bombeiros amarelos recebem duas viaturas pelo … · sexta, dia 01 sÁbado, dia 02 céu nublado....

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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 31 MARÇO 2016 | N.º 557 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Diogo Costa, um guarda-redes para suceder a Casillas Couto regressa à presidência da AMAVE com o objetivo de criar uma nova associação de municípios JOAQUIM COUTO VOLTA À PRESIDÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO QUE AJUDOU A FUNDAR, MAS COM O PROPÓSITO DE A EXTINGUIR. PÁG.S 4 E 5 Aves e Roriz em festa para celebrar elevação a vila PÁGINA 11 PS Famalicão domina CA do Centro Hospitalar PÁGINA 13 PÁGINA 17 BOMBEIROS AMARELOS RECEBEM DUAS VIATURAS PELO 86º ANIVERSÁRIO PÁGINA 14

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Page 1: BOMBEIROS AMARELOS RECEBEM DUAS VIATURAS PELO … · SEXTA, DIA 01 SÁBADO, DIA 02 Céu nublado. Vento fraco. Max. 17º / min. 4º Aguaceiros. Vento fraco. Máx.15º / min. 5º Céu

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 31 MARÇO 2016 | N.º 557 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Diogo Costa,um guarda-redespara suceder aCasillas

Couto regressa à presidência daAMAVE com o objetivo de criaruma nova associação de municípiosJOAQUIM COUTO VOLTA À PRESIDÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO QUE AJUDOU AFUNDAR, MAS COM O PROPÓSITO DE A EXTINGUIR. PÁG.S 4 E 5

Aves e Rorizem festa paracelebrarelevação a vilaPÁGINA 11

PS FamalicãodominaCA do CentroHospitalarPÁGINA 13PÁGINA 17

BOMBEIROS AMARELOSRECEBEM DUASVIATURAS PELO86º ANIVERSÁRIOPÁGINA 14

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||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

O fenómeno cultural do início dosanos 80 de Manchester foi decisivopara os Sétima Legião. Estavam aten-tos aos ecos ingleses e absorviamaquela corrente musical com entusias-mo. Não eram só eles, obviamente. Tro-cavam-se avidamente cassetes, usavam-se gabardinas e os artigos de MiguelEsteves Cardoso conquistavam Portu-gal. O culto ia crescendo, provocan-do o nascimento de novos projectosque tornaria possível outro aconteci-mento marcante da década: o boomdo rock português.

Quem ouve “A Um Deus Desco-nhecido”, de 1984, não irá associara estados depressivos como em JoyDivision, nem a uma postura experi-mental como em alguma envolvênciados The Durutti Column. Ora aquiestá uma enorme vantagem: assumirinfluências e seguir o próprio cami-nho, sem esquecer o meio onde se

está integrado. Aceitamos a gaita-de-foles de Paulo Marinho como algobem nosso. Lembramo-nos de ambi-entes celtas, mas focamo-nos numaportugalidade genuína, estranha eenigmaticamente conseguida pelo gru-po lisboeta. O espírito é, aliás, muitosereno. Quando “Com O Vento” co-meça, percebemos que o espectro daFactory está realmente lá. “MantoBranco” e “O Canto E O Gelo” transmi-tem-nos segurança e são dois bons tes-temunhos da criatividade dos músi-cos que nos dariam, anos mais tarde,alguns êxitos memoráveis, como “SeteMares” ou “Por Quem Não Esqueci”.

Este disco sairia originalmente pe-la editora Fundação Atlântica que ti-nha alguns nomes relacionados comos intervenientes: o já mencionadoMEC tinha escrito “Glória” (o primeirosingle, incorporado no CD de 1990);Pedro Ayres Magalhães que se jun-taria a Rodrigo Leão nos Madredeus;e Ricardo Camacho, músico e pro-dutor dos Sétima Legião.

O ano de 2012 permitiu celebrar30 anos de carreira. Juntaram-se to-dos novamente para uma série deconcertos, a iniciar na Casa da Mú-sica. Foi uma excelente oportunida-de para recordar canções guardadasna memória e relembrar momentos,para muitos, difíceis de esquecer. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016

Portugalidadegenuína como espectroda Factory

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta segundasaída de março foi o nosso estimado assinante Manuel Antunes Magalhães,

residente na rua Silva Araújo, 845, em Vila das Aves.

Dentro de portas -“A um Deus Desconhecido”

FAMALICÃO

O fenómeno cultural doinício dos anos 80 deManchester foi decisivopara os Sétima Legião.Estavam atentos aos ecosingleses e absorviamaquela corrente mu-sical com entusiasmo.”

A herança musicaldo Brasil e daAlemanha comos ‘Bossarenova’

Por tradição, o dia é dedicado aosenganos, mas não há mentira algu-ma no que a seguir se anuncia: nodia 1 de abril, a Casa das Artes deFamalicão acolhe a atuação do Bos-sa-renova; um trio transatlântico quejunta em palco Paula Morelenbaum,a grande voz da Bossa Nova do Bra-sil, e dois músicos alemães: o concei-tuado pianista Ralf Schmid, que nosEUA trabalhou com Diane Warwick,Natalie Cole e Herbie Hancock, eJoo Kraus, um dos melhores trompe-tistas europeus na atualidade.

O concerto desta sexta-feira in-tegra a digressão europeia deste trioformado em 2009, a propósito dascomemorações dos 50 anos da bossa

PAULA MORELENBAUM JUNTA-SE NESTE TRIO AOSMÚSICOS ALEMÃES RALF SCHMID E JOO KRAUS

nova. Na bagagem trazem o disco“Samba Prelúdio” que reúne interpre-tações de Schubert, Schumann, TomJobim e Villa-Lobos entre outros,inaugurando uma nova linguagemmusical: o projeto desenvolve umacombinação única da herança mu-sical brasileira e alemã, assegurandoa criação de pontes culturais nuncaantes estabelecidas entre a bossa no-va, o jazz e o clássico.

O concerto dos Bossarenova Trioestá marcado para as 21h30 de dia1, no grande auditório da Casa dasArtes de Famalicão. Os bilhetes cus-tam 12 euros (com 505 por centode descontos para os portadores docartão quadrilátero cultural). |||||

Aos primeiros minutos deste sá-bado, 2 de abril, os Paraguaii - ajogar em casa - atuam no café-concerto do Centro Cultural VilaFlor. Promissor projeto musicalvimaranense, os Paraguaii nascemda amizade e do amor pela músi-ca dos seus elementos, o guitar-rista e vocalista da banda GilianoBoucinha, o baterista Igor Gonçal-ves e o baixista Zé Pedro Correia.

Depois de, em março de 2015,terem lançado o primeiro EP e per-corrido Portugal com singles como“She”, “Tucano Baby” e “Black Shi-ps”, a banda esteve em estúdio aterminar o disco de estreia. Osingle de avanço, “Scope”, intro-duz o tema do álbum que foi lan-çado no passado mês de março.Baseando-se no conceito de am-plitude espacial e envolvendo-senuma onda de cosmologia cria-tiva, os Paraguaii buscam inspira-ção no espaço para se interrogarsobre o nosso lugar no cosmose a forma como este se ramificapara a auto-perceção e conscien-cialização humana. O projetoconstrói, assim, a sua anatomiamusical em dicotomias que con-jugam elementos micro e macro,distância e proximidade, tempo eespaço. Os Paraguaii apresentam-se, agora, como um mergulhonum denso, amplo e profundoespaço de luz.

Marcado para as 24 horas dedia 2 de abril (sábado), os bilhe-tes para o concerto dos Paraguaiicustam 3 euros. |||||

Bandavimaranenseem concertono Vila Flor

GUIMARÃES

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SEXTA, DIA 01 SÁBADO, DIA 02Céu nublado. Vento fraco.Max. 17º / min. 4º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx.15º / min. 5º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 14º / min. 9º

DOMINGO, DIA 03

ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016 | 03

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

Tlf: 252 871 309 Fax: 252 080 893 | [email protected]

CHAPEIRO | PINTURA | MECÂNICA GERAL

Rua Ponte da Pinguela, nº 224 | Vila das Aves

No princípio ou no fim,costuma abril ser ruim.

Chama-se fim de semana gastronó-mico mas o que acontece em SantoTirso de 1 a 3 de abril vai muito pa-ra além da gastronomia. Entre as su-gestões incluem-se caminhadas oucorridas pelo Passeio Pedonal dasMargens do Ave, passeios de bici-cleta, uma visita à Confeitaria Moura,à Fábrica de Santo Thyrso, ou aindaobservação de Aves, nos vários par-ques do município, com a ajuda doGuia FAPAS – Fundo para a Proteção

Fim de semanade comer e chorarpor maisem Santo Tirso

SANTO TIRSO de Animais Selvagens, ou até a reali-zação de um circuito pelas 54 escul-turas do Museu Internacional de es-cultura Contemporânea. É certo queo objetivo é desfrutar de boa comi-da, mas é também visitar o concelho.Ao todo são 21 os restaurantes quevão associar-se ao Fim de SemanaGastronómico, uma iniciativa promo-vida pela Câmara Municipal de SantoTirso e inserida na Programação doTurismo do Porto e Norte de Portugal.

Já no sábado, 2 de abril, das10h00 às 12h00, decorre a oficina“Bulir”, na Escola Profissional Agríco-la Conde de S. Bento, onde os inte-ressados poderão aprender a confe-cionar jesuítas e a apreciá-los comdiferentes acompanhamentos. As ins-crições decorrem até dia 30 de mar-ço, e têm um valor de 25 euros.

No domingo, 3 de abril, a organi-zação convida a visitar dois importan-tes locais do município. De manhã,pelas 10h00, a visita faz-se à Unida-de das Termas das Caldas da Saúde.De tarde, pelas 15h00, o destino é oCentro Interpretativo do Monte Pa-drão. A deslocação a ambos os síti-os é feita em autocarro, com concen-tração junto à Loja Interativa de Turis-mo. No mesmo dia decorre um mini

curso de iniciação ao trail, com orien-tação técnica a cargo do NúcleoAssociativo de Santo Tirso. O cursoinclui um percurso em terreno mon-tanhoso, que terá lugar das 09h00às 11h00. A participação nas três ati-vidades é gratuita, mas sujeita a ins-crição até dia 30 de março, atravésdo e-mail [email protected] ou naLoja Interativa de Turismo.

Mas os Fins de Semana Gastronó-micos trazem também ofertas e des-contos. Os restaurantes aderentes ofe-recem um copo de vinho de boas-vindas, e as unidades hoteleiras umdesconto de 15 por cento no aloja-mento, nas noites de sexta e sábado.

A integrar a iniciativa dos Fins desemana Gastronómicos estarão os se-guintes restaurantes: Quinze, AdegaRegional do Zé, Adega Regional “OEscondidinho”, Barreira, Bonzão, Bra-seiro das Aves, Cá-Te-Espero, Cozi-nha da Avó, Cozinha do Ave, DonaUnisco (Hotel Cidnay), Excelência deSabores, Excelência Winehouse, Lan-terna Tasquinha, Mira Parque, Mira Rio,Miraves, O Costa, Olímpico, Ponto Fi-nal, Santo António e Tirsense. Na ver-tente de alojamento, integram: o Ho-tel dos Carvalhais, Hotel Cidnay eSanto Thyrso Hotel. ||||||

A GASTRONOMIA EM DESTAQUE, MAS TAMBÉM OS SEUSATRATIVOS CULTURAIS, PAISAGÍSTICOS E DE LAZER...

TURISTAS E MUNÍCIPES SÃOCONVIDADOS PARADESCOBRIR OUREDESCOBRIR O CONCELHO

As celebrações da Páscoa já termina-ram, mas o espírito mantém-se na mú-sica trazida pelo Ensemble de Violon-celos de S.ta Cristina. A este, juntam-se ainda diferentes Ensembles deCâmara e solistas de S.ta Cristina noConcerto de Páscoa que terá lugarno auditório da Biblioteca Municipalde Santo Tirso no próximo sábado,2 de abril, a parir das 21h30.

O programa integra a interpreta-ção de obras de compositores como:Johann Sebastian Bach, John Dow-land, Henry Purcell, George FriedrichHändel, David Popper e Ennio Mor-ricone. Com direção musical dovioloncelista David Cruz, o espetáculo,de entrada livre, conta ainda com aparticipação de Marina Pacheco.

A soprano iniciou os seus estu-dos musicais com Pedro Telles e li-cenciou-se na Escola Superior deMúsica, Artes e Espectáculo (ESMAE)sob orientação de José de OliveiraLopes. Recebeu uma bolsa de estu-dos para frequentar o Mestrado emPerformance Musical na Escola dasArtes da Universidade Católica Por-tuguesa, onde trabalhou com AntónioSalgado e Sofia Serra. Em 2010/2011integrou o Vlamsee Operastudio, naBélgica, sendo bolseira do ProgramaLeonardo da Vinci e da instituiçãobelga Robus Foundation. MarinaPacheco apresenta-se regularmenteem Portugal e no estrangeiro. |||||

A música dosVioloncelos deS.ta Cristinapara celebrar(ainda) a PáscoaNA BIBLIOTECA MUNICIPALNO PRÓXIMO SÁBADO

SANTO TIRSO

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04 | ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016

DESTAQUE

ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO VALE DO AVE ||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Foi proposto, por unanimidade, paraa presidência do conselho diretivoda AMAVE e aceitou. Joaquim Coutosucede, assim, ao presidente da Câ-mara de Guimarães e tem, novamen-te, nas mãos o destino da associa-ção. Se há coisa de que o presidenteda Câmara de Santo Tirso não temdúvidas é que “a AMAVE é um casode sucesso” e que “o Vale do Ave é oque é muito devido à AMAVE”. Ain-da assim, Couto acredita que “as com-petências para que estava gizada nasdécadas de 80 e 90 foram-se alte-rando, à medida que os projetos fo-ram sendo concretizados”, o que po-derá justificar a sua extinção. “Quan-do foi criada, no final da década de1980, a AMAVE juntava os municí-pios de Santo Tirso, Vizela, Fafe, Gui-marães, Vila Nova de Famalicão, Pó-voa de Varzim, Vila de Conde, Trofa,Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso.Em conjunto, conseguimos grandesinvestimentos para a região”, lembrao presidente, sublinhando que, “o Sis-tema Integrado de Despoluição doVale do Ave foi o maior investimento,

Joaquim Couto regressaà presidência da AMAVEcom o objetivode criar uma novaassociação de municípios

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO

(C.P.N.º 4354), CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, BELANITA ABREU, CATARINA GONÇALVES,

MANUEL NETO, FERNANDO TORRES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 557 - 31 MARÇO 2016

TEM UM CURRÍCULO VASTO E DIVERSIFICADO QUE INCLUI A FUNDAÇÃO ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOSDO VALE DO AVE (AMAVE), NOS ANOS 80. JOAQUIM COUTO VOLTA, AGORA, À PRESIDÊNCIA DAASSOCIAÇÃO QUE AJUDOU A FUNDAR E ASSUME A VONTADE DE EXTINGUIR A ORGANIZAÇÃO ATUAL ECRIAR UMA NOVA “QUE VÁ AO ENCONTRO DA IDEIA E FILOSOFIA DE TRABALHO EM REDE”.

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ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016 | 05

na altura, de despoluição do país”.“Ao longo dos anos, foram desenvol-vidos inúmeros projetos que se foramconcretizando e que hoje são umarealidade. Por isso, e de uma formanatural, o papel que a AMAVE assu-miu no início, designadamente coma infraestruturação do Ave, foi perden-do sentido, à medida que as obrasse foram concretizando”, adianta.

OBJETIVO É A CRIAÇÃO DEUMA NOVA ORGANIZAÇÃOEm vista está, por isso, não só a ex-tinção da AMAVE como a criação deuma organização semelhante, comvista a “defender os interesses daspopulações a um nível intermunici-pal”. Joaquim Couto acredita que “aforma como a sociedade e o merca-do de trabalho está hoje organizadopermite-nos, mais do que nunca, per-ceber que os problemas são trans-versais à região”. “Uma pessoa quevive em Famalicão pode ter o seu em-prego em Santo Tirso, ou vice-versa.Se não existe, por exemplo, uma redede transportes eficaz, não estamos adar qualidade de vida às pessoas”,sublinha o presidente que defende

a máxima de ‘soluções comuns’ para‘problemas comuns’ e o aumento dotrabalho em rede, até por considerarque “há um conjunto de políticas eprojetos que não têm escala munici-pal e só se podem resolver se existirum trabalho conjunto entre dois, trêsou mais municípios”. Exemplo dissoé a rede de transportes, as redes devias cicláveis, os problemas ambientaiscomuns a vários concelhos, ou ques-tões ligadas à saúde e à educação eà gestão urbanística. “Atualmente, nãotemos uma rede de transportes efici-ente entre Famalicão e Santo Tirso,ou entre Santo Tirso e Guimarães, por-que esse planeamento não existe. Pre-cisamos de ter um bom sistema detransportes públicos e privados, rodo-viários e ferroviários, nesta região”, re-fere, assegurando que “também osequipamentos desportivos e culturaispodem ser geridos em rede e ter umaproveitamento muito mais otimizado”.

Por outras palavras, a nova AMAVEseria não só mais focada em ques-tões de interesse comum, mas teria,também, um âmbito mais específico edirecionado, criando-se, para tal. “ins-trumentos políticos adequados aos

novos tempos”. Mas a crescente re-presentatividade e interação do con-celho com a Área Metropolitana doPorto não são suficientes para osobjetivos supramunicipais de SantoTirso? Joaquim Couto acredita quenão e a localização do concelho tem,nesta questão, uma importância acres-cida. “Queremos o melhor dos doismundos”, refere, lembrando que “mu-nicípios como Santo Tirso, Guimarães,Famalicão, Trofa, Vizela e Fafe parti-lham um conjunto de caraterísticasgeográficas, históricas, empresariais esócioculturais que nos obrigam a teruma política concertada entre todos,por forma a resolver os problemas dapopulação”. Para o presidente, há umconjunto de problemas nos conce-lhos periféricos à Área Metropolitana“que obrigam a uma maior dinâmi-ca”. “É necessário esse diálogo perma-nente entre Santo Tirso e o Vale doAve, independentemente das nossasresponsabilidades na AMP”, assevera.

“A REGIÃO SÓ PODE FICARA GANHAR”A ser extinta, a AMAVE deixa comoprincipais legados o Sistema de Des-

poluição Vale do Ave, na ordem dos25 milhões, a construção da VIM,que significou um investimento de 25milhões de euros, os sitemas de resí-duos sólidos urbanos e a estação decompostagem de Riba de Ave, mais20 milhões de investimento. Mas nãoé só, das muitas obras levadas a cabo,fazem parte 10 escolas C+S e secun-dárias - nomeadamente a D. AfonsoHenriques, em Vila das Aves, e a EBIde S. Martinho do Campo - e, entreoutras, “a Agência de Energia do Valedo Ave, a Operação Integrada do Valedo Ave, cuja principal responsável foia Dra. Elisa Ferreira, atual eurodeputa-da”, refere o autarca de Santo Tirso.

Com uma nova organização nohorizonte, Couto acredita que “comuma associação intermunicipal, a re-gião só pode ficar a ganhar”, até pelopeso que ganha “na hora de reivin-dicar a resolução dos seus proble-mas, ou no momento de apresentarprojetos e candidaturas a fundos co-munitários”. “É uma forma de otimizarideias e serviços que vão contribuirpara a resolução de problemas trans-versais aos municípios desta região”,acredita o autarca de Santo Tirso. |||||

Atualmente, não temosuma rede de transpor-tes eficiente entreFamalicão e SantoTirso, ou entre SantoTirso e Guimarães,porque esse planea-mento não existe. Pre-cisamos de ter um bomsistema de transportespúblicos e privados,rodoviários e ferroviá-rios, nesta região”

“É necessário um diálo-go permanente entreSanto Tirso e o Vale doAve, independentemen-te das nossas respon-sabilidades na ÁreaMetropolitana do Porto”JOAQUIM COUTO, PRESIDENTE DACÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO

O Sistema de Despoluição Vale do Ave, na ordem dos 25milhões e a construção da VIM, que significou uminvestimento de 25 milhões de euros, constituem dois dosmais emblemáticos projetos desenvolvidos pela amave.

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OPINIAO~

CARTOON // VAMOS A VER...

06 | ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016

Olhos e Escolhos

“Os meus olhos sãouns olhos/ E é com

esses olhos uns/ Queeu vejo no mundoescolhos/Onde ou-

tros com outrosolhos,/ Não vêem

escolhos nenhuns.”António Gedeão

Neste contacto que vem sendo apenasmensal com os leitores não posso deixarde referir o que era obviamente expetá-vel, a eleição à primeira volta de Marce-lo Rebelo de Sousa para Presidente daRepública. Não pertencendo ao númerodaqueles eleitores triunfalistas, até por-que votei num dos candidatos minimalis-tas, não passo sem relevar os excelentíssi-mos créditos daquele que passa a ser opresidente de todos nós, num momen-to em que o País ficou partido entre onorte e o sul, entre uma direita desapos-sada do poder e uma esquerda que lheconseguiu tirar o tapete deslocando oPS do centro para a esquerda onde agorao poder se reconfigura, consegue o Pre-sidente eleito o consenso máximo parao estabelecimento de um clima de diálo-go, de paz cívica e de cooperação inter-nacional numa Europa em confrangedorasituação crítica e num mundo em gran-de convulsão.

Não restam dúvidas que as nuvensnegras que pairam sobre a Europa, asameaças de terrorismo cada vez maisintrosivo numa Europa incapaz de agira uma só voz e de dar provas de solida-riedade face às migrações foragidas das

O ódio é uma chama infernal, alimenta-da perpetuamente pela gasolina que é anatureza humana. A inveja, a impotência,o orgulho e a raiva unem-se numa com-bustão que se alastra para todas as almasque não atiraram água à primeira faísca.

Odiamos porque é fácil. Difícil é ver obem, ver o Homem, em quem magoa.Árduo é obrigar-nos a olhar para lá dasuperfície enganadora sempre que algose apresenta diante de nós. Fácil é pedirum olho por um olho, sem sequer olhara quantos olhos serão perdidos.

Não há lugar para o ódio no mundo.Sempre que odiamos alguém, esquecemosa parte humana que nos compõe. Sempreque optámos por este perigoso atalho,abafámos mais um pouco a luz dentrode nós que nos distingue de uma besta.

O ódio é uma doença, uma febre tre-menda e uma angústia insuportável. Alas-tra-se como uma praga e consome aque-les que toca, tornando-os menos huma-nos. Talvez os torne mais humanos, seser humano é odiar. Mas de que valeser humano assim?

A doença espalhou-se pelo mundo,virou epidemia. E o homem engripadoespirra para todos os que o rodeiam,alheio aos males que planta com cadagota de ódio, ignorante do vírus impla-cável que está a propagar.

Iluminamos as trevas para as vencer.Amemos, então, para o ódio não ganhar. |||||

Odiamosporque é fácil.Difícilé ver o bem

Tiago Grosso

“Árduo é obrigar-nos a olharpara lá da superfícieenganadora sempre que algose apresenta diante de nós.Fácil é pedir um olho por umolho, sem sequer olhar aquantos olhos serão perdidos”.

guerras do médio oriente, nos obrigama uma contenção e a uma maior discipli-na, não sendo de estranhar que tenha-mos que nos empenhar numa políticaproativa em favor dos direitos humanose da integração de refugiados dever aque outros países, porventura ainda mui-to marcados por traumas e radicalismosrecentes, se vêm eximindo. O nosso pri-meiro-ministro deixou já bem claro nasinstâncias da Comunidade que Portugalestá aberto ao acolhimento de cerca de6000 dos refugiados retidos em cam-pos de acolhimento provisórios e semcondições mínimas de conforto e digni-dade e, mesmo assim, o processo dedistribuição pelos diversos países comdisponibilidade parece avançar muitolentamente, tendo chegado alguns aconta-gotas. A verdade é que onde asexperiências de acolhimento vão ocor-rendo pelo país tem havido um feed-back muito positivo e as entidades com-prometidas no apoio à integração vãosuperando todas as dificuldades. Osrefugiados, quase sempre pessoas comhistórias de vida e traumatismos dos paí-ses de origem e das condições de tor-mentosas viagens por mar e terra, aca-bam por sentir um grande alívio e vonta-de de se radicarem e integrarem as cri-anças e familiares a seu cargo, disponibi-lizando-se elas próprias para virem a ser,não um peso morto nas economias dopaís hospitaleiro, mas intervenientes proa-tivos assim possamos e queiramos integrá-los plenamente. E são muitos os especi-alistas em contracorrente com os profe-tas da desgraça e das fobias ao que é

diverso que afirmam que estes movimen-tos de refugiados constituem uma trans-fusão de sangue novo num tecido soci-al a necessitar de regeneração e rejuve-nescimento.

No último número do nosso jornal,problematizávamos a situação de umaInstituição avense que obviamente é im-portante porque tem a ver com a nossacapacidade de acolher os bebés e as cri-anças que ainda se não encontram emidade de escolaridade: a Associação doInfantário de Vila das Aves. Com umhistorial de mais de trinta anos de bonsserviços é de lamentar que venha a en-cerrar por insolvência e anos e anos demá gestão ou sequer de disponibilida-de para assegurar uma gestão associa-tiva benévola como até agora vinha sen-do assegurada. Se é possível prosseguirem novas modalidades de gestão, recor-rendo a “pessoas que sabem o que estãoa fazer, profissionais… um economista,(a quem apresentaram as contas) e mes-mo assim (viram) viabilidade no projeto…tendo tudo para dar certo”, pois entãoainda haverá caminho para andar. Mas…e mesmo tendo em consideração que épossível concertar o interesse público como privado que naturalmente perspetivao lucro, as objeções que até ao momen-to causaram a falência da Instituição con-tinuam no horizonte, nomeadamente adescida do número de crianças e oaumento daquelas que por carências fa-miliares precisam de um reforço signifi-cativo de recursos provenientes da Se-gurança Social que vêm diminuindo. En-fim, um horizonte muito problemático! |||||

Luís Américo FernandesO DIRETOR

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ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016 | 07

ATUALIDADE

Cerca de dez milhõespara alargar redede saneamento até 2018

“São obras que vão decorrer duranteeste ano e que abrangem mais de milcasas, num total de 22 quilómetros”,revelou o autarca, explicando trata-rem-se de trabalhos que vão permitiro fecho de algumas ‘pontas’ de sa-neamento, perto da rede já existente.

No total, 8,7 milhões de eurosque permitirão que a capacidade derede de esgotos de Santo Tirso atin-ja mais de 90 por cento da popula-ção, número que supera o exigidopelas normas europeias. “Dos quase14 milhões de euros de investimen-to em quatro anos, 20 por cento jáestá concluído, e a outra parte está aser candidatada a fundos comunitá-rios europeus pela Águas do Norte,

EM 2018 MAIS DE 90 POR CENTO DA POPULAÇÃO DE SANTO TIRSO IRÁESTAR ABRANGIDA PELA REDE PÚBLICA DE SANEAMENTO. ESSE É,PELO MENOS, O OBJETIVO DA AUTARQUIA, QUE IRÁ INVESTIR QUASEDEZ MILHÕES DE EUROS NA AMPLIAÇÃO DA REDE.

com avanço de obras previsto aindapara este ano. É expetável que o últi-mo investimento esteja concluído nofinal de 2017, início de 2018”, afir-mou aos jornalistas Joaquim Couto,no final da apresentação pública doplano de ampliação da rede públicade saneamento, que decorreu na Es-tação de Tratamento de Águas Resi-duais (ETAR) de Água Longa.

O Presidente acredita que são “in-vestimentos muito importantes paraa qualidade de vida do município”.“É um compromisso que temos coma população, o de fazer todos os es-forços para dotar o concelho o maisrapidamente possível de rede públi-ca de saneamento”, sublinhou, refe-

rindo que o plano prevê que todasas freguesias sejam abrangidas.

Mas se a rede está disponível, averdade é que, nem sempre a popu-lação efetua as devidas ligações eJoaquim Couto apelou à sua ativaçãodado que há cinco mil fogos em queas pessoas não ligam os seus esgo-tos à rede pública. ”Esta é uma ques-tão de saúde pública. Hoje, apeleitambém aos presidentes das juntasde freguesia aqui presentes para quesensibilizem a população a ativar asredes já disponíveis”, apontou.

Uma preocupação partilhada pelovice-presidente da Águas do Norte,Martins Soares, que marcou presen-ça na cerimónia. Para o vice-presiden-te, “não basta construir redes”. “Mui-tas vezes, as pessoas exigem este ser-viço público. Depois, quando está emconstrução, reclamam por causa dasobras e quando está pronto assobi-am para o lado. Devem perceber queestes investimentos são pagos portodos os consumidores. Quantas maispessoas estiverem ligadas ao siste-ma, mais económica poderá ser a ta-rifa”, acrescentou Martins Soares. |||||

CONCELHO

5000Número de fogos que con-tinuam sem se ligar àrede pública de esgotos

Sopas tradicionais feitas na hora. Nãoserá apenas pelo estômago que aConfraria do Caco pretende conquis-tar o público, mas no próximo dia 9(sábado) o desafio passa por aí. Éque na sede da associação, sita naRua do Padrão, na freguesia de Rebor-dões, realiza-se no referido dia, umaFeira das Sopas.

A iniciativa, com início marcadopara as 12 horas, terá ‘sopas de anti-gamente’ - tais como a sopa de na-bos, à lavrador, o caldo verde, ou a demarisco, entre outras -, como pratoprincipal. Mas há mais do que comer,como bolinhos de bacalhau, patanis-cas e, para finalizar, doçaria tradicio-nal e conventual.

Mas esta Feira das Sopas não acon-tece apenas à mesa: há também ofici-nas gratuitas dedicadas à temática dassopas, uma exposição de utensíliosantigos de cozinha e de louças utili-tárias, mas também animação musi-cal com tocadores de gaitas de fole.

A Feira das Sopas, organizada pelaConfraria do Caco termina às 22h30e conta com as participações do Ran-cho Folclórico de S. Tiago de Rebor-dões, da Associação Tuna Musical eda Associação de Solidariedade eAção Social de Santo Tirso (ASAS).A entrada é livre. |||||

Sopas parasaborearem Rebordões

REBORDÕES

INICIATIVA REALIZA-SE NOPRÓXIMO DIA 9 DE ABRIL

NA IMAGEM, EXECUTIVO ETÉCNICOS CAMARÁRIOSNA ETAR DE ÁGUA LONGA

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08 | ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016

ATUALIDADE

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Tem capacidade para dez pessoas (emvez de seis) mas conta ainda com maisduas camas que poderão ser utiliza-das em caso de emergência. A resi-dência autónoma da Cooperativa deApoio à Integração do Deficiente(CAID) é moderna mas, acima de tudo,extremamente acolhedora. As obrasde ampliação e requalificação surgi-ram no seguimento da cedência, pelade Câmara de Santo Tirso, de doisapartamentos. Feito o investimento, decerca de 90 mil euros, o espaço foiinaugurado no dia 18 com a presen-ça da secretária de Estado da Inclu-são das Pessoas com Deficiência, AnaSofia Antunes.

Para a secretária de Estado este é“um passo dado no caminho certo”.Ana Sofia Antunes defende que“dentro do tipo de respostas que sepodem dar, quanto mais se optar porsoluções que privilegiem a autono-

CAID alargaapartamento deautonomiapara dez jovensPRESIDENTE DA CÂMARA QUER REPLICAR O TRABALHODA CAID NA ZONA NASCENTE DO CONCELHO E AS INS-TALAÇÕES DA EXTINTA JUNTA DE FREGUESIA DE S. SALVA-DOR DO CAMPO SÃO O LOCAL PENSADO PARA O EFEITO.

mia da pessoa, o reconhecimento dosseus direitos fundamentais e a suavida nas condições de maior indepen-dência possível”, essas serão as solu-ções que mais merecerão o colhimen-to do governo. “Estamos a trabalharpara uma comunidade de pessoascom deficiência, essencialmente daárea cognitiva, que precisam de umaretaguarda especial, de algum apoiopermanente mas que têm um eleva-do grau de capacidades, que muitasvezes não são reconhecidas, e queprecisam da sua autonomia e da sualiberdade, de viver em regime aberto,e portanto esta solução das residên-cias autónomas, em que eles podemter algo que é extremamente pareci-do com uma casa, em que têm simul-taneamente o apoio dos técnicos masao mesmo tempo fazem a sua vidanormal, é o tipo de solução para aqual eu acho que devemos caminharcada vez mais”, assegurou. O presi-dente da Câmara, Joaquim Couto,mostrou-se, sobretudo orgulhoso“porque ao longo dos últimos 30anos, o município de Santo Tirso temtido uma preocupação e tem dadoprioridade a um conjunto de políti-

cas municipais viradas para a solida-riedade, para a igualdade e acessibi-lidade a todos os serviços do Esta-do”. Couto sublinha que o municí-pio tem trabalhado no sentido de“autonomizar cada vez mais as pes-soas com deficiência, apoiadas obvi-amente conforme as necessidades”.

O presidente entende que estar aser prestado um “excelente serviço àcomunidade e ao país” e, por isso mes-mo, o objetivo do município é agorao de “replicar a CAID na zona nas-cente do concelho”. As instalaçõesjá estão pensadas e serão as da ex-tinta Junta de Freguesia de S. Salva-dor do Campo. “É preciso agora umacandidatura a fundos comunitários,é preciso obviamente a colaboraçãoe a ajuda do governo”, referiu o pre-sidente. “A correr bem, no final de2016 ou princípio de 2017 teremosa candidatura aprovada para iniciara obra”, adiantou o autarca que estáconvicto de que o ‘sonho’ será alcan-çado. “Se conseguirmos replicar nazona nascente aumentaremos muitoa percentagem de pessoas com defi-ciência acompanhadas e ajudadas nasua autonomia”, concluiu. ||||||

O anseio já era antigo e está, agora,a um passo de se tornar realidade.Santo Tirso vai mesmo ter um canil egatil. A proposta para contratação doprojeto na especialidade foi aprova-da na última reunião do executivo, etem por objetivo criar uma respostaao abandono e abate de animais, ga-rantindo-lhes dignidade e condi-ções de vida.

A proposta é considerada, peloexecutivo camarário, como “um im-perativo civilizacional e cultural”, quereconhece os direitos proclamadospela Organização das Nações Uni-das e consagrados no Tratado deLisboa da União Europeia.

O presidente da Câmara acreditaque “os municípios têm um papel fun-damental na proteção da vida ani-mal, no controlo da sua população ena melhoria das condições físicas doscentros municipais de recolha de ani-mais”. Assim sendo, a autarquia pre-tende, através da construção de umcanil/gatil municipal, “desenvolver umtrabalho de tratamento, adoção esensibilização no combate ao aban-dono de animais no concelho”.

O canil/gatil municipal permitirádar uma resposta estruturada e coe-rente para o problema da sobrepo-pulação animal, do abandono e doabate, garantindo, ao mesmo tempo,condições de vida com dignidadeaos animais. ||||||

CONCELHO

Um canil e umgatil parasanto Tirso

CONCELHO

ANA SOFIA ANTUNES DURANTEA INAUGURAÇÃO DA RESI-DÊNCIA AUTÓNOMA DA CAID

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O problema alastra-se por toda a Eu-ropa e Santo Tirso não é indiferenteà Crise Humanitária que tem aumen-tado nos últimos anos. Assim sendoestá a levar a cabo um plano de aco-lhimento de refugiados. O presiden-te da Câmara, Joaquim Couto, adi-anta que “acolher e integrar refugia-dos sinalizados pela Plataforma deApoio aos Refugiados é um compro-misso firmado entre o município eum conjunto de instituições do con-celho” e assegura que está pratica-mente concluído o protocolo de co-operação que a Câmara Municipalde Santo Tirso está a desenvolver comvárias instituições do concelho queprestam apoio humanitário e assis-tência social, para receber e integrarrefugiados sinalizados pela referidaPlataforma de Apoio aos Refugiados.

“Desde que a crise humanitária dosrefugiados tomou proporções públi-cas e entrou na agenda da comuni-dade internacional, a Câmara de San-to Tirso sempre se manifestou dispo-nível para dar o seu contributo. O mu-nicípio não podia ficar de braços cru-zados ou indiferente às dramáticascondições em que vivem estas pes-soas”, afirmou Joaquim Couto na últi-ma reunião do executivo. O objetivoé a plena integração dos refugiados

O PRESIDENTE DA CÂMARA, JOAQUIM COUTO DEFENDEQUE “O MUNICÍPIO NÃO PODIA FICAR DE BRAÇOSCRUZADOS OU INDIFERENTE ÀS DRAMÁTICAS CONDIÇÕESEM QUE VIVEM ESTAS PESSOAS”.

ASAS reabreLoja Social

No sentido de ir ao encontro dasnecessidades da população e com oobjetivo de garantir a melhor quali-dade nos serviços prestados, a Mi-sericórdia de Santo Tirso estabeleceurecentemente uma parceria com osBombeiros Voluntários Santo Tirso(Vermelhos).

Através da referida parceria, quese encontra já em vigor, os utentesque pretendam fazer tratamentos naClínica de Fisiatria da Misericórdiade Santo Tirso terão preços especiaisno transporte, sem necessidade decredencial. Para tal, basta contactar areferida corporação de bombeirosatravés do número de telefone: 252853 036. ||||||

No passado dia 11 de março a Asso-ciação de Solidariedade e Ação So-cial de Santo Tirso (ASAS) reabriu asua loja social; um espaço de anga-riação de fundos, sita na Rua Luís deCamões, Nº80, no centro da cidade.

É objetivo da ASAS transformar omundo numa sociedade em que to-das as pessoas possam ser cidadãosautónomos de pleno direito. Para issonecessita de toda a ajuda possívelde organizações, empresas e anóni-mos para continuar com este proje-to. Visitar a loja da ASAS é uma dasmaneiras de ajudar. A mesma está aBerta de segunda a sexta das 9h30às 12h30 e das 14h00 às 18 ho-ras. Aos sábados, funciona das10h00 ao meio-dia. ||||||

Utentes compreços especiaisno transporte

MISERICÓRDIA

na comunidade, com respostas ade-quadas em matéria de acesso ao siste-ma de educação português, de saúde,inserção profissional e apoio jurídico.

“A Câmara está a preparar umaresposta eficiente para acolher comdignidade esta população que fogeda fome e da guerra. Nesse sentido,temos vindo a desenvolver um conjun-to de esforços de forma a articularuma resposta concertada para as famí-lias que a Plataforma de Apoio aos Re-fugiados queira destacar para o muni-cípio de Santo Tirso”, afirmou o autarca.

O compromisso que vai ser firma-do entre a Câmara e um conjuntode instituições do concelho visa ga-rantir a todos os refugiados que ve-nham a ser acolhidos o princípio daigualdade e da proporcionalidade,com níveis de proteção social seme-lhantes aos atribuídos à populaçãode Santo Tirso em situação de emer-gência social. |||||

CRISE HUMANITÁRIA

“O município não po-dia ficar indiferenteàs dramáticascondições em quevivem estas pessoas”JOAQUIM COUTO, CMST

Santo Tirsopreparaplano paraacolher refugiados

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ATUALIDADEVILA DAS AVES

|||||| TEXTO E FOTOS: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Depois de ter sido o mote de toda acaminhada e preparação quaresmal,a Misericórdia foi o elo comum nosvários quadros bíblicos e carros ale-góricos, com representações das apa-rições de Cristo ressuscitado, que osvários grupos e movimentos da pa-róquia tiveram o cuidado de prepa-rar e apresentar.

O Cortejo Pascal mostrou, uma vezmais, o dinamismo e a criatividade dacomunidade avense, num evento quehá mais de 30 anos marca a Páscoanesta localidade. Ao longo do dia,18 equipas do compasso levaram amensagem de Cristo Ressuscitado àscasas das pessoas.

Depois da intempérie dos diasanteriores temia-se dificuldadesacrescidas caso as condições climaté-ricas não fossem favoráveis, mas odia e encheu-se de sol e apenas ovento e o frio ao fim do dia condicio-naram um pouco o cortejo, no en-tanto, a fé demonstrada trouxe mi-

Misericórdiamarca Páscoaem Vila das AvesA MISERICÓRDIA FOI O TEMA PRINCIPAL DAS CELE-BRAÇÕES PASCAIS EM VILA DAS AVES, NOMEADAMENTENO PONTO ALTO DA FESTA QUE ACONTECEU AO FINALDO DIA DE DOMINGO COM O CORTEJO PASCAL QUE,UMA VEZ MAIS, ENCHEU DE COR AS RUAS DAFREGUESIA COM MILHARES DE PESSOAS A ASSISTIR.

Na homilia, o pároco evidenciou a“Misericórdia para o povo que nãoviu as manifestações de Cristo res-suscitado”, recordando que essamultidão “é a mesma dos dias dehoje”, pelo que devemos lembrarmo-nos “das oportunidades que temospara ser testemunhas” da vitória deJesus sobre a morte.

A festa da Páscoa terminou com umjantar convívio que juntou todas asequipas do Compasso Visita Pascal. |||||

lhares para as ruas da vila e o desfilesaiu conforme previsto.

Ainda antes da saída do cortejo,o pároco, Padre Fernando AzevedoAbreu, agradeceu a presença daspessoas e de todos os que voluntari-amente integram o cortejo, que setraduz em algo “onde Deus se podemanifestar”. Nota para alguns qua-dros inovadores, nomeadamente paraa simbologia da universalidade damensagem de Cristo expressa noscinco continentes, tendo sido exibi-da a expressão que “o grão de Trigomorreu e ressuscitou em todos oscontinentes”. Neste sentido houvetambém referência às várias igrejasprimitivas e o tema central da Páscoadeste ano foi bem evidente na frasede que o “Bom Samaritano é o outronome da Misericórdia”.

No final do desfile, nota para aevocação e homenagem aos “cele-brantes da Misericórdia desde 1910e falecidos” nesta paróquia de SãoMiguel das Aves. Foram citados osnomes do Bispo D. Agostinho Lopesde Moura, bem como dos padres Ál-varo Guimarães, Manuel Soares, Jo-aquim da Barca, Constantino, AméricoMartins, Monsenhor José Ferreira,Cónego Manuel Rodrigues de Azeve-do, Albertino Martins, Mendes deCarvalho, Joaquim Isaías Azevedo Oli-veira e do padre Fernando Marquesde Oliveira, falecido o ano passado.

O cortejo foi até à Igreja Matrizonde decorreu a eucaristia de encer-ramento do dia de Páscoa, que con-tou com a dinamização das criançasdo 3º ano da catequese que esteano farão a sua primeira comunhão.

Abril é o mês da Prevenção dosMaus Tratos na Infância e a Câma-ra Municipal de Santo Tirso, emcolaboração com a Comissão deProteção de Crianças e Jovens emRisco (CPCJ) vai, no dia 17 deabril, promover a realização de umLaço Humano.

A iniciativa terá lugar no dia17 de abril, pelas 09h30, na Pra-ça 25 de Abril e pretende envol-ver e alertar a comunidade parauma realidade ainda existente nosdias de hoje: a da violência exer-cida sobre crianças e jovens.

No próprio dia serão distribu-ídas as t-shirts para a realizaçãode um Laço Humano gigante, porvolta das 10h00. A manhã incluiainda uma “Caminhada dos Afe-tos” até ao Parque Urbano da Ra-bada, pelas 11h00, com destinoa uma aula de atividade física. paraalém disso, durante todo o mêsde abril, a Câmara Municipal deSanto Tirso terá ainda exposto, nafachada principal dos Paços doConcelho, um Laço , que simboli-za o impacto das marcas deixadaspelos maus tratos na infância.

Sob o mote “A infância passa…mas as marcas ficam”, a realizaçãode um Laço Humano pretendeapelar à participação de todos econsciencializar a comunidadesobre a importância da prevençãodos maus tratos na infância, bemcomo do fortalecimento das famí-lias. A atividade é destinada aopúblico em geral mas limitada a1000 participantes. A inscrição égratuita, mas obrigatória, até dia10 de abril, em www.santotirso.pt/lacohumano/index.php ou para onúmero 252 860 344. |||||

Câmara organizaLaço Humanocontra os maustratos na infância

SANTO TIRSO

INICIATIVA REALIZA-SENO DIA 17 E TERÁ LU-GAR NA PRAÇA 25 ABRIL

No próprio dia serãodistribuídas ast-shirts para arealização do LaçoHumano gigante

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VILA DAS AVES

Começam já amanhã, dia 1, as come-morações do 61º aniversário da ele-vação a vila da freguesia das Aves.Para as 20h30 está, desde logo, mar-cada a atuação do grupo MTV Dan-ce, seguida da do ginásio Oamis, massó a partir das 22 horas começarãoos concertos. Para essa essa hora estámarcado o espetáculo dos ‘Sete Pe-dras na Mão’ e, uma hora mais tarde,sobe ao palco os ‘Blu Morocco’. Apartir da meia-noite, a animação fica-rá a cargo de DJ Hugo Lima.

Sábado, para além da animação de

rua, a programação começa às 15 ho-ras com as oficinas infantis. Os con-certos, esses, só começam mais tarde.Pelas 20 horas tocam os ‘Em Con-traste’, que fazem as honras da casa,e, pelas 21h30, é a vez dos ‘Yazath’.Os ‘Walking Dog’ sobem ao palco às22h30 e só dão lugar aos ‘Lacraus’às 23 horas. A noite termina com umagrande sessão de fogo-de-artificio se-guida da animação de DJ Lino Sampaio.

Domingo é dia do tradicional cor-tejo, com a participação das associa-ções de Vila das Aves e a da Fanfarra

da Associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Vila das Aves,pelas 15 horas. Mas antes disso, às11h15 terá lugar a missa comemora-tiva na Igreja Matriz, com uma larga-da de 61 pombas. Pelas 17 horas te-rão lugar as atuações da Associaçãode Reformados de Vila das Aves, doGrupo Etnográfico das Aves e do Ran-cho de Santo André de Sobrado. Anoite será de fado e tem início mar-cado para as 21 horas. Para 4 de abril,dia de aniversário da vila, está mar-cada para as 11h30 a atuação dosalunos da Universidade Sénior deVila das Aves, em frente à Junta deFreguesia e, pelas 12 horas, ouvir-se-ão as 61 bombas, ou, por outraspalavras, a sessão de fogo-de-artifí-cio que assinalará os 61 anos. AsFestas da Vila realizam-se, este ano,na zona da Tojela.

RORIZ FESTEJA 5 ANOS DEVILA A 9 E 10 DE ABRILEm Roriz, também há festividades aassinalar a elevação a vila: é o quin-to aniversário que se celebra no dia6. As Festas da Vila de Roriz, porém,acontecem nos dias 9 e 10 deste mêse contam com inúmeras iniciativas.

Para o primeiro dia está, desde lo-

go, marcada para as 15 horas umacaminhada, seguida de uma aula dezumba. Mas não é só, e durante todoo dia vai ser possível passar bonsmomentos nos insufláveis ou, aven-turar-se no touro mecânico. Por voltadas 21 horas será altura de José LuísCoelho e Ráphia subirem ao palco e,pelas 23 horas, não faltará o tradici-onal fogo-de-artifício.

No domingo as comemoraçõescomeçam ainda pela manhã com ohastear das bandeiras e a atuaçãoda Fanfarra do Agrupamento 502 deS. Pedro de Roriz, pelas 10h30, se-guida de homenagens com a atuaçãodos ‘Alma Lusa’. Para as 15 horas estámarcada uma demonstração do nú-cleo de Karaté e Atletismo de Roriz e30 minutos depois a animação fica-rá a cargo de Zedicó. No final doespetáculo serão ainda cantados osparabéns à vila, terminando as come-morações com mais uma sessão defogo-de-artifício. |||||

Vila das Aves festeja61 anos na Tojela

Em Roriz, insufláveis eum touro mecânicovão garantir animaçãopermanente duranteos dois dias de festas

DEPOIS DE ANOSNAS ANTIGASINSTALAÇÕES DAFÁBRICA DO RIOVIZELA, FESTASREGRESSAMAO CENTRO DA VILA

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ATUALIDADE12 | ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016

POLÍTICA

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“O ato de passagem do hospital paraa Santa Casa é nulo”. Essa é, pelo me-nos, a convicção dos deputados daAssembleia da República eleitos peloPS do círculo do Porto que acreditam,por isso, que a Misericórdia não terádireito a qualquer indemnização. Emvisita a Santo Tirso, no passado dia21, Luísa Salgueiro, mostrou-se con-victa de que “o governo não tinhapoderes”, para levar a cabo a transfe-rência e que, consequentemente, “parahaver o direito por parte da Miseri-córdia significava que o ato teria sidoválido; para nós o ato é nulo, por-tanto não há direito a indemnização”.

O Hospital foi, de resto, um dostemas abordados na reunião com oexecutivo municipal e o presidenteda Câmara, Joaquim Couto, defendeque agora, “a questão que se colocaé a do dia seguinte”. O autarca acredi-ta que é necessário “reverter o servi-ço de urgência básica, recolocar mé-dicos, reverter os serviços de ortope-dia que estão praticamente desarticu-

Hospital deverá terplano deinvestimentosainda este semestreDEPUTADOS DO PS ELEITOS PELO CÍRCULO DO PORTOESTIVERAM EM SANTO TIRSO E MOSTRARAM-SE EMPENHADOS EMAJUDAR A SOLUCIONAR ALGUMAS DAS QUESTÕES DO MUNICÍPIO.

lados, fazer alguns investimentos queestavam previstos já em 2011”. Opi-nião semelhante tem Luísa Salguei-ro, que defende que “agora é preci-so defender os interesses dos cida-dãos de Santo Tirso e de todos os quesão servidos por esta unidade hos-pitalar”. A deputada lembra que “nosúltimos tempos o Hospital foi sendoesvaziado e os investimentos que ti-nham sido aprovados pelo anteriorgoverno do Partido Socialista não fo-ram executados, o hospital ficou bas-tante fragilizado e deixou de dar res-postas essenciais desde logo ao ní-vel do serviço de urgência básica, quetem de ser colocada em funciona-mento em toda sua plenitude, e es-pecialidades como a ortopedia que

são muito necessárias”. Por isso mes-mo, defende que “não basta o Hospi-tal ter ficado sobre a gestão pública,é preciso que se faça o investimentoque estava previsto”. O plano de inves-timentos para o Hospital, garante, estáa ser preparado e deverá estar con-cluído ainda no primeiro semestredeste ano. “Depois temos que abriros procedimentos, concursos, tudopara realizar esse plano”. O presidenteda Câmara considera fundamental“que se façam os investimentos míni-mos necessários nas infraestruturase que se dote o hospital dos recursoshumanos suficientes e absolutamen-te indispensáveis para que a confi-ança da população regresse”.

PROBLEMAS NA PONTEDE FRÁDEGAS ARRASTAM-SE HÁUMA DÉCADAEm cima da mesa esteve também aquestão das acessibilidades do con-celho e Joaquim Couto realça o factode alguns deles estarem “bloquea-dos” há anos. “Um dos assuntos quetratamos foi o bloqueamento, há cer-ca de 10 anos, da ponte de Frádegas”,sublinhou o autarca referindo-se averbas da ordem dos 4 ou 5 milhõesdefinidas para o cruzamento desnive-lado para aí previsto. “O governo an-terior entendeu que o valor era mui-to elevado e, por isso, não tinha pos-sibilidades [de fazer a obra], este go-verno não pensa bem assim, mas pen-sa algo parecido e, neste momentoestamos a reformular o projeto, esta-mos reformular o protocolo que jáexiste”, acrescenta. O deputado Fer-nando Jesus assegura que “o gover-no está a equacionar um conjunto

de medidas para responder a estetipo de investimentos que foram adi-ados ao longo dos anos” e dá razãoaos anseios do município. “Se a Câ-mara de Santo Tirso quisesse já ti-nha posto uma ação e, com certezaque os tribunais dar-lhe-iam razão.O governo tem bem consciência dis-so e já tivemos algumas reuniõescom a Infraestruturas de Portugal, EPe com o governo e eles estão muitorecetivos para equacionar novamen-te este tipo de investimentos porqueconsideram que a autarquia tem todaa razão em reivindicar”, referiu.Reivindicada pela autarquia é tam-bém a reformulação da área da por-tagem da A3. “Essa reformulação éabsolutamente indispensável para aacessibilidade a esta zona industrial[Fontiscos], à zona industrial do Altoda Cruz e a uma grande área indus-trial que está em formação na zonada Ermida”, adiantou Couto.

Ainda no que toca a acessibilida-des, a deputada trofense Joana Limadestacou a importância de que a Va-riante à Nacional 14 “não terminena Trofa mas que venha até ao nóda A3”. “Manter-se-ia a saída para aav. 19 de novembro [na Trofa], comoestava previsto, mas em vez de termi-nar aí e despejar todo o trânsito quevem da Maia no centro da Trofa, ser-vir ate ao nó da autoestrada 3”, ex-plicou a deputada, assegurando seruma das reivindicações que irão le-var a cabo junto das Infraestruturasde Portugal. “O traçado está feito atéao nó, não convém é que caia, con-vém que se mantenha porque já es-tava no projeto da variante antiga”,sublinhou a deputada. |||||

DEPUTADOS DO PARTIDOSOCIALISTA DURANTE ADESLOCAÇÃO À ZONAINDUSTRIAL DE FONTISCOS

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ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016 | 13

PS contra afirmaçõesde Andreia Neto naAssembleiada República

“Durante os últimos quatro anosem que o Governo foi liderado peloPSD e pelo CDS, a líder do PSD lo-cal nunca interpelou o Ministro daSaúde em relação ao processo dedegradação a que o anterior gover-no votou o Hospital de Santo Tirso,sendo cúmplice de uma política deesvaziamento daquela unidade doCentro Hospitalar do Médio Ave”,acusa o Partido Socialista, que ques-tiona ainda o que disse a líder doPSD sobre “a decisão do anteriorgoverno de chumbar cinco milhõesde investimentos anunciados pelogoverno do PS para o Hospital deSanto Tirso?” e sobre o facto de ogoverno do seu partido ter “risca-do” do mapeamento da saúde daÁrea Metropolitana do Porto “uminvestimento de quatro milhões deeuros definido pela Câmara Muni-cipal para candidatar a fundos co-munitários”. O PS acusa AndreiaNeto de comportamentos que “des-credibilizam a política e os políti-cos” e garante que “a populaçãode Santo Tirso não entende que alíder do PSD local tenha fechadoos olhos ao processo de degrada-ção do hospital durante quatro

“IRRESPONSABILIDADE POLITICA”. É ASSIM QUE OPARTIDO SOCIALISTA DE SANTO TIRSO VÊ ASAFIRMAÇÕES FEITAS PELA DEPUTADA E LÍDER DO PSDLOCAL, ANDREIA NETO, NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA,SOBRE O HOSPITAL DE SANTO TIRSO.

anos, quando o seu partido estavaà frente do governo, e agora, naoposição, exija ao novo governoque, em pouco mais de 100 dias,faça os investimentos necessáriospara recuperar aquilo que o seupartido destruiu”.

“A líder do PSD local parece maispreocupada em defender os inte-resses de privados do que em de-fender os interesses da populaçãodo concelho. Se estivesse genuina-mente ao lado da população deSanto Tirso, já teria reconhecido quea passagem do hospital para a Mi-sericórdia, à luz do teor do Acor-do de Cooperação anulado poreste governo, implicaria uma redu-ção dos cuidados de saúde pres-tados no Centro Hospitalar do Mé-dio Ave”, pode, ainda, ler-se no co-municado enviado à redação. Acor-do, esse, que o PS considera nulo,“uma vez que foi assinado já como anterior governo em gestão”.

“O primeiro passo para a recu-peração do hospital está dado: re-versão da passagem do hospitalpara a Misericórdia de Santo Tirso,mantendo-o no Serviço Nacionalde Saúde”, sublinham. |||||

O Centro Hospitalar do Médio Ave(CHMA), que integra os hospitais deFamalicão e de Santo Tirso, tem novaadministração, nomeada pelo gover-no de António Costa, conforme comu-nicado do Conselho de Ministros de17 de março passado. Verificando-seque na composição da administra-ção apenas um elemento parece li-gado ao Hospital de Santo Tirso eque dois dos novos administradoresfazem parte do executivo da Câmarade Famalicão, António Barbosa e LuísMoniz (vereadores em oposição, elei-tos pelo Partido Socialista), o Entre Mar-gens quis saber junto de todos os par-tidos com representação no conce-lho de Santo Tirso, que leitura se po-dia fazer acerca da sua composição.

O Partido Socialista congratula-se,desde logo, “por o Governo, num cur-to espaço de tempo, ter decidido re-verter a passagem do hospital para aMisericórdia e nomeado uma novaequipa para gerir aquela unidadehospitalar” e sublinha que “a novaequipa que vai gerir o hospital é cons-tituída por profissionais com provasdadas na área da Saúde e da gestãohospitalar”. “O novo Conselho deAdministração do Hospital de SantoTirso tem pela frente uma grande res-ponsabilidade, que é devolver a con-fiança das populações dos concelhosde Santo Tirso, Trofa e Famalicão nosserviços prestados e ainda fazer re-gressar a motivação aos profissionaisde saúde”, asseguram.

Já o PSD acredita que “mais impor-tante do que as pessoas são as polí-ticas implementadas”. “O atual gover-no resolveu inverter todo um pro-cesso que visava assegurar mais efi-cácia e mais valências para servirema população de St. Tirso”, recordamos social-democratas. “Como sempreestaremos na primeira linha da defe-sa dos interesses da nossa popula-ção, sem despesismo e com decisões

EM SANTO TIRSO, OPINIÃO DOS PARTIDOS E/OUMOVIMENTOS SOBRE O ASSUNTO DIVIDE-SE

tomadas a pensar no futuro e não emmeros arranjos circunstanciais”, conti-nuam. Opinião diferente tem tambémo grupo independente P’ra Frente San-to Tirso que acredita que “Santo Tirsoficou a perder”. “Estas nomeações dosConselhos de Administração dos Hos-pitais, em muito poucos casos privile-giam a competência para o exercíciodos cargos, e têm, normalmente, comoprioridade, o cartão de filiação parti-dária e as cunhas políticas, sempre deacordo com o partido no governo”,refere o líder do movimento.

Sobre o possível impacto que oaumento da representatividade deFamalicão no Conselho de Adminis-tração poderá ter em Santo Tirso, oPSD defende que “o Centro Hospita-lar do Médio Ave deverá acima detudo obedecer a uma estratégia e a

políticas de saúde que sirvam a popu-lação, prestando o melhor serviçopossível e assegurando cuidados desaúde de qualidade”. “Há muito a fa-zer, há muitas carências ao nível devalências e equipamento, dos meioshumanos, que é preciso resolver. Sen-do imprescindível conhecer-se já oplano de investimento do Governopara o Hospital. Temos agora umnovo modelo de organização e umanova administração que têm que sefocar nestes objetivos e trabalhar nosentido de construir um Centro Hos-pitalar de referência e de qualidade”,adiantam. O Partido Socialista, por ou-tro lado, garante não ver qualquer“relação entre a concretização dosobjetivos traçados para o hospital ea origem geográfica dos quadros quecompõem o novo Conselho de Ad-ministração”. “Os profissionais donovo Conselho de Administração vãoser avaliados, no final do mandato,pelo trabalho que desenvolveram enão em função do local onde nas-ceram ou residem. Era só o que falta-va que alguém pudesse ser discrimi-nado em razão da sua cor, naturali-dade ou residência”, sublinham. Jána opinião do grupo independenteP’ra Frente Santo Tirso, “à primeira vis-ta as pessoas ficam a pensar que, defacto, Santo Tirso mesmo integrandoo Centro Hospitalar do Médio Ave,por inabilidade e falta de peso políti-co dentro do governo PS, por parteda Câmara PS de Santo Tirso, vai ficara perder, até porque tem um proble-ma de base: uma grande parte dasinstalações estão desatualizadas paraalbergarem serviços de qualidade, aocontrário do que acontece com oHospital de Famalicão, onde, atem-padamente, se trabalhou na sua re-qualificação e ampliação das insta-lações”. “Os munícipes de Santo Tirso,que pensem nisto e retirem aí as de-vidas ilações”, remata. O Entre Mar-gens tentou ouvir o CDS-PP e o PCPmas tal não foi possível até à data defecho desta edição. |||| AAAAA REDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃO“Mais importante do

que as pessoas são aspolíticasimplementadas”.

“Os profissionais do CAvão ser avaliados, nofinal do mandato, pelotrabalho que desenvol-veram e não em funçãodo local onde nasceramou residem”.PS

PSD

“Estas nomeações, empoucos casos privilegi-am a competência, etêm, normalmente,como prioridade afiliação partidária e ascunhas políticas.”P’RA FRENTE SANTO TIRSO

POLÍTICA

HOSPITAL

PS de Famalicãodomina novoConselho deAdministração doCentro Hospitalar

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ATUALIDADE14 | ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016

Bombeiros Amarelosrecebem duasviaturas pelo86º aniversário

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Muitas vezes julga-se que ser bom-beiro significa ganhar dinheiro e es-quece-se que a matriz fundamentaldesta corporação e de todas as corpo-rações do país, de uma maneira ge-ral, é o voluntariado”. A sala encheu-se de nomes que ajudaram a pôr depé a história dos 86 anos da Asso-ciação Humanitária dos BombeirosVoluntários Tirsenses e o presidenteda direção, Carlos Oliveira, aprovei-tou a ocasião para sublinhar algunsdos problemas pelos quais as corpo-rações passam. “Nós não temos queandar de mão estendida, nem do go-verno, nem da câmara, nem de nin-guém, só de nos próprios”, sublinhouCarlos Oliveira que garante ser “frus-trante” que, nem sempre o trabalholevado a cabo pelas corporações seja

SANTO TIRSO

SÃO CONHECIDOS POR TODOS COMO OS BOMBEIROS AMARELOS MAS 86 ANOSAPÓS A SUA CRIAÇÃO, A ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS TIRSENSES É MUITO MAIS DO QUE ISSO. EM DIA DEANIVERSÁRIO A PALAVRA QUE MAIS ECOOU NO SALÃO NOBRE DA ASSOCIAÇÃOFOI HOMENAGEM. HOMENAGEARAM-SE BOMBEIROS, ATUAIS E ANTIGOSMEMBROS DOS CORPOS SOCIAIS, MAS A MAIOR HOMENAGEADA ACABOUMESMO, POR SER A ASSOCIAÇÃO QUE RECEBEU DUAS NOVAS VIATURAS.

feito. “À dra. Andreia Neto, que exer-ceu uma influência, e ao nosso amigoAltino Osório, que largou os cordõesà bolsa, nós só podemos estar gra-tos, ainda por cima numa altura emque, cada vez mais, não há mecenatosocial”, adiantou.

De financiamento falou também opresidente da Câmara, Joaquim Cou-to, que, por um lado sublinhou a ne-cessidade de haver “rigor e transpa-rência no financiamento e sustentabi-lidade das organizações de bombei-ros” e, por outro, lembrou o apoioque tem sido dado pela autarquia.“Concordo totalmente que os bom-beiros não tem que andar a pedin-char e causa-me até alguma insatis-fação e algum sentimento de desa-grado ver, às vezes, em algumas ci-dades bombeiros a pedir”, referiu opresidente. Couto acredita, de resto,que as forma de subsistência são,sobretudo, através dos sócios das or-ganizações, do Estado, das câmarasou de instituições que os possam fi-nanciar, mas alerta que, para isso, “épreciso que esteja regularizado, le-gislado e que haja uma transparên-cia absoluta para que os bombeirosde todo o país saibam como se sus-tentam organizações de bombeiros ecomo é que a proteção civil no seusentido mais lato se auto sustenta”.No caso de Santo Tirso, JoaquimCouto garante que “a Camara Muni-cipal apoia dentro da medida das suaspossibilidades, dentro daquilo queacha justo, dentro da disponibilidadede carater económico e financeiro”.

A assinalar o momento esteve tam-bém Isabel Oneto, secretária de EstadoAdjunta e da Administração Internaque defendeu, desde logo, que “osbombeiros são célula fundamental donosso sistema de proteção civil”. Isa-bel Oneto acredita que, atualmente,“a proteção civil, tal como a seguran-ça dos cidadãos, é um fator essenci-al para o desenvolvimento de qual-quer país”. Por isso mesmo, a secretá-ria de Estado defende na “ligação en-tre o Estado e as Associações Huma-nitárias é preciso olhar não só para afuncionalidade do corpo de bombei-ros no seu todo, mas também paracada um dos bombeiros que as inte-gram e que têm de estar dotados deformação e ir para o terreno com con-dições de enfrentar o incidente”.

“É preciso refletirmos sobre aquiloque deve ser a proteção civil nesteséculo XXI”, referiu, “temos que reco-nhecer claramente que cada bombei-ro quando sai do quartel está a cum-prir uma tarefa que cabe ao Estadogarantir ao seu cidadão”, concluiu. |||||

reconhecido. Ainda assim, o presi-dente da direção acredita ter consi-go “bombeiro e bombeiras que sãoos melhores do mundo” e asseguraque “uma corporação de bombeirosé uma escola de vida”.

Em dia de festa a Associação Hu-manitária acabou por ser presentea-da com duas novas viaturas e CarlosOliveira não podia estar mais satis-

“Muitas vezes julga-seque ser bombeiro signi-fica ganhar dinheiro eesquece-se que amatriz fundamentaldesta e de todas ascorporações do país, éo voluntariado”.CARLOS OLIVEIRA, PRESIDENTE DOSBOMBEIROS ‘AMARELOS’

CARLOS OLIVEIRA (AO CENTRO,EMBAIXO) DURANTE O DESFILEAPEADO E MOTORIZADO. EM CIMA,ALGUNS DOS CONVIDADOS DACERIMÓNIA, ENTRE OS QUAIS AEURODEPUTADA ELISA FERREIRA

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ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016 | 15

´INQUERITO“Ainda sou do tempoem que umabicicleta erao maior presenteque se podia ter”INQUÉRITO A BRUNO COSTA, PRESIDENTE DADIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO RORIZAVENTURA

Natural da freguesia de Roriz, e resi-dente em Vila das Aves, Bruno Costa,de 38 anos, casado e com dois filhos,é empresário da construção civil. Anível associativo, preside atualmenteAssociação Rorizaventura, da qual étambém um dos fundadores.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Dinamizar a juventude em prol dasfreguesias e um maior envolvimentodo município nas atividades.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Mais espetáculos para um públicomais abrangente, com maior diversi-dade.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?A rede de saneamento pública fina-lizada a nível concelhio.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?São obras que começaram com umobjetivo de restruturação e que ter-minam quando o Roger Rabit ganharvida (o último filme que vi naquelaemblemática sala de cinema).

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…Um dia seria pequeno para tantosobjetivos, mas um dos principais se-ria, ouvir as vozes menos ouvidas econhecer as verdadeiras carências dasassociações.

A Casa de chá, no Parque D. Maria II

dá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Nem uma coisa nem outra, continuaa ser um local agradável para um bomfim de tarde.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que……se jogava ao pião e à corda nosintervalos da escola, futebol na ruaaté o sol raiar, e uma bicicleta era omaior presente que se podia ter.

Eu faria um abaixo-assinado para……uma união das associações, onde to-dos se pudessem ajudar mutuamente

Onde se comem os melhores jesuí-tas?Na afamada pastelaria Moura.

Eu pagava para…Acabar com divergências políticasentre associações

Com alguém que tenha os mesmosideais que eu. Duas cabeças pensammelhor que uma só.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Fiquei a saber na última entrevista /inquérito dada ao Entre Margens

Quantas vezes já esteve em Rabada?No parque da Rabada já estive variasvezes, ora por motivos profissionais orapor lazer. Acho que, realmente, é umamais valia para o nosso concelho.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelhode Santo Tirso?Já temos o parque do Olival na uniãode freguesias de Vila Nova do Cam-po, era uma mais valia um parque delazer na freguesia de Roriz (parquede lazer de Roriz)

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Não. Sou apologista de um trabalholevado até ao fim, as mudanças feitasantes do previsto são 90 por centodas vezes mais prejudiciais que be-néficas para a população. O nossopaís ainda é uma democracia.

A quem dava com um pau de selfie?A todos aqueles que usam as asso-ciações públicas em beneficio próprio.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?As festas realizadas no concelho sãosempre uma mais valia para o comér-cio, para devolveram os jovens, e nãosó, à nossa cidade, e no apoio às ini-ciativas em prol do crescimento doconcelho.

A quem oferecia uma medalha demérito?A todos os que trabalham de cora-ção aberto em prol dos outros. |||||

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Quando o povo o achar conveniente.

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Com gente que não tem princípios,existem pessoas que não olham ameios para alcançar os fins pretendi-dos, não suporto falsos judas

Com quem é que gostava de se coli-gar?

“Não. Sou apologista de umtrabalho levado até ao fim,as mudanças feitas antes doprevisto são 90 por centodas vezes mais prejudiciaisque benéficas para apopulação. O nosso paísainda é uma democracia”.BRUNO COSTA

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16 | ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016

DESPORTO

FUTEBOL // DISTRITAIS

17 - MAFRA 44

18 - FARENSE 44

19 - LEIXÕES 43

20 - GUIMARÃES B 42

21 - BENFICA B 41

23 - ORIENTAL 34

22 - SANTA CLARA 40

2624 - UD OLIVEIRENSE

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - VARZIM 56

10 - OLHANENSE 51

11 - SPORTING B 50

12 - BRAGA B 50

13 - PENAFIEL 49

15 - ATLÉTICO 45

14 - COVILHÃ 47

4516 - ACADÉMICO DE VISEU

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - FC PORTO B 67

02 - CHAVES 66

03 - FAMALICÃO 64

04 - FREAMUNDE 62

05 - FEIRENSE 62

07 - GIL VICENTE 57

06 - PORTIMONENSE 61

5608 - CD AVES

SEGUNDA LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL / CD AVES

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Quando parecia que o Clube Despor-tivo das Aves tinha encontrado ocaminho das vitórias, eis que tudocomeçou a cair por terra na deslo-

Aves de ‘altose baixos’O CLUBE DESPORTIVO DAS AVES VOLTOU A PERDER E ASUBIDA DE DIVISÃO É CADA VEZ MAIS UMA MIRAGEM.NESTE MOMENTO, COM 56 PONTOS E EM 8º LUGAR,ESTÁ A 10 PONTOS DO 2º CLASSIFICADO, O CHAVES.

cação à cidade de Guimarães paradefrontar o Vitória B, no passado dia16. O conjunto de Vila das Avesperdeu por 2-0 e viu as suas contascomplicarem-se no que toca à subi-da de divisão, num jogo em que, maisuma vez, a equipa de arbitragem teveclara influência no resultado.

Na jornada seguinte, o Aves, re-cebeu o Penafiel e o cenário não foidiferente. Os jogadores de UlissesMorais voltaram a perder (1-0) ecomeçaram a sentir ainda mais com-plicada a conquista dos lugares deacesso à liga principal de futebol. Ospenafidelenses entraram melhor napartida e logo no minuto 2 valeu aeficácia do guardião Quim, que evi-tou o pior. A equipa visitante foi cla-ramente superior, chegando ao goloao minuto 26 mas, os avenses nãobaixaram os braços e fizeram de tudopara virar o resultado mas pecaram,e muito, na finalização de jogadas

que pareciam de golo certo. Com aexpulsão de Nelson Pedroso, a tare-fa para a formação avense ficou ain-da mais difícil e o jogou fechou commais uma derrota para os da casa.

Em antecipação à jornada 39, oAves recebeu, no sábado de Páscoa,o Varzim tendo empatado a 2 bolas.Foi mais um jogo com algumas peri-pécias que condicionaram a boa prá-tica de futebol e cedo se percebeuque a chuva, que caiu com intensi-dade, seria uma dificuldade acresci-da para as duas equipas relativamenteao estado do relvado. Ao Aves, que

começou bem e esteve com dois go-los de vantagem, faltou depois a for-ça, fulgor e combatividade do primei-ro tempo, dando espaço para que oVarzim conseguisse jogar e incomo-dasse a baliza de Quim. Numa des-sas jogadas de ataque, Theo Mendyderrubou Cherif na área, e, depoisde muito hesitar, o árbitro Rui Silvaapontou para a marca de grandepenalidade. Nelsinho, na marcaçãodo penalti, atirou para defesa deQuim, mas, na recarga, Pedro Sá nãofalhou e acabou por restabelecer oempate. Só depois de ter perdido avantagem o Aves voltou a despertar,mas com pouca clarividência e nãoaproveitando a expulsão do varzinistaSandro, nos últimos minutos.

Na próxima jornada reedita-se odérbi Famalicão-Aves com a intensida-de que lhe vai dar o facto o F. C. deFamalicão estar em boas condiçõesde lutar pela subida à primeira liga. |||||

NA IMAGEM, JOGO REALIZADONO ÚLTIMO SÁBADO, 26 DEMARÇO, FRENTE AO VARZIM

No jogo com o VitóriaB, o Desportivo dasAves perdeu por 2-0 eviu as suas contas com-plicarem-se no que tocaà subida de divisão.

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ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016 | 17

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As notícias dos jornais desportivosfalam de recorde: é o atleta mais jo-vem de sempre na seleção nacionalde futebol sub-21 anos. Chama-sede Diogo Costa e aparece nas bio-grafias como natural da Suiça. Poissim, nasceu na Suiça, onde residiame trabalhavam os pais, naturais de Viladas Aves sendo também na Vila dasAves que oficialmente reside o jo-vem atleta. E foi aqui, que nasceu parao futebol, nos “Pinheirinhos de Ringe”,tendo passado depois pela Escola doBenfica em Braga (Prado) e ingressa-do no F.C. Porto pelos 12 anos. Falá-mos com o bisavô do Diogo, Domin-gos Magalhães, 85 anos de vida,reformado de décadas na indústriatêxtil e antigo colaborador do EntreMargens na cobrança de assinatu-ras e na angariação de publicidade.Deliciado a ver crescer os seus 14bisnetos, que os 19 netos, filhos dos9 filhos lhe arranjaram, DomingosMagalhães segue com especial enle-vo a carreira do Diogo e confiden-ciou-nos que a ida para o F.C. do Por-to não começou bem e quase o le-vou a desistir, porque o jovem fre-quentava o Colégio das Caldinhas

Nas duas jornadas do Cam-peonato de Portugal realizadasna quinzena passada, o S. Mar-tinho obteve duas vitórias im-portantes para assegurar a ma-nutenção. Foi ganhar ao VarzimB por três bolas a duas e rece-beu e venceu o Trofense por3-1. Estes resultados permitemantever uma segunda volta dafase de manutenção com al-guma tranquilidade, já que nomomento ocupa o segundolugar da classificação, com al-guma distância dos lugares dedescida ( a nove pontos do pe-núltimo e a dez do último).

Já o Tirsense obteve doisempates consecutivos (a doisgolos, em cassa, com o VilaReal e depois a um golo emSobrado, com o último classifi-cado). Se o campeonato termi-nasse agora, a equipa tirsenseestava a salvo, no quinto lugar.Como há sete jornadas a dis-putar, espera-se que a segun-da volta traga alguma tranqui-lidade. Um bom resultado navisita a Cinfães, na próxima jor-nada, poderá proporcionar umbom arranque para a ponta fi-nal do campeonato.

Recorde-se que o sexto clas-sificado terá que disputar umaeliminatória a duas mãos comum sexto classificado de outrasérie e os dois últimos descemautomaticamente. |||||

JOVEM AVENSE DE 16 ANOS QUE REPRESENTA O FC DOPORTO NA EQUIPA SUB-19, CHAMADO À SELEÇÃO NACIONALDE MENOS DE 21 ANOS...

e, no Porto, foi colocado numa esco-la em que o ambiente vivido nas au-las e fora delas não tinha nada a vercom o que esperava um jovem inte-ressado em aprender. Aprender é asina de quem quer ser alguém navida e o Diogo, para quem tem ape-nas 16 anos, tem aprendido muito:o seu palmarés é invejável, visto quejá representou 15 vezes as seleçõesnacionais da sua modalidade: umavez na seleção sub-15, quatro comosub-16, oito como sub-17 e duas co-mo sub-18. Como se vê, muito à fren-te da sua idade… juntando-se agoraa uma equipa em que os atletas, nasua maioria, são cinco anos maisvelhos. Além das seleções, tambémno seu clube o Diogo tem sido utili-zado em escalão de idade superior,os sub-19 (Juniores A) e além de játer tido várias oportunidades de trei-nar com a equipa principal, foi titularnos jogos da UEFA Youth League,disputados a par da Liga dos Cam-peões contra o Chelsea, o Maccabi eo Dínamo de Kiev.

Por este andar, talvez esteja a apa-recer o sucessor de Casillas na bali-za dos dragões. Apostamos? ||||| ALFALFALFALFALF

S. Martinho amostrarserviço,Tirsenseassim assim...

CAMPEONATODE PORTUGAL

Vila das Aves conquistaduas medalhas naTaça Nacional do CPK

NEGRELENSE E ASSOC. DE KARATE DE VILARINHO

Na Taça Nacional do Centro Portu-guês de Karaté, disputada em S. Do-mingos de Rana, estiveram tambémpresentes a AKV e a Associação R. C.D. Negrelense, esta com os atletas Lu-ciano Pinto, Thomás Ferreira e DuarteCosta, competindo no escalão de katainfantil, Ana Monteiro e Pedro Pintocomo treinadores e José Monteirocomo árbitro. Da AKV esteve presen-

te somente o atleta Daniel Azevedo,iniciado masculino, em kata e kumitemenos de 44kg. Luciano Pinto foi ogrande vencedor do seu escalão (ka-ta infantil) enquanto Daniel Azevedo,embora competindo pela 1ª vez nesteescalão, não se rendeu aos mais graú-dos e conseguiu alcançar o 3º Lugarna prova de kata (inciados). Parabénsa todos e não parem de treinar. |||||

O Centro Português de Karate (CPK)é a maior associação de Karaté dePortugal e realiza anualmente a suaTaça Nacional.

Esta competição decorreu no dia19 de março e teve a participação decerca de 250 atletas que apresenta-ram “katas” de boa qualidade e com-bates com elevado nível tático e téc-

nico. O Karaté Shotokan de Vila dasAves participou com 4 atletas juvenis(12/13 anos), tendo conquistadoduas medalhas: José Pereira com oterceiro lugar “kumite” (menos de 60kg) e Hélder Lobo, segundo classifi-cado (com mais de 60 kg).

Os atletas Diogo Rodrigues e Afon-so Pereira não subiram ao pódio. |||||

Diogo Costa, umguarda-redespara suceder a Casillas

FUTEBOL

Karatecas chegam aopódio na Taça do CPK

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18 | ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016

DESPORTO

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

|||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

“Trail” ou “trail running” é um tipo decorrida que vai à procura da nature-za, com percursos que incluem, mui-tas vezes, trilhos que não podem serpercorridos doutra forma que não apé. Montanha com subidas e desci-das de grande declive, subida de ri-beiros ou pequenos cursos de água,subida de penedos, são obstáculostípicos desta modalidade e, por vezes,em vez de correr, o atleta tem de cami-nhar ou saltar… É uma corrida na na-tureza que tem vindo a ganhar cadavez mais adeptos nos últimos anos.

O primeiro “Trail” da “RorizAven-tura” realizado no passado dia 20de março propunha dois percursospara escolher: um de 13 km e outro,mais exigente, de 26 km. Estavaminscritos e participaram cerca de 40atletas no percurso mais longo e cer-ca de 170 no outro, numa competi-ção saudável em agradável manhãde primavera.

A associação “RorizAventura” éuma jovem associação “incubada” noseio do Rancho de S. Pedro de Rorizque já realizou anteriormente trêsprovas de BTT (bicicletas todo o ter-

RORIZ AVENTURA – “TRAIL” DOS CARRETEIROS

Uma corridadiferente, em quea paisagemtambém contaJOVEM ASSOCIAÇÃO DE RORIZ JUNTOU MAIS DE 200ATLETAS NO TRAIL DOS CARRETEIROS

HALTEROFILISMO

O município da Moita acolheu na pas-sada sexta-feira santa a IV Taça Ibéri-ca de halterofilismo. De Santo Tirso,e em representação de Portugal este-ve Maria Lagoa. A atleta participouna categoria dos 58 kg, no escalãoW 40. No arranque, Maria Lagoa fez57 kg (registando assim mais umrecord no seu percurso) e no arre-messo 70 kg, obtendo, desta forma,um total de 127 kg. Com esta classi-ficação, Maria Lagoa para além deter ficado em primeiro lugar na suacategoria, conquistou ainda o prémiode melhor atleta geral.

A Taça Ibérica teve a sua primeiraedição em 2013 na cidade espanho-la de Gandia. Disputa-se anualmen-te num sistema de rotação entre Por-tugal e Espanha, sendo este ano asua 4ª edição. A Taça Ibérica consis-te numa competição entre as Selec-ções Nacionais Masters de LPO dePortugal e Espanha, na qual apenaspodem participar atletas com idadeigual ou superior a 35 anos. |||||

Maria Lagoaprimeiraclassificada emTaça Ibérica

reno) e prepara a próxima, o seuquarto “Trilho dos Carreteiros” para15 de maio próximo.

A designação “carreteiros” temque ver com a existência, em certaszonas do percurso, de marcas dasrodas de carros de bois na calçadade pedra, havendo indícios segurosde que, durante séculos, os caminhosde Roriz, eram percorridos, a partirda Ponte de Negrelos, em direção àCitânia e ao Porto (e vice-versa), porMonte Córdova. Juntando a isso osdeclives naturais da vila, as magnificaspaisagens e o ar puro e despoluído,Roriz parece ter tudo para o sucessotanto no “trail” quanto no BTT. E, paramenos aventureiros, há caminhadasmagníficas a desfrutar.

A par do Trilho dos carreteiros,para BTT, a Roriz Aventura propõe umacaminhada, para aqueles e aquelasque não têm pedal para corridas. |||||

Subidas e descidas degrande declive, ribeiros,subida de penedos...,são obstáculos típicosdesta modalidade.

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MOREIRA DCÓNEGOS

Angelina da Silva

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Moreira de Cónegos, com 85 anos de idade,falecida no Hospital de Guimarães no dia 10 de Marçode 2016. O funeral realizou-se no dia 11 de Março, naCapela Mortuária da Vila de Moreira de Cónegos, paraa Igreja Paroquial, indo de seguida a sepultar noCemitério da Vila de Moreira de Cónegos. Sua famíliarenova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVESTeresa Fernandes

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Infias, com 84 anos de idade, falecida noHospital de V. N. de Famalicão no dia 10 de Março de2016. O funeral realizou-se no dia 11 de Março, naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila dasAves. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

DIVERSOSENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016 | 19

VILA DAS AVES

João Nuno Alves Ferreira

A família participa o falecimento do seu ente querido,com 73 anos de idade, falecido na Alemanha em Marçode 2016. O funeral realizou-se no dia 31 de Março, naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila dasAves. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

S. TOMÉNEGRELOS

Luís Martins Neto (Sogro do Domingos Vilas Boas)

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lamoso - Paços de Ferreira, com 79 anos deidade, falecido no Hospital de Guimarães no dia 5 de Marçode 2016.O funeral realizou-se no dia 7 de Março, na CasaMortuária da Vila de S. Tomé de Negrelos, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério local.Suafamília renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO VILA DELORDELO

Miguel Barbosa de Sousa

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 65 anos de idade, falecido nasua residência no dia 18 de Março de 2016. O funeralrealizou-se no dia 19 de Março, na Capela Mortuáriada Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo deseguida a sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo. Suafamília renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Júlia Albertina Martins

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Moreira de Cónegos, com 80 anos de idade,falecida no Hospital de Guimarães no dia 25 de Marçode 2016. O funeral realizou-se no dia 26 de Março, naCapela Mortuária da Vila de Lordelo, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitériolocal. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Joaquina da Glória Fernandes de Castro

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Rebordões, com 82 anos de idade, falecidana sua residência no dia 11 de Março de 2016. Ofuneral realizou-se no dia 12 de Março, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indode seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Suafamília renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVESJoana Manuela Miranda de Oliveira

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de S. Tirso, com 37 anos de idade, falecida noHospital de V. N. de Famalicão no dia 26 de Março de2016. O funeral realizou-se no dia 30 de Março, naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila dasAves. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 4 de Copas, que sig-nifica desânimo. Amor: Lute pelosobjetivos que pretende atingir. Dê maisimportância ao presente, esqueça assituações negativas do seu passado.Saúde: Período calmo, sem preocupa-ções. Dinheiro: Seja prudente nos seusgastos. Pensamento positivo: Eu valori-zo os meus amigos.

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 10 de Paus, que sig-nifica Sucessos Temporários. Amor: Oseu poder de atração vai abalar muitoscorações. Encare a vida de uma formaotimista e verá que tudo corre melhor!Saúde: Prováveis dores de dentes. Di-nheiro: Não gaste aquilo que tem e oque não tem! Pensamento positivo: Es-tou atento a tudo o que se passa à mi-nha volta.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: A Temperança, quesignifica Equilíbrio. Amor: Não espereque o amor vá ter consigo, procure servocê a distribuir amor pelas pessoasque o rodeiam. Que o seu sorriso ilu-mine todos em seu redor! Saúde: Nãoesteja à espera de se sentir mal para irao médico, faça um exame completo.Dinheiro: fase favorável para pedidosde empréstimo, mas seja prudente.Pensamento positivo: Eu tenho Fé paraultrapassar todos os momentos.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: Rainha de Espadas,que significa Melancolia. Amor: Paragostarmos dos outros temos que pri-meiro saber gostar de nós próprios.Saúde: Procure com mais regularidadeo seu médico de família. Dinheiro: Esteé um período favorável para fazer algu-mas renovações no seu guarda-roupa.Pensamento positivo: Tenho cuidado como que digo e com o que faço para nãomagoar as pessoas que amo.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: Rainha de Paus, quesignifica Poder Material. Amor: Deixeo orgulho de lado e dê o braço a torcer,pois não tem razão para ter ciúmes!Saúde: Recomenda-se repouso e rela-xamento. Dinheiro: Este é um períodofavorável. Pensamento positivo: Eu seique mereço ser feliz.

VIRGEM (23/08 a 22/09)CCarta Dominante: 8 de Ouros, que sig-nifica Esforço Pessoal. Amor: Dê umpouco mais de atenção às pessoas maisvelhas da sua família, verá que aindaaprenderá muito com elas. Saúde: Não

HORÓSCOPO ZODIACO

PRIMEIRA QUINZENA DE ABRIL DE 2016

tente ser mais forte do que realmenteé, para não vir a sofrer fisicamentecom isso. Dinheiro: Tente poupar umpouco mais, pois avizinham-se perío-dos menos favoráveis. Pensamento po-sitivo: Dedico-me às pessoas que amo.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: O Diabo, que signifi-ca Energias Negativas. Amor: Dê maisatenção à sua família. Saúde: Cuidadocom os excessos alimentares. Dinhei-ro: Possível aumento do seu rendimen-to mensal, que poderá estar relaciona-do com uma promoção no seu local detrabalho. Pensamento positivo: Eu va-lorizo os meus amigos.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 10 de Espadas, quesignifica Tristeza. Amor: Procure serjusto com as pessoas que mais ama.Saúde: Poderá andar um pouco indis-posto, consulte o seu médico. Dinhei-ro: Andará mais responsável nos seusgastos. Pensamento positivo: Vivo cadamomento com felicidade.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 3 de Ouros, que signi-fica Poder. Amor: Há tendência para umamelhoria afetiva neste período. Saúde:Não surgirão surpresas nesta área. Di-nheiro: Trabalhe com mais afinco paraatingir os seus fins. Pensamento positivo:A alma não tem idade, jamais envelhece!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 2 de Espadas, quesignifica Falsidade. Amor: Seja pruden-te na forma como fala com a sua cara-metade. Saúde: Esteja atento para evi-tar quedas. Dinheiro: Pense bem, te-nha cuidado para não se endividar.Pensamento positivo: Procuro manter-

me sereno e ouvir a voz de Deus!

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: O Sol, que significaSucesso. Amor: Deixe que o seu cora-ção fale mais alto do que a razão, enão se arrependerá. Saúde: Faça exer-cício físico ao ar livre. Dinheiro: A es-tabilidade reina nas suas economias.Pensamento positivo: O meu coraçãoestá disponível para o Amor.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 6 de Espadas,que significa Viagem Inespera-da. Amor: O Cupido poderá in-vadir o seu coração, esteja à es-preita. Saúde: Nada o preocupa-rá. Dinheiro: Tenha cautela, nãogaste de mais. Pensamento posi-tivo: Eu venço os meus medos!

RECEBA EM QUALQUER PARTE DO MUNDO AMULETOS DE PROTEÇÃO

CONTRA A INVEJA, MAU OLHADO E ENERGIAS NEGATIVAS.

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A FECHAR20 | ENTRE MARGENS | 31 MARÇO 2016

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 14 de abril

VILA DAS AVES

Associação deRinge vaiter horta socialForam 29 anos ao serviço da popu-lação que a Associação de Morado-res do Complexo Habitacional deRinge (AMCHR), em Vila das Aves,comemorou no passado dia 26. Paraalém de uma exposição que percor-reu parte da atividade desenvolvidapela associação ao longo dos anos,nas suas áreas interventivas, a AMCHRlevou ainda a cabo uma cerimóniacomemorativa que juntou o presiden-te da Câmara, Joaquim Couto, a pre-sidente da Junta, Elisabete Roque Fa-ria, e muitos amigos da associação.

O presidente, Joaquim Faria, lem-brou a história e as dificuldades daassociação e sublinhou que, aindaassim, nunca foram “subsidio-depen-dentes”. “Erramos muitas vezes, masfoi assim que aprendemos”, referiu.Joaquim Faria enalteceu o trabalhodesenvolvido pelos sócios fundado-res e congratulou-se com a evolu-

ASSOCIAÇÃO CELEBROU O SEU 29º ANIVERSÁRIO NO DIA 26

ção da Associação de Moradores.“É de louvar chegarmos a qualquercasa e estarem disponíveis para nosajudar”, sublinhou.

Para o futuro têm já em vista acriação de uma horta social, na Ruade Luvazim, “para dar mais dinamis-mo às Aves”. Ao presidente da Câma-ra deixou alguns pedidos: um par-que infantil, os passeios na área en-volvente do Complexo Habitacionale mais apoio ao desporto. JoaquimCouto lembrou o trabalho feito jun-to do Complexo Habitacional nosanos de 1980 e mostrou-se satisfei-to com as várias melhorias. Aindaassim não deixou de referir a exis-tência de uma candidatura para avan-çar com a requalificação de toda aárea do complexo. “Vila das Aves sótem a ganhar convosco, profissionaise voluntários”, referiu, por sua vez,Elisabete Roque Faria, que deixou claraa vontade de que as associações davila se ajudassem mutuamente. Os29 anos da Associação foram tam-bém feitos de homenagem a todosos que contribuíram para a sua evo-lução. No final, não faltaram os tra-dicionais parabéns. ||||

Trajados a rigor, mais de 100 atorese figurantes e quase 80 artesãos egastrónomos ajudaram a recuar notempo, transformando a Praça 25de Abril numa aldeia histórica. Peloterceiro ano consecutivo, o Merca-do Nazareno atraiu ao concelhode Santo Tirso muitos visitantes, quemesmo com o mau tempo, não dei-xaram de participar na iniciativa.

Na sexta-feira santa, o presiden-te da Câmara Municipal, JoaquimCouto, assistiu à abertura oficial, evisitou vários espaços do mercado.O momento foi seguido pelo iníciodas dramatizações históricas, coma peça “O Batismo” e um espetáculode aves de rapina, um momentomuito apreciado pelos presentes queconstituiu uma das grandes novida-des deste ano. “Esta iniciativa é muitoimportante para a promoção do mu-nicípio”, adiantava o presidente, “rece-bemos visitantes não só da regiãomas também da Galiza, o que con-tribui muito para a divulgação e pro-

Mesmo com chuvaNazareno atraiucentenas de visitantes

SANTO TIRSO

Autarquia põe ‘Santo Tirsoa rir’ para ajudar a CAIDJá pôs “Santo Tirso a Rir” em duasedições e a terceira promete nãodesisludir. A iniciativa da CâmaraMunicipal vai, desta vez, abraçar umacausa solidária e, apesar de a entra-da continuar a ser gratuita, mas quemquiser ajudar poderá fazê-lo atra-vés de uma doação à Cooperativade Apoio à Integração do Deficien-te (CAID). O espetáculo é no dia 9de abril, a partir das 21h30, na Fá-brica de Santo Thyrso.

A Câmara de Santo Tirso asso-ciou-se à CAID numa campanha deangariação de fundos que tem porobjetivo requalificar as instalaçõesda instituição, na Zona Industrialde Fontiscos. “Trata-se de uma ini-

DURANTE TRÊS DIAS, SANTO TIRSO VOLTOU ASER PALCO DO MERCADO NAZARENO, QUE TROUXEA TRADIÇÃO E A HISTÓRIA À PRAÇA 25 DE ABRIL.

moção do concelho”. “Este ano, ti-vemos muitas novidades e uma pra-ça melhor organizada, com os atorese artesãos melhor distribuídos, eapesar do mau tempo que marcouesta edição, só podemos continuara ter as maiores expetativas em re-lação a este evento”, referiu.

À noite, foram muitos os que as-sistiram à Crucificação de Jesus, umadas dramatizações mais aguarda-das pelos visitantes e marcada pelaemoção. O domingo de Páscoa trou-xe o sol a Santo Tirso, e reuniu mi-lhares de pessoas na Praça 25 deAbril, que se juntaram para assistirà “Ressurreição” e revelação do de-saparecimento do corpo de Cristo.Previsto para segunda-feira, o últi-mo dia de Mercado Nazareno foicancelado, devido ao mau tempo.A vida na aldeia foi uma das novi-dades desta edição, onde as artese os ofícios, incluindo os cuidadosindispensáveis aos animais, fizeramas delícias de miúdos e graúdos. |||||

ciativa que costuma encher a Fábri-ca de Santo Thyrso. Nesse contex-to, pareceu-nos importante que oevento tivesse um cariz social, nestecaso uma angariação de fundos quea CAID vai promover”, justifica o pre-sidente da Câmara, Joaquim Couto

Assim, durante o espetáculo, opúblico poderá contribuir com umdonativo para esta associação domunicípio, que trata da ocupação,promoção e inserção sócio-profis-sional de jovens e adultos comdeficiência. “Este ano, o programado “Santo Tirso a Rir” traz AntónioRaminhos, Pedro Neves e Joel Ricar-do Santos ao palco da Fábrica deSanto Thyrso. ||||||

“É de louvar chegarmosa qualquer casae estarem disponíveispara nos ajudar”JOAQUIM FARIA, PRESIDENTE DAASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE RINGE

“Música – Paisagens e Direções (dasonoridade à estética, da teoria àprática)”, é o tema de um colóquioque pretende ser, acima de tudo,uma conversa sobre o mundo damúsica. Integrado nas comemora-ções do 3º aniversário do pro-grama de rádio “Back On Track”,no ar às quartas-feiras a partir daRádio Vizela (97.2 FM) e dedica-do às sonoridades pop-rock, ocoloquio terá lugar no próximo dia9 de abril no Auditório dos Bom-beiros Voluntários de Vizela.

O ambiente quer-se informal,para abordar sobretudo a relaçãoexistente entre a música, a socie-dade e a educação, os movimen-tos alternativos, as subculturas, aestética sonora e visual, o precon-ceito e a abertura mental, a cres-cente necessidade de afirmaçãoda juventude através da música eo mercado musical (discos, livros,concertos, festivais). A conhecidaartista portuguesa Capicua seráuma das oradoras convidadas. Aela juntar-se-á Ana Luísa Veloso,investigadora na área da educa-ção musical, Pedro Quintela, soci-ólogo, consultor e investigador noprojecto KISMIF (Keep i simple,Make it fast), dedicado ao estudodo punk em Portugal, Jorge Coe-lho, mestre em turismo, investiga-dor, autor de estudos sobre a di-nâmica que se verifica entre even-tos da subcultura heavy metal e odesenvolvimento turístico eMiguel Oliveira, responsável pelaeditora independente Revolve epelo festival Mucho Flow, dedica-do às sonoridades indie-rock.

O evento está marcado para as15h00, tem entrada livre e seráoferecido um certificado de parti-cipação. Às 22h, terá lugar umconcerto com os Duvale no Au-ditório Luís Lopes Guimarães (pró-ximo da Escola Secundária de Vi-zela), também de entrada livre. |||||

Capicua emcolóquio sobremúsica daRádio Vizela

VIZELA