peae (cap. 1.1.)_gc

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1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica POL!"#A E#O$%&"#A E A#!"'"(A(E E&P)E*A)"AL Licenciat+ras em Economia e em ,est-o 1. O conte to hi stóri co e teórico d a &oder na Política Económica 1 PEAE - 2014/2015

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7/25/2019 PEAE (Cap. 1.1.)_GC

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1.1. A resposta às “falhas de mercado”e às “falhas do Estado” comomotivações da política económica

POL!"#A E#O$%&"#A E A#!"'"(A(E E&P)E*A)"ALLicenciat+ras em Economia e em ,est-o

1. O conteto histórico e teórico da &oderna Política Económica

1PEAE - 2014/2015

7/25/2019 PEAE (Cap. 1.1.)_GC

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POL!"#A E#O$%&"#A E A#!"'"(A(E E&P)E*A)"ALLicenciat+ras em Economia e em ,est-o

Bibliografa Acocella, Nicola (2005). Economic Policy in the Age of

Globalisation, Cambridge University Press, pp. pp -5!"#!-#5" $0-$$ e 11%-12;

Mateus, Augusto (2003a) , &A 'eria e a Prti*a dasP+ti*as Pb+i*as de Api a esenv+vimentEmpresaria+"

Mateus, Augusto (14), &P+ti*a E*nmi*a (tasetd+gi*as), pp 14-1#.

1. O contexto histórico e teórico da Moderna Política Económica

1.1. A resposta às !alhas de mercado" e às !alhas do Estado" comomoti#a$%es da política económica

2PEAE - 2014/2015

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!PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

  &endo o estado" e o mercado" os dois tipos principais de re'ras"o institi$%es" e re'em a interac$*o económica entre osindi#ídos de ma sociedade+ como a#aliar os m,ritos de cada ma -

  ais os crit,rios para decidir ais as institi$%es económicas"

e melhor permitem à sociedade/(1) satis!aer os ses princípios ,ticos e políticos (e em especialos e se re!erem à sti$a redistriti#a) e

(2) atin'ir os ses oecti#os em termos de emestar-

  Prop%emse dois crit,rios !ndamentais para a#aliar os m,ritosrelati#os destas das institi$%es" (estado e mercado)/

E!ici4ncia

Eidade

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

As /+nções do &ercado e do Estado

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1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

  E0+idade  A de!ini$*o de eidade , indissoci5#el de íos de #alor e+ por sa

#e dependem de escolhas políticas e ,ticas+ #'+ sti$a redistriti#a.

6ma distrii$*o do rendimento , considerada eitati#a se asse'ra i'aldade de oportnidades (condi$%es à partida) o i'aldade de resltados (condi$%es à che'ada)

  Eficincia 7 a capacidade de extrair o melhor resltado possí#el dos recrsos

disponí#eis. 85 di#ersas de!ini$%es alternati#as/

e!ici4ncia 9:;+e!ici4ncia na a!ecta$*o o à Pareto+e!ici4ncia din<mica

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

Eficincia e E0+idade

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1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

Efciência ‘X’ = Capa*idade de a empresa se+e**inar p+ans e3*ientes de

prd67 ist 8 saber rgani9ar a prd6 de md ama:imi9ar s res+tads dada ma *mbina6 e3*iente deinpts tend em *nta as pssibi+idades t8*ni*as e s pres(minimi9a s *sts)7

A as;n*ia de press6 *n*rren*ia+ +eva as empresas a seremmens e:igentes nesta mat8ria in*rrend na ineciência X.

Efciência Dinâmica = Em parti*+ar7

 = Efciência aa!tati"a#

Aprendi9agem  Cmpreens6 ds prb+emas  <espstasade=adasE:s7 red9ir *sts de prd6 a +ng d temp,identi3*ar a *rva da pr*ra)

 = $a!aciae e ino"ar# inva6 de prdts depr*esss

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

Eficincia

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%PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

> %ptimo de Pareto2 = 6m estado da sociedade , 9optimo à Pareto; se ao passar desse estado

para aler otro n*o , possí#el a nenhm dos ses memrosmelhorar a sa sita$*o sem e otro !ie pior+ isto ,+ ando 5 n*o ,

possí#el ha#er nenhm 9melhoramento de Pareto;.> &elhoramento de Pareto2

 = ando+ após ma rea!ecta$*o de ens o recrsos+ pelo menos ma'ente !ica melhor sem e nenhm otro !ie pior.

> O conceito de 9óptimo de Pareto; tem sacente m ío de #alor disctí#el/sore#aloria a atonomia e lierdade indi#idal assmindo e acomnidade de#e satis!aer as pre!er4ncias indi#idais aiser e seame independentemente de como !oram !ormadas (Acocella). ?o ponto de #istapr5tico con!rontase com a as4ncia de compara$%es interpessoais detilidade.

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

Eficincia na afectaç-o de rec+rsos   %ptimo de Pareto

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1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

>Primeiro

 = Em mercados completos (as4ncia de externalidades+ ...) e deconcorrência perfeita+ ha#endo m eilírio+ , óptimo de Pareto+ epode n*o ser @nico.

 = Este teorema pode ser interpretado como ma a!irma$*o ri'orosa dosi'ni!icado da 9m*o in#isí#el 9 re!erindose às características domercado e permitem oter resltados positi#os (óptimo de Pareto)para o sistema económico...

...mas como estas características s*o mito restriti#as e poco realistas+este teorema tam,m pode ser #isto como ma constata$*o precisa

dos limites da 9m*o in#isí#el; nas sita$%es reais.

 6m mercado de concorrencia per!eita , e!iciente pore maximiaos excedentes do consmidor e do prodtor... Mas h5 limites daconcorr4ncia per!eita e existem mercados n*o completos/ (#er à!rente).

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

!eoremas “f+ndamentais” da economia do 3em estar 

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1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

> *e4+ndo = 6ma sita$*o de óptimo de Pareto pode ser alcan$ada como m

e0+ilí3rio concorrencial se !orem 'arantidas certas condi$%es. Oeilírio e se otem depende da distrii$*o inicial dos recrsos.

 =Entre #5rios estados alternati#os+ e!icientes à Pareto+ al'ns podemn*o ser dese5#eis (desi'aldade social o sita$%es ditatoriais)+

 o'o+ ha#endo mais do e m eilírio+ , possí#el escolher masita$*o e!iciente com ase em crit,rios de eidade eBo de#iailidade política...

... atra#,s de trans!er4ncias (redistrii$*o dos recros) e n*o inter!iramcom as propriedades do mercado+ enanto mecanismo paraa!ecta$*o de recrsos óptima+

...de modo a e#itar resltados socialmente indese5#eis (sem prescindir dae!ici4ncia).

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

!eoremas “f+ndamentais” da economia do 3em estar 

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PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

6m mercado concorrencial constiti m mecanismo poderosíssimo de#eiclar in!orma$*o+ de !orma descentraliada+ entre milh%es de a'entes+sore/

> O e prodir-> anto prodir-> Para em prodir-

> Escasse relati#a dos ens e cstos de prod$*o

E0+ilí3rio concorrencial 5 ma sita$*o+ n*o necessariamente @nica oest5#el+ em e h5 m connto de pre$os tal e o excesso da procra ,i'al a ero em todos os mercados (de prod+tos e de factores de

prod+ç-o). 7 neste sentido e o mercado concorrencial , e!iciente 9àPareto;.

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

&ercado concorrencial e E0+ilí3rio concorrencial

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1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

E0+ilí3rio #oncorrencial 6E0+ilí3rio ,eral7

1 1 A t à “f lh d d ” à “f lh d E t d ” ti õ d líti ó i

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11PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

Limitações dos mercados 6concorrenciais7

 Apesar de constitirem m mecanismo poderoso de a!ecta$*o derecrsos nma sociedade+ os mercados t4m das limita$%esimportantes ao ní#el microeconómico

Primeira

85 sita$%es em e se #eri!icam os chamados fracassos ou

falhas microeconómicas de mercado (  limitações na eficiência)

*e4+nda

Os ní#eis de emestar resltantes do mercado dependem da

distrii$*o inicial dos recrsos+ isto ,+ dos direitos de propriedade( limitações na equidade)

.

1 1 A t à “f lh d d ” à “f lh d E t d ” ti õ d líti ó i

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1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

  (efiniç-o &ita$*o em e existe m em o ser#i$o+ e a!ecta o emestar dos

indi#ídos (, ar'mento da !n$*o tilidade) o e a!ecta os cstos dema empresa (, ar'mento da !n$*o de prod$*o)+ para o al h5 pelomenos m pre$o ao al certos a'entes est*o dispostos a #ender e otrosa comprar+ mas onde n*o h5 mercado para esse em.

  *i4nificado e #onse0+ncias ando h5 !racassos de mercado isso si'ni!ica e h5 ine!ici4ncias.

&*o o primeiro !ndamento para a necessidade de inter#en$*o do Estadona economia/ melhorar a e!ici4ncia na a!ecta$*o de recrsos

   Consensal entre os economistas

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

/racassos o+ falhas de mercado 6do lado da eficincia72

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1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

Despeitantes à n*o #eri!ica$*o dos presspostos de concorrnciaperfeita (e!ici4ncia) ens homó'eneos 6m ele#ado n@mero+ por hipótese in!inito+ de a'entes (atomicidade) Fnexist4ncia de acordos entre a'entes i#re entrada e saída (no mercado) = contestailidade"

Fn!orma$*o completa (sore pre$os) Delacionadas com a n*o exist4ncia de mercados completos

(e!ici4ncia) ens p@licos Externalidades

Fn!orma$*o assim,trica O+tras sita$%es (eidade)

ens de m,rito ?istrii$*o de rendimento

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

/racassos o+ falhas de mercado2!ipolo4ia das falhas microeconómicas

1 1 A t à “f lh d d ” à “f lh d E t d ” ti õ d líti ó i

1 1 A à “f lh d d ” à “f lh d E d ” i õ d lí i ó i

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1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

Go mndo real as sita$%es de concorr4ncia per!eita s*o mais a excep$*o do e a re'ra.

&onopólio , o caso extremo (com em homo',neo)/

$at+ral/ rendimentos crescentes à escala (csto m,dio decrescente à medida e a prod$*oamenta ra%es tecnoló'icas)

Artificial/ re'lamenta$*o (condicionamento)

Hormas mais !reentes/

 Concorr4ncia monopolística (em o ser#i$o di!erenciado) m exemplo paradi'm5tico deconcorr4ncia monopolística , o das cal$as de 'an'a (IeansI). Emora seam !ndamentalmentesemelhantes+ !ortes campanhas de plicidade criam a di!erencia$*o arti!icial atra#,s da ImarcaI.

 Assim+ para m consmidor in!lenciado por esta plicidade+ Iaeles eans daela marcaI tornamse m prodto Idi!erenteI+ e apenas , !aricado por ma empresa a al passa a poder comportarse como ma empresa monopolista+ pois tem o ImonopólioI daela ImarcaI. ?esta !orma passa a serpossí#el para estas empresas praticar pe$os de monopólio. Constitem mercados onde as estrat,'iasde di!erencia$*o do prodto s*o claramente dominantes.

 Oli'opólio (em homo',neo) ind@stria atomó#el+ ser#i$os de transporte a,reo+ sector ener',tico+ind@stria de eidas+ o sea+ mercados onde o !actor escala e o #olme de prod$*o constitem!actores críticos de scesso.

 Monopsónio (monopólio do lado da procra) rela$*o da ind@stria alimentar com a 'randedistrii$*o+ rela$*o de al'ma ind@stria !armac4tica com as centrais de compras hospitalares.

Em todos os casos+ constitem !alhas de mercado. A inter#en$*o do estado sti!icase para eliminar o redirestas !alhas/

Empresa P@lica

De'la$*o

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

/alhas microeconómicas de mercado 6eficincia72#oncorrncia "mperfeita

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1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

6ma sita$*o de monopólio cond a m eilírio com pre$o mais ele#ado ema antidade transacionada mais aixa do e a e seria otida emconcorr4ncia per!eita .

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

/alhas microeconómicas de mercado 6eficincia72#oncorrncia "mperfeita

1 1 A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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1%PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

Existe ma externalidade ando a ac$*o de m a'ente a!ectasi'ni!icati#amente o emestar de otro a'ente+ e esse e!eito n*o , transmitidoatra#,s do sistema de pre$os.

 As externalidades podem ser/ Positi#as (ensino sperior)BGe'ati#as (consmo de taaco)J

Consmo (consmo de dro'a)BProd$*o (poli$*o amiental 'eradapela prod$*o de a$o)J

En#ol#er PocosBMitos A'entes.

6ma externalidade ne'ati#a (positi#a) 'era m csto (ene!ício) mar'inalexterno e , o csto (ene!ício) adicional+ para todos os a'entes económicosa!ectados pela externalidade+ de se prodir mais ma nidade do em.

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

/alhas microeconómicas de mercado 6eficincia72Eternalidades 617

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1 1 A t à “f lh d d ” à “f lh d E t d ” ti õ d líti ó i

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1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

/alhas microeconómicas de mercado 6eficincia72Eternalidades ne4ativas e positivas na prod+ç-o

  6ma externalidade introd ma di#er'4ncia entre/csto mar'inal pri#ado e csto mar'inalsocial (externalidade ne'ati#a) o entre/ene!ício mar'inal pri#ado e ene!ício mar'inal social

(externalidade positi#a)

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1$PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

/alhas microeconómicas de mercado 6eficincia72Eternalidades ne4ativas e positivas no cons+mo

1 1 A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

1 1 A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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1PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

*i4nificado pr8tico

6ma externalidade ne'ati#a implica e os a'entes e prodem(consomem) o prodto en#ol#ido ter*o tend4ncia a prodilo (consmilo)nma antidade sperior ao e aconteceria se n*o se #eri!icasse essaexternalidade.

&imetricamente no caso de ma externalidade positi#a.

"ntervenç-o do estado2

 Atrii$*o de ssídios no caso de externalidades positi#as e imposi$*o de

imposto especí!ico no caso das externalidade ne'ati#as.

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

/alhas microeconómicas de mercado 6eficincia72Eternalidades 697

1 1 A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

1 1 A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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20PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

 :ens p;3licos s*o os e 'oam das propriedades de 9n*o ri#alidade; e 9n*oexcls*o; no consmo.

 $-o rivalidade O consmo , ri#al se o consmo de m em (o ser#i$o) por parte de m

indi#ído impossiilita otro de o consmir . Fmpossiilidade de coran$a de csto por cada tiliador adicional  Prodtor

do em p@lico sporta todo o csto da sa prod$*o  desicenti#o à prod$*ode ens p@licos por pri#ados

 $-o ecl+s-o 85 desincenti#o à prod$*o por pri#ados+ tanto maior anto maior o n@mero

de ene!ici5rios.

 A di!icldade o impossiilidade de excls*o acenta o prolema dopassa'eiro clandestino" o free-rider  e a impracticailidade do mercado

Kra',dia dos comns (soreexplora$*o de propriedade comm)  rína doem

 A excls*o n*o , dese5#el pore n*o h5 ene!ícios da excls*o e h5 cstos

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

/alhas microeconómicas de mercado 6eficincia72:ens P;3licos

1 1 A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

1 1 A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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21PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

Eemplos2 ?e!esa Gacional Flmina$*o P@lica Ponte n*o con'estionada

"ntervenç-o do Estado    prod$*o de ens p@licos    o promo$*o da prod$*oBpro#is*o dos ens p@licos

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

/alhas microeconómicas de mercado 6eficincia72:ens P;3licos

1 1 A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

1 1 A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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22PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

elec&'o a"ersa> prin*ipa+ 8 in*apa9 de bservar a sita6 d agente, imprtantes *ara*tersti*as d agente d bem env+vids natransa*6 (?a*tres a*tais)

> E:emp+7 er*ad de *arrs sads7 na as;n*ia de *n@e*imentsbre as verdadeiras =a+idades ds =e est6 venda pre tende a

ser demasiad bai: e dei:a de @aver mer*ad para s =e s6 bns.> Certi3*a6 de =a+idade privada, garantias, pagament aps

veri3*a6 de =a+idade, ...

-isco moral> prin*ipa+ 8 in*apa9 de *ntr+ar *mprtament d agente

as *ara*tersti*as d bem (dminadas pe+ agente) e agente n6tem in*entiv para segir interesse d prin*ipa+. Cas tpi*7segrs

> Bran=ias, in*entivs psitivs, ...

*olticas !/blicas<eg+amenta6 da in?rma6 de venda, prd6 pb+i*a de

bens e servis,...>

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

0alas microecon2micas e mercao(efciência+#3n%orma&'o Assim4trica

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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2!PEAE - 2014/2015

 elec&'o a"ersa# o eemplo do mercado de carros +sados

> Admita-se =e @ m pre (Pb) =e s vendedres de bns *arrs sadspretendem e m pre =e s vendedres de mas *arrs sadspretendem (Pm). Cm s *mpradres n6 *nsegem dis*riminar entres bns e mas *arrs sads, admita-se =e tds s *arrs s6vendids pe+ mesm pre (P) =e 8 ma m8dia pnderada de ambs

 = Ptat(Pb)D(1-at)(Pm)

> Cm PbPm e em =e at 8 a prpr6 ds *arrs bns e?e*tivamente*+*ads em venda n mer*ad n mment t n tta+ ds *arrs emsegnda m6 psts venda. > =e a*nte*e, n mment t, 8 =ea+gns detentres de bns *arrs em segnda m6 v6 veri3*ar =e

pre de mer*ad ds *arrs sads 8 *+aramente in?erir a pre =ee+es a*@am Fst (PGPb), =e signi3*a =e ir6 retirar esses *arrs dmer*ad, ?a9end diminir a prpr6 de bns *arrs sads n mer*ade, desta ?rma, pre ds *arrs em segnda m6.

> Este ?enmen 8 *n@e*id pr selec&'o a"ersa, pis s bns prdtsest6 a sair d mer*ad e, *m *nse=;n*ia, pre d prdt est abai:ar. vs *i*+s de se+e*6 adversa pder6 repetir-se ns perdssegintes +evand a m ?ra*ass tta+ par*ia+ d mer*ad

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

0alas microecon2micas e mercao(efciência+#3n%orma&'o Assim4trica

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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24PEAE - 2014/2015

 -isco Moral# o eemplo dos se4+ros

> Hns e:emp+s de ris* mra+ *rrem na *ntrata6 de segrs e naadmiss6 de nvs ?n*inris. *as d segr, ma empresasegradra de *arrs n6 tem *m mnitrar *mprtamentda=e+es =e *ntrataram s ses servis. Antes de ?a9er m segr, agente evitava transitar em bairrs *m a+ta in*id;n*ia de rbs,veri3*ava se a prta estava rea+mente tran*ada" em sma, se*mprtament, antes, reve+ava ser mit mais *idads *m a pssed bem d =e agra, *m *arr *bert *ntra rb pe+a segradra.> mesm pde *rrer *m ?n*inris =e est6 a ser admitids prma empresa. Antes da *ntrata6, empregadr n6 tem in?rmaIessegras sbre desempen@ d *andidat a *arg" se *mprmiss 8

ter m bm desempen@. Antes *andidat pderia pare*er ser ma ba*ntrata6 para a empresa" ma ve9 admitid e+e pde *mear a*@egar atrasad, a n6 apresentar m desempen@ satis?atri. Uma?rma de minimi9ar ris* mra+ d-se pr interm8di das *@amadassina+i9aIes. Uma segradra pde e:igir as dns de ve*+s s deJPK, a+armes, tran*as espe*iais, et*.. Pde *brar m pr8mi mair se dn d *arr residir nm bairr *m a+ta in*id;n*ia de rb se e+e

tiver mens de !0 ans de idade pis essa ?ai:a etria 8 respnsve+ prma par*e+a mair de a*identes, et*.. Uma empresa pde e:igir de m

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

0alas microecon2micas e mercao(efciência+#3n%orma&'o Assim4trica

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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Kipolo'ia de Fnter#en$%es (al'ns exemplos)

25

#orri4ir falhas microeconómicas dos mercados 6eficincia7

Tipo de Fracasso deMercado

Tipo de Intervenção Eemplos

ens P@licos ?espesa P@lica emensB&er#i$os

?e!esa GacionalFlmina$*o P@lica

Externalidades (positi#as)Externalidades (ne'ati#as)

&sídiosFmpostos

&sídios a Associa$%esFmposto sore Kaaco

Concorr4ncia Fmper!eita De'la$*o FP Comnica$%es

Fn!orma$*o Assim,trica De'la$*o F. ?e!esa do Consmidor  

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

25PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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2%PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

A 5m'o in"is"el6 os mercaos reais n'o consegue ar

conta as in/meras crises recorrentes 7ue têmcaracteri8ao a e"olu&'o as economias e mercao.

K6 e:emp+s dessas insta!ilidades+ as sita$%es de/Desemprego

InaçãoDese!il"brio e#terno$!b%esen&o&limento

...re+ativamente s =ais as terias mi*re*nmi*asn6 ?ere*em e:p+i*a6 *aba+

A teria d e=i+bri gera+ n6 e:p+i*a7 as sitaIes de desempreg em massa (n6 8

desempreg v+ntriLLL) nem tem respstas para as variaIes d nve+ abs+t de

pres =e *ara*teri9am a inMa6 (s e:p+i*a as

0alas e Mercao# a Dimens'oMacroecon2mica

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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Ci*+ e*nmi* e ?a+@as ma*re*nmi*as

O

   P  r  o   d  +   t  o

   $  a  c   i  o  n  a   l

!empo

Prod+to Potencial

Prod+to efectivo

1

9

<

=

1

9

<

=

$ível elevado de prod+to e

desempre4o 3aiomas

"nflaç-o elevada e deficit na 3alança corrente

"nflaç-o 3aia> ecedente na 3alança correntemas

:aio nível do prod+to> desempre4o elevado

1.1. A resposta às falhas de mercado e às falhas do Estado como motivações da política económica

2#PEAE - 2014/2015

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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2$PEAE - 2014/2015

p ç p

0alas e Mercao# a Dimens'oMacroecon2mica

Defni&'o#0alas macroecon2micas s'o as %alas associaas 9instabiliae as economias e mercao.

a) K6 %alas pr=e reMe*tem a presena de ine3*i;n*ias e/

inFstias( mesms prb+emas =e as ?a+@as mi*re*nmi*asL)"

b) K6 ?a+@as de mercao pr=e s6 indiss*iveis d?n*nament ds mer*ads reais.(tamb8m e:istem ?a+@as de gvern n md *m este a*ta

n *i*+ de neg*is, mas s6 de natre9a di?erente)"

*) K6 ?a+@as macroecon2micas pr=e 8 a teria ma*re*nmi*a=e me+@r as e:p+i*a.

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2PEAE - 2014/2015

p ç p

0alas Macroecon2mica e Mercao#Desem!rego (1+A ine3*i;n*ia d mer*ad di9 respeit a desempreg

inv+ntri.

E:iste esem!rego in"olunt:rio =and ta:a de sa+rirea+ *rrente na e*nmia ( +igeiramente abai:), @traba+@adres (pten*ia+mente) dispsts a traba+@ar =e n6en*ntram empreg, pr=e a pr*ra de traba+@adres 8ins3*iente para ?ere*er psts de traba+@ para tds (?erta detraba+@ est ra*inada).

<epresenta ma !erca e efciência para a e*nmia7

Em termos est:ticos pr=e 8 pssve+ me+@rar a sita6 dea+gns (s desempregads) sem pirar a sita6 de trs.

Em termos inâmicos pr=e desempreg signi3*a madegrada6 ds re*rss /per*a de *mpet;n*ias. (agrava-se ndesempreg +ng pra9)

<epresenta ma inFstia re+ativa (n'o e7uiae) pr=eamenta a desiga+dade na distribi6 de rendiment.

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!0PEAE - 2014/2015

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0alas Macroecon2mica e Mercao#Desem!rego (+> desempreg tem custos e+evads para a s*iedade Em terms n6 e*nmi*s7 ?rstra6 individa+, e:*+s6

s*ia+,D instabi+idade s*ia+ e D *rimina+idade.

Em terms e*nmi*s 7 per*a de prdtL

3nter"en&'o o Estao ... Para atenar *sts d desempreg

Kbsdis de desempreg

P+ti*as a*tivas de empreg (?rma6 pr3ssina+,re=a+i3*a6, ...)

$rticas s intervenIes ... Kbsdis pdem ser desin*entiv para pr*rar traba+@... maspare*e ser sbretd a sa dra6 =e tem esse e?eit.

KitaIes de p+en empreg pdem *ntribir para menre3*i;n*ia (es?r) pr parte ds traba+@adres e *nMits s*iais*m reMe:s na sbida da inMa6 (mair ?ra neg*ia+ ds

sindi*ats)

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!1PEAE - 2014/2015

p ç p

0alas Macroecon2mica e Mercao#3n<a&'o (1+e3ni67 a inMa6 8 ma sbida sstentada n nve+ gera+

de pres =e se trad9 nma dimini6 d va+r ddin@eir

istingem-se diverss ti!os e in<a&'o

Nant s causas7 pr e:*ess de pr*ra, pe+s *sts pe+s+*rs, imprtada, pr *@=es de ?erta,...

Nant a ritmo de *res*iment de pres7 inMa6 bai:a,mderada, ga+pante e @iperinMa6.

3n<a&'o !or e=cesso e !rocura (demand-pull)# =and a

e*nmia est (pert de ) nma sita6 de p+en empreg (dere*rss @mans ?si*s) e a ?erta dispnve+ n6 a*mpan@aa pr*ra

E:emp+s. Um ament das despesas d estad (n6 *mpensad*m re*eitas  D d83*e) m ament de empr8stimsban*ris, em sita6 de p+en empreg

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!2PEAE - 2014/2015

p ç p

0alas Macroecon2mica e Mercao#3n<a&'o (+"nflaç-o pelos c+stos (cost-push)2 reper*ss6 sbre s pres d

ament ds *sts, espe*ia+mente ds *sts variveis.

"nflaç-o pelos l+cros2 ass*iada a ament das margens de +*r=e s6 pssveis em mer*ads n6 *n*rren*iais.

"nflaç-o importada7 pde ter vrias rigens7Ament das e:prtaIes ss*itad pr inMa6 pr+ngada ns

pases de destin"Jrandes entradas de *apitais  base mnetria   estim+a

pr*raAment ds pres de mat8rias primas e prdts semia*abads

de*rrente de de*isIes atnmas ds prdtres dadesva+ri9a6 da meda na*ina+.

O imprtante distingir s diverss tips de inMa6 pr=e @mitas sitaIes em =e as diversas *asas interagem. O =ea*nte*e *m a intera*6 entre inMa6 pr e:*ess de despesa e

pe+s *sts7 pr*ra agregada 

 

 pres 

 (pr si mesma mastamb8m pr=e)  tend;n*ia para p+en empreg  sa+ris   

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!!PEAE - 2014/2015

0alas Macroecon2mica e Mercao#3n<a&'o (>+

pressIes inMa*inistas =and s =e re*ebem rendiments mnetris(sa+ris, +*rs e rendas) pr*ram amentar a sa =ta n rendimentg+ba+ *sta de trs (*nsmidres). A resist;n*ia ds trs e/ ?a*t de n6 @aver aments n rendiment g+ba+ (n *rt pra9)prv*am m ament ds pres. (=er via cost'p!sh =er via %eman%' p!ll)

A inMa6 8 ma mani%esta&'o e con<ito social =e pde prve9es assmir ?rmas e:tremadas(

Env+ve sempre ma altera&'o os !re&os relati"os7 nemtds *nsegem amentar s ses pres (de prdts detraba+@) tant mais d =e a m8dia.

A in<a&'o !ro"oca uma reistribui&'o, tanto orenimento como a ri7ue8a, muitas "e8es n'oe7uitati"a e, quando elevada, contr:ria 9s fnaliaese crescimento a economia (inefciente+.

-eu8ir a in<a&'o 4 um ob?ecti"o a !oltica econ2mica!ara#

<ed9ir *nMit s*ia+ =e +@e est ass*iad <ed9ir ris* de m *res*iment des*ntr+ad de re s

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!4PEAE - 2014/2015

0alas Macroecon2mica e Mercao#Balan&a e !agamentos

 A Ha+ana de pagaments 8 regist sistemti* dastransaIes e*nmi*as nm perd de temp dad, entres residentes e s n6 residentes de m pas. O *nstitdapr 7

Balan&as corrente7 in*+i bens, servis (segrs, ?retes,trism),

rendiments de traba+@ e *apita+ e trans?er;n*ias.

Balan&a e ca!itais7 in*+i as transaIes e trans?er;n*iasre+a*inadas *m as peraIes de investiment.

> e=cesso e im!orta&@es em rela&'o 9s e=!orta&@es

signi3*a =e o pa"s est) a !sar as po!panças %o resto %om!n%o. O di?*i+ *nsegir ter, de ?rma dradra, me=i+bri na ba+ana de pagaments *m dese=i+bri naba+ana *rrente. essas *ndiIes pas est dependentedas ppanas d <est d nd para pder 3nan*iar se *res*iment.

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!5PEAE - 2014/2015

0alas Macroecon2mica e Mercao#$rescimento e esen"ol"imento (1+ $rescimento 8 m ament n rendiment e na ri=e9a

materia+ de m pas.

 Desen"ol"imento 8 m *n*eit mais abrangente =e eng+ba *res*iment mas tamb8m tras dimensIes da mdanae*nmi*a e s*ia+7 : esen"ol"imento 7uano o nível debem estar umano aumenta.

N'o : uma efni&'o /nica e esen"ol"imento. u!@ecrescimento mas tamb4m, em !articular# <ed6 da pbre9a e+@rias na sade, na esperana de vida, na ed*a6, n

ambiente, ... nice e Desen"ol"imento Cumano a Na&@es nias

!retene ser uma a!ro=ima&'o ao conceito eesen"ol"imento.

Qn*+i7 PQH/P>P, ve+ de es*+aridade e esperana m8dia de vida.

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!%PEAE - 2014/2015

0alas Macroecon2mica e Mercao#$rescimento e esen"ol"imento (+

Subsistem grandes diferenças nos níveis dedesenvolvimento económico entre os países domundo.

 A realidade desses países não tem conrmado a

ipótese de converg!ncia no crescimento económico.

*s factores !e as teorias %o crescimento ten%em ho+e a&alori,ar estão associa%os a falhas -tambmmicroecon/micas0 %e merca%o1 %esigna%amentee#ternali%a%es associa%as 2 promoção %o conhecimento e%o capital h!mano ...

... Ne ?a9em ape+ a intervenIes pr-a*tivas ds pderespb+i*s.

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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!#PEAE - 2014/2015

1. Afectaç-o>

Promover afectaç-o eficiente de rec+rsos =  Asse'rar os !ndamentos do !ncionamento dos mercados (direitos depropriedade+ etc.)

 = 6ltrapassar os !alhas microeconómicas dos mercados (pro#is*o de ensp@licos+ correc$*o de externalidades+ lidar com in!orma$*o assim,trica+lidar com concorr4ncia imper!eita+ mercados incompletos)

9. )edistri3+iç-o> Promover +ma sociedade mais e0+itativa =  "4+aldade de oport+nidades Asse'rar a todos os cidad*os o acesso a

certos ens e ser#i$os considerados meritórios (Gecessidades de m,rito  ens de m,rito. Exs./cidados 5sicos de sa@de+ ensino 5sico)

 =  (esi4+aldade de rendimentos corri'ir a distrii$*o de rendimentos

resltante do !ncionamento do mercado<. Esta3ili?aç-o> Promover a esta3ili?aç-o macroeconómica da economia

 = Contrariar as falhas macroeconómicas do mercado e se tradem eminstabilidades ao ní#el do empre'o+ do eilírio nas contas externas+ daestailidade dos pre$os e do crescimento económico.

As /+nções do Estado se4+ndo &+s4rave

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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!$PEAE - 2014/2015

0alas e Estao

 A teoria normativa da política económica , ma 9teoria do interessep@lico; e n*o estiona o realismo das sas hipóteses nem oscomportamentos e admite serem os das atoridades p@licas.

  Mas o sistema económico n*o , constitído por a'entes económicosindi#idais (atomiados) mas por classesB'rpos de indi#ídos e tentam!aer pre#alecer os ses interesses (cart,is+ sindicatos+ partidos+ ...) soreos de otros.

 A teoria positiva da política económica reeita a ideia de e a ac$*o do'o#erno se pate sempre pelo interesse comm e tende a destacar osinteresses próprios dos decisores políticos para explicar as !alhas do'o#erno na prossec$*o do em comm.

1.1. A resposta às “falhas de mercado” e às “falhas do Estado” como motivações da política económica

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!20 20

0alas e Estao# O Estado ao serviço dosinteresses> o+ os potenciais “fracassos do 4overno”

*rocura e renas (rent see"ing+#  ?avre*iments espe*iais a a+gns agentes grps

de agentes (e:emp+7 bene?*is 3s*ais)

Burocracia7  gverns *m menr in?rma6 =e s agentes da

administra6 =e spstamente *ntr+am (e:emp+ de problemas %e agência)

$iclos !olticoecon2micos7 de*isIes de p+ti*a e*nmi*a sFeitas as *i*+s

e+eitrais (E:.)

3nconsistência intertem!oral7  tend;n*ia end8mi*a para se gerarem d83*es em

regimes dem*rti*s (sa*ri?*i das geraIes ?tras,