pereira, p s_fichamento de_brasil. programa nacional de direitos humanos - pndh ii. 50 p

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1 Todos os direitos reservados. Sanções previstas na Lei n. 5.988, de 14.12.1973, artigos 122-130. Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperação ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotocópia, microfilmagem, gravação ou outro, sem escrita permissão da autora. Direitos reservados a: Paloma Silva Pereira. Se insistir, entrar em contato através de e-mail: [email protected] FICHAMENTO Referência bibliográfica do texto: BRASIL. PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - PNDH II. 50 p. Informações sobre o autor do texto: De acordo com o Prefácio do próprio texto, infere-se que o PNDH II é uma atualização do Primeiro Programa Nacional de Direitos Humanos, revisado e ampliado. Resumo e citações do texto: Graças ao PNDH, foi possível sistematizar demandas de toda a sociedade brasileira com relação aos direitos humanos e identificar alternativas para a solução de problemas estruturais, subsidiando a formulação e implementação de políticas públicas e fomentando a criação de programas e órgãos estaduais concebidos sob a ótica da promoção e garantia dos direitos humanos.” (p. 2). As metas do PNDH foram, em sua maioria, sendo incorporadas aos instrumentos de planejamento e orçamento do Governo Federal, convertendo-se em programas e ações específicas com recursos financeiros assegurados nas Leis Orçamentárias Anuais, conforme determina o Plano Plurianual (PPA).” (p. 2). O PNDH contribuiu ainda para ampliar a participação do Brasil nos sistemas global (da Organização das Nações Unidas ONU) e regional (da Organização dos Estados Americanos OEA) de promoção e proteção dos direitos humanos, por meio da continuidade da política de adesão a pactos e convenções internacionais de direitos humanos e de plena inserção do País no sistema interamericano.” (p. 2). “A aceitação da jurisdição compulsória da Corte Interamericana de Direitos Humanos representa, ademais, garantia adicional a todos os brasileiros de proteção dos direitos consagrados na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, quando as instâncias nacionais se mostrarem incapazes de assegurar a realização da justiça.” (p. 2-3). “No plano interno, os resultados da elaboração e implementação do PNDH podem ser medidos pela ampliação do espaço público de debate (...).” (p. 3). “Ao adotar, em 13 de maio de 1996, o Programa Nacional de Direitos Humanos, o Brasil se tornou um dos primeiros países do mundo a cumprir recomendação específica da Conferência Mundial de Direitos Humanos (Viena, 1993), atribuindo ineditamente aos direitos humanos o status de política pública governamental.” (p. 3). “A atualização do Programa Nacional oferece ao governo e à sociedade brasileira a oportunidade de fazer um balanço dos progressos alcançados desde 1996, das propostas de ação que se tornaram programas governamentais e dos problemas identificados na

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Fichamento de PNDH II, BRASIL.

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    Todos os direitos reservados. Sanes previstas na Lei n. 5.988, de 14.12.1973, artigos 122-130.

    Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperao ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrnico, mecnico, fotocpia, microfilmagem, gravao ou outro, sem escrita permisso da autora.

    Direitos reservados a: Paloma Silva Pereira. Se insistir, entrar em contato atravs de e-mail: [email protected]

    FICHAMENTO

    Referncia bibliogrfica do texto:

    BRASIL. PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - PNDH II. 50 p.

    Informaes sobre o autor do texto:

    De acordo com o Prefcio do prprio texto, infere-se que o PNDH II uma atualizao do

    Primeiro Programa Nacional de Direitos Humanos, revisado e ampliado.

    Resumo e citaes do texto:

    Graas ao PNDH, foi possvel sistematizar demandas de toda a sociedade brasileira com

    relao aos direitos humanos e identificar alternativas para a soluo de problemas

    estruturais, subsidiando a formulao e implementao de polticas pblicas e fomentando a

    criao de programas e rgos estaduais concebidos sob a tica da promoo e garantia dos

    direitos humanos. (p. 2).

    As metas do PNDH foram, em sua maioria, sendo incorporadas aos instrumentos de

    planejamento e oramento do Governo Federal, convertendo-se em programas e aes

    especficas com recursos financeiros assegurados nas Leis Oramentrias Anuais, conforme

    determina o Plano Plurianual (PPA). (p. 2).

    O PNDH contribuiu ainda para ampliar a participao do Brasil nos sistemas global (da

    Organizao das Naes Unidas ONU) e regional (da Organizao dos Estados Americanos

    OEA) de promoo e proteo dos direitos humanos, por meio da continuidade da poltica

    de adeso a pactos e convenes internacionais de direitos humanos e de plena insero do

    Pas no sistema interamericano. (p. 2).

    A aceitao da jurisdio compulsria da Corte Interamericana de Direitos Humanos

    representa, ademais, garantia adicional a todos os brasileiros de proteo dos direitos

    consagrados na Conveno Americana sobre Direitos Humanos, quando as instncias

    nacionais se mostrarem incapazes de assegurar a realizao da justia. (p. 2-3).

    No plano interno, os resultados da elaborao e implementao do PNDH podem ser

    medidos pela ampliao do espao pblico de debate (...). (p. 3).

    Ao adotar, em 13 de maio de 1996, o Programa Nacional de Direitos Humanos, o Brasil se

    tornou um dos primeiros pases do mundo a cumprir recomendao especfica da Conferncia

    Mundial de Direitos Humanos (Viena, 1993), atribuindo ineditamente aos direitos humanos o

    status de poltica pblica governamental. (p. 3).

    A atualizao do Programa Nacional oferece ao governo e sociedade brasileira a

    oportunidade de fazer um balano dos progressos alcanados desde 1996, das propostas de

    ao que se tornaram programas governamentais e dos problemas identificados na

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    Todos os direitos reservados. Sanes previstas na Lei n. 5.988, de 14.12.1973, artigos 122-130.

    Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperao ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrnico, mecnico, fotocpia, microfilmagem, gravao ou outro, sem escrita permisso da autora.

    Direitos reservados a: Paloma Silva Pereira. Se insistir, entrar em contato atravs de e-mail: [email protected]

    implementao (...). (p. 3).

    Atendendo a anseios da sociedade civil, foram estabelecidas novas formas de

    acompanhamento e monitoramento das aes contempladas no Programa Nacional,

    baseadas na relao estratgica entre a implementao do programa e a elaborao dos

    oramentos em nvel federal, estadual e municipal. (p. 3).

    (...) os compromissos expressos no texto quanto promoo e proteo dos direitos

    humanos transcendem a atual administrao e se projetam no tempo, independentemente da

    orientao poltica das futuras gestes. (p. 3).

    Inauguramos uma nova era no campo das polticas sociais. Deixamos para trs as polticas

    de cunho assistencialista. Estamos construindo uma autntica rede de proteo social,

    implementando programas que possibilitam a transferncia direta de renda aos mais pobres,

    garantindo-lhes as condies de acesso aos bens e servios. (p. 5).

    PROPOSTAS DE AES GOVERNAMENTAIS (p. 6).

    Propostas Gerais. 1 (...) 11. (p. 6).

    Garantia do Direito Vida. 12 (...) 38. (p. 6-8).

    Garantia do Direito Justia. 39 (...) 95. (p. 8-11).

    Garantia do Direito Liberdade. 96 (...) 118. (p. 11-12).

    Garantia do Direito Igualdade. 119 (...) 294. (p. 13-22).

    Garantia do Direito Educao. 295 (...) 327. (p. 22-23).

    Garantia do Direito Sade, Previdncia e Assistncia Social. 328 (...) 379. (p. 23-26).

    Garantia do Direito ao Trabalho. 380 (...) 416. (p. 26-28).

    Garantia do Direito Moradia. 417 (...) 428. (p. 28).

    Garantia do Direto a um Meio Ambiente Saudvel. 429 (...) 441. (p. 29).

    Garantia do Direito Alimentao. 442 (...) 457. (p. 29-30).

    Garantia do Direito Cultura e ao Lazer. 458 (...) 467. (p. 30).

    Educao, Conscientizao e Mobilizao. 468 (...) 486. (p. 31-32).

    Insero nos Sistemas Internacionais de Proteo. 487 (...) 511. (p. 32-33).

    Implementao e Monitoramento. 512 (...) 518. (p. 33).

    POSFCIO (p. 34).

    Segue, abaixo, sumrio de cada um dos seminrios realizados. (p. 34-40).

    Entidades que Participaram dos Seminrios (...). (p. 40-49).

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    Todos os direitos reservados. Sanes previstas na Lei n. 5.988, de 14.12.1973, artigos 122-130.

    Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperao ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrnico, mecnico, fotocpia, microfilmagem, gravao ou outro, sem escrita permisso da autora.

    Direitos reservados a: Paloma Silva Pereira. Se insistir, entrar em contato atravs de e-mail: [email protected]

    De 19 de dezembro de 2001 a 15 de maro de 2002 foi realizada consulta pblica pela

    internet. As pessoas fsicas e jurdicas que enviaram contribuies foram (...). (p. 49-50).

    Tese principal do texto:

    importante destacar que o prprio texto indica no prefcio a importncia do trabalho conjunto

    dos Trs Poderes, junto com as instncias do governo, ou seja, que sem a atuao conjunta e

    unio dos mesmos a efetiva aplicao dos programas no seria possvel.

    E que reconhecido que o PNDH no um programa de governo, e sim do Estado brasileiro,

    segundo fala do prprio presidente poca, Fernando Henrique Cardoso: mediante aes do

    Governo e da sociedade para avanar, com impulso ainda maior, no projeto de construo

    de um Brasil mais justo. (p. 5).

    Crticas e comentrios tese principal do texto:

    H que se levar em conta o contexto da criao de cada PNDH. Por exemplo, o PNDH I por si

    s foi o primeiro passo da discusso dos Direitos Humanos no pas, vinculados aos ideais

    internacionais, especificamente da ONU e OEA. Garantiu-se maior aplicao desses direitos

    no plano nacional, visto que as cortes desses organismos seriam a partir do PNDH mais uma

    legalmente capazes de julgar quando as instncias nacionais se mostrarem incapazes de

    assegurar a realizao da justia. (p. 3).

    Alm de representar tambm um importante passo da Poltica Externa brasileira, aproximado

    o pas do sonho de ocupar uma cadeira de maior peso na ONU, compondo o Conselho de

    Segurana.