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Mercadores Entreposto Aduaneiro Coletânea (Versão Histórica) Versão 2.07 - Maio de 2016 Atualizada até: Instrução Normativa RFB nº 1.600, de 14 de dezembro de 2015 Paulo Werneck mercadores.blogspot.com www.mercadores.com.br

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Mercadores

Entreposto Aduaneiro

Coletânea (Versão Histórica) Versão 2.07 - Maio de 2016

Atualizada até: Instrução Normativa RFB nº 1.600, de 14 de dezembro de 2015

Paulo Werneck

mercadores.blogspot.com www.mercadores.com.br

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Entreposto Aduaneiro

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EXPLICAÇÃO

Este trabalho destina-se a tornar mais fácil o conhecimento e o cumprimento da legislação.

Em princípio apresenta as normas referentes ao assunto em tela, publicadas a partir de 1994, bem como as anteriores que ainda estejam em vigor, anotadas quanto a revogações e alterações determinadas por normas posteriores. Nas coletâneas históricas poderão ser apresentadas normas mais antigas, mesmo revogadas, com base no critério de acessibilidade.

Infelizmente a atualização sistemática só está sendo feita com relação às instruções normativas; as demais normas poderão estar revogadas ou desatualizadas!

Os textos foram obtidos principalmente em sítios oficiais na Internet, tais como os da Receita Federal, Presidência da República e Senado Federal, sem cotejo com o Diário Oficial da União.

Esta consolidação é fruto do trabalho do autor, não podendo ser considerado, em hipótese alguma, posição oficial da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Críticas, sugestões e demais contribuições poderão ser encaminhadas para o endereço eletrônico "mercadores=ymail.com".

É autorizada a reprodução sem finalidade comercial, desde que citada a fonte.

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Entreposto Aduaneiro

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SUMÁRIO

INSTRUÇÕES NORMATIVAS ..................................................................................................... 6

Instrução Normativa SRF nº 29, de 2 de agosto de 1971 ................................................ 6

Estabelece normas gerais para a admissão de mercadorias no entreposto industrial e entreposto aduaneiro e fixa outras medidas. ......................................................... 6

Instrução Normativa SRF nº 19, de 19 de junho de 1973 ............................................. 11

Baixa normas referentes ao documento fiscal e demais obrigações acessórias nas operações de compra de mercadorias interno, para o fim específico de exportação, de que trata o artigo 1º do Decreto-Lei nº 1.248/72. ............................................. 11

Instrução Normativa SRF nº 20, de 26 de junho de 1973 ............................................. 16

Baixa normas referentes ao documentário fiscal e obrigações acessórias nas remessas de mercadorias para Entreposto em Regime Aduaneiro de Exportação. 16

Instrução Normativa SRF nº 14, de 7 de março de 1974 .............................................. 19

Altera a Instrução Normativa SRF nº 20/73, que baixa normas referentes ao documentário fiscal e obrigações acessórias nas remessas de mercadorias para Entreposto em Regime Aduaneiro de Exportação ................................................. 20

Instrução Normativa SRF nº 12, de 1º de março de 1977 ............................................. 20

Dispõe sobre a transferência de mercadoria depositada em entreposto aduaneiro de exportação para entreposto aduaneiro extraordinário de exportação. ............... 20

Instrução Normativa SRF nº 40 de 31 de maio de 1977 ............................................... 20

Fixa prazo para admissão de mercadoria no regime de entreposto aduaneiro na importação. ............................................................................................................ 20

Instrução Normativa SRF nº 62, de 17 de outubro de 1977 .......................................... 20

Atribui competência ao Superintendente Regional da Receita Federal para apreciar pedidos de prorrogação de prazo de permanência de mercadorias depositadas no regime de entreposto aduaneiro na importação e na exportação. . 20

Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978 .............................................. 20

Instrução Normativa SRF nº 45, de 21 de setembro de 1978 ........................................ 21

Instrução Normativa SRF nº 83, de 17 de junho de 1980 ............................................. 21

Instrução Normativa SRF nº 111, de 29 de outubro de 1980 ........................................ 21

Estabelece normas para a instalação e funcionamento de estação aduaneira em Foz de lguaçu. ........................................................................................................ 21

Instrução Normativa SRF nº 4, de 26 de janeiro de 1982 ............................................. 23

Instrução Normativa SRF nº 61, de 14 de setembro de 1982 ........................................ 23

Instrução Normativa SRF nº 73, de 11 de novembro de 1982 ...................................... 23

Altera a IN SRF nº 63/82, que Reformula os Procedimentos Adotados no Entreposto Aduaneiro Localizado em Brasília - DF.............................................. 23

Instrução Normativa SRF nº 99, de 15 de setembro de 1983 ........................................ 23

Dispensa o "Visto" de que trata a Instrução Normativa SRF nº 19/73, substituindo-o por declaração da trading na Nota Fiscal. ...................................... 23

Instrução Normativa SRF nº 20, de 13 de março de 1985 ............................................ 24

Instrução Normativa SRF nº 77, de 2 de setembro de 1985 .......................................... 24

Instrução Normativa SRF nº 134, 14 de setembro de 1988 .......................................... 24

Consolida e atualiza atos normativos referentes ao regime de entreposto aduaneiro e dá outras providências......................................................................................... 24

Instrução Normativa SRF nº 106, de 22 de agosto de 1990 .......................................... 40

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Entreposto Aduaneiro

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Altera o Anexo à Instrução Normativa SRF nº 134, de 14 de Setembro de 1998, que trata do Regime Especial de Entreposto Aduaneiro ....................................... 41

Instrução Normativa SRF nº 82, de 27 de julho de 1998 .............................................. 41

Dispõe a respeito de operações sobre mercadorias armazenadas em Estação Aduaneira Interior - EADI. .................................................................................... 41

Instrução Normativa SRF nº 86, de 27 de julho de 1998 .............................................. 42

Altera as condições para a aplicação do regime de entreposto aduaneiro, nas condições que especifica........................................................................................ 42

Instrução Normativa SRF nº 79, de 11 de outubro de 2001 .......................................... 43

Dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação. ............................................................................................................. 43

Instrução Normativa SRF nº 239, de 6 de novembro de 2002 ...................................... 55

Dispõe sobre a auditoria de sistemas informatizados de controle aduaneiro estabelecidos para os recintos alfandegados e os beneficiários de regimes aduaneiros especiais............................................................................................... 56

Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002 ...................................... 58

Dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação. ............................................................................................................. 58

Instrução Normativa SRF nº 289, de 27 de janeiro de 2003 ......................................... 80

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação. 80

Instrução Normativa SRF nº 356, de 2 de setembro de 2003 ........................................ 81

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação. 81

Instrução Normativa SRF nº 417, de 20 de abril de 2004 ............................................. 81

Dispõe sobre o Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado. ........................................................................................................ 81

Instrução Normativa SRF nº 463, de 19 de outubro de 2004 ........................................ 82

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação. 82

Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005 ...................................... 82

Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro de bens destinados à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior.82

Instrução Normativa SRF nº 548, de 16 de junho de 2005 ......................................... 106

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.106

Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005 ....................................... 106

Altera a Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005, que dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro em plataformas destinadas à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior.107

Instrução Normativa SRF nº 593, de 22 de dezembro de 2005................................... 107

Dispõe sobre a auditoria de sistemas informatizados de controle aduaneiro estabelecidos para os recintos alfandegados e para os beneficiários de regimes aduaneiros especiais............................................................................................. 107

Instrução Normativa SRF nº 682, de 4 de outubro de 2006 ........................................ 112

Dispõe sobre a auditoria de sistemas informatizados de controle aduaneiro, estabelecidos para os recintos alfandegados e para os beneficiários de regimes aduaneiros especiais............................................................................................. 112

Instrução Normativa RFB nº 747, de 14 de junho de 2007 ......................................... 118

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Entreposto Aduaneiro

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Estabelece procedimentos simplificados para a reimportação, reexportação e a aplicação dos regimes aduaneiros especiais de admissão e de exportação temporária de recipientes, embalagens, envoltórios, carretéis, separadores, racks, clip locks, termógrafos e outros bens com finalidade semelhante....................... 118

Instrução Normativa RFB nº 792, de 17 de dezembro de 2007 .................................. 123

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.123

Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010 ............................... 123

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.123

Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011 .................................... 123

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, e a Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010, que dispõem sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.124

Instrução Normativa RFB nº 1.361, de 21 de maio de 2013 ....................................... 124

Dispõe sobre a aplicação dos regimes aduaneiros especiais de admissão temporária e exportação temporária. ................................................................... 124

Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013 ............................... 125

Altera a Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005, que dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro em plataformas destinadas à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior.125

Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014 ................................ 126

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.126

Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014 .................................. 127

Altera a Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005, que dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro de bens destinados à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior. ............... 127

Instrução Normativa RFB nº 1.600, de 14 de dezembro de 2015 ............................... 127

Dispõe sobre a aplicação dos regimes aduaneiros especiais de admissão temporária e de exportação temporária................................................................ 128

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Entreposto Aduaneiro

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INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Instrução Normativa SRF nº 29, de 2 de agosto de 1971

Publicada em <completar>.

Considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 417, de 20 de abril de 2004.

Estabelece normas gerais para a admissão de mercadorias no entreposto industrial e entreposto aduaneiro e fixa outras medidas.

O Secretário da Receita, no uso de suas atribuições e tendo em vista do disposto no Regulamento de Entreposto Aduaneiro e Entreposto Industrial, baixado com os Decreto nºs 68.058 e 68.054, ambos de 1º de janeiro de 1971, resolve:

Expedir normas gerais aplicáveis ao regime de entrepostos, quanto à admissão de mercadorias de origem nacional e/ou estrangeira.

I - Formulação do pedido de concessão

1.1 O pedido de concessão do regime especial de entreposto será formulado de conformidade com as normas baixadas com a Instrução Normativa SRF nº 27, de 9 de julho de 1971, e as constantes deste ato administrativo.

II - Atribuições dos Órgãos Centrais

2.1 Caberá à Coordenação do Sistema de Fiscalização:

2.1.1 Estabelecer o controle fiscal:

a das operações de estocagem, transformação e industrialização;

b das perdas, quebras e dos resíduos decorrentes do processo produtivo;

c dos procedimentos necessários ao transporte, conservação das mercadorias, forma e momento de comprovação das vendas;

2.1.2 Fixar os sistemas especiais de controle que, atendendo ao interesse fiscal, se ajustem às características organizacionais e aos métodos de escrita do concessionário;

2.1.3 Estabelecer as características da embalagem e rótulos de desembaraço;

2.1.4 Determinar as condições de entrega das mercadorias ao passageiro;

2.1.5 Designar Agentes Fiscais com a função específica de orientar e acompanhar as atividades fiscais do entreposto.

2.2 Caberá à Coordenação do Sistema de Tributação:

2.2.1 Estabelecer o prazo de permanência das mercadorias no entreposto, respeitados o limite máximo previsto no Regulamento e o prazo de funcionamento concedido ao entreposto;

2.2.2 Autorizar a realização de feiras, exposições e outras manifestações do gênero, fixando as condições e prazos de funcionamento;

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Entreposto Aduaneiro

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2.2.3 Realizar o estudo de viabilidade do projeto, emitindo parecer técnico a respeito, indicando ou não a aprovação do pedido;

2.2.4 Baixar Ato Declaratório, em cada caso transcrevendo as normas gerais de concessão, os prazos e as demais condições de funcionamento do entreposto.

III - Requisitos Especiais das Instalações

3.1 O entreposto deverá satisfazer, a juízo da Superintendência Regional da Receita Federal que jurisdiciona o estabelecimento, os seguintes requisitos.

a segurança fiscal;

b instalações adequadas para assegurar a conservação das mercadorias;

c instalações e outros meios necessários ao pleno exercício da fiscalização.

3.2 Havendo concessão simultânea para recebimento de mercadorias de origem nacional e de origem estrangeira, serão observadas, quanto aos depósitos, as condições de funcionamento que permitam manter separados os produtos por origem.

IV - Feiras, Exposições e Outras Realizações

4.1 O regime de entreposto aduaneiro poderá ser aplicado, a título temporário, aos recintos destinados a receber mercadorias estrangeiras para feiras, exposições e outras manifestações do gênero.

4.2 Os pretendentes a este regime especial deverão dirigir seus pedidos à Coordenação do Sistema de Tributação, instruídos com os seguintes dados:

a denominação e finalidades da mostra (promocionais, comerciais ou ambas);

b capacidade financeira;

c local e datas de realização;

d porto de entrada no País das mercadorias destinadas à mostra;

e espécie das mercadorias e seu valor global aproximado;

f destino a ser dado às mercadorias após o término da mostra indicando o local em que ficarão depositadas;

g outros informes que o peticionário julgar necessários à instrução do pedido.

4.3 As exigências contidas na alínea "b" poderão ser dispensadas caso não sejam aplicáveis ao peticionário.

4.4 Os pedidos de concessão de entreposto com períodos de duração superiores a 30 (trinta) dias deverão ser acompanhadas de justificativa que comprove essa necessidade.

4.5 O ato concessivo estabelecerá:

a o prazo de duração do entreposto e condições de funcionamento e controle;

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b as responsabilidades do concessionário e dos adquirentes de mercadorias, bem como, as garantias a serem exigidas pelo pagamento dos tributos, multas e quaisquer outros gravames que venham a ser devidos;

c o órgão da Secretaria da Receita Federal a que ficará jurisdicionado o entreposto;

d prazos máximos em que serão permitidas a nacionalização e reexportação dos bens expostos, a partir da data de encerramento do certame;

e o tratamento fiscal a ser dispensado aos bens de consumo a serem vendidos no recinto do entreposto.

4.6 A remoção, conferência e demais controles das mercadorias destinadas ao entreposto temporário, serão realizados segundo as normas gerais do entreposto aduaneiro.

4.7 Os despachos para consumo e reexportação serão realizados com observância das formalidades em vigor e dos prazos fixados no ato concessivo.

4.8 As mercadorias em exibição, se objeto de venda, somente poderão ser retiradas do entreposto após o encerramento da mostra.

V - Lojas (Free shops)

5.1 Destina-se à venda de mercadoria, nacional ou estrangeira, exclusivamente a passageiro deixando o País ou em trânsito para o exterior.

5.2 A mercadoria de origem estrangeira, para ser admitida em Lojas (Free Shops), deverá obedecer às mesmas exigências e condições impostas ao entreposto aduaneiro e ser importada diretamente pelo concessionário.

5.2.1 A mercadoria nacional sairá do estabelecimento industrial ou equiparado, com isenção do IPI, acompanhada de Nota Fiscal, contendo a seguinte declaração: "Isento do Imposto sobre Produtos Industrializados".

5.3 Os produtos vendidos, mediante o pagamento em traveller's check ou moeda conversível, não poderão ser entregues diretamente ao comprador, que somente os receberá a bordo do navio, aeronave ou outro meio de transporte, salvo quando forem despachados como bagagem desacompanhada.

5.4 Para comprovação de sua qualidade de passageiro nas condições do subitem 5.1, será exigida do adquirente, pelo concessionário da loja, a apresentação de passaporte ou outro documento equivalente.

5.5 As restrições relativas as mercadorias a serem admitidas no entreposto aduaneiro não são aplicáveis às Lojas (Free Shops), devendo a Coordenação do Sistema de Tributação declarar expressamente em ato próprio, aqueles cujos se permitirá.

5.5.1 O Ato Declaratório estipulará a concessão, o prazo de permanência das mercadorias e as rotinas de comércio exterior aplicáveis às Lojas (Free Shops), de acordo com a legislação vigente.

5.6 O pedido de concessão deverá ser instruído com os elementos constantes do modelo anexo.

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VI - Remoção e Conferência dos Volumes e Mercadorias

6.1 A remoção dos volumes do local de descarga para o entreposto dar-se-á com a assistência fiscal, prevista na Portaria SRF nº 1.038, de 8 de setembro de 1969, e instruções complementares, desde que a destinação conste do manifesto ou, ainda, o importador a indique no prazo de 10 (dez) dias, a partir da descarga.

6.2 A conferência da mercadoria obedecerá as formalidades de importação em vigor, processando-se à vista da Declaração, elaborada com os requisitos exigidos ao despacho para consumo, inclusive cálculos dos tributos que seriam devidos.

6.3 A Declaração de Importação terá numeração especial e conterá a indicação no Quadro 08, do entreposto a que se destina.

6.4 A autoridade fiscal poderá permitir ou determinar que a conferência seja realizada previamente no local de descarga da mercadoria, a fim de atender as conveniências de fiscalização.

VII - Processamento do Pedido

7.1 A empresa que desejar a aplicação do regime especial de entrepostos, dará entrada do pedido no órgão da Secretaria da Receita Federal de seu domicílio fiscal.

7.2 O requerimento será dirigido ao Senhor Ministro da Fazenda, devendo os pedidos e concessões feitas anteriormente à vigência da Instrução Normativa SRF nº 27, serem reformulados e ajustados às determinações ali expressas.

7.3 O processo será encaminhado à Coordenação do Sistema de Tributação, que verificará o completo atendimento das disposições exigidas, para efeito de concessão do regime de entrepostos, após o que será enviado ao Conselho de Política Aduaneira.

7.4 Ouvido o Conselho de Política Aduaneira, a Coordenação do Sistema de Tributação procederá ao estudo de viabilidade do projeto quando será emitido parecer técnico a respeito, indicando ou não a concessão do regime especial.

7.5 Sendo o parecer favorável e aprovado pelo Secretário da Receita Federal, será o processo remetido ao Senhor Ministro da Fazenda para fins de autorização, fixação das condições e prazos de funcionamento do Entreposto.

7.6 Deferido o pedido, a Coordenação do Sistema de Tributação enviará à Superintendência Regional da Receita Federal, com jurisdição sobre o estabelecimento, para que o concessionário providencie o fornecimento de informações relativas ao entreposto e seus aspectos físicos e funcional, para fins de verificação dos requisitos essenciais no tocante àqueles aspectos mencionados e demais condições que assegurem o pleno exercício da fiscalização.

7.7 Restituído o processo à Coordenação do Sistema de Tributação, serão fixadas, através de Ato Declaratório, as normas gerais de funcionamento do entreposto, atendendo às peculiaridades de cada caso, às condições e prazo estabelecidos pelo Senhor Ministro da Fazenda.

7.8 Finalmente, o processo será encaminhado ao Órgão da Secretaria da Receita Federal, com jurisdição sobre o estabelecimento, para que este determine a repartição fiscal a que ficará subordinado o entreposto.

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Luiz Gonzaga Furtado de Andrade.

Anexo

A empresa que desejar a aplicação do regime especial às Lojas (Free Shops), deverá fornecer os elementos seguintes:

A - Da Instrução do Pedido

1 Quanto à empresa solicitante:

1.1 comprovante do inteiro teor dos estatutos sociais;

1.2 três últimos balanços anuais, acompanhados das demonstrações de lucros e perdas;

1.3 cópia da declaração de rendimentos - pessoa jurídica dos três (3) últimos exercícios financeiros;

1.4 certidões negativas das Fazendas Federal, Estadual e Municipal, com relação à empresa.

2 Quanto ao projeto de instalação:

2.1 croquis, mostrando sua localização exata dentro da Zona Primária:

2.2 sistema de controle contábil das operações a serem realizadas;

B - Elementos Informativos Quanto à Empresa Solicitante

1 Caracterização da empresa solicitante:

1.1 denominação social: inscrição no CGC; forma jurídica;

1.2 ano de fundação;

1.3 ramo de operação (objeto social);

1.4 obrigações assumidas pela empresa, garantidas ou não por bens de seu patrimônio.

2 Atividade da Empresa:

2.1 Compras:

2.1.1 fornecedores atuais e potenciais, nacionais e estrangeiros;

2.2 Estoque:

2.2.1 política, rotação e controle;

C - Elementos Informativos Quanto ao Projeto de Lojas (Free Shops)

1 o projeto:

1.1 localização da Loja;

1.1.1 localização detalhada;

1.2 estimativas das áreas requeridas pela Loja e Depósito;

1.3 justificativa das dimensões; perspectiva de ampliação;

1.4 investimentos requeridos pelo empreendimento a seu financiamento.

2 Mercadorias a serem admitidas:

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Entreposto Aduaneiro

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2.1 caracterizar cada uma das mercadorias, de modo a permitir a sua perfeita identificação;

2.1.1 denominação vulgar;

2.1.2 denominação comercial;

2.2 classificação fiscal nacional de cada mercadoria;

2.2.1 na TAB:

- posição;

- alíquota;

2.2.2 no RIPI:

- posição;

- alíquota

2.3 origem das mercadorias:

2.3.1.1 principais fornecedores;

2.3.1.2 estimativa da quantidade e do valor em Cr$;

2.3.2 aquisição no mercado interno;

2.3.2.1 estimativa da quantidade e do valor em Cr$;

2.4 estimativa das quantidades máximas e média das mercadorias a serem submetidas ao regime;

3 Mercado:

3.1 estimativa das quantidades e do valor em Cr$, dos artigos comercializados pela concessionária sob o regime especial.

4 Resultados do empreendimento correspondentes à economia de capital de giro próprio (ônus tributário suspenso).

Luiz Gonzaga Furtado de Andrade

Instrução Normativa SRF nº 19, de 19 de junho de 1973

Publicada em 29 de junho de 1973.

Alterada pelas Instruções Normativas SRF nº 21, de 16 de maio de 1978 e nº 99, de 15 de setembro de 1983. Considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

Baixa normas referentes ao documento fiscal e demais obrigações acessórias nas operações de compra de mercadorias interno, para o fim específico de exportação, de que trata o artigo 1º do Decreto-Lei nº 1.248/72.

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no item V da Portaria Ministerial GB nº 130, de 14 de junho de 1973.

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Entreposto Aduaneiro

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Considerando a natureza especial de que se revestem as operações de aquisição de produtos nacionais por Empresas Comerciais Exportadoras para o fim específico de exportação;

Considerando ainda, a necessidade de se conferir a essas operações maior dinamismo, mediante a minimização, na medida do possível, das exigências relativas ao cumprimento de obrigações acessórias

Resolve baixar as seguintes normas:

1 Consideram-se destinadas ao fim específico de exportação as mercadorias que forem diretamente remetidas do estabelecimento produtor-vendedor, para:

1.1 Embarque de exportação, por conta e ordem da Empresa Comercial Exportadora adquirente;

1.2 Depósito sob regime aduaneiro extraordinário de exportação, por conta e ordem da Empresa Comercial Exportadora adquirente.

2 As Notas Fiscais emitidas para as operações disciplinadas nesta Instrução Normativa serão de subsérie especial e obedecerão ao modelo 1, previsto no Regulamento aprovado pelo Decreto nº 70.162, de 18 de fevereiro de 1971.

Obrigações do Estabelecimento Produtor-Vendedor

3 Quando a Empresa Comercial Exportadora estiver situada na mesma unidade da Federação, o estabelecimento produtor-vendedor emitirá Nota Fiscal série "B", no mínimo em 5 (cinco) vias, com as seguintes destinações:

3.1 Nas remessas diretamente para o local de embarque:

a a primeira e a quarta acompanharão a mercadoria e, depois de visadas pela fiscalização, serão entregues à empresa comercial exportadora que ficará com a primeira e restituirá a quarta ao estabelecimento produtor-vendedor;

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

O visto de que trata a letra "a" do subitem 3.1 foi dispensado pela Instrução Normativa SRF nº 99, de 15 de setembro de 1983, passando a ser suprido por declaração firmada e datada, pela empresa comercial exportadora, na própria nota fiscal, atestando que recebeu em boa ordem a mercadoria respectiva.

b a segunda terá o destino previsto na legislação estadual;

c a terceira e a quinta serão conservadas no respectivo bloco.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

3.2 Nas remessas para entrepostos em regime extraordinário aduaneiro de exportação:

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Entreposto Aduaneiro

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a a primeira acompanhará a mercadoria até o entreposto, que a conservará em seu poder;

b a segunda terá o destino previsto na legislação estadual;

c a terceira será conservada no respectivo bloco; Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

d a quarta e a quinta acompanharão, também, a mercadoria e, após receberem o visto da fiscalização e o recibo do entreposto, serão entregues à empresa comercial exportadora, que ficará com a quinta via e restituirá a quarta ao estabelecimento produtor-vendedor.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

O visto de que trata a letra "d" do subitem 3.2 foi dispensado pela Instrução Normativa SRF nº 99, de 15 de setembro de 1983, passando a ser suprido por declaração firmada e datada, pela empresa comercial exportadora, na própria nota fiscal, atestando que recebeu em boa ordem a mercadoria respectiva.

4 Quando o estabelecimento produtor-vendedor e a empresa comercial exportadora estiverem situados em unidades distintas da Federação, será emitida Nota Fiscal série "C", em 7 (sete) vias, com as seguintes destinações:

a a primeira acompanhará a mercadoria;

b a segunda será entregue, nas remessas por vias internas à Agência da Fundação IBGE da jurisdição do remetente e, no caso de transporte marítimo, à repartição aduaneira;

c a terceira e quarta destinar-se-ão aos fiscos estaduais, respectivamente, da unidade da federação onde estiver localizada a empresa comercial exportadora e do remetente;

d a quinta será conservada no respectivo bloco;

e a sexta e a sétima também acompanharão a mercadoria e, após receberem visto da fiscalização e se for o caso - recibo do entreposto, serão entregues à Empresa Comercial Exportadora que restituirá a sexta ao estabelecimento produtor-vendedor e ficará com a sétima.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

O visto de que trata a letra "e" do item 4 foi dispensado pela Instrução Normativa SRF nº 99, de 15 de setembro de 1983, passando a ser suprido por declaração firmada e datada, pela empresa comercial exportadora, na própria

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Entreposto Aduaneiro

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nota fiscal, atestando que recebeu em boa ordem a mercadoria respectiva.

5 Sem prejuízo de outras declarações exigidas pelo Regulamento aprovado pelo Decreto nº 70.162, de 18 de fevereiro de 1972, o estabelecimento produtor-vendedor fará constar, expressamente, da nota fiscal:

a trata-se de operação realizada nos termos do Decreto-Lei nº 1.248/72;

b local de embarque ou entreposto aduaneiro onde as mercadorias devam ser entregues;

c número do Registro Especial da Empresa Comercial Exportadora, na Secretaria da Receita Federal e na CACEX;

d separadamente, por Imposto, as importâncias que seriam devidas pela saída da mercadoria;

e os créditos fiscais concedidos para incentivo à Exportação.

Obrigações da Empresa Comercial Exportadora

6 Quando da saída de mercadorias depositadas em entreposto em regime aduaneiro extraordinário de exportação, a Empresa Comercial Exportadora emitirá nota fiscal série "B" , no mínimo em 5 (cinco) vias, que terão as seguintes destinações:

a a primeira, visada pela fiscalização, acompanhará a mercadoria até o local de embarque;

O visto de que trata a letra "a" do item 6 foi dispensado pela Instrução Normativa SRF nº 99, de 15 de setembro de 1983, passando a ser suprido por declaração firmada e datada, pela empresa comercial exportadora, na própria nota fiscal, atestando que recebeu em boa ordem a mercadoria respectiva.

b a segunda terá o destino previsto na legislação estadual;

c a terceira e a quinta permanecerão presas ao bloco; Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

d a quarta ficará em poder do entreposto. Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

7 Se o embarque se processar em outra unidade da Federação, a quinta via da Nota Fiscal referida no item anterior também acompanhará a mercadoria e será entregue ao fisco estadual do local do embarque.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

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Entreposto Aduaneiro

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8 Na operação descrita no item 6, a Nota Fiscal emitida pela empresa Comercial Exportadora conterá, obrigatoriamente, a declaração prevista no Inciso IV do artigo 125, do Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados.

9 Ocorrendo venda para outra Empresa Comercial Exportadora, permanecendo a mercadoria no mesmo entreposto, deverá ser adotado o seguinte procedimento;

9.1 A empresa vendedora emitirá nota fiscal série "B", no mínimo em 4 (quatro) vias, que terão a seguinte destinação;

a a primeira será remetida à Empresa Compradora;

b a segunda aquela prevista na legislação estadual;

c a terceira permanecerá no respectivo bloco;

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

d a quarta será encaminhada ao entreposto, ficando com este.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

9.2 Quando a empresa compradora estiver localizada em unidade da Federação diversa daquela empresa vendedora, observar-se-á o disposto no item 4 desta Instrução Normativa.

10 Se, em conseqüência da revenda, de que trata o item anterior, houver remoção para outro entreposto em regime aduaneiro extraordinário de exportação ou para embarque, atender-se-á, no que couber, o disposto nos subitens 3.1 e 3.2 precedentes.

11 A Nota Fiscal, emitida em decorrência de venda a outra Empresa Comercial Exportadora, conterá, obrigatoriamente, as indicações referidas no item 5 (cinco) deste ato.

Substituição de Mercadorias Depositadas

12 Na hipótese de mercadorias depositadas sob regime aduaneiro extraordinário de exportação, que venham a ser substituídas por outras de idêntica natureza e Iguais especificações, nos termos do item II, § 3º, da Portaria GB nº 130, de 14 de junho de 1973, observa-se-á o procedimento estabelecido nesta Instrução Normativa para as entradas e saídas de mercadorias no entreposto aduaneiro, substituindo-se no caso da saída, o local de embarque pelo local do estabelecimento produtor.

12.1 Na Nota Fiscal far-se-á menção expressa ao fato de tratar-se de substituição de mercadoria nos termos da Portaria GB nº 130, de 14 de junho de 1973.

12.2 A saída de mercadoria em substituição de outra depositada sob regime aduaneiro extraordinário de exportação não gera para o estabelecimento produtor-vendedor o direito a utilizar-se novamente os benefícios fiscais concedidos à exportação.

Da Escrita Fiscal

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Entreposto Aduaneiro

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13 As empresas Comerciais Exportadoras escriturarão os livros modelos 1 e 2, bem como o Registro de Controle da Produção e do Estoque, modelo 3, previstos no Regulamento aprovado pelo Decreto nº 70.162/72, relativamente às mercadorias entradas e saídas nos entrepostos aduaneiros e às remetidas diretamente para embarque por sua conta e ordem.

13.1 Nos referidos livros deverão constar registos atualizados dos tributos que deixarem de ser recolhidos pelo produtor-vendedor em virtude de Isenção ou suspensão, bem como dos benefícios fiscais auferidos por este, relativamente às mercadorias adquiridas por aquela.

13.2 Poderá ser adotado regime especial de emissão de documentos e escrituração, desde que atendidas as normas da Instrução Normativa SRF nº 8, de 16 de março de 1973.

14 Os entrepostos em regime aduaneiro extraordinário de exportação estarão obrigados aos registros previstos no ato da respectiva concessão e regulamentação decorrente.

Instrução Normativa SRF nº 20, de 26 de junho de 1973

Publicada em 4 de julho de 1973.

Alterada pelas Instruções Normativas SRF nº 14, de 7 de março de 1974 e nº 21, de 16 de maio de 1978. Considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

Baixa normas referentes ao documentário fiscal e obrigações acessórias nas remessas de mercadorias para Entreposto em Regime Aduaneiro de Exportação.

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto o item V da Portaria Ministerial GB nº 130, de 14 de junho de 1973, bem como a necessidade de estabelecer rotinas relativas ao cumprimento de obrigações acessórias indispensáveis ao controle das mercadorias em regime aduaneiro de exportação, resolve baixar as seguintes normas

1 Poderão ser depositadas em regime aduaneiro de exportação, com suspensão dos tributos sob responsabilidade do exportador, as mercadorias nacionais que gozem de benefícios fiscais na exportação, quando remetidas:

a diretamente pelo próprio produtor;

b por Companhia Comercial Exportadora, empresa ou agente de exportação, consórcio, cooperativa ou entidade similar, agindo em nome do respectivo produtor;

c por estabelecimento comercial que opere no comércio exterior e que tenha adquirido a mercadoria com suspensão do tributo, nos termos da Seção I, Capítulo II, da Circular nº 11, de 28 de dezembro de 1967, do Ministro da Fazenda.

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Entreposto Aduaneiro

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2 Quando o exportador for o próprio estabelecimento produtor, deverá ser adotado o seguinte procedimento.

2.1 O remetente emitirá nota fiscal série "B", em seu próprio nome, no mínimo em 4 (quatro) vias, que terão as seguintes destinações:

a a primeira e a quarta acompanharão a mercadoria até o entreposto que, depois do visto da fiscalização, ficará com a primeira e restituirá a quarta ao estabelecimento remetente;

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

b a segunda, aquela prevista na legislação estadual;

c a terceira permanecerá no respectivo bloco.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

3 Quando a mercadoria se destinar à exportação por qualquer das entidades referidas no item 1, letras "b" e "c", deste ato, e sair diretamente do estabelecimento produtor para entreposto, o procedimento será o seguinte:

3.1 O estabelecimento produtor emitirá Nota Fiscal série "B" em nome do exportador, no mínimo em 5 (cinco) vias, que terão as seguintes destinações

a a primeira acompanhará a mercadoria até o entreposto, que conservará em seu poder;

b a segunda terá o destino previsto na legislação estadual;

c a terceira será conservada no respectivo bloco. Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

d a quarta e a quinta acompanharão, também, a mercadoria e, após o visto da fiscalização e o recibo do entreposto, serão entregues ao exportador, que ficará com a quinta via e restituirá a quarta ao estabelecimento produtor.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

3.2 Quando o estabelecimento produtor e o exportador estiverem situados em unidades diferentes da Federação, será emitida Nota Fiscal série "C", em 7 (sete) vias, com as seguintes destinações:

a a primeira acompanhará a mercadoria;

b a segunda será entregue, nas remessas por vias internas, à Agência da Fundação IBGE da Jurisdição do remetente e, no caso de transporte marítimo, à repartição aduaneira;

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Entreposto Aduaneiro

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c as terceira e quarta destinar-se-ão aos fiscos estaduais, respectivamente, da unidade de Federação onde estiverem localizadas as entidades exportadoras e do remetente;

d a quinta será conservada no respectivo bloco;

e a sexta e a sétima também acompanharão a mercadoria e, após receberem visto da fiscalização e recibo do entreposto, serão entregues ao exportador que restituirá a sexta ao estabelecimento produtor e ficará com a sétima.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

4 No caso de as entidades referidas nas letras "b" e "c", do item 1 deste ato, efetuarem a remessa de mercadoria, diretamente de seus estabelecimentos, para o entreposto, deverão emitir Nota Fiscal série "B", em seu próprio nome, no mínimo em 5 (cinco) vias, que terão as destinações previstas no subitem 3.1, retro.

4.1 Constará, obrigatoriamente, da Nota Fiscal, a identificação dos produtores das mercadorias remetidas para depósito, com referência expressa às Notas Fiscais deles recebidas.

4.2 A entidade depositante utilizará cópias autenticadas da quarta via da Nota Fiscal, caso tenha englobado, na mesma, mercadorias recebidas de mais de um produtor.

5 As Notas Fiscais de que tratam os itens nºs 2, 3, e 4, sem prejuízo de outras exigências feitas pelo Regulamento aprovado pelo Decreto nº 70.162, de 18 de fevereiro de 1972, conterão, obrigatoriamente:

a a expressão: "Saída com suspensão de tributos, de acordo com o artigo 18 do Decreto nº 71.866/73";

b identificação completa do entreposto onde as mercadorias devam ser entregues.

Da Saída do Entreposto

6 Quando da exportação das mercadorias depositadas no entreposto, o exportador-depositante emitirá Nota Fiscal série "B", no mínimo em 5 (cinco) vias, que terão as seguintes destinações:

a a primeira, visada pela fiscalização, acompanhará a mercadoria até o local de embarque;

b a segunda terá o destino previsto na legislação estadual;

c a terceira e a quinta permanecerão presas ao bloco; Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

d a quarta ficará em poder do entreposto.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

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Entreposto Aduaneiro

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Redação original: <completar>

6.1 Se o embarque se processar em unidade da Federação diferente daquela em que for estabelecido o exportador, a quinta via da Nota Fiscal referida no item anterior também acompanhará a mercadoria e será entregue ao fisco estadual do local do embarque.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Redação original: <completar>

7 Observar-se-á o disposto nos itens 3, 4 e 5 da Instrução Normativa SRF nº 19, de 19 de junho de 1973, nos casos em que as mercadorias, depositadas pelo produtor-vendedor, vierem a ser vendidas à Companhia Comercial Exportadora, para o fim específico de exportação, nos termos do artigo 1º do Decreto-lei nº 1.248/72.

8 Nas operações descritas nos itens 6 e 7, a Nota Fiscal emitida conterá, obrigatoriamente, a declaração prevista no inciso IV do artigo 125, do Regulamento do Imposto sobre Produtos industrializados.

Da Escrita Fiscal

9 Os depositantes referidos no item I, letras "b" e "c", deste ato, escriturarão os livros modelo 1, 2, e 3, previstos no Regulamento aprovado pelo Decreto nº 70.162/72, relativamente às mercadorias recebidas para a exportação.

9.1 Nos referidos livros deverão constar registros atualizados do movimento de mercadorias correspondente a cada produtor e a cada entreposto, com indicação, ainda, da documentação comprobatória dos embarques para o exterior.

10 Poderá ser adotado regime especial de emissão de documentos e escrituração, desde que atendidas as normas da Instrução Normativa SRF nº 8, de 16 de março de 1973.

11 Os entrepostos em regime aduaneiro de exportação estarão obrigados aos registros previstos no ato da respectiva concessão e regulamentação decorrente.

Disposições Gerais

12 As Notas Fiscais emitidas para as operações disciplinadas no presente ato serão de subsérie especial e obedecerão ao modelo 1, previsto no Regulamento aprovado pelo Decreto nº 70.162, de 18 de fevereiro de 1972.

13 A comprovação do efetivo embarque da mercadoria, para o exterior, será feita por qualquer das formas previstas na Portaria GB nº 195, de 7 de agosto de 1969.

Os itens 13 e 13.1 foram revogados pela Instrução Normativa SRF nº 14, de 7 de março de 1974, tendo sido renumerado o anterior item 14 para 13.

Instrução Normativa SRF nº 14, de 7 de março de 1974

Publicada em 20 de março de 1974.

Considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

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Entreposto Aduaneiro

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Altera a Instrução Normativa SRF nº 20/73, que baixa normas referentes ao documentário fiscal e obrigações acessórias nas remessas de mercadorias para Entreposto em Regime Aduaneiro de Exportação

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições, e considerando que o objetivo da Instrução Normativa SRF nº 20, de 26 de junho de 1973, não foi o de restringir o direito aos benefícios fiscais assegurado ao produtor-vendedor, como estabelecido no § 12 do item I da Portaria nº 130, de 14 de junho de 1973, do Ministro da Fazenda, mas, o de baixar normas referentes ao documentário fiscal e obrigações acessórias nas remessas de mercadorias para serem depositadas em regime aduaneiro de exportação, resolve:

Tornar insubsistente o item 13 e subitem 13.1 da supracitada Instrução Normativa SRF nº 20, de 26 de junho de 1973, renumerando-se, em, conseqüência, para 13 o item 14 desse ato.

Instrução Normativa SRF nº 12, de 1º de março de 1977

Publicada em 7 de março de 1977.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 134, 14 de setembro de 1988.

Dispõe sobre a transferência de mercadoria depositada em entreposto aduaneiro de exportação para entreposto aduaneiro extraordinário de exportação.

Instrução Normativa SRF nº 40 de 31 de maio de 1977

Publicada em 7 de junho de 1977.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 134, 14 de setembro de 1988.

Fixa prazo para admissão de mercadoria no regime de entreposto aduaneiro na importação.

Instrução Normativa SRF nº 62, de 17 de outubro de 1977

Publicada em 20 de outubro de 1977.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 134, 14 de setembro de 1988.

Atribui competência ao Superintendente Regional da Receita Federal para apreciar pedidos de prorrogação de prazo de permanência de mercadorias depositadas no regime de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978

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Entreposto Aduaneiro

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Publicada em 22 de maio de 1978. Considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições, considerando a necessidade de ajustar ao SINIEF às normas estabelecidas pelas Instruções Normativas nºs 19, de 19 de junho de 1973 e 20, de 26 de junho de 1973, resolve:

Alterar as letras "a" e "e" do subitem 3.1, as letras "c" e "d" do subitem 3.2, do item 6 e do subitem 9.1, e os itens 4 e 7 da Instrução Normativa SRF nº 19, de 19 de junho de 1973, que passam a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

2 Alterar as letras "a" e "c" do subitem 2.1, as letras "c" e "d" do subitem 3.1 e do item 6, e os subitens 3.2 e 6.1, da Instrução Normativa do SRF nº 20, de 26 de junho de 1973, que passam a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Instrução Normativa SRF nº 45, de 21 de setembro de 1978

Publicada em <completar>.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 134, 14 de setembro de 1988.

Instrução Normativa SRF nº 83, de 17 de junho de 1980

Publicada em <completar>.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 134, 14 de setembro de 1988.

Instrução Normativa SRF nº 111, de 29 de outubro de 1980

Publicada em 31 de outubro de 1980. Considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

Estabelece normas para a instalação e funcionamento de estação aduaneira em Foz de lguaçu.

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições e tendo em vista as disposições do Decreto nº 84.853/80. resolve:

1 Fica vinculado à zona primária dos pontos de fronteira alfandegados designados por Porto Meira (Brasil/Argentina) e Ponte da Amizade (Brasil/Paraguai), no município de Foz de Iguaçu (PR), um terreno localizado junto ao acostamento esquerdo da BR-277, sentido Curitiba/Fronteira, na altura do Km 731, para fins de instalação, no mencionado terreno, de uma estação aduaneira.

2 A estação denominar-se-á Terminal Rodoviário Alfandegado de Foz de Iguaçu, abreviadamente TRAFI (PR), o qual será administrado pela Companhia Brasileira de Entrepostos e Comércio (COBEC), na qualidade de permissionária, ficando sob a jurisdição da Inspetoria da Receita Federal em Foz de Iguaçu.

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Entreposto Aduaneiro

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3 O Terminal destina-se ao estacionamento de veículos de carga no tráfego pelos pontos de fronteira indicados no item 1, e nele as mercadorias transportadas deverão ser despachadas para exportação, importação ou trânsito pelo território aduaneiro.

4 As mercadorias transportadas poderão descarregar para os recintos do Terminal, facultadas as operações de transbordo ou baldeação, assim como a conferência e o respectivo desembaraço aduaneiro sobre os veículos ou ao lado deles.

5 A permissionária investe-se na condição de depositária das mercadorias que receber no Terminal e responde, perante a Fazenda Nacional, pelos tributos e demais encargos exigíveis no caso de avaria ou extravio que lhe forem imputáveis, ex vi do disposto no artigo 60 do Decreto-Lei nº 37/66 e Decreto nº 63.431/68.

6 São obrigações da permissionária, quanto ao Terminal:

a proporcionar instalações e equipamentos adequados aos serviços de fiscalização;

b manter atualizados os registros de entrada e saída de veículos e de mercadorias;

c inventariar periodicamente mercadorias abandonadas, comunicando o fato à fiscalização aduaneira;

d manter intactos os volumes ou unidades de carga, não os abrindo senão quando autorizada pela fiscalização aduaneira;

e zelar pela inviolabilidade dos elementos de segurança aplicados em veículos, unidades de carga ou volumes;

f não permitir a saída de veículos ou unidades de carga não liberados e de mercadorias não desembaraçadas;

g vedar a entrada de veículos ou pessoas não vinculados aos serviços, salvo autorização da fiscalização aduaneira;

h cumprir as determinações da autoridade aduaneira;

i representar à autoridade aduaneira sobre qualquer irregularidade verificada.

7 Nos termos do parágrafo único do artigo 23 do Decreto-Lei nº 1.455/76, serão objeto da pena de perdimento as mercadorias que se enquadrarem nas disposições das alíneas "a" ou "b" do inciso II do referido dispositivo legal.

7.1 Não ocorrendo a descarga da mercadoria, o termo inicial do prazo a que se refere a alínea "a" mencionada será o dia subseqüente ao da entrada do veículo na estação.

8 A Superintendência da Receita Federal na 9ª Região Fiscal poderá estabelecer as normas complementares que julgar necessárias para disciplinar o funcionamento da estação, inclusive o tráfego dos veículos sob o regime de trânsito aduaneiro desde os pontos de fronteira até o Terminal e vice-versa.

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Entreposto Aduaneiro

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9 A permissão para a COBEC administrar o Terminal é dada a título precário, podendo ser cancelada a qualquer tempo no caso de inadimplemento de quaisquer obrigações ou no interesse da Administração Pública.

Instrução Normativa SRF nº 4, de 26 de janeiro de 1982

Publicada em <completar>.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 134, 14 de setembro de 1988.

Instrução Normativa SRF nº 61, de 14 de setembro de 1982

Publicada em <completar>.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 134, 14 de setembro de 1988.

Instrução Normativa SRF nº 73, de 11 de novembro de 1982

Publicada em 16 de novembro de 1982. Considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

Altera a IN SRF nº 63/82, que Reformula os Procedimentos Adotados no Entreposto Aduaneiro Localizado em Brasília - DF.

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições, resolve:

O caput do item 6 da Instrução Normativa SRF nº 63, de 24 de setembro de 1982, passa a vigorar com a seguinte redação: (1)

Instrução Normativa SRF nº 99, de 15 de setembro de 1983

Publicada em 19 de setembro de 1983. Considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

Dispensa o "Visto" de que trata a Instrução Normativa SRF nº 19/73, substituindo-o por declaração da trading na Nota Fiscal.

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no item V da Portaria Ministerial nº 130, de 14 de junho de 1973, e no inciso II do item 1 da Portaria Ministerial nº 370, de 20 de abril de 1970, e considerando a necessidade de atendimento ao Programa Nacional de Desburocratização, resolve:

1 Dispensar o "visto" de que tratam a letra "a" do item 6 da Instrução Normativa SRF nº 19, de 19 de junho de 1973, e as letras "a" do subitem 3.1, "d" do subitem 3.2, "e" do item 4 da mesma Instrução Normativa SRF nº 19, de 19 de junho de 1973, modificados pela Instrução Normativa SRF nº 21, de 16 de maio de 1978.

Alterações anotadas.

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Entreposto Aduaneiro

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2 O "visto" será suprido por declaração firmada e datada, pela empresa comercial exportadora, na própria nota fiscal, atestando que recebeu em boa ordem a mercadoria respectiva.

Alterações anotadas.

Instrução Normativa SRF nº 20, de 13 de março de 1985

Publicada em <completar>.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 134, 14 de setembro de 1988.

Instrução Normativa SRF nº 77, de 2 de setembro de 1985

Publicada em <completar>.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 134, 14 de setembro de 1988.

Instrução Normativa SRF nº 134, 14 de setembro de 1988

Publicada em <completar>. Alterada pela Instrução Normativa SRF nº 86, de 27 de julho de 1998. Considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 79, de 11 de outubro de 2001.

Consolida e atualiza atos normativos referentes ao regime de entreposto aduaneiro e dá outras providências.

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições e da competência que lhe foi delegado pela Portaria MF nº 371, de 29 de julho de 1985, resolve:

1 Na permissão e aplicação do regime de entreposto aduaneiro, regulada pelos artigos 335 a 355 do Regulamento Aduaneiro (RA) aprovado pelo Decreto nº 91.030, de 5 de março de 1985, serão observadas as normas estabelecidas nesta Instrução Normativa.

Capítulo I - Conceito e permissionários

2 O regime de entreposto aduaneiro é o que permite, na importação e na exportação, o depósito de mercadorias, em local determinado, com suspensão do pagamento de tributos e sob controle fiscal (artigo 335 do RA).

3 O regime de entreposto aduaneiro tem como base operacional o entreposto de uso público ou de uso privativo, onde as mercadorias ficarão depositadas, salvo no caso de embarque direto, na modalidade de entreposto extraordinário de exportação (artigo 336 do RA)

4 Poderão ser permissionárias de entreposto de uso público (artigo 337 do RA):

a as empresas de armazéns gerais;

b as empresas comercias exportadoras de que trata o Decreto-lei nº 1.248, de 29 de novembro de 1972; e

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Entreposto Aduaneiro

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c as empresas nacionais prestadoras de serviços de transporte internacional de carga.

4.1 Somente poderá habilitar-se à instalação e exploração de entreposto aduaneiro de uso público, empresas cujo capital social seja representado, em sua maioria, por quotas ou ações nominativas, com direto a voto, pertencentes a brasileiros.

4.2 A exploração de entreposto de uso privativo será permitida apenas na exportação e, exclusivamente, às empresas a que se refere a alínea "b" deste item (parágrafo único do artigo 337 do RA).

Capítulo II - Da permissão para explorar

5 A permissão para explorar entreposto de uso público é da competência do Coordenador do Sistema Aduaneiro e será concedida a título precário (artigo 338 do RA).

5.1 A seleção de permissionário para instalar unidade de entreposto de uso público far-se-á por meio de concorrência pública (parágrafo único do artigo 338 do RA).

5.2 A autorização para explorar entreposto de uso privativo obedecerá as normas previstas na Seção II do Capítulo V deste Ato.

5.3 Poderá ser alfandegado como unidade de entreposto aduaneiro, a título temporário, o local destinado a receber mercadorias estrangeiras para exposição, feira ou outro evento do gênero (artigo 341 do RA), nos termos do Capítulo VI.

Capítulo III - Dos locais de aplicação do regime

6 Concedida a permissão de que trata o item 5, competirá ao Superintendente da Receita Federal, através de ato declaratório, alfandegar o local habilitado a operar o regime, fixar a unidade de jurisdição e autorizar o início de funcionamento.

6.1 Deverão ser perfeitamente caracterizadas e separadas as áreas destinadas a mercadorias importadas e a exportar.

7 O Coordenador do Sistema Aduaneiro poderá autorizar, em caráter excepcional, sejam utilizados, como base operacional do regime de entreposto aduaneiro na exportação, outros recintos já alfandegados, da zona primária ou secundária, de uso público, sempre que, na região geo-econômica considerada, não haja unidade de entreposto à disposição dos beneficiários (artigo 339 do RA).

7.1 Observado o disposto no item 4, o Coordenador do Sistema Aduaneiro poderá, também, autorizar sejam, excepcionalmente, utilizados como base operacional do regime na exportação, desde que para isso alfandegados, recintos ou locais com instalações ou equipamentos para armazenagem de mercadorias em condições especiais, sempre que não existente, na região geo-econômica considerada, unidade de entreposto para esse fim aparelhada (§ 1º do artigo 339 do RA).

7.2 Se não fixado prazo certo, a autorização para o funcionamento dos recintos ou locais a que se refere este item, será cancelada quando a necessidade da região geo-econômica for suprida com instalação de unidade própria do regime (§ 2º do artigo 33 do RA).

7.3 A autorização citada no caput deste item fica condicionada à existência de áreas exclusivas para as mercadorias no regime.

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8 O Coordenador do Sistema Aduaneiro poderá autorizar, em casos excepcionais, a mudança do local destinado a funcionar como entreposto aduaneiro, desde que a nova unidade armazenadora esteja situada na mesma área ou região geo-econômica e apresente condições de armazenagem mais favoráveis do que a anterior, no que se refere às suas características e à sua localização.

8.1 Do ato de autorização da mudança do local constará, ainda, o cancelamento da unidade submetida.

8.2 Uma vez autorizada a mudança do local, a empresa permissionária deverá encerrar as atividades da unidade substituída no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data do início do funcionamento da nova unidade, sob pena de ter cancelada a autorização.

8.3 Somente será autorizada mudança do local de entreposto aduaneiro, se as unidades armazenadoras forem do mesmo tipo e mediante parecer fundamentado da autoridade aduaneira local.

9 O Coordenador do Sistema Aduaneiro, excepcionalmente, poderá autorizar a ampliação, redução, alteração ou renovação das instalações do entreposto aduaneiro, desde que efetuada na mesma área ou em áreas contíguas.

9.1 A autoridade aduaneira local examinará, em cada caso, os pedidos formulados, informando se as obras são comprovadamente necessárias e adequadas à finalidade e espécie do regime.

10 O Coordenador do Sistema Aduaneiro poderá autorizar, em caráter excepcional, a entrada ficta, em entreposto aduaneiro de uso público, de mercadoria a ser exportada, desde que o pedido seja devidamente justificado e venha acompanhado dos documentos referidos no subitem 10.2.

10.1 Entende-se por ser entrada ficta a admissão de mercadoria que não ingressa no recinto do entreposto, mas fica depositada em determinado local, previamente habilitado e alfandegado.

10.2 Como condição para postular a autorização do procedimento de que trata o presente item será exigida a apresentação, pelo interessado, dos seguintes documentos:

a contrato de exportação que indique a efetiva possibilidade de colocação da mercadoria no mercado externo ao final do prazo de permanência no regime;

b contrato pelo qual o proprietário, do local onde permanecerá depositada a mercadoria, ceda a sua posse ao permissionário do entreposto aduaneiro; e

c declaração na qual o permissionário do entreposto assuma, como fiel depositário, a responsabilidade pela guarda e controle da mercadoria.

10.3 A autorização somente será concedida para atender aos seguintes casos:

a impossibilidade ou dificuldade comprovada de depósito da mercadoria em entreposto, devido ao seu porte; e

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b exigência de condições especiais para armazenamento de mercadoria, não disponíveis nos entrepostos aduaneiros de uso público em funcionamento.

Capítulo IV - Da Aplicação do Regime de Entreposto Aduaneiro na Importação

11 O regime de entreposto aduaneiro na importação compreende as modalidades de entrepostamento direto, indireto e vinculado (artigo 342 do RA).

12 É beneficiário do regime de entreposto aduaneiro na importação qualquer importador, atendidas as condições e requisitos estabelecidos para que a mercadoria seja nele admitida (artigo 343 do RA).

13 Para os efeitos do presente Capítulo, compreende-se por:

- consignante: o exportador, no exterior, da mercadoria a ser admitida no regime;

- consignatário: o importador beneficiário do regime;

- depositário: a empresa permissionária da unidade alfandegada responsável pela guarda da mercadoria admitida no regime;

- adquirente: a pessoa jurídica, estabelecida no País ou no exterior, que adquirir mercadoria admitida no regime;

- despacho de admissão: o conjunto de atos mediante os quais a mercadoria é admitida no regime;

- nacionalização da mercadoria: a seqüência de atos que transferem a mercadoria da economia estrangeira para a economia nacional;

- despacho para consumo: o conjunto de atos que tem por objeto, satisfeitas todas as exigências legais, colocar a mercadoria nacionalizada à disposição do adquirente estabelecido no País, para seu uso ou consumo;

- exportação: a saída, do País, de mercadoria nacionalizada para adquirente estabelecido no exterior;

- reexportação: a saída, do País, de mercadoria não nacionalizada.

13.1 Para fins deste item, o adquirente poderá ser a pessoa física a que se refere o artigo 17 do Decreto-lei nº 491, de 5 de março de 1969, em relação aos aparelhos nele mencionados.

14 É condição para a admissão e permanência no regime de entreposto aduaneiro na importação que a mercadoria seja importada sem cobertura cambial.

14.1 Na modalidade de entrepostamento vinculado, poder-se-á admitir mercadoria importada com cobertura cambial, se amparada em Guias de Importação e Exportação conjugadas, emitidas previamente ao embarque no exterior observadas outras condições e requisitos, acaso estabelecidos.

15 A admissão de mercadoria no regime de entreposto aduaneiro na importação far-se-á mediante despacho que deverá:

I ter por base Declaração de Admissão, formulada pelo consignatário, com indicação da modalidade que regerá o entrepostamento;

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II ser instruído com:

a [revogado] Revogado pela Instrução Normativa SRF nº 86, de 27 de julho de 1998.

Redação original: via original do conhecimento de transporte, que deverá conter a seguinte cláusula: "Mercadoria destinada a admissão no regime de entreposto aduaneiro na importação".

b fatura comercial pro forma emitida pelo consignante;

c Guia de Importação emitida previamente ao embarque no exterior, na modalidade de entrepostamento vinculado;

III [revogado]

Revogado pela Instrução Normativa SRF nº 86, de 27 de julho de 1998.

Redação original: ser apresentado à unidade local da Secretaria da Receita Federal com jurisdição sobre o entreposto dentro dos 5 (cinco) dias úteis subsequentes à conclusão da operação de trânsito aduaneiro.

15.1 O ato do servidor que negar a admissão da mercadoria no regime será submetido, em 5 (cinco) dias úteis, à homologação do Chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal a que estiver jurisdicionado o entreposto aduaneiro.

15.2 Da decisão denegatória caberá recurso voluntário, em 30 (trinta) dias, ao Superintendente da Receita Federal.

15.3 Indeferida a admissão no regime, a mercadoria deverá ser reexportada, sujeitando-se ao disposto no inciso III do artigo 461 do Regulamento Aduaneiro.

15.4 Enquanto não for criado o modelo para a Declaração de Admissão utilizar-se-á da Declaração de Importação.

16 A Coordenação do Sistema Aduaneiro poderá estabelecer a exigência de garantia para os tributos suspensos em razão da admissão de mercadorias no regime.

17 O regime de entreposto aduaneiro na importação subsiste a partir da data do desembaraço aduaneiro da mercadoria para sua admissão no regime (artigo 345 do RA).

18 A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na importação pelo prazo de até 1 (um) ano (artigo 346 do RA).

18.1 Em situações especiais poderá ser concedida nova prorrogação, respeitado o limite máximo de 3 (três) anos (parágrafo único do artigo 346 do RA).

18.2 Na modalidade de entrepostamento vinculado de mercadoria importada com cobertura cambial, o prazo de permanência no regime terá termo final coincidente com o fixado pela CACEX para a exportação.

19 Dentro do prazo de vigência do regime, deverá o consignatário ou adquirente, com relação à mercadoria, começar o despacho aduaneiro para:

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I consumo;

II exportação;

III reexportação; ou

IV admissão em outro regime aduaneiro especial.

20 Se, após vencido o prazo de vigência do regime acrescido de 45 (quarenta e cinco) dias (inciso III do artigo 461 do RA), o beneficiário não tiver tomado uma das providências previstas no item anterior, a mercadoria será considerada abandonada, para fins de aplicação de pena de perdimento (parágrafo único do artigo 347 do RA).

21 Quando da nacionalização da mercadoria admitida no regime e do seu despacho para consumo, deverão ser cumpridas todas as exigências legais e regulamentares, inclusive apresentação de Guia de Importação quando for o caso (artigo 348 do RA).

21.1 O despacho para consumo deverá necessariamente estar instruído com a fatura comercial, cuja emissão deverá atender às prescrições dos artigos 425 a 427 do Regulamento Aduaneiro.

22 A mercadoria admitida no regime poderá ser exportada sem que seja despachada para consumo (parágrafo único do artigo 348 do RA).

22.1 A exportação da mercadoria obedecerá às normas estabelecidas pela Carteira de Comércio Exterior (CACEX) , do Banco do Brasil S/A.

23 A autoridade aduaneira poderá exigir, a qualquer tempo, a apresentação das mercadorias depositadas em entreposto aduaneiro, assim como proceder aos inventários que entender necessários (artigo 354 do RA).

23.1 O depositário responde, em caso de extravio ou avaria, pelo pagamento dos tributos devidos e penalidades exigíveis na data de apuração do fato (parágrafo único, inciso I, do artigo 354 do RA).

23.2 Considera-se data de apuração do fato aquela em que a autoridade aduaneira formalizar a exigência do crédito tributário.

23.3 A taxa de conversão da moeda estrangeira, para fins de cálculo dos tributos devidos e penalidades cabíveis, de que trata o subitem 23.1, será a vigente na data de apuração do fato.

24 A mercadoria admitida no regime somente terá saída da unidade de entrepostamento mediante o despacho aduaneiro correspondente.

24.1 Em todos os casos, os despachos deverão ser formulados e instruídos de conformidade com as normas de regência.

24.2 No caso de exportação ficará o exportador obrigado a comprovar, no prazo estabelecido pela unidade de jurisdição, a efetiva saída da mercadoria do território nacional.

25 A admissão de mercadorias no regime obedecerá ao disposto no Anexo a esta Instrução Normativa.

25.1 Fica assegurado o entrepostamento de mercadorias cuja importação para admissão no regime tenha sido autorizada segundo as disposições então vigentes.

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26 Segundo a modalidade que reger o seu entrepostamento a mercadoria deverá ser:

I nacionalizada em nome do consignatário, podendo ser despachada para consumo ou exportada, quando direto;

II nacionalizada pelo consignatário ou pelo adquirente e, em seu nome, despachada para consumo ou exportada, quando indireto;

III exportada unicamente pelo consignatário, no mesmo estado em que for importada, quando vinculado.

26.1 Não se concederá reexportação à mercadoria importada com cobertura cambial.

27 Com relação às mercadorias estrangeiras destinadas a unidade de entrepostos aduaneiros para exposição, feira ou outro evento do gênero, bem como no caso das que se destinem à venda no entreposto aduaneiro diplomático em Brasília, observar-se-ão as disposições contidas nos Capítulos VI e VII, desta Instrução Normativa, respectivamente.

Capítulo V - Da Aplicação do Regime de Entreposto Aduaneiro na Exportação

28 O regime de entreposto aduaneiro na exportação compreende as modalidades de regime comum e extraordinário (artigo 349 do RA).

29 São beneficiários do regime de entreposto aduaneiro na exportação (artigo 350 do RA):

I na modalidade de regime comum, aquele que, observadas as normas pertinentes, depositar mercadorias destinadas ao mercado externo em unidade de entreposto aduaneiro;

II na modalidade de regime extraordinário, as empresas comerciais exportadoras referidas no Decreto-lei nº 1.248, de 29 de novembro de 1972, relativamente às mercadorias que adquirirem para o fim específico de exportação, seja depositando-as em entreposto aduaneiro, seja promovendo o seu embarque direto.

30 A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na exportação pelo prazo previsto nos itens 36 e 41.

31 Dentro do prazo de vigência do regime, deverá o beneficiário, com relação à mercadoria, adotar uma das seguintes providências (artigo 353 do RA):

I começar o despacho de exportação;

II no caso de regime comum, reintegrá-la ao estoque do seu estabelecimento;

III em qualquer outro caso, pagar os tributos suspensos.

31.1 Se, após vencido o prazo de vigência do regime de que trata este item, acrescido de 45 (quarenta e cinco) dias (inciso III do artigo 461 do RA), o beneficiário não tiver tomado uma das providências aqui previstas, a mercadoria será considerada abandonada, para fins de aplicação da pena de perdimento.

32 A autoridade aduaneira poderá exigir, a qualquer tempo, a apresentação das mercadorias depositadas em entreposto aduaneiro, assim como proceder aos

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inventários que atender necessários e à abertura de volumes para verificação do conteúdo.

32.1 O depositário, quando às mercadorias sob regime de entreposto aduaneiro na exportação, responde em caso de extravio ou avaria (parágrafo único do artigo 354 do RA):

a na modalidade de regime comum, pelo pagamento dos tributos suspensos, com os acréscimos legais e penalidades cabíveis;

b na modalidade de regime extraordinário, pelo pagamento dos tributos dispensados e ressarcimento dos demais benefícios fiscais acaso auferidos, com os acréscimos legais e penalidades cabíveis.

33 A mercadoria sob o regime de entreposto aduaneiro na exportação poderá ser manipulada para:

a embalagem ou reembalagem;

b marcação, remarcação, numeração ou renumeração de volumes;

c conserto, reparo ou restauração de embalagem e/ou mercadoria, em caso de dano, avaria ou deterioração comprovados;

d conservação, assim compreendidas as operações de lubrificação, polimento, pinturas e assemelhadas;

e adaptação a eventuais exigências do mercado externo;

f substituição de quantidades, partes, peças ou unidades, em caso de dano, avaria, obsolescência ou deterioração comprovados.

33.1 Em se tratando das manipulações referidas na alínea "f", a mercadoria, que ingressar no entreposto para substituir a já entrepostada, será admitida com suspensão do pagamento de tributos, excluído qualquer direito à utilização dos benefícios fiscais instituídos em lei, como incentivo à exportação.

33.2 No que se refere à mercadoria substituída, esta poderá:

a retornar ao estabelecimento depositante, com suspensão de tributos, observadas as normas pertinentes do Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (RIPI);

b ser destruída em presença da fiscalização, lavrando-se, da ocorrência, termo circunstanciado.

33.3 A mercadoria que retornar ao estabelecimento do depositante, para as manipulações previstas neste item, sairá da unidade de entrepostamento com suspensão dos tributos devidos.

33.4 As manipulações somente serão permitidas quando não alterarem a natureza, características e finalidades da mercadoria e não modificarem sua classificação fiscal.

34 É competente para autorizar as manipulações de que trata o item 33, a autoridade aduaneira com jurisdição sobre o entreposto, a qual fixará, em cada caso, o prazo para a sua execução e estabelecerá as cautelas fiscais adequadas.

34.1 A contagem do prazo de permanência da mercadoria no regime não será suspensa em razão das manipulações autorizadas.

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Seção I - Do regime de Entreposto Aduaneiro na Exportação, na modalidade de Regime Comum

35 O regime de entreposto aduaneiro na exportação, na modalidade de regime comum, subiste a partir da data de entrada da mercadoria na unidade de entreposto (inciso I do artigo 351 do RA).

36 A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na exportação pelo prazo de até 1 (um) ano, prorrogável por período não superior a 1 (um) ano (artigo 352 do RA).

36.1 Em situações especiais, o prazo de permanência da mercadoria, na modalidade de regime comum, poderá ser novamente prorrogado, respeitado o limite máximo de 3 (três) anos (§ 2º do artigo 352 do RA).

37 As mercadorias depositadas em regime de entreposto aduaneiro na exportação na modalidade comum, poderão ser transferidas para a modalidade do regime extraordinário, quando adquiridas, de produtor - vendedor, por empresa comercial exportadora, devidamente registrada nos termos do Decreto-lei nº 1.248/72.

Seção II - Do Regime de Entreposto Aduaneiro na Exportação, na modalidade de Regime Extraordinário

38 O regime de entreposto aduaneiro na exportação, na modalidade de regime extraordinário, logo que subsistente, permite a utilização dos incentivos fiscais à exportação, previstos na legislação em vigor (parágrafo único do artigo 351 do RA).

39 São beneficiárias do regime apenas as Empresas Comerciais Exportadoras (ECE).

40 Na modalidade de regime extraordinário, o regime de entreposto aduaneiro na exportação subsiste a partir da data de saída da mercadoria do estabelecimento vendedor (inciso II do artigo 351 do RA).

41 A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na exportação, na modalidade de regime extraordinário, pelo prazo de (artigo 352 do RA):

I até 1 (um) ano, prorrogável por período não superior a 1 (um) ano, quando for depositada em unidade de entreposto aduaneiro (inciso I do artigo 352 do RA);

II até 60 (sessenta) dias, quando destinar-se a embarque direto (inciso II do artigo 352 do RA).

41.1 Na hipótese do inciso II, a mercadoria poderá, dentro do prazo nele previsto, ser depositada em unidade de entreposto aduaneiro, caso em que prevalecerá o prazo do inciso (§ 1º do artigo 352 do RA).

41.2 Em situações especiais, o prazo de permanência da mercadoria no regime, se depositada em entreposto aduaneiro, poderá ser novamente prorrogado, respeitado o limite máximo de 3 (três) anos (§ 2º do artigo 352 do RA).

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41.3 Na hipótese prevista no item 37, o período de permanência na modalidade de regime comum será computado para a fixação do prazo de permanência na modalidade de regime extraordinário.

42 A Empresa Comercial Exportadora (ECE) constituída na forma prevista no Decreto-lei nº 1.248/72, poderá ser autorizada a operar o regime de entreposto aduaneiro na exportação, na modalidade de regime extraordinário, por meio de unidade de entrepostamento de uso privativo.

42.1 A autorização será concedida exclusivamente à ECE que comprove o atendimento cumulativo dos seguintes requisitos:

I tenha parte de seu capital integralizado em dinheiro ou com aproveitamento de reservas livres, no mínimo em valor equivalente a 100.000 (cem mil) Obrigações do Tesouro Nacional (OTN). Para fins de cálculo do quantitativo indicado, será tomado o valor da OTN do mês em que o capital tenha sido integralizado;

II tenha realizado, no ano anterior ao do pedido, um mínimo de US$ 10.000.000,00 (dez milhões de dólares norte-americanos) de exportação de produtos manufaturados ou semifaturados.

43 A autorização para operar o regime e o conseqüente alfandegamento da unidade de entreposto de uso privativo competirão ao Superintendente da Receita Federal com jurisdição sobre o local, a pedido da interessada, o qual conterá, no mínimo:

a endereço, número de inscrição no CGC do recinto a ser alfandegado e prova de sua propriedade ou contrato que garanta sua utilização pela ECE;

b indicação de dimensões, capacidade e tipo da unidade (armazém, câmara, tanque, pátio etc.).

43.1 A autorização será objeto de ato declaratório, a ser publicado no Diário Oficial da União, em que se indiquem:

a a empresa titular da unidade, seu endereço e CGC, bem como o respectivo número de registro como empresa comercial exportadora;

b o endereço e CGC da unidade de entrepostamento;

c a Delegacia ou Inspetoria da Receita Federal com jurisdição sobre a unidade; e

d o prazo de vigência da autorização, que poderá ser por tempo indeterminado, no caso de imóvel de propriedade da ECE.

43.2 A área do imóvel a ser utilizado como unidade de entrepostamento, uma vez alfandegado, destinar-se-á exclusivamente ao depósito de mercadorias sob o regime.

44 O entrepostamento será feito diretamente pela ECE, que se investe, para efeitos fiscais, na condição de depositária das mercadorias.

45 Fica a ECE obrigada a apresentar à DRF ou IRF de jurisdição da unidade de entreposto, até o dia 10 (dez) de cada mês, mapa demonstrativo das mercadorias:

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a admitidas no regime, no mês anterior, acompanhado de cópia das notas fiscais respectivas;

b exportadas no mês anterior, acompanhado de cópia das Guias ou Declarações de Exportações respectivas, bem como dos conhecimentos de embarque correspondentes.

45.1 Os mapas, que poderão ser consolidados em um só formulário, deverão ser apresentados ainda que nenhuma operação tenha sido realizada.

46 Obriga-se, ainda, a ECE a manter:

a as mercadorias em depósito, organizadamente, por lotes, de modo a facilitar eventual verificação por parte da fiscalização;

b escrituração organizada de todos os lotes entrados e saídos na unidade de entrepostamento, bem como a arquivar regulamente a documentação respectiva.

47 Poderá o produtor - vendedor, do qual a ECE adquiriu mercadorias para admissão em unidade de uso privativo, fruir os benefícios fiscais que lhe são atribuídos por lei, observado o disposto no item 40, independentemente de visto da fiscalização nas notas fiscais respectivas.

47.1 O visto da fiscalização será suprido por declaração firmada e datada pela ECE, na própria nota fiscal, atestando que recebeu as mercadorias em boa ordem na unidade de entreposto.

Capítulo VI - Do Entreposto Aduaneiro para Exposição, Feira ou Outro Evento do Gênero

48 Poderá ser alfandegado como unidade de entreposto aduaneiro, a título temporário, o local destinado a receber mercadorias estrangeiras para exposição, feira ou outro evento do gênero.

48.1 O prazo será declarado por período que alcance não mais que os 30 (trinta) dias anteriores e os 30 (trinta) dias posteriores aos fixados para início e término do evento (§ 1º do artigo 341 do RA).

48.2 As mercadorias estrangeiras referidas neste item, dentro do período previsto no mesmo, poderão ser transferidas para unidade própria do regime, quando então serão observadas todas as normas pertinentes (§ 2º do artigo 341 do RA).

49 Dentro do prazo de vigência do regime, o beneficiário deverá adotar uma das providências previstas no item 59, sob pena de as mercadorias serem consideradas abandonadas, para fins de aplicação da pena de perdimento.

Seção I - Da Permissão para Operar

50 A permissão para operar o regime de que trata este Capítulo é de competência do Superintendente da Receita Federal com jurisdição sobre o local de realização do evento e será:

I condicionada à autorização para realização do evento expedida pelo Ministério da Indústria e do Comércio, nos casos de certames comerciais e/ou industriais e pelo Ministério da Agricultura, quando de exposições agropecuárias. Da autorização, acompanhada de relação

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Entreposto Aduaneiro

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discriminada dos expositores e das mercadorias a serem expostas, constará o período de sua realização;

II concedida através de ato declaratório que:

a mencionará o beneficiário do regime, nome e período de realização do evento;

b alfandegará o local habilitado a operar o regime, por prazo determinado, fixando a unidade de jurisdição; e

c autorizará o início de funcionamento, mencionado outros elementos acaso convenientes.

Seção II - Do Beneficiário e do Controle Fiscal

51 O promotor do evento, na qualidade de beneficiário do regime, obriga-se a cumprir as normas de controle fiscal pertinentes, estabelecias pela Secretaria da Receita Federal, assim como fica investido, automaticamente, das funções de fiel depositário das mercadorias admitidas no local do certame, respondendo, perante a Fazenda Nacional, pelos tributos e demais encargos exigíveis no caso de dano, avaria ou extravio.

51.1 A obrigação de que trata este item será expressa em termo de responsabilidade consubstanciado em instrumento próprio, ou no Quadro 24 da Declaração de Admissão.

52 O beneficiário deverá adotar e manter quaisquer controles que vierem a ser estabelecidos pela Superintendência Regional e pela unidade local da Secretaria da Receita Federal a que ficar jurisdicionado o entreposto aduaneiro.

52.1 Os interessados fornecerão todas as informações que lhes forem solicitadas pelas autoridades fiscais.

52.2 O cumprimento das exigências fiscais contidas neste Capítulo não isenta o beneficiário das exigências e formalidades requeridas por outros governamentais.

Seção III - Da Admissão de Mercadorias no Regime

53 O beneficiário do regime fica obrigado a destinar, dentro da área alfandegada, previamente, um local fechado seguro e isolado para guarda dos volumes até o despacho de admissão, que se chamará recinto de pré - admissão.

54 O despacho aduaneiro de admissão das mercadorias no entreposto aduaneiro do beneficiário dar-se-á com base em Declaração de Admissão, que deverá ser registrada na unidade local da Secretaria da Receita Federal que jurisdiciona o aludido entreposto.

55 As mercadorias a serem distribuídas durante o evento e destinadas à propaganda e à degustação, bem como as consumidas na conservação e manutenção de equipamentos ou na demonstração de seu funcionamento deverão ser despachadas para consumo.

56 No conhecimento de transporte das mercadorias destinadas ao evento, o beneficiário será o consignatário, devendo constar naquele documento cláusulas com:

a mercadoria destinada a entreposto aduaneiro;

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Entreposto Aduaneiro

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b nome e local do evento.

57 Na fatura comercial deverá constar como consignatário o beneficiário do regime.

58 Poderá ser permitida a participação, em feira ou exposição, de mercadorias de fabricação nacional ou mesmo nacionalizadas, desde que sua colocação e movimentação no recinto sejam controladas pela unidade da Receita Federal de jurisdição, de modo a não dificultar a identificação dos bens importados.

Seção IV - Da Destinação das Mercadorias após o Encerramento do Evento

59 Concluído o evento, as mercadorias estrangeiras poderão, dentro do prazo de alfandegamento da área de sua realização, ser:

I reexportadas;

II despachadas para consumo, devendo ser cumpridas todas as exigências, requisitos e formalidades previstas na legislação pertinente;

III transferidas para o regime de admissão temporária concedido a pessoa física ou jurídica domiciliada no País, observado o disposto no artigo 251 do RA;

IV transferidas para uma unidade de entrepostamento aduaneiro na importação, observadas as normas constantes do Capítulo IV deste Ato.

59.1 Na hipótese dos incisos I e IV aplica-se o regime de trânsito aduaneiro de que trata o item 76.

59.2 Na hipótese do inciso IV, o despacho de admissão deverá estar instruído com declaração firmada pelo expositor, de que coloca as mercadorias na posse do beneficiário do regime, em consignação.

59.3 O material estrangeiro utilizado na montagem e decoração de stands poderá ser destruído, mediante autorização prévia da unidade da Secretaria da Receita Federal a que estiver jurisdicionado o entreposto aduaneiro, às expensas do interessado, com a anuência do expositor e vedada a transferência cambial.

Capítulo VII - Do Entreposto Aduaneiro Diplomático em Brasília

60 O entreposto aduaneiro público, na cidade de Brasília, destinado à venda de mercadorias estrangeiras às entidades mencionadas nos incisos IV e V do artigo 149 do Regulamento Aduaneiro, terá seu funcionamento regido pelas disposições constantes do presente Capítulo.

61 Para os efeitos do presente Capítulo, entende-se por:

- depositário: o permissionário do entreposto aduaneiro de uso público, situado em Brasília - DF;

- adquirentes: as entidades e pessoas referidas no item 60;

- usuária: a empresa que, devidamente habilitada, encarrega-se do fornecimento de mercadorias aos adquirentes acima definidos.

62 É permitida a comercialização no entreposto de todos os produtos da NBM, exceto daqueles compreendidos nos Capítulos 71, 87 a 89, bem como daqueles cuja importação estiver proibida ou sob controle especial.

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Entreposto Aduaneiro

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62.1 O Coordenador do Sistema Aduaneiro poderá excluir outros itens da pauta de mercadorias comercializáveis no entreposto.

63 A admissão de mercadorias no entreposto far-se-á mediante despacho aduaneiro de admissão, formulado pela usuária e processado com base em Declaração de Importação.

64 As compras efetuadas no entreposto serão pagas exclusivamente em moeda estrangeira, permitida a utilização de cheque de viagem e cartão de crédito, segundo as normas pertinentes do Banco Central do Brasil.

64.1 Caberá à usuária proceder à conservação dos valores recebidos em moeda estrangeira em estabelecimento bancário autorizado a operar em câmbio, até 5 (cinco) dias após efetuado o pagamento das mercadorias, respeitado o prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data de realização da venda.

64.2 A conversão extemporânea dos referidos valores sujeitará a usuária à suspensão de suas atividades no entreposto por 3 (três) dias, aplicável pelo Delegado da Receita Federal em Brasília - DF.

64.3 Na reincidência da falta de que trata o subitem anterior, a suspensão será por 8 (oito) dias.

65 A importação de mercadorias para comercialização no entreposto será necessariamente feita em consignação, permitido o pagamento ao consignante (remessa cambial) somente após a efetiva venda das mesmas.

66 As mercadorias não comercializadas no entreposto poderão ser exportadas ou reexportadas, vedada outra destinação.

66.1 Poderá ser autorizada transferência de mercadorias, admitidas em depósito alfandegado de Loja Franca, para o entreposto aduaneiro, de que trata este Capítulo, observadas as normas de regência de cada regime.

66.2 Será admitido, igualmente, o retorno de mercadorias ao depósito alfandegado da Loja Franca.

67 As mercadorias poderão permanecer depositadas no entreposto aduaneiro, de que trata este Capítulo, por prazo indeterminado.

68 Os tributos e demais gravames incidentes sobre as mercadorias depositadas que vierem a ser objeto de extravio ou avaria serão de responsabilidade do depositário, sem prejuízo das penalidades eventualmente cabíveis.

Capítulo VIII - Da Prorrogação do Prazo de Permanência da Mercadoria

69 É competente para autorizar a prorrogação do prazo de permanência da mercadoria no regime o Chefe da unidade da SRF a que estiver jurisdicionado o entreposto aduaneiro.

69.1 O interessado deverá protocolizar o pedido junto à unidade local da Secretaria da Receita Federal que jurisdiciona o entreposto aduaneiro, dentro do prazo para depósito da mercadoria no regime.

69.2 O pedido, assinado pelo representante legal da empresa, deverá estar instruído, no mínimo, com:

a documento que comprove os poderes para representar a empresa;

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Entreposto Aduaneiro

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b cópia da Declaração de Admissão de mercadoria no caso do regime de entreposto aduaneiro na importação;

c cópia das 1ªs. vias das Notas Fiscais de entrepostamento, no caso do regime de entreposto aduaneiro na exportação.

69.3 A apresentação do pedido de prorrogação do prazo de permanência da mercadoria no regime de entreposto aduaneiro, desde que tempestivo, suspende a contagem do prazo de permanência da mercadoria no regime, para os efeitos de aplicação do artigo 347 do Regulamento Aduaneiro.

70 Sempre que entender necessárias, para fins de deferimento dos pedidos de prorrogação, a autoridade aduaneira poderá determinar diligências para verificação da mercadoria.

71 No caso ser deferido o pedido de prorrogação, a contagem do novo prazo de permanência será feita a partir do dia seguinte ao término do prazo anterior.

72 Da decisão denegatória da prorrogação pretendida, caberá recurso ao Superintendente da Receita Federal no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência.

73 No caso de indeferimento do pedido de prorrogação do prazo de permanência da mercadoria no regime, que tenha expirado durante a apreciação do pleito, o depositante terá 45 (quarenta e cinco) dias, contados da data em que tomar ciência da decisão, para dar à mercadoria uma das destinações previstas na legislação regente, sob pena de aplicação do disposto no inciso III do artigo 461 do Regulamento Aduaneiro.

Capítulo IX - Da Transferência de Mercadorias para outro Regime Aduaneiro Especial ou para outra Unidade de Entrepostamento

74 A transferência de mercadorias para outro regime aduaneiro especial poderá ser autorizada pelo Delegado ou Inspetor da Receita Federal, observadas as condições e requisitos próprios do novo regime.

74.1 Da aplicação do disposto neste item não poderá resultar prazo de permanência de mercadorias, em seu total, superior ao limite máximo de 5 (cinco) anos.

75 Poderá ser autorizada, ainda, a transferência de mercadorias admitidas no regime de uma unidade de entrepostamento de uso público para outra.

75.1 O prazo de permanência no entreposto aduaneiro para o qual forem transferidas as mercadorias não poderá ser superior ao que faltava para o término do prazo anterior, na data da apresentação do pedido de transferência.

75.2 A apresentação do pedido de transferência suspende a contagem do prazo de permanência.

75.3 Autorizada a transferência, a contagem do prazo de permanência será retomada a partir da data de entrada das mercadorias no entreposto aduaneiro para o qual foram transferidas.

75.4 O beneficiário terá o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data no qual tomar ciência da decisão, para iniciar a operação de trânsito aduaneiro referente à transferência das mercadorias.

Capítulo X - Do Trânsito Aduaneiro

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Entreposto Aduaneiro

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76 No caso de mercadorias estrangeiras ingressadas no território nacional e destinadas a entrepostamento aduaneiro, aplicar-se-á o regime de trânsito aduaneiro:

I do ponto de descarga no território aduaneiro (porto, aeroporto ou ponto de fronteira, alfandegados) até a unidade de entreposto aduaneiro, no caso de admissão de mercadorias no regime;

II de unidade de entrepostamento para o local de saída do território aduaneiro (porto, aeroporto ou ponto de fronteira, alfandegados), nos casos de exportação ou reexportação;

III de uma unidade de entrepostamento para outra, no caso de transferência;

IV de depósito alfandegado de Loja Franca para o entreposto aduaneiro diplomático em Brasília ou vice-versa, nas hipóteses previstas nos subitens 66.1 e 66.2.

76.1 À autoridade aduaneira, sob cuja jurisdição se encontrarem as mercadorias a serem transportadas, cumpre decidir sobre a concessão do regime de trânsito aduaneiro

Capítulo XI - Das Infrações e Penalidades

77 O descumprimento das condições fixadas para funcionamento do entreposto aduaneiro ou a infrigência de quaisquer disposições legais ou regulamentares, implicará, a qualquer tempo, no cancelamento da permissão ou da autorização, nos casos de uso público ou privativo, respectivamente.

77.1 A prática, por parte do depositário, de atos lesivos aos usuários de entreposto aduaneiro constitui, também, motivo de cancelamento da permissão.

78 Verificada qualquer irregularidade no funcionamento do entreposto aduaneiro de uso público, o Delegado ou Inspetor da Receita Federal intimará o depositário a prestar esclarecimento no prazo de 10 (dez) dias, sem prejuízo da aplicação das penalidades específicas previstas na legislação para as infrações de natureza fiscal.

78.1 O Delegado ou Inspetor da Receita Federal poderá considerar sanada a irregularidade, com base nos esclarecimentos prestados, ou propor ao Coordenador do Sistema Aduaneiro o cancelamento da permissão.

79 No caso de entreposto aduaneiro de uso privativo, será cancelada a autorização de que trata o item 42 à ECE que:

a descumprir as obrigações a que se referem os itens 45 e 46;

b inobservar as normas de regência do regime de entreposto aduaneiro extraordinário de exportação;

c descumprir o prazo estipulado no item 41.

79.1 O cancelamento de autorização será de competência do Superintendente da Receita Federal, cabendo recurso, com efeito suspensivo, no prazo de 30 (trinta) dias, para o Coordenador do Sistema Aduaneiro.

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Entreposto Aduaneiro

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79.2 Poderá ser cancelada a autorização de unidade de entrepostamento, determinado por razões de interesse da administração, a critério do Superintendente da Receita Federal com jurisdição sobre a unidade de entreposto.

80 O ato de cancelamento da permissão ou da autorização da unidade será publicado no Diário Oficial da União.

81 O cancelamento da permissão implica na adoção, pelo beneficiário do regime, das medidas previstas nos itens 19 e 31, conforme o caso, sob pena de as mercadorias serem consideradas abandonadas para os efeitos do disposto no inciso III do artigo 461 do Regulamento Aduaneiro.

82 A partir da publicação do ato de cancelamento da permissão, os beneficiários do regime poderão, ainda, no prazo de 10 (dez) dias, solicitar a transferência de suas mercadorias para outro entreposto aduaneiro de uso público, observado o disposto no item 75.

83 O Coordenador do Sistema Aduaneiro poderá dispor sobre:

I outras obrigações serem importadas às permissionárias de entrepostos e beneficiários do regime;

II outras normas reguladoras do funcionamento do regime, inclusive das unidades de entreposto;

III eventual admissão de mercadoria no regime de entreposto aduaneiro, em casos concretos não previstos neste Ato.

84 As empresas permissionárias deverão apresentar à unidade da Secretaria da Receita Federal, com jurisdição sobre o entreposto, no prazo de 90 (noventa) dias, cópia do Ato Declaratório de permissão, para fins de atualização.

85 Ficam incorporados a esta Instrução Normativa os entendimentos, critérios e normas referentes ao regime especial de entreposto aduaneiro estabelecidos pelas Portarias MF nº 62, de 4 de fevereiro de 1977; 541, de 5 de outubro de 1977; e 300, de 31 de agosto de 1988.

86 As Coordenações dos Sistemas da Secretaria da Receita Federal poderão estabelecer as normas complementares necessárias ao cumprimento desta Instrução Normativa, em especial as que se refiram ao cumprimento de obrigações acessórias.

87 Ficam revogadas as Instruções Normativas do SRF nº 12, de 1º de março de 1977; 40 de 31 de maio de 1977; 62, de 17 de outubro de 1977; 45, de 21 de setembro de 1978; 83, de 17 de junho de 1980; 4, de 26 de janeiro de 1982; 61, de 14 de setembro de 1982; 20, de 13 de março de 1985; e 77, de 2 de setembro de 1985; a Portaria SRF nº 58, de 30 de janeiro de 1984; e demais disposições em contrário.

Alterações anotadas.

88 Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Instrução Normativa SRF nº 106, de 22 de agosto de 1990

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Entreposto Aduaneiro

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Publicada em <completar>. Considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 79, de 11 de outubro de 2001.

Altera o Anexo à Instrução Normativa SRF nº 134, de 14 de Setembro de 1998, que trata do Regime Especial de Entreposto Aduaneiro

O Diretor do Departamento da Receita Federal, no uso de suas atribuições e considerando o disposto no item 17, da Portaria MF nº 300, de 31 de agosto de 1988.

1 O Anexo à Instrução Normativa SRF nº 134, de 14 de setembro de 1988, passa a vigorar com a seguinte redação: "São inadmissíveis no Regime de Entreposto Aduaneiro na Importação:

a as mercadorias cuja importação esteja proibida por lei ou em decorrência de compromissos internacionais assumidos pelo Brasil;

b as máquinas, aparelhos e instrumentos, usados".

2 Este Ato em vigor na data da sua publicação.

Instrução Normativa SRF nº 82, de 27 de julho de 1998

Publicada em 29 de julho de 1998. Não foi localizada a norma que a revogou mas não está listada como considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

Dispõe a respeito de operações sobre mercadorias armazenadas em Estação Aduaneira Interior - EADI.

O Secretário da Receita Federal, no uso das atribuições que lhe confere a Portaria MF nº 371, de 29 de julho de 1985 e, considerando o disposto nos artigos 1º, § 3º, e 2º do Decreto nº 1.910, de 21 de maio de 1996, alterado pelo Decreto nº 1.929, de 17 de junho de 1996, resolve:

Art. 1º Poderão ser executadas, sob controle aduaneiro, nas Estações Aduaneiras Interiores (EADI), além das operações referidas na Instrução Normativa SRF nº 59, de 30 de outubro de 1996, as seguintes operações sobre as mercadorias importadas no regime comum de importação ou de entreposto aduaneiro, e aquelas destinadas à exportação:

I embalagem e reembalagem;

II marcação ou remarcação de mercadorias para efeito de identificação comercial;

III montagem;

IV transformações superficiais.

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Entreposto Aduaneiro

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A íntegra da Instrução Normativa SRF nº 59, de 30 de outubro de 1996 encontra-se na Coletânea referente a "Alfandegamento".

Par. único As operações referidas neste artigo poderão resultar em remessas de mercadorias, unitariamente ou em lotes, para diferentes destinatários.

Art. 2º As atividades de que trata o artigo anterior serão realizadas em área previamente delimitada, segregada daquelas reservadas à movimentação e armazenagem de mercadorias e devidamente especificada em memorial descritivo da EADI.

Art. 3º A concessionária ou a permissionária da EADI deverá, sem prejuízo dos controles regularmente exigidos, manter sistema específico de controle, contendo informações sobre a entrada, a permanência e a saída das mercadorias envolvidas nas operações de que trata o artigo 1º.

Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Everardo Maciel

Instrução Normativa SRF nº 86, de 27 de julho de 1998

Publicada em 30 de julho de 1998. Considerada em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 79, de 11 de outubro de 2001.

Altera as condições para a aplicação do regime de entreposto aduaneiro, nas condições que especifica.

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições e da competência que lhe foi delegada nos termos da Portaria MF nº 371, de 29 de julho de 1985, resolve:

Art. 1º Fica dispensada a exigência da cláusula "Mercadoria destinada a admissão no regime de entreposto aduaneiro na importação", no conhecimento de transporte internacional, para efeito de concessão do regime de entreposto aduaneiro.

Art. 2º A admissão de mercadoria no regime far-se-á com base em declaração específica, a ser formulada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), instruída nos termos do artigo 13 da Instrução Normativa SRF nº 69, de 10 de dezembro de 1996.

A íntegra de Instrução Normativa SRF nº 69, de 10 de dezembro de 1996 encontra-se na Coletânea referente a "Despacho de Importação".

Art. 3º Na hipótese de indeferimento do pedido de admissão no regime, deverá ser adotada, em relação à mercadoria, uma das providências relacionadas no artigo 307 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto nº 91.030, de 5 de março de 1985.

Art. 4º Ficam revogados a alínea "a" do inciso II e o inciso III do item 15 e o subitem 15.3 da Instrução Normativa SRF nº 134, de 14 de setembro de 1988.

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Entreposto Aduaneiro

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Alterações anotadas.

Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Everardo Maciel

Instrução Normativa SRF nº 79, de 11 de outubro de 2001

Publicada em 15 de outubro de 2001.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002.

Dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 259, de 24 de agosto de 2001, e tendo em vista o disposto nos artigos 340, 342, 344 e 355 do Regulamento Aduaneiro aprovado pelo Decreto nº 91.030, de 5 de março de 1985, no Decreto nº 3.923, de 17 de setembro de 2001, e na Portaria MF nº 267, de 30 de agosto de 2001, resolve:

Art. 1º O regime especial de entreposto aduaneiro será aplicado de conformidade com o estabelecido nesta Instrução Normativa.

Conceito, Modalidades e Locais de Operação do Regime

Art. 2º O regime de entreposto aduaneiro aplica-se à importação e à exportação.

Art. 3º O regime de entreposto aduaneiro na importação permite a armazenagem de mercadoria em local alfandegado com suspensão do pagamento dos impostos incidentes.

Art. 4º O regime de entreposto aduaneiro na exportação permite a armazenagem de mercadoria em local alfandegado:

I com suspensão do pagamento dos impostos, na modalidade de regime comum;

II com direito à utilização dos benefícios fiscais relativos à exportação, antes do seu efetivo embarque para o exterior, na modalidade de regime extraordinário.

Art. 5º O regime de entreposto aduaneiro, na importação e na exportação, será operado em recinto alfandegado de uso público credenciado pela Secretaria da Receita Federal (SRF).

Par. único Excetuam-se do disposto neste artigo:

I o regime de entreposto aduaneiro na importação, operado em recinto de uso privativo alfandegado em caráter temporário para a exposição de mercadorias em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, concedido ao correspondente promotor;

II o regime de entreposto aduaneiro na exportação, na modalidade de regime extraordinário, operado em local não alfandegado de uso privativo, para depósito de mercadoria destinada a embarque direto para o exterior, por empresa comercial exportadora, constituída na

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Entreposto Aduaneiro

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forma do Decreto-Lei nº 1.248, de 29 de novembro de 1972, e autorizada pela SRF.

REQUISITOS E PROCEDIMENTOS

Credenciamento de Recinto Alfandegado de Uso Público

Art. 6º Poderão ser credenciados a operar o regime de entreposto aduaneiro na importação e na exportação recintos alfandegados de uso público localizados em:

I aeroporto;

II porto organizado e instalações portuárias de uso público; ou

III estação aduaneira interior (porto seco).

Art. 7º O credenciamento de recinto alfandegado de uso público para operar o regime de entreposto aduaneiro fica condicionado:

I à delimitação de áreas distintas destinadas à armazenagem das mercadorias importadas ou a exportar, conforme o caso, ao amparo do regime;

II ao desenvolvimento e manutenção de controle informatizado de entrada, movimentação, armazenamento e saída das mercadorias relativas a cada beneficiário, incluídas aquelas objeto das operações de industrialização autorizadas; e

III ao atendimento às condições exigidas para a emissão da Certidão Negativa de Débitos de Tributos e de Contribuições Federais administrados pela SRF.

Art. 8º O credenciamento será realizado a requerimento do administrador do recinto alfandegado, apresentado ao titular da unidade da SRF com jurisdição sobre o local.

§ 1º O requerimento deverá indicar as atividades para as quais solicita autorização:

I armazenagem;

II exposição, demonstração e teste de funcionamento;

III industrialização.

§ 2º Para a realização de industrialização será exigida área isolada para cada beneficiário, localizada no recinto alfandegado, correspondente a estabelecimento com número de inscrição específico no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), nos termos do artigo 15 da Instrução Normativa SRF nº 1, de 12 de janeiro de 2000.

§ 3º Na área isolada de que trata o parágrafo anterior não será admitida a realização de atividades não previstas nesta Instrução Normativa, exceto as de caráter administrativo.

§ 4º O pleito será encaminhado à respectiva Superintendência Regional da Receita Federal (SRRF), com parecer conclusivo quanto ao cumprimento dos requisitos estabelecidos.

Art. 9º O credenciamento será concedido por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE) da SRRF jurisdicionante, que especificará o recinto, a modalidade do

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regime, as atividades autorizadas e, na hipótese de industrialização, os produtos a serem industrializados.

§ 1º Em aeroporto, porto organizado ou instalação portuária de uso público não poderão ser autorizadas operações de industrialização com mercadorias que ponham em risco a segurança do recinto ou causem dano ao meio ambiente.

§ 2º Para os efeitos do parágrafo anterior, o processo de credenciamento deverá ser instruído com manifestação expressa do concessionário ou permissionário do recinto quanto ao cumprimento do requisito.

§ 3º O credenciamento de que trata este artigo será concedido a título precário e poderá ser cancelado a qualquer tempo, inclusive em razão de requisição fundamentada de autoridade competente em matéria de segurança ou meio ambiente.

Art. 10 Quando o recinto alfandegado for credenciado para a realização de atividades de industrialização receberá as seguintes denominações:

I aeroporto industrial, se localizado em aeroporto;

II plataforma portuária industrial, se localizado em porto organizado ou instalação portuária de uso público; ou

III porto seco industrial, se localizado em porto seco.

Alfandegamento de Recinto para Feira, Congresso, Mostra ou Evento Semelhante

Art. 11 A solicitação de alfandegamento temporário de recinto de uso privativo para o armazenamento de mercadorias destinadas a exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, devidamente justificada e instruída com a correspondente autorização do órgão competente, será apresentada pelo promotor do evento à SRRF com jurisdição sobre o recinto, com as seguintes informações:

I período e local do evento;

II identificação dos expositores;

III indicação da natureza das mercadorias a serem expostas;

IV leiaute do recinto de realização do evento, incluídas as áreas destinadas à guarda dos volumes anteriormente à realização do despacho aduaneiro de admissão no regime e, quando for o caso, aquelas reservadas à exposição de mercadorias nacionais ou nacionalizadas.

Par. único No exame do mérito da solicitação serão consideradas a justificativa para o alfandegamento e as condições relativas à segurança fiscal.

Art. 12 O deferimento da solicitação fica condicionado, ainda:

I ao atendimento às condições exigidas para a emissão da Certidão Negativa de Débitos de Tributos e de Contribuições Federais administrados pela SRF;

II à apresentação de termo de fiel depositário das mercadorias a serem admitidas no regime.

Art. 13 O ADE de alfandegamento, expedido pela SRRF, conterá:

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I a identificação do beneficiário;

II a denominação e o período de realização do evento;

III o endereço do recinto;

IV o prazo de alfandegamento;

V a unidade local da SRF de jurisdição;

VI a autorização para a entrada e movimentação, no recinto alfandegado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, quando couber;

VII os controles e outras obrigações a cargo do beneficiário.

Par. único O prazo do alfandegamento, observadas as peculiaridades do evento, estará limitado a período que alcance não mais que os trinta dias anteriores e os trinta dias posteriores aos fixados para início e término do evento.

Regime Extraordinário de Entreposto Aduaneiro na Exportação

Art. 14 A empresa comercial exportadora referida no inciso II do parágrafo único do artigo 5º poderá ser autorizada a operar o regime de entreposto aduaneiro na exportação em recinto de uso privativo, na modalidade de regime extraordinário, desde que comprovadamente:

I possua capital social integralizado igual ou superior a R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais);

II tenha realizado, no ano anterior ou nos doze meses anteriores ao da apresentação do pedido, exportações em montante igual ou superior a US$ 30,000,000.00 (trinta milhões de dólares dos Estados Unidos da América) ou equivalente em outra moeda;

III atenda às condições exigidas para a emissão da Certidão Negativa de Débitos de Tributos e de Contribuições Federais administrados pela SRF;

IV seja proprietária ou possua contrato que garanta o direito de uso do recinto;

V possua registro especial como empresa comercial exportadora, nos termos do Decreto-Lei nº 1.248, de 1972; e

VI apresente termo de fiel depositário das mercadorias.

Par. único A solicitação será dirigida à SRRF com jurisdição sobre o recinto, contendo as seguintes informações:

I identificação e endereço do recinto;

II dimensões, capacidade de armazenamento e tipo de recinto; e

III prazo requerido para a autorização.

Art. 15 A autorização será outorgada por meio de ADE expedido pela SRRF, contendo:

I a identificação e o número do registro especial da empresa beneficiária;

II o endereço e o CNPJ do estabelecimento da empresa beneficiária onde será operado o regime;

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III a unidade da SRF com jurisdição sobre o recinto; e

IV o prazo de vigência da autorização.

§ 1º O recinto indicado na autorização deverá ser utilizado exclusivamente para o depósito de mercadorias submetidas ao regime de entreposto aduaneiro na exportação, na modalidade de regime extraordinário.

§ 2º A autorização de que trata este artigo poderá ser concedida por tempo indeterminado quando se tratar de imóvel de propriedade da empresa beneficiária.

APLICAÇÃO DO REGIME DE ENTREPOSTO ADUANEIRO

Bens Admitidos

Art. 16 A admissão no regime será autorizada para a armazenagem dos bens a seguir indicados, em:

I aeroporto:

a partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de aeronaves, e de equipamentos e instrumentos de uso aeronáutico;

b provisões de bordo de aeronaves utilizadas no transporte comercial internacional;

c quaisquer outros importados e consignados a pessoa jurídica estabelecida no País, ou destinados a exportação, que atendam às condições para admissão no regime.

II porto organizado, incluídas as instalações portuárias de uso público:

a partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de embarcações, e de equipamentos e instrumentos de uso náutico;

b provisões de bordo de embarcações utilizadas no transporte comercial internacional;

c bens destinados à manutenção, substituição ou reparo de cabos submarinos de comunicação; e

d quaisquer outros importados e consignados a pessoa jurídica estabelecida no País ou destinadas a exportação, que atendam às condições para admissão no regime.

III porto seco:

a partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de aeronaves e embarcações;

b partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de outros veículos, bem assim de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos;

c quaisquer outros importados e consignados a pessoa física ou jurídica, domiciliada ou estabelecida no País, ou

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destinados a exportação, que atendam às condições para admissão no regime.

Art. 17 A admissão no regime de entreposto aduaneiro não será autorizada quando se tratar de:

I mercadoria cuja importação ou exportação esteja proibida;

II bem usado; e

III mercadoria importada com cobertura cambial.

§ 1º O disposto no inciso II deste artigo não se aplica aos bens referidos na alínea "a" dos incisos I, II e III do artigo 16.

§ 2º O disposto no inciso III deste artigo não se aplica a mercadoria destinada a exportação.

§ 3º Para fins de aplicação do regime, a remessa antecipada de pagamento não se considera cobertura cambial, nos termos referidos no inciso III deste artigo.

Atividades Admitidas

Art. 18 As mercadorias armazenadas em recinto alfandegado de uso público sob o regime de entreposto aduaneiro na importação ou na exportação, além dos serviços comuns a que se refere o inciso I do artigo 5º da Instrução Normativa SRF nº 55/00, de 23 de maio de 2000, poderão ser objeto:

I de etiquetagem e marcação, para atender a exigências do comprador estrangeiro;

II de exposição, demonstração e teste de funcionamento;

III das seguintes operações de industrialização:

a acondicionamento ou reacondicionamento;

b montagem;

c beneficiamento;

d renovação ou recondicionamento das partes, peças e outros materiais referidos na alínea "a" dos incisos I, II e III do artigo 16;

e transformação, no caso de preparo de alimentos para consumo a bordo de aeronaves e embarcações utilizadas no transporte comercial internacional ou destinados a exportação.

Beneficiários do Regime

Art. 19 É beneficiário do regime de entreposto aduaneiro na importação o consignatário da mercadoria a ser entrepostada, pessoa jurídica estabelecida no País.

§ 1º O beneficiário do regime operado em porto seco poderá ser pessoa física, desde que investido da condição de agente de venda do exportador.

§ 2º Na hipótese de regime de entreposto aduaneiro para a exposição de mercadorias a que se refere o inciso I do parágrafo único do artigo 5º, o beneficiário será o promotor do evento.

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Art. 20 São beneficiários do regime de entreposto aduaneiro na exportação:

I na modalidade de regime comum, a pessoa jurídica que depositar, em recinto credenciado, mercadoria destinada ao mercado externo;

II na modalidade de regime extraordinário, a empresa comercial exportadora referida no inciso II do parágrafo único do artigo 5º.

Art. 21 O permissionário ou concessionário de recinto alfandegado de uso público não poderá ser beneficiário do regime de entreposto aduaneiro, na importação ou na exportação, relativamente a mercadorias que armazene.

Concessão do Regime na Importação

Art. 22 O regime de entreposto aduaneiro na importação será requerido com base em declaração de admissão formulada pelo beneficiário no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

§ 1º O regime será concedido mediante o desembaraço aduaneiro das mercadorias constantes da respectiva declaração de admissão.

§ 2º No caso de indeferimento da aplicação do regime, o interessado poderá apresentar recurso ao titular da unidade, no prazo de trinta dias, contado da data da ciência.

§ 3º Da decisão denegatória do titular da unidade caberá recurso à respectiva SRRF, no prazo de trinta dias, contado da data da ciência.

§ 4º As decisões relativas aos recursos interpostos nos termos dos §§ 2º e 3º deste artigo deverão ser proferidas no prazo máximo de quinze dias, contado da data da protocolização do recurso.

§ 5º Mantido o indeferimento, deverá ser providenciado o correspondente despacho para a reexportação ou consumo, nos termos das normas de regência.

Art. 23 A concessão do regime poderá ser automática na hipótese de importação de:

I partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de embarcações e aeronaves, bem assim de equipamentos e seus componentes de uso náutico ou aeronáutico;

II bens destinados a manutenção, substituição ou reparo de cabos submarinos de comunicação; e

III bens destinados a provisões de bordo de aeronaves e embarcações.

§ 1º A concessão automática prevista neste artigo fica condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos:

I o conhecimento de carga deverá acobertar exclusivamente mercadorias destinadas ao regime;

II o beneficiário deverá manter controle informatizado de estoque, atualizado diariamente, sem prejuízo dos controles referidos no inciso II do artigo 7º, de responsabilidade do depositário das mercadorias.

§ 2º O atendimento ao requisito referido no inciso II do parágrafo anterior será reconhecido pelo titular da unidade da SRF jurisdicionante do recinto, por meio de ADE.

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§ 3º Na hipótese de que trata este artigo, o regime subsiste a partir da data de entrada da mercadoria no recinto alfandegado de uso público credenciado.

Art. 24 Na hipótese do artigo anterior, o beneficiário deverá apresentar à unidade da SRF jurisdicionante do recinto, até o quinto dia útil subseqüente à concessão do regime, os conhecimentos de carga relativos às mercadorias nele admitidas, para:

I o registro da destinação da mercadoria, no Sistema Integrado de Gerência do Manifesto, do Trânsito e do Armazenamento (MANTRA); ou

II a realização das anotações destinadas à conferência final do manifesto, na hipótese de unidade de despacho não usuária do MANTRA.

Concessão do Regime na Exportação

Art. 25 A concessão do regime de entreposto aduaneiro na exportação será automática e subsistirá a partir da data:

I de entrada, no recinto alfandegado de uso público credenciado, da mercadoria destinada a exportação, acompanhada da respectiva Nota Fiscal, na modalidade de regime comum;

II de saída, do estabelecimento do produtor-vendedor, da mercadoria vendida a empresa comercial exportadora autorizada, que deverá comprovar a aquisição por meio de declaração firmada em via da correspondente Nota Fiscal, na modalidade de regime extraordinário.

Prazo de Vigência do Regime

Art. 26 A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na importação pelo prazo de um ano, contado da data do desembaraço aduaneiro de admissão.

Par. único Na hipótese de mercadoria destinada a exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, o prazo de vigência do regime será equivalente àquele estabelecido para o alfandegamento do recinto.

Art. 27 A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na exportação pelo prazo de:

I um ano, na modalidade de regime comum;

II noventa dias, na modalidade de regime extraordinário.

Par. único Na transferência de mercadoria da modalidade de regime extraordinário para o comum serão observados os prazos estabelecidos neste artigo, considerando-se o tempo transcorrido na modalidade anterior.

Art. 28 O prazo de permanência no regime de mercadoria armazenada em recinto alfandegado de uso público poderá ser sucessivamente prorrogado em situações especiais, mediante solicitação justificada do beneficiário dirigida ao titular da unidade da SRF jurisdicionante, respeitado o limite máximo de três anos.

Dispensa de Garantia dos Impostos Suspensos

Art. 29 A suspensão do pagamento dos impostos, decorrente da aplicação do regime de entreposto aduaneiro, dispensa a formalização de termo de responsabilidade e a prestação de garantia.

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Operacionalidade do Regime em Recinto Alfandegado de Uso Público

Art. 30 Nas operações de industrialização, previstas no inciso III do artigo 18, poderão ser empregadas mercadorias estrangeiras objeto de diferentes declarações de admissão no regime, além daquelas nacionais ou nacionalizadas submetidas ao regime de entreposto aduaneiro na exportação.

Par. único As mercadorias nacionais ou nacionalizadas de que trata este artigo deverão ser fornecidas por estabelecimento da empresa beneficiária do regime.

Art. 31 Na hipótese de regime de entreposto aduaneiro de mercadoria importada com cobertura cambial, destinada a exportação, conforme previsto no § 2º do artigo 17, o beneficiário deverá registrar DI para efeitos cambiais.

§ 1º O beneficiário deverá solicitar, no mesmo dia, retificação da declaração de admissão no regime, para incluir o número de registro da DI para efeitos cambiais no campo destinado a informações complementares.

§ 2º A correspondente declaração de exportação deverá ser registrada no prazo de sessenta dias, contado da data de registro da DI para efeitos cambiais.

§ 3º O eventual despacho para consumo será realizado mediante registro, no Siscomex, da respectiva declaração de importação e pagamento dos impostos suspensos, sujeitos aos acréscimos moratórios, calculados na data de registro da correspondente DI para efeitos cambiais, observado o prazo estabelecido no parágrafo anterior.

Art. 32 A movimentação de mercadoria da área de armazenamento para aquelas destinadas a exposição, demonstração e teste de funcionamento, ou às operações de industrialização a que se refere o inciso III do artigo 18, bem assim o correspondente retorno parcial ou total, inclusive do produto resultante, exigirá a prévia emissão de Relação de Transferência de Mercadorias (RTM).

§ 1º A RTM autoriza a saída e a circulação da mercadoria identificada e quantificada, mediante as assinaturas do depositário e do beneficiário do regime, atestando a respectiva operação, em vias a serem arquivadas pelo prazo legal previsto na legislação de regência, por ambos os responsáveis, independentemente de qualquer procedimento da fiscalização.

§ 2º As mercadorias resultantes poderão ser objeto de armazenamento na área isolada destinada às respectivas operações de industrialização.

Art. 33 Os refugos, sobras e aparas resultantes da industrialização a que forem submetidas as mercadorias deverão permanecer armazenadas na área isolada, enquanto não realizada a correspondente:

I exportação;

II destruição, às expensas do beneficiário do regime e sob acompanhamento da fiscalização; ou

III despacho para consumo.

Par. único Na hipótese do inciso III, os tributos incidentes na importação serão calculados segundo a alíquota correspondente à mercadoria entrepostada e a base de cálculo determinada em laudo expedido por entidade ou técnico credenciado pela SRF.

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Art. 34 O disposto no artigo 32 aplica-se, também, na movimentação de bens destinados à prestação de serviços de reposição, manutenção ou reparo de bens estrangeiros, nos termos das alíneas "a" do inciso I, "a" e "c" do inciso II e "a" e "b" do inciso III do artigo 16.

§ 1º A adoção do procedimento previsto neste artigo fica condicionada à manutenção, pelo beneficiário, de controle informatizado de estoque, atualizado diariamente, sem prejuízo dos controles referidos no inciso II do artigo 7º, de responsabilidade do depositário das mercadorias.

§ 2º O atendimento ao requisito previsto no parágrafo anterior será previamente reconhecido pelo titular da unidade da SRF jurisdicionante do recinto, mediante expedição de ADE.

Art. 35 As mercadorias submetidas ao regime poderão ser retiradas do recinto alfandegado, para fins de:

I exposição em feira ou evento semelhante;

II renovação ou recondicionamento, realizado no exterior, no caso de partes, peças e outros materiais utilizados na manutenção ou reparo de embarcações ou aeronaves e de equipamentos ou instrumentos de uso náutico e aeronáutico.

§ 1º Na hipótese deste artigo, poderá ser adotado procedimento simplificado para autorizar a saída e controlar o prazo para retorno ao recinto, com base na RTM, acompanhada de Nota Fiscal ou do Conhecimento de Transporte, conforme o caso.

§ 2º A adoção do procedimento previsto neste artigo fica condicionada à manutenção, pelo beneficiário, do controle informatizado de que trata o § 1º do artigo anterior.

Operacionalidade do Regime para Feira, Congresso, Mostra ou Evento Semelhante

Art. 36 As mercadorias importadas para exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante serão transportadas, sob o regime de trânsito aduaneiro, até o correspondente recinto alfandegado.

Art. 37 Após a conclusão do trânsito aduaneiro, as mercadorias deverão permanecer depositadas no local destinado à guarda dos volumes, até a formalização do despacho de admissão no regime.

Operacionalidade do Regime Extraordinário de Entreposto Aduaneiro

Art. 38 A empresa comercial exportadora deverá manter controle informatizado, atualizado diariamente, de entrada, movimentação, armazenamento, saída e efetiva exportação de mercadorias admitidas no regime, relativamente a cada produtor-vendedor.

EXTINÇÃO DO REGIME

Mercadorias Admitidas Apenas para Armazenamento

Art. 39 O beneficiário deverá dar início, no decorrer do prazo estabelecido para a permanência da mercadoria importada no regime, ao respectivo despacho aduaneiro para:

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I consumo;

II admissão em outro regime aduaneiro especial ou atípico;

III reexportação; ou

IV exportação, na hipótese prevista no artigo 31.

Par. único A DI para consumo poderá ser apresentada, no Siscomex, por pessoa jurídica diversa do beneficiário, na hipótese de aquisição direta do consignante.

Art. 40 No prazo estabelecido para a permanência da mercadoria no regime de entreposto aduaneiro na exportação, o beneficiário deverá:

I dar início ao correspondente despacho aduaneiro de exportação;

II na modalidade de regime comum, reintegrar a mercadoria ao estoque do estabelecimento de origem ou recolher os impostos suspensos; ou

III na modalidade de regime extraordinário, recolher os impostos que deixaram de ser pagos em decorrência dos benefícios fiscais auferidos pelo produtor-vendedor, nos termos da legislação pertinente.

§ 1º O despacho de exportação será realizado com base em declaração de exportação apresentada no Siscomex.

§ 2º O retorno ao mercado interno será autorizado pela autoridade aduaneira, com base na Nota Fiscal correspondente.

Art. 41 A formalização da extinção do regime referente a bens utilizados na reposição, manutenção ou reparo de outros bens estrangeiros, nos termos do artigo 34, poderá ser objeto de procedimento simplificado de reexportação ou exportação, por meio de apresentação periódica de Nota de Destinação de Mercadoria (NDM), a ser apresentada à unidade da SRF jurisdicionante até o quinto dia útil do mês subseqüente ao da saída do recinto.

Par. único O controle informatizado de estoque, previsto no § 1º do artigo 34, deverá vincular a NDM prevista neste artigo às correspondentes RTM.

Mercadorias Submetidas a Industrialização

Art. 42 As mercadorias importadas submetidas às operações de industrialização, previstas no inciso III do artigo 18, estarão sujeitas a despacho aduaneiro de:

I importação para consumo; ou

II exportação.

§ 1º O despacho aduaneiro será processado no Siscomex, com base em declaração:

I de importação, que deverá conter a classificação fiscal e descrição das mercadorias, nos campos próprios, e, naquele destinado a Informações Complementares, a classificação fiscal e descrição do produto industrializado.

II de exportação, que deverá ser formulada com a indicação da classificação fiscal do produto resultante da industrialização.

§ 2º Os números de registro das correspondentes Notas Fiscais ou declarações de admissão das mercadorias importadas no regime deverão ser informados nas declarações referidas no parágrafo anterior, nos campos destinados a

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Informações Complementares da DI e a Observações do Registro de Exportação, respectivamente.

Art. 43 No caso do inciso II do artigo 35, comprovado o efetivo embarque para o exterior, o regime será considerado extinto decorrido o prazo estabelecido para o retorno da mercadoria ao correspondente recinto de armazenamento.

Mercadorias Expostas em Feira, Congresso, Mostra ou Evento Semelhante

Art. 44 As mercadorias admitidas no regime para exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, no prazo de vigência estabelecido, poderão ser:

I reexportadas;

II despachadas para consumo;

III transferidas para outro regime especial; ou

IV admitidas no regime de entreposto aduaneiro em outro recinto alfandegado de uso público.

§ 1º Nas situações referidas nos incisos III e IV, o pleito deverá ser instruído com documento comprobatório da concordância do consignante em relação à nova destinação das mercadorias.

§ 2º Na hipótese prevista no inciso IV:

I a remoção da mercadoria será realizada sob o regime de trânsito aduaneiro;

II será formulada DI para admissão no regime no recinto alfandegado que a receber, ainda que não haja mudança de consignatário;

III não será reiniciada a contagem do prazo de permanência da mercadoria no regime.

§ 3º O material estrangeiro utilizado na montagem e decoração dos estandes poderá ser destruído às expensas do interessado, mediante prévia autorização da unidade da SRF jurisdicionante do recinto alfandegado.

Responsabilidades do Depositário e do Beneficiário

Art. 45 Respondem pela guarda das mercadorias:

I o permissionário ou concessionário do recinto alfandegado de uso público credenciado; ou

II o beneficiário do regime, nos demais casos.

§ 1º O depositário deverá, a qualquer tempo, apresentar as mercadorias submetidas ao regime, bem assim oferecer condições à verificação dos inventários que a autoridade aduaneira entender necessários.

§ 2º O disposto no inciso I deste artigo aplica-se inclusive a mercadorias transferidas para as áreas isoladas referidas no artigo 8º.

Art. 46 Apurada a falta ou avaria de mercadoria, o depositário responde pelo pagamento:

I dos impostos suspensos, bem assim da multa, de mora ou de ofício, e demais acréscimos legais cabíveis, quando se tratar do regime de

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entreposto aduaneiro na importação ou na exportação, na modalidade de regime comum; ou

II dos impostos que deixaram de ser pagos em decorrência dos benefícios fiscais auferidos pelo produtor-vendedor, bem assim da multa, de mora ou de ofício, e demais acréscimos legais cabíveis, no caso do regime de entreposto aduaneiro na exportação, na modalidade de regime extraordinário.

Art. 47 São responsabilidades do beneficiário do regime a que esteja submetida a mercadoria objeto de industrialização:

I observar as normas de escrituração e emissão de documentos fiscais previstos no Decreto nº 2.637, de 25 de junho de 1998;

II apurar o IPI incidente na importação e aquele relativo às operações de industrialização realizadas no recinto, nos termos das normas específicas.

Art. 48 O beneficiário do regime deverá recolher os impostos suspensos em decorrência da admissão no regime das mercadorias que não retornarem ao recinto alfandegado no prazo estipulado, sem que tenham recebido nenhuma outra destinação aduaneira, conforme previsto no artigo 42, nas hipóteses a que se referem os artigos 34 e 35.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 49 O credenciamento de recinto para operar o regime de que trata esta Instrução Normativa deverá ser suspenso, por meio de ADE da respectiva SRRF, quando ficar constatado o descumprimento de qualquer dos requisitos estabelecidos, pelo prazo necessário à regularização da pendência.

Par. único Enquanto perdurar a suspensão não será autorizada a admissão de mercadorias no regime.

Art. 50 A Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (COANA) expedirá os atos necessários:

I às orientações para a aplicação do disposto nesta Instrução Normativa;

II ao estabelecimento das informações a serem apresentadas para os controles a que se referem o inciso II do artigo 7º, o inciso II do § 1º do artigo 23, o § 1º do artigo 34 e o artigo 38;

III ao estabelecimento dos modelos da RTM e da NDM, a que se referem os artigos 32 e 41.

Art. 51 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 52 Ficam formalmente revogadas, sem interrupção de sua força normativa, as seguintes Instruções Normativas SRF: nº 86, de 27 de julho de 1998; nº 134, de 14 de setembro de 1988; nº 106, de 22 de agosto de 1990; nº 56, de 23 de maio de 2000 e nº 58, de 4 de junho de 2001.

Alterações anotadas.

Everardo Maciel

Instrução Normativa SRF nº 239, de 6 de novembro de 2002

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Publicada em 8 de novembro de 2002.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 593, de 22 de dezembro de 2005.

Dispõe sobre a auditoria de sistemas informatizados de controle aduaneiro estabelecidos para os recintos alfandegados e os beneficiários de regimes aduaneiros especiais.

O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 259, de 24 de agosto de 2001, resolve:

Art. 1º Os sistemas informatizados de controle de movimentação de mercadorias, veículos e pessoas, mantidos por empresa concessionária, permissionária ou arrendatária de serviços portuários ou de movimentação e armazenagem de mercadorias, em local ou recinto alfandegado, bem assim aqueles exigidos para a habilitação ou autorização de empresa para operar regime ou utilizar tratamento aduaneiro especial, serão submetidos a procedimentos de auditoria, na forma estabelecida nesta Instrução Normativa.

§ 1º A auditoria referida no caput consiste na verificação do funcionamento do sistema informatizado e de sua conformidade com as especificações, requisitos técnicos, normas de segurança e documentação exigidos para fins de alfandegamento, ou previstos nos respectivos contratos de concessão ou permissão de serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias em locais ou recintos alfandegados, e nas normas específicas editadas pela Secretaria da Receita Federal (SRF).

§ 2º O disposto no § 1º aplica-se também aos sistemas informatizados exigidos para a habilitação ou autorização de empresa para operar qualquer dos seguintes regimes e procedimentos especiais:

I despacho aduaneiro expresso (Linha Azul);

II entreposto industrial sob controle informatizado (Recof), em qualquer de suas modalidades;

III entreposto aduaneiro, inclusive aeroporto industrial, plataforma industrial e porto seco industrial;

IV de exportação e importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural (Repetro);

V qualquer outro, cujo controle e acompanhamento pela fiscalização aduaneira, exija ou venha a exigir a manutenção de sistema informatizado, nos termos da correspondente norma da SRF.

Art. 2º A auditoria dos sistemas informatizados de que trata esta Instrução Normativa será realizada pela unidade da SRF que jurisdicione o local ou recinto alfandegado ou, na hipótese de regime que não exija armazenamento de mercadorias em recinto alfandegado, a unidade da SRF competente para a fiscalização dos tributos sobre o comércio exterior com jurisdição sobe o estabelecimento do beneficiário.

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§ 1º A Superintendência Regional da Receita Federal (SRRF) poderá transferir a competência prevista no caput para outra unidade da SRF da respectiva Região Fiscal.

§ 2º Na hipótese de estabelecimentos da mesma empresa situados em diferentes Regiões Fiscais, que utilizem idêntico sistema informatizado de controle, poderão ser realizadas auditorias conjuntas por equipe comum das Regiões Fiscais envolvidas, a critério dos respectivos Superintendentes da Receita Federal.

Art. 3º As unidades da SRF referidas no artigo 2º incluirão em seus planos de fiscalização aduaneira, sob codificação própria, as auditorias dos sistemas informatizados de que trata esta Instrução Normativa.

§ 1º As auditorias somente serão realizadas após a emissão do correspondente Mandado de Procedimento Fiscal (MPF).

§ 2º Deverá ser realizada pelo menos uma auditoria de sistema informatizado por ano para cada recinto alfandegado ou estabelecimento beneficiário de regime ou tratamento aduaneiro especial referido no artigo 1º.

Art. 4º A operação fiscal de que trata o artigo 3º deverá ser realizada com a participação de servidores especializados da área de tecnologia e segurança da informação da SRF.

§ 1º O Auditor-Fiscal da Receita Federal (AFRF) responsável pela operação fiscal poderá requerer assistência técnica do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), para a realização da auditoria do sistema.

§ 2º A assistência técnica referida no § 1º será formalizada mediante a emissão do correspondente laudo emitido pelo SERPRO, de conformidade com os critérios e em atenção aos quesitos estabelecidos em ato conjunto da Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (COANA) e da Coordenação-Geral de Tecnologia e Segurança da Informação (COTEC).

§ 3º Na falta dos critérios ou quesitos fixados em caráter geral pela COANA e COTEC, o AFRF responsável pela operação fiscal poderá estabelecê-los.

Art. 5º Na hipótese de constatação de inadequado funcionamento do sistema, de inobservância de norma de segurança ou de qualquer outro requisito técnico estabelecido, o titular da unidade da SRF responsável pela auditoria deverá ser imediatamente comunicado, para adoção das providências relativas à suspensão ou cancelamento do alfandegamento, da habilitação ou da autorização concedida, de conformidade com as normas específicas estabelecidas para cada caso.

Par. único Para a verificação do saneamento das irregularidades identificadas na auditoria técnica do sistema poderá ser exigida a emissão de novo laudo.

Art. 6º O serviço de elaboração do laudo técnico referido no artigo 4º deverá ser pago pela empresa auditada diretamente ao SERPRO, de conformidade com os valores estabelecidos em ato conjunto da COANA e da COTEC.

§ 1º O pagamento do serviço referido no caput deverá ser efetuado juntamente com o ressarcimento de despesas de deslocamento e estadia de pessoal incorridas pelo SERPRO.

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§ 2º A impossibilidade de realização da auditoria por inexistência de laudo técnico do SERPRO, em razão do não pagamento dos serviços por ele prestados ou do não ressarcimento das correspondentes despesas incorridas, acarretará a suspensão da admissão de mercadorias no recinto ou no regime aduaneiro especial, conforme o caso, a partir do décimo primeiro dia posterior à apresentação da fatura dos correspondentes serviços e despesas à empresa auditada.

§ 3º A falta de pagamento dos custos da assistência técnica, na forma deste artigo, acarretará o cancelamento do alfandegamento do recinto ou da habilitação ou autorização para operar o regime, conforme o caso, a partir do trigésimo primeiro dia de atraso.

§ 4º As despesas de transporte e de estadia de pessoal do SERPRO deverão ser pagas pela empresa auditada de acordo com o estabelecido no artigo 30 da Instrução Normativa SRF nº 157/98, de 22 de dezembro de 1998.

A norma citada encontra-se na consolidação referente a "Assistência Técnica".

Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Everardo Maciel

Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002

Publicada em 8 de novembro de 2002.

Alterada pelas Instruções Normativas SRF nºs 289, de 27 de janeiro de 2003; 356, de 2 de setembro de 2003; 463, de 19 de outubro de 2004; 548, de 16 de junho de 2005; RFB nº 792, de 17 de dezembro de 2007; 1.090, de 30 de novembro de 2010; 1.123, de 18 de janeiro de 2011; e 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 259, de 24 de agosto de 2001, e tendo em vista o disposto nos artigos 340, 342, 344 e 355 do Regulamento Aduaneiro aprovado pelo Decreto nº 91.030, de 5 de março de 1985, no Decreto nº 3.923, de 17 de setembro de 2001, e na Portaria MF nº 267, de 30 de agosto de 2001, resolve:

Art. 1º O regime especial de entreposto aduaneiro será aplicado de conformidade com o estabelecido nesta Instrução Normativa.

CONCEITO, MODALIDADES E LOCAIS DE OPERAÇÃO DO REGIME

Art. 2º O regime de entreposto aduaneiro aplica-se à importação e à exportação.

Art. 3º O regime de entreposto aduaneiro na importação permite a armazenagem de mercadoria em local alfandegado com suspensão do pagamento dos impostos incidentes.

Art. 4º O regime de entreposto aduaneiro na exportação permite a armazenagem de mercadoria em local alfandegado:

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I com suspensão do pagamento dos impostos, na modalidade de regime comum; e

II com direito à utilização dos benefícios fiscais relativos à exportação, antes do seu efetivo embarque para o exterior, na modalidade de regime extraordinário.

Art. 5º As mercadorias admitidas no regime, conforme referido nos artigos 3º e 4º, poderão ser submetidas, ainda, às seguintes operações, nos termos e condições estabelecidos nesta Instrução Normativa:

I exposição, demonstração e teste de funcionamento;

II industrialização; e

III manutenção ou reparo.

Art. 6º O regime de entreposto aduaneiro, na importação e na exportação, será operado em porto seco, recinto alfandegado de uso público localizado em aeroporto ou porto organizado, instalação portuária de uso público ou instalação portuária de uso privativo misto, previamente credenciados pela Secretaria da Receita Federal (SRF).

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 463, de 19 de outubro de 2004.

Redação dada pela Instrução Normativa SRF nº 289, de 27 de janeiro de 2003: O regime de entreposto aduaneiro, na importação e na exportação, será operado em estação aduaneira interior (porto seco), recinto alfandegado de uso público localizado em aeroporto ou porto organizado ou instalação portuária de uso público, previamente credenciados pela Secretaria da Receita Federal (SRF).

Redação original: O regime de entreposto aduaneiro, na importação e na exportação, será operado em estação aduaneira interior (porto seco), recinto alfandegado de uso público localizado em aeroporto ou porto organizado, instalação portuária de uso público ou instalação portuária de uso privativo misto, previamente credenciados pela Secretaria da Receita Federal (SRF).

§ 1º O regime poderá ser operado, ainda, em:

I recinto de uso privativo, alfandegado em caráter temporário para realização de eventos desportivos internacionais ou para exposição de mercadorias importadas em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, inclusive os recintos destinados a instalação de centro de mídia, concedido ao correspondente promotor do evento; e

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

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Redação original: recinto de uso privativo, alfandegado em caráter temporário para a exposição de mercadorias importadas em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, concedido ao correspondente promotor do evento; e

II local não alfandegado, de uso privativo, para depósito de mercadoria destinada a embarque direto para o exterior, por empresa comercial exportadora, constituída na forma do Decreto-Lei nº 1.248, de 29 de novembro de 1972, e autorizada pela SRF.

§ 2º O credenciamento referido no caput será exigido, no caso de porto seco, exclusivamente para as operações referidas no artigo 5º.

REQUISITOS E PROCEDIMENTOS

Credenciamento de Recinto Alfandegado

Art. 7º O credenciamento do recinto alfandegado, referido no caput do artigo 6º, fica condicionado:

I à delimitação de áreas distintas destinadas à armazenagem das mercadorias importadas ou a exportar, conforme o caso, ao amparo do regime; e

II ao desenvolvimento e manutenção de controle informatizado de entrada, movimentação, armazenamento e saída das mercadorias relativas a cada beneficiário, incluídas aquelas objeto das operações de industrialização, manutenção ou reparo autorizadas.

Art. 8º O credenciamento será realizado a requerimento do administrador do recinto alfandegado, apresentado ao titular da unidade da SRF com jurisdição sobre o local.

§ 1º O requerimento deverá indicar as atividades para as quais solicita autorização:

I armazenagem;

II exposição, demonstração e teste de funcionamento;

III industrialização; ou

IV manutenção ou reparo.

§ 2º Para a realização de industrialização, manutenção ou reparo será exigido área isolada para cada beneficiário, localizada no recinto alfandegado, correspondente a estabelecimento com número de inscrição específico no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), nos termos do artigo 13 da Instrução Normativa nº 200, de 13 de setembro de 2002.

§ 3º Na área isolada de que trata o parágrafo anterior não será admitida a realização de atividades não previstas nesta Instrução Normativa, exceto as de caráter administrativo.

§ 4º O pleito será encaminhado à respectiva Superintendência Regional da Receita Federal (SRRF), com parecer conclusivo da unidade da SRF com jurisdição sobre o local quanto ao cumprimento dos requisitos estabelecidos.

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Art. 9º O credenciamento será concedido por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE) da SRRF jurisdicionante, que especificará o recinto, a modalidade do regime, as atividades autorizadas e, se for o caso, das mercadorias a serem objeto de industrialização, manutenção ou reparo.

§ 1º Não poderão ser autorizadas operações de industrialização, manutenção ou reparo com mercadorias que ponham em risco a segurança do recinto ou causem dano ao meio ambiente.

§ 2º Para os efeitos do § 1º o processo de credenciamento deverá ser instruído com manifestação expressa do concessionário ou permissionário do recinto quanto ao cumprimento do requisito.

§ 3º O credenciamento de que trata este artigo será concedido a título precário e poderá ser cancelado a qualquer tempo, inclusive em razão de requisição fundamentada de autoridade competente em matéria de segurança ou meio ambiente.

Art. 10 Quando o recinto alfandegado for credenciado para a realização de atividades de industrialização receberá as seguintes denominações:

I aeroporto industrial, se localizado em aeroporto;

II plataforma portuária industrial, se localizado em porto organizado ou instalação portuária; ou

III porto seco industrial, se localizado em porto seco.

Alfandegamento de Recinto para Evento Desportivo, Feira, Congresso, Mostra ou Evento Semelhante

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: Alfandegamento de Recinto para Feira, Congresso, Mostra ou Evento Semelhante

Art. 11 A solicitação de alfandegamento temporário de recinto de uso privativo para o armazenamento de mercadorias importadas destinadas a utilização em eventos desportivos internacionais ou a exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, devidamente justificada e instruída com a correspondente autorização do órgão competente, será apresentada pelo promotor do evento à SRRF com jurisdição sobre o recinto, com as seguintes informações:

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: A solicitação de alfandegamento temporário de recinto de uso privativo para o armazenamento de mercadorias importadas destinadas a exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, devidamente justificada e instruída com a correspondente autorização do órgão competente, será apresentada pelo promotor do

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evento à SRRF com jurisdição sobre o recinto, com as seguintes informações:

I período e local do evento;

II identificação dos expositores;

III identificação da natureza das mercadorias a serem expostas ou utilizadas; e;

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: indicação da natureza das mercadorias a serem expostas; e

IV leiaute das áreas de realização do evento e, quando for o caso, aquelas reservadas a exposição de mercadorias nacionais ou nacionalizadas.

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: leiaute das áreas de realização do evento, incluídas as destinadas à guarda dos volumes anteriormente à realização do despacho aduaneiro de admissão no regime e, quando for o caso, aquelas reservadas à exposição de mercadorias nacionais ou nacionalizadas.

Par. único No exame do mérito da solicitação serão consideradas a justificativa para o alfandegamento e as condições relativas à segurança fiscal.

Art. 12 O deferimento da solicitação fica condicionado, ainda:

I ao atendimento às condições exigidas para a emissão da Certidão Negativa de Débitos de Tributos e de Contribuições Federais administrados pela SRF; e

II à apresentação de termo de fiel depositário das mercadorias a serem admitidas no regime.

Art. 13 O ADE de alfandegamento, expedido pela SRRF, conterá:

I a identificação do beneficiário;

II a denominação e o período de realização do evento;

III o endereço do recinto;

IV o prazo de alfandegamento;

V a unidade local da SRF de jurisdição;

VI a autorização para a entrada e movimentação, no recinto alfandegado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, quando couber; e,

VII os controles e outras obrigações a cargo do beneficiário.

Par. único O prazo do alfandegamento, observadas as peculiaridades do evento, estará limitado a período que alcance não mais que os trinta dias anteriores e os trinta dias posteriores aos fixados para início e término do evento.

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Regime Extraordinário de Entreposto Aduaneiro na Exportação

Art. 14 A empresa comercial exportadora referida no inciso II do § 1º do artigo 6º poderá ser autorizada a operar o regime de entreposto aduaneiro na exportação em recinto de uso privativo, na modalidade de regime extraordinário, desde que comprovadamente:

I possua capital social integralizado igual ou superior a R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais);

II tenha realizado, no ano anterior ou nos doze meses anteriores ao da apresentação do pedido, exportações em montante igual ou superior a US$ 30,000,000.00 (trinta milhões de dólares dos Estados Unidos da América) ou equivalente em outra moeda;

III atenda às condições exigidas para a emissão da Certidão Negativa de Débitos de Tributos e de Contribuições Federais administrados pela SRF;

IV seja proprietária ou possua contrato que garanta o direito de uso do recinto;

V possua registro especial como empresa comercial exportadora, nos termos do Decreto-Lei nº 1.248, de 1972; e,

VI apresente termo de fiel depositário das mercadorias.

Par. único A solicitação será dirigida à SRRF com jurisdição sobre o recinto, contendo as seguintes informações:

I identificação e endereço do recinto;

II dimensões, capacidade de armazenamento e tipo de recinto; e,

III prazo requerido para a autorização.

Art. 15 A autorização será outorgada por meio de ADE expedido pela SRRF, contendo:

I a identificação e o número do registro especial da empresa beneficiária;

II o endereço e o CNPJ do estabelecimento da empresa beneficiária onde será operado o regime;

III a unidade da SRF com jurisdição sobre o recinto; e,

IV o prazo de vigência da autorização.

§ 1º O recinto indicado na autorização deverá ser utilizado exclusivamente para o depósito de mercadorias submetidas ao regime de entreposto aduaneiro na exportação, na modalidade de regime extraordinário.

§ 2º A autorização de que trata este artigo poderá ser concedida por tempo indeterminado quando se tratar de imóvel de propriedade da empresa beneficiária.

APLICAÇÃO DO REGIME DE ENTREPOSTO ADUANEIRO

Bens Admitidos

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Art. 16 A admissão no regime será autorizada para a armazenagem dos bens a seguir indicados, em:

I aeroporto:

a partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de aeronaves, e de equipamentos e instrumentos de uso aeronáutico;

b provisões de bordo de aeronaves utilizadas no transporte comercial internacional;

c máquinas ou equipamentos mecânicos, eletromecânicos, eletrônicos ou de informática, identificáveis por número de série, importados, para serem submetidos a serviço de recondicionamento, manutenção ou reparo, no próprio recinto alfandegado, com posterior retorno ao exterior;

d partes, peças e outros materiais utilizados nos serviços de recondicionamento, manutenção ou reparo referidos na alínea "c"; ou

e quaisquer outros importados e consignados a pessoa jurídica estabelecida no País, ou destinados a exportação, que atendam às condições para admissão no regime.

II porto organizado e instalações portuárias:

a partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de embarcações, e de equipamentos e instrumentos de uso náutico;

b provisões de bordo de embarcações utilizadas no transporte comercial internacional;

c bens destinados à manutenção, substituição ou reparo de cabos submarinos de comunicação; ou

d quaisquer outros importados e consignados a pessoa jurídica estabelecida no País ou destinadas a exportação, que atendam às condições para admissão no regime.

III porto seco:

a partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de aeronaves e embarcações;

b partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de outros veículos, bem assim de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos;

c máquinas ou equipamentos mecânicos, eletromecânicos, eletrônicos ou de informática, identificáveis por número de série, importados, para serem submetidos a serviço de recondicionamento, manutenção ou reparo, no próprio recinto alfandegado, com posterior retorno ao exterior;

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d partes, peças e outros materiais utilizados nos serviços de recondicionamento, manutenção ou reparo referidos na alínea "c"; ou

e quaisquer outros importados e consignados a pessoa física ou jurídica, domiciliada ou estabelecida no País, ou destinados a exportação, que atendam às condições para admissão no regime.

Art. 17 A admissão no regime de entreposto aduaneiro não será autorizada quando se tratar de:

I mercadoria cuja importação ou exportação esteja proibida; e

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010. Por determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta modificação produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009.

Redação original: mercadoria cuja importação ou exportação esteja proibida;

II bem usado.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010. Por determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta modificação produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009.

Redação original: bem usado; e

III [revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010. Por determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta modificação produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009.

Redação original: mercadoria importada com cobertura cambial.

§ 1º O disposto no inciso II deste artigo não se aplica aos bens referidos na alínea "a" dos incisos I, II e III, e na alínea "c" dos incisos I e III, do artigo 16.

§ 2º Não será permitida a admissão no regime de mercadoria importada com cobertura cambial quando:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010. Por determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta modificação produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009.

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Redação original: O disposto no inciso III deste artigo não se aplica a mercadoria destinada a exportação.

I destinada a evento desportivo, feira, congresso, mostra ou evento semelhante; ou

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010 com a redação: destinada a feira, congresso, mostra ou evento semelhante; ou

Por determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta modificação produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009.

II o beneficiário for administrador do recinto em que a mercadoria se encontre armazenada.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010. Por determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta modificação produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009.

Atividades Admitidas

Art. 18 Em porto seco ou em outro recinto alfandegado credenciado a operar o regime de entreposto aduaneiro na importação ou na exportação, além da prestação dos serviços comuns a que se refere o inciso I do artigo 5º da Instrução Normativa SRF nº 55/00, de 23 de maio de 2000, poderão, ainda, ser realizados os seguintes serviços, relativos às mercadorias ali armazenadas:

I etiquetagem e marcação, para atender a exigências do comprador estrangeiro;

II exposição, demonstração e teste de funcionamento;

III concernentes às operações de industrialização:

a acondicionamento ou reacondicionamento;

b montagem;

c beneficiamento;

d recondicionamento dos bens referidos na alínea "a" dos incisos I, II e III e alínea "c" dos incisos I e III do artigo 16; ou

e transformação, nos casos de:

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

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Redação original: transformação, no caso de preparo de alimentos para consumo a bordo de aeronaves e embarcações utilizadas no transporte comercial internacional ou destinados a exportação.

1. preparo de alimentos para consumo a bordo de aeronaves e embarcações utilizadas no transporte comercial internacional ou destinados a exportação; e Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

2. esmagamento de grãos de cereais e sementes para produção de óleo, farelo ou outros subprodutos destinados a exportação; e Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

IV manutenção ou reparo, no caso dos bens referidos na alínea "a" dos incisos I, II e III e na alínea "c" dos incisos I e III do artigo 16.

Beneficiários do Regime

Art. 19 É beneficiário do regime de entreposto aduaneiro na importação o consignatário da mercadoria a ser entrepostada, pessoa jurídica estabelecida no País.

§ 1º O beneficiário do regime operado em porto seco poderá ser pessoa física desde que investido da condição de agente de venda do exportador.

§ 2º Na hipótese de regime de entreposto aduaneiro a que se refere o inciso I do § 1º do artigo 6º, o beneficiário será o promotor do evento.

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: Na hipótese de regime de entreposto aduaneiro para a exposição de mercadorias a que se refere o inciso I do § 1º do artigo 6º, o beneficiário será o promotor do evento.

§ 3º O permissionário ou concessionário do recinto alfandegado poderá ser beneficiário do regime de entreposto aduaneiro na importação, quando figurar como consignatário da mercadoria, devendo ser observada, neste caso, a restrição estabelecida no § 2º do artigo 38.

Art. 20 São beneficiários do regime de entreposto aduaneiro na exportação:

I na modalidade de regime comum, a pessoa jurídica que depositar, em recinto credenciado, mercadoria destinada ao mercado externo; e

II na modalidade de regime extraordinário, a empresa comercial exportadora referida no inciso II do § 1º do artigo 6º.

Concessão do Regime na Importação

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Art. 21 O regime de entreposto aduaneiro na importação será requerido com base em declaração de admissão formulada pelo beneficiário no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

§ 1º O regime será concedido mediante o desembaraço aduaneiro das mercadorias constantes da respectiva declaração de admissão.

§ 2º No caso de indeferimento da aplicação do regime, o interessado poderá apresentar recurso ao titilar da unidade, no prazo de dez dias, contado da data da ciência.

§ 3º Da decisão denegatória do titular da unidade caberá recurso à respectiva SRRF, no prazo de dez dias, contado da data da ciência.

§ 4º As decisões relativas aos recursos interpostos nos termos dos §§ 2º e 3º deste artigo deverão ser proferidas no prazo máximo de quinze dias, contado da data da protocolização do recurso.

§ 5º Mantido o indeferimento, deverá ser providenciado o correspondente despacho para a reexportação ou consumo, nos termos das normas de regência.

Art. 22 A concessão do regime poderá ser automática na hipótese de importação de:

I partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de embarcações e aeronaves, bem assim de equipamentos e seus componentes de uso náutico ou aeronáutico;

II bens destinados à manutenção, substituição ou reparo de cabos submarinos de comunicação; e

III bens destinados a provisões de bordo de aeronaves e embarcações.

§ 1º A concessão automática prevista neste artigo fica condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos:

I o conhecimento de carga deverá acobertar exclusivamente mercadorias destinadas ao regime; e

II o beneficiário deverá manter controle informatizado de estoque, atualizado diariamente, sem prejuízo dos controles referidos no inciso II do artigo 7º, de responsabilidade do depositário das mercadorias.

§ 2º O atendimento ao requisito referido no inciso II do parágrafo anterior será reconhecido pelo titular da unidade da SRF jurisdicionante do recinto, por meio de ADE.

§ 3º Na hipótese de que trata este artigo, o regime subsiste a partir da data de entrada da mercadoria no recinto alfandegado de uso público credenciado.

Art. 23 Na hipótese do artigo anterior, o beneficiário deverá apresentar à unidade da SRF jurisdicionante do recinto, até o quinto dia útil subseqüente à concessão do regime, os conhecimentos de carga relativos às mercadorias admitidas no regime, para:

I o registro da destinação da mercadoria, no Sistema Integrado da Gerência do Manifesto, do Trânsito e do Armazenamento (MANTRA); ou

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II a realização das anotações destinadas à conferência final do manifesto, na hipótese de unidade de despacho não usuária do MANTRA.

Concessão do Regime na Exportação

Art. 24 A concessão do regime de entreposto aduaneiro na exportação será automática e subsistirá a partir da data:

I de entrada, no recinto alfandegado credenciado, da mercadoria destinada a exportação, acompanhada da respectiva Nota Fiscal, na modalidade de regime comum; ou

II de saída, do estabelecimento do produtor-vendedor, da mercadoria vendida a empresa comercial exportadora autorizada, que deverá comprovar a aquisição por meio de declaração firmada em via da correspondente Nota Fiscal, na modalidade de regime extraordinário.

Par. único O tratamento previsto no inciso I aplica-se também às mercadorias que ingressem no recinto para serem utilizadas nas operações previstas nos incisos III e IV do artigo 18.

Prazo de Vigência do Regime

Art. 25 A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na importação pelo prazo de um ano, contado da data do desembaraço aduaneiro de admissão.

Par. único Na hipótese de mercadoria destinada a utilização em eventos desportivos internacionais ou a exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, o prazo de vigência do regime será equivalente àquele estabelecido para o alfandegamento do recinto.

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: Na hipótese de mercadoria destinada a exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, o prazo de vigência do regime será equivalente àquele estabelecido para o alfandegamento do recinto.

Art. 26 A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na exportação pelo prazo de:

I um ano, na modalidade de regime comum;

II noventa dias, na modalidade de regime extraordinário.

Par. único Na transferência de mercadoria da modalidade de regime extraordinário para o comum serão observados os prazos estabelecidos neste artigo, considerando-se o tempo transcorrido na modalidade anterior.

Art. 27 O prazo de permanência no regime de mercadoria armazenada em recinto alfandegado de uso público poderá ser sucessivamente prorrogado em situações especiais, mediante solicitação justificada do beneficiário dirigida ao titular da unidade da SRF jurisdicionante, respeitado o limite máximo de três anos.

Dispensa de Garantia dos Impostos Suspensos

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Art. 28 A suspensão do pagamento dos impostos, decorrente da aplicação do regime de entreposto aduaneiro, dispensa a formalização de termo de responsabilidade e a prestação de garantia.

Operacionalidade do Regime em Recinto Alfandegado

Art. 29 Nas operações previstas no inciso III e IV do artigo 18, poderão ser empregadas mercadorias estrangeiras objeto de diferentes declarações de admissão no regime, além daquelas nacionais ou nacionalizadas submetidas ao regime de entreposto aduaneiro na exportação.

Par. único [revogado]. Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 792, de 17 de dezembro de 2007.

Redação original: As mercadorias nacionais ou nacionalizadas de que trata este artigo deverão ser fornecidas por estabelecimento da empresa beneficiária do regime

Art. 30 Para fins de nacionalização de mercadoria destinada à exportação, o beneficiário deverá, dentro do prazo de aplicação do regime, registrar uma DI para efeitos cambiais.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 548, de 16 de junho de 2005.

Redação dada pela Instrução Normativa SRF nº 356, de 2 de setembro de 2003: Na hipótese de aplicação do regime de entreposto aduaneiro a mercadoria importada que for destinada a exportação, o beneficiário deverá registrar DI para efeitos cambiais.

Redação original: Na hipótese de regime de entreposto aduaneiro de mercadoria importada com cobertura cambial, destinada a exportação, conforme previsto no § 2º do artigo 17, o beneficiário deverá registrar DI para efeitos cambiais.

§ 1º Na data do registro da DI para efeitos cambiais, o beneficiário deverá solicitar a retificação da declaração de admissão no regime, para incluir seu número no campo destinado a informações complementares.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 548, de 16 de junho de 2005.

Redação original: O beneficiário deverá solicitar, no mesmo dia, retificação da declaração de admissão no regime, para incluir o número de registro da DI para efeitos cambiais no campo destinado a informações complementares.

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§ 2º A correspondente declaração de exportação deverá ser registrada no prazo de até cento e oitenta dias, contado da data de registro da DI para efeitos cambiais, observando-se, ainda, o prazo de aplicação do regime.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 792, de 17 de dezembro de 2007.

Redação anterior, dada pela Instrução Normativa SRF nº 548, de 16 de junho de 2005: A correspondente declaração de exportação deverá ser registrada no prazo de até sessenta dias, contado da data de registro da DI para efeitos cambiais, observando-se, ainda, o prazo de aplicação do regime.

Redação original: A correspondente declaração de exportação deverá ser registrada no prazo de sessenta dias, contado da data de registro da DI para efeitos cambiais.

§ 3º No caso de bens industrializados com base em contrato firmado com empresa estrangeira, o prazo a que se refere o § 2º será contado a partir da data prevista no mencionado contrato para a entrega dos bens, observando-se, ainda, o prazo de aplicação do regime.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 548, de 16 de junho de 2005.

Redação original: O eventual despacho para consumo será realizado mediante registro, no Siscomex, da respectiva declaração de importação e pagamento dos impostos suspensos, sujeitos aos acréscimos moratórios, calculados na data de registro da correspondente DI para efeitos cambiais, observado o prazo estabelecido no parágrafo anterior.

§ 4º Na hipótese de importação, com cobertura cambial, de mercadoria destinada à exportação, o beneficiário deverá registrar a correspondente DI para efeitos cambiais na mesma data de registro da declaração de admissão da mercadoria no regime.

Incluído pela Instrução Normativa SRF nº 548, de 16 de junho de 2005.

§ 5º O eventual despacho para consumo será realizado mediante registro, no Siscomex, de uma declaração de importação, sem cobertura cambial, após autorização obtida em processo administrativo, informando-se na ficha Básicas, no campo Processo Vinculado, que se trata de Declaração Preliminar, e indicando-se o número do processo administrativo correspondente e o pagamento dos impostos suspensos, sujeitos aos acréscimos moratórios, calculados na data de registro da correspondente DI para efeitos cambiais.

Incluído pela Instrução Normativa SRF nº 548, de 16 de junho de 2005.

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Entreposto Aduaneiro

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§ 6º Na hipótese do § 5º, não caracteriza descumprimento do regime o eventual despacho para consumo da mercadoria admitida com cobertura cambial que seja utilizada como insumo em produto final resultante da operação de industrialização realizada nos recintos alfandegados de que trata o artigo 10.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 792, de 17 de dezembro de 2007.

Art. 31 A movimentação de mercadoria da área de armazenamento para aquelas destinadas à exposição, demonstração e testes de funcionamento, ou às operações a que se referem os incisos III e IV do artigo 18, bem assim o correspondente retorno parcial ou total, inclusive do produto resultante, exigirá a prévia emissão de Relação de Transferência de Mercadorias (RTM).

§ 1º A RTM autoriza a saída e a circulação da mercadoria identificada e quantificada, mediante as assinaturas do depositário e do beneficiário do regime, atestando a respectiva operação, em vias a serem arquivadas pelo prazo legal previsto na legislação de regência, por ambos os responsáveis, independentemente de qualquer procedimento da fiscalização.

§ 2º As mercadorias resultantes poderão ser objeto de armazenamento na área isolada destinada às respectivas operações, referidas no caput deste artigo.

Art. 32 Os refugos, sobras e aparas resultantes da industrialização a que forem submetidas as mercadorias deverão permanecer armazenadas na área isolada, enquanto não realizada a correspondente:

I exportação;

II destruição, às expensas do beneficiário do regime e sob acompanhamento da fiscalização; ou

III despacho para consumo.

§ 1º Na hipótese do inciso III, os tributos incidentes na importação serão calculados segundo a alíquota correspondente à mercadoria entrepostada e a base de cálculo determinada em laudo expedido por entidade ou técnico credenciado pela SRF.

§ 2º As partes e peças defeituosas, que forem substituídas em decorrência das operações de recondicionamento, manutenção ou reparo, deverão ser destruídas ou reexportadas.

Art. 33 O disposto no artigo 31 aplica-se, também, na movimentação de bens destinados à prestação de serviços de reposição, manutenção ou reparo de bens estrangeiros, nos termos das alíneas "a", "c" e "d" do inciso I, "a" e "c" do inciso II e "a" a "d" do inciso III do artigo 16.

§ 1º A adoção do procedimento previsto neste artigo fica condicionada à manutenção, pelo beneficiário, de controle informatizado de estoque, atualizado diariamente, sem prejuízo dos controles referidos no inciso II do artigo 7º, de responsabilidade do depositário das mercadorias.

§ 2º O atendimento ao requisito previsto no parágrafo anterior será previamente reconhecido pelo titular da unidade da SRF jurisdicionante do recinto, mediante expedição de ADE.

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Entreposto Aduaneiro

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Art. 34 As mercadorias submetidas ao regime poderão ser retiradas do recinto alfandegado, para fins de:

I exposição em feira ou evento semelhante;

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: exposição em feira ou evento semelhante; ou

II recondicionamento, realizado no exterior, no caso de partes, peças e outros materiais utilizados na manutenção ou reparo de embarcações ou aeronaves e de equipamentos e instrumentos de uso náutico e aeronáutico; ou

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: recondicionamento, realizado no exterior, no caso de partes, peças e outros materiais utilizados na manutenção ou reparo de embarcações ou aeronaves e de equipamentos e instrumentos de uso náutico e aeronáutico.

III industrialização, inclusive sob encomenda:

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Incluído pela Instrução Normativa SRF nº 463, de 19 de outubro de 2004, com a seguinte redação: industrialização, inclusive sob encomenda, de partes, peças e componentes destinados à construção ou conversão de plataformas de petróleo, estruturas marítimas ou seus módulos, de que trata o inciso II e o parágrafo único do artigo 62 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.

a de partes, peças e componentes destinados à construção ou conversão de plataformas de petróleo, estruturas marítimas ou seus módulos, de que trata o inciso II e o parágrafo único do artigo 62 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003; ou

Incluída pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

b das mercadorias de que trata o item 2 da alínea "e" do inciso III do artigo 18.

Incluída pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

§ 1º Na hipótese deste artigo, poderá ser adotado procedimento simplificado para autorizar a saída e controlar o prazo para retorno ao recinto, com base na RTM,

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acompanhada de Nota Fiscal ou do Conhecimento de Transporte, conforme o caso.

§ 2º A adoção do procedimento previsto neste artigo fica condicionada à manutenção, pelo beneficiário, do controle informatizado de que trata o § 1º do artigo 33.

§ 3º No caso a que se refere a alínea "a" do inciso III, sem prejuízo do disposto nos §§ 1º e 2º, o procedimento está condicionado à apresentação, pelo beneficiário, de cópia do contrato com a empresa:

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Incluído pela Instrução Normativa SRF nº 463, de 19 de outubro de 2004, com a seguinte redação: No caso a que se refere o inciso III, sem prejuízo do disposto nos §§ 1º e 2º, o procedimento está condicionado à apresentação, pelo beneficiário, de cópia do contrato com a empresa:

I sediada no exterior, contratante da construção ou conversão de plataforma destinada à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural, ou de seus módulos ou estruturas marítimas; ou

Incluído pela Instrução Normativa SRF nº 463, de 19 de outubro de 2004.

II contratada da empresa referida no inciso I, ou por esta subcontratada, para os fins de execução do respectivo contrato de fornecimento de partes, peças ou componentes para a plataforma em construção ou conversão, ou para suas estruturas ou módulos .

Incluído pela Instrução Normativa SRF nº 463, de 19 de outubro de 2004.

§ 4º Na hipótese de impossibilidade de armazenamento do produto resultante da industrialização no recinto a que se refere o caput, em razão de sua dimensão ou peso, poderá ser autorizado pelo titular da unidade da SRF de jurisdição, a pedido do beneficiário, o armazenamento em outros locais, inclusive no próprio estabelecimento do exportador.

Incluído pela Instrução Normativa SRF nº 548, de 16 de junho de 2005.

Operacionalidade do Regime para Feira, Congresso, Mostra ou Evento Semelhante

Art. 35 As mercadorias importadas para utilização em eventos desportivos internacionais ou exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante serão transportadas, sob o regime de trânsito aduaneiro, até o correspondente recinto alfandegado.

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: As mercadorias importadas para exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante serão transportadas, sob o

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regime de trânsito aduaneiro, até o correspondente recinto alfandegado.

Art. 36 Com a conclusão do trânsito aduaneiro formalizada pela autoridade aduaneira, as mercadorias serão consideradas armazenadas no recinto alfandegado, submetidas ao regime de entreposto aduaneiro e sob a responsabilidade do beneficiário, e estarão liberadas para utilização no evento mediante comunicação prévia à unidade da RFB de despacho com jurisdição sobre o recinto.

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: Após a conclusão do trânsito aduaneiro, as mercadorias deverão permanecer depositadas no local destinado à guarda dos volumes, até a formalização do despacho de admissão no regime.

§ 1º O registro de declaração de admissão, conforme previsto no caput do artigo 21, é dispensado para a situação prevista no caput deste artigo.

Incluido pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

§ 2º A comunicação referida no caput deverá ser instruída com a relação dos bens armazenados, contendo a respectiva identificação completa, valor unitário estimado e a quantidade.

Incluido pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

§ 3º O beneficiário deverá, a qualquer tempo e sempre que solicitado pela autoridade aduaneira, apresentar os bens submetidos ao regime, ainda que estejam sendo utilizados no evento.

Incluido pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

§ 4º Os bens sujeitos a licenciamento de importação não poderão ser admitidos no regime de entreposto aduaneiro na modalidade prevista nesta Seção, devendo ser submetidos ao regime de admissão temporária.

Incluido pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Operacionalidade do Regime Extraordinário de Entreposto Aduaneiro

Art. 37 A empresa comercial exportadora deverá manter controle informatizado, atualizado diariamente, de entrada, movimentação, armazenamento, saída e efetiva exportação de mercadorias admitidas no regime, relativamente a cada produtor-vendedor.

EXTINÇÃO DO REGIME

Mercadorias Admitidas Apenas para Armazenamento

Art. 38 O beneficiário deverá dar início, no decorrer do prazo estabelecido para a permanência da mercadoria importada no regime, ao respectivo despacho aduaneiro para:

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I consumo;

II admissão em outro regime aduaneiro especial ou atípico;

III reexportação; ou

IV exportação, na hipótese prevista no artigo 30.

§ 1º No caso de importação sem cobertura cambial, o adquirente somente poderá efetuar o despacho para consumo quando a negociação das mercadorias entrepostadas for efetuada diretamente com proprietário no exterior.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010. Por determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta modificação produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009.

Redação original: A DI para consumo poderá ser apresentada, no Siscomex, por pessoa jurídica diversa do beneficiário, na hipótese de aquisição direta do consignante.

§ 2º Nas hipóteses referidas nos incisos I, II e IV, a declaração para extinção do regime deverá ser apresentada exclusivamente por pessoa jurídica diversa do beneficiário, quando esse beneficiário for o administrador do recinto em que a mercadoria importada se encontre armazenada.

Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 356, de 2 de setembro de 2003.

Redação original: A declaração para extinção do regime deverá ser apresentada exclusivamente por pessoa jurídica diversa do beneficiário, quando esse beneficiário for o administrador do recinto em que a mercadoria importada se encontre armazenada.

§ 3º Havendo a importação com cobertura cambial, somente o beneficiário do regime poderá efetuar o despacho para consumo.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010. Por determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta modificação produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009.

§ 4º Na hipótese referida no inciso I e IV, as mercadorias admitidas no regime, importadas sem cobertura cambial, deverão ser nacionalizadas antes de efetuada a destinação.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010. Por determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta

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modificação produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009.

§ 5º Na hipótese de importação com cobertura cambial, o despacho para consumo será efetuado mediante o registro de DI sem cobertura cambial.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010. Por determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta modificação produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009.

§ 6º O importador deverá informar o número da declaração de admissão no regime, no campo “Documento Vinculado” da adição, na declaração de nacionalização de entreposto.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010. Por determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta modificação produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009.

§ 7º No caso de importação com cobertura cambial, não será permitido o despacho aduaneiro para reexportação.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011.

Art. 39 No prazo estabelecido para a permanência da mercadoria no regime de entreposto aduaneiro na exportação, o beneficiário deverá:

I dar início ao correspondente despacho aduaneiro de exportação;

II na modalidade de regime comum, reintegrar a mercadoria ao estoque do estabelecimento de origem ou recolher os impostos suspensos; ou,

III na modalidade de regime extraordinário, recolher os impostos que deixaram de ser pagos em decorrência dos benefícios fiscais auferidos pelo produtor-vendedor, nos termos da legislação pertinente.

§ 1º O despacho de exportação será realizado com base em declaração de exportação apresentada no Siscomex.

§ 2º O retorno ao mercado interno será autorizado pela autoridade aduaneira, com base na Nota Fiscal correspondente.

Art. 40 A formalização da extinção do regime referente a bens destinados a reposição, manutenção ou reparo de outros bens estrangeiros, nos termos do artigo 33, poderá ser objeto de procedimento simplificado de reexportação ou exportação, por meio de apresentação periódica de Nota de Destinação de Mercadoria (NDM), a ser apresentada à unidade da SRF jurisdicionante até o quinto dia útil do mês subseqüente ao da saída do recinto.

Par. único O controle informatizado de estoque, previsto no § 1º do artigo 33, deverá vincular a NDM prevista neste artigo às correspondentes RTM.

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Mercadorias Submetidas a Industrialização, Manutenção ou Reparo

Art. 41 As mercadorias importadas submetidas às operações previstas nos incisos III e IV do artigo 18, estarão sujeitas a despacho aduaneiro de:

I importação para consumo;

II exportação; ou

III reexportação, na hipótese de bem de propriedade estrangeira admitido no regime para fins de recondicionamento, manutenção ou reparo.

§ 1º O despacho aduaneiro será processado no Siscomex, com base em declaração:

I de importação, que deverá conter a classificação fiscal e descrição das mercadorias, nos campos próprios, e, naquele destinado a Informações Complementares, a classificação fiscal e descrição do produto industrializado.

II de exportação, que deverá ser formulada com a indicação da classificação fiscal do produto resultante da industrialização.

§ 2º Os números de registro das correspondentes Notas Fiscais ou declarações de admissão das mercadorias importadas no regime deverão ser informados nas declarações referidas no parágrafo anterior, nos campos destinados a Informações Complementares da DI e a Observações do Registro de Exportação, respectivamente.

§ 3º Os bens admitidos no regime para serem submetidos a recondicionamento, manutenção ou reparo, conforme previsto na alínea "c" dos incisos I e III do artigo 16 devem, obrigatoriamente, ser submetidos a despacho aduaneiro de exportação ou de reexportação.

Art. 42 No caso do inciso II do artigo 34, comprovado o efetivo embarque para o exterior, o regime será considerado extinto decorrido o prazo estabelecido para o retorno da mercadoria ao correspondente recinto de armazenamento.

Mercadorias para Utilização em Evento Desportivo ou Exposição em Feira, Congresso, Mostra ou Evento Semelhante

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: Mercadorias Expostas em Feira, Congresso, Mostra ou Evento Semelhante

Art. 43 As mercadorias admitidas no regime para utilização em eventos desportivos internacionais ou exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, no prazo de vigência estabelecido, poderão ser:

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014.

Redação original: As mercadorias admitidas no regime para exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, no prazo de vigência estabelecido, poderão ser:

I reexportadas;

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II despachadas para consumo;

III transferidas para outro regime especial; ou

IV admitidas no regime de entreposto aduaneiro em outro recinto alfandegado de uso público.

§ 1º Nas situações referidas nos incisos III e IV, o pleito deverá ser instruído com documento comprobatório da concordância do consignante em relação à nova destinação das mercadorias.

§ 2º Na hipótese prevista no inciso IV:

I a remoção da mercadoria será realizada sob o regime de trânsito aduaneiro;

II será formulada DI para admissão no regime no recinto alfandegado que a receber, ainda que não haja mudança de consignatário; e

III não será reiniciada a contagem do prazo de permanência da mercadoria no regime.

§ 3º O material estrangeiro utilizado na montagem e decoração dos estandes poderá ser destruído às expensas do interessado, mediante prévia autorização da unidade da SRF jurisdicionante do recinto alfandegado.

RESPONSABILIDADES DO DEPOSITÁRIO E DO BENEFICIÁRIO

Art. 44 Respondem pela guarda das mercadorias:

I o permissionário ou concessionário do recinto alfandegado de uso público credenciado; ou

II o beneficiário do regime, nos demais casos.

§ 1º O depositário deverá, a qualquer tempo, apresentar as mercadorias submetidas ao regime, bem assim oferecer condições à verificação dos inventários que a autoridade aduaneira entenda necessários.

§ 2º O disposto no inciso I deste artigo aplica-se inclusive a mercadorias transferidas para as áreas isoladas referidas no artigo 8º.

Art. 45 Apurada a falta ou avaria de mercadoria, o depositário responde pelo pagamento:

I dos impostos suspensos, bem assim da multa, de mora ou de ofício, e demais acréscimos legais cabíveis, quando se tratar do regime de entreposto aduaneiro na importação ou na exportação, na modalidade de regime comum; ou

II dos impostos que deixaram de ser pagos em decorrência dos benefícios fiscais auferidos pelo produtor-vendedor, bem assim da multa, de mora ou de ofício, e demais acréscimos legais cabíveis, no caso do regime de entreposto aduaneiro na exportação, na modalidade de regime extraordinário.

Art. 46 São responsabilidades do beneficiário do regime a que esteja submetida a mercadoria objeto de industrialização:

I observar as normas de escrituração e emissão de documentos fiscais previstos no Decreto nº 2.637, de 25 de junho de 1998;

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II apurar o IPI incidente na importação e aquele relativo às operações de industrialização, manutenção e reparo realizadas no recinto, nos termos das normas específicas.

Art. 47 O beneficiário do regime deverá recolher os impostos suspensos em decorrência da admissão das mercadorias que não retornem ao recinto alfandegado, no prazo estipulado, sem que tenham recebido outra destinação aduaneira, conforme previsto no artigo 41, nas hipóteses a que se referem os artigos 33 e 34.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 48 O conhecimento de transporte que instrui a declaração de admissão de mercadoria importada poderá ser desdobrado, para fins de instrução das correspondentes declarações apresentadas para a extinção do regime.

Art. 49 O credenciamento de recinto para operar o regime de que trata esta Instrução Normativa deverá ser suspenso, por meio de ADE da respectiva SRRF, quando ficar constatado o descumprimento de qualquer dos requisitos estabelecidos, pelo prazo necessário à regularização da pendência.

Par. único Enquanto perdurar a suspensão não será autorizada a admissão de mercadorias no regime.

Art. 50 A Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (COANA) expedirá os atos necessários:

I às orientações para a aplicação do disposto nesta Instrução Normativa;

II ao estabelecimento das informações a serem apresentadas para os controles a que se referem o inciso II do artigo 7º, o inciso II do § 1º do artigo 22, o § 1º do artigo 33, o § 2º do artigo 34 e o artigo 37;

III ao estabelecimento dos modelos da RTM e da NDM, a que se referem os artigos 31 e 40.

Art. 51 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 52 Fica revogada Instrução Normativa SRF nº 79, de 11 de outubro de 2001.

Alterações anotadas.

Everardo Maciel

Instrução Normativa SRF nº 289, de 27 de janeiro de 2003

Publicada em 28 de janeiro de 2003.

Revogada pela Instrução Normativa RFB nº 747, de 14 de junho de 2007.

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 259, de 24 de agosto de 2001, considerando a rejeição, pelo Congresso Nacional, da Medida Provisória nº 75, de 24 de outubro de 2002, e

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tendo em vista o disposto no Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, resolve:

Art. 1º O caput do artigo 6º da Instrução Normativa nº 241, de 6 de novembro de 2002, passa a vigorar com a seguinte alteração:

Alterações anotadas.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Jorge Antonio Deher Rachid

Instrução Normativa SRF nº 356, de 2 de setembro de 2003

Publicada em 4 de setembro de 2003.

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 259, de 24 de agosto de 2001, e tendo em vista o disposto no artigo 370 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, resolve:

Art. 1º Os artigos 30 e 38 da Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, passam a vigorar com as seguintes alterações:

Alterações anotadas.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Jorge Antonio Deher Rachid

Instrução Normativa SRF nº 417, de 20 de abril de 2004

Publicada em 27 de abril de 2004. Alterada pela Instrução Normativa SRF nº 547, de 16 de junho de 2005.

Dispõe sobre o Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado.

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto nos artigos 89 e 90 do Decreto-lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, nos artigos 59, 63, 76, 77 e 92 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e nos artigos 373 e 374 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, resolve:

...

Art. 24 As mercadorias admitidas no regime poderão ainda ser armazenadas em:

I porto seco que reserve área própria para essa finalidade; ou

II depósito fechado do próprio beneficiário, definido nos incisos VII e VIII do artigo 518 do Decreto nº 4.544, de 26 de dezembro de 2002 (Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados).

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Par. único O disposto neste artigo aplica-se também aos produtos industrializados pelo beneficiário do regime.

...

Art. 55 Ficam revogadas, sem interrupção de sua força normativa, as Instruções Normativas SRF nº 27, de 9 de julho de 1971, nº 29, de 2 de agosto de 1971, nº 32, de 30 de agosto de 1971, nº 134, de 19 de dezembro de 1990, nº 58, de 8 de dezembro de 1995, nº 80, de 11 de outubro de 2001, nº 90, de 6 de novembro de 2001, nº 189, de 9 de agosto de 2002 e nº 254, de 11 de dezembro de 2002.

Alterações anotadas.

Instrução Normativa SRF nº 463, de 19 de outubro de 2004

Publicada em 21 de outubro de 2004.

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 259, de 24 de agosto de 2001, e tendo em vista disposto no artigo 62 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e no artigo 370 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, resolve:

Art. 1º Os artigos 6º e 34 da Instrução Normativa nº 241, de 6 de novembro de 2002, passam a vigorar com as seguintes alterações:

Alterações anotadas.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Jorge Antonio Deher Rachid

Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005

Publicada em 21 de fevereiro de 2005

Alterada pelas Instruções Normativas RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005; nº 1.410, de 13 de novembro de 2013 e nº 1512, de 7 de novembro de 2014

Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro de bens destinados à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior. Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro em plataformas destinadas à

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pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior.

O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 259, de 24 de agosto de 2001, tendo em vista o disposto no artigo 10 do Decreto-lei nº 2.472, de 1º de setembro de 1988, artigo 14 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, nos artigos 9º e 10 do Decreto-lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, com a redação dada pelo artigo 69 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto 2001, nos artigos 59, § 1º, 61, 62 e 92 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e no artigo 370 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, resolve:

Art. 1º O regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro de bens destinados à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior, relacionados no Anexo I a esta Instrução Normativa, será aplicado com observância ao disposto nesta Instrução Normativa.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: A aplicação do regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro em plataformas destinadas à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior, observará o disposto nesta Instrução Normativa.

LOCAIS DE OPERAÇÃO E CAMPO DE APLICAÇÃO DO REGIME

Art. 2º O regime de entreposto aduaneiro aplicado à construção ou conversão dos bens referidos no artigo 1º poderá ser operado:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: O regime de entreposto aduaneiro aplicado à construção ou conversão das plataformas indicadas no artigo 1º, ou a seus módulos, poderá ser operado:

I no próprio bem em construção ou conversão;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: própria plataforma em construção ou conversão;

II em estaleiro naval;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: em estaleiro naval; ou

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III em instalações industriais, destinadas à construção dos bens indicados no artigo 1º; ou

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: em outras instalações industriais, localizadas à beira-mar, destinadas à construção de estruturas marítimas, plataformas de petróleo e módulos para plataformas.

IV em instalações portuárias previstas no inciso III do artigo 2º da Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Par. único Poderá ser solicitada a aplicação do regime em mais de um dos locais previstos nos incisos I a IV do caput.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: Poderá ser solicitada a aplicação do regime em mais de um dos locais previstos nos incisos I a III do caput.

Art. 3º O regime de entreposto aduaneiro operado nos locais previstos no caput do artigo 2º poderá ser aplicado aos materiais, partes, peças e componentes a serem utilizados na construção ou conversão dos bens referidos no artigo 1º, com suspensão do pagamento ou da exigibilidade, conforme o caso:

I dos impostos incidentes na importação e das contribuições referidas na Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, alterada pelas Leis nos 10.925, de 23 de julho de 2004, e 11.051, de 29 de dezembro de 2004, na hipótese de aplicação do regime de entreposto aduaneiro na importação; e

II do Imposto sobre Produtos Industrializados e das contribuições referidas na Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, alterada pelas Leis nos 10.925, de 23 de julho de 2004, e 11.051, de 29 de dezembro de 2004, na aquisição de mercadoria nacional pelo beneficiário para ser incorporada ao produto a ser exportado.

Par. único O regime de entreposto aduaneiro na importação será aplicado, ainda, ao produto exportado sem saída do território nacional e entregue, por ordem do comprador estrangeiro, a pessoa jurídica contratada para a construção ou conversão dos bens referidos no artigo 1º e habilitada a operar o regime.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: O regime de entreposto aduaneiro na importação será aplicado, ainda, ao produto exportado sem saída do território nacional e entregue, por ordem do comprador estrangeiro, a pessoa jurídica contratada para a

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construção ou conversão de plataforma, ou de módulos de plataforma e habilitada a operar o regime.

Art. 4º As mercadorias admitidas no regime, importadas ou destinadas a exportação, poderão ser submetidas a operações de industrialização, bem como a atividades de aferição, inspeção e testes, inclusive no caso de pré-operação do bem.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: As mercadorias admitidas no regime, importadas ou destinadas a exportação, poderão ser submetidas a operações de industrialização, bem assim a atividades de aferição, inspeção e testes, inclusive no caso de pré-operação da plataforma.

Art. 5º É beneficiário do regime a pessoa jurídica estabelecida no País, previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), contratada por empresa sediada no exterior, para a construção ou conversão dos bens referidos no artigo 1º.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: É beneficiário do regime a pessoa jurídica estabelecida no País, previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal (SRF), contratada pela empresa sediada no exterior, para a construção ou conversão de que trata o artigo 1º.

Par. único O beneficiário responde pelas obrigações tributárias com exigibilidade suspensa na importação, em decorrência da admissão de mercadoria no regime, devendo os correspondentes créditos tributários ser constituídos em termo de responsabilidade (TR), dispensada a prestação de garantia.

HABILITAÇÃO PARA OPERAR O REGIME

Art. 6º A pessoa jurídica interessada em habilitar-se a operar o regime para construção ou conversão dos bens referidos no artigo 1º, deverá:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: A pessoa jurídica interessada em habilitar-se a operar o regime para construção ou conversão de plataforma destinada à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural, ou de seus módulos, deverá:

I estar contratada por empresa sediada no exterior para a construção ou conversão, no País, dos bens referidos no artigo 1º;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

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Redação original: estar contratada por empresa sediada no exterior para a construção ou conversão, no País, de plataforma destinada à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural, ou de módulos ou de estruturas marítimas;

II atender aos requisitos de regularidade fiscal quanto aos impostos e contribuições administrados pela RFB e à Dívida Ativa da União administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: atender aos requisitos exigidos para o fornecimento de certidão negativa ou de certidão positiva, com efeitos de negativa, de débitos relativos a tributos e contribuições administrados pela SRF; e

III dispor de sistema de controle informatizado de entrada, permanência e saída de mercadorias, de registro e apuração de créditos tributários devidos, extintos ou com suspensão do pagamento ou da exigibilidade, integrado aos sistemas corporativos da empresa no País, com livre e permanente acesso da RFB.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: dispor de sistema de controle informatizado de entrada, permanência e saída de mercadorias, de registro e apuração de créditos tributários devidos, extintos ou com exigibilidade suspensa, integrado aos sistemas corporativos da empresa no País, com livre e permanente acesso da SRF.

Art. 7º A habilitação ao regime será requerida por meio do formulário constante do Anexo II a esta Instrução Normativa, a ser apresentado à unidade da RFB com jurisdição, para fins de fiscalização dos tributos incidentes sobre o comércio exterior, sobre o estabelecimento da empresa que realizará a construção ou conversão, acompanhado de:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: A habilitação ao regime será requerida por meio do formulário constante do Anexo Único, a ser apresentado à unidade da SRF com jurisdição, para fins de fiscalização dos tributos incidentes sobre o comércio exterior, sobre o estabelecimento da empresa que realizará a construção ou conversão, acompanhado de:

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I ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedade comercial e, no caso de sociedade por ações, os documentos que atestem o mandato de seus administradores;

II cópia do contrato referente à construção ou à conversão dos bens referidos no artigo 1º firmado entre a empresa contratante sediada no exterior e a pessoa jurídica contratada de que trata o artigo 6º;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: cópia do contrato referente à construção ou à conversão de plataforma destinada à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural, ou de seus módulos ou estruturas marítimas;

III documentação técnica relativa ao sistema de controle informatizado referido no inciso III do artigo 6º;

IV descrição do processo de industrialização e correspondente cronograma de execução das etapas do projeto;

V relação dos produtos a serem industrializados e respectivas classificações fiscais na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM);

VI plano de contas e respectivo modelo de lançamentos contábeis ajustados ao registro e controle por tipo de operação de entrada e saída de mercadorias, incluídas aquelas não submetidas ao regime, bem assim dos correspondentes estoques; e

VII estimativas de perda ou quebra, por NCM, se for o caso.

Par. único No caso de a pessoa jurídica já habilitada pretender operar o regime, concomitantemente, com base em contratos diversos, desde que na mesma Região Fiscal, não serão exigidos os documentos a que se referem os incisos I e III.

Art. 8º A unidade da RFB a que se refere o caput do artigo 7º, deverá: Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: A unidade da SRF com jurisdição, para fins de fiscalização dos tributos incidentes sobre o comércio exterior, sobre o estabelecimento da empresa requerente da habilitação, deverá:

I verificar o cumprimento das condições estabelecidas no artigo 6º;

II preparar o processo e saneá-lo quanto à instrução;

III proceder ao exame do pedido;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

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Redação original: encaminhar os autos à respectiva Superintendência Regional da Receita Federal (SRRF); e

IV realizar diligências julgadas necessárias para verificar a exatidão das informações constantes do pedido;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

Redação original: dar ciência ao interessado de eventual decisão denegatória.

V proceder à avaliação do sistema de controle informatizado a que se refere o inciso III do artigo 6º, nos termos do ato normativo específico;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

VI deliberar sobre o pleito e proferir decisão; e

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

VII dar ciência ao interessado de eventual decisão denegatória. Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

Par. único O Superintendente da Receita Federal da Região Fiscal, no âmbito de sua jurisdição, poderá constituir equipe regional para a adoção dos procedimentos de que trata este artigo.

Art. 9º [revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013: Compete à Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil (SRRF) à qual esteja subordinada a unidade da RFB referida no caput do artigo 8º:

Redação original: Compete à SRRF à qual esteja subordinada a unidade da SRF referida no artigo 8º:

I [revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

Redação original: proceder ao exame do pedido;

II [revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

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Redação original: determinar a realização de diligências julgadas necessárias para verificar a exatidão das informações constantes do pedido;

III [revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

Redação original: proceder à avaliação do controle informatizado a que se refere o inciso III do artigo 6º, nos termos de ato normativo específico; e

IV [revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

Redação original: deliberar sobre o pleito e proferir decisão.

Art. 10 A habilitação para a empresa operar o regime será concedida em caráter precário, por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE) do titular da unidade da RFB referida no caput do artigo 7º.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

Redação original: A habilitação para a empresa operar o regime será concedida em caráter precário, por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE) do Superintendente da Receita Federal da Região Fiscal com jurisdição sobre a unidade referida no artigo 8º.

§ 1º O ADE referido no caput será emitido para o número de inscrição no CNPJ do estabelecimento e deverá indicar:

I o endereço do estabelecimento da empresa requerente autorizado a operar o regime e, quando for o caso, as coordenadas geográficas de localização dos bens a que se refere o artigo 1º;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: o endereço do estabelecimento da empresa requerente autorizado a operar o regime e, quando for o caso, as coordenadas geográficas de localização da plataforma;

II o caráter precário da habilitação;

III o prazo de habilitação do beneficiário, de acordo com o contrato; e

IV o número do processo administrativo referente à habilitação.

§ 2º Na hipótese de indeferimento do pedido de habilitação ao regime, não reconsiderado, caberá, no prazo de até 10 (dez) dias, contado da ciência do indeferimento, a apresentação de recurso voluntário, em instância única, ao

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Superintendente da Receita Federal do Brasil da Região Fiscal com jurisdição sobre a unidade da RFB referida no caput do artigo 7º.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

Redação dada: pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013: Na hipótese de indeferimento do pedido de habilitação ao regime, não reconsiderado, caberá, no prazo de até 10 (dez) dias, contado da ciência do indeferimento, a apresentação de recurso voluntário, em instância única, ao Secretário da Receita Federal do Brasil.

Redação original: Na hipótese de indeferimento do pedido de habilitação ao regime, não reconsiderado, caberá, no prazo de até dez dias, a apresentação de recurso voluntário, em instância única, ao Secretário da Receita Federal.

ADMISSÃO DE MERCADORIAS NO REGIME

Mercadorias Importadas

Art. 11 A admissão no regime de mercadoria importada terá por base declaração de admissão específica formulada pelo importador no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Redação original: A admissão no regime de mercadoria importada terá por base declaração de admissão formulada pelo importador no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

§ 1º O regime será concedido mediante o desembaraço aduaneiro das mercadorias constantes da respectiva declaração de admissão.

§ 2º No caso de admissão no regime de mercadoria exportada sem a saída do território nacional, prevista no parágrafo único do artigo 3º, o despacho aduaneiro de exportação e o subseqüente despacho aduaneiro de admissão no regime, serão efetuados em conformidade com o estabelecido na Instrução Normativa SRF nº 369, de 28 de novembro de 2003.

§ 3º Poderá, mediante solicitação do interessado, ser dispensado o tratamento de "carga não destinada a armazenamento", no Sistema de Gerência do Trânsito, do Manifesto e do Armazenamento (MANTRA), nos termos da norma específica, à mercadoria importada para admissão no regime.

Art. 11A As mercadorias poderão ser importadas com ou sem cobertura cambial.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

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§ 1º Na hipótese de importação com cobertura cambial, o beneficiário deverá, dentro do prazo de aplicação do regime, registrar uma DI para efeitos cambiais.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

§ 2º Na data do registro da DI para efeitos cambiais, o beneficiário deverá solicitar a retificação da declaração de admissão no regime, para incluir seu número no campo destinado a informações complementares.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

§ 3º A correspondente declaração de exportação deverá ser registrada no prazo de aplicação do regime.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

§ 4º O eventual despacho para consumo de mercadoria importada com cobertura cambial, na forma prevista no artigo 17, inciso IV, será realizado mediante registro, no Siscomex, de uma declaração de importação, sem cobertura cambial, após autorização obtida em processo administrativo, informando-se na ficha Básicas, no campo Processo Vinculado, que se trata de Declaração Preliminar, e indicando-se o número do processo administrativo correspondente e o pagamento dos impostos suspensos, sujeitos aos acréscimos moratórios, calculados na data de registro da correspondente DI para efeitos cambiais.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Art. 12 A movimentação das mercadorias admitidas no regime, da unidade da SRF de despacho até o estabelecimento do importador autorizado a operá-lo, será acompanhada de nota fiscal contendo a indicação do número da respectiva declaração registrada no Siscomex.

Par. único A movimentação a que se refere o caput poderá ser acompanhada apenas pelo extrato da declaração a que se refere o artigo 11, quando dispensada a emissão de nota fiscal pelo fisco estadual.

Art. 13 Na hipótese de desembaraço por intermédio de canal de conferência aduaneira que dispense a verificação física da mercadoria, a retificação da declaração de admissão para registrar acréscimos e divergências quanto à natureza da mercadoria, verificadas no curso do exame da carga pelo importador, decorrentes de erro na expedição, será realizada pela unidade da SRF referida no artigo 8º, mediante solicitação do importador, a ser formalizada no prazo máximo de até trinta dias do desembaraço aduaneiro.

§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, o importador fica autorizado a utilizar as mercadorias importadas antes da retificação da respectiva declaração, desde que registre corretamente as entradas das mercadorias em seu estoque, na forma estabelecida pelo ato a que se refere o artigo 35.

§ 2º Na hipótese de constatação de acréscimo ou de divergência quanto à natureza da mercadoria, assim entendida aquela associada a sua identificação ou classificação fiscal, a eventual diferença de tributos incidentes, ressalvada a hipótese prevista no caput deste artigo, será apurada por ocasião da extinção do regime.

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§ 3º Também considera-se erro na expedição, para fins da aplicação do disposto neste artigo, a divergência de conteúdo da mercadoria relativamente ao que conste no conhecimento ou na lista de material embarcado (packing list), não detectável sem a retirada das mercadorias de suas unidades de carga, volumes ou embalagens.

§ 4º O disposto no § 3º não exime o importador do pagamento de multas relativas a infrações administrativas ao controle das importações, se for caso.

§ 5º No caso de solicitação de retificação apresentada fora do prazo, será aplicada a multa prevista na alínea "e" do inciso VII do artigo 107 do Decreto-lei nº 37, de 1966, com redação dada pelo artigo 77 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, sem prejuízo da aplicação das demais penalidades cabíveis.

§ 6º Os acréscimos de mercadoria ou divergências que ainda não tenham sido objeto de solicitação de retificação da declaração, após o prazo a que se refere o caput, bem assim as que não decorram de erro na expedição, apuradas em ação fiscal, serão objeto de aplicação da pena de perdimento ou de lançamento de ofício dos tributos incidentes e penalidades cabíveis, conforme seja o caso.

Mercadorias Nacionais

Art. 14 A admissão de mercadorias nacionais no regime terá por base a nota fiscal emitida pelo fornecedor.

Par. único Na hipótese prevista neste artigo, a concessão do regime será automática e subsistirá a partir da data de entrada da mercadoria destinada a exportação no local referido no caput do artigo 2º, para ser utilizada na construção ou conversão dos bens referidos no artigo 1º.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: Na hipótese de que trata este artigo, a concessão do regime será automática e subsistirá a partir da data de entrada da mercadoria destinada a exportação no local referido no caput do artigo 2º, para ser utilizada na construção ou conversão de plataforma ou seus módulos e estruturas marítimas.

Art. 16 Os produtos remetidos ao estabelecimento habilitado a operar no regime sairão do estabelecimento do fornecedor nacional com suspensão do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), devendo constar do documento de saída a expressão: “Saída com suspensão de PIS/Pasep, Cofins e IPI com destino a estabelecimento habilitado no regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro para construção ou conversão dos bens referidos no artigo 1º da IN SRF nº 513, de 2005 - ADE SRRF nº xxx, de xx/xx/xxxx”.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: Os produtos remetidos ao estabelecimento habilitado a operar no regime

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sairão do estabelecimento do fornecedor nacional com suspensão da exigibilidade do IPI e da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, devendo constar do documento de saída a expressão: "Saída com suspensão da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS e do IPI para estabelecimento habilitado ao entreposto aduaneiro para construção ou conversão de plataforma marítima ou seus módulos e estruturas - ADE SRRF nº xxx, de xx/xx/xxxx".

Par. único Nas hipóteses a que se refere este artigo:

I é vedado o registro do valor do IPI com exigibilidade suspensa na nota fiscal, que não poderá ser utilizado como crédito; e

II é vedada a apropriação como crédito tributário do valor das contribuições suspensas.

Da Substituição do Beneficiário Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Art. 16A A substituição do beneficiário do regime poderá ser autorizada pelo titular da unidade da Receita Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o estabelecimento da empresa substituída, com base em requerimento firmado pelas partes interessadas.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

§ 1º A autorização de que trata o caput não implica reinício da contagem do prazo de permanência dos bens no regime, e será outorgada em relação à totalidade da mercadoria constante do documento de admissão ou, no caso de já ter sido adotada uma das hipóteses de extinção previstas no artigo 17, ao saldo remanescente.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

§ 2º No caso de mercadoria importada, a substituição será feita mediante retificação da declaração de admissão, de ofício, e consistirá na averbação, no campo destinado a Informações Complementares, dos dados do novo beneficiário e da quantidade, classificação fiscal, descrição e valor da mercadoria transferida.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

§ 3º No caso de mercadorias nacionais, a substituição do beneficiário ocorrerá na transferência da mercadoria, com base na Nota Fiscal que acoberte tal procedimento, e será considerada efetivada na data do recebimento da mercadoria pelo beneficiário substituto.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

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§ 4º Os eventos decorrentes da transferência da titularidade das mercadorias deverá ensejar, por parte dos beneficiários envolvidos, o controle dos tributos com pagamento ou exigibilidade suspensos em seus sistemas informatizados, mediante lançamentos contábeis apropriados, de conformidade com o estabelecido em ato da Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (COANA).

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

§ 5º A responsabilidade relativa aos tributos com pagamento ou exigibilidade suspensos, em relação à mercadoria transferida, passa ao beneficiário substituto, ficando extinta para o beneficiário substituído após a adoção das providências estabelecidas neste artigo.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Art. 16B A movimentação das mercadorias admitidas no regime, entre os estabelecimentos envolvidos, será realizada com base em nota fiscal contendo a indicação:

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

I do número da respectiva declaração de importação registrada no Siscomex, no caso de mercadorias importadas;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

II do valor dos tributos, com suspensão do pagamento, incidentes na importação; e

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

III da expressão: “Saída com suspensão de PIS/Pasep, Cofins e IPI para estabelecimento habilitado ao entreposto aduaneiro para construção ou conversão dos bens referidos no artigo 1º da IN SRF nº 513, de 2005 - ADE SRRF nº xxx, de xx/xx/xxxx”.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005 com a redação: da expressão: "Saída com suspensão da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS e do IPI para estabelecimento habilitado ao entreposto aduaneiro para construção ou conversão de plataforma marítima ou seus módulos e estruturas - ADE SRRF nº xxx, de xx/xx/xxxx".

Par. único A movimentação a que se refere o caput poderá ser realizada apenas com o extrato da declaração de admissão registrada no Siscomex, quando dispensada a emissão de nota fiscal pelo Fisco estadual.

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Entreposto Aduaneiro

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Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

EXTINÇÃO DA APLICAÇÃO DO REGIME

Art. 17 A aplicação do regime se extingue com a adoção, pelo beneficiário, de uma das seguintes providências:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005. Redação original: Art. 17 A aplicação do regime se extingue com a adoção, pelo beneficiário, de uma das seguintes providências:

I exportação do produto no qual a mercadoria, nacional ou estrangeira, admitida no regime tenha sido incorporada;

II reexportação da mercadoria estrangeira admitida no regime, sem cobertura cambial;

III retorno ao mercado interno de mercadoria nacional, no estado em que foi admitida no regime, observada a legislação específica;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Redação original: transferência de mercadoria para outro beneficiário, a qualquer título;

IV transferência da mercadoria importada para outro regime aduaneiro especial ou aplicado em áreas especiais, desde que no estado em que foi importada e sem cobertura cambial;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Redação original: retorno ao mercado interno de mercadoria nacional, no estado em que foi admitida no regime, observada a legislação específica;

V despacho para consumo da mercadoria no estado em que foi importada, sem prejuízo da aplicação do disposto no § 4º do artigo 11A; ou

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Redação original: despacho para consumo da mercadoria no estado em que foi importada; ou

VI destruição, às expensas do interessado e sob controle aduaneiro.

§ 1º O despacho aduaneiro de exportação será processado no Siscomex, com base em declaração de exportação, com indicação da classificação fiscal do produto resultante da industrialização, observando-se, conforme o caso, o estabelecido nas Instruções Normativas SRF nº 266, de 23 de dezembro de 2002, ou nº 369, de 2003.

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Entreposto Aduaneiro

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§ 2º Os números de registro da nota fiscal e das declarações de admissão das mercadorias importadas no regime deverão ser informados na declaração de exportação, no campo destinado a Observações do Registro de Exportação.

§ 3º Na hipótese de exportação do produto ao qual a mercadoria estrangeira admitida no regime, sem cobertura cambial, tenha sido incorporada, a exportação será precedida, quando for o caso, da correspondente DI para efeitos cambiais.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Redação original: Na hipótese de exportação do produto ao qual a mercadoria estrangeira admitida no regime, sem cobertura cambial, tenha sido incorporada, a exportação será precedida da correspondente DI para efeitos cambiais.

§ 4º A aplicação de mercadoria importada para a execução de outro contrato de mesma natureza, pelo beneficiário habilitado, prescinde de nova admissão no regime e não interrompe a contagem do prazo a que se refere o artigo 18, devendo tal procedimento ser previamente autorizado pela unidade da SRF a que se refere o artigo 8º, bem assim ser registrado nos controles informatizados do regime relativos a cada contrato.

§ 5º Aplicam-se as disposições contidas na legislação específica, relativamente à extinção do regime para mercadorias nacionais.

§ 6º A transferência a que se refere o inciso IV do caput será processada observando-se o estabelecido na Instrução Normativa SRF nº 121, de 11 de janeiro de 2002.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

§ 7º A destruição de mercadoria admitida no regime com cobertura cambial somente será autorizada mediante o prévio pagamento dos correspondentes tributos com pagamento suspenso.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Art. 18 A aplicação do regime deverá ser extinta no prazo previsto no contrato a que se refere o inciso II do caput do artigo 7º.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

Redação original: A aplicação do regime deverá ser extinta no prazo de até um ano, contado da data do respectivo desembaraço aduaneiro, podendo ser prorrogado, mediante solicitação justificada do beneficiário dirigida ao titular da unidade da SRF referida no caput do artigo 8º, respeitado o limite máximo de três anos.

Par. único No caso de mercadorias nacionais, o prazo de suspensão da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS será o previsto no contrato a que se refere o inciso II do artigo 7º.

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Entreposto Aduaneiro

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Art. 18-A No caso de rescisão ou não prorrogação do contrato de que trata o inciso II do caput do artigo 7º, por motivos alheios à vontade do beneficiário, poderá ser autorizada a permanência das mercadorias admitidas no regime pelo prazo de até 2 (dois) anos, contado a partir da data da rescisão ou do termo final do prazo de vigência não prorrogado.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

§ 1º No prazo previsto no caput, o beneficiário poderá:

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

I formalizar novo contrato com a mesma ou com nova empresa sediada no exterior para continuidade do projeto;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

II adotar as hipóteses de extinção previstas no artigo 17; ou

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

III promover a substituição do beneficiário do regime aplicado às mercadorias nos termos do artigo 16a.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

§ 2º Na hipótese prevista no caput, novas mercadorias não poderão ser admitidas no regime, exceto aquelas que na data da rescisão ou do vencimento do contrato já estiverem embarcadas com destino ao País ou, tratando-se de mercadoria nacional, já tiverem sido remetidas para o estabelecimento da beneficiária.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

§ 3º Na hipótese prevista no inciso I do § 1º, o novo contrato, atendidos os requisitos previstos nesta Instrução Normativa, resultará em uma nova habilitação pelo prazo nele previsto.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

Art. 18-B Para permanência das mercadorias no regime, na hipótese prevista no artigo18-A, o beneficiário deverá apresentar requerimento à unidade da RFB referida no caput do artigo 7º, instruído com os documentos hábeis a comprovar a situação do contrato rescindido ou não prorrogado.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

Par. único O requerimento deverá conter ainda indicação do período necessário para destinação dos bens admitidos no regime, limitado a 2 (dois) anos da data da rescisão do contrato ou de expiração do prazo previsto no contrato não prorrogado.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

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Art. 19 Nos casos de extinção do regime, a apropriação pelo beneficiário dos valores de tributos com a exigibilidade suspensa, relativamente às mercadorias importadas, deverá ser feita efetuando-se a baixa dos tributos com exigibilidade suspensa de acordo com o critério contábil "primeiro que entra primeiro que sai" (PEPS), referido à ordem cronológica de registro das pertinentes declarações de admissão.

Art. 20 Os resíduos do processo produtivo não exportados ou não destruídos serão despachados para consumo, mediante o recolhimento dos tributos devidos na importação.

Par. único A unidade a que se refere o artigo 8º poderá autorizar a destruição periódica dos resíduos com dispensa da presença da fiscalização, mediante a adoção de providências de controle cabíveis.

APURAÇÃO E RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS

Art. 21 Findo o prazo estabelecido para a vigência do regime, os tributos com exigibilidade suspensa, incidentes na importação, correspondentes ao estoque, deverão ser recolhidos com o acréscimo de juros e multa de mora, calculados a partir da data do registro da admissão das mercadorias no regime.

§ 1º Na hipótese deste artigo, para efeito de cálculo dos tributos devidos, as mercadorias constantes do estoque serão relacionadas às declarações de admissão no regime, inclusive de transferência entre beneficiários, com base no critério contábil PEPS.

§ 2º O pagamento dos tributos e respectivos acréscimos legais, quando espontâneo, não dispensa o registro da DI e o cumprimento das demais exigências regulamentares para a permanência definitiva das mercadorias no País, na forma do inciso V do artigo 17.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se também no caso de cancelamento da habilitação, observado o cumprimento do prazo estabelecido no inciso II do § 1º artigo 32.

Art. 22 A DI a que se refere o § 2º do artigo 21 será registrada, após autorização obtida em processo administrativo, informando-se na ficha Básicas, no campo Processo Vinculado, que se trata de Declaração Preliminar e indicando o número do processo administrativo correspondente.

§ 1º A taxa de câmbio e a alíquota dos tributos incidentes serão as vigentes na data de admissão das mercadorias no regime, que constituirá o termo inicial para o cálculo dos acréscimos legais.

§ 2º O importador deverá indicar, no campo de Informações Complementares da DI, as alíquotas, a taxa de câmbio, os demonstrativos do cálculo dos tributos, multas e acréscimos legais.

Art. 23 Expirado o prazo de permanência das mercadorias no regime, e não tendo sido adotada nenhuma das providências indicadas nos artigos 17 ou 21, serão exigidos os tributos constituídos em TR, bem como os acréscimos legais e penalidades cabíveis, na forma estabelecida na legislação específica.

Art. 24 Para efeito da exclusão da responsabilidade tributária, fica estabelecido em um por cento o percentual máximo de tolerância referente à perda inevitável ao processo produtivo, que será fixado por NCM.

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§ 1º Para efeitos deste artigo, entende-se por perda a redução quantitativa de estoque de mercadorias que, por motivo de obsolescência, deterioração ou defeito de fabricação, se tornaram inúteis para sua utilização produtiva, ou que foram inutilizadas acidentalmente no processo produtivo.

§ 2º As mercadorias consideradas perdidas deverão ser fisicamente separadas, enquanto remanescerem no estabelecimento, e submetidas a destruição ou alienadas como sucata.

§ 3º As perdas serão apuradas trimestralmente, tendo por base a quantidade total de mercadorias aplicadas no processo produtivo, classificadas de acordo com a NCM.

§ 4º As perdas que excederem o percentual de tolerância a ser fixado com observância do disposto neste artigo deverão ser objeto de apuração e de pagamento dos correspondentes tributos suspensos.

§ 5º A ausência de apuração de perdas na forma deste artigo implica a presunção de percentual de zero por cento referente a perdas industriais.

§ 6º O beneficiário do regime deverá apresentar à unidade da RFB a que se refere o artigo 8º, até o quinto dia do mês subsequente ao trimestre de apuração, relatório das perdas excedentes ao limite de tolerância verificadas, por NCM, acompanhado do comprovante de pagamento dos tributos devidos.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: O beneficiário do regime deverá apresentar à unidade da SRF a que se refere o artigo 8º, até o quinto dia do mês subseqüente ao trimestre de apuração, relatório das perdas excedentes ao limite de tolerância verificadas, por NCM, acompanhado do comprovante de pagamento dos tributos devidos.

§ 7º O relatório mencionado no § 6º deverá ser apresentado por intermédio do sistema de controle informatizado a que se refere o inciso III do artigo 6º, no qual também será informado o número de autenticação bancária do Documento de Arrecadação da Receita Federal (DARF) relativo ao pagamento que tenha sido efetuado.

§ 8º A falta de apresentação do relatório de que trata o § 6º, ou sua apresentação fora do prazo, implicará perda do direito à utilização do limite de tolerância estabelecido, sem prejuízo da aplicação das demais penalidades cabíveis.

§ 9º Aplica-se à destruição das perdas, quando for o caso, o disposto no parágrafo único do artigo 20.

§ 10 Os percentuais relativos às perdas, respeitado o limite previsto neste artigo, deverão constar de relação a ser anexada ao processo administrativo de habilitação ao regime, para fins de controle, podendo ser alterados pelo titular da unidade da RFB referida no caput do artigo 7º, à vista de solicitação fundamentada do interessado e, se for o caso, de laudo emitido por órgão, instituição ou entidade técnica ou por engenheiro credenciado pela RFB.

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Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013: Os percentuais relativos às perdas, respeitado o limite deste artigo, deverão constar de relação a ser anexada ao processo administrativo de habilitação ao regime, para fins de controle, podendo ser alterados pelo Superintendente da Receita Federal do Brasil referido no artigo 9º, à vista de solicitação fundamentada do interessado e, se for o caso, de laudo emitido por órgão, instituição ou entidade técnica ou por engenheiro credenciado pela RFB.

Redação original: Os percentuais relativos a perdas, respeitado o limite deste artigo, deverão constar de relação a ser anexada ao processo administrativo de habilitação ao regime, para fins de controle, podendo ser alterados pelo Superintendente da SRRF referida no artigo 9º, à vista de solicitação fundamentada do interessado e, se for o caso, de laudo emitido por órgão, instituição ou entidade técnica ou por engenheiro credenciado pela SRF.

CONTROLE ADUANEIRO

Art. 25 O controle aduaneiro de entrada, permanência e saída de mercadorias no regime, será efetuado com base no sistema de controle informatizado a que se refere o inciso III do artigo 6º, integrado aos respectivos controles corporativos e fiscais da empresa interessada.

§ 1º O sistema de controle informatizado a que se refere o caput deverá individualizar o projeto por etapas, de acordo com o cronograma de execução.

§ 2º O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento de outras obrigações acessórias previstas na legislação fiscal.

§ 3º Na hipótese de beneficiário que opere com contratos diversos, o sistema de controle informatizado deverá controlar a entrada, a permanência e a saída de mercadorias individualmente por contrato.

Art. 26 O sistema de controle informatizado a que se refere o artigo 25 estará sujeito a auditoria, nos termos da Instrução Normativa SRF nº 682, de 4 de outubro de 2006.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

Redação original: O sistema de controle informatizado a que se refere o artigo 25 estará sujeito a auditoria, nos termos da Instrução Normativa SRF nº 239, de 6 de novembro de 2002.

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§ 1º A primeira auditoria será iniciada em prazo não superior a noventa dias contados da habilitação e se destinará à verificação do atendimento das especificações, com vistas, especialmente, aos aspectos de segurança e integridade das informações.

§ 2º O prazo a que se refere o § 1º poderá ser prorrogado, uma única vez, por igual período, a critério do titular da unidade da RFB referida no caput do artigo 7º.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014.

Redação original: O prazo a que se refere o § 1º poderá ser prorrogado, uma única vez, por igual período, a critério do Superintendente da SRRF referida no artigo 9º.

Art. 27 O sistema de controle informatizado do beneficiário habilitado deverá, sem prejuízo de outros controles estabelecidos na sua especificação, contemplar:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Redação original: O sistema de controle informatizado do beneficiário habilitado deverá contemplar ainda:

I o registro de dados de importações, inclusive com base em outros regimes aduaneiros especiais, e de aquisição no mercado interno de partes e peças utilizadas na fabricação de produto ou aplicadas na prestação de serviços industriais, relacionando-as com os respectivos documentos de entrada;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Redação original: o registro de dados de importações em outros regimes aduaneiros especiais e de aquisição no mercado interno de partes e peças utilizadas na fabricação de produto ou aplicadas na prestação de serviços industriais;

II relação dos materiais, partes, peças e componentes a serem utilizados na construção ou conversão dos bens referidos no artigo 1º , especificados por classificação fiscal, com estimativa de quantidade, de acordo com o projeto;

III o registro de dados de mercadorias em estoque, nacionais ou estrangeiras, relacionando-as com os respectivos documentos de entrada;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Redação original: o controle do valor dos tributos com exigibilidade suspensa, relacionada às entradas de mercadorias importadas ou nacionais, referenciados aos seus

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documentos de origem, bem assim das formas de extinção das correspondentes obrigações tributárias.

IV o registro de dados de mercadorias destinadas na forma do artigo 17, relacionando-as com os respectivos documentos de entrada;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

V as movimentações relativas à saída e ao retorno de mercadorias, realizadas ao amparo do artigo 33;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

VI a admissão e a saída de mercadorias em decorrência da substituição do beneficiário do regime; e

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

VII o controle do valor dos tributos com pagamento ou exigibilidade suspensos, relacionado às entradas de mercadorias importadas ou nacionais, referenciadas aos seus documentos de origem, bem assim das formas de extinção das correspondentes obrigações tributárias.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Par. único Para fins do inciso II, as informações serão inseridas no sistema de controle informatizado previamente ao registro da declaração de admissão da mercadoria no regime.

Art. 28 O beneficiário deverá registrar as mercadorias admitidas no regime, bem assim as admitidas em outro regime aduaneiro especial, existentes no dia anterior à entrada em funcionamento do sistema de controle informatizado.

SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

Art. 29 O beneficiário do regime sujeita-se às seguintes sanções administrativas:

I advertência, na hipótese de descumprimento de norma operacional, prevista nesta Instrução Normativa ou em atos executivos a ela relacionados, ou de requisito ou condição para habilitar-se ao regime, ou para operá-lo;

II suspensão:

a por cinco dias, na hipótese de reincidência em conduta já sancionada com advertência;

b por trinta dias, pelo descumprimento da obrigação de apresentar à fiscalização, em boa ordem, os documentos relativos a operação que realizar ou em que intervier, bem como outros documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal; ou

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c pelo prazo equivalente ao dobro do período de suspensão anterior, na hipótese de reincidência já sancionada com suspensão na forma da alínea "a"; ou

III cancelamento, nas hipóteses de:

a acúmulo, no período de três anos, de suspensão cujo prazo total supere doze meses;

b prática de ato que embarace, dificulte ou impeça a ação da fiscalização aduaneira;

c sentença condenatória, transitada em julgado, por participação, direta ou indireta, na prática de crime contra a administração pública ou contra a ordem tributária; ou

d ação ou omissão dolosa tendente a subtrair ao controle aduaneiro, ou dele ocultar, a importação ou a exportação de bens ou de mercadorias.

§ 1º A aplicação das sanções administrativas previstas neste artigo:

I não dispensa a multa prevista na alínea "e" do inciso VII do artigo 107 do Decreto-lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, com redação dada pelo artigo 77 da Lei nº 10.833, de 2003, nas hipóteses de obrigações a prazo ou termo certo, previstas nesta Instrução Normativa ou em atos executivos.

II não prejudica a aplicação de outras penalidades cabíveis e a representação fiscal para fins penais, quando for o caso.

§ 2º As sanções administrativas serão aplicadas na forma estabelecida no artigo 76 da Lei nº 10.833, de 29 de 2003.

Art. 30 Na hipótese de descumprimento dos requisitos e condições previstos no artigo 6º, fica vedada a admissão de novas mercadorias no regime pelo beneficiário, enquanto não for comprovada a adoção das providências necessárias à regularização, sem prejuízo da aplicação da correspondente sanção administrativa.

Par. único A vedação a que se refere o caput terá efeito a partir da ciência do beneficiário do correspondente auto de infração.

Art. 31 Enquanto perdurar a suspensão, a empresa habilitada e seus estabelecimentos autorizados ficam impedidos de admitir novas mercadorias no regime, que subsistirá para aquelas que nele já tenham sido admitidas.

Par. único A suspensão da habilitação não dispensa a empresa sancionada do cumprimento das obrigações previstas nesta Instrução Normativa, relativamente às mercadorias admitidas no regime.

Art. 32 A aplicação da sanção de cancelamento será formalizada por meio de ADE.

§ 1º O cancelamento da habilitação implica:

I a vedação de admissão de mercadorias no regime; e

II a exigência dos tributos, com o acréscimo de juros e de multa, de mora ou de ofício, calculados a partir da data da admissão das

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mercadorias no regime, relativamente ao estoque de mercadorias que não forem, no prazo de trinta dias, contado da data da publicação do ato de cancelamento, destinados na forma do artigo 17.

§ 2º Na hipótese de cancelamento da habilitação, somente poderá ser solicitada nova habilitação depois de transcorridos dois anos da data de publicação do ADE a que se refere o caput deste artigo.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 33 As mercadorias admitidas no regime poderão ser remetidas a estabelecimentos da própria empresa ou de terceiros para fins de industrialização por encomenda de etapas do processo produtivo, por conta e ordem do beneficiário do regime, observadas as normas fiscais aplicáveis, inclusive as que disciplinam as obrigações acessórias.

Art. 34 Os comprovantes da escrituração do beneficiário, relativos a fatos que repercutam em lançamentos contábeis de exercícios futuros, serão conservados até que se opere a decadência do direito de a Fazenda Pública constituir os créditos tributários relativos a esses exercícios.

Art. 35 A COANA estabelecerá:

I os requisitos e especificações do sistema de controle informatizado previsto no inciso III do artigo 6º, em ato conjunto com a Coordenação-Geral de Tecnologia e Segurança da Informação (COTEC), inclusive os procedimentos para a realização de testes e avaliações do seu funcionamento;

II os requisitos para a apresentação da documentação técnica referida no inciso III do artigo 7º; e

III os requisitos formais e técnicos para os controles contábeis previstos no inciso VI do artigo 7º.

Art. 36 Os beneficiários do regime poderão, até 31 de dezembro de 2006, utilizar sistemas de controle informatizado desenvolvidos com base nas especificações vigentes para o controle de mercadorias submetidas a operações de industrialização ao amparo do regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

Art. 37 A fruição do regime de entreposto aduaneiro na forma prevista nesta Instrução Normativa, não prejudica a armazenagem de mercadorias, também, nos recintos alfandegados referidos na Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, bem como de eventual processo de industrialização dos bens a que se refere o artigo 1º, ou de suas partes, ao amparo do regime, nesses recintos.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: A fruição do regime de entreposto aduaneiro na forma desta Instrução Normativa, não prejudica a armazenagem de mercadorias, também, nos recintos alfandegados referidos na Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, bem

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assim de eventual processo de industrialização de partes de módulos ou da própria plataforma ao amparo do regime, nesses recintos.

§ 1º O disposto nesta Instrução Normativa, com relação à extinção da aplicação do regime e à substituição de beneficiário, aplica-se, ainda, às mercadorias importadas com base na Instrução Normativa SRF n 241, de 2002, para industrialização de partes, peças e componentes destinados à construção ou conversão dos bens a que se refere o artigo 1º.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005 com a redação: O disposto nesta Instrução Normativa, com relação à extinção da aplicação do regime e à substituição de beneficiário, aplica-se, também, às mercadorias importadas com base na Instrução Normativa SRF nº 241, de 2002, para industrialização de partes, peças e componentes destinados à construção ou conversão de plataformas de petróleo, estruturas marítimas ou seus módulos.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

§ 2º A substituição do beneficiário poderá ser realizada inclusive entre beneficiários habilitados na forma desta Instrução Normativa e autorizados na forma da Instrução Normativa SRF nº 241, de 2002.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

§ 3º O procedimento previsto no inciso III do artigo 34 da Instrução Normativa SRF nº 241, de 2002, aplica-se somente a importações a serem realizadas com base em contratos que já tenham sido apresentados na forma do § 3º do mesmo artigo 34.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005.

Art. 38 A habilitação poderá ser outorgada sem a apresentação do sistema de controle informatizado a que se refere o inciso III do artigo 6º, sob a condição de que a empresa o disponibilize no prazo de até cento e vinte dias decorridos da entrada em vigor do ato conjunto a que se refere o inciso I do artigo 35.

§ 1º A habilitação a que se refere o caput será outorgada com base na análise da documentação apresentada, devendo os procedimentos para avaliação de controles informatizados, conforme estabelecido na legislação específica, serem realizados no prazo a que se refere o § 1º do artigo 26.

§ 2º O disposto neste artigo somente se aplica a empresas que apresentem requerimento para habilitação no prazo de até sessenta dias, contado da data da publicação desta Instrução Normativa.

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§ 3º As operações realizadas pelo beneficiário no prazo de que trata o caput deverão ser registradas no sistema informatizado de controle, quando da sua implementação.

Art. 39 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Jorge Antônio Deher Rachid

Anexo I - Relação de Bens Destinados à Pesquisa e à Lavra de Jazidas de Petróleo e Gás Natural Passíveis de Serem Submetidos ao Regime de Entreposto Aduaneiro de que trata a IN SRF nº 513, de 17 de Fevereiro de 2005

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Anexo II - Pedido de Habilitação ao Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Aduaneiro de Bens Destinados à Pesquisa e Lavra de Jazidas de Petróleo e Gás Natural em Construção ou conversão no País

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013.

Redação original: Anexo Único - Pedido de Habilitação ao Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Aduaneiro Operado em Plataformas Destinadas à Pesquisa e Lavra de Jazidas de Petróleo e Gás Natural em Construção ou Conversão no País.

Instrução Normativa SRF nº 548, de 16 de junho de 2005

Publicada em 20 de junho de 2005.

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 230 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 30, de 25 de fevereiro de 2005, e tendo em vista o disposto no artigo 370 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, resolve:

Art. 1º Os artigos 30 e 34 da Instrução Normativa nº 241, de 6 de novembro de 2002, alterados, respectivamente, pelas Instruções Normativas SRF nº 356, de 2 de setembro de 2003, e nº 463, de 19 de outubro de 2004, passam a vigorar com as seguintes alterações:

Alterações anotadas.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Jorge Antônio Deher Rachid

Instrução Normativa RFB nº 564, de 24 de agosto de 2005

Publicada em 25 de agosto de 2005.

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Entreposto Aduaneiro

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Altera a Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005, que dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro em plataformas destinadas à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 230 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 30, de 25 de fevereiro de 2005, combinado com o disposto no artigo 1º da Portaria MF nº 271, de 12 de agosto de 2005, resolve:

Art. 1º Ficam acrescidos os artigos 11A, 16A e 16B na Instrução Normativa nº 513, de 17 de fevereiro de 2005, com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 2º Os artigos 11, 17, 27 e 37 da Instrução Normativa nº 513, de 2005, passam a vigorar com as seguintes alterações:

Alterações anotadas.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Jorge Antônio Deher Rachid

Instrução Normativa SRF nº 593, de 22 de dezembro de 2005

Publicada em 26 de dezembro de 2005.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 682, de 4 de outubro de 2006.

Dispõe sobre a auditoria de sistemas informatizados de controle aduaneiro estabelecidos para os recintos alfandegados e para os beneficiários de regimes aduaneiros especiais.

O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 230 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 30, de 25 de fevereiro de 2005, combinado com o disposto no artigo 8º da Portaria MF nº 275, de 15 de agosto de 2005, e no artigo 1º da Portaria MF nº 271, de 12 de agosto de 2005, e tendo em vista o disposto nos §§ 1º e 2º do artigo 722 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002 (Regulamento Aduaneiro), resolve:

Art. 1º Os sistemas informatizados de controle de movimentação de mercadorias, veículos e pessoas mantidos por empresa autorizada a operar local ou recinto alfandegado, nos termos da legislação específica, bem assim aqueles exigidos pela Secretaria da Receita Federal (SRF) para a habilitação ou autorização de empresa para operar regime ou utilizar tratamento aduaneiro especial, serão submetidos a procedimentos de auditoria, na forma estabelecida nesta Instrução Normativa.

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Entreposto Aduaneiro

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§ 1º A auditoria referida no caput consiste na verificação da confiabilidade dos dados, da performance, da interoperabilidade e dos requisitos legais do sistema, bem como do funcionamento e de sua conformidade com as especificações, requisitos técnicos, normas de segurança e documentação exigidos para fins de alfandegamento, ou previstos nos respectivos contratos de concessão ou permissão de serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias em Portos Secos, e nas normas específicas editadas pela SRF.

§ 2º O disposto no § 1º aplica-se, ainda, aos sistemas informatizados exigidos para a habilitação ou autorização de empresa para operar qualquer dos seguintes regimes e procedimentos especiais:

I Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (REDEX), quando operado em instalação de uso coletivo;

II entreposto industrial sob controle informatizado (RECOF), em qualquer de suas modalidades;

III entreposto aduaneiro, para fins de armazenagem ou industrialização, inclusive quando operado em plataformas destinadas à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior;

IV de exportação e importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural (Repetro);

V Depósito Afiançado (DAF);

VI Depósito Especial;

VII Depósito Alfandegado Certificado (DAC); ou

VIII qualquer outro, cujo controle e acompanhamento pela fiscalização aduaneira exija ou venha a exigir a manutenção de sistema informatizado, nos termos da correspondente norma da SRF.

§ 3º A auditoria de sistema, na forma desta Instrução Normativa, não se confunde com auditoria fiscal e não excluí a espontaneidade do contribuinte em matéria tributária.

Art. 2º A auditoria dos sistemas informatizados de que trata esta Instrução Normativa será realizada pela unidade da SRF que jurisdicione o local ou recinto alfandegado ou, na hipótese de regime que não exija armazenamento de mercadorias em recinto alfandegado, pela unidade da SRF competente para a fiscalização dos tributos sobre o comércio exterior com jurisdição sobre o estabelecimento do beneficiário.

§ 1º A Superintendência Regional da Receita Federal (SRRF) poderá transferir a competência prevista no caput para outra unidade da SRF da respectiva Região Fiscal.

§ 2º Na hipótese de estabelecimentos da mesma empresa situados em diferentes Regiões Fiscais, que utilizem idêntico sistema informatizado de controle, poderão ser realizadas auditorias conjuntas por equipe comum das Regiões Fiscais envolvidas, a critério dos respectivos Superintendentes da Receita Federal, constituída por meio de portaria conjunta.

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Entreposto Aduaneiro

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Art. 3º Os sistemas informatizados a que se refere o artigo 1º serão submetidos a uma auditoria por ano, para cada recinto alfandegado ou estabelecimento beneficiário de regime ou procedimento aduaneiro.

Par. único O disposto no caput não impede que, em decisão fundamentada, o chefe da unidade a que se refere o artigo 2º determine a realização de auditorias em prazo inferior ou superior ao estabelecido no caput, conforme o caso, respeitado o prazo máximo de 3 anos entre cada auditoria, em função:

I da natureza ou complexidade do sistema informatizado de controle a ser auditado, tendo em vista as especificações, requisitos técnicos e normas de segurança estabelecidos para esse sistema;

II da verificação de irregularidades em procedimentos anteriores de auditoria, fiscal ou de sistemas, na empresa auditada;

III do montante dos tributos suspensos em decorrência da aplicação de regime aduaneiro especial do qual a empresa auditada seja beneficiária;

IV do volume de operações controladas pelo sistema auditado, desde a realização da auditoria anterior;

V de alteração, atualização de versão ou substituição do sistema informatizado de controle, nos termos do artigo 14;

VI de utilização de idêntico sistema informatizado de controle que já tenha sido objeto de auditoria recente em outro estabelecimento ou recinto alfandegado administrado pela mesma empresa; ou

VII de declarada inexistência de disponibilidade dos órgãos ou entidades credenciados para realizar a assistência técnica no prazo previsto no caput, na hipótese mencionada no § 4º do artigo 6º.

Art. 4º A auditoria de sistemas deverá ser realizada por servidores da área de tecnologia e segurança da informação da SRF, com a participação de servidor da área aduaneira e com assistência técnica prestada por:

I órgão ou entidade da Administração Pública; ou

II fundação privada voltada para o ensino universitário ou pesquisa científica.

§ 1º Os órgãos e entidades referidos nos incisos I e II do caput deverão ser previamente credenciados pela SRF.

§ 2º A assistência técnica prestada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) prescinde de credenciamento.

Art. 5º O credenciamento será requerido à SRRF com jurisdição sobre a sede do órgão ou entidade, com base em solicitação formulada pelo interessado.

§ 1º O credenciamento a que se refere o caput será formalizado mediante a emissão de Ato Declaratório Executivo (ADE) da SRRF jurisdicionante e terá validade em todo o território nacional.

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Entreposto Aduaneiro

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§ 2º A remoção, substituição ou acréscimo de peritos de órgão ou entidade credenciados deverão ser feitos mediante comunicação formal para a SRRF responsável pelo credenciamento, dispensada a emissão de novo ADE.

§ 3º O descredenciamento será realizado mediante emissão de ADE pela SRRF competente para credenciar:

I a pedido; ou

II mediante a aplicação da sanção de cancelamento, observado o disposto no artigo 76 da Lei n o 10.833, de 29 de dezembro de 2003, na hipótese de prática de ato que embarace, dificulte ou impeça a ação da fiscalização aduaneira.

§ 4º O órgão ou entidade descredenciado nos termos do § 3º poderá solicitar novo credenciamento após o transcurso do prazo de:

I seis meses, na hipótese de descredenciamento a pedido; ou

II dois anos, na hipótese de cancelamento.

§ 5º A relação dos órgãos e entidades credenciados ou autorizados a prestar serviço de assistência técnica nos termos desta Instrução Normativa será divulgada por intermédio do sítio da SRF na Internet.

Art. 6º A auditoria referida no artigo 3º deverá ser precedida da emissão do correspondente Mandado de Procedimento Fiscal - Diligência (MPF - D), seguida da intimação da empresa a ser auditada para, no prazo máximo de vinte dias úteis, contados a partir da ciência, apresentar o cronograma de execução dos trabalhos de assistência técnica e o prazo estimado para a apresentação do laudo referido no artigo 7º propostos pelo órgão ou entidade por ela selecionada para prestar a referida assistência.

§ 1º O procedimento referido no caput deverá ser autuado em processo administrativo.

§ 2º Não poderá ser selecionado para a realização do serviço órgão ou entidade que tenha prestado assistência técnica na última auditoria de sistema realizada na empresa intimada.

§ 3º Não poderá atuar em nome de órgão ou entidade credenciados o perito que tenha vínculo, direto ou indireto, na produção, comercialização, assistência técnica e desenvolvimento do sistema informatizado objeto da auditoria.

§ 4º A vedação a que se refere o § 2º não se aplica na hipótese de expressa manifestação dos demais órgãos e entidades credenciados de impossibilidade para realizar a assistência técnica prevista no artigo 4º.

§ 5º Da intimação a que se refere o caput deverão constar, se for o caso, os critérios ou quesitos adicionais estabelecidos em conformidade com o parágrafo único do artigo 7º.

§ 6º A partir da ciência da intimação, fica vedada a realização de qualquer alteração ou de substituição do sistema informatizado objeto da auditoria, até a apresentação do laudo referido no artigo 7º, ressalvadas alterações emergenciais devidamente comunicadas e aprovadas pela SRF.

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Entreposto Aduaneiro

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Art. 7º A assistência técnica referida no artigo 4º será formalizada mediante a emissão de laudo técnico, de conformidade com os critérios de auditoria de sistema geralmente aceitos e em atenção aos quesitos fixados pela Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (COANA) e pela Coordenação-Geral de Tecnologia e Segurança da Informação (COTEC), no ato a que se refere o inciso III do artigo 13.

Par. único A unidade da SRF responsável pela auditoria poderá estabelecer critérios e requisitos adicionais aos mencionados no caput.

Art. 8º Em caso de elaboração de laudo técnico que não apresente os requisitos mínimos exigidos, nos termos do ato a que se refere o inciso III do artigo 13, ou que não atenda aos critérios e quesitos estabelecidos em conformidade com o artigo 7º, o chefe da unidade da SRF responsável pela auditoria poderá:

I intimar a empresa auditada a providenciar a complementação do laudo apresentado, em prazo não superior a trinta dias; ou

II desconsiderar o laudo apresentado e intimar a empresa auditada a selecionar novo órgão ou entidade, observando-se, no que couber, o disposto no artigo 6º, sem prejuízo da aplicação de sanções administrativas, se for o caso, na hipótese de:

a não atendimento das providências estabelecidas na intimação prevista no inciso I; ou

b constatação de inobservância das restrições contidas no § 3º do artigo 6º.

Art. 9º A unidade da SRF responsável pela auditoria, à vista do laudo técnico apresentado, deverá:

I dar ciência à empresa auditada da conclusão da auditoria, na hipótese de não terem sido constatadas irregularidades; ou

II lavrar o auto de infração, acompanhado de termo de constatação, na hipótese de inadequado funcionamento do sistema ou de inobservância de norma de segurança ou de qualquer outro requisito técnico ou especificação estabelecidos.

§ 1º Na hipótese do inciso II, a unidade a que se refere o caput deverá:

I aplicar:

a a sanção administrativa correspondente, observado o disposto no artigo 76 da Lei nº 10.833, de 2003, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades cabíveis e da representação para fins penais, se for o caso;

b as medidas previstas nas normas específicas para o alfandegamento de recinto ou para habilitação ou autorização para operar regime ou procedimento especial; e

II intimar a empresa auditada a sanear irregularidade indicada na auditoria, se for o caso.

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Entreposto Aduaneiro

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§ 2º Na verificação do saneamento de irregularidade identificada na auditoria do sistema informatizado de controle poderá ser exigida a emissão de novo laudo, para análise das correções efetuadas.

Art. 10 O disposto no inciso II do caput do artigo 9º aplica-se também na hipótese de descumprimento das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa.

Art. 11 A assistência técnica referida no artigo 4º deverá ser paga pela empresa auditada diretamente ao órgão ou entidade assistente.

Art. 12 Na habilitação ou no credenciamento de empresas para operar regimes aduaneiros ou recintos alfandegados, as unidades da SRF referidas no artigo 2º poderão solicitar a assistência técnica dos órgãos ou entidades credenciados na forma desta Instrução Normativa, para a avaliação prévia dos sistemas informatizados.

Art. 13 A COANA e a COTEC poderão, em ato conjunto:

I estabelecer requisitos adicionais, procedimentos e documentos para solicitação e credenciamento dos órgãos ou entidades mencionadas nos incisos I e II do artigo 4º;

II definir os procedimentos para a solicitação de assistência técnica e a escolha da entidade que irá prestá-lo; e

III definir procedimentos e fixar critérios ou quesitos padronizados a serem observados na realização de auditoria ou na prestação de assistência técnica e estabelecer o conteúdo mínimo do laudo técnico;

IV estabelecer normas complementares para a emissão do MPF mencionado no artigo 6º; e

V estabelecer os requisitos, documentos e procedimentos para a avaliação prévia de que trata o artigo 11.

Art. 14 Qualquer alteração ou atualização de versão ou substituição do sistema informatizado de controle deverá ser previamente comunicada à SRF.

Art. 15 A vedação a que se refere o § 2º do artigo 6º não se aplica ao SERPRO, enquanto não houver outras entidades ou órgãos credenciados a prestar o serviço de assistência técnica, nos termos desta Instrução Normativa.

Art. 16 Fica revogada, sem interrupção de sua força normativa, a Instrução Normativa SRF nº 239, de 6 de novembro de 2002.

Alterações anotadas.

Art. 17 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Jorge Antônio Deher Rachid

Instrução Normativa SRF nº 682, de 4 de outubro de 2006

Publicada em 5 de outubro de 2006.

Dispõe sobre a auditoria de sistemas informatizados de controle aduaneiro, estabelecidos para os recintos alfandegados e

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Entreposto Aduaneiro

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para os beneficiários de regimes aduaneiros especiais.

O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 230 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 30, de 25 de fevereiro de 2005, combinado com o disposto no artigo 8º da Portaria MF nº 275, de 15 de agosto de 2005, e no artigo 1º da Portaria MF nº 271, de 12 de agosto de 2005, e tendo em vista o disposto nos §§ 1º e 2º do artigo 722 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002 (Regulamento Aduaneiro), resolve:

Art. 1º Os sistemas informatizados de controle de movimentação de mercadorias, veículos e pessoas, mantidos por empresa autorizada a operar local ou recinto alfandegado, nos termos da legislação específica, bem assim aqueles exigidos pela Secretaria da Receita Federal (SRF) para a habilitação ou autorização de empresa para operar regime ou para utilizar tratamento aduaneiro especial, serão submetidos a procedimentos de auditoria, na forma estabelecida nesta Instrução Normativa.

§ 1º A auditoria referida no caput consiste na verificação:

I da confiabilidade dos dados, performance, interoperabilidade com os sistemas corporativos das empresas habilitadas; e

II dos requisitos legais do sistema e de sua conformidade com as especificações, requisitos técnicos, normas de segurança e documentação exigidos para fins de alfandegamento, ou previstos nos respectivos contratos de concessão ou permissão de serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias em Portos Secos, e nas normas específicas editadas pela SRF.

§ 2º O disposto no § 1º aplica-se, ainda, aos sistemas informatizados exigidos para a habilitação ou autorização de empresa para operar quaisquer dos seguintes regimes e tratamentos aduaneiros especiais:

I recinto especial para despacho aduaneiro de exportação (Redex), quando operado em instalação de uso coletivo;

II entreposto industrial sob controle informatizado (Recof), em qualquer de suas modalidades;

III entreposto aduaneiro, para fins de armazenagem ou industrialização, inclusive quando operado em plataformas destinadas à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior;

IV regime aduaneiro especial de exportação e importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural (Repetro);

V depósito afiançado (DAF);

VI depósito especial;

VII depósito alfandegado certificado (DAC);

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Entreposto Aduaneiro

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VIII recinto não-alfandegado para controle aduaneiro de mercadorias submetidas a despacho aduaneiro de internação; e

IX qualquer outro, cujo controle e acompanhamento pela fiscalização aduaneira, exija ou venha a exigir a manutenção de sistema informatizado, nos termos da correspondente norma da SRF.

§ 3º A auditoria de sistema, na forma desta Instrução Normativa, não se confunde com auditoria fiscal e não exclui a espontaneidade do contribuinte em matéria tributária.

Art. 2º A auditoria dos sistemas informatizados de que trata esta Instrução Normativa será realizada pela unidade da SRF que jurisdicione o local ou recinto alfandegado ou, na hipótese de regime que não exija armazenamento de mercadorias em recinto alfandegado, pela unidade da SRF competente para a fiscalização dos tributos sobre o comércio exterior com jurisdição sobre o estabelecimento do beneficiário.

§ 1º A Superintendência Regional da Receita Federal (SRRF) poderá transferir a competência prevista no caput para outra unidade da SRF da respectiva Região Fiscal.

§ 2º Na hipótese de estabelecimentos da mesma empresa situados em diferentes Regiões Fiscais, que utilizem idêntico sistema informatizado de controle, poderão ser realizadas auditorias conjuntas por equipe comum das Regiões Fiscais envolvidas, a critério dos respectivos Superintendentes da Receita Federal, constituída por meio de portaria conjunta.

§ 3º Tratando-se de regime ou tratamento aduaneiro especial cuja habilitação da empresa seja realizada em nome do estabelecimento matriz e alcance seus demais estabelecimentos, a realização da auditoria de sistemas será de competência da unidade da SRF responsável pela fiscalização de tributos sobre o comércio exterior com jurisdição sobre o domicílio da sede da beneficiária.

Art. 3º Os sistemas informatizados a que se refere o artigo 1º serão submetidos a uma auditoria por ano, para cada recinto alfandegado ou estabelecimento beneficiário de regime ou tratamento aduaneiro.

Par. único O disposto neste artigo não impede que, em decisão fundamentada, o chefe da unidade a que se refere o artigo 2º determine a realização de auditorias em prazo inferior ou superior ao estabelecido no caput, conforme o caso, respeitado o prazo máximo de três anos entre cada auditoria, em função:

I da natureza ou complexidade do sistema informatizado de controle a ser auditado, tendo em vista as especificações, requisitos técnicos e normas de segurança estabelecidos para esse sistema;

II da verificação de irregularidades em procedimentos anteriores de auditoria, fiscal ou de sistemas, na empresa auditada;

III do montante dos tributos suspensos em decorrência da aplicação de regime aduaneiro especial do qual a empresa auditada seja beneficiária;

IV do volume de operações controladas pelo sistema auditado, desde a realização da auditoria anterior;

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Entreposto Aduaneiro

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V de alteração, atualização de versão ou substituição do sistema informatizado de controle, nos termos do artigo 14;

VI de utilização de idêntico sistema informatizado de controle que já tenha sido objeto de auditoria recente em outro estabelecimento ou recinto alfandegado administrado pela mesma empresa; ou

VII de declarada inexistência de disponibilidade dos órgãos, entidades ou empresas credenciados para realizar a assistência técnica no prazo previsto no caput, na hipótese mencionada no § 4º do artigo 6º.

Art. 4º A auditoria de sistemas deverá ser realizada por servidores da área de tecnologia e segurança da informação da SRF, com a participação de servidor da área aduaneira e com assistência técnica prestada por:

I órgão ou entidade da Administração Pública;

II fundação privada voltada para o ensino universitário ou pesquisa científica; ou

III empresa que atue na área de auditoria de sistemas informatizados.

§ 1º Os entes referidos nos incisos I, II e III deverão ser previamente credenciados pela SRF.

§ 2º A assistência técnica prestada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) prescinde de credenciamento.

Art. 5º O credenciamento será requerido à SRRF com jurisdição sobre a sede do órgão, entidade ou empresa, com base em solicitação formulada pelo interessado.

§ 1º O credenciamento a que se refere o caput será formalizado mediante a emissão de Ato Declaratório Executivo (ADE) da SRRF jurisdicionante e terá validade em todo o território nacional.

§ 2º A remoção, substituição ou acréscimo de peritos de órgão, entidade ou empresa credenciados deverão ser feitos mediante comunicação formal para a SRRF responsável pelo credenciamento, dispensada a emissão de novo ADE.

§ 3º O descredenciamento será realizado mediante emissão de ADE pela SRRF competente para credenciar:

I a pedido; ou

II mediante a aplicação da sanção de cancelamento, observado o disposto no artigo 76 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, na hipótese de prática de ato que embarace, dificulte ou impeça a ação da fiscalização aduaneira.

§ 4º O órgão, entidade ou empresa descredenciado nos termos do § 3º poderá solicitar novo credenciamento após o transcurso do prazo de:

I seis meses, na hipótese de descredenciamento a pedido; ou

II dois anos, na hipótese de cancelamento.

§ 5º A relação dos órgãos, entidades e empresas credenciados ou autorizados a prestar serviço de assistência técnica nos termos desta Instrução Normativa será divulgada por intermédio do sítio da SRF na internet.

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Entreposto Aduaneiro

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Art. 6º A auditoria referida no artigo 3º deverá ser precedida da emissão do correspondente Mandado de Procedimento Fiscal - Diligência (MPF - D), seguida da intimação da empresa a ser auditada para, no prazo máximo de vinte dias úteis, contados a partir da ciência, apresentar o cronograma de execução dos trabalhos de assistência técnica e o prazo estimado para a apresentação do laudo referido no artigo 7º, propostos pelo órgão, entidade ou empresa por ela selecionada para prestar a referida assistência.

§ 1º O procedimento referido no caput deverá ser autuado em processo administrativo.

§ 2º O órgão, entidade ou empresa que tenha realizado a última auditoria de sistema na empresa intimada não poderá ser selecionado para realização dos procedimentos de auditoria em andamento.

§ 3º O perito que tenha vínculo, direto ou indireto, na produção, comercialização, assistência técnica e desenvolvimento do sistema informatizado objeto da auditoria não poderá atuar em nome de órgão, entidade ou empresa credenciados.

§ 4º A vedação a que se refere o § 2º não se aplica na hipótese de expressa manifestação dos demais órgãos e entidades ou empresas credenciados de impossibilidade para realizar a assistência técnica prevista no artigo 4º.

§ 5º Da intimação a que se refere o caput deverão constar, se for o caso, os critérios ou quesitos adicionais estabelecidos em conformidade com o parágrafo único do artigo 7º.

§ 6º A partir da ciência da intimação, fica vedada a realização de qualquer alteração ou de substituição do sistema informatizado objeto da auditoria, até a apresentação do laudo referido no artigo 7º, ressalvadas alterações emergenciais devidamente comunicadas e aprovadas pela SRF.

Art. 7º A assistência técnica referida no artigo 4º será formalizada mediante a emissão de laudo pericial, de conformidade com os critérios de auditoria de sistema geralmente aceitos e em atenção aos quesitos fixados pela Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana) e pela Coordenação-Geral de Tecnologia e Segurança da Informação (Cotec), no ato a que se refere o inciso III do artigo 13.

Par. único A unidade da SRF responsável pela auditoria poderá estabelecer critérios e requisitos adicionais aos mencionados no caput.

Art. 8º Em caso de elaboração de laudo pericial que não apresente os requisitos mínimos exigidos nos termos do ato a que se refere o inciso III do artigo 13 ou que não atenda aos critérios e quesitos estabelecidos em conformidade com o artigo 7º, o chefe da unidade da SRF responsável pela auditoria poderá:

I intimar a empresa auditada para providenciar a complementação do laudo apresentado, em prazo não superior a trinta dias; ou

II desconsiderar o laudo apresentado e intimar a empresa auditada a selecionar novo órgão, entidade, ou empresa credenciado, observando-se, no que couber, o disposto no artigo 6º, sem prejuízo da aplicação de sanções administrativas, se for o caso, na hipótese de:

a não atendimento das providências estabelecidas na intimação prevista no inciso I; ou

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Entreposto Aduaneiro

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b constatação de inobservância das restrições contidas no § 3º do artigo 6º.

Art. 9º A unidade da SRF responsável pela auditoria, à vista do laudo pericial apresentado, deverá:

I dar ciência à empresa auditada da conclusão da auditoria, na hipótese de não terem sido constatadas irregularidades; ou

II lavrar o auto de infração, acompanhado de termo de constatação, na hipótese de inadequado funcionamento do sistema ou de inobservância de norma de segurança ou de qualquer outro requisito técnico ou especificação estabelecidos.

§ 1º Na hipótese do inciso II, a unidade a que se refere o caput deverá:

I aplicar:

a a sanção administrativa correspondente, observado o disposto no artigo 76 da Lei nº 10.833, de 2003, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades cabíveis e da representação para fins penais, se for o caso;

b as medidas previstas nas normas específicas para o alfandegamento de recinto ou para habilitação ou autorização para operar regime ou procedimento especial; e

II intimar a empresa auditada a sanear a irregularidade indicada na auditoria se for o caso.

§ 2º Na verificação do saneamento de irregularidade identificada na auditoria do sistema informatizado de controle, poderá ser exigida a emissão de novo laudo para análise das correções efetuadas.

Art. 10 O disposto no inciso II do caput do artigo 9º aplica-se também na hipótese de descumprimento das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa.

Art. 11 A forma de retribuição e o valor dos serviços de assistência técnica serão diretamente estipulados entre a empresa auditada e o órgão, entidade ou empresa credenciados.

Art. 12 A SRRF jurisdicionante poderá autorizar que as unidades da SRF referidas no artigo 2º solicitem a assistência técnica dos órgãos ou entidades credenciados na forma desta Instrução Normativa, para a avaliação prévia dos sistemas informatizados exigida na habilitação ou no credenciamento de empresas para operar regimes aduaneiros ou recintos alfandegados.

Art. 13 A Coana e a Cotec poderão, em ato conjunto:

I estabelecer os requisitos adicionais, procedimentos e documentos para solicitação e credenciamento dos órgãos, entidades ou empresas mencionadas nos incisos I, II e III do artigo 4º.

II definir os procedimentos para a solicitação de assistência técnica e escolha da entidade que irá prestá-lo;

III definir procedimentos e fixar critérios ou quesitos padronizados a serem observados na realização de avaliação prévia, auditoria ou na

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Entreposto Aduaneiro

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prestação de assistência técnica, bem como estabelecer o conteúdo mínimo do laudo pericial; e

IV estabelecer normas complementares para a emissão do MPF mencionado no artigo 6º.

Art. 14 Qualquer alteração ou atualização de versão ou substituição do sistema informatizado de controle deverá ser previamente comunicada à SRF.

Art. 15 A vedação a que se refere o § 2º do artigo 6º não se aplica ao Serpro, enquanto não houver outras entidades, órgãos, ou empresas credenciados a prestar o serviço de assistência técnica, nos termos desta Instrução Normativa.

Art. 16 Fica revogada, sem interrupção de sua força normativa, a Instrução Normativa SRF nº 593, de 22 de dezembro de 2005.

Alterações anotadas.

Art. 17 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Jorge Antônio Deher Rachid

Instrução Normativa RFB nº 747, de 14 de junho de 2007

Publicada em 15 de junho de 2007.

Revogada pela Instrução Normativa RFB nº 1.361, de 21 de maio de 2013.

Estabelece procedimentos simplificados para a reimportação, reexportação e a aplicação dos regimes aduaneiros especiais de admissão e de exportação temporária de recipientes, embalagens, envoltórios, carretéis, separadores, racks, clip locks, termógrafos e outros bens com finalidade semelhante.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do artigo 224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, e tendo em vista o disposto nos artigos 491, 517, 518, 525 e 534 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, resolve:

Art. 1º Os regimes aduaneiros especiais de admissão e de exportação temporária de recipientes, embalagens, envoltórios, carretéis, separadores, racks, clip locks, termógrafos e outros bens destinados ao transporte, acondicionamento, preservação, manuseio ou registro de variações de temperatura de mercadoria importada, exportada, a importar ou a exportar, assim como a sua posterior reexportação ou reimportação, poderão ser processados de acordo com os procedimentos simplificados estabelecidos nesta Instrução Normativa.

§ 1º Os bens referidos no caput deverão ser reutilizáveis e não destinados à comercialização.

§ 2º A utilização dos procedimentos de que trata este artigo constituirá tratamento especial que poderá ser extinto, cassado ou suspenso, por inobservância das regras estabelecidas ou por conveniência administrativa.

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Entreposto Aduaneiro

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Art. 2º A utilização dos procedimentos simplificados previstos nesta Instrução Normativa está condicionada à prévia habilitação da pessoa jurídica interessada.

Habilitação

Art. 3º Poderão habilitar-se ao procedimento simplificado de que trata esta Instrução Normativa as pessoas jurídicas que operam na importação ou exportação de mercadorias e que utilizem em suas operações os bens a que se refere o artigo 1º.

Art. 4º A habilitação será requerida à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) responsável pela fiscalização de tributos sobre o comércio exterior com jurisdição sobre o domicílio fiscal do estabelecimento matriz da empresa interessada.

Par. único O pedido de habilitação deverá ser instruído com a descrição dos bens aos quais será aplicado o procedimento simplificado, inclusive suas classificações na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

Art. 5º A habilitação da empresa será concedida por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE) do chefe da unidade da RFB referida no artigo 4º.

§ 1º O ADE referido no caput será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz e deverá indicar o caráter precário da habilitação.

§ 2º Na hipótese de indeferimento do pedido de habilitação, que não for reconsiderado, caberá, no prazo de até dez dias, a apresentação de recurso voluntário, em instância única, ao Superintendente da Receita Federal do Brasil da região fiscal de jurisdição da interessada.

Despacho Aduaneiro

Art. 6º O despacho aduaneiro dos bens que se submeterão ao procedimento simplificado de que trata esta Instrução Normativa deverá ser processado por meio de declaração de exportação (DE) ou declaração de importação (DI), conforme seja o caso, registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), por ocasião da sua entrada no País ou da sua saída deste, acompanhando ou não mercadoria submetida a despacho aduaneiro de importação ou de exportação.

§ 1º A DI deverá conter adições distintas, para os bens de mesma espécie, nacionais e estrangeiros, em conformidade com o regime tributário a eles aplicável e a sua classificação na NCM.

§ 2º A DE deverá conter registros de exportação (RE) distintos, para os bens de mesma espécie, nacionais ou estrangeiros, em conformidade com o enquadramento da operação a eles aplicável e a sua classificação na NCM.

§ 3º Aos bens estrangeiros ou nacionais será concedido automaticamente o regime de admissão temporária ou de exportação temporária, respectivamente, com o desembaraço da correspondente DI ou DE processadas no Siscomex, sendo dispensada a formulação de processo administrativo.

§ 4º O prazo de vigência dos regimes a que se refere o § 3º será de um ano, prorrogável, uma única vez, por igual período, pelo chefe da unidade da RFB referida no artigo 4º, a pedido do interessado.

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Entreposto Aduaneiro

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§ 5º O número do ADE de habilitação deverá ser informado no quadro "Informações Complementares" da DI ou "Observações" do respectivo RE, conforme seja o caso, observado o disposto no § 4º do artigo 16.

Extinção dos Regimes Aduaneiros Especiais

Art. 7º A extinção total ou parcial do regime de admissão temporária dar-se-á com a reexportação dos bens ou com a adoção de qualquer das demais providências previstas no artigo 319 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, efetuada por qualquer estabelecimento da empresa habilitada, observadas as normas e procedimentos aplicáveis a cada caso.

Art. 8º A extinção total ou parcial do regime de exportação temporária dar-se-á com a reimportação dos bens ou com sua exportação em caráter definitivo, efetuada por qualquer estabelecimento da empresa habilitada.

Controle do Procedimento Simplificado

Art. 9º Para efeito de controle dos prazos de permanência e dos quantitativos dos bens submetidos aos regimes de admissão ou exportação temporária, a pessoa jurídica beneficiária deverá manter, sob a forma de conta-corrente, por espécie ou modelo de bem, registro atualizado das operações de entrada e saída realizadas por todos os estabelecimentos da empresa, em uma das formas estabelecidas no artigo 6º, o qual ficará sujeito a auditoria por parte da fiscalização aduaneira.

§ 1º O conta-corrente a que se refere o caput deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

I descrição do bem e indicação do correspondente código na NCM;

II data da entrada ou saída;

III número da DI/Adição;

IV número do RE;

V quantidade admitida temporariamente;

VI quantidade reimportada;

VII quantidade exportada temporariamente;

VIII quantidade reexportada;

IX saldo a reexportar;

X saldo a reimportar; e

§ 2º O conta corrente referido no caput e os documentos relativos às operações nele registradas deverão ser mantidos à disposição da fiscalização pelo prazo de cinco anos, contado do primeiro dia do ano subseqüente ao do desembaraço aduaneiro a que se refiram.

Sanções Administrativas

Art. 10 O descumprimento do disposto nesta Instrução Normativa sujeita o beneficiário às seguintes sanções administrativas:

I advertência, na hipótese de descumprimento de norma operacional, prevista nesta Instrução Normativa ou em atos executivos a ela relacionados;

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Entreposto Aduaneiro

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II suspensão da habilitação:

a por cinco dias, na hipótese de reincidência em conduta já sancionada com advertência;

b por trinta dias, pelo descumprimento da obrigação de apresentar à fiscalização, em boa ordem, os documentos relativos a operação que realizar ou em que intervier, bem como outros documentos exigidos pela RFB; ou

c pelo prazo equivalente ao dobro do período de suspensão anterior, na hipótese de reincidência já sancionada com suspensão na forma da alínea "a"; ou

III cancelamento, nas hipóteses de:

a acúmulo, no período de três anos, de suspensão cujo prazo total supere doze meses;

b prática de ato que embarace, dificulte ou impeça a ação da fiscalização aduaneira;

c sentença condenatória, transitada em julgado, por participação, direta ou indireta, na prática de crime contra a administração pública ou contra a ordem tributária; ou

d ação ou omissão dolosa tendente a subtrair ao controle aduaneiro, ou dele ocultar, a importação ou a exportação de bens ou de mercadorias.

§ 1º As sanções administrativas serão aplicadas na forma estabelecida no artigo 76 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.

§ 2º A aplicação das sanções administrativas estabelecidas neste artigo não exime o beneficiário da aplicação de outras penalidades previstas na legislação.

Art. 11 Enquanto perdurar a suspensão, a empresa habilitada e seus estabelecimentos autorizados ficam impedidos de promover novos despachos de admissão ou exportação temporária utilizando os procedimentos simplificados previstos nesta Instrução Normativa.

Par. único A suspensão da habilitação não dispensa a empresa sancionada do cumprimento das obrigações previstas nesta Instrução Normativa, relativamente às mercadorias anteriormente admitidas nos regimes mencionados no caput.

Art. 12 A aplicação das sanções de suspensão e cancelamento será formalizada por meio de ADE, emitido pela autoridade referida no artigo 5º.

Par. único Na hipótese de cancelamento da habilitação, somente poderá ser solicitada nova habilitação depois de transcorridos dois anos da data de publicação do ADE a que se refere o caput.

Disposições Finais

Art. 13 As unidades da RFB poderão estabelecer procedimento local simplificado de admissão e exportação temporária de material de estiva, por operadores portuários ou empresas que atuem no transporte, acondicionamento, preservação ou manuseio de mercadoria a ser importada ou exportada.

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Entreposto Aduaneiro

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Par. único Entende-se por estiva a atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos porões das embarcações principais ou auxiliares, incluindo o transbordo, arrumação, peação e despeação, bem como o carregamento e a descarga das mesmas, quando realizados com equipamentos de bordo.

Art. 14 Aplicam-se aos bens de que trata o artigo 1º, subsidiariamente, as disposições previstas nas Instruções Normativas SRF nº 285, de 14 de janeiro de 2003, e nº 319, de 4 de abril de 2003.

Art. 15 Os procedimentos previstos na Instrução Normativa SRF nº 115, de 31 de dezembro de 2001, aplicam-se às pessoas jurídicas habilitadas durante a sua vigência, observados os requisitos e condições nela estabelecidos, por cento e vinte dias após a publicação desta Instrução Normativa.

§ 1º No prazo mencionado no caput, a empresa interessada deverá apresentar novo pedido de habilitação, observado o disposto nesta Instrução Normativa, ou providenciar a comprovação da extinção dos regimes de admissão ou exportação temporária concedidos com base na Instrução Normativa SRF nº 115, de 2001.

§ 2º Nas hipóteses do § 1º, um extrato do controle de registro referido no artigo 8º da Instrução Normativa SRF nº 115, de 2001, deverá:

I instruir o pedido de nova habilitação e conter os saldos finais transportados para o controle de registro de que trata o artigo 9º; ou

II ser apresentado na unidade da RFB com jurisdição sobre a empresa habilitada, para fins de comprovação da extinção dos regimes de admissão ou exportação temporária.

Art. 16 A empresa que pleitear nova habilitação, na forma estabelecida no § 1º do artigo 15, deverá apurar o saldo dos bens ainda submetidos aos regimes de admissão e exportação temporária e utilizá-lo como saldo inicial do controle a que se refere o artigo 9º.

§ 1º O extrato do controle a que se refere o caput deverá instruir o pedido de habilitação e conter os saldos iniciais transportados.

§ 2º Os saldos iniciais e finais referidos, respectivamente, no § 1º deste artigo e no inciso I do § 2º do artigo 15 deverão referir-se à mesma data.

§ 3º Os bens a que se refere o caput terão prorrogados os prazos de sua admissão ou exportação temporária, automaticamente, por um ano, contados da data de protocolização do novo pedido de habilitação.

§ 4º O número de protocolo do pedido referido no § 1º deverá ser informado, na forma estabelecida no § 5º do artigo 6º, até a publicação do ADE a que se refere o artigo 5º ou o indeferimento do pleito.

Art. 17 A Coordenação-Geral de Administração Aduaneira poderá estabelecer procedimentos complementares para aplicação desta Instrução Normativa.

Art. 18 Ficam formalmente revogadas, sem interrupção de sua força normativa, as Instruções Normativas SRF nº 115, de 31 de dezembro de 2001; 289, de 27 de janeiro de 2003; 454, de 4 de outubro de 2004; e 465, de 3 de novembro de 2004.

Alterações anotadas.

Art. 19 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Entreposto Aduaneiro

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Jorge Antônio Deher Rachid

Instrução Normativa RFB nº 792, de 17 de dezembro de 2007

Publicada em 21 de dezembro de 2007.

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, e tendo em vista o disposto nos artigos 360, parágrafo único, e 370 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, resolve:

Art. 1º Os artigos 29 e 30 da Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, passam a vigorar com as seguintes alterações:

Alterações anotadas.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Jorge Antônio Deher Rachid

Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010

Publicada em 1º de dezembro de 2010. Retificada em 6 de dezembro de 2010.

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011.

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 261 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, ;e tendo em vista o disposto nos artigos 407 e 418 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, resolve:

Art. 1º Os artigos 17 e 38 da Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, passam a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 1º-A O disposto no artigo 1º produz efeitos a partir de 6 de fevereiro de 2009. Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Otacílio Dantas Cartaxo

Instrução Normativa RFB nº 1.123, de 18 de janeiro de 2011

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Entreposto Aduaneiro

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Publicada em 19 de janeiro de 2011

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, e a Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010, que dispõem sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, , no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 261 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, e tendo em vista o disposto nos artigos 407 e 418 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, resolve:

Art. 1º O artigo 38 da Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 2º A Instrução Normativa RFB nº 1.090, de 30 de novembro de 2010, passa a vigorar acrescida do artigo 1º-A:

Alterações anotadas.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Carlos Alberto Freitas Barreto

Instrução Normativa RFB nº 1.361, de 21 de maio de 2013

Publicada em 23 de maio de 2013

Revogada pela Instrução Normativa RFB nº 1.600, de 14 de dezembro de 2015.

Dispõe sobre a aplicação dos regimes aduaneiros especiais de admissão temporária e exportação temporária.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do artigo 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no artigo 4º da Portaria Interministerial MF/MinC nº 43, de 5 de março de 1998, que incorpora à legislação nacional a Resolução do Grupo Mercado Comum do MERCOSUL nº 122, de 13 de dezembro de 1996, no artigo 355, no parágrafo único do artigo 358, no artigo 364, no § 2º do artigo 368, no inciso II do caput e no inciso I do § 1º do artigo 370, no artigo 372, no § 4º do artigo 373, nos artigos 377 e 432, no § 2º do artigo 435, nos artigos 436 e 438, no § 2º do artigo 444 e no artigo 448 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 - Regulamento Aduaneiro, e no artigo 15 da Convenção Relativa à Admissão Temporária (Convenção de Istambul), aprovada pelo Decreto Legislativo nº 563, de 6 de agosto de 2010, e promulgada pelo Decreto nº 7.545, de 2 de agosto de 2011, resolve:

.....

Art. 110. Ficam revogadas a Instrução Normativa SRF nº 104, de 7 de julho de 1988; a Instrução Normativa SRF nº 69, de 5 de setembro de 1991; a Instrução

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Entreposto Aduaneiro

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Normativa SRF nº 29, de 6 de março de 1998; a Instrução Normativa SRF nº 96, de 6 de agosto de 1998; a Instrução Normativa SRF nº 35, de 4 de março de 1999; a Instrução Normativa SRF nº 29, de 15 de março de 2001; a Instrução Normativa SRF nº 36, de 5 de abril de 2001; a Instrução Normativa SRF nº 57, de 31 de maio de 2001; a Instrução Normativa SRF nº 143, de 4 de março de 2002; a Instrução Normativa SRF nº 270, de 27 de dezembro de 2002; a Instrução Normativa SRF nº 285, de 14 de janeiro de 2003; a Instrução Normativa SRF nº 317, de 4 de abril de 2003; a Instrução Normativa SRF nº 319, de 4 de abril de 2003; a Instrução Normativa SRF nº 348, de 1º de agosto de 2003; o artigo 1º da Instrução Normativa SRF nº 357, de 2 de setembro de 2003; a Instrução Normativa SRF nº 368, de 28 de novembro de 2003; a Instrução Normativa SRF nº 443, de 12 de agosto de 2004; a Instrução Normativa SRF nº 469, de 10 de novembro de 2004; a Instrução Normativa SRF nº 470, de 12 de novembro de 2004; a Instrução Normativa SRF nº 522, de 10 de março de 2005; a Instrução Normativa SRF nº 523, de 10 de março de 2005; a Instrução Normativa SRF nº 550, de 16 de junho de 2005; a Instrução Normativa SRF nº 562, de 19 de agosto de 2005; o inciso V do caput e o § 1º do artigo 4º, o inciso IV do artigo 31 da Instrução Normativa SRF nº 611, de 18 de janeiro de 2006, a Instrução Normativa SRF nº 647, de 18 de abril de 2006; a Instrução Normativa SRF nº 668, de 31 de julho de 2006; a Instrução Normativa SRF nº 684, de 16 de outubro de 2006; a Instrução Normativa SRF nº 676, de 18 de setembro de 2006; a Instrução Normativa SRF nº 677, de 18 de setembro de 2006; a Instrução Normativa SRF nº 727, de 1º de março de 2007; a Instrução Normativa RFB nº 747, de 14 de junho de 2007; a Instrução Normativa RFB nº 754, de 13 de julho de 2007; a Instrução Normativa RFB nº 809, de 14 de janeiro de 2008; a Instrução Normativa RFB nº 850, de 23 de maio de 2008; a Instrução Normativa RFB nº 858, de 15 de julho de 2008; a Instrução Normativa RFB nº 874, de 8 de setembro de 2008; a Instrução Normativa RFB nº 1.013, de 1º de março de 2010; o artigo 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.096, de 13 de dezembro de 2010, a Instrução Normativa RFB nº 1.102, de 21 de dezembro de 2010, a Instrução Normativa RFB nº 1.147, de 19 de abril de 2011, e a Instrução Normativa RFB nº 1.174, de 22 de julho de 2011.

Alterações anotadas.

Carlos Alberto Freitas Barreto

.....

Instrução Normativa RFB nº 1.410, de 13 de novembro de 2013

Publicada em 14 de novembro de 2013. Republicada em 25 de novembro de 2013

Altera a Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005, que dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro em plataformas destinadas à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior.

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Entreposto Aduaneiro

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O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do artigo 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no artigo 62 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, resolve:

Art. 1º A ementa da Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 2º Os artigos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10, 14, 16, 16-B, 24 e 37 da Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005, passam a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 3º A Instrução Normativa SRF nº 513, de 2005, passa a vigorar acrescida do Anexo I a esta Instrução Normativa.

Alterações anotadas.

Art. 4º O Anexo Único à Instrução Normativa SRF nº 513, de 2005, passa a vigorar com a denominação de Anexo II e o conteúdo do Anexo II a esta Instrução Normativa.

Alterações anotadas.

Art. 5º O disposto nesta Instrução Normativa aplica-se somente às habilitações ao regime concedidas posteriormente à sua vigência.

Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Carlos Alberto Freitas Barreto

Anexos

Anexo I - Relação de Bens Destinados à Pesquisa e à Lavra de Jazidas de Petróleo e Gás Natural Passíveis de Serem Submetidos ao Regime de Entreposto Aduaneiro de que trata a IN SRF nº 513, de 17 de Fevereiro de 2005

Anexo II - Pedido de Habilitação ao Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Aduaneiro de Bens Destinados à Pesquisa e Lavra de Jazidas de Petróleo e Gás Natural em Construção ou conversão no País

Instrução Normativa RFB nº 1.444, de 12 de fevereiro de 2014

Publicada em 13 de fevereiro de 2014

Altera a Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação.

O Secretário da Receita Federal do Brasil no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do artigo 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no artigo 418 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, resolve:

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Entreposto Aduaneiro

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Art. 1º Os artigos 6º, 11, e o título que o antecede, 17, 18, 19, 25, 34, 35, 36 e 43, e o título que o antecede, da Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002, passam a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas nas normas afetadas.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Carlos Alberto Freitas Barreto

Instrução Normativa RFB nº 1512, de 7 de novembro de 2014

Publicado em 10 de novembro de 2014.

Altera a Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005, que dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro de bens destinados à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do artigo 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos artigos 404 a 419 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, resolve:

Art. 1º Os artigos 8º, 10, 18, 24 e 26 da Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005, passam a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 2º A Instrução Normativa SRF nº 513, de 2005, passa a vigorar acrescida dos artigos 18-A e 18-B:

Alterações anotadas.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Par. único As alterações nos artigos 8º, 9º, 10, 24 e 26 da Instrução Normativa SRF nº 513, de 2005, previstas nos artigos 1º e 4º desta Instrução Normativa, entrarão em vigor após 60 (sessenta) dias contados da data da publicação prevista no caput.

Art. 4º Fica revogado o artigo 9º da Instrução Normativa SRF nº 513, de 17 de fevereiro de 2005.

Alterações anotadas.

Carlos Alberto Freitas Barreto

Instrução Normativa RFB nº 1.600, de 14 de dezembro de 2015

Publicada em 15 de dezembro de 2015.

Retificada em 24 de dezembro de 2015.

Page 128: Paulo Werneck - Mercadoresmercadores.com.br/cons/Entad-h.pdf · Dispõe a respeito de operações sobre mercadorias armazenadas em Estação Aduaneira Interior - EADI

Entreposto Aduaneiro

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Dispõe sobre a aplicação dos regimes aduaneiros especiais de admissão temporária e de exportação temporária.

.....

Art. 126 Ficam revogadas a Instrução Normativa SRF nº 17, de 10 de março de 1994 e a Instrução Normativa RFB nº 1.361, de 21 de maio de 2013.

Alterações anotadas.