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Pedagogia da Autonomia Saberes necessários a pratica educativa Ensinar não é transferir o conhecimento

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Pedagogia da AutonomiaSaberes necessários a pratica educativa

Ensinar não é transferir o conhecimento

Ensinar não é transferir conhecimento

• Paulo Freire inicia este capitulo dizendo que é necessário:

• “Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar aspossibilidades para sua própria produção ou suaconstrução”(FREIRE,2013.p.47).

• É preciso ser aberto as indagações, a curiosidade, as perguntasdos alunos.

• Ser exemplo em sua prática.

• Estar envolvido e envolver os alunos na construção doconhecimento.

• Teoria e prática com relação ao autoritarismo.

• As dificuldades de pensar e agir certo.

As exigências do ensinar

• Exige consciência do inacabamento.

• É necessário a consciência de que somos seres culturais, históricos einacabados.

• Devemos estar predispostos a mudanças, aceitar o diferente

• Exige o reconhecimento de ser condicionado.

• O ser humano é um ser passível de mudanças tanto em seumodo de ser como em suas relações nada é preestabelecido.

• Passiveis de relações tanto boas quanto más sendocondicionados através das relações.

• A eticidade da nossa presença no mundo.

• Exige respeito a autonomia do ser do educando.

• O professor que desrespeita a curiosidade do aluno, o seugosto estético, a sua inquietude, sua linguagem, que o ironiza,que minimiza o aluno, que manda que ele se ponha no seulugar, transgrede os princípios fundamentalmente éticos danossa existência, tirando o direito a liberdade do educando.

• Exige Bom-senso

• “ A vigilância do meu bom-senso tem uma importância enormena avaliação que a todo instante , devo fazer de minha prática“(FREIRE, 2013,p.60)

• Exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos doseducadores.

• Não se pode abandonar a educação diante das ofensas edificuldades, e preciso lutar por ela.

• Exige apreensão da realidade.

• A capacidade de aprender, não é apenas para nos adaptar, massobretudo para transformar a realidade para nela intervir,recriando-a, fala de nossa educabilidade a um nível distinto donível do adestramento dos outros animais ou do cultivo dasplantas.

• Aprender, é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muitomais rico do que meramente repetir a lição dada

• É importante que a realidade seja sempre um dado presente noprocesso ensino-aprendizagem

• Exige alegria e esperança.

• Esperança de que professor e o aluno juntos podem aprender,ensinar, inquietar-se, produzir e também resistir aos obstáculos àalegria.

• A esperança crítica é indispensável à experiência histórica que sóacontece onde há problematização do futuro. Um futuro nãodeterminado, mas que pode ser mudado.

• O ensinar busca a conscientização das pessoas, pois o ser humanoque tenha esperança é capaz de mudar realidades.

• Exige a convicção de que a mudança é possível

• Freire, fala da necessidade de não aceitar o determinismocomo um modo de explicação das desigualdades no mundo,mas como sujeitos interventores.

• Não visa a adaptação e sim a intervenção (mudança) narealidade.

• Como educadores devemos conhecer nossos alunos, nãopodemos desconsiderar os saberes dos grupos populares e arealidade histórico-político- social vivida por eles, pois todosestão inseridos num ciclo de aprendizagem.

• Exige curiosidade

• O exercício da curiosidade convoca a imaginação, a intuição, asemoções, a capacidade de conjeturar, de comparar.

• É fundamental que aluno e professor se assumamepistemologicamente curiosos.

• A curiosidade, assim como a liberdade deve estar sujeita alimites eticamente assumidos por todos. Minha curiosidade nãotem o direito de invadir a privacidade do outro e expô-la aosdemais.

Referência:

• FREIRE, Paulo. Ensinar não é transferir conhecimento. In:________. Pedagogia da autonomia: Saberes

necessários a prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Guerra, 2013.

Obrigada...