Magda Chambriard

Diretora Geral

17/10/2012

Perspectivas para o Gás Natural

Quadro Atual e Perspectivas(2011)

x 2Em 10 anos:

Reservas Provadas

Óleo – ~15 bilhões bblGás – ~459 bilhões m3

Balanço Importação/Exportação

Óleo – 272,7 mil bbl/diaGás – 28,7 millhões m3/dia

39 empresas nacionais39 empresas estrangeiras

Produção

Óleo e LGN – 2,2 milhões bbl/diaGás – 65,9 milhões m3/dia

x 2Em 10 anos:

Petróleo Gás natural

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Reservas provadas (Bboe)

Participação do Gás Natural na Matriz Energética Brasileira

Fonte: MME – Resenha Energética Preliminar, 2011 e Boletim Mensal de Energia, fev/12

Petróleo e derivados

46%

Gás natural5%

Hidráulica e eletricidade

16%

Lenha e carvão vegetal

12%

Derivados da cana

11%

Carvão mineral e

coque7%

Urânio1%

Outros renováveis

2% Petróleo e derivados

39%

Gás natural10%Hidráulica e

eletricidade15%

Lenha e carvão vegetal

9%

Derivados da cana16%

Carvão mineral e

coque6%

Urânio1%

Outros renováveis

4%

20002000 20112011

“O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou a

Petrobrás a importar 30,08 milhões de metros

cúbicos de gás natural por dia da Bolívia. O produto

será transportado pelo gasoduto Bolívia-Brasil

(Gasbol), que liga o município de Corumbá (MS) a

Porto Alegre (RS). A permissão é válida até 1º de

julho de 2019”.

Fonte: Estadão, 3 de agosto de 2012

Importação em 2011:

Bolívia: 26,8 millhões m3/dia de gás naturalOutros países: 1,9 millhões m3/dia de GNL

Importação de Gás Natural

Terminais de regaseificação

Gasodutos

Infraestrutura de movimentação de gás natural

Fonte: ANP e Petrobras

Situação em 1999 – 3.705 km de gasodutosSituação em 1999 – 3.705 km de gasodutos Situação em 2012 – 9.489 km de gasodutosSituação em 2012 – 9.489 km de gasodutos

Nova Regulação para o Gás Natural(Lei nº 11.909/09 e Decreto nº 7.382/10)

ANP

o Implementação da políticao Elaboração de regulamentações complementares ao novo marco legal existente →Processo transparente precedido de audiência pública

o Resoluções ANP n.º 44, 50, 51 e 52/11o Elaboração do edital de licitação e da minuta do contrato de concessão erealização da licitação dos gasodutos de transporteo Celebração dos contratos de concessão, mediante delegação do MME

Objetivos

o Assegurar um ambiente concorrencial através da garantia do livre acesso aosgasodutos de transporte → expansão do mercado

o Atração de investimentos em E&P e em infraestrutura de transporteo Implementação do Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário doPaís (PEMAT)

Gás Natural Hipóteses com re-injeção

Uma agência com braço operacionalPlano plurianual de G&G

Total de investimentos: ∼∼∼∼ R$ 1,8 bilhão

1

2

3

4

5

6

7

89

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

2324

25

Plano Plurianual de Geologia & Geofísica da ANPLevantamentos Geoquímicos

o R$ 18.000.000,00

o 12.000 amostras de solo coletadas e analisadas

o 05 bacias investigadas (Parecis, Acre, São Luis, Parnaíba e Araripe);

o 02 bacias em investigação (São Francisco e Tacutu)

o Comprovação de sistema petrolífero ativo nas bacias do Acre,

Parecis e São Luis

o Na Bacia do Parnaíba, além da indicação de gás de origem

termogênica, foram identificadas anomalias de 3ª ordem

Gás Convencional

Bacia do Paraná Bacia dos Parecis

Descoberta do campo de Barra Bonita com volume de gás in place da ordem de

500 milhões de m3

Exsudação de Remanso do Fogo, Rio Paracatu

Queima de gás do Poço do Jacarezinho, Fazenda Vale das

Aroeiras

Exsudação de gás no Rio Paracatu

Gás Convencional

Bacia do São Francisco

Queima de gás em Buritizeiro

Experiência da EBX (OGX -MPX)

Fonte: EBX, 2012

Campos em desenvolvimento na Bacia do Parnaíba:Gavião Azul e Gavião Real

UTE Parnaíba: Complexo termoelétrico de geração de energia a gás natural do Brasil.

Capacidade total para 3.722 MW

Gás não Convencional Premissas para o caso brasileiro

7,5 milhões de km²

Não inclusão de áreas na floresta amazônica

Paraná

Extensa camada de basalto

São Francisco

Tight gas e Shale gasPorção sul - MG: sob contrato

de concessãoPorção Norte - BA: em estudo

pela ANP

Não inclusão de bacias offshore

Parecis

Parnaíba

Recôncavo

Reservas - 30 TCF em 1.196 km3 de rocha Profundidade média: 1.500 a 2.400 m

Recôncavo – 20 TCF

Parecis – 124 TCF

Parnaíba – 64 TCF

“Análogo” – Barnett Shale

Brasil

Gás não Convencional Premissas para o caso brasileiro

Paraná – 226 TCF* (EIA/2011) * nº não endossado pela ANP

Infraestrutura x Bacias Promissoras

Fonte: Anuário Estatístico da ANP, 2012

Estudos de planejamento para a definição das melhores

alternativas de expansão da malha de gasodutos

nacional, sob o ponto de vista técnico, econômico e

socioambiental

Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário do País (PEMAT)

Levantamento das informações de demanda e oferta de gás natural junto

ao mercado

Estudos de mercados e pontos notáveis de

consumo

Estudos de oferta

Avaliação da infraestrutura existente e da necessidade

de expansões, com o propósito de atender aos mercados identificados

Descrição e caracterização das opções estudadas,

para cada uma das oportunidades identificadas

Fonte: GasNet, 2012

Considerações Finais

o O Brasil é um país enorme, com indícios de gás de norte a sul;

o A ANP está trabalhando para reduzir o risco exploratório em diversas “NovasFronteiras”, a fim de atrair investimentos de empresas estatais e privadas paraessas áreas. O resultado desse trabalho já começa a ser percebido;

o Principal resultado é a descentralização dos investimentos exploratórios paraestados que não almejavam essa possibilidade;

o Ocorrendo possíveis descobertas de gás natural em terra, serão necessáriasmudanças na logística de transporte (mais barata que a marítima);

o Se o gás natural for encontrado em grande quantidade, certamente haveráimpacto no patamar de preço.

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocomb ustíveis – ANP

Av. Rio Branco, 65 – Centro – Rio de Janeiro – Brasil

12º ao 22º andar

Tel: +55 (21) 2112-8100

www.anp.gov.br

Gasodutos Autorizados (Autorização de Construção) p ela ANP e ainda não construídos (as obras não foram iniciadas)

- Gasoduto Urucu-Porto Velho - A Licença de Instalação nº 322/2005 retificada, de 31 de março de 2006, emitida pelo IBAMA, teve sua validade expirada. Foi encaminhado ofício SCM/ANP solicitando a devida renovação, assim como foi realizada uma reunião sobre o tema com o IBAMA, em 26 de julho de 2012;

- Gasoduto Meio Norte (Linha tronco, com origem Caucaia-CE e destino São Luiz do Maranhão-MA) - A Licença de Instalação nº 405/2006, emitida pelo IBAMA, teve sua validade expirada em 23/11/2010. Foi realizada uma reunião sobre o tema com o IBAMA, em 26 de julho de 2012;

- Gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre (trecho 2) - A Licença de Instalação encontra-se válida.

Gasodutos de Transporte em processo de licenciament o ambiental na publicação da lei do gás (Autorização de Construção ainda não outorgada)

- Gasoduto Brasil Central - Foi solicitada à ANP a realização da Chamada Pública para contratação de capacidade, assim como a Autorização de Construção. A Licença de Instalação ainda não foi encaminhada. Foi encaminhado ofício SCM/ANP solicitando correções e maiores esclarecimentos sobre a minuta de Edital de Chamada Pública encaminhada pela Transportadora de Gás do Brasil Central S.A. - TGBC;

- Gasoduto Meio-Norte (Ramal Piripir-Parnaíba, Ramal Teresina-Floriano, Ramal Miranda do Norte-Imperatriz e Ramal Bacabeira-Rosário). Foi solicitada à ANP a Autorização de Construção. Foi encaminhada a Licença de Instalação nº 678/2010 (Ramal Miranda do Norte-Imperatriz), que expirou em 09/09/2011;

- Gasoduto Centro Norte (origem em Anápolis/GO e destino em Imperatriz/MA). Foi solicitada à ANP a Autorização de Construção. Não foi encaminhada a Licença Ambiental emitida por órgão competente.- Gasoduto do Amazonas, gasoduto do Pará, Gasfor II, Estação de Bombas de Cubatão, Gasbar, Gastaj e Guapimirim-Comperj