ata n.º 10, de 15 de maio - cm-leiria.pt de indemnização civil apresentado por michael da mota...

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1072 (1) CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 ImDA1509_A0 Ata n.º 10/2012 Aos quinze dias do mês de maio do ano de dois mil e doze, no Edifíciosede do Município de Leiria, sito no Largo da República desta cidade, reuniu ordinariamente a Câmara Municipal de Leiria, tendo estado presentes o Senhor VicePresidente da Câmara Municipal Gonçalo Nuno Bértolo Gordalina Lopes e os Senhores Vereadores Maria de Lurdes Botelho Machado, Lino Dias Pereira, Blandina da Conceição Rodrigues de Oliveira, António Carlos Batista Martinho Gomes, José Manuel Seabra Benzinho da Silva, Isabel Maria de Sousa Gonçalves dos Santos, Neusa Fernandina Sobrinho de Magalhães, Carlos Manuel Frazão Vitorino, Filipa Duarte Vieira Pimenta Alves Esperança e Gastão Manuel de Oliveira Neves. O Senhor Presidente da Câmara Municipal esteve ausente por motivo devidamente justificado. A reunião foi secretariada e a ata redigida por Sandra Almeida Reis, Técnica Superior. Abertura oficial da reunião Às catorze horas e quarenta minutos o Senhor VicePresidente da Câmara Municipal deu início à reunião com a seguinte Ordem de Trabalhos: PONTO UM....................................................................................................................................................... 8 GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA ...................................................................................................................... 8 1.1.Relatório de Execução Orçamental do 1.º trimestre de 2012 da LEIRISPORT, EM................................. 8 1.2. Apoio à Freguesia do Souto da Carpalhosa para a realização do Desfile de Moda ............................. 10 1.3. Construção do Mercado Municipal da Maceira. Protocolo de Delegação de Competências. Aprovação da conta final da empreitada.................................................................................................... 11 1.4. Deslocação a SaintMaurdesFossés. Comemoração dos 30 anos de geminação.............................. 11 PONTO DOIS ................................................................................................................................................... 12 DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO .................................................................................................. 12 2.1. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Recursos Humanos ............................... 12 Voto de pesar:............................................................................................................................................. 12 a) Ana Isabel Almeida da Silva Pité Pereira ............................................................................................... 12 b) Maria do Céu Pereira Fiúza Faria ............................................................................................................ 12 2.2. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Administrativa e Jurídica....................... 13 2.2.1. Pedido de indemnização civil apresentado por Michael da Mota António motivado pela ocorrência de danos na viatura com a matrícula 48DG40 provocados pelo seu embate no lancil da via pública (ENT. 2010/3220) ........................................................................................................................... 13

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Ata n.º 10/2012 

 

 

Aos quinze dias do mês de maio do ano de dois mil e doze, no Edifício‐sede do Município de 

Leiria, sito no Largo da República desta cidade,  reuniu ordinariamente a Câmara Municipal de Leiria, 

tendo  estado  presentes  o  Senhor  Vice‐Presidente  da  Câmara  Municipal  Gonçalo  Nuno  Bértolo 

Gordalina  Lopes  e  os  Senhores  Vereadores Maria  de  Lurdes  Botelho Machado,  Lino  Dias  Pereira, 

Blandina  da  Conceição  Rodrigues  de Oliveira,  António  Carlos  Batista Martinho Gomes,  José Manuel 

Seabra Benzinho da Silva, Isabel Maria de Sousa Gonçalves dos Santos, Neusa Fernandina Sobrinho de 

Magalhães,  Carlos Manuel  Frazão  Vitorino,  Filipa  Duarte  Vieira  Pimenta  Alves  Esperança  e  Gastão 

Manuel de Oliveira Neves.  

O Senhor Presidente da Câmara Municipal esteve ausente por motivo devidamente justificado. 

A reunião foi secretariada e a ata redigida por Sandra Almeida Reis, Técnica Superior. 

 

 

 Abertura oficial da reunião  

Às catorze horas e quarenta minutos o Senhor Vice‐Presidente da Câmara Municipal deu início à 

reunião com a seguinte Ordem de Trabalhos:  

PONTO UM ....................................................................................................................................................... 8 

GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA ...................................................................................................................... 8 

1.1.Relatório de Execução Orçamental do 1.º trimestre de 2012 da LEIRISPORT, EM ................................. 8 

1.2. Apoio à Freguesia do Souto da Carpalhosa para a realização do Desfile de Moda ............................. 10 

1.3.  Construção  do  Mercado  Municipal  da  Maceira.  Protocolo  de  Delegação  de  Competências. 

Aprovação da conta final da empreitada .................................................................................................... 11 

1.4. Deslocação a Saint‐Maur‐des‐Fossés. Comemoração dos 30 anos de geminação .............................. 11 

PONTO DOIS ................................................................................................................................................... 12 

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO .................................................................................................. 12 

2.1. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Recursos Humanos ............................... 12 

Voto de pesar: ............................................................................................................................................. 12 

a)  Ana Isabel Almeida da Silva Pité Pereira ............................................................................................... 12 

b) Maria do Céu Pereira Fiúza Faria ............................................................................................................ 12 

2.2. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Administrativa e Jurídica ....................... 13 

2.2.1.  Pedido  de  indemnização  civil  apresentado  por  Michael  da  Mota  António  motivado  pela 

ocorrência de danos na viatura com a matrícula 48‐DG‐40 provocados pelo seu embate no lancil da via 

pública (ENT. 2010/3220) ........................................................................................................................... 13 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

2.2.2. Pedido de  indemnização  civil apresentado por Nelson  Leandro Rodrigues  Igreja motivado pela 

ocorrência de danos na viatura com a matrícula 07‐AX‐25, provocados pela matéria corrosiva produzida 

pela ação de pragas de  insetos sobre as espécies arbóreas sitas na Rua João Fernando Pêres, no  lugar 

da Guimarota (ENTFE. 2011/3486) ............................................................................................................. 17 

2.3. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Financeira .............................................. 20 

2.3.1. Pagamentos ...................................................................................................................................... 20 

2.3.2. Resumos de tesouraria ..................................................................................................................... 20 

2.3.3. VII Modificação ao Orçamento e às Opções do Plano ...................................................................... 21 

2.3.4. Repartição de recursos públicos entre o Estado e os Municípios. Transferências financeiras ......... 22 

2.3.5. Plano de liquidação de pagamentos em atraso nos termos do artigo 16.º da Lei n.º 8/2012, de 21 

de fevereiro ................................................................................................................................................ 22 

2.3.6. Criação de postos de cobrança ......................................................................................................... 24 

2.4. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão de Património e Aprovisionamento ...... 24 

2.4.1. Emissão de parecer prévio vinculativo nos termos do artigo 26.º da Lei n.º 64 – B/2011, de 30 de 

dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2012 – LOE 2012). Ratificação de despacho ...................... 24 

2.4.2. Convite com vista à aquisição de serviços de vigilância e segurança, ao abrigo do Acordo Quadro 

[10.13.02 – Serviços de Vigilância e Segurança Humana – Região Centro – Lote 2], celebrado pela ANCP 

–  Agência  Nacional  de  Compras  Públicas  E.P.E..  Aprovação  da  minuta  do  contrato.  Ratificação  de 

despacho ..................................................................................................................................................... 26 

PONTO TRÊS ................................................................................................................................................... 27 

GABINETE DE APOIO À SENHORA VEREADORA LURDES MACHADO ............................................................................. 27 

3.1. Atribuição de Habitação Social ............................................................................................................ 27 

3.2. Protocolo de Colaboração entre o Município de Leiria; a NORFIN ‐ Sociedade Gestora de Fundos de 

Investimento Imobiliários, S.A; o Instituto da Habitação e da reabilitação Urbana, I.P. (IHRU); e, o Instituto 

de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (IGFSS) .............................................................................. 27 

3.3. Termo de Aceitação da Decisão de Aprovação, Contrato de Objetivos e Início do Funcionamento do 

GIP ao abrigo da Candidatura n.º 004/GIP‐ELE/11 ..................................................................................... 36 

PONTO QUATRO .............................................................................................................................................. 40 

DIVISÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS .......................................................................................................................... 40 

4.1. Apoio para a realização do “28.º Sarau das Atividades Corporais” ..................................................... 40 

4.2. Apoio a IPSS e Associações. Retificação de deliberação ...................................................................... 41 

4.3. Anulação de receita ............................................................................................................................. 42 

PONTO CINCO ................................................................................................................................................. 43 

DIVISÃO DE JUVENTUDE E EDUCAÇÃO .................................................................................................................. 43 

5.1. Comemorações do Dia Mundial da Criança  ........................................................................................ 43 

5.2.  Cedência  de  transporte  do Município  à  Escola  Secundária  Afonso  Lopes  Vieira.  Ratificação  de 

despacho ..................................................................................................................................................... 45 

5.3. Doação  de mobiliário  usado  à Associação  Cultural,  Recreativa  e Desportiva  de  Sismaria  (Monte 

Redondo) e Casa do Povo de Arrabal ......................................................................................................... 45 

5.4. Programa da Componente de Apoio à Família. Retificação de valores ............................................... 46 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

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5.5. Serviço de Refeições e Componente de Apoio à Família. Anulação de guias de recebimento ........... 48 

5.6. Cedência do Teatro Miguel Franco ao Agrupamento de Escolas Dr. José Saraiva .............................. 49 

PONTO SEIS .................................................................................................................................................... 50 

DIVISÃO DA AÇÃO CULTURAL, MUSEUS E BIBLIOTECA ............................................................................................. 50 

6.1. Apoio logístico para a comemoração do Dia do Corpo de Deus .......................................................... 50 

6.2. Casa‐Museu Centro Cultural João Soares. Apoio para XIV Biblioteca de Verão .................................. 51 

6.3. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco à Academia de Cultura e Cooperação de 

Leiria ........................................................................................................................................................... 52 

6.4. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco à Escola de Dança STUDIO K, Lda. ........... 53 

6.5. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco ao TASE – Teatro de Animação de Santa 

Eufémia ....................................................................................................................................................... 54 

6.6. Cedência do m|i|mo – Museu da Imagem em Movimento à Confraria Gastronómica Pinhal do Rei 54 

6.7. Festival de Música em Leiria ................................................................................................................ 55 

6.8. Apoio à APPC‐Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral para a realização «Rock in Leiria com as 

Crianças Especiais» ..................................................................................................................................... 55 

6.9. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco a favor da Escola Afonso Lopes Vieira .... 57 

PONTO SETE ................................................................................................................................................... 57 

GABINETE DE APOIO À SENHORA VEREADORA ISABEL GONÇALVES ............................................................................. 57 

7.1. Alteração do Regulamento Interno do Centro Associativo Municipal ................................................. 57 

7.2. Farmácia Maio. Pedido de parecer ...................................................................................................... 58 

PONTO OITO ................................................................................................................................................... 58 

DIVISÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E AMBIENTE ..................................................................................... 58 

8.1. Publicidade (Intenção de remoção) ..................................................................................................... 58 

8.2. Publicidade. Anulação de guia de recebimento ................................................................................... 58 

8.3. Apresentação da candidatura da Praia do Pedrógão Centro ao galardão Bandeira Azul da Europa, da 

Associação Bandeira Azul da Europa. Retificação da deliberação .............................................................. 59 

8.4. Mercado de Sant’Ana. Alteração da data para a  realização da hasta pública para adjudicação do 

direito  ao  arrendamento  dos  espaços  para  fins  não  habitacionais  do  Centro  Cultural Mercado  de 

Sant’Ana. Ratificação de despacho ............................................................................................................. 59 

PONTO NOVE .................................................................................................................................................. 60 

SERVIÇO DE MOBILIDADE E TRÂNSITO .................................................................................................................. 60 

9.1.  Alterações  ao  trânsito  decorrentes  da  realização  de  obras  e/ou  ocupações  da  via  pública. 

Ratificação de despachos ............................................................................................................................ 60 

9.2. Colocação de sinalização de trânsito em vias da rede viária municipal .............................................. 61 

PONTO DEZ ..................................................................................................................................................... 61 

DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA ................................................................................... 61 

Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão de Gestão Urbanística .................................. 61 

10.1. Processo de obras particulares n.º 63/03 – Piedade Sobreira Duarte Gaspar .................................. 61 

10.2. Processo de obras particulares n.º 1029/05 ‐ LCC Leiriashopping, Centro Comercial, SA e Fundo de 

Investimento Imobiliário Aberto “Gespatrimónio Rendimento” ................................................................ 62 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

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10.3. Processo de obras particulares n.º 2/12 – Nuno Miguel de Sousa e Silva ......................................... 63 

10.4. Processo de obras particulares n.º 110/12 – TRINDADE & CARDEIRA, LDA. ..................................... 65 

10.5. Processo de obras particulares n.º 172/12 – EXCELIS – Eletrodomésticos de Leiria, Lda. ................. 66 

10.6. Processo de obras particulares n.º 717/09 – POUSAUTO – Reparações Auto, Lda. .......................... 67 

10.7. Processo de loteamento n.º 3/91 – COSTA E IRMÃO, LDA. ............................................................... 70 

10.8. Processo de loteamento n.º 30/92‐1 – POLIGREEN – Gestão e Investimentos, SA ........................... 71 

10.9. Processo de loteamento n.º 12/00 – JOFIMOL – Investimentos Imobiliários de Leiria, SA ............... 73 

10.10. Processo de loteamento n.º 6/02 – Manuel da Conceição Batista .................................................. 74 

10.11. Processo de loteamento n.º 6/05 – António José Cantante da Costa Pires e João Paulo Cantante 

da Costa Pires ............................................................................................................................................. 75 

PONTO ONZE .................................................................................................................................................. 76 

GABINETE DE APOIO AO SENHOR VEREADOR ANTÓNIO MARTINHO ........................................................................... 76 

11.1. Criação de lugar de estacionamento para deficientes na Rua dos Poços .......................................... 76 

11.2. Revisão anual do valor do contrato complementar ao contrato de concessão do serviço público de 

transportes coletivos urbanos na área do Concelho de Leiria (circular urbana mobilis)............................ 77 

PONTO DOZE .................................................................................................................................................. 77 

DIVISÃO DO DESPORTO ..................................................................................................................................... 77 

12.1. Retificação do apoio à Associação Recreativa e Desportiva Outeiros da Gândara para a realização 

das “3H de Resistência em BTT” ................................................................................................................. 78 

12.2. Parceria para a realização do evento “Jogos Tradicionais, Dança e Fitness” ..................................... 78 

12.3.  Apoio  à  Juventude  Vidigalense  para  a  realização  da  “Taça  dos  Clubes  Campeões  Europeus  de 

Juniores 2012, Grupos B e C” ...................................................................................................................... 79 

 

 

 Período de antes da ordem do dia  

 

Intervenção da Senhora Vereadora Filipa Alves 

 

I ‐ A Senhora Vereadora Filipa Alves leu um texto, cujo teor se transcreve: 

«Declaração 

Exmo. Senhor Presidente 

Exmos. Senhores Vereadores 

Exmo. Público  

No passado dia 9 de maio  fui nomeada em Assembleia  geral extraordinária Administradora 

Delegada da empresa SIMLIS – Saneamento Integrado dos Municípios do Lis, SA. Estou nesta empresa 

desde o dia 27 de março de 2000, estando a desempenhar até ao momento da nomeação o cargo de 

Diretora Administrativa e Financeira. Trata‐se de uma evolução profissional e de um desafio que encaro 

com entusiasmo e responsabilidade.  

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Considero  assim,  que  deixo  de  reunir  condições  para manter  o  cargo  de  vereadora  neste 

município,  pelo  que  apresento  nesta  data  o meu  pedido  de  renúncia,  nos  termos  e  ao  abrigo  do 

disposto no artigo 76.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com as alterações  introduzidas pela Lei 

n.º 5‐A/2002, de 11 de janeiro. 

Desempenhar o cargo de vereadora foi uma experiência nova, enriquecedora e que permitiu 

aprofundar o meu conhecimento da realidade do concelho.  

Aproveito esta oportunidade para agradecer a todos os colegas vereadores toda a simpatia e 

disponibilidade, durante o período  em que desempenhei o  cargo, para  as questões que  apresentei. 

Agradeço igualmente a todos os colaboradores desta autarquia a amabilidade com que me receberam e 

a recetividade para prestar todos os esclarecimentos que foram sendo solicitados. 

Tenho  de  deixar  aqui  uma  palavra muito  especial  aos meus  colegas  de  bancada.  Foi  um 

privilégio trabalhar convosco. Obrigada pela forma como me incluíram no grupo e aceitaram as minhas 

questões. 

Permaneço ao vosso dispor sempre que entenderem que há necessidade e eu possa ser útil.» 

Após  a  leitura  do  texto  a  Senhora Vereadora  Filipa Alves  retirou‐se  da  reunião da  Câmara 

Municipal. 

 

DLB N.º  0684/12  |  Presente  pela  Senhora Vereadora  Filipa Duarte Vieira  Pimenta Alves  Esperança, 

eleita pelo Partido Social‐Democrata, uma comunicação a renunciar ao mandato, a partir do 15 de maio 

de 2012, devido  à  sua nomeação  como Administradora Delegada da empresa  SIMLIS –  Saneamento 

Integrado dos Municípios do Lis, SA. 

Nos termos do n.º 1 do artigo 79.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela 

Lei n.º 5‐A/02, de 11 de janeiro, a vaga será preenchida pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem 

da respetiva lista. 

A Câmara Municipal tomou conhecimento. 

 

Intervenção do Senhor Vereador José Benzinho 

 I ‐ DLB N.º 0685/12 | Presente pelo eleito do Partido Social‐Democrata, José Carlos Vieira Bastos, uma 

comunicação a renunciar ao mandato, a partir do 15 de maio de 2012, por motivos profissionais. 

Nos termos do n.º 1 do artigo 79.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela 

Lei n.º 5‐A/02, de 11 de janeiro, a vaga será preenchida pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem 

da respetiva lista, o eleito Gastão Manuel de Oliveira Neves. 

A Câmara Municipal tomou conhecimento. 

 

II  – O  Senhor  Vereador  José  Benzinho  entregou  um  requerimento,  no  qual  solicitava  um  conjunto 

elementos  relativos  às  reservas  que  constam  da  certificação  legal  às  contas  de  2011  dos  Serviços 

Municipalizados de Água e Saneamento. Reservas essas que, de acordo com a informação prestada na 

última  sessão  da  Assembleia  Municipal  pelo  Senhor  Presidente  da  Câmara  Municipal  já  estavam 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

resolvidas. De acordo com o referido requerimento pedia informação e documentos que mostrassem o 

que estava regularizado e como tinha sido. 

 

III  ‐  O  Senhor  Vereador  José  Benzinho  referiu  que  a  Câmara  Municipal  estava  com  problemas 

informáticos desde o final da semana passada, e devido a estes tinham surgido diversos problemas que 

os afetavam, nomeadamente dificuldade em receber documentos e tratá‐los. Apesar de os serviços que 

pretendiam fazer chegar a informação o terem feito, não lhes parecia uma boa opção que a informação 

fosse  enviadas  de  contas  de  e‐mail privadas  e  não  de  contas  institucionais. Questionou qual  fora  o 

problema  e  quando  estava  previsto  a  sua  resolução,  dado  que  tais  problemas  estavam  a  causar 

problemas ao nível de produtividade e da capacidade de resposta do Município às solicitações externas. 

O Senhor Vereador Gonçalo Lopes explicou que tinha surgido um problema grave no storage 

dos e‐mail de outlook e do sistema OWNET, afetando os CD de informação e da base de dados dos e‐

mails,  tendo provocado grandes  transtornos para  todos, mas em especial  aos municípes no  contato 

direto com os serviços e gabinetes.  

Mais referiu que era uma situação preocupante, contudo estava marcada uma reunião para o 

final do dia para fazer a gestão informática deste processo com empresas especializadas nesta matéria 

para aconselhamento. Portanto, no final do dia de hoje, após a reunião mencionada iria ser decidido a 

solução/opção a adotar para retomar os e‐mails. No início a maior preocupação era se tivesse afetado o 

sistema de informação interna, OWNET, onde funcionava todo o workflow dos processos, contudo este 

sistema de informação foi possível colocá‐lo a funcionar rapidamente. 

O Senhor Vereador Gonçalo Lopes disse, ainda, que este problema tinha vindo reforçar uma 

preocupação antiga, ou seja a necessidade de realizar investimentos profundos a nível informático por 

parte do Município, mas que devido às debilidades orçamentais do Município se  tinha vindo a adiar. 

Portanto,  para  além  da  resolução  deste  problema,  dever‐se‐ia  procurar  uma  solução  segura  para  o 

armazenamento dos dados informáticos. 

O  Diretor Municipal  de  Administração,  Gilberto  Lopes,  afirmou  que  a  intervenção  da  Divisão  de 

Informática  ia no sentido de solucionar o problema com a maior rapidez possível, mas a resolução da 

anomalia era muito complexa. O Município estava a ser apoiado por uma empresa especializada que 

tentava recuperar os dados de informação afetada, mas as tentativas até à data tinham sido negativas. 

Apesar de se estar a tentar recuperar todos os dados, já existia o plano B, que consistia na criação de 

caixas de  correio novas para  todos os utilizadores. Todavia, neste momento,  ainda não era possível 

avançar com uma data exata para a resolução total do problema, sendo de realçar, no entanto, que a 

Divisão de Informática tudo estava a fazer para solucionar o problema com a máxima celeridade. 

O Senhor Vereador José Benzinho fez votos que o processo se resolvesse o mais rapidamente 

possível e lamentou o facto do mesmo se arrastar durante uma semana, o que nos dias de hoje era uma 

facto grave porque a Câmara Municipal e os  seus  serviços  tornaram‐se uma  ilha, onde não  chegava 

nada nem saía nada. 

A  Senhora Vereadora Blandina Oliveira disse perceber o que  fora explicado,  todavia  sendo 

este um dos canais utilizado pelos municípes para entrarem em contato com o Município dever‐se‐ia 

resolver o problema o mais rapidamente possível. 

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IV – O Senhor Vereador  José Benzinho afirmou que  tinha  lido uma notícia onde era  referido que o 

autocarro da União Desportiva de Leiria tinha sido penhorado por parte da Segurança Social. Daquilo 

que  se  lembrava  o  autocarro  fora  comprado  pelo  Clube,  tendo  a  Câmara Municipal  apoiado  a  sua 

aquisição,  daí  estar  o  logotipo  da  Câmara  Municipal  presente  no  autocarro.  Considerava  que  a 

referência da entidade que apoiou a aquisição deveria  ser permanente. Estranha que actualmente a 

menção  seja a um Município  vizinho e não ao de  Leiria Estranhou,  também, que um autocarro que 

tenha sido adquirido por um Clube apoiado para o efeito, tenha sido “transferido” para uma SAD e mais 

ainda que tenha sido penhorado. Questionou se a Câmara Municipal tinha efetuado algumas diligências 

neste sentido.  

O Senhor Vereador António Martinho explicou que, de facto, o autocarro tinha sido apoiado 

pela Câmara Municipal no âmbito de um contrato‐programa em 1998, assinado pela Câmara Municipal 

e pelo Presidente do Clube União Desportiva de Leiria. Contudo, constatou‐se que o autocarro nunca 

foi registado em nome do Clube, apenas foi registado, mais tarde, em nome da SAD. 

Mais  informou  que  teve  conhecimento  desta  situação  nesta  época  desportiva,  mais 

concretamente quando reparou que o nome da Câmara Municipal de Leiria tinha sido retirado e surgira 

o nome da Câmara Municipal da Marinha Grande. Quando isto aconteceu entrou em contacto com os 

responsáveis do Clube que o  informaram que o Clube nada  tinha haver  com esta  situação porque o 

autocarro pertencia à SAD e esta poderia fazer o que entendesse. 

Relativamente à questão da penhora, o Senhor Vereador António Martinho declarou que não 

sabia da mesma e quando  teve  conhecimento da  situação elaborou uma  informação para o  Senhor 

Presidente  da  Câmara  Municipal  com  o  conhecimentos  dos  serviços  jurídicos  para  se  analisar  as 

possibilidade de interpor uma ação judicial de forma a evitar a penhora em causa, visto que a Câmara 

Municipal apoiou o Clube e não a SAD que à data não existia. 

O Senhor Vereador José Benzinho perguntou a quem pertencera o autocarro de 1998 a 2003, 

data  possível  da  criação  da UDL,  SAD.  E  se  como  houve  um  apoio  financeiro  questionou  se  foram 

entregues documentos a comprovar a despesa. 

Mais referiu que mesmo sem ter presente todos os aspetos legais, havia o que lhe parecia ser 

abuso de utilização para efeitos de divulgação de uma outra Câmara Municipal, quando em bom rigor o 

autocarro foi apoiado por esta Câmara Municipal. 

O Senhor Vereador António Martinho disse estar a reunir os documentos para averiguar, de 

certo modo, as questões abordadas pelo Senhor Vereador José Benzinho. 

 

 

 Ordem do dia  

 

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PONTO UM  

GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA 

 

1.1. Relatório de Execução Orçamental do 1.º trimestre de 2012 da LEIRISPORT, EM 

DLB N.º 0686/12 | Em cumprimento do dever especial de informação consagrado na alínea d) e e) do 

artigo 27.º da Lei n.º 53‐F/2006, de 29 de dezembro, foi presente o relatório de execução orçamental 

da  LEIRISPORT,  EM,  referente  ao  1.º  trimestre  de  2012,  da  Leirisport,  EM,  tendo  em  vista  o 

acompanhamento e controlo da sua atividade por parte da Câmara Municipal, no âmbito da função de 

acionista (ANEXO A). 

A Câmara Municipal tomou conhecimento.  

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

O Senhor Vereador António Martinho apresentou o relatório de execução do 1.º trimestre da 

Leirisport, EM, salientando: 

‐os  valores  estão  em queda, devido  a uma quebra na procura dos  serviços,  eventualmente 

devido ao facto de a Câmara Municipal ter deixado de comparticipar na totalidade das atividades dos 

Clubes; 

‐poupança na aquisição dos serviços externos, nos gastos com o pessoal; 

‐ disponibilidades financeiras reduzidas e poucas facilidades por parte dos fornecedores. 

Mencionou também que houve uma poupança na ordem dos 21 mil euros, um crescimento na 

EBITDA de cerca de 29%. Afirmou que caso a Leirisport, EM resolvesse um dos casos judiciais, como por 

exemplo  o  contrato  da  UDL,  SAD,  nestas  mesmas  condições  e  neste  trimestre  a  empresa  teria 

resultados  operacionais  positivos  e  caso  conseguisse  resolver  também,  o  processo  da  Solplay  teria 

resultados líquidos positivos, algo que não acontecia desde 2009. 

O  Senhor  Vereador  António Martinho  referiu  estas  questões  não  para  constituir  qualquer 

crítica aos Conselhos de Administração anteriores, que certamente fizerem o que acharam melhor para 

a empresa, mas para realçar os aspetos positivos destes resultados. 

O  Senhor  Vereador  José  Benzinho  disse  ser  importante  reconhecer  a  existência  de  uma 

melhoria,  pese  embora  ter  ficado  aquém  do  orçamentado.  Recordou  que  acerca  de  um  ano  foi 

aprovada a tabela de preços pela utilização dos pavilhões, facto que deu origem a alguma “trapalhada” 

de que todos se recordam no verão passado. Atualmente tem‐se vindo a assistir à divulgação pública de 

novas preocupações manifestadas pelos Clubes quanto à próxima época desportiva e pela  leitura dos 

jornais tem existido reuniões entre a Câmara Municipal e os Clubes. Nas últimas notícias que lera existe 

a possibilidade de os clubes entregarem as chaves à Autarquia. Questionou o ponto de situação desta 

matéria e o que estava a ser objetivamente proposto aos Clubes. 

Relativamente  ao que  fora  falado pelo  Senhor Vereador  José Benzinho, o  Senhor Vereador 

António Martinho  referiu  que, naquela data  houve diversas  reuniões  entre  a  Comissão  dos  Clubes, 

Município  e  com  Leirisport,  EM..  Contudo,  com  vista  à  preparação  da  próxima  época  desportiva  o 

Município foi contatado pela Comissão dos Clubes para reativar as conversações. Na semana passada, 

esteve presente numa reunião com o Senhor Presidente da Câmara Municipal e com a Comissão nas 

instalações do Município de Leiria, tendo  ficado percetível que os clubes pretendiam que a utilização 

das  instalações  desportivas  fosse  gratuita  para  todos  os  escalões.  O  Senhor  Presidente  da  Câmara 

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Municipal  teria de  realizar uma avaliação e  resolver esta matéria. Até porque esta matéria  tem  sido 

tratada com toda a  legitimidade pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, no sentido de resolver 

do  ponto  de  vista  político,  institucional  e  estratégico. Mais  referiu  que  existiam  pessoas  que  não 

percebem  bem  os  governos  autárquicos,  ou  seja,  nos  governos  autárquicos  o  Presidente  era  que 

detinha  todas  as  competências,  fazendo  ou  não  subdelegação  nos  seus  Vereadores.  Portanto,  era 

importante que ficasse claro que os governos autárquicos, a nível nacional, era mais ou menos como o 

feudalismo do século XXI, que ainda irá ser pior com a próxima lei. 

No que concerne à questão em concreto, o Senhor Vereador António Martinho disse que o 

ponto da situação resumia‐se ao facto de aos clubes colocarem a questão de não pagarem a utilização 

das instalações desportivas alegando que essa utilização põe em causa não só a atividade sénior como 

toda a atividade dos clubes nos diversos escalões. 

O  Senhor  Vereador  José  Benzinho  afirmou  saber  que  se  têm  realizado  reuniões  com  os 

Presidentes das Juntas de Freguesia onde existem Pavilhões Municipais estando a ser proposto que as 

Juntas de Freguesia passem a gerir os pavilhões, ficando a Câmara Municipal a suportar todos os custos, 

desta forma o Senhor Vereador José Benzinho questionou a veracidade do assunto. 

O  Senhor  Vereador  José  Benzinho  relembrou  que  ao  abrigo  dos  contratos‐programa  que 

foram sendo celebrados entre o Município de Leiria e a Leirisport, EM foram adquiridos equipamentos 

para  colocar  nos  respetivos  pavilhões,  pelo  que  questionava  se  esses  equipamentos  eram  ou  não 

incluídos nesse modelo de gestão e em que condições. 

O  Senhor Vereador António Martinho  explicou  que  apenas  esteve  presente  numa  reunião 

onde se tratou a questão da negociação da entrega dos pavilhões às Juntas de Freguesia e as respetivas 

condições de entrega, contudo esta reunião com a Junta de Freguesia dos Marrazes foi inconclusiva. No 

entanto, fora informado pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal que este se estava a reunir com 

os Presidentes das  Juntas de Freguesia com  toda a  legitimidade que  tinha para o  fazer. Contudo não 

conseguia  informar  quais  as  Juntas  de  Freguesia  já  se  tinham  reunido  com  o  senhor  Presidente  da 

Câmara  Municipal  e  quais  as  condições  debatidas.  Desta  forma,  não  conseguia  informar  se  o 

equipamento  que  estava  nos  pavilhões  e  pertencia  à  Leiriport,  EM  seria  entregue  às  Juntas  de 

Freguesia. 

O Senhor Vereador José Benzinho referiu que todas as entidades desportivas que pudessem 

ser  potenciais  utilizadores  e  gestores  das  infraestruturas  municipais  lhe  mereciam  a  máxima 

consideração.  Contudo  existiam  competências  específicas  nas  Juntas  de  Freguesia,  nos  Clubes,  no 

Município e noutras entidades que poderiam fazer melhor ou pior aquilo que era a respectiva missão 

em termos organizacionais. Nesta matéria a experiência era útil e boa conselheira e ajudava a perceber 

melhor o que devia ser a gestão dos equipamentos desportivos municipais em Leiria. 

Mais referiu que em 2009, a Leirisport, EM recebeu por decisão da Câmara Municipal alguns 

pavilhões nomeadamente o Pavilhão Municipal dos Marrazes, o Pavilhão Municipal Correia Mateus e o 

Pavilhão Municipal  “Os  Silvas“. Nessa  altura  a  empresa  recebeu os  equipamentos,  identificou o  seu 

estado  e  as  necessidades  nas  infraestruturas,  o  que  deu  origem  a  um  plano  de  intervenções  e 

investimentos  tendentes  a  dar‐lhe  qualidade.  Nesta  sequência  o  Senhor  Vereador  José  Benzinho 

solicitou a entrega,  se possível em CD, o conjunto de  imagens  fotográficas dos pavilhões na data da 

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receção da Leirisport, EM e a informação detalhada e valorizada dos equipamentos que presentemente 

existem em cada pavilhão municipal. 

Por fim, o Senhor Vereador José Benzinho questionou qual era o futuro dos trabalhadores da 

Leirisport, EM. 

O Senhor Vereador António Martinho respondeu que existia uma proposta de Lei que estava a 

ser debatida publicamente, mas independentemente do que a legislação contemplava nessa matéria e 

enquanto  fosse  Presidente  do  Conselho  de  Administração  da  empresa,  os  trabalhadores  seriam 

ressarcidos com a consideração que mereciam pelo desempenho que tiveram na defesa dos interesses 

da empresa. 

O Senhor Vereador  José Benzinho afirmou que este assunto merecia  toda a preocupação e 

que  os  eleitos  pelo  Partido  Social‐Democrata  iriam  continuar  a  acompanhá‐lo  com  a  atenção  que 

sempre lhe deram. Tomando a proposta de Lei como referência, e porque não se pode trabalhar com o 

estava  previsto  nesta  proposta,  mas  sim  com  a  legislação  aprovada,  não  tinha  dúvidas  que  a 

necessidade  de  dissolver  a  Leirisport,  EM  não  decorria  desta  lei. Mais  referiu  que  a  decisão  para  a 

extinção era exclusivamente política e da responsabilidade de quem a tomava. Sendo o Presidente da 

Câmara Municipal  também  representante  do Município  de  Leiria  na  Assembleia‐Geral  da  empresa 

mencionada, a decisão de extinção política (e não  legal) era desta maioria e não do executivo no seu 

todo. 

O  Senhor  Vereador  António Martinho  respondeu  que  a  questão  não  deveria  ser  colocada 

dessa maneira, porque o PS apresentou cento e vinte medidas ao seu eleitorado e o PSD apresentou 

noventa  ou  mais,  enquanto  a  estrutura  local  do  CDS  não  apresentou  o  programa  ao  eleitorado. 

Portanto enquanto o PS e o PSD estão comprometidos de forma programática com os eleitores, o CDS 

não tem qualquer tipo de compromisso nessa matéria. Apenas esta obrigado á coerência das posições 

que tomou em campanha por atos ou palavras.  

 

1.2. Apoio à Freguesia do Souto da Carpalhosa para a realização do Desfile de Moda 

DLB N.º 0687/12 | Presente o pedido da Freguesia de Souto da Carpalhosa (ENTFE. 2012/3428, de 10 

de abril), a solicitar apoio para a realização do evento “Desfile de Moda”,  inserido nas comemorações 

dos 800 anos da Freguesia e da paróquia do Souto da Carpalhosa, a decorrer nos dias 18 e 19 de maio 

de 2012, no Pavilhão Desportivo Municipal (PDM) de Souto da Carpalhosa. 

Considerando a relevância do evento nas comemorações, propõe‐se que a Câmara Municipal 

de Leiria autorize a cedência gratuita do PDM de Souto da Carpalhosa, no valor de €569,40 (quinhentos 

e sessenta e nove euros e quarenta cêntimos) com IVA à taxa legal em vigor, a pagar à Leirisport, EM, 

pela prestação de  serviço,  inerente  à  referida utilização da  instalação desportiva durante o período 

supracitado. 

Propõe‐se  a  atribuição  do  apoio  financeiro  solicitado  mediante  prévia  apresentação  dos 

documentos enunciados nos artigos 6.º e 7.º do Regulamento de Atribuição de Auxílios do Município de 

Leiria,  aplicáveis  à  Junta  de  Freguesia  enquanto  entidade  pública  e  que  ainda  não  tenham  sido 

disponibilizados ao Município de Leiria. 

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A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições  conjugadas da 

alínea n) do n.º 1, do artigo 13.º e da alínea h) do n.º 1, do artigo 28.º, ambas da Lei n.º 159/99, de 14 

de setembro, e da alínea b), do n.º 4, do artigo 64.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a nova 

redação que  lhe foi dada pela Lei n.º 5‐A/02, de 11 de  janeiro, deliberou por unanimidade garantir a 

cedência gratuita do PDM de Souto da Carpalhosa à Freguesia de Souto da Carpalhosa, no valor total de 

€569,40  (quinhentos e sessenta e nove euros e quarenta cêntimos) com  IVA à  taxa  legal em vigor, a 

pagar à Leirisport, EM, pela prestação de serviços para a realização do evento “Desfile de Moda”, no 

âmbito das comemorações dos 800 anos da Freguesia e paróquia do Souto da Carpalhosa, durante o 

período supracitado.  

A despesa a efetuar no valor total de €569,40 (quinhentos e sessenta e nove euros e quarenta 

cêntimos) com IVA incluído à taxa de 23%, tendo sido objeto da proposta de cabimento n.º 1402/12 e 

requisição externa de despesa n.º 1302/2012. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

1.3.  Construção  do  Mercado  Municipal  da  Maceira.  Protocolo  de  Delegação  de  Competências. 

Aprovação do auto de receção provisória 

DLB N.º 0688/12 | Retirado. 

 

1.4. Deslocação a Saint‐Maur‐des‐Fossés. Comemoração dos 30 anos de geminação 

DLB N.º 0689/12 | Durante o ano de 2012 celebram‐se os 30 anos da geminação entre as cidades de 

Leiria  e  Saint‐Maur‐des‐Fossés. Neste  âmbito,  a  Câmara Municipal  de  Leiria  recebeu  um  convite  do 

Município  de  Saint‐Maur‐des‐Fossés  para  a  deslocação  de  uma  delegação  oficial  (ENT.  2012/4493) 

àquela cidade. 

Foi também convidada a equipa de  Juniores da UDL – União Desportiva de Leiria e o Senhor 

Marques da Silva, anterior responsável pelo Gabinete de Cooperação Externa desta Autarquia. 

Para as comemorações, aquela congénere francesa preparou um conjunto de iniciativas, para 

o período  compreendido  entre os dias 25  e 28 de maio,  com o objetivo de  enriquecer  as  ações de 

intercâmbio entre as duas cidades, que  integram diversas atividades de âmbito cultural e desportivo, 

estando prevista para o dia 27 de maio a assinatura da renovação do acordo de geminação. 

Dada a  importância destas comemorações, que serão mais um contributo para o reforço dos 

laços de  fraternidade entre as duas  cidades, propõe‐se a deslocação àquela  cidade  francesa de uma 

comitiva  oficial  em  representação  da  Câmara  Municipal  de  Leiria,  da  qual  farão  parte  o  Senhor 

Presidente Raul Castro e o Senhor Vereador António Martinho. Esta visita não trará quaisquer encargos 

financeiros para o Município. 

A Câmara Municipal tomou conhecimento do convite e deliberou por maioria, com os votos 

de abstenção dos Senhores Vereadores José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino, Gastão Neves 

e Blandina Oliveira, autorizar a deslocação institucional do Senhor Presidente da Câmara Municipal de 

Leiria e do Senhor Vereador António Martinho a Saint‐Maur‐des‐Fossés, no âmbito das comemorações 

dos 30 anos de geminação das duas cidades. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

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O Senhor Vereador Carlos Vitorino referiu que na proposta de deliberação do assunto supra era feita 

referência que não existia encargos para o Município. Contudo, deveria fazer a referência de quem iria 

suportar os custos da deslocação bem como manifestar um voto de agradecimento.  

O Senhor Vereador Gonçalo Lopes explicou que a maioria dos encargos iria ser suportada pela 

entidade  anfitriã. Relativamente  aos outros  encargos  estavam  a  ser  angariados  apoios  e patrocínios 

para fazer face às restantes despesas, daí ainda não estarem os agradecimentos às entidades porque 

eventualmente  ainda  não  se  reuniu  todos  os  apoios  necessários  para  suportar  os  custos  com  esta 

deslocação.  

Mais  informou que na altura certa serão presentes os apoios e os patrocínios e os respetivos 

agradecimentos. 

A Senhora Vereadora Blandina Oliveira disse ser importante constar na deliberação quem iria 

suportar os custos,  tendo em conta que na proposta de deliberação referia que não era o Município 

que os iria suportar e manifestar os votos de agradecimento, não estando em causa a geminação em si. 

O  Senhor  Vereador  José  Benzinho  referiu  que  as  despesas  de  deslocação  de  quem 

representava institucionalmente a Câmara Municipal deviam, por princípio, ser da responsabilidade do 

Município. Adicionalmente considerou  inaceitável que não  fosse dada  informação sobre essa matéria 

neste momento, nem  se  explicasse devidamente  todo o processo  remetendo  esses  esclarecimentos 

para depois. 

O Senhor Vereador António Martinho referiu que ele iria representar a Câmara Municipal de 

Leiria. Contudo não sabia quem iria suportar os custos, e apesar de não saber não ficava com qualquer 

tipo de condicionamento. 

  

PONTO DOIS DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO 

2.1. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Recursos Humanos 

Voto de pesar: 

a) Ana Isabel Almeida da Silva Pité Pereira 

DLB N.º 0690/12 | Presente, pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, uma proposta no sentido de 

ser  concedido um  voto de profundo pesar,  à  trabalhadora Ana  Isabel Almeida da  Silva Pité Pereira, 

Técnica Superior, do mapa de pessoal deste Município, pelo falecimento de seu sogro. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade conceder um 

voto de profundo pesar. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

b) Maria do Céu Pereira Fiúza Faria 

DLB N.º 0691/12 | Presente, pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, uma proposta no sentido de 

ser concedido um voto de profundo pesar, à trabalhadora Maria do Céu Pereira Fiúza Faria, Assistente 

Operacional e ao Adjunto José Maria Antunes Faria, ambos do mapa de pessoal deste Município, pelo 

falecimento de sua mãe e sogra, respetivamente. 

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A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade conceder um 

voto de profundo pesar. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

2.2. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Administrativa e Jurídica 

2.2.1.  Pedido  de  indemnização  civil  apresentado  por  Michael  da  Mota  António  motivado  pela 

ocorrência de danos na viatura com a matrícula 48‐DG‐40 provocados pelo seu embate no  lancil da 

via pública (ENT. 2010/3220) 

DLB N.º 0692/12 | Presente o processo para  tomada de decisão  final, após a  tramitação da  fase de 

audiência de  interessados. Durante esta fase procedimental, o requerente apresentou a sua oposição 

ao projeto de decisão manifestado pela Câmara Municipal de Leiria, em sua reunião de 13 de dezembro 

de 2011. Foram analisados os  factos  invocados nesta oposição na  Informação  Jurídica n.º 145/2012, 

prestada em 9 de março de 2012, pela Divisão Jurídica e Administrativa do Município de Leiria, que se 

anexa à presente ata, acompanhada do  relatório do  respetivo procedimento  (ENT. 2010/3220), e da 

qual fazem parte  integrante (Anexo C). Esta  informação  integra a análise técnico‐jurídica e a proposta 

de  decisão  final,  no  sentido  do  indeferimento  do  pedido  apresentado  com  fundamento  na  não 

verificação cumulativa e, em concreto, dos pressupostos legais de imputação ao Município de Leiria de 

responsabilidade civil extracontratual pela prática de factos ilícitos e culposos, conforme o disposto nos 

artigos 7.º a 10.º da Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, nos termos que abaixo se transcrevem: 

1. «O n.º 1 do artigo 100.º do CPA refere que, concluída a instrução, os interessados têm o direito de 

ser ouvidos no procedimento  antes de  ser  tomada  a decisão  final, devendo  ser  informados do 

sentido provável desta. 

2. O requerente, notificado da intenção manifestada pela Câmara Municipal de Leiria em 13.12.2011, 

apresentou, na pessoa do seu mandatário, a sua oposição ao projeto de decisão final alegando a 

responsabilidade  do  Município  pelos  danos  invocados  por  se  encontrarem  verificados 

cumulativamente e em concreto todos os pressupostos da responsabilidade civil extracontratual. 

3. O requerente opôs‐se, ainda, ao alegado na deliberação camarária quanto à circulação da viatura 

a uma velocidade superior à permitida para o local, argumentando que os danos na viatura foram 

causados  pela  falta  de  sinalização  informativa  de  supressão  da  faixa  de  rodagem  da  direita  e 

suscetibilidade  dos  condutores  serem  induzidos  em  erro  devido  à  existência de  duas  faixas  de 

rodagem.  

4. Ora, da análise efetuada à oposição de  intenção de  indeferimento do pedido apresentado pelo 

requerente verificamos a alegação de factos  já apreciados anteriormente. Todavia, por força dos 

elementos juntos aos autos ou por não se apresentado como matéria controversa, sempre se dirá 

que resulta provado o seguinte: 

a. Em 21.11.2009, pelas 5 horas da manhã, o requerente circulava na Rua Afonso Mouzinho de 

Albuquerque, no sentido Rotunda Cidade de Maringá – Largo 5 de Outubro, quando sofreu 

danos na parte lateral direita da viatura com a matrícula 48‐DG‐40, mais concretamente nos 

dois pneus e jantes, proteção interior do guarda‐lamas e defletor de ar, cfr. fls. 1, 2, 39 e 40 

do p.a.; 

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b. Não  foram apresentadas  testemunhas da ocorrência nem  foi solicitada a presença no  local 

das autoridades policiais, cfr. fls. 12 do p.a.;  

c.  A reparação da viatura perfez o montante de €2.636,42 e foi suportada pelo requerente, cfr. 

fls. 2, 5 e 6 do p.a.; 

d. Os danos  resultaram do embate da  viatura no  lancil existente após a  redução da  faixa de 

rodagem da direita cfr. fls. 1, 39 e 40 do p.a.; 

e. O local do embate era antecedido por iluminação e diversa sinalização informativa, cfr. fls. 1, 

48 e 52 do p.a.; 

f. À  data  do  acidente  não  existia  no  local  sinalização  informativa  da  redução  da  faixa  de 

rodagem, cfr. fls. 57 do p.a;  

g. O lancil era visível a uma distância superior a 50 metros e era prolongado por uma passagem 

para peões sobrelevada em relação ao pavimento da via (lomba), cfr. fls. 57, 58 e 59; 

h. O limite máximo de velocidade permitido para o local era de 50 km/h, cfr. fls. 48; 

i. A  Rua  Capitão Mouzinho  de Albuquerque  era  constituída  por  duas  faixas  de  rodagem  no 

sentido Rotunda Cidade de Maringá – Largo 5 de Outubro, cfr. fls. 58 e 59; 

j. O local do acidente foi objeto de obras e eliminado o lancil então existente para permitir uma 

melhor fluência do trânsito, cfr. fls. 39, 40, 52 e 58 do p.a.; 

k. A  inexistência  de  sinalização  informativa  da  redução  da  faixa  de  rodagem  constitui  uma 

omissão  ilícita do dever de  sinalização que pende  sobre o Município de  Leiria e a Câmara 

Municipal, os quais detêm atribuições e competências, respetivamente, para a fiscalização, a 

conservação e sinalização da rede viária municipal, conforme se encontra previsto na alínea 

b) do artigo 16.º, na alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro e 

na alínea f) do n.º 2 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada. 

5. O pedido de  indemnização civil apresentado pelo  requerente deve ser apreciado no âmbito das 

normas constantes do Regime da Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e das Demais 

Entidades Públicas, e de acordo com o exposto no ponto anterior, encontram‐se verificados três 

dos pressupostos da responsabilidade civil extracontratual, a saber: facto praticado pelo titular de 

um órgão ou trabalhador (conforme provado na alínea k) do ponto anterior), dano (facto provado 

na alínea c) do ponto anterior) e  ilicitude (resultante da omissão do dever de sinalização – facto 

provado na alínea k) do ponto anterior). 

6. Todavia,  impõe‐se  apurar  a  verificação  dos  demais  pressupostos  –  a  culpa  dos  serviços  pelos 

danos ocorridos na esfera jurídica do requerente e o nexo de causalidade entre o facto ilícito e o 

dano.   

7. Quanto à culpa cumpre referir que, a lei gradua a culpa de grave ou leve consoante a censura ou 

reprovação que a atuação do agente merecer, pela  ligação do facto ocorrido e a vontade da sua 

produção, pela diligência e zelo usadas e as que estava obrigado a usar, pela possibilidade de ter 

agido de outra forma e pela intensidade do dever de o ter feito (cfr. n.º 2 do artigo 10.º da Lei n.º 

67/2007, de 31 de dezembro, alterada e do n.º 1 do artigo 493.º do Código Civil).  

8. Assim, na avaliação do facto ilícito com vista ao apuramento da existência de culpa e do seu grau 

deverão  ser  tidas em  consideração  as  circunstâncias que  antecederam  a ocorrência dos danos, 

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referindo‐se a este propósito o facto do local do acidente ser precedido por uma reta que permitia 

a  visualização  da  redução  da  faixa  de  rodagem  a  uma  distância  superior  a  50 metros,  o  que 

tornava possível, a qualquer condutor prudente, a adoção atempada das medidas necessárias à 

mudança de faixa de circulação. 

9. Acresce,  ainda,  a  circunstância  de  ter  sido  retirada,  sem  qualquer  comunicação  prévia  do 

empreiteiro, a sinalização provisória existente no  local onde o acidente se veio a  registar e que 

informava das obras  lá  realizadas e  recebidas provisoriamente pela Câmara Municipal de  Leiria 

três dias antes do acidente.  

10. Sendo certa a ilicitude decorrente do incumprimento do dever de sinalização que pende sobre os 

serviços municipais,  situação  diversa  é  a  da  sua  culpa  pelos  danos  que  o  requerente  teve  de 

suportar  em  consequência  do  acidente,  porquanto,  atenta  a  factualidade  supra  descrita, 

consideramos que era possível àquele evitar o embate no lancil existente após a redução da faixa 

de rodagem na qual circulava e, como tal, não deverá ser imputada culpa aos serviços pelos danos 

que se produziram.  

11. Não obstante concluirmos pela ausência de verificação do pressuposto da culpa, facto que, desde 

logo, impede a verificação cumulativa dos pressupostos da responsabilidade civil extracontratual, 

analisemos, por  fim, o nexo de causalidade adequada. Quanto a este, alega o requerente que o 

dano resultante do embate no lancil foi provocado pela ausência de sinalização.  

12. A nossa lei civil adotou a teoria da causalidade adequada, segundo a qual para que um facto seja 

causa de um dano é necessário, antes de mais, que, no plano naturalístico, ele seja condição sem a 

qual o dano não se teria verificado e depois que, em abstrato ou em geral, seja causa adequada do 

mesmo  (nexo  de  adequação). Na  formulação  negativa  desta  teoria,  a  condição  deixará  de  ser 

causa  do  dano  sempre  que,  segundo  a  sua  natureza  geral,  se  revele  indiferente  para  a  sua 

produção e só se tornou condição dele por força de circunstâncias extraordinárias, sendo, neste 

caso, inadequada para esse dano (cfr. Antunes Varela, das Obrigações em Geral, I, 2.ª ed., pag. 743 

e segs.). 

13. Assim,  de  acordo  com  o  exposto,  a  falta  de  sinalização  de  redução  da  faixa  de  rodagem  será 

considerada adequada a provocar os danos invocados verificando‐se duas condições: 1) os danos 

não  terem  ocorrido  se  aquela  falta  de  sinalização  não  se  tivesse  verificado  e  2)  a  falta  de 

sinalização  ter sido adequada a provocar os danos na medida ou proporção em que aqueles se 

verificaram.  

14. Quando à verificação da primeira condição dir‐se‐á que a sinalização, por si só, tem como efeito 

direto  impor  ou  alertar  os  condutores  para  a  necessidade  de  adoção  de  determinados 

comportamentos e não impedir, de forma imediata, a ocorrência de acidentes.  

15. De acordo com os elementos constantes do presente processo, nomeadamente, as fotografias de 

fls. 58 e 59, o lancil onde o requerente embateu com a sua viatura era caracterizado e antecedido 

por:  

a.  Iluminação; 

b.   Diversa sinalização vertical; 

c.  Passagens para peões sobrelevadas no pavimento da via; 

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d. Proibição de circulação a uma velocidade superior a 50km/h e; 

e.  Uma reta que permitia a visualização do lancil a uma distância superior a 50 metros. 

16. Estes elementos, por  imporem a adoção de determinados cuidados, eram adequados a alertar a 

atenção de qualquer condutor para a redução da faixa de rodagem e existência posterior do lancil.  

17. Mais se refere que aqueles elementos são aptos a afirmar que a redução da faixa de rodagem não 

sinalizada não constitui um obstáculo inesperado na via, pelo que se aplica o disposto no artigo n.º 

24  do  Código  da  Estrada,  o  qual  determina  a  obrigatoriedade  dos  condutores  regularem  a 

velocidade  dos  seus  veículos,  de  forma  a  conseguirem  pará‐los  no  espaço  livre  e  visível  à  sua 

frente. 

18. Tendo o requerente referido que antes do embate no lancil circulava a uma velocidade moderada, 

desconhece‐se a real velocidade de circulação da viatura e se aquela era ou não adequada a evitar 

a colisão. 

19. Alega ainda o requerente que, circulava na via mais à direita por desconhecer a redução daquela 

faixa de rodagem e a isso estar obrigado pelo Código da Estrada. 

20. No  entanto, o  teor de  tal  afirmação  suscita dúvidas quanto  à  adequação para  a produção dos 

danos invocados, ou seja, se o requerente circulava na faixa de rodagem da direita e, por não se 

ter apercebido da sua supressão, embateu no  lancil que se  lhe seguia e prolongava a passagem 

para peões sobrelevada no pavimento, seria normal que os danos se efetivassem na parte frontal 

da viatura, nomeadamente nos dois pneus frontais, e não apenas na sua parte lateral direita.  

21. Assim,  face  ao exposto,  concluímos,  salvo melhor entendimento, que,  a  falta de  sinalização de 

supressão da  faixa de  rodagem,  invocada pelo  requerente, não era determinante para evitar o 

embate da viatura no  lancil, e, consequentemente, não constituiu causa adequada do mesmo e 

dos danos invocados pelo requerente. 

A  não  verificação,  nos  termos  referidos,  da  culpa  e  do  nexo  de  causalidade  impede  a 

verificação cumulativa dos pressupostos da  responsabilidade civil extracontratual por  factos  ilícitos e 

culposos  e  consequentemente  a  imputação de  responsabilidade  ao Município de  Leiria pelos danos 

ocorridos na esfera jurídica do requerente.». 

A Câmara Municipal, depois de analisar o processo e a proposta de decisão final apresentada 

pela Divisão Jurídica e Administrativa nas suas informações n.º 444/2011 e n.º 145/2012, deliberou por 

unanimidade  indeferir  o  pedido  de  indemnização  apresentado  por Michael  da Mota  António  nos 

termos e com os fundamentos de facto e de direito delas constantes.  

Mais deliberou mandar notificar o requerente do teor da presente deliberação, nos termos do 

disposto na alínea a) do artigo 66.º do Código do Procedimento Administrativo, informando‐o de que, a 

mesma poderá ser impugnada contenciosamente. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta.  

 

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2.2.2. Pedido de indemnização civil apresentado por Nelson Leandro Rodrigues Igreja motivado pela 

ocorrência  de  danos  na  viatura  com  a  matrícula  07‐AX‐25,  provocados  pela  matéria  corrosiva 

produzida pela  ação de pragas de  insetos  sobre  as  espécies  arbóreas  sitas na Rua  João  Fernando 

Pêres, no lugar da Guimarota (ENTFE. 2011/3486) 

DLB N.º 0693/12 | Presente o processo relativo ao pedido de indemnização civil referido em epígrafe, 

do qual  consta a  Informação  Jurídica n.º 146/2012, prestada em 26 de março de 2012, pela Divisão 

Jurídica  e  Administrativa  do  Município  de  Leiria,  que  se  anexa  à  presente  ata,  acompanhada  do 

relatório do respetivo procedimento (ENTFE. 2011/3486), e da qual fazem parte  integrante (ANEXO D). 

Esta  informação contém a análise técnica e a proposta de indeferimento do pedido, com fundamento 

na  não  verificação  em  concreto  dos  pressupostos  legais  de  imputação  ao Município  de  Leiria  de 

responsabilidade civil extracontratual pela prática de factos ilícitos e culposos, conforme o disposto nos 

artigos 7.º a 10.º da Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, e nos termos que abaixo se transcrevem: 

1. «Na  análise  do  pedido  apresentado  pelo  requerente  importa  verificar,  desde  logo,  se  se 

encontram preenchidos determinados  requisitos  relativos ao processo e ao conteúdo do direito 

subjacente ao pedido, os quais são imprescindíveis à sua apreciação. 

2. No que diz  respeito aos pressupostos processuais  importa analisar a  legitimidade das partes, a 

inteligibilidade e tempestividade do pedido e a competência para a sua apreciação. 

3. Da análise aos documentos apresentados  resulta que o  requerente é proprietário da viatura na 

qual foram provocados os danos invocados (cfr. documento de fls. 27 do processo administrativo). 

Assim, goza o mesmo de legitimidade para apresentar o pedido de indemnização junto da Câmara 

Municipal de Leiria, órgão autárquico com competências, no âmbito do planeamento e gestão de 

espaços verdes, de acordo com o disposto nas normas vertidas nas alíneas a) do n.º 1 do artigo 

13.º, na alínea a) do artigo 16.º, da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro, na alínea f) do n.º 2, e nas 

alíneas b) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro (alterada). 

4. O pedido é  inteligível e tempestivo, não se verificando a existência de outro com o mesmo teor 

apresentado há menos de dois anos. 

5. No que se refere ao conteúdo do direito subjacente ao pedido apresentado pelo requerente, este 

enquadra‐se  no  âmbito  das  normas  constantes  do  Regime  da  Responsabilidade  Civil 

Extracontratual do Estado e Demais Entidades Públicas, aprovado pela Lei n.º 67/2007, de 31 de 

dezembro, alterada pela Lei n.º 31/2008, de 17 de  julho, o qual prescreve no n.º 1 do seu artigo 

7.º  que  “O  Estado  e  as  demais  pessoas  coletivas  de  direito  público  são  exclusivamente 

responsáveis pelos danos que resultem de ações ou omissões  ilícitas, cometidas com culpa  leve, 

pelos titulares dos seus órgãos, funcionários ou agentes, no exercício da função administrativa e 

por causa desse exercício.”  

6. De acordo com o diploma  legal supra mencionado, sempre que o Estado e as demais entidades 

públicas deixem de cumprir, de uma forma dolosa ou negligente, com obrigações constitucionais, 

legais, regulamentares ou de ordem técnica que sobre eles impendem, no âmbito da sua atividade 

administrativa, constituem‐se na obrigação de indemnizar os lesados. 

7. Os elementos trazidos ao presente processo permitem‐nos afirmar que o local onde ocorreram os 

danos  invocados pelo requerente faz parte do domínio público do Município de Leiria. Acontece 

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que  tal  facto, por  si  só, não é  suficiente para gerar  sobre o Município de  Leiria a obrigação de 

proceder à sua reparação.  

8. Para que esta obrigação impenda sobre o Município de Leiria é necessário que os pressupostos da 

responsabilidade  civil  extracontratual  por  factos  ilícitos  e  culposos  se  verifiquem  de  forma 

cumulativa. 

9. Integram os referidos pressupostos: 

‐ o facto praticado pelo titular de um órgão ou por um trabalhador da entidade pública que se 

traduza numa ação ou numa omissão; 

‐ a  ilicitude do facto praticado decorrente da violação de princípios ou normas constitucionais, 

legais  ou  regulamentares,  de  regras  de  ordem  técnica  ou  deveres  objetivos  de  cuidado  ou 

prudência,  ou  resultante  do  funcionamento  anormal  do  serviço,  o  qual  cause  a  ofensa  de 

direitos ou interesses legalmente protegidos (cfr. n.º 1 e 2 do artigo 9.º da Lei n.º 67/2007, de 

31 de dezembro, alterada); 

‐ a culpa, a título de dolo (culpa grave) ou negligência (culpa leve), consubstanciada na atuação 

menos diligente ou menos apta àquela que seria  razoável exigir, na situação concreta, a um 

titular de órgão ou trabalhador medianamente zeloso e cumpridor. (cfr. n.º 1 do artigo 10.º da 

Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, alterada). A lei gradua a culpa de grave ou leve consoante 

a censura ou reprovação que a atuação do agente merecer, pela ligação entre o facto ocorrido 

e a vontade da sua produção, pela diligência e zelo usadas e as que estava obrigado a usar, 

pela possibilidade de ter agido de outra forma e pela intensidade do dever de o ter feito (cfr. 

n.º 2 do artigo 10.º do Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, alterado e n.º 1 do artigo 493.º do 

Código Civil); 

‐ o  dano,  entendido  como  uma  lesão,  patrimonial  ou  moral,  produzida  ou  que  se  poderá 

produzir na esfera  jurídica de  terceiro  (cfr. n.º 3 do artigo 3.º da  Lei n.º 67/2007, de 31 de 

dezembro, alterada); 

‐ o nexo de causalidade entre o facto e o dano, ou seja, é necessário que em termos abstratos o 

facto ilícito causador do dano seja apto a produzi‐lo, e que este não tenha ocorrido por força 

de  circunstâncias  excecionais,  anormais  ou  anómalas  que  tenham  influenciado  no  caso 

concreto. 

10. Do  confronto  destes  pressupostos  com  os  elementos  trazidos  ao  presente  processo  é  possível 

concluir pela existência de danos na pintura da viatura do requerente e que se repercutem na sua 

esfera jurídica.  

11. O  produto  com  propriedades  corrosivas  resultante  da  atividade  da  praga  de  insetos  sobre  a 

espécie  arbórea  plantada  na  Rua  João  Fernando  Pêres,  é  suscetível  de  provocar  os  danos 

invocados,  e,  dessa  forma,  constitui  causa  adequada  para  a  consolidação  destes  nos  termos 

documentados a fls. 9 e 10. 

12. Impõe‐se,  agora,  determinar  se,  em  concreto,  se  verificou  uma  ação  ou  omissão  ilícitas  dos 

serviços  que  consubstancie  um  funcionamento  anormal  dos  serviços,  quando,  atendendo  às 

circunstâncias  e  a  padrões médios  de  resultado,  fosse  razoável  exigir  daqueles  uma  atuação 

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suscetível de evitar os danos que se produziram, conforme o n.º 4 do artigo 7.º da Lei n.º 67/2007, 

de 31 de dezembro, alterada.  

13. De  acordo  com os  esclarecimentos prestados pelo  serviço  técnico  camarário  responsável pelos 

parques e espaços verdes sob jurisdição do Município de Leiria, os quais foram realizados após ter 

sido  levado  ao  seu  conhecimento  o  teor  da  reclamação  apresentada  pelo  requerente  e  de 

efetuada a deslocação ao  local, a prevenção e/ou  tratamento da praga de  insetos é difícil e no 

caso em apreço não foi possível devido ao seu ataque se caracterizar por ser repentino e de curta 

duração encontrando‐se associado a determinadas condições climatéricas de humidade e calor. 

14. A manutenção do espaço verde sito na Rua João Fernando Pêres é realizada mensalmente pelos 

serviços da DIPEV e no período que mediou as  intervenções não foi possível prever e prevenir o 

ataque da praga de insetos que viria a afetar as árvores do local. 

15. Ora, tendo presente que a autarquia não dispõe de meios técnicos, humanos e materiais que lhe 

permita exercer uma vigilância e uma atuação permanentes sobre todos os espaços verdes da sua 

jurisdição,  e,  atendendo  a  que  a  ilicitude  e  a  culpa  deverão  ser  aferidas  em  função  das  suas 

disponibilidades  de  atuação  na  situação  concreta,  consideramos  que,  face  às  características 

intrínsecas ao ataque da praga de insetos e à dificuldade na sua prevenção e tratamento, não se 

afigura razoável exigir dos serviços a adoção de outras medidas destinadas a combater os danos 

provocados na pintura da viatura, com a exceção da substituição das espécies arbóreas, caso tal 

medida  se  revele  como  a  única  adequada  a  combater  os  efeitos  provocados  pelo  ataque  de 

insetos.   

16. Resulta do exposto a conclusão pela  inexistência de um funcionamento anormal dos serviços, e, 

consequentemente, culpa destes pelos danos que se produziram na esfera jurídica do requerente, 

facto  que  impede  a  verificação  cumulativa  dos  pressupostos  da  responsabilidade  civil 

extracontratual e a imputação de responsabilidade ao Município de Leiria por aqueles danos. 

17. Assim, entendemos, salvo melhor entendimento, que o pedido de indemnização civil apresentado 

pelo  requerente  deverá  ser  indeferido  com  fundamento  na  não  verificação  cumulativa  e  em 

concreto dos pressupostos da responsabilidade civil extracontratual. 

18. No  que  se  refere  às  espécies  arbóreas  atingidas  pela  praga  de  insetos,  consideramos  que  os 

serviços municipais deverão adotar as medidas necessárias à substituição das espécies arbóreas 

atingidas, caso tal medida se revele como a única adequada a evitar os seus efeitos.». 

A Câmara Municipal, depois de analisar o processo e o teor da Informação da Divisão Jurídica e 

Administrativa  n.º  146/2012,  deliberou  por  unanimidade  concordar  com  a  proposta  de  decisão 

apresentada  naquela  informação,  e,  com  os  fundamentos  de  facto  e  de  direito  dela  constantes, 

manifestar  a  intenção  de  indeferir  o  pedido  de  indemnização  civil  apresentado  por Nelson  Leandro 

Rodrigues Igreja. 

Mais deliberou mandar notificar o requerente do teor da presente deliberação, nos termos e 

para  os  efeitos  do  disposto  nos  artigos  100.º  e  101.º  do  Código  do  Procedimento  Administrativo, 

concedendo‐lhe o prazo de 10 dias úteis para, querendo, se pronunciar por escrito quanto ao projeto 

de decisão final, informando‐o do horário e do local para consulta do processo e remetendo‐lhe cópia 

da presente deliberação e da informação jurídica na qual a mesma se fundamenta. 

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Deliberou por último, remeter a presente deliberação à Divisão de Manutenção e Conservação 

– Área dos Espaços Verdes, para atuação em conformidade com o disposto no ponto n.º 18. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta.  

 

2.3. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Financeira 

2.3.1. Pagamentos 

DLB N.º 0694/12 | Presente a lista das ordens de pagamento, que se encontra apensa à presente ata e 

que dela faz parte integrante (ANEXO E). 

A  Câmara  Municipal  tomou  conhecimento  dos  pagamentos  autorizados  pelo  Senhor 

Presidente da Câmara Municipal e pelo Senhor Vice‐Presidente da Câmara Municipal, no período de 24 

de abril a 8 de maio de 2012, correspondente Ordens de Pagamento de Tesouraria n.ºs 286 a 293, 295 a 

297, 299, 300, às Ordens de Pagamento Gerais n.ºs 2614, 2635, 2644 a 2654, 2656 a 2660, 2662 a 2672, 

2674 a 2676, 2678 a 2680, 2685 a 2699, 2726, 2749, 2753, 2792, às Ordens de Pagamento de Faturas 

n.ºs 700, 702, 703, 756, 807, 1071, 1101, 1104, 1107, 1113, 1114, 1122, 1126, 1155, 1158, 1163, 1165, 

1177,  1179,  1184,  1213,  1222,  1238,  1247,  1248,  1299,  1301,  1302,  1306,  1318,  1333,  1334,  1337, 

1338,  1339,  1352,  1354,  1388,  1404,  1406,  1407,  1419,  1448,  1449,  1469,  1470,  1524,  1528,  1530, 

1540,  1551,  1556,  1563,  1564,  1611,  1618,  1619,  1628,  1647,  1689,  1693,  1696,  1709,  1718,  1764, 

1771, 1776, 1778, 1784 a 1787, 1928, 1938, 1941, 1961, 1965 a 1976, 1979 a 1991, 2044, 2045, 2049, 

2078, 2080, 2082, 2084, 2089, 2090, 2092, 2093, 2102, 2103, 2131, 2195, 2201, 2224, 2269, 2270 a 

2272,  2274,  2276,  2279,  2280,  2281,  2283,  2292,  2296,  2297,  2299,  2300,  2302,  2304,  2306,  2308, 

2309, 2311 a 2328, 2450, 2496, 2595, 2598, 2600 a 2603, 2609 a 2612, 2616, 2618, 2673, 2682, 2735, 

2737, 2740, 2744, 2745, 2747, 2748, 2750 a 2752, 2755, 2756, 2759, 2761, 2764, 2765, 2768, 2770 a 

2772, 2774 a 2777, 2779 a 2787, 2790, 2791, 2794 a 2797, 2799 a 2802, 2804, 2806 a 2811, 2813, 2815 

a 2821, 2823 a 2825, 2829 a 2837, 2839, 2840, 2846 a 2852, 2855, 2858ª 2862, 2866, 2867, 2869 a 

2872, 2874 a 2879, 2895, 2900 a 2904, 2911, 2915, no valor total de €2.287.323,20.  

O Senhor Vereador Carlos Vitorino mencionou que observou a ordem de pagamento n.º 1165, 

a qual fazia referência ao abrigo presente na praça de táxis junto ao Teatro José Lúcio da Silva, e cujo 

valor era de €4.440,30.  

Ora, o pedido fora realizado via mensagem eletrónica, e solicitava um abrigo para taxistas que 

criasse  sombra  e  o  resultado  foi  aquele,  que  no  fim  não  servia  ninguém  nem  os  taxistas  estavam 

satisfeitos. Mais referiu que era não era difícil perder a noção e a sensibilidade para o que fora pedido e 

de facto, na sua opinião aquele era um bom exemplo de despesas que se realizam perdendo‐se a noção 

do pedido inicial, que neste caso era uma sombra. 

 

2.3.2. Resumos de tesouraria 

DLB N.º 0695/12 | Presente o Resumo Diário de Tesouraria relativo a 8 de maio de 2012, apresentando 

um Total de Disponibilidades de €2.262.945,02, sendo de Operações Orçamentais €1.082.146,12 e de 

Operações de Tesouraria €1.180.798,90, apenso à presente ata e que dela faz parte integrante (ANEXO 

F). 

A Câmara Municipal tomou conhecimento.  

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2.3.3. VII Modificação ao Orçamento e às Opções do Plano 

DLB N.º 0696/12 | Presente a VII Modificação ao Orçamento e às Opções do Plano para o presente ano 

de 2012 que se consubstancia na 7.ª Alteração ao Orçamento da Despesa, 5.ª Alteração ao Plano de 

Atividades  e  na  5.ª Alteração  ao  Plano  de  Investimento  de  acordo  com  as  normas  8.3.1  e  8.3.2  do 

POCAL – Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por maioria, com os votos contra 

dos Senhores Vereadores  José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino, Gastão Neves e Blandina 

Oliveira,  autorizar  a  VII  alteração  ao  Orçamento  da  Despesa  com  inscrições/reforços  e 

diminuições/anulações  no  montante  de  €282.332,00  cada,  e  a  VII  Modificação  ao  Plano  com 

inscrições/reforços no montante de €314.075,00 e diminuições/anulações no montante de €239.075.00 

de acordo com a alínea d) do n.º 2 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei 

n.º 5‐A/2002, de 11 de janeiro.  

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

Os Senhores Vereadores  José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino e Gastão Neves, 

apresentaram uma justificação de voto cujo teor se transcreve: 

«DECLARAÇÃO DE VOTO 

Tratando‐se o Orçamento e as Grandes Opções do Plano documentos orientadores e estratégicos para 

a atividade do Município, entendem os Vereadores eleitos pelo PSD que as alterações vêm agravar e 

distorcer  ainda mais  os  documentos  orçamentais,  nomeadamente  ao  nível  da  despesa mantendo, 

assim, todas as gorduras anteriormente identificadas, pelo apresentam a presente declaração de voto 

contra, designadamente, para os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA. 

Leiria, 10 de abril de 2012 

Os Vereadores 

José Benzinho 

Neusa Magalhães 

Carlos Vitorino 

Gastão Neves» 

A  Senhora  Vereadora  Blandina Oliveira  apresentou  uma  justificação  de  voto,  cujo  teor  se 

transcreve: 

«DECLARAÇÃO DE VOTO 

(ponto 2.3.3 da OT da reunião de 15.05.2012 da Câmara Municipal de Leiria) 

Na  proposta  apresentada  no  mencionado  ponto  da  Ordem  de  Trabalhos,  propõe‐se  que  este  Executivo 

Municipal, no ponto 2.3.3, autorize a VII Modificação ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano. 

Tratando‐se o Orçamento e as Grandes Opções do Plano de um documento de natureza estratégica entendo 

que  alterações  persistentes  desvirtuam  o  que  foi  inicialmente  aprovado.  Por  outro  lado,  não  faz  sentido  o 

reforço de verbas cuja justificação apresentada é a realização de trabalhos a menos. 

Face ao exposto, voto contra no ponto 2.3.3 e apresento a presente declaração de voto, designadamente, para 

os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA. 

Leiria, 15 de maio de 2012 

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1093 (22)

CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

A Vereadora 

 (Blandina Oliveira)» 

 

2.3.4. Repartição de recursos públicos entre o Estado e os Municípios. Transferências financeiras 

DLB N.º  0697/12  | De  acordo  com o  estabelecido  pela  alínea  a) do n.º  1  do  artigo  19.º  da  Lei n.º 

2/2007,  de  15  de  janeiro  (Lei  das  Finanças  Locais),  com  vista  à  repartição  dos  recursos  públicos  é 

atribuído  aos  municípios  uma  subvenção  geral,  repartida  entre  receita  corrente  e  de  capital, 

determinada a partir do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF).  

Nos termos do n.º 3 do artigo 25.º da Lei das Finanças Locais, alterado pela Lei n.º 64‐B/2011, 

de  30  de  dezembro,  o Município  pode  decidir  da  repartição  dos montantes  de  FEF  entre  receitas 

correntes e de capital, não podendo a receita corrente exceder 80% do FEF. Assim, propõe‐se que, do 

montante de FEF a atribuir ao Município de Leiria, em sede de Orçamento do Estado para 2013, 80% do 

montante seja afeto a receitas correntes e 20% a receitas de capital. 

A  Câmara Municipal,  depois  de  analisar  o  assunto,  deliberou  por  unanimidade  aprovar  a 

repartição dos montantes de FEF em 80% para  receitas correntes e 20% para  receitas de capital nos 

termos do n.º 3 do artigo 25.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, alterado pela Lei n.º 64‐B/2011, de 

30 de dezembro.  

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

2.3.5. Plano de liquidação de pagamentos em atraso nos termos do artigo 16.º da Lei n.º 8/2012, de 

21 de fevereiro 

DLB N.º  0698/12  | O  controlo  da  execução  orçamental  e,  em  particular,  da  despesa  pública  é  um 

elemento  crítico  para  garantir  o  cumprimento  das metas  orçamentais  do  Programa  de  Assistência 

Económica e Financeira, celebrado com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco 

Central  Europeu.  Neste  âmbito,  o  controlo  dos  pagamentos  em  atraso  assume  uma  relevância 

particular. 

A interrupção de acumulação de dívidas implica a adoção de procedimentos mais estritos e de 

emergência visando o controlo dos compromissos assumidos pelas entidades públicas. Neste sentido, 

foi aprovada a Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro. 

Em cumprimento do disposto pelo n.º 1 do artigo 16.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, 

remete‐se, em anexo, à Câmara Municipal o plano de liquidação dos pagamentos em atraso (Anexo G). 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por maioria, com os votos contra 

dos Senhores Vereadores  José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino, Gastão Neves e Blandina 

Oliveira, aprovar o plano de  liquidação dos pagamentos em atraso nos termos n.º 1 do artigo 16.º da 

Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro. 

Mais deliberou submeter o plano a autorização da Assembleia Municipal nos termos do n.º 4 

do  artigo 16.º  conjugado  com  a  alínea  c) do n.º 1 do artigo 6.º  ambos da  Lei n.º 8/2012, de 21 de 

fevereiro e solicitar que a deliberação da Assembleia Municipal seja aprovada em minuta para produzir 

efeitos  imediatos, nos termos e com os fundamentos previstos nos n.os 3 e 4 do artigo 92.º da Lei n.º 

169/99, de 18 de setembro, alterada. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

A  Senhora  Vereadora  Blandina Oliveira  apresentou  uma  justificação  de  voto,  cujo  teor  se 

transcreve: 

«DECLARAÇÃO DE VOTO 

(ponto 2.3.5 da OT da reunião de 15.05.2012 da Câmara Municipal de Leiria) 

Na proposta apresentada no mencionado ponto da Ordem de Trabalhos, propõe‐se que este Executivo 

Municipal, no ponto 2.3.5, Plano de liquidação de pagamentos em atraso, aprove o plano de liquidação 

dos pagamentos em atraso nos termos n.º 1 do artigo 16.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro. 

Considerando que: 

— De acordo com o disposto no artigo 3.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, nomeadamente 

na  alínea  f)  «Fundos  disponíveis»  subalínea  iv)  que  refere  a  “previsão  da  receita  efetiva 

própria  a  cobrar  nos  três  meses  seguintes”,  a  aprovação  do  plano  de  liquidação  de 

pagamentos pressupõe a existência de informação sobre fundos disponíveis, informação essa 

que suporta a tomada de decisão e que não foi facultada, e que consequentemente sustenta 

o  cumprimento  do  plano  de  liquidação  de  pagamentos.  Importa  ainda  referir  que,  na 

sequência de uma questão que  fiz ao Sr. Presidente de Câmara Raul Castro, na reunião de 

Câmara Municipal,  Ata  n.º  6,  de  20.03.2012,  sobre  os  reflexos  da  aplicação  da  Lei  dos 

Compromissos no Município de Leiria, assim como sobre os fundos disponíveis para os três 

meses  seguintes,  este  respondeu  que  os  “…a  lei  não  era  aplicável…  e  que  os  fundos 

disponíveis são negativos”. 

— Adicionalmente, e pese embora, os meses nos quais vão ser efetuados os pagamentos, maio 

e outubro, coincidam com o momento em que o Município cobra receitas provenientes com 

impostos, dada a evolução da economia portuguesa, é expectável que a receita efetiva fique 

substancialmente aquém da receita prevista, e assim comprometer o cumprimento do plano 

de liquidação de pagamentos.  

— Paralelamente, e de acordo com o referi anteriormente sobre a falta de informação sobre os 

fundos  disponíveis,  que  a  existir  serão  negativos,  assim  como  a  receita  efetiva  que  ficará 

aquém do previsto, o plano de liquidação de pagamentos será “cumprido” através do recurso 

ao empréstimo de curto prazo contraído este ano (2012) no valor de 3,5 milhões de euros e 

relativamente  ao  qual  votei  contra  conforme  consta  nas  Atas  da  Reunião  de  Câmara 

Municipal: Ata n.º 1, de 10 de janeiro de 2012, ponto 3.3.4; Ata n.º 2,   de 24 de  janeiro de 

2012 ponto 3.3.3; e Ata nº 3 de 07 de fevereiro de 2012 ponto 3.3.4. 

Face  ao  exposto  voto  contra  no  ponto  2.3.5  e  apresento  a  presente  declaração  de  voto, 

designadamente, para os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA. 

Leiria, 15 de maio de 2012 

A Vereadora 

Blandina Oliveira»  

Os Senhores Vereadores  José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino e Gastão Neves 

consideravam que faltava  incluir a dívida à Leirisport, pelo montante evidenciado nas contas de 2011, 

apresentadas  pela  empresa  e  pelo Município,  referente  ao  défice  de  exploração  de  2010  e  2011. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Referiram ainda não ter garantia que os valores e os prazos se  iriam cumprir, nem saber quais são os 

fundos disponíveis, pelo que votavam contra, designadamente para efeitos do n.º 2 do artigo 28.º do 

CPA. 

 

2.3.6. Criação de postos de cobrança 

DLB N.º 0699/12 | Retirado. 

 

2.4. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão de Património e Aprovisionamento 

2.4.1. Emissão de parecer prévio vinculativo nos termos do artigo 26.º da Lei n.º 64 – B/2011, de 30 

de dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2012 – LOE 2012). Ratificação de despacho  

DLB N.º 0700/12 | Presente o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Leiria em 3 de 

maio de 2012, na sequência de uma informação da Divisão de Aprovisionamento e Património (Anexo 

H), cujo teor se transcreve: «Concordo com o teor da informação precedente, a qual passa a fazer parte 

integrante  deste  meu  despacho  e  dou  aqui  por  inteiramente  reproduzida  e  dou  parecer  prévio 

favorável,  ao  abrigo  do  artigo  26.º  da  Lei  n.º  64  –  B/2011,  de  30  de  dezembro,  aos  processos  de 

aquisição de serviços infra mencionados, com vista à posterior contratação. Assim, este despacho deve 

ser sujeito a ratificação na próxima reunião de Câmara Municipal, sob pena de anulabilidade, conforme 

determina o n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐A/2002, 

de 11 de janeiro.» 

Refira‐se  que  a  emissão  deste  parecer  prévio  vinculativo  tem  em  vista  a  aquisição  dos 

seguintes  serviços:  contratação de espetáculos no  âmbito do projeto  "Castelo de  Sons"*,  serviço de 

impressão  para  molduras  no  âmbito  das  comemorações  do  Dia  do  Município,  contratação  de  4 

espetáculos no âmbito do projeto "Castelo de Atores" e impressão de sinalética para o Centro Cívico ‐ 

Praça Eça de Queiroz e Mercado Sant’Ana ‐ Centro Cultural*. 

A Câmara Municipal  tomou conhecimento da  informação e depois de analisar o assunto, ao 

abrigo disposto no n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐

A/2002, de 11 de  janeiro, deliberou por maioria, com os votos contra dos Senhores Vereadores  José 

Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino, Gastão Neves e Blandina Oliveira, ratificar o despacho do 

Senhor Presidente da Câmara Municipal, datado de 3 de maio de 2012, nos termos do artigo 26.º da Lei 

n.º 64 – B/2011 de 30 dezembro,  tendo em vista a aquisição dos  seguintes  serviços: contratação de 

espetáculos no âmbito do projeto "Castelo de Sons"*; serviço de  impressão para molduras no âmbito 

das comemorações do dia do Município, contratação de 4 espetáculos no âmbito do projeto "Castelo 

de Atores" e impressão de sinalética para o Centro Cívico ‐ Praça Eça de Queiroz e Mercado Sant’Ana ‐ 

Centro Cultural*. 

*O presente parecer retifica o parecer emitido a 2 de maio de 2012. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

A  Senhora  Vereadora  Blandina Oliveira  apresentou  uma  justificação  de  voto,  cujo  teor  se 

transcreve: 

«DECLARAÇÃO DE VOTO 

(ponto 2.4.1 da OT da reunião de 15.05.2012 da Câmara Municipal de Leiria) 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Na proposta apresentada no mencionado ponto da Ordem de Trabalhos, propõe‐se que este 

Executivo Municipal, no ponto 2.4.1, ratifique o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal, 

nos termos do artigo 26.º da Lei n.º 64 ‐ B/2011, de 30 de dezembro. 

Relativamente  aos  contratos  de  aquisição  de  serviços  dispõe  o  artigo  26º  da  Lei  n.º  64  ‐ 

B/2011, de 30 de dezembro, que carece de parecer prévio vinculativo a celebração ou a renovação de 

contratos de aquisição de serviços. Dispõe ainda o nº 8 do referido preceito que nas autarquias locais, o 

parecer previsto no n.º 4 é da competência do órgão executivo e depende da verificação dos requisitos 

previstos  nas  alíneas  a)  e  c)  do  n.º  5,  bem  como  da  alínea  b)  do mesmo  número  com  as  devidas 

adaptações, sendo os seus termos e tramitação regulados pela portaria referida no n.º 1 do artigo 6.º 

do Decreto ‐Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei n.º 3 ‐B/2010, de 28 de abril. 

De acordo com o disposto na Portaria n.º 4‐A/2011, de 3 de janeiro, nomeadamente no n.º 1 

do artigo 3.º, o parecer prévio vinculativo deverá ser pedido antes da decisão de contratar e de acordo 

com o n.º 2 do mesmo artigo instruído com vários elementos. Assim, pelo exposto entendo que sempre 

que estejamos face a uma renovação ou celebração de um contrato de aquisição de serviços, antes da 

decisão de contratar, o dirigente máximo do órgão ou serviço que necessita proceder à celebração ou 

renovação dos mesmos contratos, tem que solicitar ao órgão executivo o parecer prévio vinculativo, 

que deverá estar instruído de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 3.º da Portaria 4‐A/2011. 

Considerando o disposto no n.º 10 do artigo 26.º da Lei n.º 64  ‐B/2011, de 30 de dezembro, 

são nulos os contratos de aquisição de serviços celebrados ou renovados sem o parecer prévio do órgão 

executivo  previsto  nos  n.os  4  a  8  do  referido  preceito.  Nos  termos  do  artigo  133.º  do  código  do 

Procedimento  (CPA)  são  nulos  os  atos  para  os  quais  a  lei  comine  expressamente  essa  forma  de 

invalidade (n.º 10 do artigo 26.º da Lei n.º 64‐B/2011, de 30/12).  

Por outro  lado, o DL n.º 32/2012 de 13 de  fevereiro estabelece as disposições necessárias à 

execução do Orçamento do Estado para 2012, aprovado pela Lei n.º 64  ‐B/2011, de 30 de dezembro. 

Todavia,  a deliberação  apresentada para  aprovação não  faz qualquer  referência  em  como  se  está  a 

cumprir com o disposto no Decreto‐Lei da execução orçamental.  

Adicionalmente, e de acordo com o disposto no artigo 5º da Lei 8/2012 de 21 de fevereiro não 

foi apresentada informação sobre os fundos disponíveis. 

Pelos motivos  referidos,  voto  contra no ponto  2.4.1  e  apresento  a presente declaração de 

voto, designadamente, para os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA. 

Leiria, 15 de maio de 2012 

A Vereadora 

Blandina Oliveira» 

Os Senhores Vereadores  José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino e Gastão Neves 

apresentaram uma justificação de voto cujo teor se transcreve: 

«DECLARAÇAO DE VOTO 

Na proposta apresentada no mencionado ponto da Ordem de Trabalhos, propõe‐se que este 

Executivo Municipal aprove a ratificação da emissão do parecer prévio vinculativo para a adjudicação 

definitiva. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Considerando que a justificação apresentada não se encontra devidamente fundamentada, os 

Vereadores eleitos pelo PSD votam contra por possível viabilização da aquisição de bens e serviços com 

os quais não concordam, o que no âmbito do processo de apreciação da proposta de orçamento para 

2011  considerámos  pouco  justificadas  o  que  se  traduziu  na  sua  não  aprovação,  apresentando  a 

presente declaração de voto, designadamente, para os efeitos do n.º 2 do artigo 28.º do Código do 

Procedimento Administrativo. 

Câmara Municipal de Leiria, 15 maio 

José Benzinho 

Neusa Magalhães 

Carlos Vitorino 

Gastão Neves» 

 

2.4.2.  Convite  com  vista  à  aquisição  de  serviços  de  vigilância  e  segurança,  ao  abrigo  do  Acordo 

Quadro [10.13.02 – Serviços de Vigilância e Segurança Humana – Região Centro – Lote 2], celebrado 

pela  ANCP  –  Agência  Nacional  de  Compras  Públicas  E.P.E..  Aprovação  da  minuta  do  contrato. 

Ratificação de despacho  

DLB N.º 0701/12 | Presente o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Leiria em 27 de 

abril  de  2012,  na  sequência  da  proposta  de  aprovação  da minuta  do  contrato  da DIAP,  relativa  ao 

procedimento supra referido (Anexo I), cujo teor se transcreve:  

«Concordo com o teor da informação precedente, a qual passa a fazer parte integrante deste 

meu  despacho  e  decido  aprovar  a  minuta  do  contrato  referente  ao  procedimento  para  a 

contratualização de serviços de vigilância e segurança, ao abrigo do Acordo Quadro [10.13.02 – Serviços 

de Vigilância e Segurança Humana – Região Centro – Lote 2], celebrado pela ANCP – Agência Nacional 

de Compras Públicas E.P.E., com a entidade Comansegur ‐ Segurança Privada, S. A., nos termos do n.º 1 

do artigo 98.º do CCP. 

Este meu despacho, atentas as circunstâncias excecionais e urgentes que a situação em apreço 

reclama, fica sujeito a ratificação na próxima reunião de Câmara, sob pena de anulabilidade, conforme 

determina o n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐A/2002, 

de 11 de janeiro.» 

A Câmara Municipal  tomou conhecimento da  informação e depois de analisar o assunto, ao 

abrigo disposto no n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐

A/2002, de 11 de  janeiro, deliberou por maioria, com o voto contra da Senhora Vereadora Blandina 

Oliveira,  ratificar  o  despacho  do  Senhor  Presidente  da  Câmara Municipal,  datado  de  27 de  abril  de 

2012.  

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

A  Senhora  Vereadora  Blandina Oliveira  apresentou  uma  justificação  de  voto,  cujo  teor  se 

transcreve: 

«DECLARAÇÃO DE VOTO 

(ponto 2.4.2 da OT da reunião de 15.05.2012 da Câmara Municipal de Leiria) 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

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Na proposta apresentada no mencionado ponto da Ordem de Trabalhos, propõe‐se que este 

Executivo  Municipal,  no  ponto  2.4.2,  Convite  com  vista  à  aquisição  de  serviços  de  vigilância  e 

segurança,  ao  abrigo  do  Acordo  Quadro  [10.13.02  –  Serviços  de  Vigilância  e  Segurança  Humana  – 

Região  Centro  –  Lote  2],  celebrado  pela  ANCP  –  Agência  Nacional  de  Compras  Públicas  E.P.E.  – 

Aprovação da minuta do  contrato,  ratifique o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal, 

datado de 27 de abril de 2012.  

Considerando que na reunião de Câmara Municipal, Ata º 4 de 21 de fevereiro de 2012, votei 

contra no ponto 3.4.3. Convite com vista à aquisição de serviços de vigilância e segurança, ao abrigo do 

Acordo Quadro  [10.13.02  –  Serviços  de  Vigilância  e  Segurança  Humana  –  Região  Centro  –  Lote  2], 

celebrado pela ANCP – Agência Nacional de Compras Públicas E.P.E. pelos motivos apresentados em 

declaração de voto. 

Face  ao  exposto,  voto  contra  no  ponto  2.4.2  e  apresento  a  presente  declaração  de  voto, 

designadamente, para os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA. 

Leiria, 15 de maio de 2012 

A Vereadora 

Blandina Oliveira» 

 

PONTO TRÊS GABINETE DE APOIO À SENHORA VEREADORA LURDES MACHADO 

 3.1. Atribuição de Habitação Social 

DLB N.º 0702/12 | Retirado. 

 

3.2. Protocolo de Colaboração entre o Município de Leiria; a NORFIN ‐ Sociedade Gestora de Fundos de 

Investimento  Imobiliários,  S.A;  o  Instituto  da  Habitação  e  da  Reabilitação  Urbana,  I.P.  (IHRU);  e,  o 

Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (IGFSS) 

DLB N.º 0703/12 | Presente, pela Senhora Vereadora Lurdes Machado, uma proposta para celebração 

de protocolo de colaboração a estabelecer entre o Município de Leiria, a NORFIN ‐ Sociedade Gestora de 

Fundos de Investimento Imobiliários, SA, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP (IHRU), e o 

Instituto de Gestão  Financeira da  Segurança  Social,  IP  (IGFSS),  conforme proposta  apresentada pela 

NORFIN ‐ Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, SA (ENTFE. 2012/4297), cuja minuta 

abaixo se transcreve na íntegra. 

Considerando  as  dificuldades  económicas  que  o  país  enfrenta  de  forma  geral  e  as 

consequências originadas nas famílias portuguesas, que em situação de desemprego ou de redução de 

rendimentos por vicissitudes de diversa natureza, designadamente ao nível da habitação, da saúde, da 

alimentação  e  outros  bens  essenciais  a  uma  vida  digna,  têm  levado  o Município  de  Leiria  a  adotar 

medidas de apoio que contribuem para reduzir algumas carências básicas; 

Considerando  que  o  direito  à  habitação  se  encontra  consagrado  no  ordenamento  jurídico 

português como um direito  fundamental de natureza social, cujo conteúdo pressupõe uma  tarefa de 

concretização que incumbe ao Estado e igualmente aos municípios; 

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Considerando que, por  força da alínea  i) do n.º 1 do artigo 13.º da Lei n.º 159/99, de 14 de 

Setembro, que estabelece o quadro de transferência de atribuições e competências para as autarquias 

locais, os municípios dispõem de atribuições no domínio da habitação; 

Considerando que nos serviços da Divisão de Assuntos Sociais, estão registados 594 pedidos de 

habitação social na base de dados de procura de habitação social, até  final do primeiro  trimestre de 

2012, e que 58% dos quais são de famílias residentes nas freguesias urbanas de Leiria e Marrazes; 

Considerando que presentemente o Município não reúne condições financeiras para construir 

novas habitações sociais; 

Considerando que a  integração das  famílias  com necessidades habitacionais no mercado de 

arrendamento privado, é a melhor estratégia para a sua integração social; 

Considerando que o Município de  Leiria deve procurar minimizar  as  carências habitacionais 

conhecidas e registadas nos seus serviços municipais, em colaboração com outras entidades públicas e 

privadas, no âmbito do “Programa de Emergência Social 2012”: 

“Minuta de PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO 

Entre 

Primeira: MUNICÍPIO DE LEIRIA, autarquia  local com o cartão de pessoa coletiva de direito público n.º 

505 181 266 com  sede em  Largo da República, 2414‐006  Leiria, neste ato  representada pelo Senhor 

Vice‐Presidente da Câmara Municipal Gonçalo Nuno Bértolo Gordalina Lopes, que outorga no uso dos 

seus poderes de representação da autarquia, doravante designada por «MUNICÍPIO»; 

Segunda: NORFIN ‐ Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, S.A., com sede em Lisboa, 

na Avenida da República n.º 35, 4.º andar, 1050‐186 Lisboa, número único de matrícula e pessoa coletiva 

500  963  312, matriculada  na  Conservatória  do  Registo  Comercial  de  Lisboa,  com  o  capital  social  de 

€500.000,00, que outorga no presente protocolo na qualidade de gestora e legal representante do Fundo 

de  Investimento  Imobiliário  Fechado  para Arrendamento Habitacional  Solução Arrendamento  (FIIAH 

Solução Arrendamento) NIF 720 012 848, aqui representada pelos seus Administradores, João Filipe de 

Brion Ramires Sanches e António Manuel Bartolomeu Vilhena. 

Terceira:  INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA,  IP  (IHRU),  com  sede na  (…),  com 

número  único  de  pessoa  coletiva  e  matrícula  (…),  com  o  capital  social  de  (…)  euros,  neste  ato 

representada pelo (s) Senhor(es); 

Quarta: INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IP (IGFSS), com sede na (…), com 

número  único  de  pessoa  coletiva  e  matricula  (…),  com  o  capital  social  de  (…)  euros,  neste  ato 

representada pelo(s) Senhor(es); 

Doravante identificados simplesmente por «Entidades Gestoras» 

Celebram o presente protocolo, nos termos das cláusulas seguintes: 

Cláusula 1.ª 

Objeto 

1  ‐ O presente Protocolo tem por objeto estabelecer as condições de colaboração entre as entidades 

outorgantes,  com  vista  à  candidatura,  seleção  de  interessados  e  celebração  de  contratos  de 

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arrendamento dos imóveis destinados a habitação e sitos no concelho do Município outorgante, e que 

sejam geridos pelas Entidades Gestoras. 

2  ‐  Os  referidos  imóveis  integram  a  Iniciativa  “Mercado  Social  de  Arrendamento”,  a  qual  visa 

disponibilizar  no mercado  de  arrendamento,  imóveis  dispersos  por  todo  o  território  nacional  com 

valores de renda mensais inferiores em 30%, relativamente aos valores médios praticados em mercado 

livre 

3  – As  condições de  arrendamento das  referidas  frações habitacionais  constam do Regulamento de 

Acesso ao Mercado Social de Arrendamento e da  Instrução de Processo de Candidatura em vigor em 

cada momento, ora juntas como Anexo I ao presente protocolo. 

Cláusula 2.ª 

Beneficiários 

São  beneficiários  do  presente  protocolo  todas  as  pessoas  que  pretendam  arrendar  um  imóvel  no 

âmbito  da  Iniciativa  “Mercado  Social  de  Arrendamento”,  cumpram  os  critérios  enunciados  no 

“Regulamento de Acesso ao Mercado Social de Arrendamento” e que sejam eleitas pelo MUNICÍPIO e 

validadas pelas Entidades Gestoras. 

Cláusula 3.ª 

Obrigações das Entidades Gestoras 

1  ‐ As  Entidades Gestoras  acompanharão diligentemente  todos os  clientes  e  todas  as operações de 

arrendamento  de  imóveis  destinados  a  habitação  e  sitos  no  território  do  Município  outorgante, 

prestando‐lhes  todos os esclarecimentos e ajuda  técnica na preparação dos  respetivos processos de 

arrendamento. 

2 – As Entidades Gestoras efetuarão a manutenção e gestão corrente dos imóveis e, também, a gestão 

dos  respetivos  contratos  de  arrendamento  celebrados  no  âmbito  da  Iniciativa  “Mercado  Social  de 

Arrendamento”. 

Cláusula 4.ª 

Obrigações do MUNICÍPIO 

1  –  Com  a  celebração  do  presente  Protoloco  o MUNICÍPIO  adere  à  iniciativa  “Mercado  de  Social 

Arrendamento”, constituindo‐se como Parceiro Local das Entidades Gestoras, responsabilizando‐se pela 

realização dos procedimentos melhor descritos no Anexo  II ao presente Protocolo e que o Município 

desde  já  se  obriga  a  implementar,  bem  como  aceitando  as  regras  da  Iniciativa  descritas  no 

“Regulamento de Acesso ao Mercado Social de Arrendamento”, que constitui o Anexo  I ao presente 

Protocolo.  

2  ‐ O MUNICÍPIO compromete‐se a divulgar e publicitar amplamente a  Iniciativa “Mercado Social de 

Arrendamento” e os  imóveis disponibilizados no  seu âmbito pelos meios usuais,  incluindo  Juntas de 

Freguesia, empresas municipais e demais organizações com presença local. 

Cláusula 5.ª 

Arrendamento 

1‐ A decisão sobre a efetivação dos contratos de arrendamento aos beneficiários do presente protocolo 

competirá, exclusivamente, às Entidades Gestoras. 

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2‐ O MUNICÍPIO  não  tem  qualquer  responsabilidade  relativamente  aos  contratos  de  arrendamento 

celebrados entre as Entidades Gestoras e os beneficiários do presente protocolo. 

Cláusula 6.ª 

Vigência 

O presente Protocolo vigora pelo período de um ano, a contar da data da sua assinatura, findo o qual se 

renovará automaticamente por períodos  iguais e sucessivos salvo se qualquer das partes o denunciar, 

por escrito, com a antecedência mínima de 30 dias relativamente ao termo do período anual em curso. 

Cláusula 7.ª 

Foro 

Para  resolução de  todas as questões emergentes do presente Protocolo,  será  competente o  foro da 

Comarca de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro. 

Por ser esta a vontade expressa das outorgantes vão eles assinar o presente protocolo, feito 

em quatro exemplares, todos com o valor de originais, ficando um exemplar na posse de cada uma das 

partes. 

ANEXOS: 

Anexo  I  ‐  Regulamento  de  acesso  ao Mercado  Social  de Arrendamento  e  Instrução  de  Processo  de 

Candidatura 

Anexo II – Procedimentos 

Local e data..... 

MUNICÍPIO DE LEIRIA | _______________________ 

NORFIN – SOCIEDADE GESTORA FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA | __________________ 

INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP (IHRU) | ___________________________ 

INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IP (IGFSS) | ________________________ 

ANEXO I 

Regulamento de Acesso ao Mercado Social de Arrendamento 

PREÂMBULO 

Perante a crescente dificuldade das famílias Portuguesas no acesso ao mercado da habitação, 

determinada pela atual conjuntura económico‐financeira, foi percecionada pelo Governo a necessidade 

de afirmação de um novo paradigma para os mercados do crédito à habitação e do imobiliário assente, 

sobretudo, na Reabilitação Urbana e no Arrendamento Habitacional. 

Atento a tal diagnóstico, o Governo endereçou um convite a um vasto conjunto de entidades, 

não só públicas, mas também do sector privado, para, no âmbito do «Programa de Emergência Social», 

ser constituída uma bolsa de  imóveis para disponibilização para arrendamento, com rendas  inferiores 

às de mercado, através da iniciativa denominado «Mercado Social de Arrendamento»; 

O  desejo  manifestado  pelas  referidas  Instituições  privadas,  em  apoiarem  a  iniciativa  do 

Governo  e  em  contribuírem  ativamente  para  a  melhoria  genérica  das  condições  de  vida  e 

habitabilidade  das  famílias  Portuguesas,  assumindo  o  objetivo  de  disponibilização  de  um  número 

crescente de  imóveis no âmbito da  referida  Iniciativa,  levou à criação de um Fundo de  Investimento 

Imobiliário  para Arrendamento Habitacional,  denominado  “Solução Arrendamento”,  gerido  por  uma 

Sociedade Gestora de  Fundos de  Investimento  Imobiliário,  a Norfin  SGFII,  SA,  selecionada para esse 

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efeito mediante  concurso,  onde  serão  integrados  os  imóveis  que  progressivamente  venham  a  ser 

disponibilizados pelas referidas entidades. 

Aos imóveis integrados nesse Fundo associar‐se‐ão ainda, na Iniciativa, imóveis do Instituto da 

Habitação e da Reabilitação Urbana,  I.P. e do  Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social,  I.P., 

entidades públicas com larga tradição e experiência social no mercado do arrendamento. 

É do estabelecimento da parceria entre o Governo e as entidades aderentes,  tanto públicas 

como  privadas,  que  surge  o  ”Mercado  Social  de  Arrendamento”,  ao  qual  se  associarão,  prestando 

colaboração  ao  nível  técnico,  administrativo  e  processual,  parceiros  locais  e  que,  atenta  cobertura 

nacional da Bolsa de Imóveis integrada na iniciativa, contribuirão para o estabelecimento de uma rede 

de contactos de proximidade que se tem por essencial ao seu bom desenvolvimento e execução. 

CLÁUSULA PRIMEIRA 

(Definições) 

A utilização neste Regulamento dos termos e expressões a seguir  indicados terá o significado 

definido na presente cláusula: 

a) INICIATIVA – A  Iniciativa “Mercado Social de Arrendamento” criado por Protocolo celebrado 

entre o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, as Entidades Gestoras e os Aderentes 

que é regulamentado pelo presente Regulamento; 

b) ADERENTES: As entidades signatárias do Protocolo de criação da iniciativa “Mercado Social de 

Arrendamento”, proprietárias ou não de imóveis integrados no mesmo; 

c) BENEFICIÁRIOS: os destinatários da iniciativa tal como definidos pelo presente Regulamento; 

d) FIIAH  SOLUÇÃO  ARRENDAMENTO:  o  “Fundo  de  Investimento  Imobiliário  Fechado  para 

Arrendamento Habitacional Solução Arrendamento”; 

e) ENTIDADES GESTORAS: a Norfin – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, 

SA,  sociedade  gestora  do  FIIAH  SOLUÇÃO  ARRENDAMENTO  e  os  demais  proprietários  de 

imóveis  alocados  à  Iniciativa  que  não  integrem  o  património  do  FIIAH  SOLUÇÃO 

ARRENDAMENTO; 

f) IHRU: o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P.; 

g) IGFSS: o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.; 

h) PARCEIROS  LOCAIS:  os  Municípios,  empresas  municipais,  ou  quaisquer  outras  entidades 

públicas ou privadas que venham a associar‐se à  Iniciativa em termos a definir por protocolo 

celebrado para esse efeito; 

i) FOGOS/HABITAÇÕES/FRACÇÕES/IMÓVEIS: os  imóveis a  integrar na  Iniciativa pelos Aderentes 

com vista à sua locação ao abrigo do presente Regulamento; 

CLÁUSULA SEGUNDA 

(Objeto) 

1. Os  Aderentes  disponibilizam  para  arrendamento,  no  âmbito  da  Iniciativa  “Mercado  Social  de 

Arrendamento”, um conjunto de imóveis a anunciar e identificar publicamente. 

2. Os arrendatários dos  imóveis serão selecionados de acordo com as  regras definidas no presente 

Regulamento. 

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3. As frações a disponibilizar no âmbito do «Mercado Social de Arrendamento» integrarão uma Bolsa 

de  Habitação  para  Arrendamento,  acessível  através  do  portal  da  Internet  com  o  endereço 

“www.mercadosocialarrendamento.msss.pt” ou outro associado para o efeito, assim como através 

do portal institucional de cada um dos Aderentes; 

CLÁUSULA TERCEIRA 

(Beneficiários) 

1. Os  imóveis  destinam‐se  a  habitação  permanente,  preferencialmente,  a  famílias  de  rendimentos 

médios  que  não  reúnam  condições  ou manifestem  dificuldades  no  acesso  ao mercado  livre  de 

habitação e que cumpram os critérios definidos no presente Regulamento. 

2. Os Parceiros Locais colaborarão na receção das candidaturas ao arrendamento dos imóveis e pré‐

selecionarão os candidatos, encaminhando de seguida este últimos para as Entidades Gestoras, a 

quem  caberá  a  avaliação  das  condições  de  adesão  à  iniciativa,  ao  nível  do  preenchimento  dos 

critérios de elegibilidade e de seleção e ao nível da análise de risco, cabendo às Entidades Gestoras 

a  livre análise e decisão  final quanto aos candidatos apresentados,  tendo a pré‐seleção natureza 

indicativa. 

3. Os  candidatos  ao  arrendamento  dos  imóveis  do  “Mercado  Social  de  Arrendamento”  devem 

preencher os seguintes critérios de pré‐seleção e elegibilidade: 

i. Serem maiores ou emancipados; 

ii. Não  serem proprietários, arrendatários, ou  titulares de direito que  lhes garanta o uso e 

habitação de outro prédio ou fração para fins habitacionais nos próprios concelhos ou nos 

concelhos  limítrofes  ao  concelho  em  que  se  localiza  o  fogo  a  arrendar,  ou  nas  áreas 

metropolitanas  de  Lisboa  e  do  Porto  quando  o  fogo  a  arrendar  se  localize  nesses 

concelhos, com exceção dos casos em que o arrendamento a que se candidata se destine 

a  substituir  a  anterior  situação,  que  cessou  ou  irá  cessar  em  data  determinada  e  por 

motivos considerados atendíveis; 

iii. O  candidato  e/ou  o  agregado  familiar  devem  revelar  capacidade  económico‐financeira 

para  suportar  o  pagamento  da  renda  respetiva,  de  acordo  com  as  taxas  de  esforço 

definidas na cláusula quinta infra; 

iv. As exclusões referidas no ponto anterior poderão ser supridas através da apresentação de 

fiador com  rendimentos disponíveis considerados suficientes para  fazer  face ao encargo 

mensal com a renda. 

v. Não serem beneficiários de contrato de arrendamento celebrado no âmbito da presente 

Iniciativa, com exceção dos casos em que o arrendamento a que se candidata se destine a 

substituir a anterior situação, que cessou ou irá cessar em data determinada e por motivos 

atendíveis; 

CLÁUSULA QUARTA 

(Condições para Abertura do Processo de Candidatura) 

1. Os  candidatos  deverão  preencher  obrigatoriamente  os  formulários  com  os  dados  necessários  à 

avaliação das candidaturas por parte das Entidades Gestoras, os quais deverão ser acompanhados 

pelos seguintes documentos: 

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a) do Candidato e seu agregado familiar: Bilhete de Identidade / Cartão do Cidadão; Cartão de 

Contribuinte; 

Três  últimos  recibos de  rendimento  e/ou  reforma  dos  elementos  do  agregado  familiar  que 

aufiram  rendimentos;  Declaração  de  IRS  e  Nota  de  Liquidação  mais  recente;  Outros 

documentos comprovativos de  rendimentos não obrigatoriamente  constantes da declaração 

de IRS; NIB; Autorização de débito direto da renda em conta bancária. 

b) do Fiador: Bilhete de Identidade / Cartão do Cidadão; Cartão de Contribuinte; Três últimos 

recibos de  rendimento e/ou  reforma; Declaração de  IRS e Nota de Liquidação mais  recente; 

Outros  documentos  comprovativos  de  rendimentos  não  obrigatoriamente  constantes  da 

declaração de IRS; Comprovativo de morada; NIB. 

2. Os  formulários  conterão  declarações  sob  compromisso  de  honra  respeitantes  aos  rendimentos 

auferidos e aos encargos suportados pelo agregado familiar. 

3. As  candidaturas  poderão  ser  apresentadas  por  via  eletrónica  no  portal 

“www.mercadosocialarrendamento.msss.pt”  ou outro  associado,  ou nos  postos  de  atendimento 

dos Parceiros Locais. 

CLÁUSULA QUINTA 

(Avaliação das Candidaturas) 

1. Todas  as  candidaturas  são  registadas  no  sistema  informático  da  Iniciativa,  cabendo  ainda  aos 

Parceiros  Locais  expedir  por  via  eletrónica,  para  as  Entidades  Gestoras,  os  processos  de 

candidatura por si recebidos, cabendo a estas últimas a avaliação e decisão final. 

2. Na avaliação das candidaturas serão respeitados os seguintes critérios de seleção: 

a. O  rendimento mensal  do  agregado  familiar  deve  ser  compatível  com  uma  renda  que 

signifique uma taxa de esforço mínima de 10% e máxima de 30% do rendimento mensal 

disponível do agregado  familiar, considerando‐se como  rendimento mensal disponível o 

valor  correspondente  a  um  duodécimo  do  rendimento  anual  bruto  do  agregado 

independentemente  da  sua  natureza,  deduzido  de  todas  as  suas  responsabilidades 

mensais com operações de crédito, que devem ser declaradas sob compromisso de honra 

(p.  ex.:  uma  família  com  um  rendimento  mensal  disponível  de  1.000  euros  poderá 

arrendar uma habitação com uma renda entre 100 e 300 euros por mês); 

b. As tipologias da habitação deverão ser adequadas à dimensão e composição do agregado 

familiar, sempre que possível de acordo com os seguintes parâmetros:  

Número de Pessoas do Agregado Tipologia Imóvel

Até 2 Até T2

3 Até T3

> 3 Até T4 

c. Se  não  existirem  fogos  compatíveis  com  a  adequação  tipológica  referida,  poderão  ser 

propostas ou atribuídas habitações que, de entre as disponíveis, apresentem a  tipologia 

que mais se aproxime à dimensão e composição do agregado; 

3. Se no mesmo momento existir mais do que uma candidatura elegível  interessada em arrendar a 

mesma habitação e que satisfaça todas as condições de seleção definidas, têm prioridade: 

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a. Os  agregados  familiares que  sejam  compostos por, ou  tenham  a  seu  cargo, deficientes, 

idosos e filhos dependentes, pela referida ordem; 

b. Os  candidatos  que  em  primeiro  lugar  tenham  apresentado  a  sua  candidatura  após 

validação pelo Parceiro Local respetivo. 

4. As  Entidades  Gestoras  têm  liberdade  para  recusar,  fundamentadamente,  as  candidaturas  que 

julguem  inviáveis  em  função  da  análise  de  risco  dos  candidatos,  bem  como,  sempre  que  tal  se 

mostre  necessário,  para  solicitarem  informações  ou  garantias  adicionais  que  tenham  por mais 

adequadas. 

CLÁUSULA SEXTA 

(Contratos de Arrendamento) 

1. As rendas aplicáveis aos imóveis arrendados no âmbito do Programa visam refletir valores de renda 

mensais inferiores em 30%, relativamente aos valores médios praticados em mercado livre. 

2. Os  contratos  de  arrendamento  serão  celebrados  com  respeito  pelo  prazo mínimo  legalmente 

aplicável  em  cada  momento,  o  qual  é  atualmente  de  cinco  anos  para  os  arrendamentos 

habitacionais de prazo certo. 

3. Sem prejuízo da  regulamentação  legal aplicável, as Entidades Gestoras podem  fazer depender a 

prorrogação do prazo dos contratos celebrados no âmbito do Programa do estado de conservação 

do  fogo  verificado  no  final  do  correspondente  período  contratual,  bem  como  do  regular 

cumprimento pelos inquilinos das suas obrigações. 

4. As  Entidades  Gestoras  poderão  incluir  nos  contratos  de  arrendamento  o  direito  de  opção  de 

compra do fogo pelo inquilino. 

5. As  Entidades Gestoras  poderão  livremente  alterar  os modelos  de  contrato  por  si  utilizados  no 

âmbito  do  Programa,  em  função  de  alterações  legislativas  supervenientes  ou  outros  motivos 

relevantes.” 

ANEXO II 

Procedimentos 

a. O  Interessado  deverá  efetuar  a  pesquisa  do  imóvel  em 

“www.mercadosocialarrendamento.msss.pt”  (Portal),  ou  outro  que  venha  a  ser  associado  à 

Iniciativa. Em caso de interesse em imóvel disponível, deverá em seguida e dentro do Portal, fazer 

uma simulação de modo a aferir a possibilidade de enquadramento nos critérios da Iniciativa.  

b. Aprovado  pelo  simulador,  o  candidato  poderá  apresentar  um  pedido  de  candidatura 

relativamente a um máximo de dois imóveis, quer no próprio portal (alª c), quer presencialmente 

junto dos serviços da Câmara Municipal (alª d); 

c. O  Portal  notificará  a  Câmara  Municipal  da  realização  do  pedido  de  candidatura  dando 

conhecimento da mesma à Entidade Gestora; 

d. A Câmara Municipal receberá os pedidos de candidatura por duas vias: 

i. Através do sistema; 

ii. Através da entrega de candidaturas presenciais, com preenchimento de formulários físicos 

e entrega de documentação nos serviços municipais designados, cuja morada, contactos 

e pessoa  responsável  serão publicitados pela Câmara Municipal. Os  serviços municipais 

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farão a simulação do candidato, a  receção e controlo da  regularidade e completude da 

documentação de instrução da candidatura e, nos casos em que aceitem como conforme 

à  regulamentação aplicável,  inserirão o  registo da candidatura no Portal, acompanhada 

do carregamento dos documentos de instrução do dossier (formulário de candidatura em 

Excel).  Caso  não  aceite  a  candidatura,  a  Câmara Municipal  apenas  fará  o  registo  no 

Sistema do pedido não aceite e da identidade dos interessados; 

e. Os  candidatos  aceites pelo  simulador, deverão  entregar  à Câmara Municipal os  formulários de 

candidatura preenchidos e assinados, bem como a demais documentação necessária identificada 

no documento “Instrução de Processo de Candidatura”; 

f. A Câmara Municipal  compromete‐se a analisar a documentação  recebida e  validar o  candidato 

como elegível de acordo com os critérios estabelecidos no Regulamento de acesso ao Mercado 

Social de Arrendamento; 

g. A  Câmara Municipal  contactará  os  candidatos  por  si  validados  e  garantirá  o  agendamento  e 

acompanhamento da visita de  tais candidatos aos  imóveis, dispondo para o efeito de acesso às 

respetivas chaves; 

h. A Câmara Municipal  remeterá os processos por via eletrónica  (Portal) para aprovação e seleção 

final da Entidade Gestora, anexando a documentação submetida; 

i. A Entidade Gestora analisará as candidaturas submetidas e pronunciar‐se‐á sobre a candidatura 

selecionada, sendo a sua decisão comunicada à Câmara Municipal. A Entidade Gestora enviará os 

exemplares dos Contratos de Arrendamento para a Câmara Municipal com vista à obtenção das 

assinaturas dos candidatos selecionados e dos respetivos fiadores; 

j. A Câmara Municipal  convocará os  candidatos e  seus  fiadores para a assinatura dos contratos e 

entrega  das  chaves.  As  assinaturas  dos  arrendatários  e  seus  fiadores  devem  ser  reconhecidas 

notarialmente  ou  pelas  entidades  com  competência  legal  para  o  efeito  nos  termos  do DL  76‐

A/2006, de 29 de Março. Do contrato de arrendamento farão obrigatoriamente parte  integrante 

os seguintes anexos: 

i) Cópias  autenticadas  dos  documentos  do  inquilino  e  do  fiador,  apresentados  na 

candidatura; 

ii) Autorização de débito direto em conta, respeitante à liquidação da renda; 

iii) Auto de receção do Imóvel no qual se reflete a aceitação do estado do mesmo; 

iv) Lista  de  possíveis  ocorrências  com  o  imóvel  que  serão  sempre  da  responsabilidade  do 

inquilino, não sendo portanto elegíveis para reclamações. 

k. A entrega, pelo Município, das chaves dos  imóveis  ficará sempre condicionada à prévia entrega 

aos serviços municipais do talão comprovativo do pagamento das duas primeiras rendas na conta 

bancária a designar pela Entidade Gestora; 

l. A Câmara Municipal  fornecerá aos  inquilinos o  contacto do  senhorio, não mantendo após essa 

data  qualquer  interferência ou  responsabilidade  na  gestão  do  imóvel  ou  na  relação  contratual 

estabelecida; 

m. A  Câmara Municipal  enviará  à  Entidade  Gestora  os  exemplares  do  contrato  de  arrendamento 

assinados pelos arrendatários e fiadores, bem como o talão comprovativo do pagamento das duas 

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primeiras  rendas  do  contrato  na  conta  bancária  determinada  pela  Entidade  Gestora,  recaindo 

sobre esta a obrigação de entrega do duplicado por si assinado ao inquilino.” 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições  conjugadas na 

alínea h) do n.º 2 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações que lhe foram 

introduzidas pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de Janeiro, e da alínea d) do artigo 24.º da Lei n.º 159/99, de 

14 de Setembro, deliberou por unanimidade aprovar a minuta do protocolo de colaboração entre o 

Município de Leiria, a NORFIN ‐ Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, SA, o Instituto 

da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP (IHRU) e o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, 

IP (IGFSS). 

Mais  deliberou  conferir  poderes  ao  Senhor  Vice‐Presidente  para  proceder  à  outorga  do 

referido protocolo. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

3.3. Termo de Aceitação da Decisão de Aprovação, Contrato de Objetivos e Início do Funcionamento 

do GIP ao abrigo da Candidatura n.º 004/GIP‐ELE/11 

DLB N.º 0704/12 | Presente o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Leiria de 26 de 

abril de 2012, na  sequência de uma  informação do Gabinete de Apoio  à  Senhora Vereadora  Lurdes 

Machado, cujo teor se transcreve: 

“Considerando a notificação do IEFP,IP – Delegação Regional do Centro (ENT. 7506/2012), para 

Decisão de Aprovação relativa à Candidatura n.º 004/GIP‐ELE/11, apresentada no âmbito da criação de 

Gabinetes  de  Inserção  Profissional  (Portaria  n.º  127/2009,  de  30  de  janeiro,  com  as  alterações 

introduzidas pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de Junho); 

Considerando  que  se  torna  necessária  a  assinatura  do  Termo  de  Aceitação  da  Decisão  de 

Aprovação que se transcreve na íntegra no ponto 1; 

Considerando que para o GIP dar continuidade ao seu funcionamento através da Candidatura 

n.º  004/GIP‐ELE/11,  sem  interrupção do  financiamento que  foi  atribuído pelo  IEFP,  IP,  ao  abrigo do 

aditamento à Candidatura n.º 02/GIP‐ELE/09, deverá ser considerada a data de 2 de maio de 2012, pelo 

Município de Leiria, tornando‐se necessária a assinatura do Contrato de Objetivos que se transcreve na 

íntegra no ponto 2. 

PONTO 1 

“TERMO DE ACEITAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO 

Nos  termos  da  legislação  em  vigor,  declara‐se  que  se  tomou  conhecimento  da Decisão  de 

Aprovação  referente  à  candidatura  identificada,  e  que  a mesma  é  aceite  nos  seus  precisos  termos, 

obrigando‐se,  por  esta  via,  ao  seu  integral  cumprimento,  e  ao  respeito  por  todas  as  disposições 

legislativas e regulamentares aplicáveis. 

Mais se declara: 

(a) que  os  apoios  serão  utilizados  com  o  rigoroso  respeito  pelas  disposições  legislativas  e 

regulamentares  aplicáveis,  nomeadamente  da  Portaria  n.º  127/2009,  de  30  de  janeiro,  alterada  

pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de junho, da legislação comunitária aplicável e do Regulamento da 

medida Gabinetes de Inserção Profissional; 

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(b) que se assume o compromisso de implementar, organizar e executar adequadamente o projeto de 

criação de um Gabinete de Inserção Profissional e de cumprir o contrato de objetivos; 

(c) que se assume o compromisso de se comunicar antecipadamente e por escrito ao IEFP, IP qualquer 

alteração  da  candidatura  inicialmente  aprovada,  no  prazo  de  10  dias  contados  da  data  da 

ocorrência, a qual poderá ser objeto de alteração à decisão de aprovação e aditamento ao termo de 

aceitação da decisão de aprovação; 

(d) que  se  assume o  compromisso de guardar, organizar e manter permanentemente  atualizados   e 

individualizados todos os documentos que digam respeito à execução física e financeira do projeto, 

nos correspondentes processos técnico e contabilístico, disponibilizando‐os, em qualquer momento, 

para consulta das entidades legalmente autorizadas a fazê‐lo, nomeadamente, aos serviços do IEFP, 

IP; 

(e) que  se  assume  o  compromisso  de  fornecer  ao  IEFP,  IP,  informação  sobre  a  execução  física  e 

financeira  do  Projeto,  bem  como  o  dever  de  apresentar  e/ou  enviar  toda  a  documentação 

necessária para justificar ou complementar o processo em causa, nos termos definidos nas normas 

aplicáveis e sempre que lhe seja solicitado, com a periodicidade e nos prazos definidos; 

(f) que  se  tem perfeito  conhecimento que os elementos necessários ao encerramento de  contas do 

pedido devem ser  impreterivelmente apresentados no prazo máximo de 15 dias após a conclusão 

do Projeto; 

(g)  que  se  tem  perfeito  conhecimento  que  o  IEFP,  IP,  reavalia  sistematicamente  o  financiamento 

aprovado, nomeadamente em função de  indicadores de execução e da avaliação do cumprimento 

pela  entidade  dos  termos  da  decisão  de  aprovação  proferida  e  das  disposições  legislativas  e 

regulamentares aplicáveis, podendo o financiamento ser consequentemente reduzido ou revogado, 

avaliação esta que condiciona também os respetivos pagamentos dos montantes aprovados; 

(h) que  se  tem  perfeito  conhecimento  de  que,  em  caso  de  revogação  do  financiamento, 

independentemente da respetiva causa, se obriga a restituir os montantes recebidos, no prazo de 

60 dias a contar da respetiva notificação, após os quais são devidos  juros de mora cobrados  à taxa 

legal; 

(i) que  as  restituições  podem  ser  faseadas, mediante  prestação  de  garantia  bancária,  até  ao  limite 

máximo  de  36  prestações mensais  sucessivas  e mediante  autorização  do  IEFP,  IP,  acrescidas  de  

juros à taxa  legal que estiver em vigor à data de deferimento do pedido de restituição  faseada, a  

qual se mantém até ao integral pagamento da dívida, ocorrendo o vencimento imediato  da dívida  

vincenda, caso não sejam cumpridos os termos e prazos acordados; 

(j) que  sempre que as Entidades Promotoras não  cumpram a  sua obrigação de  restituição no prazo 

estipulado, é a mesma realizada através de execução fiscal, nos termos da legislação aplicável; 

(k) que em sede de execução fiscal, são subsidiariamente responsáveis pela restituição dos montantes 

em dívida os administradores, os diretores, os gerentes e outras pessoas que exercem, ainda que 

somente de  facto,  funções de  administração ou  gestão de pessoas  coletivas  e  entes  fiscalmente 

equiparados, nos termos previstos na Lei Geral Tributária; 

(l) que  se  tem  perfeito  conhecimento  que  a  apresentação  da mesma  candidatura  para  os mesmos 

custos  a mais  de  uma  entidade  financiadora  determina  a  revogação  da  decisão  de  aprovação  e 

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Im‐DA‐15‐09_A0 

consequente restituição dos apoios pagos, ficando a entidade sujeita, nos dois anos  subsequentes, 

à obrigatoriedade da apresentação de garantia bancária para efeitos de acesso aos apoios. 

Leiria _____/_____/2012 

O(s) Responsável (eis) 

DECISÃO DE APROVAÇÃO 

De acordo com o disposto na presente e em conformidade com o rigoroso respeito pelas disposições 

legislativas e regulamentares aplicáveis, notifica‐se V. Exas. Câmara Municipal de Leiria, com sede no 

Largo  da  República,  no  Concelho  de  Leiria,  e  com  o  n.º  de  pessoa  coletiva  505  181  266,  que  por 

despacho do Delegado Regional do Centro do IEFP, IP, foi aprovada ao abrigo da Portaria n.º 127/2009, 

de 30 de janeiro, alterada pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de junho a concessão de apoios financeiros à 

candidatura apresentada por V. Exas no âmbito da criação de Gabinetes de  Inserção Profissional, nos 

termos que a seguir se sintetizam: 

Elementos referentes à decisão 

Pedido de Financiamento n.º 004/GIP‐ELE/11 

Custo total aprovado por rubrica, em euros 

ESTR

UTU

RA 

DE 

CUSTOS 

RUBRICAS  MONTANTES APROVADOS 

i. Adaptação  de  instalações  e  aquisição  de equipamentos 

ii. Despesas de Funcionamento iii. Comparticipação  nas  retribuições  do 

animador e outros colaboradores 

 €1.257,66  €10.061,28 

CUSTO TOTAL EUROS  €11.318,94 

Os montantes  aprovados  cujos  valores  se  encontram  indexados  ao  valor  do  indexante  dos 

Apoios Sociais foram apurados em função dos valores atuais e serão alvo de atualização automática por 

parte de IEFP, IP de acordo com a atualização  legal que for definida, a qual será objeto de notificação 

por ofício a V. Exas., sem necessidade de emissão de nova Decisão de Aprovação e consequente Termo 

de Aceitação da Decisão de Aprovação”. 

PONTO 2  

Gabinetes de Inserção Profissional – GIP 

Contrato de Objetivos 

(Portaria n.º 127/2009, de 30 de janeiro, alterada pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de junho) 

Entre: 

O  Instituto  do  Emprego  e  Formação  Profissional,  IP  (IEFP,IP),  Pessoa  Coletiva  de Direito  Público  n.º 

501442600, com sede na Rua de Xabregas, n.º 52, em Lisboa, legalmente representado pela Diretora do 

Centro de Emprego adiante designado por primeiro outorgante, e Município de Leiria, com  sede em 

Largo  da  República,  2414‐006  Leiria,  concelho  de  Leiria,  com  o  n.º  de  pessoa  coletiva  505181266, 

entidade  promotora  do  Gabinete  de  Inserção  Profissional  (GIP),  legalmente  representada  por  Raul 

Miguel  Castro,  adiante  designada  por  segundo  outorgante,  é  celebrado  o  presente  Contrato  de 

Objetivos,  em  conformidade  com  o  preceituado  no  artigo  8.º  da  Portaria  n.º  127/2009,  de  30  de 

janeiro, com as alterações  introduzidas pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de  junho, que se  rege pelas 

cláusulas seguintes: 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Cláusula 1.ª 

O  presente  contrato  tem  por  objetivo  estabelecer  as  atividades  e  os  objetivos  quantitativos  que  o 

segundo  outorgante  se  compromete  a  desenvolver  no  âmbito  da  candidatura  a  um  Gabinete  de 

Inserção Profissional, que apresentou ao primeiro outorgante ao abrigo da Portaria n.º 127/2009, de 30 

de janeiro com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de junho. 

Cláusula 2.ª 

O  segundo  outorgante,  compromete‐se  a  desenvolver  as  atividades  e  a  alcançar  os  objetivos 

quantitativos abaixo discriminados: 

Atividades Contratualizadas  Objetivos 

Sessões  de  informação  sobre  medidas  de  apoio  ao  emprego,  qualificação  profissional,  de reconhecimento, validação e certificação de competências e de empreendedorismo 

700 

Sessões de apoio à procura de emprego  400 

Receção e registo de ofertas de emprego  125 

Apresentação de desempregados a ofertas de emprego  300 

Colocação de desempregados em ofertas de emprego  80 

Integração em ações de formação em entidades externas ao IEFP,IP  100 

Controlo da apresentação periódica dos beneficiários das prestações de desemprego  6 600 

Cláusula 3.ª 

O  segundo  outorgante,  através  da  assinatura  deste  contrato,  fica  submetido  ao  seguinte 

regime de direitos e deveres: 

Direitos 

a)  Receber  do  IEFP,  IP  os  apoios  técnicos  necessários  ao  desenvolvimento  das  atividades 

contratualizadas e previstas no artigo 10.º da Portaria n.º 127/2009, de 30 de janeiro; 

b) Receber do  IEFP,  IP os apoios  financeiros em  função dos objetivos contratualizados e previstos no 

artigo 11.º da Portaria n.º 127/2009, de 30 de janeiro; 

c) Recusar o desenvolvimento de atividades, ainda que a  título pontual, que não  se enquadrem nos 

objetivos do GIP; 

d) Informar o Centro de Emprego da necessidade de revisão das atividades e objetivos contratualizados 

sempre  que  por  fatores  que  lhe  sejam  inimputáveis  se  preveja  que  os  mesmos  não  possam  ser 

executados nas devidas condições. 

Deveres e obrigações 

a)  Garantir  até  final  da  vigência  do  contrato,  a  execução  de  todas  as  atividades  e  objetivos 

contratualizados; 

b) Atender no âmbito da contratualização os desempregados sinalizados pelo Centro de Emprego; 

c) Cumprir todos os procedimentos administrativos e técnicos instituídos pelo Centro de Emprego para 

o desenvolvimento das atividades; 

d) Assegurar a  confidencialidade dos dados pessoais dos desempregados a que  tenha acesso para o 

desenvolvimento das atividades, incorrendo em procedimento criminal a sua não observância; 

e) Assegurar, no desenvolvimento das atividades, o rigor técnico das intervenções; 

f) Enviar ao Centro de Emprego, no final de cada trimestre, o Mapa Trimestral de Atividades; 

g) Disponibilizar o animador para frequentar ações de formação organizadas pelo IEFP, IP; 

h) Prestar todas as informações solicitadas pelo Centro de Emprego relativas à atividade desenvolvida. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Cláusula 4.ª 

O presente contrato tem a duração de um ano, contado a partir da data de início de funcionamento da 

atividade do Gabinete de Inserção Profissional, podendo ser revisto no decurso do mesmo sempre que 

o  primeiro  outorgante  o  considerar  necessário,  nomeadamente  ao  nível  das  atividades  e  objetivos 

quantitativos contratualizados.  

Cláusula 5.ª 

Pelo  presente  contrato,  o  primeiro  outorgante  autoriza  o  segundo  outorgante  a  desenvolver  as 

atividades definidas no ponto 2 pelo período de vigência deste, cessando esta autorização no caso do 

primeiro outorgante verificar incumprimento por parte do segundo outorgante. 

Cláusula 6.ª 

Este contrato é feito em duplicado e é assinado por ambos os outorgantes, destinando‐se o original ao 

segundo e o duplicado ao primeiro”. 

(Localidade) ________________________,____ de ____________ de _______ 

Primeiro outorgante 

Segundo outorgante” 

Propõe‐se que o termo de Aceitação da Decisão de Aprovação e o Contrato de Objetivos seja 

assinado pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, porquanto não implica qualquer despesa para o 

Município. 

Propõe‐se ainda que o GIP dê continuidade ao seu funcionamento através da Candidatura n.º 

004/GIP‐ELE/11,  sem  interrupção  do  financiamento  que  foi  atribuído  pelo  IEFP,  IP,  ao  abrigo  do 

aditamento à candidatura n.º 02/GIP‐ELE/09, a partir de 2 de maio de 2012, inclusive.” 

Tendo  em  conta  o  caráter  urgente  e  excecional  do  assunto  supra,  o  Senhor  Presidente  da 

Câmara Municipal  proferiu  o  despacho,  datado  de  26  de  abril,  a  aceitar  o  termo  de  Aceitação  da 

Decisão de Aprovação e o Contrato de Objeto bem como, a autorizar a continuidade de funcionamento 

do GIP através da Candidatura n.º 004/GIP‐ELE/11, sem interrupção do financiamento que foi atribuído 

pelo IEFP, IP, ao abrigo do aditamento à candidatura n.º 02/GIP‐ELE/09, a partir de 2 de maio de 2012, 

inclusive.  

A Câmara Municipal  tomou conhecimento da  informação e depois de analisar o assunto, ao 

abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐

A/2002, de 11 de  janeiro, deliberou por unanimidade  ratificar o despacho do Senhor Presidente da 

Câmara Municipal, datado de 26 de abril de 2012. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

  

PONTO QUATRO DIVISÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS  

 4.1. Apoio para a realização do “28.º Sarau das Atividades Corporais” 

DLB N.º 0705/12 | Presente um pedido da Cercilei – Cooperativa de Ensino e Reabilitação de Crianças 

Inadaptadas de Leiria, CRL  (ENTFE. 2012/2399), a solicitar apoio para a realização do “28.º Sarau das 

Atividades Corporais”, a realizar nos dias 25 e 26 de maio de 2012, no Pavilhão Municipal dos Marrazes, 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

mediante  a  apresentação  prévia  de  todos  os  documentos  para  cumprimento  dos  pressupostos 

enunciados na Norma de Controlo Interno (NCI) e Regulamento de Atribuição de Auxílios em vigor no 

Município. 

Considerando,  que  se  trata  de  uma  Instituição  de  Utilidade  Pública  de  Leiria,  sem  fins 

lucrativos,  que  tem  como missão  promover  a  educação,  reabilitação  e  inclusão  socioprofissional  da 

pessoa com deficiência; 

Considerando que se  trata de um evento de  inegável  interesse Municipal, que promove não 

apenas a atividade desportiva, mas principalmente a inclusão social e divulgação dessa mesma área de 

atividade da CERCILEI. 

Propõe‐se que seja atribuído um apoio financeiro no valor de €1.136,20  (mil cento e trinta e 

seis  euros  e  vinte  cêntimos),  para  pagamento  da  utilização  do  Pavilhão Municipal  de Marrazes,  no 

âmbito do “28.º Sarau das Atividades Corporais”. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições  conjugadas da 

alínea f) do n.º 1 do artigo 13.º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 21.º ambas da Lei n.º 159/99, de 14 de 

setembro, e da alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da  Lei n.º 169/99, de 18 de  setembro,  com a nova 

redação que lhe foi dada pela Lei n.º 5‐A/02, de 11 de janeiro, deliberou por unanimidade conceder à 

Cercilei  –  Cooperativa  de  Ensino  e  Reabilitação  de  Crianças  Inadaptadas  de  Leiria,  CRL.,  o  apoio 

financeiro supracitado no âmbito da utilização das Instalações Desportivas Municipais, para a realização 

do “28.º Sarau das Atividades Corporais”. 

O  apoio  financeiro  a  conceder,  no  valor  total  de  €1.136,20,  está  em  conformidade  com  as 

Opções  do  Plano  para  2012,  CAE  0909/040701  (2012‐A‐494)  –  Apoio  para  cedência  de  instalações 

desportivas municipais e foi objeto de cabimento n.º 1431/12, de 10 de maio e requisição externa de 

despesa n.º 1329. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

4.2. Apoio a IPSS e Associações. Retificação de deliberação 

DLB  N.º  0706/12  | Na  deliberação  n.º  265/12,  de  21  de  fevereiro  de  2012,  foi  atribuído  por 

unanimidade um apoio financeiro à APD – Associação Portuguesa de Deficientes (ENT. 2012/1933), no 

valor de €1.575,00 (mil quinhentos e setenta e cinco euros), com a proposta de cabimento n.º 694/12, 

de 14 de fevereiro, para pagamento da utilização de equipamentos desportivos. 

Na  reunião de Câmara Municipal de  6 de março,  foi  aprovado uma  retificação do  valor do 

apoio para €5.985,00 (cinco mil novecentos e oitenta e cinco euros) perfazendo um total de €7.560,00 

(sete mil  quinhentos  e  sessenta  euros),  tendo  sido  objeto  de  proposta  de  cabimento  adicional  n.º 

836/2012, de 28 de fevereiro. 

Face à mais recente comunicação da APD  ‐ Associação Portuguesa de Deficientes, através da 

ENT. 2012/4187, propõe‐se uma nova retificação à deliberação da reunião da Câmara Municipal de 6 de 

março. Assim, onde se  lê: €7.560,00  (sete mil quinhentos e sessenta euros), deverá  ler‐se: €3.302,01 

(três mil trezentos e dois euros e um cêntimo euros). Devendo para o efeito ser estornado o valor de 

€4.257,99 (quatro mil duzentos e cinquenta e sete euros e noventa e nove cêntimos euros). 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Sendo  que  o  valor  total  da  verba  a  atribuir  pela  Câmara  Municipal  à  APD  ‐  Associação 

Portuguesa de Deficientes de €3.302,01 (três mil trezentos e dois euros e um cêntimo euros). 

A  Câmara Municipal,  depois  de  analisar  o  assunto,  deliberou  por  unanimidade  retificar  a 

deliberação e aprovar o estorno de verba acima referida. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

4.3. Anulação de receita 

DLB N.º 0707/12 | Presente, pela Divisão de Assuntos Sociais, uma proposta para a anulação de receita 

(INT.  2012/4482),  gerada  incorretamente  na  aplicação  informática  do  “Programa  de  gestão  de 

habitação  e  rendas”.  Este  facto  foi  devido,  por  lapso,  à  falta  de  atualização manual  do  estado  das 

rendas respeitantes aos meses de fevereiro e março de 2012, pagas em 7 de fevereiro de 2012, pelo 

documento de recebimento n.º 2826, do arrendatário José Augusto Ferreira Carreira e em 8 de março 

de 2012, pelo documento de recebimento n.º 5616, pelo arrendatário Pedro Cabral. 

Devido a esse lapso, foram geradas automaticamente pela aplicação informática duas guias de 

receita,  que  importa  anular,  uma  vez  que  os  arrendatários  cumpriram  os  seus  deveres  quanto  ao 

pagamento das rendas atrás identificadas: 

— n.º 4005/2012 respeitante a renda não paga no período de um a oito do mês de fevereiro, e 

respetiva indemnização no valor de €30,38, para o arrendatário José Augusto Ferreira Carreira; 

— n.º 8109/2012  respeitante a  indemnização por  renda não paga no período de um a oito do 

mês de março, no valor de €30,41, para o arrendatário Pedro Cabral; 

Não  tendo  sido  detetado  o  lapso,  no  próprio  dia  em  que  as  guias  n.º  4005/2012  e  n.º 

8109/2012, foram emitidas, não foi possível a respetiva anulação pela Tesouraria, ao abrigo do artigo 

46.º da Norma de Controlo Interno. 

Assim, propõe‐se a anulação da  referida  receita, de acordo  com o artigo 47.º da Norma de 

Controlo Interno, conforme mapa infra: 

Arrendatário  Guia  de recebimento 

Montante  Fundamento 

José  Augusto Ferreira Carreira 

4005/2012  €30,38  Falta de atualização manual do estado da renda, na aplicação informática do “Programa de gestão de habitação e rendas”, respeitante  ao mês  de  fevereiro  de  2012,  paga  em  07  de fevereiro de 2012 pelo documento de recebimento nº 2826 

Pedro Cabral  8109/2012  €30,41  Falta de atualização manual do estado da renda, na aplicação informática do “Programa de gestão de habitação e rendas”, respeitante ao mês de março de 2012, paga em 08 de março de 2012 pelo documento de recebimento n.º 5616  

A  Câmara Municipal,  depois  de  analisar  o  assunto  e de  concordar  com  os  fundamentos  da 

proposta apresentada, ao abrigo das disposições conjugadas na alínea  i) do n.º 1 do artigo 13.º e da 

alínea d) do artigo 24.º da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro, conjugada com a alínea d) do n.º 7 do 

artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de 

janeiro,  deliberou  por  unanimidade  anular  a  receita  correspondente  às  guias  de  recebimento 

mencionadas no mapa supra. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

  

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

PONTO CINCO DIVISÃO DE JUVENTUDE E EDUCAÇÃO 

 5.1. Comemorações do Dia Mundial da Criança  

DLB N.º 0708/12 | Presente, pelo Senhor Vereador Gonçalo Lopes, uma proposta do seguinte teor: 

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA | 1 DE JUNHO DE 2012 

À  semelhança  de  anos  anteriores,  a  Câmara Municipal  de  Leiria  encontra‐se  a  organizar  o 

programa  das  Comemorações  do Dia Mundial  da  Criança,  no  qual  os  alunos  do  1.º  ciclo  do  ensino 

básico assumem o papel de protagonistas. 

Através  da  organização  e  preparação  da  Assembleia  “Pequenos  e Deputados”,  pretende‐se 

sensibilizar os alunos para a importância da sua participação ativa e cívica na sociedade, dando‐lhes voz 

às suas opiniões e proporcionando o debate sobre temas atuais. 

Paralelamente,  será  promovido  um  conjunto  de  atividades  lúdicas,  culturais,  artísticas  e 

pedagógicas, com o intuito de complementar e enaltecer a comemoração deste dia. 

Tendo por base a  filosofia das Cidades Educadoras, destacam‐se as principais  finalidades da 

iniciativa: 

i. Desenvolver  o  autoconceito,  a  autonomia,  a  responsabilidade,  o  pensamento  crítico  e  a 

cooperação,  através  da  implementação  de  metodologias  em  que  os  alunos  sejam  alvos  e 

agentes, isto é, os protagonistas de um processo que visa a afirmação dos valores da cidadania. 

ii. Favorecer  a  investigação  em  torno  de  problemáticas  atuais  com  reflexos  na  comunidade 

educativa com vista a um debate conjunto e partilha de conclusões e propostas de ação.  

OBJETIVOS: 

i. Sensibilizar as crianças para a importância da sua participação ativa na sociedade, dando voz às 

suas opiniões; 

ii. Potenciar a aquisição de valores e de uma consciência crítica  fortalecedores de uma cidadania 

participativa, capaz de conduzir à mudança; 

iii. Colaborar  com  as  escolas  na  educação  para  os  valores  e  no  desenvolvimento  de  atitudes  e 

respeito pela diferença;  

iv. Oferecer às crianças e aos jovens, um dia de atividades, numa perspetiva lúdica e pedagógica; 

v. Defender  o  direito  de  participar  em  jogos  e  atividades  próprias  da  sua  idade  e  participar 

livremente na vida cultural e artística, de acordo com 31.º artigo da Convenção dos Direitos da 

Criança, enquanto aspeto fundamental do desenvolvimento infantil. 

DESTINATÁRIOS 

Este projeto destina‐se a crianças dos estabelecimentos de ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico.  

Os “Pequenos e Deputados”, eleitos nos estabelecimentos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, serão alunos 

dos 3.º e 4.º anos.  

Nesta edição, contamos com a participação de 15 escolas: 

i. Escola EB1 de Agodim 

ii. Escola EB1 de Barreiros  

iii. Escola EB1 de Caldelas      

iv. Escola EB1 de Caranguejeira 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

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v. Escola EB1 de Caxieira 

vi. Escola EB1 de Chãs  

vii. Escola EB1 de Cortes 

viii. Escola EB1 de Marinheiros 

ix. Escola EB1 de Marrazes  

x. Escola EB1 de Monte Redondo 

xi. Escola EB1 de Palmeiria  

xii. Escola EB1 de Quinta do Alçada 

xiii. Escola EB1 de Quintas do Sirol 

xiv. Escola EB1 de Sismaria da Gândara  

xv. Escola EB1 de Souto de Cima 

CRONOGRAMA 

Componentes/Atividades  Síntese Descritiva  Destinatários  Horário/local 

Assembleia  “Pequenos  e Deputados” (Atividade central)    

Realização  de  uma “Assembleia  Municipal” na qual as crianças serão os “deputados”.  

62  “pequenos deputados” Alunos dos 3.º e 4.º  anos  do  1.º Ciclo  do  Ensino Básico 

10h00 – 12h30 Auditório do Estádio 

“Crianças ao Estádio”  Atividades  recreativas, desportivas  em  vários espaços: Ambiente,  Brincadeira, Futebol,  Videojogos, Dança  entre  outras atividades 

  10h30 – 12h30 Campo  de  jogo (Estádio)  

Exposições  temáticas: Ambiente,  Energia Sustentável,… 

15 Escolas 750 Crianças 

Zona de exposição (Estádio) 

“Estórias  de  um  Rio  às Cores” 

Concurso  e  entrega  de prémios 

7 Escolas 219 Crianças 

10h00 – 12h30 Junto à margem do Rio Lis  ‐  zona  desportiva (Estádio 2)  

Almoço convívio  15 Escolas 750 Crianças 

Sala Baixo Bancada (Estádio) 

“Golpe de Estádio”  Demonstrações  das  forças de segurança e militares e demonstrações de dança e ginástica acrobática 

15 Escolas 750 Crianças 

Plateia do Estádio (Poente) 

O projeto deverá contar com o apoio de patrocinadores, ao abrigo do Estatuto dos Benefícios 

Fiscais, sendo oportunamente apresentado ao executivo camarário.  

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições  conjugadas da 

alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º e das alíneas e) e f) do n.º 3 do artigo 19.º da Lei n.º 159/99, de 14 de 

setembro,  e da  alínea  l) do n.º 1, da  alínea h) do n.º 1, do  artigo 64.º da  Lei n.º 169/99, de 18 de 

setembro, com a  redação dada pela Lei n.º 5–A/2002, de 11 de  janeiro, deliberou por unanimidade 

concordar com a proposta. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

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5.2. Cedência de  transporte do Município  à  Escola  Secundária Afonso  Lopes Vieira. Ratificação de 

despacho 

DLB N.º 0709/12 | Presente pedido, datado de 26 de abril de 2012, da Escola Secundária Afonso Lopes 

Vieira,  com  a  INT.  2012/4713,  solicitando  ao  Município  a  cedência  gratuita  de  transporte,  com 

capacidade de carga e motorista.  

O Ministério da Educação cedeu à Escola Secundária Afonso Lopes Vieira 50 computadores, no 

âmbito do projeto PISA, havendo necessidade de serem transportados, dia 27 de abril, de uma escola 

de Setúbal para Leiria. 

Considerou o Senhor Presidente da Câmara Municipal ser de interesse municipal a participação 

da escola do nosso concelho no referido projeto, bem como a receção do respetivo equipamento, uma 

mais‐valia para a prossecução das atividades escolares, pelo que, ao abrigo do n.º 3, do artigo 68.º da 

Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de janeiro, cedeu 

gratuitamente um carro do Município, com motorista, no dia 27 de abril, conforme despacho datado de 

26 de abril de 2012. 

A  cedência do  carro do município,  com motorista,  importou em €326,39 e estão  cumpridas 

todas as condições exigidas pelas Normas de Controlo Interno, à data da presente deliberação. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a  informação prestada, 

atendendo aos fundamentos apresentados na mesma, ao abrigo das disposições conjugadas na alínea 

b)  do  n.º  4  do  artigo  64.º  e  no  n.º  3  do  artigo  68.º  todos  da  Lei  n.º  169/99,  de  18  de  setembro, 

deliberou por unanimidade ratificar o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal a autorizar 

a cedência gratuita do carro do Município, com motorista, à Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, no 

dia 27 de abril, do presente ano letivo. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

5.3. Doação de mobiliário usado à Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Sismaria (Monte 

Redondo) e Casa do Povo de Arrabal 

DLB N.º 0710/12 | Presente, pelo Senhor Vereador Gonçalo Lopes, a seguinte proposta: 

Considerando  os  pedidos  de  apoio  (ENT.  2012/3783  e  ENTFE.  2012/4189),  da  Associação 

Cultural,  Recreativa  e Desportiva  de  Sismaria  (Monte Redondo)  e  da Casa  do  Povo  de Arrabal  para 

cedência de mobiliário escolar usado, a título definitivo; 

Considerando ainda que: 

i. o mobiliário se destina ao apetrechamento de uma biblioteca/centro de recursos e gabinete de 

apoio, nas instalações da Associação de Sismaria de Monte Redondo, aberta à comunidade local; 

ii. se destina igualmente ao apetrechamento de uma sala de informática em instalações da Casa do 

Povo de Arrabal, para a promoção de ações de formação naquela matéria, dirigidas a um público 

adulto de 50 elementos; 

iii. o mobiliário excedentário fazia parte do espólio de escolas suspensas, sendo que para o parque 

escolar já não tem utilidade. 

Propõe‐se a cedência às  referidas entidades,  ficando o  transporte dos materiais a cargo das 

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mesmas, conforme se indica:  

ASSOCIAÇÃO CULTURAL RECREATIVA E DESPORTIVA DE SISMARIA, MONTE REDONDO 

CASA DO POVO DE ARRABAL 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 4 

do  artigo  64.º da  Lei n.º 169/99, de  18 de  setembro, deliberou por unanimidade  concordar  com  a 

proposta e ceder gratuitamente o mobiliário escolar usado, com o valor patrimonial de €211,00, sendo 

atribuído  um  valor  de  €116,00  à  Associação  de  Sismaria  e  um  valor  de  €95,00  à  Casa  do  Povo  de 

Arrabal,  de  acordo  com mapas mencionados,  ficando  o  transporte  dos  bens  a  cargo  das  referidas 

entidades. 

Mais  deliberou  ordenar  à Divisão  de  Aprovisionamento  e  Património  para  que  proceda  ao 

abate dos bens, no inventário municipal. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

5.4. Programa da Componente de Apoio à Família. Retificação de valores 

DLB  N.º  0711/12  |  Presente  uma  informação  da  Divisão  de  Juventude  e  Educação  propondo  a 

retificação de valor aprovado na  reunião de Câmara Municipal, de 6 de março de 2012, do  seguinte 

teor: 

Considerando a deliberação camarária de 6 de março de 2012, referente a ajustes aos valores 

aprovados na reunião de 4 de outubro de 2011, decorrentes do aumento do valor do IVA cobrado no 

fornecimento de  refeições escolares a partir de  janeiro de 2012  (de 13% para 23%) e do  reajuste do 

programa em função do número de alunos inscritos; 

Considerando que na referida deliberação de 6 de março, se verificou lapso na transcrição dos 

valores, informa‐se o seguinte: 

Quantidade  N.º Inventário  Valor patrimonial (€) 

Material usado/designação 

1  S/ N.º  15,00  Armário  em  madeira,  com  4  prateleiras  interiores  e  2 portas.  

1  N.º 2381  10,00  Estante em metal, com 5 prateleiras, cor creme.  

1  S/ N.º  20,00  Mesa retangular para reunião de professores, com tampo em melanina a cor creme claro. 

1  S/ N.º  15,00  Mesa circular para reunião de professores, com tampo em melanina a cor creme claro  

2  N.º  31710  e  1 unid.  S/ N.º 

30,00  Secretárias de professor com estrutura em metal e tampo em melanina, com gavetas laterais e 2 cadeiras estofadas. 

1  N.º 49581  10,00  Secretária  de  computador  em  metal,  cor  preta,  com prateleira deslizante e rodas. 

8  S/ N.º  16,00  Cadeiras  de  adulto,  com  estrutura metálica  a  cor  preta, estofadas a napa preta.  

Quantidade  N.º Inventário  Valor patrimonial 

Material usado/designação 

15  S/ N.º  (cedidas  pela EB, 2, 3 D. Dinis) 

75,00 €  Mesas retangulares usadas, de aluno C/ 0,80m x 0,60m x 0,75m. 

1  .º 61508  20,00 €  Mesa  retangular  usada,  de  reunião  de  prof.  C/  1,90m  x 0,90m x 0,73m. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Na deliberação de 4 de Outubro de 2011, os valores aprovados foram os seguintes: 

Entidade Gestora  Jardim‐de‐infância  (…)  Recursos Humanos 

(dia) 

Atividades Complement

ares 

(…) 

Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas e Jardins do 

Agrupamento de Escolas de Maceira 

JI A‐dos‐Pretos  (...)  (...)  (...)  (...) 

JI Cavalinhos  (...)  (...)  18€ 

JI Pocariça  (...)  (...)  (...) 

JI A‐do‐Barbas  (...)  (...)  (...) 

JI Maceira Lis  (...)  170,10€  24€ 

JI Arnal  (...)  (...)  (...) 

JI Costas  (...)  70,70€  (...) 

JI Maceirinha  (...)  (...)  (...) 

JI Porto de Carro  (...)  (...)  (...) 

Em resultado de monitorização do programa, propôs‐se alteração dos mesmos, em 6 de março 

de 2012. Contudo, verifica‐se que existiu  incorreção na  transcrição dos mesmos, pelo que se propõe 

respetiva retificação. 

Assim, relativamente à deliberação de 6 de março de 2012, onde se lê: 

 Entidade Gestora  Jardim‐de‐infância  (…)  Recursos Humanos 

(dia) 

Atividades Complement

ares 

(…) 

Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas e Jardins do 

Agrupamento de Escolas de Maceira 

JI A‐dos‐Pretos  (...)  (...)  (...)  (...) 

JI Cavalinhos  (...)  (...)  12€ 

JI Pocariça  (...)  (...)  (...) 

JI A‐do‐Barbas  (...)  (...)  (...) 

JI Maceira Lis  (...)  128,10€  0€ 

JI Arnal  (...)  (...)  (...) 

JI Costas  (...)  34,85€  (...) 

JI Maceirinha  (...)  (...)  (...) 

JI Porto de Carro  (...)  (...)  (...) 

Deverá ler‐se: 

Entidade Gestora  Jardim‐de‐infância  (…)  Recursos Humanos 

(dia) 

Atividades Complement

ares 

(…) 

Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas e Jardins do 

Agrupamento de Escolas de Maceira 

JI A‐dos‐Pretos  (...)  (...)  (...)  (...) 

JI Cavalinhos  (...)  (...)  12€ 

JI Pocariça  (...)  (...)  (...) 

JI A‐do‐Barbas  (...)  (...)  (...) 

JI Maceira Lis  (...)  128,10€  0€ 

JI Arnal  (...)  (...)  (...) 

JI Costas  (...)  76,85€  (...) 

JI Maceirinha  (...)  (...)  (...) 

JI Porto de Carro  (...)  (...)  (...) 

Do  mesmo  modo,  no  que  diz  respeito  ao  programa  de  refeições  escolares  do  1.º  ciclo, 

verificou‐se a existência de um lapso na transcrição dos valores inscritos na deliberação camarária de 4 

de outubro de 2012 (ano letivo de 2011/2012). 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Assim, onde se lê: 

Entidade Gestora 

Escola  (…)  Preço de refeição 

(criança/dia)

Custos com 

Transporte Alunos 

Custos com 

Transporte Refeição 

Recursos Humanos 

(dia) 

Matéria‐prima não Alimentar 

Serviços administrati

vos 

(…)  (…)  (…)  (…)  (…)  (…)  (…)  (…)  (…) 

Freguesia de 

Parceiros 

EB1 Parceiros  110  2,30€  (...)  2,17€  49,20€  5,50€  6€ 

EB1 Pernelhas  45  2,30€  (…)  2,17€  24,60€  2,25€ 

Freguesia de 

Regueira de 

Pontes 

EB1 Regueira de Pontes 

30            4€ 

EB1 Chãs  53           

Deverá ler‐se: 

Entidade Gestora 

Escola  N.º Alunos 

Preço de refeição 

(criança/dia) 

Custos com 

Transporte Alunos 

Custos com 

Transporte Refeição 

Recursos Humanos 

(dia) 

Matéria‐prima não Alimentar

Serviços administrativos 

(…)  (…)  (…)  (…)  (…)  (…)  (…)  (…)  (…) 

Freguesia de 

Parceiros 

EB1 Parceiros  110  2,30€  (...)  2,17€  49,20€  5,50€  6€ 

EB1 Pernelhas  45  2,30€  (…)  2,17€  24,60€  2,25€ 

Freguesia de 

Regueira de Pontes 

EB1 Regueira de Pontes 

30  (…)  (…)  (…)  16,40€  (…)  4€ 

EB1 Chãs  53  (…)  (…)  (…)  24,60€  (…) 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições  conjugadas da 

alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º e alínea d) do n.º 3 do artigo 19.º da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro 

e das alíneas l) do n.º 1 e d) do n.º 4 ambas do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a 

redação dada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de  janeiro, deliberou por unanimidade retificar os valores 

apresentados,  com produção de efeitos  a 1 de  janeiro de 2012, e  autorizar o  Senhor Presidente da 

Câmara Municipal a proceder à assinatura da respetiva adenda. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

5.5. Serviço de Refeições e Componente de Apoio à Família. Anulação de guias de recebimento 

DLB N.º 0712/12 | No âmbito do programa de generalização do fornecimento de refeições, por lapso, 

foram emitidas guias de recebimento do pagamento de refeições e/ou componente de apoio à família, 

com o valor incorreto. Assim, depois de analisada e conferida, propõe‐se a anulação da respetiva guia 

de recebimento conforme mapa infra: 

Entidade  Guia de recebimento 

Montante  Motivo 

Rita David Oliveira  7644/2012  26,28 €  A  guia  de  recebimento  foi  emitida  com  o  valor incorreto e  substituída pela guia n.º 9476 no  valor de 24,82  

Bruna Pereira Henriques 

171/2012  27.74€  A  guia  de  recebimento  foi  emitida  com  o  valor incorreto e substituída pela guia n.º 10216 no valor de 24,82  

Pedro Xavier Batista Lino 

3280/2012  30,66 €  A  guia de  recebimento  foi emitida em duplicado e substituída pela guia n.º 3287 no mesmo valor 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Miguel Alves Duarte 

10450/2012  20,44€  A  guia de  recebimento  foi emitida em duplicado e substituída pela guia n.º 3287 no mesmo valor  

Guilherme Pereira Henriques 

172/2012  27,74£  A  guia  de  recebimento  foi  emitida  com  o  valor incorreto e substituída pela guia n.º 10217 no valor de 24,82  

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições  conjugadas na 

alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º e da alínea b) do n.º 3, do artigo 19.º da  Lei n.º 159/99, de 14 de 

setembro, conjugada com a alínea l) do n.º 1, e com a alínea d) do n.º4 do artigo 64.º, da Lei n.º 169/99, 

de 18 de  setembro,  com a  redação dada pela  Lei n.º 5 –A/2002, de 11 de  janeiro, e atendendo aos 

motivos invocados, deliberou por unanimidade anular as guias de recebimento mencionadas no mapa 

supra. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

5.6. Cedência do Teatro Miguel Franco ao Agrupamento de Escolas Dr. José Saraiva 

DLB  N.º  0713/12  |  Presente  a mensagem  de  correio  eletrónico  do  Agrupamento  de  Escolas  José 

Saraiva, com o registo ENTFE. 2012/4255, a solicitar a cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel 

Franco, para  apresentação de uma peça de  teatro,  subordinado  ao  tema  “A  alimentação  saudável”, 

pela companhia Libélula, com duas sessões, a ter lugar no próximo dia 31 de maio de 2012, às 9h30 e 

11horas, para 303 crianças do pré‐escolar. 

Considerando o número de assistência previsto pela escola; 

Considerando que a lotação da sala do Teatro Miguel Franco é de 210 lugares; 

Considerando  o  Senhor  Vereador  Gonçalo  Lopes  que  este  evento  se  reveste  de  interesse 

municipal, ao qual o Município se associará, propõe a cedência gratuita do espaço para a realização do 

evento no dia  indicado, que  importará no  valor de €200,00,  ao  abrigo do ponto 15.2 da Norma de 

Funcionamento e Utilização do espaço. 

Os  requerentes  assumirão  o  pagamento  de  todas  as  licenças  de  representação  e  encargos 

decorrentes  da  utilização  de  marcas  registadas  na  Sociedade  Portuguesa  de  Autores  (SPA)  a  que 

eventualmente haja lugar. 

Ficará,  cumulativamente,  o  presente  apoio  condicionado  à  entrega  de  documentos 

comprovativos  da  regularização  da  situação  tributária  e  contributiva  (certidões  das  Finanças  e  da 

Segurança  Social)  e  ao Município  de  Leiria,  sendo  que  esta  última  será  obtida,  internamente,  pelos 

serviços. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e, considerando o interesse municipal deste 

evento, ao abrigo das disposições conjugas nas na alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º da Lei n.º 159/99, de 

14 de setembro, conjugada com a alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, 

com a  redação dada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de  janeiro, deliberou por unanimidade autorizar a 

cedência gratuita das instalações do Teatro Miguel Franco ao Agrupamento de Escolas Dr. José Saraiva, 

para a realização de um espetáculo, com duas sessões a ter lugar dia 31 de maio de 2012, nos horários 

acima mencionados, nos termos do estipulado na Norma de Funcionamento e Utilização em vigor e em 

conformidade com a informação prestada pela Divisão de Juventude e Educação. 

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1121 (50)

CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Estão  cumpridas  todas  as  condições  exigidas  pela  Norma  de  Controlo  Interno,  à  data  da 

presente deliberação. 

A presente  atividade  tem o processo n.º 249.12A30, do programa de Gestão de Atividades 

OBM – Contabilidade Analítica. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

  

PONTO SEIS DIVISÃO DA AÇÃO CULTURAL, MUSEUS E BIBLIOTECA 

 6.1. Apoio logístico para a comemoração do Dia do Corpo de Deus 

DLB  N.º  0714/12  |  Presente  um  pedido  em  nome  da  Diocese  de  Leiria  –  Fátima  com  a  ENTFE. 

2012/4274, a solicitar apoio logístico e de coordenação de trânsito para a realização das cerimónias do 

Dia do Corpo de Deus, no próximo dia 7 de junho. 

Atendendo ao  facto de se considerar de  interesse municipal a comemoração desta data, em 

que é tradição assistir‐se a uma cerimónia que envolve a comunidade cristã de toda a cidade, com a 

realização de uma procissão pelas várias artérias do centro histórico da cidade de Leiria, propõe‐se a 

autorização para  a  realização das  comemorações  e o  apoio  logístico  a prestar por  todos os  setores 

envolvidos,  incluindo  transportes e montagens a assegurar pela DIMC, bem como as  indicações para 

coordenação de trânsito, conforme for necessário. 

Assim, são autorizados os procedimentos para: 

i. Montagem  e desmontagem  de palco,  com  cobertura, no  Jardim  de  Santo Agostinho,  incluindo 

ligação  a  energia  elétrica  com potência  adequada para o uso de  aparelhagem  sonora  e outros 

instrumentos, suportando as despesas decorrentes do consumo de energia elétrica necessária ao 

evento  (custo estimado de €304,00 de  trabalhos envolvidos e €15,00 do  consumo de energia  ‐ 

valores indicativos da edição de 2011); 20 vasos/floreiras com verdura para a frente e laterais do 

palco; Transporte de 10 baias para o Largo da Sé.  

ii. Autorização para  a  realização da procissão nas  vias públicas das 17h  às 19h, de  acordo  com o 

seguinte itinerário: Jardim de Santo Agostinho, Largo da Infantaria 7, Rua Tenente Valadim, Largo 

Alexandre Herculano, Praça Goa, Damão e Diu, Largo 5 de Outubro, Largo das Forças Armadas, 

Rua da Vitória e Largo da Sé; 

iii. Articular com a PSP para garantir o Largo da Sé sem automóveis estacionados na tarde do dia 7 e 

velar pela segurança das pessoas no percurso da procissão, já referido, cuja responsabilidade é da 

Diocese de Leiria – Fátima. 

Prevê‐se um custo total estimado de €319,00 dos trabalhos a prestar pelos serviços envolvidos, 

nomeadamente DIMC, bem como despesas decorrentes do consumo de energia elétrica necessária ao 

evento, ficando a atribuição deste apoio condicionada à entrega prévia de todos os documentos para 

cumprimento  da  Norma  de  Controlo  Interno  e  Regulamento  de  Auxílios  em  vigor,  incluindo 

documentos  comprovativos  da  regularização  da  situação  tributária  e  contributiva  (certidões  das 

Finanças  e  da  Segurança  Social)  e  ao  Município  de  Leiria,  esta  última  obtida  pelos  serviços 

internamente. 

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1122 (51)

CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

A atividade “Comemoração do Dia do Corpo de Deus” está de acordo com o Centro de Custo 

O245.12A58. 

A  Câmara Municipal,  depois  de  analisar  o  assunto  e  considerando  de  interesse municipal  as 

habituais comemorações do Dia do Corpo de Deus, deliberou por unanimidade autorizar a realização 

das mesmas, conceder o apoio logístico necessário conforme é referido, a prestar por todos os sectores 

envolvidos, incluindo transportes e montagens a assegurar pela DIMC e assegurar o contacto com a PSP 

para coordenação de trânsito e apoio presencial. 

Mais deliberou autorizar as alterações ao  trânsito necessárias para a procissão, assim como o 

encerramento ao trânsito da Rua D. Sancho I e da Rua Cónego Sebastião da Costa Brites, entre as 16h e 

as 20h, de forma a garantir o Largo da Sé sem viaturas automóveis, tendo em conta que o processo está 

de acordo com o estipulado na alínea d) do n.º 2 do artigo 7.º do Decreto‐Regulamentar n.º 2‐A/2005, 

de 24 de março.  

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

6.2. Casa‐Museu Centro Cultural João Soares. Apoio para XIV Biblioteca de Verão 

DLB  N.º  0715/12  |  Presente  um  pedido  da  Casa‐Museu  Centro  Cultural  João  Soares  (ENTFE. 

2012/3762), a solicitar apoio para a realização da XIV Biblioteca de Verão, a decorrer de 2 a 31 de julho, 

do corrente ano.  

Trata‐se de um programa de ocupação de tempos livres, que se tem destacado nas atividades 

daquele espaço  cultural para o público  juvenil,  com elevada adesão pelas  crianças das  freguesias de 

Cortes e de Leiria.  

Reconhecendo‐se o  valor  cultural desta  instituição e  a  importância destas  atividades para  a 

promoção do  livro e da  leitura, desenvolvendo um conjunto de ações e projetos transversais a toda a 

comunidade. 

Atenta a estes interesses, a Câmara procura fomentar e apoiar o dinamismo e a iniciativa das 

instituições  locais, neste âmbito e, sempre que possível, com elas colaborar em ações que pretendam 

realizar. 

Atendendo à  inegável  importância que o projeto reveste, e à semelhança de anos anteriores, 

propõe‐se que a Câmara Municipal de Leiria apoie a realização da Biblioteca de Verão da Casa‐Museu 

Centro Cultural João Soares, através da cedência de um stand da Feira do Livro. Esta cedência tem um 

custo  estimado  em  €250,00,  correspondente  ao  transporte,  montagem  e  desmontagem  do 

equipamento, ficando a atribuição deste apoio condicionada à entrega prévia de todos os documentos 

para  cumprimento  da  Norma  de  Controlo  Interno  e  Regulamento  de  Auxílios  em  vigor,  incluindo 

documentos  comprovativos  da  regularização  da  situação  tributária  e  contributiva  (certidões  das 

Finanças  e  da  Segurança  Social)  e  ao  Município  de  Leiria,  esta  última  obtida  pelos  serviços 

internamente. 

O  apoio  municipal  à  Casa‐Museu  Centro  Cultural  João  Soares  tem  Centro  de  Custo 

O245.12A48, do programa de Gestão de Atividades OBM – Contabilidade Analítica. 

A  Câmara Municipal,  depois  de  analisar  o  assunto  e,  considerando  de  interesse  cultural  a 

atividade mencionada, ao abrigo das suas atribuições e competências previstas na alínea e) do n.º 1 do 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

artigo 13.º da Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro, conjugada com a alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da 

Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, deliberou por unanimidade autorizar a cedência de um stand da 

Feira do Livro à Casa‐Museu Centro Cultural João Soares, para realização da Biblioteca de Verão. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

6.3. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco à Academia de Cultura e Cooperação de 

Leiria 

DLB N.º 0716/12 | Presente um pedido de cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco, 

pela Academia de Cultura e Cooperação de Leiria (ENT.2012/6132), para a realização de uma iniciativa, 

de entrada  livre, ao abrigo do ponto 15.2 da Norma de Funcionamento e Utilização, para o dia 14 de 

junho  de  2012,  para  a  realização  de  uma  Festa  de  encerramento  das  atividades  da  Academia 

supracitada.  

Atendendo ao facto de estarmos perante uma associação sem fins  lucrativos, pessoa coletiva 

n.º 500 848 963, com sede na Rua Nossa Senhora da Encarnação, 2014‐004 Leiria,  integrada na Santa 

Casa da Misericórdia de Leiria, que prossegue um trabalho que eleva a partilha do conhecimento e da 

educação para a cidadania; 

Atendendo  ao  facto  de  a  iniciativa  ora  requerida  pressupor  a  entrada  gratuita  e  aberta  à 

população em geral, enquanto mostra viva do trabalho anual realizado pelo organismo proponente. 

Propõe‐se a cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco, para a realização de 1 

(uma) iniciativa, a ter lugar no dia 14 de junho, que importará no valor de €200,00, ao abrigo do ponto 

15.2 da Norma de Funcionamento e Utilização do Teatro Miguel Franco. 

A  entidade  requerente  ficará,  por  sua  vez,  obrigada  a  assumir  todos  e  quaisquer  encargos 

adstritos à Sociedade Portuguesa de Autores e  respetivas  licenças a que houver  lugar, bem como ao 

pagamento das despesas inerentes com a afinação do piano, caso o referido equipamento venha a ser 

utilizado. 

Ficará,  cumulativamente,  o  presente  apoio  condicionado  à  entrega  de  documentos 

comprovativos  da  regularização  da  situação  tributária  e  contributiva  (certidões  das  Finanças  e  da 

Segurança  Social)  e  ao Município  de  Leiria,  sendo  que  esta  última  será  obtida,  internamente,  pelos 

serviços. 

Este processo tem o Centro de Custo O249.12A28, do programa de Gestão de Atividades OBM 

– Contabilidade Analítica. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e, considerando o manifesto  interesse do 

trabalho  realizado  pela  Academia  de  Cultura  e  Cooperação  de  Leiria,  valência  da  Santa  Casa  da 

Misericórdia de Leiria, ao abrigo do constante na alínea e) do n.º 1 do artigo 13.º da Lei n.º 159/99, de 

14 de setembro, conjugada com a alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, 

deliberou por unanimidade autorizar a cedência das  instalações do Teatro Miguel Franco à Academia 

de Cultura e Cooperação de Leiria, pessoa coletiva n.º 500 848 963, com sede na Rua Nossa Senhora da 

Encarnação, 2014‐004 Leiria, para a realização da  festa de encerramento das atividades da Academia 

supracitada, a ter lugar no dia 14 de junho, em conformidade com a informação prestada pela Divisão 

de Ação Cultural, Museus e Biblioteca. 

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1124 (53)

CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

6.4. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco à Escola de Dança STUDIO K, Lda. 

DLB  N.º  0717/12  |  Presente  um  pedido  pela  Escola  de  Dança  STUDIO  K,  Lda.,  através  da  ENTFE. 

2012/4058, para a cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco, a propósito da realização 

de dois espetáculos de dança, para as seguintes datas: 

i. dia  12  de  julho,  para  a  realização  de  um  espetáculo  de  encerramento  do  ano  letivo 

2011/2012; 

ii. dia 22 de dezembro, para a realização de um espetáculo alusivo à quadra natalícia. 

Atendendo que estamos perante uma arte performativa, com grande visibilidade e mobilização 

na cidade de Leiria. 

Propõe‐se  a  cedência  solicitada  ao  abrigo  do  ponto  15.2  das Normas  de  Funcionamento  e 

Utilização deste espaço, oportunamente, comunicadas  junto da entidade requerente, para os dias 12 

de  julho e 22 de dezembro,  com  receita de bilheteira partilhada. Do apuramento da bilheteira 75% 

reverterão a favor da entidade requerente, leia‐se STUDIO K, Lda., pessoa coletiva n.º 506 318 842, com 

sede na Rua da Agricultura, Lote 6, Zona  Industrial Casal do Cego, 2415‐832 Leiria, e os demais 25% 

reverterão a favor do Município de Leiria.  

A  entidade  requerente  ficará,  por  sua  vez,  obrigada  a  assumir  todos  e  quaisquer  encargos 

adstritos à Sociedade Portuguesa de Autores e  respetivas  licenças a que houver  lugar, bem como ao 

pagamento das despesas inerentes com a afinação do piano, caso o referido equipamento venha a ser 

utilizado. 

Ficará,  cumulativamente,  o  presente  apoio  condicionado  à  entrega  de  documentos 

comprovativos  da  regularização  da  situação  tributária  e  contributiva  (certidões  das  Finanças  e  da 

Segurança  Social)  e  ao Município  de  Leiria,  sendo  que  esta  última  será  obtida,  internamente,  pelos 

serviços. 

Este processo tem o Centro de Custo O249.12A29 do programa de Gestão de Atividades OBM 

– Contabilidade Analítica. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e, considerando o  interesse municipal dos 

espetáculos atrás enunciados, ao abrigo do  constante na alínea e) do n.º 1 do artigo 13.º da  Lei n.º 

159/99, de 14 de setembro, conjugada com a alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 

de setembro, deliberou por unanimidade autorizar a cedência das instalações do Teatro Miguel Franco 

à Escola de Dança STUDIO K,  Lda., com  sede na Rua da Agricultura,  Lote 6, Zona  Industrial Casal do 

Cego, 2415‐832 Leiria, para a realização de dois espetáculos de dança, para os dias 12 de julho e 22 de 

dezembro de 2012,  com  receita de bilheteira partilhada,  com 75%  a  reverterem  a  favor da  referida 

entidade  e  25%  a  favor  do Município  de  Leiria,  em  conformidade  com  a  informação  prestada  pela 

Divisão de Ação Cultural, Museus e Biblioteca. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

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1125 (54)

CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

 

6.5. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco ao TASE – Teatro de Animação de Santa 

Eufémia 

DLB N.º 0718/12  |  Presente um pedido de  alteração de data de  espetáculo pelo  TASE  –  Teatro de 

Animação de Santa Eufémia (ENTFE. 2012/4303), no qual se intenta alterar a realização da peça teatral 

“Septeto Fatal", prevista para o dia 19 de maio de 2012, no Teatro Miguel Franco, porquanto a data em 

apreço colidir com a participação da referida companhia teatral no Festival “PANOS”, da Culturgest. 

Considerando  que  a  presente  alteração  de  data  se  deve  ao  facto  de  o  TASE  –  Teatro  de 

Animação de Santa Eufémia ter sido objeto de seleção pelo Festival em apreço, facto este desconhecido 

aquando da calendarização proposta para o Teatro Miguel Franco, propõe‐se a alteração de data da 

peça teatral “Septeto Fatal”, para o dia 25 de maio de 2012. 

Esta atividade tem o Centro de Custo O249.12A6 do programa de Gestão de Atividades OBM – 

Contabilidade Analítica. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo do disposto no n.º 3, do artigo 

68.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de janeiro, deliberou 

por unanimidade retificar a data de realização da peça teatral “Septeto Fatal", prevista para o dia 19 de 

maio de 2012, no Teatro Miguel Franco, para o dia 25 de maio de 2012. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

6.6. Cedência do m|i|mo – museu da imagem em movimento à Confraria Gastronómica Pinhal do Rei 

DLB N.º 0719/12 | Presente o pedido  (ENTFE. 2012/4251) da Confraria Gastronómica Pinhal do Rei, 

solicitando colaboração do Município para a realização do  II Concurso de Gastronomia Regional, a ter 

lugar no dia  16 de maio, das  21h00  às  23h00, nas  instalações do m|i|mo  – museu da  imagem  em 

movimento. 

Considerando que a  confraria possui como princípios a criação de dinâmicas de  intervenção 

cultural, atuando ativamente na divulgação da gastronomia da região; 

Considerando  que  o  pedido  de  atividade  tem  enquadramento  no  projeto  global  de 

dinamização  cultural da Divisão de Museus, Património e Bibliotecas, através de atividades  culturais 

que dignifiquem os espaços culturais do Município. 

O  Município  de  Leiria  pretende  associar‐se  à  iniciativa,  colaborando  na  sua  organização, 

propondo‐se que o Município de Leiria ceda o espaço para a  realização deste projeto, nos  seguintes 

termos: 

1. Cedência do m|i|mo – museu da imagem em movimento, sem encargos para os requerentes, 

da sala de exposições temporárias e cafetaria, para realização do evento, no dia 16 de maio, 

com um custo estimado de €40,00; 

2. Apoio  logístico  na  preparação  da  sala  para  a  realização  do  evento,  bem  como  apoio  para 

acompanhamento do mesmo (2 funcionários), com um valor estimado de €105,04. 

O apoio municipal à Confraria Gastronómica Pinhal do Rei tem o Centro de Custo O270.12A42, 

do programa de Gestão de Atividades OBM – Contabilidade Analítica, ficando a atribuição deste apoio 

condicionada  à  entrega  prévia  de  todos  os  documentos  para  cumprimento  da  Norma  de  Controlo 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Interno e Regulamento de Auxílios em vigor, incluindo documentos comprovativos da regularização da 

situação  tributária  e  contributiva  (certidões  das  Finanças  e  da  Segurança  Social)  e  ao Município  de 

Leiria, esta última obtida pelos serviços internamente. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a informação da Divisão 

de Ação Cultural, Museus e Biblioteca, atento o facto do evento acima referido se revestir de interesse 

cultural municipal, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de 

setembro,  com a  redação dada pela  Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de  janeiro, deliberou por unanimidade 

aprovar  a  proposta  apresentada  e  autorizar  a  cedência  do  espaço  sem  encargos  para  a  entidade 

requerente. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

6.7. Festival de Música em Leiria 

DLB N.º 0720/12 | Retirado. 

 

6.8. Apoio à APPC‐Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral para a realização «Rock in Leiria com 

as Crianças Especiais» 

DLB N.º  0721/12  |  Presente  um  pedido  da Direção  de  Leiria  da  APPC  –  Associação  Portuguesa  de 

Paralisia  Cerebral  (ENTFE.  2012/3883),  a  solicitar  um  apoio  para  a  realização  de  um  evento  de 

angariação  de  fundos,  designado  por  “Rock  in  Leiria  com  as  Crianças  Especiais”,  que  decorrerá  no 

Centro Cultural Mercado Sant’Ana, no dia 16 de junho, do corrente ano, das 15h00 às 24h00. 

A  Direção  da  Associação  Portuguesa  de  Paralisia  Cerebral  de  Leiria,  em  representação  de 

inúmeras famílias com crianças portadoras de paralisia cerebral, situações neurológicas afins e outras, 

necessita  de  ajuda  e  apoio  financeiro,  por  forma  a  conseguir  levar  a  cabo  o  sonho  de  permitir  às 

“crianças especiais” o acesso ao melhor apoio especializado na cidade de Leiria. 

Deste modo, e tendo como principal objetivo angariar sobretudo recursos financeiros junto de 

diversos públicos, de forma a permitir a sustentabilidade dos projetos e da organização, apresentam a 

iniciativa “Rock in Leiria com as Crianças Especiais”, para o Centro Cultural Mercado Sant’Ana. 

A Direção de  Leiria da APPC pretende envolver na  iniciativa  a  comunidade  leiriense,  com o 

objetivo  de  sensibilizar  para  a  realidade  desta  problemática,  organizando  um  programa  cultural  e 

promovendo uma viagem musical ao mundo do Rock and Roll dos anos 40, 50, 60 e 70. 

O  visitante  poderá  reviver  o  passado  com  estrelas  em  cenários  deslumbrantes,  cheios  de 

música,  moda,  cinema,  espetáculo,  atribuição  de  prémio  fashion,  caricaturas,  tattoos,  penteados, 

fotógrafos e celebridades à mistura.  

Refira‐se que, para além da grande campanha de divulgação, a nível local e nacional, prevê‐se 

a presença televisiva de um órgão de comunicação social, para a cobertura do evento. 

Mesmo em período de crise, o Município de Leiria está atento às necessidades da Direção de 

Leiria  da  APPC,  apoiando,  sempre  que  possível,  a  instituição,  num  manifesto  reconhecimento  da 

intervenção social, papel e contributo desta organização para a comunidade leiriense. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

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De acordo com o solicitado, e considerando o inegável interesse da iniciativa, propõe‐se que o 

Município  de  Leiria  coopere  na  sua  realização,  assegurando  o  apoio  logístico  necessário, 

designadamente: 

i. Reserva de espaço público para o dia 16 de junho, bem como o dia 15 de junho para montagem 

da iniciativa; 

ii. Cedência dos espaços interiores, correspondentes ao Piso 0, bem como as lojas n.º 14, 15 e 16, 

caso estejam desocupadas; 

iii. Acesso a energia elétrica, incluindo os respetivos consumos, com um custo estimado de €20,00; 

iv. Disponibilização de um espaço expositivo para colocação de uma viatura/mota  junto à entrada 

do espaço cultural, funcionando como chamariz da iniciativa; 

v. Cedência de equipamento de apoio, designadamente 150 cadeiras, 6 mesas do Castelo de Leiria, 

28 expositores de pé alto e videoprojector; 

vi. Divulgação da iniciativa através dos meios de que a Câmara Municipal tiver disponíveis; 

vii. Acompanhamento da iniciativa (montagem, apoio técnico e evento); 

viii. Colocação  de  40  vasos  e  plantas  para  embelezamento  do  espaço,  através  da  colaboração  da 

DIMC; 

ix. Abertura  dos  sanitários  públicos,  sendo  necessário  assegurar  a  sua  limpeza  e  os  respetivos 

consumíveis, durante o período e horário da iniciativa; 

x. Emissão  das  licenças  necessárias,  nomeadamente  o pagamento  das  despesas  de  direitos  pela 

utilização  de  obras  musicais  à  SPA  –  Sociedade  Portuguesa  de  Autores,  ou  outras  que  se 

considerem legalmente exigíveis. 

O serviço de som e  luz, necessário para a realização do evento, ficará sob a responsabilidade 

da entidade promotora. 

De referir que deverão ser respeitadas as normas de cumprimento dos limites fixados no n.º 5 

do artigo 15.º do Regulamento Geral do Ruído, na redação dada pelo Decreto‐Lei n.º 9/07, de 17 de 

janeiro, por força da aplicação da alínea a) do n.º 7 do citado artigo 15.º do mesmo diploma  legal, no 

que respeita às atividades de animação agendadas para o período entre as 21h00 e as 24h00. 

Prevê‐se  um  custo  estimado  de  €170,00  dos  trabalhos  a  prestar  pelos  serviços  envolvidos, 

nomeadamente DIMC e DIACMB. Fica a atribuição deste apoio condicionada à entrega prévia de todos 

os documentos para cumprimento da Norma de Controlo Interno e Regulamento de Auxílios em vigor, 

incluindo documentos comprovativos da regularização da situação tributária e contributiva  (certidões 

das  Finanças  e  da  Segurança  Social)  e  ao  Município  de  Leiria,  esta  última  obtida  pelos  serviços 

internamente. 

A atividade “Rock in Leiria com as Crianças Especiais” tem o Centro de Custo O886.12A4. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 4 

do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 

de janeiro, deliberou por unanimidade aprovar a proposta acima apresentada.  

Este  apoio  municipal  ficará  condicionado  à  apresentação  prévia  de  todos  os  elementos, 

devidamente assinados, de acordo com o estipulado na Norma de Controlo Interno. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

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6.9. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco a favor da Escola Afonso Lopes Vieira 

DLB N.º 0722/12 | Presente um pedido pela Escola Afonso Lopes Vieira, através da ENTFE. 2012/4339, 

para a cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco, a propósito da realização de uma peça 

teatral  intitulada  “Cavalheiro  procura  Senhora".  Trata‐se  de  uma  peça  que  integra  o  projeto  XVIII 

Festival  de  Teatro  Juvenil,  porém,  e  a  fim  de  ir  ao  encontro  dos  reiterados  pedidos  por  parte  dos 

educadores e familiares, no sentido de materializar a realização da referida peça, em horário noturno, 

propõe‐se a  cedência da  sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco, ao abrigo do ponto 15.2 das 

Normas  de  Funcionamento  e  Utilização  deste  espaço,  Normas  estas,  oportunamente,  comunicadas 

junto da entidade requerente, para o dia 18 de maio de 2012, importando a mesma em €200,00. 

Ficará  a  entidade  requerente,  por  sua  vez,  obrigada  a  assumir  todos  e  quaisquer  encargos 

adstritos  à  Sociedade  Portuguesa de Autores  e  respetivas  licenças,  ficando, por  sua  vez, o presente 

apoio condicionado à entrega de documentos comprovativos da regularização da situação tributária e 

contributiva (certidões das Finanças e da Segurança Social) e ao Município de Leiria, sendo esta última 

obtida, internamente, pelos serviços. 

O processo tem o Centro de Custo O249.12A31, do programa de Gestão de Atividades OBM – 

Contabilidade Analítica. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e, considerando o interesse municipal deste 

espetáculo, ao abrigo do  constante na alínea e) do n.º 1 do artigo 13.º da  Lei n.º 159/99, de 14 de 

setembro,  conjugada  com  a alínea  a) do n.º 4 do  artigo 64.º da  Lei n.º 169/99, de 18 de  setembro 

deliberou  por  unanimidade  autorizar  a  cedência  das  instalações  do  Teatro Miguel  Franco  à  Escola 

Afonso  Lopes Vieira, para o dia 18 de maio de 2012,  a  fim de  aí  realizar  a peça  teatral  “Cavalheiro 

procura Senhora", em conformidade com a informação prestada pela Divisão de Ação Cultural, Museus 

e Biblioteca. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

  

PONTO SETE GABINETE DE APOIO À SENHORA VEREADORA ISABEL GONÇALVES  

 7.1. Alteração do Regulamento Interno do Centro Associativo Municipal 

DLB N.º 0723/12 | Presente, pela Senhora Vereadora Isabel Gonçalves, e nos termos do artigo 28.º do 

Regulamento  Interno  do  Centro  Associativo Municipal  de  Leiria,  aprovado  em  reunião  de  Câmara 

Municipal de 28 de junho de 2000, a proposta de alteração do Regulamento Interno do CAM, aprovada 

em Assembleia Geral  de Beneficiários,  realizada  no dia  16  de  abril  de  2012,  apenso  à  presente  ata 

(Anexo J). 

A  Câmara Municipal  tomou  conhecimento  e  depois  de  analisar  o  assunto,  deliberou  por 

unanimidade  aprovar  as  alterações  ao  Regulamento  Interno  Municipal  do  Centro  Associativo 

Municipal. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

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7.2. Farmácia Maio. Pedido de parecer 

DLB N.º 0724/12 | Retirado. 

  

PONTO OITO DIVISÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E AMBIENTE 

 8.1. Publicidade (Intenção de remoção) 

DLB N.º 0725/12 | No seguimento do processo de licenciamento de publicidade, o local de afixação foi 

visitado pelos Fiscais Municipais, tendo estes constatado que a publicidade permanece afixada, sem o 

licenciamento concedido por este Município. 

Assim,  propõe‐se  que  a  Câmara Municipal  delibere  no  sentido  de  ordenar  a  intenção  de 

remoção, no prazo de 8 dias, nos  termos da alínea a) do n.º 2 e n.ºs 3, 4 e 5 e 6 do artigo 21.º do 

Regulamento da Publicidade do Município de Leiria, com audiência de  interessados em conformidade 

com os artigos 100.º e 101.º do Código do Procedimento Administrativo (CPA), de acordo com a tabela 

seguinte: 

Registo  Entidade  Tipo de Publicidade  Localização da Publicidade 

Entfe.2010/2287  Ponto  Fresco  – Supermercados, SA 

Um  (1)  anúncio  luminoso monoface  

Rua Eng.º Duarte Pacheco, n.º 6, cave, freguesia de Leiria 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade manifestar a 

intenção da remoção da publicidade supra mencionada, no prazo de 8 dias, em cumprimento da alínea 

a) do n.º 2 e 3, do artigo 21.º do Regulamento da Publicidade do Município de Leiria, uma vez que a 

mesma está afixada e não se encontra licenciada.  

O não cumprimento dentro do prazo legalmente fixado, implicará que seja a Câmara Municipal 

a promover  a  remoção dos mesmos,  sendo os  infratores  responsáveis pelo pagamento de  todas  as 

despesas ocasionadas, nos termos do n.º 4, 5 e 6 do mesmo artigo. 

Mais deliberou notificar o requerente do teor da presente deliberação, nos termos e para os 

efeitos dos artigos 100.º e 101.º do Código do Procedimento Administrativo. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

8.2. Publicidade. Anulação de guia de recebimento 

DLB N.º 0726/12 | Na sequência de pedidos de licenciamento de publicidade, os quais foram deferidos, 

os requerentes não procederam ao pagamento da taxa devida, propondo‐se a sua anulação conforme 

mapa infra: 

Proc. Ent.   Entidades  Guia de Recebimento  Montante (€)  Motivos de Anulação 

ENT. 2010/2287  Ponto  Fresco  ‐ Supermercados, SA 

24377/2010  70,92  A  requerente  não  efetuou  o pagamento  do  licenciamento da  publicidade  dentro  do prazo  legalmente  previsto, pelo  que  o  despacho  de deferimento  caducou,  nos termos do n.º 3, do artigo 13.º do RPML. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

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ENT. 2010/8212  Littera  – Representações  e Comércio Geral, Lda. 

15270/2010  354,60  A  requerente  não  efetuou  o pagamento  do  licenciamento da  publicidade  dentro  do prazo  legalmente  previsto, pelo  que  o  despacho  de deferimento  caducou,  nos termos do n.º 3, do artigo 13.º do RPML. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade anular as guias 

de recebimento mencionadas no mapa supra, conforme motivo invocado. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

8.3. Apresentação da candidatura da Praia do Pedrógão Centro ao galardão Bandeira Azul da Europa, 

da Associação Bandeira Azul da Europa. Retificação da deliberação 

DLB N.º 0727/12 | A deliberação n.º 254/2012, da reunião da Câmara Municipal, de 21 de fevereiro, 

relativa  à  apresentação  da  candidatura  da  Praia  do  Pedrógão  Centro,  ao  galardão Bandeira Azul da 

Europa, da Associação Bandeira Azul da Europa, contém um erro que importa retificar. 

Desta forma, onde se lê <<O valor implicado nesta despesa, €300,00, foi objeto da proposta de 

cabimento  n.º  688/12,  de  14  de  fevereiro>>,  dever‐se‐á  ler  <<O  valor  implicado  nesta  despesa, 

€360,00, foi objeto da proposta de cabimento n.º 688/12, de 14 de fevereiro>>. 

A  Câmara Municipal,  depois  de  analisar  e  discutir  o  assunto,  deliberou  por  unanimidade 

aprovar a retificação da deliberação n.º 254/2012, da Ata n.º 4, de 21 de fevereiro. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

8.4. Mercado de Sant’Ana. Alteração da data para a realização da hasta pública para adjudicação do 

direito  ao  arrendamento  dos  espaços  para  fins  não  habitacionais  do  Centro  Cultural Mercado  de 

Sant’Ana. Ratificação de despacho 

DLB N.º 0728/12 | Presente uma  informação prestada pela Divisão do Desenvolvimento Económico e 

Ambiente (DIDEA) que esclarece que é  impraticável a realização da hasta pública para adjudicação do 

direito  ao  arrendamento  dos  espaços  para  fins  não  habitacionais  do  Centro  Cultural Mercado  de 

Sant’Ana na data prevista na deliberação de Câmara Municipal, de 17 de abril de 2012, sugerindo que a 

mesma seja alterada para o próximo dia 18 do corrente mês. 

Considerando as circunstâncias urgentes, foi proferido um despacho pelo Senhor Presidente da 

Câmara Municipal,  datado  de  9  de maio,  a  autorizar  a  realização  da  referida  hasta  pública na  data 

proposta por aquela unidade orgânica. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições conjugadas no n.º 

3, do artigo 68.º e na alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, deliberou 

por unanimidade ratificar o despacho proferido pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, datado 

de 9 de maio, a autorizar a realização da hasta pública para adjudicação do direito ao arrendamento 

dos espaços para fins não habitacionais do Centro Cultural Mercado de Sant’Ana no próximo dia 18 do 

corrente mês. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

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PONTO NOVE SERVIÇO DE MOBILIDADE E TRÂNSITO 

 9.1.  Alterações  ao  trânsito  decorrentes  da  realização  de  obras  e/ou  ocupações  da  via  pública. 

Ratificação de despachos 

DLB N.º 0729/12 | Presente pelo Senhor Diretor de Departamento de Infraestruturas e Manutenção os 

despachos do  Senhor Presidente da Câmara Municipal,  referentes  a pedidos de  realização de obras 

e/ou ocupações da via pública, de acordo com a tabela seguinte: 

Entidade  Atividade  Registo Entrada 

Data de despacho do Senhor Presidente 

da C. Municipal 

Data das alterações

Freguesia  Alterações ao Trânsito 

União  de Sindicatos  do Distrito  de Leiria 

Comemorações do 1.º de Maio 

ENTFE. 3996/2012 

27 de abril  1  de maio 

Leiria  Concentração pelas 15h00 no Jardim  de  Santo  Agostinho; Avenida Marquês de Pombal; Rua  do  Município;  Rua  de Alcobaça;  Rua  Combatentes da  G.  Guerra;  Rotunda  do Sinaleiro;  Rua  Maria  da Fonte;  Largo  5  de  Outubro; Avenida  Heróis  de  Angola; Rua  de  S.  Francisco;  Rua Capitão  Mouzinho  de Albuquerque; Largo do Papa. 

CAES  ‐ Centro  de Apoio  ao Ensino Superior 

Bênção  dos Finalistas 

ENT. 7197/2012 

27 de abril  5 e 12 de maio 

Leiria  Concentração  com  início pelas  14h30  junto  ao  Largo do Município, seguindo pelas 15h00 pela Rua de Alcobaça; Largo Cândido dos Reis: Rua Barão  de  Viamonte  e  Largo da Sé. 

Clube  de Atletismo  da Barreira 

22.º  Grande Prémio  de Atletismo  da Barreira 

ENT. 7103/2012 

03 de maio  13  de maio 

Barreiras  Corte de trânsito das ruas do itinerário:  Barreira;  Andreus; Sobral;  Cumeira;  Telheiro  e retorno, entre as 09h00 e as 12h00. 

Considerando que não houve o tempo necessário para agendar as propostas para a reunião de 

Câmara Municipal anterior à implementação das alterações ao trânsito, o Senhor Presidente da Câmara 

Municipal, após analisar os assuntos, concedeu os despachos de autorização de alterações ao trânsito 

referidos na tabela anterior, a serem ratificados em reunião de Câmara Municipal, nos termos do n.º 3 

do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, de acordo com o n.º 3 do artigo 68.º da Lei 

n.º  169/99,  de  18  de  setembro,  deliberou  por  unanimidade  ratificar  os  despachos  do  Senhor 

Presidente da Câmara Municipal. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

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9.2. Colocação de sinalização de trânsito em vias da rede viária municipal 

DLB N.º 0730/12 | Presente, pelo Senhor Diretor de Departamento de Infraestruturas e Manutenção, o 

pedido  para  colocação  de  sinalização  de  trânsito  em  vias  da  rede  viária  municipal,  devidamente 

analisada pelos Serviços: 

Entidade  / Munícipe 

Registo Entrada 

Local Freguesia/ lugar 

Proposta de sinalização 

Mário Antunes  

ENTFE. 4177/2012 

Rua dos Lourais  Barreira  Colocação  do  sinal  C  13  (proibição  de exceder a velocidade máxima de 40Km/h) 

Nesta sequência, o Senhor Diretor de Departamento de Infraestruturas e Manutenção propõe 

a colocação da sinalização supra mencionada, de acordo com o Regulamento de Sinalização do Trânsito, 

aprovado através do Decreto‐Regulamentar n.º 22‐A/98, de 1 de outubro. 

Propõe  ainda,  que  seja  retirada  toda  a  sinalização  existente  nos  locais  que  contrarie  as 

sinalizações que agora são propostas. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, de acordo como previsto nos n.os 1 e 2 do 

artigo 6.º conjugado com o n.º 1 do artigo 7.º, ambos do Decreto‐Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro, 

deliberou por unanimidade concordar com a colocação das sinalizações supra mencionadas, devendo 

os serviços dar conhecimento às forças de segurança locais. 

Mais  deliberou  que  os  serviços  do Município  procedam  às  diligências  necessárias  para  a 

implementação das sinalizações acima referenciadas e remoção da sinalização existente nos locais que 

contrarie as sinalizações agora propostas.  

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

  

PONTO DEZ DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA 

 

Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão de Gestão Urbanística 

10.1. Processo de obras particulares n.º 63/03 – Piedade Sobreira Duarte Gaspar 

DLB N.º 0731/12 | Em 12 de abril de 2012, deu entrada no Município de Leiria, junto da Subunidade de 

Apoio Administrativo do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, um pedido de fotocópias 

simples, apresentado pela Senhora Ana Filipa Pinto Pinhal, NIF 214 752 593, residente na Rua Aquilino 

Ribeiro,  n.º  19,  na  freguesia  e  concelho  da  Marinha  Grande,  tendo  sido  liquidada  à  mesma  a 

importância de €19,77, indevidamente através da guia de receita n.º 10223, datada de 2012/04/20, por 

erro de interpretação. 

Face ao lapso constante, bem como assim como o disposto no Regulamento e Tabela de Taxas 

em vigor para o concelho de Leiria, propõe‐se, face ao erro de cobrança, a restituição da  importância 

paga  no  montante  de  €19,77.  Tendo  sido  emitida  para  o  efeito,  a  proposta  de  cabimento  n.º 

1388/2012. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e concordando com os considerandos que o 

antecedem, deliberou, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 17.º do Regulamento e Tabela de Taxas 

em vigor para o concelho de Leiria, deliberou por unanimidade homologar a proposta de restituição à 

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Senhora Ana Filipa Pinto Pinhal, no montante de €19,77, referente à guia de pagamento n.º 10223/12, 

com base na rubrica orçamental 0103/06020301 – restituições. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

10.2. Processo de obras particulares n.º 1029/05 ‐ LCC Leiriashopping, Centro Comercial, SA e Fundo 

de Investimento Imobiliário Aberto “Gespatrimónio Rendimento” 

DLB N.º 0732/12 | Presente o requerimento n.º 572/12, subscrito pela sociedade LCC LEIRIASHOPPING, 

CENTRO COMERCIAL, S.A., NIPC 506282767, com sede no Lugar do Espido ‐ Via Norte ‐ Apartado 1197, 

freguesia e concelho da Maia, a solicitar a redução da garantia bancária, folha n.º 10135 – pasta 137. 

Considerando que: 

Por deliberação do executivo camarário datada de 14 de abril de 2008,  ficou decidido, entre 

outros factos, que a LCC LeiriaShopping – Centro Comercial, S.A prestaria uma caução no valor de 6 000 

000 Euros (seis milhões de Euros), ficando, por sua vez, o município obrigado a aprovar a sua redução 

proporcional à medida que fossem executadas as obras previstas em sede do Protocolo assinado pelas 

partes. 

Do valor total da garantia de 6 000 000,00 euros (seis milhões de Euros), 3 000 000,00 euros 

(três milhões euros) destinar‐se‐iam a garantir a execução das vias municipais (ponto 2.2, alíneas a) a d) 

e f) a h) do referido protocolo), ficando os restantes 3 000 000,00 euros (três milhos de euros) afetos à 

garantia do cumprimento da execução da CIL – Circular Interna de Leiria (alínea e) do protocolo. 

Tendo  a  “LCC  –  Leiria  Shopping,  Centro  Comercial,  S.A”,  dado  cumprimento  às  obrigações 

constantes do ponto 2.2, das alíneas a) a d) e f) a h)  inclusive, obras essas no valor de 3 000 000,00 € 

(três milhões de Euros), conforme Auto de receção provisória ,  foi deliberado pelo executivo camarário 

aprovar a redução da garantia bancária prestada, no valor de 90%  de 3 000 000,00 euros (três milhões 

de Euros), valor de obra já executada pela “LCC – Leiria Shopping, Centro Comercial, S.A”, ficando assim 

cativo 300.000,00 euros (trezentos mil euros).

Mais  foi deliberado,  relativamente à execução da CIL – Circular  Interna de  Leiria,  (alínea e), 

atendendo  a  que  as  obras  iriam  ser  executadas  pela  AELO  –  Auto  Estradas  do  Litoral  oeste,  S.A”, 

mediante subcontratação do “LOC – Litoral Oeste Construtores, ACE” autorizar a libertação gradual dos 

3  000  000,00  euros  (três  milhões  de  Euros)  em  conformidade  e  no  seguimento  dos  pagamentos 

efetivamente realizados pela “LCC – Leiria Shopping, Centro Comercial, S.A”. 

À  presente  data,  e  de  acordo  com  a  informação  prestada  pelo  Departamento  de 

Infraestruturas  e  Manutenção,  as  obras  referentes  à  alínea  e)  da  CIL  ‐  Circular  Interna  de  Leiria 

encontram‐se concluídas, confirmando‐se a entrega da verba relativa. 

Face ao exposto e considerando que ainda não se verificou a receção definitiva das obras de 

execução das vias municipais, propõe‐se a redução da garantia n.º GAR / 09303713, emitida pelo Banco 

BPI, ficando cativos os 300.000,00 euros (trezentos mil euros). 

Em  conformidade  com  a  informação  técnica prestada  em 4 de maio de 2012,  sobre  a qual 

recaiu o despacho da Diretora do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 8 de maio de 

2012,  não  se  vê  inconveniente  na  redução  do  valor  da  garantia  bancária  solicitada  pela  sociedade 

requerente. 

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A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a  informação prestada 

pelo  Departamento  de  Planeamento  e  Gestão  Urbanística  em  8  de  maio  de  2012,  constante  do 

respetivo processo, a  folha 10145, deliberou por maioria,  com o voto  contra da Senhora Vereadora 

Blandina Oliveira, autorizar a redução da garantia bancária n.º GAR/09303713, emitida pelo Banco BPI, 

S.A., para o valor de 300.000,00 euros (trezentos mil euros), uma vez os trabalhos relativos ao nó da CIL 

– Circular Interna de Leiria, se encontram executados e a respetiva verba paga.

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

A  Senhora  Vereadora  Blandina Oliveira  apresentou  uma  justificação  de  voto,  cujo  teor  se 

transcreve: 

«DECLARAÇÃO DE VOTO 

(ponto 10.2 da OT da reunião de 15.05.2012 da Câmara Municipal de Leiria) 

Na proposta apresentada no mencionado ponto da Ordem de Trabalhos, propõe‐se que este 

Executivo Municipal, no ponto 10.2, Processo de obras particulares n.º 1029/05  ‐ LCC Leiriashopping, 

Centro  Comercial,  SA  e  Fundo  de  Investimento  Imobiliário  Aberto  “Gespatrimónio  Rendimento”, 

autorize a redução da garantia bancária n.º GAR/09303713, emitida pelo Banco BPI, S.A., para o valor 

de €300.000,00. 

Considerando que na reunião de Câmara Municipal, Ata º 22 de 18 de outubro de 2011, votei 

contra no ponto 3.2. Protocolo e Acordo a celebrar entre o Município de Leiria, a AELO ‐ Auto Estradas 

do Litoral Oeste, SA, a LCC Leiriashopping. Centro Comercial, SA e o LOC  ‐ Litoral Oeste Construtores, 

AEC, delibere concordar com o teor das minutas do Protocolo e do Acordo, pelos motivos apresentados 

em declaração de voto. 

Face  ao  exposto,  voto  contra  no  ponto  10.2  e  apresento  a  presente  declaração  de  voto, 

designadamente, para os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA. 

Leiria, 15 de maio de 2012 

A Vereadora 

Blandina Oliveira» 

 

10.3. Processo de obras particulares n.º 2/12 – Nuno Miguel de Sousa e Silva 

DLB N.º 0733/12 | Presente o requerimento n.º 21/12, subscrito por Nuno Miguel de Sousa e Silva, NIF 

196 674 352, residente na Rua Nossa Senhora da Luz, n.º 6, freguesia e concelho de Pombal, a solicitar 

o  licenciamento da operação urbanística  consubstanciada na  construção de um  edifício destinado  a 

habitação unifamiliar, anexo em telheiro e muros confinantes com a via pública, a levar a efeito na Rua 

Arrais Luís Mira, na localidade da Praia do Pedrógão, Freguesia de Coimbrão. 

A parcela de terreno  insere‐se em zona abrangida pelos estudos do Plano de Urbanização da 

Praia do Pedrogão. 

O edifício proposto cumpre com os parâmetros urbanísticos definidos no artigo 47.º e artigo 

56.º, do Regulamento do Plano Diretor Municipal de Leiria.  

Relativamente aos muros confinantes, os mesmos deverão ser reformulados de acordo com o 

parecer da DIPOET – Divisão de Planeamento, Ordenamento e Estratégia Territorial, conforme planta 

presente na informação dessa Divisão e constantes das folhas 57 e 58. 

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Em  conformidade  com a  informação  técnica, prestada em 4 de maio de 2012,  sobre a qual 

recaiu o despacho da Diretora do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, em 7 de maio 

de 2012, a pretensão está em condições de merecer a aprovação. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a  informação prestada 

pelo  Departamento  de  Planeamento  e  Gestão  Urbanística  em  7  de  maio  de  2012,  constante  do 

respetivo processo, a folha 62 e 62 verso, face ao disposto no artigo 20.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 

16 de dezembro, na redação dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, e tendo como base o 

plano municipal de ordenamento do território, enquadramento urbanístico e as normas técnicas gerais 

e  específicas  da  construção,  nomeadamente  as  discriminadas  nos  termos  de  responsabilidade  dos 

técnicos autores dos projetos, e constantes no presente processo de obras, deliberou por unanimidade 

aprovar o projeto de arquitetura da operação urbanística consubstanciada na construção de um edifício 

destinado  a  habitação  unifamiliar,  anexo  em  telheiro  e  muros  confinantes  com  a  via  pública, 

condicionado ao seguinte: 

1. Cumprir  com  as  disposições  presentes  no  Código  Civil  relativamente  às  propriedades 

confinantes. 

2. A  drenagem  de  águas  pluviais  incidente  na  parcela  deverá  ser  feita  no  interior  da  mesma 

mediante dispositivos de controlo na origem proporcionando a infiltração de águas, de modo a 

não interferir com as vias e terrenos circundantes. 

3. Previamente à emissão da autorização de utilização deverá: 

3.1. Proceder  à  reposição  das  infraestruturas  que  eventualmente  venham  a  ser  danificadas 

durante a obra; 

3.2.  Executar  os  arranjos  exteriores  na  zona  de  alargamento  das  vias  e  respetivo  cruzamento, 

nomeadamente efetuar a pavimentação da zona de passeio, estacionamento e alargamento 

da via,  conforme planta anexa ao parecer da DIPOET, garantindo a utilização de materiais 

idênticos aos existentes no local, na Travessa Arrais Luís Mira, e betuminoso e calçada grossa 

na Rua Arrais Luís Mira, devendo ainda assegurar uma eficiente drenagem de águas pluviais 

junto à berma. 

Mais deliberou que, deverá no prazo de seis meses, para efeitos de licenciamento, apresentar 

os projetos das especialidades a seguir indicados: 

1. Projeto de estabilidade que inclua o projeto de escavação e contenção periférica; 

2. Ficha  eletrotécnica  ou  projeto  de  infraestruturas  elétricas  aprovado  por  entidade 

competente para o efeito, consoante a potência necessária; 

3. Projeto de instalação de gás visado por entidade inspetora; 

4. Projeto de redes prediais de água e esgotos, alertando‐se, no entanto, que, para efeitos de 

futura  ligação  à  rede  pública,  deverá  ser  obtida  nos  Serviços Municipalizados  de  Água  e 

Saneamento a aprovação prévia dos mesmos, conforme estabelecido no n.º 1 do artigo 67.º 

do Regulamento Municipal do Serviço de Distribuição de Água ao Concelho de Leiria e n.º 1 

do  artigo 52.º do Regulamento Municipal do  Serviço de Drenagem de Águas Residuais do 

Concelho de Leiria, respetivamente; 

5. Projeto de drenagem de águas pluviais; 

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6. Projeto de arranjos exteriores, compatível com as condições indicadas no parecer da DIPOET; 

7. Projeto de instalações telefónicas e de telecomunicações; 

8. Projeto acústico; 

9. Projetos  para  cumprimento  do  sistema  de  certificação  energética,  acompanhados  da 

respetiva declaração de conformidade regulamentar (quando aplicável), nomeadamente: 

9.1. Projeto nos  termos do RCCTE  (Regulamento das Caraterísticas de Comportamento 

Térmico em Edifícios); 

9.2. Projeto  nos  termos  do  RSECE  (Regulamento  dos  Sistemas  Energéticos  de 

Climatização em Edifícios); 

10. Termo  de  responsabilidade  subscrito  pelo  coordenador  do  projeto  que  ateste  a 

compatibilidade  entre  os  vários  projetos  de  especialidade  com  o  projeto  de  arquitetura, 

elaborado nos termos do previsto no n.º 1 do artigo 10.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de 

dezembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto‐Lei n.º 26/10, de 30 de março. 

Deverá ainda dentro do prazo acima indicado (seis meses) apresentar: 

i. Planta  de  implantação  corrigida  no  que  se  refere  ao  alinhamento  dos  muros 

confinantes e respetivo raio de concordância; 

ii. Alçados e cortes dos muros, de acordo com o referido no ponto anterior; 

Deliberou ainda, informar o requerente de que os termos de responsabilidade devem indicar a 

conformidade  com  as  normas  de  segurança  contra  incêndios,  conforme  previsto  no ponto  n.º  2  do 

artigo 6.º do Decreto‐Lei n.º 220/08, de 12 de novembro. 

Finalmente,  deliberou  dispensar  a  audiência  prévia  dos  interessados,  de  acordo  com  o 

previsto na alínea b) do n.º 2 do artigo 103.º do Código do Procedimento Administrativo. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

10.4. Processo de obras particulares n.º 110/12 – TRINDADE & CARDEIRA, LDA. 

DLB  N.º  0734/12  |  Presente  o  requerimento  n.º  2203/12,  subscrito  pela  sociedade  TRINDADE  & 

CARDEIRA, LDA., NIPC 500 290 326, com sede na Rua Vasco da Gama, n.º 3,  freguesia e concelho da 

Marinha Grande, a solicitar o novo licenciamento da operação urbanística consubstanciada na execução 

de obras de alteração de um edifício destinado a habitação coletiva e restauração e bebidas, a levar a 

efeito na Rua Barão Viamonte, n.º 41 a 43, tornejando para a Rua Sacadura Cabral, com o n.º 20 e para 

a Rua Gago Coutinho com o n.º 23 (Centro Histórico de Leiria), freguesia de Leiria, tendo em conta que 

o ato da aprovação do projeto de arquitetura, deliberado em 2009/04/28, havia caducado. 

O edifício  localiza‐se em área de proteção do Centro Histórico de  Leiria, de acordo  com a 

planta de delimitação do aglomerado de Leiria, do Regulamento do Plano Diretor Municipal de Leiria. 

No âmbito da localização foram consultadas as seguintes entidades: 

i. ANPC – Autoridade Nacional de Proteção Civil (folhas 116 a 119) – favorável; 

ii. Governo Civil do Distrito de Leiria (folhas 114 a 115) – favorável; 

iii. DRCC ‐ Direcção Regional da Cultura do Centro (folha 113) – favorável condicionado; 

iv. Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. (folhas 112 e 61) – favorável. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

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Em conformidade com a  informação  técnica prestada em 3 de abril de 2012,  sobre a qual 

recaiu o despacho da Diretora do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 7 de maio de 

2012, a pretensão está em condições de merecer a aprovação. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a  informação prestada 

pelo  Departamento  de  Planeamento  e  Gestão  Urbanística  em  7  de  maio  de  2012,  constante  do 

respetivo processo, a folha 120 e 120 verso, face ao disposto no artigo 20.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, 

de 16 de dezembro, na redação dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, e tendo como base 

o  plano municipal  de  ordenamento  do  território,  enquadramento  urbanístico  e  as  normas  técnicas 

gerais e específicas da  construção, nomeadamente as discriminadas nos  termos de  responsabilidade 

dos  técnicos  autores  dos  projetos,  e  constantes  no  presente  processo  de  obras,  deliberou  por 

unanimidade aprovar o projeto de arquitetura da operação urbanística consubstanciada na execução 

de  obras  de  alteração  de  um  edifício  destinado  a  habitação  coletiva  e  restauração  e  bebidas, 

condicionado ao seguinte: 

1. Cumprir com o indicado no parecer da Direcção Regional da Cultura do Centro, no que se refere 

ao acompanhamento arqueológico dos trabalhos, a cargo do dono da obra; 

2. Cumprir com o indicado no parecer da Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.; 

3. Garantir a correta evacuação dos fumos da cozinha (apresentar esclarecimentos); 

4. Esclarecer  quanto  ao  número  de  utentes  previstos  para  os  estabelecimentos,  nos  termos  do 

previsto no Decreto‐Lei n.º 234/07, de 19 de junho; 

Mais deliberou que, deverá no prazo de 6 meses, para efeitos de licenciamento, apresentar 

os projetos das especialidades a seguir indicados: 

i. Projeto de segurança contra  incêndios, face ao parecer da Autoridade Nacional de Protecção 

Civil; 

ii. Projeto de estabilidade (caso exista alteração às estrutura do edifício); 

iii. Projeto de condicionamento acústico nos termos do Decreto‐Lei n.º 9/07, de 17 de janeiro. 

Deliberou ainda informar de que deverá, no prazo acima indicado (6 meses), apresentar relatório 

arqueológico  a  submeter  à  aprovação  da  Direcção  Regional  da  Cultura  do  Centro,  de  acordo  com  o 

respetivo parecer. 

Mais  deliberou,  dar  conhecimento  à  sociedade  requerente  dos  pareceres  emitidos  pelas 

entidades consultadas. 

Finalmente deliberou dispensar a audiência prévia dos interessados, de acordo com o previsto na 

alínea b) do n.º 2 do artigo 103.º do Código do Procedimento Administrativo. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

10.5. Processo de obras particulares n.º 172/12 – EXCELIS – Eletrodomésticos de Leiria, Lda. 

DLB N.º 0735/12 | Presente o requerimento n.º 3117/12, subscrito pela sociedade EXELIS ‐ Exclusivos 

de Eletrodomésticos de Leiria, Lda., NIPC 500 102 805, com sede na localidade de Pousadas, freguesia 

de Barosa, a solicitar o  licenciamento da operação urbanística consubstanciada na construção de uma 

bacia de segurança, para instalação de tanques de combustíveis, constituída por uma laje térrea e uma 

vedação, a levar a efeito na localidade de Lameira/Pousadas, freguesia de Barosa. 

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A  pretensão  localiza‐se  em  área  de  terciário,  conforme  planta  de  ordenamento  do  Plano 

Diretor Municipal à escala de 1:10000. 

Em  conformidade  com  a  informação  técnica prestada  em 4 de maio de 2012,  sobre  a qual 

recaiu o despacho da Diretora do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 7 de maio de 

2012, a pretensão está em condições de merecer a aprovação. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a  informação prestada 

pelo  Departamento  de  Planeamento  e  Gestão  Urbanística  em  7  de  maio  de  2012,  constante  do 

respetivo processo, a folha 19 a 19 verso, face ao disposto no artigo 20.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 

16 de dezembro, na redação dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, e tendo como base o 

plano municipal de ordenamento do território, enquadramento urbanístico e as normas técnicas gerais 

e  específicas  da  construção,  nomeadamente  as  discriminadas  nos  termos  de  responsabilidade  dos 

técnicos autores dos projetos, e constantes no presente processo de obras, deliberou por unanimidade 

aprovar o projeto de arquitetura da operação urbanística consubstanciada na construção de uma bacia 

de  segurança  para  instalação  de  tanques  de  combustíveis,  constituído  por  uma  laje  térrea  e  uma 

vedação,  uma  vez  que  a  pretensão  se  enquadra  no  artigo  53.º  do  Regulamento  do  Plano  Diretor 

Municipal de  Leiria, devendo  ainda  a  atividade, destinar‐se  exclusivamente  a  comércio  a  retalho de 

gasóleo. 

Mais deliberou dispensar a audiência prévia dos  interessados, de acordo  com o previsto na 

alínea b) do n.º 2 do artigo 103.º do Código do Procedimento Administrativo. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

10.6. Processo de obras particulares n.º 717/09 – POUSAUTO – Reparações Auto, Lda. 

DLB  N.º  0736/12  |  Presente  o  requerimento  n.º  11178/09,  subscrito  pela  sociedade  POUSAUTO 

Reparações Auto, Lda., NIPC 501997067, com sede na Rua da Fontaínha, n.º 8, freguesia de Pousos, a 

solicitar o licenciamento da operação urbanística consubstanciada na execução de obras de ampliação e 

alteração de um edifício destinado a oficina de reparação de automóveis, com cabines de pintura (bate 

chapas e pintura) ‐ legalização, a levar a efeito na Rua da Fontainha, n.º 8, freguesia de Pousos. 

A operação urbanística referida em epígrafe implanta‐se numa parcela com a área de 414 m2, 

em  “Outras  áreas  da  cidade  de  Leiria”,  classificada  nos  termos  do  Regulamento  do  Plano  Diretor 

Municipal (RPDML) como espaço urbano (área de baixa densidade). 

As  Servidões  Administrativas  afetas  à  EDP  Distribuição  ‐  Energia,  SA, Ministério  da  Defesa 

Nacional – Direcção‐Geral de Armamento e  Infra‐Estruturas da Defesa e EP Estradas de Portugal, SA, 

condicionam a parcela de acordo com a Carta de Condicionantes que faz parte integrante do RPDML. 

O pedido em causa foi objeto dos seguintes pareceres: 

— Junta de Freguesia de Pousos, tendo sido emitido parecer favorável condicionada, a folha 

69. 

No âmbito da localização:  

— EDP Distribuição – Energia, S.A.”, tendo sido emitido parecer favorável, a folha 75; 

— Ministério  da  Defesa  Nacional  –  Direcção  Geral  de  Armamento  e  Infra‐Estruturas  da 

Defesa, tendo sido emitido parecer favorável, a folha 74; 

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— EP Estradas de Portugal, S.A., tendo sido emitido parecer favorável, a folha 76. 

Em  razão  das  condicionantes  acima  referidas  foi  consultada  a  Comissão  de  Coordenação  e 

Desenvolvimento Regional do Centro, tendo emitido parecer favorável, a folhas 77. 

 No âmbito da utilização, foi consultada a Administração Regional de Saúde do Centro, tendo 

emitido parecer favorável condicionado, a folhas 80 e 81. 

Em  conformidade  com a  informação  técnica prestada em 30 de abril de 2012,  sobre a qual 

recaiu o despacho da Diretora do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, em 7 de maio 

de 2012, a pretensão está em condições de merecer a aprovação. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a  informação prestada 

pelo  Departamento  de  Planeamento  e  Gestão  Urbanística  em  7  de  maio  de  2012,  constante  do 

respetivo processo, a folhas 150 a 151, face ao disposto no artigo 20.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 

de dezembro, na  redação dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, e  tendo como base o 

plano municipal de ordenamento do território, enquadramento urbanístico e as normas técnicas gerais 

e  específicas  da  construção,  nomeadamente  as  discriminadas  nos  termos  de  responsabilidade  dos 

técnicos autores dos projetos, e constantes no presente processo de obras, deliberou por unanimidade 

aprovar o projeto de arquitetura da operação urbanística  consubstanciada na execução de obras de 

ampliação e alteração de um edifício destinado a oficina de reparação de automóveis, com cabines de 

pintura (bate chapas e pintura) ‐ legalização, condicionado ao seguinte: 

I. Proceder à demolição das construções junto ao arruamento conforme indicado em projeto e 

na memória descritiva do projeto; 

II. Prever  o  arranjo  do  arruamento  com materiais  semelhantes  aos  existentes,  bem  como  o 

encaminhamento  das  águas  pluviais  junto  à  berma,  para  um  meio  recetor  adequado 

(conforme considerado no projeto apresentado). 

III. Cumprir com a legislação ambiental, nomeadamente com o previsto no: 

1. Regime geral de proteção  sobre poluição atmosférica, Decreto‐Lei n.º 78/04, de 3 de 

abril, designadamente:  

i. As operações de pintura por projeção  (pistola) deverão ser efetuadas em cabine 

própria para o efeito, atendendo ao disposto na NP 1563 e Decreto‐Lei n.º 78/04, de 3 de abril; 

ii. As emissões gasosas difusas deverão ser captadas e canalizadas para sistemas de 

exaustão, nos termos do artigo 10.º; 

iii. Devem ser substituídas, na medida do possível, as substâncias e preparações (ex: 

tintas, vernizes, lacas e etc.) às quais sejam atribuídas, ou devem ser acompanhadas das frases de risco 

R40, R45, R46, R49, R60 e R61, nos termos do artigo 12.º; 

iv. Deverá ser apresentada na CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento 

Regional do Centro, a caracterização das emissões gasosas, de  todas as  fontes  fixas, nos  termos dos 

artigos 19.º e 23.º, demonstrando o cumprimento dos valores limite de emissão; 

v. As chaminés deverão estar de acordo com o disposto nos artigos 30.º e 32.º do 

Decreto‐Lei n.º 78/04, de 3 de abril e Portaria n.º 263/05, de 17 de março. 

2. Regime Jurídico da Gestão de Resíduos, Decreto‐Lei n.º 178/06, de 5 de setembro, 

assegurando que: 

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i. Todos  os  resíduos  resultantes  da  laboração  se  encontrem  devidamente 

identificados, separados e acondicionados até destino final adequado e previsto na legislação vigente; 

ii. Seja  feito,  anualmente  até  31  de  março,  do  ano  imediato  àquele  a  que  se 

reportam os dados, o  registo eletrónico no SIR‐APA  (anteriormente designado por SIRER), de acordo 

com o estabelecido na Portaria n.º 1408/06, de 18 de dezembro. Os  resíduos a declarar no SIR‐APA 

devem ser classificados de acordo com a Lista Europeia de Resíduos, publicada através da Portaria n.º 

209/04, de 3 de março. 

3. Regulamento Geral do Ruído, Decreto‐Lei n.º 9/07, de 17 de janeiro. 

Mais  deliberou  que,  deverá  no  prazo  de  6  meses,  para  efeitos  de  licenciamento, 

apresentar os projetos das especialidades a seguir indicados: 

1. Projeto de estabilidade; 

2. Projeto de instalação de gás, visado por entidade inspetora, se aplicável; 

3. Projetos de redes prediais de água e esgotos, alertando‐se, no entanto, que, para efeitos de 

futura  ligação à  rede pública, deverá  ser obtida nos  Serviços Municipalizados de Água e 

Saneamento  a  aprovação prévia dos mesmos,  conforme  estabelecido no n.º 1 do  artigo 

67.º do Regulamento Municipal do Serviço de Distribuição de Água ao Concelho de Leiria e 

n.º 1 do artigo 52.º do Regulamento Municipal do Serviço de Drenagem de Águas Residuais 

do Concelho de Leiria, respetivamente; 

4. Projeto de drenagem de águas pluviais relativo às áreas envolventes ao edifício, devendo 

prever‐se a construção de coletor para drenagem das referidas águas pluviais até um meio 

recetor  adequado  com  indicação  da  respetiva  secção  de  vazão  e  caudais  de  ponta  do 

empreendimento de acordo com o disposto no artigo 194.º do Decreto Regulamentar n.º 

23/95, de 23 de agosto; 

5. Ficha  eletrotécnica  ou  projeto  de  alimentação  e  distribuição  de  energia  elétrica,  se 

aplicável; 

6. Projeto de instalações telefónicas e de telecomunicações; 

7. Projeto acústico; 

8. Projeto  para  cumprimento  do  sistema  de  certificação  energética,  acompanhado  da 

respetiva  Declaração  de  Conformidade  Regulamentar,  nomeadamente  Projeto  de 

verificação  térmica  nos  termos  do  RCCTE  (Regulamento  das  Características  de 

Comportamento Térmico em Edifícios) ou RSECE  (Regulamento dos Sistemas Energéticos 

de Climatização em Edifícios), se aplicável. 

Mais  deliberou,  dar  conhecimento  à  sociedade  requerente  dos  pareceres  emitidos  pelas 

entidades consultadas. 

Finalmente deliberou dispensar a audiência prévia dos interessados, de acordo com o previsto 

na alínea b) do n.º 2 do artigo 103.º do Código do Procedimento Administrativo. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

 

10.7. Processo de loteamento n.º 3/91 – COSTA E IRMÃO, LDA. 

DLB N.º 0737/12  | Presente o  requerimento n.º 8174/11,  subscrito por Hilário Manuel Barbeiro da 

Costa,  NIF  114  808  384,  com  residência  no  Largo  da Madalena  n.º  865,  na  localidade  de  Agodim, 

freguesia de Colmeias,  a  solicitar  a  apreciação  e  a  aprovação da Câmara Municipal de  Leiria de um 

pedido de alteração à licença de operação de loteamento titulada pelo Alvará n.º 696/94, emitido em 

16 de setembro de 1994, respeitante ao prédio sito em Vale da Fonte, da freguesia de Marrazes, que 

constitui o processo n.º 3/91. 

O pedido formulado  incide sobre os  lotes n.ºs 13 e 14, descritos na Conservatória do Registo 

Predial  de  Leiria  sob  os  n.ºs  3663/19950306  e  3664/19950306,  e  inscritos  na matriz  urbana  sob  os 

artigos  6205.º  e  9337.º,  respetivamente,  da  freguesia  de Marrazes,  e  consta,  na  generalidade,  do 

seguinte: 

i. Criação de anexos e respetivo polígono de implantação nos dois lotes, sem aumento da área de 

construção; 

ii. Aumento da área de  implantação do  lote 13 de 160m2 para 300m2 e consequente aumento da 

área de implantação no lote 14 de 320m2 para 560m2.  

A operação urbanística cumpre com as disposições do Plano Diretor Municipal em vigor para o 

concelho de Leiria.  

Nos  termos  do  disposto  nos  n.ºs  2  e  3  do  artigo  27.º do Decreto‐Lei  n.º  555/99, de  16 de 

dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, decorreu entre 7 

de  dezembro  de  2011  e  9  de  janeiro  de  2012  o  período  de  consulta  pública  e  pronúncia  dos 

proprietários  dos  lotes  constantes  do  alvará  de  loteamento,  não  tendo  sido  registada  qualquer 

reclamação e/ou sugestão. 

Neste  enquadramento  e  atento  o  teor  e  conteúdo  das  informações  técnicas  e  respetivos 

despachos exarados sobre as mesmas, considera‐se que a presente alteração da licença de operação de 

loteamento se encontra em condições de ser aprovada. 

 A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e considerando a informação prestada pelo 

Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 8 de maio de 2012, constante do  respetivo 

processo a  folha 44, verso, ao abrigo do disposto no artigo 27.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de 

dezembro, na redação que  lhe foi conferida pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, deliberou 

por maioria, com os votos de abstenção dos Senhores Vereadores  José Benzinho, Neusa Magalhães, 

Carlos  Vitorino  e  Gastão Neves  e  o  voto  contra  da  Senhora  Vereadora  Blandina Oliveira,  deferir  o 

pedido de alteração à licença da operação do loteamento titulada pelo Alvará n.º 696/94, emitido em 

16 de setembro de 1994, e a emissão do respetivo aditamento ao mesmo, ao abrigo do n.º 1 do artigo 

5.º, da alínea a) do n.º 1 do artigo 23.º e artigo 27.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na 

redação que lhe foi dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

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10.8. Processo de loteamento n.º 30/92‐1 – POLIGREEN – Gestão e Investimentos, SA 

DLB  N.º  0738/12  |  Presente  o  requerimento  n.º  12312/09,  subscrito  pela  sociedade  “Poligreen  – 

Gestão e Investimentos, S.A.”, NIPC 504 393 537, com sede no IC2, KM 108, na localidade de S. Jorge, 

freguesia de Calvaria de Cima,  concelho de Porto de Mós, a  solicitar a apreciação e a aprovação da 

Câmara Municipal de Leiria de um pedido de alteração à  licença de operação de  loteamento titulada 

pelo alvará n.º 870/97, emitido em 26 de dezembro de 1997, respeitante ao prédio sito na Quinta de 

Porto Moniz, freguesia de Leiria, que constitui o processo n.º 30/92‐1. 

O pedido formulado incide sobre os lotes B1, B2, B3, B4, B5 e B6, descritos na Conservatória do 

Registo Predial de Leiria sob os n.ºs 1668/199703161669/19980316, 1670/19980316, 1671/19980316, 

1672/19980316 e 1673/19980316, e inscritos na matriz urbana sob os artigos 3761, 3762, 3766, 3765, 

3764 e 3767, respetivamente, da freguesia de Leiria, e consta na generalidade do seguinte: 

I. Junção dos lotes B1, B2 e B3, originando o lote B1; 

II. Junção dos lotes B4, B5 e B6, originando o lote B4; 

III.  Redefinição  de  todos  os  parâmetros  urbanísticos,  em  consequência  das  alterações  aos  lotes 

referidos, nomeadamente: 

i. Alteração ao número de fogos, de 74 para 56; 

ii. Alteração ao uso existente de habitação para habitação / comércio / serviços / hotelaria  (3 

estrelas, 100 quartos, 200 camas); 

iii. Alteração à área de  implantação  (com a  junção dos Lotes B1, B2 e B3) de 1.646,20m2 para 

1.662,20m2; 

iv. Alteração da cota de soleira, para os dois novos lotes: 33,70m (Lote B1) e 34,85 (Lote B4); 

v. Definição da altura máxima de fachada para 17 metros; 

vi. Definição da empena da construção para 17 metros; 

vii. Possibilidade de construir apenas um piso em cave nos 2 possíveis; 

viii. Reformulação  do  acesso  automóvel  às  caves  e  consequente  nova  localização  de 

estacionamento automóvel no espaço público; 

ix. Definição de valores máximos para os parâmetros urbanísticos. 

As  alterações  pretendidas  são  sistematizadas  de  acordo  com  os  quadros  que  abaixo  se 

transcrevem: 

«Alvará (Aditamentos) 

LOTES  Área do Lote m2 

Área  de Implantação m2 

Área  Total Construção m2 

Fogos  Uso 

B1  615,10  599,10  2.772,60  15  Hab. 

B2  524,50  524,50  2.586,60  15  Hab. 

B3  522,60  522,60  2.395,20  10  Hab. 

B4  532,60  532,60  2.415,20  10  Hab. 

B5  650,90  650,90  2.874,50  12  Hab;Com. 

B6  650,90  650,90  2,874,50  12  Hab;Com. 

TOTAL  3.496,60    15.918,6     

Proposta 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

LOTES  Área do Lote m2  * 

Área  de Implantação m2* 

Área  Total Construção m2* 

Fogos  *  Uso 

B1  1.662,20  1.662,20  7.786,20  ‐  Hotel 

B4  1.834,40  1.834,40  8.204,80  56  Hab; Com; Serv. 

TOTAL  3.496,60  3.496,60  15.991,00  56  ‐ 

* Valores máximos. 

A discrepância na  soma dos  totais das áreas de  construção,  resulta numa área de 72,40m2. 

Note‐se que o  aumento da  área de 72,4m2  é  em  cave  (não  contabilizável para  efeitos de  índice de 

construção). 

Na  sequência  das  alterações  aos  lotes,  é  alterado  o  acesso  viário  aos  mesmos  e  são 

consequentemente reorganizados os estacionamentos públicos. 

A solução urbanística das alterações pretendidas não aumenta as áreas totais de construção, 

com exceção da área em cave, que é aumentada em 72,40m2. 

A  pretensão  obteve  parecer  favorável  condicionado  por  parte  dos  SMAS  –  Serviços 

Municipalizados de Água e Saneamento (de folhas 62 a 64), PT Comunicações, S.A. (a folhas 74), EDP 

Distribuição – Energia, S.A. (a folhas 75) e Turismo de Portugal, I.P. (de folhas 160 a 163). 

A operação urbanística cumpre com as disposições do Plano Diretor Municipal em vigor para o 

concelho de Leiria. 

Nos  termos  do  disposto  nos  n.ºs  2  e  3  do  artigo  27.º do Decreto‐Lei  n.º  555/99, de  16 de 

dezembro, na redação dada pela Lei n.º 60/07, 4 de setembro, decorreu entre 31 de maio de 2010 e 13 

de julho de 2010 o período de consulta pública e notificação para pronúncia dos proprietários dos lotes 

constantes do alvará de loteamento, não tendo sido registada qualquer reclamação e/ou sugestão. 

Neste  enquadramento  e  atento  o  teor  e  conteúdo  das  informações  técnicas  e  respetivos 

despachos exarados sobre as mesmas, considera‐se que a presente alteração da licença de operação de 

loteamento se encontra em condições de ser aprovada.     

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a  informação prestada 

pelo  Departamento  de  Planeamento  e  Gestão  Urbanística  em  8  de  maio  de  2012,  constante  do 

respetivo processo, a folhas 168 e 169, face ao disposto no artigo 27.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 

de dezembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, deliberou 

por  unanimidade  deferir  o  pedido  de  alteração  à  licença  da  operação  do  loteamento  titulada  pelo 

alvará n.º 870/97, emitido em 26 de dezembro de 1997, formulado pela sociedade “Poligreen – Gestão 

e  Investimentos,  S.A.”,  em  consonância  com  a  Planta de  Síntese  constante do  respetivo  processo  a 

folha 150, condicionado ao seguinte: 

1.º Apresentar os seguintes elementos: 

1.1.  Planta de Síntese retificada sendo que, “…na denominação da coluna deverá ser referenciado 

o  n.º mínimo  de  lugares  de  estacionamentos  privativos…”,  de  acordo  com  a  alínea  e)  do 

parecer do Turismo de Portugal a folha 160 (incluindo as peças em formato digital); 

1.2.  Planta e quadro de síntese global do loteamento retificado tendo em conta o alvará em vigor, 

aditamentos e respetivas alterações agora propostas ao mesmo; 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

1.3.  Documento comprovativo do pagamento na Tesouraria dos Serviços Municipalizados de Água 

e Saneamento da comparticipação para reforço da rede de água a montante do  loteamento, 

no valor de €19.000,00, acrescido de IVA à taxa em vigor. 

Mais deliberou que a requerente deverá, no prazo de um ano, apresentar comunicação prévia 

relativa às obras de urbanização, de acordo com o previsto na alínea b) do no n.º 4 do artigo 4.º do 

mesmo diploma  legal,  acompanhada dos projetos de  infraestruturas, nomeadamente quanto  à  rede 

viária  a  sul  dos  novos  lotes  B1  e  B4,  tendo  em  conta  o  parecer  emitido  pelos  Serviços  da  Câmara 

Municipal. No que concerne a  rede de drenagem de água pluvial, deverão manter‐se as condições e 

pressupostos  constantes  dos  pareceres  dos  Serviços  Municipalizados  de  Água  e  Saneamento  e 

Departamento  de Obras Municipais,  bem  como  as  soluções  preconizadas  no  projeto  anteriormente 

aprovado. No que respeita à rede viária, deverá apresentar projeto de alterações. 

Mais se refere que, das  infraestruturas adjacentes aos  lotes, embora se solicite o projeto das 

mesmas  (alterações  à  rede  viária),  deverão  as  mesmas  ser  executadas  aquando  da  execução  dos 

edifícios, nos lotes em causa. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

10.9. Processo de loteamento n.º 12/00 – JOFIMOL – Investimentos Imobiliários de Leiria, SA 

DLB  N.º  0739/12  |  Presente  o  requerimento  n.º  4130/11,  subscrito  pela  sociedade  “Jofimol  – 

Investimentos  Imobiliários de Leiria, SA”, NIPC 503 180 866, com sede na Estrada Principal, n.º 1625, 

Quinta de Parceiros, na  localidade e freguesia de Parceiros, a solicitar vistoria para efeitos de receção 

provisória das obras de urbanização levadas a efeito em Vale da Mona, freguesia de Parceiros.  

Sobre  o  assunto,  veio  a  pronunciar‐se  a  Comissão  das Obras  de Urbanização,  após  vistoria 

realizada ao  local em 1 de março de 2012  (Auto de Vistoria n.º 5/12), considerando que as obras de 

urbanização  se  encontram  concluídas,  não  apresentando  danos  ou  deficiências  pelas  quais  se  deva 

responsabilizar a promotora. 

A EDP Distribuição – Energia, SA, os SMAS – Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e 

a  PT  Comunicações,  SA  emitiram  pareceres  favoráveis  quanto  à  receção  provisória  das  respetivas 

infraestruturas. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e considerando o teor do auto de vistoria n.º 

5/12, constante do respetivo processo a folha 610, para efeitos do disposto no artigo 87.º do Decreto‐

Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de 

março, deliberou por unanimidade o seguinte: 

1.º Autorizar a receção provisória das obras de urbanização designadas em epígrafe; 

2.º Autorizar a redução da garantia abaixo indicada para 10% do seu valor inicial, sendo a restante 

importância libertada com a receção definitiva das obras de urbanização que a mesma cauciona: 

2.1.   Garantia bancária n.º 300 637, no valor de €69.822,51, emitida em 11 de abril de 2003, 

pelo Banco Espírito Santo, S.A., destinada a garantir a execução da rede viária (a folha 361); 

2.2. Garantia bancária n.º 300 635, no valor de €32.152,73, emitida em 11 de abril de 2003, pelo 

Banco Espírito Santo, S.A., destinada a garantir a execução das redes de Abastecimento de 

Água e de Esgotos Domésticos e Pluviais (a folha 362). 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

Mais deliberou notificar a promotora do conteúdo do auto de vistoria bem como das decisões 

que recaíram sobre o assunto.  

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

10.10. Processo de loteamento n.º 6/02 – Manuel da Conceição Batista 

DLB N.º 0740/12 | Presente o requerimento n.º 9681/02, subscrito por Manuel da Conceição Batista, 

NIF 114254290, residente na Rua Principal, n.º 407, na  localidade de Brogal, freguesia de Parceiros, a 

solicitar  a  apreciação  e  a  aprovação  da  Câmara Municipal  de  Leiria  de  um  pedido  de  licença  de 

operação de loteamento, respeitante ao prédio sito em Meia Légua – Cascaria, freguesia de Parceiros, 

que constitui o processo n.º 6/02. 

Pretende‐se,  à  data,  a  aprovação  de  um  aditamento  relativo  às  condições  impostas  por 

deliberação de Câmara de 1 de setembro de 2009 (a folha 182), designadamente no que se refere ao 

realinhamento dos lotes 8 e 9 com a área da zona verde e equipamento a Nascente e o melhoramento 

da  transição  entre  os  lotes  5  e  6,  originado  nova  Planta  de  Síntese  (a  folha  294)  com  as  seguintes 

alterações: 

i. Aumento da  área de  cedência para o domínio público, do  anterior  valor de 3.467,00m2 

para o atual valor de 3.477,00m2; 

ii. Diminuição da área total dos  lotes, do anterior valor de 4.423,00m2 para o atual valor de 

4.413,00m2. 

A proposta formulada cumpre com as disposições do Plano Diretor Municipal em vigor para o 

concelho de Leiria e visa a constituição de 14  lotes, destinados a habitação unifamiliar, num  terreno 

com a área total de 9.723,00m2, sendo que a área do terreno a lotear é de 7.890,00m2, ficando como 

área remanescente do terreno 1.833,00m2. 

Neste  enquadramento  e  atento  o  teor  e  conteúdo  das  informações  técnicas  e  respetivos 

despachos  exarados  sobre  as  mesmas,  considera‐se  que  a  presente  operação  de  loteamento  se 

encontra em condições de ser aprovada.     

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a  informação prestada 

pelo  Departamento  de  Planeamento  e  Gestão  Urbanística  em  8  de  maio  de  2012,  constante  do 

respetivo processo, a folhas 475, face ao disposto no artigo 23.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de 

dezembro, na redação que  lhe foi conferida pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, deliberou 

por  unanimidade  deferir  o  pedido  de  licenciamento  da  operação  do  loteamento,  formulado  por 

Manuel da Conceição Batista, condicionado ao seguinte:   

1. º Ceder a área de 3.477,00m2 para o domínio público, nomeadamente: 

1.1. 47m2, destinados a espaços verdes (vegetação existente); 

1.2. 759m2, destinados a Espaços Verdes / Equipamento; 

1.3. 1.669m2, destinados a rede viária; 

1.4. 215,50m2, destinados a estacionamento; 

1.5. 780,90m2, destinados a passeios; 

1.6. 5,60m2, destinados a espaço para contentor do lixo. 

2.º Apresentar Planta de Síntese do loteamento em formato DWF e DWG / DXF. 

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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

10.11. Processo de loteamento n.º 6/05 – António José Cantante da Costa Pires e João Paulo Cantante 

da Costa Pires 

DLB N.º  0741/12  |  Presente o  requerimento n.º 10106/05,  subscrito por António  José Cantante da 

Costa Pires, NIF 116905689, residente na Avenida Combatentes da Grande Guerra, n.º 73, 4.º Esquerdo, 

freguesia de  Leiria, e  João Paulo Cantante da Costa Pires, NIF 178785504,  residente na Quinta de S. 

Bartolomeu, Lote 5, 3.º Direito,  freguesia de Leiria, a solicitar a apreciação e a aprovação da Câmara 

Municipal de  Leiria de um pedido de  licença de operação de  loteamento,  respeitante ao prédio  sito 

Casal das Lameiras, freguesia de Cortes, que constitui o processo n.º 6/05. 

Pretende‐se, à data, a aprovação de um aditamento na sequência do aprovado por deliberação 

de Câmara de 31 de agosto de 2006 (a folha 125), mais concretamente no que se refere à alteração das 

áreas dos  lotes 19 e 20 e de áreas de  cedência. A necessidade de alteração da  solução  inicialmente 

proposta surgiu aquando da análise/execução dos projetos de infraestruturas (arquitetura paisagista, a 

folha 370; rede viária, a folha 491 e rede de águas pluviais, a folha 689).  

Por estes motivos, é apresentado um pedido de alteração ao loteamento, incluindo uma nova 

Planta de Síntese do loteamento (a folha 798), com as seguintes alterações:   

i. Aumento da área de cedência para o domínio público, do anterior valor de 6.249,30m2 para o 

atual valor de 6.409,30m2; 

ii. Diminuição da área  total dos  lotes, do anterior  valor de 9.237,70m2 para o atual  valor de 

9.077,70m2. 

A proposta formulada cumpre com as disposições do Plano Diretor Municipal em vigor para o 

concelho de Leiria e visa a constituição de 20  lotes, destinados a habitação unifamiliar, num  terreno 

com a área total de 15.487m2, sendo que a área total dos lotes é de 9.077,70m2. 

Neste  enquadramento  e  atento  o  teor  e  conteúdo  das  informações  técnicas  e  respetivos 

despachos  exarados  sobre  as  mesmas,  considera‐se  que  a  presente  operação  de  loteamento  se 

encontra em condições de ser aprovada.     

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a  informação prestada 

pelo  Departamento  de  Planeamento  e  Gestão  Urbanística  em  8  de  maio  de  2012,  constante  do 

respetivo processo, a  folha 880,  face ao disposto no artigo 23.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de 

dezembro, na redação que  lhe foi conferida pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, deliberou 

por  unanimidade  deferir  o  pedido  de  licenciamento  da  operação  do  loteamento,  formulado  por 

António José Cantante da Costa Pires e João Paulo Cantante da Costa Pires, condicionado ao seguinte:   

1. º Ceder a área de 6.409,30m2 para o domínio público, nomeadamente: 

1.1. 968,70m2, destinados a espaços verdes; 

1.2. 1.016,60m2, destinados a Espaços Verdes com equipamento; 

1.3. 1.546,70m2, destinados a rede viária; 

1.4. 454m2, destinados a estacionamento; 

1.5. 2.423,30m2, destinados a passeios / percursos pedonais. 

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1147 (76)

CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15 

Im‐DA‐15‐09_A0 

2.º Apresentar todos os documentos instrutórios do pedido de licença em suporte digital (CD‐ROM ou 

DVD),  nos  formatos  DWF  e  DWG  ou  DXF  (peças  desenhadas),  PDF  ou  DOC  (peças  escritas),  sem 

quaisquer  restrições. Mais  se  refere que haja aditamentos, alterações ou ampliações aos projetos, o 

suporte digital deverá conter além destes elementos, a solução final do projeto de arquitetura. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

  

PONTO ONZE GABINETE DE APOIO AO SENHOR VEREADOR ANTÓNIO MARTINHO 

 

11.1. Criação de lugar de estacionamento para deficientes na Rua dos Poços 

DLB N.º 0742/12 | Presente, pelo Senhor Vereador António Martinho, a proposta para a  criação de 

lugar de estacionamento para deficientes e colocação da respetiva sinalização de trânsito na Rua dos 

Poços, de acordo com o projeto de requalificação do arruamento,  inserido na área de  intervenção da 

empreitada  “EPA3  ‐  Requalificação  do  Espaço  Público  da  Zona  Alta  do  Centro  Histórico  de  Leiria”, 

englobada  no  Programa  de  Acção  Local  para  a  Regeneração  Urbana  do  Centro  Histórico  de  Leiria 

(PALOR), elaborado pelos serviços municipais com competências na Reabilitação Urbana. 

O projeto, que se anexa à presente ata (Anexo L), foi elaborado na sequência de visita ao local 

com o Chefe de Divisão de Mobilidade e Trânsito, à data, e com a arquiteta dos  serviços municipais 

responsável  pelo  acompanhamento  das  obras  da  citada  empreitada.  Tem  como  objetivo  o 

ordenamento  do  estacionamento  neste  arruamento,  de  modo  a  impossibilitar  que  os  veículos 

impossibilitem o acesso dos residentes de e para o  interior das habitações, assim como evitar que os 

rebocos e os tubos de queda das águas pluviais fiquem danificados.  

No que se refere à sinalização do lugar de estacionamento, esta deve ser executada de acordo 

com  o  Regulamento  de  Sinalização  do  Trânsito,  aprovado  através  do Decreto‐Regulamentar  n.º  22‐

A/98, de  1 de  outubro,  devendo  conter  a  colocação  de  sinal H1a  (estacionamento  autorizado)  com 

painel  adicional  de  indicador  de  aplicação  modelo  11d  (para  veículos  portadores  do  dístico  de 

deficiente)  e  correspondente  inscrição  do  pictograma  no  pavimento,  devendo  a  colocação  da 

sinalização respeitar o projeto dos serviços municipais já referido. 

Deve ainda ser retirada toda a sinalização existente nos locais que contrarie as sinalizações que 

agora são propostas. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, de acordo como previsto nos n.os 1 e 2 do 

artigo 6.º conjugado com o n.º 1 do artigo 7.º, ambos do Decreto‐Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro, 

deliberou por unanimidade concordar com a criação do  lugar de estacionamento e com a sinalização 

supra mencionada,  de  acordo  com  o  projeto  dos  serviços municipais  que  se  encontra  anexo  à  ata, 

devendo os serviços dar conhecimento às forças de segurança locais. 

Mais  deliberou  que  os  serviços  do Município  procedam  às  diligências  necessárias  para  a 

implementação das sinalizações acima referenciadas e remoção da sinalização existente nos locais que 

contrarie as sinalizações agora propostas.  

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

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11.2. Revisão anual do valor do contrato complementar ao contrato de concessão do serviço público 

de transportes coletivos urbanos na área do Concelho de Leiria (circular urbana mobilis) 

DLB N.º 0743/12 | Presente mensagem da Rodoviária do Tejo, SA (ENTFE. 2012/4338) relativo à revisão 

anual do valor do contrato complementar ao contrato de concessão do serviço público de transportes 

coletivos urbanos na área do Concelho de Leiria, estabelecido entre o Município de Leiria e a Rodoviária 

do Tejo, SA, que deu origem ao serviço mobilis – Circular Urbana de Leiria. 

Pela  deliberação  n.º  1215/08,  de  16  de  setembro,  de  acordo  com  a  Cláusula  Nona,  ficou 

determinado  que  será  efetuada  a  revisão  anual  do  valor  do  contrato  obedecendo  à  aplicação  da 

fórmula a seguir indicada:  

Pi = Po(0,65(IPCi/IPCo) + 0,35(Gi/Go)) 

Em que o índice (i) representa o ano em que se pretende a revisão do contrato e o índice (o) o ano em 

que foi realizada a última revisão do contrato, e sendo:  

Gi e Go,  respetivamente, o preço do combustível utilizado nos meses de  Janeiro do ano  (i) e do seu 

homólogo (o).  

Pi e Po, respetivamente, o valor do contrato no ano (i) e no ano (o).  

IPCi  e  IPCo,  respetivamente, o  valor do  índice de preços  ao  consumidor no  continente,  excluindo  a 

habitação, no ano (i) e no ano (o).  

O valor do contrato atualizado para cada ano entra em vigor no dia um de março, devendo 

para o efeito a Rodoviária do Tejo, SA  facultar ao Município de Leiria, até ao dia um de  fevereiro de 

cada ano, os elementos necessários ao parecer vinculativo sobre o valor atualizado do contrato.  

Da aplicação da fórmula atrás apresentada, o valor do contrato para este período foi calculado 

em €517.298,61, com IVA incluído a 6%, tendo como base os seguintes valores:  

Po ‐ €486.064,07, com IVA incluído a 6%  

Go ‐ €1,338  

Gi ‐ €1,495 

IPCo – 102,273 (janeiro de 2011)  

IPCi – 105,922 (janeiro de 2012)  

Valor mensal ‐ €43.108,22, com IVA incluído a 6%. 

Da  implementação dos valores  fornecidos pela Rodoviária do Tejo e pelo  INE, verificou‐se a 

correção da proposta de revisão do valor do contrato. 

A Câmara Municipal apreciou o exposto e tomou conhecimento das atualizações do valor do 

contrato complementar ao contrato de concessão do serviço público de transportes coletivos urbanos 

na área do Concelho de Leiria, para o período entre março de 2012 e fevereiro de 2013. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

  

PONTO DOZE DIVISÃO DO DESPORTO 

 

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12.1.  Retificação  do  apoio  à  Associação  Recreativa  e  Desportiva  Outeiros  da  Gândara  para  a 

realização das “3H de Resistência em BTT” 

DLB N.º 0744/12 | Considerando o apoio em epígrafe, deliberado em reunião de Câmara Municipal de 

10 de abril de 2012, e respetiva INT. 2012/4339, de 17 de abril, elaborada para a requisição das ofertas 

institucionais atribuídas; 

Considerando que o valor da despesa indicada na proposta de deliberação, era inferior ao valor 

efetivo de custo das lembranças supracitadas; 

Considerando o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal de 23 de abril de 2012, a 

autorizar a retificação dos valores inicialmente calculados. 

Face  ao  exposto, o  Senhor Vereador António Martinho propõe  a  retificação dos  valores de 

custo dos 250 conjuntos de ofertas institucionais a atribuir à apoio à Associação Recreativa e Desportiva 

Outeiros da Gândara para a realização das “3H de Resistência em BTT”, nos seguintes termos: 

Onde  se  lê:  «(…)  As  ofertas  a  conceder  representam  uma  despesa  total  de  €162,50,  sendo  que  as 

canetas  têm um  custo de €45,00  (€0,18/Un), os postais de €72,50  (€0,29/Un) e as bolsas de €45,00 

(€0,18/Un). (…)» Deverá ler‐se: «(…) As ofertas a conceder representam uma despesa total estimada de 

€434,50, sendo que as canetas têm um custo de €45,00 (€0,18/Un), os postais de €74,50 (€0,298/Un) e 

as bolsas de €315,00 (€1,260/Un). (…)». 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade concordar com 

a retificação do apoio à Associação Recreativa e Desportiva Outeiros da Gândara para a realização das 

“3H  de  Resistência  em  BTT”,  designadamente  o  valor  das  lembranças  institucionais,  nos  termos 

propostos. 

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

12.2. Parceria para a realização do evento “Jogos Tradicionais, Dança e Fitness” 

DLB N.º 0745/12 | Considerando o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal, datado de 11 

de  janeiro de 2012, que autoriza a  realização do estágio curricular na Divisão de Desporto, da aluna 

Lénia Carolina Pedrosa Estrada, no âmbito da Unidade Curricular ‐ Introdução à Prática Profissional, do 

Curso de Desporto e Bem‐Estar da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria (ESECS); 

Considerando que o estágio supracitado, decorre no período de 1 de março a 15 de junho de 

2012, e que um dos objetivos definidos pela Estagiária, foi a realização de um evento intitulado “Jogos 

Tradicionais, Dança e Fitness”, durante o referido estágio, designadamente no dia 20 de maio de 2012, 

na Bajouca, para o qual necessita da colaboração do Município de Leiria; 

Tendo  em  conta  que  o  evento  em  epígrafe  engloba  um  conjunto  de  atividades, 

nomeadamente  jogos  tradicionais  (Torneio de Chinquilho, Torneio de Sueca,  Jogo das Latas,  Jogo do 

Pião,  Saltar  à  Corda),  dança  e  fitness,  com  o  propósito  de  passar  de  geração  em  geração  os 

conhecimentos e experiência das mesmas; 

Considerando ainda, que a iniciativa está aberta a toda a população da freguesia da Bajouca e 

população em geral, prevendo‐se a participação de cerca de 105 pessoas de todas as idades, contando 

com  a  parceria  do  Município  de  Leiria,  Freguesia  da  Bajouca,  ESECS,  Grupo  Alegre  e  Unido, 

Agrupamento de Escuteiros 1226 da Bajouca e outras entidades locais; 

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Face ao exposto, propõe o Senhor Vereador António Martinho que a colaboração da Câmara 

Municipal se materialize na cedência de 105 conjuntos de ofertas institucionais, constituídos por: saco 

tipo mochila, canetas e porta‐chaves em pele com o brasão do Município, representando uma despesa 

total estimada de €298,31,  sendo que os  sacos  têm um  custo de €91,98  (€0,876/Un), as  canetas de 

€18,90 (€0,180/Un) e os porta‐chaves de €187,43 (€1,785/Un);  

Bem  como,  na  divulgação  do  evento  através  dos  meios  institucionais  do  Município, 

designadamente no site e mailing list das entidades desportivas. 

A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições  conjugadas da 

alínea f) do n.º 1 do artigo 13.º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 21.º, ambas da Lei n.º 159/99, de 14 de 

setembro, e da alínea b), do n.º 4, do artigo 64.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a nova 

redação que  lhe foi dada pela Lei n.º 5‐A/02, de 11 de  janeiro, deliberou por unanimidade concordar 

com a parceria estabelecida para a realização do evento “Jogos Tradicionais, Dança e Fitness” e oferta 

das lembranças institucionais supracitadas.  

A presente deliberação foi aprovada em minuta. 

 

12.3. Apoio à  Juventude Vidigalense para a  realização da “Taça dos Clubes Campeões Europeus de 

Juniores 2012, Grupos B e C” 

DLB N.º 0746/12 | Retirado. 

 

 

 

 Processos de obras submetidos a despacho 

Conforme delegação da Câmara Municipal, para despacho dos processos de obras, o Senhor 

Vice‐Presidente da Câmara Municipal apresentou a relação que se apensa ao original da presente ata 

(ANEXO M). 

 

 

 Encerramento da reunião 

E não havendo mais assuntos a  tratar,  foi pelo Senhor Vice‐Presidente da Câmara Municipal 

encerrada a reunião, eram dezanove horas e quinze minutos mandando que, de tudo para constar, se 

lavrasse a presente ata que eu, Sandra Almeida Reis, Técnica Superior, mandei escrever e subscrevo.

O Vice‐Presidente da Câmara Municipal _______________________________________________ 

A Secretária da reunião ____________________________________________________________