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    Protegendo o seu mundo.

    3M Segurana PessoalPrograma de Conservao Visual

    Programa deConservao

    Visual

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    3M no mundo. Reconhecimento: lder em inovao.

    P esente em mais de 65 pases. Mais de 200 bricas. 80 mil uncionrios.

    3M no Brasil. 65 anos. 4 mil uncionrios. 40 plataormas tecnolgicas. 7 unidades industriais: Sumar (matriz), Ribeiro Preto, Itapetininga,

    Mairinque, Manaus, Bom Princpio e So Jos do Rio Preto. Uma das Melhores Empresas para se Trabalhar*.

    Centro Tcnico para Clientes com 3.100 m.

    Investimentosconstantes.

    Laboratrio de Pesquisa & Desenvolvimento com 1.740 m. rea de Testes: realiza internamente o desenvolvimento de

    novas aplicaes, capacitao tcnica para uso de produtosM e testes de desempenho dos produtos. Tudo isso por meio

    de laboratrios que oerecem ampla e completa estrutura. Centro de Relacionamento: identifcar necessidades junto

    ao cliente para desenvolver solues dierenciadas. Inovao: produtos que ditam tendncias e transormam

    o dia a dia das pessoas.

    17 anos consecutivos como marca Top of Mind*. H mais de 30 anos no mercado de Segurana

    Pessoal.

    Bem-estar ir alm dos sorrisos. Trabalho ir alm deprodutividade. E proteo ir alm de segurana. comessafilosofia que a 3M inova, desenvolve, produz, aperfeioa,testa e, depois, faz tudo isso de novo. Tudo com o objetivo de

    proteger os momentos mais importantes do seu dia a dia narotina com sua famlia. Conhea as solues 3M em serviosde segurana e prepare-se para se surpreender.

    * Segundo revista Proteo

    Nosso Centro Tcnico um ambiente onde ocorremensaios e testes deprodutos,bem como apresentaessobre toda a tecnologia 3Maos nossos clientes.

    CTCSumar-SP

    PROTEGENDO O SEU MUNDO.

    *Fonte: Great Place to Work

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    ConfabilidadeOs produtos 3M so abricados comrigorosos critrios e atendem s normasnacionais e internacionais de qualidade.

    SiteSite com boletins tcnicos, catlogos, vdeos detreinamentos, sotware para clculo de vida tilde cartuchos qumicos e Guia de Seleo deRespiradores.www.3Mepi.com.brwww.youtube.com/3Mepi

    @

    Acompanhamento

    Especialistas da 3M vo ao localde trabalho dos usurios paraalar sobre os produtos.

    Suporte TcnicoA equipe 3M sugere a melhor soluo paracada necessidade e ensina a orma corretade colocao e utilizao de seus produtos.

    CertifcaesCertifcao do Inmetro na linhade Respiradores Descartveis e Capacetes.

    Disque SeguranaCanal direto, rpido e cil com a equipe 3Mpara a soluo de dvidas e problemas.0800-0550705

    WorkshopsA equipe 3M ministra cursos para educar,preparar e treinar os profssionais do mercado deSegurana ao Trabalhador. Inormaes adicionaisesto disponveis em nosso site.

    A 3M sabe que inovao tambm pode ir alm de oferecer o que h de melhor em solues para voc. por isso que ela traz inmeras vantagens e servios listados abaixo, que voc tem sua disposio paracomplementar ainda mais sua rotina no trabalho.

    VANTAGENS E SERVIOS.

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    O propsito deste guia dar orientaes de como elaborar, executar eadministrar um Programa de Conservao Visual para que a sade dostrabalhadores expostos a riscos potenciais para a viso seja preservada.

    A abordagem generalizada para o entendimento inicial de cadaetapa que az parte do programa, necessitando que o contedo sejadesenvolvido por cada empresa, por apresentarem situaes eoportunidades dierentes em cada caso. um direcionador que mencionaas etapas que no podem ser deixadas de lado em um programa.

    O responsvel pela conservao visual dentro de cada empresa deveanalisar se particularidades desta proposta de trabalho so viveis ouno, em cada PCV, de cada planta industrial, azendo o melhorjulgamento de como adaptar a proposta para atender s necessidadesda empresa, a fm de alcanar a eetiva preveno da perda visualocupacional.

    Propsito

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    O principal objetivo de um PCV na indstria a proteo da sade dotrabalhador, ou seja, prevenir que os trabalhadores expostos a situaesque oeream riscos viso desenvolvam perda da viso, ou soram umacidente que cause dano viso.

    H uma grande quantidade de atividades que oerecem riscos viso,podendo ser encontradas tanto no nosso dia a dia como em grande parte

    dos processos industriais.O controle dos riscos viso so, portanto, uma questo de considervelimportncia econmica e social e que tem crescido nos ltimos anos.

    A caracterstica multidisciplinar do PCV az com que as habilidades,conhecimentos e experincias de cada profssional envolvido noprograma sejam aproveitadas ao mximo, integrando os trabalhadoresexpostos, aumentando consideravelmente as chances de sucesso.

    plenamente possvel atingir o objetivo de preveno da perda visual seos requisitos mnimos orem cumpridos na organizao de um PCV. Noentanto, simplesmente cumprir com os mesmos no garante que umprograma ser efcaz na preveno da perda visual.

    Objetivo do PCV

    O objetivo de um PCV a proteo da sade do trabalhador.

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    Benefcio direto: Preveno de danos viso.

    Melhoria da qualidade de vida: A perda parcial ou total da viso aeta a execuo de atividades e a

    capacidade de comunicao do indivduo, que essencial para viverbem em sociedade.

    Melhoria no trabalho: Habilidade de ler e enxergar pereitamente para execuo de

    trabalhos com qualidade e a preciso necessria, ver placasindicativas e sinalizaes, aumento das chances de mobilidade deuno dentro da empresa.

    Disponibilidade para o mercado: A perda parcial ou total da viso diminui o potencial do indivduo em

    conseguir um novo emprego.

    Benefcios doPCV ao empregado

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    Benefcio direto: Mantm a produtividade do empregado, pela reduo do nmero de

    paradas na execuo da tarea, reduo do estresse e incmodogerado pela projeo de partculas, respingos qumicos, dentre outros.

    Diminuio do ndice de acidentes com aastamento na empresa e

    despesas mdicas: ganhos monetrios diretos e indiretos.Manuteno da imagem da empresa: Prtica de polticas que dizem respeito sade e segurana dos

    uncionrios.

    Versatilidade dos empregados: Aumento das possibilidades de mobilidade de uno dentro da

    empresa, reduzindo gastos extras devidos as novas contrataes etreinamentos.

    Reduo de gastos: Preveno de perdas de dinheiro por possveis pagamentos de

    indenizaes.

    Benefcios doPCV ao empregador

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    1.0 Conceitos bsicos ................................................................................................132.0 - Aspectos legais ..................................................................................................143.0 - Contedo para implementao do PCV ................................................................16

    3.1 - Procedimento para a elaborao do Documento Base do PCV ............................ 16

    3.1.1 - Introduo ................................................................................................163.1.2 - Poltica da empresa ................................................................................... 163.1.3 - Objetivo do PCV ........................................................................................173.1.4 - Responsabilidades ....................................................................................18

    3.2 - Requerimentos mnimos do programa ..............................................................203.2.1 - Avaliao da exposio .............................................................................. 213.2.2 - Seleo da proteo visual ........................................................................223.2.3 - Distribuio dos culos de segurana ......................................................... 223.2.4 - Limpeza, higienizao, armazenamento e manuteno ................................ 223.2.5 - Treinamento .............................................................................................. 233.2.6 - Monitoramento do uso ............................................................................... 23

    3.2.7 - Exame mdico ..........................................................................................233.3 - Avaliao da efccia do Programa de Conservao Visual .................................243.4 - Registro dos dados .......................................................................................... 24

    4.0 - Procedimento para o monitoramento dos riscos ...................................................244.1 - Avaliaes ....................................................................................................... 264.2 - Tipos de avaliaes .........................................................................................264.3 - Registro dos dados .......................................................................................... 27

    5.0 - Seleo e uso de culos de segurana ................................................................275.1 - Controle da exposio .....................................................................................275.2 - Tipos de culos de segurana ..........................................................................28

    5.2.1 - Usurios que possuem necessidade de culos graduados ...........................365.3 - Recomendaes para seleo e uso ................................................................. 36

    5.3.1 - Seleo de culos de segurana ................................................................365.3.2 - Colocao e uso corretos...........................................................................38

    6.0 - Indicaes de manuteno e higienizao ............................................................ 387.0 - Qualidade da vedao ......................................................................................... 398.0 - Treinamento e motivao .................................................................................... 40

    8.1 - Contedo mnimo para treinamento dos usurios de culos de segurana ..........409.0 - Durabilidade e substituio dos culos de segurana ............................................ 41Reerncias bibliogrfcas ............................................................................................ 42Anexo 1......................................................................................................................43

    Lista de Siglas ............................................................................................................44

    ndice

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    A luz entra atravs da crnea, que uma cobertura transparente de aproximadamente 0,5 mm de espessura.Existem mais terminaes nervosas na crnea do que em qualquer outra regio do corpo humano. Isso azcom que ela seja extremamente sensvel ao toque; essa caracterstica ajuda a alertar sobre danos comocortes e com arranhes, etc.

    Em seguida vem a ris, que a parte colorida do olho. A ris um msculo circular com um uro no meio, esseuro chamado pupila; A ris controla a quantidade de luz que entra no olho abrindo ou echando o dimetroda pupila, em ambientes muito claros ela reduz o dimetro e em ambientes com pouca luminosidade elaaumenta o tamanho da pupila para aumentar a quantidade de luz que entra no olho.

    1.0 - Conceitos bsicos

    O Sistema Ocular - Como funciona o olho?

    Aps passar pela pupila a luz atinge a lente, que tem como uno ajustar o oco da luz no undo do olho.Msculos minsculos localizados ao redor da lente expandem ou contraem para mudar sua espessura,permitindo ormar o oco correto de objetos perto ou distantes.

    Em seguida a luz ir para uma camada composta de clulas otossensveis chamada retina. Ela converter aluz em impulsos eltricos de maneira que possam ser transmitidos para o crebro pelo nervo tico e, assim,convertidos em imagens. A retina pode se danifcar atravs de luz muito intensa ou choque sico severo.

    Lente

    ris

    Crnea

    Retina

    Nervo tico

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    Embaixo da retina est a camada chamada coride, que consiste em vasos sanguneos que nutrem a retinae a pigmentao escura, a cor escura ajuda a retina absorver a luz, evitando sua reexo. A camada brancaexterna ao globo ocular chamada esclera, e eita por um tecido conectivo denso preenchido com protenas

    de colgeno.O nervo tico a comunicao fnal entre o olho e o crebro, ele transmite impulsos nervosos gerados pelaretina ao crebro. O olho preenchido com um uido transparente chamado humor vtreo, que evita que oglobo ocular colapse.

    Na parte externa do olho fca a plpebra, e entre a plpebra e o olho est a conjuntiva, uma membrana fna etransparente que cobre a parte branca dos olhos e a parte interna das plpebras. A conjuntiva secreta leose mucos que hidratam e lubrifcam o olho. Pelo ato de ser grudada no globo ocular e na plpebra, ela

    tambm protege contra corpos estranhos que poderiam ir para trs dos olhos, um sistema muito delicado.A boa sade da viso do uncionrio depende do correto uncionamento de todas as partes descritas acima,por isso a importncia da correta proteo aos olhos.

    2.0 - Aspectos legais

    NR-7

    NR-9

    Segundo dados da Previdncia Social, em 2010 oram registrados no Brasil 17.267 acidentes envolvendo aviso. Isso d uma mdia de mais de 47 acidentes todos os dias, considerando apenas as inormaes

    registradas. No esto contemplados os muitos acidentes no notifcados no trabalho inormal, como pequenasofcinas, carpintarias e serralherias; na agricultura tambm existe uma grande parcela de trabalhadores queacaba no registrando qualquer tipo de ocorrncia.

    Considerando a gravidade dessas estatsticas, as Normas Regulamentadoras podem auxiliar no bomdesenvolvimento de um PCV, e assim melhorar essa situao. Abaixo h algumas aplicaes das NRs:

    O PCMSO deve ser planejado e implantado com base nos riscos sade dos trabalhadores. O mdico do

    trabalho pode incluir exames complementares que julgue necessrios de acordo com cada atividade.

    O PPRA deve identifcar os riscos e a localizao de suas ontes geradoras. A partir disso eita a seleo doEPI e desenvolvido o programa de treinamento dos trabalhadores quanto sua correta utilizao.

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    NR-6

    Equipamento de Proteo Individual.

    Cabe ao empregador quanto ao EPI: Adquirir o adequado ao risco de cada atividade; Exigir seu uso; Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo rgo nacional competente em matria de segurana

    e sade no trabalho; Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservao; Substituir imediatamente, quando danifcado ou extraviado; Responsabilizar-se pela higienizao e manuteno peridica; Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada; Registrar o seu ornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fchas ou sistema eletrnico.

    Cabe ao empregado quanto ao EPI: Usar, utilizando-o apenas para a fnalidade a que se destina; Responsabilizar-se pela guarda e conservao; Comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio para uso; Cumprir as determinaes do empregador sobre o uso adequado.

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    3.0 - Contedo para implementao do PCV

    3.1 - Procedimento para a elaborao do documento-base do PCV

    O Documento-base ser a parte inicial do Programa de Conservao Visual. Ele agrupar todas as inormaesconstantes deste Programa e deve conter a poltica da empresa reerente proteo visual e em particular sade do trabalhador no geral; defnir as responsabilidades de cada pessoa envolvida no PCV; enumerar osprocedimentos escritos que aro parte do PCV (avaliao da exposio, seleo do culos de segurana, uso,higienizao, guarda e manuteno, treinamentos dos envolvidos) e, por ltimo, deve ser avaliado (ver item3.3) e conter um plano de ao para implementao ou melhorias no sistema.

    Devem ser escritos o nome da empresa, unidade, sua localizao, a estratgia adotada sobre o uso de culosde segurana e como garante a efccia do uso.

    Exemplo:

    Essa poltica deve explicitar a posio da empresa em relao s questes reerentes proteo da sade do

    trabalhador exposto a riscos viso.Exemplo:

    A (nome da empresa), unidade (denominao), estabelecida no municpio (nome da cidade)

    desde o ano de (ano de undao), adota o uso de culos de Segurana (culos de seguranaampla viso, viseiras, etc.) como orma de minimizar os riscos viso dos trabalhadores.Atravs da implementao deste Programa de Conservao Visual, conorme especifcado aseguir, a empresa garante a efccia do uso destes equipamentos.

    Esta empresa tem como meta primordial assegurar que todos trabalhadores - empregados,terceiros e visitantes - no desempenho de suas atividades profssionais em suas reas abris,tenham suas condies de sade preservadas.

    Documento-base

    3.1.1 - Introduo

    3.1.2 - Poltica da empresa

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    Este item deve reetir o objetivo de um PCV, levando em considerao as particularidades da empresa.

    Exemplo:

    Nos casos em que seja identifcado tal risco, a empresa estabelece que deve ser implantado um ou mais dosseguintes mtodos de controle, de acordo com a hierarquia abaixo:

    Substituio dos equipamentos ou mquinas por outros, que sejam comprovadamente menos perigosos:implantao de sistemas de controle de gerao de partculas;

    Alterao no processo produtivo de orma a eliminar ou reduzir esta exposio a nveis aceitveis:isolamento do trabalhador ou do processo produtivo atravs de barreiras sicas, de modo a diminuir oueliminar a exposio;

    Adoo do uso de equipamento de proteo visual, individual, de acordo com os critrios tcnicos e

    administrativos estabelecido neste documento.

    Todos os locais de trabalho onde haja a possibilidade de exposio dos indivduos a impactosde partculas volantes, o risco ser avaliado para identifcar situaes que possam serprejudiciais sade do trabalhador exposto.

    3.1.3 - Objetivo do PCV

    Partculas volantes

    Poeiras

    Respingos

    Nvoas irritantes

    Radiaes no-ionizantes

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    A equipe deve ser multidisciplinar. Cada um dos integrantes do programa ter suas atribuies e deveresdependendo de suas ormaes profssionais, experincias, habilidades e treinamentos recebidos.

    Administrador do ProgramaO Programa de Conservao Visual dever ter um administrador, que ser o responsvel pelo programa. Estapessoa tem a autoridade para agir sobre todas as matrias relacionadas administrao e operao do PCVe, para isso, possui conhecimentos sufcientes, experincia profssional e est atualizado sobre os regulamentosvigentes relacionados.

    Suas responsabilidades incluem: Administrao e operao do programa de conservao visual; Dirigir avaliaes, estimativas ou inormaes atualizadas sobre os nveis de risco na rea de trabalho; Manuteno de registros e procedimentos escritos de tal maneira que o programa fque documentado e

    permita uma avaliao de sua efccia; Avaliao da efccia do programa, atravs de ndices de registros de acidentes, registros do servio

    mdico ou mesmo reclamaes dos usurios.

    Diretoria, Gerncia e Superviso da empresaCabe gerncia, direo e superviso da empresa garantir e suportar o PCV, de orma que este possa trazer

    os resultados esperados na preservao do bem-estar e sade do trabalhador.

    Suas responsabilidades incluem: Estabelecer e manter o Programa de Conservao Visual, provendo recursos fnanceiros e humanos; Cumprir com os requisitos legais para preservao da sade e integridade sica do trabalhador; Assegurar que a poltica da empresa reerente proteo visual seja entendida e cumprida por todos

    os envolvidos; Designar e substituir, se necessrio, o administrador do PCV.

    Chefas e encarregados de produoOs chees e encarregados devem assegurar que os trabalhadores utilizem corretamente o equipamento deproteo individual indicado para as tareas realizadas.

    Os chees e encarregados ainda tm as seguintes responsabilidades: Inormar os trabalhadores sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho, nas operaes industriais; Orientar sobre o uso correto dos culos de segurana e no permitir que trabalhadores ou visitantes

    entrem em reas de risco ou realizem quaisquer operaes ou processos perigosos sem a proteonecessria;

    Inormar as reas de segurana e higiene ocupacional sobre quaisquer alteraes ocorridas no processode abricao ou alteraes de matrias-primas utilizadas;

    Monitoramento do uso de EPIs.

    3.1.4 - Responsabilidades

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    Engenharia e ManutenoOs setores de engenharia e manuteno so responsveis pelos projetos e implementao de controles de

    gerao de partculas na empresa.

    So tambm responsabilidades do setor de engenharia da empresa: Comunicar ao administrador do PCV quaisquer alteraes em equipamentos e processos produtivos que

    possam colocar em risco a viso; Instalao e controle de sistemas de proteo coletiva contra partculas volantes, respingos e radiaes

    no-ionizantes.

    Compras, suprimento e almoxariado responsabilidade dos setores de compra e suprimento a elaborao e manuteno de polticas de comprasde equipamento de proteo visual.

    Esta poltica deve contemplar os seguintes tpicos: Seleo de ornecedores confveis; Manuteno de inventrios de orma a garantir a disponibilidade de produtos para uso quando necessrio; Trmites para devoluo e troca.

    Segurana e Higiene OcupacionalAs reas de segurana e higiene do trabalhador exercem papel undamental na proteo visual.

    Entre suas atribuies esto: Realizar ou conduzir avaliaes da exposio do trabalhador; Estabelecer as medidas tcnicas de controle; Estabelecer os critrios tcnicos para a seleo da proteo visual; Estabelecer a poltica para devoluo e troca dos culos de

    segurana;

    Suportar tecnicamente o administrador nodesenvolvimento e manuteno do PCV; Avaliar junto ao usurio a compatibilidade entre os EPIs

    utilizados; Exigir que os culos de segurana adquiridos atendam

    legislao vigente (CA, ANSI, etc.); Monitorar o uso de EPIs.

    19

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    Medicina OcupacionalA rea de medicina ocupacional determina a sade e aptido de uma pessoa para o uso de um culos desegurana especfco, de acordo com as suas atividades, estado de sade e condies de trabalho.

    So tambm atribuies destes profssionais: Avaliar a viso dos trabalhadores sempre que lhe orem atribudas atividades que exijam o uso de

    proteo visual; Determinar sua aptido para uso de proteo visual e participar na seleo da proteo visual e

    treinamentos dos usurios em casos especfcos como, por exemplo, usurios que possuem necessidadede culos graduados, usurios de lentes corretivas, portadores de deormaes aciais na regio dosolhos, etc.;

    Reviso dos pronturios;

    Levantamento dos casos de Acidentes Visuais e registro das C.A.T.; Planejar, atualizar e conduzir exames otalmolgicos regulares; Avaliar os culos de segurana com prescrio no recebimento.

    Usurios de proteo visualOs usurios de proteo visual podem ser uncionrios da empresa, uncionrios de empresas contratadas ouvisitantes.

    So responsabilidades do usurio:

    Utilizar o equipamento de acordo com as instrues recebidas; Cuidar e manter seu equipamento em boas condies de uso; Avaliar o conorto e a compatibilidade dos culos de segurana com outros EPIs utilizados; Reportar qualquer dano ou mau uncionamento; Deixar imediatamente a rea caso seja observada qualquer irregularidade no uncionamento do

    equipamento; Reportar qualquer alterao em seu estado de sade.

    3.2 - Requerimentos mnimos do programaOs procedimentos abaixo esto baseados nos requerimentos apresentados pela OSHA nos USA para aelaborao de um PCA e no que est estabelecido no documento da FUNDACENTRO - Programa de ProteoRespiratria - Recomendaes para Seleo, Manuteno e Uso de Equipamentos de Proteo Respiratria,como as etapas mnimas que tambm poderiam ser aplicadas em um Programa de Conservao Visual:

    Avaliao da exposio; Seleo da proteo visual; Distribuio da proteo visual; Limpeza, higienizao, armazenamento, manuteno e descarte; Treinamento; Monitoramento do uso.

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    Todas as reas de trabalho onde possa haver projeo de partculas volantes, poeira, radiaes no-ionizantes,respingos, nvoas irritantes ou qualquer outro risco viso, e l houver trabalhadores expostos, devem ser

    avaliadas qualitativamente.

    Elabore um procedimento escrito que defna claramente como eito o monitoramento de risco naempresa, e que possa garantir que no haver alteraes das condies do ambiente de trabalho quesuperem as limitaes dos equipamentos selecionados. Este procedimento deve azer reerncias aoPrograma de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA) da empresa.

    Um estudo de anlise de riscos, ou inormaes contidas nos mapas de riscos, ou inormaes sobreprocessos e/ou operaes similares, ou ainda inormaes mdicas dos trabalhadores expostos podem

    ser teis na identifcao de reas onde haja potencial para exposio do trabalhador.

    Utilizando-se de tcnicas reconhecidas como apropriadas para o tipo de avaliao que se deseja executar,os ambientes onde estes riscos esto presentes devero ser analisados de modo a identifcar os riscos viso existentes.

    Cuidados especiais devem ser tomados nesta avaliao de modo que as operaes e/ou processos queestejam sendo realizados no momento da amostragem sejam representativos do trabalho dirio no local,e que estratgias especfcas sejam adotadas, dependendo da resposta que est sendo buscada.

    1.

    2.

    4.3.

    3.2.1 - Avaliao da exposio

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    A seleo da proteo visual pode ser realizada com base nos elementos da proteo eetiva, discutidos nesteguia, porm deve fcar explcita a metodologia utilizada pela empresa. muito importante considerar os atores

    relativos s caractersticas pessoais do trabalhador e das atividades por ele realizadas.

    O procedimento deve contemplar as consideraes para a escolha da melhor proteo visual, como por exemploos riscos presentes no ambiente, o tipo de ambiente onde ser utilizada a proteo (ex: ambiente mido, quenecessite uma caracterstica contra embaamento), os culos de segurana, necessidade de compatibilidadecom uso de outros EPIs, conorto proporcionado ao usurio, vedao, tipo de trabalho executado, entre outros.

    necessrio o estabelecimento de normas ou procedimentos por escrito para promover a distribuio ereposio dos culos de segurana, visando garantir as condies de proteo originalmente estabelecidas.

    A distribuio requer cuidados do profssional que executa tal uno, garantindo assim que o usurio tenhaem mos o produto adequado ao uso a que se destina. Para tal pode ser defnida uma planilha de controle dedistribuio de culos de segurana, contendo inormaes mnimas, tais como:

    Nome do usurio; Situao de risco/exposio;

    Data das retiradas; Modelo utilizado; Parte substituda; Motivo da substituio; Comentrios.

    Os procedimentos para manuteno, limpeza e higienizao de culos de segurana podem ser documentados parte. Este documento deve mencionar como e por quem ser realizada a manuteno dos equipamentos.

    Cada tipo ou modelo de culos de segurana pode exigir dierentes nveis de manuteno, limpeza ehigienizao. Estes procedimentos de manuteno muitas vezes constam na embalagem dos produtos ou sodisponibilizados atravs de bulas ou dados tcnicos ornecidos pelo abricante do EPI.

    No Anexo 1 apresentada uma sugestode fcha de entrega de culos de segurana.

    3.2.2 - Seleo da proteo visual

    3.2.3 - Distribuio dos culos de segurana

    3.2.4 - Limpeza, higienizao, armazenamento e manuteno

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    Todos os trabalhadores de reas ou atividades querequerem o uso de culos de segurana devero ser

    instrudos sobre suas responsabilidades no PCV. Elesdevem ser treinados sobre a necessidade, uso, limitaese cuidados com os culos.

    O contedo especfco do treinamento dever ser providopor instrutor habilitado, preerencialmente com ormaomnima de Tcnico de Segurana do Trabalho, ou azerparte da administrao do PCV. O contedo mnimo deveestar descrito neste procedimento.

    Devem ser estipuladas as datas para os retreinamentos,num intervalo de no mximo 12 meses. Os registrosdeste treinamento devero ser arquivados peloadministrador do programa.

    muito importante que fque claro como sero eitas as verifcaes sobre o uso correto dos culos de seguranae que providncias sero tomadas em caso de se encontrar alguma irregularidade no uso deste EPI.

    Todos os trabalhadores que orem includos no programa de conservao visual devero passar por umaavaliao mdica, que sugere contemplar tambm um exame otalmolgico. Devero ser estipulados os critriosde periodicidade destas avaliaes.

    Outro papel undamental do mdico o de permitir ou restringir o uso de um determinado Equipamento deProteo. No necessrio que o mdico divulgue inormaes sobre o estado de sade do trabalhador. Eledeve apenas inormar se o trabalhador est apto ou no ao uso do Equipamento. O objetivo assegurar que otrabalhador se encontra sica e psicologicamente habilitado a executar suas atividades e utilizar o culos desegurana.

    Caso seja identifcada a necessidade do uso de culos graduados, ou outra necessidade especfca do usurio,esta inormao deve ser comunicada ao departamento de Segurana do Trabalho para que seja providenciado

    os culos de segurana que melhor atendam a tal situao.

    3.2.5 - Treinamento

    3.2.6 - Monitoramento do uso

    3.2.7 - Exame mdico

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    3.3 - Avaliao da efccia do Programa de Conservao Visual

    3.4 - Registro dos dados

    Este programa dever ser revisto e avaliado a cada 12 meses, no mnimo, pelos auditores defnidos peloAdministrador do programa. Todos os requerimentos mnimos do programa devero ser contemplados em

    todas as auditorias. Ser elaborado um relatrio escrito desta avaliao. Para cada no-conormidadeencontrada ser estabelecido um plano de aes corretivas com um cronograma estabelecido para a conclusode cada ao.

    O Administrador do programa no poder ser um dos auditores, mas dever estar presente em todas asauditorias, pois quem concentra todas as inormaes necessrias para o atendimento das questes quevenham ser levantadas. Uma lista anexa ao PCV deve conter os nomes dos profssionais que esto habilitadosa realizar as auditorias.

    Devem ser criados, para cada etapa, planilhas de controle e relatrios, que devem ser claros e objetivos,preparados com as inormaes sobre os resultados das avaliaes realizadas.

    Recomenda-se que os relatrios tcnicos sejam abordados de orma a possibilitarem a compreenso por leitorqualifcado sobre o trabalho desenvolvido e documentarem os aspectos relevantes que oram utilizados noestudo.

    4.0 - Procedimento para o monitoramento dos riscosOs dados da avaliao de riscos, obtidos atravs de pesquisas e avaliaes, so necessrios para determinaro grau de exposio ao risco e para tomada de decises sobre como proteger os trabalhadores expostos.

    Os resultados das avaliaes de risco so necessrios por muitas razes: Defnir, identifcar ou prever as reas da planta que oerecem risco;

    Identifcar os trabalhadores a serem includos no PCV; Classifcar o tipo de exposio dos trabalhadores, a fm de defnir polticas de uso de culos de segurana; Avaliar ontes geradoras de risco com propsito de controle; Documentar os riscos e exposio dos trabalhadores para criar um histrico, etc.

    A partir do momento que decidido azer levantamentos para avaliaes dos riscos para tomada de decisoperante os resultados obtidos, a qualidade com que estas avaliaes sero realizadas e o nvel de confanae conhecimento do profssional em relao s estratgias adotadas, objetivos das pesquisas, planejamentos,investimentos necessrios, recursos fnanceiros e humanos se tornam muito importantes, pois de seus

    resultados e concluses dependem o uturo da empresa e dos trabalhadores expostos.

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    Vrias estratgias e tcnicas de avaliao esto disponveis e cabe ao profssional decidir por aquela queacredita ser mais conveniente e que apresente os resultados mais confveis para a pesquisa a ser realizada.

    Caracterizao do Ambiente de Trabalho Conhecimento do ambiente; Descrio dos processos; Atividades envolvidas; Agentes existentes.

    Caracterizao da Populao Exposta

    Atividades realizadas por cargo/uno/subuno; Caractersticas da populao.

    Caracterizao dos Agentes Ligados ao local de trabalho / atividade / tareas; Eeitos sade; Normas relacionadas.

    Formao preliminar dos Grupos Similares de Exposio (GSE) ou Grupos Homogneos de Exposio (GHE)

    um grupo de trabalhadores com idnticas probabilidades de exposio a um dado agente; Permite inerncias estatsticas - inormao representativa das exposies; Sua determinao envolve observao, a partir de

    unes, reas de trabalho, agentes, atividades.

    Com os GSE preliminares estabelecidos deve-separtir para a prxima etapa do trabalho, que a realizao de uma classifcao qualitativada exposio, estabelecendo uma

    graduao de prioridade para as avaliaese monitoramentos dos GSE.

    Uma caracterizao bsica possui quatro componentes principais:

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    4.1 - Avaliaes

    4.2 - Tipos de avaliaes

    O conjunto de anlises deve ser representativo das condies reais de exposio do grupo, com os perodosadequadamente escolhidos, entendendo e considerando os ciclos de trabalho nos processos (ciclos repetitivos;

    ciclos no-regulares). As avaliaes no devem intererir nas condies de trabalho e devem ser realizadasavaliaes isoladas de exposies no-rotineiras, alm de serem coletadas inormaes administrativas e decampo, essenciais para interpretao dos resultados e tomada de decises.

    A seguir so apresentadas algumas dicas retiradas do livro Hearing Conservation Programs - PracticalGuidelines or Success - Royster & Royster, que podem ser aplicados no PCV e para que os objetivos dotrabalho sejam defnidos e os investimentos bem aplicados:

    Mantenha uma previso das avaliaes, com seus objetivos claramente defnidos e limite seu escopo,para obter as inormaes necessrias para direcionar as decises;

    Planeje e coordene com o pessoal responsvel pela produo (operrios e supervisores) para obter asinormaes necessrias e confveis nas avaliaes e responder a relevantes questes sobre comoproteger os expostos. Atravs da amiliaridade do pessoal da produo com o ambiente produtivo,processos, ciclos, mquinas, juntamente com a explicao do propsito da pesquisa, erros podem serevitados tanto nas estratgias quanto nas avaliaes propriamente ditas;

    Registre e documente os dados com um nvel de detalhe sufciente para que outra pessoa possacompreend-los e replicar os resultados, caso nada tenha sido alterado no ambiente de trabalho;

    A participao do trabalhador essencial para o sucesso das avaliaes, mantendo sua rotina de trabalhoquando solicitado, ou para notifcar qualquer inormao aos membros coordenadores do PCV, indicaraos responsveis necessidades de novas avaliaes;

    A comunicao dos resultados deve ser realizada com nvel de inormaes adequadas para cadainteressado. Os interesses da gerncia e a superviso podem ser nos resultados gerais de avaliao dosriscos das reas. Um resumo completo pode ser de interesse dos membros do PCV. O mapa de riscosatualizado da planta pode ser explicado aos trabalhadores durante os programas de treinamento.

    Na avaliao de risco, uma avaliao qualitativa criteriosa servir para identifcar reas onde no existeriscos para a viso e reas s quais existe potencial de riscos. As avaliaes bsicas de riscos determinamos departamentos onde os trabalhadores podem necessitar serem includos no PCV devido s exposiesdirias aos riscos.

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    O controle da exposio uma ao que visa diminuir a exposio dos indivduos ao risco viso. O controle

    do risco pode se dar em trs nveis - onte, trajetria e indivduo.

    importante observar que existe uma hierarquia e que a orma ideal de diminuir os riscos de danos visodos trabalhadores atravs do Controle por Engenharia, onde as prticas mais comuns so:

    Reduo na Fonte: Modifcaes ou substituies de mquinas e

    equipamentos; Modifcao do processo de produo;

    Manuteno preventiva e corretiva de mquinas eequipamentos;

    Mudanas das tcnicas de operao.

    Reduo na Trajetria: Isolamento do posto de trabalho do local de

    gerao do risco; Barreiras e enclausuramentos parciais ou

    completos.

    27

    5.1 - Controle da exposio

    4.3 - Registros dos dadosOs relatrios preparados com as inormaes sobre os resultados das avaliaes das exposies devem serclaros e objetivos. Recomenda-se que no relatrio tcnico sejam abordados, no mnimo, os aspectos a seguir

    apresentados, de orma que possibilite a compreenso por leitor qualifcado sobre o trabalho desenvolvido edocumentar os aspectos relevantes que oram utilizados no estudo.

    Relatrio Introduo, incluindo objetivos do trabalho, justifcativas e datas ou perodos em que oram desenvolvidas

    as avaliaes; Critrio de avaliao adotado; Metodologia de avaliao; Descrio das condies de exposio avaliadas; Dados obtidos; Concluso.

    5.0 - Seleo e uso de culos de segurana

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    9.3.5.4. Quando comprovado pelo empregador ou instituio, a inviabilidade tcnica daadoo de medidas de proteo coletiva ou quando estas orem sufcientes ou encontrarem-se em ase de estudo, planejamento ou implantao ou ainda em carter complementar ouemergencial, devero ser adotadas outras medidas obedecendo-se seguinte hierarquia:

    Medidas de carter administrativo ou de organizao do trabalho

    Utilizao de equipamento de proteo individual - EPI

    1) Seleo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador est exposto e atividade exercida, considerando-se a efcincia necessria para o controle da exposio aorisco e o conorto oerecido segundo avaliao do trabalhador usurio;

    2) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto sua correta utilizao e orientaosobre as limitaes de proteo que o EPI oerece;

    3) Estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o ornecimento, o uso, aguarda, a higienizao, a conservao, a manuteno e a reposio do EPI, visando garantiras condies de proteo originalmente estabelecidas.

    NR-9 Ideia principal

    Existem dierentes tipos e modelos de culos de segurana; desejvel que se escolha o modelo mais adequado para cada situaoconsiderando os riscos presentes e a vedao da cavidade ocular(veja item 7 para maiores inormaes a respeito de vedao deculos de segurana).

    A seguir so apresentados os principais tipos de culos de seguranapara seleo:

    Em termos legislativos, a NR-09 az as seguintes consideraes sobre o tema.

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    5.2 - Tipos de culos de segurana

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    culos de segurana com hastes

    3M LEXA

    3MMAXIM

    So os culos de segurana mais comumente encontrados, compostos basicamente por lente e hastes,podendo ser dotados de recursos como regulagens para ajuste ao rosto do usurio e tratamentos de lentepara melhorar a perormance e durabilidade do EPI.

    So recomendados para proteo contra impacto de partculas.

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    culos de seguranaampla visoOs culos de segurana de ampla viso so caracterizadospor azerem a vedao ao redor de todo o contorno dosolhos e normalmente sua fxao cabea eita atravsde banda elstica. Devido sua caracterstica de vedao,costumam apresentar embaamento.

    Partindo-se do princpio que quanto maior a circulao dear, menor a possibilidade de embaamento, esse tipo deculos pode ser subdividido em trs categorias:

    Ampla viso com ventilao direta:

    Ampla viso com ventilao indireta:

    Permitem a passagem do ar ambiente diretamente atravsde oricios, assim como o ar, as poeiras, respingos e nvoasirritantes tambm podem passar por eles e causar dano aosolhos.

    Permitem a passagem do ar ambiente por caminhos quedifcultam sua passagem, de tal orma que poeiras erespingos no conseguem passar para dentro dos culos.

    Recomendados para impactos de partculas

    Recomendados para impactos de partculas volantes,poeiras e respingos.

    Ampla viso sem ventilao:

    Vedam completamente o ar do ambiente externo em relaoao ar no interior dos culos.

    Recomendados para impactos de partculas volantes,poeiras, respingos e nvoas irritantes.

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    3M AHRENHEIT

    3M SPLASH GOGGLEGEA

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    Alm do tipo do culos, que inuencia no aspecto da vedao, existem tambm lentes de dierentes tonalidades,que podem ser indicadas para situaes especfcas (veja tabela abaixo).

    A tonalidade da lente o que garante o quanto de radiao no-ionizante determinada lente vai fltrar, podendo

    ser considerada um fltro de luz. Filtros de luz so lentes que atenuam a incidncia de ondas eletromagnticasnas ormas de ultravioleta, luz visvel e inravermelho, ou seja, absorvem parte da luz incidente. A efcincia defltrao de determinada lente medida atravs de sua transmitncia.

    A transmitncia exprime a rao de energia luminosa que consegue atravessar um determinado material,sem ser absorvida ou reetida pelo mesmo. Essa caracterstica medida em porcentagem em relao quantidade de energia e do comprimento de onda da radiao luminosa incidente.

    Cor daLente

    Cor da luzreduzida /bloqueada

    Propriedades da lente

    Porcentagemaproximadade luz visvelque passa pelalente

    Ambientes e aplicaesrecomendados

    Incolor NenhumaA quantidade mxima de luzchega ao olho para boa viso eacuidade

    > 85% Uso geral dirio

    Cinza,Marrom,Bronze

    Todas Reduz brilhos e reexos do sol 10 a 25%Uso em ambientes externos duranteo dia, como um culos de sol

    Indoor/Outdoor

    TodasReduz brilhos e reexos tanto emambientes internos como externos

    50%Uso em ambientes externos duranteo dia, como um culos de sol

    Amarela/mbar Roxa e azul

    Aumenta o contraste, reduz

    o enevoamento da luz azul,excelente proteo UV. 85 a 92%

    Muito boa para tareas de inspeo,dias nublados e com neblina. No

    deve ser utilizado para direonoturna

    Filtros deluz, Verde

    VermelhoReduz radiao ultravioleta, visvele inravermelho

    Varia conorme atonalidade

    Predominantemente usado parasoldas e cortes a gs, operaesde ornos e chamas abertas

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    T = TransmitnciaP0 = Quantidade de energia que incide na lenteP = Quantidade de energia que atravessa a lente

    T = P%P0 P0

    P

    Exemplo de transmitncia

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    A efcincia do fltro medida atravs de sua tonalidade, de acordo com o grfco abaixo adaptado da norma

    ANSI Z87.1/2003. Quanto maior a tonalidade de um fltro, maior a sua capacidade de fltrar a radiao

    luminosa, porm sua escolha varia de acordo com a atividade executada.

    0,0001

    0,001

    0,01

    0,1

    1

    10

    100

    01.

    52.

    03.

    0 5 7 911 13

    Tonalidade do Filtro de Luz

    TransmitnciaLuminosa(%)

    Transmitncia Luminosa na LuzVisvel (Valor Nominal %)

    Transmitncia Luminosa noUltravioleta Distante (%)

    Transmitncia Luminosa noInfravermelho (%)

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    Outro aspecto a ser observado nos culos de segurana que eles so submetidos a diversos ensaios paraaprovao, visando garantir a proteo adequada ao usurio de acordo com a atividade que ser realizada.A inormao de aprovao nos ensaios est presente no produto atravs de marcaes conorme tabelaabaixo. A seguir temos algumas orientaes de como interpret-las. Veja a imagem ao lado como exemplo.

    Existem tambm os tratamentos aplicados na supercie das lentes, que agregam atributos desejveis e noencontrados originalmente na matria-prima dos culos de segurana. Os principais tratamentos encontradosno mercado so antirrisco, que torna o culos mais resistente abraso, melhorando sua vida til em ambientesmais agressivos, e tratamento antiembaante, que melhora a propriedade do culos contra embaamento emambientes midos e quentes.

    Existe tambm os tratamentos com propriedades compostas que unem os atributos de dois ou mais tipos detratamento, como por exemplo antirrisco e antiembaante. A seleo de um culos com o tratamento adequadopara cada ambiente de trabalho pode aumentar a vida til deste e melhorar a qualidade do trabalho a ser

    realizado.

    Obs: Essas duas ltimas marcaes citadas no devem estar em um mesmo produto, os culos teromarcado S ou a numerao da tonalidade. Lentes incolores no possuem esse tipo de marcao.

    + a marcao que indica culos aprovados em impactos de alta velocidade.Modelos que no possuem essa marcao so aprovados apenas para impactobsico.

    Z87 o nome da norma Norte-Americana para culos de segurana, adotada peloMinistrio do Trabalho e Emprego (MTE) como vigente no Brasil.

    N do CA o nmero do certifcado dos culos de segurana no MTE.

    SSignifca que o produto no um fltro de luz, e deve ser indicado para proteo emsituaes especfcas, normalmente so indicados apenas para conorto visual emambientes muito claros.

    5.0Essa numerao, desacompanhada de qualquer letra, indica a tonalidadeda lente considerada um fltro de luz; essa escala vai de 1.3 (clara) a 14 (muitoescura).

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    5.2.1 - Usurios que possuem necessidade de culos graduadosDentre os usurios de culos de segurana, uma parcela possui a necessidade da correo da viso atravsde culos graduados. Nesta situao existem algumas opes:

    Uso de culos de segurana de sobreposio, ou seja, os culos de segurana so compatveis para usosobre os culos graduados convencionais.

    Uso do clipe com lente corretiva. Esta opo consiste em uma armao com clipe para encaixe na parteinterna dos culos de segurana; nesse clipe colocada a lente graduada. O uso do clipe deve estaraprovado no CA dos culos, e o ornecedor do clipe deve ser o abricante ou estabelecimento por eleautorizado ormalmente.

    Substituio da lente plana dos culos de segurana por uma lente graduada. Essa alternativa s permitida se or eita pelo abricante ou estabelecimento por ele autorizado ormalmente.

    5.3.1 - Seleo de culos de seguranaNa seleo de um culos de segurana, o primeiro aspecto a ser levado em conta sempre deve ser os riscosidentifcados naquele ambiente de trabalho, como por exemplo projeo de partculas e poeiras. Levar emconsiderao aspectos como vedao, conorto e compatibilidade dos culos de segurana com outros EPIstambm undamental para que a aceitao e efcincia do uso sejam satisatrias.

    A vedao de um culos de segurana ao rosto do usurio to importante quanto selecionar um modeloadequado para os riscos presentes no ambiente, pois atravs da boa vedao minimiza-se a possibilidade dealguma partcula volante passar por entre o rosto do usurio e a lente dos culos de segurana (veja item 7.0deste documento sobre qualidade de vedao). Alm da vedao, o conorto tambm tem papel importantena seleo dos culos de segurana, pois sendo o modelo da preerncia do usurio, aumenta-seconsideravelmente as chances do trabalhador utilizar o EPI por toda a jornada de trabalho, evitando que eleretire os culos do rosto e fque exposto ao risco nesse perodo.

    A compatibilidade do uso dos culos de segurana com outros EPIs tambm deve ser observada, como porexemplo a adoo de um modelo de culos com elstico para usurios de protetor auditivo tipo concha; nessecaso a intererncia do elstico no protetor auditivo muito menor do que a intererncia de uma haste,minimizando o desconorto para o usurio e mantendo a melhor vedao possvel na concha do protetorauditivo.

    de responsabilidade da rea de Segurana do Trabalho a escolha pela proteo apropriada, em termos deatender a todos os riscos, aps a avaliao das exposies dos trabalhadores. Porm, devero ser consideradasas opinies fnais dos usurios em relao a alguns pontos muito importantes, que aumentaro as chancesdo uso correto e efccia da proteo.

    5.3 - Recomendaes para seleo e uso

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    importante que todos estejam cientes que o uso de um protetor acial no substitui os culos de segurana,pois segundo a norma ANSI Z87.1 o protetor acial considerado uma proteo secundria, sendo os culosde segurana a proteo primria. Soma-se ainda a recomendao de sempre usar culos de segurana porbaixo de um equipamento que permita ser basculado.

    A tabela abaixo oi adaptada do Quadro de Seleo da norma ANSI Z87.1/2003, adotada para proteo visuale acial segundo a Portaria n121/2009 do Ministrio do Trabalho e Emprego.

    * Segundo a norma ANSI Z87.1/2003, viseiras so consideradas proteo secundria, sendo necessrio o uso conjunto com culos de segurana.

    ** Lentes S so lentes consideradas para propsitos especiais, por exemplo, para uso na exposio luz solar. Estas lentes normalmente atendem aosrequisitos de transmitncia na luz visvel e no ultravioleta, porm no atendem no inravermelho.

    *** Condies atmosricas e ventilao restrita podem azer com que estes culos embacem. Limpeza requente requerida.

    Atividades e Riscos Categoria de Protetores Cor da LenteTipos de equipamentos recomendados segundo a

    ANSI Z87.1/1989 e ANSI Z87.1/2003 ****

    Projeo de Partculas

    Partculas Volantes

    culos de Segurana ou do

    Tipo Ampla Viso***.Para exposies severas adicionar visor *.

    Lente incolor

    Qumicos

    Respingos Lquidos

    culos de Segurana doTipo Ampla Viso*** Sem Ventilao ou Com

    Ventilao IndiretaPara exposies severas adicionar visor *.

    Lente incolor

    Nvoas Irritantesculos de Segurana do Tipo Ampla Viso*** Sem

    Ventilao. Para exposies severas adicionar visor *.Lente incolor

    Poeiras

    Lixamentos e Desbastes

    culos de Segurana doTipo Ampla Viso*** Sem Ventilao ou Com

    Ventilao IndiretaPara exposies severas adicionar visor *.

    Lente incolor

    Radiaes No-Ionizantes

    Luz Solar: Radiao Ultravioleta e LuzVisvel

    culos de Segurana.Para exposies severas adicionar visor *.

    Lentes cinza ou bronze.Usar Lentes S**.

    Soldagem a Gs: RadiaoInravermelha

    Filtros com Tonalidade 5 ou Superior.Para exposies severas adicionar visor *.

    Lente verde com proteono inravermelho.

    Corte a Gs: Radiao InravermelhaFiltros com Tonalidade 3 ou Superior.

    Para exposies severas adicionar visor *.Lente verde com proteo

    no inravermelho.

    Temperatura: Operaes em Fornos,Fagulhamento,

    Exposio a Altas Temperaturas

    culos de Segurana ou doTipo Ampla Viso***.

    Para exposies severas adicionar visor *.

    Lente verde com proteono inravermelho.

    Maxim Splash Gogglegear

    Splash Gogglegear

    Splash Gogglegear

    WP96

    WP96

    WP96

    WP96

    WP96

    WP96

    Fahrenheit

    Fahrenheit

    Fahrenheit

    Lexa Cinza

    PV 3000 VT5

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    5.3.2 - Colocao e uso corretosEm consequncia do pouco conorto, pela alta de treinamento e motivao ao uso, muitas vezes o uso dosculos de segurana omitido. Mesmo quando bem utilizados existe a deteriorizao dos culos, como o

    surgimento de riscos na lente, trincas e quebra de partes.

    Por estas razes, um bom programa de treinamento essencial e os usurios de culos de seguranaprecisam estar convencidos de que os protetores somente oerecero proteo adequada se a colocao, usoe manuteno tambm orem adequados.

    Instrues para ColocaoAntes de utilizar o produto, conorme exigncia na NR. 6 da C.L.T., o usurio deve ser inormado pelo empregadorsobre a obrigatoriedade do uso e devidamente treinado para a correta utilizao do mesmo. A recomendaode colocao e uso pode variar conorme o tipo e modelo dos culos de segurana; tal instruo deve estardescrita no PCV.

    Inspeo de UsoTo importante quanto as instrues sobre a utilizao dos culos de segurana a orientao quanto inspeo de uso. Todos os uncionrios contemplados no PCV devem receber orientaes para que inspecioneos culos de segurana antes do uso quanto a riscos e arranhes que estejam prejudicando o campo visual,trincas, rachaduras e qualquer dano que possa prejudicar o desempenho do EPI.

    Devem tambm ser orientados a relatar caso os culos tenham sorido algum impacto severo, pois mesmoque o dano no esteja aparente, recomenda-se a substituio destes.

    6.0 - Indicaes de manuteno e higienizaoAo fnal de cada turno, limpe os culos de segurana; normalmente a higienizao eita com gua esabo neutro, para que se mantenham limpos e em condies higinicas de uso. Siga sempre asrecomendaes do abricante.

    Antes de cada uso, os culos devem ser inspecionados quanto a possveis danos, rachaduras, deormaesou riscos na lente que prejudiquem o campo de viso. Se isso ocorrer, elas devero ser substitudas pornovas se o modelo permitir, seno os culos completos devem ser substitudos, sempre antes do uso.

    No utilize nenhum tipo de solvente nos culos, como lcool ou acetona, pois eles podero danifcarseus materiais.

    Sempre higienizar os culos ora do posto de trabalho.

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    4.

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    Cada tipo de EPI deve ser individualmente testado para verifcar seu tamanho e a sua compatibilidade com ousurio. No existem culos de segurana universais, deve-se periodicamente obter inormaes junto aos

    usurios para que sejam reavaliadas as escolhas dos culos de segurana, assegurando que estejam sempresendo utilizados e de orma correta.

    Nem todos os culos de segurana so adaptveis a dierentes tamanhos e ormatos de cabea; por essarazo que existem inmeros modelos de culos, pois cada um se adapta melhor em determinadas caractersticassicas. Outro recurso so os culos dotados de vrios ajustes, permitindo que um mesmo modelo de culosconsiga atender a rostos de tamanhos variados.

    Recomenda-se que um culos de segurana consiga cobrir pelo menos 10mm para cima e 10mm para baixoa partir do centro da pupila, assim como cubra 20mm em direo regio temporal. Veja abaixo comorealizar a verifcao dos culos de segurana.

    7.0 - Qualidade da vedao

    Coloque os culos de segurana no rosto.

    Ajuste para que fque posicionado o mais prximo possvel do rosto e deorma conortvel.

    Com um pequeno basto de aproximadamente 1cm de dimetro (ex:pode ser o verso de uma caneta), verifque se o espao entre o rosto e oculos permite a passagem do basto. considerado como vedaosatisatria quando o basto no passa por esse espao, ou a lente estejadistante at 1cm do rosto (dimetro do basto).

    Verifque requentemente a vedao durante o tempo em que estusando os culos. Se os culos se deslocarem, o uncionrio pode estarvulnervel ao risco.

    1.

    2.

    3.

    4.

    20mm

    Verificao da cobertura e vedao dos culos de segurana

    10mm10mm

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    Os programas de treinamento, educao e motivao dos usurios de proteo visual so de extrema

    importncia para que os trabalhadores participem ativamente do PCV e para que seja gerado o suporte doprograma por parte da alta gerncia.

    Atividades regulares de educao, treinamento e motivao estimulam o interesse de todos pelo programa emantm a importncia do PCV vivo na memria de todos, com o passar do tempo.Se esta ase do programa no or realizada com sucesso, as outras ases tambm tendero a alhar, pois osenvolvidos no entendero qual a importncia da cooperao intensa de cada um no PCV e quais os beneciosadquiridos por compreender e seguir o programa.

    Os treinamentos devem ter uma agenda regular pr-defnida, com o contedo de cada um deles estabelecidoe com a recomendao do perfl dos participantes.

    Alm do treinamento mnimo anual dos usurios de culos de segurana, toda a equipe multidisciplinar doPCV deve receber treinamento sobre conservao visual, para entender os objetivos e as polticas do programasobre como conduzir suas unes, recebendo treinamentos especfcos quando necessrio e treinamentosbsicos sobre vedao/utilizao de proteo visual.

    Conhecendo o risco; Eeitos - como proteger sua viso dentro e ora do trabalho; Seleo dos culos de segurana adequados; Instrues de inspeo/manuteno.

    8.0 - Treinamento e motivao

    8.1 - Contedo mnimo para treinamento dos usurios de culos desegurana

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    A durabilidade varia bastante dependendo do cuidado, da requncia de uso, de atores ambientais e atores

    inerentes ao EPI. O usurio deve ser treinado para saber identifcar quando necessrio substituir seus culos,bem como seguir as indicaes de limpeza prescritas pelo abricante.

    O critrio para descarte e substituio subjetivo, pois o termo substituir caso sora impacto severo noestabelece um parmetro e pode ser interpretado de dierentes ormas por dierentes indivduos. Alm disso,existe grande variao entre os ambientes e tipos de trabalho e entre o cuidado que cada indivduo tem como EPI.

    Em termos gerais, importante que o Servio de Segurana das empresas oriente os uncionrios quanto ao

    uso, cuidados e descarte dos culos de segurana e estabelea, de acordo com cada rea e tipo de trabalho,um programa de trocas peridicas, que deve considerar tambm as dierenas no manuseio entre os dierentesindivduos.

    importante tambm a existncia de um programa de inspeo dos culos, para que seja garantido o uso doEPI nas condies adequadas. Na inexistncia de programas de trocas peridicas, deve ser permitida aosusurios a troca dos culos de segurana quando, junto ao departamento de segurana, julgarem necessrio.

    Acreditamos que a melhor maneira de manter os culos de segurana em boas condies de uso seja treinar

    muito bem o usurio, demonstrando as limitaes de uso e a orma de obter o mximo rendimento dos culos.Os culos de segurana devem ser substitudos sempre que apresentarem rachaduras, sinais de desgaste,riscos na lente que prejudiquem a viso ou tenham sorido algum impacto severo.

    9.0 - Durabilidade e substituio dos culos de segurana

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    Reerncias bibliogrfcasROYSTER, J.D and ROYSTER, L.H. Hearing Conservation. Practical Guidelines or Success. 1st ed, Lewis

    Publishers, 1990.

    3M Programa de Conservao Auditivawww.3mepi.com.br

    FUNDACENTRO Programa de Proteo Respiratria Recomendaes, Seleo e Uso de Respiradoreswww.undacentro.gov.br

    OSHA Hearing Conservationwww.osha.gov

    MTE Normas Regulamentadoras (NR-06, NR-07, NR-09)www.mte.gov.br

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    Nome:

    Setor:

    Funo:

    Riscos presentes no local:

    Modelo dos culos:

    Data de entrega:

    Ajustes do modelo:

    Tratamento da lente:

    Modelo de fcha para entrega dos culos de segurana

    Anexo 1

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    Publicao editada pelo Departamento de Produtospara Segurana e Proteo Sade. Todos os direitosso reservados 3M do Brasil Ltda., sendo proibida areproduo total ou parcial, de qualquer orma ou meio,sem a permisso por escrito, na orma da lei.

    Ateno

    44

    Lista de SiglasGlossrio

    ANSI - American National Standard Institute

    CA - Certifcado de Aprovao

    C.A.T. - Comunicao de Acidente de Trabalho

    EPI - Equipamento de Proteo Individual

    GHE - Grupos Homogneos de Exposio

    GSE - Grupos Similares de Exposio

    IV - inravermelho

    MTE - Ministrio do Trabalho e Emprego

    NR - Norma Regulamentadora

    OSHA - Occupational Saety and Health Administration

    PCA - Programa de Conservao Auditiva

    PCMSO - Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional

    PCV - Programa de Conservao Visual

    PPRA - Programa de Preveno de Riscos Ambientais

    UV - Ultravioleta

    elo Departamento de Produtosteo Sade. Todos os direitosdo Brasil Ltda., sendo proibida aarcial, de qualquer orma ou meio,escrito, na orma da lei.

    tional Standard Institute

    Aprovao

    o de Acidente de Trabalho

    e Proteo Individual

    gneos de Exposio

    res de Exposio

    Trabalho e Emprego

    mentadora

    al Saety and Health Administration

    Conservao Auditiva

    de Controle Mdico de Sade Ocupacional

    Conservao Visual

    e Preveno de Riscos Ambientais

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