et301 - tubagens de pead para gás [edp gás]

Upload: haca34

Post on 09-Jan-2016

226 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

edp

TRANSCRIPT

  • IMPRESSO NO CONTROLADA

    ESPECIFICAO TCNICA

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    ET 301

    Reviso n. 2

    11 de dezembro de 2012

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 2 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    NDICE

    Registo das revises ............................................................................................................................ 4

    Prembulo ........................................................................................................................................... 5

    1. Objetivo...................................................................................................................................... 5

    2. mbito ....................................................................................................................................... 5

    3. Referncias externas .................................................................................................................. 5

    4. Termos, definies e smbolos ................................................................................................... 7

    4.1. Ovalizao absoluta .............................................................................................................................. 7

    4.2. Composto ............................................................................................................................................. 7

    4.3. Composto aceite .................................................................................................................................. 7

    4.4. Composto com filete colorido ............................................................................................................... 7

    5. Especificaes dos materiais ...................................................................................................... 8

    5.1. Condies gerais .................................................................................................................................. 8

    5.2. Matria-prima ...................................................................................................................................... 9

    5.3. Tubos ................................................................................................................................................. 12

    5.3.1. Caractersticas gerais .................................................................................................................. 12

    5.3.2. Caractersticas geomtricas......................................................................................................... 13

    5.3.3. Caractersticas mecnicas ........................................................................................................... 14

    5.3.4. Compatibilidades ........................................................................................................................ 15

    5.3.5. Designao ................................................................................................................................. 16

    5.3.6. Escolha da srie de tubagens de polietileno ................................................................................ 16

    6. Acondicionamento ................................................................................................................... 17

    6.1. Manuseamento .................................................................................................................................. 17

    6.2. Armazenagem .................................................................................................................................... 18

    6.3. Embalagem ........................................................................................................................................ 18

    6.3.1. Bobine ........................................................................................................................................ 18

    6.3.2. Vara ............................................................................................................................................ 19

    6.4. Expedio ........................................................................................................................................... 20

    7. Documentao a acompanhar a tubagem ............................................................................... 20

    7.1. Documentao relacionada com o tipo de testes ................................................................................ 20

    7.2. Certificados de fabrico ........................................................................................................................ 20

    7.3. Recepo da tubagem ........................................................................................................................ 21

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 3 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 4 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    Registo das revises

    N da reviso Data Motivo

    0 2004-11-18 Redao inicial.

    1 2006-07-03 Prembulo, captulos 3, 4, 5, 6, 7 e 11.

    2 2012-12-11 Reviso geral.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 5 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    Prembulo

    A EDP Gs Distribuio, fazendo face aos desenvolvimentos tecnolgicos registados, decidiu, em novembro de

    2004, proceder introduo das tubagens de espessura de acordo com o SDR 17.6. Isso implicou a reviso

    desta especificao em Julho de 2006, procedendo-se ao incremento da utilizao das tubagens do tipo SDR

    17.6 nos grandes dimetros.

    Atualmente, e em especial devido a alteraes recentes na norma EN 1555, impe-se uma reviso geral a esta

    especificao, a qual, entre outros pontos, chama a ateno especial para a substituio da srie SDR 17.6 pela

    srie SDR 17.

    Esta reviso da ET 301 anula e substitui a reviso anterior, de 3 de julho de 2006, sendo aconselhvel a leitura

    integral desta especificao tcnica para uma correta aplicao das suas disposies.

    Deve ser atribudo a esta especificao tcnica, o estatuto de norma EDP Gs Distribuio onde se estabelecem

    as regras a seguir para alcanar o objetivo discriminado.

    1. Objetivo

    A presente especificao tcnica de material tem como objetivo, definir as principais caractersticas de fabrico

    e funcionamento das tubagens em polietileno para gs bem como os requisitos e condies tcnicas a

    respeitar com vista aprovao dos materiais.

    2. mbito

    Esta especificao tcnica aplica-se a todas as tubagens de gs em polietileno, destinadas utilizao no

    sistema de distribuio de gs permitindo, em condies normais de funcionamento, uma presso de 4 bar

    (mxima), classificadas conforme a Portaria n 386/94, de 16 de junho e para temperaturas de servio entre os

    -5 C e os 50 C.

    3. Referncias externas

    Portaria n. 376/94, de 14 de junho.

    Aprova o regulamento tcnico relativo instalao, explorao e ensaio dos postos de reduo de presso a

    instalar nos gasodutos de transporte e nas redes de distribuio de gases combustveis.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 6 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    Portaria n. 386/94, de 16 de junho.

    Aprova o regulamento tcnico relativo ao projecto, construo, explorao e manuteno das redes de

    distribuio de gases combustveis.

    Portaria n. 690/2001, de 10 de julho.

    Introduz alteraes Portaria n. 386/94, de 16 de Junho.

    ENV 1046: 2001

    Plastics piping systems and protective piping systems External Plastics systems Recommendations for the

    installation above and below ground.

    NP EN 1555 1: 2011

    Sistemas de tubagens de plstico para abastecimento de combustveis gasosos. Polietileno (PE). Parte 1:

    Aspectos gerais.

    NP EN 1555 2: 2011

    Sistemas de tubagens de plstico para abastecimento de combustveis gasosos. Polietileno (PE). Parte 2:

    Tubos.

    NP EN 1555 5: 2011

    Sistemas de tubagens de plstico para abastecimento de combustveis gasosos. Polietileno (PE). Parte 5:

    Aptido ao uso do sistema.

    CEN/TS 1555-7: 2003

    Plastic piping systems for the supply of gaseous fuels. Polyethylene (PE). Part 7: Assessment of conformity.

    DVS 2202-1: 1989

    Imperfections in thermoplastic welded joints. Features, descriptions, evaluation.

    ISO 3: 1973

    Preferred numbers series of preferred numbers.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 7 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    ISO 228-1: 2000

    Pipe threads where pressure type joints are made on the threads Part I: designation, dimensions and

    tolerances.

    ISO 4065: 1996

    Thermoplastics pipes -- Universal wall thickness table.

    ISO 9969: 1994

    Thermoplastics pipes. Determination of ring stiffness.

    ISO 11922-1: 1997

    Thermoplastics pipes for the conveyance of fluids -- Dimensions and tolerances -- Part 1: Metric series.

    4. Termos, definies e smbolos

    Para as finalidades deste documento aplicam-se os termos, definies e smbolos expressos na norma ISO

    4065: 1996, s quais se adicionam as seguintes:

    4.1. Ovalizao absoluta

    Valor, em mm, obtido pela subtraco do dimetro exterior mnimo ao dimetro exterior mximo, ambos os

    dimetros medidos na mesma seco transversal.

    4.2. Composto

    Resinas de polietileno homopolmero ou copolmero com os seus aditivos em grnulos homogeneizados.

    4.3. Composto aceite

    O composto que tenha sido aprovado pelo utilizador.

    4.4. Composto com filete colorido

    Resinas de polietileno homopolmero ou copolmero com os seus aditivos em grnulos homogeneizados.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 8 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    5. Especificaes dos materiais

    5.1. Condies gerais

    a) A presente especificao tcnica de materiais tem em considerao os seguintes processos:

    o Processo de aprovao: processo cujo objectivo final a aprovao de uma resina, bem como a

    aprovao da capacidade de produo de tubo por parte do fabricante/fornecedor.

    o Processo de continuidade: processo iniciado com a encomenda de tubo e cujo objectivo a

    aprovao do tubo fabricado.

    b) O coeficiente de segurana a utilizar no clculo da tenso admissvel deve estar de acordo com o

    captulo 4 da norma NP EN 1555-1.

    c) Cada um destes processos tem associado um conjunto de inspeces e ensaios, e respectivas

    concluses, apresentados na tabela 1.

    Processo Inspeces e Ensaios Concluso

    Aprovao1 Ensaios realizados a uma resina na forma de granulo;

    Ensaios realizados resina na forma de tubo (por gama de dimetros);

    Inspeces e ensaios efectuados tubagem (por gama de dimetros).

    Resina aprovada;

    Capacidade de produo aprovada (por gama de dimetros);

    Lotes de tubo aprovado (por gama de dimetros).

    Continuidade2 Ensaios realizados a um lote de resina, na forma de granulo, utilizada para a produo de tubagem.

    Inspeces e ensaios realizados tubagem fabricada.

    Lote de tubo fabricado e aprovado.

    Tabela 1: Inspeces, ensaios e concluses dos processos de aprovao e continuidade.

    d) O processo de aprovao da responsabilidade da EDP Gs Distribuio.

    1 Inspeces e ensaios a realizar por entidade independente (3 Parte) reconhecida pela EDP Gs Distribuio.

    2 Inspeces e ensaios a realizar pelo fabricante da tubagem

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 9 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    e) O processo de continuidade ser executado sempre que seja efectuada uma encomenda ao fabricante

    de tubo pela entidade compradora.

    f) A concluso de cada processo carece da elaborao de:

    o Processo de Aprovao: Relatrio de Aprovao conforme o especificado neste documento;

    o Processo de Continuidade: Certificado de Fabrico conforme o especificado neste documento.

    5.2. Matria-prima

    Todos os documentos em seguida discriminados devem ser submetidos aprovao da Fiscalizao, com vista

    sua integrao no RFO.

    a) Na produo da tubagem s podem ser utilizados compostos aceites pela EDP Gs Distribuio e devem

    estar conformes o dossier tcnico do fabricante.

    b) A tubagem s deve conter a resina homopolmera ou copolmera e antioxidante, pigmentos e

    estabilizadores ultravioleta (UV) necessrios para o fabrico e para a sua utilizao final, incluindo

    capacidade de solda.

    A resina de polietileno (PE) resulta da adio, ao polmero de base, unicamente dos aditivos necessrios

    produo do tubo, sem prejudicar a sua fusibilidade e armazenagem. Todos os aditivos sero

    uniformemente dispersos no tubo.

    c) proibido:

    o O uso de material reciclado;

    o A introduo de aditivos complementares ou outros que no sejam necessrios fabricao do tubo;

    o A mistura de resinas.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 10 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    d) Tubagens negras contendo carbono negro, de acordo com esta especificao, oferecem grande

    resistncia ao envelhecimento causado pelo clima. O uso de tubagens coloridas (amarelas) apenas

    permitido se o polietileno usado contiver estabilizadores UV criando uma boa resistncia ao

    envelhecimento causado pelo clima e a sua utilizao, a ttulo especial, seja devidamente autorizada

    pela EDP Gs Distribuio.

    e) O uso de tubagens negras destinadas a gs pode levar a confuses com outras tubagens destinadas a

    outros fins. Para evitar esta confuso as tubagens de gs devem ser identificadas atravs do uso de

    filetes longitudinais marcados em cor amarela.

    f) As caractersticas da matria-prima em forma de grnulos e em forma de tubo so especificadas nas

    tabelas 2 e 3 respectivamente.

    Ensaios Referncias Unidades Aprovao Continuidade Critrios de Aceitao

    Massa Volmica a 23C

    NP EN 1555-1

    Seco

    4.2.3.1

    kg/m3 930 kg/m3 (Composto Base)

    Estabilidade Trmica (OIT)

    min. > 20 min.

    ndice de Fluidez g/10 min 0.2 a 1.4 g/10min

    Teor de Volteis mg/kg 350 mg/kg

    Teor de gua (3) mg/kg 300 mg/kg

    Teor de Negro de Fumo % (2.0 a 2.5)% em massa

    Disperso do Negro de Fumo

    grau 3

    Tabela 2: Ensaios a realizar matria-prima em forma de grnulos

    3 Este ensaio apenas ser exigido se o resultado obtido para o teor de produtos volteis no corresponder ao requerido

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 11 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    Ensaios Referncias Unidades Aprovao Continuidade Critrios de Aceitao

    Resistncia aos Constituintes do Gs

    NP EN 1555-1

    Seco

    4.2.3.2

    Nenhuma falha durante o

    ensaio

    Resistncia Propagao Rpida de Fissuras (Pc S4)

    (e >15mm)

    (MOP/2.4)-(13/18) bar

    Resistncia ao Crescimento Lento de Fissuras

    (dn: 110 SDR11)

    Nenhuma falha durante o

    ensaio

    Classificao e Designao (LIC)

    NP EN 1555-1

    Seco 4.4

    PE 80 MRS 8.0

    PE 100 MRS 10.0

    Compatibilidade de Soldaduras

    NP EN 1555-1

    Seco 4.3

    Declarao do fabricante de acessrios

    Tabela 3: Ensaios a realizarem matria-prima na forma de tubo

    g) No processo de aprovao da matria-prima o fornecedor de tubo dever elaborar um relatrio que

    evidencie a realizao dos ensaios, constantes deste documento, os quais devero ser efectuados por

    uma entidade independente.

    h) No processo de continuidade o fornecedor de tubo dever realizar os ensaios constantes da tabela 2,

    apresentando o resultado dos mesmos no certificado de fabrico.

    i) Quer o processo de aprovao da matria-prima quer o processo de continuidade devero ser

    efectuados segundo o plano de amostragem constante na CEN/TS 1555-7 Tabelas 2 e 6,

    respectivamente.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 12 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    5.3. Tubos

    5.3.1. Caractersticas gerais

    5.3.1.1. Aparncia

    a) Os tubos devem apresentar superfcies interiores e exteriores lisas, limpas e livres de quaisquer

    defeitos.

    b) As extremidades dos tubos devem ser planas e perpendiculares ao eixo do tubo, no sendo aceitveis

    quaisquer tipos de irregularidades na superfcie de corte, nomeadamente as provocadas por este.

    5.3.1.2. Cor

    a) Os tubos devero apresentar cor preta, uniforme em toda a sua extenso, com quatro listas amarelas

    longitudinais de identificao, uniformemente espaadas.

    b) Caractersticas das listas amarelas de identificao:

    o Cor prxima da referncia RAL 1021;

    o Mesmo tipo de resina de tubo;

    o Co-extrudidas na superfcie do tubo;

    o Largura e profundidade tal que no modifiquem as caractersticas fsicas e mecnicas do tubo.

    c) O fabricante do composto base ter de indicar o(s) composto(s) com filete colorido compatvel por

    extruso com o composto base.

    d) As listas amarelas devero apresentar, como referncia, as dimenses seguintes:

    Fig. 1: Pormenor das listas amarelas de identificao

    h

    L

    +

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 13 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    DN do Tubo L

    Largura da Lista (mm)

    h Profundidade da Lista

    (mm)

    20 a 32 1.5 4.0 0.2 0.5

    40 e 63 2.0 5.0 0.2 1.0

    110 3.0 8.0 0.2 1.5

    160 4.0 10.0 0.2 1.5

    200 5.0 15.0 0.2 2.5

    Tabela 4: Dimenses das listas amarelas de identificao

    5.3.2. Caractersticas geomtricas

    a) Os dimetros exteriores nominais, os dimetros exteriores mdios mnimos, os dimetros exteriores

    mdios mximos e a ovalizao bem como as suas tolerncias tm de estar de acordo com a NP

    EN 1555-2 captulo 6.2.

    o O dimetro exterior mdio (dem) dever obedecer tolerncia grau B (ISO 11922-1).

    o Nos tubos em bobinas a ovalizao no dever exceder 6% do seu dimetro nominal (DN).

    b) A espessura mnima da parede (emin) e a sua tolerncia so fornecidas no captulo 6.3. da NP EN 1555-

    2.

    o No so admissveis tubos com espessuras de parede inferiores a 3.0 mm.

    o A EDP Gs Distribuio no que diz respeito s espessuras da tubagem s permite a utilizao de duas

    sries, em situaes devidamente especificadas, a saber: o SDR 11 e SDR 17.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 14 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    5.3.3. Caractersticas mecnicas

    Os tubos devem possuir as caractersticas mecnicas de acordo com as exigncias indicadas na tabela 5.

    Ensaios Referncias Aprovao Continuidade Critrios de Aceitao

    Resistncia Presso Hidrulica Interna a 20C

    ( 100h)

    Nenhuma falha durante o

    ensaio

    Resistncia Presso Hidrulica Interna a 80C

    ( 165h)

    Nenhuma falha durante o

    ensaio

    Resistncia Presso Hidrulica Interna a 80C

    ( 1000h)

    Nenhuma falha durante o

    ensaio

    Alongamento Rotura NP EN 1555-2

    Seco 7 350%

    Resistncia ao Crescimento Lento de Fissuras (e < 5mm)

    Nenhuma falha durante o

    ensaio

    Resistncia ao Crescimento Lento de Fissuras (e > 5mm)

    Nenhuma falha durante o

    ensaio

    Resistncia Propagao Rpida de Fissuras (Pc S4)

    (MOP/2.4)-(13/18) bar

    Estabilidade Trmica (OIT) > 20 min.

    ndice de Fluidez (*) NP EN 1555-2

    Seco 8 0.2 a 1.4 g/10min

    Deformao Longitudinal

    3%

    (A aparncia inicial do tubo deve manter-se)

    Tabela 5: Caractersticas fsicas do tubo fabricado

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 15 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    5.3.4. Compatibilidades

    5.3.4.1. Generalidades

    a) Os tubos devem ser compatveis com:

    o Outros tubos fabricados com diferentes resinas de PE (aprovadas);

    o Todos os acessrios de PE, que respeitem a ET 302, de diferentes provenincias;

    o Os seguintes gases: gs natural, ar propanado e propano.

    b) Para verificao da compatibilidade entre resinas soldadas (soldadura topo a topo e electrossoldadura)

    dever proceder-se, igualmente, a um controlo visual e dimensional de soldadura obtida.

    5.3.4.2. Soldadura Topo a Topo

    a) O cordo de soldadura dever ser uniforme em todo o seu permetro e apresentar um desenvolvimento

    fechado junto superfcie do tubo. No so admissveis afastamentos superiores a 5% da espessura do

    tubo nem variaes na largura do cordo de soldadura superiores a 1mm.

    b) A largura admissvel do cordo de soldadura dever seguir os critrios apresentados pela norma DVS

    2202 enquadramento A.

    c) A soldadura topo a topo s deve ser utilizada em materiais da mesma srie (mesma espessura).

    5.3.4.3. Electrossoldadura

    a) A folga entre tubo/acessrio dever estar uniformemente distribuda e em caso algum dever exceder

    os valores da tabela 6.

    DN 20 32 40 63 110 160 200

    Folga (mm) 2.0 3.5 3.5 4.0 4.5 5.5 6.0

    Tabela 6: Folga mxima permitida entre o tubo e o acessrio numa electrossoldadura

    b) No so admissveis quaisquer deformaes ou escorridos aps a soldadura.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 16 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    5.3.5. Designao

    a) A designao e a respectiva marcao da tubagem tero de estar de acordo com o padro estabelecido

    pela NP EN 1555-2 seco 10.

    b) A marcao dever apresentar como dimenses mnimas 3 e 5 mm para a altura, respectivamente para

    DN 63 e DN > 63 mm e uma profundidade inferior a 0.1 mm ou 0.2 mm, respectivamente para DN

    110 e DN > 110 mm.

    c) Para tubos fornecidos em bobinas, marcao abaixo indicada acrescida a impresso do nmero de

    metros no final de cada metro.

    d) Cada tubagem dever exibir de modo claramente visvel, indelvel e repetido de metro a metro a

    marcao conforme o exemplo que se segue:

    Identificao do

    Fabricante

    Especificao tcnica de material

    Designao da Resina

    Gs / Presso mxima

    (bar)(MPa)

    DN / Srie de Espessura*

    Ano/Semana Fabrico

    N Lote de Fabrico

    # # # # # # EN 1555 PE # # # Gs 4 bar (0,4

    MPa) # # # / SDR # # # # / # # # # # #

    * para tubos de DN32 dimetro exterior nominal X espessura nominal

    Tabela 7: Exemplo de marcao da tubagem

    5.3.6. Escolha da srie de tubagens de polietileno

    a) A escolha da tubagem de polietileno feita, tendo em considerao:

    o A classe de resina de polietileno,

    o Exigncia de operao e

    o A presso mxima de servio.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 17 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    b) Os dimetros a utilizar so os constantes das seguintes listas, em funo do SDR a utilizar:

    Dn (mm) S (mm) Dint (mm)

    20 3.0 14.0

    32 3.0 16.0

    40 3.7 32.6

    63 5.8 51.4

    110 10.0 90.0

    Tabela 8: Tubos SDR 11 MRS 8.0 MPa

    Dn (mm) S (mm) Dint (mm)

    160 9.5 141.0

    200 11.9 176.2

    Tabela 9: Tubos SDR 17 MRS 10.0 MPa

    Dn Dimetro Nominal

    S Espessura

    Dint Dimetro Interior

    c) Os dimetros 20, 32 e 40 s se utilizam em ramais.

    6. Acondicionamento

    6.1. Manuseamento

    interdita a utilizao de cabos, correntes ou outro equipamento que de algum modo possa danificar o

    produto, sendo obrigatria a utilizao de cintas adequadas para o efeito.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 18 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    6.2. Armazenagem

    a) As tubagens so entregues em bobines ou em vara. As extremidades dos tubos devero ser cortadas a

    direito perpendicularmente ao eixo da tubagem e protegidas contra choques e entrada de corpos

    estranhos atravs de tampes. Os tampes devero ser em PE ou outro material que no provoque a

    deteriorao do tubo. A cor do tampo dever ser diferente de preto. Tampes metlicos ou em PVC

    no so permitidos.

    b) As extremidades dos tubos, quando fornecidos em bobines, devero encontrar-se devidamente presas.

    c) O comprimento das tubagens, medido a 20 C 5 C combinado com uma tolerncia de 3% para

    comprimentos inferiores a 500 m e uma tolerncia de 1.5% para comprimentos iguais ou superiores a

    500m.

    d) No permitida, na armazenagem:

    o Colocar os tubos em contacto com solventes,

    o Empilhar tubos soltos numa altura superior a 1 metro,

    o Empilhar mais de trs paletes de tubos,

    o Submeter os tubos a uma temperatura superior a 40 C.

    6.3. Embalagem

    6.3.1. Bobine

    a) A embalagem em bobines dever proteger a tubagem durante as operaes de manuseamento e

    transporte, bem como da aco dos raios UV.

    Este acondicionamento ser deixado ao cuidado do fabricante. Contudo, o seu design dever conciliar as

    exigncias de transporte e armazenamento com as exigncias de utilizao, permitindo que as bobines

    sejam desenroladas do interior enquanto a forma geomtrica inicial mantida medida que a tubagem

    desenrolada.

    b) O dimetro interior das bobines no dever ser inferior a 20 vezes o dimetro exterior da tubagem a ser

    enrolada, com um valor mnimo de 0,6 m.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 19 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    6.3.2. Vara

    A embalagem dos tubos fornecidos em vara, devem respeitar os seguintes requisitos (Fig. 2):

    o A estrutura de transporte/armazenagem dos tubos dever ser em madeira de espessura igual ou

    superior a 35 mm,

    o A estrutura de transporte/armazenagem no dever exercer sobre os tubos qualquer tipo de esforo,

    devendo a sobreposio entre travessas ser superior a 2/3 da espessura das mesmas,

    o Cada conjunto de travessas dever ficar apoiado sobre uma banda de esponja a qual ser superior

    largura das travessas,

    o Cada conjunto de travessas ser fechado atravs de uma cinta de ao galvanizado,

    o Os tubos devero estar desencontrados em cerca de 200mm por fiada de modo a facilitar a execuo

    do controlo dimensional na recepo.

    Fig. 2: Requisitos para a embalagem de tubos fornecidos em varas

    DN Quantidade Fiadas Nmero l h L H

    110 43 5 9-8-9-8-9 1035 495 1060 600

    160 17 3 6-5-6 1005 440 1030 545

    200 14 3 5-4-5 1045 550 1070 655

    Tabela 10: Atravancamentos mximos para embalagem de tubos de PE em vara (dimenses em mm)

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 20 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    6.4. Expedio

    a) Durante a execuo do carregamento, as deslocaes devero ser suaves, no se devendo verificar

    estices, pancadas ou arrastamentos.

    b) O carregamento dever ser efectuado de forma a no provocar danos no material.

    c) Os tubos de DN 110mm, quando fornecidos em bobinas, devero ser transportados com as bobinas na

    posio vertical, em dispositivos concebidos para esse fim.

    d) No permitido o transporte de tubos com outros materiais.

    7. Documentao a acompanhar a tubagem

    7.1. Documentao relacionada com o tipo de testes

    a) O processo de aprovao da matria-prima e do tubo, carece da elaborao de um Relatrio Tcnico, da

    responsabilidade do fornecedor de tubo, contendo a seguinte informao:

    o Identificao do relatrio de aprovao,

    o Ensaios realizados matria-prima,

    o Inspeces e ensaios realizados ao tubo.

    b) O relatrio de aprovao dever estar identificado da seguinte forma:

    o Identificao do fabricante / identificao da matria-prima / data,

    o Identificao da gama de dimetros (CEN/TS 1555-7).

    c) O relatrio de aprovao dever conter o resultado dos ensaios, realizados matria-prima e ao tubo

    fabricado, constantes deste documento e das normas aplicveis.

    7.2. Certificados de fabrico

    a) Por cada expedio de tubo, o fornecedor dever emitir um certificado de fabrico (segundo a norma NP

    EN 10204 / 3.1) contendo a seguinte informao:

    o Identificao do certificado de fabrico,

    o Garantia que a matria-prima utilizada no sofreu alteraes,

    o Ensaios realizados matria-prima,

    o Inspeces e ensaios realizados ao tubo.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 21 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    b) O certificado de fabrico dever estar identificado da seguinte forma:

    o Identificao do fabricante / designao da resina / DN e Srie de Espessura / Ano e Semana de

    Fabrico / N de Lote de Fabrico.

    c) O certificado de fabricado dever conter uma declarao onde o fabricante de tubo confirmar que a

    matria utilizada possui as mesmas caractersticas das constantes no relatrio de aprovao da mesma.

    d) O certificado de fabrico dever conter os resultados dos ensaios, realizados matria-prima e ao tubo

    fabricado com a matria-prima aprovada pela Portgs, constantes deste documento e das normas

    aplicveis.

    e) No envio do certificado de fabrico dever ser enviado, em anexo, o certificado de fabrico da matria-

    prima.

    f) Os tubos inspeccionados devero estar identificados com uma numerao sequencial.

    g) No certificado devero estar identificados os equipamentos de inspeco utilizados no controlo

    dimensional.

    7.3. Recepo da tubagem

    a) Durante as operaes de fabrico, o Fabricante dever prestar todas as informaes solicitadas, de forma

    detalhada, sobre a actividade de fabrico dos tubos.

    b) A entidade compradora somente dar por concluda a recepo, aps anlise do certificado de fabrico

    (NP EN 10204 / 3.1) e da concluso das aces de controlo qualitativo que entender levar a efeito,

    durante o processo de recepo, nomeadamente, controlo visual e dimensional.

    c) A entidade compradora informar, na forma achada mais conveniente, de aceitao ou no da

    encomenda face ao seu estado de Qualidade.

  • ESPECIFICAO TCNICA ET 301

    TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

    Reviso n. 2

    2012-12-11

    Pgina 22 de 22

    Elaborado:

    Carlos Correia

    Verificado:

    Rui Bessa

    Aprovado:

    Pedro vila

    Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

    d) Em caso de rejeio da tubagem o fabricante dever promover imediatamente, sem qualquer encargo

    para a entidade compradora a substituio da tubagem rejeitada, ou a sua recuperao se esta for

    aceite, e far submeter a nova tubagem a nova inspeco e ensaio.

    e) As inspeces ou ensaios que a entidade compradora proceder, no excluem nem diminuem, em caso

    algum, a responsabilidade do Fabricante.

    f) O empreiteiro anexar o certificado de fabrico, mencionado na alnea b, no relatrio final de obra.