perfil empreendedor dos alunos do curso de …§ão científica (ic... · macro ou no micro...
TRANSCRIPT
1
PERFIL EMPREENDEDOR DOS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Jéssica dos Santos Crestani Busata
Bacharela em Administração de Empresas
PUCRS
e-mail: [email protected]
.
.
Área Temática: Ensino de Contabilidade.
RESUMO
O mercado de trabalho para o profissional contábil está em constante mudança,
exigindo desses profissionais um novo perfil, que possibilite aos contadores serem muito mais
do que guarda-livros ou detentores de informações contábeis, mas sim, pessoas com
habilidades técnicas, interpessoais e pessoais que possibilitam ao contador apoiarem a gestão
de uma empresa, assim o mercado procura por contadores que possuam um espírito
empreendedor. Também, hoje, devido a estabilidade econômica em que o Brasil está
vivenciando, muitos recém-formados não encontrando possibilidades de emprego no mercado
de trabalho, optam por iniciar um novo negócio, porém para que esses empreendimentos
durem os empreendedores tem que entender o processo do empreendedorismo. O objetivo
desse estudo é identificar o Perfil Empreendedor dos Alunos do Curso de Ciências Contábeis
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), baseando-se em uma pesquisa
realizada pela ENDEAVOR nos anos de 2012 e 2014, que busca identificar o
Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras, também se buscou identificar a educação
empreendedora que os alunos recebem dentro da Universidade. Adaptando a pesquisa da
ENDEAVOR e direcionando-a para o curso de Ciências Contábeis da UFRGS foi possível
verificar que os futuros contadores, embora possuam um alto grau de características e
habilidades consideradas empreendedoras, não tem definido ainda o plano de empreender no
futuro. A pesquisa foi realizada a partir de uma abordagem Quali-quantitativa através da
aplicação de um questionário respondido por duzentos e trinta e sete alunos matriculados no
curso de Contabilidade da UFRGS, buscando identificar o perfil do aluno, suas intenções e
aspirações empreendedoras, assim como a educação empreendedora identificada por esses
alunos.
Palavras-chave: Perfil do Contador; Empreendedorismo; Educação Empreendedora.
2
1 INTRODUÇÃO
O empreendedorismo está crescendo no Brasil, segundo o Global Entrepreneurship
Monitor (GEM 2015) disponibilizado pelo SEBRAE, cerca de 52 milhões de brasileiros
estavam envolvidos na criação ou manutenção de algum negócio, na condição de
empreendedor em estágio inicial ou estabelecido. A taxa total de empreendedorismo (TTE)
teve um aumento significativo de 34,4% em 2014 para 39,3% em 2015. Em relação ao perfil
empreendedor da população brasileira, tanto para novos empreendedores, quanto para
empreendedores estabelecidos, indivíduos com curso superior são os menos ativos, a maioria
dos novos entrantes tem segundo grau completo, e os empreendedores estabelecidos tem
escolaridade inferior ao primeiro grau (GEM 2015). Segundo Santos e Veiga (2011) o
empreendedor tem que ter interesse em buscar o aprendizado, e assim aprimorar as
habilidades necessárias para gerir uma empresa, ele cita que o empreendedor tem que ter a
capacidade de conhecer seu próprio negócio, saber avaliar riscos, questionar, liderar, inovar,
ter conhecimento de legislação e tributário, entre outros.
Alinhado as crescentes taxas de empreendedorismo no Brasil, encontra-se o
profissional contábil, pois, onde houver uma empresa haverá um contador. (ECHEVERRIA,
2000). Santos e Veiga (2011) apresentam algumas competências e habilidades necessárias
para os contadores conforme expresso pela Federação Internacional de Contadores (IFAC),
como, ter conhecimentos relacionados à: Contabilidade e Finanças; Organizacional e
Empresarial; Informática. Assim como deve ter habilidades: Intelectuais; Técnicas e
Funcionais; Pessoais e Interpessoais; Comunicação; Administração e Organização
Empresarial e Educação Geral.
Constantemente as organizações sofrem mudanças, essas mudanças podem ser no
macro ou no micro ambiente das empresas, o fato é que alas atingem a força de trabalho
dentro das organizações. A prestação do serviço contábil também está em constante mutação
e para isso o Contador deve estar atento às novas necessidades das organizações, nesse novo
ambiente, para que os contadores contribuam no processo de criação de valor para as
organizações eles devem identificar novas habilidades pessoais, desenvolver a capacidade de
entendimento de negócios, adotando uma postura mais empreendedora. (CARDOSO, SOUZA,
ALMEIDA, 2007). Gerber (2004), define o empreendedor como aquele que enxerga as
oportunidades, é visionário, futurista, estrategista e inovador.
Considerando que o tema relacionado a novo perfil do contador seja relativamente
atual e que o aumento do empreendedorismo é uma prática constante, esse estudo tem como
objetivo identificar o Perfil Empreendedor dos Alunos do Curso de Ciências Contábeis da
UFRGS através da adaptação da pesquisa Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras
realizadas pela ENDEAVOR em 2012 e 2014, a fim de contribuir e agregar resultados
referentes a estudos relacionados ao empreendedorismo e o novo perfil do profissional de
contabilidade. Mais especificamente esse estudo visa identificar o perfil dos alunos, as suas
intenções empreendedoras e o ensino relacionado ao empreendedorismo obtido por esses
alunos. Para alcançar o objetivo dessa pesquisa, foi realizada a aplicação de um questionário a
3
duzentos e trinta e sete alunos do curso de Ciências Contábeis da UFRGS, esse questionário
foi elaborado através da adaptação da pesquisa Empreendedorismo Universidade Brasileira,
realizada pela ENDEAVOR Brasil em 2012 e 2014.
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 PERFIL DO CONTADOR E O ENSINO DA CONTABILIDADE
As organizações, devido as constantes mudanças socioeconômicas da sociedade
contemporâneas, estão buscando novos modelos de estruturação para obterem melhores
resultados em nível de competitividade. Dessa forma, as empresas buscam por profissionais
qualificados, que tenham uma visão sistêmica sobre o negócio. Nesse contexto, os
profissionais da área contábil, precisam ter além das capacidades técnicas, habilidades para
compreender um negócio, a fim de orientar o gestor e participar nas tomadas de decisões das
organizações. Essas mudanças exigem um novo perfil dos profissionais da contabilidade,
adaptado as cobranças do mercado. (LEAL, SOARES, SOUZA, 2008).
Porém, a criação de um novo perfil de contadores voltados ao mercado exige, não só a
mudança dos contadores já formados, como também daqueles que estão em formação, pois de
acordo com Machado e Casa Nova (2008), os alunos dos cursos de Ciências Contábeis, hoje,
consideram o mercado extremamente exigente e não se consideram aptos o suficiente para
encarar essa nova realidade. Em relação ao ensino da contabilidade
Em relação a esse contexto, Marion (s.d.), destaca que no ensino da contabilidade os
professores podem inovar quanto ao processo de aprendizagem dos alunos, ministrando aulas
com novidades e práticas, considerando o dinamismo do mundo. (MARION (s.d.) apud
MACHADO; CASA NOVA 2008). Para Machado e Casa Nova (2008) na educação
contemporânea, o professor deixa de ser um simples transmissor de conhecimento e passa a
ter a função de facilitador e coordenador de ideias, onde os alunos deixam de serem
expectadores passivos e passam a ter o estimulo a experiências práticas em relação a negócios,
implicando a simulação da realidade.
2.2 EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA
Muito se disserta se o empreendedor é um ser de características internas e externas,
determinadas pela genética e pelo ambiente em que a pessoa cresceu, ou se o empreendedor
pode ser desenvolvido através de capacitações que tendem a despertar essas habilidades nas
pessoas comuns. Através desse dilema a literatura aborda de quase de que maneira concisa
que o empreendedor tem características próprias, mas que nada impede que as pessoas
busquem esse aperfeiçoamento. Para Dornelas (2001) por muito tempo acreditou-se que o
empreendedor era inato, nascia com um diferencial e era predestinado a alcançar o sucesso
nos negócios. A partir de estudos realizados, observou-se que o processo empreendedor pode
ser ensinado e entendido por qualquer pessoa e que a chegada até o sucesso é determinada por
diversos fatores e não por que a pessoa era predestinada a esse resultado.
4
Para Dolabela (1999), para se aprender a empreender, a pessoa deve se dedicar e
buscar o conhecimento de forma que consiga: “aprender a pensar e agir por conta própria,
com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço no mercado,
transformando esse ato também em prazer e emoção” (DOLABELA, 1999, p. 12).
Andrade e Torkomian (2001) discorrem sobre o tema Educação Empreendedora nas
Instituições de Ensino Superior (IES) e identificam que para que o ensino do
empreendedorismo se concretize dentro das Universidades e Faculdades é necessário a
criação de um modelo de ensino, o qual inclua valores culturais, sociais, políticos e
econômicos do país. Saes e Pita (2007) observam que se muitos jovens se aventuram na
abertura de empreendimentos após a conclusão da faculdade, e indicam que se as IES dessem
suporte para a execução de um planejamento ou a orientação voltada para a abertura de uma
nova empresa, os alunos não iriam apenas se aventurar, mas sim, empreender de verdade.
.Henrique e Cunha (2008) apresentam que as IES brasileiras já estão implantando na
grade curricular dos alunos, disciplinas relacionadas ao empreendedorismo, essa iniciativa
está relacionada ao fato dos desafios socioeconômicos e políticos ao que o País está vivendo.
Assim, as universidades colaboram na formação dos alunos, preparando-os, caso desejarem
abrir um negócio, ou até mesmo por que as organizações hoje buscam indivíduos com o
espírito empreendedor.
3 MÉTODO
Para alcançar os objetivos da pesquisa foi utilizada uma abordagem Quali-
quantitativa, pois se trata de uma pesquisa que buscou identificar características para a
compreensão do perfil empreendedor dos alunos de Ciências Contábeis da UFRGS. A
abordagem é qualitativa, pois de acordo com Richardson (1999) estudos que empregam um
método qualitativo podem analisar a interação de certas variáveis, assim como podem
compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais. A pesquisa
também é quantitativa, pois segundo Silva; Menezes (2001) utilizar essa abordagem significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Nesse estudo
será utilizada apenas estatística básica, classificando os resultados em porcentagem. Quanto
aos objetivos é uma pesquisa descritiva a qual, segundo Silva e Menezes (2001), visa
descrever as características de determinada população, envolvendo o uso de técnicas
padronizadas para a realização da coleta de dados, como a aplicação de um questionário.
Quanto aos procedimentos para a coleta de dados foi realizado pelo autor uma
adaptação das pesquisas Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras elaboradas pela
ENDEAVOR nos anos de 2012 e 2014. Dessa adaptação da pesquisa, foi organizado um
questionário semiestruturado, aplicado em duzentos e trinta e sete alunos do Curso de
Ciências Contábeis da UFRGS. A amostra foi não probabilística e por conveniência, segundo
Anderson, Sweeney, Williams (2002), a amostragem por conveniência é uma técnica de
amostragem de não probabilidade. (...) Os elementos são incluídos na amostra sem
probabilidade pré-especificadas ou conhecidas de serem selecionados.
5
Os questionários foram distribuídos aos alunos de forma online pela plataforma
google.docs encaminhados por email pela secretaria da faculdade a todos os alunos
matriculados no curso de contabilidade. O autor ainda disponibilizou o questionário de forma
impressa, sendo esses preenchidos pelos alunos em algumas aulas do curso de contabilidade.
A análise de resultados foi elaborada a partir do que foi inferido pelas respostas dos
questionários, sendo apresentadas por resultado em porcentagem e analisadas de acordo com
a abordagem da literatura relacionada ao tema.
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
4.1 PERFIL DOS ALUNOS DE CONTABILIDADE
Visando identificar o Perfil Empreendedor dos Alunos de Ciências Contábeis da
UFRGS o questionário foi disponibilizado a todos os alunos da universidade, tendo duzentos
e trinta e sete respostas. Alunos de todos os semestres responderam o questionário, sendo que
a maioria dos respondentes já está nos últimos semestres do curso, como pode ser observado
na Tabela 1.
Semestre dos alunos Número de respostas %
1º semestre 15 6,32%
2º semestre 17 7,17%
3º semestre 15 6,32%
4º semestre 22 9,28%
5º semestre 40 16,87%
6º semestre 59 24,89%
7º semestre 26 10,97%
8º semestre 43 18,14%
Total de alunos: 237 100%
Na Tabela 2, estão apresentadas as atividades exercidas pelos alunos, 35,86% dos
alunos trabalham como efetivados e 21,94% são funcionários públicos. Atividades
respondidas como Outros estão relacionadas a atividades realizadas dentro da universidade,
como bolsa de iniciação cientifica e monitoria. .
Atividade exercida pelos
alunos
Número de respostas %
Estágio 46 19,40%
Efetivado 85 35,86%
Funcionário Público 52 21,94%
Nenhuma atividade 33 13,92%
Outros 21 8,86%
Total 237 100%
Tabela 1- Semestres dos alunos.
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
Tabela 2- Atividade exercida pelos alunos
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
6
A maioria dos alunos (47,25%) respondentes tem de 17 a 24 anos, esse resultado é
próximo a o estudo realizado pela ENDEAVOR (2012) que identificou que a maioria dos
alunos respondentes tinham menos de 24 anos. Apenas quatro alunos respondentes tem idade
acima dos cinquenta anos. Observe a Tabela 3.
Idade dos alunos Número de respostas %
De 17 a 24 anos 112 47,25%
De 25 a 30 anos 64 27,00%
De 31 a 40 anos 45 18,9%
De 41 a 50 anos 12 5,06%
Acima de 50 anos 4 1,7%
Total: 237 100%
O resultado da pesquisa relacionado ao gênero dos alunos respondentes foi bem
próximo, como pode ser observado na Tabela 4, onde o sexo masculino corresponde a 51,1%
dos respondentes, enquanto o sexo feminino a 48,9%. Esse resultado se restringe a essa
pesquisa, não podendo ser generalizado a real situação do curso de ciências contábeis da
UFRGS, pois de acordo com outros estudos, como o de Schmidt, P. et al. (2012) a maioria
dos alunos de três cursos de ciências contábeis do sul do Brasil eram do gênero feminino.
Gênero dos alunos Número de respostas %
Feminino 116 51,1%
Masculino 121 48,9%
Total 237 100%
4.2 IDENTIFICAÇÃO DE ALUNOS QUE JÁ EMPREENDEM
Na seção 4.2 serão apresentados os resultados das respostas respondidas apenas por
alunos que já possuem um negócio, analisando o Porte e o Ramo de atividades das empresas,
assim como a quantidade de funcionários e se os alunos abriram seus negócios sozinhos ou
em sociedade. Dos respondentes apenas vinte e dois alunos já possuíam empresa.
De acordo com os resultados apenas 9,3% dos alunos já possuem um negócio. Essa
baixa taxa pode ser associada à idade dos respondentes, pois 93,15% dos respondentes têm
menos de quarenta anos, enquanto a estudos realizados pelo GEM (2013) apontam que a
maioria das pessoas que já tem um negócio tem em média de quarenta e quatro a cinquenta e
quatro anos.
Tabela 3- Idade dos alunos
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
Tabela 4- Gênero dos alunos
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
7
Porte das empresas Número de respostas %
Microempreendedor
individual - MEI
2 9,09
Microempresa 9 40,9%
Empresa de Pequeno Porte 6 27,27%
Empresa de Grande Porte 1 4,54%
Não informado 4 18,18%
Total de respostas: 22 100%
Em relação ao porte das empresas dos alunos, conforme pode ser observado na Tabela
5, dos vinte e dois alunos que já possuem um negócio, 40,9% tem uma Microempresa e
27,7% tem Empresa de Pequeno Porte. O estudo realizado pela ENDEAVOR (2012) também
identifica que normalmente as empresas abertas por universitários se caracterizam por serem
Microempresas, podendo ser a idade dos alunos um fator para esse acontecimento. O ramo
das atividades das empresas, de acordo com o que é exposto na Tabela 6, é variado, tendo a
atividade Alimentícia e a atividade de Consultoria quatro respondentes cada uma, seguida
pela atividade Construção Civil, com três respostas.
Ramo de atividade das
empresas
Número de respostas %
Alimentação 4 18,18%
Consultoria 4 18,18%
Construção Civil 3 13,63%
Gestão de TI 1 4,54%
Indústria de Consignados 1 4,54%
Escritório Contábil 2 9,09%
Escritório de Investimentos 1 4,54%
Atelier de Costura 1 4,54%
Startup de seguros 1 4,54%
Não informado 4 18,18%
Total de Respostas: 22 100%
De acordo com os resultados apresentados na Tabela 7, pode se observar que na
maioria dos negócios a mão de obra é realizada pelo proprietário da empresa ou sócio, tendo
que 68,18% dos alunos que tem empresa não tem nenhum funcionário. Esse resultado
também é verificado nos estudos realizados pelo GEM (2013) e GEM (2015), onde a maioria
dos empreendedores entrevistados não tinha nenhum funcionário contratado. Apenas uma
empresa tem mais de dez funcionários.
Número de funcionários das Número de respostas %
Tabela 5- Porta das empresas
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
Tabela 6 – Ramo de atividade das empresas
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
Tabela 7- Número de funcionários das empresas.
8
empresas
Nenhum 15 68,18%
De um a cinco 4 18,18%
De cinco a dez 2 9,09%
Mais de dez 1 4,54%
Total de respostas; 22 100%
Em relação ao número de sócios, pode se observar que 68,18% dos negócios dos
alunos foram criados em sociedade. Como identificado na Figura 2.
4.3 INTENÇÕES EMPREENDEDORAS DOS ALUNOS
A Figura 3 retrata duas intenções empreendedoras que podem ser realizadas pelos
alunos. Pode-se observar que se tratando da pretensão de criar um negócio no futuro, 27,4%
dos alunos se mostraram indiferentes, enquanto 21,5% acreditam que essa intensão é
totalmente verdadeira e 20,7% acreditam ser verdadeiro. A taxa de alunos que acham essa
intenção falsa ou totalmente falsa foi a igual, tendo um resultado de 15,2% cada. Sobra a
intensão de pesquisa oportunidades sobre abrir um novo negócio 31,2% dos respondentes
consideram essa opção totalmente falsa, Agrupando o resultado falso e totalmente falso,
temos que mais de 50% dos alunos não costumam pesquisar oportunidades de negócios,
enquanto 16,9% são indiferentes.
Sim
Não
68,1831,82
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
1 2 3 4 5
Pretendo criar umnovo negócio nofuturo?
Costumos pesquisaroportunidades paraabrir um novonegócio?
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
Figura 2- Empresas abertas com sócios
Fonte: dados da pesquisa 2016.
Figura 3- Intenções empreendedoras
9
Sobre o costume dos alunos de ler livro relacionado à abertura de negócios, apenas
11,8% optaram pela alternativa “totalmente verdadeira”, enquanto 46% consideraram a
alternativa “totalmente falsa”. Dos respondentes do questionário, 44,3% não gastam tempo
aprendendo a iniciar um novo negócio, esse resultado é próximo ao resultado da Pesquisa
Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras de 2012, onde os alunos entrevistados
também não tinham o costume de aprender sobre como iniciar um novo negócio. A Figura 4
auxilia na compreensão de que a maioria dos estudantes de contabilidade da UFRGS não tem
a intenção de abrir um negócio no futuro, por isso não acham necessidade de se preparar
agora para empreender.
Como pode ser observado na Figura 5, os alunos respondentes demonstram-se a
maioria (22,8%) indiferente sobre ter planos para abrir sua própria empresa, enquanto 21,1%
não tem nenhuma intenção para abrir sua empresa, 20,7% demonstram ter totalmente a
intenção da abertura de um novo negócio. Porém apenas 4,6% dos respondentes estão
guardando dinheiro para começar suas empresas. O que demonstra que para aqueles que
desejam empreender, talvez isso seja realizado no longo prazo, o que indica que mais de 60%
dos alunos não economizam dinheiro para iniciar um negócio.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
1 2 3 4 5
Costumo ler livros decomo abrir um negócio?
Gasto tempoaprendendo a iniciar umnovo negócio?
0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00%
1
2
3
4
5Estou economizandodinheiro para abrir minhaempresa?
Tenho planos de abrirminha própria empresa?
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
Figura 4 – Preparação para iniciação de um novo negócio
Fonte: Dados de pesquisa 2016.
Figura 5- Intenção de abrir uma empresa
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
10
4. 4 ASPIRAÇÕES EMPREENDEDORAS
Sobre as pessoas que influenciam os alunos a empreenderem, 32,9% considera que se
influenciam por Pessoas reconhecidas como grandes empreendedores e 31,6% dos alunos
responderam que Ninguém os influencia a empreender. Dentre as pessoas que tem realmente
convívio com os alunos, os Amigos foram considerados como os que mais influenciam os
alunos a se tornar um empreendedor, com 23,6% das respostas. A opção Amigos também foi
verificada no estudo da ENDEAVOR (2012) sobre quem influencia os alunos a empreender.
A opção Outros obteve 7,2% das respostas e os alunos sinalizaram que sofrem influencia em
relação ao empreendedorismo por Professores. Os resultados podem ser observados na Figura
6.
A Figura 7 apresenta os resultados das expectativas dos alunos em obter retorno em
relação a Recompensa financeira, Independência, Recompensas Pessoais e Segurança
Familiar caso eles venham a empreender. Em relação a Recompensa Financeira, 38,8% dos
alunos concordam que empreender pode lhe trazer retorno financeiro. Apenas 3,8% dos
alunos discordam totalmente, sobre essa expectativa financeira. Em relação à expectativa de
obter independência caso o aluna venha empreender, 68,55% dos respondentes concordam ou
concordam totalmente com essa possibilidade.
Em relação à questão de Recompensas Pessoais 35,86% dos alunos acreditam obtê-la
ao abrir um negócio, sendo que apenas 15,61% dos alunos discordam ou discordam
totalmente dessa possibilidade. Em relação à expectativa de obter Segurança familiar após
empreender, a maioria dos alunos não identificam como algo que possa ser nem falso, nem
verdadeiro, podendo ser caracterizado como uma expectativa moderada. Os resultados
referente às expectativas dos alunos em relação a Recompensa Financeira, Independência e
Recompensas pessoas está próximo do que foi evidenciado pela pesquisa da ENDEAVOR
(2012).
0% 10% 20% 30% 40%
Pais
Amigos
Parentes
Irmãos
Conhecidos
Pessoas reconhecidas…
Ninguém
Outro:
Quem te influência eempreender?
Figura 6- Influências para o empreendedorismo
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
11
A Figura 8 demonstra o nível de confiança para os alunos resolverem problemas. A
maioria dos alunos respondeu ser confiantes quanto a resolução de problemas. Sendo que
43,03% concorda que consegue pensar em uma solução quando está em apuros. Os alunos
ainda identificam que quando eles se esforçam e investem o esforço necessários eles podem
resolver até problemas considerados difíceis. Porém 36,28% dos alunos apresentam um nível
médio de confiança em relação a focar em seus objetivos e realizá-los.
A Figura 9 apresenta o nível de confiança que os alunos têm para a realização de
algumas atividades que podem ser executadas por um empreendedor. Em relação a “Fazer
com que os outros se identifiquem e acreditem na minha visão e planos para um novo
0% 10% 20% 30% 40% 50%
Recompensa financeira
Independência
Recompensas pessoais
Segurança familiar
5
4
3
2
1
0% 10% 20% 30% 40% 50%
Se eu estou em apuros, eugeralmente consigo pensar em…
Eu posso manter a calma quandoenfrento dificuldades, por que eu…
Eu posso resolver a maioria dosproblemas se eu investir o esforço…
É fácil para mim focar nos meusobjetivos e realizalos
Eu sempre consigo resolverproblemas difíceis se eu me…
5
4
3
2
1
Figura 7 – Expectativas dos alunos
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
Figura 8- Capacidade para resolução de problemas
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
12
negócio”, “Recrutar e contratar funcionários” e “Estimar a demanda de clientes para um novo
produto ou serviço”, a maioria dos alunos tem um nível de confiança mediano. Dentre as
atividades “Gerenciar os ativos financeiros da minha empresa”, “Ler e interpretar
demonstrativos financeiros”, “Discutir com outras pessoas uma nova ideia de produto ou
serviço”, “Delegar tarefas e responsabilidades para os funcionários”, “Inspirar, encorajar, e
motivar meus funcionários” e “Estimar o valor de capital inicial e de giro necessário para um
novo negócio” a maioria dos alunos considera ter capacidade para realizar as atividades, com
um alto grau de confiança. E para a realização da atividade “Planejar uma campanha de
marketing para um novo produto ou serviço” a maioria dos alunos considera ter pouca
confiança para realizar essa tarefa.
4.5 EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA
Dos duzentos e trinta e sete alunos respondentes da pesquisa, apenas 34,2% já
cursaram alguma disciplina relacionada ao ensino do empreendedorismo, como pode ser
0% 10% 20% 30% 40% 50%
Planejar uma campanha demarketing para um novo…
Estimar o valor de capitalinicial e de giro necessário…
Estimar a demanda de clientespara um novo produto ou…
Inspirar, encorajar, e motivarmeus funcionários
Delegar tarefas eresponsabilidades para os…
Discutir com outras pessoasuma nova ideia de produto…
Ler e interpretardemonstrativos financeiros
Gerenciar os ativos financeirosda minha empresa
Recrutar e contratarfuncionários
Fazer com que os outros seidentifiquem e acreditem na…
5
4
3
2
1
Figura 9 – Nível de confiança na realização de atividades
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
13
observado na Figura 10. Os alunos listaram vinte e cinco disciplinas das quais já cursaram em
algum momento de suas vidas acadêmicas. Vinte alunos consideraram a cadeira de
Planejamento Contábil como uma disciplina relacionada ao empreendedorismo e onze a
cadeira de Técnica Comercial, as duas disciplinas fazem parte da grade curricular do curso de
Ciências Contábeis da UFRGS, a primeira como obrigatória e a segunda como eletiva. 51,7%
das disciplinas cursadas pelos alunos são da grade curricular do curso de Ciências Contábeis.
As outras disciplinas consideradas pelos alunos como relacionadas ao empreendedorismo
podem ser observadas na Tabela 8. Essa questão foi respondida por setenta e dois alunos,
sendo que dezesseis realizaram mais que uma disciplina.
Disciplinas relacionadas ao
empreendedorismo
Número de respostas %
Administração de Projetos 3 3,40%
Administração Financeira 5 5,68%
Análise Administrativa 4 4,54%
Análise das demonstrações
contábeis
1 1,13%
Análise de custos 1 1,13%
Business Model Generation 1 1,13%
Como elaborar um plano de
negócios
2 2,27%
Controladoria 3 3,40%
Direito empresarial 1 1,13
Empreendedorismo 9
Gestão ambiental na empresa 1 1,13%
Gestão Comercial 2 2,27%
Gestão da Inovação 1 1,13%
Gestão de Rh 1 1,13%
Introdução a Administração 5 5,68%
Lean Startup 1 1,13%
Liderança e Negociação 1 1,13%
Marketing 5 5,68%
Mercadologia 1 1,13%
Microeconomia 3 3,40%
Organização da Produção 1 1,13%
Planejamento Contábil I 20 22,72%
Planejamento Contábil II 5 5,68%
Sistemas de Informações
Gerenciais
1 1,13%
Técnica Comercial 11 12,5%
Total de respostas: 88 100%
Apenas 25,3% dos alunos de contabilidade já realizaram algum curso relacionado ao
tema empreendedorismo, o que indica que assim como os alunos não leem sobre o tema, nem
buscam oportunidades para abrir uma empresa, também não acham a necessidade de realizar
um curso de empreendedorismo. Porém, 47,30% dos alunos consideram muito importante o
ensino do empreendedorismo dentro da Universidade, como pode ser observado na Figura X.
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
Tabela 8- Disciplinas relacionadas ao empreendedorismo
14
De acordo com a pesquisa da ENDEAVOR (2012) as Universidades, hoje, já se encaminham
para que o ensino do empreendedorismo seja difundido entre os alunos, entretanto, os cursos e
disciplinas oferecidos ainda são muito superficiais quando comparado com a realidade de um
empreendedor.
Em relação às iniciativas que os alunos conhecem que ocorrem dentro da UFRGS para
desenvolver o empreendedorismo na universidade, a Maratona de Empreendedorismo
UFRGS e o curso de Introdução ao Empreendedorismo e Inovação, lançado recentemente
para os alunos da UFRGS são ações que mais foram identificadas pelos alunos do curso de
Ciências Contábeis, como pode ser observado na Tabela 9. Embora muitas ações relacionadas
ao empreendedorismo estejam ocorrendo na universidade, cerca de 31,22% dos alunos
desconhecem qualquer que seja a iniciativa.
Atividades que os alunos conhecem
relacionadas ao empreendedorismo realizadas
na UFRGS.
Total %
Curso Introdução ao Empreendedorismo e
Inovação
61 37,4%
Maratona de Empreendedorismo UFRGS 107 65,6%
Núcleo de Empreendedorismo Inovador 38 23,3%
SEDETEC- Secretaria de Desenvolvimento
Tecnológico
18 11%
RedEmpreendia 5 3,1%
NAGI – Núcleo de Apoio a Gestão e a
Inovação
12 7,4%
Parque Cientifico e Tecnológico Zenit 10 6,1%
Total de alunos respondentes: 163 100%
*163 alunos responderam a essa questão, sendo que alguns conheciam mais do que uma iniciativa
realizada pela Universidade.
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
45,00%
50,00%
1 2 3 4 5
Grau de importância
Figura 11- Grau de importância do ensino do empreendedorismo
Fonte: Dados da pesquisa 2016.
Tabela 9- Atividades relacionadas ao empreendedorismo realizadas na UFRGS.
Fonte: Dados de pesquisa 2016.
15
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O referido estudo baseou-se em identificar o perfil empreendedor dos alunos do curso
de Ciências Contábeis na UFRGS, para isso usou-se como base a pesquisa
Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras, realizada pela ENDEAVOR nos anos de
2012 e 2014, aplicando um questionário adaptado da pesquisa a duzentos e trinta e sete alunos
do curso de contabilidade da UFRGS. Em relação ao perfil desses alunos, a maior parte dos
respondentes está no sexto, sétimo ou oitavo semestre e 47,25% deles têm menos de vinte e
quatro anos.
Através da pesquisa foi possível inferir que os alunos do curso ainda não tem uma
grande intenção de abrir uma empresa no futuro. Dos alunos respondentes, apenas vinte e dois
já tem um negócio, sendo que a maioria dos negócios são Microempresas e estão no ramo
alimentício ou de consultoria. Em relação às intenções empreendedoras os alunos não têm o
costume de ler ou pesquisar sobre as possibilidades para abertura de uma empresa. Poucos
têm planos para iniciar um negócio no futuro e mesmo aqueles que têm não estão
economizando dinheiro para a abertura de um negócio.
Os alunos acreditam que empreender podem lhe trazer Recompensas pessoais,
Recompensas financeiras, assim como independência, porém poucos acreditam que a abertura
de uma empresa pode lhe trazer segurança familiar, esse fato pode estar relacionado pelas
turbulências econômicas que o País tem passado. Quando questionados sobre habilidades
técnicas provenientes da gestão de um negócio, os alunos consideram poder realizar a maioria
das atividades com um alto grau do confiança. Em relação a resolução de problemas, os
alunos identificam que se eles se esforçarem poderão resolver até problemas considerados
difíceis.
Para os estudantes o ensino do empreendedorismo dentro da universidade é altamente
relevante, mesmo aqueles alunos que não tem a intenção de abrir um negócio acreditam que
há uma necessidade de aprender sobre o tema. Os alunos identificaram algumas disciplinas da
grade curricular do curso como relacionadas ao empreendedorismo, como a cadeira de
Planejamento Contábil e Técnica Comercial. Em relação as atividades realizadas pela UFRGS
em relação ao desenvolvimento do empreendedorismo dentro da Universidade, 31,22% dos
alunos desconhecem quaisquer ações realizadas.
Enfim, compreendesse que embora muitos alunos não tenham a intenção de abrir um
negócio, mas acreditam ser necessário aprender sobre o tema. Além disso, pode-se verificar
que a maioria dos alunos possuem habilidades técnicas e pessoais consideradas relacionadas a
pessoas com perfil empreendedor. Para futuras pesquisas, identificasse a necessidade de um
estudo mais profundo relacionado às práticas adotadas pela UFRGS em relação ao
desenvolvimento e ensino do empreendedorismo, assim como uma pesquisa que identifique a
percepção dos alunos a essas práticas, pretendendo identificar se os esforços exercidos pela
Universidade estão sendo identificados pelos alunos, fazendo com que esses desenvolvam o
espírito empreendedor.
16
REFERÊNCIAS
ANDERSON, David R; SWEENEY, Dennis J;
WILLIAMS, Thomas A. Estatística Aplicada à
Administração e Economia. São Paulo, Pioneira
Thomson Learning, 2002.
ANDRADE, Renato Fonseca; TORKOMIAN,
Ana Lucia Vitale. Fatores de Influência na
Estruturação de Programas de Educação
Empreendedora em Instituições de Ensino
Superior. ANAIS DO II EGEPE, p. 299-311,
Londrina/PR, Novembro/2001.
CARDOSO, Jorge Luiz; SOUZA, Marcos
Antonio; ALMEIDA, Lauro Brito. Perfil do
Contador na Atualidade: Um Estudo Exploratório.
BASE- Revista de Administração e
Contabilidade da UNISINUS 3(3):275-284,
setembro/dezembro 2006
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São
Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.
DORNELAS, José Carlos Assis.
Empreendedorismo: transformando ideias em
negócios. Rio de Janeiro, Editora Campus Ltda.,
2001.
ECHEVERRIA, J. O Profissional da Contabilidade
e o Mercado de Trabalho. Revista do Conselho
Federal de Contabilidade. Brasília, V. 29, n, 122,
p. 87-91. Mar/abril de 2000.
EMPREENDEDORISMO NAS
UNIVERSIDADES BRASILEIRAS – Relatório
Executivo. ENDEAVOR -2012.
EMPREENDEDORISMO NAS
UNIVERSIDADES BRASILEIRAS – Relatório
Executivo. ENDEAVOR – 2014.
GLOBAL ENTREPRENEURSHIP
MONITOR. Empreendedorismo no Brasil,
Relatório executivo. Paraná: IBPQ/SEBRAE 2013.
GLOBAL ENTREPRENEURSHIP
MONITOR. Empreendedorismo no Brasil,
Relatório executivo. Paraná: IBPQ/SEBRAE 2015.
GERBER, Michael E. Empreender fazendo a
diferença. São Paulo, Editora Fundamento
Nacional, 2004.
HENRIQUE, Daniel Cristian; CUNHA, Sieglinde
Kindl. Práticas Didático-pedagógicas no Ensino de
Empreendedorismo em Cursos de Graduação e
Pós-graduação Nacionais e Internacionais. RAM -
Revista de Administração Mackenzie Volume 9,
n. 5, 2008, p. 112-136
LEAL, Edvalda Araujo; SOARES, Mara Alves;
SOUSA, Edileusa Godói. Perspectivas dos
Formandos do curso de Ciências Contábeis e as
Exigências do Mercado de Trabalho. Revista
Contemporânea de Contabilidade. UFSC,
Florianópolis, ano 05, v.1, n°10, p. 147-159,
Jul./Dez., 2008.
MACHADO, Vinicius Sucupira de Alencar;
CASA NOVA. Silva Pereira de Castro. Análise
Comparativa entre os Conhecimentos
Desenvolvidos no Curso de Graduação em
Contabilidade e o Perfil do Contador Exigido pelo
Mercado de Trabalho: Uma Pesquisa de Campo
sobre Educação Contábil. REPEC – Revista de
Educação e Pesquisa em Contabilidade. v. 2, n.
1, art. 1, p. 1-23 - jan/abr. 2008.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social:
métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SAES, Danilo Xavier; PITA, Fábio Henrique
Soares. Empreendedorismo no Ensino Superior:
Uma Abordagem Teórica. Programa de Pós-
graduação em Gestão Estratégica de Empresas –
Maringá – 2007.
SANTOS, Fernando de Almeida; VEIGA,
Windsor Espenser. Contabilidade com ênfase em
micro, pequenas e médias empresas. São Paulo:
Atlas, 2011.
SCHMIDT, P. et al. Perfil dos alunos do curso de
Ciências Contábeis de instituições de ensino do sul
do Brasil. ConTexto, Porto Alegre, v. 12, n. 21, p.
87-104, 1° semestre 2012.
SILVA, Edná; MENEZES, Estera. Metodologia
da pesquisa e elaboração de dissertação.
3. ed. Florianópolis: Laboratório de Ensino a
Distância da UFSC, 2001.