LDA

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que cada colaborador esteja habilitado a fazer um pouco de tudo na empresa. “O grande investimento das empresas não está no equipamento. O maior investimen-to são as pessoas e as empresas valem pelas pessoas que têm e as pessoas va-lem por aquilo que produzem. As máqui-nas estão lá, ao acesso de toda a gente, mas é preciso saber trabalhar com elas”, refere. A Fialho Ferro tem tido uma aposta contínua na formação dos colaboradores para a aquisição de novas competências. Para além disso, existe uma preocupação inerente a toda a orgânica da empresa, e por isso é também indispensável investir em tecnologias inovadoras, numa perspe-tiva de atualização gradual e progressiva.A empresa está assente no mercado e tem muito para evoluir. O objetivo futuro é continuar a fazer tudo o que estiver ao al-cance para respeitar os compromissos com os clientes que, no fundo, são a ra-zão da sua existência.

Fialho Ferro

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André David criou a Adarq há pouco mais de oito anos. O Atelier Muldisciplinar de Arquitectura é precisamente um espaço

multidisciplinar, onde a arquitetura desempenha o seu papel principal. O rigor e o profissionalismo plantados em cada projeto,

refletem-se posteriormente no seu resultado final. O atelier tem já desenvolvido alguns projetos a nível nacional e internacional, que

primam pela diferença e pela qualidade.

► André David nunca escondeu o seu in-teresse pela arquitetura. Depois de uma passagem no secundário pela vertente das belas artes, mudou-se para uma es-cola técnico-profissional para se especifi-car mais na componente do desenho téc-nico, vertente mais próxima à arquitetu-ra. Teve durante este período a oportuni-dade de trabalhar num gabinete de enge-nharia, onde contactou com vários arqui-tetos. Prosseguiu os estudos superiores e, simultaneamente, ia dando continui-dade à componente prática, colaborando num gabinete de arquitetura e engenha-ria em Lisboa, bem como com vários ar-quitetos. Quando terminou a licenciatura regressou à sua terra natal, Entronca-mento, onde foi desenvolvendo alguns projetos. Depressa o nome de André Da-vid começou a soar no meio quando se falava em arquitetura, e à medida que ele

ia evoluindo, ia conquistando cada vez mais clientes. Foi então que decidiu abrir o seu próprio atelier.André David valoriza a componente criati-va e a originalidade, e por isso criou um conceito de atelier mais artesanal onde ainda se manufaturam as maquetes para pensar a arquitetura. O objetivo sempre foi fazer da Adarq um verdadeiro atelier. “Não queria fazer um escritório de projetos por-que não quero vender projetos. Aqui os projetos são específicos para cada cliente. Este é um mercado diferente do que se utiliza hoje em dia, mas entendo que só assim é possível qualificar melhor os nos-sos trabalhos”, explica. A verdade é que a afluência tem aumentado e o mesmo acredita que se deve ao facto de os clien-tes estarem cada vez mais sensibilizados para a verdadeira essência da arquitetura e para o trabalho do arquiteto.

Para o arquiteto, cada casa é uma casa e em cada uma procura imprimir todas as questões da funcionalidade e estética. “A arquitetura é isso mesmo. É quase como olhar para um quadro e tentar distinguir a tela da pintura. A pintura não descola da tela e na arquitetura a funcionalidade não descola da estética”. É fundamental que em cada projeto haja uma grande proximi-dade entre os intervenientes: arquiteto e o cliente . Muitas vezes, aquilo que o cliente idealiza pode não ser possível de se con-cretizar. Uma casa deve estar sempre con-textualizada com o cliente e claro, com a envolvente e/ou o meio onde se insere. O mesmo acontece com os interiores, por-que a organização dos espaços está con-sequentemente ligada ao projeto.

Projetos abrangentesO facto de estar sediada no Entroncamen-to, não implica que a Adarq não possa fa-zer projetos para outras partes do mundo. Antes pelo contrário. Já realizaram alguns projetos para países como Angola, Mo-çambique, São Tomé e Principe ou Brasil e a nível nacional, o seu mercado encontra-

Cada casa é uma casaADARQ

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-se, sobretudo, na zona centro e região de Lisboa. O atelier trabalha com diversos programas em diferentes escalas, desde habitação, educação, saúde, turismo, de-senho urbano, comércio e escritórios, as-sumindo sempre a exigência da qualidade da fase de projeto, que se reflete no rigor da sua execução. Na conjuntura atual muito se fala nas obras de reabilitação. “A nossa tendência não é seguir a maioria mas sim seguir a necessidade do cliente. Trabalhamos com a reabilitação, embora não seja o nosso maior volume de traba-lho”, explica o arquiteto.

Novas ferramentas de projetoDesde que a Adarq iniciou a sua ativida-de, ficou logo determinado que o atelier, na fase de estudo prévio dos projetos, co-meçasse a fazer imagens virtuais do inte-rior ou do exterior do edifício para que o cliente tivesse uma antevisão mais próxi-ma do resultado final. “Através dos proje-tos em 3D os clientes conseguem intera-gir mais durante a discussão do projeto e isso para nós é bastante interessante”, comenta André David.

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A agência ERA Oliveira de Azeméis abriu portas em janeiro de 2010 e desde então tem tido um percurso ascendente na área

do setor imobiliário. Utilizando a flexibilidade existente na empresa de forma a adaptar-se ao mercado, Bruno Correia é o

diretor comercial de uma agência que aposta na angariação de produto, com o intuito de satisfazer as necessidades de

potenciais clientes.

► Criada em plena crise financeira, a ERA Oliveira de Azeméis é a clara de-monstração que arriscar num novo ne-gócio, apostando na qualidade, flexibili-dade e na alegria no trabalho pode gerar bons resultados. Bruno Correia iniciou o projeto como uma aventura, depois de trabalhar menos de um ano noutra agência do grupo, abrindo a ERA Oliveira de Azeméis a 15 de janeiro de 2010. Com um percurso fora do vulgar, a agên-cia localizada no distrito de Aveiro tem vivido seis anos bastante diferentes en-tre si. Se inicialmente foi tempo de in-vestir e de somar os primeiros lucros, a partir de 2014 assistiu-se a uma verda-deira revolução. Com a entrada de duas comerciais com uma visão particular do negócio, a agência iniciou uma fase de recrutamento intensivo, passando dos três para os 16 colaboradores num ano. Atualmente com crescimento interno na ordem dos 80%, verifica-se uma maior estabilidade, existindo ainda a rotativi-dade característica deste setor. Além de trabalhar o concelho de Oliveira de Aze-méis, a agência de Bruno Correia já está presente em São João da Madeira, onde

irá abrir uma loja. “Quando entrei tinha uma ideia muito negativa do mercado. Mas na ERA vi gente motivada, a ganhar dinheiro, e equipas organizadas. O meu percurso noutra agência correu bem, e em menos de um ano estava abrir uma agência. Desde isso foram seis anos completamente distintos uns dos ou-tros. Neste momento temos dez comer-ciais, a expectativa até ao final do ano é tentar chegar aos 16 para depois abrir-mos tranquilamente a loja de São João da Madeira”, explica.A operar em dois concelhos com caracte-rísticas muito próprias, Oliveira de Aze-méis mais rural, e São João da Madeira mais moderno, a ERA procura adaptar-se ao mercado em que está inserida. “Nós temos tido a capacidade de ter flexibili-dade mental para nos irmos adaptando muito rapidamente às várias situações de mercado e àquilo que o mercado está a pedir. Temos uma área de reabilitação urbana que está por explorar, mas exis-tem poucos espaços nas cidades para construções novas. Outro setor em que nos estamos a especializar são os arma-zéns”, explica Bruno Correia. O gerente

da agência acaba por preferir contratar comerciais com pouca experiência no setor e dotá-los de todas as formações e ferramentas essenciais para terem su-cesso, através de um plano individuali-zado, onde são analisadas as necessida-des e as lacunas de cada pessoa. Sendo a angariação a fase mais importante do trabalho, Bruno Correia apostou inicial-mente por dar credibilidade ao projeto, de forma a que as pessoas vissem que havia uma empresa que trabalhava de forma séria e com conhecimento da zo-na onde trabalhava. “O segredo deste negócio continua a ser a angariação, a venda vem por consequência. Se não ti-vermos uma base de dados que possa

Produto imobiliário para satisfazer todos os clientes

ERA OLIVEIRA DE AZEMÉIS

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satisfazer as necessidades de qualquer cliente que nos entre pela porta dentro, então estamos mortos à partida. E tudo começa numa atitude estratégica que é a prospeção”, salienta. Sendo a parte humana e a honestidade fatores críticos para o sucesso, Bruno Correia lamenta a pouca fiscalização na área da certifica-ção energética e ambiental e a falta de seriedade que acaba por denegrir o tra-balho dos agentes imobiliários. “As gran-des redes vieram dar uma pedrada no charco, mas este mercado devia ser in-vestigado. Existe concorrência desleal. Estou convencido que se houvesse ins-peção a sério, a maioria das imobiliárias fechavam”, conclui.

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A Florgrade nasce em 2010 pelas mãos de José Ferreira e Patrícia Couto, um casal jovem e ambicioso. Está situada na zona industrial de

Rio Meão, concelho de Santa Maria da Feira, e direciona-se principalmente para a fabricação de rolhas naturais Twintop para o

mercado nacional. Só produzem rolhas de cortiça natural e acreditam que futuramente este tipo de rolha vai recuperar o espaço perdido no

mercado nos últimos anos. Esta empresa está sempre atenta ao setor da cortiça, apostando na máxima qualidade, realizando regularmente análises de despiste do TCA (fungo). O futuro passa por divulgar mais

os seus produtos através das redes sociais, estando também em cima da mesa a mudança de instalações.

► Com ligações à cortiça desde que prati-camente nasceram, quando se viram na eminência de criar uma empresa, a esco-lha do setor não poderia ter sido outra. José Ferreira, apaixonado pelo futebol, viu uma lesão tirar-lhe o sonho de uma carreira nes-te mundo, a esposa Patrícia Couto, jornalis-ta de formação, decidiu acompanhar o ma-rido e seguir as pisadas das famílias. Em 2010 nasce a Florgrade que direcio-na a sua atividade para o fabrico de ro-lhas de cortiça natural, nomeadamente para as Twintop (rolhas com cápsula). Fa-bricam fundamentalmente rolhas de es-

pecialidade, para whisky, conhaques, vodkas, a intitulada na gíria do setor cor-ticeiro como “rolha miúda”. Ambos contam com a ajuda dos pais que também estão na indústria da cortiça, com as empresas Edite Cortiças, Lda, da qual José Ferreira também é sócio, e a Fernando Couto – Cortiças, SA, que pertence aos pais de Patrícia Couto. A Florgrade é parceira de ambas as empresas, criando assim siner-gias e beneficiando das instalações e da experiência dos seus mentores.José Ferreira é também responsável por se certificar da qualidade das rolhas. Em entrevista ao Empresas+®, o empresário explicou o que é uma rolha de qualidade: “Uma rolha tem inúmeras qualidades, um calibre de rolhas poderá ter sete ou nove qualidades. Antes de vermos a qua-lidade da rolha, ela tem que ser bem fa-bricada, há regras para se produzir uma rolha, a cortiça tem direitas, ao contrário do que as pessoas possam pensar, tem que se respeitar a sua direção. A qualida-

de da rolha começa por uma boa fabrica-ção e os acabamentos são muito impor-tantes. A partir daí temos que ter muito cuidado com os fungos, a cobrilha (TCA)”.Apesar de o mercado atual absorver mais rolha técnica em detrimento da rolha na-tural, José Ferreira acredita que a longo prazo a situação vai ser diferente. “A ro-lha natural tem essa caraterística que mais nenhuma tem, é natural, temos tido mais cuidados e este tipo de rolha tem vindo a recuperar qualidade e prestígio no mundo. Acredito que no futuro não se vendam tantas rolhas naturais, mas vão ser de grande qualidade. O objetivo é manterem-se no mercado como um ve-dante de referência para o mundo”. Os principais clientes da Florgrade são nacionais e alguns estão já com a empre-sa desde o início. Em 2015 a empresa produziu cinco milhões de rolhas mensal-

Dar a Conhecer a Cortiça ao Mundo

FLORGRADE

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mente, faturando nesse ano cerca de dois milhões e meio de euros. Para 2016 está prevista uma faturação semelhante à do ano transato, mas com uma quebra na produção, que baixou para dois mi-lhões de rolhas por mês. A Florgrade tem também associada a si uma equipa de futebol que tem levado o nome da empresa e do país pela Europa. “Começámos por uma brincadeira e hoje somos considerados a equipa mais profis-sional em Portugal. Somos bicampeões nacionais e eu represento a seleção na-cional de futebol de sete. É uma modalida-de amadora, dá nome à empresa e é uma forma de a divulgar. Vamos representar Portugal na Liga dos Campeões em se-tembro. Mesmo nos nossos equipamen-tos vamos dar nome à cortiça, queremos mostrar à Europa o que é a rolha”, remata José Ferreira.

José Ferreira

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A Área X iniciou a sua história no mês de julho de 2001, impondo-se no mercado após ultrapassar várias dificuldades no seu

percurso. O seu foco de mercado são os imóveis habitacionais, apartamentos e moradias, no concelho de Oliveira de Azeméis. A

transparência, a seriedade e a confiança são valores que imperam na sua marca. Os 15 anos da Área X têm sido de sucesso e

afirmação no ramo imobiliário. O futuro passa por manter e continuar o trabalho desenvolvido ao longo destes 15 anos.

► Vítor Silva, natural de Oliveira de Aze-méis, após uma curta experiência no ra-mo imobiliário com um colega, decide abrir o seu próprio negócio. A abertura da Área X acontece no dia 23 de julho de 2001 e aos poucos a imobiliária vai con-quistando o mercado do concelho. Na al-tura chegou a ter dois espaços na cidade. A carteira de clientes da Área X é constituí-da principalmente por imóveis da área ha-bitacional embora, neste momento, a ofer-ta esteja bastante limitada na região devi-do à falta de novas construções em Olivei-ra de Azeméis. A imobiliária direciona-se para a angariação aberta, mas também exclusiva, de apartamentos ou moradias nas freguesias do concelho. Para Vitor Sil-

va a angariação é crucial, “porque quanto maior for a diversidade de produtos para oferecer aos clientes, maiores são as pos-sibilidades de efetuar vendas”.Atualmente as tipologias mais procura-das são os apartamentos T2 e T3 e as moradias. As vendas cingem-se a casas usadas ou reabilitadas, mas as existen-tes não chegam para colmatar a procura. Há muitos pedidos para arrendamento e compra, mas esta última continua a ser a primeira opção. Como explica ao Empresas+® Vítor Sil-va, sócio-gerente da Área X: “Aqui conti-nuamos a vender. Na altura da crise a procura de arrendamento subiu, só que havia pouca oferta na zona. Tivemos de-zenas de solicitações que não consegui-mos satisfazer”.Vítor Silva denota que existem muitos in-vestidores a querer aplicar os seus divi-dendos em imóveis, quer na reabilitação e posterior arrendamento, quer na com-pra. As razões para isto estar a suceder são a constante insegurança e falta de confiança nas instituições bancárias por parte dos clientes: “Mais vale investir,

porque o dinheiro no banco não está se-guro e os juros estão baixos. Aqui no mer-cado de arrendamento, qualquer aparta-mento disponível é arrendado rapida-mente, pois há mais procura que oferta. O arrendamento está caro porque não há oferta, um T2 no mínimo custa de 300 a 350 euros por mês e os T3 podem atingir os 450 euros”. Os clientes que procuram a Área X são da zona de Oliveira de Azeméis e de Vale de Cambra, pois é onde se encontram os imóveis mais baratos, apesar da oferta ser reduzida. A postura de profissionalis-mo, transparência e honestidade pela qual a imobiliária se rege desde a sua gé-nese, é o que lhe permite oportunidades de negócio que fazem com que a empresa

Área X a Servir Oliveira de Azeméis há Quinze Anos

ÁREA X

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se mantenha no mercado. “Estamos há 15 anos no mercado e orgulho-me de nunca ter tido problemas. Transmitir con-fiança a quem entra aqui pela primeira vez é fundamental, devemos ser conci-sos nas informações que damos para não haver surpresas a posteriori”, refere o sócio-gerente da Área X.A imobiliária está aberta de segunda a sábado e, por vezes, ao domingo tam-bém é necessário ir mostrar habitações. Por esta razão, não é fácil desligar o tele-fone. Para o futuro, Vitor Silva espera dias melhores, pois sente que o mercado está a retomar aos poucos. A Área X continua-rá a atuar como tem vindo a fazer duran-te estes 15 anos, sendo que o objetivo é manter o trabalho desenvolvido.

Vítor Silva

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► A génese do Santuário do Bom Jesus de Braga volve há mais de 600 anos. O turismo religioso foi implementado na es-tância no século XVIII, quando esta servia de alojamento para os peregrinos. Mais tarde, em 1882, com a chegada do Eleva-dor pela mão de Manuel Joaquim Gomes, o turismo começa a ser uma realidade. Com o passar dos anos e com os investi-mentos realizados pela Sociedade de Ho-téis e pela Confraria do Bom Jesus, as vi-sitas de cariz religioso trouxeram tam-bém pessoas com outro perfil turístico.Atualmente, o objetivo patente é fazer com que os visitantes usufruam da es-tância durante a sua visita por um perío-

do mais alargado de tempo. Estão a ser conjugados esforços para que o Bom Je-sus seja um destino de referência inter-nacional. Para tal, tem sido feito um tra-balho intenso e importante de promoção a nível internacional principalmente com a presença em feiras de turismo, divul-gando a imagem da estância e as suas mais-valias. Esta encontra-se a poucos minutos de cenários de mar como Espo-sende, de montanha no Gerês, bem co-mo das cidades de Braga e Guimarães.

Hotelaria e Eventos No Bom JesusA estância do Bom Jesus está instalada numa zona em que se respira história. Dis-

SOCIEDADE HOTÉIS BOM JESUS

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ponibiliza uma grande diversidade de alo-jamento, aberto a qualquer tipo de turis-mo, proporcionando aos hóspedes esta-dias únicas. Conta já com seis unidades hoteleiras, alvo de remodelações nos últi-mos anos, que culminaram no Hotel do Parque. Atualmente, os hotéis são moder-nos e todos reúnem condições semelhan-tes, encontrando-se próximos entre si.

O ancião Hotel do Elevador é constituído por 22 quartos duplos, disponibiliza re-feições singulares e únicas com vista panorâmica. O Hotel do Lago possui 53 quartos e um terraço panorâmico, que proporciona uma vista esplendorosa sob a Serra do Gerês. Oferece boas condições para o exercício físico e relaxamento, no seu

Desde o século XIV que peregrinos rumam ao Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga. Com o passar dos anos e com a

evolução da estância, não só o turismo religioso tem marcado a diferença. O espaço tem sido procurado por visitantes nacionais e

internacionais com um perfil turístico diferente. A Sociedade de Hotéis e a Confraria do Bom Jesus são os responsáveis pela

evolução do projeto, “têm dado as mãos” e reunido esforços para preservar e dinamizar este espaço de rara beleza. Este ano o

número de visitantes vai ultrapassar o milhão e 100 mil pessoas. Depois de tanto investimento, que tanto orgulha os seus obreiros,

a recompensa seria a distinção do Bom Jesus do Monte como Património Mundial da Humanidade.

BOM JESUS, ONDE APETECE FICAR

Hotel do Templo

Hotel do Elevador

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health center com cardiofitness, jacuzi, sauna, banho turco e massagens. O Hotel do Templo, o único com a facha-da direcionada para a Basílica do Bom Jesus, caracteriza-se pela sua moderni-dade. O edifício abarca 42 quartos e um health club para lazer.O Hotel do Parque, centenário e o último a ser alvo de reforma, está privilegiada-mente localizado nos jardins da estância. Contempla 44 quartos (quatro suites e 40 duplos) e zonas fantásticas para os hóspedes desfrutarem de momentos de bem-estar e ócio. Os serviços de bar, res-taurante, esplanadas, spa e jardins estão disponíveis diariamente aos visitantes. Pela sua beleza, excelência e requinte é apelidado de Hotel Boutique. Atualmente está a ser muito solicitado por turistas es-trangeiros, nomeadamente ingleses e franceses, mas os portugueses conti-nuam a liderar a lista de hóspedes. O Hotel João Paulo II, junto ao Santuário do Sameiro, foi adquirido ainda durante a reforma do Hotel do Parque. Vocacionado principalmente para o turismo religioso, é constituído por 100 quartos, divididos em twins, duplos e quádruplos, espaços confortáveis, ideais para famílias e gru-pos. Esta unidade hoteleira veio enrique-cer a oferta para os visitantes e sobretu-do desocupar os outros hotéis para um diferente tipo de públicos, em negócios, lazer, desporto, natureza e cultural. A Colunata, edifício histórico e de rara be-leza, localiza-se junto aos hotéis da es-tância. Reformado, presentemente o es-paço possui características únicas para acolher eventos de diversas naturezas. Compreende três amplas salas, denomi-nadas Colunata, Torre e Casino, ideais para reuniões, banquetes, casamentos, entre outros. A vista que se pode vislum-

brar para a cidade de Braga, deste espa-ço é sui generis. Para além das unidades hoteleiras enu-meradas existe ainda outra, no mosteiro de São Martinho de Tibães, da qual a So-ciedade de Hotéis Bom Jesus faz a ges-tão e tem sociedade. Este espaço con-templa nove quartos com decoração mo-derna e restaurante.

Preservar e Dinamizar para o Futuro

Para a Sociedade de Hotéis do Bom Je-sus é relevante que as unidades hotelei-ras e a estância em si esteja operacional, dinâmica e atrativa para atrair turistas (nacionais e estrangeiros) e impulsionar a realização de eventos. É de realçar o empenho e dedicação da Sociedade de Hotéis e da Confraria do Bom Jesus em tornar esta estância num local apelativo e visitado por pessoas de todo o mundo. No decorrer dos tempos,

têm sido realizados investimentos avulta-dos de modo a atingir o patamar de exce-lência e rara beleza que o espaço apre-senta atualmente. A Sociedade de Hotéis do Bom Jesus é considerada uma entidade verde, aqui foi construída a primeira central de biomas-sa em Portugal para a produção de ener-gia, visando uma maior sustentabilidade do empreendimento. Hoje em dia, todo o espaço é autossuficiente a nível energéti-co, desde o aquecimento de águas até à climatização dos hotéis. O progresso não fica por aqui, há ainda muito para realizar. Está em processo de candidatura o pedido de fundos para rea-lizar a obra de reforma do interior da Ba-sílica e para finalizar os escadórios, o deambulatório que vai até ao pórtico. Es-tá prevista a realização de alterações na floresta, concebendo percursos pedonais e um jardim bíblico, completando as es-pécies arbóreas já existentes na estân-

cia. Como explica ao Empresas +® o pre-sidente da Sociedade de Hotéis do Bom Jesus, Mário Pereira, o objetivo é que “as pessoas possam usufruir deste vasto pa-trimónio e biodiversidade que há no Bom Jesus. Existem pormenores peculiares re-lativamente à flora, à parte arbórea da estância, uma série de elementos que não são de Portugal, um vasto leque de curiosidades que ambicionamos colocar à fruição de todo o público que visita o Bom Jesus”. Resultado destes investimentos tem sido o número de visitantes da estância, ultra-passando atualmente o milhão e 100 mil pessoas. O local candidato a Património Mundial da Humanidade, que consta na lista indicativa da UNESCO, espera vir a adquirir esta designação e reconhecimen-to. A Igreja do Bom Jesus foi também alvo de reforma exterior, valendo-lhe a poste-rior elevação a Basílica pelo Papa Francis-co, no dia 5 de julho de 2015.

Hotel do Parque

Hotel do Lago

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► A relação que uniu Fernando Pereira e Daniel Oliveira Martins numa sociedade dura há já vários anos, iniciada no ramo das telecomunicações. A ambição de que-rerem fazer algo mais e diversificar os in-vestimentos em áreas emergentes, moti-vou-os a pensar numa nova vertente de negócio, onde pudessem ser mais partici-pativos com as suas ideias e métodos de trabalho. A vantagem de estarem associa-dos a uma grande marca reside no facto de já existir uma estrutura muito bem defi-nida de marketing que, por si só, já lhes permite estar muito bem posicionados no mercado. Esta foi a premissa que levou os sócios a procurarem uma marca igual-mente forte noutro setor como a que tra-balham nas telecomunicações, e onde pudessem aproveitar a experiência comer-cial adquirida ao longo dos vários anos de liderança de equipas de vendas. Surgiram várias oportunidades, mas a mediação imobiliária foi a que suscitou mais interesse por se tratar de uma área em ascensão após a crise e que mais se

destacou em termos de rentabilidade e capacidade de retorno do investimento. O negócio proporcionou-se a partir de um trajeto ligado às telecomunicações e ago-ra também ligado à mediação imobiliária.“A ERA trazia-nos desde logo as duas coi-sas que tínhamos definido: a autonomia e o poder de decisão, assim como um brand muito forte. Para além disso dava-nos um terceiro bónus que era a exclusividade da zona de trabalho que nos permitia ter o nosso próprio espaço, o nosso próprio mercado e os nossos próprios comerciais, sem aquela concorrência interna que por vezes se verifica em muitas marcas”, expli-ca Fernando Pereira. A concorrência existe como em qualquer área de negócio, mas aqui, embora se trabalhe sobre o mesmo produto e o mesmo método, o que diferen-cia são mesmo as pessoas.A escolha do local reuniu diversos fato-res: o primeiro foi porque a atividade das telecomunicações está muito concentra-da em Braga e, portanto, o leque de in-fluências é mais alargado; o segundo foi

ERA BRAGA AVENIDA

60

por Braga ser considerada a terceira ci-dade do país; e o terceiro foi pelo facto de um dos membros ser natural do concelho e manter uma ligação emocional muito forte com a cidade e com as pessoas. “Braga diz-me bastante no capítulo emo-cional porque formei-me enquanto ho-mem aqui. Estudei em escolas da cidade e fui atleta do Sporting Clube de Braga desde os nove anos até idade adulta. Co-nheço as gentes, as dinâmicas, tradi-ções, as mudanças que cidade viveu”, sublinha Daniel Oliveira Martins. O projeto começou a ser trabalhado com muita antecedência e, apesar de ter entra-do em vigor já no início deste ano, a loja só foi aberta ao público em julho. “Apesar de termos conhecimento daquilo que é a área comercial, fomos nos preparando pa-ra o mercado, e adquirindo o know-how fundamental para nos ajustarmos a este mercado que é muito próprio. Fomos co-nhecendo o tecido de Braga neste seg-

mento empresarial e fomos conhecendo também a própria ERA, desde o seu méto-do aos seus franquiados, para perceber-mos exatamente aquilo que precisávamos antes de avançarmos com o negócio”, re-para Fernando Pereira. Criar uma equipa assente em elementos com experiência no mercado imobiliário e forte conheci-mento da cidade era uma das prioridades. “Temos a ‘sorte’ de poder contar com a Elsa Duarte no cargo de direção comer-cial, uma vez que se trata de alguém que não só trabalha no mercado imobiliário de Braga há mais de uma década, como faz parte da história da ERA em Braga, já que foi um dos elementos chave no arranque e afirmação da marca na cidade”, destaca Daniel Oliveira Martins. Ao contrário daquilo que são muitas imo-biliárias que abrem primeiro as portas e depois é que começam a trabalhar, aqui o caminho foi trilhado de outra forma. “Primeiro começamos a trabalhar e a

Em pleno coração de Braga, a ERA instalou-se uma vez mais com uma identidade totalmente renovada. Pretende assumir-se

como o parceiro mais adequado para a mediação do negócio imobiliário daqueles que querem fazer do centro da cidade a

sua nova morada. Com mais de 200 imóveis, na sua maioria apartamentos, a ERA Braga Avenida garante assim uma

solução à medida daquilo que se procura.

ERA (mais) uma vez em Braga

“OS NEGÓCIOS CORREM BEM E CORREM MAL E, INDEPENDENTEMENTE DISSO, QUEREMOS QUE AS PESSOAS SAIBAM QUE PODEM CONTAR SEMPRE CONNOSCO PARA TENTAREM ENCONTRAR A SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS INERENTES. QUEREMOS UMA CASA ABERTA PARA TODOS, PARA QUE POSSAM VOLTAR CÁ SEMPRE”

Fernando Pereira,Daniel Martins e Elsa Duarte

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promover-nos. Depois achamos que de-víamos angariar as casas necessárias para que quando abríssemos portas, os clientes não tivessem meia dúzia de op-ções”. A ERA Braga Avenida iniciou com uma oferta de 160 angariações próprias, das mais variadas possíveis, desde mora-dias, terrenos, apartamentos, imóveis de-volutos, entre outros e beneficia de uma zona privilegiada, em pleno centro da ci-dade, cujos avanços têm sido cada vez mais evidentes.

Credibilidade e compromissoA recetividade não podia ser a melhor, não estivesse a imobiliária devidamente preparada para responder às necessida-des do mercado. Embora existisse ante-riormente uma ERA confinada à mesma zona, e que se extinguiu após a conclu-são do seu período contratual, sentiu-se alguma necessidade de mostrar a nova identidade “porque este é um negócio de pessoas e que mexe com um bem funda-mental de outras pessoas”. A ideia foi transmitir a imagem desta nova identida-de que tem o seu próprio método de tra-

balho, aproveitando o embalo da credibi-lidade, seriedade, honestidade e respon-sabilidade que os caracterizava nos seus outros negócios.Mais importante que os resultados é também a durabilidade dos negócios que se vão concretizar. “Os negócios correm bem e correm mal e, independentemente

disso, queremos que as pessoas saibam que podem contar sempre connosco pa-ra tentarem encontrar a solução para os problemas inerentes. Queremos uma ca-sa aberta para todos, para que possam voltar cá sempre”, salienta o sócio. A ERA Braga Avenida abriu com um compromis-so muito vincado de não ser apenas um

intermediário do negócio, mas sim ser uma parte importante do negócio, estan-do tanto quanto possível com todos os intervenientes.

Em franco crescimentoOs números da ERA Braga Avenida cres-cem a todos os níveis. Neste momento somam já mais de 200 imóveis. A equipa é composta por dez comerciais mas o ob-jetivo é triplicar este número, criando uma equipa consistente e devidamente formada, consciente da responsabilidade e do compromisso que assumiu perante o mercado.O grande projeto da imobiliária é assumir a curto prazo a liderança do mercado e ser reconhecida no setor pela sua identi-dade própria através da participação ati-va na cidade e no desafio que ela tem de se renovar. Uma renovação através do desenvolvimento de ações de reabilita-ção urbana em edifícios devolutos e que precisam de ser requalificados e lança-dos novamente para o mercado, tornan-do desta forma a cidade mais apetecível e dinâmica.

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O Fitness Club é um ginásio que tem já alguma história na cidade de Braga. Foi dos primeiros ginásios a introduzir o conceito health club

no concelho e, assim, foi-se afirmando ao longo dos seus 18 anos de existência. Atualmente, conta com mais de 2500 associados, mas

espera-se que o número cresça através do desenvolvimento de novas parcerias com empresas e instituições do concelho.

► O Fitness Club não é dos ginásios mais antigos de Braga, mas veio seguramente revolucionar o seu mercado quando abriu, em 1998. Introduziu na cidade o conceito de health club, ou seja, era um ginásio com as valências comuns de musculação, cardio fitness e aulas de grupo e veio acrescentar a piscina e outras terapias de balneário. Foi assim que se assumiu pe-rante o mercado e que se posicionou du-rante muitos anos no setor. Desde então, o Fitness Club tem como missão propor-cionar saúde, bem-estar e experiências únicas aos seus clientes. Para isso, dispõe de um espaço de 1900 metros quadrados devidamente equipado e de profissionais de excelência, qualificados em Educação Física, que frequentemente investem na aquisição de novas competências.Nem sempre o Fitness Club esteve insta-lado no Polo de Negócios de Braga. Na verdade, encontra-se lá apenas desde 2009, fruto da necessidade de se afirmar perante o mercado concorrente que se impôs na cidade. O espaço é agora maior, mais moderno, com muita luz natural e tem a vantagem de ter um terraço que permite a realização de aulas e treinos ao ar livre, assim como um parque de esta-cionamento coberto e gratuito com mais de 600 lugares, algo que poucos ginásios possuem. O investimento foi significativo, mas o resultado não podia ser mais posi-tivo. Com todas as mudanças do merca-

do que se verificaram durante o período de crise e que obrigaram a determinados ajustes, houve também uma necessida-de de readaptação. Passou-se a apostar num serviço personalizado que está a ter uma grande aceitação por parte dos clientes, os personal trainer’s, havendo múltiplos pedidos neste sentido, desde atletas de alta competição, grávidas, pes-soas na terceira idade ou pessoas que apenas querem melhorar a sua composi-ção física recorrendo ao melhor serviço possível. Emanuel Barbosa, sócio do Fit-ness Club de Braga, nota que o mercado do ginásio está a crescer em todas as fai-xas etárias, notando-se um especial cres-cimento na terceira idade, e o feedback tem sido bastante interessante. “Recebe-mos aqui casos de pessoas com alguma idade com problemas graves a nível ós-seo, que hoje estão a ter resultados exce-lentes, graças ao acompanhamento per-sonalizado que aqui dispõem”.

Equipamentos e projetos sofisticados

Já vimos que o Fitness Club dispõe de vá-rias áreas dedicadas à musculação, car-dio fitness, aulas de grupo com mais de 100 aulas por semana, piscina para na-tação e hidroginástica, terapias de bal-neário como sauna, banho turco, hidro-massagens, estúdio para cycling e, para além disso, possui ainda três gabinetes

de fisioterapia com três fisioterapeutas e uma nutricionista especializada em ree-ducação alimentar. Estas valências são permanentes, mas todos os anos são in-troduzidas novas modalidades para criar uma dinâmica diferente no ginásio, de realçar o primeiro Run Club “Fitness Run Club Braga” que pretende juntar o melhor de dois mundos, outdoor com indoor. Es-te ano, introduziram já uma modalidade pioneira no concelho, que conjuga a hi-droginástica com pilates. Para além dis-so, há também um projeto sénior que consiste na criação de aulas de grupo em horários de pouca afluência, onde os clientes terão a oportunidade de experi-mentar um pouco de várias modalidades.O Fitness Club de Braga é tradicional-mente conhecido pelos seus programas Les Mills, programas constituídos por di-versas modalidades com Body Pump, Body Combat, Body Step, entre outras. A nível tecnológico, o Fitness Club de Bra-ga pretende posicionar-se como pioneiro

Um ginásio para BragaFITNESS CLUB

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nas novas tecnologias e, para isso, lança agora a sua nova “app” desenvolvida de raiz durante um ano, que tem como princi-pal foco a proximidade entre o cliente e os professores, garantindo um acompanha-mento interactivo ao momento, desde a colocação de dúvidas, consulta dos seus planos de treino, assiduidade, prémios por empenho, marcação de consultas, ou visualização dos exercícios prescritos. Es-ta nova “app”, juntamente com o novo site e a optimização das redes sociais (Face-book e Instagram), é o culminar de uma aposta que tem vindo a ser feita há mais de um ano, quer internamente quer com a empresa de marketing associada.As perspetivas futuras são claras. O objeti-vo principal é chegar aos três mil clientes até final do ano e, para isso, e comple-mentarmente a todas as medidas ante-riormente citadas, encontra-se a desen-volver uma série de investimentos ao nível dos equipamentos e também ao nível téc-nico, para concretizar esse número.

Daniel Oliveira eEmanuel Barbosa

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Situado no Norte de Portugal, o Hospital Misericórdia de Vila Verde é uma referência na área da saúde, possuindo um vasto

leque de especialidades de consultas externas, bloco operatório, urgência, cuidados continuados e laboratório de

análises. Gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, o hospital possui instalações modernas, dotadas de

equipamentos que permitem aos profissionais da área diagnosticar e tratar da melhor forma possível o cliente.

► Criado em 1947 pela Santa Casa da Mi-sericórdia de Vila Verde, o Hospital Miseri-córdia passou por diversas fases a nível de funcionamento, até que no início do no-vo milénio foi restaurado e passou a ter a dinâmica atual. O hospital havia sido na-cionalizado em 1974, tendo apenas re-gressado para a posse da Santa Casa em 1997. “Fizemos obras de restauro e come-çou a funcionar no ano de 2000. A partir daí tem sido um crescimento muito segu-ro, não só nos serviços, como no pessoal médico e de enfermagem”, explica o pro-vedor Bento Morais. Atualmente com di-

versas especialidades médicas, onde se destacam a oftalmologia, ortopedia, car-diologia, pediatria e otorrinolaringologia, o Hospital Misericórdia de Vila Verde possui ainda exames complementares, Gastroen-terologia, urgência, cuidados continuados, Fisioterapia, laboratório de análises, e ain-da um bloco operatório. “Temos todas as especialidades aqui a funcionar, realiza-mos todas as cirurgias, temos 100 camas de internamento com quartos individuais, boas instalações e 23 consultórios, com internet e televisão. Temos todas as como-didades para o doente se sentir bem e re-cuperar em perfeitas condições aqui den-tro. Os vilaverdenses podem sentir-se mui-to orgulhosos com o que têm aqui”, dá a conhecer o provedor. A aposta em equipamentos modernos é uma das principais características do Hospital Misericórdia de Vila Verde. Tais investimentos têm permitido um melhor trabalho por parte dos médicos e fazem da instituição um dos marcos na área da saúde da região Norte. “No final de se-tembro devemos ficar com uma das me-lhores áreas de Imagiologia do país. Ire-

mos possuir também mais um equipa-mento de ressonância e dois aparelhos de raio-x digitais. Temos também um ma-mógrafo que é o único cá no Norte e que faz poucas radiações. Temos três ecógra-fos também novos. Há uma elevada pro-cura em novas máquinas para exames complementares, porque são esses que ajudam os médicos a fazer o diagnóstico e descobrir a doença”, afirma o provedor. Além do equipamento moderno, a aposta em bons profissionais, experientes e sempre disponíveis, fazem com que algu-mas especialidades sejam mais procura-das que outras. “Temos bons profissio-nais médicos, os bons profissionais do Norte, do Porto e Guimarães, estão aqui a trabalhar. Acho que o doente encontra aqui a solução para a sua doença. A prin-cipal especialidade é Oftalmologia, nós

Serviço hospitalar de excelência na vanguarda tecnológica

HOSPITAL MISERICÓRDIA DE VILA VERDE

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aqui temos oito médicos a trabalhar com a ajuda de equipamento de ponta. Temos um Lasik para fazer a correção da mio-pia, temos o TAC ocular que compramos este ano e fazemos todos os exames de oftalmologia. A ortopedia é outra espe-cialidade. A razão do sucesso é a proxi-midade entre nós e o doente. Nós damos a cara”, acrescenta Bento Morais.Com acordos e protocolos com diversas instituições e seguradoras, o Hospital Mi-sericórdia de Vila Verde possui 540 cola-boradores no quadro e 140 médicos co-mo prestadores de serviços. A Santa Ca-sa gere ainda três lares de terceira idade e está a construir um colégio para alunos do primeiro ciclo, já aprovado pela DGEs-tE, e que deverá abrir portas no ano letivo de 2017/2018. O novo espaço de ensino terá a capacidade para 200 alunos.

Bento Morais

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A clínica Tratapé é um projeto recente que surgiu em Braga e em Barcelos com vista a colmatar uma falha que havia na região no

que respeita à avaliação podológica dos desportistas. A afirmação no mercado reflete-se pela crescente procura por parte dos

amantes das atividades desportivas.

► Há quem diga que a crescente prática das atividades desportivas é uma nova mo-da da sociedade. Ao menos que seja uma moda que perdure. A corrida, principalmen-te, tem tido um impacto enorme entre os amantes do desporto, mas por detrás de todos os seus benefícios, há cuidados que é preciso ter para se evitarem lesões que li-mitem a prática da atividade para sempre. Clínicas como esta podem parecer para muitos uma novidade, mas poucos são os que conhecem as vantagens da sua utili-dade. A Tratapé é uma clínica vocaciona-da para a podologia desportiva e se está a pensar em começar a correr, ou então é já um praticante assíduo desta ou qual-quer outra modalidade, decore bem este nome. Diz quem sabe que, antes de ini-ciar qualquer atividade, deve-se primeiro recorrer a uma consulta de podologia des-

portiva. A ideia aqui é fazer uma avaliação generalizada da pessoa no seu todo, atra-vés do comportamento do pé, visualizan-do o modo como a pessoa apoia o pé de forma estática e dinâmica, para se ter a perceção de como este se comporta para-do e a andar. A grande vantagem deste ti-po de clínicas é o facto de disporem de uma passadeira onde são colocados vá-rios sensores na pessoa que está a ser avaliada e aí verifica-se o seu comporta-mento a correr. A passadeira, por sua vez, está ligada a um ecrã que permite ver os ângulos do joelho e do pé a correr e, a partir daí, é possível determinar-se o tipo de ténis adequado para essa pessoa. Uma outra vantagem é o facto de terem a possibilidade de colocar a pessoa a correr com esses mesmos ténis e avaliar se os ângulos estão corrigidos ou não. Quando não existem reparos a fazer, é dado o de-vido aconselhamento sobre o tipo de té-nis que devem ser comprados de forma a realizar-se um investimento seguro e ade-quado. Para os casos em que é necessá-rio uma intervenção para corrigir os ângu-los, existe a hipótese de se colocar uma palmilha personalizada à medida do uten-te e avaliar o seu conjunto para saber se se encontra adequado à corrida.Joana Alves é podologista de profissão e

especializou-se nesta vertente, numa ou-tra clínica para a qual trabalha em Lis-boa. Foi para colmatar a falha que se ve-rificava um pouco por toda a região Norte do país, que decidiu imprimir este concei-to nas cidades de Braga e de Barcelos (de onde é natural), conhecidas pela sua natureza desportista. A sua experiência no ramo permitiu-lhe já contactar com di-versas realidades que, se tivessem sido previamente antecipadas através desta especialidade, poderiam ter-se evitado problemas de maior. “Às vezes recebe-mos aqui casos de pessoas que correm e têm dores nas ancas ou nos joelhos e que desenvolveram determinadas patolo-gias simplesmente porque não estavam a utilizar os ténis adequados”, comenta. Como clínica vocacionada para a vertente desportiva, esta oferece ainda uma série

A avaliação adequada para o desportista

TRATAPÉ - CENTRO DE AVALIAÇÃO E APOIO PODOLÓGICO AO DESPORTISTA

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de complementos que podem ajudar no tratamento como é o caso da Fisioterapia, a Osteopatia, a pressoterapia com infraver-melhos, a eletroestimulação, as massa-gens de relaxamento, entre outros. Desta-que ainda para o tratamento denominado por “Bikefit”, que consiste numa avaliação que tem como objetivo ajustar a bicicleta ao ciclista, melhorando o seu conforto e de-sempenho de forma a prevenir a ocorrên-cia de outro tipo de lesões musculares.De facto existem muitos problemas adja-centes à prática de atividades desporti-vas e, neste caso, podem bem ser evita-dos com o acompanhamento adequado. É neste sentido que a Tratapé se posicio-na no mercado procurando, através da sua oferta, alertar para os cuidados a ter num membro determinante para o corre-to funcionamento do nosso dia a dia.

Joana Alves

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A N14 CrossFit Braga nasceu a 2 de julho de 2016, após o sucesso da Box na cidade Invicta. Braga surgiu como opção lógica devido à

falta de oferta para a sua população jovem e ativa, potenciais praticantes da modalidade. O CrossFit tem vindo a angariar muitos

adeptos, masculinos e femininos, estando atualmente em crescendo não só a nível nacional mas também europeu e mundial.

A N14 CrossFit considera ter uma responsabilidade com quem pratica a modalidade e na sua divulgação dada a importância que

conquistou no panorama nacional. O futuro passa por levar o conceito a outros locais do país.

► A N14 Crossfit foi o realizar de um sonho de José Sousa (proprietário, gerente e head coach) e de Nuno Figueiredo, Daniel Coim-bra e Hugo Ribeiro (sócios). Iniciaram com a abertura de uma Box no Porto em 2014 e recentemente chegaram a Braga (já sem a companhia de um dos sócios). O foco é a qualidade do serviço. “O que procuramos é que as pessoas não precisem de sair daqui para nada. Defendemos um estilo de vida saudável para uma melhor qualidade de vi-da através da prática do exercício físico. A vontade de treinar e experimentar são o im-pulso para conhecerem esta atividade”, menciona o treinador. José Sousa explica aos leitores do Empre-sas+® o que é o CrossFit, a modalidade que atualmente está tão em voga. “O CrossFit é uma metodologia de treino que assenta em três pilares: o uso de movi-

mentos funcionais [que fazemos no dia a dia como sentar, levantar, empurrar, pu-xar, correr, saltar], trabalhando sempre o corpo na sua globalidade. Procuramos desenvolver as características físicas passiveis de melhorar de forma equilibra-da, ou seja, não interessa ser muito forte, nem ter muita resistência, mas sim um desenvolvimento equilibrado e harmonio-so; o segundo pressuposto é a constante variação no estímulo dado pelo treino. Trabalhamos sistemas energéticos e ca-pacidades físicas diferentes todos os dias, com matérias diferentes, com dura-ções diferentes, por um lado para não ser monótono, por outro lado quanto mais variado for o estímulo maior a capacida-de que o corpo terá que ter de se adap-tar; por fim mas não menos importante, a intensidade do treino. Esta, apesar de ser relativa (cada um emprega o máximo de intensidade que consegue) é diretamen-te proporcional aos resultados obtidos”.Por vezes, as pessoas não entram na mo-dalidade por acharem que não vão ter ca-pacidade de realizá-la. Existe ainda um es-tigma que para praticar CrossFit é neces-sário ter uma boa condição física e que é só para atletas. Está errado, todas as pes-

soas podem treinar sem problema. Aliás, a N14 é frequentada por pessoas de todas as idades e fisionomias. “O que proporcio-namos às pessoas é uma oportunidade de elas todos os dias se superarem atra-vés da prática da atividade física. A maior parte das pessoas não tem noção do que o seu corpo é capaz, ou porque não tem confiança em si próprio, ou talvez porque nunca ninguém lhes transmitiu esse senti-mento”, refere José Sousa.A prática de atividade física, neste caso o CrossFit, revela-se bastante positiva e tem demonstrado até alterações nos comportamentos dos seus praticantes. A experiência do treinador denota uma di-ferença nas pessoas e nos seus compor-tamentos à medida que o tempo vai pas-sando. “O alcançar objetivos ou superar barreiras muda-nos muito, dá-nos muita autoconfiança. A confiança que lhes incu-timos mostrando que conseguem ultra-passar estes objetivos, com o tempo consciente ou inconscientemente, as

A N14 CROSSFIT CHEGOU A BRAGAN14 CROSSFIT

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pessoas transportem isso para a vida”. Na Box da N14 Crossfit toda a gente se co-nhece e há um acompanhamento perso-nalizado e adaptado a cada praticante. É com orgulho que José Sousa conta que co-nhece “todos os sócios pelo nome e o que se passa com eles. Há uma relação de amizade. Para nós, sentir que as pessoas não vêm só para treinar é gratificante. Os nossos treinos duram uma hora e ficam sempre mais tempo. As pessoas estão à vontade, é como se a Box fosse delas”.Estar na linha da frente e ajudar a que o CrossFit seja cada vez mais conhecido e praticado com qualidade é um dos objeti-vos da N14 CrossFit. As formações dos colaboradores são muito importantes, participar em eventos da modalidade, quer a nível nacional, quer internacional também. A N14 Crossfit quer “crescer co-mo marca, há produtos novos a sair, va-mos vender o nosso método de treino a pessoas de fora e vamos continuar a tra-balhar”, remata o treinador.

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O hair studio Nuno Pereira nasce a 31 de março de 2007 na cidade de Braga. Caracteriza-se por ser um espaço em que os clientes

podem esperar o máximo de profissionalismo, sinceridade, e em que os cabelos e o couro cabeludo são tratados com cuidado e

dedicação. O visagismo, vertente especializada do salão é “a arte de vestir o rosto”, realizando mudanças à medida de cada pessoa.

Estar na linha da frente no que diz respeito a tudo o que envolve esta profissão é preponderante para o seu mentor.

► Prestes a realizar 20 anos de carreira, Nuno Pereira revela-se ambicioso e um eterno apaixonado pela sua profissão. Possui o hair studio com o seu nome pró-prio há nove anos, orgulha-se do seu per-curso profissional e pretende proporcio-nar a jovens cabeleireiros ferramentas para se tornarem melhores profissionais. Ao longo da sua carreira tem realizado várias formações nacionais e internacio-nais desde o CAP, o curso de visagismo, visando aperfeiçoar e especializar-se ain-da mais na sua área. Desde 2011 faz parte da equipa nacional de Redken, uma conhecida marca de produtos para cabeleireiro, onde é um dos responsá-veis, juntamente com a equipa Redken Artist´s de Portugal, pelas formações e pelo lançamento de algumas coleções da marca. A formação constante é uma das mais-valias para todos os profissionais desta casa que constituem uma equipa jovem e cheia de profissionalismo. Nuno Pereira e Daniela Rodrigues possuem dois certificados, únicos em Braga, am-bos conferidos pela Redken, o Certified HairColorist e o Certified Finishing Stylist.Nuno Pereira já teve a oportunidade de trabalhar com vários cabeleireiros inter-nacionais, considerando um marco na sua carreira ter estado ao lado de Sam

Villa, considerado por ele como o melhor do mundo na sua profissão. A marca Nu-no Pereira lança desde 2013 as suas co-leções, três por ano, onde focam as ten-dências relacionadas com o corte e a cor, bem como penteados artísticos para ceri-mónia. Para além das coleções de ho-mem, a Reborn Collection é o nome da coleção de tendência inspirada na mu-lher atual para proporcionar a cada mu-lher duas ou mais identidades em dife-rentes ocasiões do seu dia a dia, com apenas um corte e uma técnicas de colo-ração ou madeixas. Esta poderá renascer a cada momento do dia com uma identi-dade diferente, de menina a mulher, de mulher sedutora e sensual a mulher re-belde, de mulher clássica a exuberante. A Romantic Bridal para noivas é inspirada na simplicidade e no romantismo, pode ser personalizada ao estilo de cada noi-va, com peteados leves, femininos e des-contraídos que transmitem pureza e real-çam a beleza da noiva, conferindo sem-pre um toque angelical. Do sexo feminino ou masculino, quem pro-cura o Nuno Pereira Hair Studio é exigente e sabe por que o faz. Atualmente há uma maior procura a nível de aconselhamento, quer técnico, quer de tratamentos, quer de visagismo. O cabeleireiro e diretor criativo

contou em entrevista ao Empresas+® que o seu salão foca-se e distingue-se essen-cialmente na vertente do visagismo. “Acima de tudo as pessoas procuram-nos muito para mudanças de visual. Fazemos o que os estilistas fazem com o corpo de uma mulher, nós fazemos com o rosto. Isto é, quando alguém vai procurar um estilista, vai procurar um vestido à sua medida, ao seu gosto e para determinadas ocasiões. Aqui as clientes procuram-nos para um cor-te, serviço técnico ou penteado à sua medi-da”, explicou Nuno Pereira, acrescentando que “este processo passa por três pontos fundamentais: conhecer o estilo da pes-soa, como se penteia e o que faz no seu dia a dia, e por último a morfologia do rosto”. Quanto às tendências, Nuno Pereira refere que os cabelos naturais e despenteados vão estar na moda. Ondas e cabelos mais soltos nas mulheres, e o estilo rock and roll nos homens são o que poderemos ver.O futuro reserva vários projetos. Um deles está relacionado com a formação inspirada em cabeleireiros internacionais e com uma

“A Arte de Vestir o Rosto”NUNO PEREIRA HAIR STUDIO

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filosofia e técnicas próprias. O cabeleireiro considera ter uma dívida com a sua profis-são, pretende transmitir aos jovens que es-tão a iniciar ou que já estão na profissão to-do o seu saber e experiência. Nuno Pereira tem ainda um projeto de solidariedade, apoiado pela Redken, que consiste na ofer-ta do serviço de brushing às mulheres e um corte aos homens em troca de bens essen-ciais. Após a recolha, estes são encaminha-dos para associações carenciadas selecio-nadas pelo município. A curto prazo, pre-tende introduzir outra vertente, a realização de workshops de auto imagem, em lares ju-venis, bem como para pessoas desempre-gadas ou portadoras de deficiência. Nuno Pereira ambiciona chegar a um pa-tamar mais elevado e é para isso que tra-balha diariamente. “O meu maior sonho é ser um cabeleireiro internacional e pi-sar um palco em Las Vegas com o meu ídolo e mentor Sam Villa”, remata o cabe-leireiro, diretor criativo, empreendedor e embaixador para Portugal das marcas GHD e MYOZAKI.

Susana Pereira, Catarina Marques, Nuno Pereira e Daniela Rodrigues

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► Foi no início do século XX que uma das principais empresas no trabalho de prata foi criada na cidade do Porto. Localizada inicialmente na Rua Barão de São Cos-me, a Alcino passou para a Rua de São Vítor antes de se fixar até aos dias de ho-je no Campo 24 de Agosto. Há mais de 54 anos nas mesmas instalações, estas pos-suem 600 metros quadrados e contêm um showroom com peças da marca. Atualmente na quinta geração, todos os proprietários tiveram o mesmo nome, particularidade curiosa que ainda trás mais identidade a esta casa centenária. Saber trabalhar a arte através da prata está intrinsecamente ligado ao período

que se vivia em Portugal. “Isto começa em 1902 pela mão do meu trisavô. Na altura, a ourivesaria era pujante, na área da arte sacra, peças de aparato, e a prata nessa altura era muito utilizada. Julgo que essa foi a motivação inicial do meu trisavô. As instalações onde estamos ti-nham sido feitas para uma outra empre-sa de ourivesaria que nessa altura fechou e o meu pai transferiu-se para aqui. Eram umas instalações maiores e mais ade-quadas para esta prática”, explica Ma-nuel Alcino. A crise financeira que afetou nos últimos anos todo o mundo, obrigou a uma reorganização da Alcino, que se traduziu numa maior abertura ao público,

ALCINO

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e que coincidiu com a abertura de uma loja no Hotel Intercontinental, na Praça da Liberdade, bem no centro do Porto. Encontrar os artigos da Alcino é ainda possível em alguns pontos de revenda es-palhados pelo país. O aumento do turis-mo no Porto e em Lisboa também abriu portas e permitiu comercializar peças pa-ra todo o mundo. “Exportamos para vá-rios países. Posso dizer que mais de 80% do que fazemos é para fora de Portugal. Devido às taxas aduaneiras, segurança e difícil circulação, muitas vezes são as

pessoas que nos compram cá os artigos e depois levam para os seus países”, ex-plica Manuel Alcino.

Arte decorativa e única ao gosto do cliente

Além da prata, a ourivesaria portuense trabalha também o ouro, fazendo proje-tos e restauros com estes materiais. As vertentes mais conhecidas da Alcino aca-bam por ser a decorativa e a arte sacra, não havendo uma regra na hora de pro-duzir, muitas vezes acabam por ser ou os

Criada em 1902 na cidade do Porto, a Alcino é uma empresa dedicada ao trabalho da prata em peças de arte decorativas e únicas. Manuel Alcino é um dos proprietários de uma empresa

familiar que possui as instalações de produção e showroom no Campo 24 de Agosto e que em 2011, de forma a aproximar-se

dos clientes, viu uma loja própria ser criada no centro do Porto. A capacidade de se adaptar aos diversos momentos do mercado e de adotar diferentes parcerias com designers e entidades, faz

da Alcino uma empresa preparada para os anos vindouros com uma experiência centenária a transmitir confiança e charme.

A tradição no trabalho da prata, projetada para o futuro com design e talento

Manuel Alcino

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artistas a propor ideias, ou os clientes a realizar uma encomenda. “Fazemos tudo o que diga respeito ao trabalho do ouro e da prata. Desde o restauro, peças por en-comenda, peças por desenho, troféus pa-ra marcar eventos, prendas de Estado. Trabalhamos com inúmeros designers e artistas, escultores, pintores. Somos mais conhecidos pela parte decorativa e da arte sacra, fazemos jarras, taças, ani-mais, cálices, custódias e recriamos mui-to a natureza que é uma coisa que vem desde o século XV”, afirma o proprietário. Uma das últimas peças mais emblemáti-cas elaboradas pela Alcino trata-se de um terço desenhado por Siza Vieira e co-mercializado pelo Millennium BCP, come-morativo das aparições de Fátima que em 2017 faz cem anos.Com 13 colaboradores, muitos dos arti-gos criados são únicos, tendo mais valor acrescentado. Estas peças requerem mão de obra especializada e muitas ho-ras de trabalho, e isso acaba por se re-fletir no preço. “Cada peça é única, não há duas peças iguais. O trabalho come-ça numa chapa lisa e vai-se transfor-

mando até ao produto final. O preço da peça depende das horas de trabalho que ela tem, e da quantidade de maté-ria-prima”, explica, acrescentando que a Alcino trabalha por subcontratação para algumas grande marcas de renome mundial. A importância do design na ho-ra de elaborar um produto e de realizar todo o processo produtivo nas instala-ções é uma das principais mais-valias

da ourivesaria portuense. “Aqui fazemos tudo, temos capacidade para fazer qual-quer tipo de trabalho nesta área. Fomos os pioneiros a trabalhar com entidades externas e a perceber a importância do design”, refere o proprietário.

Mais próximos do públicoA maior abertura ao público fez com que a Alcino se preocupasse com as mon-

tras, tanto a nível visual como de organi-zação, tal como indica o proprietário: “Fazemos montras pensadas e trabalha-das, seis a sete por ano, consoante a es-tação, e escolhemos os artigos”. Aprovei-tando o facto de já ter um curso de ava-liador oficial, Manuel Alcino irá futura-mente começar a comprar peças a clien-tes que queiram vender, possuindo as-sim um maior leque de serviços. Tentan-do chegar ainda mais próximo do consu-midor, a Alcino irá criar uma loja online para venda dos seus produtos, existindo ainda a possibilidade de abrir as portas e colocar uma montra no showroom do Campo 24 de Agosto, com o intuito de aumentar a visibilidade da marca. “Nós não queremos só comprar, queremos servir os nossos clientes que por vezes querem trocar uma peça, ou não gostam de determinado artigo e querem derreter e fazer algo com o material. Vamos criar uma loja online. Para mim o futuro é es-te, é evidente que as lojas físicas não vão acabar, mas o comércio online sobe todos os anos de uma maneira exponen-cial e não vamos fugir a isso”, conclui.

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A história da Claudino Oliveira Gonçalves teve início em 1940, atravessando quatro gerações. Nos seus 76 anos de existência, já passaram por várias mudanças e adaptações, fruto da evolução dos

materiais do ramo de atividade com que trabalham. Atualmente está localizada em frente ao mercado abastecedor do Porto, um dos pontos fulcrais do comércio na invicta. O core business da empresa é a

distribuição de produtos de plástico, embora tenha como complementos o papel e os materiais de proteção. Direcionam-se essencialmente para o mercado da alta indústria, principalmente no Norte e

Centro do país. Além-fronteiras, exportam para África, Espanha, França e Luxemburgo. A marca própria INMAR, criada há cerca de um ano e meio, já dá cartas no mercado. A curto prazo, as instalações da

Claudino Oliveira Gonçalves vão ser alvo de alterações.

► A Claudino Oliveira Gonçalves é uma em-presa de gerações, que está ligada ao mer-cado do plástico desde que este surgiu. Ini-ciou com a comercialização de sacos de se-rapilheira, foi mudando de nome no passar de gerações, mas sempre com a mesma família a ditar os seus desígnios. Atualmen-te é conduzida por André e Carmen Couti-nho. Numa perspetiva sempre crescente, as primeiras instalações localizavam-se na Ribeira portuense, depois passaram para a Rua Pinto Bessa e posteriormente para as atuais, junto do mercado abastecedor, con-tando com 4000 metros quadrados cober-tos. “No Porto somos dos maiores distribui-dores e armazenistas da nossa área”, refe-re o sócio-gerente André Coutinho.

A Claudino Oliveira Gonçalves distribui entre variados produtos: embalagens, to-dos os tipos de saco, desde o plástico ao metalizado, mangas, filmes, papel higié-nico, guardanapos, toalhas de mão, toa-lhas de mesa, bobines industriais tudo o que sejam produtos descartáveis, bem como materiais de proteção e higiene, lu-vas, toucas, principalmente para o setor da restauração e hotelaria. Ter uma vasta gama de produtos em papel e de prote-ção funciona como complemento ao plás-tico. Ainda de sublinhar outros targets co-mo o setor da agricultura bem como o da publicidade, através de material persona-lizado produzido pela própria COG nas suas instalações. O objetivo é fidelizar o cliente para que ele chegue à Claudino Oliveira Gonçalves e tenha ao seu dispor todos os produtos que necessita.A empresa está principalmente direciona-da para o mercado industrial. As vendas de plástico rondam os 70% e de papel 30%, sendo que 12% do total de faturação tem como destino a exportação. O merca-do tem sofrido algumas alterações nos úl-

timos anos, uma delas foi em 2015, quan-do os sacos plásticos finos passaram a ser taxados. Contudo, André Coutinho refere que este “é um mercado que está sempre em flutuação” e onde não têm sentido grande retração. Assim, esta empresa distingue-se pelo bom nome e longevidade. Orgulha-se da postura, seriedade e posicionamento no mercado, bem como de em cada cliente ter um amigo, já que a relação de amizade com muitos remonta há 40 anos. Não es-quecendo, claro, a rapidez e competência no serviço, aliados a preços competitivos. Conta com uma distribuição bem organi-zada, uma parte administrativa eficiente e experiente e uma equipa de colaborado-res motivados e eficientes. “Orgulhamo--nos de seguir uma política de qualidade que nos ajuda a tentar atingir a excelên-cia”, explica o sócio-gerente. A empresa adquiriu, há mais de uma déca-da, a certificação pela Qualidade – NP EN ISO 9001: 2008 – que foi e é algo que se tem revelado importante, dado os clientes--alvo com que trabalham. “É essencial ga-

DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO REFORÇA-SE O SUCESSO

CLAUDINO OLIVEIRA GONÇALVES – EMBALAGENS PAPEL E PLÁSTICO

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rantir a qualidade nos produtos pelo que os nossos parceiros/fornecedores têm um pa-pel fundamental, a maioria deles estabele-ceu a parceria comercial conosco desde o início”, menciona André Coutinho.A Claudino Oliveira Gonçalves conta com uma marca própria, de nome INMAR. Esta aparece com o objetivo de se atingir uma diferenciação no mercado. Ainda com um ano e meio de vida, disponibiliza vários produtos. A marca tem vindo a crescer e a longo prazo está previsto a alargamento do leque de oferta de produtos. Para o futuro, André Coutinho admite a importância de alcançar um crescimento sustentado e lucrativo para benefício de todas as partes interessadas. Assim, con-tinuar a crescer, evoluir e marcar a dife-rença no mercado.

Carmen e André Coutinho

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O Restaurante Esplanada Marisqueira A Antiga está na cidade de Matosinhos desde 1957. Como o nome indica, 90% das iguarias são

confecionadas com marisco. À entrada, a montra a exposição de frutos do mar salta à vista, dando aos clientes um vasto leque de

opções para a sua refeição. Ser distinguido no guia Michelin desde 2004 é prestigiante e é uma honra para o Restaurante Esplanada Marisqueira A Antiga, contribuindo também para um aumento de

clientes. Apesar de ser uma casa ancestral, a inovação adaptada é uma realidade, quer nos pratos, quer no espaço. O arroz de

marisco é ímpar e um deleite para os seus apreciadores. Qualidade, serviço e honestidade são a filosofia desta casa.

► A história do Restaurante Esplanada Marisqueira A Antiga remonta a 1957. Em 1975, Serafim Miranda assume este espa-ço com três sócios, acabando por ficar so-zinho na gestão do negócio no ano de 1982. Volvidos quase sessenta anos, o restaurante continua a ser uma referência da cidade e visitado por gerações de clien-tes. Atualmente, o leme do restaurante é conduzido pelo proprietário Serafim Miran-da e o seu filho Carlos Miranda, gerente.À entrada encontramos o ex-líbris do res-taurante, a montra preenchida com varie-dade de frutos do mar. “Apostamos muito na montra, ter sempre um bom produto é

o nosso cartão de visita. O cliente vê aquela montra e não resiste“, explica o gerente. Podemos visualizar uma gama variada de peixe fino, robalo, rodovalho, linguado, cherne, pescada e, igualmente, marisco como camarão da costa, perce-bes, lagostins, sapateira, lagosta, lava-gante, caranguejo real vivo da Noruega. Aqui o cliente pode fazer o pedido do me-lhor peixe e aconselhar-se acerca do acompanhamento. “Temos peixe nobre e só do mar, de viveiro não entra nesta ca-sa”, ressalva Carlos Miranda.Pode degustar diversos pratos de peixe e marisco como robalo ao sal, rodovalho

assado na brasa, espetada de linguado com gambas, entre outras maravilhas gastronómicas. Para quem não gosta das iguarias de frutos do mar há a opção dos pratos de carne: prego em prato e bife com batata e o costeletão maturado com batata à murro e grelos salteados, confe-cionados com o mesmo cuidado dos ou-tros manjares sensacionais. Associados aos pratos de peixe e marisco estão os vinhos, a carta de brancos e tintos é constituída por 800 referências. A aposta incide sobre os vinhos do Douro, pedidos assiduamente pelos clientes. Semanalmente o restaurante Esplanada Marisqueira A Antiga recebe empresários que escolhem este espaço tranquilo e re-quintado para a realização dos seus ne-gócios. A maioria das pessoas escolhem

DA MONTRA PARA O PRATO:PEIXE E MARISCO FRESCO

RESTAURANTE ESPLANADA MARISQUEIRA A ANTIGA

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o jantar para poder desfrutar melhor do espaço e da refeição. No fim de semana as famílias são o seu público maioritário. Para Carlos Miranda o ano de 2016 está a revelar-se melhor do que 2015 e as perspetivas são as melhores. Por isso de-fende que quem está no ramo da hotela-ria tem que acompanhar o progresso e a evolução e atualizar-se, não ser avesso à mudança. “O nosso segredo é ter o me-lhor produto e confeção e ir inovando pontualmente, não muito, porque é uma casa de muitos anos. Mas podemos dar um toque diferente. Devemos manter a qualidade, mas os olhos também co-mem”, menciona o gerente. Para o futu-ro, Carlos Miranda tem vários projetos, mas que se manterão ainda no segredo da casa.

Serafim e Carlos Miranda

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O restaurante Tripeiro é uma das principais referências gastronómicas da cidade do Porto. Com as portas abertas desde

1952, neste espaço localizado no centro da cidade portuense é possível experimentar e usufruir das principais iguarias da cidade, bem como da cozinha tradicional portuguesa. José Manuel Pinto é o dono da histórica casa, que tem as tripas e o bacalhau como as

principais especialidades.

► Inaugurado em 1952, o restaurante Tripeiro é um marco gastronómico da ci-dade do Porto. Fruto de um enorme gosto pela cozinha tradicional portuguesa, o espaço situado na Rua Passos Manuel, junto ao Coliseu do Porto, tem conquista-do diferentes gerações de clientes, de di-versas origens geográficas. Gerido por Jo-sé Manuel Pinto, esta casa histórica já passou por diferentes fases ao longo do seu percurso. “O Tripeiro foi criado em 1952 e dedicou-se logo à gastronomia tradicional, mas entretanto, em 1977, muda de gerência e nesse período é rea-lizada uma grande remodelação. Os do-nos do espaço passam a ser outros em 1986, e hoje continua a ser dirigido pela descendência dessa mudança verificada

nesse ano. Neste período tem-se procu-rado manter o traço da restauração tradi-cional do Porto. O nome Tripeiro identifica o espaço, a gastronomia e o tradicional. Basta falar no Tripeiro a qualquer pessoa e toda a gente sabe o que é”, afirma José Manuel Pinto. Tal como o nome indica, honrar a história da cidade do Porto e o nobre gesto das suas gentes, que em 1415 forneceram a carne dos alimentos aos marinheiros para se realizar a con-quista de Ceuta, ficando os habitantes do burgo com as miudezas e as tripas, é um dos objetivos do restaurante Tripeiro. E como não podia deixar de ser, as Tripas à Moda do Porto são uma das principais especialidades do espaço. Além do referi-do prato, o Tripeiro possui uma grande variedade de pratos de bacalhau, tais co-mo: Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Zé do Pipo e o Bacalhau à Gomes de Sá. “As tripas têm os seus segredos e são neste momento consideradas pela opinião pú-blica como as melhores tripas do Porto. A receita das tripas mantém-se inalterada, tem que se manter o tempero e o produ-to. Possuímos também o arroz de cabide-la e a francesinha, em que temos a recei-

ta tradicional de onde ela nasceu, na Re-galeira”, acrescenta o sócio-gerente.Com uma vasta gama de sobremesas e de entradas, o Tripeiro aposta também num vasto leque de vinhos com o intuito de agradar a todos os clientes que visi-tam o restaurante. “Nas sobremesas destaco os pudins e doces regionais, já nas entradas temos as sardinhas fritas e as iscas de bacalhau. São entradas que complementam as refeições. Já nos vi-nhos, possuímos uma vasta gama que vai de acordo com os interesses dos clientes. Procuramos ter oferta para to-dos os gostos”, refere. Aberto todos os dias, o restaurante possui várias salas para grupos, e uma capacidade total de 210 lugares. Procurando ter uma ementa

O local certo para usufruir dos sabores da cidade do Porto

RESTAURANTE TRIPEIRO

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à base do típico, José Manuel Pinto de-fende a comida tradicional como sendo das mais ricas, e aposta sobretudo por manter a qualidade gastronómica da ca-sa. “A ementa tem-se mantido tradicio-nal, que é o que o cliente pretende. Nós conseguimos alimentar um cliente duran-te um ano em almoços e jantares sem re-petir um único prato. A cozinha tradicio-nal, penso eu, se não for a mais completa do mundo, será a segunda, porque ainda não consegui apurar se a cozinha japone-sa consegue ser mais diversificada que a nossa. O nosso cliente quer qualidade. É um cliente que gosta do que é bom, e que normalmente sabe, não é apanhado des-prevenido com uma qualquer novidade que apareça no mercado”, conclui.

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O Restaurante Bom de Sal está localizado na Rua dos Mártires da Liberdade, no número 108 da cidade do Porto, e é já paragem

obrigatória para quem gosta de comer bem. Abriu portas em outubro de 2013 e está em crescendo, tem um número de clientes

fidelizados e com as suas iguarias tem conquistado alguns estrangeiros. No Bom de Sal pode deliciar-se com vários pratos

tradicionais portugueses, tapas, bem como algumas novidades que surgem esporadicamente. Com o aumento de clientes, a cozinha já

começa a ficar pequena, surgindo a ideia de poder levar o Restaurante Bom de Sal até perto do rio ou do mar. O futuro o dirá.

► Tudo começou quando Bernardino Ga-briel, um ex-profissional da área de infor-mação médica, decide abraçar o projeto do restaurante Bom de Sal, no Cais de Gaia, transportando-o posteriormente para o coração da cidade Invicta. A acom-panhá-lo nesta aventura estão o filho João Pedro Gabriel, formado na Escola de Hotelaria do Porto e o chef Américo Pene-da, e juntos vão colocando as suas ideias em prática na cozinha. No restaurante

Bom de Sal a oferta gastronómica é di-versa e baseada na comida tradicional portuguesa. O mais difícil é escolher. Começando pelas tapas, um dos predile-tos é a moderna alheira transmontana (do Nordeste Transmontano) envolvida em grelos e massa filó, após passar por uma fritura para ficar crocante, depois re-gada com um molho agridoce e está pronta a servir. Outra das favoritas é a morcela em cama de maça com cebola caramelizada. Há muito para se deliciar.Os pratos considerados por Bernardino Gabriel como ex-líbris do Restaurante Bom de Sal são a posta de vitela, o rosbife, o bacalhau com presunto e broa assado no forno, acompanhado com batatas à murro e grelos, e ainda o Polvo à Lagareiro. ”99,9% das pessoas que vêm e comem

estes pratos ficam satisfeitas”, revela Ber-nardino Gabriel. As sobremesas de confe-ção própria são outra atração, o requeijão com compota caseira e nozes é uma das opções. Se não dispensa um copo de vi-nho à refeição está no local certo, a quali-dade também aqui é prioritária. Segundo o proprietário do restaurante, os vinhos do Douro são os mais requisitados. “O vinho que considero mesmo da casa é do Douro, é o vinho de Alijó. Gosto do Douro, sou do Douro e qualquer matéria-prima que ve-nha dessa região eu privilegio. Tenho ou-tros vinhos, mas em percentagem as ven-

BOM DE SAL E BOM NA MESA RESTAURANTE BOM DE SAL

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das rondam os 80% para os do Douro, 5% do Dão e 15% do Alentejo e o restante”.Bernardino Gabriel gosta de receber os seus clientes e fazer com que eles se sin-tam em casa. Para ele não é só o gosto pe-la boa comida o cartão de visita de um res-taurante. “O atendimento é fundamental, devemos ser simpáticos e cativar o clien-te. O restaurante Bom de Sal é um local onde uma pessoa se deve sentir bem, eu coloco-me no lugar do cliente. Se vou a um restaurante é para me sentir bem e me deliciar a comer bem”, sublinha o empre-sário, acrescentando que “intuito não é só ganhar dinheiro, gosto mais de ver um cliente satisfeito do que 100 euros de lu-cro na gaveta. É isso que me dá satisfação e que tenho conseguido no Bom de Sal”.O Bom de Sal quer diferenciar-se no mer-cado pela qualidade do atendimento e dos ingredientes que utiliza para a confe-ção dos seus cozinhados, 99,9% são na-cionais, e assim consegue a excelência dos seus pratos.

EspecialidadesEntradas:• Moderna alheira transmontana • Morcela em cama de maçã com cebola caramelizadaPratos:• Posta de vitela• Rosbife• Bacalhau com presunto e broa assado no forno, acompanhado com batatas à murro e grelos• Polvo à lagareiro• Arroz de Tamboril com Gambas

Diárias ao almoço a 6,50 euros

A equipa do Bom de Sal

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O património que atualmente a família Almeida detém teve o seu ponto de partida no Restaurante Chez Lapin. Restaurantes, barcos,

autocarros, aparthotel, apartamentos e lojas de artesanato, são serviços ligados ao turismo que a Íssimo e a Douro Acima têm

desenvolvido no Porto e outras cidades a nível nacional ao longo da sua história. Há a preocupação em acolher bem e proporcionar

momentos inesquecíveis a quem visita a Invicta. Pensar no presente a olhar para o futuro é o lema do comandante destes projetos.

► Manuel Almeida caracteriza-se por ser uma pessoa ativa, dinâmica e trabalhadora. O acompanhamento da esposa, Maria da Conceição Almeida e da filha Alexandra Ma-nuela Almeida revelou-se, nas palavras de Manuel Almeida, crucial para o crescimento do projeto familiar. O seu trajeto empresa-rial é iniciado com o Restaurante Chez La-pin, e com o sucesso e passar dos anos fo-ram adquiridos mais três restaurantes.

Aposta no TurismoA Douro Acima nasce quando Manuel Al-meida decidiu criar a sua própria empresa de embarcações no rio Douro. Começou com um barco e em seis anos construiu a sua própria frota de rabelos. O negócio con-tinuava a crescer e pouco tempo depois surge a oportunidade de representar a

marca City Sightseeing em Portugal. Este novo projeto iniciou-se há cerca de 12 anos com um autocarro vindo de Londres e foi crescendo, contando presentemente com cem viaturas que todos os dias percorrem as ruas das cidades de Albufeira, Aveiro, Funchal, Lisboa e Sintra, para dar a conhe-cer a história e a beleza do nosso país. Na senda de exploração de novos negócios surge a vertente hoteleira. A empresa é de-tentora de diversos espaços no centro his-tórico do Porto, um deles é o aparthotel Porto River, que abriu portas a 18 de se-tembro de 2015. Os 16 amplos quartos contam com uma privilegiada vista para o Rio Douro. No cimo do muro da Ribeira, no espaço de refeições do hotel, a "Ribeira 50" abre as portas ao público, oferecendo um local de convívio descontraído, onde é pos-sível desfrutar de uma seleção de vinhos e tapas. Possuem ainda na Ribeira e em São Bento vários apartamentos com kitchenet-te que partilham das mesmas comodida-des. Os seus espaços primam pela qualida-de, simplicidade e conforto. Atualmente, a Douro Acima abarca uma panóplia de serviços de qualidade ligados

ao turismo, inclusive Tuk Tuk's, negócio da filha Alexandra Almeida, que se comple-mentam com toda a oferta que a empresa disponibiliza aos turistas.

Douro Acima RestauraçãoTodos os restaurantes servem comida tradi-cional portuguesa de excelência acompa-nhado de um atendimento sublime. O Chez Lapin está nas mãos da família Almeida há aproximadamente 38 anos e foi pioneiro a trabalhar com grupos de turistas. É um res-taurante pequeno e acolhedor, com paredes cobertas de fotografias de celebridades que por lá passaram. Completa-se com uma grande esplanada junto ao rio Douro, onde os clientes podem desfrutar de uma boa re-feição e contemplar uma vista única. Carac-teriza-se pela boa comida, destacando-se na lista o polvo e bacalhau assados no forno, a massa al dente de camarão e o bacalhau com natas. Pode ainda, por pedido, degus-

Douro Acima Ao Serviço dos Turistas

DOURO ACIMA

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tar um maravilhoso arroz de bacalhau, de frango ou uma massa de bacalhau com gre-los. A Casa Vitorino, localizada ao lado do Chez Lapin oferece também iguarias seme-lhantes ao seu vizinho. A decoração do espa-ço é curiosa, contempla objetos que aludem a histórias de pessoas que aqui deixaram o seu testemunho. O Downing Street nasceu no início dos anos 90 na Praça da Ribeira e pode acolher até 140 pessoas. É um espaço que abre exclusivamente para receber gru-pos, proporcionando refeições com vista pa-ra a Serra do Pilar e a Ponte D. Luís I. Manuel Almeida provou ao longo dos anos ser um empresário empreendedor e a sua capacidade para a construção de negó-cios de sucesso levou a que o seu nome se tornasse numa referência no mundo empresarial. Projetos para o futuro há, mas ainda estão em segredo, revelando--se apenas que o objetivo passará por explorar outros pontos de Portugal.

Maria da Conceição Almeida, Manuel Almeida e Alexandra Manuela Almeida

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A Pontopay é uma empresa que desenvolveu uma plataforma informática multiserviços que permite ao cliente efetuar diversas operações com a maior comodidade possível. Criada em 2013 por

Paulo Oliveira, a empresa está atualmente presente em todo o território nacional através de 20 lojas franchisadas, 90 parceiros e 1200 agentes, que fornecem ao cliente os mais variados serviços, dos quais se destacam as telecomunicações, sempre com o lema

mais serviços, mais qualidade, mais perto de si.

► Nascida em 2013, a Pontopay é uma empresa que criou um serviço que permi-te efetuar o pagamento de várias contas como o telefone, eletricidade, água, gás, internet, TV por cabo, bem como o carre-gamento de telemóveis serviços de utilida-de pública e telecomunicações. Criada por Paulo Oliveira, a empresa esteve inicial-mente focada na área dos pagamentos, para depois se tornar numa mini loja do ci-dadão. No final de 2014 foi iniciado o con-ceito de lojas oficiais franchisadas, de for-ma a estar mais próxima dos parceiros de negócio que existiam em todo país. “Ini-cialmente possuíamos um conceito con-corrente de outras empresas de paga-mentos em Portugal. A partir do primeiro

ano de existência começámos a alargar para novos horizontes e a ver os negócios de outra forma, possuindo outro tipo de serviços. Então começámos a desenvolver o conceito de mini loja do cidadão, onde 98% dos serviços que é possível fazer nes-te tipo de local é também possível de fazer na Pontopay. O conceito de lojas oficiais foi criado no final de 2014 e conseguimos prestar um acompanhamento mais próxi-mo aos nossos agentes, que estão distri-buídos pelo país e que podem ser papela-rias, tabacarias ou quiosques”, afirma o administrador. Atualmente com 20 lojas franchisadas, espalhadas desde o Algarve a Valença, e 1200 agentes Pontopay, para uma nova loja surgir é essencial analisar a

zona tanto a nível geográfico como a nível populacional. A loja oficial tem que seguir uma linha e organização definidas pela loja-mãe, situada em Vila Nova de Gaia. No conceito de franchise, a Pontopay ven-de telemóveis e assessórios, possuindo ainda produtos de perfumaria ou material da marca Disney.De todos os serviços que a Pontopay pos-sui, o das telecomunicações é o que mais se destaca, estando a empresa de Paulo Oliveira habilitada a trabalhar com as qua-tro operadoras - Vodafone, NOS, MEO e NO-WO. “Temos uns serviços mais rentáveis do que outros, mas sem dúvida que nós so-mos muito fortes nas telecomunicações. Na Pontopay podemos trabalhar tudo, so-mos a primeira empresa em Portugal a po-dermos trabalhar quatro operadoras. Eu sou distribuidor, trabalho residencial, em-presarial, revenda e D2D [door to door]. De-pende do que o cliente quer e da sua ne-cessidade. Nós somos consultores, não

No mercado para servir todos os clientes

PONTOPAY

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vendedores de telecomunicações”, explica. No inicio do ano de 2016, a Pontopay tor-nou-se um distribuidor de produtos da NO-WO, sendo o maior service provider em Por-tugal da marca de telecomunicações.Com uma taxa de crescimento de 15% ao mês, a Pontopay possui uma relação mui-to boa com as operadoras. “Nós temos um conceito de revenda moderna, ou se-ja, multioperador. O que importa é que fa-çamos o serviço e o cliente saia satisfei-to, porque apresento-lhe as soluções to-das e o cliente vai optar por aquela mais apropriada para ele. Nós não estamos ali para incutir um determinado serviço, mas para ajudar quem nos procura”, re-vela Paulo Oliveira. Melhorar o serviço e ir além-fronteiras para zonas com muitos portugueses está entre os planos futuros da Pontopay, consultores de telecomuni-cações, sempre prontos a servir os clien-tes. A Pontopay foi criada a pensar no cidadão… para o cidadão.

Paulo Oliveira

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► Com uma tradição bem demarcada no que toca à agricultura, a família Rosa San-tos investiu numa pequena propriedade de oito hectares na localidade de Glória, em Estremoz. O Monte do Mata Mouros, assim se chama este terreno que, desde logo, se revelou um desafio, tal era a aridez do solo e a sua compostura por arbustos e calhaus de xisto. A verdadeira missão foi tentar per-ceber o que poderia ser cultivado nas ter-ras difíceis deste monte. Uma vinha foi a opção, dada a resistência desta cultura e, neste momento, quatro dos oito hectares do monte perfazem a área total de vinhedo onde se pode contemplar uma uva tinta de qualidade excecional. No cerne da questão estão os quatro ir-mãos, Frederico, Jorge e Vasco que são enólogos e Ricardo, arquiteto, que junta-mente com os pais encabeçam a Socieda-de Agrícola Jorge Rosa Santos. “Tudo co-

meçou como um hobby”, contou Frederico Rosa Santos ao Empresas+®, “todos os irmãos enólogos tinham os seus projetos relacionados com vinhos noutras herda-des e, neste momento, eu estou dedicado a 100% ao projeto de vinhos da família”. Esta sociedade mantém-se há já 16 anos, no entanto a plantação do primeiro hectare de vinha deu-se no ano de 2005, com uma cultura que levou o seu tempo para produzir as primeiras uvas. Dois anos mais tarde, ocuparam-se os restan-tes três hectares reservados para vinha.

Um caminho que deu frutos“A primeira produção começou como uma brincadeira”, diz Frederico Rosa Santos que propôs aos irmãos “ver qual a apetên-cia no mercado para um produto originário da primeira vindima, em 2008”. É então em 2011, “depois de dois anos em

SOCIEDADE AGRÍCOLA JORGE ROSA SANTOS E FILHOS, LDA

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barrica”, como explica o enólogo, que o primeiro vinho produzido no Monte do Ma-ta Mouros chega ao público sob a marca Explicit, um tinto de excelência que se re-sumiu a 2400 garrafas. A aceitação deste vinho no mercado foi de tal forma positiva que “desde aí a produção continuou e foi sempre em maior escala”, tanto é que o Explicit conquistou um distribuidor exclusi-vo da marca a nível nacional e que ainda

hoje trabalha com a Sociedade Agrícola Jorge Rosa Santos. Não só a qualidade da produção foi uma aposta, mas também a imagem do vinho foi como que um cartão de visita do produ-to, um rótulo sofisticado e em simultâneo com apontamentos de criatividade, “tudo recorrendo à prata da casa”, confessa Fre-derico Rosa Santos que acredita que, na altura, a filosofia impressa no rótulo foi uma novidade no mercado. Atualmente, o Explicit tinto obedece a uma produção de cerca de 14 mil garrafas que “são vendi-das de forma quase automática”. Uma curiosidade que não pode ser ignora-da reside na escolha do nome para o pri-meiro vinho. “Explicit, em português explí-cito, surgiu da ideia de querermos, desde o início, ter uma filosofia de produção com pouca intervenção. Ao mesmo tempo que é um nome que se adapta aos diversos mercados, também resume a nossa políti-ca enológica de transparecer no nosso vi-nho a própria vinha, queremos passar a ideia de que o que está na garrafa é a vi-nha explícita”, conta o produtor. Com a ambição a florescer, surge a vontade de alargar o espólio de vinhos e de lançar novas referências para o mercado. A marca que se segue é Implicit, um vinho com me-nores custos de produção e que, por isso,

A família Rosa Santos encontrou no Monte do Mata Mouros, em Estremoz, a oportunidade para conciliar o lazer com um projeto

de vinhos alentejanos. Quatro rapazes constituem a segunda geração desta família e são os próprios a gerir este negócio familiar que começou, como muitos, por “uma brincadeira”.

VINHOS DO ALENTEJO, POR UMA FAMÍLIA LISBOETA

Jorge, Ricardo, Jorge (pai), Vasco e Frederico Rosa Santos

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“permite chegar a um maior número de consumidores, por se tratar da gama abai-xo do Explicit”. O Implicit surge então sob um vinho branco, um tinto e um rosé, de uvas vinificadas e controladas por esta so-ciedade que são adquiridas noutras vinhas. E já que o topo de gama Explicit é tinto, há que fazer um branco. “E para fazer um branco que fizesse um bom par com o Ex-plicit tinto, tivemos de encontrar umas uvas brancas muito especiais”. Essas uvas foram encontradas pela família Ro-sa Santos num vinhedo na Serra de São

Mamede, uma vinha velha que deu um “vinho excecional, logo no primeiro ano”, orgulha-se Frederico Rosa Santos.

Experimentar e… Arrasar!O mercado pede, eles arriscam em fazer. “Na vindima de 2014 fizemos uma expe-riência que resultou bem e foi fruto de um pedido de um colheita tardia pelo nosso distribuidor”. Com uma época de vindima chuvosa, “foi impossível deixar as uvas na vinha a concentrar, prática obrigatória pa-ra a produção de um colheita tardia”. Foi

então que os irmãos resolveram fazer algo inspirado na técnica italiana de produção de um passito, em que os cachos de uvas são deixados em cima de esteiras de pa-lha a concentrar e só depois são vinifica-dos. O que os enólogos fizeram foi “apa-nhar as uvas e colocá-las por baixo das vi-deiras em cima das lajes de xisto que ab-sorviam o calor e aqueciam as uvas”, es-clarece Frederico Rosa Santos. Quando se

considerou atingir a concentração ideal, as uvas foram recolhidas e vinificadas e deram origem a 1007 garrafas de um co-lheita tardia tinto que foram distribuídas no mercado nacional, em garrafeiras da especialidade e em lojas gourmet.

Abrir portas e lançar o produto além-fronteiras

Frederico Rosa Santos acredita no poten-cial dos vinhos da família e, como tal, também faz questão de alargar os seus horizontes para o mundo e dá-los a co-nhecer noutros mercados. Atualmente estão presentes em países como a Ho-landa, a Bélgica, a Suíça, a Dinamarca, a Alemanha ou o Reino Unido e “a exporta-ção tem vindo a crescer de ano para ano, o que nos deixa muito satisfeitos”.

Uma mão cheia de projetosUm Explicit Rosé e um novo vinho topo de gama rotulado sob o nome Rosa Santos se-rão as próximas investidas desta socieda-de. Aumentar a produção é também uma aposta que, não tardará muito, se irá refle-tir no aumento da área de vinhedo, “sem-pre nas redondezas do monte, para que se mantenha a identidade do terroir e que dê a garantia da continuidade da produção de um vinho de qualidade e com posição no mercado”, remata o produtor.

“EXPLICIT, EM PORTUGUÊS EXPLÍCITO, SURGIU DA IDEIA DE QUERERMOS, DESDE O INÍCIO, TER UMA FILOSOFIA DE PRODUÇÃO COM POUCA INTERVENÇÃO. AO MESMO TEMPO QUE É UM NOME QUE SE ADAPTA AOS DIVERSOS MERCADOS, TAMBÉM RESUME A NOSSA POLÍTICA ENOLÓGICA DE TRANSPARECER NO NOSSO VINHO A PRÓPRIA VINHA, QUEREMOS PASSAR A IDEIA DE QUE O QUE ESTÁ NA GARRAFA É A VINHA EXPLÍCITA”

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Situada entre a Vidigueira e Cuba, localidades do distrito de Beja, a Herdade do Rocim é parte integrante da belíssima paisagem do

Baixo Alentejo, onde saltam à vista os 70 hectares de vinha em regime biológico que vivem em harmonia com as infraestruturas

imponentes da herdade. Nesta autêntica obra de arte natural, prevalecem as castas portuguesas, “salpicadas” por algumas

castas estrangeiras. Todo este cenário apaixonante é responsável pela produção de vinhos de excelência.

► Muita inspiração e experiência no mun-do dos vinhos estão na génese do atual projeto da Herdade do Rocim. Localizada em terrenos com muita tradição vitiviníco-la, esta herdade foi-se revitalizando e, hoje em dia, consegue demonstrar que num contexto tradicional, se podem fazer obras modernas sem se perder a identidade. A nova vida da Herdade do Rocim surge no início deste milénio através do grupo Movi-cortes, SA, que adquiriu a propriedade. Es-ta nova face da herdade deve-se também à chegada de Catarina Vieira, engenheira agronómica, e Pedro Ribeiro, enólogo, que rapidamente foram colocando a Herdade do Rocim em patamares elevadíssimos de qualidade, eficiência e empreendedorismo,

sendo os atuais diretores da propriedade.A tradição, espelhada pela manutenção de vinhas com cerca de 60 anos de existência, vive numa simbiose perfeita com vinhas que foram plantadas a partir do ano 2000. Todas estas vinhas são um regalo à vista e são responsáveis pelo vinho sublime da herdade. As castas portuguesas estão em maioria, destacando-se a Touriga Nacional, Aragonez, Antão Vaz e Arinto. No que toca às castas estrangeiras, podem encontrar--se Syrah, Tannat, Petit Verdot, entre outras. “A nossa viticultura é como um relógio suí-ço, nada pode falhar”, realça Pedro Ribeiro.

Portefólio de vinhosSe tenciona usufruir de qualidade acima da média, a Herdade do Rocim apresenta--lhe o que de melhor se faz, no que ao vi-nho alentejano diz respeito. São muitas e boas as linhas vinícolas desta herdade, capazes de o fazer entrar num mundo re-pleto de aromas e sabores inesquecíveis. Para além da qualidade, existe muita va-riedade, podendo ser tinto, branco ou ro-sé. A gama em que o vinho é feito apenas em anos especiais, é o Grande Rocim tin-

to. Para consumidores que procurem algo de diferente, existe o Olho de Mocho, sub-dividido em branco reserva, rosé e tinto re-serva. Respeitante à “coluna vertebral” da herdade, existe a marca Herdade do Ro-cim. “Esta é a marca que demonstra me-lhor o nosso terroir”, assume o enólogo. Existe o Herdade de Rocim branco, branco Verdelho, tinto, tinto Touriga Nacional, tin-to Alicante Bouschet e o tinto Reserva.Outro dos aspetos em que é exemplificado o respeito pela tradição vinícola é através da produção do Herdade do Rocim Ampho-ra, produzido por um dos símbolos da anti-guidade vitivinícola alentejana, a talha.Para além de todas estas referências, po-de ainda encontrar o Herdade do Rocim Espumante Brut Nature.

A melhor prova da qualidade vitivinícola do Alentejo

HERDADE DO ROCIM

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De referir ainda que, para além do vinho, é também produzido azeite virgem extra Herdade do Rocim, que corresponde a 12 hectares de olival, e também existe um outro projeto associado, denominado Vale da Mata, em que é feita produção de vinhos numa região pertencente aos vi-nhos de Lisboa. “Os vinhos Vale da Mata são um tributo ao avô da Catarina Vieira”, revela Pedro Ribeiro.No que diz respeito à comercialização dos vinhos, 75% são para exportação, es-tando espalhados em 26 países, e os res-tantes 25% para o mercado nacional.Em relação ao futuro da Herdade do Ro-cim, “continuará a ser feita uma grande aposta na exportação e também no eno-turismo”, finaliza Pedro Ribeiro.

Pedro Ribeiro Catarina Vieira

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Os vinhos do Algarve estão a tornar-se cada vez mais saborosos, e são projetos como o Helwigus, que lhes conferem ainda mais

notoriedade. Localizada na freguesia algarvia de Santa Bárbara de Nexe, pertencente ao distrito de Faro, a quinta Helwigus surgiu em 1998, através de um alemão, de seu nome Helwig Christian Ehlers,

que ao provar vinho português, resolveu começar a produzir. Os seus vinhos têm aromas e sabores únicos e os rótulos das garrafas

tornam os vinhos bastante peculiares.

► Em Santa Bárbara de Nexe encontra-se um autêntico santuário vitivinícola. Os seis hectares da Helwigus, subdivididos em vinhas, adega e espaços de lazer, pro-porcionam um encanto especial a esta simpática localidade algarvia. A paixão dos estrangeiros pelo Algarve não é de agora, a paixão dos estrangeiros pelos vi-nhos portugueses também não, mas a combinação da paixão com o negócio, não é assim tão comum. Foi isso que aconte-ceu com Helwig Christian Ehlers, físico e antigo gestor industrial, que decidiu pro-duzir vinho com o seu cunho pessoal. A sua esposa, Madlen Ehlers, também se tem revelado uma preciosa ajuda para to-do o desenvolvimento da Helwigus.Na Helwigus pode encontrar todo o pro-cesso produtivo do vinho, desde a planta-ção da vinha até ao engarrafamento. Com um terroir revestido por calcário e

com excelentes condições meteorológi-cas para produção de vinhos de qualida-de, este projeto tem-se revelado um gran-de êxito, originando, inclusive, vinhos DOC (Denominação de Origem Controla-da). Há vinhos para todos os gostos. Para os amantes de vinho branco, pode deli-ciar-se com o Helwigus Branco DOC 2015, o DOC 2014, o DOC 2013 e tam-bém o primeiro vinho branco a ser produ-zido, em 2011, feito através das castas Arinto e Fernão Pires, com aroma de li-mão e toranja, sendo o acompanhamen-to perfeito para pratos de peixe. Para quem gosta de vinhos tintos, existe o Hel-wigus Tinto Vintage 2008, feito a partir das castas Castelão e Aragonez, o Helwi-gus Tinto 2009, com castas Syrah, Arago-nez e Castelão, e nos anos seguintes fo-ram aparecendo os tintos DOC's, VRA's (Vinho Regional Algarve), que se torna-

ram autênticas pérolas vinícolas. Para além de tinto e branco, os rosés também têm feito as delícias das pessoas.Toda esta produção sublime é suportada por tecnologia de ponta, que se verifica ao nível do tratamento das vinhas, na maquinaria utilizada na adega e também na parte laboratorial. Com o casal Ehlers trabalham algumas pessoas capazes de impulsionar ainda mais a Helwigus. Entre essas pessoas destaca-se o engenheiro enólogo, Carsten Heinemeyer, que visita regularmente a quinta Helwigus e vai exa-minando com muito critério todos os pro-cessos envolventes. Ele tem uma espe-cial atenção à forma como são plantadas as vinhas, os sistemas de rega, o terroir, a qualidade das castas e a fase de trans-formação da uva quando entra na adega, até surgir o vinho para ser engarrafado.

Uma paixão que virou negócioHELWIGUS

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Outro aspeto digno de registo são os rótu-los utilizados nas garrafas, em que são usadas figuras peculiares, relacionadas com o vinho, que têm boa reputação por parte das pessoas que compram o vinho Helwigus.Numa região em que o turismo assume pa-pel de destaque, a Helwigus aproveita essa faceta turística para dotar a quinta de espa-ços capazes de receber grupos de pessoas que queiram desfrutar não só dos vinhos, mas também do meio envolvente com pai-sagens paradisíacas. Ao entrar na sala de provas, entra num santuário dedicado ao vinho, onde figuram garrafas, barricas e ou-tros objetos que o transportarão para a tra-dição vitivinícola da região e para os gostos pessoais da família Ehlers.Prove o vinho Helwigus e apaixone-se à primeira prova.

Helwig Christian Ehlers

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A Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA) assenta os seus pilares em duas tarefas relevantes: a certificação dos vinhos da região algarvia, que garante a sua qualidade e genuinidade, e a promoção e

defesa do produto e da área geográfica em que ele é produzido. Desde 2012 que esta entidade está acreditada pelo IPAC como Organismo de Certificação dos Vinhos do Algarve e muitos projetos têm

sido desenvolvidos através da estreita relação entre a CVA e os produtores da região.

► A produção de vinhos e a garantia da sua qualidade estão na base da origem da CVA, uma entidade que tem vindo a lutar ao longo dos anos pelo reconhecimento da região do Algarve como propícia à pro-dução de vinhos. Desde o tempo dos fení-cios que há registos de produção de uvas e vinho na região a sul e diz-se até que os Vinhos do Algarve atingiram notoriedade aquando da praga da filoxera, que devas-tou grande parte das vinhas em Portugal, à exceção das vinhas plantadas em solos de areia de que são exemplo as vinhas al-garvias que resistiram ao inseto. Muito ca-minho foi percorrido e a CVA tem um papel preponderante na dinamização dos vinhos do Algarve. Desde a sua acreditação pela NP EN ISO 17065 como Organismo de Certificação dos vinhos da região algarvia, em 2012, a CVA tem vindo a intensificar as funções para as quais foi concebida no

que respeita à certificação dos vinhos, on-de é garantida a qualidade e o caráter ge-nuíno do produto e também a promoção e defesa da região vitivinícola. Atualmente, a presidência da direção da CVA está ao cargo de Carlos Gracias, licen-ciado em Engenharia Hortofrutícola e com um caminho já traçado no setor dos vinhos. Com a entrada do engenheiro para a co-missão, algumas mudanças surgiram e foi já no seu mandato que a acreditação da CVA foi concretizada. “Vários trabalhos têm sido feitos e conseguiu-se duplicar o núme-ro de produtores nos últimos anos, são ago-ra mais de 30”, esclarece Carlos Gracias. São também cada vez em maior número as referências de vinhos certificados e que são lançados no mercado, o que reflete a diversidade e qualidade do produto. Uma consideração apontada por Carlos Gracias é a crescente implantação de es-

trangeiros ou estrangeiros com ligação a Portugal na região algarvia com o intuito da produção de vinhos do Algarve, facto esse que agrada ao presidente uma vez que “cerca de um terço dos produtores desta região são de nacionalidades dis-tintas, desde ingleses, alemães, suíços, belgas, franceses ou holandeses e é mui-to bom saber que há pessoas a acredita-rem no potencial vitivinícola da região e a investir cá com novos projetos e adegas”. Tanto estes produtores como os produto-res portugueses têm sido incentivados para a produção de vinhos brancos e ro-sés, vinhos frescos e que, em linha com o turismo da região, são mais facilmente apreciados pelos turistas que visitam o Algarve nas épocas altas. A grande aposta que está a ser feita passa pela dinamização da casta Negra-mole, autóctone da região e que permite a pro-dução de vinhos brancos, tintos e rosados. “Esta casta só existe no Algarve e temos com ela a oportunidade de criar produtos diferenciadores e exclusivos, alguns estão já no mercado”, afirma Carlos Gracias. Ou-tra aposta da CVA traduz-se na sensibiliza-ção dos empresários algarvios quanto à introdução dos Vinhos do Algarve nas car-tas dos restaurantes ou dos hotéis, “pois essa é uma forma eficaz de divulgar o pro-

VINHOS DO ALGARVE: UM SELO DE QUALIDADE

COMISSÃO VITIVINÍCOLA DO ALGARVE

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duto junto de quem visita o Algarve”.Em consonância com o turismo da re-gião, a CVA lançou ainda a Rota dos Vi-nhos do Algarve que inclui diferentes iti-nerários onde são visitadas diversas ade-gas, com prova de vinhos e direito, em al-guns casos, a alojamento. O próximo grande projeto da CVA consiste na implementação da candidatura ao SIAC - Qualificação "Algarve Wine & Spirits", em que uma das várias ações previstas, visa a criação de um laboratório de enologia ao serviço dos produtores para que ali pos-sam fazer todas as análises necessárias à produção e Carlos Gracias garante ainda que “a promoção dos Vinhos do Algarve está a ser trabalhada dentro do país mas também além-fronteiras”.

Carlos Gracias

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A Sociedade Agrícola do Monte Novo e Figueirinha é um projeto familiar erigido pelo avô de Filipe Ramos, empresário que viu

nesta herdade grandes potencialidades para ser uma referência em toda a região alentejana. É aqui que o vinho e o azeite ganham

vida, é nestes 82 hectares de vinha e 170 hectares de olival que nascem vinhos a azeites premiados internacionalmente.

► “Produzimos a azeitona e o azeite. Pro-duzimos a uva e o vinho. O nosso principal mercado são os produtos engarrafados. Depois temos a agricultura, temos semea-da papoila para produção de ópio medici-nal, fazemos milho, girassol, e outras cul-turas temporárias. Trabalhamos tanto na adega como no lagar, num regime de as-sociativismo em que temos outros produ-tores a operar dentro das nossas instala-ções”, explicou Filipe Ramos, gestor da Herdade de Monte Novo e Figueirinha. ”Nós fazemos um vinho que os nossos clientes gostam. Temos uma equipa de

enologia, o enólogo principal Filipe Sevina-te Pinto e mais três enólogas residentes. Um dos prémios que se destacou no ano passado foi o que ganhámos a grande me-dalha de ouro em Bruxelas”, acrescentou o gestor, salientando o prémio ganho no mais conceituado concurso do mundo, com um vinho que tem um produção de 300 mil garrafas e é vendido a menos de quatro euros, o Amnésia.No azeite engarrafado contam apenas com variedades nacionais: Cobrançosa, Cordovil e Galega. “Procuramos que tenha sempre uma acidez muito baixa, porque o nosso principal mercado é o brasileiro e é um mercado muito exigente a nível de aci-dez. Procuramos que seja um azeite muito bom, tanto que temos conseguido ser vá-rias vezes campeões do mundo com o azeite que produzimos, já ganhamos o

prémio e também fomos finalistas do In-ternational Olive Oil Council, Concurso Má-rio Solinas realizado em Madrid.A internacionalização é já uma realidade na Sociedade Agrícola do Monte Novo e Figuei-rinha, empresa que vê os seus produtos chegarem aos quatro cantos do mundo. “Em 2014 tivemos 60% de exportação, em 2015 cerca de 75% de exportação e 25% de mercado nacional”, afirmou o empresá-rio, acrescentando que o Brasil e a China são os mercados mais importantes para a

Mais do que uma produção, uma paixão

SOCIEDADE AGRÍCOLA DO MONTE NOVO E FIGUEIRINHA

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empresa, mas que exportam também para países como Bélgica, Bulgária, Filipinas, França, Angola, Singapura ou Japão. “Nes-te momento estamos a gozar de uma noto-riedade fantástica, nós começámos com os mercados de exportação em 2004, já lá vão 12 anos chegávamos a muitos sítios e tínhamos que explicar onde era Portugal, não sabiam e nem faziam ideia que produ-zíamos vinho”, acrescentou.Quanto ao futuro, Filipe Ramos admitiu que existem bastantes projetos em cima da mesa e que vontade não falta para os levar avante. “Este ano aumentámos a adega em 50%. Estamos a aumentar tam-bém a área de vinha, a plantar amendoal, e o objetivo agora passa também por au-mentar a área de exploração. Temos mui-tos projetos para fazer, mas estamos a ver para que lado vai pender o quadro político. Vontade não falta, mercado há”.

Castas da Sociedade Agrícola do Monte Novo e FigueirinhaHerdade do Monte Novo e Figueirinha:• Aragonês, Trincadeira, Cabernet Sauvignon, Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Syrah, Tannat, Pinot Noir

Herdade das Fontes:• Touriga Nacional, Arinto, Antão Vaz, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Verdelho, Syrah, Alincante Bouschet

Filipe Ramos

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► Frans Joseph Theodorus Elderink che-ga a Portugal no ano de 1999, disposto a realizar o sonho de ter uma vacaria. O jo-vem holandês comprou 190 hectares de terreno e começou a construir as primei-ras instalações. Num país completamen-te novo, desde a língua, aos costumes e cultura, nem tudo foi fácil e simples, mas a sua dedicação e força de vontade leva-ram o seu sonho avante. No início a ordenha era realizada a cerca de 100 vacas. Através do recurso a fundos eu-ropeus conseguiu aumentar a sua capaci-dade e melhorar as condições para os ani-mais, tendo sempre como foco uma preo-cupação do bem-estar animal e ambiental.No decorrer da busca do sonho conheceu Dulce Elderink, sua esposa e mãe dos seus quatro filhos biológicos e uma adoti-va. Segundo Frans Elderink, o balanço dos anos em Portugal é positivo, apesar

de muita luta e dificuldade para alcançar o que tem hoje. É este o exemplo que passa aos seus filhos, de que nada se consegue sem lutar e trabalhar. Chegou a Portugal com 27 anos, e hoje, com 45, sente-se realizado e um homem ainda com muitos sonhos. Vê em Portugal um país com grandes potencialidades e com uma diversidade de qualidades como a hospitalidade do povo, um clima espeta-cular e uma gastronomia de primeira classe, por vezes até pouco valorizada.

Herdade das PedrasA Herdade das Pedras é uma propriedade com 190 hectares, que dedica grande parte da sua atividade à produção de lei-te, contando com 1000 bovinos, dos quais 500 são vacas que se encontram em lactação. As crias fêmeas quando crescem seguem para a ordenha e os

HERDADE DAS PEDRAS

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machos são vendidos para engorda. A empresa R. Amorim & C, Lda, é responsá-vel pelo melhoramento genético na últi-ma década. Desta forma, a produção de leite da Herdade das Pedras é considera-da umas das mais altas do país e de pri-meira qualidade. Na herdade das pedras dá-se primazia às boas condições dos animais e à qualida-de do lugar onde se encontram. Quando nascem as fêmeas são separadas dos machos. As vitelas são alimentadas atra-vés de um sistema tecnológico, onde uma

máquina faz a leitura do código de um brinco (cada animal tem um código de identificação), recebendo a dose de leite nas quantidades necessárias para cada uma. As fêmeas são inseminadas com cerca de 14 meses de idade, ocorrendo o primeiro parto com 23 meses. Durante o seu período de vida as vacas podem ter entre cinco a seis partos. O animal é con-siderado apto para produção de leite aproximadamente durante seis anos. Ca-so se verifiquem défices de qualidade e quantidade são vendidas para abate.

A Herdade das Pedras está localizada em Santa Susana, no distrito de Évora. Nesta propriedade de 190 hectares encontram-se 1000

bovinos, dos quais 500 se encontram em produção. Nesta vacaria são privilegiadas as boas condições para os animais e a sua

alimentação. A produção de leite é das mais altas a nível nacional e a qualidade também. Atualmente a sua produção ronda os 20 mil litros diários. O futuro passa pela certificação do produto de modo

a valorizar a sua qualidade. Outro negócio, tendo como matéria-prima o leite, está na calha para breve.

Leite e Queijos de Qualidade na Herdade das Pedras

Frans e Dulce Elderink

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A alimentação é considerada crucial para os animais, por isso o proprietário optou por fazer quase tudo dentro da herdade, possibilitando assim um maior controlo. Dedica 180 hectares da herdade à produ-ção de silagem e ervas diversas. Na altura devida são cortadas e transportadas para um silo para prensar. Também na ração há todo um cuidado, pelo que as matérias-pri-mas são todas compradas na sua forma natural e unicamente na empresa Francis-co Patrocínio, Lda, moídos na herdade e misturados com silagem de milho, silagem de azevém, silagem de trigo, polpa de citri-nos, melaço e soja. O processo é todo con-trolado e supervisionado por Juan Jose Vi-zuete (Dairy Consultancy) que também é responsável pela parte nutricional, traba-lhando em sintonia com a equipa veteriná-ria da Diessen - Serviços Veterinários, Lda.Em 2005, Frans Elderink e a sua família foram confrontados com uma situação de doença dos seus animais. A brucelose ata-cou os animais, levando à perda da totali-dade dos seus animais (400 vacas nesta altura). Desde o vazio sanitário, ou seja, desde a perda de todos os animais, a va-caria teve sempre o nível de estado sanitá-rio mais alto.Frans Elderink considera muito importan-te o contacto das pessoas, mas em espe-cial, das crianças e jovens com a nature-za e a realidade. Recebe anualmente vá-rias visitas de estudo de alunos à Herda-de das Pedras, estabelecendo protocolos com a Escola Superior de Évora e Escolas da Holanda, das quais recebe e integra estagiários. Com a certeza de que um caminho de su-cesso é feito através de boas parcerias, Frans Elderink frisa a importância e o apoio da equipa de funcionários com os quais trabalha nas tarefas diárias da herdade.

O setor de leiteO setor de leite, não só em Portugal como em outros países, encontra-se neste mo-mento devido à crise, num processo de alteração e maturação.“A produção passou por uma altura muito complicada, que ainda não terminou, mas estou confiante que a produção de leite irá ter um bom futuro pois o setor da produção está cada vez mais bem infor-mado e trabalha cada vez mais de forma profissional”, diz o produtor.Assim, para Frans Elderink torna-se im-prescindível trabalhar e estabelecer víncu-los com parceiros estáveis e de confiança.

Processo de OrdenhaO processo de ordenha é realizado três vezes por dia, com horários marcados: seis da manhã, duas da tarde e dez da noite. A máquina de ordenha tem uma capacidade para ordenhar cerca de 32 vacas em simultâneo. O procedimento dura cerca de 15 minutos e as regras de higiene são respeitadas ao máximo. Ini-

cialmente a vaca entra para o local que lhe é destinado, onde lhe é colocada a máquina de ordenha, durante cerca de oito minutos. Um a um, os animais são esterilizados e limpos. Os funcionários que desempenham esta função estão de-vidamente equipados, com botas e luvas, também desinfetadas.

Queijaria e projetos de futuroA ideia de criar uma queijaria já estava nos planos de Frans Elderink e da espo-sa há algum tempo. Como o negócio da vacaria atingiu um patamar de cresci-mento, que ambos consideram suficien-te, decidiram concretizar essa ideia. Um e outro têm bem alinhavado o que pre-tendem fazer: “Gostamos do que faze-mos. Queremos dar uma mais-valia ao produto que já produzimos, estabilizar e otimizar a produção de leite. A nossa ambição não passa por aumentar o efe-tivo, mas valorizar o produto que faze-mos”, refere o proprietário da Herdade das Pedras.

Inicialmente o projeto era apenas para a produção de um queijo típico da Holanda, mas o leque vai ser diversificado e de qualidade. “É algo à base de queijo fres-co, direcionado para o mercado gourmet, tapas, com vários sabores e formas. Va-mos ver como vai funcionar o mercado”, explica Frans Elderink acrescentando que a qualidade do leite é prioritária: “Co-mo controlamos a parte da produção, te-mos sempre a certeza da uma excelente qualidade. É trabalhado à nossa maneira para ficar com um produto final de me-lhor qualidade. Tratamos os nossos ani-mais o melhor possível e isso faz com que a produção seja boa. A vaca só dá aquilo que recebe”.“Queremos inovar, fazer algo diferente. Adoro queijo, desde o fresco ao curado. Adorava que pudéssemos chegar a todas as pessoas, mas o mais importante é po-derem provar e dizerem que é bom. O que me fascina é poder produzir algo com qualidade. Vai ser uma novidade e as pessoas vão experimentar e repetir. Vamos começar com calma, com um to-que especial, sempre com a ideia do pe-tisco, porque eu própria adoro petiscar”, sublinha Dulce Elderink.Os principais investimentos serão em al-gumas máquinas que permitam garantir boas condições ao produto para estar nas lojas, bem como ao seu transporte, sem nunca colocar em causa a sua quali-dade. Apesar de ser um novo ramo, têm procurando reunir-se e conversar com pessoas competentes nesta área, crian-do parceiros de confiança e apoio neste novo projeto. A queijaria, que será inau-gurada em outubro, irá criar para já três postos de trabalho. O objetivo deste pro-jeto é introduzir um produto de qualidade e certificado no mercado.

FICHA TÉCNICA Propriedade, Edição, Administração e Autor: Páginautêntica – Publicações, Lda Administração, Redação e Departamento Gráfico: Rua Barros Lima, 754, 2º andar - 4300-061 Porto, Tel. 225 360 898 [email protected], www.empresasmais.pt Editor: André Manuel Mendes Produção de Conteúdos: Carina Pereira, Carla Brandão, Isabel Oliveira, Tiago Lacerda Paginação e Design: Isaac Correia

Gestão de Comunicação: Alberto Santos, Hugo Midão, Licínio Figueiredo, Liliana Pereira, Rui Barbosa Secretária de Direção: Andreia Dias Periodicidade: Mensal Depósito Legal: 370221/14 • Os artigos nesta publicação são da responsabilidade dos seus autores e não expressam necessariamente a opinião do editor. Reservados todos os direitos, proibida a reprodução, total ou parcial, sem prévia autorização do editor. A paginação é efetuada de acordo

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► A fundação d'O Lar do Comércio remon-ta ao ano de 1936 pelas mãos de um gru-po de comerciantes que, por sua autono-mia, decidiu criar uma obra que tinha co-mo objetivo assegurar a velhice cómoda dos profissionais do setor do comércio. Tu-do começa com umas pequenas instala-ções na Avenida dos Aliados, no Porto, e só mais tarde é que vão sendo adquiridos lo-tes de um terreno em Matosinhos, onde está hoje instalada esta instituição. Hoje em dia, O Lar do Comércio conta com uma vasta área de terreno e edifícios construí-dos tendo em vista a satisfação das diver-sas valências e serviços que foi acoplando. Em junho deste ano celebraram-se 80 anos d'O Lar do Comércio, bem como 25 anos da presidência de José Fernando Moura, o homem que tem vindo a dinami-zar o potencial desta tão conceituada ca-sa e que, em algum momento, esteve nu-ma situação debilitada. Em entrevista ao Empresas+®, o presidente d'O Lar do Co-mércio falou com orgulho das melhorias que foram feitas nos últimos anos e que fazem desta instituição uma referência,

bem como dos serviços que esta tem pa-ra oferecer a quem manifeste a vontade e necessidade de beneficiar de acompa-nhamento apropriado e de proximidade. Esta instituição iniciou a sua atividade apenas como lar de idosos. Com o tempo e com o aumento da área das instala-ções, foi também aumentando o leque de oferta de serviços e abriram novas valên-cias que estão ao serviço da comunida-de. “Neste momento O Lar do Comércio tem as vertentes de lar de idosos, centro de dia, serviço de apoio ao domicílio, cre-che e jardim de infância e, mais recente-mente, dispomos de equipamentos desti-nados à prática da atividade equestre”, refere José Fernando Moura. Como su-porte de todas estas valências, O Lar do Comércio tem ainda disponível uma equi-pa médica e de enfermeiros que está pre-sente na instituição a tempo inteiro.

A pensar numa velhice com saúde

O apoio e acompanhamento aos idosos foi sempre a primeira consideração das

O LAR DO COMÉRCIO

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equipas que têm gerido este lar. Neste momento, O Lar do Comércio tem capaci-dade para dar alojamento e toda a assis-tência a ele inerente a cerca de 320 ido-sos. Com instalações perfeitamente equi-padas e concebidas a pensar no bem-es-tar da população de terceira idade, n'O Lar do Comércio os utentes podem con-tar com a assistência por parte de diver-sas especialidades médicas e disso é ca-so a presença permanente de médicos de clínica geral, fisioterapeutas, dentis-tas e também serviço de enfermagem. Para além de todos os cuidados de saúde assegurados, os utentes do lar de idosos poderão participar nas diversas ativida-

des de ocupação de tempos livres onde se incluem passeios ao exterior, peças de teatro, ginástica ou jogos de tabuleiro nu-ma sala a eles destinada. José Fernando Moura acredita que “O Lar do Comércio dispõe de todas as condições necessá-rias ao acompanhamento de uma velhice ativa assegurada por uma equipa de pro-fissionais de saúde e auxiliares que pres-tam todos os cuidados que os idosos pre-cisam”. Existe ainda uma área de resi-dentes dependentes que conta atual-mente com cerca de 50 utentes acompa-nhados de forma personalizada e ainda mais permanente e que “funciona quase como uma unidade de cuidados conti-nuados”, esclarece o presidente. As uni-dades de centro de dia e de apoio domici-liário têm também uma grande importân-cia na dinâmica d'O Lar do Comércio, pois permite de uma forma não permanente chegar a mais idosos que pretendam usufruir dos cuidados disponibilizados por esta casa.

Infância e educação As unidades de creche e jardim de infân-cia d'O Lar do Comércio concentram em si os cuidados de educação e acompa-

O Lar do Comércio, em Matosinhos, é hoje muito mais do que aquilo para que foi pensado. Com as valências de creche, jardim de

infância, lar de idosos, centro de dia e apoio domiciliário, esta instituição é uma referência no setor, quer pela sua

responsabilidade social quer pela sua grande dimensão e capacidade de resposta a quem procura os seus serviços. A valência

de escola de equitação é a mais recente aposta desta instituição que pretende continuar a investir na sua abertura à comunidade.

DIVERSAS VALÊNCIAS, UM OBJETIVO COMUM

José Fernando Moura

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nhamento infantil de cerca de 100 crian-ças. “Há capacidade para receber mais miúdos”, esclarece José Fernando Mou-ra, refletindo a disponibilidade e condi-ções do edifício cuidadosamente pensa-do em função de promover o desenvolvi-mento da criança a todos os níveis. Tam-bém nesta variável existe uma equipa de educadores e auxiliares de educação que acompanham as crianças e desenvolvem atividades de acordo com a faixa etária onde se inserem.

Atividades equestres para todos

A escola de equitação é um projeto que surgiu pelas mãos de José Fernando Moura e que atuou como alternativa à ocupação de um vasto espaço, anterior-mente ocupado por uma unidade agríco-la de produções destinadas ao consumo da casa. Essas produções (batata, ce-noura, morango ou vinho) acabaram por não satisfazer O Lar do Comércio e reve-laram-se economicamente deficitárias,

pelo que “foi necessário rentabilizar o es-paço com outra valência aberta à comu-nidade e que não absorvesse prejuízo”, como explica o presidente. Construiu-se então um picadeiro e boxes para albergar os cavalos que estão disponíveis para a prática de aulas de equitação, passeios ou equitação adaptada. Existe ainda a modalidade de cavalos a penso.

Um balanço positivo e de referência

Nos últimos 25 anos, sob a presidência de José Fernando Moura, O Lar do Co-mércio evoluiu nos seus serviços e valên-cias e foram feitas muitas obras de me-lhoramento do empreendimento já exis-tente bem como foram construídos novos

espaços, como é o caso do edifício confi-nado à creche e jardim de infância. A prestação de cuidados médicos de quali-dade e de diversas especialidades foi também uma batalha ganha e que hoje representa uma mais-valia para os uten-tes deste lar. José Fernando Moura consi-dera ter feito “um bom trabalho e esta instituição é gerida a tempo inteiro e de forma séria”. Confessa ainda achar que pouco resta fazer, uma vez que o percur-so foi traçado ao longo destes anos e as principais obras estão feitas. O Lar do Comércio é amigo do ambiente e foram recentemente incorporados 72 painéis solares no edifício. Dispõe ainda de transportes próprios desde diversas carrinhas a um autocarro.

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O Restaurante Jácome nasceu em 2007 e está situado em frente ao Porto de Leixões, em Leça da Palmeira. A poucos passos, no

número 17 da Rua Fresca, na mesma freguesia, encontra-se o Restaurante a Cozinha da Maria. O primeiro aposta

essencialmente no peixe fresco e variado que diariamente chega à montra característica da casa. O peixe confecionado de

diversas maneiras, as natas e jesuítas são uma atração para quem gosta de saborear boa comida. O segundo caracteriza-se

pelo seu ambiente requintado e pelas suas magníficas especialidades, como o polvo na telha e o leite-creme. A

qualidade dos cozinhados e o atendimento de excelência são padrões seguidos desde sempre pelos dois restaurantes.

► O restaurante Jácome nasce em 2007 pelas mãos de Albano Lima Jácome, em sociedade. No momento em que a pri-meira sociedade se desfez surgiu a opor-tunidade de Carlos Teixeira entrar para este projeto como sócio e cozinheiro. A história do restaurante A Cozinha da Ma-ria remonta a 1984 e atualmente conti-nua a ser um local de eleição e prestígio. Os proprietários são os mesmos do res-taurante Jácome, mas a gerência está a cargo de João Pinto.

Restaurante JácomeOs pratos que caracterizam o restaurante Jácome são essencialmente elaborados com peixe fresco, grelhado, ao sal, à bas-ca, no forno e no pão. O peixe à basca é uma das especialidades da casa que, co-mo explica Albano Jácome em entrevista ao Empresas+®, “vai ao forno, e leva um pouco de azeite e vinagre com alho lami-nado. Fica como se fosse grelhado, mas mais suculento”. Outra das iguarias que os frequentadores do restaurante Jáco-

me degustam é o peixe no pão, em que a massa é confecionada por Carlos Teixeira e depois dos ingredientes envolvidos vai ao forno. Sendo um restaurante típico de peixe, a carne pode também ser uma op-ção. Caso pretenda é só encomendar a vitela ou cabrito assados, entre outros. Os clientes são na sua maioria empresá-rios que com o tempo já se tornaram amigos. Por vezes trazem clientes vindos da China, Inglaterra, França, Itália, entre outros países, para conhecerem os sabo-res portugueses. Os clientes nacionais vêm de Paços de Ferreira, Lousada, Bar-celos e Guimarães. Na opinião de Albano Jácome, os clientes frequentam o seu restaurante devido à qualidade do cozi-nhado. É hábito não olharem sequer pa-ra a lista, colocando apenas a vista na bonita montra de peixe.Albano Jácome sabe que é a qualidade e forma da confeção do peixe que atrai a maioria dos seus clientes, mas o atendi-mento personalizado e de excelência é também um motivo a destacar. “Conheço os meus clientes todos e os seus hábitos,

PEIXE E COZINHADOS DE EXCELÊNCIA

RESTAURANTE JÁCOME | RESTAURANTE A COZINHA DA MARIA

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sei qual a mesa e o vinho que gostam”, realça Albano Jácome.

Restaurante A Cozinha da MariaPossui uma sala de refeições magnífica, com uma decoração rústica e requintada. Como especialidades evidenciam-se nas entradas os crepes de marisco e a sopa de peixe, se optar por uma refeição de pei-xe pode degustar o polvo na telha com broa, pescada gratinada com espargos e camarão, bem como filetes de tamboril com molho de gambas e o bacalhau com natas. Se optar por pratos de carne pode encontrar o rosbife, o bife em massa folha-da, entre outros. Para sobremesa pode sa-borear a singular tarte de maçã com bola de gelado ou o seu leite-creme ímpar. A sala tem capacidade para 46 lugares, preenchidos normalmente por clientes nortenhos e estrangeiros de várias nacio-nalidades. Para o futuro, João Pinto realça a impor-tância e a intenção de crescer e inovar para atrair mais clientes, e dar a conhe-cer o sabor da cozinha portuguesa. João Pinto

Albano Jácome e Carlos Teixeira

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Inaugurado em 2015, o restaurante São Roque está situado em Vila do Conde e aposta num conceito de tapas e pratos de

fusão portuguesa e internacional, através da junção de sabores tradicionais e a criatividade de quem os cria. Gerido

por Cláudia Sousa e Domingos Cerqueira, a espaço procura marcar a diferença com produtos caseiros e de qualidade

que prometem agradar a todo o tipo de clientes.

► Situado em pleno centro histórico de Vila do Conde, o restaurante São Roque foi inaugurado no dia 14 de fevereiro de 2015 por Cláudia Sousa e Domingos Cer-queira. O facto de ter sido aberto no dia dos namorados é a prova do amor que se tem neste espaço pela gastronomia tradi-cional portuguesa, em junção com a cria-tividade de produzir novos pratos, mistu-rando sabores e conceitos. Ligados ao mundo da restauração desde 2008, os dois sócios escolheram a cidade natal para abrir um espaço de tapas, onde o cliente tem a oportunidade de experi-mentar diferentes pratos. Não ser ape-nas mais um restaurante foi sempre uma prioridade na hora de avançar com o pro-

jeto. “Regressamos a Vila do Conde com o intuito de viver na nossa cidade e por is-so só fazia sentido abrirmos aqui. O con-ceito das tapas é algo que gostamos de fazer. O São Roque também dá a oportu-nidade ao seu cliente de experimentar al-guns pratos. Quando abrimos o espaço não queríamos ser mais do mesmo. Que-ríamos ter algumas tapas tradicionais, porque acho importante mantermos as nossas raízes, mas também dar a oportu-nidade aos mais aventureiros de experi-mentar novas combinações de sabores ‘fora da caixa’. Normalmente pegamos em produtos que já usamos na nossa gastronomia e apresentamos de uma for-ma diferente”, explica Cláudia Sousa.

Neste momento com uma carta onde es-tão presentes cinco pratos de peixe e qua-tro pratos de carne, juntamente com as saladas e as tapas, o São Roque possui como principais especialidades o polvo, que tanto pode ser à lagareiro ou em espe-tada em conjunto com gambas, bem co-mo naco de lombo com redução de vinho do Porto. Já nas tapas, os dois sócios apresentam a surpresa de alheira como a principal referência do restaurante. “A nossa culinária é tão rica, que é possível fazer comida de fusão. Temos uma tapa que é inegável, que é a surpresa de alhei-ra. São umas pequenas bolas de alheira e no interior possui ovo de codorniz, onde a gema é ainda ligeiramente líquida. Depois temos os cogumelos Portobelo, que são dois cogumelos, um numa versão mais ve-getariana, que contempla o pimento, a ce-bola e uma mistura de dois queijos, e de-pois temos um para os amantes da carne que contempla os dois queijos e bacon. É difícil uma mesa não pedir uma dessas duas tapas”, afirma Domingos Cerqueira. Mudando a carta duas vezes por ano de forma a ter os alimentos da estação, o es-

Criatividade a conjugar sabores ricos e tradicionais

RESTAURANTE SÃO ROQUE

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paço vila-condense possui ainda tapas internacionais, como as asinhas de fran-go asiáticas e o cerviche. As sobremesas, tal como tudo o que é preparado nesta cozinha, podem ser individuais ou em for-mato de tapas e de partilha, com a su-gestão ‘Demonstrativamente nas Nu-vens’, onde o cliente escolhe três sobre-mesas em forma de degustação e são um ‘must have’ para terminar a refeição da melhor maneira. Dispõe de uma crite-riosa garrafeira onde o São Roque procu-ra destacar os vinhos do Douro e de pe-quenos produtores. O espaço com capa-cidade para 40 pessoas no seu interior e 16 na esplanada, possui uma decoração original, ligada à arte. “Nós fazemos par-te de uma associação que é o Amostrar. A cada três meses temos uma exposição diferente, o que faz com que a decoração seja sempre diferente”, explicam. Organi-zar mais eventos, melhorar a esplanada e realizar mais ações de catering estão nos planos dos dois sócios do São Ro-que. A pensar no conforto dos clientes, dispõe também de estacionamento gra-tuito na Praça José Régio. Cogumelos Surpresa de alheira"Demonstrativamente nas nuvens"

Sala de jantar

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Com dois anos de existência, o Gil Cabeleireiro é um salão localizado no Porto que prima pelos mais diversos serviços de cabeleireiro e estética. Fruto da experiência de mais de 40 anos no setor, Gil

Silva procura estar sempre a par das novas tendências e do que o cliente pretende para a sua imagem, nunca pondo de parte a hipótese de dar um toque pessoal, fruto do seu conhecimento e experiência.

► Com uma carreira iniciada ainda em jo-vem, Gil Silva, desde cedo se interessou pela área dos cabeleireiros. Depois de tra-balhar durante 18 anos com Isabel Quei-roz do Vale, o cabeleireiro acabou por ter alguns negócios em parceria com sócios, tendo um deles durado cerca de 26 anos. Há dois anos criou o Gil Cabeleireiro na ci-dade do Porto. Atualmente a trabalhar em conjunto com o filho, Hugo Silva, que tirou um curso na área, e a esposa Maria Celes-te, o negócio passou a ter um ambiente fa-miliar, onde o cliente se sente bem para cuidar da sua imagem. “O projeto Gil tem corrido muito bem, tem tido muito anda-mento. Temos estado sempre a crescer e isso só foi possível com a máxima entrega no trabalho e com uma dedicação total”,

refere Gil Silva. Com clientes a visitar o sa-lão oriundos das mais diversas partes do país, o Gil Cabeleireiro é unisexo e possui todos os serviços possíveis nesta área de negócio, tornando-o numa das referências da cidade do Porto. Na área do cabeleirei-ro, o Gil tem os serviços de corte, ondula-ção, madeixas, extensões, tratamentos de botox ou capilar, entre muitos outros. Para-lelamente, na área estética, contam com depilação, manicure, maquilhagem e tra-tamento de rosto e corpo. “Temos cabelei-reiro e estética, tudo o que é habitual num cabeleireiro e tudo o que o cliente preten-de. Fazemos as nossas formações. Vamos para Paris e para Itália acompanhar os lan-çamentos e a partir daí tentamos adaptar a cada cliente”, afirma o proprietário.

Com um espaço amplo e dividido em diver-sas salas para permitir um maior à vontade por parte do cliente, no Gil Cabeleireiro des-taca-se uma sala direcionada para o aten-dimento aos mais novos, com decoração e objetos que prometem deixar as crianças divertidas e ocupadas enquanto estão no salão. O cabeleireiro, localizado na Rua Guerra Junqueiro, tem seis colaboradores e está aberto de segunda a sábado das 9h às 20h. Gil Silva considera que hoje nin-guém “vive sem o cabeleireiro e atualmen-te os homens preocupam-se muito mais com a sua imagem e procuram sempre o melhor”. Devido ao passado ligado ao mun-do da moda e do teatro, o Gil Cabeleireiro está habilitado a preparar o cliente para qualquer tipo de evento e Gil Silva procura

O espaço ideal para tratar da sua beleza

GIL CABELEIREIRO

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sempre acompanhar e aplicar as novas tendências e os novos conhecimentos que vai adquirindo. “Estamos capacitados para preparar as pessoas para eventos. Aliás, eu comecei pela moda, fiz televisão, fiz teatro, trabalhei também para o Filipe La Féria. Nesta profissão não se pode parar a forma-ção. Estamos sempre em constante mu-dança e depois muda de cabelo para cabe-lo. O cabeleireiro tem que estar à frente a acompanhar este tipo de situação”, afirma. Com o objetivo de abrir novos espaços, pos-sivelmente em Braga ou Aveiro, Gil Silva considera que atualmente pode-se brincar com diversos tipos de penteados, adaptan-do-os ao gosto do cliente e da situação. “Um cabeleireiro depende de cada artista. Como estou no mercado há muitos anos, tenho sorte de os clientes se entregarem completamente, porque confiam no meu trabalho. Se o cliente se entrega a mim, cla-ro que tenho de fazer o meu melhor. Mexer numa imagem também não é fácil. Temos que ter um cuidado em adaptar e fazer com que o cliente fique feliz”, conclui.

Hugo Silva, Celeste Silva e Gil Silva

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► Situada em Guimarães, a Transportes Centrais São Torcato é uma empresa que iniciou a sua atividade em 1968 e, passa-dos quase 50 anos, disponibiliza aos seus clientes serviços de transporte rodoviário nacional e internacional de mercadorias, bem como a possibilidade de armazena-mento e logística. Depois de Adelino Lo-pes ter comprado a transportadora, esta manteve-se na sombra por motivos estra-tégicos. Atualmente à frente da empresa está a filha, Ana Lopes que, após superar algumas desconfianças por parte do setor, dirige neste momento com uma visão mui-to pessoal uma empresa presente nos mercados português e espanhol. Formada em psicologia, assumiu o controlo da em-presa há dois anos e ao longo desse perío-do identificou lacunas, tem realizado uma série de melhorias e modernizado certos

aspetos do processo organizativo e de gestão que existia. “Quando vim para cá fiz um trabalho de investigação para per-ceber de que forma a transportadora se enquadrava na realidade do setor. As prin-cipais lacunas que encontrei aqui esta-vam relacionadas com os processos inter-nos. O capital humano não estava explora-do ao máximo e acho que isso é o mais importante numa empresa. São as pes-soas que fazem a empresa”, afirma. A transportar na Península Ibérica, depois de já terem sido realizados alguns traba-lhos em França e na Alemanha, a Trans-portes Centrais São Torcato leva os produ-tos fabricados na zona do Minho pelas ro-tas onde está presente. “Nós transporta-mos carga geral. Os nossos clientes en-contram-se na área têxtil, do calçado, e cutelarias, mas fazemos também algum

TCST - TRANSPORTES CENTRAIS SÃO TORCATO

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transporte de máquinas industriais. Basi-camente nós transportamos tudo o que nos for sugerido, mas o nosso enfoque é aquilo que é mais rico aqui em Guimarães. Acompanhamos a indústria da região. Acaba por ser uma via win-win”, explica Ana Lopes. Apesar da exportação ocupar uma grande fatia no mercado da TCST, o facto da transportadora trabalhar uma área muito específica em Portugal, como é o caso das grandes superfícies, acaba por equilibrar a balança.

Aposta na rentabilidade do negócio

Não sendo o core business da empresa, a Transportes Centrais São Torcato reali-za ainda, nas suas instalações de oito mil metros quadrados, o armazenamento e a logística de alguns clientes mais antigos. Com três mil metros quadrados a serem utilizados neste momento, esta é uma

área de negócio a ser mais explorada no futuro. A transportadora possui neste momento 17 colaboradores e uma frota composta por 12 viaturas, desde rebo-ques a viaturas de tonelagem inferior, sendo que em circulação diária pode as-cender às 30, fruto das parcerias que es-tabelece. “Temos um pouco de tudo, que-remos investir mais na questão dos con-juntos, reboque e semirreboque, e apos-tar noutras áreas que começam a emer-gir e a ser tendência, apesar de não ter-mos uma filosofia de seguir os outros atores do mercado. Hoje o que estamos a fazer, e a maioria das empresas do nosso nível faz, é criar parcerias com outras em-presas, de forma a rentabilizar ao máxi-mo o trabalho, como através das bolsas de cargas. Por exemplo, no regresso de Espanha às vezes corre-se o risco de ter um camião vazio, o que é impensável, e essas bolsas de cargas existem para mi-

Criada em 1968, a Transportes Centrais São Torcato é uma empresa de transporte rodoviário de mercadorias localizada no

concelho de Guimarães. A atuar na Península Ibérica, a empresa minhota possui ainda secções de armazenamento e logística e uma série de parcerias que facilitam a vida aos clientes. Levar

os produtos da região pelas estradas nacionais e internacionais, cumprindo horários e estando sempre disponível para os

clientes é o desígnio da empresa gerida por Ana Lopes.

Sempre disponíveis para prestar o melhor serviço

Ana Lopes

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nimizar os custos e aumentar rentabilida-de”, explica a proprietária.

Entrega total e confiança na base do sucesso

Procurando satisfazer sempre as necessi-dades dos clientes, Ana Lopes está cons-ciente que a qualidade do serviço é mui-tas vezes avaliada pelo controlo rigoroso dos prazos, mas a transportadora procura estar sempre disponível e pronta a adap-tar-se ao que é necessário. “O que se pede a uma empresa de transportes é que cum-pra aquilo que promete, da melhor manei-ra possível, nas melhores condições, de preferência ao preço mais baixo possível. O binómio qualidade/preço está sempre presente e acho que estamos competiti-vos nesse sentido. Por outro lado, sabe-mos que a mudança é a única constante nos negócios, é necessário antecipar e compreender as necessidades do merca-do bem como a nossa postura e posicio-namento. Neste momento, estamos em-penhados na realização de transforma-ções revitalizadoras da nossa imagem, presença, e desempenho, sendo o nosso

objetivo ser reconhecidos pela nossa en-trega total, competência e determinação. Para sermos bem-sucedidos, é fundamen-tal criar vínculos fortes, perduráveis e fun-dados na confiança em todos os subsiste-mas, desde os colaboradores, aos clientes e fornecedores”, refere.

Aumento da mobilidade sustentável

Sendo uma área muito rígida a nível de regulamentação, a evolução no setor tem-se registado na vertente tecnológica, conseguindo-se atualmente planear ro-tas e aumentar a segurança e a produtivi-

dade. Procurando fazer com que a trans-portadora seja autónoma e funcione de uma forma natural, Ana Lopes pretende inovar certas áreas da empresa e admite que esta tem sido uma das aventuras mais gratificantes da sua vida. “Para mim esta foi a melhor experiência que tive até hoje, e a que eu menos queria ter. Desde sempre me entusiasmou a transforma-ção de contextos e pessoas, e hoje perce-bo que é esse o meu papel aqui. Sinto que agora tenho uma equipa comigo”. O investimento em nova frota de forma a permitir uma mobilidade sustentável tem sido feito, no entanto, para os próximos anos ainda existe uma série de projetos a serem realizados. “Queremos expandir a nossa plataforma aqui, e criar platafor-mas estratégicas. Pretendemos ter a tec-nologia mais atual, melhorando os nos-sos sistemas de gestão, de informação, e estamos a trabalhar num programa espe-cífico para a nossa realidade, que possa permitir que tudo seja mais intuitivo, mais automatizado, para que os clientes tenham acesso à informação que procu-ram facilmente”, conclui.

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Criado em 2014, o restaurante Xisko está desde abril de 2016 a ser gerido pelo casal Jacinta Sousa e Carlos Carvalho.

Situado em pleno centro histórico de Guimarães, o espaço aposta na cozinha tradicional portuguesa, sem descurar a

inovação e a ousadia, sempre com o intuito de criar refeições direcionadas para o gosto dos clientes.

► Com dois anos de existência, o restau-rante Xisko é gerido desde abril de 2016 pelo casal Jacinta Sousa e Carlos Carva-lho. Sem formação e passado na área, o gosto pela cozinha, comida caseira e por receber as pessoas fez com que os pro-prietários enveredassem por este projeto localizado no Largo dos Laranjais, bem no centro histórico da cidade de Guima-rães. Há mais de dez anos que tinham o sonho de ter um espaço de restauração. Amadureceram a ideia e tiveram cora-gem. “Adoro cozinhar, mas não sou eu que o faço atualmente”, explica Jacinta.

Aproveitando as mudanças sentidas no setor da restauração em Guimarães, com a existência de muitos espaços com bas-tante qualidade e o facto do restaurante estar situado num largo histórico, a esco-lha deste local para a concretização do sonho foi natural. Mantêm a nível gastro-nómico o conceito que o Xisko já possuía, comida tradicional portuguesa com al-guns pratos de comida internacional mais direcionados para os turistas. À aposta neste conceito junta-se uma série de propostas ousadas, criativas e inova-doras de forma a dar um toque próprio do

restaurante Xisko. Como principais espe-cialidades o Xisko possui a bochecha de porco preto, o bacalhau com broa, o pol-vo à padeiro, caldeirada de peixe, risotto de marisco, arroz de tamboril e gambas, entre outros. “Temos os pratos do dia, de carne e de peixe, tentamos não repetir o mesmo prato durante três semanas, para se tornar variado. Temos várias entradas e ainda possuímos uma ementa vegan cada vez mais procurada. É um conceito novo e introduzido pela experiência ga-nha em casa”, explica Jacinta Sousa.Tábua de enchidos, chouriço de porco preto com broa, tábua de queijos ibéri-cos, espargos gratinados, alheira com frutos do bosque, ameijoas com limão e ervas, mexilhão à marinheiro e gambas picantes são algumas das entradas pro-postas pelo Xisko. A ementa apresenta muitos pratos ligados ao mar, devido ao gosto que o casal tem por peixe. O restau-rante tem como sobremesa fruta e doces

Um sonho chamado XiskoRESTAURANTE XISKO

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variados confecionados na própria casa. “Temos um doce original, a flor de touci-nho, com bom agrado dos clientes, ba-seado no nosso doce tradicional de Gui-marães, o toucinho do céu. Procuramos pegar no tradicional e dar um toque pró-prio”, acrescenta. Já em relação aos fornecedores, tem sido constante a procura da melhoria da quali-dade dos produtos. “Estamos sempre a procurar algo de novo que vá de encontro às exigências cada vez maiores dos clien-tes. Quanto ao peixe procuramos a frescu-ra do mar até à mesa”, afirma.Com quatro colaboradores, o espaço pos-sui duas salas interiores com a capacida-de total para 56 pessoas, sendo uma uti-lizada sobretudo para grupos, e duas es-planadas com a capacidade para receber 30 clientes. Investir na formação dos seus colaboradores, bem como melhorar certos espaços do restaurante são os ob-jetivos futuros.

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Situada no distrito de Braga e inserida na sub-região do Ave, Vizela é das mais belas cidades minhotas. Em Vizela respira-se

qualidade de vida e empreendedorismo. A história vizelense está de “mãos dadas” com a modernidade, verificando-se uma grande evolução em todos os serviços municipais. Dinis Costa,

vizelense de “gema”, é o atual presidente do Município e tem sido um autêntico impulsionador desta simpática cidade.

► Numa das regiões mais belas de Por-tugal, o Minho, existe uma cidade capaz de encantar qualquer pessoa. Vizela, de seu nome, é um local de visita obrigató-ria, onde poderá passar muitos e bons momentos. Nascido e criado em Vizela, Dinis Costa, presidente da Câmara Muni-cipal, tem-se dedicado de “corpo e alma” ao município, e foi com naturalidade, que em 2009, foi eleito presidente, estando atualmente a exercer o seu segundo mandato. “É com muito gosto e orgulho que cheguei paulatinamente à presidên-cia da minha cidade. Para além das mi-nhas raízes vizelenses, entre 1989 e 2001 fui presidente de junta de uma fre-guesia do concelho e sou sócio honorário de sete associações de Vizela”, realça Dinis Costa.O município de Vizela tem cerca de 24 mil habitantes, 24,70 quilómetros quadrados

de área e está subdividido em cinco fre-guesias - União de Freguesias de São Mi-guel e São João, Infias, Santa Eulália, Santo Adrião de Vizela e São Paio. A Câ-mara Municipal preocupa-se em estabe-lecer uma relação familiar com os seus cidadãos. “Sou um homem do povo, das coisas que mais me orgulho é poder aju-dar as pessoas, em qualquer circunstân-cia”, assume o presidente.Todos os serviços da Câmara estão certi-ficados pela APCER (Associação Portu-guesa de Certificação), contribuindo para a promoção do concelho e do próprio mu-nicípio. Em Vizela, tem sido feito um tra-balho meritório ao nível do ensino, onde se aposta na formação e na melhoria das infraestruturas, na saúde, onde todos os utentes têm acesso a um médico de fa-mília, no emprego, ambiente, desporto e empreendedorismo, entre outros.

Responsável por alguns pelouros do Muni-cípio, tais como ambiente, turismo, ação social e urbanismo, Dinis Costa destaca o trabalho desenvolvido pelo restante exe-cutivo municipal, que estão responsáveis por outros pelouros de relevo, assim como pelos funcionários da município. “Funcio-no em grupo. As pessoas que trabalham comigo na Câmara, são essenciais para o desenvolvimento da autarquia”, refere.

TurismoA razão mais saborosa para visitar Vizela, é sem dúvida, a sua gastronomia. Nesta cidade poderá usufruir de iguarias gastro-nómicas capazes de lhe deixar muita “água na boca”. Destacam-se o frango merendeiro e, para sobremesa, o bolinhol. Os turistas que vêm a Vizela, portugueses ou estrangeiros, “tiram a barriga de misé-rias” e maravilham-se com outros pontos de interesse, como por exemplo o Parque das Termas de Vizela, o Jardim Manuel Fa-

Apaixone-se por VizelaMUNICÍPIO DE VIZELA

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ria ou o Monte S. Bento, e também apro-veitam a constante animação de rua. “A economia local movimenta-se com pes-soas e animação”, acrescenta Dinis Cos-ta. De referir ainda que, das 12h30 às 14h os parquímetros deixam de funcionar, o que dinamiza o centro da cidade.Vizela faz parte das 183 cidades, a nível mundial, da rede Cittaslow. “Rede inter-nacional de cidades da boa vida” é o le-ma desta organização, preocupando-se em reduzir a velocidade da vida nas cida-des, aumentando a qualidade de vida a quem lá trabalha, habita ou visita.No que toca a fazer uma projeção do futu-ro de Vizela, Dinis Costa pretende conti-nuar a desenvolver a cidade e a resolver os problemas da população. “Tenho o grande objetivo de acabar com a polui-ção do rio Vizela, é uma das grandes me-tas para o futuro. Quero continuar a transmitir aos vizelenses o meu lema, 'prometi, cumpri!'”, conclui o edil.

Dinis Costa

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A marca Virtugal, da empresa Virtuoso, tem revelado ser a solução perfeita para a saúde das pessoas. Focada no

aumento da qualidade de vida, está desde 2012 a comercializar dispositivos médicos e a contribuir para o

melhoramento da área hospitalar e de apoio à terceira idade. Os mais idosos são a prioridade da empresa e disponibilizam

produtos para incontinência, higiene e conforto, proteção descartável, material de penso e consumo clínico.

► É em Vila Nova de Famalicão, cidade em que a Virtugal está sediada, que vão surgindo as melhores soluções para vá-rios problemas de saúde. A geriatria é o principal foco da empresa e pretende dar uma vida mais proveitosa e digna aos mais idosos. O mentor deste projeto é Fi-lipe Marques, que se tem preocupado em preencher todas as necessidades dos seus clientes. “Sou de outra área de ne-gócio, mas vi na saúde algo bastante mo-tivador, não só profissionalmente mas também emocionalmente. Gosto de aju-dar, gosto de melhorar a vida das pes-soas, portanto decidi apostar na área da saúde. Dentro desta área, a geriatria ne-cessita de especial atenção, por isso pre-tendemos ser bastante úteis nesta ver-tente”, explica o proprietário da Virtugal.

ProdutosA Virtugal respira saúde e tem um leque bastante abrangente de produtos. “As ne-cessidades dos nossos clientes foram alargando e hoje em dia temos centenas de artigos que vamos aumentando”, re-vela Filipe Marques. A variedade de dispositivos médicos vai desde produtos para incontinência, ma-terial de penso, produtos de higiene e conforto, material de proteção descartá-vel e também produtos para consumo clí-nico. No que toca à incontinência, a Virtu-gal comercializa fralda de adulto descar-tável, fralda-cueca e resguardo descartá-vel. Em relação ao material de penso, existe o penso cirúrgico TNT, variadas compressas, tais como gaze, TNT, tocoló-gica para maternidade, hospitalar/geriá-

trica, algumas ligaduras, elástica, almofo-damento ortopédica, cambric/gaze/pa-no, elástica de algodão e poliamida, elás-tica coesiva e de gesso, e ainda adesivos, como por exemplo TNT hipoalérgico, co-mum e de seda. No que diz respeito aos produtos para higiene e conforto, há em stock gel de banho, champô, loção corpo-ral, esponja de fibra, espuma e de higie-ne oral, manápula descartável, algodão hidrófilo e cotonetes. Quanto ao material de proteção descartá-vel, dispõe de várias luvas, desde a luva de latex, cirúrgica latex estéril, de nitrilo e vinil, máscara TNT três camadas, touca TNT, protetor sapatos TNT e de sapatos de plástico, batas descartáveis e imper-meáveis, avental plástico, babete descar-tável e chinelo descartável. As lâminas de bisturi, suturas e espátulas, são pro-dutos para consumo clínico, também co-mercializados pela Virtugal. “Procuramos ter produtos de valor acres-centado. É importante ter os produtos de massa mas depois temos de ter algo que seja diferenciador e inovador, tendo neste

Melhore a sua vida connosco VIRTUGAL

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momento algumas representações exclu-sivas que nos permite oferecer produtos de valor acrescentado. Quero também dar ênfase ao facto de apostarmos muito na exportação”, realça o proprietário. “Atual-mente, estamos também a incidir na nutri-ção. Pretendemos desenvolver muito esta área”, acrescenta. Todos estes produtos são produzidos de forma rigorosa, criterio-sa e devidamente testados antes de se-rem lançados para o mercado. Cada vez mais a Virtugal tem conseguido angariar parceiros de negócio e clientes, tanto em Portugal como no estrangeiro. Há uma grande preocupação por parte de lares, hospitais, clínicas e misericórdias em dar resposta às necessidades das pes-soas, estando em parceria com o trabalho desta empresa. “A certificação da empre-sa foi um passo importante onde a satisfa-ção dos nossos clientes é a nossa princi-pal preocupação”, acrescenta.Suportada por uma equipa de trabalho ambiciosa e dinâmica, a Virtugal promete continuar a ser eficaz e fazer da sua saúde o seu bem mais precioso.

Filipe Marques

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