pesquisa marcas humanitárias parte 03

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OS REFLEXOS

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Page 1: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

OS REFLEXOS

Page 3: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Mais da metade dos brasileiros trabalham mais de 9 a 11

horas por dia.Fonte: Época Negócios

77% dos americano trabalham mais de 40 horas por

semanaFonte: Monoculture, de F.S. Michael

Mas a valorização dos lucros, a

cultura do excesso de trabalho

criaram novos e sérios

problemas.

Page 8: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

“Trabalhar o tempo todo

dificulta o foco das pessoas em

outras questões, como o

cuidado com as crianças, o

cuidado com o

envelhecimento, manutenção

da casa, preparo de alimentos e

relacionamento com amigos e

família”F.S. Michael, no livro Monoculture

Page 9: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

A geração atual sabe que o

dinheiro não é

garantia de

felicidade.

Page 10: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Fonte: USA Today

Sem o foco no

lucro, as

preocupações

dessa geração

mudam de lugar.

Page 11: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Não se trata, entretanto, de uma

geração utópica. Sabem da

importância do dinheiro, mas

seu usufruto deixa de ser

hedonista. Querem ganhar

dinheiro, mas querem fazendo

algo que gostam e com

propósito.

Page 12: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Detestam funções

vazias, sem objetivo.

Querem se sentir

inseridos no mundo.

Buscam autonomia.

Page 13: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Porque são assim?

Porque eles tem

PODER.

Page 15: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

É uma geração que vivenciou o nascimento da

Internet

Uma geração que desligou a TV, um entretenimento solitário, e passou a ver

o valor do coletivo pelas tecnologias

Uma geração que tem fácil acesso à

informação, diferente da época de seus pais, quando a

informação era controlada.

Uma geração que passou a produzir conteúdo

Uma geração que sabe da importância do acesso à informação e usam seus

celulares, redes sociais e blogs para se informar e compartilhar conteúdo.

Uma geração que não é ingênua em relação à publicidade, marcas, política e

aos seus direitos

Page 16: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Uma geração que:

TEM MAIS ACESSO

TEM MAIS INFORMAÇÃO

TEM MAIS POSSIBILIDADES

TEM MAIS CONTATO

TEM MAIS PODER DE CONSUMO.

TEM CONFIANÇA

TEM MAIS PODER

E, por isso

BUSCAM SE INSERIR NO MUNDO

BUSCAM POR SENTIDO

BUSCAM POR PRÓPOSITOS.

Page 17: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

É uma

geração

que...

Page 18: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

… escreve e edita verbetes na Wikipédia não

pelo dinheiro – afinal, não recebem nada por isso

– mas pela sensação de fazer parte de algo

significativo não apenas para elas mesmas, mas

para outros

Fonte: Revista Galileu

Page 19: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

…saiu de casa e foi limpar as ruas da Estônia, no

movimento Let’s Do It.

Mais de 700 voluntários fotografaram 10.000

locais onde o lixo havia sido jogado ilegalmente.

Com a ajuda de um software de

mapeamento, criou-se um mapa do lixo na

Estônia. E, em um dia, 50 mil estonianos saíram

de casa para varrer as ruas.

Fonte: O Que é Meu é Seu, de Rachel Bostman e Roo Rogers

Page 20: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

CLIQUE NA IMAGEM PARA VER O VÍDEO

Page 21: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

…transformou ficção em realidade e criou o

momimento da Corrente do Bem em 2007.

Consiste basicamente praticar ações de

gentileza e pedir para que o receptor da boa-

ação a leve adiante, faça uma boa ação a outra

pessoa como forma de “pagamento"

Page 22: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

…se uniu contra a influência empresarial nos

Estados Unidos e se posiciona contra a

impunidade dos poderosos que provocaram a

crise financeira no Occupy Wall Street.

Page 23: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

OS NEGÓCIOSdos novos tempos

Page 24: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Aproveitando esse novo espírito da época, o novo perfil

da geração, surge uma série de produtos, marcas e

empresas focadas no engajamento social, no

coletivismo, no compartilhamento como forma

de alternativa ao hiperconsumo.

Page 25: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Rede social que conecta pessoas

ocupadas e pessoas com tempo e vontade

para realizar tarefas importantes e

triviais, como fazer compras, ficar em uma

fila, realizar trabalhos domésticos, lavar

roupas, marcenaria, entre outros

TAGS

Conexão

Coletivo

Comércio justo

Sensação de

fazer algo

significativo.

A TaskRabitt gera receita através de uma

taxa de 13% a 30% por cada serviço

oferecido. Há relatos de pessoas que

ganharam 5000 dólares por mês só com os

serviços oferecidos no TaskRabbit. No final

de 2011, a empresa arrecadou de

investidores 17 milhões para sua

expansão.

Page 26: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Airbnb é uma plataforma virtual de

compartilhamento de imóveis. Se

você viajar e quiser alugar

temporariamente sua casa ou

apartamento enquanto está fora, é

só postar informações e fotos no

site e esperar o contato.

Da mesma forma, você pode entrar

em contato para passar suas férias

em imóveis que outras pessoas

disponibilizam para alugar.

TAGS

Conexão

Compartilhar

Comércio justo

Gastos

menores

Uso de espaço

ocioso

Segundo a Forbes, até o início de 2011 a Air

BNB tinha confirmado 1 milhão de diárias.

Como o site cobra uma taxa de 6% a 12% do

valor dos turistas, tem uma média de 100

dólates por noite. Por ano, trata-se de uma

receita de 10 milhões. Tem recebido altos

investimento e tem o valor estimado de 1

bilhão

Page 27: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Serviço de reciclagem de aparelhos

eletrônicos. Criado por Robert Casey, 23

anos, a empresa paga por eletrônicos usados

e depois os revendem.

Casey foi considerado um dos

empreendedores mais promissores do ano

passado pelo Bloomberg BusinessWeek

Receita em 2010: 2 milhões.

Receita em 2011: 2,5 milhões

Fonte: Bloomberg BusinessWeek

TAGS

Reaproveitame

nto

Sustentabilida

de

Comércio justo

Uso de produto

ocioso

Page 28: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Serviço de compartilhamento de

carros. Parte do princípio que não é

necessário usar carros em tempo

integral e oferece transportes por hora

ou por dia.

A Zipcar vale, hoje, 1 bilhão.

Fonte: CNN

TAGS

Compartilhar

Sustentabilida

de

Page 29: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Publicidade através do esquema de

crowdsourcing.

A Jovoto recebe briefing de clientes e o

abre para a comunidade de criativos de

sua plataforma virtual.

Esses criativos dão ideias e além de

receberem feedbacks, são premiados

pelo bom trabalho

TAGS

Autonomia

Enpoderament

o

Feedback

Uso de produto

ocioso

Page 30: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Clique na imagem para ver o video de

apresentação

Page 31: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

A De-Lá é uma empresa que

faz a ponte entre pequenos

produtores que não

conseguem levar seus

produtos para as grandes

cidades e os moradores das

grandes cidades que não

conseguem ter acesso à

alimentos caseiros e naturais

feitos por pequenos

produtores rurais

Site: http://www.produtosdela.com.br/

TAGS

Sustentabilida

de

Conexão

Comércio

Justo

Vida Saudável

Page 32: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Consultoria de criação de

novos produtos e novos

negócios através da produção

social.

Mais sobre produção social:

http://www.mutopo.com.br/o-

que-fazemos

TAGS

Buscar sentido

Coletivo

Page 33: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Outras marcas humanitárias. Clique na logo para ir ao

site oficial de cada um

Page 34: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Mas as marcas não seriam

marcas se não existisse o

lucro. De novo, não se trata de

ideias utópicas ou

contracultura. A questão das

marcas humanitárias é o

equilíbrio entre o humano e o

capital. Ou melhor, os lucros

importam, mas o ser humano

vem em primeiro lugar.

Page 35: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

A diferença é que o objetivo

não é a maximização de lucros.

O objetivo é outro, o propósito

é outro, mas gerar lucros é

necessário, até mesmo para

manter essas marcas vivas. O

lucro nessas empresas é

delimitado à priori. “Pode-se

estabelecer um retorno de

capital de x% ao ano, e o que

passar dessa projeção é

reinvestido no próprio

negócio.”

Apesar dos objetivos serem

outros, os mecanismos

utilizados são os do

mercado, como venda de

produtos ou serviços.

Page 36: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Não se trata apenas de novas empresas

humanitárias.

Marcas antigas sentem a pressão de tomar

medidas para a humanização de seus

produtos e de suas relações dentro e fora

das empresas.

Afinal, essa geração do propósito são os

consumidores atuais e, também, a força de

trabalho.

Page 37: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Como consumidores, eles valorizam empresas com

objetivos além do lucro vazio.

O consumidor hoje não quer apenas um produto. Querem

uma experiência. Querem algo que signifique alguma

coisa. Querem participar. Não são mais consumidores

passivos e ingênuos.

Page 38: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

A empresa deste tempo não foca apenas no produto. Afinal, um produto pode

ser facilmente copiado. Mas uma experiência, um conjunto de serviços sempre

serão únicos

Page 39: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

A Starbucks vende café nos quatro cantos do

mundo. Mas não oferece os mesmos produtos.

A empresa leva em conta as tradicões locais e

em cada país oferece um cardápio que reflete

essas tradições, mas sem perder o espírito da

marca.

Além disso, a empresa iniciou um projeto

participativo de sustentabilidade. Um dos seus

maiores problemas são os copinhos de papel do

café para viagem. Ao mesmo tempo que são

uma ode ao desperdício, são também um ícone

da empresa. Para tentar resolver o

problema, abriu um concurso para buscar

soluções. E não deixou esse concurso entre as

quatro paredes. Lançou para quem quiser

participar.Fonte: Fast Company

Page 41: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Os produtos da Danone são ligados à

saúde e nutrição. Na realidade, segundo o

site da empresa, essa parece ser a

missão: levar saúde e nutrição para o

maior número de pessoa.

Em 2006, os executivos da Danone

resolveram levar e missão à sério e

passaram a oferecer nutrição para quem

realmente precisa. Criaram a Grameen

Danone Foods, uma empresa

social, sediada em Bangladesh. Trata-se

de uma fábrica da Danone, localizada em

uma das regiões mais pobres do

mundo, onde são produzidos iogurtes

enriquecidos. A empresa compra

ingredientes de produtores

locais, emprega a população local e usa

soluções sustentáveis, como captar água

da chuva, transforma parte dos resíduos

em energia e limita a distribuição a um

raio de 30 quilômetros

Page 42: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Como força de trabalho, a geração da era do propósito busca

ser motivada.

As pessoas querem ajudar as empresas a lucrar. Mas querem

fazer isso com autonomia.

A relação patrão e empregado mudou. E é preciso mudar os

ambientes de trabalho. Dar mais autonomia, ser mais

flexível, permitir as pessoas trabalharem com o que

querem, dar feedbacks..

Page 43: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

As empresas demoraram para perceber

isso, provocando uma falta de sintonia entre o que os

trabalhadores querem e o que as empresas tem a

oferecer.

Com o acesso à informação e tecnologias, esses

trabalhadores começaram a perceber que podem se

virar sozinhos e buscar eles mesmos sua autonomia.

Uma das tendências mais fortes do mundo do trabalho

é o crescimento dos trabalhadores autônomos.

Algumas empresas usam essa tendência

em benefício próprio.

Page 44: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

A TopCoder, por exemplo, é uma startup americana de

software que divide em partes projetos de TI e apresenta

cada uma delas à sua rede de colaboradores. Cada um, ou

cada grupo, se responsabiliza por uma especialidade. Fazem

no seu horário, da forma como preferem e recebem por isso.

Muitas vezes a TopCoder consegue oferecer ao cliente um

trabalho de programação de qualidade igual ou superior do

que por meios tradicionais por quase 25% do preço.Fonte: Harvard Business Review

Page 45: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Outras empresas que

precisam de trabalhadores

contratados, adotam medidas

para humanizar a

relação, entender o

funcionário, valorizá-lo com

peça importante de toda a

produção.

Page 47: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

Na SAS, líder de mercado em softwares de

inteligência analítica, cada um é responsável pelo

seu horário. O funcionário monta sua jornada de

trabalho de acordo com os compromissos e metas.

O que importa é entregar um trabalho de qualidade

no prazo.

Fonte: Época Negócios

Page 48: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03

A geração atual não perdoa empresas com práticas

desumanas.

E, agora, eles tem esse poder. Afinal, seus celulares

e suas redes sociais estão aí para isso:

compartilhar e dar acesso às informações

Page 49: Pesquisa Marcas Humanitárias Parte 03
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