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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 23 FEVEREIRO 2017 | N.º 577 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO THE BLACK ZEBRA Um concerto de poder sonoro arrasador na abertura do Sonoridades PÁGINA 13 Feitos inéditos das modalidades ofuscam abanão no futebol Voleibol vence o seu primeiro título enquanto secção e Futsal vai disputar acesso à primeira divisão nacional. Série negativa de resultados leva SAD a rescindir com Ivo Vieira e trazer José Mota para estabilizar a equipa e manter o Aves na rota da subida. “Políticas económicas do governo estão alinhadas com as da Câmara de Santo Tirso” diz ministro da Economia Santo Tirso a meio da tabela do Índice de Transparência Municipal DESPORTO | PÁG.S 4, 5 E 17 FOTO: ALBERTO ALMEIDA

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 23 FEVEREIRO 2017 | N.º 577 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

THE BLACK ZEBRAUm concerto depoder sonoroarrasadorna aberturado SonoridadesPÁGINA 13

Feitos inéditosdas modalidadesofuscamabanãono futebol

Voleibol vence o seu primeiro título enquanto secçãoe Futsal vai disputar acesso à primeira divisão nacional.Série negativa de resultados leva SAD a rescindir comIvo Vieira e trazer José Mota para estabilizar a equipa emanter o Aves na rota da subida.

“Políticaseconómicas dogoverno estão

alinhadas comas da Câmara de

Santo Tirso”diz ministro

da Economia

Santo Tirsoa meio da

tabelado Índice de

TransparênciaMunicipal

DESPORTO | PÁG.S 4, 5 E 17

FOTO: ALBERTO ALMEIDA

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||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

José Mário Branco está associado, ine-vitavelmente, ao lote de (bons) can-tores de intervenção. As suas firmesconvicções políticas chocavam com aopressão imposta pelo Estado Novoe, em 1963, optou por exilar-se emParis. Foi lá que gravou o seu primei-ro trabalho discográfico, de 1971,colaborando não só com músicosportugueses mas também franceses.

O documentário “Mudar de Vida”(2014), de Nelson Guerreiro e PedroFidalgo, conta a história do cantautorportuense. Assistimos à sua integra-ção no meio parisiense e percebe-mos que os portugueses não emi-gravam, naquela fase, exclusivamen-te por motivos económicos. Tambémhavia, com um número significativo,o fenómeno dos refractários. Todo

aquele contexto social foi preponde-rante para o resultado final de “Mu-dam-se os Tempos, Mudam-se asVontades”: um grito de protesto a con-trastar com o faduncho e a abrir no-vas portas musicais.

A faixa de abertura representa aideia de chegada numa encenaçãosonora bem-sucedida. Os sons daGare d’Austerlitz desaguam nos doacordeão. Após o instrumental, sur-gem as palavras, acompanhadas pelaelectricidade do baixo e da guitarra.Pois é, surpreenda-se quem contavaapenas com a simplicidade do cantoe da guitarra acústica. As teclas queaparecem em “Perfilados de Medo”são outro motivo de destaque, numinesperado frenesim adequado aopoema de Alexandre O’Neill. Oraaqui está mais um ás: a escolha dostextos. Luís Vaz de Camões emprestao título do último tema e do próprionome do disco, Natália Correia de-nuncia os atentados contra a forma-ção e afirmação da individualidadee Sérgio Godinho domina com assuas quatro presenças, atacando mor-dazmente a burguesia, a guerra e acondição desfavorável das mulheres.Sobram apenas duas para a canetado autor: “Nevoeiro” e “Mariazinha”.

Em 1974 regressou a Portugal,editando oito anos depois dois cé-lebres registos: o duplo “Ser Solidá-rio” e o maxi “FMI”, com uma dasletras mais cáusticas da música naci-onal. Do seu trajecto, percorrido semcedências, não se pode esquecer demais estes passos: a criação do GAC(Grupo de Ação Cultural), a produ-ção de “Cantigas do Maio”, de JoséAfonso e o projecto Três Cantos, umacelebração com Sérgio Godinho eFausto, dois parceiros de qualidadesimilar. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017

Um grito deprotestocontra oEstado Novo

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestasegunda saída de fevereiro foia nossa estimada assinante

Maria José Silva Rocha residente na rua do Rio Ave, em Vila das Aves.

GUIMARÃES | TEATRODentro de portas - “Mudam-se osTempos, Mudam-se as Vontades” Bernardo

Santareno nocorpo exacerbandodo coletivo Útero

Depois da estreia, em Lisboa, a Úterocontinua a assinalar os seus 20 anoscom a apresentação de “O Duelo”, ago-ra no Centro Cultural Vila Flor, em Gui-marães. Ou, por outras palavras, MiguelMoreira regressa à cidade-berço paraapresentar o seu olhar sobre a obra deBernardo Santareno, um dos grandesdramaturgos portugueses do séc. XX.

Em cena, sete intérpretes e cocria-dores “cospem” palavras, acompanha-dos pela música de Pedro Carneiro. Os

COLETIVO ÚTERO CELEBRA 20 ANOS COM A PEÇA “ODUELO”; UMA CRIAÇÃO DE MIGUEL MOREIRA PARAVER, ESTE SÁBADO, NO CENTRO CULTURAL VILA FLOR

seus corpos, oprimidos, tentam libertar-se. Neste duelo, não há receio em acen-tuar os elementos rurais que, hoje, jul-gamos terem desaparecido. Permanecemtraços de um outro tempo. Um tempoonde corpos, cheios de instintos primá-rios, tentam sonhar outra vida.

“O Duelo” enquadra-se no universoda lezíria ribatejana e é um retrato reple-to de tensões na difícil relação entre ossenhores e os seus subordinados. A lin-guagem de Bernardo Santareno remetepara o lado mais animalesco que carre-gamos dentro de nós. O Útero, coletivoque se carateriza por uma certa cruezae visceralidade, pega nesta peça e dá-lhe um corpo, exacerbando a ruralidadeque aproxima os homens dos animais.

Segundo Miguel Moreira, esta peçanão podia ir mais de encontro àquiloque é a génese do Útero. “Há questõesna escrita, palavras que sempre acheifísicas, e ambientes que têm muito quever com aquilo que nós, de forma coin-cidente, trabalhamos”. Um certo fascí-nio pela dor, quase num limite sadoma-soquista, e uma linguagem marcada pelasexualidade são caraterísticas que têmvindo a marcar o percurso do Útero.

“O Duelo” é apresentado às 22 des-te sábado, 25 de fevereiro. Os bilhetescustam 10 euros (7,50 com desconto.Mais informação em: www.ccvf.pt ||||||

“DUELO” NOS 20 ANOS DOCOLETIVO ÚTERO DEMIGUEL MOREIRA. ESTESÁBADO, EM GUIMARÃESFOTO: HELENA GONÇALVES

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SEXTA, DIA 24 SÁBADO, DIA 25Céu nublado. Vento fraco.Max. 20º / min. 6º

Céu nublado. Vento fraco.Máx. 18º / min. 6º

Chuva. Vento fraco.Máx. 17º / min. 7º

DOMINGO, DIA 26

ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017| 03

Dra. Lídia LeitePediatriaDra. Ana LanzinhaGinecologiae Obstetrícia

Contactos: 252 874 508 /932 056 797Edifício Torre 2º F -Fontainhas - Vila das Aves

ENTREMARGENS

Assine edivulgue

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

FAMALICÃO | CINEMA

Não há Entrudosem Lua Novanem Páscoasem Lua Cheia

No âmbito de mais um Ciclo de Jazzde Santo Tirso, o Centro Cultural deVila das Aves acolhe este sábado, 25de fevereiro, um contrabaixista de exce-ção: João Paulo Rosado. No contra-baixo, mas também no baixo elétrico,Rosado apresenta-se com o quinteto‘Sinopse’, bem acompanhado, por isso,de músicos como João Guimarães (nossaxofones), António Pedro Neves (naguitarra), Hugo Raro (no piano) eAntónio Torres Pinto (na bateria).

Em foco estará o álbum homóni-mo, publicado no final de 2016, no

Contrabaixistae compositorJoão Paulo Rosadono Ciclo de Jazz“SINOPSE”, NOME DO QUINTETO DE JOÃO PAULO ROSADO,É TAMBÉM O NOME QUE SE SEGUE NO CICLO DE JAZZ;ESTE SÁBADO NO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES.

qual João Paulo Rosado, músicomadeirense radicado no Porto, assi-na também a composição de todosos temas do referido disco de estreiadesta formação. Ou, por outras pala-vras, música pela música, sem pensarem géneros, moldada pelas experi-ências e referências musicais presen-tes e passadas.

Transformar pensamentos, concei-tos ou imagens num som é o propó-sito deste quinteto que se apresentaem Vila das Aves às 21h30 deste sá-bado. O concerto tem entrada livre. |||||

No âmbito do Ciclo de Teatro Paraa Infância, a Biblioteca Municipalde Santo Tirso acolhe às 10h30do próximo sábado a peça “DamaPé de Mim”. Uma criação e inter-pretação de Ana Madureira diri-gida ao público infantojuvenil; “umahistória luminosa, terna e diverti-da, com música, texto que rima e aparticipação do público...”.

“Farta de olhar para o umbigo”,diz-nos a sinopse, “Dama Pé deMim monta o seu Cavalo e parteà procura de um amigo. Pelo cami-nho encontra a Amália, a mala quejá foi crocodilo, conhece o Nuno,a nuvem caída do céu e mergu-lha no Rio profundo. Mas só quan-do chega ao supermercado, des-

cobre o que é um amigo, com aajuda do Sr. Rodrigo”. Dama Pé deMim joga com a imaginação, mastambém com a realidade, e acon-tece de forma simples: com umabacia cria um cavalo musical; deuma saia de tule faz um rio; a mon-tanha torna-se lixo; uma caixa decartão revela-se um senhor rabu-gento. O público acompanha o seupensamento leve e livre.

Ana Madureira (1980) licen-ciou-se em Direito, mas acabou poroptar pela formação em teatro,dança e clown. É membro doClown Laboratori Porto, platafor-ma de formação na arte do palha-ço e professora de Dança Criativana Escola dos Gambozinos. |||||

Uma histórialuminosacom músicae texto que rima“DAMA PÉ DE MIM” NO AUDITÓRIO DA BIBLIOTECAMUNICIPAL, ESTE SÁBADO, ÀS 10H30. ENTRADA LIVRE

Este sábado, o pequeno auditórioda Casa das Artes de Famalicão dáa ver, em três sessões, o musical domomento: “La La Land – Melodiade Amor” de Damien Chazelle. Ofilme conta-nos a a história de ummúsico e de uma atriz que se co-nhecem e se apaixonam em LosAngeles. O título é, de resto, umareferência à referida cidade norte-americana e ao termo lalaland, quesignifica estar fora da realidade.

E tudo começa, como quase tudoem Los Angeles, na autoestrada. Esteé o lugar onde o pianista de jazzSebastian (Ryan Gosling) encontraa aspirante a atriz Mia (Emma Stone),com uma buzinadela de desdém numengarrafamento que espelha o im-passe em que navegam as suas vidas.Ambos possuem o tipo de esperan-ças impossíveis que são a alma dacidade: Sebastian tenta fazer com queas pessoas gostem do jazz tradicionalno século XXI. Mia gostava de conse-guir chegar ao fim de uma audição.Mas nenhum dos dois espera queo seu fatídico encontro os leve ondenunca poderiam chegar sozinhos.

Em Famalicão, o filme é exibidoàs 15h00, 18h00 e 21h30. Os bi-lhetes custam dois euros. ||||||

“La La Land”em dose triplana Casadas Artes VILA DAS AVES | MÚSICA

SANTO TIRSO | TEATRO

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04 | ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017

DESTAQUE

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Vivem-se tempos conturbados no Es-tádio do Desportivo das Aves. O so-nho da subida que já se vislumbravaao fundo do túnel sofreu um abrup-to revés, nas últimas jornadas. Trêsderrotas em quatro jogos, sem vitóri-as, levaram a que os alarmes come-çassem a soar nos responsáveis doCD Aves. A vantagem que chegou aser de quinze pontos para o terceiroclassificado, depois de uma primeiravolta com apenas uma derrota, estáagora nos nove pontos. Mas pior doque a matemática, que ainda favore-ce a equipa avense, é a linguagemcorporal, a ansiedade e o ímpeto queparece estar todo do lado dos adver-

2ª LIGA DE FUTEBOL - CDAVES, FUTEBOL SAD

Sai Ivo Vieira, entraJosé Mota. Sérienegativa continuaQUATRO JOGOS SEM VENCER, A APROXIMAÇÃO DOS ADVERSÁRIOS MAIS DIRETOSE OPÇÕES QUESTIONÁVEIS LEVARAM À SAÍDA DO TREINADOR QUE CONDUZIU ODESPORTIVO A UMA PRIMEIRA VOLTA HISTÓRICA. APOSTA NA EXPERIÊNCIA DE 1ªLIGA DE JOSÉ MOTA PARA MANTER O CD AVES NA ROTA DA SUBIDA.

sários. Santa Clara, Académica e so-bretudo Varzim aparecem fulguran-tes na tentativa de alcance dos luga-res de subida.

Ivo Vieira despede-se do coman-do técnico do Desportivo das Avescom um registo estatístico invejável.Segundo o site zerozero.pt, o treina-dor madeirense sai com a maior per-centagem de vitórias de qualquer trei-nador da história do clube. Em 30jogos realizados à frente da equipa,conseguiu 16 vitórias, nove derrotase cinco empates em todas as compe-tições, o que resulta numa percenta-gem vitoriosa de 53%. Por compara-ção Ulisses Morais, na época 2015/2016 teve um registo ganhador de46%, em 45 jogos venceu 21, empa-tou 10 e perdeu 14. Ou então, PauloFonseca que nos 38 jogos que fezao serviço do Aves, conquistou 16vitórias, 16 empates e 6 derrotas, parauma percentagem vitoriosa de 42%.

Aquando do final da primeira vol-ta do campeonato, Ivo Vieira afirma-va em conferência de imprensa quea segunda volta seria totalmente di-ferente, parecia uma premoniçãopara o que viria a seguir. A uma der-rota incompreensível em Vizela, ondeo CD Aves foi nitidamente superior,seguiu-se nova derrota desta vez ca-seira (onde já não perdiam desdeagosto) frente a um super motivadoe em grande forma Varzim. A deslo-cação ao Seixal para enfrentar oBenfica “B”, formação que tinha infli-gido a única derrota até esta sérienegra, tornou-se no aviso mais so-nante. A vantagem pontual esfuma-va-se a cada jornada que passava.Naquela quarta-feira fatídica, frenteao Gil Vicente, em casa a equipa en-trou amedrontada. A confiança queaté transbordava os limites do cam-po sempre que o Aves subia ao rel-vado até aí, desaparecera. Era umaequipa receosa de fazer um passe ver-tical, de jogar com a fluidez e contro-lo da posse de bola que demonstraraem todo o campeonato. As várias le-

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ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017 | 05

17 - FC PORTO B 33

18 - FAFE 33

19 - LEIXÕES 31

20 - FREAMUNDE 31

21 - SPORTING B 28

22 - OLHANENSE 18

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - V. GUIMRÃES B 37

10 - GIL VICENTE 37

11 - UNIÃO MADEIRA 36

12 - SPORTING COVILHÃ 35

13 - FAMALICÃO 35

15 - VIZELA 34

14 - COVA DA PIEDADE 35

3416 - AC VISEU

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - PORTIMONENSE 61

02 - CD AVES 53

03 - VARZIM 44

04 - ACADÉMICA 44

05 - BENFICA B 44

07 - BRAGA B 40

06 - SANTA CLARA 43

4008 - PENAFIEL

sões recentes, em jogadores-chavecomo Barry, Romaric e até Quim con-tribuíram para agravar ainda mais asituação delicada em termos psico-lógicos da equipa.

No final desse encontro Ivo Vieiracompareceu na conferência de im-prensa como habitual. Disse os cli-chés que os treinadores de futeboltêm no ADN para estas ocasiões. “Va-mos tentar inverter esta tendêncianegativa com trabalho”, acrescentan-do que a equipa tem que “acreditarque o que fizeram no passado po-dem fazer no futuro.”

O que ninguém sabia naquelemomento, provavelmente nem o pró-prio, é que aquelas seriam as suasúltimas palavras enquanto treinadorda equipa principal do Clube Despor-tivo das Aves.

Para o seu lugar os responsáveisda SAD escolheram José Mota. Ho-mem com imensa experiência na pri-meira liga do futebol nacional, ondeficou conhecido pelas suas memorá-

Para José Mota, o clube está “bemposicionado para poder conseguir oobjetivo. Os últimos resultados nãosão aquilo que o clube esperaria, masqueremos dar a volta a esta situação”.

“O Desportivo das Aves está nu-ma posição que dignifica o clube. Nin-guém no seu juízo perfeito chega cáe altera por alterar. Conheço bem esteplantel. Fazer alterações drásticas nãoserá lógico”, sustentou.

O novo treinador considerou ain-da que “muitas vezes, é necessário,fundamentalmente, mexer com o sub-consciente dos jogadores para alte-rar a sua forma de atuar”.

O restante campeonato encarre-gar-se-á de fazer o julgamento desta

decisão, para muitos surpreenden-te e apressada, para outros, ne-cessária. Neste aspeto o des-porto é cruel. Os resultadossão factos, indesmentíveis einescapáveis. |||||

veis passagens pelo Paços de Ferreira,mas com uma vasta carreira no prin-cipal escalão do futebol profissional.A aposta é conservadora, mas muitoprovavelmente acertada. A equipaavense, mais do que experiências ouinovações precisa de vitórias e de vol-tar a ser consistente. E sobretudo ga-nhar confiança em si mesma. O plan-tel é talentoso e já demonstrou o queé capaz durante largas jornadas. Pre-cisa de estabilizar. E José Mota pareceser o homem certo para essa tarefa.

O novo técnico sentiu-se “lison-jeado” pelo convite do presidente daSAD, Luiz Andrade, e salientou aambição do projeto do Desportivodas Aves, sem esquecer “o trabalhofeito por Ivo Vieira”.

Já sem Ivo Vieira aos coman-dos e com José Mota na ban-cada, o Desportivo deslocou-se a Viseu para defrontar oAcadémico e saiu mais umavez derrotado elevando paracinco os jogos sem vencer.Académica e Varzim perdeme limitam os estragos destasérie negra.

Num encontro com arbi-tragem muito duvidosa, duasexpulsões e sobretudo doispenaltis contra o CD Aves de-sequilibraram o marcador.Ao minuto 29, o árbitro con-siderou em falta uma cargade João Amorim sobre San-dro Lima que Luisinho des-perdiçou após defesa deQuim. Já no segundo tempoBalogun agarrou o mesmoSandro Lima na grande áreaque desta vez se encarregou

Voosturbulentos

da marcação do castigo má-ximo e fez o 1-0.

O jogo muito fraco porparte de ambas as formações,com muitas faltas e interrup-ções, só aumentou de inten-sidade após o Académico deViseu se colocar em vanta-gem. Guedes de cabeça aindaenviou a bola ao poste, aominuto 75, mas foi insuficien-te para alterar o resultado.

O Aves saiu de Viseu coma quarta derrota em cinco jo-gos, atrasou-se em relação aoPortimonense, mas minimi-zou perdas devido às derro-tas da Académica de Coimbrae do Varzim.

Na próxima jornada o Des-portivo das Aves (domingo,dia 26 fevereiro) desloca-sea Alcochete para defrontar oaflito Sporting “B”. |||||

“JOSÉ MOTA, NOVO TREINADOR DO AVES

O Desportivo das Aves está numa posição que digni-fica o clube. Ninguém no seu juízo perfeitochega cá e altera por alterar. Conheço bem esteplantel. Fazer alterações drásticas não será lógico”.

IVO FERREIRA CEDELUGAR A JOSÉ MOTA(NA IMAGEM EMCIMA) AOS COMAN-DOS DO DESPORTIVODAS AVES

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06 | ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017

OPINIAO

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 577 - 23 FEVEREIRO 2017

A verdade pode ser inconve-niente e surgem situações emque não suportamos o incon-veniente: tem de ser como que-remos.

Quando se tratam de na-moricos e conversas da treta,a verdade torna-se um boca-do mais irrelevante. Dizer quese gosta de algo ao qual nãose achou piada nenhuma, elo-giar alguém com uma menti-ra…, são casos em que a vera-cidade não toma um papelprincipal.

Vê-se, no entanto, a trans-posição destas situações parao mundo em que os factos in-teressam e são essenciais. Asalterações climáticas, por exem-plo, é um dos exemplos emque o consenso é virtualmen-te total na comunidade cientí-fica e, ainda assim, há quemrejeite os factos apresentadose os substitua pelos seus. É umcaso em que a verdade se tor-na inconveniente demais paracontinuar a existir.

Corre-se, assim, o risco deque quem detém o poder po-lítico, opte também pela suaverdade. É claro que, em al-guns casos, a verdade é rela-

O medo daverdade

Aplicar o conceito de verdadeà política é eventualmente des-cabido e até perigoso. Nãoobstante o comunismo é umatentativa, bastante sofisticada,disso mesmo. Marx tinha apretensão, distanciando-se doque denominava por socialis-mo utópico, de dotar a políti-ca de carácter científico, ouseja, desvelar a realidade talcomo ela é de modo a torná-la inteligível e por essa via mo-bilizar o proletariado para suaemancipação. De modo abre-viado, concebia os fenómenossociais, nos quais se inclui apolítica – a supraestrutura - co-mo determinados pelos mo-dos produtivos – a infraes-trutura – e atribuía à História,assim reduzida à Economia,um sentido teleológico, emdireção ao comunismo, cujatransição, de estágio para es-tágio, seria operada peloextremar das relações de pro-dução – a luta de classes.

Esta ideia, assente numa in-terpretação unívoca, determi-nística e absoluta da realida-de, que alegadamente dariaaos comunistas, enquanto por-tadores da verdade, a legitimi-

O realismo mágico deMaria Luís Albuquerque

dade do poder, foi e, ainda é,amplamente criticada e com-batida dentro do quadro de-mocrático à esquerda pelossociais-democratas como à di-reita por liberais e conserva-dores.

No entanto, curiosamente,a deriva neoliberal que a di-reita democrática vem toman-do aproxima-a de uma espé-cie de marxismo invertido,como bem refere José PachecoPereira. A infraestrutura con-siste agora no mercado, aoqual a política – a supraestru-tura - se deve subordinar, nãono seu sentido empírico, masconcebido como uma entida-de transcendental que na me-dida em que é desprovida dematéria sensível se torna imu-ne às contingências temporaise espaciais, conservando eter-namente a tríade platônica – aVerdade, o Belo e o Bem. As-sim sendo, temos presente umanova interpretação unívoca eabsoluta da realidade. A rea-lidade que alguns articulistasdo Jornal Observador não secansam de pregar. Urge a ne-cessidade de cumprir o senti-do histórico do mercado: libe-ralizar, flexibilizar, privatizar etoda a austeridade suficientepara derrubar a velha ordem.Qualquer desvio, por peque-no de que seja, participa deficção, estando, portanto, con-denado ao fracasso. Qualquerdiscussão é indesejável e frívo-la. Quem detém a verdade só

confunde os espíritos mais in-génuos ao debatê-la. Confor-me afirmara Margaret Thatcher“There is no alternative”.

No momento em que umbando de revisionistas lunáti-cos se preparava para derru-bar o governo da vanguardacom intenções de recuperar avelha ordem, Maria Luís Albu-querque, até então Ministradas Finanças, na sua condi-ção de mais fiel discípula darealidade, alertava os incautosacerca dos perigos das fanta-sias que propunham ao país.Nas suas palavras “Realismomágico em macroeconomia éum exercício perigoso”. A mes-ma, passado praticamente umano, em torno da discussãodo Orçamento de Estado para2017, afirmava convictamenteao jornalista José GomesFerreira que seria “aritmetica-mente impossível” com aqueleprograma o défice ficar abaixodos 3%. Questionada acercada disponibilidade para ummea culpa caso viesse a enga-nar-se, manteve-se esquiva erelutante. Quem detém a ver-dade não precisa de ponde-rar o erro.

Hoje, sabemos que o défice,com todas as reversões e de-voluções de rendimento, ficounos 2,1%, o mais baixo de sem-pre da democracia portuguesa.

Contudo, com certeza quenão foi ela, mas a própria rea-lidade que se enganou! ||||||[email protected]

tiva: cada um conta a sua ver-são da história. Isso não quer,todavia, dizer que não haja ver-dades absolutas (Exemplo: OSol nasce todos os dias). Ir con-tra estas verdades absolutas,que é só outro nome para fac-tos (e contra factos, não há ar-gumentos), é destruir todos osfundamentos que nos levarama sair das cavernas e a cons-truir o império do Homem.

Sejam sinceros, ignorar cer-tas verdades é uma jogadapolítica porque, nesse ramo,joga-se um jogo de ataques eenganos. É preciso é que, quan-do alguém diz algo sem qual-quer base ou suporte, nãoentremos no comboio para se-guir esse mesmo caminho sóporque é o menos inconveni-ente, sobretudo quando só éinconveniente para o nossoego. O que é bom a curto pra-zo pode, facilmente, ser desas-troso no futuro. |||||

Tiago Grosso

“Ir contra verdadesabsolutas, que é sóoutro nome parafactos (e contra fac-tos não há argu-mentos), é destruiros fundamentosque nos levaram asair das cavernas ea construir o impé-rio do Homem.

Hugo Rajão

No momento emque um bandode revisionistaslunáticos sepreparava paraderrubar o go-verno da van-guarda com in-tenções de recu-perar a velhaordem, MariaLuís Albuquer-que, na suacondição demais fiel discí-pula da reali-dade, alertavaos incautosacerca dos peri-gos das fantasi-as que propu-nham ao país.

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CARTOON // VAMOS A VER...

ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017 | 07

“M.ª ASSUNÇÃO LINO

Aves em movimento

Comunicação IIPERSPETIVAS

M.ª Assunção Lino

Permitam-me os leitores que, no de-curso das reflexões que venho fa-zendo sobre iniciativas empresariais,associativas, cívicas que promovem obem estar local e a autoestima dosavenses, focalize também neste anoeleitoral autárquico, as ações e inte-rações que, quer a Junta de Fregue-sia (JF), quer a Câmara Municipal (CM)vêm desenvolvendo, tendo em vistaa valorização da nossa democraciarepresentativa em contexto próximoe em contexto municipal, duas per-tenças e duas lógicas que frequen-temente tendemos a contrastar. Im-porta pois medir o alcance e a cor-relação de forças entre a ação exer-cida localmente por um Executivo daJunta de Freguesia que vem tendo aprimazia da mobilização das sinergiasavenses, há mais de 15 anos, e as in-terações que, conduzidas pelo Exe-cutivo Municipal, procuram influen-ciar não só o rumo, como a condu-ção e a calendarização de dinâmicasculturais, recreativas e de lazer mais

conformes com o seu exercício cen-tralista, tendo como ponto de partidao Centro Cultural Municipal de Viladas Ave (CCMVA). Estes dois vetoresque deviam à partida ser colaboran-tes, parecem cada vez mais reinciden-tes em calendários idênticos e con-correntes, como aconteceu na qua-dra festiva do Natal/Ano Novo, comuma sessão de Canto de Janeiras/Reis no dia 6 de janeiro e à mesmahora, no salão da Junta de Fregue-sia e, ali ao lado, no Centro Cultural..A convocação também de uma reu-nião neste CCMVA de uma parte sig-nificativa do tecido associativoavense tendo em vista a promoçãoda habitual Festa de S. João dasFontainhas, provavelmente em no-vos moldes e com maior pujança,com a particularidade de nem sequerter sido con-vocada a Junta de Fre-guesia (JF), é também um sintomaperverso deste escusado “conflito”de interesses! Es-ta forma de proce-der, profundamente injusta e abusiva,sabendo-se, para mais, que há muitoo Conselho Consultivo ou de Pla-neamento deste CCMVA deveria in-cluir como seu componente um re-presentante da Junta que nunca foitida nem achada neste “cantão” deque a Câmara se apropriou, semcontrapartidas para o seu legítimopromotor e “proprietário”.

No âmbito das iniciativas vindas

da Paróquia, recordo a excelente di-nâmica que já teve com as “Jorna-das Culturais de Vila das Aves queforam, ano após ano, entre 1987 e2005, até às vigésimas, e que, exau-ridas, acabaram por ser confiadas aum dos principais, senão principalpatrocinador, a Câmara Municipal,através do Centro Cultural, na es-perança de que um novo fôlego asrelançasse para um futuro promissorque não teve mais que quatro oucinco edições subsequentes. Sabe-mos que o promotor “editorial” des-sas vinte edições originais, o párocode Vila das Aves, quis recentementerelançá-las mas já não encontrou nocontexto laical dos órgãos da paró-quia o acolhimento e as sinergiasque, noutros tempos, lhe foram dis-pensados e que geraram um acervobibliotecário local identitário consti-tuído por mais de vinte livros queregistam as conferências dos peritosescolhidos, relatos e outros materi-ais, fotografias incluídas, ilustrativosdessa dinâmica. De certa forma, opadre Fernando A. Abreu procuroumanter este filão editorial por sua con-ta e risco com a publicação de tex-tos em contextos de diferente natu-reza, inicialmente publicados algunsno “sítio” informático da paróquia e,num estilo idiossincrático muito seuque está longe de ter o interessepúblico que as Jornadas tiveram. |||||

Luís Américo FernandesO DIRETOR

Vejo bastante televisão, faço zappinge todos os dias me espanto com aquantidade de notícias, debates eprogramas de opinião sobre futebolemitidos em todos os canais nacionais.

O céu pode estar a cair, os migran-tes podem morrer às centenas no Me-diterrâneo ou nos campos de abrigoonde estão concentrados por essaEuropa fora, as negociações sobre aTSU, sobre a situação dos bancos, so-bre os casos judiciais em curso no país,etc… etc…continuam a pedir a nossaatenção, mas o futebol abre os noti-ciários e enche os serões com discus-sões acesas entre ilustres portugue-ses que tudo sabem sobre as regras,as jogadas, os jogadores, as cabalas,as manobras de bastidores, o climados balneários, as políticas dos diri-gentes, a honestidade dos árbitros…

“Fado, futebol e Fátima”, lembram-se? Os célebres três efes do regimesalazarista… hoje em dia o fado foisubstituído pelos festivais, mas este efereformulado e os outros dois titula-res continuam poderosamente atuais.

Eu gosto de música, de desporto– futebol incluído – e respeito as cren-ças religiosas, todas. Mas, na era dacomunicação, seria de esperar queos canais televisivos generalistas e deinformação, não mostrassem tamanhaobsessão pelas questões futebolísti-cas em antevisões, visões, prognósti-

cos, diagnósticos análises, debates…afinal, a maior parte dos clubes atétem os seus canais!

Os festivais ocupam tempos televi-sivos mais modestos e Fátima tem oseu próprio tempo, mais modesto ain-da, a cada dias 12 e 13 dos mesesde maio a outubro. E são notícia esão objeto de consumo de milhares,justifica-se.

Fazendo as contas ao que se pagapelos tempos de antena e a opçãopelo futebol, até entendo o autarcaque, aqui há anos, quando eu reivindi-cava a urgência do investimento ca-marário para a construção do pavilhãodesportivo da escola que dirigia, re-clamando do que era dado ao clubede futebol local, ele me respondeu,quase apoplético: “A senhora nãopercebe nada! O futebol é que trazdinheiro cá para a terra! De cada vezque as camisolas do clube aparecemna televisão, é riqueza que entra! Vocênão percebe mesmo nada!”

Mais de vinte anos depois “(…)ainda hoje murmuro a cada dia: Ó mãe,eu não sei nada!” , como no deliciosopoema de Fernanda de Castro. |||||

O céu pode estar a cair, os migrantes podem morrer às centenas noMediterrâneo ou nos campos de abrigo onde estão concentradospor essa Europa fora... mas é o futebol que abre os noticiáriose enche os serões com discussões acesas entre ilustres portugueses...

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08 | ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017

ATUALIDADE

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MANUEL CALDEIRA CABRAL, MINISTRO DA ECONOMIA, EM SANTO TIRSO

“Políticas económicas dogoverno estão alinhadascom as da Câmarade Santo Tirso” dizministro da Economia

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Segundo o ministro da Economia, “aestratégia que Santo Tirso está a se-guir - de mobilização das empresaspara a inovação, de mobilização dosprodutos do concelho e desta região,de cooperação com as instituições detecnologia, nessa ligação entre o co-nhecimento e as empresas e a mo-bilização para as apoiar - tem sidoum bom exemplo”. Exemplo que ogoverno, referiu Manuel CaldeiraCabral, está a seguir. “É isso que tam-bém estamos a tentar mobilizar emtodo país, porque só assim se podeter mais conhecimento e maiscompetitividade, garantindo não sóum país melhor, mas também que aspessoas sejam mais valorizadas”.

Manuel Caldeira Cabral realçou ain-da que “o Vale do Ave percebeu que

MINISTRO DA ECONOMIA ESTEVE PRESENTE NA SESSÃODE ABERTURA DA CONFERÊNCIA “CAPACITAR PARAINOVAR E INTERNACIONALIZAR” REALIZADA NAFÁBRICA DE SANTO THYRSO E TECEU ELOGIOS ÀSPOLÍTICAS DE APOIO AO INVESTIMENTO DA AUTARQUIA.

no concelho de Santo Tirso”, já que“o município tem trabalhado para tor-nar os processos burocráticos maissimples e ágeis”. Para o autarca deSanto Tirso “a câmara municipal nãocria emprego, facilita apenas. As em-presas são quem cria os postos detrabalho, daí que o programa Invest,seja tão importante para nós.”

O ministro da Economia não per-deu a oportunidade de deixar umamensagem a nível nacional. Com osprognósticos da Comissão Europeiafavoráveis em termos de previsões parao crescimento económico, CaldeiraCabral afirmou que isso “é um sinalde confiança das Instituições Euro-peias”, enaltecendo ainda o papel dosempresários que, segundo o minis-tro, “não estiveram à espera de previ-sões e começaram a investir.”

Segundo números do município

tirsense, desde finais de 2014 foramcriados no concelho quase 3 milnovos postos de trabalho. Só em2015, Santo Tirso registou 540 mi-lhões de euros de exportações, as-sociados a uma quebra de 12% nataxa de desemprego no concelho,relativa aos últimos dez meses.

“Procuramos apoiar o investimen-to, procuramos que o nosso municí-pio seja amigo não só das famíliasmas também das empresas. Somos ummunicípio ‘charneira’ entre a Área Me-tropolitana do Porto e o Médio Ave, oque nos oferece um posicionamentoestratégico e geográfico muito bom.Temos um corredor prioritário de ace-leração de projetos e um pacote mui-to agressivo de redução de impostos,taxas, tarifas, tudo com o mesmo obje-tivo: dinamizar economicamente oconcelho”, explicou Joaquim Couto. |||||

para ser competitivo internacionalmen-te não é por via da mão-de-obra ba-rata, mas pela aposta na qualidadedos produtos”, referindo-se à indústriado calçado como um exemplo a seguir.

Para o presidente da Câmara, Joa-quim Couto, Santo Tirso está a viveruma boa fase no que toca a investi-mentos. “A verdade é que, quer aestratégia genérica e global do go-verno, quer a da Associação de Mu-nicípios do Vale do Ave, quer aindaa da Agência para o Desenvolvimen-to Geral do Vale do Ave, e também ada Câmara Municipal, está a ser se-guida no mesmo sentido”.

Em sessão onde foram assinadosacordos com a Modatex, o InstitutoPolitécnico do Porto e a Agência Na-cional de Inovação relativos à incu-badora de empresas, Joaquim Coutosublinhou que “vale a pena investir

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www.ortoneves.pt

ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017 | 09

TÊXTEIS

A Horta Urbana contemplará uma parte paracultivo destinada às famílias e outra àsinstituições do concelho. São 60 lotescom dimensões de 30 metros quadrados.

ACTE reuniu comissãoexecutiva em Santo Tirso

Joaquim Couto, enquanto presiden-te da Associação de Municípios doVale do Ave (AMAVE) detém o se-cretariado executivo do ACTE, fazen-do de Santo Tirso anfitrião do en-contro, onde estiveram em destaqueos setores do têxtil, calçado, vestuá-rio e acessórios de moda.

“Este encontro está a ser bastanteprofícuo, ficou já decidido uma parti-cipação conjunta num importanteprojeto que poderá trazer grande re-torno para as nossas empresas”, re-feriu Joaquim Couto aos jornalistas.

Santo Tirso integrará, conjuntamentecom a associação de municípios daregião da Toscana, o projeto TEXTINpromovido pela União Europeia, ten-do como objetivo estruturar políticase práticas comuns, com vista a po-tenciar a competitividade das peque-nas e médias empresas das indústri-as do têxtil e da moda, num valorglobal que poderá chegar aos doismilhões e meio de euros. Do encon-

O ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO DAS COLETIVIDADES TÊXTEISEUROPEIAS CONTOU COM A PRESENÇA DE VINTE E CINCOELEMENTOS DAS DELEGAÇÕES DA SUÉCIA, ITÁLIA, BÉLGICAE ESPANHA REALIZADO NA FÁBRICA DE SANTO THYRSO.

tro saiu ainda a candidatura de San-to Tirso, através da AMAVE, para apromoção dos têxteis técnicos comum desfile de moda.

A ACTE reúne, de forma descen-tralizada, duas vezes por ano, e temcomo principal objetivo representar edefender os interesses de coletivida-des territoriais e organizações ade-rentes. Desde junho de 2016, a pre-sidência da associação é detida pelomunicípio de Boras, na Suécia.

Ulf Olsson, presidente da ACTE,destacou a importância de Santo Tirsoneste setor: “Somos uma corporaçãode importantes cidades têxteis por to-da a Europa, e esta é, sem dúvida, umaimportante cidade têxtil, um conce-lho muito importante para este tipode indústria. Juntos somos mais for-tes e vemos o têxtil na Europa comum futuro brilhante”, concluiu o re-presentante do município de Boras, naSuécia que detém a presidência daassociação desde junho de 2016. |||||

RESULTADO DE UM INVESTIMENTO DE CERCA DE 190MIL EUROS, ESTÁ QUASE CONCLUÍDO O PROJETOVENCEDOR DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO JOVEM2014. ABERTURA AO PÚBLICO PREVISTO PARA MAIO.

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Apresentada por três jovens domunicípio na edição de 2014 doOrçamento Participativo Jovem(OPJ), a proposta está a ser execu-tada e permitirá que a populaçãodo concelho possa cultivar e usu-fruir dos produtos dali resultantes.

Joaquim Couto explicou que acâmara está “na fase de criaçãode um regulamento, que está pra-ticamente pronto, para a atribui-ção dos lotes aos interessados. Aparte mais importante já está feita,que são as infraestruturas. Agorasó é necessário repor a terra epavimentos, que é um processomais rápido”, explicou aos jorna-listas o presidente da Câmara Mu-nicipal, Joaquim Couto, em visita

Horta Urbana prestesa nascer na Fábricade Santo Thyrso

ao local na última quinta-feira.Marta Ferreira, uma das auto-

ras do projeto vencedor, revelouo entusiasmo em ver cada vez maisperto o resultado final. “Nestemomento todos os pormenoresestão a ser ultimados, e seguir-se-á um processo de inscrições.Depois disso, terá lugar a forma-ção das pessoas, e posteriormen-te a concretização do principalobjetivo: o cultivo dos terrenos”.

O projeto, cujo investimento éde cerca de 190 mil euros, con-templará uma parte para cultivodestinada às famílias e outra àsinstituições do concelho. A HortaUrbana resultará num terreno com60 lotes, com dimensões de 30metros quadrados, e tem conclu-são prevista para abril deste ano. |||||

SANTO TIRSO | OPJ

A Câmara Municipal de Santo Tirsopromove, dia 25 de fevereiro, maisuma iniciativa do programa “Rondas”.Desta vez, a visita turística faz-se pelafreguesia de Monte Córdova, ondeos participantes poderão conhecer e/ou revisitar o Centro Interpretativo eCastro do Monte Padrão, bem comoa Coudelaria Vila Nova. A partida estámarcada para as 10h00, na LojaInterativa de Turismo.

A visita ao Centro Interpretativo doMonte Padrão está prevista para as10h30, e será orientada por um téc-nico de arqueologia, seguindo-seuma visita, de aproximadamente 60minutos, ao Castro do Monte Padrão.

Neste dia, haverá ainda lugar parauma visita à Coudelaria Vila Nova,um espaço de ambiente relaxante queproporciona a prática de equitação acrianças e adultos. A Coudelaria VilaNova iniciou a sua atividade em 2010,com éguas de caraterísticas morfoló-gicas homogéneas, castanhas e combom temperamento. Atualmente focao seu trabalho na criação de cavaloscom vocação para a disciplina dedressage e equitação clássica. A che-gada à Loja Interativa de Turismo estáprevista para as 13h20.

A inscrição para o programa “Ron-das” é gratuita, mas obrigatória, atra-vés do e-mail [email protected] ouna Loja Interativa de Turismo. |||||

Programa ‘Rondas’com visitas aoMonte Padrãoe à Coudelaria

SANTO TIRSO | TURISMO

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10 | ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017

ATUALIDADE

BELANITA ABREU APRESENTOU O SEU MAISRECENTE LIVRO QUE PRETENDE EXPLORARAS “EMOÇÕES MAIS DIFÍCEIS DE EXPLICAR ÀS CRIANÇAS”

EB 1 de SãoMartinho vêinaugurado novorecreio

A degradação do espaço envolven-te da escola básica de São Marti-nho era evidente e de longa data.Piso em terra batida, caixas de sanea-mento em cimento à vista de todos.Marco Cunha, no seu primeiro man-dato à frente da junta de freguesiade Vila Nova do Campo, afirmamesmo que quando chegou ao car-go em 2013 ficou “assustado como nível elevado da degradação.”

Segundo o diretor do Agrupa-mento de Escolas de São Martinho,José Queijo Barbosa, está é sem dú-vida “uma obra muito ambicionadae desejada por esta comunidadeeducativa. É uma mais-valia para osnossos meninos que de um espaçoque estava degradado, passaram ater um local renovado que lhes vaipermitir fazer atividades de educa-ção física, como também usufruir dorecreio e de um espaço belíssimo.”

Joaquim Couto afirma que “estaé uma intervenção de reformulaçãoe requalificação do espaço públicoda escola em conjunto com o ar-ruamento de acesso”. O presidente

COMUNIDADE EDUCATIVA VÊ UMA NECESSIDADE ANTIGASER SATISFEITA EM CONJUNTO COM A REMODELAÇÃO DATRAVESSA ADJACENTE.

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A autora de “A Chave Dourada”(2012) está de regresso com um no-vo trabalho. “A caixa de Música” éuma viagem pela memória de umabailarina sozinha dentro de uma caixade música. Agarrando-se a um refe-rencial simbólico mais ambíguo e cin-zento, o livro tenta segundo a autora,“que a tristeza e a solidão” tambémsejam temáticas do universo infantil.

Para Belanita Abreu, “normalmen-te as histórias para aos mais jovenssão coloridas e apelativas, mas o que

tentámos criar aqui é tornar acessíveluma vertente mais complexa das emo-ções humanas”. Em conjunto com oilustrador Ricardo Jorge, a imagemfunde-se com o texto de modo a cri-ar um imaginário distinto, mais som-brio e desafiante, onde a paleta decores é tépida, mas expressiva, desti-lando em figuras e coloração a tona-lidade da história

A par da apresentação da obra, VítorMoreira fez deslizar os seus dedos pe-lo piano e mostrou uma composiçãobaseada em “A Caixa de Música”.Uma belíssima melodia melancólicaque fechou a tarde com chave de ouro.

Belanita Abreu assume que escre-ver este livro é “um risco”, por nãoser o óbvio e o esperado de um livropara crianças. Mas também por issoé mais recompensador. |||||

“A Caixa de Música”apresentadaem Vila das Aves

Com “A Caixa de Músi-ca”, Belanita Abreuquis que a tristeza ea solidão fossemtambém temáticasdo universo infantil.

da câmara municipal realça aindaque “o investimento faz parte de umprojeto mais largo que está a serfeito por fases de remodelação com-pleta do edifício da Escola Básicade São Martinho do Campo.”

O autarca fez questão de subli-nhar nesta cerimónia pública queem São Martinho “começa a existirum centro administrativo e de pres-tação de serviços requalificado” quequer no futuro cresça e desenvolvapara uma cidade, enaltecendo odiálogo pacífico entre as instituições,neste caso junta de freguesia de VilaNova do Campo e Município.

A cerimónia contou com a atua-ção musical muito participada dosalunos que frequentam a escola bá-sica, bem como a intervenção deum pequeno estudante que inter-pelou diretamente o presidente dacâmara, pedindo-lhe para que opróximo investimento fosse dentroda escola.

O valor total do investimentocamarário nesta obra foi de cento equarenta mil euros. |||||

VILA DAS AVES | LIVROS

VILA NOVA DO CAMPO | ESCOLAS

Em Santo Tirso, o Carnaval come-ça na sexta-feira, com um desfiledas Escolas do Concelho pelasruas da cidade, promovido pelaCâmara Municipal de Santo Tirso.A partida está marcada para as14h00, no Largo da Feira, para umpercurso que contará com a ale-gria única dos mais novos.

Dia 27, pelas 21h30, o CorsoCarnavalesco convida os foliões amuita brincadeira! O desfile de mas-carados, também promovido pelaautarquia, sairá do Pavilhão Des-portivo Municipal, segue pela Ruado Picoto, passando pela Rua Dr.A. J. Pires de Lima e Rua SousaTrêpa, e termina no Largo CoronelBatista Coelho.

Em noite de Carnaval, haveráainda lugar para um Concurso deMascarados, iniciativa da União deFreguesia de Santo Tirso, Couto(Santa Cristina e São Miguel) eBurgães. O desafio contará comuma oferta de prémios e fotogra-fia aos vencedores. Em caso demau tempo, os festejos realizam-se no referido pavilhão.

Entre os participantes do Carna-val de Santo Tirso 2017 estarão oGrupo de Gaiteiros da Ponte Ve-lha; CAID; Palco-Academias deDança; Paty Fitness; Capoeira; Tre-vo do Sucesso; Keep on Dancing;LTW-Less Than a Week; Daniel Car-neiro Health & Fitness; UF de deSanto Tirso, Couto (Santa Cristinae São Miguel) e Burgães; GrupoSamba Tribal; Associação Recreati-va e Cultural (Estarreja); Grupo deSamba de Refojos; Companhia deTeatro "Os Quatro Ventos". |||||

Festejos deCarnavalcomeçam estasexta-feira

SANTO TIRSO | CARNAVAL

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ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017 | 11

Santo Tirso a meio da tabela doÍndice Transparência Municipal

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Segundo o estudo divulgado pela or-ganização não-governamental Trans-parência e Integridade, Associação Cí-vica, Santo Tirso ocupa a posição 147,a pouco acima do meio da tabela de308 municípios portugueses. Porcomparação, os concelhos vizinhosencontra-se melhor colocados, sen-do que a Trofa encontra-se no lugar62, Paços de Ferreira ocupa a posi-ção 14, Famalicão a 42, Vizela a 25e Guimarães a 61.

No entanto, em relação ao ano de2015, Santo Tirso subiu cento e cin-co lugares neste ranking. Em comu-

APESAR DAS MELHORIAS RECENTES, O MUNICÍPIO TIRSENSE CONTINUA MAL COLOCADO NO RANKING QUE AVALIA A QUANTIDADE E A QUALIDADEDA INFORMAÇÃO TORNADA PÚBLICA DAS CÂMARAS MUNICIPAIS, ENCONTRANDO-SE ATRÁS DE TODOS OS CONCELHOS VIZINHOS.

ÍNDICE TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL

nicado à imprensa, a autarquia tirsen-se revela-se satisfeita com o resulta-do, já que traduz “o esforço que temvindo a ser desenvolvido pelo atualexecutivo no sentido de informar eprestar contas à população concelho.”

No mesmo comunicado, a câma-ra enaltece que aquando da tomadade posse do atual executivo, “foi as-sumida a necessidade de reformularo site do Município, com vista a tor-na-lo mais transparente e a disponibi-lizar mais informação à população doconcelho”. A reformulação do sítiona internet da Câmara Municipal deSanto Tirso foi concluída em 2015,sendo que os resultados agora al-

cançados estão integralmente associ-ados a esse facto.

Em declaração política proferidaantes da ordem do dia da reuniãoquinzenal do executivo camarário,Joaquim Couto refere ainda que “aprestação de contas não é só umdever ou um imperativo democráticodos eleitos ou dos governantes (…)uma forma de envolver a populaçãode Santo Tirso nas decisões da co-munidade.”

Apesar da melhoria acentuada, opresidente da câmara assinala que “oexecutivo está empenhado em me-lhorar a performance já alcançada.”

No geral os municípios portugue-

ses obtiveram uma pontuação médiapositiva, numa avaliação feita atravésde setenta e seis indicadores, corres-pondentes a sete grandes áreas dainformação disponibilizados pelasautarquias nos seus sítios oficiais nainternet: Informação sobre a Organi-zação, Composição Social e Funciona-mento do Município, Planos e Rela-tórios, Impostos, Taxas, Tarifas, Preçose Regulamentos, Relação com a Soci-edade, Contratação Pública, Transpa-rência Económico-Financeira e Trans-parência na área do Urbanismo.

Em 2013, Santo Tirso, ocupava aposição 142, em 2014 a 172 e em2015 o lugar 252. ||||||

Apesar da melhoriaacentuada, o presi-dente da câmaraassinala que “oexecutivo está empe-nhado em melhorara performance jáalcançada.”

VITOR DE SOUSA E LUÍSA AMARO NA ‘POESIA LIVRE’“E o grito se fez verbo” é o mote para a edição de 2017 da iniciativa “Poesia Livre”, promovida pelaCâmara Municipal de Santo Tirso. A apresentação pública do programa tem lugar no próximo sábado,dia 25, pelas 16h00, no Museu Municipal Abade Pedrosa. A sessão integrará o espetáculo“Poemas e uma Guitarra”, com a participação do ator Vitor de Sousa e da guitarrista Luísa Amaro.

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EM ANALISE12 | ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017

Da transparência da Câmara de Santo Tirsoatravés da informação prestada no seusite já falámos, bem como do “erro deperceção” ocasionado pela publicaçãodos rankings.

Da transparência dos atos públicos, dasdeclarações oficiais do presidente e doscomunicados de imprensa que veiculamessas declarações, temos de falar quan-do surgem detalhes ou indícios de quealgo é omitido, deliberadamente ou não.

No passado dia 7 de fevereiro a Câ-mara de Santo Tirso apresentou “o planode mobilidade sustentável”. E não foi fei-ta qualquer referência ao facto de tal pla-no ter sido anteriormente apresentado.

De facto, em 22 de setembro de 2011,num seminário/debate sobre “mobilida-de sustentável” que decorreu nas insta-lações do Pavilhão Desportivo Municipalde Santo Tirso, Castro Fernandes “confir-mou que a Câmara Municipal já apre-sentou o projecto da 2ª fase do seu Pro-grama de Mobilidade Sustentável que pre-vê a criação de “uma rede de percursospedonais e cicláveis que interliguem osespaços públicos, os equipamentos pú-blicos e os outros geradores de fluxospedonais”. “São 15 kms de vias pedonaise cicláveis, numa mobilidade alternativacom consequências positivas na qualida-de do ar e ruído”, acrescentou.

E indicava os percursos e as interven-ções, os mesmos que agora dispõem dos“oito milhões que marcam a revoluçãona mobilidade de Santo Tirso”.

O que foi agora apresentado podeter, e eventualmente terá, alguma novi-dade em relação ao que foi apresentadohá quase seis anos, até porque foi feitoum novo contrato por ajuste direto, como mesmo projetista, para a reformulaçãodo programa de mobilidade. E é tambémanunciada uma relação com municípiosvizinhos, no que respeita a ciclovias, quenão aparecia no que foi previsto em 2011.

O anúncio feito agora perante o Se-cretário de Estado do Ambiente aparece,assim, temporalmente desfocado mas, tam-bém contém aspetos bastante transparen-tes que importa salientar. Assim, é bemclaro que o que está já estudado e pre-parado para ser executado são essenci-almente projetos para a cidade de SantoTirso. Também é claro que o plano de2011 pensava só nos transportes públi-cos da cidade e arredores, com o desen-volvimento dos Transportes Urbanos deSanto Tirso (TUST) e nas questões doestacionamento e circulação da cidade.E sendo clara e adequada a intenção atualde perspetivar os transportes públicosnuma ótica intermunicipal (Joaquim Cou-

TRANSPARÊNCIA,DIGNIDADE,MOBILIDADE,SUSTENTABILIDADE EO MAIS QUE SE VERÁ

Foi publicado recentemente um estudo so-bre a qualidade da informação prestadapelos municípios portugueses nos respeti-vos sítios da internet, estudo esse que per-mitiu determinar um “índice de transpa-rência”, isto é, um número indicador datransparência de cada município. Com osindicadores de todos os municípios foi ela-borado um “ranking”, isto é, uma lista orde-nada, dos mais “transparentes” (os que pres-tam melhor e mais completa informaçãosegundo um conjunto de critérios bem de-finidos) para os menos “transparentes”.

O município de Santo Tirso aparecerelativamente mal colocado nessa lista or-denada. Está na posição 147 entre os 308municípios portugueses e bem abaixo dosmunicípios vizinhos: Paços de Ferreira ocu-pa a posição 14, Vizela a 25, Famalicãoa 42, Guimarães a 61 e a Trofa a 62.

A reação da maioria socialista que di-rige a câmara tirsense à divulgação des-te ranking não podia ser mais desajusta-da. Isto porque, em declaração política

feita na reunião do executivo realizadano passado dia 9 de fevereiro, os verea-dores socialistas assumem que quandoeste executivo tomou posse, em 2013, omunicípio estava na posição 252 doranking. E daí deduzem e declaram queexiste uma subida de mais de 100 luga-res, o que “traduz o esforço que tem vin-do a ser desenvolvido pelo atual execu-tivo no sentido de prestar contas à po-pulação do concelho”.

Ora, uma análise à informação dis-ponível no site da organização não-go-vernamental Associação Transparência eDignidade, autora do estudo, revela terhavido um lamentável erro de perceção,já que não se confirma que, relativamen-te a 2013, tenha havido subida noranking. Pelo contrário, Santo Tirso des-ce 7 lugares, visto que nesse ano ocupa-va a posição 142. É em relação ao anode 2015 que há uma efetiva subida de105 lugares e isso merecia alguma aná-lise da parte do executivo no sentido deencontrar uma justificação para tão acen-tuada descida, então ocorrida, em rela-ção aos anos anteriores.

Por outro lado, é sobretudo em rela-ção à posição no ranking (e não à refe-rida subida) que importa fazer uma aná-lise fundamentada com a humildade ne-cessária para aceitar que os municípiosvizinhos, a confiar no estudo, prestammais e / ou melhor informação.

Consultados os Boletins Informativosda Câmara Municipal de Santo Tirso an-teriores a 2013, fica a surpresa de verifi-car que deixaram de estar acessíveis no sitedo município. Este é um exemplo simplesque permite comprovar que nem toda ainformação existente é disponibilizada deforma aberta e permanente. Será isso fei-to de forma deliberada e intencional? Paranão ser transparente nem precisa de o ser.

01 TRANSPARÊNCIAE DIGNIDADE

02 A MOBILIDADESUSTENTÁVEL

to disse), torna-se necessário alertar osdecisores para a ausência de qualquertipo de incentivo para que um munícipeque reside fora do perímetro urbano dasede do concelho deixe em casa a suaviatura e use o transporte público quan-do se desloca à sede do concelho. Comexorbitantes preços dos bilhetes, o gastoem combustível torna-se aceitável e o ci-dadão “automobilizado” só espera quehaja parque de estacionamento disponí-vel à sua chegada… E a falta de condi-ções básicas de mobilidade nos passei-os do centro da Vila das Aves bem comonas ligações entre algumas freguesias doconcelho e o entupimento habitual da ruaurbana que é a estrada nacional 105, (ali-ás, a mais importante ciclovia da região,ao fim de semana), deviam ajudar a de-finir outros objetivos no que à mobilida-de sustentável diz respeito.

A comparação entre os municípios vizi-nhos atrás abordada quanto à transpa-rência da comunicação pode sempre serfeita relativamente a outros temas e even-tualmente tratada em termos de antago-nismo ou colaboração. A mobilidade sus-tentável de que falamos antes parece terdefinido pontos de convergência.

Eventos recentes podem servir de pre-texto para analisar e comparar o que cadaum dos municípios de Santo Tirso eFamalicão vem fazendo em prol do de-senvolvimento.

A Câmara de Santo Tirso assumiu, en-quanto membro de Associação de Mu-nicípios do Vale do Ave (AMAVE), a re-alização da reunião do Comité Executi-vo da Associação das Coletividades Têx-teis Europeias (ACTE). Não fosse dar-seo caso de ser a AMAVE uma estruturacom extinção anunciada, há cerca de um

03 A CIDADEDOS TÊXTEIS

Consultados os BoletinsInformativos da CâmaraMunicipal de Santo Tirsoanteriores a 2013, ficaa surpresa de verificarque deixaram de estaracessíveis no site domunicípio. Este é umexemplo simples quepermite comprovar quenem toda a informaçãoexistente édisponibilizada de formaaberta e permanente.

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ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017 | 13

ano, por Joaquim Couto, seu atual presi-dente e o Comité Executivo da ACTE nãoteria, provavelmente, realizado o eventona Fábrica de Santo Thyrso (FST). Eventoque não acrescenta nada ao setor têxtilconcelhio nem à forma como a FST é su-posto cumprir uma missão que lhe foidestinada aquando do investimento nasua recuperação. De facto e salvo provaem contrário, a associação que dá pelonome de ACTE está muito mais dedicadaa um certo tipo de turismo têxtil do queà promoção da indústria em si mesma. Ea Fábrica de Santo Thyrso tem estadomuito mais dedicada a este tipo de even-tos sociais e recreativos do que à dina-mização industrial. A recente Moda Tirsoé, aliás, uma boa prova disso e a aindamais recente assinatura, pela Câmara, deprotocolos com a ModaTex e outras en-tidades revela uma tentativa de retomarorientações de promoção tecnológica ede inovação entretanto descuradas.

Na mesma ocasião a Câmara deFamalicão anunciou importante apoio àrealização da “iTechStyle Summit”, a pri-meira conferência internacional do têxtile vestuário organizada pelo Citeve, Cen-tro Tecnológico das Indústrias Têxteis,sedeado em Famalicão. A conferência rea-lizou-se no Terminal de Cruzeiros deLeixões e tinha como objetivo tornar-se“uma importante plataforma de debate ereflexão sobre o conhecimento científicoe tecnológico atual envolvendo os playersinovadores da indústria, fornecedores detecnologia, investigadores, cientistas eoutros agentes ligados ao Sector Têxtil edo Vestuário de todo o mundo”, “ estan-do presentes os principais especialistasnas áreas da indústria 4.0, digitalização edesmaterialização de produtos e proces-sos, novos materiais e utilização avança-da de fibras naturais, novas estruturas téc-nicas, têxteis eletrónicos e inteligentes, esustentabilidade e economia circular”.

Paulo Cunha, presidente da câmarafamalicense, aproveitou a oportunidadepara reafirmar “a ambição de fazer comque Vila Nova de Famalicão seja reco-nhecida como a cidade têxtil de Portu-gal” e disse ser “um privilégio ser Presi-dente de Câmara de um concelho quesoube dobrar uma das esquinas maisdifíceis da sua história. Os empresáriose as empresárias do meu concelho e doVale do Ave são os maiores responsá-veis pelo sucesso que o têxtil hoje tem.”

Com as diferenças de perspetiva comque os dois eventos se assumem e a im-portância dos apoios que os respetivosmunicípios lhe dedicaram não restarãodúvidas de que o centro têxtil do Valedo Ave se está a deslocar na direção donorte e que o reconhecimento que PauloCunha almeja para a sua cidade não tar-dará a ser obtido. ||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS

FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A intoxicante atmosferados The Black Zebra

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

FOTO: ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO ALMEIDALMEIDALMEIDALMEIDALMEIDAAAAA

Por vezes o mais simples é o mais efi-caz. Duas pessoas em palco, umaguitarra, uma bateria, sem voz, ape-nas uma pedaleira de efeitos quefunciona como terceiro protagonista.Não há distrações. Nos The BlackZebra tudo é concentrado, dos po-derosos riffs de Nuno, aos desconcer-tantes ritmos de Hugo, os irmãosMachado fazem música que apela aoinstinto, que se fechem os olhos, seabane a cabeça e se deixem perderpelas infinidades das suas faixas.

“Nonsquare” é o disco de estreiada banda que vem no seguimentodo EP editado em 2015, “The WorstShit Demo” que incluía “Eco”, faixaque daria origem ao primeirovideoclip, realizado pelos também ir-mãos e conterrâneos, Daniel e DinisLeal Machado. Os mesmos respon-sáveis pelo vídeo de “Children”, o pri-meiro single retirado de “Nonsquare”.

Sem esconder as influências post-rock, a referência dos Linda Martinié óbvia mas longe de ser a únicaneste universo, há algo particularmente

CALOROSA RECEÇÃO CASEIRA PARA A APRESENTAÇÃO DE “NONSQUARE”, PRIMEIRO ÁLBUM DEORIGINAIS DA BANDA DOS IRMÃOS MACHADO NO CENTRO CULTURAL VILA DAS AVES.PELO QUE SE OUVIU, A REAÇÃO DO PÚBLICO NÃO ENGANA, ESTE É UM NOME A RETER.

distintivo nos The Black Zebra, no qualé difícil colocar o dedo. A total au-sência de voz. A vertente geek musi-cal que está bem vincada no visualcom que sobem ao palco. Talvez por-que são apenas dois e conseguemmultiplicar-se para produzir o som quedebita dos seus instrumentos.

O concerto foi um arraso de po-der sonoro que contrastou perfeita-mente com a timidez da presença eas parcas palavras direcionadas aopúblico – faz tudo parte do pacote.

SONORIDADES NO CCVAPelo segundo ano consecutivo, aCâmara Municipal de Santo Tirso emparceria com a 1Bigo-Artistas e Even-tos trazem à Vila das Aves alguns dosmelhores nomes, promissores e con-sagrados, da música nacional, numciclo de concertos que ocuparão opalco do Centro Cultural Municipalnos próximos quatro meses.

Para além dos supracitados, TheBlack Zebra, banda da casa em apre-sentação do seu disco de estreia, pas-sarão pela Vila das Aves, os Peixe:Avião,um dos nomes mais importantes daatual música portuguesa, sendo dis-

so exemplo o disco mais recente,“Peso Morto”, que estará em grandedestaque no concerto de dia 18 demarço. No dia 22 de abril, DanRiverman regressa ao palco do Cen-tro Cultural Municipal de Vila dasAves, na sequência da aposta em ta-lento do concelho. A fechar o ciclo,Lince, projeto a solo de Sofia Ribeiro,conhecida enquanto teclista dos WeTrust, num registo mais pessoal e ín-timo, no qual a voz acaba tambémpor se impor, melodiosa, discreta ecapaz de dar corpo às melodias e àsletras de sua própria autoria. |||||

VILA DAS AVES | SONORIDADES

CONCERTO DE ‘OS TUNA’ ESTA SEXTA-FEIRAEsta sexta-feira, 24 de fevereiro, pelas 21h30, o Centro Cultural Municipalde Vila das Aves recebe “Os Tuna”. A banda, natural da freguesia deRebordões, é a protagonista de mais uma edição da “Noite Tirsense”. “OsTuna” são composta por sete elementos. O espetáculo tem entrada gratuita.

Nos The BlackZebra tudo éconcentrado, dospoderosos riffsde Nuno, aosdesconcertantesritmos de Hugo,os irmãos Ma-chado fazemmúsica queapela ao instin-to. O concertofoi um arraso depoder sonoro.

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14 | ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017

VALE DO AVEMisericórdiafesteja90 anosPrograma das celebrações estende-sepor todo o ano com atividades quepretendem envolver “toda a comuni-dade” e não apenas a de Riba deAve. Quem o diz é o provedor daSanta Casa da Misericórdia (SCM),Fernando Guedes. O ponto alto dascomemorações acontecerá a 1 de ju-lho, dia oficial do aniversário, com ainauguração da exposição retrospetivada SCM de Riba de Ave e a apresen-tação do livro e medalha evocativados noventa anos, para além da mis-sa em honra dos Irmãos da SantaCasa e do jantar de homenagem.

Ao longo do ano serão realiza-dos eventos que assinalarão momen-tos e locais marcantes da intervençãoda SCM em Riba de Ave, como o coroda capela da SCM, a inauguração dasobras de reabilitação do edifício doCentro Infantil de Pevidém e o lança-mento da primeira pedra do projetopara o novo Centro de Investigação,Diagnóstico, Formação e Acompanha-mento das Demências – CIDIFAD.

Durante os meses de verão, de ju-nho a setembro, o objetivo do pro-grama de festas é expandir-se por todaa comunidade com a realização deatividades por toda a vila. Em agendaestão concursos de poesia, fotogra-fia, painéis de azulejo e pintura, tor-neios de futsal e jogos populares, fei-ra de talentos para a comunidade daSCM, bem como a realização das IJornadas da Santa Casa de Riba de Ave.

As comemorações encerram a 18de novembro com a celebração do diadas Misericórdias, a entrega de pré-mios das Jornadas e um concerto daBanda de Música de Riba de Ave. |||||

MAIS DE 4 MIL ASSINATURAS RECOLHIDAS NA ÁREA DEVIZELA, NUMA PETIÇÃO PÚBLICA ELABORADA PORQUATRO ASSOCIAÇÕES LOCAIS, EXIGIAM DEBATESOBRE A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO DO RIO VIZELA

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

No passado dia 15 do corrente mêsde fevereiro, em plenário da Assem-bleia da República e na presença demuitos vizelenses, os deputados detodos os partidos deram atenção aoconteúdo da petição e apelaram una-nimemente ao governo que imple-mente, urgentemente, medidas defiscalização e combate à poluição. Apetição denuncia o “crime ambientala céu aberto que se exibe todos osdias claramente em tons de verme-lho e derivados”

Carla Cruz, deputada do PCP re-cordou que o seu partido já em 1996identificou descargas poluentes pro-vocadas por explorações agropecuá-rias e industriais e apelou à calenda-rização de medidas para a despolui-ção. Emídio Guerreiro, do PSD, re-cordou que um dos focos de polui-ção do rio é a estação de tratamen-to de águas residuais de Serzedo,estação cujo desempenho é precisomelhorar, referido também a neces-sidade de monitorizar as descargasdas entidades privadas. Telmo Cor-reia (CDS) falou da poluição comoum problema crónico e referiu-se opotencial turístico das Termas, quepode ser melhorado se o rio fordespoluí-do, reclamando investiga-ção urgente sobre os autores dapoluição. José Luis Ferreira, de Os

VIZELA | RIO VIZELA

Assembleia da Repúblicaapreciou petiçãopara salvar o rio Vizela

Verdes criticou a inação das entida-des competentes e Pedro Soares, doBloco de Esquerda recordou os mi-lhões investidos na bacia hidrográ-fica do Ave e apelou à responsabili-zação de alguém pela situação apre-sentada. Luís Soares, do PS (o únicopartido a não apresentar propostade resolução sobre o tema) concor-dou com a necessidade de combatere fiscalizar os fenóme-nos de polui-ção na bacia do Ave.

Parafraseando Almada Negreiros,quando disse que quando nasceuas frases que hão de salvar a huma-nidade já estavam todas escritas, fal-tava só salvar a humanidade, tam-bém aqui, está tudo dito e escrito. Jásó falta salvar o rio Vizela. ||||||

“Se o senhor ministro não querconstruir o Metro até ao centroda Trofa que nos devolva o com-boio”, pode ler-se num comuni-cado da Câmara Municipal deTrofa, emitido após o anúncio fei-to pelo ministro do Ambiente,João Matos Fernandes, do alar-gamento da rede de metro doPorto que não contempla a exten-são faseada prevista até ao Muroe depois até à Trofa.

Segundo João Matos Fernan-des, a extensão do metro até àTrofa não tem viabilidade econó-mica, de acordo com estudo quea Câmara da Trofa diz desconhe-cer e cuja publicação exige aomesmo tempo que argumenta coma necessidade de demonstrar aviabilidade económica das outras

CÂMARA TROFENSE ANUNCIA QUEIXA CONTRA OESTADO E QUER CONHECER OS ESTUDOS QUE,SEGUNDO O MINISTRO, NÃO ATRIBUEM VIABILIDADEECONÓMICA AO PROJETO

TROFA | EXTENSÃO DO METRO DO PORTO

Ligação do Metro até àTrofa adiada outra vez

linhas anunciadas, visto saber-se que“80 por cento das validações efe-tuadas são feitas em pouco mais de20 por cento da rede.”

Mais argumenta a autarquia tro-fense no seu comunicado que a EN14, que segue o traçado do Metro,tem um tráfego de 30 mil veículospor dia e que estes milhares de condu-tores passariam a ter uma alternativaambientalmente mais sustentável.

A linha estava prevista na primei-ra fase de expansão do metro, com-participada com fundos comunitári-os e, nada existindo 15 anos depois,pergunta-se, diz o comunicado,“onde foi aplicada a verba destina-da à Trofa?”. Daí a anunciada quei-xa à União Europeia para apurar res-ponsabilidades e exigir consequên-cias se se provar o desvio de verbas.

“No passado, concordamos, porcompreendermos que o investimen-to público tem que ser efetuado comtodo o rigor e responsabilidade, queo Metro chegasse à Trofa de formafaseada. Primeiro do ISMAI até aoMuro e posteriormente do Muro atéao centro urbano da cidade da Trofa,à Estação Ferroviária”, continua o co-municado que conclui: “o Metro atéà Trofa não vai servir apenas os tro-fenses, mas sim todos aqueles quechegam à Trofa de comboio de SantoTirso, de Famalicão, de Braga e deGuimarães e aqui terão acesso àrede do Metro do Porto”. |||||

RIBA DE AVE | SCM

Autarquia trofensealega que a EN 14,que segue o traçadodo Metro, tem umtráfego de 30 milveículos por dia eque estes milhares decondutores passa-riam [com o Metro]a ter uma alternativaambientalmentemais sustentável.

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INQUERITO´́́́́

INQUÉRITO A LINO ALVES, PRESIDENTE DA DIREÇÃO DO GRUPO CORAL DAS AVES

“Irei mais vezes aoParque da Rabadaquando o ligaremàs Aves pelo trilhopedestre junto ao Ave”Natural de Luvazim, Lordelo, Lino Ma-nuel da Silva Gomes Alves (1951),reside, desde que se conhece, na Viladas Aves. Começou a trabalhar aos12 anos na fiação da Fábrica do RioVizela e estudou na Escola Comerci-al e Industrial de Santo Tirso, ondecompletou o curso comercial em re-gime noturno. Cumpriu serviço mili-tar em Moçambique. Reformado ban-cário, é apaixonado pelo desporto,em especial pelo atletismo, continu-ando ainda ativo nas corridas de rua,de que foi um precursor na região(em notícia publicada no Entre Mar-gens em 1990 afirma-se ter sido oúnico participante avense na meiamaratona Trofa-Vila das Aves reali-zada em maio desse ano). A nívelassociativo fez parte do Agrupamen-to do CNE, é sócio fundador da As-sociação Avense (aa78) e é atual-mente presidente da direção do Gru-po Coral de Vila das Aves e tesou-reiro do Lar Familiar da Tranquilida-de. Colaborou com o Entre Margensdurante vários anos em serviços decobrança e distribuição.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Cinemas, parques de lazer e um per-curso pedestre que ligue Santo Tirsoàs Aves pela margem do rio Ave.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Tem havido cultura diversificada. Ape-nas sinto falta dos espaços (que fo-ram prometidos) para as diversas as-sociações locais.

Qual das prometidas obras camará-

rias sente mais falta?Parque do Verdeal, obviamente.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Quando os decisores se sentirem to-cados, direi mesmo, emocionados,pela importância que tem a Cultura.Tenho a esperança que nessa alturaas coisas avançarão.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para...Não consigo ver-me nesse papel. Secalhar... se tivesse ao lado uma fadacom uma varinha de condão ou alâmpada de Aladino... poderia pen-sar nisso, por um dia!

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Nada melhor do que um bom copode vinho... em boa companhia e go-zar do panorama!

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que...Dos jogos do “espeto”, do “tipar” aobotão, dos carrinhos de arame, dascorridas de roda/aro, do litro de ga-solina a 2,50 escudos, etc. É por estase por outras que eu chego a pensarque já estou a ficar “fora de validade”.

Eu faria um abaixo-assinado para…Que a Junta de Freguesia tivesse au-tonomia financeira que lhe permitis-se assumir o arranjo dos passeios ea pavimentação das ruas bem comoa construção de um percurso pedo-nal entre o rio Vizela e o rio Ave! E jáagora, faria outro para a construção

de uma rotunda em Poldrães, naEN105.

Onde se comem os melhores jesuí-tas?Não aprecio, mas dizem-me que emSanto Tirso, nomeadamente na Mou-ra, passe a publicidade!

Eu pagava para…Ir ao Espaço e encontrar-me com ET’sTalvez para lhes perguntar se desco-briram o elixir da juventude!

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Se isso contribuir para a melhoria doscidadãos, pois então que venha opartido A, B ou C, tanto me dá!

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Preocupo-me com os que não que-rem ir à missa. Há tanta Beleza lá parase encontrar e viver! Eu continuarei air. Continuarei à procura. Na bola tam-

bém há muita diversão e alegria. Peçoaos que lá vão com um espírito ne-gativo e muitas vezes a roçar a calú-nia, que pensem na beleza das estra-tégias, nos esquemas que são prepa-rados, no esforço que despendem osatletas e dirigentes!! É LINDA A BOLA!

Com quem é que gostava de se coligar?Com as pessoas de Boa Vontade.

Quantas vezes já esteve em Rabada?Malandrice!!! Irei mais vezes ao Par-que, quando ligarem Aves/Santo Tirsopelo trilho pedestre junto ao Ave.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?Por ser natural das Aves e por estarprometido há muito...o Parque do Ver-deal. Mas importa que haja mais es-palhados pelas várias freguesias doConcelho.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Porquê? Pelo que sei foi escolhidopelo povo democraticamente, não foi?

A quem dava com um pau de selfie?Sou um homem de paz, paz, paz!

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Desde que haja bom-senso nos crité-rios das prioridades, pois que venhammuitas festas que o pessoal precisade “curtir” e tristezas não pagam asrendas de casa!

A quem oferecia uma medalha demérito?A todas as pessoas, cientistas, médi-cos, professores, mulheres e homensda Igreja, voluntários, que contribu-em com o seu trabalho, a sua luta,por vezes até com prejuízo do seubem-estar, para a melhoria do Próxi-mo. Aqui fica a minha medalha. Vocêssão os meus HERÓIS!

LINO ALVES

“Gostava deme coligarcom aspessoas deBoaVontade.”

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16 | ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017

DESPORTOFUTEBOL – DIVISÃO DEELITE PRO-NACIONAL

KARATÉ

FUTEBOL – CAMPEONATO DEPORTUGAL PRIO FASE DE MANUTENÇÃO

O Aves B ganhou o encontro da jor-nada 23, disputado no Campo Ber-nardino Gomes contra o Gondomarpor 6 – 0 e voltou a ganhar na jor-nada seguinte, em Rebordosa por trêsbolas a uma e com a pontuação jáalcançada (52 pontos, oito de avan-ço sobre o Tirsense, que ocupa o ter-ceiro lugar) o Aves B garantiu o aces-so ao play-off de promoção. De facto,falta disputar apenas dois jogos nes-ta fase, o que torna matematicamenteimpossível que o Aves B fique forados dois primeiros postos. Aliás, bastaa conquista de mais um ponto paragarantir mesmo o primeiro lugar.

O Tirsense não foi além de umempate a uma bola, em casa, com oAlpendorada na jornada do dia 12de fevereiro desperdiçando a opor-tunidade de se adiantar mais relati-vamente ao Lixa e ao perder em Pa-redes, na jornada seguinte por duasbolas a uma, deixou o Lixa, que ga-nhou, aproximar-se de forma perigo-sa. Resta ao Tirsense gerir a vantagemde um ponto que ainda tem sobre omais direto perseguidor nos dois jo-gos a disputar. A tarefa nem parecedifícil já que um dos adversários estáno fundo da tabela (o Gondomar) eo outro a meio da mesma (Aliadosde Lordelo). O Rebordosa tem prati-camente garantida a entrada no play-off visto ocupar o segundo lugar, ten-do perdido a liderança com os re-sultados das duas jornadas em que,além de ter sido derrotado pelo AvesB, não foi além de um empate com oVilarinho no jogo da jornada 23disputado em Roriz. Mas tendo per-dido em Baião na jornada seguinte,o Vilarinho passou a ocupar a pe-núltima posição da tabela. |||||

TIRSENSE DEPENDEAPENAS DE SI PRÓPRIOPARA PODER ACOMPANHAROS AVENSES

Aves B jágarantiupresençano play-offde promoção

Os juniores do Desportivo das Avesdisputaram em casa, contra o Boavista,o primeiro jogo da fase de apura-mento, tendo o resultado ficado azeros. Não sendo propriamente ummau resultado, ele pode dar sinaisde uma série equilibrada, já que tam-bém Tondela e Marítimo empataramsem golos e apenas o Cesarenseaproveitou o fator casa para derrotaro Fafe por duas bolas a zero. São es-

FUTEBOL// CAMPEONATO NACIONAL II DIVISÃO SUB-19

Juniores do Aves empatamcom Boavista emjogo da fase de promoção

tes os nomes das seis equipas quevão afincadamente procurar um lu-gar nas três primeiras posições, quesão as que garantem a promoção àprimeira divisão nacional: Desportivodas Aves, Boavista, Tondela, Maríti-mo, Fafe e Cesarense.

Na próxima jornada (sábado, 15horas) os juniores avenses deslocam-se a Fafe e na jornada seguinte rece-bem o Tondela. ||||||

Começou a segunda fase do Cam-peonato de Portugal em que o S.Martinho disputa a série B, tendovencido em casa o Pedras Salgadospor uma bola a zero, no primeiro jogo.

Na segunda jornada os campensesdeslocaram-se a Ponte de Lima ten-do arrancado um magnífico empatea duas bolas. Atendendo ao factode os clubes “transportarem” para estafase uma quarta parte dos pontosarrecadados na primeira fase, o S.Martinho já tem 10 pontos, tantoscomo o Trofense, com quem reparteo segundo lugar e menos cinco queo Felgueiras, que lidera.

Na próxima jornada o S. Martinhorecebe o Ponte da Barca e depoisdesloca-se a Gandra para defrontaro clube local.

O campeonato tem 14 jornadase os dois últimos lugares são de des-promoção e o antepenúltimo terá quedisputar a manutenção com equipade outra série. ||||||

S. Martinho entra bem noplay-off de manutenção

Decorreu no dia 11 de fevereiroo Campeonato Regional deKaraté da região de Paris, organi-zado pela Federação Francesade Karaté e disciplinas associa-das. As irmãs Emma e Lea Barros,do Karate Shotokan de Vila dasAves brilharam nesta competição,vencendo de uma forma categó-rica todas adversárias.

Emma Barros foi bi-campeã re-gional, em katas iniciados e emkumite feminino (menos de 30kg),e Lea Barros foi campeã regionalkumite juvenil (menos de 45kg).Três vitórias muito importantes vis-to que o karate em França temgrande nível em todos parâmetros:técnico, táctico e estratégico.

Estas atletas continuam assima demonstrar todo seu potencial,delas se esperando um futuropromissor, já que Emma tem ape-nas 10 e Lea 13 anos.

CAMPEONATO DA EUROPAEntretanto decorreu nos dias 17,18 e 19 de fevereiro em Sofia,Bulgária, o 44º Campeonato daEuropa de cadetes e juniores e o

Lea e Emma Barros:três vitórias em França

O Centro Português de Karatéorganizou a sua Taça Nacionalpara as categorias de infantis, ini-ciados e juvenis que decorreu nodia 18 de fevereiro no pavilhãodas Meirinhas, Pombal.

Os atletas do Karaté Shotokande Vila das Aves estiveram emgrande plano conquistando seismedalhas. Emma Barros obteve o1º lugar katas e 1º lugar kumite

9º Sub-21, organizados pela Fe-deração Europeia de Karaté epela federação búlgara. O mestreJoaquim Fernandes foi nomeadochefe de tatami e arbitrou váriasfinais durante os 3 dias de pro-va, tendo feito parte do júri deprotestos no último dia.

Do Karate Shotokan estevetambém presente a atleta cadeteTânia Barros, que foi selecionadapara representar Portugal nestagrande competição que contoucom a participação de mais 1200atletas de 51 países. Portugal ga-nhou neste campeonato uma me-dalha de ouro, duas de prata euma de bronze, o que constitui amelhor participação de sempre. |||||

Seis pódios para Vila das Avesde iniciados feminino, (menos de30kg), e Lea Barros o 1º lugarkumite de juvenis (menos de 40kg). Rodrigo Azevedo obteve o 2ºlugar katas e 3º lugar kumite dejuvenis (menos de 60kg) e NoahMoreira o 2º lugar kumite dejuvenis (menos de 55kg).

Os atletas e o clube de Vila dasAves continuam a somar resulta-dos de pódio em todos torneios. ||||

TAÇA NACIONAL DO CPK

Joaquim Fernandesfoi nomeado chefe detatami e arbitrouvárias finais duranteos três dias doCampeonato daEuropa disputadoem Sofia (Bulgária)

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ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017 | 17

VOLEIBOL

Primeiro ano, primeiro título!

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FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

No jogo de consagração frente ao CVAveiro, a equipa de Manuel Barbosa nãose deixou esmorecer e resgatou o en-contro depois de estar a perder por 2-1,levando o encontro para o derradeiroset e fechando aí o campeonato com maisuma vitória.

Em sets todos eles muito apertados edisputados, o CD Aves entrou a vencerna primeira partida (25-20), ao que aequipa de Aveiro respondeu vencendoos sets seguintes por 22-25 e 16-25,estando aparente o cansaço da intensacompetição durante todo o fim-de-semanada formação da casa de ambas as equi-pas juniores, que partilham atletas comas seniores. O CV Aveiro aproveitou osmuitos erros técnicos e desconcentraçõesdo Aves para tomarem a liderança domarcador e fazer passar mesmo a ideiade que fechariam o encontro na quartapartida e colocar água na fervura dosfestejos avenses.

Num encontro onde Manuel Barbo-sa aproveitou para rodar o plantel dar

EQUIPA SÉNIOR DE VOLEIBOL SAGROU-SE CAMPEÃO INTER-REGIONAL DA ASSOCIAÇÃOVOLEIBOL DO PORTO – 3ª DIVISÃO SEM DERROTAS. AINDA NOS PRIMEIROS MESES DEEXISTÊNCIA A SECÇÃO É UM SUCESSO E VAI AGORA DISPUTAR O CAMPEONATO NACIONAL

Futsal vaidisputar subidaà primeiradivisão nacional

minutos a jogadoras juniores que pou-co ou nada tinham jogado no plantelsénior, no quarto set as jogadoras maisexperientes não deram o encontro porperdido resgatando o quarto set e adi-ando a decisão final para a “negra”.

Aí o CD Aves não deixou os créditospor mãos alheias e as jogadoras entra-ram determinadas a dar conta do reca-do, nunca dando oportunidade àsadversárias de colocar o resultado emperigo, fechando o encontro com o par-cial no quinto set de 15-8.

Os festejos começaram imediatamen-te com a habitual saudação ao bastantepúblico que ainda se mantinha fiel nabancada apesar do avançar da hora. Naassistência, Joaquim Couto, presidente daCâmara de Santo Tirso, José Pedro Ma-chado, vereador do desporto e JoaquimVilela, presidente da Associação Volei-bol do Porto foram convidados de honrapara assistir ao encontro e entregar asfaixas de campeãs Inter-Regionais às jo-gadoras e equipa técnica. O primeiro tí-tulo de voleibol da história do clube. Umdia que ficará para sempre marcada nosregistos do Clube Desportivo das Aves.

JUNIORES ENTRAM A PERDERNO CAMPEONATO NACIONALA equipa júnior não entrou com o pé di-reito no campeonato nacional, contra asrecém-coroadas campeãs regionais da AVBraga, o Atlético VC, a equipa de Vila dasAves não conseguiu dar seguimento auma excelente entrada em jogo e conse-quente vitória no primeiro set pelo parci-al de 25-23. A segunda partida foi de-sastrosa para as aspirações da formaçãoda casa, perdendo a partida por uns escla-recedores 11-25. Num encontro eletrizan-te e tremendamente disputado até ao últi-mo ponto, os terceiro e quarto sets foramdecididos pela margem mínima, poden-do ter caído para qualquer uma das equi-pas. O Atlético foi mais forte na terceirapartida vencendo por 23-25, sendo queo quarto set foi ainda mais apertado aca-bando por cair para as forasteiras pelo par-cial de 27-29, fechando aí o encontro.

A equipa de juniores B começou asua participação no Torneio 75º aniver-sário da associação voleibol do Porto comuma vitória em casa pela margem máxi-ma frente ao Amares Vólei com os parci-ais 25-17, 25-21 e 25-23. |||||

Num jogo equilibrado, a primeira partefoi morna com as duas equipas a en-caixarem muito bem uma noutra, pou-cas oportunidades de golo em ambasas balizas. Os livres diretos foram osmomentos mais sonantes. Contudo,deu sempre a ideia de que o Avestinha mais uma engrenagem acima.

A segunda parte começou com maisritmo de ambas as partes, num jogomais desenvolto e perigoso para asduas balizas. O Aves criou várias situ-ações flagrantes de golo até com 11:37para o final Guedes abre o marcadore coloca o Desportivo na frente. Aconsequência do golo foi que o jogose tornou ainda mais partido e rápido.

Quando o quadro eletrónico apon-tava com 7:31 para o fim da partidaRui Carvalho coloca a bola na pró-pria baliza após uma jogada de in-sistência da equipa avense. Dessemomento até ao fim o Aves retraiu-se e tentou controlar a partida dan-do a iniciativa ao adversário que ain-da criou calafrios aos adeptos quecompunham a bancada do pavilhãodo Desportivo, quando a faltar 3:50Fred Torres reduz o marcador e co-loca pressão na equipa da casa.

Até ao fim muitos nervos, muitaansiedade de parte a parte, mas otempo de jogo esgotou-se e os fes-tejos imediatamente começaram. Aequipa de Futsal do CD Aves vai dis-putar a subida à elite da modalidadenacional. |||||

FUTSAL | AVES

FORMAÇÃO DE VILADAS AVES VENCEGUALTAR EM CASA POR 2-1

CD Aves nãodeixou oscréditos pormãos alheiase as jogado-ras entraramdetermina-das a darconta dorecado, nun-ca dandooportunida-de àsadversáriasde colocar oresultado emperigo

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||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

As três paróquias que existiam no território queé hoje Vila das Aves, S. Miguel de Entre Ambosos Aves, S. Lourenço de Romão e Santo Andréde Sobrado foram reunidas numa única em1835 que ficou com o nome da maior dastrês: S. Miguel das Aves. Tinha cada uma a suaigreja paroquial e da reunião resultou que ade S. Miguel crescesse e a de Santo André semantivesse com a sua dimensão histórica, ten-do a de S. Lourenço desaparecido completa-mente.

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................

Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................

Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........

Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................

ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ........................................................................................................................................

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MEM0RIA18 | ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017

Que aspeto tinham dantes asigrejas de S. Miguel das Avese de Santo André de Sobrado?

São duas fotografias antigas que apresentamosmas é pena que não sejam três. As duas sãodas igrejas paroquiais de S. Miguel das Aves ede Santo André de Sobrado, tais como eramhá cerca de, respetivamente, noventa e sessen-ta anos. Da igreja paroquial de S. Lourenço deRomão não se conhece nenhuma foto, muitoembora o seu desaparecimento tenha ocorridodepois do ano em que foi tirada a foto daIgreja de S. Miguel das Aves.Esta foto foi reproduzida num livrinho publica-do em 1928, no qual é transcrito o sermão dafesta de inauguração, após as obras de amplia-

ção e beneficiação da Capela-Mor. Silva Gon-çalves foi o autor desse sermão e foi párocoentre 1920 e 1923. A igreja paroquial de S.Miguel das Aves foi novamente ampliada notempo do Padre Álvaro Guimarães, altura em

que foi dado ao corpo da igreja e à torre oaspeto que têm hoje. O aspeto atual da igreja éresultado das obras da década de 60 do séc.XX sendo pároco Monsenhor José Ferreira.A fotografia da igreja de Santo André de So-brado é de cerca de 1950 pois aparecepublicada no livro do Padre Joaquim da Barcaque é datado de 1953.As fotos revelam que originalmente as duasigrejas tinham o mesmo tipo de revestimentodas paredes, o que atualmente não acontece. Epoderão servir para refletir sobre que aspetodar no caso de se realizarem obras.

Não nos trouxeste nos braços,São Tiago, em pequeninosMas de olhos sempre nos passosQue deram esses meninos…

Quando a nossa mãe morreu,Ficamos quatro num ninho,E a bênção de Deus desceuAo nosso lar pobrezinho!...

E o ninho cheio de vidaFicou da mãe sem amor…Como no mar à derivaBarquinho de pescador…

Quatro irmãos são quatro vidas,Tendo o céu por ambição…São quatro folhas caídasQue o vento arrasta no chão!...

Por cedo provar o felNem todo o bem nós perdemos…São Tiago e São MiguelSão dois amores que inda temos…

Assim estas quatro vidas,Vão juntas de braço dado…Às duas terras unidasDizer-lhes muito obrigado!...

BENJAMIM F. VALENTE

Igreja de S.Miguel das Aves | 1926

Igreja de Santo André de Sobrado | 1950

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São Tiagode Lordeloe São Migueldas Aves

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PRIMEIRA QUINZENA DE MARÇO DE 2017

ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017 | 19

DIVERSOS

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: Rei de Copas, que signi-fica Poder de Concretização. Amor: pensecom calma qual será a melhor atitude atomar para resolver os seus problemasamorosos. Saúde: pede cuidados especi-ais. Dinheiro: boa altura para se lançar emempreendimentos. Pensamento positivo:eu valorizo os meus amigos.

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 6 de Copas, que signifi-ca Nostalgia. Amor: este será um períodode paixão muito intensa. Saúde: pode sen-tir-se em baixo de forma. Dinheiro: devetomar atenção aos seus compromissos fi-nanceiros. Pensamento positivo: estou aten-to a tudo o que se passa à minha volta.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: 2 de Paus, que significaPerda de Oportunidades. Amor: aproveitepara expandir os seus conhecimentos eamizades. Saúde: período isento de preo-cupações. Dinheiro: aproxima-se umaoportunidade interessante que não devedesperdiçar. Pensamento positivo: dedi-co-me às pessoas que amo.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 9 de Ouros, que signifi-ca Prudência. Amor: poderá sentir algu-ma dificuldade em estabelecer um verda-deiro contacto emocional com a pessoaque ama. Saúde: o stress acumulado po-derá traduzir-se em cansaço. Dinheiro: mo-dere as suas expectativas, os tempos nãoestão para gastos. Pensamento positivo: eutenho Fé para ultrapassar todos os mo-mentos.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 9 de Copas, que signifi-ca Vitória. Amor: o seu sucesso dependeráda habilidade em lidar com situações detensão. Saúde: dores de cabeça e outrossintomas de mal-estar. Dinheiro: aimpulsividade está a ser o seu maior ini-migo. Pensamento positivo: tenho cuida-do com o que digo e com o que faço paranão magoar as pessoas que amo.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: A Roda da Fortuna, istoquer dizer que a sua sorte está em movi-mento. Amor: uma certa tendência para airritabilidade. Saúde: tudo deverá permane-cer estável. Dinheiro: tenha cuidado no quediz respeito à assinatura de qualquer tipo decompromisso financeiro. Pensamento po-sitivo: eu sei que mereço ser feliz.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 3 de Paus, que significaIniciativa. Amor: repense melhor o percursoafetivo que tem com o seu amor. Saúde: nãose preocupe em demasia. Dinheiro: è pro-vável que venha a obter alguns benefícios.Pensamento positivo: eu valorizo os meusamigos.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 6 de Ouros, que signifi-ca Ganho. Amor: se tem estado só, poderáagora viver um grande amor caso consiga pôrde lado a sua mania de ser perfecionista. Saú-de: seja prudente, não abuse. Dinheiro:não descure das suas obrigações ou serárepreendido. Poderá sofrer de falta de con-centração. Pensamento positivo: vivo cadamomento com felicidade.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: Rainha de Ouros, quesignifica Ambição. Amor: evite os proble-mas e as discussões, ao contrário do quepensa nunca foi nem será a melhor formade resolver as questões. Saúde: terá ten-dência para o nervosismo. Dinheiro: evitea dispersão, os tempos não estão bons paragastos. Pensamento positivo: a alma nãotem idade, jamais envelhece!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas,que significa Cuidado. Amor: procure es-tar próximo das pessoas que mais gosta.Não se deixe absorver pelo trabalho. Saú-de: esteja atento a todos os fatores, nãoarrisque. Dinheiro: entrará num períodofavorável à consolidação dos seus objetivos.Pensamento positivo: procuro manter-mesereno e ouvir a voz de Deus!

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 7 de Paus, que significaDiscussão. Amor: dê mais valor ao diálogona sua relação amorosa. Saúde: tendênciapara tensão arterial alta. Dinheiro: seja maisdiplomático e menos reivindicativo no seulocal de trabalho. Pensamento positivo: omeu coração está disponível para o Amor.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 2 de Ouros, que signifi-ca Dificuldade. Amor: fique atento às quei-xas da pessoa que tem a seu lado e não sejademasiado sarcástico. Saúde: escute o seuorganismo, ele poderá começar a dar si-nais de cansaço. Dinheiro: trabalhe e con-fie no seu sucesso. Pensamento positivo:eu venço os meus medos!

PERCURSO: INÍCIO: Rua do Carnaval (Mourinha) - Av. da Mourinha - Av. da Igreja -Rua do Giestal - Rua Armindo Coelho Cardoso - Rua do Moinho do Paço- Rua José Luís de AndradeFIM: Parque de Estacionamento de EB S. Tomé/Ponte

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20 | ENTRE MARGENS | 23 FEVEREIRO 2017

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas

a 09 de março

SANTO TIRSO | SAÚDE

PARA ALÉM DO ALARGAMENTO DA ATRIBUIÇÃO DE VACINAS PARAMENORES DE DOIS ANOS, O NOVO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDEENGLOBA CONSULTAS DE SAÚDE ORAL, A COMPARTICIPAÇÃOEM ÓCULOS E ACORDOS COM MAIS DE OITENTA PARCEIROS.O PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE TEVE APRESENTAÇÃO PÚBLICA NOCENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES.

Câmara expandePlano Municipalde Saúde

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As vacinas Rotarix ou Ratateq vão pas-sar a ser gratuitas para todas as cri-anças com menos de dois anos nas-cidas no concelho. Depois de em2015 a Câmara Municipal de SantoTirso ter criado uma medida que apoi-ava as famílias com mais baixos ren-dimentos do concelho na aquisiçãode vacinas não contempladas no Pla-no Nacional de Vacinação, este anoa autarquia avança com a generali-zação da medida.

A generalização desta medida vaiaumentar em cinco vezes o númerode crianças benificiárias das vacinas.

O presidente justificou a medidacom os seus valores proibitivos paraa maioria das famílias do concelho.“São vacinas que podem custar até300 euros. Por isso, e porque são qua-se sempre recomendadas pelos pedi-atras, consideramos que poderíamosir mais longe neste apoio às famíliasde Santo Tirso e comparticipar as va-cinas a 100 por cento, para todas ascrianças até dois anos nascidas noconcelho”, justificou Joaquim Couto.

O novo Plano Municipal de Saú-de tem como objetivo alargar a defi-nição daquilo que se considera saú-de, indo para além do Sistema Naci-onal de Saúde, incluindo medidas

não só no âmbito da cura da doen-ça, como integra um grande planopara promoção da saúde com umaforte dimensão social e ambiental. OPlano Municipal de Saúde vai apos-tar nas componentes de saúde oral,visual, física e alimentar e mental.

No âmbito do Plano Municipal deSaúde, o Hospital de Santo Tirso iráter, em breve, consultas de saúde oral,para as quais será encaminhada todaa população do concelho, dos maisnovos aos mais velhos, identificadospelos serviços da ação social da au-tarquia. Os custos das consultas se-rão assegurados pela Câmara. Já nasaúde visual, o presidente da autar-quia revelou que estão a ser negoci-adas com as óticas do concelho oestabelecimento de parcerias, com oobjetivo de comparticiparem a atribui-ção de óculos a crianças.

Uma das grandes novidades donovo Plano Municipal é a tentativa demaior integração da comunidade atra-vés de instituições públicas e priva-

das, desde juntas de freguesia, cor-porações de bombeiros, Santa Casada Misericórdia, a delegação da CruzVermelha, instituições de solidarieda-de social, farmácias, clínicas de váriasespecialidades e óticas do concelho.

“Este plano é de todos e para to-dos”, sublinhou Joaquim Couto, re-alçando que “a promoção da saúdesó é possível através da cooperaçãodos diferentes recursos e parceiros”.Até porque, o objetivo “é otimizar recur-sos”, sendo que a câmara se propõea “a coordenar as várias ofertas, açõese iniciativas e junta todos os parcei-ros de saúde, sociais, ambientais.”

À mesa com Joaquim Couto, naapresentação do plano, sentaram-seos representantes do Agrupamentode Centros de Saúde de Santo Tirso/Trofa e do Centro Hospitalar do Mé-dio Ave, Ana Tato e António Barbo-sa respetivamente, instituições funda-mentais no planeamento e execuçãodo plano, mostrando-se satisfeitoscom o que foi apresentado. |||||

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