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Análise das condições necessárias para a aplicação da substituição tributária
Artigo do RICMS + quem é o destinatário + qual a destinação que será dará à
mercadoria.
Artigo do RICMS= descrição + NCM + possíveis finalidades (RC 220/11).
Decisão Normativa CAT - 12, de 26-6-2009
2. E estão sujeitas à substituição tributária as operações com mercadorias expressamente
previstas no RICMS/2000, sendo que a aplicação desse regime jurídico restringe-se às
mercadorias que se enquadrem, cumulativamente, na descrição e na classificação na
Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH constantes no
referido regulamento.
3. Cabe salientar que o contribuinte é responsável pela adequada classificação da
mercadoria nos códigos da NBM/SH, devendo, em caso de dúvida, consultar a Receita
Federal do Brasil
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Substituição tributária das operações subsequentes
Também conhecida como substituição tributária “para frente” ou progressiva, é
a modalidade em que a lei determina que o estabelecimento substituto
tributário deve recolher o ICMS das operações futuras, que se presume, que
irão acontecer.
Desta forma, o contribuinte substituto deverá recolher dois ICMS: o “ICMS
próprio”, que se refere à sua operação de circulação de mercadoria; e o ICMS
ST, referente às operações futuras (de ocorrência presumida), cujos fatos
geradores outros contribuintes irão praticar.
Varejo Atacado Consumidor ICMS
Indústria ICMS ICMS
Varejo Atacado Consumidor
ICMS
Indústria
ICMS ST
+
Operação sem aplicação da substituição tributária
Operação com aplicação da substituição tributária
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Comparativo:
ICMS ICMS
Varejo Atacado Consumidor ICMS
Indústria ICMS ICMS
Varejo Atacado Consumidor
ICMS
Indústria
ICMS ST
+
Operação sem aplicação da substituição tributária
Operação com aplicação da substituição tributária
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Comparativo:
ICMS ICMS ICMS ICMS
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Produtos Enquadrados na Substituição dentro do Estado de
SP:
• Previstos no RICMS/2000
• Arts. 289 a 313
• Arts. 313-A a 313-Z-20
• Produtos sujeitos à substituição tributária dentro do Estado de São Paulo:
• Produtos antigos
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Artigo 291 - Cimento
Artigo 293 - Refrigerante, cerveja, chope e água
Artigo 295 - Sorvete
Artigo 299 - Veículos de duas rodas
Artigo 301 - Veículos
Artigos 412, 413, 414 e 418 - Petróleo, combustíveis ou lubrificantes, dele derivados, e álcool carburante
Artigo 289 - Cigarros e derivados do fumo
Artigo 312 - Tintas e vernizes
Artigo 310 - Pneumáticos e afins
Produtos novos Artigo 313-A – Medicamentos
Artigo 313-W – Produtos Alimentícios
Artigo 313-C – Bebidas alcoólicas,exceto cerveja a chope Artigo 313-Y – Produtos de construção civil
Artigo 313-E - Produtos de perfumaria
Artigo 313-Z1 - Produtos de Colchoaria
Artigo 313-G - Produtos de higiene pessoal Artigo 313-Z3 - Ferramentas
Artigo 313-I – Ração animal (“pet”)
Artigo 313-Z5 – Bicicletas
Artigo 313-K – Produtos de limpeza;
Artigo 313-Z7 - Instrumentos Musicais
Artigo 313-M – Produtos fonográficos
Artigo 313-Z9 – Brinquedos
Artigo 313-O – Autopeças
Artigo 313-Z11 - Máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos,
eletromecânicos e automáticos
Artigo 313-Q – Pilhas e baterias
Artigo 313-Z13 – Produtos de papelaria;
Artigo 313-S – Lâmpadas elétricas
Artigo 313-Z15 - Artefatos de uso doméstico
Artigo 313-U – Papel;
Artigo 313-Z17 - Materiais elétricos
Artigo 313-Z19 - Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos
* Analisar se o produto está sujeito à substituição tributária
* Analisar se encontra realmente em situação de substituto tributário
• Cálculo do ICMS próprio: RPA – formação da base de cálculo do ICMS próprio,
com análise de possível aplicação de benefício fiscal, posterior multiplicação
pela alíquota a que a mercadoria/operação está sujeita;
• Simples Nacional – operação própria deve ser paga juntamente com os
demais tributos através do DAS, isto é, a receita desta operação deve ser
computada para efeitos da geração do DAS do mês referência.
* Emissão do documento fiscal
* Escrituração dos Livros fiscais
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Substituto nas operações com os produtos constantes nos artigos 313 A a 313 Z-20 do RICMS
* estabelecimento de fabricante ou de importador ou arrematante de mercadoria importada do
exterior e apreendida, localizado neste Estado;
* qualquer estabelecimento localizado em território paulista que receber mercadoria referida neste
artigo diretamente de outro Estado sem a retenção antecipada do imposto;
* estabelecimento localizado em outra unidade da Federação, conforme definido em acordo
celebrado por este Estado;
* qualquer estabelecimento contribuinte paulista que realizar operações cujo destinatário é
contribuinte localizado em outro Estado, e que exista Protocolo/Convênio ICMS determinando a
aplicação da substituição tributária nesta operação, e colocando-o como o responsável pelo
recolhimento do ICMS ST em favor da Unidade de Federação destinatária.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Substituído nas operações com os produtos constantes nos
artigos 313 A a 313 Z20 do RICMS
São os estabelecimentos comércio, atacadista ou varejista, que recebem suas
mercadorias, seja em operação interna como em interestadual, com a retenção
antecipada do ICMS.
Um mesmo estabelecimento poderá em uma situação em específico ser substituído e
em outra substituto, ou ser ambas as figuras ao mesmo tempo.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Fundamentos de aplicação da Substituição Tributária aos estabelecimentos optantes do Simples Nacional
- LC 123/06 Art. 13, § 1°, XIII, “a’:
- Res. CGSN n.° 94/11, art. 28.
- RICMS: art. 263 e art. 268.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Possibilidade de Crédito na Compra de Merc.
c/ Substituição
• Art. 272 RICMS/2000
• Compra de contribuinte substituído
Esquema de aplicação da ST em Operações Interestaduais
INDÚSTRIA IMPORTADOR
Atacadista
Não contribuinte
(CONTRIBUINTE) ESTADO SEM
ACORDO COM SP
CONTRIBUINTE ESTADO
INSERIDO EM CONV. OU
PROTOCOLO
O contribuinte Paulista destacará
o ICMS da op. Própria não calcula ST
para o Estado destinatário
Consumidor final (Contribuinte)
Revendedor
Não há cálculo da ST Não precisa destacar ICMS da op. própria
Calcula apenas o diferencial
CONTRIBUINTE DE SP DESTACA A OPERAÇÃO
PRÓPRIA E TAMBÉM CALCULA A ST EM FAVOR
DO OUTRO ESTADO
CONVÊNIO ICMS Nº 35/2011- MVA SIMPLES NACIONAL
• O Convênio ICMS nº 35/2011 estabeleceu que o contribuinte optante pelo regime simplificado diferenciado do Simples Nacional que recolhe o ICMS nos termos da Lei Complementar nº 123/2006, na condição de substituto tributário , não aplicará a “MVA ajustada” prevista em convênio ou protocolo que instituiu a substituição tributária nas operações interestaduais com relação ás mercadorias mencionadas.
• Para efeitos de determinação da base de cálculo da substituição tributária, o percentual de MVA adotado será aquele estabelecido a título de “MVA ST original” em convênio ou protocolo ou pela Unidade da Federação destinatária da mercadoria.
Por que conhecer a legislação de Outro Estado?
• Por disposição Federal deverá ser observada a Legislação de destino
da mercadoria – Convênio ICMS nº 81/1993.
• Cláusula oitava O sujeito passivo por substituição observará as normas da legislação da unidade da Federação de destino da mercadoria.
Alíquota, benefícios fiscais, regras de recolhimento, critérios de cálculo, exigência de escrituração Regimes Especiais.
Normas Regulamentadoras
• Constituição Federal, art. 150, § 7º (artigo acrescentado
pela Emenda Constitucional 3/1993:
• “A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento do imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente,
• assegurada a imediata e preferencial restituição da qantia paga caso não se realize o fato
• gerador presumido”.
“A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento do imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga caso não se realize o fato gerador presumido”.
Normas Regulamentadoras
• Lei Complementar 87/1996, arts 6, 7 e 9:
• A lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou depositário a qualquer título • a responsabilidade pelo pagamento do ICMS hipótese que assumirá a condição de • contribuinte substituto. • A responsabilidade será atribuída em relação a mercadorias, bens e serviços previstos •em lei de cada Estado. • A adoção do regime da substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico (Convênio ou Protocolo) celebrado pelos Estados envolvidos.
Normas Regulamentadoras
• Convênio 81/1993:
“Estabelece normas gerais a serem aplicadas a regimes de substituição tributária, Instituídos por convênios ou protocolos, firmados entre os Estados e o Distrito Federal”.
•Ajuste SINIEF 04/1993:
“Estabelece normas comuns aplicáveis para o cumprimento de obrigações tributárias relacionadas com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária”.
Convênio e Protocolos
• CONVÊNIO: Constitui um acordo entre os Estados, cujo
elaboração tem por objetivo a concessão de incentivos fiscais, tem previsão no texto constitucional e na lei complementar, constituindo-se, por força dessas referidas disposições legais, como instrumento obrigatório para efeito de aprovação dos benefícios e favores fiscais concedidos pelos Estados.
• PROTOCOLO: Baseado em regimento interno do Confaz
destina-se a estabelecer procedimentos fiscais comuns entre as Unidades da Federação, visa otimizar o controle e fiscalização de determinadas operações e não pode dispor sobre benefícios fiscais.
• Somente existe na legislação do ICMS (LC 24/75);
• Acordo entre os Estados;
• Dispõe sobre benefícios fiscais ou substituição tributária;
• Realizado em reuniões do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária);
• Podem ser autorizativos ou concessivos;
• Para serem aprovados necessitam de unanimidade
Convênio ICMS
• Procedimento ▫ Reunião do CONFAZ; ▫ Publicação no DOU dentro de 10 dias do final da
reunião; ▫ Ratificação Estadual dentro de 15 dias da publicação
no DOE; ▫ Ratificação nacional dentro de 10 dias da ratificação
nacional. • Para benefícios fiscais se for rejeitado não entra em
vigor.
Convênio ICMS
• Acordo entre algumas UFs; • Não necessita ratificação nacional; • Válido a partir da publicação no DOU, conforme
acordado entre as UFs; • Pode tratar de: ▫ implementação de políticas fiscais; ▫ permuta de informações e fiscalização conjunta; ▫ fixação de critérios para elaboração de pautas
fiscais; ▫ outros assuntos de interesse dos Estados e do
Distrito Federal. • Não podem aumentar, reduzir ou revogar benefícios
fiscais.
Protocolo ICMS
Convênio Protocolo
Todos ou quase Alguns Estados
todos os Estados
• Comunicado CAT 36/2009 – vigência dos Protocolos assinados por SP;
• Anexo VI RICMS.
Convênio Protocolo
SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS COM PROTOCOLO OU CONVÊNIO
• – O contribuinte paulista que, na condição de substituto, realizar operações sujeitas ao regime de substituição tributária para outro Estado que mantenha convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, deverá observar a disciplina estabelecida pelo Estado de destino da mercadoria.
• Base legal art. 261 do RICMS/2000.
ENTRADA DE OUTROS ESTADOS CONVENIADOS
• O contribuinte situado em outro Estado, que mantém
• convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, na
• condição de substituto em operações sujeitas a
• substituição tributária, deverá recolher o imposto a favor do Estado de São Paulo.
• Base legal.
• art. 262 do RICMS/2000
SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS SEM PROTOCOLO OU CONVÊNIO
• O contribuinte paulista que realizar operações para outro Estado que NÃO mantenha convênio ou protocolo com o
• Estado de São Paulo, deverá realizar operação normal, sem retenção do ICMS-ST em sua nota fiscal.
SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS SEM PROTOCOLO OU CONVÊNIO
• Exemplo:
• Se um industrial, importador ou comerciante
• paulista vende brinquedos para um revendedor do
• Estado do Espírito Santo , por não existir acordo de ST entre os dois estados fará operação normal de venda, sem retenção do ICMS-ST em sua nota fiscal.
• Fará o destaque somente do ICMS próprio de 7% ou 4% se for RPA ou do percentual dos anexos I e II se for do Simples Nacional.
ENTRADAS DE OUTROS ESTADOS SEM PROTOCOLO OU CONVÊNIO
• Existem situações em que não há acordo de ST
• interestadual.
• Porém, no Estado de destino existe a obrigação do recolhimento antecipado pelo destinatário na entrada da mercadoria no Estado.
• Neste caso não haverá substituição tributária interestadual, mas sim recolhimento antecipado de obrigação do contribuinte do Estado de destino (“ANTECIPAÇÃO”)
OPERAÇÕES COM ESTADOS SEM PROTOCOLO OU CONVÊNIO
• Nas entradas de mercadorias sujeitas ao regime de
• substituição tributária, oriundas de Estados que não mantém convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, o responsável pelo pagamento do imposto será o contribuinte paulista que deverá fazer o recolhimento na entrada da mercadoria em nosso Estado.
• -Base Legal art. 426-A do RICMS/2000
Comunicado CAT 20/99
• Comunica posição da Administração Tributária paulista em face de termos de acordo de regime especial propostos unilateralmente por algumas unidades da Federação a contribuintes aqui estabelecidos, para assunção de responsabilidade tributária nas vendas de mercadorias a contribuintes localizados nos seus territórios.
• a) a adoção de regime de substituição tributária em operações interestaduais depende de acordo específico celebrado pelos Estados interessados (artigo 9º da Lei Complementar 87/96);
• b) o Estado de São Paulo não aprovará nenhum termo de acordo do tipo retro referido, nem permitirá, por óbvio, a fiscalização de contribuinte paulista por parte do Fisco de outros Estados em função desses acordos;
• c) o contribuinte paulista não está obrigado a cumprir normas oriundas de outros Estados, quando elas não tenham a extraterritorialidade previamente reconhecida pelo Estado de São Paulo mediante convênios ou protocolos ou prevista em lei complementar (CTN, art. 102).