pim - luau da virada

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FACULDADE TECNOLÓGICA OPET CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE EVENTOS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING PIM LUAU DA VIRADA OPET CURITIBA 2011

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Page 1: PIM - Luau Da Virada

FACULDADE TECNOLÓGICA OPET

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE EVENTOS

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING

PIM

LUAU DA VIRADA OPET

CURITIBA

2011

Page 2: PIM - Luau Da Virada

BRUNA MIRANDA DE ARAUJO

LUIZ RODRIGO COIMBRA BERGANTIN

MARIO SCHWARZBACH

PIM

LUAU DA VIRADA OPET

Trabalho acadêmico de aplicação tecnológica

referente ao Projeto de Integração com o Mercado –

PIM, dos Cursos Superiores de Tecnologia em

Gestão de Eventos e Tecnologia em Marketing, da

Faculdade Opet.

Orientador: Professor Luciano Koenig de Castro.

CURITIBA

2011

Page 3: PIM - Luau Da Virada

É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida

passar; É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-

se fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva

caminhar, que em dias tristes em casa me esconder.

Prefiro ser feliz, embora louco, que em conformidade

viver...

Martin Luther King

Page 4: PIM - Luau Da Virada

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 05

1.1 TEMA .................................................................................................................. 05

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA .................................................................................. 05

1.3 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 06

1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 06

1.5 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 06

1.6 ESCOPO ............................................................................................................ 06

1.7 LOCAL E DATA DO EVENTO ............................................................................ 07

1.8 ATRAÇÃO MUSICAL ......................................................................................... 07

1.8.1 Banda Namastê ............................................................................................... 07

1.8.1.1 Integrantes da Banda – Formação Atual ...................................................... 08

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 09

2.1 HISTÓRICO DO SEGMENTO ............................................................................ 09

2.2 PLANEJAMENTO DE UM LUAU ....................................................................... 10

2.2.1 Localização e Tema ........................................................................................ 10

2.2.2 Decoração ....................................................................................................... 10

2.2.3 Comida e Bebida ............................................................................................. 11

2.2.4 Diversão e Jogos ............................................................................................. 11

2.3 TIPOLOGIA DE EVENTOS ................................................................................ 12

2.4 CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO ......................................................................... 13

2.5 EVENTOS E TURISMO EM CURITIBA ............................................................. 14

2.6 EVENTOS UNIVERSITÁRIOS EM CURITIBA ................................................... 15

2.7 INSTITUIÇÃO OPET .......................................................................................... 15

3 ANÁLISE DA SITUAÇÃO ..................................................................................... 17

3.1 ANÁLISE AMBIENTAL ....................................................................................... 17

3.1.1 Ambiente Interno ............................................................................................. 17

3.1.2 Ambiente Externo ............................................................................................ 17

3.2 ANÁLISE SWOT ................................................................................................. 18

3.2.1 Forças .............................................................................................................. 18

3.2.2 Fraquezas ........................................................................................................ 19

3.2.3 Oportunidades ................................................................................................. 19

3.2.4 Ameaças .......................................................................................................... 19

Page 5: PIM - Luau Da Virada

4 CINCO FORÇAS DE PORTER ............................................................................. 20

4.1 RIVALIDADE DAS EMPRESAS (entre os concorrentes diretos) ....................... 22

4.2 PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES ........................................... 22

4.3 PODER DE BARGANHA DOS CLIENTES ........................................................ 23

4.4 AMEAÇA DE ENTRADA DE NOVOS CONCORRENTES ................................. 24

4.5 AMEAÇA DE PRODUTOS/SERVIÇOS SUBSTITUTOS ................................... 25

5 ESTRATÉGIAS ..................................................................................................... 26

5.1 ESTRATÉGIA DO LUAU .................................................................................... 26

5.2 OS 6 P’s ............................................................................................................. 27

5.2.1 Praça ............................................................................................................... 27

5.2.2 Preço ............................................................................................................... 27

5.2.3 Promoção ........................................................................................................ 27

5.2.4 Produto ............................................................................................................ 28

5.2.5 Pessoas ........................................................................................................... 28

5.2.6 Posicionamento ............................................................................................... 28

6 MATERIAL GRÁFICO .......................................................................................... 29

6.1 LOGO DO EVENTO ........................................................................................... 29

6.2 CONVITE DO EVENTO ..................................................................................... 29

6.3 BANNER DO EVENTO ...................................................................................... 30

7 PROPOSTA DE DIVULGAÇÃO ........................................................................... 31

7.1 AÇÃO DIGITAL .................................................................................................. 31

7.2 AÇÃO CRM ........................................................................................................ 31

7.3 AÇÃO PROMOCIONAL ..................................................................................... 31

7.4 AÇÃO EXECUÇÃO ............................................................................................ 32

8 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 33

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 34

Page 6: PIM - Luau Da Virada

1 INTRODUÇÃO

Podemos começar diferenciando “Luau” de “Lual”, que de acordo com o

conhecimento gramatical de Eustáquio (2007), "luau" se escreve com “U”, tendo em

vista de que se trata de uma festa havaiana, de danças típicas do Havaí. "Luau" não

vem de lua. Se fosse, neste caso seria escrito com "L", pois a palavra seria um

adjetivo, porém o termo “Lual” não existe na gramática e "Luau", com "U", é um

estrangeirismo, não uma palavra de origem portuguesa.

O Luau da Virada das Faculdades Opet terá a proposta de diferenciar e

inovar, com uma proposta de Marketing relacionado ao projeto final. Contudo, este

projeto vem ao encontro do real, o prático, e a estratégia.

Com o intuito de preservar a integridade desta instituição, iremos compor uma

estratégia simples, porém ao mesmo tempo eficaz, tendo como instrutor o professor

e Luciano Koenig de Castro, que também coordena os cursos de Eventos e

Marketing.

O evento pretende atingir os cinco sentidos do público, estimado em 2.000 pessoas,

ao mesmo tempo atraindo e inserindo a cultura de forma institucional e artística. Tal

promoção atrairá de forma direta e indireta o público presente para dentro da

organização. Será focado no público interno, com prolongamento vertente.

1.1 TEMA

Projeto para elaboração de um luau temático de fim de ano nas Faculdades

Opet, intitulado “Luau da Virada”.

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Organizar, planejar, administrar recursos necessários para a realização de um

luau temático, proporcionando aos seus organizadores experiência e lucratividade, e

aos expectadores um momento único de lazer e entretenimento.

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1.3 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um evento que busque alternativas diferenciadas e sustentáveis,

atingindo um alto grau de satisfação de seus expectadores.

1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar o perfil do público-alvo para o evento.

Buscar soluções para divulgação e organização do evento.

Desenvolver um evento que atinja a satisfação dos expectadores, nos

quesitos: qualidade, segurança e entretenimento.

1.5 JUSTIFICATIVA

Promover ação paralelamente com o ensino técnico, efetuando a prática dos

cursos e amadurecendo os alunos. O projeto final de Marketing e Eventos estará

inovando e criando novas oportunidades, além de estar beneficiando a imagem da

instituição.

A campanha ainda comportará um tema de sustentabilidade com a estratégia

de novos clientes, trabalhando com materiais de reciclagem, ocasionando uma

cultura dentro das áreas e da organização para com seus clientes.

Oportunidades como esta são de grande valor para os aprendizes,

absorvendo a prática e praticando a integração no todo, abrangendo até mesmo

grande parte do corpo docente.

1.6 ESCOPO

Elaborar um projeto que atenda as expectativas do seu público-alvo e

também de seu organizador, sendo um evento diferenciado e de alta satisfação a

todos.

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1.7 LOCAL E DATA DO EVENTO

O evento será realizado no estacionamento da Faculdade Opet – Câmpus

Centro Cívico, a qual localiza-se à Rua Nilo Peçanha, número 1635 (FIGURA 1).

Será montado um palco e terá uma infraestrutura adequada para o Luau

Temático, que acontecerá no dia 10 de dezembro de 2011 (sábado).

FIGURA 1 – Local do evento FONTE: Google Maps

1.8 ATRAÇÃO MUSICAL

1.8.1 Banda Namastê

De acordo com Serpa (2003), Namastê significa “O Deus que há em mim

saúda o Deus que há em você”. É assim, voltada para o significado da palavra

Namastê, que a banda busca a integração das pessoas através do reggae.

A banda Namastê iniciou o seu trabalho, em 1998, tocando em bares e casas

noturnas da cidade de Ponta Grossa, no Paraná. Procurando uma melhor estrutura

para o crescimento da banda, retornam à cidade natal, Curitiba, no início de 1999.

Com o passar do tempo a banda passou por algumas alterações em seu elenco de

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músicos até chegar naturalmente à formação atual, que tem como grande diferencial

dois vocais femininos principais.

Influenciados diretamente pela música jamaicana, a banda Namastê promete

agitar o Luau da Virada das Faculdades Opet.

1.8.1.1 Integrantes da Banda – Formação Atual

Ana Maria Ribeiro – Vocal;

Vilma Helena Ribeiro – Vocal;

Eduardo Ansay – Guitarra;

Diego Bueno – Guitarra;

Rodrigo Martins – Teclado;

Wellington Borges dos Santos – Baixo;

Rafael Minoli – Bateria;

Samuel Daher – Saxofone;

Rodrigo “Pepeu” – Roldie.

FIGURA 2 – Banda Namastê FONTE: Firma Produções (2003)

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 HISTÓRICO DO SEGMENTO

Segundo Sklar (2009), no Havaí antigo, homens e mulheres comiam suas

refeições separadamente. Além disso, a religião dos antigos havaianos proibia

plebeus e mulheres de todas as classes de comer certas iguarias. Isso tudo mudou

em 1819, quando o rei Kamehameha II aboliu as práticas religiosas tradicionais.

Uma festa onde o rei comeu junto às mulheres foi o ato simbólico que acabou com

os religiosos tabus havaianos, e foi aí que o luau nasceu.

O prato favorito dessas festas foi o que deu origem ao nome “luau”: folhas

novas e tenras da planta taro eram combinadas com frango cozido no leite de coco.

Na tradicional festa de luau as pessoas comiam no chão. Esteiras eram

roladas para fora e no centro ficava uma bela peça de tapete, com cerca de 3 metros

de largura, onde eram colocadas folhas de samambaia e flores nativas. Os

havaianos adoravam as taças com poi e pratos com carne e outros alimentos, como

batata doce e peixes salgados com folhas.

Nos luaus não eram utilizados talheres, as pessoas comiam tudo com as

próprias mãos, o que deixava os visitantes consternados. Inclusive o poi, alimento

que possuía várias consistências, tem o seu nome a partir do número de dedos

necessários para comê-lo: três dedos, dois dedos, ou o mais grosso, o poi um dedo.

Em 1883, um hóspede do rei Kalakaua participou de um luau e descreveu a

sua decoração típica e luxuosa, “Tapetes foram cobertos com branco, e alguns com

samambaias e folhas concentradas juntas, formando assim, uma toalha de si

mesmas. Quantidades de flores foram colocadas sobre as samambaias. Os nativos

se mostraram em grande número, e o aroma de seus colares de folhas e flores era

extremamente forte.”

Esses luaus reais eram enormes. O maior deles aconteceu em 1847 no

reinado de Kamehameha III. A lista de alimentos preparados foi: 271 porcos, 482

cabaças grandes de poi, 3.125 peixes salgados, 1.820 peixes frescos, 2.245 cocos,

4.000 plantas de taro e numerosas outras iguarias. Outro grande evento aconteceu

no aniversário de 50 anos do rei Kalakaua, onde foram convidadas mais de 1.500

pessoas para a festa de luau. Elas eram alimentadas em turno de 500 pessoas.

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Hoje em dia os luaus não são tão grandes quanto aqueles organizados pela

realeza havaiana em 1800, mas eles ainda são muito divertidos, apresentam

músicas e muitos dos mesmos alimentos e utensílios tradicionais.

2.2 PLANEJAMENTO DE UM LUAU

Pereira (2008) cita algumas dicas importantes para ter sucesso ao organizar

um luau temático, festa tipicamente havaiana onde grupos de família e amigos se

reúnem para compartilhar boa comida, música e diversão.

2.2.1 Localização e Tema

A festa de luau deve ser feita ao ar livre se possível. Se precisar mover para

dentro por causa do clima ou restrições de espaço, assegure-se de que as

decorações e comidas possam ser facilmente movidas para dentro.

Avise seus convidados com antecedência de que o tema da festa é

havaiano. Peça que eles se vistam com camisetas havaianas ou vestidos, shorts,

sandálias, e qualquer outra coisa que eles pensem que possa fazer parte do tema.

2.2.2 Decoração

Pense tropical. Pegue algumas tochas em lojas de ‘casa e jardim’, velas

esculpidas, bandeirolas verdes, cocos e quaisquer outras decorações que tenham

temas relacionados, como conchas, surf ou dança de hula.

Coloque arcos hula ao redor de uma cerca, prendendo-os com arame floral.

Adicione grandes flores de seda, grudando-as com arame, e decore com fitas de

enfeites de papel crepom. Procure em lojas de festas ou papelarias por estes

materiais.

Saias de capim podem ser encontradas em qualquer loja de festas, e elas

são uma fabulosa decoração para tudo, desde a mesa do buffet até as cadeiras de

pátio. Utilize fita dupla face para prender as saias de capim a qualquer lugar que lhe

venha à cabeça.

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Assegure-se de ter colares havaianos de flores de plástico ou seda para

cada convidado. Estes são indispensáveis, e estão disponíveis em qualquer loja de

festas. As flores também devem ser parte de suas decorações. Quanto mais

cheirosas e coloridas, melhor serão como decoração.

2.2.3 Comida e Bebida

Coquetéis tropicais clássicos, como Mai Tais, Daiquiris e Pina Coladas, são

perfeitos para o seu luau havaiano. Ofereça também uma versão não alcoólica.

Jarros de chá gelado ou ponche, apresentados em uma grande vasilha com frutas

frescas, são grandes escolhas de bebidas. Não se esqueça das sombrinhas de

coquetel. Servir drinques em cascas de coco também é um toque legal.

A comida deve refletir pratos tradicionais havaianos o máximo possível.

Confira ideias em sites de receitas online. Poi, arroz com galinha, e salmão Lomi são

todas excelentes escolhas.

Se houver espaço, você pode assar um porco inteiro. Através do seu

açougueiro, você pode conseguir um porco adequado para assar no espeto, mas

ligue antes para saber quanto tempo de antecedência eles precisarão para

conseguir um para você.

Se você não pode fazer pratos autênticos, tente fazer substituições tropicais

em pratos tradicionais, ou sirva sua comida de festa favorita com toques tropicais.

Suco de abacaxi é uma base deliciosa de marinada para a maioria dos tipos de

carne, e pedaços de fruta são ótimas guarnições. Abacaxi cortado em fatias grossas

também é realmente saboroso quando grelhado.

2.2.4 Diversão e Jogos

Para crianças, você pode comprar algumas flores artificiais baratas e

barbante ou linha de pesca, e deixá-los criar seus próprios colares havaianos. Ideias

de jogos podem incluir jogos tradicionais com um toque havaiano, como substituir

um coco pela batata na "batata quente", ou "coloque o rabo no porco".

Os jogos de luaus havaianos tradicionais são na verdade testes de força e

habilidade. Corridas de planejamento, pista com obstáculos, ou outros tipos de

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competições, dando pequenos prêmios aos vencedores. Café Ground Kona, um

produto de exportação havaiano, é um ótimo prêmio. Você também pode fazer uma

competição de lançamento de dardos, o alvo sendo uma grande melancia com um

alvo pintado nela.

Apesar de não ser tradicionalmente havaiano, o limbo é um jogo divertido

com raízes tropicais. O objetivo do jogo é dançar embaixo do bastão do limbo sem

se inclinar para frente; você tem que se inclinar para trás e segurar os braços ao

lado do corpo para passar embaixo do bastão. Mova o bastão do limbo cada vez

mais para baixo a cada rodada. O vencedor é a pessoa que consegue passar

embaixo do bastão no nível mais baixo.

Não esqueça a música! Faça um estoque de músicas havaianas e de praia

para que você tenha um fluxo constante de música apropriada. Se você não tem

uma grande coleção própria, pegue emprestado com amigos ou na biblioteca, ou

compre músicas individuais online.

2.3 TIPOLOGIA DE EVENTOS

Dornelles (2007, p. 106-107) explica que evento é um acontecimento que se

aproveita para atrair a atenção do público e da imprensa sobre a instituição, seja

como promotores, seja como patrocinadores.

Desta forma, temos uma tipologia de eventos onde as organizações os

classificam em institucionais e promocionais. Porém, de uma forma mais

abrangente, são considerados como folclóricos, cívicos, religiosos, políticos, sociais,

artísticos, científicos, culturais, desportivos, técnicos, entre outros.

Segundo Lukower (2006, p. 37), a tipologia de eventos está assim

estruturada:

Eventos Sociais: almoço, café da manhã, brunch, coquetel, open house, entre

outros.

Eventos Profissionais: colóquio, curso, desfile, leilão, visita institucional, etc.

Eventos Mistos: condecoração, homenagem, premiação, inauguração, posse.

Eventos Técnico-Científicos: ciclo de palestras, conferência, congresso, fórum,

mesa-redonda, painel, seminário, semana.

Eventos de Caráter: convenção, feira, exposição.

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Eventos Artísticos: mostra, vernissage.

Eventos Culturais: concurso, formatura, tarde de autógrafos, torneio esportivo.

Eventos Religiosos: batizado, casamento, conclave, primeira comunhão.

Como se pode observar, evento é uma ferramenta e ao mesmo tempo um

negócio, enquanto empresa organizadora / produtora. Porém, em qualquer uma das

situações, é necessário compreender o papel da comunicação, para vender o

evento, seja ele interno ou externo, ou até mesmo na busca de patrocínio.

2.4 CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO

Segundo Gomes (2011), a garantia de sucesso de um evento, seja ele de

grande ou pequeno porte, é a divulgação. Dessa forma, esta deve ser feita da

melhor maneira possível para que seu público alvo saiba quando e onde tal evento

irá acontecer e assim possa se interessar.

Determinando o tipo de evento: Um dos primeiros passos para escolher a

forma de divulgação de um evento é determinar qual será o seu tipo, se será um

coquetel, um show, um sarau, um seminário, reunião, festa e assim por diante.

Dessa forma será mais fácil escolher as atrações que estarão presentes neste

evento e assim determinar o próximo passo.

Identificando o público alvo: A identificação do público alvo é um dos

passos mais importantes, pois ajuda a definir os locais e meios pelos quais a

divulgação será feita para que ela atinja as pessoas certas no lugar certo. Por mais

que o promotor do evento imagine que este interessa a todos, nem sempre isso é

verdade, pois muitas vezes determinado evento só interessa a um grupo específico,

sendo assim irrelevante tentar abarcar em sua divulgação públicos que não irão se

interessar pelo evento, como por exemplo, divulgar uma balada tecno em uma casa

de repouso.

Meios de divulgação: A partir da escolha do público alvo específico fica mais

fácil determinar as formas pelas quais o evento chegará ao conhecimento de tal

grupo. Um grupo de empresários financeiros costuma ler jornais diariamente. Dessa

forma, este é o melhor meio de divulgar um evento voltado para este público. Jovens

aficionados por tecnologia podem ter uma grande revista tecnológica ou portal da

web como meios de conhecer determinado evento voltado à eles. Dessa forma, o

Page 15: PIM - Luau Da Virada

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uso de folders, flyers, busdoor, outdoor e assim por diante será determinado pelo

tipo de público que se quer atingir. Caso escolha os folders, é interessante distribuí-

los nos locais frequentados pelo seu público, utilizando apelos visuais que irão

chamar a atenção deles e assim instigá-los a comparecer ao evento.

Divulgação em Redes Sociais: Atualmente, as redes sociais vêm se

transformando em ótimas ferramentas baratas e eficientes de divulgação, assim é

interessante criar um perfil no Twitter ou uma página no Facebook, caso seu público

seja jovem ou adulto, os quais você tenha certeza que frequentam tais redes. Nestas

contas você divulgará cada novidade e informação a respeito do evento, procurando

por pessoas que possam se interessar em participar.

Divulgando as informações corretamente: Um erro comum encontrado em

formas de divulgação de evento é a falta de informações precisas e objetivas.

Algumas vezes, pessoas interessadas em participar de um evento não sabem ao

certo seu endereço ou data de realização e ainda não tem acesso a qualquer

número de telefone para contato. Dessa forma, é muito importante que todas as

informações necessárias sejam dispostas nos meios de divulgação escolhidos de

forma simples, objetiva e completa, para que as pessoas saibam o lugar, data,

atrações, telefones para contato, preço ou qualquer outra informação relevante.

Se a divulgação for feita corretamente, dificilmente o evento ficará sem

público, portanto é importante investir e procurar fazer uma divulgação correta e

objetiva de acordo com os pontos citados anteriormente.

2.5 EVENTOS E TURISMO EM CURITIBA

Conforme Saiki (2008), Curitiba quer entrar na disputa pela cidade que mais

recebe eventos nacionais e internacionais de grande porte. Ocupando a oitava

posição entre as cidades brasileiras que mais receberam eventos internacionais no

ano passado, ao lado de Santos (SP), Gramado (RS) e Recife (PE) - de acordo com

o ranking da ICCA (International Congress and Convention Association), é a terceira

Cidade que mais recebeu turistas de negócios, atrás apenas de São Paulo e Rio de

Janeiro, segundo a Embratur, a capital paranaense segue firme na disputa por

eventos de grande porte.

Page 16: PIM - Luau Da Virada

15

Segundo Juliana Almeida Vosnika, diretora-executiva do Curitiba Convention

Center & Visitors Bureau, o que Curitiba tem de atrativa para realização de grandes

eventos é o custo-benefício dos serviços em relação às outras capitais. Segundo

ela, enquanto a diária de um hotel quatro estrelas de Curitiba é, em média, R$80,00,

em São Paulo é R$230,00, Belo Horizonte R$180,00 e Porto Alegre R$150,00.

Esse comércio está de fato aquecido em Curitiba, além disso, a cidade pode

contar com estruturas de grandes centros para realização de eventos, tanto shows,

feiras, exposições, entre outros, como por exemplo, a Expo Unimed Curitiba.

O segundo semestre tornou-se período de alta temporada para a Grande

Curitiba. Segundo Henrique Lenz César Filho, Vice Presidente da Associação

Brasileira da Indústria Hoteleira no Paraná, nesse período a taxa de ocupação nos

hotéis da capital chega a 70%, trazendo muitos turistas, não por atrativos como

cataratas e praias, mas sim por eventos. E além de tudo, segundo Lenz, Curitiba

além de estar entre as mais baratas para realização de eventos, está muito bem

servida em relação a hotelaria e gastronomia por exemplo, e conta com 150 hotéis e

18 mil leitos.

2.6 EVENTOS UNIVERSITÁRIOS EM CURITIBA

Pinheiro (2011) diz que já é tradição no meio acadêmico, a recepção de

calouros, trotes e principalmente as esperadas festas de faculdade. Entre chopadas,

churrascos e baladas nas principais e mais agitadas casas noturnas da cidade,

veteranos ensinam aos calouros que a vida social de um universitário costuma ser

bastante agitada.

Atualmente, inúmeras festas são realizadas e com a participação de

praticamente 100% das faculdades de Curitiba.

2.7 INSTITUIÇÃO OPET

O professor José Antônio Karam, presidente do Conselho de Gestão da Opet,

afirma que o Grupo Educacional Opet é uma instituição de ensino que há mais de 35

anos investe energia e talento na educação brasileira. O pioneirismo, o espírito

empreendedor, o relacionamento com o mercado corporativo e a formação cidadã,

Page 17: PIM - Luau Da Virada

16

aliados ao inovador padrão de qualidade do ensino, são diferenciais e características

marcantes da Opet.

Como resultado desta postura educacional e empresarial, o Grupo Opet não

parou de crescer e hoje é responsável por uma completa estrutura organizacional

que inclui Pós-Graduação, Faculdades, Editora - Sistema de Ensino, Educação a

Distância e Instituto de Educação e Cidadania.

Nos Cursos Superiores da Opet, o aluno entra em contato com avançada

tecnologia de ensino, laboratórios atualizados e moderna infraestrutura. Seu corpo

docente é formado por especialistas, mestres e doutores, profissionais experientes

que vivenciam e atuam no meio empresarial. Através de parcerias e convênios com

empresas, entidades classistas e instituições públicas, além de agências

experimentais dos cursos, estágios, seminários, fóruns, congressos, feiras,

workshops e outros eventos, o aprendizado mescla teoria e prática, capacitando o

aluno para que, antes mesmo de se formar, já esteja sintonizado com a realidade de

sua profissão.

Page 18: PIM - Luau Da Virada

17

3 ANÁLISE DA SITUAÇÃO

3.1 ANÁLISE AMBIENTAL

3.1.1 Ambiente Interno

Criação de sinergia de dentro para fora, atingindo o público externo, causando

através da estratégia de inserir e conquistar novos alunos, um impacto positivo para

a instituição. Esta probabilidade do público presente no evento, a investir em

conhecimento nas Faculdades de Tecnologia Opet, trazendo de forma prática e

efetiva os seus novos consumidores, criando diferenciais de concorrência. Esta ação

certamente trará o pretendente nos estudos, a analisar suas opções e com a

experiência inserida será de fundamental valor para a tomada de decisão na escolha

da faculdade pretendida.

Outro fator é a concorrência, onde vemos a elaboração de campanhas não

integradas entre a instituição, alunos e principalmente a experiência profissional da

organização do evento, somente uma ação para os presentes, sem avaliação e

coordenação da organização. Sabemos que sem a participação de uma das pernas

da integração, fica desequilibrada a ação. Contudo, surge uma grande brecha para

que o Luau venha a crescer nas próximas edições, sendo ampliada a estratégia de,

ao invés de uma, duas pessoas de fora serem conquistadas e assim

sucessivamente.

3.1.2 Ambiente Externo

Projeto de promoção dos alunos dos cursos de Marketing e Eventos,

estruturado em parceria com a instituição de ensino Opet. O evento pretende

fidelizar e conquistar novos alunos (clientes) através de uma ação conjunta,

atingindo de forma divertida e ao mesmo tempo profissional, criando experiência na

área e atingindo consequentemente um laço afetivo com a organização. Com este

movimento circulando dentro da faculdade, pretende-se atingir o público perante aos

outros cursos, transmitindo credibilidade e confiança no investimento atribuído ao

conhecimento.

Page 19: PIM - Luau Da Virada

18

Integração também é fator predominante dentro da campanha, aproximando

alunos, professores e colaboradores, formando um “anel” resistente e sólido. Todas

as áreas interagindo, formando novas oportunidades para inovação e criação de

campanhas sustentáveis, unindo os próprios alunos.

3.2 ANÁLISE SWOT

De acordo com Cordioli (2001), o método SWOT (FIGURA 3) – Strengths,

Weaknesses, Oppotunities, Threats – é uma abreviatura de quatro focos de análise

estratégica, considerando as forças (êxitos, benefícios, aspectos fortes); fraquezas

(deficiências, dificuldades, aspectos fracos); oportunidades (potenciais, ideias de

melhoramento); ameaças (obstáculos, oposição).

Ajuda no objetivo Atrapalha o sucesso

Fatores

Internos

(organização)

FORÇAS FRAQUEZAS

Fatores

Externos

(ambiente)

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

FIGURA 3 – Diagrama da Análise SWOT FONTE: Cordioli (2001)

Sendo assim, SWOT tem por objetivo ser um instrumento de análise que,

como tal, pode ser associado a uma oficina de planejamento, de avaliação e reflexão

de capacitação ou mesmo de consultoria.

Aplicando esse método no evento proposto, temos para o Luau da Virada as

seguintes análises:

3.2.1 Forças

Entrada gratuita para todos os estudantes das Faculdades Opet – Câmpus Centro

Cívico, Rebouças e Centro Cívico;

Excelente estrutura de palco e banheiros químicos;

Estacionamento próprio e segurança;

Page 20: PIM - Luau Da Virada

19

Decoração temática de luau;

Apresentação da banda Namastê, grupo que atinge público de diversos estilos

musicais, além de DJ’s.

3.2.2 Fraquezas

Evento fechado apenas para alunos das Faculdades Opet;

Divulgação pouco eficaz.

4.2.3 Oportunidades

Crescimento profissional de todos os organizadores do evento, oportunidade de

colocar em prática os aprendizados nos cursos de Eventos e Marketing;

Esse tipo de evento universitário beneficia a imagem da instituição.

4.2.4 Ameaças

Outros eventos na cidade de Curitiba e/ou proximidades, acontecendo

simultaneamente ao luau;

Alguns bairros da cidade não oferecem transporte público diretamente ao local do

evento;

Clima instável pode não favorecer, pois o evento acontecerá em espaço aberto (ex:

chuva intensa).

Page 21: PIM - Luau Da Virada

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4 CINCO FORCAS DE PORTER

Porter (2005) aponta 5 fatores, a que chama “as 5 forças competitivas”: a

rivalidade entre empresas concorrentes, o poder de barganha dos fornecedores, o

poder de barganha dos clientes, a ameaça de entrada de novos concorrentes e a

ameaça do aparecimento de produtos ou serviços substitutos (FIGURA 4).

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Ameaças de novos concorrentes

(Barreiras à entrada)

- Economia de escala;

- Diferenciação do produto;

- Imagem de marca;

- Necessidades de fundos;

- Custos de mudanças;

- Acesso aos canais de distribuição;

- Know-how (patentes, …);

- Acesso favorável a matérias-

primas;

- Curva da experiência;

- Política do governo;

- Retaliação esperada.

Poder de Barganha dos Fornecedores

- Concentração de fornecedores;

- Diferenciação das entradas;

- Custos de mudança de fornecedores;

- Importância do volume do fornecedor;

- Custo em relação ao total comprado;

- Riscos de integração a jusante.

Ameaça de Produtos Substitutos

- Relação preço/rendimento

(esperado);

- Custo de mudança;

- Propensão do comprador para

aquisição de produtos/serviços

substitutos.

Poder de Barganha dos Clientes

- Concentração;

- Volume das suas compras;

- Inexistência de diferenciação;

- Custo de mudança:

Reduzidos (p/cliente);

Elevados (p/ empresa).

- Ameaça de integração a

montante;

- Informações disponíveis (sobre

preços, procura, etc);

- Produtos/Serviços substitutos.

Rivalidade entre Concorrentes

- Número de concorrentes (outros eventos);

- Custos fixos elevados;

- Reduzida diferenciação;

- Custos de mudança;

- Sobre capacidade intermitente;

- Diversidade de concorrentes;

- Importância estratégica de negócio;

- Barreiras à saída:

Ativos específicos;

Custos fixos de saída;

Relações estratégicas;

Barreiras emocionais; Restrições sociais/

governamentais.

FIGURA 4 – Cinco Forças de Porter FONTE: Michael E. Porter (2005)

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4.1 RIVALIDADE DAS EMPRESAS (ENTRE OS CONCORRENTES DIRETOS)

Para Porter (2005), a rivalidade é resultante de um contexto em que os

concorrentes procuram agir diretamente sobre as clientelas, através de medidas

agressivas de captação a curto prazo dessas clientelas. Geralmente, um contexto de

grande rivalidade conduz a um conjunto de interações que deterioram a

rentabilidade.

Em geral, a rivalidade, ou pressão competitiva, entre concorrentes diretos é

mais elevada quando:

O número de concorrentes é elevado e o seu poder é semelhante;

O setor possui um baixo crescimento;

Existem custos fixos ou de contratações (no caso do evento) elevados;

Os produtos dos diferentes concorrentes são pouco diferenciados entre si e/ou os

clientes podem mudar de evento por livre oferta/demanda;

Concorrentes com estratégias, objetivos e culturas heterogêneas;

Existem barreiras à saída importantes (fecho/fim do empreendimento);

Tradições de mercado sem a cultura do evento.

O principal elemento concorrencial é o esmagamento das margens, através

do persistente corte nos preços e do aumento de descontos de quantidade.

No caso do evento poderíamos verificar a rivalidade entre os concorrentes, se

houve eventos semelhantes ou que atraiam o público-alvo, realizados pelas

concorrentes diretas e com preços reduzidos, demonstrando assim medidas

agressivas para a captação de clientes e para causar o insucesso do evento.

4.2 PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES

Segundo Porter (2005), o conceito de fornecedor designa aqui fonte de inputs

de qualquer tipo, sendo o seu poder potencialmente elevado quando:

Existe um número reduzido de fornecedores;

Não existem produtos substitutos para o nosso input;

Os compradores deste setor são pouco importantes para os fornecedores;

Os produtos fornecidos são muito importantes para o comprador;

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Custos elevados na mudança de fornecedor.

Um elevado poder de barganha dos fornecedores constitui um importante

fator de estrangulamento à rentabilidade da indústria, sendo um parâmetro restritivo

da sua atratividade, tornando-se indispensável estudar os fatores que o determinam.

Estes agrupam-se em resultantes do processo tecnológico e em consequências

externas ao evento.

Os principais elementos de negociação são o produto e a entrega, devido ao

peso decisivo no preço final e a exclusividade por parte do fornecedor ou prestador

de serviço.

No caso do evento podemos verificar esse poder de barganha dos

fornecedores quando os mesmos, sendo eles com serviços (incluindo as bandas

participantes, seguranças, etc.) quando estamos trabalhando já com nomes

escolhidos e aprovados pelo público, onde a troca acarretaria em um

descontentamento dos participantes, etc. Produtos para eventos estarem com

preços elevados por haverem indisponibilidade de certos produtos na indústria local,

etc.

4.3 PODER DE BARGANHA DOS CLIENTES

Porter (2005) afirma que é uma situação simétrica à do poder relativo dos

fornecedores, considerando-se que o poder dos clientes é em geral elevado quando:

A indústria cliente é mais concentrada que a dos seus fornecedores;

As compras são feitas em grandes volumes;

Os produtos/serviços adquiridos têm baixa diferenciação (o poder dos clientes

aumenta);

Os clientes detêm muita informação sobre alternativas de mercado;

Os clientes têm alta sensibilidade ao preço do produto adquirido.

O poder de barganha dos clientes não depende apenas de causas objetivas,

relacionadas com o ponto anterior, Porter diz que há um outro fator de relevância

primordial, a maior ou menor vontade do cliente em fazer exercer o seu poder, ou

seja, em fazer uma escolha mais criteriosa e freqüente do seu fornecedor, evitando

a lealdade. Sobre esta vontade atua a sua sensibilidade ao preço, por isso, analisar

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os determinantes do poder de barganha do cliente é estudar, sobretudo, os

determinantes de uma maior ou menor sensibilidade ao preço.

As empresas têm a possibilidade de escolher os seus clientes através da

segmentação de marketing, com o objetivo de selecionar clientes menos poderosos,

isto é, menos sensíveis ao preço. Portanto, uma via de segmentação criteriosa da

clientela preservando objetivo de autonomia a longo prazo, pode ser muito eficaz,

quer quanto à economia, como à rentabilidade.

Então, o principal elemento de negociação é o preço, direto e indireto, devido

ao peso decisivo no leque de clientes e à facilidade de substituição no mercado.

Para o evento, isto pode implicar na redução de participantes do Luau por

estarem todos hoje cientes de quase todos os eventos que acontecem na região e

até mesmo em outros estados, onde o preço sugerido (ou benefícios) pelo cliente

pode não ser compatível com o esperado para o evento, por isso a segmentação e

divulgação mostrando os benefícios (valores indiretos) são de estrema importância

para o sucesso do evento.

4.4 AMEAÇA DE ENTRADA DE NOVOS CONCORRENTES

Para Porter (2005), este ponto é provavelmente o mais crítico, refletindo a

natureza dos fatores competitivos fundamentais do negócio, assumindo, no

essencial, barreiras à entrada de novos concorrentes. Engloba desde fatores ligados

a custos, a fatores de valor superior, como a diferenciação:

Economia de escala e curva de experiência;

Economia de gama (partilha de recursos);

Diferenciação dos produtos/serviços;

Requisitos de capital;

Custos de mudança de fornecedor por parte dos clientes;

Acesso a canais de distribuição;

Desvantagens de custo independentes da escala.

A entrada de novos concorrentes no evento irá ter efeito imediato, diminuindo

a procura disponível para os concorrentes instalados e conseqüentemente

aumentando o nível de rivalidade.

Page 26: PIM - Luau Da Virada

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A inovação tecnológica pode ser o fator decisivo do novo concorrente para

agir sobre a divulgação dos eventos, pois um novo processo tecnológico, seja de

produção, seja de comercialização, divulgação (promoção do evento), pode tornar

obsoletas as barreiras de entrada criadas e inverter as condições determinantes de

retaliação. Os principais elementos de entrada são os fatores: acessível e imitável,

devido à inexistência de barreiras à entrada e à atratividade presente ou esperada.

4.5 AMEAÇA DE PRODUTOS/SERVIÇOS SUBSTITUTOS

Porter (2005) diz que a existência de produtos substitutos deve ser

considerada dentro do horizonte temporal do projeto de investimento e os

produtos/serviços substitutos devem ser considerados sob os pontos de vista do

cliente, e não sob o ponto de vista da empresa.

Todas as empresas estão sob pressão de produtos ou serviços substitutos, o

que constitui uma limitação à rentabilidade da indústria tanto no curto como no

médio prazo. Sendo assim, uma maior pressão de substitutos conduz a que a

atratividade da indústria diminua.

Os fatores da maior ou menor pressão de substitutos dependem do estádio

de evolução da empresa que esta produzindo o evento de substitutos e do

comportamento habitual do consumidor. Os principais elementos de entrada de

substitutos são os novos estilos e conceitos, pela substituição diária de estilos

musicais, vestuários, costumes e conceitos ultrapassados, o que conduz a

potencialidades de aumento de margens.

Onde vemos como a maior ameaça para o evento, pois qualquer evento pode

representar esta ameaça, pode ser a estreia de um filme esperado, outros shows,

algum programa de televisão esperado pelo público, eventos de esportes, etc., que

ocorram no mesmo dia programado do Luau, sendo assim, uma pesquisa minuciosa

do mercado se faz necessários para atingir o sucesso esperado do evento.

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5 ESTRATÉGIAS

5.1 ESTRATÉGIA DO LUAU

Evento fechado a alunos Opet, atingindo os três Câmpus, com confirmação

antecipada dos presentes no evento. A primeira estimativa seria para 1.000 alunos,

podendo convidar uma pessoa somente, seja ela, namorada(o), esposa(o),

amiga(o), irmã(o), etc. Estas outras 1.000 pessoas passariam a ser cadastradas

antecipadamente por seus convidados, através de um simples formulário (FIGURA

5), para inserção no CRM (Customer Relationship Management) das faculdades

Opet. A partir deste momento os convidados fariam uma carteirinha provisória da

instituição, diferenciada da tradicional.

FIGURA 5 – Formulário para inserção no CRM

Identificar os clientes Prospects e atingí-los através de mala direta, com

promoções a serem focadas para o próximo ano. Com o decorrer dos anos, isto é,

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se o evento surtir efeito contrativo, passar a utilizar a estratégia de ampliar a oferta,

passando de um para dois convidados e assim por diante, mesmo com alunos. O

resultado com o passar do tempo pode ser bipolar, atingindo os próprios alunos na

quantidade, ou seja, de 1.000 para 2.000 alunos, duplicando a proporção de alunos

para o próximo ano.

5.2 OS 6 P’s

O projeto tem o foco nos 6 p’s: Praça, Preço, Promoção, Produto, Pessoas e

Posicionamento.

5.2.1 Praça

Mercado da educação altamente competitivo, com concorrência direta e

indireta. As instituições de ensino têm buscado inovação e diferenciação para não

perder mercado, com isso se tornam cada vez mais maleáveis quanto à critérios de

avaliação, atraindo novos profissionais e alunos, oportunizando novas criações,

fundamentais em qualquer área.

5.2.2 Preço

Esta campanha não tem como objetivo o lucro imediato, observadas as

estratégias e planejamentos da ação, e sim de angariar contatos e eventuais alunos.

Mas como a parte gastronômica virá através de parcerias, nada mais justo do que

recuperarem seus investimentos no evento, neste caso o curso de gastronomia da

própria instituição.

5.2.3 Promoção

Proporcionar um luau com músicas ao vivo de forma acústica, direcionado à

tradição do evento. Será realizado em um ambiente exótico, seguro, confortável,

com estrutura simples, mas adequado para a proposta, atraindo a lembrança para

praia. O cenário será elaborado através de tecidos, luzes, tochas, areia e, é claro, a

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fogueira. Frutas tropicais, vestuário e bebidas também farão parte do visual, com

entrada permitida somente com a carteirinha da faculdade e uma peça de roupa

florida.

A promoção se torna muito atraente neste quesito, trazendo entretenimento

cultural para o evento, com apresentações circenses (perna-de-pau, malabares,

pirofagia, etc.), degustação com frutas pegando fogo (uva, morango, etc.), além de

um casal tocando MPB de forma acústica, antecedendo a atração principal, que será

a banda Namastê.

5.2.4 Produto

Comercializar o ensino de forma inovadora e prática, salientando a

responsabilidade, comprometimento, fidelidade, conhecimento prático da profissão e

reconhecimento pessoal. São as matrizes de um bom profissional, trazendo a

credibilidade e a confiança da instituição como aparato de formação eficaz de ensino

tecnológico.

5.2.5 Pessoas

Em razão das parcerias, pretende-se integrar ainda mais, aproximar melhor e

evidenciar as pessoas a se sentirem parte do evento, atraindo o público externo para

dentro da instituição, formando novos defensores da marca, deixando o ambiente

descontraído, alegre, sem perder a seriedade do ensino e tornando-se cada vez

mais sólido.

5.2.6 Posicionamento

Sem perder sua característica de referência tecnológica em informação, abrir

o portfólio das oportunidades, atraindo perfis diferentes, mas permanecendo

basicamente o mesmo nível de instrução, melhorando e criando novos “networks”,

fortalecendo a cultura da organização, influenciando novos profissionais e inovando

em todas as áreas.

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6 MATERIAL GRÁFICO

6.1 LOGO DO EVENTO

FIGURA 6 – Logotipo do evento FONTE: Facebook Luau da Virada (2011)

6.2 CONVITE DO EVENTO

FIGURA 7 – Convite do evento FONTE: Facebook Luau da Virada (2011)

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6.3 BANNER DO EVENTO

FIGURA 8 – Banner do evento FONTE: Facebook Luau da Virada (2011)

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7 PROPOSTA DE DIVULGAÇÃO

7.1 AÇÃO DIGITAL

Criação de um perfil ao evento no Facebook, Twitter, Orkut e demais redes

sociais, com o objetivo de atingir de forma antecipada, o público alvo. Este público

refere-se às parcerias, patrocínios e alunos, trabalhando promoções desde o início

do segundo semestre. Assim sendo, a promoção aproxima os clientes potenciais ao

evento, consequentemente introduzindo-os para dentro da instituição.

7.2 AÇÃO CRM

Em um período de três meses antecedentes a data do projeto, preencher o

formulário de cadastro as pessoas convidadas externas. Seria possível cada aluno

trazer um convidado, seja esposa(o), namorado(a), amigo(a), etc. Com a

regularização do cadastro os novos clientes, os convidados participariam de

promoções exclusivas, com sorteios de brindes ou até mesmo viagens.

7.3 AÇÃO PROMOCIONAL

Confecção de banners sustentáveis (como na FIGURA 9), elaborados pela

turma de Eventos, um mês antecedente ao Luau, integrando a organização e

usando a estratégia de teaser, reafirmando e motivando a equipe. O teaser ficaria

em exposição aproximadamente dez dias, sendo substituída pelo material impresso,

no mesmo local e com a mesma essência, ou seja, a mesma arte.

Realização de micros eventos nas sedes e espaços de interesse do público,

com apresentação de voz e violão no estilo praia, com distribuição de flyers,

cartazes e brindes, gerando expectativa do Luau. Esta ação aconteceria duas

semanas antes do projeto.

Todas estas ações seriam de vestimenta caracterizada, fazendo com que o

público compareça personalizado, incluindo-o ainda mais ao evento e agregando

valor de qualidade ao meio.

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FIGURA 9 – Banners sustentáveis

7.4 AÇÃO EXECUÇÃO

O início do evento seria programado para as 17 horas. A abertura contaria

com coquetéis de frutas e sorteios de prêmios às pessoas já presentes, ao som do

mesmo artista da ação promocional, valorizando a campanha e fortalecendo a

qualidade do projeto. O objetivo é atrair o público antes da entrada da atração

âncora, programada para as 21 horas.

A organização teria a vestimenta alusiva ao evento, contagiando os clientes e

agregando a temática do projeto. Todo o ambiente personalizado, com muitas

plantas, frutas, tecidos, tochas e luzes fazendo parte da decoração.

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8 CONCLUSÃO

A ideia do projeto é planejar, organizar e criar uma nova campanha do evento

Luau da Virada, com estratégia inovadora baseada na sustentabilidade,

conquistando novos clientes e fidelizando os atuais. A ação integrada deverá ser o

auge, com confecção própria de parte dos materiais de divulgação. Deverão ocorrer

oficinas de confecção dos banners sustentáveis, com o intuito de criar interatividade

entre os organizadores e a manutenção de baixo custo. Desta forma, atrair através

da arte, o público interno, motivando-os e difundindo o conhecimento técnico e

pratico das ações efetuadas.

Outra novidade será o CRM como estratégia que, além de contar com novos

espectadores, poderá ainda planejar ações durante o período de inscrições para o

vestibular, através de mala direta, disponibilizando novas opções para o público

prospects.

A criação de uma comunicação entre os cursos de Marketing, Eventos,

Gastronomia, Tecnologia da Informação e Logística, poderá ser uma possível

ferramenta da estratégia, diversificando o público a ser atingido, contribuindo ainda

mais com a massificação da campanha.

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REFERÊNCIAS

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explica. Porto Alegre: ediPUCRS, 2007. p. 106-107. EUSTÁQUIO, Ronaldo. Luau ou Lual? Com a palavra o professor. Colunas / Luis

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