petição definitiva - indnz danos morais e materiais
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7/29/2019 Petio Definitiva - Indnz danos morais e materiais
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A G M A D V O G A D O SAV. Andr Arajo, 115, 2 Andar - Sala 234, Aleixo
Tel. (92) 3664-6601 / 9179-0214, E-mail: [email protected]
EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL CVEL DA COMARCA DE MANAUS, ESTADO DO AMAZONAS,
PRIORIDADE NA TRAMITAO ESTATUTO DO IDOSO
Lei n 10.741/93 art. 71
L C MARTINS DE MEDEIROS ME, Pessoa
Jurdica de Direito Privado, inscrita no CNPJ sob o n 04.222.774/0001-18, situado
nesta cidade de Manaus, Estado do Amazonas, Rua Desembargador Gaspar
Guimares, 8 bairro Parque dez de Novembro, CEP 69050-662, representada pelo seu
proprietrio LUIS CLEONI MARTINS DE MEDEIROS, brasileiro, casado,comerciante, 64 anos, portador do RG n 0252129-6 SESP/AM e do CPF n.
074.120.702-82, residente e domiciliado nesta cidade de Manaus/AM, na Rua
Barreirinha, 8 Parque Dez de Novembro, CEP: 69.050-000, por seu advogado que esta
subscreve (doc. anexa), vem respeitosamente presena de Vossa Excelncia propor a
presente
AO DE INDENIZAO POR DANOS MORAIS COM
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
em face de TRIBANCO MARTINS FUNDO DE INVESTIMENTO EM
DIREITOS CREDITRIOS, Pessoa Jurdica de Direito Privado, inscrita no CNPJ
sob o n 07.162.4000/0001-42, situado nesta cidade de Manaus, Estado do Amazonas,
Av. Constantino Nery, 2789 Edifcio Empire Center Sala 703 Bairro Chapada,
Tel. (92) 9160-0064, CEP 69050-001, Representa pelo Sr. CARLOS RODRIGUES,
pelas razes de fato e de direito a seguir expostos:
http://cep.guiamais.com.br/cep/69050-001http://cep.guiamais.com.br/cep/69050-001 -
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DA PRIORIDADE NA TRAMITAAO DO FEITO
Inicialmente, nos termos do artigo 71 da Lei n
10.741/03 (Estatuto do Idoso), o presente feito dever tramitar prioritariamente, uma
vez que o Requerente tem 64 anos de idade, conforme se verifica da data de nascimento
constante na cpia da carteira de identidade anexa (doc. anexa).
DA GRATUIDADE DA JUSTIA
Requer sejam-lhe deferidos os benefcios da
Gratuidade da Justia, nos termos da Lei n 1.060/50 e art. 1 da lei 7.115/89 e
modificaes posteriores, por no ter condies de arcar com as despesas decorrentes do
processo e honorrios advocatcios, sem prejuzo do sustento prprio e do de sua famlia
(doc. anexa).
DOS FATOS
Recentemente, o REQUERENTE compareceu
a uma a uma agncia do Banco Ita para efetuar uma operao de crdito no valor de
R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) com o fito de realizar novas aquisies para o seu
estabelecimento, bem como realizar manuteno na estrutura do mesmo, mas no
momento em que precisou efetuar a simulao para verificar o valor das parcelas, foi
informado pelo atendente que, por meio de uma consulta no SERASA constatou que onome do REQUERENTE constava no cadastro de inadimplentes, inviabilizando a
efetivao da operao de emprstimo bancrio almejada.
Ao verificar as pendncias financeiras (doc.
anexa) constatou que teve seu nome includo indevidamente pela requerida por razo de
uma parcela de compras efetuadas, tendo como boleto um bloqueto de bancos (doc.
anexa) j quitada, no valor de R$ 126,75 (cento e vinte e seis reais e setenta e cinco
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centavos). Entretanto, o mencionado boleto, que o REQUERENTE possui via original,
fora adimplida em tempo hbil, conforme documento em anexo (doc. anexa).
Nesse sentido, verifica-se que tal parcelamento
oriundo de um crdito que fora desembolsados pelo REQUERIDO com fito de
financiar mercadorias, conforme Notas Fiscais (000257278 a 000257278) mencionadas
na prpria Planilha de Desembolso (doc. anexa) emitida pelo REQUERIDO, crdito
esse no valor de R$ 1.345,46 (hum mil trezentos e quarenta e cinco reais e quarenta
centavos), parcelado em uma entrada mais 07 (sete), operao efetuada em 30 / 04 /
2012.
O requerente, conhecedor de suas obrigaes,
jamais deixou de quitar as dvidas de sua empresa e ao ver o nome dela includo em
cadastro de inadimplentes, sentiu-se ultrajado e revoltado, haja vista ter sido includo
por uma conta antiga e paga normalmente na data do vencimento. Dessa forma, no
resta alternativa seno buscar a tutela jurisdicional para ver seus direitos respeitados,
consistentes na obrigao do Requerido a indeniz-lo pelos prejuzos sofridos.
DO DIREITO
A Constituio Federal dispe em seu artigo
5, inciso X:
Art. 5. Todos so iguais perante a lei, sem distino de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do
direito vida, liberdade, igualdade, segurana e
propriedade, nos termos seguintes:
X - So inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra
e a imagem das pessoas, assegurado o direito
indenizao pelo dano material ou moral decorrente de
sua violao."
Em decorrncia do mencionado infortnio, o
Requerente, senhor de idade, experimentou situao constrangedora, angustiante, tendo
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sua moral abalada, face indevida inscrio de seu nome no cadastro de inadimplentes
com seus reflexos prejudiciais, sendo suficiente a ensejar danos morais.
O certo que at o presente momento, o
Requerente permanece com seu nome registrado no cadastro do SERASA, por conta de
um dbito j quitado, e precisa que seja retirado para efetuar contrato de crdito junto a
instituio financeira para aquisio de novas mercadoria, o qual lhe foi negado .
A conduta da Requerida, sem dvida, causou
danos imagem, honra e ao bom nome do Requerente que permanece nos cadastros
do SERASA, de modo que se encontra com uma imagem de mau pagador, de forma
absolutamente indevida, eis que nada deve. Desta forma, no tendo providenciado a
retirada do nome do Requerente dos cadastros dos servios de proteo ao crdito, no
pode a empresa Requerida se eximir da responsabilidade pela reparao do dano
causado, pelo qual responde.
Sobre o tema, assim j decidiram os egrgios
Tribunais de Justia, in verbis:
APELAO CVEL - AO DE INDENIZAO -
DANOS MORAIS - PROCEDNCIA -DECISO
CORRETA - NOME INSCRITO NO SPC
INDEVIDAMENTE - ANTECIPAOCONCEDIDA
- PROVA DO PREJUZO - DESNECESSIDADE -
ART. 159 CC DE 1916 - VALOR FIXADO
COMPATVEL COM A LESO - RECURSO
IMPROVIDO. A indevida inscrio do nome do
ofendido no SPC autoriza a antecipao da tutela para
sua excluso emotiva a indenizao por dano moral,
independentemente da prova objetiva do prejuzo.
Afixao do valor indenizatrio deve servir para
amenizar o sofrimento do ofendido e tambm
desestimular a repetio do ato lesivo. Sentena
mantida. (RAC n. 44349/2003 Dr. GersonFerreira
Paes).
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INDENIZAO POR DANOS MORAIS - INJUSTA
NEGATIVAO NO SPC - DEVER DEINDENIZAR
- DESNECESSIDADE DE PROVA DO PREJUZO -
VALOR DA INDENIZAO - RECURSOS
IMPROVIDOS. A permanncia da inscrio em rgo
de restrio ao crdito, depois de quitada a dvida,
acarreta a responsabilidade pela indenizao,
independente da prova objetiva do dano. Na fixao da
indenizao h que se atentar para a no configurao
do enriquecimento seu causa da vtima. (RAC n.18301/2004 Des. Evandro Estblie).
Neste sentido, tem-se o preceituado pelo art.
186 do Cdigo Civil Brasileiro, onde aquele que, por ao ou omisso voluntria,
negligncia ou imprudncia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilcito.
A presena do nexo de causalidade entre os
litigantes est patente, sendo indiscutvel o liame jurdico existente entre eles, pois se
no fosse a manuteno do nome do requerente no rol de protestados a mesma no teria
sofrido os danos morais pleiteados, objeto desta ao. Assim, neste diapaso, preconiza
o Art.927 do Cdigo Civil:
Art. 927. Aquele que, por ato ilcito, causar dano a
outrem, fica obrigado a repar-lo.
Ressalte-se, Vossa Excelncia, a questo
tambm versar sobre Relao de Consumo, onde h proteo da integridade moral do
consumidor, por meio do art. 6 do Cdigo de Defesa do Consumidor:
Art. 6 - So direitos bsicos do consumidor:
VI a efetiva preveno e reparao de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
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Assim, por qualquer lado que se analise a
questo, resta claro o constrangimento ocorrido, legitimando assim o presente pleito.
DO DANO MORAL
Fazendo uso das palavras de Planiol,
patrimnio no significa riqueza. Nele se computam obrigaes e todos os bens de
ordem material e moral, entre estes o direito vida, honra, liberdade e boa fama.
Nesse sentido, importante se verificar o
quantum da obrigao de indenizar, que atravs do estudo do ato ilcito, que aquele
praticado em descompasso com o ordenamento jurdico, no entanto, a prtica de ato
ilcito deve ser punida e desestimulada.
Toda leso a qualquer direito traz como
consequncia a obrigao de indenizar.
A responsabilidade civil enfatiza o dever de
indenizar sempre que os elementos caracterizadores do ato ilcito estiverem presentes.
A teoria da responsabilidade civil est
construda sobre a reparao do dano. Tal princpio emerge do art. 159, do Cdigo Civil
Brasileiro: aquele que por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia
violar direito ou causar prejuzo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.
oportuno trazer reflexo as ponderaes de
CAIO MRIO DA SILVA PEREIRA:
para a determinao da existncia do dano, como
elemento objetivo da responsabilidade civil,
indispensvel que haja ofensa a um bem jurdico.
No Brasil, a reparao por dano moral vem
caminhando firme com sentenas e acrdos respeitveis favorecendo-a.
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Quando o art. 159 do Cdigo Civil Brasileiro
determina ...fica obrigado a reparar o dano, o faz em sentido amplo, ilimitado,
irrestrito.
A reparao civil feita atravs da restituio
das coisas ao estado anterior e mediante a reparao pecuniria.
O Ministro do STJ CARLOS A. MENEZES
assim se manifestou: no h falar em prova do dano moral e sim prova do fato que
gerou a dor, o sofrimento, sentimentos ntimos que o ensejam.
PONTES DE MIRANDA foi fervoroso
adepto da reparao por dano moral: os padecimentos morais devem participar da
estimao do prejuzo. O desgaste dos nervos, a molstia da tristeza projetam-se no
fsico, so danos de fundo moral e consequncias econmicas.
Nesse sentido, o REQUERENTE teve suadignidade abalada, pois, comerciante e sempre honrou com seus compromisso
financeiro, referente a sua empresa, na expectativa de conseguir um emprstimo, teve
sua inteno frustrada e, fora o constrangimento em ver seu pedido de emprstimo
negado por estar seu NOME SUJO indevidamente, uma vez que efetuou o pagamento
da parcela que o REQUERENTE est cobrando no dia 02 de Julho de 2012, s 12:47,
na Agncia vinculada: 1549, conforme comprovante de pagamento (doc. anexa).
Nesse diapaso, a vasta jurisprudncia tem
sido pertinente ao pedido de danos morais:
DA INDENIZAO REFERENTE AO DANO
MORAL. A indenizao referente ao dano moral visa
compensar a dor, a mgoa e o sofrimento sentidos pela
vtima, possuindo ainda efeito pedaggico para o
ofensor, mas deve o seu valor ser fixado sem extrapolar
os limites da razoabilidade. Pode-se utilizar, por
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analogia, para calcular o valor do dano moral, os
parmetros estabelecidos pela Lei N 4.117/62 - Cdigo
Brasileiro de Telecomunicaes, que adota o critrio de
que o montante da reparao no ser inferior a cinco,
nem superior a cem vezes o maior salrio mnimo
vigente no Pas, variando de acordo com a natureza do
dano e as condies sociais e econmicas do ofendido e
do ofensor. Recurso Ordinrio Patronal parcialmente
provido. Recurso Adesivo Obreiro improvido.
(Proc. n TRT RO 5027/01, 1 Turma, Juza RelatoraVirgnia Malta Canavarro, DOE/PE 13.07.02)
PROCESSO CIVIL. ADMINISTRATIVO.
MILITAR. REINTEGRAO. EXECUO
PROVISRIA. POSSIBILIDADE. ART. 2- B DA
LEI 9.494/97. APLICAO RESTRITIVA.
PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL
CONHECIDO E PROVIDO.
1. O art. 2-B da Lei 9.494/97 deve ser interpretado
restritivamente, de modo que, salvo as excees neleprevistas, a antecipao da tutela aplicvel em
desfavor do ente pblico. Hiptese em que o pedido
de antecipao dos efeitos da tutela diz respeito
reintegrao do autor nos quadros do Exrcito.
2. Recurso especial conhecido e provido.
(REsp 624.207/RS, Rel. Ministro ARNALDO
ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em
27.02.2007, DJ 12.03.2007 p. 309) RECURSO
ESPECIAL - INDENIZAO POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS SOLDADO -
ACIDENTE DURANTE ATIVIDADE MILITAR -
INCAPACIDADE DEFINITIVA PARA O
SERVIO DO EXRCITO -
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO
AUSNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DOS
ARTIGOS 106, 108, 109 E 110 DA LEI N. 6.880/80,
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E 139 DO DECRETO N. 57.654/66 - PRETENSO
DE REDUO DO VALOR DA INDENIZAO
FIXADA PELA CORTE DE ORIGEM -
DIVERGNCIA JURISPRUDENCIAL NO
CONFIGURADA - AUSNCIA DE SIMILITUDE
FTICA.
A existncia de lei especfica que rege a atividade
militar (Lei n. 6.880/80) no isenta a
responsabilidade do Estado, prevista no artigo 37,
6, da Constituio Federal, pelos danos moraiscausados a servidor militar em decorrncia de
acidente sofrido durante atividade no Exrcito.
Ausncia de prequestionamento dos artigos 106, 108,
109 e 110 da Lei n. 6.880/80, e 139 do Decreto n.
57.654/66, entendido como o necessrio e
indispensvel exame da questo pelo r. decisum
recorrido, apto a viabilizar a pretenso recursal.
Incidncia das Smulas ns. 282 e 356 do Supremo
Tribunal Federal. Do necessrio confronto entre o v.julgado do Tribunal Regional Federal da 4 Regio
com o v. aresto trazido como dissonante, denota-se,
sem maiores esforos, evidente dessemelhana. A
hiptese dos autos trata de indenizao por danos
morais devida pela Unio soldado que sofreu
seqela em dois dedos de sua mo esquerda, por
ocasio de acidente durante atividade no Exrcito. J
o acrdo paradigma cuida de indenizao por
danos morais devida por empresa ferroviria me
de vtima falecida em queda de trem. Dissdio
jurisprudencial no configurado. Recurso Especial
no conhecido.
(REsp 514.888/RS, Rel. Ministro FRANCIULLI
NETTO, SEGUNDA TURMA, julgado em
21.08.2003, DJ 03.11.2003 p. 308)
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RECURSO ESPECIAL - ALNEA "C" -
INDENIZAO POR DANOS MORAIS -
SOLDADO - ACIDENTE DURANTE ATIVIDADE
MILITAR - INDENIZAO FIXADA PELA
CORTE DE ORIGEM EM 100 SALRIOS
MNIMOS DATA DA SENTENA -
PRETENSO DE REDUO DO VALOR -
DIVERGNCIA JURISPRUDENCIAL NO
CONFIGURADA - AUSNCIA DE SIMILITUDE
FTICA.Do necessrio confronto entre o v. julgado do
Tribunal Regional Federal da 4 Regio com o v.
aresto trazido como dissonante, denota-se, sem
maiores esforos, evidente dessemelhana. A
hiptese dos autos trata de indenizao por danos
morais devida pela Unio soldado que sofreu a
perda total de seu olho direito por ocasio de
acidente durante atividade militar, fixada pela Corte
de origem em 100 (cem) salrios mnimos. J oacrdo paradigma cuida de indenizao por danos
morais, estipulada no valor de 50 (cinqenta)
salrios mnimos, devidos por empresa ferroviria
me de vtima falecida em queda de trem. Dissdio
jurisprudencial no configurado.
Ainda que assim no fosse, este Superior Tribunal de
Justia firmou o entendimento de que pode majorar
ou reduzir, quando irrisrio ou absurdo, o valor das
verbas fixadas a ttulo de dano moral, por se tratar
de matria de direito e no de reexame ftico-
probatrio.
No caso em anlise, entretanto, a fixao da verba
em 100 (cem) salrios mnimos data da sentena
no se mostra excessiva, mas atende ao princpio da
razoabilidade, considerados tanto o sofrimento
causado ao jovem pela perda da viso e incapacidade
para seguir carreira no Exrcito, conforme
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planejava, quanto a necessidade de utilizao de
prtese ocular, que "pode, se bem feita, esconder o
dano esttico, no o elimina, e, com certeza, reativa o
dano moral cada vez que removida para os
cuidados de higiene e novamente instalada"
(Ministro Ari Pargendler, REsp n. 171.240/ES, DJ de
23.04.2001).
Recurso especial no conhecido.
(REsp 509.362/PR, Rel. Ministro FRANCIULLI
NETTO, SEGUNDA TURMA, julgado em26.06.2003, DJ 22.09.2003 p. 305)
DO QUANTUM INDENIZATRIO
Uma vez reconhecida existncia do dano
moral, e o consequente direito indenizao dele decorrente, necessrio se faz analisar
o aspecto do quantum pecunirio a ser considerado e fixado, no s para efeitos de
reparao do prejuzo, mas tambm sob o cunho de carter punitivo ou sancionrio,
preventivo, repressor.
E essa indenizao que se pretende em
decorrncia dos danos morais, h de ser arbitrada, mediante estimativa prudente, que
possa em parte, compensar o dano sofrido pelo REQUERENTE, no caso, a sbita
surpresa que lhe gerou constrangimentos e impossibilidades financeiras, de ter seu nome
includo injustamente no SERASA.
Dessa forma, ampara o REQUERENTE, namelhor forma de direito, e como ponderao, sua pretenso a fim de que seja o
REQUERIDO condenado a lhe pagar, a ttulo de indenizao por danos morais,
aquantia de 40 (quarenta) salrios mnimos, perfazendo o valor de R$ 24.880,00 (Vinte
e quatro mil, oitocentos e oitenta reais).
DO PEDIDO LIMINAR
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Perante o evento ter se dado por ato prprio do
REQUERIDO, que independentemente de qualquer atitude de culpa do REQUERENTE
de dar causa ao dano moral, com a incluso do seu nome na relao do SERASA,
autorizando quela instituio a retira o nome do REQUERENTE do SERASA, haja
vista fundado receio de dano irreparvel em no adquirir novas mercadorias, tendo em
vista a restrio existente, bem como opericulum em mora demonstrado nos fatos.
Nesse sentido, verificada a existncia dos dois
requisitos para a concesso da liminar o REQUERIDO dever prestar informaes
dizendo desse fato, tudo isso aconteceu de forma leviana causando dano irreparvel, ou
de difcil reparao, da requerer a V. Exa., que determine liminarmente, a excluso de
seu nome do SERASA.
DO PEDIDO
Pelo exposto, pleiteia:
a) seja deferido o pedido de LIMINAR, paraque o Requerido retire o nome do Requerente do banco de dados do Servio de Proteo
ao Crdito SERASA e seus respectivos congneres, sob pena de multa diria a ser
arbitrada por este douto juzo;
b) seja notificada a Requerida para, querendo,
contestar a presente, devendo comparecer nas audincias de conciliao e
instruo/julgamento, sob pena de revelia e confisso quanto matria de fato, e ao
final, a condenao da Requerida no pagamento dos valores pleiteados, acrescidos decorreo monetria, juros de mora;
c) seja ao final, julgado procedente o pedido
ora formulado, condenando a Requerida ao pagamento de 40 (quarenta) salrios
mnimos guisa de dano moral.
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Protesta-se provar o alegado, por todos os
meios de provas em direito admitidos, especialmente prova documental, sem prejuzo
de mais provas eventualmente cabveis.
D-se causa o valor de R$ 24.880,00 (Vinte
e quatro mil, oitocentos e oitenta reais).
Termos em que,
Pugna e aguarda por deferimento e Justia.
Manaus/AM, 10 de outubro de 2012.
Dr. DANIEL MARCELO BENVENUTTI DE SALES
ADVOGADO
OAB/AM 7949
Rol de Documentos:
Doc. 1 Identidade e CPF
Doc. 2 Comprovante de Endereo
Doc. 3 Declarao de Hipossuficincia
Doc. 4 Procurao
Doc. 5 Planilha de Desembolso (Contrato)
Doc. 6 Consulta SERASA
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Doc. 7 Comprovante de Pagamento