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1 PERFIL EMPREENDEDOR DOS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Jéssica dos Santos Crestani Busata Bacharela em Administração de Empresas PUCRS e-mail: [email protected] . . Área Temática: Ensino de Contabilidade. RESUMO O mercado de trabalho para o profissional contábil está em constante mudança, exigindo desses profissionais um novo perfil, que possibilite aos contadores serem muito mais do que guarda-livros ou detentores de informações contábeis, mas sim, pessoas com habilidades técnicas, interpessoais e pessoais que possibilitam ao contador apoiarem a gestão de uma empresa, assim o mercado procura por contadores que possuam um espírito empreendedor. Também, hoje, devido a estabilidade econômica em que o Brasil está vivenciando, muitos recém-formados não encontrando possibilidades de emprego no mercado de trabalho, optam por iniciar um novo negócio, porém para que esses empreendimentos durem os empreendedores tem que entender o processo do empreendedorismo. O objetivo desse estudo é identificar o Perfil Empreendedor dos Alunos do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), baseando-se em uma pesquisa realizada pela ENDEAVOR nos anos de 2012 e 2014, que busca identificar o Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras, também se buscou identificar a educação empreendedora que os alunos recebem dentro da Universidade. Adaptando a pesquisa da ENDEAVOR e direcionando-a para o curso de Ciências Contábeis da UFRGS foi possível verificar que os futuros contadores, embora possuam um alto grau de características e habilidades consideradas empreendedoras, não tem definido ainda o plano de empreender no futuro. A pesquisa foi realizada a partir de uma abordagem Quali-quantitativa através da aplicação de um questionário respondido por duzentos e trinta e sete alunos matriculados no curso de Contabilidade da UFRGS, buscando identificar o perfil do aluno, suas intenções e aspirações empreendedoras, assim como a educação empreendedora identificada por esses alunos. Palavras-chave: Perfil do Contador; Empreendedorismo; Educação Empreendedora.

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1

PERFIL EMPREENDEDOR DOS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Jéssica dos Santos Crestani Busata

Bacharela em Administração de Empresas

PUCRS

e-mail: [email protected]

.

.

Área Temática: Ensino de Contabilidade.

RESUMO

O mercado de trabalho para o profissional contábil está em constante mudança,

exigindo desses profissionais um novo perfil, que possibilite aos contadores serem muito mais

do que guarda-livros ou detentores de informações contábeis, mas sim, pessoas com

habilidades técnicas, interpessoais e pessoais que possibilitam ao contador apoiarem a gestão

de uma empresa, assim o mercado procura por contadores que possuam um espírito

empreendedor. Também, hoje, devido a estabilidade econômica em que o Brasil está

vivenciando, muitos recém-formados não encontrando possibilidades de emprego no mercado

de trabalho, optam por iniciar um novo negócio, porém para que esses empreendimentos

durem os empreendedores tem que entender o processo do empreendedorismo. O objetivo

desse estudo é identificar o Perfil Empreendedor dos Alunos do Curso de Ciências Contábeis

da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), baseando-se em uma pesquisa

realizada pela ENDEAVOR nos anos de 2012 e 2014, que busca identificar o

Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras, também se buscou identificar a educação

empreendedora que os alunos recebem dentro da Universidade. Adaptando a pesquisa da

ENDEAVOR e direcionando-a para o curso de Ciências Contábeis da UFRGS foi possível

verificar que os futuros contadores, embora possuam um alto grau de características e

habilidades consideradas empreendedoras, não tem definido ainda o plano de empreender no

futuro. A pesquisa foi realizada a partir de uma abordagem Quali-quantitativa através da

aplicação de um questionário respondido por duzentos e trinta e sete alunos matriculados no

curso de Contabilidade da UFRGS, buscando identificar o perfil do aluno, suas intenções e

aspirações empreendedoras, assim como a educação empreendedora identificada por esses

alunos.

Palavras-chave: Perfil do Contador; Empreendedorismo; Educação Empreendedora.

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1 INTRODUÇÃO

O empreendedorismo está crescendo no Brasil, segundo o Global Entrepreneurship

Monitor (GEM 2015) disponibilizado pelo SEBRAE, cerca de 52 milhões de brasileiros

estavam envolvidos na criação ou manutenção de algum negócio, na condição de

empreendedor em estágio inicial ou estabelecido. A taxa total de empreendedorismo (TTE)

teve um aumento significativo de 34,4% em 2014 para 39,3% em 2015. Em relação ao perfil

empreendedor da população brasileira, tanto para novos empreendedores, quanto para

empreendedores estabelecidos, indivíduos com curso superior são os menos ativos, a maioria

dos novos entrantes tem segundo grau completo, e os empreendedores estabelecidos tem

escolaridade inferior ao primeiro grau (GEM 2015). Segundo Santos e Veiga (2011) o

empreendedor tem que ter interesse em buscar o aprendizado, e assim aprimorar as

habilidades necessárias para gerir uma empresa, ele cita que o empreendedor tem que ter a

capacidade de conhecer seu próprio negócio, saber avaliar riscos, questionar, liderar, inovar,

ter conhecimento de legislação e tributário, entre outros.

Alinhado as crescentes taxas de empreendedorismo no Brasil, encontra-se o

profissional contábil, pois, onde houver uma empresa haverá um contador. (ECHEVERRIA,

2000). Santos e Veiga (2011) apresentam algumas competências e habilidades necessárias

para os contadores conforme expresso pela Federação Internacional de Contadores (IFAC),

como, ter conhecimentos relacionados à: Contabilidade e Finanças; Organizacional e

Empresarial; Informática. Assim como deve ter habilidades: Intelectuais; Técnicas e

Funcionais; Pessoais e Interpessoais; Comunicação; Administração e Organização

Empresarial e Educação Geral.

Constantemente as organizações sofrem mudanças, essas mudanças podem ser no

macro ou no micro ambiente das empresas, o fato é que alas atingem a força de trabalho

dentro das organizações. A prestação do serviço contábil também está em constante mutação

e para isso o Contador deve estar atento às novas necessidades das organizações, nesse novo

ambiente, para que os contadores contribuam no processo de criação de valor para as

organizações eles devem identificar novas habilidades pessoais, desenvolver a capacidade de

entendimento de negócios, adotando uma postura mais empreendedora. (CARDOSO, SOUZA,

ALMEIDA, 2007). Gerber (2004), define o empreendedor como aquele que enxerga as

oportunidades, é visionário, futurista, estrategista e inovador.

Considerando que o tema relacionado a novo perfil do contador seja relativamente

atual e que o aumento do empreendedorismo é uma prática constante, esse estudo tem como

objetivo identificar o Perfil Empreendedor dos Alunos do Curso de Ciências Contábeis da

UFRGS através da adaptação da pesquisa Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras

realizadas pela ENDEAVOR em 2012 e 2014, a fim de contribuir e agregar resultados

referentes a estudos relacionados ao empreendedorismo e o novo perfil do profissional de

contabilidade. Mais especificamente esse estudo visa identificar o perfil dos alunos, as suas

intenções empreendedoras e o ensino relacionado ao empreendedorismo obtido por esses

alunos. Para alcançar o objetivo dessa pesquisa, foi realizada a aplicação de um questionário a

3

duzentos e trinta e sete alunos do curso de Ciências Contábeis da UFRGS, esse questionário

foi elaborado através da adaptação da pesquisa Empreendedorismo Universidade Brasileira,

realizada pela ENDEAVOR Brasil em 2012 e 2014.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 PERFIL DO CONTADOR E O ENSINO DA CONTABILIDADE

As organizações, devido as constantes mudanças socioeconômicas da sociedade

contemporâneas, estão buscando novos modelos de estruturação para obterem melhores

resultados em nível de competitividade. Dessa forma, as empresas buscam por profissionais

qualificados, que tenham uma visão sistêmica sobre o negócio. Nesse contexto, os

profissionais da área contábil, precisam ter além das capacidades técnicas, habilidades para

compreender um negócio, a fim de orientar o gestor e participar nas tomadas de decisões das

organizações. Essas mudanças exigem um novo perfil dos profissionais da contabilidade,

adaptado as cobranças do mercado. (LEAL, SOARES, SOUZA, 2008).

Porém, a criação de um novo perfil de contadores voltados ao mercado exige, não só a

mudança dos contadores já formados, como também daqueles que estão em formação, pois de

acordo com Machado e Casa Nova (2008), os alunos dos cursos de Ciências Contábeis, hoje,

consideram o mercado extremamente exigente e não se consideram aptos o suficiente para

encarar essa nova realidade. Em relação ao ensino da contabilidade

Em relação a esse contexto, Marion (s.d.), destaca que no ensino da contabilidade os

professores podem inovar quanto ao processo de aprendizagem dos alunos, ministrando aulas

com novidades e práticas, considerando o dinamismo do mundo. (MARION (s.d.) apud

MACHADO; CASA NOVA 2008). Para Machado e Casa Nova (2008) na educação

contemporânea, o professor deixa de ser um simples transmissor de conhecimento e passa a

ter a função de facilitador e coordenador de ideias, onde os alunos deixam de serem

expectadores passivos e passam a ter o estimulo a experiências práticas em relação a negócios,

implicando a simulação da realidade.

2.2 EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

Muito se disserta se o empreendedor é um ser de características internas e externas,

determinadas pela genética e pelo ambiente em que a pessoa cresceu, ou se o empreendedor

pode ser desenvolvido através de capacitações que tendem a despertar essas habilidades nas

pessoas comuns. Através desse dilema a literatura aborda de quase de que maneira concisa

que o empreendedor tem características próprias, mas que nada impede que as pessoas

busquem esse aperfeiçoamento. Para Dornelas (2001) por muito tempo acreditou-se que o

empreendedor era inato, nascia com um diferencial e era predestinado a alcançar o sucesso

nos negócios. A partir de estudos realizados, observou-se que o processo empreendedor pode

ser ensinado e entendido por qualquer pessoa e que a chegada até o sucesso é determinada por

diversos fatores e não por que a pessoa era predestinada a esse resultado.

4

Para Dolabela (1999), para se aprender a empreender, a pessoa deve se dedicar e

buscar o conhecimento de forma que consiga: “aprender a pensar e agir por conta própria,

com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço no mercado,

transformando esse ato também em prazer e emoção” (DOLABELA, 1999, p. 12).

Andrade e Torkomian (2001) discorrem sobre o tema Educação Empreendedora nas

Instituições de Ensino Superior (IES) e identificam que para que o ensino do

empreendedorismo se concretize dentro das Universidades e Faculdades é necessário a

criação de um modelo de ensino, o qual inclua valores culturais, sociais, políticos e

econômicos do país. Saes e Pita (2007) observam que se muitos jovens se aventuram na

abertura de empreendimentos após a conclusão da faculdade, e indicam que se as IES dessem

suporte para a execução de um planejamento ou a orientação voltada para a abertura de uma

nova empresa, os alunos não iriam apenas se aventurar, mas sim, empreender de verdade.

.Henrique e Cunha (2008) apresentam que as IES brasileiras já estão implantando na

grade curricular dos alunos, disciplinas relacionadas ao empreendedorismo, essa iniciativa

está relacionada ao fato dos desafios socioeconômicos e políticos ao que o País está vivendo.

Assim, as universidades colaboram na formação dos alunos, preparando-os, caso desejarem

abrir um negócio, ou até mesmo por que as organizações hoje buscam indivíduos com o

espírito empreendedor.

3 MÉTODO

Para alcançar os objetivos da pesquisa foi utilizada uma abordagem Quali-

quantitativa, pois se trata de uma pesquisa que buscou identificar características para a

compreensão do perfil empreendedor dos alunos de Ciências Contábeis da UFRGS. A

abordagem é qualitativa, pois de acordo com Richardson (1999) estudos que empregam um

método qualitativo podem analisar a interação de certas variáveis, assim como podem

compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais. A pesquisa

também é quantitativa, pois segundo Silva; Menezes (2001) utilizar essa abordagem significa

traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Nesse estudo

será utilizada apenas estatística básica, classificando os resultados em porcentagem. Quanto

aos objetivos é uma pesquisa descritiva a qual, segundo Silva e Menezes (2001), visa

descrever as características de determinada população, envolvendo o uso de técnicas

padronizadas para a realização da coleta de dados, como a aplicação de um questionário.

Quanto aos procedimentos para a coleta de dados foi realizado pelo autor uma

adaptação das pesquisas Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras elaboradas pela

ENDEAVOR nos anos de 2012 e 2014. Dessa adaptação da pesquisa, foi organizado um

questionário semiestruturado, aplicado em duzentos e trinta e sete alunos do Curso de

Ciências Contábeis da UFRGS. A amostra foi não probabilística e por conveniência, segundo

Anderson, Sweeney, Williams (2002), a amostragem por conveniência é uma técnica de

amostragem de não probabilidade. (...) Os elementos são incluídos na amostra sem

probabilidade pré-especificadas ou conhecidas de serem selecionados.

5

Os questionários foram distribuídos aos alunos de forma online pela plataforma

google.docs encaminhados por email pela secretaria da faculdade a todos os alunos

matriculados no curso de contabilidade. O autor ainda disponibilizou o questionário de forma

impressa, sendo esses preenchidos pelos alunos em algumas aulas do curso de contabilidade.

A análise de resultados foi elaborada a partir do que foi inferido pelas respostas dos

questionários, sendo apresentadas por resultado em porcentagem e analisadas de acordo com

a abordagem da literatura relacionada ao tema.

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4.1 PERFIL DOS ALUNOS DE CONTABILIDADE

Visando identificar o Perfil Empreendedor dos Alunos de Ciências Contábeis da

UFRGS o questionário foi disponibilizado a todos os alunos da universidade, tendo duzentos

e trinta e sete respostas. Alunos de todos os semestres responderam o questionário, sendo que

a maioria dos respondentes já está nos últimos semestres do curso, como pode ser observado

na Tabela 1.

Semestre dos alunos Número de respostas %

1º semestre 15 6,32%

2º semestre 17 7,17%

3º semestre 15 6,32%

4º semestre 22 9,28%

5º semestre 40 16,87%

6º semestre 59 24,89%

7º semestre 26 10,97%

8º semestre 43 18,14%

Total de alunos: 237 100%

Na Tabela 2, estão apresentadas as atividades exercidas pelos alunos, 35,86% dos

alunos trabalham como efetivados e 21,94% são funcionários públicos. Atividades

respondidas como Outros estão relacionadas a atividades realizadas dentro da universidade,

como bolsa de iniciação cientifica e monitoria. .

Atividade exercida pelos

alunos

Número de respostas %

Estágio 46 19,40%

Efetivado 85 35,86%

Funcionário Público 52 21,94%

Nenhuma atividade 33 13,92%

Outros 21 8,86%

Total 237 100%

Tabela 1- Semestres dos alunos.

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

Tabela 2- Atividade exercida pelos alunos

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

6

A maioria dos alunos (47,25%) respondentes tem de 17 a 24 anos, esse resultado é

próximo a o estudo realizado pela ENDEAVOR (2012) que identificou que a maioria dos

alunos respondentes tinham menos de 24 anos. Apenas quatro alunos respondentes tem idade

acima dos cinquenta anos. Observe a Tabela 3.

Idade dos alunos Número de respostas %

De 17 a 24 anos 112 47,25%

De 25 a 30 anos 64 27,00%

De 31 a 40 anos 45 18,9%

De 41 a 50 anos 12 5,06%

Acima de 50 anos 4 1,7%

Total: 237 100%

O resultado da pesquisa relacionado ao gênero dos alunos respondentes foi bem

próximo, como pode ser observado na Tabela 4, onde o sexo masculino corresponde a 51,1%

dos respondentes, enquanto o sexo feminino a 48,9%. Esse resultado se restringe a essa

pesquisa, não podendo ser generalizado a real situação do curso de ciências contábeis da

UFRGS, pois de acordo com outros estudos, como o de Schmidt, P. et al. (2012) a maioria

dos alunos de três cursos de ciências contábeis do sul do Brasil eram do gênero feminino.

Gênero dos alunos Número de respostas %

Feminino 116 51,1%

Masculino 121 48,9%

Total 237 100%

4.2 IDENTIFICAÇÃO DE ALUNOS QUE JÁ EMPREENDEM

Na seção 4.2 serão apresentados os resultados das respostas respondidas apenas por

alunos que já possuem um negócio, analisando o Porte e o Ramo de atividades das empresas,

assim como a quantidade de funcionários e se os alunos abriram seus negócios sozinhos ou

em sociedade. Dos respondentes apenas vinte e dois alunos já possuíam empresa.

De acordo com os resultados apenas 9,3% dos alunos já possuem um negócio. Essa

baixa taxa pode ser associada à idade dos respondentes, pois 93,15% dos respondentes têm

menos de quarenta anos, enquanto a estudos realizados pelo GEM (2013) apontam que a

maioria das pessoas que já tem um negócio tem em média de quarenta e quatro a cinquenta e

quatro anos.

Tabela 3- Idade dos alunos

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

Tabela 4- Gênero dos alunos

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

7

Porte das empresas Número de respostas %

Microempreendedor

individual - MEI

2 9,09

Microempresa 9 40,9%

Empresa de Pequeno Porte 6 27,27%

Empresa de Grande Porte 1 4,54%

Não informado 4 18,18%

Total de respostas: 22 100%

Em relação ao porte das empresas dos alunos, conforme pode ser observado na Tabela

5, dos vinte e dois alunos que já possuem um negócio, 40,9% tem uma Microempresa e

27,7% tem Empresa de Pequeno Porte. O estudo realizado pela ENDEAVOR (2012) também

identifica que normalmente as empresas abertas por universitários se caracterizam por serem

Microempresas, podendo ser a idade dos alunos um fator para esse acontecimento. O ramo

das atividades das empresas, de acordo com o que é exposto na Tabela 6, é variado, tendo a

atividade Alimentícia e a atividade de Consultoria quatro respondentes cada uma, seguida

pela atividade Construção Civil, com três respostas.

Ramo de atividade das

empresas

Número de respostas %

Alimentação 4 18,18%

Consultoria 4 18,18%

Construção Civil 3 13,63%

Gestão de TI 1 4,54%

Indústria de Consignados 1 4,54%

Escritório Contábil 2 9,09%

Escritório de Investimentos 1 4,54%

Atelier de Costura 1 4,54%

Startup de seguros 1 4,54%

Não informado 4 18,18%

Total de Respostas: 22 100%

De acordo com os resultados apresentados na Tabela 7, pode se observar que na

maioria dos negócios a mão de obra é realizada pelo proprietário da empresa ou sócio, tendo

que 68,18% dos alunos que tem empresa não tem nenhum funcionário. Esse resultado

também é verificado nos estudos realizados pelo GEM (2013) e GEM (2015), onde a maioria

dos empreendedores entrevistados não tinha nenhum funcionário contratado. Apenas uma

empresa tem mais de dez funcionários.

Número de funcionários das Número de respostas %

Tabela 5- Porta das empresas

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

Tabela 6 – Ramo de atividade das empresas

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

Tabela 7- Número de funcionários das empresas.

8

empresas

Nenhum 15 68,18%

De um a cinco 4 18,18%

De cinco a dez 2 9,09%

Mais de dez 1 4,54%

Total de respostas; 22 100%

Em relação ao número de sócios, pode se observar que 68,18% dos negócios dos

alunos foram criados em sociedade. Como identificado na Figura 2.

4.3 INTENÇÕES EMPREENDEDORAS DOS ALUNOS

A Figura 3 retrata duas intenções empreendedoras que podem ser realizadas pelos

alunos. Pode-se observar que se tratando da pretensão de criar um negócio no futuro, 27,4%

dos alunos se mostraram indiferentes, enquanto 21,5% acreditam que essa intensão é

totalmente verdadeira e 20,7% acreditam ser verdadeiro. A taxa de alunos que acham essa

intenção falsa ou totalmente falsa foi a igual, tendo um resultado de 15,2% cada. Sobra a

intensão de pesquisa oportunidades sobre abrir um novo negócio 31,2% dos respondentes

consideram essa opção totalmente falsa, Agrupando o resultado falso e totalmente falso,

temos que mais de 50% dos alunos não costumam pesquisar oportunidades de negócios,

enquanto 16,9% são indiferentes.

Sim

Não

68,1831,82

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

1 2 3 4 5

Pretendo criar umnovo negócio nofuturo?

Costumos pesquisaroportunidades paraabrir um novonegócio?

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

Figura 2- Empresas abertas com sócios

Fonte: dados da pesquisa 2016.

Figura 3- Intenções empreendedoras

9

Sobre o costume dos alunos de ler livro relacionado à abertura de negócios, apenas

11,8% optaram pela alternativa “totalmente verdadeira”, enquanto 46% consideraram a

alternativa “totalmente falsa”. Dos respondentes do questionário, 44,3% não gastam tempo

aprendendo a iniciar um novo negócio, esse resultado é próximo ao resultado da Pesquisa

Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras de 2012, onde os alunos entrevistados

também não tinham o costume de aprender sobre como iniciar um novo negócio. A Figura 4

auxilia na compreensão de que a maioria dos estudantes de contabilidade da UFRGS não tem

a intenção de abrir um negócio no futuro, por isso não acham necessidade de se preparar

agora para empreender.

Como pode ser observado na Figura 5, os alunos respondentes demonstram-se a

maioria (22,8%) indiferente sobre ter planos para abrir sua própria empresa, enquanto 21,1%

não tem nenhuma intenção para abrir sua empresa, 20,7% demonstram ter totalmente a

intenção da abertura de um novo negócio. Porém apenas 4,6% dos respondentes estão

guardando dinheiro para começar suas empresas. O que demonstra que para aqueles que

desejam empreender, talvez isso seja realizado no longo prazo, o que indica que mais de 60%

dos alunos não economizam dinheiro para iniciar um negócio.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

1 2 3 4 5

Costumo ler livros decomo abrir um negócio?

Gasto tempoaprendendo a iniciar umnovo negócio?

0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00%

1

2

3

4

5Estou economizandodinheiro para abrir minhaempresa?

Tenho planos de abrirminha própria empresa?

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

Figura 4 – Preparação para iniciação de um novo negócio

Fonte: Dados de pesquisa 2016.

Figura 5- Intenção de abrir uma empresa

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

10

4. 4 ASPIRAÇÕES EMPREENDEDORAS

Sobre as pessoas que influenciam os alunos a empreenderem, 32,9% considera que se

influenciam por Pessoas reconhecidas como grandes empreendedores e 31,6% dos alunos

responderam que Ninguém os influencia a empreender. Dentre as pessoas que tem realmente

convívio com os alunos, os Amigos foram considerados como os que mais influenciam os

alunos a se tornar um empreendedor, com 23,6% das respostas. A opção Amigos também foi

verificada no estudo da ENDEAVOR (2012) sobre quem influencia os alunos a empreender.

A opção Outros obteve 7,2% das respostas e os alunos sinalizaram que sofrem influencia em

relação ao empreendedorismo por Professores. Os resultados podem ser observados na Figura

6.

A Figura 7 apresenta os resultados das expectativas dos alunos em obter retorno em

relação a Recompensa financeira, Independência, Recompensas Pessoais e Segurança

Familiar caso eles venham a empreender. Em relação a Recompensa Financeira, 38,8% dos

alunos concordam que empreender pode lhe trazer retorno financeiro. Apenas 3,8% dos

alunos discordam totalmente, sobre essa expectativa financeira. Em relação à expectativa de

obter independência caso o aluna venha empreender, 68,55% dos respondentes concordam ou

concordam totalmente com essa possibilidade.

Em relação à questão de Recompensas Pessoais 35,86% dos alunos acreditam obtê-la

ao abrir um negócio, sendo que apenas 15,61% dos alunos discordam ou discordam

totalmente dessa possibilidade. Em relação à expectativa de obter Segurança familiar após

empreender, a maioria dos alunos não identificam como algo que possa ser nem falso, nem

verdadeiro, podendo ser caracterizado como uma expectativa moderada. Os resultados

referente às expectativas dos alunos em relação a Recompensa Financeira, Independência e

Recompensas pessoas está próximo do que foi evidenciado pela pesquisa da ENDEAVOR

(2012).

0% 10% 20% 30% 40%

Pais

Amigos

Parentes

Irmãos

Conhecidos

Pessoas reconhecidas…

Ninguém

Outro:

Quem te influência eempreender?

Figura 6- Influências para o empreendedorismo

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

11

A Figura 8 demonstra o nível de confiança para os alunos resolverem problemas. A

maioria dos alunos respondeu ser confiantes quanto a resolução de problemas. Sendo que

43,03% concorda que consegue pensar em uma solução quando está em apuros. Os alunos

ainda identificam que quando eles se esforçam e investem o esforço necessários eles podem

resolver até problemas considerados difíceis. Porém 36,28% dos alunos apresentam um nível

médio de confiança em relação a focar em seus objetivos e realizá-los.

A Figura 9 apresenta o nível de confiança que os alunos têm para a realização de

algumas atividades que podem ser executadas por um empreendedor. Em relação a “Fazer

com que os outros se identifiquem e acreditem na minha visão e planos para um novo

0% 10% 20% 30% 40% 50%

Recompensa financeira

Independência

Recompensas pessoais

Segurança familiar

5

4

3

2

1

0% 10% 20% 30% 40% 50%

Se eu estou em apuros, eugeralmente consigo pensar em…

Eu posso manter a calma quandoenfrento dificuldades, por que eu…

Eu posso resolver a maioria dosproblemas se eu investir o esforço…

É fácil para mim focar nos meusobjetivos e realizalos

Eu sempre consigo resolverproblemas difíceis se eu me…

5

4

3

2

1

Figura 7 – Expectativas dos alunos

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

Figura 8- Capacidade para resolução de problemas

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

12

negócio”, “Recrutar e contratar funcionários” e “Estimar a demanda de clientes para um novo

produto ou serviço”, a maioria dos alunos tem um nível de confiança mediano. Dentre as

atividades “Gerenciar os ativos financeiros da minha empresa”, “Ler e interpretar

demonstrativos financeiros”, “Discutir com outras pessoas uma nova ideia de produto ou

serviço”, “Delegar tarefas e responsabilidades para os funcionários”, “Inspirar, encorajar, e

motivar meus funcionários” e “Estimar o valor de capital inicial e de giro necessário para um

novo negócio” a maioria dos alunos considera ter capacidade para realizar as atividades, com

um alto grau de confiança. E para a realização da atividade “Planejar uma campanha de

marketing para um novo produto ou serviço” a maioria dos alunos considera ter pouca

confiança para realizar essa tarefa.

4.5 EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

Dos duzentos e trinta e sete alunos respondentes da pesquisa, apenas 34,2% já

cursaram alguma disciplina relacionada ao ensino do empreendedorismo, como pode ser

0% 10% 20% 30% 40% 50%

Planejar uma campanha demarketing para um novo…

Estimar o valor de capitalinicial e de giro necessário…

Estimar a demanda de clientespara um novo produto ou…

Inspirar, encorajar, e motivarmeus funcionários

Delegar tarefas eresponsabilidades para os…

Discutir com outras pessoasuma nova ideia de produto…

Ler e interpretardemonstrativos financeiros

Gerenciar os ativos financeirosda minha empresa

Recrutar e contratarfuncionários

Fazer com que os outros seidentifiquem e acreditem na…

5

4

3

2

1

Figura 9 – Nível de confiança na realização de atividades

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

13

observado na Figura 10. Os alunos listaram vinte e cinco disciplinas das quais já cursaram em

algum momento de suas vidas acadêmicas. Vinte alunos consideraram a cadeira de

Planejamento Contábil como uma disciplina relacionada ao empreendedorismo e onze a

cadeira de Técnica Comercial, as duas disciplinas fazem parte da grade curricular do curso de

Ciências Contábeis da UFRGS, a primeira como obrigatória e a segunda como eletiva. 51,7%

das disciplinas cursadas pelos alunos são da grade curricular do curso de Ciências Contábeis.

As outras disciplinas consideradas pelos alunos como relacionadas ao empreendedorismo

podem ser observadas na Tabela 8. Essa questão foi respondida por setenta e dois alunos,

sendo que dezesseis realizaram mais que uma disciplina.

Disciplinas relacionadas ao

empreendedorismo

Número de respostas %

Administração de Projetos 3 3,40%

Administração Financeira 5 5,68%

Análise Administrativa 4 4,54%

Análise das demonstrações

contábeis

1 1,13%

Análise de custos 1 1,13%

Business Model Generation 1 1,13%

Como elaborar um plano de

negócios

2 2,27%

Controladoria 3 3,40%

Direito empresarial 1 1,13

Empreendedorismo 9

Gestão ambiental na empresa 1 1,13%

Gestão Comercial 2 2,27%

Gestão da Inovação 1 1,13%

Gestão de Rh 1 1,13%

Introdução a Administração 5 5,68%

Lean Startup 1 1,13%

Liderança e Negociação 1 1,13%

Marketing 5 5,68%

Mercadologia 1 1,13%

Microeconomia 3 3,40%

Organização da Produção 1 1,13%

Planejamento Contábil I 20 22,72%

Planejamento Contábil II 5 5,68%

Sistemas de Informações

Gerenciais

1 1,13%

Técnica Comercial 11 12,5%

Total de respostas: 88 100%

Apenas 25,3% dos alunos de contabilidade já realizaram algum curso relacionado ao

tema empreendedorismo, o que indica que assim como os alunos não leem sobre o tema, nem

buscam oportunidades para abrir uma empresa, também não acham a necessidade de realizar

um curso de empreendedorismo. Porém, 47,30% dos alunos consideram muito importante o

ensino do empreendedorismo dentro da Universidade, como pode ser observado na Figura X.

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

Tabela 8- Disciplinas relacionadas ao empreendedorismo

14

De acordo com a pesquisa da ENDEAVOR (2012) as Universidades, hoje, já se encaminham

para que o ensino do empreendedorismo seja difundido entre os alunos, entretanto, os cursos e

disciplinas oferecidos ainda são muito superficiais quando comparado com a realidade de um

empreendedor.

Em relação às iniciativas que os alunos conhecem que ocorrem dentro da UFRGS para

desenvolver o empreendedorismo na universidade, a Maratona de Empreendedorismo

UFRGS e o curso de Introdução ao Empreendedorismo e Inovação, lançado recentemente

para os alunos da UFRGS são ações que mais foram identificadas pelos alunos do curso de

Ciências Contábeis, como pode ser observado na Tabela 9. Embora muitas ações relacionadas

ao empreendedorismo estejam ocorrendo na universidade, cerca de 31,22% dos alunos

desconhecem qualquer que seja a iniciativa.

Atividades que os alunos conhecem

relacionadas ao empreendedorismo realizadas

na UFRGS.

Total %

Curso Introdução ao Empreendedorismo e

Inovação

61 37,4%

Maratona de Empreendedorismo UFRGS 107 65,6%

Núcleo de Empreendedorismo Inovador 38 23,3%

SEDETEC- Secretaria de Desenvolvimento

Tecnológico

18 11%

RedEmpreendia 5 3,1%

NAGI – Núcleo de Apoio a Gestão e a

Inovação

12 7,4%

Parque Cientifico e Tecnológico Zenit 10 6,1%

Total de alunos respondentes: 163 100%

*163 alunos responderam a essa questão, sendo que alguns conheciam mais do que uma iniciativa

realizada pela Universidade.

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

50,00%

1 2 3 4 5

Grau de importância

Figura 11- Grau de importância do ensino do empreendedorismo

Fonte: Dados da pesquisa 2016.

Tabela 9- Atividades relacionadas ao empreendedorismo realizadas na UFRGS.

Fonte: Dados de pesquisa 2016.

15

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O referido estudo baseou-se em identificar o perfil empreendedor dos alunos do curso

de Ciências Contábeis na UFRGS, para isso usou-se como base a pesquisa

Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras, realizada pela ENDEAVOR nos anos de

2012 e 2014, aplicando um questionário adaptado da pesquisa a duzentos e trinta e sete alunos

do curso de contabilidade da UFRGS. Em relação ao perfil desses alunos, a maior parte dos

respondentes está no sexto, sétimo ou oitavo semestre e 47,25% deles têm menos de vinte e

quatro anos.

Através da pesquisa foi possível inferir que os alunos do curso ainda não tem uma

grande intenção de abrir uma empresa no futuro. Dos alunos respondentes, apenas vinte e dois

já tem um negócio, sendo que a maioria dos negócios são Microempresas e estão no ramo

alimentício ou de consultoria. Em relação às intenções empreendedoras os alunos não têm o

costume de ler ou pesquisar sobre as possibilidades para abertura de uma empresa. Poucos

têm planos para iniciar um negócio no futuro e mesmo aqueles que têm não estão

economizando dinheiro para a abertura de um negócio.

Os alunos acreditam que empreender podem lhe trazer Recompensas pessoais,

Recompensas financeiras, assim como independência, porém poucos acreditam que a abertura

de uma empresa pode lhe trazer segurança familiar, esse fato pode estar relacionado pelas

turbulências econômicas que o País tem passado. Quando questionados sobre habilidades

técnicas provenientes da gestão de um negócio, os alunos consideram poder realizar a maioria

das atividades com um alto grau do confiança. Em relação a resolução de problemas, os

alunos identificam que se eles se esforçarem poderão resolver até problemas considerados

difíceis.

Para os estudantes o ensino do empreendedorismo dentro da universidade é altamente

relevante, mesmo aqueles alunos que não tem a intenção de abrir um negócio acreditam que

há uma necessidade de aprender sobre o tema. Os alunos identificaram algumas disciplinas da

grade curricular do curso como relacionadas ao empreendedorismo, como a cadeira de

Planejamento Contábil e Técnica Comercial. Em relação as atividades realizadas pela UFRGS

em relação ao desenvolvimento do empreendedorismo dentro da Universidade, 31,22% dos

alunos desconhecem quaisquer ações realizadas.

Enfim, compreendesse que embora muitos alunos não tenham a intenção de abrir um

negócio, mas acreditam ser necessário aprender sobre o tema. Além disso, pode-se verificar

que a maioria dos alunos possuem habilidades técnicas e pessoais consideradas relacionadas a

pessoas com perfil empreendedor. Para futuras pesquisas, identificasse a necessidade de um

estudo mais profundo relacionado às práticas adotadas pela UFRGS em relação ao

desenvolvimento e ensino do empreendedorismo, assim como uma pesquisa que identifique a

percepção dos alunos a essas práticas, pretendendo identificar se os esforços exercidos pela

Universidade estão sendo identificados pelos alunos, fazendo com que esses desenvolvam o

espírito empreendedor.

16

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