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PÉ NA ESTRADA PÉ NA ESTRADA PÉ NA ESTRADA JORNAL SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA ANO I- NOVEMBRO/2009 O Dia Estadual do Padeiro foi comemorado com a presença de autoridades em café da manhã realizado na sede do Sindicato. Em dezembro de 2008, o STIA/PB conseguiu mais esta conquista para a categoria: instituir o Dia Estadual do Padeiro através de projeto de lei do deputado estadual Dunga Jr. (PTB). A Lei 8.711 foi sancionada em 03 de dezembro de 2008 e passou a integrar o calendário oficial de datas e eventos do Estado. Leia mais na Página 3. 23 de Julho- DIA ESTADUAL DO PADEIRO Mais uma vez o Presidente Antonio Salustino de Oliveira legitima a “força tarefa pé na estrada” que se destaca como modelo eficiente de atuação sindical em todo estado. São 223 municípios paraibanos visitados, quando, desde maio de 2009, se começa a percorrer todas as microrregiões. São 56 cidades no brejo e agreste, 13 no litoral, 28 no Seridó e Curimataú, 42 no Cariri e finalmente 84 no sertão paraibano com 1.774 empresas visitadas e mais de 25.000 trabalhadores assistidos. Todos os anos é esta a maratona de viagens que se repete levando assistência a toda categoria representada, panificadoras, fábricas de bolachas e biscoitos, doceiras, indústrias de moagem de milho e café, fumo, sorveterias, polpas de frutas, bebidas e vinhos em geral ... Página 4 As negociações coletivas ganham cada vez mais importância na fixação dos salários da categoria. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação/PB teve bons resultados nas negociações salariais para o ano de 2009... Página 7 No ano de 2009, o STIA/Pb realizou diversos serviços em sua base de cobertura. Foram homologadas, em média, 1.439 rescisões contratuais de trabalho na capital e no interior do estado, garantindo assim, a quitação das verbas rescisórias para trabalhadores com mais de um ano de carteira assinada... Página 7 A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou no dia 30 de junho, por unanimidade, Proposta de Emenda à Constituição que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e aumenta a hora extra laborada de 50% para 75%. Página 8 Veja nesta edição: Especial: 9 anos da Força Tarefa Pé na Estrada Campanha Salarial 2009 A Redução de Jornada e seus reflexos üPrimeira edição do Jornal Pé na Estrada. Página 2 üProjetos do STIA/PB para 2010. Página 6 üLegislação Trabalhista. Página 6 Serviços prestados pelo STIA/PB em 2009

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PÉ NA ESTRADA PÉ NA ESTRADA PÉ NA ESTRADA JORNAL

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA

ANO I- NOVEMBRO/2009

O Dia Estadual do Padeiro

foi comemorado com a presença

de autoridades em café da manhã

realizado na sede do Sindicato. Em

dezembro de 2008, o STIA/PB

conseguiu mais esta conquista

para a categoria: instituir o Dia

Estadual do Padeiro através de

projeto de lei do deputado estadual

Dunga Jr. (PTB). A Lei 8.711 foi

sancionada em 03 de dezembro de

2008 e passou a integrar o

calendário oficial de datas e

eventos do Estado. Leia mais na

Página 3.

23 de Julho- DIA ESTADUAL DO PADEIRO

Mais uma vez o Presidente Antonio Salustino de Oliveira legitima a “força tarefa pé na estrada” que se destaca como modelo eficiente de atuação sindical em todo estado. São 223 municípios paraibanos visitados, quando, desde maio de 2009, se começa a percorrer todas as microrregiões. São 56 cidades no brejo e agreste, 13 no litoral, 28 no Seridó e Curimataú, 42 no Cariri e finalmente 84 no sertão paraibano com 1.774 empresas visitadas e mais de 25.000 trabalhadores assistidos. Todos os anos é esta a maratona de viagens que se repete levando assistência a toda categoria representada, panificadoras, fábricas de bolachas e biscoitos, doceiras, indústrias de moagem de milho e café, fumo, sorveterias, polpas de frutas, bebidas e vinhos em geral ... Página 4

As negociações coletivas ganham cada vez mais

importância na fixação dos salários da categoria. O

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de

Alimentação/PB teve bons resultados nas negociações

salariais para o ano de 2009... Página 7

No ano de 2009, o STIA/Pb

realizou diversos serviços em sua base

de cobertura. Foram homologadas, em

média, 1.439 rescisões contratuais de

trabalho na capital e no interior do

estado, garantindo assim, a quitação das

verbas rescisórias para trabalhadores

com mais de um ano de carteira

assinada... Página 7

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou no dia 30 de junho, por unanimidade, Proposta de Emenda à Constituição que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e aumenta a hora extra laborada de 50% para 75%. Página 8

Veja nesta edição:

Especial: 9 anos da Força Tarefa Pé na Estrada

Campanha Salarial 2009A Redução de Jornada e seus reflexos

üPrimeira edição do Jornal Pé na Estrada. Página 2

üProjetos do STIA/PB para 2010. Página 6

üLegislação Trabalhista. Página 6

Serviços prestados

pelo STIA/PB em 2009

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EDITORIAL

PÉ NA ESTRADA PÉ NA ESTRADA PÉ NA ESTRADA o Informativo que virou JornalLançado em 2001 o Informativo Pé na Estrada teve como

principal finalidade levar as notícias da entidade a todos

os trabalhadores do estado integrantes da categoria:

indústrias de alimentação. Neste ano, 2009, em

decorrência da expansão do número de trabalhadores

atendidos e do próprio crescimento da entidade sindical,

houve necessidade de ampliar o espaço para informar

melhor aos representados. Além das matérias que já

integravam o antigo informativo, como a cobertura de

eventos e fiscalizações nas viagens às cidades do interior

do estado, abrimos espaço para assuntos trabalhista e

demonstrativo de serviços prestados pelo Sindicato.

O que faz um Sindicato?

Sindicato é como um órgão fiscalizador dos interesses coletivos e individuais atuando sempre que houver um fato que possa prejudicar, por algum motivo, a categoria a qual representa. Além disso, o Sindicato é como se fosse um "Porta-Voz" de toda a categoria, onde faz constantemente

contatos e solicitações com as autoridades, perante os três poderes, seja nas esferas Federal, Estadual ou Municipal, a fim de dar cobertura legal aos direitos dos que exploram nossa atividade. O sindicato também atua em negociações coletivas de trabalho, onde discutem: piso salarial, horário de trabalho, segurança do trabalho, horas extras etc. Tudo isso com acompanhamento de advogados, com intuito de dar amparo legal. Essas características de atuação fazem com que o trabalho diário do Sindicato, “passe por despercebido”, ou, “que é pouco trabalho”, dando a impressão que o Sindicato não faz nada e muitos chegam ao absurdo de dizer que não precisa do Sindicato, ignorando os benefícios que ele mesmo desfruta e nem sabe. Por se tratar de uma entidade que cuida de um bem coletivo, sendo sua manutenção, mais

que um dever, uma obrigação de todos, se faz necessár io os recolhimentos das contribuições sindicais e assistenciais, pois com elas se mantém uma entidade pagando convênios, alugueis, telefone, internet, correio, energia e lé t r i ca , água , func ionár ios , advogados, contadores, entre outros, garantindo assim a continuidade dos trabalhos, exercendo um papel fundamental para a categoria. O sindicato, assim, cumpre uma importante função. Além de ser o legítimo representante legal da categoria e ser responsável por várias atuações já explicadas, negocia também, em grande escala, a ampliação de benefícios, fazendo parcerias e convênios com outras entidades e empresas e que em muitas vezes, esse benefício, acaba se estendendo às famílias de seus representados.

Matérias: Nilson Jr, Levi Alves, Sunamita Freitas, Cláudia

Melo

Arte e Diagramação: Cláudia Melo

Contato: R. da República, 906 - Centro - João Pessoa/PB

Diretoria efetiva:Presidente : ANTONIO SALUSTINO DE OLIVEIRA

Vice-Presidente : JOSE OLIVEIRA COSTASecretário Geral : ANTONIO MENDES DA SILVA

Tesoureiro : JOSE HUMBERTO DE FREITASDiretor : ANTONIO BARBOSA DA SILVA

Diretor : ELIANE MELO DUARTE ROCHADiretor : MARIA GORETE DE FREITAS SILVA

Membro do Conselho Fiscal : FRANCISCO ALEXANDRE DA SILVAMembro do Conselho Fiscal : JOAO BATISTA RODRIGUES DA SILVA

Membro do Conselho Fiscal : JOAO FERREIRA DA COSTAMembro do Conselho Fiscal : JOSE ADAGILSON C RODRIGUES

Membro do Conselho Fiscal : JOSE PONCIANO DE ARAUJOMembro do Conselho Fiscal : SEVERINO FELIX SILVESTRE FILHO

EXPEDIENTE: JORNAL PÉ NA ESTRADA

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação, Panificação e Confeitaria, Cervejas e Bebidas em Geral do Estado da Paraíba -STIA/ PB

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23 de Julho- DIA ESTADUAL DO PADEIRO O Dia Estadual do Padeiro, 23 de julho, foi comemorado com café da manhã realizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado da Paraíba- STIA/PB. Em dezembro de 2008, o STIA/PB conseguiu mais esta conquista para a categoria: instituir O Dia Estadual do Padeiro através de Projeto de Lei do deputado estadual Dunga Jr. (PTB); a Lei 8.711 foi sancionada em 03 de dezembro de 2008 e passou a integrar o calendário oficial de datas e eventos do Estado. Em justificativa à propositura, o deputado Dunga Jr. citou: “o pão é vida, sendo um alimento básico, e nosso sustento mais comum. Assim, pelo significado que este alimento representa na vida de todos os povos, nada mais justo que prestar uma homenagem ao profissional que todos os dias coloca a mão na massa e prepara o pão nosso de cada dia". O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, prestigiou o evento e enfatizou a importância do reconhecimento aos trabalhadores desse ramo da indústria de alimentação. Para ele, “o padeiro se dedica a produção de um dos alimentos mais antigos da humanidade, que é também o alimento básico encontrado na mesa de todo cidadão”, destacou. Também estiveram presentes o representante do MTE, o secretário de cultura esporte e lazer da prefeitura municipal, Sr. Alexandre Urquisa, e sindicalistas. Para Antônio Salustino, presidente do STIA/PB, que hoje representa diversos profissionais da indústria de alimentação, o profissional de panificação tem suma importância para esta entidade pois, foi através da união deles que se deu a fundação deste sindicato em 1938 e, é uma grande satisfação saber que a Paraíba foi o primeiro estado da Federação a dedicar um dia para este profissional.

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PALAVRA DO PRESIDENTE

“São nove anos de Pé na Estrada e nestas rotinas de viagens a força tarefa ainda hoje tem encontrado situações de descaso do ser humano principalmente nas gangorras de padarias e fábricas de doces, onde patrões teimam em não registrar carteiras de trabalho, pagando um salário caótico e precário aos operários que continuam sem amparo legal, sem falar na falta de outros benefícios que já são conquistas do sindicato. Afirmo com toda convicção que esta entidade é minha vida e não posso aceitar que isso ainda esteja acontecendo".

Mais uma vez o Presidente Antonio Salustino de Oliveira legitima a “força tarefa pé na estrada” que se destaca como modelo eficiente de atuação sindical em todo estado. São 223 municípios paraibanos visitados, quando, desde maio de 2009, se começa a percorrer todas as microrregiões. São 56 cidades no brejo e agreste, 13 no litoral, 28 no Seridó e Curimataú, 42 no Cariri e finalmente 84 no sertão paraibano com 1.774 empresas visi tadas e mais de 25.000 trabalhadores assistidos. Todos os anos é esta a maratona de viagens que se repete levando assistência a toda categoria representada, panificadoras, fábricas de bolachas e biscoitos, doceiras, indústrias de moagem de milho e café, fumo, sorveterias, polpas de frutas, bebidas e vinhos em geral. O sindicato leva assistência a esses trabalhadores no que diz respeito à divulgação das leis e exige o cumprimento de nossas convenções, acordos coletivos e salários conquistados, inspeciona e resolve diversos problemas enfrentados pelos trabalhadores. A força tarefa tem se esforçado para prestar sempre uma assistência diferenciada aos

trabalhadores e porque não dizer também aos empregadores e contadores nos atos de homologação em todo estado, principalmente no interior, onde os diretores Levi Alves e Antônio Mendes têm se deslocado para assegurar esses e outros direitos dos trabalhadores, pois muitas empresas ainda vivem à margem da lei, não assegurando dignidade de vida, causando uma ação maléfica a classe trabalhadora. Ameaças de morte, intimidações, conflitos, discussões com patrões são constantes e até habituais. Embora esses diretores já tenham passado por tais situações desagradáveis; temos logrado êxito e conseguido bons resultados resgatando, naquilo que nos é possível, os direitos dos trabalhadores.

PÉ NA ESTRADA PÉ NA ESTRADA PÉ NA ESTRADA Especial:FORÇA TAREFA

As lutas:As lutas:

Prepare o seu coração

Prás coisas

Que eu vou contar

Eu venho lá do sertão

Eu venho lá do sertão

Eu venho lá do sertão

E posso não lhe agradar...

Funcionárias da Panificadora Bom Sabor-Patos/PB

Funcionários da Panificadora O Pão Quente-Patos/PB

E nos sonhos

Que fui sonhando

As visões se clareando

As visões se clareando

Até que um dia acordei...

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"Me sinto orgulhoso em ser presidente do único sindicato (daqueles que têm base a nível estadual), com coragem pra enfrentar o “campo”, ou seja, visitar todas as cidades do estado. Muitos sindicalistas não enfrentam essa árdua realidade, mas o STIA-PB orgulha-se desse feito.

Solicitamos o apoio das demais autoridades constituídas, como a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Trabalho na Paraíba pois, precisamos da adesão dos fiscais no sentido de continuarmos como parceiros nessa luta desigual contra os maus patrões, porque a impunidade induz a gerar conflitos trabalhistas, principalmente no alto

sertão, devido à distância e aridez dessa terra. São cidades recordistas desse cenário – Sumé, Conceição, Catolé do Rocha, Uiraúna, Princesa Isabel e São Bento. Solicitamos mais comunhão entre o Sindicato e a SRTE, visando diminuir essa disparidade trabalhista em todo estado paraibano. Que solicitem o CAGED, o FGTS atrasado, FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO, que possam ir até a área de produção, interrogar se os trabalhadores possuem suas carteiras assinadas e que peguem o nome desses trabalhadores solicitando o imediato registro em suas CTPS", diz o sindicalista Antônio Salustino.

"Dificuldade, humilhação, empregadores que querem meter medo nos nossos diretores sindicais tentando intimidar ou chantargear; muitos forçando seus empregados a mentir dizendo que não trabalham há muito tempo clandestinos, induzindo-os a afirmar que trabalham há poucos dias, tentando ludibriar a fiscalização. Temos encontrado muitos contadores que dificultam o nosso trabalho; muitos deles, não querem receber os diretores do sindicato em seus escritórios, alegando que o sindicato não faz nada, que não está presente, e ainda chegam a dizer: os fiscais não exigem isso, porque o sindicato está exigindo?. Afirmam que os fiscais somente exigem as documentações dos que estão registrados, mas não abordam os que não possuem registro; todavia, os trabalhadores continuam lá no labuto sem assistência alguma".

Apesar de todas as dificuldades estamos terminando mais um ano com o Pé na Estrada visitando toda base territorial, dando apoio maciço aos trabalhadores, acho que ninguém pode reclamar. Temos muito o que comemorar, o nosso sindicato está de bandeira fincada nas 223 cidades paraibanas, muito mais pelas inúmeras conquistas nesse ano de 2009 e nesses 71 anos de lutas e conquistas. Ampliamos o quadro social na grande João Pessoa e em Patos onde estamos oferecendo serviços médico e odontológico além, de inclusão digital e academia para os associados. O dia do profissional da indústria de panificação hoje é comemorado em todo o Estado. O reconhecimento da nossa importância para a categoria é incontestável.

* T

rech

os

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mu

sica

dis

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rad

a d

e G

era

ldo

Va

nd

Mas o mundo foi rodando

Nas patas do meu cavalo

E já que um dia montei

Agora sou cavaleiro

Laço firme e braço forte

Num reino que não tem rei

As Conquistas:As Conquistas:

Funcionários da Padaria El Shadai- João Pessoa/PB

Antônio Salustino com os diretores da Força Tarefa

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Do Direito a Férias e da sua Duração

Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. § 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.Art. 130-A - Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:I - dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas; II - dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte e duas horas;III - quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas;IV - doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze horas;

V - dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas;VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas.Parágrafo único - O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade. ...................................................................Da Remuneração e do Abono de Férias

Art. 142. O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão.§ 1º Quando o salário for pago por hora, com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.§ 2º Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a média da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.§ 3º Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das férias.§ 4º A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na CTPS.§ 5º Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias.§ 6º Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste

não tiver sido uniforme, será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes.Art. 143. É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.§ 1º O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.§ 2º Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono.§ 3º O disposto neste artigo não se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial.Art. 144. O abono de férias de que trata o artigo anterior, bem como o concedido em virtude de cláusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de convenção ou acordo coletivo, desde que não excedente de 20 (vinte) dias do salário, não integrarão a remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho.Art. 145. O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.Parágrafo único. O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do termo das férias.

Legislação Trabalhista - CLT- Do direito à Férias

Projetos do STIA/PB para 2010

Conquista da Convenção Coletiva - Gratificação Especial Indústria da Panificação

C L Á U S U L A S E X TA - D A G R AT I F I C A Ç Ã O E S P E C I A L

O empregado com mais de 3 (três) anos de trabalho continuo e

ininterrupto na mesma empresa quando demitido sem justa causa, fará

jus a uma gratificação correspondente a 10 ( dez) dias do seu salário

base da categoria, a título de gratificação, não se incorporando ao

salário para qualquer efeito legal.

A ampliação da cobertura assistencial aos associados é o principal objetivo

do STIA para o próximo ano. Está entre os projetos para 2010, a aquisição de um

imóvel na cidade de Patos, com boa localização, para instalar uma subsede da

entidade. Segundo Antonio Salustino, o imóvel será adquirido com recursos

próprios e atenderá aos trabalhadores nas homologações e distribuição de fichas

de atendimento para os convênios. Gradativamente serão ampliados os serviços

oferecidos pelo SESI- unidades de Patos e

João Pessoa, como exemplo de academia de

ginástica e área de lazer, além dos serviços já

oferecidos em odontologia. Também estão

previstos o recadastramento de todos os associados, a compra de veículos novos,

participação do sindicato no programa habitacional da prefeitura municipal de João

Pessoa, em parceria com o Governo Federal, para distribuição de casas populares;

entre outros programas como inclusão digital e escolas profissionalizantes.

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Serviços prestados peloSTIA/PB em 2009

No ano de 2009, o STIA/Pb realizou diversos serviços em sua base de cobertura. Foram homologadas, em média, 1.439 rescisões contratuais de trabalho na capital e no interior do estado, garantindo assim, a quitação das verbas rescisórias para trabalhadores com mais de um ano de carteira assinada; 2.079 atendimentos médico e odontológicos; 45 pedidos de fiscalização ao Ministério do Trabalho (feitos com base em denúncias de trabalhadores), 19 pedidos de mesas redondas e 36 negociações salariais e acordos de participação nos lucros e compensação de jornada.

Ano Serviço Total Anual

2009 Homologações de Rescisões Contratuais 1439

2009 Assitência Médica e Odontológisca 2079

2009 Pedidos de Fiscalizações ao MTE 45

2009 Pedidos de Mesa Redondas ao MTE 19

2009 Acordo Salariais e acordos de jornada 36

R$ 486 ,40

R$ 490 ,00

R$ 490 ,00

R$ 490 ,00

R$ 490 ,00

R$ 490 ,00

R$ 490 ,00

R$ 490 ,00

R$ 490 ,00

R$ 490 ,00

R$ 495 ,00

R$ 498 ,00

R$ 500 ,00

R$ 500 ,00

R$ 500 ,00

R$ 505 ,00

R$ 505 ,00

R$ 511 ,00

R$ 515 ,00

R$ 515 ,00

R$ 515 ,00

R$ 515 ,00

R$ 532 ,00

R$ 615 ,00

R$ 465 ,00

R$0,

00

R$50

,00

R$10

0 ,00

R$15

0 ,00

R$20

0 ,00

R$25

0 ,00

R$30

0 ,00

R$35

0 ,00

R$40

0 ,00

R$45

0 ,00

R$50

0 ,00

R$55

0 ,00

R$60

0 ,00

R$65

0 ,00

SALÁRIO M ÍNIM O

SALÁRIO DA INDÚSTRIA

ANAILTON BEZERRA

BOM JESUS- AGUAS M INERAIS

ENGENHO IM ACULADA CONCEIÇÃO

INDAM EL

LUCIV AN EL IAS ROCHA

SA SOBRINHO

SÃO BRAZ

V ALERIANO V ALENTE

V ALM IR CAV ALCANTE

INTRAFRUT

CIPAN

ENGARAFAM ENTO COROA

IND. AL IM ENTÍC IA DO V ALE

SOUZA CRUZ

IM A- Auxiliar e s

IANE

BUON GELATTO

CB IND. E COM . DE BEBIDAS LTDA

FORTALEZA IND. COM . DE V INHOS LTDA

M . DIAS BRANCO

INDAIÁ

M OINHO PATOENSE

IM A- M e s tr e s As negociações coletivas ganham cada vez mais importância na fixação dos salários da categoria. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação/PB teve bons resultados nas negociações salariais para o ano de 2009, realizadas tanto na capital quanto no interior do Estado, o Sr. Antonio Salustino conseguiu negociar salários com percentuais satisfatórios para os trabalhadores, repetindo os bons resultados obtidos no ano passado, ficando estes percentuais, todos acima do INPC- índice utilizado no reajuste salarial. O menor resultado nos acordos firmados superou o salário mínimo do Governo Federal em 5,37%.

Fecharam, separadamente, acordos com o Sindicato 22 empresas para estas o menor piso foi de R$ 490,00 e o maior R$ 615,00 - para os trabalhadores que exercem a função de mestre na IMA - Indústria de Massas Alimentícias, indústria de biscoitos localizada em Bayeux/PB.

Os pisos salariais para a indústria de panificação também foram negociados com percentuais acima do INPC. O salário para a grande João Pessoa, região do Brejo e cidades de Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras ficou em R$ 610,00 para mestres padeiros, pasteleiros e forneiros; R$ 500,00 para auxiliares de produção, balconistas e caixa e, R$ 475,00 para serviços gerais, bolacheiros, e zeladores. Nas demais cidades das regiões do Agreste, Cariri, Curimataú e Sertão os pisos ficaram em R$ 530,00; R$ 475,00 e R$ 465,00 respectivamente.

Veja ao lado o gráfico com os salários negociados.

Jogo dos oito erros!

1-cabelo, 2-mala, 3-orelha, 4-boca, 5-botão da camisa,6-teclas,7-relógio, 8-botão do paletó

Campanha Salarial 2009- STIA/PB

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Fonte: DIEESE

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou no dia 30 de junho, por unanimidade, Proposta de Emenda à Constituição que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e aumenta a hora extra laborada de 50% para 75%.O impacto dessa notícia gerou um bem-estar as classes sindicais, pois é uma vitória almejada há longos tempos. A fim de proporcionar aos trabalhadores um maior tempo livre

no âmbito familiar, a redução da j o rnada p re tende qua l i f i ca r profissionalmente os empregados e minimizar estresses, gerando, assim, uma melhor produtividade em seu posto de trabalho, uma maior qualidade de vida, seja emocional, seja educacional. Proposta de Emenda Constitucional 231/95, trouxe sérias preocupações para a classe empresarial, que após uma análise minuciosa da situação, não vê vantagem alguma na nova norma, uma vez que a possibilidade de criação e manutenção de postos de trabalho ficaria seriamente comprometida, podendo gerar uma grande parcela de desemprego. Estudos do Dieese mostram que a medida criaria dois milhões de postos de trabalho imediatamente, desde que as horas extras também f iquem mais caras para as empresas, subindo de 50% para 75% o adicional por hora trabalhada. O custo para os empregadores

aumentaria apenas 1,99%.A redução da jornada semanal de trabalho não deve necessariamente levar à criação de empregos, na opinião de John Messenger, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo a Folha de São Paulo. O especialista considera difícil prever os resultados de políticas que têm o objetivo de reduzir de maneira permanente o tempo de trabalho e afirma que as c o m p e n s a ç õ e s , t a n t o p a r a empresas quanto para empregados, dependem da forma como for conduzida.Importante concluir que, para o real e o efetivo cumprimento dessa PEC, ela terá que ser aprovada em dois turnos pelo plenário da Câmara dos Deputados, o que significa uma a p r o v a ç ã o m í n i m a d e 3 0 8 deputados, além da aprovação em dois turnos no Senado.

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A Redução de Jornada e seus reflexos8