pesquisas sobre a formaÇÃo continuada de professores: panorama, discussÃo … · 2013. 11....
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PESQUISAS SOBRE A FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES: PANORAMA, DISCUSSÃO E POSSIBILIDADE DE
PARCERIA NO CONTEXTO DAS UNIVERSIDADES
OLIVEIRA, Luciana da Silva1 - UnB
TACCA, Maria Carmen Villela Rosa2 - UnB
Grupo de Trabalho - Formação de Professores e Profissionalização Docente Agência Financiadora: não contou com financiamento
Resumo A escola é um espaço social educativo, contexto de aprendizagem, desenvolvimento e práticas educativas planejadas e caracterizadas por intencionalidade. Atualmente essa instituição promove um tipo de aprendizagem que se aproxima de uma visão dogmática e alienante. As discussões e pesquisas realizadas na área de educação apontam para um dos problemas que estão na base das propostas de mudança do fazer pedagógico: a formação continuada do professor. A formação apresenta desafios diante do objetivo dos cursos que são oferecidos para possibilitar um estudo aprofundado e garantir que o professor atue de forma competente em sala de aula. Este trabalho teve como objetivo compreender de que forma as pesquisas realizadas sobre a formação continuada de professores concebem as propostas formativas para esses profissionais, o que discutem e identificam como possibilidades de mudança e elementos essenciais a serem incorporados em propostas de formação continuada para educadores da educação básica. Para isso, realizamos uma pesquisa bibliográfica no período de 2000 a 2012, em periódicos científicos da área de educação avaliados com extrato indicativo de produção A1 no WebQualis, Sistema Integrado Capes - SICAPES. Consideramos a partir da análise dos artigos, a possibilidade de discutir um contexto social formativo em conjunto com os projetos de pesquisas realizados dentro das universidades na direção de favorecer que os momentos coletivos, de formação, se distanciem de treinamentos
1 Mestranda em Educação pela Universidade de Brasília, especialista em Psicopedagogia pelo Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. Pesquisadora do projeto de pesquisa Observatório da Educação - FE/UnB, subvencionado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. Possui interesse em pesquisas sobre a formação inicial e continuada de professores no contexto da escola e da universidade pública. E-mail: [email protected]. 2 Mestrado em educação e doutorado em psicologia pela Universidade de Brasília. Professora associada da Universidade de Brasília da Faculdade de Educação, atuando no ensino de graduação e pós-graduação. Coordenadora do projeto de pesquisa Observatório da Educação - FE/UnB, subvencionado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. Possui interesse de pesquisas relacionando a psicologia e a educação em temática que foca o cotidiano da escola e da sala de aula. E-mail: [email protected].
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que priorizam apenas a aquisição de saberes escolares, conteúdos específicos, técnicas e métodos de ensino desconexos da realidade vivida na escola. Palavras-chave: Formação continuada de professores. Escola Pública. Pesquisa. O contexto educacional e a formação continuada de professores
A instituição escolar, na forma como está organizada, com suas concepções, valores,
regras, normas e dinâmica de funcionamento, possui uma forma dominante de conceber o
aprender, desconsiderando outras formas de saber como legítimas de manifestação dos
sujeitos em processo de aprendizagem. De fato, muitas são as críticas direcionadas à escola
atual, a sua dinâmica, organização, proposta curricular, pedagógica, função social e
delineamento de suas políticas públicas (LIBÂNEO, 2012; SAVIANI, 2008, 2009;
SAVIANI; DUARTE, 2010; TUNES, 2011). Não se tratam de críticas isoladas ou apenas
opiniões que demonstram insatisfação momentânea ao que está em vigor ou a políticas de
governo que não atendem às expectativas da população. São muitos problemas que existem e
preocupa-nos a ideia e funcionamento de uma instituição social que é legítima, mas que
parece existir para “formar” pessoas sejam elas crianças, jovens ou adultos, e educá-las até o
momento em que estejam prontas e tenham adquirido conhecimento suficiente para uma vida
de sucesso. Cabe buscarmos explicações sobre como temos vivido a escola de hoje, o que
exigimos dela e o que está contido nessa prática social que não nos permite romper e superar
dicotomias, discursos e críticas em direção a mudanças.
Em uma pesquisa nacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura - UNESCO intitulada O perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o
que pensam, o que almejam, publicada no ano de 2004, analisa-se o perfil dos docentes da
educação básica no Brasil. O estudo apresenta características sociodemográficas e discute
uma crise vivida ultimamente na atividade do magistério. Destaca-se que o aumento da oferta
dos cursos de formação dos professores, inicial e continuada, não tem garantido a qualidade
do ensino em sala de aula. Na obra recomenda-se o desenvolvimento de políticas públicas que
alcancem o professor em seu trabalho e impactem o processo de aprendizagem dos alunos.
Notamos que a pesquisa aponta para questões necessárias no repensar das ações formativas,
ao considerá-la uma atividade complexa que precisa envolver o sujeito professor e preocupar-
se com os enfrentamentos e adversidades vividas por ele em seu cotidiano.
Observamos em nossa prática que muitas das propostas destinados à formação de
professores possuem rigidez e um formato estabelecido, sem a efetiva voz ativa e participação
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dos professores, apesar dos discursos apresentarem uma lógica bem diferente. Os planos de
curso partem de um único perfil de professor e sugerem ações em que a relação teoria e
prática, ainda, é abordada de maneira dicotômica. Nesta perspectiva significa ver a formação
docente direcionada ao formar-se, não a partir da ideia de colocar em fôrmas, mas de
constituir-se, o que permitiria ao professor utilizar ou criar novas alternativas diante da
realidade vivida. Muitos estudos e pesquisas têm sido realizados e divulgados, principalmente
por meio de artigos científicos, sobre a formação continuada de professores envolvendo
avaliações de cursos, propostas de mudança e um maior redirecionamento e sistematização
em relação a essas propostas formativas e como podem auxiliar e apoiar o trabalho docente.
Consideramos que as atividades de pesquisa e a parceria entre as universidades e as escolas
públicas de extrema importância para identificar as necessidades formativas dos professores e
ampliar a proposta de formação destes, tanto no âmbito da formação continuada quanto na
formação inicial.
Dentre estas questões, destacamos o contexto das pesquisas realizadas no nível da
educação básica e em escolas públicas sobre a formação continuada de professores.
Levantamos algumas questões que suscitam nossa discussão sobre o tema da formação
continuada e a partir do que podemos nos centrar para desenvolver nosso estudo, tais como:
De que forma a literatura atual vem discutindo e propondo formas de modificar essa
realidade? Como compreendem a formação continuada para professores? Quais são as bases e
os princípios considerados como essenciais e fundamentais para a formação de professores?
Em que medida as ideias que circulam e são divulgadas em periódicos alcançam políticas e
são discutidas nas propostas de formação continuada? Essas perguntas nos remetem a um
problema relacionado à escola pública, às universidades, às pesquisas e estudos realizados e a
formação continuada de professores. Ou ainda: De que forma as pesquisas e estudos
realizados na área de educação compreendem a formação continuada de professores?
O objetivo desse trabalho é compreender como os estudos realizados, em educação,
sobre a formação continuada de professores e divulgados em forma de artigos científicos
concebem as propostas formativas para professores. Assim, pretendemos identificar de que
forma são realizadas as pesquisas sobre o tema da formação continuada docente, analisar
nessas produções as concepções mais recorrentes e os aspectos considerados essenciais pelos
autores para a discussão de cursos e propostas de formação continuada para professores.
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A formação continuada de professores e a produção científica em periódicos: percurso,
análise e discussão sobre a produção teórica neste contexto
A fim de obtermos informações sobre os estudos realizados na área da formação
continuada de professores, assim como a divulgação destas por meio de publicações,
realizamos uma revisão de literatura para subsidiar nossa pesquisa e conhecer as concepções,
bases teóricas, percurso metodológico e o que se tem priorizado nos estudos sobre a temática
da formação de professores em serviço.
Assim, utilizamos para pesquisa bibliográfica a base scielo Brasil e alguns descritores
que facilitaram nossa busca, tais como: formação continuada, formação continuada de
professor(es), formação em serviço, formação contínua, formação continuada, professor(s) em
formação, cursos para professor(es), aprendizagem de professor(es), trabalho com
professor(es). A pesquisa foi realizada selecionando trabalhos entre os anos de 2000 e o
primeiro semestre de 2012.
A seleção e organização desses trabalhos que nos interessavam foram realizadas a
partir da leitura inicial dos resumos, em que optamos por considerar os artigos que abordavam
a temática da formação continuada de professores da educação básica, especialmente nos anos
iniciais do ensino fundamental, sobre aqueles professores que popularmente são denominados
como “de atividades”. Assim, dividimos em três momentos a organização e sistematização
das informações obtidas, que se deram a partir da leitura integral dos setenta e sete trabalhos
que se aproximavam da temática de nossa pesquisa.
A análise, inicialmente, consistiu-se na elaboração de uma listagem contendo título,
autor (es), palavras-chave, periódico, ano de publicação e o que denominamos de princípios
da formação continuada, ou seja, identificamos e listamos os aspectos que os autores discutem
como necessários e essenciais para a formação continuada de professores. De modo geral, a
pudemos levantar algumas informações sobre os trabalhos selecionados em relação ao ano das
publicações, aos periódicos e as palavras-chave mais recorrentes. Fazendo um mapeamento
inicial e geral daquilo que expressam as pesquisas.
Quanto ao período das publicações sobre o tema da formação continuada de
professores, no quantitativo de trabalhos analisados por ano de publicação, identificamos nos
anos de 2000, duas produções; 2001, quatro; 2002, duas; 2003, sete; 2004, três; 2005, dez;
2006, cinco; 2007, seis; 2008, oito; 2009, oito; 2010, sete; 2011, nove e 2012, seis
publicações.
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Apesar do quantitativo de publicações por ano não apresentar uma regularidade
passível de análise, podemos levantar algumas questões. Destacamos o ano de 2005 como um
ano em que houve grande envolvimento do Ministério da Educação - MEC com uma
publicação de orientações gerais aos estados e municípios, intitulada Rede Nacional de
Formação Continuada de Professores da Educação Básica. Com essa publicação, o MEC
pretendia apresentar os objetivos, as diretrizes e o funcionamento das políticas de formação
continuada para educação básica, a fim de convocar os sistemas de ensino a aderir a esta nova
política educacional. Em conjunto com essa ação, outra política pública de repercussão até os
dias de hoje, instituída no ano de 2005, foi a Prova Brasil, um exame nacional que tem por
objetivo avaliar a qualidade de ensino oferecido nas escolas públicas brasileiras.
Quanto às palavras-chave dos artigos mais recorrentes nas publicações, encontramos
coerência com as palavras que utilizamos como descritores em nossa pesquisa inicial e com a
predominância das temáticas desenvolvidas que discutiremos no segundo e terceiro momentos
de sistematização das informações. Identificamos diversas terminologias para referir-se ao
processo de formação continuada e consideramos que algumas se aproximavam por tratarem
de uma mesma temática, tais como: formação contínua de professores, formação continuada
de professores, formação docente, formação de educadores, educação continuada e formação
em serviço. Ao longo de nossa discussão, podemos utilizar esses termos para nos referir ao
processo de formação de professores, tais como aparecem nos trabalhos pesquisados.
Na organização das informações centrou-se na discussão a partir das opções pelos
objetos de estudos dos trabalhos, em que objetivamos caracterizá-los e discorrer sobre de que
forma e como os autores optaram por realizar seus estudos sobre o tema da formação
continuada de professores. Dentre as propostas apresentadas, construímos cinco categorias
que representam as principais opções elencadas nas publicações. Ressaltamos que diante da
articulação e dinamicidade das pesquisas desenvolvidas, um mesmo trabalho pode contemplar
mais de uma das categorias por nós organizadas.
1. A prática pedagógica do professor
Esta perspectiva inclui os estudos (SILVA, 2000; MONTEIRO, 2001; ZIBETTI,
2004; RAPOSO, MACIEL, 2005; PIMENTA, 2005; ZEICHNER, PEREIRA, 2005;
BARCELOS, VILLANI, 2006; ZIBETTI, SOUZA, 2007; PÉREZ, 2007; AGUIAR,
SOARES, 2008; NUNES, 2008; BAHIA, 2009; CHALUB, 2010; ZIBETTI, SOUZA, 2010;
PENNA, 2012) que discutem a formação continuada de professores a partir de sua prática
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pedagógica. São trabalhos que partem da ação do professor para levantar aspectos da
organização do trabalho pedagógico, como: planejamento, currículo, avaliação, projeto
político-pedagógico, formação, ensino-aprendizagem e a relação teoria e prática. Muitas
dessas pesquisas ressaltam a necessidade de estudos empíricos a partir da prática docente, e,
como metodologia, adentram a sala de aula do professor para poderem discutir as principais
limitações e possibilidades da atuação docente, caracterizando a formação continuada como
uma proposta de extrema relevância para os professores.
Se por um lado há uma preocupação com o contexto real e com o que de fato acontece
no espaço da sala de aula e da escola, por outro, há, em alguns estudos, a extrema valorização
da prática pedagógica e da atividade prática como autodidata e suficiente ao docente no caso
de mudanças frente aos desafios e adversidades de seu trabalho.
Nos trabalhos analisados ainda observa-se uma grande preocupação em relação a
dicotomia teoria-prática, o que talvez reflita extremos nas abordagens e defesas quanto a
valorização da teoria ou da prática nas propostas de formação para professores.
2. Cursos de formação continuada para professores: modelos e propostas
Outros estudos (SANTOS, 2000; BRANDI, GURGEL, 2002; GATTI, 2003;
DUARTE, 2004; CARVALHO, 2005; SIMÃO, CAETANO, FLORES, 2005; CHAMON,
2006; SOUZA, 2006; CUNHA, PRADO, 2007; PÉREZ, 2007; ZIBETTI, SOUZA, 2007;
ANDRÉ, 2008; GALVÃO, PRAIA, 2009; CHALUB, 2010; DAVIS, NUNES, ALMEIDA, et
al, 2011; BAUER, 2011; EITELVEN, NEVES, FRONZA, 2012; TOLEDO, VITALIANO,
2012) pautam-se em cursos, modelos e propostas para a formação continuada de professores.
Os trabalhos contemplam tanto a avaliação das propostas existentes quanto aquelas
desenvolvidas pelo próprio pesquisador como possibilidade de mudança e transformação da
ação docente.
Nas pesquisas nas quais o tema da formação continuada constitui-se como central,
identificamos o objeto de estudo logo no início da leitura. Há um diferencial na abordagem,
em que os autores não discutem apenas a importância da formação para o trabalho do
professor, mas os aspectos e elementos que esta pode contemplar. Apresenta-se uma
discussão a respeito da possibilidade de transformação e mobilização que os momentos de
formação em serviço podem propiciar ao professor e a sua prática.
Destacamos para nossa pesquisa a necessidade em se avaliar propostas de formação
continuada para professores e pensar em novas alternativas. O que nos interessa não é
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especificamente o resultado destas avaliações, mas o porquê deste movimento ou o motivo de
algumas pesquisas avaliarem de maneira tão positiva cursos municipais, estaduais e federais
oferecidos a um grande quantitativo de professores.
3. Concepções de professores e a formação continuada
Por sua vez aparecem autores (CARMO, CHAVES, 2001; SADALLA,
WISNIVESKY, SARETTA, et al, 2005; BARRIOS, MARINHO-ARAÚJO, BRANCO,
2011) que abordam o tema da formação continuada para professores a partir da discussão das
mudanças de crenças, valores e concepções dos professores e representações sociais
(MAURÍCIO, 2009). O desenvolvimento do profissional para mudanças de conceitos e
concepções ainda preserva aspectos da atuação tradicional do professor e a uma educação
bancária, segundo concepção do educador Paulo Freire.
As pesquisas buscam conhecer o que pensam e compreendem os professores sobre
temas diversos relacionados à educação e ao processo ensino-aprendizagem. Assim,
evidenciam a formação continuada como responsável em gerar transformações em
conhecimentos e saberes docente. Defende-se a reflexão como processo de mudança e a
importância da articulação na docência tanto dos saberes da formação quanto os da
experiência. Novamente, observamos a preocupação com o binômio teoria e prática. O
destaque para a superação de uma concepção presente no contexto escolar, segundo relatado
pelos autores.
Discutir as crenças, valorizar e considerar aquilo que os professores pensam e que está
presente em sua ação pedagógica resgata seu papel na instituição e sua condição enquanto
sujeito. Ao considerar este aspecto podemos conhecer e nos aproximar do professor no âmbito
pessoal e profissional, sem partir de um estereótipo ou caracterização idealizada do docente.
4. Panorama geral sobre políticas de formação continuada de professores
Como forma de discutir o tema da formação continuada de professores, vários estudos
(BORGES, 2001; NUNES, 2001; DIAS, LOPES, 2003; DUARTE, 2003; FREITAS, 2003;
MAUÉS, 2003; WEBER, 2003; BUENO, CHAMLIAN, SOUSA, et al, 2006; MICHELS,
2006; ALVES, 2007; ARROYO, 2007; RIBEIRO, 2007; FERREIRA, 2008; GATTI, 2008;
SANTOS, MACHADO, 2008; ZEICHNER, 2008; CRUZ, 2009; SAVIANI, 2009;
PLETSCH, 2009; GATTI, 2010; SCHEIBE, 2010; PAPI, MARTINS, 2010; SCHEIBE, 2011;
EITELVEN, NEVES, FRONZA, 2012; LELIS, 2012; SARTI, 2012; TOLEDO,
VITALIANO, 2012) optaram por realizar uma revisão de literatura ou estudos teóricos na
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área, destacando os principais conceitos, mudanças, políticas públicas e legislação com um
panorama histórico. Os trabalhos discutem também os embates e as diferentes posições
teóricas na discussão do tema.
Dentre os estudos realizados há um interesse sobre a temática das políticas públicas e
da retomada de leis, emendas, decretos e portarias que ao longo da história modificaram os
rumos da proposta de formação para professores. Os autores ampliam a discussão e demais
mudanças legais que influenciaram as políticas de formação, como o plano de carreira e as
avaliações em larga escala. Perguntamos-nos se os profissionais da educação conhecem e
participam da elaboração dos Planos Nacionais de Educação, definidos por um período de dez
anos, e como as políticas de formação para professores têm se organizado para atender as
proposições legais.
5. Áreas específicas na formação continuada de professores
Nesta perspectiva, temos autores (CARMO, CHAVES, 2001; BELINTANE, 2002;
BRANDI, GURGEL, 2002; GASQUE, COSTA, 2003; CARVALHO, SESTI, ANDRADE, et
al, 2004; CANEN, XAVIER, 2005; CARVALHO, MARTINEZ, 2005; ARROYO, 2007;
GALVÃO, PRAIA, 2009; GOMES, PEREIRA, 2009; PLETSCH, 2009; ROHDEN, 2009;
ZIBETTI, SOUZA, 2010; BRITO, 2011; CANEN, XAVIER, 2011; CRUZ,
SCHNECKENBERG, TASSA, et al, 2011; NIGRO, AZEVEDO, 2011; RODRIGUES,
RODRIGUES, 2011) que focam a discussão em temáticas como a educação especial,
educação inclusiva, educação no campo, ensino de ciências, educação matemática,
alfabetização e redes de informação. A partir desses temas específicos discute-se a formação
continuada de professores como espaço para aquisição desses conhecimentos no intuito de
melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
A discussão a respeito da formação e da oferta de cursos a partir de temáticas
específicas tem tido grande repercussão e adesão dos professores. Na verdade, essas propostas
encontram-se em uma linha tênue entre uma proposta de mudança, inovação pedagógica ou
uma receita, ou seja, uma cartilha para o professor. A ideia flutua entre um curso técnico e
uma experiência que de fato envolva o professor e discuta sua ação pedagógica como um
todo, em que temas diversos e constantes tensões são constitutivos de seu trabalho
pedagógico.
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Dimensões da formação continuada de professores
Com o intuito de aprofundar nossa discussão, o segundo momento desse estudo
bibliográfico propôs a construção de categorias a partir dos princípios e concepções,
apresentados pelos autores nos trabalhos analisados, sobre as propostas de formação
continuada para os docentes. Destacamos cinco dimensões predominantes nas discussões dos
estudos analisados a respeito de quais de fato são os aspectos considerados essenciais para
uma proposta de formação e o que os autores apontam como fundamental no debate sobre a
formação continuada.
1. Dimensão reflexiva
A reflexão, a formação de professores como espaço para gerar reflexão e a
importância do professor ser um profissional reflexivo é tema bastante discutido pelos
autores. O ato de refletir é apontado como parte do trabalho do professor, em que ele precisa
pensar em sua prática a fim de mudá-la e em direção à busca de alternativas que propiciem
uma prática pedagógica de "melhor qualidade". Na maioria dos estudos não encontramos
explicação sobre o que de fato envolve o conceito de reflexão, apenas alusão a referenciais
teóricos que discutem e defendem o profissional reflexivo.
A questão do professor reflexivo já faz parte do discurso na área da educação. Falar da
necessidade de refletir sobre a prática tornou-se um jargão do linguajar de profissionais dessa
área. Cabe questionar o que se entende quando se propõe um professor reflexivo e o que é ser
um profissional reflexivo, trata-se de um reflexo sobre o quê? A respeito da banalização do
termo, Nóvoa (2009) fala de um consenso discursivo na área da educação e expõe que "nos
últimos quinze anos, esta comunidade produziu um conjunto impressionante de textos, que
tem como marca o conceito de professor reflexivo e que fez uma viragem no pensamento
sobre os professores e a sua formação" (NÓVOA, 2009, p. 6).
Sem dúvida é uma dimensão a ser considerada em uma proposta de formação de
professores, mas a partir da consciência do que envolve esse conceito. O ato de refletir não é
adquirido apenas pela ação, na ação ou no contexto em que se realizam ações de modo
reprodutivo e assistemático. Concebemos que ser reflexivo é pensar no trabalho docente, no
que envolve o fazer pedagógico: as relações, os contextos, o processo ensino-aprendizagem e
o professor enquanto sujeito. Seria preciso outro fator nesse desenvolvimento, que apoiasse o
docente e o mobilizasse. Para o professor ser reflexivo ele precisaria assumir uma condição
que lhe permitisse agir com autonomia, dirigindo-se ao que tenha consistência, ao que
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impulsione o desenvolvimento no vivido por ele enquanto docente. Porém, é necessário
esclarecer que a ideia de tornar um professor reflexivo não é alcançada via prescrição, mas
por engajamento profissional.
Silva (2000), docente do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do
Minho, se detém a discussão de uma reflexão sobre as práticas e as práticas de reflexão em
formação de professores. A autora apresenta além do papel e da importância da reflexão para
o desenvolvimento profissional, uma possível atuação de professores como atores e autores
do processo de formação. Em seu trabalho apresenta a reflexão e a formação "como
dinâmicas interativas mobilizadoras e redimensionadoras do(s) professor (es) e das suas
práticas, articulando as dimensões pessoal, profissional e sociorganizacional" (SILVA, 2002,
p.90). Notamos que essa discussão já se aproxima de nossa concepção a respeito da dimensão
reflexiva e das propostas de formação de professores na medida em que amplia a discussão
sobre o refletir fazendo, na ação e em uma relação direta e primeira com a prática pela prática.
2. Dimensão transformadora
A dimensão transformadora constitui-se do que é apresentado pelos autores como a
necessidade de mudança da prática pedagógica do professor, sendo o espaço de formação
defendido como o momento propício para contribuir no processo de transformação social
(ZEICHNER, PEREIRA, 2005) em termos de sua capacidade de melhorar a formação
profissional. A perspectiva de mudança relaciona-se tanto com o social quanto com o
individual, ambos os contextos são considerados pelos autores.
Simão, Caetano e Flores (2005) apresentam a proposta de um modelo, projeto de
intervenção, para compreender a mudança do professor com base em três estudos empíricos
desenvolvidos por ações formativas. Destacam como conclusão, o desenvolvimento de uma
cultura de escola colaborativa e a ênfase em uma perspectiva do professor como agente de
mudança, associada ao desenvolvimento do sentido pessoal de auto-eficácia, automotivação,
auto-regulação e a uma abertura e flexibilidade em face dos contextos.
Segundo Imbernón (2011), a formação de professores precisa atuar na perspectiva da
mudança e da incerteza que permeiam as práticas educativas. O autor aponta para a
redefinição da docência como profissão, destacando o conceito de profissionalização docente
relacionado a um modelo de profissão como processo. O autor destaca que entender o
professor como profissional implica aquisição e domínio de habilidades especializadas que o
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fazem ser competente em determinado trabalho e o juntam a um "grupo profissional
organizado e sujeito a controle" (IMBERNÓN, 2011, p.29).
A dimensão transformadora e essa junção do individual com o coletivo fazem pensar
que, de fato, o controle social e político em um grande grupo pode criar uma dependência do
professor, em que se estabelece uma relação que se constitui como barreira ao trabalho
docente. Nessa concepção, a mudança só pode acontecer se o contexto coletivo ou se as
condições forem favoráveis ao desenvolvimento da ação pedagógica. O docente remete a
responsabilidade do não agir a uma política educacional não propícia, ou vice-versa, em que
uma não ação coletiva se justifica pela atividade docente.
Essa dimensão transformadora, também está relacionado em alguns trabalhos
(PIMENTA, 2005; ZEICHNNE, 2005; CUNHA, PRADO, 2007) a concepção do professor
como pesquisador constante de sua atividade e a participação em estudos com as
universidades públicas. Constituir-se como pesquisador permite ao professor estar atento a
dinâmica da sala de aula e pensar em estratégias que o auxiliem na compreensão daquilo que
envolve os processos de ensino-aprendizagem.
3. Dimensão do desenvolvimento profissional
O desenvolvimento profissional é discutido em diversos trabalhos (SILVA, 2000;
MARGARIDA, SIMÃO, CAETANO, FLORES, 2005; REALI, TANCREDI, 2005; PAPI,
MARTINS, 2010) como uma busca constante e permanente do docente em sua ação e na
articulação de fatores pessoais e contextuais, associados à aprendizagem e desenvolvimento
profissional no local de trabalho. O conceito de desenvolvimento profissional relaciona-se ao
de atuação profissional e profissionalização docente, que envolve a reflexão, autonomia e
domínio de conteúdo por parte dos professores para uma atuação na perspectiva da mudança.
Além disso, são tratadas questões sobre a dimensão política, social, o processo de
profissionalização e as especificidades da profissão docente, como no estudo de Weber (2003)
que discute a profissionalização docente e as políticas públicas no Brasil. Dentre as questões
mais discutidas, destacamos a valorização da atividade docente, os planos de carreira, a
remuneração salarial e o investimento em melhores condições de trabalho.
Pensamos que no contexto da formação continuada de professores, a dimensão do
desenvolvimento profissional necessita estar articulada a outras dimensões e ser vista não de
forma isolada, mas a fim de contemplar o conceito de profissionalização como próximo da
criação de uma nova prática em torno da profissão docente.
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4. Dimensão do saber docente
Em relação a essa dimensão, dentre a diversidade na variação das terminologias
utilizadas nos estudos encontramos concepções diferentes, mas que se aproximam por
fazerem referência ao que o professor conhece e ao que precisa conhecer para desenvolver seu
trabalho docente. Portanto, os conceitos de saberes docentes, saberes pedagógicos,
competências e habilidades atualizam-se, mas ainda demonstram a preocupação dos autores
em discutir os conhecimentos que se relacionam com a prática docente e, a partir disso, o
questionamento do que contemplar na formação de professores.
Um dos autores bastante citados nos trabalho é Maurice Tardif, que se dedica a
discutir o conceito dos saberes docentes no âmbito do trabalho pedagógico e na formação do
professor. Para ele, o fio condutor é a questão do saber, que como as realidades específicas do
cotidiano do trabalho docente precisam ser consideradas nas atividades formativas. Tardif
(2012) defende que o saber não se reduz exclusivamente a processos mentais, cujo suporte é a
atividade cognitiva dos indivíduos, mas é também um saber social que se manifesta nas
relações complexas entre professores e estudantes. Para esse autor, uma parcela relevante do
saber docente se dá com o trabalho efetivo, a prática, e ressalta que esta contém elementos
para uma teoria da prática educativa.
Nas pesquisas que partem dessa concepção (CARMO, CHAVES, 2001; NUNES,
2001; BORGES, 2001; MONTEIRO, 2001; LÚCIA, ZIBETTI, PROENÇA, SOUZA, 2007)
encontramos um discurso de valorização da prática pedagógica, uma "racionalidade prática",
a fim de marcar o contexto da ação como essencial para realizar estudos empíricos, articular
os saberes docentes e os saberes escolares, propiciar reflexão e mudança do professor e
embasar a formação de professores.
Em outras pesquisas ( PIMENTA, 2005; ALVES, 2007; LÚCIA, ZIBETTI, 2010;
PENNA, 2012) encontramos de maneira explícita a importância desse saber ser fundamentado
na teoria e de sua articulação e relação com a prática de sala de aula. Para esses autores, a
formação de professores pode propiciar a apropriação do conhecimento científico, a
articulação de conhecimentos teóricos para além de um conjunto de técnicas ou modelos pré-
existentes, que não se restrinja a aplicação direta e a uma relação utilitária aos conhecimentos
da prática e da experiência.
Ressaltamos que a articulação teoria-prática, a que nos referimos anteriormente, ainda
não é devidamente compreendida em todo o contexto educacional. Ainda ouvimos um
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discurso muito comum de que "isso é só teoria", "na teoria é uma coisa, na prática é outra".
Permeia nessas falas a concepção equivocada do que é uma teoria, uma vez que ela não se
constitui como um adereço, nem tem por objetivo ser aplicada ou solucionar problemas e
questões diversas do cotidiano. Há uma grande diferença entre o modelo teórico a que nos
referimos e as técnicas, métodos, provas e testes que circulam nas escolas. O conceito de
teoria muitas vezes, parte equivocadamente, de uma visão distante de nossas experiências.
Precisamos investigar se é a teoria que não nos apoia a pensar ou se nossos saberes
pedagógicos é que não comportam a teoria.
5. Dimensão criadora
A dimensão criadora e a necessidade de ser criativo no desenvolvimento de seu
trabalho é identificado como subsídio para a formação de professores (LÚCIA, ZIBETTI,
2010), em que o docente desenvolve sua ação pedagógica de modo criativo e inovador.
Encontramos esse aspecto diluído em trabalhos em que pressupõe a criação como parte da
natureza do trabalho do professor. Mas, o que é criar? Ser criativo e inovador quando se trata
de discutir a ação docente? São perguntas cujas respostas não aparecem na leitura das
pesquisas em que nos detemos. Poderíamos pensar que esse não seria o foco de estudo, mas
na medida que o conceito é utilizado necessita-se de clareza quanto ao que se refere.
Verificamos em nossa revisão que a essa dimensão relaciona-se a justificativa de que diante
das constantes mudanças atuais, de uma sociedade globalizada, em meio à diversidades e a
partir deste contexto, o professor precisa inovar e ser criativo ao estabelecer relações com o
planejamento, as ações intencionais e os processos que envolvem o ensinar e o aprender.
O termo criatividade tem sido utilizado em diferentes contextos e com diversas
abordagens, com intuito de discutir e apresentar um sujeito capaz de criar, inovar e produzir
algo diferente no contexto que atua. Nos estudos apresentados por Mitjáns Martínez em 1997,
a autora apresenta os diferentes enfoques abordados na relação criatividade-personalidade, as
limitações dos estudos e a proposta, não absoluta, de um sistema bem mais complexo do que
se tinha abordado por muitos autores até então. Assim, o conceito de criatividade que se
aproxima de nossas discussões é “da possibilidade que tem o sujeito não só de solucionar
criativamente uma dificuldade já dada, mas também de encontrar um problema onde talvez
outros não vejam o que constitui uma importante expressão de seu potencial criativo”
(MITJÁNS MARTÍNEZ, 1997, p. 54).
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Esse conceito de criatividade relaciona-se ao contexto educacional e nos permite
pensar o espaço escolar e como o professor expressa sua criatividade em seu trabalho
pedagógico. Há que se considerar como esse trabalho irá relacionar-se com a aprendizagem
dos alunos, de que forma a criatividade do professor possibilitará a expressão criativa dos
estudantes. Nesse sentido, a formação de professores não pode se preocupar em traçar um
perfil único do professor criativo, definir ou apenas pontuar aspectos comuns para o
desenvolvimento da criatividade. Mas, compreender como se expressa a criatividade do
professor e quais suas implicações à sua prática pedagógica.
Escola pública, formação e pesquisa: concluindo sobre novas possibilidades na discussão
da formação continuada de professores
A pesquisa bibliográfica realizada apresenta um panorama sobre as publicações e
pesquisas desenvolvidas na área da formação continuada de professores. Muitos são os
percursos metodológicos, as concepções e bases teóricas utilizadas nas pesquisas, no entanto
podemos considerar que não devemos ter a pretensão em unificar ou buscar uma só vertente
para o problema da formação continuada, mas compreender as diferentes propostas, suas
possibilidades e limitações em relação a discussão do tema. Cada estudo caracteriza-se por
uma base filosófica que na maioria das vezes não está explícita na produção, mas precisa
guiar nossas análises visto que há uma compreensão do conceito de homem, sociedade,
educação, trabalho docente, prática pedagógica e pesquisa científica.
Identificamos que as pesquisas convergem para a busca de novos caminhos e formas
de incorporar a ação pedagógica àquilo que é proposto em cursos de formação continuada.
Nesse sentido, marcamos a prática pedagógica, o trabalho docente, a constituição do
professor, os saberes docentes, os modelos de cursos de formação continuada, as questões
legais, políticas públicas e o papel das universidades na escola pública como principais
preocupações discutidas nos estudos realizados na área de formação continuada.
Nas pesquisas analisadas destaca-se a figura do professor no sentido de tentar delinear
o que ele deve fazer, como deve agir, o que não faz e o que esse profissional deve ter, tais
como saberes ou características, que o habilitem a desenvolver seu trabalho. As pesquisas
destacam que o professor precisa ser reflexivo, criativo, ativo, autônomo, investigador,
pesquisador, amoroso e responsável. Assim, os autores identificam que para se ter um
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profissional como esse é necessário pensar cursos e momentos de formação que vão ao
encontro de um bom professor.
Essa discussão nos remete ao que vem sendo pesquisado por Veiga e Silva (2010)
quanto à necessidade de se repensar a formação de professores como forma de acompanhar as
mudanças que ocorreram na escola e a possibilidade de formar um profissional capaz de
enfrentar as adversidades cotidianas de seu trabalho docente. Questionamos sobre o que
envolve o repensar dos cursos e propostas de formação continuada e o porquê desses não
alcançarem de fato o professor. Para isso, entendemos que a pesquisa realizada oferece
subsídios para que possamos ampliar nossos estudos e traçar outros objetivos a fim de
compreender quem é o professor, como ele vive seu processo de formação, de que forma se
coloca diante das contradições de sua prática cotidiana e quais são suas reais necessidades
formativas para sua constituição docente.
As propostas de formação poderiam desenvolver sua atividade junto com as pesquisas
realizadas dentro das universidades, na direção de abrir canais de comunicação, mobilizar
recursos e envolver o docente para que ele possa pensar no seu trabalho e em si como
professor. Temos que favorecer que os momentos coletivos se distanciem de treinamentos que
priorizam apenas a aquisição de saberes escolares, conteúdos específicos, técnicas e métodos
de ensino desconexos da realidade vivida na escola. Isso seria essencial. A respeito disso,
Tacca (2008) diz que, a formação de professores relaciona-se "às formas de incorporar no
trabalho docente uma prática reflexiva em relação ao conhecimento, ao aluno, ao contexto
vivido e em relação a ele próprio, enquanto sujeito e profissional" (TACCA, 2008, p.67).
O contexto escolar é onde reside a dinâmica da prática pedagógica por se constituir em
um espaço social de desenvolvimento, sem negar a existência de um contexto educacional
mais amplo. Acreditamos que pela dinâmica, contradições e relações estabelecidas podemos
pensar em alternativas para discutir o processo de formação de professores de forma mais
contundente. Considerar o contexto da escola é fundamental, não como um simples local de
trabalho ou meio que pode influenciar a prática dos professores, mas um contexto social
formativo em que envolva pesquisa com parceria escola pública e universidade pública.
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