percurso profissional dos diplomados da faculdade de ... · procura activa de emprego actualmente,...
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Percurso profissional dos diplomados da Faculdade
de Psicologia (Universidade de Lisboa)
Perfis de formação e empregabilidade
2001-2010
Relatório de inquérito realizado em 2010/2011
Gabinete de Apoio Psicopedagógico ao Estudante
Junho 2011
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Índice
Enquadramento da recolha de dados 2
Nota metodológica 2
Análise dos dados 4
Percurso posterior à conclusão do curso 4
Actividade actual em Psicologia 5
Procura activa de emprego 6
Estágio profissional – como o conseguiu? 7
Emprego na área da Psicologia – como o conseguiu? 8
Situação profissional pós-formação académica 9
Formação 11
Formação académica como preparação para a inserção
profissional
11
Práticas e necessidades de Formação 12
Formação realizada 12
Ao nível das necessidades: que tipo de formação e em que fase do
percurso?
13
Grau de satisfação face ao percurso profissional 14
Conclusões 16
Referências Bibliográficas 17
Anexo A 18
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Enquadramento da recolha de dados
O GAPE – Gabinete de Apoio Psicopedagógico ao Estudante, tendo como objectivo a promoção
do desenvolvimento pessoal dos estudantes, desenvolve actividades de aconselhamento na
superação dos desafios desenvolvimentistas e académicos. A promoção de competências de
empregabilidade e de preparação para os processos de transição para o mercado de trabalho é
uma das áreas que desenvolvemos.
Nesta etapa os estudantes e/ou diplomados revelam dificuldades na formulação de
expectativas, no desenvolvimento de processos de tomada de decisão e na definição de
projectos de futuro. O conhecimento sobre os caminhos percorridos pelos antigos alunos no
domínio da empregabilidade desde que concluíram os seus estudos básicos de licenciatura
e/ou de mestrado (mestrado integrado) até hoje e de que modo apreciam o seu percurso,
surge como uma mais-valia no aconselhamento aos alunos finalistas e recém-diplomados.
A construção de um questionário (ver anexo A) que contempla várias dimensões do percurso
de empregabilidade já anteriormente identificadas como relevantes (Alves, N., 2005 e
Pinto,H.,2001) e a sua divulgação on-line permitiu recolher dados de 140 diplomados em
Psicologia, no espaço temporal 2001-2010.
A análise destes dados será apresentada de modo descritivo e compreensivo considerando a
comparação entre três grupos diferenciados: grupo pré-Bolonha (finalistas de 2001 a 2006);
grupo de transição (finalistas de 2007) e grupo Bolonha (finalistas de 2008 a 2010).
Nota metodológica
Através dos Serviços Académicos e da Assessoria da Faculdade de Psicologia obtivemos os
contactos de e-mail dos Diplomados de 2001 em diante. Entre o mês de Dezembro de 2010 e
Fevereiro de 2011, através de e-mail, foram convidados a responder ao questionário on-line
(Anexo A) 313 diplomados, distribuídos do seguinte modo:
- grupo pré-Bolonha – anos de 2001 a 2006 – 98 diplomados
- grupo de transição – ano de 2007 – 45 diplomados
- grupo Bolonha – anos de 2008 a 2010 – 170 diplomados
Obtivemos 140 questionários válidos, os quais se distribuem pelos três grupos definidos
anteriormente do seguinte modo:
- grupo pré-Bolonha – anos de 2001 a 2006 – 52 participantes
- grupo de transição – ano de 2007 – 28 participantes
- grupo Bolonha – anos de 2008 a 2010 – 60 participantes
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A taxa de participação global é de 44,7% e em cada grupo é de 53% para o grupo pré-Bolonha;
62% para o grupo de transição e 35,3% para o grupo Bolonha
Podemos considerar que a taxa global e as taxas específicas de resposta são bastante elevadas
face ao que é comum neste tipo de estudos (Alves, N., 2005); no entanto, é preciso referir que
os diplomados convidados são uma amostra da população total que indicou, no acto de
inscrição ou em resposta a outro estudo realizado anteriormente (Pinto,H., 2001), o seu
endereço de e-mail.
Dado que o questionário não incluiu dados biográficos ou indicadores académicos que nos
permitam caracterizar a amostra em comparação com a população global, os resultados não
poderão ser generalizados.
Optámos por analisar apenas as perguntas mais relevantes para a descrição de um perfil de
empregabilidade. Os dados não analisados serão utilizados em contextos de aconselhamento e
de gestão de estratégias institucionais ou poderão vir a ser divulgados caso se considere
pertinente.
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Análise dos dados
Os dados foram analisados seguindo as temáticas das perguntas que se revelaram mais
pertinentes, tendo em conta a informação e o aconselhamento a fazer aos alunos finalistas e
recém-diplomados e as necessidades da Faculdade enquanto instituição de ensino.
Sempre que possível, optámos por comparar os três grupos definidos anteriormente.
Percurso posterior à conclusão do curso
Nesta questão pretende-se que os participantes indiquem o que decidiram/conseguiram fazer
a nível profissional e/ou académico após a conclusão do curso.
9,8
29,2
23,4
36,8
38,5
23
19
19
6,7
28,3
20
50
0 10 20 30 40 50 60
Decidiu continuar os estudos
Conseguiu estágio e depois emprego
Conseguiu emprego
Outras situações
Bolonha (n=60)
Transição (n=28)
Pré-Bolonha (n=52)
Observação: na situação Bolonha, as “Outras situações” incluem um número considerável de sujeitos ainda em
estágio profissional e outros que optaram por especificar que tinham trabalho mas fora da área da Psicologia;
em cada grupo a soma das percentagens pode ser diferente de 100, dado que alguns participantes combinam
vários percursos.
Nestes dados evidencia-se a preponderância de um percurso inicial de actividade fora da área
da Psicologia no grupo pré-Bolonha; no grupo de transição o prosseguimento de estudos é o
mais comum, e no grupo Bolonha o percurso inicial mais comum é o estágio profissional que,
por não estar previsto no questionário, foi assinalado na resposta “Outras situações”.
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A percentagem de diplomados que refere ter conseguido emprego na fase inicial do percurso
ronda os 20% nos 3 grupos; de igual modo, é semelhante, nos três grupos, um percurso de
estágio seguido depois de emprego, rondando os 25%-30%.
Actividade actual em Psicologia
Nesta questão pretende-se que os participantes indiquem qual a sua situação profissional e/ou
académica no momento de resposta ao questionário.
27
7,7
0
9,6
32,7
9,6
11,5
39,3
0
7
28,6
53,6
7
10,7
11,7
8,3
18,3
5
15
16,7
18,3
0 10 20 30 40 50 60
Em formação académica
Em formação profissional
Em estágio profissional
A trabalhar fora da área de formaçãoespecífica mas na psicologia
A trabalhar na área de formação específica
A trabalhar fora da psicologia
À procura de emprego
Bolonha (n=60)
Transição (n=28)
Pré-Bolonha (n=52)
Observação: na situação Bolonha, as outras situações incluem um número considerável de sujeitos à procura de estágio profissional (11.7%).
Começando pela leitura comparativa dos grupos, constatamos que apenas nas categorias “À
procura de emprego” e “A trabalhar fora da área da Psicologia” estes apresentam valores
próximos, num intervalo entre os 10% e os 20%.
O grupo de transição destaca-se dos restantes nas seguintes situações: “ A trabalhar na área
de formação específica”; “A trabalhar fora da área de formação específica mas na Psicologia”
e “Em formação académica”. Estes valores revelam o facto do grupo de transição apresentar
uma actividade intensa e diversificada.
Quanto à percentagem de diplomados a trabalhar em Psicologia, verifica-se no grupo de
transição a maior percentagem (cerca de 80%), no grupo pré-Bolonha cerca de 40% e no grupo
Bolonha apenas 20%, embora se considerarmos os dados do quadro anterior, verificamos que
grande parte deste grupo estará em estágio profissional ou à procura.
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Procura activa de emprego
Actualmente, 38.5% do grupo pré-Bolonha, 46.4% do grupo de transição e 51.7% do grupo
Bolonha encontram-se em fase de procura de emprego. As razões escolhidas
são:
25
25
15
5
15
30
10
25
30,7
53,8
7,7
23
15,4
15,4
23
30,1
45,2
45,2
12,9
16,1
38,7
22,6
19,4
19,4
0 10 20 30 40 50 60
Mais adequado às qualificações
Melhor remuneração
Mais adequado à experiência profissional
Melhor horário trabalho
Actual emprego provisório
Desempregado
Receio de perder emprego actual
Outros
Bolonha (n=60)
Transição (n=28)
Pré-Bolonha (n=52)
Se considerarmos dois grandes grupos de razões para a procura de emprego – fragilidade da
situação actual de trabalho e melhoria das condições actuais – verifica-se que o grupo pré-
Bolonha distribui as razões de modo equivalente pelos dois grupos, entre 15 e 30 % pelas
principais categorias, sendo no entanto a situação de desemprego que predomina (30%). O
grupo de transição privilegia as razões da melhoria das condições actuais (destaque para a
procura de melhor remuneração – 53,8%), sendo que ”outros” motivos neste grupo têm uma
expressão elevada (30,1%), em parte porque se associam à situação de transição de estágio
profissional para emprego (categoria não prevista na pergunta). Por último, o grupo Bolonha
apresenta razões no grupo da melhoria das condições (mais adequado às qualificações e
melhor remuneração – 45,2%), mas também no grupo da fragilidade da situação de trabalho
(actual emprego provisório – 38,7%).
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Estágio profissional – como o conseguiu?
Nesta pergunta os participantes referiram-se à forma como conseguiram o estágio
profissional. Esta informação pode ser útil para adequar as expectativas dos futuros
diplomados, embora seja previsível uma alteração significativa no modo de encontrar estágio
devido às recentes definições políticas deste tipo de estágio.
26,7
10
13,3
23,3
6,7
10
10
37,5
12,5
12,5
31,3
6,3
12,5
6,3
20,5
2,6
23,1
30,8
7,7
20,5
15,4
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Candidatura espontânea
Centro de emprego
Resposta a anúncio
Contactos pessoais
Contactos de professores
Estágio académico
Outros
Bolonha (n=60)
Transição (n=28)
Pré-Bolonha (n=52)
Observações: Percentagens obtidas a partir das respostas dadas, sem contar com o número de sujeitos
que não responderam.
Os contactos pessoais e a candidatura espontânea lideram a forma de encontrar estágio
profissional. Como na questão anterior o grupo de transição apresenta um comportamento
diferente que reforça a sua proactividade (37,5% de candidatura espontânea). O grupo
Bolonha destaca-se pela sequência estágio académico / estágio profissional e “resposta a
anúncio”. Este facto indicia uma mudança no mercado de trabalho / nas instituições no
sentido de responder às novas necessidades / exigências da profissão de Psicólogo(a).
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Emprego na área da Psicologia – como o conseguiu?
Nesta pergunta os participantes referiram-se à forma como conseguiram o emprego. Esta
informação pode ser útil para adequar as expectativas dos futuros diplomados especialmente
se tivermos em conta as respostas do grupo Bolonha cujas condições de empregabilidade se
podem assemelhar às dos futuros diplomados.
11,1
35,6
26,7
4,4
13,3
17,8
8,9
22,3
27,3
18,2
9,1
4,5
27,3
9,1
13,2
26,3
23,7
10,5
18,4
18,4
5,3
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Candidatura espontânea
Centro de emprego
Resposta a anúncio
Contactos pessoais
Contactos de professores
Estágio académico
Estágio profissional
Outros
Bolonha (n=60)
Transição (n=28)
Pré-Bolonha (n=52)
Observações: percentagens obtidas a partir das respostas dadas, sem contar com número de
sujeitos que não responderam.
Apesar das diferenças a tendência é semelhante para os três grupos, sendo que a “resposta a
anúncio” e os “contactos pessoais” lideram a forma de conseguir emprego na área da
Psicologia. O grupo de transição volta a diferenciar-se quanto à utilidade do “estágio
profissional” e das “candidaturas espontâneas” para conseguir emprego. Destacando o grupo
Bolonha pela sua proximidade aos actuais recém-diplomados, diríamos que a “resposta a
anúncio” (26,3%), os “contactos pessoais” (23,7%) e o “estágio profissional” (18,4 %) são as
três formas mais comuns de obter emprego na área da Psicologia.
De realçar ainda que nenhum participante referiu o “Centro de Emprego” como meio de obter
emprego mas, se considerarmos que cerca de 25% referiram esse meio para obter estágio
profissional e este último é um dos três líderes na obtenção de emprego, podemos considerar
o Centro de Emprego como um meio indirecto de obter emprego.
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Situação profissional pós-formação académica
Nesta pergunta procuramos saber o tempo médio que cada grupo esteve em várias situações
profissionais “pós-formação académica”. Optámos por uma análise separada dos três grupos
dado o número de variáveis analisadas poder tornar mais confusa a leitura dos dados.
- Grupo pré-Bolonha (n=52)
Em estágio Desempregado Empregado na área esp da ᴪ
Empregado em ᴪ
Empregado fora da ᴪ
7,713,5 9,6 13,5 11,5
15,4
40,4
11,53,8
38,5
11,5
3,8
11,517,3
9,611,5
69 19,217,3
> 1 ano
6 meses - 1 ano
1 - 6 meses
< 1 mês
Em situação de estágio os diplomados deste grupo estão maioritariamente durante 6 meses a
1 ano (38,5%); em situação de desemprego estão maioritariamente durante 1 mês a 6 meses
(40,4%); a grande maioria está empregada na área específica de formação mais de um ano
(69%); as condições de emprego em Psicologia mas fora da área de formação específica e de
emprego fora da Psicologia não apresentam um padrão temporal que se destaque.
- Grupo de transição (n=28)
Em estágio Desempregado Empregado na área esp da ᴪ
Empregado em ᴪ
Empregado fora da ᴪ
7,117,9 17,9
10,7 7,1
17,9
35,7
10,7
17,9
28,6
17,9
3,6
3,6
21,4
3,6
46,4
25
17,9
> 1 ano
6 meses - 1 ano
1 - 6 meses
< 1 mês
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Em situação de estágio os diplomados deste grupo estão maioritariamente durante 6 meses a
1 ano (28,6%), enquanto em situação de desemprego estão maioritariamente durante 1 mês a
6 meses (35,7%); cerca de metade está empregado na área específica de formação mais de um
ano (46,4%); em emprego em Psicologia mas fora da área de formação específica 25% estão
mais de um ano e em emprego fora da Psicologia distribuem-se de modo idêntico pelos
períodos de mais de um ano e pelo período de 1 a 6 meses (17,9%).
- Grupo Bolonha (n=60)
Em estágio Desempregado Empregado na área esp da ᴪ
Empregado em ᴪ
Empregado fora da ᴪ
5
18,313,3
21,716,7
11,7
40
15
11,7 20
36,7
8,3
11,7 5
8,3
8,3
6,7
28,3
6,7
10> 1 ano
6 meses - 1 ano
1 - 6 meses
< 1 mês
Em situação de estágio os diplomados deste grupo estão maioritariamente durante 6 meses a
1 ano (36,7%), e em situação de desemprego estão maioritariamente durante 1 mês a 6 meses
(40%); quanto à situação de empregado na área específica de formação a maioria está há mais
de um ano (28,3%); em emprego em Psicologia mas fora da área de formação específica 21,7%
estão menos de um mês - ou deveremos dizer há menos de um mês? (dado serem diplomados
há relativamente pouco tempo) - e em emprego fora da Psicologia apontam o período de 1 a 6
meses como o mais frequente (20%).
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Formação
Formação académica como preparação para a inserção profissional
Nesta questão procuramos saber qual a importância de diferentes aspectos da formação
académica para a inserção profissional (métodos de ensino/aprendizagem e programas
específicos)
Grupo Pré-Bolonha (n=52)
7,7 9,6 5,8
32,7
11,5 9,6
53,838,5
32,5
44,2
7,7
46,2
28,8
36,550
57,7
15,4
90,4
23,1
17,3 Muito importante
Importante
Pouco importante
Nada importante
O grupo pré-Bolonha valoriza fortemente o estágio como preparação para a inserção
profissional, logo seguido das apresentações orais e dos trabalhos de grupo.
Grupo de transição (n=28)
14,33,6 3,63,6
21,4
7,114,3
57
42,9
17,9
50
0
39,317,9
32
50
78,6
7,1
93
21,4
14,3Muito importante
Importante
Pouco importante
Nada importante
O grupo de transição assim com o anterior valoriza inequivocamente o estágio e as
apresentações orais. Seguem-se os trabalhos de grupo.
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Grupo Bolonha (n=60)
511,7 8,3
3,3
38,3
23,3 16,7
50
38,3
30
55
8,3
33,3
21,7
38,3
53,3
66,7
6,7
88,3
41,7
21,7
Muito importante
Importante
Pouco importante
Nada importante
Como os grupos anteriores também o grupo Bolonha valoriza o estágio, as apresentações orais
e os trabalhos de grupo na preparação para a inserção profissional.
Em geral os diplomados fazem referência a outros instrumentos académicos que se revelaram
úteis para a sua inserção profissional: exames orais; experiências de voluntariado e contacto
com outros profissionais; qualidade do ensino na FPCE UL; estágio em equipa; contacto com
bons professores que proporcionam uma boa supervisão clinica e treino de competências –
role playings.
Práticas e necessidades de Formação
A necessidade de formação complementar é elevada: 92% do grupo pré-Bolonha, 82% do
grupo de transição e 90% do grupo Bolonha referem sentir necessidade de frequentar
formação complementar à formação académica inicial.
Formação realizada
O gráfico que se segue na página seguinte revela o tipo de formação já realizada pós-formação
académica inicial.
P á g i n a | 13
23,1
9,6
50
0
50
50
21,4
7,1
20
40
16,7
0
0 10 20 30 40 50 60
Académica
Profissional
Mista
Outra
Bolonha (n=60)
Transição (n=28)
Pré-Bolonha (n=52)
Como formação mista referimo-nos a formação académica / profissionalizante de que são
exemplo os cursos de pós-graduação; verifica-se que o grupo pré-Bolonha apostou
essencialmente nessa formação. O grupo de transição apostou preferencialmente na formação
profissional (são exemplo os cursos de formação de formadores com equiparação a CAP –
certificação de aptidão pedagógica e cursos de técnicas e aprofundamento de temáticas úteis
para a prática profissional, de curta duração, formações específicas associadas aos locais de
trabalho ou às problemáticas das pessoas com quem trabalham, frequentemente noutras
instituições) e está acompanhado pelo grupo Bolonha. A formação académica, essencialmente
cursos de doutoramento e de mestrado foi uma grande aposta do grupo de transição. Os
grupos pré-Bolonha e Bolonha, apesar de um investimento semelhante na formação
académica, diferenciam-se pelo grau académico que procuram: o 1º apostou no grau de
mestrado dado que apenas tinha grau de licenciatura e o 2º no grau de doutoramento.
Ao nível das necessidades: que tipo de formação e em que fase do percurso?
Os participantes fazem referência a algumas formações realizadas durante o percurso
académico mas, quando questionados directamente sobre a melhor fase para investir na
formação, referem a fase pós- formação académica e de um modo contínuo.
Quanto às temáticas sugeridas, elas incluem: formação em psicoterapia e supervisão de casos;
metodologias de investigação; avaliação psicológica; formação em problemáticas específicas
da população com que se trabalha; informação sobre novas descobertas e novas abordagens;
necessidades de formação sobre gestão da carreira académica e investigação; necessidades
educativas especiais; Psicologia Comunitária; problemáticas de prática profissional; terapia
familiar e Psicologia Positiva; cursos de desenvolvimento pessoal; gerontologia, psicoterapia e
intervenção familiar; gestão de negócios e liderança.
Em relação ao horário e ao formato sugerido para as formações apontam para um horário pós-
laboral e aos fins-de-semana, por exemplo sábados alternados e, preferencialmente, de curta
duração.
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Grau de satisfação face ao percurso profissional
- Grupo pré-Bolonha (n=52)
Nada satisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito satisfeito
21,2 19,242,3
17,3
13,534,6
30,8
21,27,7
26,9
38,5
26,9
21,2
42,3
32,7
3,8
17,3
34,6
44,29,6
25
36,5
5 anos depois ou mais
4 anos depois
3 anos depois
2 anos depois
1 ano depois
6 meses depois
Em geral, os participantes deste grupo sentem-se satisfeitos à medida que avançam no seu
percurso profissional, sendo no entanto de salientar algumas alterações ao longo do percurso:
passado o período de 6 meses o grau de satisfação diminui, passando de 59,6% para 52%; por
outro lado, verifica-se que a partir de 3 anos de formação o grau de satisfação (satisfeito ou
muito satisfeito) é superior, atingindo os 75% nos diplomados há mais de 3 anos, e 78,8% nos
diplomados há mais de 4 anos; porém, a satisfação volta a descer para percentagens idênticas
aos primeiros 6 meses de formação nos diplomados há mais de 5 anos (cerca de 60%). O
período crítico em termos de satisfação parece ser o 2º semestre do 1º ano de formação, em
que níveis de insatisfação e de satisfação estão próximos, 48,1% e 52%, respectivamente.
- Grupo de transição (n=28)
Nada satisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito satisfeito
21,4 17,9 32,1 21,425
39,328,6
21,4
50
21,414,3
46,4
25
34,6
7,1
4 anos depois
3 anos depois
2 anos depois
1 ano depois
6 meses depois
P á g i n a | 15
Em geral os participantes deste grupo sentem-se satisfeitos à medida que avançam no seu
percurso profissional, destacando-se o período inicial de 6 meses como aquele em que os
indicadores de insatisfação são superiores (39,3%) mas ainda assim inferiores aos indicadores
de satisfação (53,5%). A partir de 2 anos de formação o grau de satisfação (satisfeito ou muito
satisfeito) é o mais elevado de todos os períodos (71,4%), diminuindo nos diplomados há mais
de 4 anos (41,7%).
- Grupo Bolonha (n=60)
Nada satisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito satisfeito
16,6
36,726,7
18,3
8,3
21,7 43,3
18,35
10
18,3
20
2 anos depois
1 ano depois
6 meses depois
Considerando o último grupo de participantes, este começa por se diferenciar dos anteriores
devido ao elevado nível de insatisfação no período inicial de inserção profissional – 6 meses
depois (53,3%), que é superior ao nível de satisfação (45%). A situação altera-se nos períodos
seguintes, atingido o seu máximo de satisfação 1 ano depois (61,6%), e voltando a diminuir no
período final, ou seja, 2 anos depois (38,3%).
Como se pode depreender dos gráficos anteriores, os três grupos têm em comum níveis de
satisfação genericamente acima dos 50% e uma queda acentuada dessa satisfação no período
mais distante da sua formação inicial.
No caso do grupo Bolonha surge uma linha de diminuição da satisfação logo no período “2
anos depois”, que poderá estar associada à instabilidade do processo de inserção profissional.
O gráfico que se segue representa a evolução destas percentagens:
P á g i n a | 16
59,6
52
65,4
7578,8
61,5
53,5
6871,4 71,4
41,745
61,6
38,3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
a 6 meses a 1 ano a 2 anos a 3 anos a 4 anos a 5 anos oumais
Grupo Pré-Bolonha (n=52)
Grupo de transição (n=28)
Grupo Bolonha (n=60)
Conclusões
A análise dos dados permite evidenciar algumas características dos percursos de
empregabilidade dos diplomados em Psicologia no período de 2001 – 2010. Dado que no
período de tempo em análise ocorreram mudanças importantes no percurso formativo dos
diplomados, na análise pomos em evidência os aspectos comuns e diferenciadores de três
grupos distintos: grupo pré-Bolonha; grupo de transição e grupo Bolonha.
De acordo com as questões colocadas aos participantes, temos seis dimensões que
contribuem para a definição do perfil de empregabilidade: percurso inicial; situação actual;
meios de entrada no mercado de trabalho; percursos ao longo do tempo; contributo da
formação académica para inserção profissional; necessidades de formação, e grau de
satisfação face ao percurso percorrido.
Quanto ao percurso inicial conclui-se que cada grupo apresenta percursos diferentes: os
diplomados mais antigos (2001-2006) começaram, maioritariamente, por ter um emprego fora
da área da Psicologia, os diplomados de 2007 optaram maioritariamente por prosseguir
estudos e os diplomados mais recentes (2008-2010) começam por ter um estágio profissional.
Em geral apenas 25 a 30% consegue estágio e depois emprego numa fase inicial.
No que se refere à situação actual, o grupo de 2007 destaca-se pela actividade intensa e
diversificada. Apresenta a maior taxa de empregabilidade na área da psicologia - 80% -
enquanto no grupo de 2001-2006 apenas 42,3% trabalha em psicologia e 11,5% está à procura
de emprego.
Do grupo de 2008-2010, apenas 20% estão a trabalhar em Psicologia, mas juntando os 18,3%
que estão em estágio profissional, os diplomados com actividade na área da Psicologia
atingem cerca de 40%.
Conclui-se que a taxa de desemprego no grupo de 2001-2006 é elevada (cerca de 30%); no
grupo de 2007 é apenas de 15,4% e nos mais recentes, 2008-2010, é de 22,6%.
As razões de procura de emprego para o grupo de 2007 são predominantemente para
melhoria das condições remuneratórias; para os dois grupos, antes e depois de Bolonha, as
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razões de procura de emprego distribuem-se quase de modo idêntico pela situação de
fragilidade do emprego e pela de melhoria de condições.
Quanto aos meios para entrar no mercado de trabalho, conclui-se que o grupo com actividade
mais intensa e maior taxa de empregabilidade na área da Psicologia é o que apresenta maior
diversidade de formas de entrar no mercado de trabalho, destacando-se as candidaturas
espontâneas e os contactos pessoais. Por outro lado, os diplomados mais recentes referem
mais que os outros grupos que a resposta a anúncios foi eficaz e que o estágio profissional se
transformou em emprego. Este é um indicador positivo face ao conhecimento vs
reconhecimento que o mercado pode estar a desenvolver face aos diplomados em Psicologia.
Os percursos ao longo do tempo apresentam mais semelhanças que diferenças nos três
grupos, sendo a situação de desemprego, em geral, de curta duração (até 6 meses). Por sua
vez, os empregos na área da Psicologia tendem a durar mais de um ano.
Os participantes consideram que os estágios académicos, as apresentações orais e os
trabalhos de grupo são os instrumentos académicos que mais contribuíram para o
desenvolvimento de competências de empregabilidade.
A necessidade de formação é percepcionada de modo inequívoco por todos os participantes.
Os diplomados preferem formação de curta duração relacionada com necessidades específicas
da sua actividade laboral. Mostram disponibilidade para apostar num ritmo de formação
contínua ao longo da vida profissional.
Por último conclui-se que, quanto ao grau de satisfação face ao percurso de empregabilidade,
os três grupos têm em comum níveis de satisfação genericamente acima dos 50% e uma queda
acentuada dessa satisfação no período mais distante da sua formação inicial.
Referências Bibliográficas
Alves, Natália (2005). Trajectórias Académicas e de Inserção Profissional dos
Licenciados pela Universidade de Lisboa 1999 – 2003. Relatório do Inquérito realizado
em 2004. Universidade de Lisboa.
Pinto, Helena (2001) (Coord.). Os percursos escolares e profissionais dos estudantes e
licenciados pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de
Lisboa. Manuscrito não publicado.
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Percurso Profissional dos Diplomados da Faculdade de Psicologia
(Universidade de Lisboa)
O GAPE – Gabinete de Apoio Psico-Pedagógico ao Estudante da Faculdade de
Psicologia da Universidade de Lisboa – pretende ter um conhecimento mais alargado
do percurso profissional inicial dos Diplomados da Faculdade de Psicologia. Nesse
sentido, pedimos a sua colaboração na resposta ao conjunto de questões que a seguir
se apresentam.
*Obrigatório
Licenciatura/Mestrado Integrado em Psicologia. Área de Formação Específica Assinale
a secção / núcleo em que se diplomou.
Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Integrativa
Psicologia Clínica Sistémica
Psicologia Clínica Dinâmica
Psicologia dos Recursos Humanos, do Trabalho e das Organizações
Psicologia da Educação e da Orientação
Psicologia da Saúde e da Doença
Cognição Social Aplicada
Outro
Se assinalou "Outro", indique qual.
Ano de Conclusão do Curso * Indique o ano de conclusão do Curso (Licenciatura Pré-
Bolonha/Mestrado Integrado)
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Percurso posterior à conclusão do Curso Assinale a frase que melhor identifica o seu
percurso pós-formação académica
Decidi inscrever-me logo numa formação académica (pós-
graduação/Mestrado/Doutoramento)
Procurei estágio, como não consegui, optei por prosseguir estudos (pós-
graduação/Mestrado/Doutoramento)
Procurei emprego, como não consegui, optei por prosseguir estudos (pós-
graduação/Mestrado/Doutoramento)
Consegui estágio profissional e, quando o terminei, consegui emprego
Consegui estágio profissional e, quando o terminei, como não consegui
encontrar emprego, decidi continuar os estudos (pós-
graduação/Mestrado/Doutoramento)
Consegui um emprego
Outra
Se assinalou "Outra", indique qual.
Estágio Profissional Se fez ou está a fazer Estágio Profissional, seleccione o(s) meio(s)
através do(s) qual(is) o conseguiu.
Na sequência do estágio académico
Resposta a anúncio
Centro de Emprego
Gabinetes de saídas profissionais
Candidatura espontânea
Associação de Antigos Alunos da ex- FPCE(UL) e actual FP(UL)
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GAPE da ex-FPCE e actual FP(UL)
Contactos pessoais
Contactos de professores
Outro
Se assinalou "Outro", indique qual.
Locais de Estágio Profissional não remunerado Indique o(s) local(is) onde efectuou
e/ou efectua Estágio Profissional não remunerado e a sua duração. (Se se aplicar)
Locais de Estágio Profissional remunerado Indique o(s) local(is) onde efectuou e/ou
efectua Estágio Profissional remunerado e a sua duração. (Se se aplicar)
Emprego na área da Psicologia Se esteve ou está empregado na área da Psicologia,
seleccione o(s) meio(s) através do(s) qual(is) conseguiu emprego.
Na sequência do estágio académico
Resposta a anúncio
Centro de Emprego
Gabinetes de saídas profissionais
Apoios à criação do próprio emprego
Candidatura espontânea
Associação de Antigos Alunos da ex- FPCE(UL) e actual FP e IE (UL)
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GAPE da ex- FPCE(UL) e actual FP e IE (UL))
Contactos pessoais
Contactos de professores
Outro
Se assinalou "Outro", indique qual.
Locais de Trabalho como trabalhador independente Indique o(s) local(is) onde
trabalhou e/ou trabalha como trabalhador independente e a duração. (p.ex. a recibos
verdes).(Se se aplicar)
Locais de Trabalho como trabalhador dependente. Indique o(s) local(is) onde trabalhou
e/ou trabalha com contrato e a duração. (Se se aplicar)
Situação Profissional Pós - Formação Académica Indique quanto tempo esteve, em
média, em cada uma das seguintes situações, desde que terminou a sua formação
académica:
- de 1 mês
1 a 6
meses
6 meses a
1 ano
+ de um
ano
Estive a estagiar.
Estive
desempregado(a).
Estive empregado
dentro da minha área
de formação específica
em Psicologia.
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- de 1 mês
1 a 6
meses
6 meses a
1 ano
+ de um
ano
Estive empregado
dentro da área da
Psicologia mas numa
área diferente da
minha formação inicial.
Estive empregado fora
da área da Psicologia.
Outras
Se assinalou "Outras", por favor especifique.
Actividade Profissional Actual em Psicologia Assinale de entre as alternativas seguintes
a(s) que melhor identificam a fase em que se encontra actualmente.
Em formação académica (pós-graduação/Mestrado/Doutoramento)
Em formação profissional (cursos de especialização e/ou pós-graduações
de carácter profissional)
Em estágio profissional na minha área de formação específica.
Em estágio profissional fora da minha área de formação específica.
A trabalhar na minha área de formação específica.
A trabalhar fora da minha área de formação específica mas dentro da
Psicologia
A trabalhar fora da Psicologia.
À procura de estágio profissional
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À procura de emprego
Outra:
Caso esteja a trabalhar na área da Psicologia indique o regime de horário.
Fulltime
Caso esteja em regime de part-time assinale a carga horária que se aplica à sua
situação. Indique quantas horas trabalha, em média, por semana.
1 a 5 horas
6 a 10 horas
11 a 15 horas
16 a 20 horas
+ de 20 horas
Actualmente está em fase de procura de emprego? Se sim, que motivos o(a) levam à
procura de emprego? Assinale o(s) motivo(s).
Estou desempregado (a)
Receio perder o emprego actual.
Considero o meu emprego actual provisório.
Procuro emprego mais adequado às minhas qualificações.
Procuro emprego com melhor remuneração.
Procuro emprego com melhor horário de trabalho.
Pretendo trabalhar noutra localidade / região / país.
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Procuro 2º emprego para complemento de remuneração.
Procuro 2º emprego para desenvolver outras actividades profissionais.
Procuro emprego mais adequado à minha experiência profissional.
Outra:
O que é que, actualmente, considera importante para aceitar um emprego? Na escala
de 1 (nada importante) a 4 (muito importante), indique qual a importância que atribui
a cada um dos seguintes itens:
1 - Nada
Importante
2 - Pouco
Importante
3 -
Importante
4 - Muito
Importante
Não sei
/ Não
tenho
opinião
O emprego
relaciona-se com a
minha área de
formação.
As funções a
desempenhar
agradam-me.
A instituição /
empresa oferece
boas condições de
trabalho (local,
espaço fisico,
ambiente de
trabalho, etc.).
A instituição /
empresa oferece
boa remuneração.
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1 - Nada
Importante
2 - Pouco
Importante
3 -
Importante
4 - Muito
Importante
Não sei
/ Não
tenho
opinião
A instituição /
empresa oferece
flexibilidade de
horário
A instituição /
empresa oferece
perspectivas de
evolução na
carreira
A instituição /
empresa tem uma
cultura de
qualidade
(organização, boa
gestão, etc.).
O local de
trabalho fica
próximo da minha
área de
residência.
Outras.
Se assinalou "Outras", por favor especifique.
Formação Académica e Inserção Profissional. Na escala de 1 (nada importante) a 4
(muito importante), indique o grau de importância que atribui, para a sua inserção
profissional, aos métodos de ensino / aprendizagem e aos programas específicos de
formação académica.
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1 - Nada
Importante
2 - Pouco
Importante
3 -
Importante
4 - Muito
Importante
Não sei
/ Não
tenho
opinião
Trabalhos
Individuais
Trabalhos de
Grupo
Apresentações
orais
Exames
Estágio
Tese
Programa
ERAMUS
Outros
Se assinalou "Outros", indique quais.
Formação Indique o tipo de formações que já realizou pós-formação académica inicial:
Académica
Profissional
Mista (académica com carácter profissionalizante)
Outra:
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Formação Realizada Faça uma breve descrição dos tipo(s) de formação que realizou,
considerando os seguintes critérios: temáticas;duração;certificação; grau atribuido e
fase do percurso em que a formação ocorreu.
Necessidades de Formação Considerou/ considera necessária a frequência de
formação complementar à formação académica inicial?
Sim
Não
Se respondeu afirmativamente, em que fase do seu percurso e que tipo de formação
considerou / considera necessária? Na sua resposta refira-se, por favor, ao regime de
formação (tempo de duração / horário / intensidade) e às temáticas específicas que
privilegiou / privilegia.
Expectativas face à Trajectória Profissional Indique as expectativas que tinha quando
terminou o curso, utilizando a escala de 1 (Tinha poucas expectativas) a 4 (Tinha
muitas expectativas).
1 - Tinha
poucas
expectativas
2 - Tinha
algumas
expectativas
3 - Tinha
bastantes
expectativas
4 - Tinha
muitas
expectativas
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1 - Tinha
poucas
expectativas
2 - Tinha
algumas
expectativas
3 - Tinha
bastantes
expectativas
4 - Tinha
muitas
expectativas
Encontrar um
emprego que me
realizasse.
Conseguir um
emprego satisfatório
na minha área em 1
ou 2 meses.
Sentir muita
satisfação
profissional com um
emprego na minha
área.
Conseguir
independência
económica durante o
primeiro ano após
terminar o curso.
Ter conhecimentos
suficientes para
desempenhar
adequadamente
funções profissionais.
Conseguir gerir
eficazmente as
relações/situações
profissionais.
Conseguir equilibrar
as obrigações
profissionais com os
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1 - Tinha
poucas
expectativas
2 - Tinha
algumas
expectativas
3 - Tinha
bastantes
expectativas
4 - Tinha
muitas
expectativas
interesses/relações
pessoais e sociais.
Precisar de
aprofundar os meus
conhecimentos
profissionais.
Conseguir
estabilidade
profissional.
Satisfação com o Percurso Profissional Indique, face às suas expectativas, o grau de
satisfação com o seu Percurso Profissional: do final da sua formação académica inicial
até à fase actual.
1 - Nada
satisfeito(a)
2 - Pouco
satisfeito(a)
3 -
Satisfeito(a)
4 - Muito
satisfeito(a)
6 meses depois de
terminar o curso.
1 ano depois.
2 anos depois.
3 anos depois.
4 anos depois.
5 anos depois ou mais.
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Que conselhos daria aos alunos finalistas para os ajudar a iniciar o processo de procura
de Estágio / Emprego na sua área?
Que conselhos daria aos alunos finalistas para os ajudar a uma boa adaptação e
realização profissional?
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