pesca na bacia do guaporé oimprensa.sicoobcorporativo.com.br/arquivos/sicoob_midia/clipping... ·...

1
A2 PORTO VELHO. Sexta-feira, 19 DE OUTUBRO DE 2012 OPINIÃO O ntem, o município de Pimenteiras, no Sul de Rondônia, foi cenário de audiência pública para tratar da lei que estabelece critérios para a pesca na região do Vale do Guaporé. Ficou acertado, em comum acordo entre os legisla- dores e pescadores, que o proje- to será revisto e a Assembleia Le- gislativa colocará o assunto em pauta na próxima semana. Hoje, os pescadores enfren- tam sérios problemas e a econo- mia na região acabou prejudi- cando as famílias que residiam na região sobrevivendo da pesca. O assunto também foi tratado em audiência pública realizada em Cacoal, onde os pescadores acabaram criticando o deputado José Clemente (PTN), o popular Lebrão. Os pescadores alegam que só sabem praticar essa ati- vidade e por isso requereram a audiência pública para tratar so- bre o assunto. A nova lei da pesca deter- mina que fica limitada a quan- tidade de pescado para a pesca profissional desde a foz do Rio Cabixi até a foz do Rio São Mi- guel do Mamoré. Tem por obje- tivo proteger a fauna e a flora aquática, incluindo também os berçários indígenas Massaco e Rio Branco e área da Fazenda Pau D’óleo. Pelas novas regras legais se- rão permitidos aos pescadores profissionais apenas 70 quilos de peixe por semana, uma ma- triz para a pesca amadora e cin- co quilos por dia para a pesca artesanal praticada por ribei- rinhos para o sustento de suas famílias. Na região do Vale do Gua- poré, é comum a pesca preda- tória, o que prejudica os pe- quenos pescadores que buscam sobreviver na região. Na pesca amadora, turística/esportiva e de subsistência só será tolerada a utilização de linhadas, varas, molinetes às margens dos rios. A Assembleia Legislativa cumpre seu papel quando tra- ta do problema na fonte. Mas é importante trabalhar no sentido de dar toda a estrutura para o setor pesqueiro. O legislador foi eleito justamente para fiscalizar as ações do Poder Executivo e aperfeiçoar o que precisa rece- ber ajuste. Sabem por que Pedro Simon, sena- dor desde 1979, jamais foi nem será presidente do Senado e do Congresso? Porque se fosse, marcaria sessões de- liberativas às segundas e sextas-feiras, até aos sábados, caso necessário. Não daria moleza aos parlamentares e sua atitude certamente contaminaria a Câmara, impedindo o vexame desta semana, quando na surdina os de- putados oficializaram no Regimento Interno prática que vem desde a inau- guração de Brasília, de só votarem projetos nas terças, quartas e metade das quintas-feiras. Um vexame a mais, ainda que nada tenha mudado. Ou vá mudar. Suas Ex- celências institucionalizaram a moda de só trabalhar dois dias e meio por se- mana. Se quiserem, três dias, mas não mais. Inclusive os senadores, a grande maioria não mora na capital federal. Acampam aqui, no meio da semana, isso quando gozam do recesso remu- nerado, como neste segundo semes- tre. Desde agosto que, a pretexto das eleições municipais, vem comparecen- do ao Congresso apenas uma semana por mês, no que chamam de esforço concentrado. Para que? Para dedicar- se à escolha de vereadores e prefeitos, inclusive participando das campanhas para o segundo turno, dia 28. Verdade? Não. Mentira, já que dos 513 deputados e 81 senadores, quan- tos foram e e estão sendo vistos nos palanques ou trabalhando nos comi- tês eleitorais de seus correligionários? Muito poucos. Voltando a Pedro Simon, tempos atrás ele explicou as razões de porque não teria sequer o voto de sua mulher, se ela fosse senadora. Além de exigir presença de todos, exceto aos domin- gos, ele proibiria viagens de seus co- legas ao exterior pagos pelos cofres públicos. Restringiria a distribuição de passagens aéreas para viagens aos estados de origem de seus colegas, exceção a uma por mês. Suprimiria o décimo quarto e o décimo quinto salá- rios. Limitaria a farra do tratamento médico e dentário gratuitos para os parentes de senadores. Abriria proces- sos administrativos pela prestação de serviços domésticos por funcionários dos gabinetes. E muita coisa a mais, em nome da ética e da moralidade. Dispensam-se outros comentários. QUASE UM VÍDEO-TAPE - Já que realizamos um mergulho no passado, vale lembrar episódio quase igual, que ia se repetindo mais de uma década depois. O então presidente João Fi- gueiredo foi acometido de um enfarte, em 1982. Internado no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio, encon- trava-se impossibilitado de exercer a chefia do governo. Muitos ministros estavam no Rio, hospedados no hotel Othon. Reunidos, o general Walter Pi- res, do Exercito, o almirante Maximia- no da Fonseca, da Marinha, o general Danilo Venturini, do Gabinete Militar, o general Octávio Medeiros, chefe do SNI, e outros, decidiram que o vice- presidente Aureliano Chaves não de- veria ocupar interinamente o palácio do Planalto. Contra aquele arremedo de golpe levantaram-se apenas o bri- gadeiro Délio Jardim de Mattos, da Aeronáutica, e Mário Andreazza, do Interior. Sabendo que o chefe do Gabi- nete Civil, Leitão de Abreu, estava che- gando de Brasília, os dois retiraram-se do décimo segundo andar, onde esta- vam os outros, indo para saguão de entrada do hotel. Quando Leitão che- gou, depois de haver passado no hos- pital para saber do estado de saúde de Figueiredo, os dois ministros o coloca- ram a par do horror que se tramava, já com o apoio daqueles que realmen- te mandavam. Indignou-se, o ex-mi- nistro do Supremo Tribunal Federal. Subiram. Lá, o chefe da Casa Civil ministrou uma lição de Direito Cons- titucional e conseguiu virar a opinião do ministro da Marinha. Terminaram isolados apenas Walter Pires e Octá- vio Medeiros, desfazendo-se a trama. Logo depois, Aureliano Chaves tomou posse e João Figueiredo viajou para Cleveland, nos Estados Unidos, para tratar-se... Simon não foi nem será presidente do congresso Cooperativismo: o futuro para a economia sustentável Um novo modelo de negó- cio emerge de forma promis- sora na economia do Brasil: o cooperativismo de crédito. A influência do setor no país tem proporcionado o desen- volvimento socioeconômico de forma sustentável e inclu- siva. Além de contribuir com a manutenção das economias locais, o setor cooperativista de crédito se apresenta como uma alternativa com viabilida- de econômica e de responsabi- lidade social. Com este modelo de negó- cio, o setor tem experimentado índices de crescimento supe- riores em relação ao Sistema Financeiro Nacional (SFN). No primeiro semestre de 2012, os ativos das cooperativas cres- ceram 13,75% em relação a dezembro do ano passado, de R$ 86 bilhões em dezembro de 2011 para R$ 98 bilhões em junho deste ano. O patrimônio cresceu 10,62%, chegando a R$ 17,6 bilhões e nos depósi- tos o segmento teve uma ex- pansão de 21,22%, saindo de R$ 38 bilhões em dezembro de 2011 e alcançando a mar- ca de R$ 46 bilhões em junho de 2012. No quesito emprésti- mos, o aumento foi de 9,94%, totalizando R$ 41,6 bilhões. O setor cooperativista de cré- dito possui a 2º maior rede de atendimento em todo país com aproximadamente 5 mil pontos que atendem a 5,8 milhões de pessoas ligadas ao segmento e 1.312 cooperativas de crédito atuantes no país. No mundo, o cooperativis- mo de crédito é um dos setores que mais cresce. Segundo o Conselho Mundial das Coope- rativas de Crédito (WOCCU, na sigla original), em 2011 exis- tiam 51 mil cooperativas de crédito em 100 países, soman- do 200 milhões de associados. A entidade também aponta que aproximadamente 8% da população economicamente ativa do mundo é associada a uma cooperativa de crédito. Todo ano, na 3ª quinta-fei- ra do mês de outubro, é cele- brado mundialmente o Dia In- ternacional do Cooperativismo de Crédito. A data, comemora- da este ano no dia 18, relem- bra o empenho dos pioneiros na construção dos valores do setor. A comemoração, que ga- nhou um significado especial em virtude das celebrações do Ano Internacional das Co- operativas instituído pela Or- ganização das Nações Unidas (ONU), evidencia o sucesso e o desenvolvimento do segmento no mercado. O empenho do governo no fortalecimento do modelo coo- perativista de crédito surge da necessidade de redução das di- ferenças econômicas e sociais com foco no crescimento justo e sustentável. E a promoção deste modelo, deve ser feita por meio da educação para que, no futuro, as crianças de hoje possam ter a consciência de que o cooperativismo de crédito é um instrumento im- prescindível para viabilizar o bem-estar social, independên- cia e autonomia econômica. Pesca na bacia do Guaporé [email protected] Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do jornal JOSÉ SALVINO DE MENEZES Presidente do Sicoob Confederação Minha filha desenvolveu bastante sua aprendizagem depois que entrou na escola e agora tenho mais tempo para os afazeres domésticos MARILENE HOMMERDING – DONA DE CASA(BIANCA E LEONARDO ATENDERÁ 300 CRIANÇAS – VILHENA – B1) Este é o período em que os primeiros molares estão nascendo na cavidade bucal e precisam de cuidado RENATA PAULA - ODONTÓLOGA (ESCOLAS E CRECHES COM AÇÕES EM ODONTOLOGIA CACOAL – B1) Parabenizo essa ação da Delegacia de Saúde desenvolvida em vários pontos da cidade, em especial, aqui na ala feminina onde essas mulheres reúnem poucas ou quase nenhuma possibilidade de se submeter a este tipo de exame DIVULGAÇÃO SÍLVIA CRISTINA – APRESENTADORA (EXAMES E PALESTRAS ÀS MULHERES DETIDAS – JI- PARANÁ – B4) Diretor do SGC: Sérgio Demomi Gerente Administrativo Financeiro: Antonio Cavalcante Gerente Comercial: Ivanilse Cruz Brasiliano Editor-Chefe: Marcelo Freire Editor Gráfico: Edson de Melo Gerente Industrial: Aderson Padilha FUNDADO EM 13 DE SETEMBRO DE 1993 – DIRETOR FUNDADOR: EMIR SFAIR (EM MEMÓRIA) EDITORA DIÁRIO DA AMAZÔNIA LTDA. CNPJ 63.763.296/0001-12 | INSCRIÇÃO ESTADUAL 00000000.41349-6 INSCRIÇÃO SUFRAMA 510959300 | CADASTRO MUNICIPAL 02.026.0489 AVENIDA CALAMA, N° 2.666 – BAIRRO LIBERDADE – CEP: 76.803-884 – CX POSTAL 200 PORTO VELHO – RONDÔNIA GERAL PABX (69) 2182-3434 – CLASSIFICADOS 2182-3440 ASSINATURA 2182-3447 – CIRCULAÇÃO 2182-3424 – FAX COMERCIAL 2182-3438 DISTRIBUIÇÃO: MÍDIA DISTRIBUIDORA AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA – ST. DE LOCADORAS – LOTE 14 SALAS 03/04 – CEP 71608-900 – BRASÍLIA-DF – FONE (61) 3364.9900 – FAX (61) 3364.9901 – SITE: WWW.GRUPOMÍDIA.COM.BR REPRESENTANTE: ARMAZÉM DE COMUNICAÇÃO SCS EDIFÍCIO DENASA Nº 1.301 – 13° ANDAR – BRASÍLIA-DF – FONE (61) 3321.3440 – CEP 70398-900 REPRESENTANTE: FTPI REPRESENTAÇÃO PUBLICIDADE E MARKETING LTDA (RIO DE JANEIRO (RJ) – SÃO PAULO (SP) – CEARA (CE) – RIO GRANDE DO SUL (RS) – SANTA CATARINA (SC) – MINAS GERAIS (MG) – ESPIRITO SANTO (ES) – BAHIA (BA) – RECIFE (PE) – CURITIBA (PR) SÃO PAULO (SP) ALAMEDA DOS MARACATINS Nº 508 – 9º ANDAR MOEMA – FONE (11) 2178.8700 RECIFE (PE) RUA ELENA DE LEMOS Nº 330 – SALA 1 – ILHA DO RETIRO – FONE (81) 3446-5832 CURITIBA (PR) RUA ANTÔNIO COSTA Nº 529 BOA VISTA – FONE (41) 3339-6142 RIO DE JANEIRO (RJ) PRAÇA XV DE NOVEMBRO N°20 – SALA 408 CEP 20010-010 PRÊMIO MÉRITO LOJISTA CNDL 2011 PELO 7º ANO 20/10/1993 Governo Federal anunciava medidas de ajustes fiscais no Imposto de Renda e IOF. Nóbel e Raquel na berlinda.

Upload: ngodan

Post on 17-Dec-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

A2 PORTO VELHO. Sexta-feira, 19 DE OUTUBRO DE 2012OPINIÃO

Ontem, o município de Pimenteiras, no Sul de Rondônia, foi cenário

de audiência pública para tratar da lei que estabelece critérios para a pesca na região do Vale do Guaporé. Ficou acertado, em comum acordo entre os legisla-dores e pescadores, que o proje-to será revisto e a Assembleia Le-gislativa colocará o assunto em pauta na próxima semana.

Hoje, os pescadores enfren-tam sérios problemas e a econo-mia na região acabou prejudi-cando as famílias que residiam na região sobrevivendo da pesca. O assunto também foi tratado em audiência pública realizada em Cacoal, onde os pescadores acabaram criticando o deputado José Clemente (PTN), o popular

Lebrão. Os pescadores alegam que só sabem praticar essa ati-vidade e por isso requereram a audiência pública para tratar so-bre o assunto.

A nova lei da pesca deter-mina que fica limitada a quan-tidade de pescado para a pesca profissional desde a foz do Rio Cabixi até a foz do Rio São Mi-guel do Mamoré. Tem por obje-tivo proteger a fauna e a flora aquática, incluindo também os berçários indígenas Massaco e Rio Branco e área da Fazenda Pau D’óleo.

Pelas novas regras legais se-rão permitidos aos pescadores profissionais apenas 70 quilos de peixe por semana, uma ma-triz para a pesca amadora e cin-co quilos por dia para a pesca

artesanal praticada por ribei-rinhos para o sustento de suas famílias.

Na região do Vale do Gua-poré, é comum a pesca preda-tória, o que prejudica os pe-quenos pescadores que buscam sobreviver na região. Na pesca amadora, turística/esportiva e de subsistência só será tolerada a utilização de linhadas, varas, molinetes às margens dos rios.

A Assembleia Legislativa cumpre seu papel quando tra-ta do problema na fonte. Mas é importante trabalhar no sentido de dar toda a estrutura para o setor pesqueiro. O legislador foi eleito justamente para fiscalizar as ações do Poder Executivo e aperfeiçoar o que precisa rece-ber ajuste.

Sabem por que Pedro Simon, sena-dor desde 1979, jamais foi nem será presidente do Senado e do Congresso? Porque se fosse, marcaria sessões de-liberativas às segundas e sextas-feiras, até aos sábados, caso necessário. Não daria moleza aos parlamentares e sua atitude certamente contaminaria a Câmara, impedindo o vexame desta semana, quando na surdina os de-putados oficializaram no Regimento Interno prática que vem desde a inau-guração de Brasília, de só votarem projetos nas terças, quartas e metade das quintas-feiras.

Um vexame a mais, ainda que nada tenha mudado. Ou vá mudar. Suas Ex-celências institucionalizaram a moda de só trabalhar dois dias e meio por se-mana. Se quiserem, três dias, mas não mais. Inclusive os senadores, a grande maioria não mora na capital federal. Acampam aqui, no meio da semana, isso quando gozam do recesso remu-nerado, como neste segundo semes-tre. Desde agosto que, a pretexto das eleições municipais, vem comparecen-do ao Congresso apenas uma semana por mês, no que chamam de esforço concentrado. Para que? Para dedicar-se à escolha de vereadores e prefeitos, inclusive participando das campanhas para o segundo turno, dia 28.

Verdade? Não. Mentira, já que dos 513 deputados e 81 senadores, quan-

tos foram e e estão sendo vistos nos palanques ou trabalhando nos comi-tês eleitorais de seus correligionários? Muito poucos.

Voltando a Pedro Simon, tempos atrás ele explicou as razões de porque não teria sequer o voto de sua mulher, se ela fosse senadora. Além de exigir presença de todos, exceto aos domin-gos, ele proibiria viagens de seus co-legas ao exterior pagos pelos cofres públicos. Restringiria a distribuição de passagens aéreas para viagens aos estados de origem de seus colegas, exceção a uma por mês. Suprimiria o décimo quarto e o décimo quinto salá-rios. Limitaria a farra do tratamento médico e dentário gratuitos para os parentes de senadores. Abriria proces-sos administrativos pela prestação de serviços domésticos por funcionários dos gabinetes. E muita coisa a mais, em nome da ética e da moralidade. Dispensam-se outros comentários.

QUASE UM VÍDEO-TAPE - Já que realizamos um mergulho no passado, vale lembrar episódio quase igual, que ia se repetindo mais de uma década depois. O então presidente João Fi-gueiredo foi acometido de um enfarte, em 1982. Internado no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio, encon-trava-se impossibilitado de exercer a chefia do governo. Muitos ministros estavam no Rio, hospedados no hotel

Othon. Reunidos, o general Walter Pi-res, do Exercito, o almirante Maximia-no da Fonseca, da Marinha, o general Danilo Venturini, do Gabinete Militar, o general Octávio Medeiros, chefe do SNI, e outros, decidiram que o vice-presidente Aureliano Chaves não de-veria ocupar interinamente o palácio do Planalto. Contra aquele arremedo de golpe levantaram-se apenas o bri-gadeiro Délio Jardim de Mattos, da Aeronáutica, e Mário Andreazza, do Interior. Sabendo que o chefe do Gabi-nete Civil, Leitão de Abreu, estava che-gando de Brasília, os dois retiraram-se do décimo segundo andar, onde esta-vam os outros, indo para saguão de entrada do hotel. Quando Leitão che-gou, depois de haver passado no hos-pital para saber do estado de saúde de Figueiredo, os dois ministros o coloca-ram a par do horror que se tramava, já com o apoio daqueles que realmen-te mandavam. Indignou-se, o ex-mi-nistro do Supremo Tribunal Federal. Subiram. Lá, o chefe da Casa Civil ministrou uma lição de Direito Cons-titucional e conseguiu virar a opinião do ministro da Marinha. Terminaram isolados apenas Walter Pires e Octá-vio Medeiros, desfazendo-se a trama. Logo depois, Aureliano Chaves tomou posse e João Figueiredo viajou para Cleveland, nos Estados Unidos, para tratar-se...

Simon não foi nem será presidente do congresso

Cooperativismo: o futuro para a

economia sustentável

Um novo modelo de negó-cio emerge de forma promis-sora na economia do Brasil: o cooperativismo de crédito. A influência do setor no país tem proporcionado o desen-volvimento socioeconômico de forma sustentável e inclu-siva. Além de contribuir com a manutenção das economias locais, o setor cooperativista de crédito se apresenta como uma alternativa com viabilida-de econômica e de responsabi-lidade social.

Com este modelo de negó-cio, o setor tem experimentado índices de crescimento supe-riores em relação ao Sistema Financeiro Nacional (SFN). No primeiro semestre de 2012, os ativos das cooperativas cres-ceram 13,75% em relação a dezembro do ano passado, de R$ 86 bilhões em dezembro de 2011 para R$ 98 bilhões em junho deste ano. O patrimônio cresceu 10,62%, chegando a R$ 17,6 bilhões e nos depósi-tos o segmento teve uma ex-pansão de 21,22%, saindo de R$ 38 bilhões em dezembro de 2011 e alcançando a mar-ca de R$ 46 bilhões em junho de 2012. No quesito emprésti-mos, o aumento foi de 9,94%, totalizando R$ 41,6 bilhões. O setor cooperativista de cré-dito possui a 2º maior rede de atendimento em todo país com aproximadamente 5 mil pontos que atendem a 5,8 milhões de pessoas ligadas ao segmento e 1.312 cooperativas de crédito atuantes no país.

No mundo, o cooperativis-mo de crédito é um dos setores que mais cresce. Segundo o Conselho Mundial das Coope-rativas de Crédito (WOCCU, na sigla original), em 2011 exis-tiam 51 mil cooperativas de crédito em 100 países, soman-do 200 milhões de associados. A entidade também aponta que aproximadamente 8% da população economicamente ativa do mundo é associada a uma cooperativa de crédito.

Todo ano, na 3ª quinta-fei-ra do mês de outubro, é cele-brado mundialmente o Dia In-ternacional do Cooperativismo de Crédito. A data, comemora-da este ano no dia 18, relem-bra o empenho dos pioneiros na construção dos valores do setor. A comemoração, que ga-nhou um significado especial em virtude das celebrações do Ano Internacional das Co-operativas instituído pela Or-ganização das Nações Unidas (ONU), evidencia o sucesso e o desenvolvimento do segmento no mercado.

O empenho do governo no fortalecimento do modelo coo-perativista de crédito surge da necessidade de redução das di-ferenças econômicas e sociais com foco no crescimento justo e sustentável. E a promoção deste modelo, deve ser feita por meio da educação para que, no futuro, as crianças de hoje possam ter a consciência de que o cooperativismo de crédito é um instrumento im-prescindível para viabilizar o bem-estar social, independên-cia e autonomia econômica.

Pesca na bacia do Guaporé

[email protected]

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do jornal

JOSÉ SALVINO DE MENEZESPresidente do Sicoob Confederação

Minha filha desenvolveu bastante

sua aprendizagem depois que entrou na escola e agora tenho mais tempo para os afazeres domésticos

MARILENE HOMMERDING – DONA DE CASA(BIANCA

E LEONARDO ATENDERÁ 300 CRIANÇAS – VILHENA – B1)

Este é o período em que os primeiros

molares estão nascendo na cavidade

bucal e precisam de cuidado

RENATA PAULA - ODONTÓLOGA

(ESCOLAS E CRECHES COM AÇÕES EM ODONTOLOGIA –

CACOAL – B1)

Parabenizo essa ação da Delegacia de

Saúde desenvolvida em vários pontos da cidade, em especial, aqui na ala feminina onde essas mulheres

reúnem poucas ou quase nenhuma

possibilidade de se submeter a este tipo

de exame

DIVU

LGAÇ

ÃO

SÍLVIA CRISTINA – APRESENTADORA

(EXAMES E PALESTRAS ÀS MULHERES DETIDAS – JI-

PARANÁ – B4)

Diretor do SGC: Sérgio DemomiGerente Administrativo Financeiro: Antonio CavalcanteGerente Comercial: Ivanilse Cruz BrasilianoEditor-Chefe: Marcelo FreireEditor Gráfi co: Edson de MeloGerente Industrial: Aderson Padilha

FUNDADO EM 13 DE SETEMBRO DE 1993 – DIRETOR FUNDADOR: EMIR SFAIR (EM MEMÓRIA)

EDITORA DIÁRIO DA AMAZÔNIA LTDA.CNPJ 63.763.296/0001-12 | INSCRIÇÃO ESTADUAL 00000000.41349-6

INSCRIÇÃO SUFRAMA 510959300 | CADASTRO MUNICIPAL 02.026.0489

AVENIDA CALAMA, N° 2.666 – BAIRRO LIBERDADE – CEP: 76.803-884 – CX POSTAL 200

PORTO VELHO – RONDÔNIA

GERAL PABX (69) 2182-3434 – CLASSIFICADOS 2182-3440

ASSINATURA 2182-3447 – CIRCULAÇÃO 2182-3424 – FAX COMERCIAL 2182-3438

DISTRIBUIÇÃO: MÍDIA DISTRIBUIDORA AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA – ST. DE LOCADORAS – LOTE 14 SALAS 03/04 – CEP 71608-900 – BRASÍLIA-DF – FONE (61) 3364.9900 – FAX (61)

3364.9901 – SITE: WWW.GRUPOMÍDIA.COM.BR

REPRESENTANTE: ARMAZÉM DE COMUNICAÇÃO SCS

EDIFÍCIO DENASA Nº 1.301 – 13° ANDAR – BRASÍLIA-DF – FONE (61) 3321.3440 – CEP 70398-900

REPRESENTANTE: FTPI REPRESENTAÇÃO PUBLICIDADE E MARKETING LTDA

(RIO DE JANEIRO (RJ) – SÃO PAULO (SP) – CEARA (CE) – RIO GRANDE DO SUL (RS) – SANTA CATARINA (SC) – MINAS GERAIS (MG) – ESPIRITO SANTO (ES) – BAHIA (BA) – RECIFE (PE) – CURITIBA (PR)

SÃO PAULO (SP) ALAMEDA DOS MARACATINS Nº 508 – 9º ANDAR MOEMA – FONE (11) 2178.8700

RECIFE (PE) RUA ELENA DE LEMOS Nº 330 – SALA 1 – ILHA DO RETIRO – FONE (81) 3446-5832

CURITIBA (PR) RUA ANTÔNIO COSTA Nº 529 BOA VISTA – FONE (41) 3339-6142

RIO DE JANEIRO (RJ) PRAÇA XV DE NOVEMBRO N°20 – SALA 408 CEP 20010-010

PRÊMIO MÉRITO LOJISTA CNDL 2011 PELO 7º ANO

20/10/1993Governo Federal anunciava medidas de ajustes fiscais no Imposto de Renda e IOF. Nóbel e Raquel na berlinda.