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OAB 2ª FASE XVI- DIREITO PARTE IV – PEÇAS PROCESSUAIS
FLAVIA BAHIA
1
AÇÃO DECLARATÓRIA DE
CONSTITUCIONALIDADE
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal
Federal, precipuamente, a guarda da
Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei
ou ato normativo federal ou estadual e a ação
declaratória de constitucionalidade de lei ou
ato normativo federal;
1. Histórico
2. Base Legal: 102, I, a; 102, §2º e Lei nº
9868/99
3. Finalidade
4. Legitimidade Ativa. Art. 103, I a IX
Especial – IV, V e IX
Universal – I a III e VI e VIII
5. Jurisprudência sobre legitimidade (já
analisada, a mesma da ADI)
6. Capacidade Postulatória
7. Objeto
8. Participação do PGR
9. Participação do AGU
10. Cautelar?
11. Caso Concreto. Hipotético.
Diante da preocupação internacional com a
violência doméstica e familiar contra a mulher,
e tendo em vista os diversos tratados
internacionais ratificados, foi sancionada a lei
11.340/06 (Lei Maria da Penha). O Partido
Político ABC criou departamento próprio para
efetuar pesquisas sobre o número de casos de
violência dessa natureza em determinadas
localidades do país.
Com a pesquisa concluída, constatou-se
percentual significativo de decisões judiciais
que entendiam pela não aplicação da referida
lei. Dentre os argumentos apresentados,
verificou-se como principal, o Princípio da
isonomia previsto no art. 5°, I da CRFB/88.
Inconformado com as decisões conflitantes,
que ora aplicam a referida lei, ora afastam sua
incidência sob o argumento de sua
inconstitucionalidade, o Diretório Nacional do
Partido Político, que possui representação no
Congresso Nacional, deseja, em nome do
partido, ver declarada a harmonia da lei para
com o texto constitucional, a fim de que seja
alcançado efeito para todos os indivíduos no
território brasileiro. Afirma, ainda, a
necessidade de solução urgente, já que há
outras inúmeras ações pendentes de
julgamento.
Na qualidade de advogado, redija a peça
cabível atentando, necessariamente, para os
seguintes aspectos:
a) competência do órgão julgador;
b) legitimidade ativa e passiva;
c) argumentos a favor da constitucionalidade
da referida lei;
d) tutela de urgência;
e) requisitos formais da peça judicial proposta.
EXMº. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
(5 linhas)
PARTIDO POLÍTICO ABC, pessoa jurídica de
direito privado, inscrito no CNPJ sob o n°.. e no
TSE sob o n°..., por seu Diretório Nacional,
com sede em ..., com fundamento no art. 102,
I, “a” da CRFB/88, e nos dispositivos
pertinentes da Lei nº 9868/99, por seu
advogado infra-assinado..., com escritório...,
endereço que indica para os fins do art. 39, I
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OAB 2ª FASE XVI- DIREITO PARTE IV – PEÇAS PROCESSUAIS
FLAVIA BAHIA
2
do CPC vem propor a presente AÇÃO
DECLARATÓRIA DE
CONSTITUCIONALIDADE
em defesa da Lei Federal nº 11.340/06,
conforme especificará ao longo desta petição,
nos termos e motivos que passa a expor.
I – DO OBJETO DA AÇÃO
Diante da preocupação internacional com a
violência doméstica e familiar contra a mulher,
e tendo em vista os diversos tratados
internacionais ratificados, foi sancionada a lei
ordinária federal 11.340/06 (Lei Maria da
Penha).
Infelizmente, após a realização de uma
pesquisa, constatou-se percentual significativo
de decisões judiciais que entendem pela não
aplicação da referida lei, sob o argumento
principal de que a norma supostamente
violaria o princípio da isonomia previsto no art.
5°, I, da CRFB/88, por isso se faz necessária a
confirmação de sua constitucionalidade.
II – DA LEGITIMIDADE ATIVA
O autor é legitimado ativo para a propositura
da ação, de acordo com o art. 103, VIII da
CRFB/88 e não precisa comprovar a
pertinência temática diante da sua importância
para o regime democrático, na forma do art.
17, da CRFB/88.
Além disso, possui representação no
Congresso Nacional e foi criado de acordo com
a Lei 9096/95, estando, portanto, plenamente
habilitado para o ajuizamento da presente
ADC.
III – DA RELEVANTE CONTROVÉRSIA
JUDICIAL
Conforme já relatado, após a realização de
uma pesquisa, constatou-se percentual
significativo de decisões judiciais que
entendem pela não aplicação da referida lei,
sob o argumento principal de que a norma
supostamente atingiria o princípio da isonomia
previsto no art. 5°, I da CRFB/88, o que
comprova a relevante controvérsia judicial,
requisito para a propositura da presente,
segundo prevê o art. 14, III, da Lei 9868/99.
IV – DA TUTELA DE URGÊNCIA
A possibilidade de concessão de medida de
urgência em sede de ADC se encontra no art.
21, da Lei n° 9868/99 e possui natureza
cautelar.
O fumus boni iuris se justifica pelos
argumentos apresentados ao longo da petição
e pela documentação anexa.
Já o periculum in mora é comprovado pela
existência de inúmeras decisões
controvertidas sobre a aplicação da norma
objeto da ação, o que pode causar dano
irreparável para as mulheres vítimas de
violência.
V – DOS FUNDAMENTOS
A Ação Declaratória de Constitucionalidade
tem sede no art. 102, I, a, da CRFB/88 e
também na Lei 9868/99.
O seu objetivo é o de confirmar a
constitucionalidade de uma norma federal,
cuja compatibilidade com a Constituição esteja
sendo alvo de controvérsia judicial relevante,
como é o caso da Lei nº 11.340/06.
Importante destacar que a referida norma
configura um importante avanço na defesa da
mulher, que ainda é vítima de violência
doméstica no Brasil e no mundo.
Ademais, a lei reforça o compromisso firmado
pela Constituição de 1988, que no seu art. 226,
§8ºdispõe que o Estado assegurará a
assistência à família na pessoa de cada um
dos que a integram, criando mecanismos para
coibir a violência no âmbito de suas relações.
VI – DOS PEDIDOS
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OAB 2ª FASE XVI- DIREITO PARTE IV – PEÇAS PROCESSUAIS
FLAVIA BAHIA
3
Pelas razões acima expostas, o Partido
requer:
a) que seja concedida cautelar para o fim de
determinar que os juízes e Tribunais
suspendam o julgamento dos processos que
envolvam a aplicação da Lei Federal nº
11.340/06 e que seja ao final declarada a
constitucionalidade da norma;
b) a juntada de documentos;
c) que sejam solicitadas informações do
Congresso Nacional e do Presidente da
República;
d) a oitiva do Procurador Geral da República.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil
reais) para fins procedimentais.
Termos em que,
pede deferimento.
Local... e data...
Advogado...
OAB n.º...
Ação Direta de Inconstitucionalidade por
Omissão
103,§2º- Declarada a inconstitucionalidade por
omissão de medida para tornar efetiva norma
constitucional, será dada ciência ao Poder
competente para a adoção das providências
necessárias e, em se tratando de órgão
administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
1. Histórico. Síndrome de Inefetividade das
Normas Constitucionais.
2. Base Legal: 103, §2º e Lei nº 9868/99
(alterada pela Lei nº 12.063/09)
3. Omissões Normativas (primárias e
secundárias). Parcial e Total.
4. Legitimidade Ativa. Art. 103, I a IX
Especial – IV, V e IX
Universal – I a III e VI e VIII
5. Capacidade Postulatória
6. Participação do PGR
7. Participação do AGU
8. Cautelar e efeitos das decisões definitivas
9. Caso Concreto
Diante da falta da lei complementar prevista no
art. 18, §4º, da CRFB/88: “ A criação, a
incorporação, a fusão e o desmembramento
de Municípios, far-se-ão por lei estadual,
dentro do período determinado por Lei
Complementar Federal, e dependerão de
consulta prévia, mediante plebiscito, às
populações dos Municípios envolvidos, após
divulgação dos Estudos de Viabilidade
Municipal, apresentados e publicados na
forma da lei”,
o Partido Político X, com representação no
Congresso Nacional, decide ingressar com
uma ação visando resolver a omissão
legislativa para todos os cidadãos brasileiros.
Redija essa petição inicial.
5 Passos:
Passo 1 – Resumo do caso
Passo 2 – Legitimidade ativa
Passo 3 – Legitimidade passiva
Passo 4 – Escolha da ação
Passo 5 – Órgão competente
EXMº. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
(5 linhas)
PARTIDO POLÍTICO X, pessoa jurídica de
direito privado, inscrito no CNPJ sob o n°.. e no
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OAB 2ª FASE XVI- DIREITO PARTE IV – PEÇAS PROCESSUAIS
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TSE sob o n°..., por seu Diretório Nacional,
com sede em ..., com fundamento no art. 103,
§2, da CRFB/88, e nos dispositivos pertinentes
da Lei nº 9868/99, por seu advogado infra-
assinado..., com escritório..., endereço que
indica para os fins do art. 39, I do CPC vem
propor a presente AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
em face de ato omissivo da mesa do
Congresso Nacional, tendo em vista a falta da
lei complementar prevista no art. 18, §4º, da
CRFB/88.
I – DA OMISSÃO INCONSTITUCIONAL
II – DA LEGITIMIDADE ATIVA
O autor é legitimado ativo para a propositura
da ação, de acordo com o art. 103, VIII da
CRFB/88 e não precisa comprovar a
pertinência temática diante da sua importância
para o regime democrático, na forma do art.
17, da CRFB/88.
Além disso, possui representação no
Congresso Nacional e foi criado de acordo com
a Lei 9096/95, estando, portanto, plenamente
habilitado para o ajuizamento da presente
ADO.
III – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Art. 103, §2º, da CRFB/88
Lei 9868/99
Art. 18, §4º
Orientação do STF sobre a omissão
inconstitucional
IV – DOS PEDIDOS
Em face do exposto, o Partido requer:
a) que seja julgado procedente o pedido para
fixar prazo para o Congresso Nacional
elaborar a norma prevista no art. 18, §4º;
b) a juntada dos documentos anexos;
c) a oitiva da Mesa do Congresso Nacional;
d) a oitiva do Procurador Geral da República.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil
reais) para fins procedimentais.
Termos em que,
pede deferimento.
Local... e data...
Advogado...
OAB n.º...
Arguição de Descumprimento de Preceito
Fundamental
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal
Federal, precipuamente, a guarda da
Constituição, cabendo-lhe:
§ 1.º A argüição de descumprimento de
preceito fundamental, decorrente desta
Constituição, será apreciada pelo Supremo
Tribunal Federal, na forma da lei.
1.Histórico
2. Base Legal: 102, §1º e Lei nº 9882/99
3. Definição de Preceito Fundamental
ADPF 33
4. Caráter Subsidiário
ADPF 76 e 100
5. Hipóteses principais de cabimento
6. Legitimidade Ativa. Art. 103, I a IX
Especial – IV, V e IX
Universal – I a III e VI e VIII
7. Capacidade Postulatória
8. Participação do PGR
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9. Participação do AGU
10. Medida cautelar
11. Caso Concreto