permeabilidade celular: transporte através da membrana prof. rafael marques
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Permeabilidade Celular: Transporte Através da MembranaPROF. RAFAEL MARQUES
Difusão Simples
Tendência natural das partículas (soluto) em moverem-se de acordo com seu gradiente de concentração até que as duas concentração se igualem
Exemplos de solutos capazes de atravessar a membrana por difusão:
Lipossolúveis (Ácidos graxos)
Moléculas de baixo peso molecular NÃO IÔNICAS
O2, CO2, Uréia e Alguns aminoácidos
Meio Mais Concentrado
Meio Menos Concentrado
Aplicações da Difusão Simples - HEMATOSE
Velocidade de Difusão
A velocidade da passagem de substâncias através da membrana é DIRETAMENTE PROPORCIONAL ao gradiente de concentração
Osmose: O Transporte de Água
Movimento de SOLVENTE (água) quando existe diferença de concentração entre dois meios
HIPERTÔNICO: MAIOR PRESSÃO OSMÓTICA
ISOTÔNICO: PRESSÃO OSMÓTICA EQUIVALENTE
HIPOTÔNICO: MENOR PRESSÃO OSMÓTICA
HIPOTÔNICO HIPERTÔNICO
OBS: PRESSÃO OSMÓTICA É A PRESSÃO NA QUAL A ÁGUA É FORÇADA A ATRAVESSAR A MEMBRANA
Aquaporinas
Dificuldade da água (POLAR) em atravessar a bicamada fosfolipídica (grande parte APOLAR)
Reabsorção de água mais eficiente!
Osmose em Células Animais
Osmose em Células Vegetais
Membrana Celulósica: Permeável, composta por celulose e de grande resistência mecânica
Membrana Plasmática: Composição lipoprotéica, elástica e semipermeável
Pressão de Turgescência: Pressão contrária à Pressão Osmótica exercida pela parede celular
DPD = PO – PT ou Sc = Si - MI) Célula vegetal flácida: Volume intracelular não chega a pressionar a
membrana celulósica, portanto PT = 0 (DPD = PO) ou M = 0 (Sc = Si)
II) Célula vegetal túrgida: Quando a Pressão de Turgescência se iguala a Pressão Osmótica, portanto PO = PT (DPD = 0 ou Sc = 0)
III) Célula vegetal plasmolisada: Descolamento da membrana plasmática da parede celular, portanto PT = 0 (DPD = PO) ou M = 0 (Sc = Si)
IV) Célula dessecada ou murcha: Quando exposta ao ar, perde água por evaporação e se retrai. A parede celular retraída, exerce uma pressão no sentido de voltar à situação inicial, portanto PT ou M < 0
Osmose em Células Vegetais – Diagrama de Höfler
PO
DPD
PTDPD =
0
PT = 0
PT < 0
PO = PT
I) Célula vegetal túrgida: PO = PT (DPD = 0 ou Sc = 0)
III) Célula vegetal plasmolisada: PT = 0 (DPD = PO) ou M = 0 (Sc = Si)
II) Célula dessecada ou murcha: PT ou M < 0
DPD = PO – PT ou Sc = Si - M
Testando...
O esquema abaixo mostra o comportamento da célula vegetal submetida a duas condições osmóticas diferentes:
a) Como são denominadas as células A e B?
R: Túrgida; Plasmolisada
b) Considere Sc = sucção celular; Si = sucção vacuolar e M = resistência da membrana celulósica. Se, no caso da célula A, o valor de Si é de 10 atm, qual o valor esperado, em atm, de Sc e M para esta célula?
R: Sabendo que Sc = Si – M e que em células túrgidas Si = M, o valor de M é igual a 10 atm e o de Sc é igual a 0 atm.
A figura abaixo ilustra várias situações da vida de uma célula vegetal. As letras X e Y mostram momentos em que a célula está murcha e túrgida, respectivamente. Analisando essa figura, pode-se afirmar que as seqüências 1, 2 e 3 representam respectivamente:
A) 1-pressão de turgor; 2-pressão osmótica; 3-déficit de presão de turgor.
B) 1-déficit de pressão de turgor; 2-pressão osmótica; 3-pressão de turgor.
C) 1-pressão osmótica; 2-pressão de turgor; 3-déficit de pressão de turgor.
D) 1-pressão de turgor; 2-déficit de pressão de turgor; 3-pressão osmótica.
A figura abaixo ilustra várias situações da vida de uma célula vegetal. As letras X e Y mostram momentos em que a célula está murcha e túrgida, respectivamente. Analisando essa figura, pode-se afirmar que as seqüências 1, 2 e 3 representam respectivamente:
A) 1-pressão de turgor; 2-pressão osmótica; 3-déficit de presão de turgor.
B) 1-déficit de pressão de turgor; 2-pressão osmótica; 3-pressão de turgor.
C) 1-pressão osmótica; 2-pressão de turgor; 3-déficit de pressão de turgor.
D) 1-pressão de turgor; 2-déficit de pressão de turgor; 3-pressão osmótica.
Difusão Facilitada
Transporte através de PERMEASES
Ocorre sem gasto de energia por parte da célula
OBS: Elevando-se gradativamente a concentração da molécula penetrante, chega-se a um ponto de saturação, além do qual a velocidade de penetração não aumenta mais
A insulina liga-se ao receptor na membrana (1), ativando a cascata molecular para sinalização da abertura da proteína de transporte de glicose (glut4) (2); abertura da proteína glut4, possibilita a entrada da glicose na célula (3), após sua entrada na célula ocorre o armazenamento da glicose na forma de glicogênio (4) no músculo esquelético e fígado. A geração de energia, para as atividades celulares se dá pelo metabolismo da glicose a piruvato (5) ou, então ocorre a transformação e deposição da glicose em ácido graxo nas células do tecido adiposo 6.
Transporte Ativo
O movimento de SOLUTO ocorre por meio de ATPases CONTRA O GRADIENTE DE CONCETRAÇÂO
ATPase é uma classe de enzimas que catalisam a decomposição do trifosfato de adenosina (ATP) em adenosina difosfato (ADP) e um íon de fosfato livre. Esta reação liberta energia desfosforilada, que a enzima (na maioria dos casos) aproveita para conduzir outras reações químicas que não ocorreriam de outro modo. Este processo é amplamente utilizado em todas as formas de vida conhecidas.Algumas destas enzimas são proteínas integrais de membrana (ancoradas nas membranas biológicas) movem solutos através da membrana, tipicamente contra o seu gradiente de concentração. Estes são chamados ATPases transmembranares.
Fibrose Cística
Mutação recessiva, que gera má formação em proteínas transportadoras de Cloro!
Sem o bombeamento, os fluidos extracelular se tornam mais concentrados dificultando vários processos no organismo, como a proteção contra patógenos nos alvéolos
Tetraodontoxina
BLOQUEIO DOS CANAIS DE SÓDIO IMPOSSIBILITANDO A ELETROGÊNESE!!
Anestésicos locais
Anestésicos locais atuam sobre os processos de geração e condução nervosa, reduzindo ou prevenindo o aumento de permeabilidade de membranas excitáveis ao sódio, fenômeno produzido por despolarização celular. Embora vários modelos tenham sido propostos para explicar sua ação sobre fibras nervosas, aceita-se hoje que o principal mecanismo envolve sua interação com um ou mais sítios específicos de ligação em canais de sódio.
Variações do Transporte Ativo
I) Uniporte – Passagem de uma única molécula por vez através da proteína
II) Transporte acoplado – Passagem de duas moléculas ao mesmo tempoI) Antiporte – Moléculas
transportadas em sentidos opostos (Bomba Na e K)
II) Simporte – Moléculas transportadas no mesmo sentido (Absroção de glicose no intestino)
Transporte em Bloco – Fagocitose e Pinocitose IgG; IgA e IgE –
Importantes capacidade opsonizante!
Transporte em Bloco – Fagocitose e Pinocitose
Permeabilidade Celular: Transporte Através da MembranaPROF. RAFAEL MARQUES