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  • 8/18/2019 Perfil Epidemiolgico Dos Pacientes Atendidos No Setor de Fisioterapia de Uma Clnica de Ortopedia Em Goinia

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    UNIVERSIDADE SÃO MARCOS

    CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA

    ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA EM MÚSCULO-ESQUELÉTICA

    LUDIMILA AKIKO WATANABE

    PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO

    SETOR DE FISIOTERAPIA DE UMA CLÍNICA DE ORTOPEDIA EM

    GOIÂNIA

    Goiânia

    2012

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    LUDIMILA AKIKO WATANABE

    PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO

    SETOR DE FISIOTERAPIA DE UMA CLÍNICA DE ORTOPEDIA EM

    GOIÂNIA

    Artigo apresentado ao curso de Especialização em

    Fisioterapia músculoesquelética do Centro de Estudos

    Avançados e Formação Integrada, chancelado pela

    Universidade São Marcos.

    Orientador: Prof. Ms. Adroaldo José Casa Jr.

    Goiânia

    2012

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    RESUMO

    Perfil Epidemiológico Dos Pacientes Atendidos no Setor de Fisioterapia de uma

    Clínica de Ortopedia em Goiânia.

    Ludimila Akiko Watanabe

    Orientador: Adroaldo Jose Casa Junior

    Introdução:  As lesões do sistema musculoesquelético vêm ocupando espaço diferenciado

    nas estatísticas e no numero de internações hospitalares, tanto para tratamento imediato

    quanto clinico e continuado. Assim faz-se de suma importância a realização de estudos

    epidemiológicos que definam o publico alvo a ser tratado. Objetivo:  Traçar o perfil do

     paciente que fez tratamento no setor de fisioterapia músculo-esquelética de uma clínica de

    Goiânia, investigando o gênero e a faixa etária, bem como determinar as ocorrências mais

     freqüentemente tratadas. Métodos: Pesquisa quantitativa, epidemiológica e retrospectiva.

    Participaram do estudo 212 prontuários, sendo excluídos aqueles com equívoco no

     preenchimento ou a não existência de alguma das variáveis estudadas.  Resultados:  A

    média de idade da amostra foi de 42,38 anos (±15,46), sendo a faixa etária predominante

    de 21-40 anos com 42% dos pacientes; o sexo feminino predominou com 55,2 % e o local

    anatômico mais acometido foi o membro superior com 37,7%. As lesões mais encontradas

     foram as fraturas com 20,7%, seguidas da lombalgia com 14,6  %, tendinites com 11,8  % e

    lombociatalgia com 10,8   % . Conclusão:  Foi possível identificar que as fraturas, a

    lombalgia e as tendinites foram as lesões mais encontradas; a faixa etária predominante

     foi a de 21 a 40 anos, o sexo feminino mais afetado e o segmento topográfico mais

    acometido foi os membros superiores.

     Palavras-chave: epidemiologia, modalidades de fisioterapia, anormalidades

    musculoesqueléticas.  

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    ABSTRACT

    Epidemiological profile of patients treated in the Department of Physical Therapy of aOrthopedics Clinic in Goiânia

    Ludimila Akiko WatanabeAdvisor: Adroaldo José Casa Junior

     Introduction: The injuries of the musculoskeletal system are occupying space in a different

    way on the statistic and at the number of hospitalizations both for immediate treatment and

    clinic and continued. So it is of paramount importance to epidemiological studies thatdefine the target audience to be treated. 

    Objective: To determine the characteristics of the

     patient who is treatment in the musculosketal physical therapy from a clinic in Goiânia,

    investigating gender and age, and to determine the events most frequently treated. 

     Methods:  Quantitative research, epidemiological and retrospective. The study included

    212 patient charts, and excluded those with equivocal fill in the absence of any of thevariables studied. Results: The mean age of the sample was 42.38 years (± 15.46), and the

     predominant age group of 21-40 years with 42% of patients, females predominated with

    55.2% and the anatomical part most involved was the upper limb with 37.7%. The most

     frequent injuries were fractures with 20.7%, followed with 14.6% of  back pain, tendonitis

    with 11.8% and  low back pain with 10.8%. Conclusion:  It was possible to identify that the

     fractures, back pain and tendinitis injuries were most frequent, the predominant age groupwas 21-40 years, females are more affected and the topographic segment most affected was

    the upper limbs.

    Keywords: epidemiology, modalities of physical therapy, musculoskeletal abnormalities.

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    INTRODUÇÃO

    O sistema Músculo-Esquelético, como qualquer outro sistema biológico, não é

    estático, mas está em um estado de equilíbrio constante, que é denominado homeostase,

    quando submetido a uma força ou a um estresse externo, um sistema biológico responderá

    de uma maneira muito específica, tentando restabelecer um estado de equilíbrio em

    resposta a uma mudança que tenha ocorrido no seu ambiente¹.

    Moléstias e lesões do sistema Músculo-Esquelético causam dor, deformidade eperda de função. Causando incapacitação em maior número de pessoas que os distúrbios de

    qualquer outro sistema do organismo2. Estima-se que 40% dos indivíduos manifestarão dor

    músculo-esquelética crônica em algum momento da vida³. 

    Contrário a este cenário, está aquele no qual o sistema biológico adapta-se com

    sucesso ao novo ambiente, antes que a falência ocorra. Esta situação representa o

    condicionamento de um sistema biológico. O resultado é a hipertrofia, a função aumentada

    e conseqüente aumento no limite de tolerância do sistema¹.

    Após o trauma ou patologia ocorre mudança nos mecanismos neurológicos

    responsáveis pelo controle motor ocorrendo um redirecionamento no processo de

    renovação tecidual acompanhado de compensações indesejáveis4. 

    Com a multiplicação da violência e com o grande aumento de veículos automotivos,

    principalmente nas grandes metrópoles as patologias traumáticas vem ocupando espaço

    diferenciado nas estatísticas e no número de internações hospitalares, tanta para tratamento

    imediato quanto clínico e continuado. Com isso, o trauma atingiu o primeiro lugar como

    etiologia de morbimortalidade na população de 0 a 39 anos de idade. O trauma éresponsável por cerca de 150.000 mortes por ano, no entanto esse número é triplicado

    quando se inclui pacientes vitimados por invalidez permanente. É a causa do maior número

    de anos perdidos, superando o câncer e doenças cardiovasculares. Os custos decorrentes de

    trauma excedem 400 bilhões de dólares quando analisamos salários não recebidos, gastos

    com assistência médica, custos administrativos, destruição de propriedade, perdas por

    incêndio, encargos trabalhistas e perdas indiretas por acidentes de trabalho5. 

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    As lesões do sistema músculo-esquelético, freqüentemente, se apresentam de

    forma dramática e ocorrem em até 85% dos pacientes vítimas de trauma fechado e, apesarde raramente causarem risco eminente de vida, torna-se essencial a realização de

    intervenções para a prevenção de lesões que possam pôr em perigo o membro afetado5. 

    Vários autores desde tempos remotos vem estudando a lombalgia, afecção mais

    comum na população mundial. De acordo com pesquisadores especializados, o seu

    diagnóstico é difícil devido a inúmeros fatores: entre eles, trauma mecânicos, características

    psicossociais e comportamentais, tipo de ocupação, tipo e local da atividade física, os quais

    podem levar a uma disfunção ou algia na região lombar6. 

    A tendinite é a condiçao inflamatória  em um tendao agredido. A inflamação

    aguda é uma condição desencadeante do processo de reparação tecidual que, muitas vezes é

    exagerado podendo acarretar complicações. Lesões no tendão é um dos principais

    problemas relacionados a lesão por esforço repetitivo e a distúrbios osteomusculares

    relacionados ao trabalho7. 

    A epidemiologia é definida como uma disciplina que estuda os fatores

    determinantes da frequência e da distribuição de doenças na população humana. Nas

    últimas três décadas as doenças crônicos-degenerativas estenderam-se gradualmente, assimalargou-se seu saber como ciência e também como técnica8. 

    Pelo fato de se desconhecerem, muitas vezes, as causas ou relações que

    envolvem as lesões músculo-esqueléticas, recorre-se a epidemiologia, que pode fornecer e

    também favorecer as determinantes das condições de saúde, o estudo da distribuição e o

    uso dessas informações no controle e tratamento de doenças9. A busca de dados

    epidemiológicos tem como objetivo auxiliar as campanhas de prevenção, bem como traçar

    um perfil de determinados hospitais em relação a sua população

    10.

     Esse estudo visa proporcionar aos profissionais da saúde desta clínica um maior

    entendimento das patologias mais freqüentes e do perfil do paciente a ser tratado. Para os

    fisioterapeutas será de suma importância, haja vista que, através dos resultados obtidos

    esses profissionais poderão direcionar seus estudos e cursos para as técnicas de tratamento

    mais eficazes de acordo com tais patologias, assim o serviço será de maior qualidade e

    especializado. Além de melhor interação terapeuta-paciente.

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    CASUÍSTICA E MÉTODOS 

    Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo e retrospectivo, cuja coleta de

    dados foi realizada nos meses de Maio e Junho de 2009, na Clínica de ortopedia Só trauma,

    localizada na cidade de Goiânia, estado de Goiás.

    Foram avaliados 212 prontuários. Sendo incluídos prontuários de pacientes que

    realizaram tratamento na Clínica Só Trauma de Goiânia, nos setores de Fisioterapia

    Músculo-Esquelética no período de Janeiro a Julho de 2008; e excluídos do estudoprontuários com a não existência ou equívoco no preenchimento de alguma das variáveis

    dependentes que serão analisadas no estudo.

    No presente estudo utilizaram-se os seguintes materiais: Carta de autorização para

    coletas de dados, destinada à Clínica Só Trauma. (ANEXO 01). Os dados encontrados

    foram armazenados, para facilitação da análise, em uma planilha de controle dos pacientes

    atendidos no Setor de Fisioterapia Musculoesquelética (ANEXO 02). As variáveis

    contempladas pela planilha são: gênero, idade, sexo, local e tipo de acometimento da lesão.

    Os pacientes em tratamento fisioterapêutico de Janeiro a Julho de 2008 tiveram

    seus prontuários separados. Sendo analisadas as variáveis do estudo, dentre os quais se

    excluiu aqueles prontuários que não as continham. Depois de transcritos os dados para a

    planilha, houve arquivamento para posterior análise estatística.

    Os preceitos ético-legais estabelecidos de acordo com a resolução 196 do Conselho

    Nacional de Saúde (1996), que trata de recomendações éticas quando da realização de

    pesquisa que envolva seres humanos. O protocolo desse estudo foi encaminhado para

    apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, com

    posterior aprovação, sob número CEP/SCMG N.038/ 2008 (ANEXO 03).

    Para a estatística foi realizado uma análise descritiva dos dados com média, desvio

    padrão, freqüências e porcentagens, utilizando o programa estatístico Statistical Package for

    the Social Sciences (SPSS, versão 15.0)

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    RESULTADOS E DISCUSSÃO

    A tabela 1 apresenta as informações descritivas acerca da faixa etária, sexo e local

    de acometimento da amostra (n=212).

    N %Faixa etária

    Até 20 anos

    21 – 40 anos41 – 60 anosAcima de 60 anos

    14

    907929

    6,6

    42,437,313,7

    SexoMasculinoFeminino

    95117

    44,855,2

    Local de acometimentoMMSSColunaMMII

    807568

    37,735,432,1

    n (número de paciente) – frequência; % - Porcentagem

    A tabela 2 refere-se a valores sobre sexo e local de acometimento de acordo com a

    faixa etária.

    Até 20 anos(n=14)

    21 – 40 anos(n=90)

    41 – 60 anos(n=79)

    Acima de 60 anos(n=29)

    n (%) n (%) n (%) n (%)Sexo

    MasculinoFeminino

    4 (28,6)10 (71,4)

    52 (57,8)38 (42,2)

    34 (43,0)45 (57,0)

    5 (17,2)24 (82,8)

    AcometimentoMMSSColunaMMII

    6 (42,9)3 (21,4)5 (35,7)

    34 (37,8)26 (28,9)32 (35,6)

    28 (35,4)35 (44,3)23 (29,1)

    12 (41,4)11 (37,9)8 (27,6)

    n (número de paciente)– frequência; % - Porcentagem

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    Em relação à idade dos pacientes, observou-se uma maior prevalência de lesões em

    indivíduos entre 21 a 40 anos de idade (42,4%), seguido por 41 a 60 anos (37,3% ) e acimade 60 anos (13,7%), faixa etária esta também prevalente no estudo de Hildebrand11,

    Gonzaga12. O sexo feminino foi predominante (55,2%), igualmente ao encontrado no estudo

    de Bolonine Hurba et al.13 e ao contrário de outros estudos que a predominância foi do sexo

    masculino10,11,28,29. Como demonstrado na pesquisa de Lemos, C.A.G14  a faixa etária que

    predominou no sexo masculino foi de 20 a 29 anos e do sexo feminino a dos superiores a

    40 anos de idade, resultado também prevalente neste estudo (Tabela 02). O local de maior

    acometimento foi os membros superiores (MMSS) (37,7%), contrário ao estudo de Sousa,

    M.S.C. 9 onde os membros inferiores ( MMII) foram que tiveram maior prevalência de

    lesões. De acordo com a faixa etária a predominância foi da coluna (44,3 %) em indivíduos

    com 41 a 60 anos de idade com predominância do sexo feminino, como descreveu

    Gonzaga12 em seu estudo. Dellatorre15  em sua pesquisa relatou que a faixa etária mais

    acometida foi de 10 a 19 anos.

    Referente ao tipo de patologia a mais encontrada foram as fraturas (20,7%) seguida

    da Lombalgia (14,6%) e tendinites (11,8%). (Tabela 03) Que vai de encontro ao estudo de

    Carvalho Junior16 onde as fraturas predominaram com 49, 77% dos casos, já Sousa, M.S.C.9 encontrou a entorse de tornozelo como a lesão predominante (30,0%), sendo que a fratura

    foi a segunda mais citada em seu estudo. E no estudo de Lemos, C.A.G.14  as fraturas

    também predominaram como as lesões mais comuns (62,2%), seguidas pelas contusões

    (7,5%) e luxações (6,5%). Já o estudo de Dellatorre15 as contusões (39,61%) predominaram

    seguidas das fraturas e entorses.

    As fraturas podem variar em diversos países de acordo com a faixa etária da

    população, violências, riscos de traumatismos, entre outros. No Brasil vários estudosapontam para altas taxas de fraturas como causa de internação ou atendimento em

    indivíduos vitima de causa externas. Sendo que as fraturas são uns dos eventos patológicos

    mais comuns na vida de um homem11.

    As fraturas nos idosos são normalmente decorrentes a traumas de baixa energia,

    determinando principalmente fratura no fêmur proximal, radio distal e coluna17. Nos idosos

    a osteoporose, a perda progressiva do equilíbrio, coordenação e postura devido ao

    comprometimento funcional dos sistemas sensorial, motor e central aumentam os riscos de

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    quedas, sendo esses causa importantes de morbidade e mortalidade, além de representar

    12% dos óbitos dessa população. Sabe-se que as fraturas nos idosos comprometem aindependência funcional, dificultam o retorno às atividades de vida diária e aumentam o

    risco de óbito18. 

    Verificou-se que parte dos prontuários tinha a dor como diagnóstico clínico e não

    sintoma (7,5%). A dor é um sintoma subjetivo e suas manifestações são específicas em cada

    indivíduo. É uma experiência complexa que envolve dimensões fisiológica, sensitiva,

    afetiva, cognitiva, comportamental, sociocultural19. É responsável por parte significativa de

    demanda aos serviços de saúde20.

    A dor é a principal causa de limitação dos movimentos e da atividade e

    freqüentemente produz incapacitação, afeta a qualidade de vida dos indivíduos, e produz

    um impacto sócio-econômico significativo para seu portador12.

    O aparecimento da dor e o reconhecimento de diagnósticos provocam mudanças

    significativas na vida do paciente. Os transtornos que a dor provoca na vida do indivíduo

    constituem acontecimentos sociais, que vão alem de uma simples abordagem médica, a dor

    significa mais do que um simples problema físico21.

    Tabela 03– Tipos de patologias mais encontradas no estudo (n=212).n %

    Fraturas 44 20,7Lombalgia 31 14,6Tendinites 25 11,8Lombociatalgia 23 10,8Dorsalgia 18 8,5Dor 16 7,5P.O. LCA 14 6,6

    Entorses 13 6,1Bursites 8 3,8n (número de paciente com a patologia)– frequência; % - Porcentagem

    Quanto ao tipo de acometimento na coluna vertebral a lombalgia foi predominante

    (41,3%), seguido da lombociatalgia (30,7%) e cervicalgia (26,7%), mostrado na Tabela

    04,de acordo com estudo de Matos22. E a faixa etária de maior acometimento da coluna foi

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    de 41 a 60 anos de idade, concordando com o estudo de Almeida, I.C.G.B.20 e discordando

    ao de Matos22

     que mostrou 30-39 anos a faixa etária de maior acometimento.As dores lombares atingem níveis epidêmicos na população mundial20, sendo uma

    das mais comuns afecções musculoesqueléticas22. Ela é uma grande causa de incapacidade,

    ocorrendo em prevalências elevadas em todas as culturas, influenciando a capacidade de

    vida da pessoas22.

    A lombalgia é um sintoma altamente incapacitante, e gera altos níveis de

    absenteísmos no trabalho e elevados gastos com a saúde. Estimam-se que aproximadamente

    70 a 85% de toda população mundial irá sentir dor lombar em alguma época de sua vida20.

    A coluna lombar provê suporte para a porção superior do corpo e transmite o peso

    dessa área para a pelve e os membros inferiores. E é uma das grandes aflições humanas19.

    Tabela 04 – Tipo de acometimento na coluna vertebral (n=75).n %

    Dorsalgia 18 24,0Cervicalgia 20 26,7

    Lombalgia 31 41,3Lombociatalgia 23 30,7Cervicobraquialgia 4 5,3Osteoartrose cervical 3 4,0Osteoartrose lombar 1 1,3

    n (número de acometimentos) – frequência; % - Porcentagem

    Nos MMSS a maior prevalência foi de tendinite do ombro (17,5%), seguido da

    fratura de cotovelo (11,25%) e dor em ombro (10,0%) (Tabela 5). Num estudo sobre

    afecções do ombro e cotovelo realizado por Cardozo filho23  encontrou com maior

    prevalência a instabilidade do ombro (24,02%), e a tendinite com apenas 3,06% dos casos

    estudados.

    Shiraishi24 constatou em seu estudo que dentre as lesões do manguito rotador, a

    tendinite do supra-espinhal obteve a maior freqüência (94,6%), seguida do músculo

    subescapular (3,6%) e músculo infra-espinhal (1,7%).

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    Num estudo realizado com atletas de canoagem o MMSS foi a segunda região

    mais acometida (41,03%), principalmente o ombro (17,95%), e o gesto esportivo seja acausa das lesões25.

    A tendinite ocorre em conseqüência de sobrecarga de tensão ou de atrito tecidual.

    O processo envolvido na patogênese e na história natural da tendinite pode ser dividido em

    quatro fases: inflamatória, proliferativa, de maturação e de fibrose26.

    Sugere-se que uma das causas da tendinite na região do ombro, deva-se a uma

    deficiência no ritmo escapulo-umeral, alterando a mecânica da articulação glenoumeral,

    outro fator que também pode estar relacionado é a parte longa do tendão do bíceps de

    friccionar-se contra a superfície do sulco intertubecular do umero25.

    A tendinite é uma condição inflamatória de um tendão agredido. É um dos

    principais problemas relacionados a lesão do esforço repetitivo e a distúrbios

    osteomusculares relacionados ao trabalho7.

    Carvalho Junior16 em seu estudo de lesões traumáticas em crianças e adolescentes

    foi encontrado a fratura como lesão predominante (49,77%), e que a fratura de radio é

    predominante, sendo que em relação ao cotovelo houve maior predominância das luxações

    (64,58%)

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    Tabela 05 – Local e tipo de acometimento nos MMSS (n=80)N %

    DorOmbroPunho

    82

    10,02,5

    FraturaClavículaOmbro

    CotoveloAntebraçoPunhoMão/dedo

    15

    9277

    1,256,25

    11,252,58,758,75

    TendiniteOmbroCotoveloPunho

    1443

    17,55,03,75

    BursiteOmbro 4 5,0

    Luxação

    PunhoMão 11 1,251,25Outros

    Síndrome do túnel do carpoCapsulite adesiva ombroLesão nervo braquial e medianoRetirada de tumor benigno

    7242

    8,752,55,02,5

    n (número de acometimentos) – freqüência; % - Porcentagem

    O pós -operatório de ligamento cruzado anterior (LCA) prevaleceu no tipo de

    acometimento nos MMII (20,6%), seguido da entorse de tornozelo (11,8%) e dor em joelho

    (10,3%) demonstrado na Tabela 06, o que contradiz ao estudo de Sousa, M.S.C9  onde a

    entorse de tornozelo foi a mais encontrada com 30% dos casos.  No estudo de Braga Junior5 

    a entorse apareceu em segundo lugar como o tipo de lesão mais freqüente com 25%,

    contrariando o presente estudo que mostrou a entorse com 6,1% dos casos, mostrado na

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    tabela 3. Em um estudo sobre lesões no futebol, Giza27 demonstrou que as lesões de LCA

    representaram 4,6% e a entorse 7,51% de todas as lesões.A articulação do joelho é particularmente suscetível à lesão traumática por sua

    localização ser nas extremidades de dois braços de alavanca longos: a tíbia e o fêmur. Sua

    força depende dos ligamentos e músculos circundantes, pois a articulação conecta um osso

    longo sobre outro longo. Os ligamentos cruzados são os principais estabilizadores

    rotacionais do joelho19.

    O LCA é um importante estabilizador do joelho, restringindo a translação anterior

    da tíbia em relação ao fêmur, tendo um papel importante em atletas, como jogadores de

    futebol, ao realizar movimentos de corte, giro ou chutar28.

    Tabela 06 – Local e tipo de acometimento nos MMII (n=68)N %

    DorJoelhoPé

    71

    10,31,5

    Fratura

    FêmurJoelhoTibiaTornozeloPé

    32152

    4,42,91,57,32,9

    TendinitePatelaPernaTornozelo

    211

    2,91,51,5

    EntorseJoelho

    Tornozelo

    5

    8

    7,3

    11,8P.O. LCA 14 20,6Lesão menisco 2 2,9Bursite trocantérica 4 5,9Condromalácia patelar 2 2,9Gonartrose 2 2,9Esporão de calcâneo 5 7,3Fasceíte plantar 2 2,9Outros 2 2,9

    n (número de acometimentos) – frequência; % - Porcentagem

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    CONCLUSÃO

    Conclui-se que as lesões mais encontradas foram as fraturas, seguidas da

    lombalgia e tendinites. A faixa etária predominante foi de 21 a 40 anos e o sexo feminino

    foi o mais acometido. O local anatômico com maior prevalência foi o membro superior.

    Sugere-se um maior aprofundamento com futuro estudo para analisar variáveis

    como: mecanismo de lesão, tipo de convênio utilizado, cruzamento de variáveis comopatologia e idade, tipos de terapias utilizadas, quantidade de sessões realizadas pelo

    paciente, se paciente completou tratamento, dentre outras.

    Dentre algumas dificuldades encontradas no presente estudo encontra-se o

    diagnóstico médico, sendo em vários prontuários foi apenas citada a dor, que é um sintoma,

    e o local de acometimento, não sendo possível perceber se a princípio foi indicada a

    fisioterapia para alívio de sintomas e posterior melhor avaliação e diagnóstico preciso.

    Desde já fica fundamentada a importância do conhecimento da avaliação cinesiofuncionaldo profissional fisioterapeuta para que nessas condições consiga se orientar para um

    tratamento específico e eficaz.

    Com o presente estudo poderá o profissional da saúde da clínica direcionar sua

    prática para as melhores técnicas e tratamentos de determinadas doenças, assim alcançando

    um maior êxito na sua prática profissional.

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço em primeiro lugar a Deus, que sempre iluminou meu caminho me dando

    muita fé e coragem para seguir em frente, a toda a minha família, amigos, colegas de

    profissão que me incentivaram e me deram forças. Agradeço também ao corpo docente do

    CEAFI, especialmente ao professor Adroaldo José Casa Junior que agregou muito a minha

    formação e me serviu de inspiração.

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    http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000445516 

    22- Matos, Mauro Gomes ; Hennington E. A. ; Hoefel A.L. ; Costa, J. S. D. . Dor lombarem usuários de um plano de saúde: prevalência e fatores associados.. Cadernos de SaúdePública (FIOCRUZ), 2008; v. 24, p. 2115-2122.

    23- Cardozo filho N.S.; Gaspar E.F.; Siqueira K. L.; Ejnisman B.; Monteiro G.C.; AndreoliC.V.; Pochini A.C.. Perfil epidemiológico do atendimento de atletas com afecções doombro e cotovelo no Centro de Traumatologia do Esporte, CETE,UNIFESP-EPM. Revistabrasileira de medicina, março, 2010; 67(supl.3).

    24- - Shiraishi W.H.; Perfil epidemiológico dos pacientes com tendinite do músculo supra-espinhal relacionada ao trabalho atendidos no ambulatório de um hospital-escola. 2006http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000370499&opt=4 

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    25- Hensel P. ; Perroni M. G. ; Leal Junior E. C. P.. Lesões musculoesqueléticas natemporada de 2006 em atletas da seleção brasileira feminina principal de canoagem

    velocidade. Acta Ortopédica Brasileira ,2008;v. 16, p. 233-237.

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    ANEXO 01

    Goiânia, novembro de 2008.

    Ao Diretor da Clínica Só Trauma

    De: Msc Adroaldo José Casa Junior

    Pesquisadora- aluna: Ludimila Akiko Watanabe

    Assunto: Permissão para efetuar pesquisa na Clínica Só Trauma.

    Prezado Sr. Carlos Alberto Jayme

    Como requisito básico para conclusão do curso de Pós Graduação em Fisioterapia

    Músculo-Esquelética, estaremos realizando trabalho de conclusão de curso - com caráter

    epidemiológico – sobre os atendimentos realizados nos setores de fisioterapia músculo-

    esquelética da Clínica Só Trauma.

    Face o exposto, solicitamos sua autorização para coletarmos, através dos

    prontuários dos pacientes, as informações necessárias para a elaboração da pesquisa neste

    local.

    Informamos que para resguardar a identidade dos pacientes envolvidos neste

    trabalho, os nomes dos mesmos não serão divulgados e também serão atendidos os critérios

    constantes da portaria 196/96 do Conselho Nacional de Saúde.

    Informamos, ainda, que não será requerido nenhum recurso financeiro ou material

    para a elaboração da pesquisa.

    Certos de sua colaboração, antecipamos nossos agradecimentos.

    Atenciosamente,

    ________________________

    Dr. Carlos Alberto Jayme

    Diretor da Clínica Só Trauma

    Msc. Adroaldo José Casa Junior Ludimila Akiko Watanabe

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    ANEXO 02

    PLANILHA DE CONTROLE DOS PACIENTES ATENDIDOS

    Número do

    prontuário

    Nome Gênero Idade Diagnóstico

    clínico

    Região

    acometida

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    ANEXO 03