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Perdas e Adicionais de Receita no Mercado de Transmissão de
Energia Elétrica
Roberto Paulo da Silva Pinto Junior
Engenheiro Eletricista de Furnas Centrais Elétricas
Mestrando em Engenharia de Produção - UFF
O que é Transmissão de Energia?
Projeções para o Consumo de Energia Elétrica
Fonte: EPE (2005)
Comparações Internacionais dos Custo de Energia Elétrica
Fonte: Agência Internacional de Energia (2005)
Como Entrar no Mercado Brasileiro?
É necessário vencer as licitações de linhas de transmissão realizadas pela ANEEL, cobrando a menor remuneração (Receita Anual Permitida) para operar e manter a linha.
Fonte: Porter (1986)
Ciclo de Vida do Produto - Genérico Ciclo de Vida do Produto – Aplicado aos Empreendimentos de Transmissão de Energia
Ainda há a fase de desenvolvido descrito por Kloter (1996) para a fase de projeto econômico-financeiro e
projeto construtivo.
Disponibilidade
Este é um mercado remunerado pela disponibilidade, é necessário ter cuidado para não solicitar remuneração inferior a necessária para evitar que os empreendimentos fiquem indisponíveis.
Indisponibilidade Parcela Variável
“Multa”
Descontos na Receita
(Parcela Variável por Indisponibilidade)
Indisponibilidade Programada
Indisponibilidade Não Programada
Indisponibilidade Programada
É necessário comunicar ao ONS com antecedência de 30 dias.
É descontado 10 vezes o valor da receita recebida durante a paralisação.
Parada para manutenção por exemplo.
Indisponibilidade Não Programada
Indisponibilidade sem aviso prévio ao ONS.
É descontado 150 vezes o valor da receita recebida durante a paralisação.
Erros, acidentes, raios e etc.
Exemplo de LT (Empresa 6)
4%
96%Parada Não Programada
Parada Programada
47%
53%
Parada Não Programada
Parada Programada
Duração Total em Minutos Valor Pago Total em Reais
Comparação Entre Indisponibilidade Programada e Não Programada
Fonte: Relatórios de apuração do sistema elétrico de transmissão - Outubro de 2003 à Junho de 2006 – ONS
Histórico de Perdas por Indisponibilidade
CICLO 2005 / 2006
EmpresaReceita Annual (R$) Parcela Variável no Período (R$) Parcela variável (R$) / Receita (R$)
(1) (2) (2)/(1)
1º Empresa 1 10.825.433,28 654.513,80 6,05%
2º Empresa 2 269.339.157,70 8.492.819,00 3,15%
3º Empresa 3 244.975.381,40 6.131.452,00 2,50%
4º Empresa 4 10.825.433,28 127.822,30 1,18%
5º Empresa 5 40.901.660,40 202.248,20 0,49%
6º Empresa 6 144.615.822,50 616.995,80 0,43%
7º Empresa 7 218.762.228,20 919.026,00 0,42%
8º Empresa 8 10.777.782,24 35.339,02 0,33%
9º Empresa 9 40.200.489,00 113.829,80 0,28%
10º Empresa 10 23.927.799,84 64.596,62 0,27%
11º Empresa 11 50.794.598,16 78.041,82 0,15%
12º Empresa 12 49.235.196,60 67.534,87 0,14%
13º Empresa 13 20.073.435,36 29.041,43 0,14%
14º Empresa 14 11.577.325,44 10.767,60 0,09%
15º Empresa 15 99.365.989,32 63.735,01 0,06%
16º Empresa 16 79.332.210,48 15.009,75 0,02%
MÉDIA 82.845.621,45 1.101.423,30 0,98%
Fonte: ONS (2005/2006)
Novidades da Resolução 270 / 2007 da ANEEL
A parcela variável por indisponibilidade, que até agora só era cobrada para as instalações licitadas, passará a ser cobrada para as instalações antigas (RBSE).
Haverá adicional de receita para as instalações que obtiverem padrões de desligamento inferiores aos prescritos na nova resolução.
Roberto Paulo da Silva Pinto JuniorFurnas Centrais ElétricasDepartamento de Comercialização da Transmissão DTR.OTel.: [email protected]
Obrigado !!!