pesquisa participante

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Senhor do Bonfim Maio de 2014 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA Campus VII Curso de Licenciatura em Matemática

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Page 1: Pesquisa participante

Senhor do BonfimMaio de 2014

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

Campus VII Curso de Licenciatura em Matemática

Page 2: Pesquisa participante

Componente Curricular

Trabalho de Conclusão de Curso II

Professor orientador: Helder Luiza Amorim Barbosa

Page 3: Pesquisa participante

ComponentesEduardo Maciel

Gleyton Gomes

Juliana Santos

Lidiane Elias

Page 4: Pesquisa participante

Pesquisa Participante

Page 5: Pesquisa participante

O que é pesquisa?

Pesquisa é uma forma de investigação. Não é possível fazer pesquisa sem que haja um problema para resolver ou uma pergunta para responder.

Quais são os métodos de pesquisa?

Pesquisa Qualitativa tem o objetivo de entender o comportamento das pessoas;Pesquisa Quantitativa tem o objetivo de contar, ordenar e medir para estabelecer a freqüência e a distribuição dos fenômenos.

Page 6: Pesquisa participante

E para que serve?

Resolver problemas sociais.

Formular novas teorias e criar novos conhecimentos.

Testar teorias existentes em um campo científico.

Page 7: Pesquisa participante

PESQUISA PARTICIPANTE

A pesquisa participante busca o envolvimento da comunidade na análise de sua própria realidade. Ela se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.

Segundo Gil (1991), "a pesquisa participante, assim como a pesquisa ação, caracteriza-se pela interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas".

Segundo Grossi (1981): "Pesquisa participante é um processo de pesquisa no qual a comunidade participa na análise de sua própria realidade, com vistas a promover uma transformação social em benefício dos participantes que são oprimidos”.

Page 8: Pesquisa participante

Características da Pesquisa Participante

Segundo TADON:

•É um processo de conhecer e agir;

•É iniciada na realidade concreta que os marginalizados pretende mudar;

•Variam a extensão e natureza da participação;

•A população deve ter controle do processo;

•Tenta-se eliminar ou reduzir as limitações da pesquisa tradicional;

•É um processo coletivo;

•É uma experiência educativa;

Page 9: Pesquisa participante

PROPOSTA MODELO

Primeira fase: Montagem Institucional e Metodológica da Pesquisa Participante

•Discussão do projeto de pesquisa participante;

•Definição do quadro teórico de pesquisa participante;

•Delimitação da região a ser estudada;

•Organização do processo de pesquisa participante;

•Seleção e formação dos pesquisadores ou de grupos de pesquisa;

•Elaboração do cronograma de operações a serem realizadas.

Page 10: Pesquisa participante

Segunda fase: Estudo Preliminar da Região e da População Envolvida

•Identificação da estrutura social da população envolvida.

•Diferenciar as necessidades e os problemas da população estudada segundo as categorias ou

as classes sociais a que compõem.

•Selecionar a população para a qual se deseja intervir.

•Preparar uma efetiva descentralização da pesquisa ao nível dos grupos sociais mais oprimidos

e mais afastados do poder, de modo geral.

•Descoberta do universo vivido pelos pesquisados.

•Pesquisa de dados sócio-econômicos e tecnológicos.

•Difusão dos resultados junto à população (feedback).

Page 11: Pesquisa participante

Terceira fase: Análise crítica dos problemas considerados prioritários e que os participantes desejam estudar

• Constituição de grupos de estudo;

• Análise crítica dos problemas;

Quarta fase: Programação e Aplicação de um Plano de Ação (incluindo atividades educacionais) que Contribua para a Solução dos Problemas

Encontrados

•Atividades educativas que permitam analisar melhor os problemas e as situações vividas;

•Medidas que possam melhorar a situação a nível local;

•Ações educativas que permitam cumprir essas medidas;

•Ações para promover as soluções identificadas a médio e longo prazo, em nível local ou mais

amplo.

Page 12: Pesquisa participante

PROBLEMAS DA PESQUISA PARTICIPANTE

Problemas teóricos

Seguindo as idéias de Justa Espeleta (1986) chama a atenção nos projetos de pesquisa

participante, a linguagem. Uma linguagem que pretende denominar a realidade de

"outro" modo e que procura constituir-se ao mesmo tempo em linguagem crítica.

Muitas vezes, o material produzido

apresenta serias ambigüidades nos

conceitos utilizados.

Um outro aspecto a considerar a

freqüente transposição de categorias

estruturais (sistema social, classe,

reprodução) para a analise de situações

particulares, específicas.

Page 13: Pesquisa participante

A pesquisa participante com estratégia metodológica

Diversos autores consideram a pesquisa participante uma estratégia

metodológica. Isto gera diversos problemas que prejudicam o avanço da

pesquisa alternativa.

Page 14: Pesquisa participante

CONCLUSÃO

O processo de pesquisa participante não termina com a quarta fase como explica seu

método de modelo. A análise crítica da realidade, a execução das ações programadas

conduz ao descobrimento de outros problemas, de outras necessidades, de outras

dimensões da realidade. A ação pode ser uma fonte de conhecimentos e de novas

hipóteses.

Page 15: Pesquisa participante
Page 16: Pesquisa participante

"Pesquisa é curiosidade formalizada. Estar mexendo e estar procurando com um propósito."

(Zora Neale Hurston)

Obrigado!!!

Page 17: Pesquisa participante

REFERÊNCIAS• Brandão, C.R. (ed.). 1981. Pesquisa Participante. São Paulo: Editora Brasiliense.

• Brown, D. e Tandon, R. 1983. .Ideology and Political Economy in Inquiry: Action Research and Participatory Research. Journal of Applied Behavioral Science 19(3): 277-94.

• D’AMBROSIO, Ubiratan. A era da consciência. São Paulo: Editora Fundação

• EZPELETA, Justa, ROCKWELL, Elsie, (1986). Pesquisa participante. São Paulo: Cortez.

• Freire, P. 1995. Pedagogy of Hope: Reliving Pedagogy of the Oppressed. New York: Continuum.

• GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

• GROSSI, Y. de S. Mina de Morro Velho: a extração do homem, uma história de experiência operária. São Paulo: Paz e Terra, 1981.

• Hall, A. Gillette e R. Tandon, eds. Creating Knowledge: A Monopoly? Participatory Research in Development. New Delhi: Society for Participatory Research in Asia.

• LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A Técnicas de Pesquisa. São Paulo, Atlas, 1999 Petrópolis, 1997.

• SALOMON, Como fazer uma monografia. São Paulo, Martins; Fontes 1999.

• Tandon, R. 1988. .Social Transformation and Participatory Research. Convergence 21(2-3): 5-15.