entreMARGENSBIMENSÁRIO | 27 NOVEMBRO 2014 | N.º 528 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: jornalentremargens@gmail.comPROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Nova esquadrada PSP poderáser inaugurada emfevereiro de 2015

SUPLEMENTO DE NATAL

Autarcas queremflorestar

o ano inteiroPÁGINAS 3 E 4

DUAS DÉCADAS DE ATIVIDA-DES ASSINALADAS EMSANTO TIRSO // PÁGINA 10

Com um investimento na ordemdo milhão de euros, a nova es-quadra da PSP de Santo Tirso deve-rá estar concluída ainda este ano.A inauguração só será em 2015

PRESIDENTE DA DISTRITAL DO PSD-PORTO, VIRGÍLIOMACEDO, ESTEVE EM SANTO TIRSO PARA UMA VISITA ÀSOBRAS DA NOVA ESQUADRA DA PSP E TROUXECONSIGO OS DEPUTADOS ELEITOS PELO CÍRCULO DOPORTO, ENTRE OS QUAIS A TIRSENSE ANDREIA NETO.

mas os trabalhos parecem decorrer“a bom ritmo”, deu conta o presi-dente da Câmara de Santo Tirso,Joaquim Couto, que se juntou àvisita dos deputados do PSD.

SANTO TIRSO // SEGURANÇA // PÁGINA 9

Só ficareicontentequandoos bonecosfalarem”

ENTREVISTADELFIMMANUEL

“

PROJETOFLORESTAR PORTUGAL

ASAS assinalapercurso de20 anoscom exposição

Subsídio de 100mil euros paraa Associaçãode RebordõesExecutivo municipal aprovou, napassada terça-feira, a atribuição desubsídio de 100 mil euros à As-sociação de Solidariedade e AçãoSocial de S. Tiago de Rebordões.PÁGINA 11

02 | ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014

Indie rockpara combatero stress||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

O jornalista e escritor Baptista-Bastosperguntava, na década de 90, “ondeé que você estava no 25 de Abril”. E,pergunto eu, no ano 2000? Entreinúmeros acontecimentos, registoapenas dois: o bug do milénio e oálbum de estreia dos americanos TheKingsbury Manx. Esta minha associa-ção forçada deriva do que li no Fa-cebook da banda. Nos interesses pes-soais escreveram que fazem música

para tornar o mundo “um lugar me-lhor para se fazer música”. Intitulam-se, como, resta saber se irónica oupresunçosamente, “a banda mais su-bestimada na história das bandas.”Podem, de facto, não chegar ao gran-de público mas a crítica é, generica-mente, bastante boa. No AllMusic, porexemplo, atribuem 4 estrelas num má-ximo de 5. A avaliação dos usuáriosé ainda mais generosa (4,5).

As influências do grupo são varia-das. Referem, entre outras, os eternosBeach Boys e, em “Hawaii in Ten Se-conds” isso é evidente. As vozes fazemlembrar os mais recentes Fleet Foxes,mas sem tanta tónica pastoral. “CrossYour Eyes” parece um frete vocal, massomos compensados com uma guitar-ra atrevida. Aparentemente sem rumo,

Dentro de portas - “The Kingsbury Manx”

constroem a instrumental “Blue Eura-sians” a partir de esboços sonoros,levando a guitarra a várias erupções.Em sentido contrário, desenvolvem“Fields” marcando-a desde o início equebrando no fim com uma estranhapassagem para o acústico.

Tem uma coluna Bluetooth? Entãosugiro experimentá-la na cozinhaenquanto prepara calmamente o jan-tar. Verá que a suavidade do indierock destes quatro rapazes da Caroli-na do Norte (região sudeste dos EUA)será um auxiliar precioso para esque-cer a chuva que cai lá fora. Quandochegar a “Silver Trees” verá que o stressdo dia que passou foi transformadonuma tão desejada calma. Há algunssortudos que a têm quase perpetua-mente durante a vida. ||||||

FIM DE SEMANA

“The Kingsbury Manxintitulam-se comoa banda mais substimadana história das bandas”

Deus já foi mulher. Antes de se exilarpara longe da sua criação e quandoainda não se chamava Nungu, oatual Senhor do Universo parecia-secom todas as mães deste mundo. Nesseoutro tempo, falávamos a mesmalíngua dos mares, da terra e dos céus.O meu avô diz que esse reinado hámuito que morreu.

Mia Couto, em 2008, participanuma expedição de estudos am-bientais quando começaram aocorrer ataques violentos de leõesa pessoas, principalmente a mu-lheres. Essa experiência inspirouo autor a escrever este romanceque se revela como um relato co-movedor da voz sofredora damulher moçambicana.

Arcanjo baleeiro, um caçadorde leões, Mariamar, irmã da vítimamais recente, são as personagensque narram, sob duas perspetivasdiferentes, todos os acontecimen-tos vividos em Kulumani.

“A confissão da leoa” mescla,numa linguagem poética, várioselementos culturais moçambica-nos: a ferida da Guerra da Inde-pendência, as características políti-cas, o conceito de morte e a submis-são da mulher. Ao longo das pá-ginas, a narrativa prende-nos doinício ao fim, enredando-nos naslendas africanas e na linguagemmiacoutiana.

Este livro tem o raro condão detransportar o leitor para um uni-verso invisível onde predominauma cultura e uma forma de existirverdadeiramente singulares. |||||

SANTO TIRSO // EXPOSIÇÃO

Grande exposiçãode Presépios daCatalunha em SantoTirso até 4 de janeiro

A Confissão da LeoaMia Couto

CAMINHO

POR // BELANITA ABREU

A partir desta sexta-feira, 50 dos me-lhores presépios da Catalunha estãoem exposição em Santo Tirso. Até 4de janeiro do próximo ano, o átrioda Câmara Municipal o recebe umagrande exposição internacional quereúne alguns dos mais notáveis arte-sãos do mundo. Paralelamente, já estefim de semana de 28, 29 e 30 denovembro, decorre no mesmo localuma feira de presépios, com 24 arte-

sãos portugueses a trabalhar ao vivo.A iniciativa é organizada em con-jun-to pela autarquia e pela Confraria doCaco, e é oficialmente inaugurada nosábado, pelas 21h30.

“Santo Tirso tem tradição na áreado artesanato. Não é por acaso quea Confraria do Caco está sedeada nonosso concelho e um dos melhoresartesãos de Portugal é de Santo Tirso.Neste contexto, parece-nos que faziatodo o sentido promover uma expo-sição de cariz internacional, ajudan-do a divulgar o artesanato e o con-celho, tendo como mote os presépi-os, símbolo da época natalícia”, diz opresidente da Câmara, Joaquim Couto.

Na exposição, há presépios quecontam a história da Catalunha. Retra-tam as cenas bíblicas, mas as figurasestão inseridas em ambientes da vidaquotidiana e da paisagem daquelaregião espanhola, conciliando a épo-ca natalícia com as tradições locais. Os50 presépios em exposição, integramo espólio do grupo “Pessebristas deCastellar Del Vallès”; associação catalã,fundada em 1951. “Estamos perante

os melhores e mais representativospresépios desta região”, afirma por suavez Delfim Manuel (ver entrevista nosuplemento de Natal), acreditandoque os visitantes “ficarão admiradoscom a beleza das peças”.

MAIS DE MIL PEÇAS PARAVENDA ESTE FIM DE SEMANAA par da exposição, este fim de se-mana será preenchido com uma fei-ra de artesanato. Durante três dias,os melhores artesãos portuguesesvão estar em Santo Tirso, com traba-lho ao vivo. No total, a feira de pre-sépios terá mais de mil peças paravenda, com preços que, diz a organi-zação, podem variar entre os cincoeuros e os cinco mil euros.

A Exposição Internacional de Pre-sépios pode ser visitada de segundaa sexta-feira, das 09h00 às 23h00e aos fins de semana, das 10h00 às23h00. A feira está aberta a partirdas 15h00 desta sexta-feira, até às22h00. No sábado, entre as 10h00e as 23h00 e no domingo, entre as10h00 e as 20h00. |||||

ESTE FIM DE SEMANA, HÁ FEIRA DE PRESÉPIOSCOM MAIS DE MIL PEÇAS PARA VENDA

OS PRESÉPIOS EM EXPOSIÇÃO,INTEGRAM O ESPÓLIO DO GRUPO“PESSEBRISTAS DE CASTELLARDEL VALLÈS”; ASSOCIAÇÃO CATALÃ,FUNDADA EM 1951.

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestasegunda saída de novembro foi o nosso estimado assinante Alberto Augusto C.

Alves, residente na rua de Ringe, nº 296, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

SEXTA, DIA 28 SÁBADO, DIA 29Aguaceiros fracos. Vento fraco.Max: 14º / min. 09º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 17º / min. 06º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 20º / min. 8º

DOMINGO, DIA 30

ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014 | 03

Os Clã regressam, no próximo sába-do, à Casa das Artes de Famalicão e,desta vez, trazem novas canções. Asmesmas que integram o álbum “Cor-rente”, publicado em março deste anoatravés do qual o grupo de ManuelaAzevedo retomou velhas cumplicida-des. Carlos Tê, Sérgio Godinho,Arnaldo Antunes e Regina Guima-rães são disso exemplo, mas há tam-bém neste registo discográfico, novasparecerias a destacar, nomedamenteas com Nuno Prata e Samuel Úria.

Com o álbum “Corrente”, publida-do após a incursão dos Clã no uni-verso infantil com o já célebre “DiscoVoador” de 2011, o grupo volta a mos-trar o seu enorme prazer na constru-ção de canções e o desejo de explorarnovos caminhos e sonoridades, algopouco comum em bandas ditas vete-ranas; a fundação da banda remontajá a 1992.

Nascidos em Vila do Conde, osClã reinventa-se disco após disco eisso traduz-se na originalidade dos

Velhas parceriaspara novas canções

FAMALICÃO // MÚSICA

CLÃ APRESENTAM NA CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO, NOPRÓXIMO SÁBADO, O ÁLBUM “CORRENTE”

seus álbuns e das suas colaborações.“Naquilo que são concretamente ascanções e o seu imaginário há sem-pre a tentativa de chegar a outros ca-minhos e a outros resultados. É umdisco um bocadinho mais abrasivo,mais cru, mais rock’n roll em algumasdas canções, mas também tem algunstemas mais poéticos, atmosféricos até,quase de inspiração cósmica e, emtermos de escrita, acho que é um discobastante, não direi filosófico, mas quetem um pendor poético muito forte”,afirmou à agencia Lusa a vocalistada banda aquando do lançamentode “Corrente”.

Entre a eletrizante “Rompe o Cer-co” e a lânguida “A Ver se Sim”, comletra de Nuno Prata, é quase certa aincursão, no concerto de sábado, portemas mais antigos e emblemáticosda banda de Hélder Gonçalves. ||||

MÚSICA // CLÃFamalicão, Casa das Artes. Dia 29 de novembro às21h30. Bilhetes a 12 euros (Cartão Quadrilátero: 6euros). Morada: av. Dr. Carlos Bacelar. Parque deSinçães. 4760-103 Famalicão. Telefone: 252 371 297.

Lançado há pouco mais de um mês,o projeto Jibóia, do músico lisboetaÓscar Silva, dá a conhecer em Gui-marães o disco “Badlav”. Embora tra-tando-se do segundo registo disco-gráfico de Óscar Silva, o mesmo re-presenta, segundo aquele respon-sável, o “fim de ciclo com Ana Miró”,artista também conhecida pelonome de Sequin. “Claro que ela vaicontinuar a participar sempre quepuder, mas a ideia é fazer váriascoisas com pessoas diferentes. Esteé o nosso disco, qualquer coisa quefizemos os dois”, explica Óscar Silva.

Sequin, ou Ana Miró, que aindahá pouco tempo passou também pe-lo Centro Cultural Vila Flor, regressaentão para a apresentação de “Bad-lav”. A obra de Óscar Silva resultada brincadeira com um Casio, mui-tos pedais e de bizarrias experimen-tais. “Badlav”, de resto, foi inteira-mente composto por Óscar e porAna Miró, que empresta a voz aodisco. São quatro os temas, tantosquantos os ciclos em que se divide,para a religião hindu, o mundo: “osprimeiros”, explica o músico, mais

alegres, mais luminosos, evoluindo–se até ao fim do mundo, até umaera das trevas”.

Num estilo musical que combinaelementos de influências diversas,incluindo sonoridades de África edo Médio Oriente, com passagempelas do Brasil, “Badlav” é um discoque sintetiza aquilo em que a Jibóiaacredita – um complexo musical semrestrições, físicas ou imaginárias.

A publicação de de “Badlav”acontece mais de um ano depoisda publicação do EP de estreia deÓscar Silva, entretanto esgotado.Desde então, a cobra foi perdendoa pele e hipnotizou muita gente. Jáse internacionalizou, já partilhoupalcos com grandes músicos comoJon Hopkins, White Fence ou Wo-oden Shjips, já tocou num restau-rante de kebabs e agora, por Gui-marães, continua a desbravar aindamais terreno e espalhar ainda maisveneno. |||||

Música semfronteiras

FAMALICÃO // MÚSICA

PROJETO MUSICAL JIBÓIA EM CONCERTO NO CENTROCULTURAL VILA FLOR, EM GUIMARÃES

Esta sexta-feira, 28 de novembro,a Biblioteca Municipal acolhe maisum concerto integrado no VII Ciclode Jazz de Santo Tirso. Desta vezé o saxofonista João Mortágua oprotagonista que, juntamente comos instrumentistas Miguel Moreiranas guitarras, José Carlos Barbosano contrabaixo e José Marruchona bateria, dá a conhecer o álbum“Janela”, publicado em abril desteano. Uma “saga poético-sonora euma ode ao sonho e à jornada

MÚSICA // JOÃO MORTÁGUASanto Tirso, Biblioteca Municipal. Sexta-feira, 28de novembro, às 21h30. Entrada livre.Morada: Quinta de Geão. 4780 - 733 Santo Tirso.Telfone: 252 833 428

SANTO TIRSO // MÚSICA

A Janelade JoãoMortágua

MÚSICA // JIBÓIAGuimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia 28 denovembro, às 24h00. Bilhetes a 3 euros.Morada: av. D. Afonso Henriques, 701.4810-431Guimarães. Telefone: 253 424 700. www.ccvf.pt

da vida”, nas palavras do própioMortágua e um motivo de celebra-ção para o crítico Rui Eduardo Paes:“Deveríamos comemorar todas asvezes que o jazz português sai da-quele espartilho uniformizado emque voluntariamente se vai colo-cando. A publicação de ‘Janela’ éuma dessas ocasiões”.

Com entrada livre, o concertode João Mortágua tem início mar-cado para as 21h30. O VII Ciclode Jazz termina a 9 de janeiro de2015, no Centro Cultural de Viladas Aves, com o concerto doEnsemble Super Moderne. ||||||

De Todos os Santosao Natal, bom échover e melhor nevar

04 | ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014

DESTAQUE

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Foi debaixo de um céu cinzento e denuvens carregadas que o presidenteda União de Freguesias de Santo Tir-so, Couto (Santa Cristina e S. Miguel)e Burgães, Jorge Gomes, e algumasdezenas de pessoas inauguraram oviveiro de plantas autóctones, na Ruada Formiga. A ideia da associaçãoAmo Portugal era pôr o país a Flores-tar Portugal e a União de Freguesiasassociou-se de uma forma original:juntou mais de 1000 crianças deescolas e colégios da região para aju-dar a criar o viveiro. Cada criança per-sonalizou o pequeno pacote de leiteonde plantou a sua bolota e, no dia

SE O VELHO DITADO FOR VERDADE E A REALIZAÇÃO DO SERHUMANO PASSAR POR ESCREVER UM LIVRO, TER UM FILHO EPLANTAR UMA ÁRVORE, DESDE O PASSADO SÁBADO QUE, UMPOUCO POR TODO O PAÍS HÁ PESSOAS MAIS PRÓXIMAS DE OALCANÇAR. A INICIATIVA FLORESTAR PORTUGAL DECORREUTAMBÉM EM SANTO TIRSO E MUITOS FORAM OS QUE QUISERAMAJUDAR A DAR MAIS COR ÀS FLORESTAS DO CONCELHO.

Em Santo Tirsoautarcas queremflorestaro ano inteiro

22, depositou-o, delicadamente, noviveiro onde crescerão o suficientepara ser plantadas.

Enquanto uns iam procurando abri-go debaixo de guarda chuvas, Au-gusto Soares estava preparado paratudo. De capa de chuva contou quenão é a primeira vez que se associa àiniciativa. “Os recursos florestais aju-dam a proteger a camada de ozonoe produzir mais oxigénio e é algo quefalta devido a muitos incêndios emépocas anteriores“, sublinha. A ideiainicial, garante o presidente da junta,seria apenas plantar árvores autócto-nes em alguns locais. Não foi. “Foisurgindo o bichinho de criar um vivei-ro e depois surgiu a ideia de que

AMBIENTE // FLORESTAR PORTUGAL

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ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014 | 05

fossem as crianças a fazê-lo”, recorda.Lançaram o desafio às associaçõesde pais e houve um interesse imedi-ato. “Permitiu-se às crianças persona-lizar o seu pacote de leite, semear etrazer para aqui”, refere.

Consciencializar as pessoas para aimportância de tratar da natureza é umdos resultados imediatos da iniciati-va e Jorge Gomes sublinha que aoenvolver as crianças em iniciativas dogénero se consegue “chegar aos pais,chegar aos mais velhos, aos avos”. Issoe o facto de cada um deles “deixar umamarca que fica para a história porquesemearam uma árvore que um diavai crescer, vai dar sombra e vai em-belezar alguma zona da nossa terra”.

Mas a iniciativa não se resumiu aoviveiro. O grupo dividiu-se depois emtrês e seguiu para outras zonas dafreguesia. Um grupo foi para Burgães,outro para Santa Cristina e outro parao Areal, em S. Miguel do Couto. Lá,em cada um dos locais, cumpriu-seo propósito da iniciativa e plantaram-se sobreiros. Em dois desses locais ajunta pretende criar espaços de lazerpara a população e a plantação deárvores é já um passo nesse sentido.

E aquilo que começou como umainiciativa que uniu Portugal por umdia tem, em Santo Tirso, característi-cas de longo prazo. É que o viveiroda União de Santo Tirso, Couto (San-ta Cristina e S. Miguel) e Burgães vaipoder ser usado o ano inteiro. “Vaiser um viveiro permanente com ten-dência a crescer”, explica o presiden-te que assegura já haver empresas eassociações interessadas em aderirà iniciativa. Mas há mais. Jorge Go-mes assegura que quem quiser umaárvore pode entrar em contacto coma junta e depois, dependendo daquantidade e das espécies disponí-veis, serão disponibilizadas.

REGUENGA VAI DOTAR ESPAÇOCOM CERCA DE 70 ÁRVORESNum dos pontos altos da freguesiada Reguenga a paisagem é de per-

der de vista. O presidente da junta,Paulo Leal e alguns voluntários tam-bém aderiram à iniciativa da associa-ção Amo Portugal e, junto ao ParqueDesportivo da Mouteira, fazem amarcação exata do local onde serãoplantadas as árvores. Também aqui oespaço dará origem a um parque delazer. “Aproveitamos o dia da inicia-tiva e ao mesmo tempo estamos adar início ao projeto de criar aqui oparque de lazer”, explica o presiden-te. De luvas e calçado adequado al-guns voluntários vão procedendo àmarcação do terreno enquanto outrostêm a seu cargo a germinação de se-mentes. A ideia é dotar o local de 60a 70 árvores, algumas delas ofereci-das. “Foi um habitante da freguesiaque é jardineiro e tem uma plantaçãoenorme de árvores já grandes quefez essa oferta”, explica Paulo Leal. “Aideia era plantar tudo hoje mas aca-bou por não ser possível porque ain-da não está na altura exata da trans-plantação”, refere. O que é certo é mes-mo a criação do parque: “depois ire-mos colocar mesas, bancos, criar umespaço de conforto e bem-estar paraos habitantes e para quem nos visitar”.

João Moreira é engenheiro am-biental e um dos voluntários que, nodia 22, ajudou a ‘Florestar Portugal’na Reguenga. “Já fizemos o ano pas-sado”, lembra, “colocámos cerca 200

que as pessoas deitaram para o chão”,refere, “todos os anos há um tema,uma missão para ajudar a melhoraro nosso país e este ano é FlorestarPortugal”. A adesão, garante, “tem sidomuito boa”. “Agora com a ajuda do‘facebook’, cada vez mais as pessoasaderem e isso é muito bom”. Mas aspessoas estão mais preocupadas como ambiente? Bárbara Branco acha quesim. “Eu fui recolhendo, ao longo dotempo pacotes de leite, e vê-se umapreocupação enorme. As pessoas per-guntam se os pacotes de leite vão es-tar em contacto com o chão e se issovai prejudicar os solos”. Os pacotes,esclarece, “não só não vão estar emcontacto com o chão como depois vãoser reciclados”. “Isso é muito bom por-que as pessoas começam a percebera dinâmica e a aperceber-se da im-portância de que devemos mesmoproteger a natureza”. Jorge Gomestambém acredita que as mentalida-des estão a mudar, notando umamaior preocupação com o ambiente.“Se as pessoas tivessem o cuidado denão atirar lixo para o chão e fizessem areciclagem e separação dos lixos iriapermitir que todo o entulho acolhidonas bermas das estradas diminui-se”,sublinha. “Já para não falar dos rios,do abuso que as pessoas fazem da mãenatureza e muitas vezes não tinhamconsciência e agora têm, a informaçãojá começa a chegar a muita gente tam-bém por causa das crianças, acho queelas têm um papel muito pro-ativo naligação com os pais”. Já Paulo Leal ad-mite que gostaria que a preocupaçãofosse maior. “Em termos de participa-ção acabou por não ter tanta adesãoquanto esperado, de qualquer formanão podemos baixar os braços, comoé evidente, hoje temos estes, para oano iremos ter mais alguns”, conclui.

A associação Amo Portugal pôs,mais uma vez, Santo Tirso a cuidardo ambiente e com Sobreiros, Carva-lhos ou quaisquer outra espécie, nodia 22, o importante foi mesmoFlorestar Portugal. |||||

A participação nãofoi tanta quanto oesperado, de qualquerforma não podemosbaixar os braços,como é evidente, hojetivemos estes, parao ano iremoster mais alguns”.PAULO LEAL, PRESIDENTE DA JUNTADE FREGUESIA DA REGUENGA

“

árvores a germinar e este ano vamosfazer novamente para ficarmos comárvores em viveiro”. João Moreira su-blinha que, no Vale do Leça, a Reguen-ga é a primeira freguesia a aderir àiniciativa e que o objetivo é aumen-tar a dimensão para que haja árvorespara fornecer às outras freguesias.

“COM O FACEBOOK, CADA VEZMAIS AS PESSOAS ADEREM”Bárbara Branco é coordenadora con-celhia da associação Amo Portugal enão faltou à iniciativa no concelho.“A primeira ação foi o Limpar Portu-gal, em 2010, em que organizamosvários grupos para limpar todo o lixo

NA REGUENGA, VOLUNTÁRIOSFAZEM A MARCAÇÃO EXATA DOLOCAL ONDE SERÃOPLANTADAS AS ÁRVORES

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06 | ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014

OPINIAO~

Uma iniciativa em prolda reflorestação

Luís Américo FernandesO DIRETOR

O Entre Margens dá neste númerodestaque à iniciativa solidária “Flo-restar Portugal” que, sobretudo nodia 22 de novembro, se desenvolveuem todo o país e que procura, atra-vés de uma vasta rede de voluntáriose de associações em sintonia com asautarquias locais, reflorestar um paísque vem sendo depauperado anos afio por incêndios devastadores. Seos verões do nosso descontentamen-to vêm contando sobretudo com osbombeiros voluntários para contereste braseiro devorador, é de reco-nhecer que a cidadania começa a des-pertar para a urgência de repor nosterrenos causticados uma germina-ção intensiva de árvores autóctonesno final do outono (e não na prima-vera como foi hábito no passado) eaí está no terreno um voluntariadoproativo, munido de quanto convémpara tarefas de plantio, regeneraçãode sementes e criação de viveiros emáreas tidas por mais convenientes. Ésob o lema “Mãos à Obra, Portugal!”que a Associação Amo Portugal vailiderar esta mobilização que contacom coordenadores para cada dis-trito e concelho que irão orientaras ações de mobilização no terreno

e que, só no concelho de Santo Tirso,mobilizará para cima de mil volun-tários inscritos, cabendo à Junta deFreguesia da Reguenga, à União deFreguesias de Santo Tirso e à Uniãode Freguesias de Além-Rio a cedên-cia de árvores, de terrenos e de apoiologístico para o efeito. Os objetivossão auspiciosos: contribuir e garan-tir a florestação futura de áreas ar-didas, florestação de parques demerendas, florestação de áreas comsolos empobrecidos, florestação efixação de solos em taludes sujeitosa deslizamentos, criação de sombrasem percursos pedestres e limites deleitos de rios e ribeiros, florestaçãoe criação de Bosques de Carvalhal,criação de zonas verdes e de sombraem canteiros das Juntas de Fregue-sia, entre outros. Iniciativas similaressão promovidas por várias entidadese empresas de que vale a pena desta-car a que os CTT de parceria com aDECO desenvolvem nos próximosdias e que irá permitir florestar comespécies vegetais autóctones algu-mas zonas do país mais afetadas pe-los incêndios; qualquer pessoa podecomprar numa loja dos CTT até 31 deoutubro o kit “Vale uma Árvore”, queserá depois plantada pela Quercusem áreas classificadas do norte ecentro de Portugal. É a campanha“Uma Árvore pela Floresta”.

Pelo número, apesar de tudo di-minuto de autarquias do nosso con-celho envolvido neste esforço locale nacional, consideramos que, oulhe faltou a coordenação e o inter-vencionismo político que a Câmara

e o poder local podem conferir a es-tas iniciativas do associativismo, oueste conceito de prevenção, atravésdo fomento da reflorestação autóc-tone, ainda não gerou sinergiasidênticas às que, com muita pompa ecircunstância, foram mobilizadas etornadas públicas, com o destaqueque tiveram na revista municipal querecentemente saiu a lume: “Maiordispositivo de sempre na PREVEN-ÇÃO de incêndios florestais - vigi-lância florestal feita, pela primeiravez, com desempregados e patrulha-mentos, a cavalo, pela GNR.”

Uma coisa é certa, temos na Viladas Aves uma avenida que foi com-pletamente despojada do cobertoflorestal que a caracterizava há jálargos anos, sob pretexto, que nãoficou de todo provado, de que oscarvalhos estariam atacados de ummal que poderia pôr em causa a se-gurança dos transeuntes, e não sa-bemos quantos anos vão ser precisospara desenvolver os estudos e “plan-tas”(de gabinete) necessários ao re-povoamento com novas plantas fo-lhosas que amenizem o verão dequem lá passa e passeia e nos devol-vam o prazer e o bucolismo da paisa-gem. A av. Conde Vizela, que perdeuo seu encanto no Dia da Árvore e daFloresta ainda o não reganhou porocasião desta iniciativa “ReflorestarPortugal”; ao menos não a esqueçam,senhores autarcas, nem que seja da-qui a um ano e não faltarão voluntá-rios para o que preciso for, até mes-mo para apadrinhar quantas árvoresnela entenderem vir a plantar. |||||||||||||||||||||||||

Valha-me Deus...minha Mãe!

PRIMEIRO MITOUm dia, alguém me disse que, secalhar, o mais provável, o que estámais em sintonia com a Natureza eaté com a Bíblia é que Deus sejaconstituído por masculinidade e fe-minilidade: “Deus criou-nos à Suaimagem e semelhança”.

De facto, quase tudo, masmesmo quase tudo na Natureza quetem vida e se reproduz contém umaparte masculina e outra feminina.Não há machos puros como nãoexistem fêmeas sem qualquer ele-mento masculino.

O macho humano, no entanto,recusa aceitar esta realidade, sobre-tudo o macho latino. Daí que aja(e tem agido ao longo da História)subjugado por este trauma que é,talvez, a maior tragédia humana.

SEGUNDO MITOO homem julga-se a peça mais im-portante da construção e do desen-volvimento da sociedade e até dasua sobrevivência e, no entanto, oseu papel , bem como o do machode qualquer espécie sobretudo noque diz respeito à sobrevivência des-sas espécies é bem limitado e comfrequência momentâneo ou mesmo

desnecessário! Outras vezes, acaba-do o ato sexual, morre ou é sim-plesmente devorado pela fêmea...

A fêmea, ao contrário, tem umpapel multifacetado, muito exigente,fulcral. É verdadeiramente a ela quese deve a defesa e a perpetuação dasespécies. É um papel que se estendeno tempo...

TERCEIRO MITOEntão, a crer na existência de Deus,por quem fomos criados à Sua ima-gem e semelhança, a sua vertente ma-ternal será bem mais importante doque a paternal ao contrário do quedesde início sempre se preten-deufazer acreditar! A ideia de um Deusmacho foi criada, não pela inspira-ção e exaltação da sensibilidade, daespiritualidade, mas imposta pelaforça bruta própria do macho.

Ora, força bruta e medo estãointimamente ligados. Não admira,por isso, que ao/s Deus/es estejamligados palavras como condenação,culpa, castigo, morte, resumindo,medo.

Concluindo: seria bem mais cor-reto, coerente acreditar numa Deusa/Mãe em que coexistissem os ele-mentos feminino e masculino, comoem todos nós e, por aí, na sua infini-ta sensibilidade, amor, vida, com-paixão! Mas a força bruta (ainda)prevalece mesmo nas sociedadesque se dizem mais evoluídas.

Deus, portanto, continua a serum grande e todo poderoso machoem todas as religiões e quem semeter com ele... leva! ||||||

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

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MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

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COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO

MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

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ENTRE MARGENS - Nº 528 - 27 DE NOVEMBRO 2014

Três mitos e nenhum verdadeiro

José Machado

EDITORIAL

ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

Passeios naavenida

Indiscutivelmente, Santo Tirso está amexer. Pouco mais de um ano pas-sado sobre a tomada de posse deJoaquim Couto, as intervenções físicasna cidade (tenho mais dificuldade emfalar do que se passa noutras partesdo concelho e não gosto de falar doque desconheço) têm sido efectuadascom precisão, estratégia e um planodevidamente estruturado.

Só não vê quem não quer. E sónão vê quem por sectarismo partidáriopode ignorar ou desconhecer o quesalta à vista.

Digo-o com a liberdade de pensa-mento de quem sempre defendeuideais sociais-democratas e, nesse con-texto, sempre votou em programasque aliaram políticas reformistas comprincípios de liberdade individual,consagração da propriedade privadae a garantia da justiça e do estadosocial. É esta a matriz da social-demo-cracia que continuo a professar.

Quando vemos as obras em velo-cidade de cruzeiro da ampliação doParque da Rabada, as obras de infraes-truturação básica em várias artériasda cidade (é verdade, já deviam estarfeitas há muito); as obras da novasede da PSP; as obras de requalifi-cação do Museu Abade Pedrosa eda Quinta de Fora do Mosteiro de S.Bento; percebemos, repito, que SantoTirso está a mexer.

Falo da obra física porque os prin-cipais responsáveis autárquicos en-chem a boca com as iniciativas ima-teriais, como a descida dos impostosmunicipais ou os eventos culturais ede animação - o que, às vezes, não éa melhor estratégia.

Quando se fala num novo para-digma da gestão autárquica mais vira-do para o imaterial, esquece-se quea intervenção física nas cidades aindaé necessária. Santo Tirso é disso umexemplo.

Quero, no entanto, sublinhar queo mandato de Joaquim Couto será

marcado, para o bem ou para o mal,pela concretização, ou não, de duasintervenções emblemáticas: a requali-ficação e/ou demolição do ‘esqueleto’edificado junto ao Colégio das Tere-sianas, verdadeira imagem degradanteà entrada da cidade (o plano de por-menor das Rãs parece querer resolveresse atentado urbanístico) e a recons-trução do cineteatro de Santo Tirso.

Se tal for concretizado nos próximos3 anos, e embora em democracia opovo é quem mais ordena e nada sejaadquirido, pode dizer-se que as próxi-mas eleições autárquicas serão para Joa-quim Couto um passeio na avenida.

Post-Scriptum: O que escrevi tambémserve para Sérgio Humberto, o jovemautarca da Trofa, que está a fazer umtrabalho notável.

A requalificação do Parque da Nos-sa Senhora das Dores, de algumasartérias do concelho e um naipe demedidas de carácter mais imaterial,são de realçar em pouco mais de umano de mandato.

Mas a resolução do nó górdio dotráfego com epicentro na rotunda doCatulo é o seu principal desafio.Resolvido este, também para SérgioHumberto as próximas eleições autár-quicas serão um passeio na avenida.||||| *Pedro Fonseca escreve de acordo com aantiga ortografia.

O concelho de Santo Tirso tem, eterá, um grande problema com a redede distribuição de água e a CâmaraMunicipal conseguiu, no meu enten-der, agravá-lo.

O contrato de concessão comIndaqua previa, em 1999, quandofoi assinado, dotar toda a parte nortedo concelho, com a cidade de SantoTirso incluída, e partes do municípioda Trofa. Com a duração de 35 anos,o contrato pode ser revogado pelaCâmara em 2018, mas para isto acon-tecer tem que existir motivos válidose, mesmo assim, a autarquia teria queressarcir a Indaqua pela perda domesmo. Pelo que, o mais provável, étermos de esperar por 2034 paranos livrarmos do contrato tão ruino-so para as nossa carteiras.

Fora do âmbito desta concessãoficou a parte sul do concelho, tam-bém referida por Vale do Leça. Masagora, dada a vontade de se execu-tar aquilo que há muito era uma ne-cessidade - a construção da rede deabastecimento de água para a refe-

Água abaixorida zona - o Executivo Camaráriotinha duas hipóteses, porque o ditocontrato de concessão com a Inda-qua não permite outras: ou exploradiretamente; ou permite que estesestendam a concessão para estazona do município.

A Câmara Municipal optou pelaprimeira hipótese, o que irá provocara duplicação de todos os serviçosque o contrato inicial deveria ter aca-tado. Isto é, Santo Tirso quandoprivatizou a distribuição de água noconcelho fê-lo para libertar o orça-mento camarário do investimento narede de abastecimento, na manu-tenção da mesma rede, e de todosos serviços de contratação e paga-mento do serviço por parte dos mu-nícipes, mas que agora terá outravez que os ter para efetuar as co-branças.

Por outro lado, poderia entregarà Indaqua toda esta zona, masaproveitar para rever a questão dastarifas para todo o concelho, porqueou a Câmara tenciona acabar coma concessão em 2018 ou esta deci-são irá provocar desequilíbriosincompreensíveis dentro do próprioconcelho. Como pode ser possívelexistirem dois preços distintos: umpara o norte, outro para o sul doconcelho. E apesar da validade doargumento de que esta parte doconcelho só agora terá água cana-

lizada, dificilmente dois erros fazemum acerto, a outra opção de entre-gar à Indaqua poderia ser uma forma,como disse anteriormente, de alteraro contrato mas evitar a assimetriado concelho.

Por cá, o facto que mais me agra-dou neste últimos dias foi o anúncioda criação de um parque infantil atéporque é essencial a existência depelo menos um espaço onde se pos-sa levar as nossas crianças sem terque sair da vila. Só não sei se meagrada o local, pela simples razãoque irá obrigar a maioria das pes-soas a utilizar o automóvel. Nãotenho nada contra o Amieiro Gale-go, até acho que é um local muitoaprazível e que necessita de focosde interesse para se tornar numcaso de maior sucesso, mas real-mente acho que um parque infantildevia estar distribuído por váriosespaços da freguesia, como junto àTojela de baixo, ou nas Fontainhas,junto ao liceu, no próprio AmieiroGalego e em tantos outros locaisonde. Ou seja, poderíamos ter mui-tos miniparques infantis, com um oudois aparelhos complementadoscom aparelhos para exercícios ligei-ros, onde as pessoas pudessem iralá a pé e até transitar de uns paraos outros, porque, todos o sabemos,as crianças não vão aos parquesinfantis sozinhos. ||||||

Pedro Fonseca*

“MÁRIO MACHADO GUIMARAES

Mário Machado Guimarães

As intervenções físicas nacidade têm sido efectua-das com precisão, es-tratégia e um plano de-vidamente estruturado.”

“

Agradou-me o anúncio da criação deum parque infantil, só não sei seme agrada o local (Amieiro Galego).

08 | ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014

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Mês e meio é o tempo previsto paraas obras de beneficiação da Praça dosCarvalhais, iniciadas na semanapassada. O projeto, que envolve uminvestimento de cerca de 20 mileuros, abrange uma área de 680metros quadrados e visa acabar comos constrangimentos pedonais da-quele espaço, reduzindo, ao mesmotempo, os gastos associados à gestãoe manutenção da praça. A nível decorreções, destaca-se a requalificaçãodos passeios e pavimentos degra-dados, devido ao crescimento de raí-zes à superfície, que dificultavam acirculação pedonal.

O presidente da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, Joaquim Couto,considera que esta obra “é funda-mental para melhorar o dia a dia dostranseuntes, numa das zonas maismovimentadas da cidade”.

O projeto de intervenção na Praçados Carvalhais inclui o prolongamen-to do passeio pedonal entre a zona

SANTO TIRSO // OBRAS

Carvalhais com obrasde requalificaçãoINTERVENÇÃO NA PRAÇA DOS CARVALHAIS, NA CIDADE, VISAA REQUALIFICAÇÃO DOS PASSEIOS E DOS PAVIMENTOS

residencial da Rua do Retiro e oEdifício Comercial dos Carvalhais,numa faixa contínua pavimentada,com 2,25 metros de largura. O pas-seio pedonal prevê ainda a instalaçãode zonas de salvaguarda dos pláta-nos existentes.

Neste projeto de requalificação, osalinhamentos e a configuração geo-métrica das áreas ajardinadas mantêm-se. Há, no entanto, e segundo a autar-quia, um aumento das áreas de plan-tação de arbustos (alfazema). |||||

O comendador Filipe Vila Nova,presidente do Grupo Irmãos VilaNova, S.A. e impulsionador da mar-ca Salsa foi o orador convidado dapalestra sobre “Liderança” promo-vida pela Santa Casa da Misericórdiade Santo Tirso, realizada no passadodia 14 de novembro.

Inequívoco exemplo de um líderde sucesso, sustentado pela suahistória de vida e percurso profis-sional, Filipe Vila Nova partilhoucom o público a sua experiência pes-soal contribuindo para uma visãodiferente do que deve ser um líder.Dando o exemplo de grandes líde-res, o orador destacou o papel quea confiança, a motivação e o saberouvir os outros desempenham emtodo o processo de liderança. Nassuas palavras, ser líder é saber indi-car o caminho correto, tomando epartilhando as melhores decisõespara a empresa/grupo e não embenefício próprio. Ser líder é sabermanter os outros motivados e com-

“É uma obra funda-mental para melhoraro dia a dia dos tran-seuntes, numa daszonas mais movimen-tadas da cidade”.JOAQUIM COUTO, PRESIDENTE DACÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO

“

SANTO TIRSO // PALESTRA

Ser líder é indicar ocaminho corretoFILIPE VILA NOVA FALOU DE LIDERANÇA EM PALESTRAPROMOVIDA PELA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA

prometidos para com um objetivocomum. Ser líder é ser inspirador.

Tratando-se de um evento aber-to à comunidade, a adesão foi bas-tante significativa registando-se apresença, segundo a organização,de cerca de 180 pessoas que sedeixaram cativar pela simplicidade,boa disposição de Filipe Vila Nova,condecorado em 2006, pelo entãopresidente da República, JorgeSampaio, com o Grau de Comenda-dor da Ordem de Mérito.

“Pessoa que sabe transmitir commajestosa inteligência a sua sabe-doria e vasta experiência” sublinhouna ocasião José dos Santos Pinto,provedor da Misericórdia de SantoTirso a respeito de Filipe Vila Novaque caracterizou ainda como sendouma “pessoa sincera, perspicaz,realista, humana, bondosa e com-preensiva que inspira confiança atra-vés do seu caráter sempre disponívelpara servir o bem comum com valo-res morais, éticos e sociais”. |||||

Na passada terça-feira, a Associa-ção Avense (aa78) assianalou oseu 36.º aniversário. Não houvequalquer celebração, até porque amesma se encontra praticamenteinativa, mas é precisamente nosentido de contrariar a atual situa-ção que hoje, dia 27, reúne emAssembleia Geral, convocadapelo presidente em exercício da-quele órgão diretivo, António LuísM. Mendes de Carvalho. A mes-ma terá lugar na sede da Junta deFreguesia de Vila das Aves, a partirdas 21 horas.

Fundada a 25 de novembrode 1978, a Associação Avensepermaneceu durante longos anoscomo a única associação juvenildo município, inscrita, de resto, noRegisto Nacional das AssociaçoesJuvenis (RNAJ). Impôs-se nosprimeiros anos com uma forte com-ponente desportiva, de que sãoexemplo os céleres saraus de gi-nástica, acolhendo posteriormenteuma importante secção de karaté,mas também ao nível cultural coma organização de feiras do livros,conferências, espetáculos entremuitas outras inicativas.

Uma das suas principais con-quistas foi a construção do Cubodas Artes, espaço localizado na ur-banização das Fontainhas, paredes-meias com o Centro Cultural, pen-sado para o acolhimento de expo-sições e que funcionou nos últi-mos anos também, e sobretudo,como espaço-sede. |||||

VILA DAS AVES // AA78

Associaçãovolta a reunir-se agora quetem 36 anos

ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014 | 9

José Miguel Torres

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Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

Deputados do PSD emSanto Tirso paraver nova esquadra

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“O que posso dizer é que o PSD nun-ca será uma voz permanentementedo contra quando o que está emcausa é o interesse dos tirsenses”. Essaé, pelo menos, a convicção do presi-dente da distrital do PSD-Porto. VirgílioMacedo esteve em Santo Tirso namanhã do dia 17 para visitar as obrasda nova esquadra da PSP e trouxeconsigo os deputados eleitos pelo cír-culo do Porto, entre os quais a tirsenseAndreia Neto. A recebe-los esteve opresidente da Câmara, Joaquim Cou-to, que realçou o interesse do grupoparlamentar já que, acredita, “o mu-nicípio deve funcionar sempre emcomplementaridade com o governo”.

Com um investimento na ordemdo milhão de euros, a nova esquadrada PSP de Santo Tirso deverá estarconcluída ainda este ano. A inaugu-ração só será em 2015 mas os tra-balhos parecem decorrer “a bom ritmo”.Palavras do presidente Joaquim Coutoque acredita que se “tudo correr bem,estando a obra concluída no final doano e a mudança de equipamentosno mês de janeiro, é possível inau-gurá-la no mês de fevereiro ou março”.

Os deputados do PSD tiveram aoportunidade de visitar os diversosespaços da antiga cadeia e Virgílio

A VISITA DO GRUPO PARLAMENTAR DO PSD FOI ACOMPANHA PELOPRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, JOAQUIM COUTO

SANTO TIRSO // SEGURANÇA do antigo edifício como uma solução“bastante positiva” e defende que oseu partido vê com bons olhos “todasas parcerias que possam ser encon-tradas entre a Câmara Municipal e oGoverno central, neste caso com aTutela da Administração Interna, quesejam benéficas para os tirsenses”.

O presidente da Câmara lembrouque a requalificação da antiga cadeiaque dará lugar à nova esquadra daPSP não é o único exemplo de pro-tocolos bem-sucedidos entre a autar-quia e o Estado, “independentementedos governos”. “O Centro de Saúdede Areias é um exemplo, o Centrode Saúde de S. Martinho do campoé outro, as parcerias da Fábrica deSanto Thyrso e de algumas obras demelhoria de estradas que estão adecorrer são fruto desse diálogo”,refere Joaquim Couto.

Virgílio Macedo acredita que “aexistência de novas instalações irápermitir, também, que os funcionáriosda PSP sintam um maior conforto naexecução das suas tarefas”. ||||||

Macedo mostrou-se agradado peloprojeto ser de requalificação e nãouma construção de raiz. “Abandonou-se aquela ideia de construção de umedifício novo que, para além de sermuito mais dispendioso poderia pôrem causa a rapidez com que o mesmopoderia ser executado e eu realçoeste pragmatismo, este realismo quer

do governo, quer do senhor presi-dente da camara de Santo Tirso”, su-blinhou o presidente da distrital quevê o projeto como uma forma dedevolver o edifício à sociedade e aSanto Tirso. “Nós não podemos con-tinuar a ter um país cheio de edifíciosvazios, cheio de edifícios degradadose continuar a construir”, sublinhou.Couto acredita que aproveitar umespaço que já existia traz vantagense lembra que uma das prioridadesda Câmara Municipal é a “requali-ficação urbana dos espaços em detri-mento da construção nova”.

A deputada tirsense, Andreia Neto,acompanha o andamento do projetodesde 2011 e Virgílio Macedo nãoesquece que também ela “serviu deinterlocutora junto do governo, talcomo o Sr. Presidente da Câmara, nosentido de chamar a atenção da tu-tela para a necessidade de execuçãodeste protocolo e para a necessidadede Santo Tirso ser, finalmente, dotadode uma esquadra da PSP com toda adignidade”. Andreia Neto reforçouque “o PSD está sempre disponívelpara encontrar aquelas que são assoluções para o benefício de SantoTirso e para o bem-estar dos tirsen-ses”. A deputada vê a requalificação

VIRGÍLIO MACEDO, PRESIDENTEDA DISTRITAL DO PORTO DOPSD, LADEADO PELA DEPUTADAANDREIA NETO E JOAQUIM COUTO

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......................... ASSEMBLEIA GERAL ..........................

Para dar cumprimento ao estipulado nos estatutos no artigo 47º, alí-nea c), convoco os senhores associados a reunirem-se em AssembleiaGeral Ordinária, no próximo dia 13 de dezembro de 2014, pelas 15horas, no salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Vila das Aves, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Apresentação e votação do plano de atividades e orçamento para oano de 2015;2 . Autorização para a realização de empréstimo bancário;3 . Situação geral da Associação à data de 19/10/2014;4 . Meia hora para tratar de assuntos de interesse da associação.

A Assembleia Geral não pode deliberar em primeira convocação, sema presença de, pelo menos, metade dos associados podendo deliberar30 minutos depois da hora inicial, com qualquer número de presenças,desde que não inferior a três associados efetivos (artigo 49º, alínea 1).

Vila das Aves, 25 de Novembro de 2014O Presidente da Assembleia GeralAntónio Adalberto Alves Carneiro

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS VILA DAS AVES

“Num mundo perfeito, a ASAS nãoexistiria”. Esta é uma das frases quese pode ler na exposição que, empoucas palavras, conta a história daassociação. Entre retratos gigantes desorrisos, destacam-se cinco palavrasexpostas em pequenas réplicas decasas. “Palavras fortes da nossa mis-são: persistência, dignidade, confian-ça, rumo, futuro e a evolução daASAS”, sublinhou a presidente da

ASAS assinalapercurso de 20 anoscom exposiçãoEM VINTE ANOS MUITOS FORAM OS MENINOS QUE AASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE E AÇÃO DE SOCIALDE SANTO TIRSO ACOLHEU COMO UMA FAMÍLIA EAJUDOU A VOAR. A ASAS COMPLETOU DUAS DÉCADAS EJUNTOU TODOS OS AMIGOS NUM ESPAÇO QUE CRIOU NAAV. SOUSA CRUZ, EM SANTO TIRSO.

SANTO TIRSO // AÇÃO SOCIAL direção, Helena Oliveira e Silva. “Nósnão queremos crescer muito mais, que-remos que as casas sejam sólidas”,adiantou explicando o seu simbolis-mo. “Estas casas querem identificarum pouco as várias fases que a ASASfoi ultrapassando ao longo destes 20anos na sua ação, na abrangênciada sua intervenção social”. HelenaOliveira e Silva fez saber que a ASASé a instituição de solidariedade soci-al com mais volume de ação social.“20 por cento em termos do conce-lho de Santo Tirso, perto de 17 porcernto no concelho da Trofa”.

Os números destes 20 anos daassociação estão também plasmadosnas paredes: número de crianças aco-lhidas, número de adoções e de to-dos os encaminhamentos da ASAS.“Estes números, se olharmos seriamen-te para eles, são pesados, cansam eolhar para as crianças é muito inte-ressante do ponto de vista que elasestão muito bem tratadas mas é muitocomplicado pelas situações que es-tão por detrás”, referiu a presidente.

A Associação, que conta já commais de 1000 sócios, aproveitou aocasião para homenagear não só osseus fundadores como os colaborado-res que os acompanham há 20 anos.A exposição que, agora, se encontraem Santo Tirso irá, posteriormente,passar por outras localidades. |||||

A CELEBRAR DUAS DÉCADAS DETRABALHO NA ÁREA DA AÇÃOSOCIAL, A ASAS CONTA JÁ COM MAISDE MIL ASSOCIADOS

ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014 | 11

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A reunião de Câmara pública do mêsde novembro fez-se de unanimida-des. A aprovação do reforço do sub-sídio à Associação de SolidariedadeSocial de S. Tiago de Rebordões foiuma delas. O executivo municipaldecidiu atribuir um subsídio de 100mil euros que, a somar aos já atribu-ídos, ascende aos 350 mil. O presi-dente da Câmara, Joaquim Couto,sublinha que se trata de “uma infrae-strutura altamente necessária para azona”. Mas este não foi o único subsí-dio atribuído. A Fábrica da Igreja de S.Miguel do Couto terá um apoio dedoze mil e quinhentos euros que irãoajudar a fazer face às despesas dasobras de restauro da igreja, inaugu-radas no passado mês de outubro.

A Câmara Municipal decidiu ain-

Câmara atribui mais100 mil euros à Associaçãode solidariedadeSocial de Rebordões

SANTO TIRSO // REUNIÃO DE CÂMARA

da celebrar protocolos com União deFreguesia de Lamelas e Guimarei, aUnião de Freguesias de Carreira eRefojos, a Associação Cultural e Des-portiva de Lamelas e o FC Rebordões,proprietários de campos de futebol, eainda com o Agrupamento de Esco-las D. Afonso Henriques e Agrupa-mento de Escolas Tomaz Pelayo quevisam o aluguer das instalações des-portivas para a formação em futebole futsal. O valor ascende aos 43 mileuros e deverá baixar para 9 mil, nopróximo ano. Alírio Canceles, do PSD-PPM, considerou que o acordo é frutode “políticas desportivas erradas”.Canceles acredita que “há ringues amais e pavilhões desportivos a me-nos” e sublinha que o facto de a mai-oria deles não serem cobertos impe-de que sejam usados regularmente.Couto lembrou que para além dos

Pais para a empresa UNISELF, amea-çam recorrer à greve e fechar os re-feitórios. Em causa está a redução dossalários e outros direitos adquiridos”,referiu Alírio Canceles. O vereadordo PSD/PPM sublinha que as traba-lhadoras acusam a empresa em ques-tão de “não substituir as colegas quenão aceitaram as condições propos-tas pela empresa e de não estarem aser respeitados os rácios plasmadosno contrato de prestação de serviços”e acrescentam que “o motivo de des-contentamento também se estende àsauxiliares que foram obrigadas a tran-sitar para empresas de trabalho tem-porário, ao contrário do que tinha sidoafirmado pela maioria socialista”. Avereadora da educação, Ana MariaFerreira, resume a questão em trêspontos: “existe normalidade desde oinício do ano letivo nas escolas; nãotemos problemas, eu própria tenhofeito um acompanhamento pessoal enão houve nenhuma ameaça de gre-ve por parte das cozinheiras”. A mes-ma responsável assegurou que as úni-cas funcionárias que aderiram à gre-ve já o eram da empresa e, como tal,“nenhuma cozinheira que passou dasassociações de pais ou da freguesiade Água Longa para a empresa fezgreve”. A vereadora realça que, “emtodas as escolas foram asseguradasas refeições” e refere que, mesmo naescola da Ermida, onde a cozinheiraaderiu à greve, 48 crianças almoça-ram na escola com refeições trans-portadas da Escola Conde S. Bento”.

Ana Maria Ferreira mostrou aindaalguma ‘estranheza’ quanto à posiçãodos vereadores. “Acho muito estra-nho que neste processo todo, nuncavos tenha visto preocupados com asquatro pessoas da escola de S. Toméque não foram admitidas. Essa preo-cupação nunca a vi, nem aqui, na reu-nião de Câmara, nem exposta publi-camente quando a empresa conces-sionária do Ministério da Educaçãonão assumiu as quatro funcionári-as”, concluiu. |||||

REUNIÃO DE CÂMARA DA PASSADA TERÇA-FEIRA DOMINADA PELA AATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS E A APROVAÇÃO DE PROTOCOLOS

NA IMAGEM, LUCIANO GOMES,VICE-PRESIDENTE DA CÂMARAMUNICIPAL NO USO DA PALAVRA.ESTA FOI, DE RESTO, UMA REUNIÃOEM QUE TODOS OS DEPUTADOSTIVERAM ALGO A DIZER

pavilhões municipais disponíveis, hátambém pavilhões do Estado quepodem ser usados, nomeadamenteos das escolas. A maioria socialistadefende que não se pode apostar naconstrução de novos pavilhões quan-do há alguns subaproveitados e paraLuciano Gomes, vice-presidente, asituação é simples: “não podemos terinfraestruturas paradas, temos quefazer calendarizações”.

Da ordem de trabalhos, foi tambémaprovada a celebração de um protoco-lo entre o Município e a “AssociaçãoDar i acordar”, uma associação semfins lucrativos que estabelece parce-rias com diversas entidades no sen-tido de diminuir os desperdícios ali-mentares e encaminhar bens alimen-tares que nunca foram servidos paraquem deles necessita.

CANTINAS ESCOLARES CONTI-NUAM A DAR QUE FALARNo período antes da ordem do dia,os vereadores eleitos pela coligaçãoPSD-PPM questionaram a maioria so-cialista sobre a estrada que liga Lamaa Sequeirô e que está, garante AlírioCanceles, “intransitável há mais dedois anos”. O presidente da Câmaraexplicou que “a estrada está a ser es-tudada no âmbito da rede viária mu-nicipal”. Já Carlos Pacheco quis saberque diligências teriam sido tomadasno sentido de resolver a situação daEstrada Nacional 105. “Quem vai deSanto Tirso para Vila das Aves, nacurva das arribadas, quase a entrarem S. Tomé de Negrelos há um len-çol de água a correr, dia e noite” deuconta o vereador do PSD-PPM quelembrou ainda que a situação, degrande perigo, já se arrasta há algumtempo. O vice presidente LucianoGomes garantiu que a situação já foicomunicada à Estradas de Portugal.

Mas a oposição trouxe ainda ou-tro tema ao período antes da ordemdo dia. “Poucas semanas depois doinício do ano letivo, as cozinheirasque transitaram das Associações de

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No passado dia 17 de novembro, aEscola Básica e Secundária D. Dinisfoi palco de um concerto de músicarap alemã. Os alunos do 11.º E, cur-so de Línguas e Humanidades, de-monstraram que, afinal, o alemão nãoé assim tão difícil de aprender e mui-to menos de cantar – e isto ao ritmode um rap alemão escrito por elespróprios. Os alunos rappers estão afrequentar o 2.º ano da disciplina eresponderam ao desafio de partici-par num workshop de música alemã.

Os monitores deste evento, Roodiee Alex, dois rappers alemães profissi-

Alemão provou nãoser uma línguaestranha ao rapRAPPERS ALEMÃES ESCOLHERAM A ESCOLA BÁSICA ESECUNDÁRIA D. DINIS COMO UMA DAS PARAGENS DA SUATOURNÉE E GANHARAM NOVOS FÃS

No sentido de incentivar os seus alu-nos para o estudo e importância dasdiferentes línguas, o Agrupamento deEscolas de S. Martinho iniciou há doisanos uma atividade que coloca osseus jovens em contacto com adoles-centes de diferentes partes da Euro-pa a trabalhar num projeto comumatravés da plataforma ‘eTwinning’.

No ano transato, a escola desen-volveu dois projetos com duas tur-mas diferentes de oitavo ano. Um,em francês, envolveu escolas de In-glaterra, França, Itália, Lituânia eMoldávia, intitulado “Nous sommestous des européens”. Num ano emque se realizaram eleições para oParlamento Europeu, trabalhar te-mas associados à Europa e às suasinstituições permitiu aos alunos ga-nharem alguma consciência de ci-dadania europeia e, desta forma,conhecerem alguns dos seus di-reitos. Para além disso, foram abor-dados diferentes temas de estudocomuns em todos estes países.

Outro grupo de alunos desen-volveu um projeto em português, emparceria com a Guiana francesa,intitulado “Territórios Amadores da

S. MARTINHO DO CAMPO // ESCOLA

Agrupamento com selode qualidade eTwinning

Língua Portuguesa”. Num tempo emse valoriza tanto a aprendizagem doinglês e por vezes se considera mes-mo que o português é uma línguamenor, que não interessa a ninguém,constatou-se que, afinal de contas,do outro lado do oceano Atlânticohá jovens que querem aprender por-tuguês. Constituiu este projeto, porisso, uma oportunidade para divul-gar a cultura nacional e para desen-volver trabalhos colaborativos.

Fruto de todo este trabalho, aoAgrupamento de Escolas de S. Mar-tinho foi atribuído no mês passa-do o Selo de Qualidade eTwinning,reconhecendo-se assim a excelên-cia do trabalho desenvolvido porestes jovens. Diz a comunicação re-cebida: “Parabéns! Acaba de rece-ber o Selo de Qualidade pelo traba-lho que tem desenvolvido no âm-bito do eTwinning. Envolve a co-munidade escolar. Integra o currí-culo. Utiliza as ferramentas TIC deforma apropriada e diversificada.”

No final, houve diplomas paratodos, bem como a alegria do traba-lho e empenho reconhecidos. |||||TEXTO: LÍGIALÍGIALÍGIALÍGIALÍGIA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO (EDITADO)

12 | ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014

ATUALIDADEcartaz. Todos, sem exceção, foram umsucesso, tendo Roodie e Alex termi-nado com um grande espetáculoacompanhado por gritos entusiastasdos seus novos fãs de Santo Tirso.

Esta iniciativa realizou-se no âm-bito do chamado PEPA, Projeto de Es-colas Piloto de Alemão. Lançado em2008, inicialmente com uma redede sete estabelecimentos de ensino,o mesmo integra atualmente um to-tal de 32 escolas, entre as quais a D.Dinis; de resto, o único estabelecimen-to de ensino do município com estaoferta educativa ao nível das línguas.

O projeto conta desde 2013 coma colaboração da Agência Nacionalpara a Qualificação e o Ensino Profis-sional, permitindo, assim, a inclusão dalíngua alemã na rede de cursos voca-cionais e profissionais e parcerias comempresas alemãs na colocação de for-mação em contexto de trabalho.

O projeto PEPA surgiu num contex-to em que a língua alemã sofreu umdecréscimo drástico na procura/esco-lha da língua estrangeira nas escolaspúblicas. Em contrapartida, foi surgin-do nos estabelecimentos de ensinoprivado, nomeadamente nos institu-tos de línguas, uma grande procurade cursos de alemão com base numacrescente tomada de consciência daimportância que o alemão assume emvários contextos, entre outros, profis-sional, académico, científico e cultural.

Este projeto assume, assim, e comoobjetivo principal despertar o interessepelo ensino e aprendizagem da lín-gua e da cultura alemãs, assim comopromover e dar a conhecer as boaspráticas na área do ensino do “Ale-mão como Língua Estrangeira”.

O Goethe-Institut Portugal e as en-tidades signatárias asseguram o apoiopedagógico e didático da iniciativa PEPA,promovendo uma vasta diversidadede atividades que podem ser realiza-das pelos alunos a nível curricularou extracurricular, de que o workshopde música alemã é exemplo. ||||| TEXTO:MMMMMAAAAARRRRRGGGGGARIDARIDARIDARIDARIDAAAAA ALICALICALICALICALICEEEEE COUTINHOCOUTINHOCOUTINHOCOUTINHOCOUTINHO (EDITADO)

onais, escolheram a Escola Básica eSecundária D. Dinis como uma dasparagens da sua tournée. Dinamiza-ram uma sessão de rap com os alu-nos e deram um concerto com váriasmúsicas da sua autoria. A plateia, nopolivalente, esteve com lotação esgo-tada e alunos do 6.º aos 12.º anosdivertiram-se, aplaudiram e mostraramcartazes de apoio aos colegas, dobeatboxer, Ivo Ferreira (10.º D), quese mostrou uma verdadeira revela-ção, e, claro, como não podia deixa-ria de ser, dos dois rappers, os Louds-prechers, como foram anunciados no

A Biblioteca Municipal Camilo Cas-telo Branco, de Famalicão, acolhenos dias 5 e 6 de dezembro, oVII Encontro de Serviços de Apoioàs Bibliotecas Escolares, dedicadoao tema “Fazer leitores: o desafiodas Bibliotecas”.

Esta iniciativa é uma organiza-ção conjunta da Câmara Munici-pal, do Centro de Formação daAssociação de Escolas de Vila No-va de Famalicão e do Grupo de Tra-balho das Bibliotecas de Famalicão.

As inscrições decorrem até àpróxima sexta-feira, 28 de novem-bro. As inscrições são obrigatóri-as para todos os participantes e es-tão limitadas à capacidade da sala.O encontro destina-se a bibliote-cários municipais, professores bi-bliotecários, equipas das bibliote-cas escolares e professores do en-sino básico e secundário.

O grande objetivo do eventoé partilhar as boas práticas desen-volvidas nas diferentes bibliotecasmunicipais e escolares, pelo que esteencontro permitirá partilhar, divul-gar, dialogar, e traçar novos ru-mos para as nossas bibliotecas. |||||

‘Fazer leitores:o desafio dasBibliotecas’ vaiestar em debateem Famalicão

FAMALICÃO //5 E 6 DE DEZEMBRO

Estão a decorrer até 4 de dezembroas inscrições para o seminário “Coe-são Social, Práticas de Cidadania eEnvelhecimento Ativo”, promovidopela Câmara Municipal de Vila Novade Famalicão, através do Banco Localde Voluntariado, em parceria com aAdrave, Agência de Desenvolvimen-to Regional do Vale do Ave, e a Enge-nho, Associação de Desenvolvimen-to Local do Vale do Este.

A iniciativa realiza-se no dia 9 dedezembro, na Casa das Artes de VilaNova de Famalicão (na imagem) e en-quadra-se nas atividades de promo-ção da inclusão social dos cidadãosseniores pela saúde inserindo-se, tam-bém, na Comemoração do Dia Inter-nacional dos Voluntários. O objetivoé enaltecer os valores que envolvemo voluntariado, como a escolha pró-pria, o compromisso, a solidarieda-de, a universalidade e a inclusão.

A participação é gratuita, median-te inscrição prévia que pode ser reali-

zada através dos telefones 252 302600, 252 320 900 ou dos seguin-tes e-mails: paulapd@adrave.pt ouvoluntariado@vilanovadefamalicao.org.

O seminário decorre ao longo detodo o dia. Da parte da manhã, os te-mas em debate são os “Bancos Lo-cais de Voluntariado”, “Voluntariadoe impactos positivos” e “Dinâmicas deGrupo”. À tarde será apresentado oprojeto “Palco das Cantigas”, da Asso-ciação Engenho e debate-se “Teoriase Práticas de Envelhecimento Ativo”.A iniciativa termina com o lançamentodo livro e de brochura Demência naTerceira Idade: competências a mobi-lizar e estratégias de intervenção”.

A sessão da manhã destina-se aosvoluntários, técnicos e estudantes; asessão da tarde destina-se, preferen-cialmente, aos dirigentes das Institui-ções da economia social, diretoresde serviço, assistentes sociais, psicó-logos e educadores sociais de respos-tas sociais de apoio aos idosos. |||||

FAMALICÃO // SEMINÁRIO

ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014 | 13

Seminário sobre Práticasde Cidadania cominscrições abertas

O Conto “Letras Caídas” de MariaInês Cardoso, de Proença-a-Nova foio grande vencedor da edição 2014do Concurso Lusófono da Trofa -Prémio Matilde Rosa Araújo, tendorecebido um prémio de 1500 euros.

Os vencedores das várias cate-gorias em destaque no concurso,foram revelados no passado dia 19de novembro, durante as comemo-rações do 16º Aniversário de cria-ção do concelho, numa cerimóniarealizada na Casa da Cultura.

Além da presença do ExecutivoMunicipal e de alguns elementosdo júri de pré-seleção do concur-so, participou também na cerimóniao escritor Jorge Velhote, convidadoespecial desta cerimónia, que jun-tamente com os escritores Ana Isa-bel Soares (Camões - Instituto da Co-operação e da Língua, I. P.), ValterHugo Mãe e Pedro Seromenho consti-tuíram o júri final do concurso.

Mas a cerimónia que relembroua madrinha do Concurso Lusófono- Prémio Matilde Rosa Araújo, quetem a parceria do Instituto Camõesteve como ponto alto a divulgaçãodos restantes vencedores 2014.

Assim, os contos ”O Sapato doSaci” de Maria Betânia Alves dos

Conto de Maria InêsCardoso enceu Concurso Lusófono

TROFA // LITERATURA

Santos, do Brasil, “A Cadeira de TiLaia” de Chissana Mosso Maga-lhães, de Cabo Verde e “A Viagemde Luna” de Teresa Helena VieiraCordato de Noronha, de Moçam-bique, foram distinguidos com Men-ções Honrosas. Já o Prémio MelhorIlustração Original 2014, no valorde 500 euros distinguiu o traba-lho de Alexandra Maria Queirósde Brito, do Porto e o Prémio Luso-fonia 2014, no valor de 400 euros,foi para o Conto “Salticos e as ce-nouras” de Mafalda Luísa LeiriaBernardes da Silva, de Évora.

A edição do Concurso Lusófonoda Trofa - Prémio Matilde Rosa Ara-újo deste ano, contou com um to-tal de 283 participantes, oriundosdos vários países de língua oficialportuguesa como Brasil, Timor,Moçambique, Cabo Verde e Ango-la, além de Portugal. |||||

“Os vencedores foram re-velados durante ascomemorações do 16ºaniversário de criaçãodo concelho da Trofa.

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

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DESPORTO14 | ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014

A turma da casa, o Penafiel, que militanum escalão superior à do Desportivodas Aves foi globalmente melhor. Aequipa treinada por Rui Quinta con-trolou a partida apesar da vitória tersido alcançada pela margem mínima.

DEPOIS DE ELIMINAR O BOAVISTA DA I LIGA, O AVES NÃOCONSEGUIU DAR A VOLTA AO PENAFIEL. PERDEU POR 1-0 PONDOFIM À AVENTURA NESTA COMPETIÇÃO NESTA TEMPORADA. A TAÇA DALIGA TAMBÉM JÁ LÁ VAI, PELO QUE AGORA AS ATENÇÕESCONCENTRAM-SE TOTALMENTE NO CAMPEONATO.

Aves cai em PenafielTAÇA DE PORTUGAL // AVENSES NÃO CONSEGUIRAM DAR RÉPLICA AO ADVERSÁRIO

PENAFIEL 1 - AVES 0PENAFIEL: COELHO, DANI, JOÃO PEDRO, PEDRO

RIBEIRO, VÍTOR BRUNO, FERREIRA, RAFA (ROMEU

RIBEIRO, 46), ALDAIR, JOÃO MARTINS (BRUNINHO,

90), M’BALA E RABIOLA (GUEDES, 69). AVES: QUIM,

RENATO REIS, MIGUEL VIEIRA, GINHO, JORGE

RIBEIRO, TITO, PEDRO PEREIRA, GROSSO (RUBEN

NEVES, 67), PERDIGÃO (ANDREW, 83), MAURO

CABALLERO E PLATINY (CHULA, 68). GOLO: JOÃO

MARTINS (16). ÁRBITRO: LUÍS FERREIRA (BRAGA).

CARTÕES AMARELOS: PEDRO RIBEIRO (36), VÍTOR

BRUNO (57), ALDAIR (85), M’ BALA (88) E QUIM (88).

CARTÃO VERMELHO: RUBEN NEVES (77).

De resto, o jogo começa pratica-mente com o golo da equipa da casaà passagem do primeiro quarto de horae depois de um erro defensivo doexperiente Jorge Ribeiro. Guedes serveM’Bala que cruza e apanha algo dis-traído o defesa avense que procuroudominar a bola com o peito na área,mas João Martins conseguiu captar olance e rematou com propriedadepara fazer o único golo da partida.

Já em desvantagem, o Desportivodas Aves viu Coelho a travar um rema-te bem colocado de Mauro Caba-llero, após assistência de Platiny, nãoconseguindo mais ocasiões de golo noprimeiro tempo, nem ultrapasar a bemorganizada defensiva penafidelense.

No segundo tempo, a toada dojogo pouco se alterou, com os dacasa a gerir o jogo e a vantagem con-seguida na primeira parte, ao passoque o Aves não conseguia materia-lizar o seu futebol, não conseguindoa circulação de bola que gosta defazer para criar situações de golojunto da área adversária.

O técnico avense tentou mexer naequipa, mas os seus esforços tambémforam gorados quando Ruben Neves,10 minutos depois de estar em jogo,viu o cartão vermelho direto. Em infe-rioridade numérica, tudo se compli-cou para os avenses não conseguindosubir no terreno para tentar pelo me-nos levar a eliminatória para prolon-gamento.

Em vantagem no marcador e noterreno, o Penafiel foi gerindo o jogoe protegendo a magra vantagem, mes-mo assim ainda conseguiu levar al-gum perigo à baliza de Quim, desta-cando-se o cabeceamento de JoãoMartins e Bruninho, já nos descon-tos, esteve muito perto do golo.

O Penafiel segue em frente paraos oitavos de final, o Aves fica pelocaminho e vira todas as atenções paraa segunda Liga onde tem de arrepiarcaminho para fugir aos lugares incó-modos do fundo da tabela. ||||||

FUTEBOL// DISTRITAIS

O S. Martinho somou a quarta vitóriaconsecutiva no campeonato no pas-sado fim de semana ao vencer porum a zero o Valonguense, benefician-do do empate a zero entre o RioTinto e o Oliveira do Douro. Antesdesta jornada, já o S. Martinho tinhavencido por 0-2 no terreno do Perafita.

Com estes resultados, o S. Marti-nho conseguiu isolar-se no comandoda Divisão de Elite da Associação deFutebol do Porto, com 28 pontossomados, mais um que o Rio Tinto emais dois que o Oliveira do Douro.Na próxima jornada, o S. Martinhodesloca-se a Rebordosa que segueno oitavo lugar com 18 pontos.

VILARINHO VENCEO Futebol Clube de Vilarinho regres-sou às vitórias na jornada disputadaa 16 de novembro, ao receber oCitânia de Sanfins por 2-1. Assim, oVilarinho subiu ao terceiro lugar com17 pontos, mas os mesmos do se-gundo que é o Baião e menos doisque o Pedrouços, que lidera.

Na próxima jornada o Vilarinhodesloca-se ao FC Foz, equipa quesegue no 16º posto com apenas seispontos somados. ||||||

S. Martinhoisola-seno comando

DEPOIS DA DERROTA COM OPENAFIEL, O AVES FICA PELOCAMINHO E VIRA TODAS ASATENÇÕES PARA A SEGUNDA LIGAFOTO: VASCO OLIVEIRA

ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014 | 15

O AVES CONSEGUIU ENVITAR NOVA DERROTA COM O GOLODO EMPATE A SER ALCANÇADO NO ÚLTIMO MINUTO DAPARTIDA, NA SEQUÊNCIA DE UM LIVRE COBRADO DEFORMA SOBERBA POR PEDRO PEREIRA. OS AVENSESMANTEM-SE EM ZONA DESCONFORTÁVEL COM 17 PONTOSE NO 17º LUGAR JUNTAMENTE COM O FEIRENSE.

II LIGA // NO JOGO COM O FARENSE

Quanto ao jogo em Faro que visouregularizar as contas da 14ª jornadafoi pouco emotivo no primeiro tempo.

Os avenses apresentaram-se ex-pectantes e gerindo a posse de bola,ao passo que os da casa apesar deaparentemente mais afoitos raramenteencontraram soluções para criar peri-go. Mesmo assim nota de destaquepara o cabeceamento de Yang Tanao poste esquerdo (27).

Mais eficaz foi o Aves que chegouao golo antes do intervalo, com Pla-tiny a corresponder da melhor forma,de cabeça, a um pontapé de canto.Os forasteitos poderiam até dilatadoa vantagem, mas Ricardo defendeucom mestria o potente remate de JorgeRibeiro (44).

No reatamento, o técnico do Fa-rense, Pedro Correia, fez duas substi-

Aves evita derrotano último minuto

NA ESTREIA DE ANTÓNIO CARVALHO NO BANCO DOSJESUÍTAS, O F. C. TIRSENSE SOMOU NOVO EMPATE - ÉO SÉTIMO CONSECUTIVO - MAS TRAVOU UMA SÉRIEDE SEIS VITÓRIAS DO VIZELA. NA TABELA É AGORASEXTO CLASSIFICADO COM 11 PONTOS, JUNTAMENTECOM A OLIVEIRENSE.

Depois do sétimo empate conse-cutivo, o Tirsense tem agora umaoportunidade para finalmentevoltar a vencer. Visita o terrenodo Vila Real que apenas tem doispontos somados e está na caudada tabela.

Quanto ao desafio com oVizela, num terreno pesado e difí-cil, o jogo foi muito disputado masa qualidade deixou algo a desejar,sendo um desafio de maior pen-dor físico. No jogo que marcou aestreia de Antório Carvalho comonovo técnico do Tirsense, oresultado acabou por ser mais umempate, no entanto, admita-se que

CNS // MAS APENAS CONSEGUIU O EMPATE

tuições na entrada para a segundaparte. As mudanças surtiram efeitoquando Yang Tan marcou. Mais efeitoainda conseguiu quando o recémentrado Hernâni conseguiu marcaro 2-1, aos 74 minutos.

Os de Faro pareciam estar com avitória certa, mas seis minutos depoisda hora, o Aves restabeleceu a igual-dade num livre superiormente execu-tado por Pedro Pereira (na imagem).

Depois da paragem da Taça dePortugal, o campeonato regressa nopróximo fim de semana, com osavenses a ter novo compromisso noAlgarve, desta vez para defrontar oOlhanense. O jogo está marcado pa-ra sábado, às 15 horas, sendo que aequipa de Olhão tem mais doispontos que os avenses (19) e estáno 15º posto. ||||||

“O Aves apresentou-seexpectante, gerindo aposse de bola, ao passoque os da casa apesarde aparentementemais afoitos raramenteencontraram solu-ções para criar perigo.

FARENSE 2 - AVES 2FARENSE: RICARDO, HUGO VENTOSA, DIOGO SILVA, WEI

HUANG, HUGO LUZ, YOMBO (HARRAMIZ, 46), CARLOS,

CARLITOS, MATTHEW (NECA, 46), MÁRCIO MADEIRA

(HERNÂNI, 74) E YANG TAN. AVES: QUIM, MARCO ANDRÉ

(CHULA, 90+4), MIGUEL VIEIRA, GINHO, JORGE RIBEI-

RO, ZÉ VALENTE (PERDIGÃO, 72), GROSSO (ANDREW,

86), TITO, PEDRO PEREIRA, MAURO CABALLERO E

PLATINY. ÁRBITRO: RUI OLIVEIRA (PORTO). GOLOS:

PLATINY, 41 MINUTOS. 1-1, YANG TAN, 51. 2-1, HERNÂNI,

76. 2-2, PEDRO PEREIRA, 90+6. ÁRBITRO: RUI OLIVEIRA

(PORTO). AMARELOS: YOMBO (28), WEI HUANG (34),

DIOGO SILVA (43), PEDRO PEREIRA (48) E NECA (63).

TIRSENSE 1 - VIZELA 1TIRSENSE: PAULO CUNHA, NERA, DANILSON, JUARY,

PINHEIRO, HUGO CRUZ, ANDRÉ CARVALHO, TIAGO

ANDRÉ (JEFERSON, 84), PEDRO MAURÍCIO

(GILMAR, 75), MATT (RUIZINHO, 58) E CARLINHOS

LEONEL. VIZELA: PEDRO ALBERGARIA, CLÁUDIO,

TALOCHA, ZÉ MANEL, LUÍS FERRAZ, RAFINHA,

DIOGO LAMELAS, TIAGO MARTINS, RUI PEREIRA

(RICARDO TEIXEIRA, 61), DAVIDE BESSA (FININHO,

71) E FELIPE ABREU. GOLOS: MATT (29) E ZÉ MANEL

(67). ÁRBITRO: RUI SOARES. CARTÕES

AMARELOS: JUARY (22), ANDRÉ CARVALHO (44),

RUI PEREIRA (54), DANILSON (57), HUGO CRUZ

(66 E 90+2), LUIS FERRAZ (78) E JEFERSON (88).

CARTÕES VERMELHOS: HUGO CRUZ (90+2) E

DIOGO LAMELAS (90+3).

este resultado pôs fim a uma sériede seis vitórias consecutivas con-seguidas pela turma vizelense.

Logo a querer mostrar servíço,Pedro Maurício (2’) tentou surpre-ender Pedro Albergaria com umcruzamento-remate e o guardiãovizelense não conseguiu evitar ocanto, com Juary ainda a cabecearpara fora.

A resposta do Vizela aconte-ceu dez minutos depois quandona cobrança de um livre, Cláudiocabeceou e a bola passou juntodo poste da baliza dos da casa.Logo a seguir quase que o Tirsen-se abria o ativo com Carlinhoscom tudo para fazer o golo a cabe-cear ao lado. À passagem dameia hora de jogo, surge o golodo Tirsense: Nera cruza paraPedro Maurício que tenta rematar,mas a bola sai cruzada e sobrapara Matt que encosta para ofundo das redes.

No reatamento da partida, oVizela apresentou-se mais atre-vido. Esteve perto do golo apósum livre cobrado por Luís Ferraz(50’) que Paulo Cunha defendeu,fazendo o mesmo minuto depoisdo remate de Tiago Martins. Àterceira foi de vez. Fininho, aca-bado de entrar, cobrou um livreperigoso com o guardião jesuitaa defender, mas a bola aindabateu na barra e sobrou para ZéMael, que, oportuno teve deempurar o esférico para a baliza.

Com o golo do empate, o Tir-sense continuou com algumadificildade em subir no terreno ecriava perigo praticamente combolas paradas e com André Car-valho. Aos 80’ e 83’, Felipe nãoconseguiu emendar e Fininhoatirou por cima da barra, respeti-vamente. Aos 89’, Paulo Cunhavoltou a negar o golo ao livre co-brado novamente por Fininho. ||||||

Tirsense travavitóriasdo Vizela

FUTSAL // DEPOIS DEDERROTA NOCAMPEONATO

Os avenses seguem em frente naTaça de Portugal, depois de teremderrotado a equipa do GD Cem Pauspor 2-4, em jogo realizado no pas-sado sábado. Foi em jogo da segun-da eliminatória da competição, em queo Aves só nas grandes penalidadesconseguiu superar o adversário, de-pois de um empate a duas bolas notempo regulamentar.

No campeonato, o Aves averbouuma derrota na deslocação a Priscos,por 6-4. Com esta derrota, os avensesdesceram ao quarto posto com dozepontos somados, os mesmos que oCaxinas. Tem menos um ponto que oPiratas de Creixomil e a seis do Gual-tar que lidera destacado a tabela.

A proxima jornada, que se realizano dia 29, pelas 16h30, coloca osavenses a jogar contra os líderes databela, justamente, o Gualtar. |||||

Aves segueem frente naTaça dePortugal

DESPORTO16 | ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014

ANDEBOL // GINÁSIOCLUBE DE SANTO TIRSO

O Ginásio Clube de Santo Tirsoalcançou no pasado fim de sema-na a segunda vitória no campeo-nato nacional da 1ª Dvisão deAndebol. Foi por 28-25, na rece-ção ao Xico Andebol que, por suavez, somou mais uma derrota nocampeonato nacional.

Depois de um início em que oXico Andebol conseguiu superiori-zar-se à equipa da casa, o GinásioClube de Santo Tirso conseguiudar a volta ao resultado e vencer,chegando mesmo a ter uma van-tagem de seis golos de diferença.Com esta vitória, o Ginásio deumostras de estar na luta pela ma-nutenção no principal campeonatonacional da modalidade.

Esta vitória sucede-se a novaderrota, mas em que o ginásio clu-be deu luta até ao fim terminan-do o jogo com a desvantagem deapenas um golo. Em causa o jogoda jornada 9 contra o SC Hortaem que o Ginásio acabou porperder por 32-31.

O clube tirsense mantém-se nopenúltimo lugar, mas agora maispróximo dos que estão mais aci-ma. Soma 14 pontos, mais três queo Xico Andebol e menos três queo ADA/ISMAI e o AM Madeira.Na próxima jornada, a realizar nosábado, 29 de novembro, pelas19 horas, o GCST visita o pavilhãodo Águas Santas que segue noquinto posto com 19 pontos. |||||

Ginásio Clubede SantoTirso venceXico Andebol

Cerca de duas centenas de atletasparticiparam no passado dia 15 denovembro na Taça Nacional do Cen-tro Português de Karaté. Entre eles,destaque para a prestação de ManuelRibeiro, do Karaté Shotokan de Viladas Aves, que levou a melhor nacategoria de kumite juniores (maisde 76kg). Nos combates, o atletademostrou grande inteligência etécnica tendo sido, por isso, um justovencedor na sua categoria.

Realizada no Pavilhão Municipalde Castelo de Paiva, a prova - dirigidaaos escalões de cadetes, juniores eseniores, nas vertentes de kata e

KARATÉ // TAÇA NACIONAL DO CPK

Manuel Ribeirovence em junioresKARATECAS DA ASSOCIAÇÃO RECREATIVA DE REBORDÕESTAMBÉM ALCANÇARAM O PÓDIO

kumite – contou também com a parti-cipação dos ateltas da Associação Re-creativa de Rebordões, alcançandotodos eles o terceiro lugar nos respe-tivos escalões, nomeadamente os ju-niores Shazod Yusupov (menos 76kg),Diogo Machado (menos 68kg) e osseniores Diana Silva (mais 68 kg) eJorge Machado (menos 75kg.)

Organizada pelo Centro Portugu-ês de Karaté (CPK) com o apoio daAssociação de Karaté de Paredes eVale do Sousa, a iniciativa contou coma presença de vários campeõesnacionais, o que proporcionou com-bates de grande qualidade. |||||

1ª DVISÃO DE ANDEBOL

entreMARGENSASSINE E DIVULGE

ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014 | 17

A esperança do atletismo nacional,Sara Moreira, vai apadrinhar a primei-ra Meia Maratona de Famalicão queterá lugar no próximo domingo, dia30, tendo como ponto de partida oparque da cidade, na Devesa.

A apresentação da prova decorreuna semana passada, em Famalicão, econtou com a presença da atletatirsense, altura em que ouviu o autarcafamalicense, Paulo Cunha a salientarque será a primeiria vez que a cidadevai acolher uma prova deste género,em algo que pretende evidenciarcomo evento desportivo e turístico.

No dia da apresentação já esta-vam confirmadas cerca de duas milinscrições, mas a autarquia pretendechegar aos três milhares de altetas.

A Meia Maratona de Famalicão éuma novidade no calendário da Run-porto - que organiza o evento - e pa-ra além dos 21 quilómetros crono-metrados, terá em paralelo uma mini-caminhada com 5 quilómetros. ||||||

ATLETISMO

Sara MoreiraapadrinhaMeia Maratonade Famalicão

Foi a pique e foisucesso em Santo Tirso

CICLISMO // APIK SANGUINHEDO VAI TER SEGUNDA EDIÇÃO

“Foi uma festa incrível” evidenciou ociclista tirsense, Sérgio Sousa, padri-nho da iniciativa APIK Sanguinhedoque teve organização da União dasFreguesias de Santo Tirso, Santa Cris-tina e S. Miguel do Couto e Burgães.

“A ideia surgiu depois de ter vistoum evento similar e percebi que istotem impacto, por isso lancei o desafioao presidente da Junta da União deFreguesias de Santo Tirso que aceitoue colocou-me também a organzar o

APESAR DA CHUVA QUE SE FEZ SENTIR NO PASSADO SÁBADO, CERCA DE 150 ATLETAS EMUITA GENTE NA BEIRA DA ESTRADA ACOMPANHOU A SUBIDA A PIQUE DE CERCA DE280 METROS NA ZONA DO SANGUINHEDO EM SANTO TIRSO. A PROVA INÉDITA FOIUM SUCESSO E JÁ TEM PROMESSA DE REPETIÇÃO NO PRÓXIMO ANO.

evento”, avançou Sérgio Sousa, quese manifestou “contente” com a ade-são de corredores e de espectadores“num evento sem paralelo no conce-lho e diria mesmo no país”.

Além da competição, o APIKcontou também com momentos demuito humor e de boa disposiçãoque animou e fez sorrir as pessoasque numa noite de invernia seconcentraram ao longo da subida.

“Só podemos estar felizes e con-

tentes e com a certeza de que nopróximo ano vamos fazer melhor”, ga-rantiu o presidente da Junta, JorgeGomes, dando conta que até jáavisou S. Pedro: “ele vai ajudar e vai-se convencer que não adianta man-dar chuva para tentar afastar as pes-soas porque elas vêm na mesma,como foi possível constatar”.

A prova foi ganha Por Luís Men-donça que percorreu os 280 metros,com um declive médio de 20,8 porcento e máximo de 37,1 por centoem apenas 45,8 segundos. Refira-semesmo que 25 corredores consegui-ram fazer a prova em menos um minuto.

A prova esteve aberta a todos osutilizadores de bicicleta, sem distinçãode idades, estilos e performance física,pois “o importante é participar numacorrida louca e desafiante”, como pro-pôs a União das Freguesias de SantoTirso, Santa Cristina e S. Miguel doCouto e Burgães.

O APIK Sanguinhedo teve aindauma componente solidária com partedo valor da inscrição dos corredoresa reverter a favor das corporações debombeiros de Santo Tirso. |||||

NO DIA DA APRESENTAÇÃODA PROVA, JÁ ESTAVAMCONFIRMADAS CERCADE DUAS MIL INSCRIÇÕESA PROVA FOI GANHA POR

LUÍS MENDONÇA QUEPERCORREU OS 280 METROEM APENAS 45,8 SEGUNDOS.

“S. Pedro vai-se covencer que não adianta mandarchuva para tentar afastar as pessoas porqueelas vêm na mesma, como foi possível constatar”.JORGE GOMES, PRESIDENTE DA UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO TIRSO

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: hpelectricidade@gmail.com

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MACHADO & LOBÃO, LDA.

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TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

DIVERSOS

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

SÃO MARTINHOCAMPO

José Augusto Alves da Costa

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de S. Martinho do Campo, com 70 anos deidade, falecido no Hospital de S. Tirso no dia 15 deNovembro de 2014. O funeral realizou-se no dia 16 deNovembro, na Capela Mortuária de Nossa Senhora deEspinho, para a Igreja Paroquial, indo de seguida asepultar no cemitério local. Sua família, renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DE LORDELO

José Maria Moreira

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 78 anos de idade, falecido noHospital de Guimarães no dia 12 de Novembro de 2014.O funeral realizou-se no dia 14 de Novembro, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no cemitério local. Suafamília, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

Maria Madalena Carvalho Sampedro

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 88 anos de idade, falecidano Hospital de S. Tirso no dia 11 de Novembro de2014. O funeral realizou-se no dia 12 de Novembro,na Capela Mortuária de Vila das Aves, para a IgrejaMatriz, indo de seguida a sepultar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

SÃO MARTINHOCAMPO

Maria Margarida Oliveira Rodrigues

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de S. Martinho do Campo, com 63 anos deidade, falecida no Lar Familiar da Tranquilidade no dia12 de Novembro de 2014. O funeral realizou-se no dia14 de Novembro, na Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério da Vila de S. Martinho do Campo.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

18 | ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014

HORÓSCOPO ZODIACOPRIMEIRA QUINZENA DE DEZEMBRO

Por: Maria Helena ||||| CONSULTAS@MARIAHELENA.PT

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

FIGUEIRÓ

Manuel Gomes Coelho

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Figueiró - Paços de Ferreira, com 85 anos deidade, falecido no Lar Familiar da Tranquilidade no dia18 de Novembro de 2014. O funeral realizou-se no dia 19de Novembro, na Capelinha do Lar Familiar daTranquilidade, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família, renovaos sinceros agradecimentos pela participação no funerale missa de 7º. dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

Joaquina de Oliveira Costa

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 74 anos de idade, falecidano Hospital de V. N. de Famalicão no dia 11 de Novem-bro de 2014. O funeral realizou-se no dia 12 de No-vembro, na Capela Mortuária de Vila das Aves, para aIgreja Matriz, indo de seguida a sepultar no cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

CARNEIROCarta Dominante: O Papa, que significaSabedoria. Amor: A felicidade é de tal formaimportante que deve esforçar-se para a alcançar.Saúde: Tendência para dores nas pernas.Dinheiro: Pode agora investir. PensamentoPositivo: A minha maior ambição é ser feliz.

TOUROCarta Dominante: 2 de Copas, que significaAmor. Amor: Deixe que as pessoas seaproximem de si. Saúde: A sua saúde será oespelho das suas emoções. Dinheiro: Períodofavorável. Pensamento Positivo: Venço asenergias negativas através dos pensamentospositivos.

GÉMEOSCarta Dominante: 5 de Espadas, que significaAvareza. Amor: Só erra quem está a aprender afazer as coisas da maneira certa! Saúde: Façaalguns exercícios físicos mesmo em sua casa.Dinheiro: Não deixe para amanhã aquilo quepode fazer hoje. Pensamento Positivo: Souprudente nos passos que dou.

CARANGUEJOCarta Dominante: A Roda da Fortuna, quesignifica Sorte. Amor: Que a sua Estrela-Guiabrilhe eternamente! Saúde: Consulte o seumédico. Dinheiro: Seja diligente e poderáconseguir uma promoção. PensamentoPositivo: Eu concretizo os meus projetos!

LEÃOCarta Dominante: 7 de Paus, que significa

Discussão, Negociação Difícil. Amor: aprenda aaceitar-se na sua globalidade, afinal você nãotem que ser um Super-Homem! Saúde: Cuidadocom a linha. Dinheiro: efetuará bons negócios.Pensamento Positivo: o sucesso espera por mim,porque eu mereço!

VIRGEMCarta Dominante: Valete de Copas, que significaLealdade, Reflexão. Amor: Que os seus desejos serealizem! Saúde: Cuidado com os excessosalimentares. Dinheiro: Não se envolva num novoempréstimo. Pensamento Positivo: A riqueza in-terior é o meu maior tesouro.

BALANÇACarta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significaViagem longa, Partida Inesperada. Amor: Tantoa tristeza como a alegria são hábitos que podeeducar, cabe-lhe a si escolher. Saúde: A sua energiavital está bastante alta. Dinheiro: Poderão surgiralgumas dificuldades económicas. PensamentoPositivo: reflito sobre o que desejo para a minhavida e faço um esforço para o alcançar.

ESCORPIÃOCarta Dominante: O Mágico, que significaHabilidade. Amor: seja verdadeiro, a verdade éeterna e a mentira dura apenas algum tempo.Saúde: Estará em boa forma. Dinheiro: poderáter um aumento no seu ordenado. PensamentoPositivo: adapto-me rapidamente às novassituações.

SAGITÁRIOCarta Dominante: 2 de Espadas, que significa

Afeição, Falsidade. Amor: Que a juventude deespírito o faça ter o mais belo sorriso! Saúde:Não se deixe abater com uma dor insignificante.Dinheiro: Seja mais exigente consigo.Pensamento Positivo: Sei que há uma estrelaque brilha por mim!

CAPRICÓRNIOCarta Dominante: Cavaleiro de Paus, quesignifica Viagem longa, Partida Inesperada.Amor: seja caridoso, a caridade é um bemincalculável que o fará sentir-se em paz consigoe com o Mundo que o rodeia. Saúde: a suaenergia vital está em alta. Dinheiro: poderãosurgir algumas dificuldades. PensamentoPositivo: tenho sempre o poder de renovar aminha vida.

AQUÁRIOCarta Dominante: O Diabo, que significa EnergiasNegativas. Amor: Aproveite a boa disposição quevos está a invadir. Você merece ser feliz! Saúde:Andará um pouco em baixo de forma, façaginástica. Dinheiro: se pretende comprar casaesta é uma boa altura. Pensamento Positivo: avida é uma viagem cheia de surpresas boas.

PEIXESCarta Dominante: O Julgamento, que significaNovo Ciclo de Vida. Amor: Que a determinaçãoe a Luz estejam sempre consigo! Saúde: a suaauto-estima anda muito em baixo, anime-se,deite esse altral para cima. Dinheiro: boa alturafinanceira, mas com cuidado que a vida estádifícil. Pensamento Positivo: eu concluo tudoaquilo que começo.

VENDE-SEVENDE-SEVENDE-SEVENDE-SEVENDE-SE3 COLMEIA3 COLMEIA3 COLMEIA3 COLMEIA3 COLMEIADE ABELHASDE ABELHASDE ABELHASDE ABELHASDE ABELHAS

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1º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO1º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO1º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO1º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO1º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO

Maria de Lurdes Lopes da Silva

8 de Dezembro 20138 de Dezembro 20138 de Dezembro 20138 de Dezembro 20138 de Dezembro 2013Há um ano que partiste.Parece que foi ontem que recebemos a desoladora notícia que já não estava mais entre nós. Os nossos corações ficaram devassadose aos poucos vamos reunindo forças para seguirmos com a vida sem estares aqui, presente no nosso dia-a-dia. Ainda é muitofrequente fazeres parte dos nossos planos… deve ser o coração querendo enganar-nos, para deixarmos de sofrer ao menos poralguns momentos!Respeitamos a vontade de Deus, aceitamos com resignação a dor e tentamos transformá-la em sabedoria e aprendizado.Tentamos transformar as lágrimas pela tua ausência num sorriso ao lembrar-nos dos momentos felizes que passamos juntos. Édifícil estarmos sem a tua presença, mas pensar que estás em paz num lugar cheio de luz e com a alma serena, dá-nos algumatranquilidade para seguirmos com a vida.Fica em paz, e que Deus, em sua imensa bondade ilumine todos nós. Eterna saudade de tua filha, genro e neta.Eterna saudade de tua filha, genro e neta.Eterna saudade de tua filha, genro e neta.Eterna saudade de tua filha, genro e neta.Eterna saudade de tua filha, genro e neta.

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP.Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portalhttp://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foipreenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

OFERTAS DE EMPREGO

ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014 | 19

A FECHAR20 | ENTRE MARGENS | 27 NOVEMBRO 2014

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 18 de dezembro.

Cerca de 96 por cento foi a percen-tagem de votos que António Costareuniu, a nível nacional, nas eleiçõesdiretas para secretário-geral do Parti-do Socialista. Em Santo Tirso os re-sultados mostram, segundo a con-celhia local “que o partido está uni-do em torno do novo secretário-ge-ral e do projeto de construção deuma alternativa ao atual governo”. Noconcelho, António Costa alcançou

Em Santo Tirso 89,8%escolheu António Costa

89,83 por cento dos votos e o PS deSanto Tirso assegura que “AntónioCosta obteve, em Santo Tirso, um dosmelhores resultados no distrito doPorto nas eleições”. O PS local vai estarrepresentado no XX Congresso Na-cional, que se realiza este fim de se-mana, dias 29 e 30 de novembro,em Lisboa, com 18 delegados, enca-beçados pelo líder da Comissão Polí-tica Concelhia, Joaquim Couto. |||||

A Cooperativa Elétrica de Roriz(Cooproriz) completou 80 anos e co-memorou-os com um conjunto deiniciativas que se prolongaram por trêsdias. A primeira delas aconteceu a21 de novembro e dirigiu-se aos maisjovens. “Um olhar para o potencialda economia social na UniãoEuropeia” e “As novas oportunida-des a partir dos oitenta anos daCooproriz” deram o mote para umatertúlia com Fernando Martinho, pre-sidente da TrabalhoCoop. Já no dia22 o momento foi para os mais pe-quenos que tiveram a oportunidadede assistir à peça “Bernardino Ma-chado e os anões”. A cerimónia so-

Cooperativaassinalou80.º aniversário

lene do aniversário foi mais tarde econtou com as intervenções do pre-sidente da Câmara, Joaquim Couto,dos presidentes da Junta de Roriz eda União de Freguesias do Campo(S. Martinho e S. Salvador) e Negrelos(Mamede), Moisés Andrade e Mar-co Cunha, respetivamente, do presi-dente da direção da Cooproriz, Ma-nuel Monteiro (à direita, na imagem),entre outros. As comemorações ter-minaram no dia seguinte com as atua-ções do Rancho Etnográfico de San-ta Maria de Negrelos e de Zedicó. |||||

COOPERATIVA ELÉTRICA DE RORIZ

PS // ELEIÇÕES

MANUEL MONTEIRO (À DIREITA),COM JOAQUIM COUTO