paul washer - a verdade sobre o homem
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Obra completa em que Paul Washer analisa o homem pelo prisma da Teologia Reformada. quem o criou? qual o propósito da vida? como o pecado influencia a relação do homem com Deus, com o mundo e consigo mesmo? e outras, são as perguntas respondidas com maestria nesse estudo.TRANSCRIPT
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Aps a traduo do livro O nico Deus Verdadeiro, que voc pode baixar gratuitamente aqui, comeamos hoje a postar semanalmente um novo captulo do livro
A Verdade sobre o Homem. No mesmo formato que o anterior, este guia de estudo bblico prope apresentar a doutrina do homem de forma bblica e participativa. um
timo material para grupos pequenos, escolas bblicas dominicais, discipulados e afins.
Esperamos que seja proveitoso para sua alma e para sua igreja.
Tambm disse Deus: Faamos o homem nossa imagem, conforme a nossa
semelhana; tenha ele domnio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos cus, sobre os
animais domsticos, sobre toda a terra e sobre todos os rpteis que rastejam pela terra.
(Gnesis 1:26)
Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou.
(Salmos 95:6)
MTODO DE ESTUDO
O grande objetivo deste estudo que o aluno tenha um encontro com Deus atravs de
Sua Palavra. Fundamentado na convico de que as Escrituras so a inspirada e infalvel
Palavra de Deus, este estudo foi planejado de tal forma que literalmente impossvel
para o aluno prosseguir sem uma Bblia aberta diante dele. Nosso objetivo obedecer a
exortao do apstolo Paulo em 2 Timteo 2:15: Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que no tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra
da verdade.
Cada lio lida com um tema especfico relacionado doutrina do homem. O aluno ir
completar cada lio respondendo s questes de acordo com os textos bblicos
fornecidos. O aluno encorajado a meditar sobre cada texto e escrever suas
consideraes. O benefcio alcanado a partir deste estudo depender do investimento
do aluno. Se o aluno responde as questes impensadamente copiando o texto e sem
buscar entender seu significado, muito pouco ser conquistado.
O aluno ir descobrir que isto antes de tudo um estudo Bblico, e no contm muito no
caminho de ilustraes coloridas, histrias fantsticas, ou mesmo comentrios
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teolgicos. Era nosso desejo fornecer um trabalho que apontasse apenas para o caminho
das Escrituras, e permitisse que as Escrituras falassem por si mesmas.
Este livro pode ser usado um indivduo, um pequeno grupo, ou escola bblica dominical.
altamente recomendvel que o aluno conclua cada captulo por si prprio antes de se
encontrar para discusso e questionamento com o grupo ou lder de discipulado.
EXORTAO AO ALUNO
O aluno encorajado a estudar a doutrina Bblica e descobrir sua elevada posio na
vida crist. O verdadeiro cristo no pode suportar ou mesmo sobreviver a um divrcio
entre as emoes e o intelecto, ou entre a devoo a Deus e a doutrina de Deus. De
acordo com as Escrituras, nem nossas emoes nem nossas experincias fornecem um
fundamento adequado para a vida crist. Apenas as verdades da Escritura, entendidas
com a mente e comunicadas atravs da doutrina, podem fornecer aquele infalvel
fundamento sobre o qual ns devemos estabelecer nossas crenas e comportamento, e
determinar a validade de nossas emoes e experincias. A mente no a inimiga do
corao, e a doutrina no um obstculo devoo. Ambas so indispensveis e
deveriam ser inseparveis. As Escrituras nos ordenam a amar ao Senhor de todo o nosso
corao, de toda a nossa alma, e com todo o nosso entendimento (Mateus 22:37), e
adorar a Deus tanto em esprito quanto em verdade (Joo 4:24).
O estudo da doutrina uma disciplina tanto intelectual quanto devocional. uma busca
apaixonada pela verdade de Deus que dever sempre levar a grande transformao
pessoal, obedincia e adorao sincera. Portanto, o aluno deve estar prevenido contra o
grande erro de buscar apenas conhecimento impessoal, e no a pessoa de Deus. Nem a
devoo negligente, nem a procura meramente intelectual so produtivas, pois em
ambos os casos, Deus no honrado.
A VERSO ALMEIDA REVISTA E ATUALIZADA*
Para concluir este estudo, a verso Almeida Revista e Atualizada requerida. Esta
verso da Escritura foi escolhida pelas seguintes razes: (1) A inabalvel convico dos
tradutores de que a Bblia a infalvel Palavra de Deus; e (2) sua fidelidade s lnguas
originais.
*No original, a traduo bblica usada a New American Standard Version. [N. do T.]
Sumrio
A Criao do Homem
A Queda de Ado
A Queda da Humanidade
Morte espiritual
Inabilidade moral
Escravido a Satans
O Carter e a Universalidade do Pecado
A Disposio de Deus em relao ao Pecador Parte 1 A Disposio de Deus em relao ao Pecador Parte 2
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O Julgamento de Deus contra o Pecador
O Julgamento Mortal de Deus
O Julgamento Final do mpio
Inferno
Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/07/paul-washer-a-verdade-sobre-
o-homem-introducao/#ixzz2AszN1z5P
Lio 1: A Criao do Homem
As Escrituras nos ensinam que o homem no um acidente ou o resultado de alguns
processos impensados, mas a obra criativa do Deus eterno. Aps ter Deus criado todas
as outras criaturas, Ele formou o primeiro homem, Ado, a partir do p da terra, soprou
o flego de vida em suas narinas e ele se tornou um ser vivente. A partir de Ado, Deus
ento formou a mulher, Eva, para ser sua companheira e auxiliadora. A eles foi
ordenado que multiplicassem e enchessem a terra que foi colocada sob seu domnio.
Toda a humanidade possui a origem comum nesta unio de Ado e Eva.
A Escritura clara que tanto homem quanto mulher foram criados por Deus e para
Deus, e encontram sentido para sua existncia apenas ao am-lO, glorific-lO, e ao fazer
Sua vontade. Singulares entre todas as criaturas, apenas eles foram criados imago dei,
ou imagem de Deus, e somente a eles foi concedido o privilgio de viver em pessoal e
ininterrupta comunho com Ele.
Estas verdades so de grande importncia para ns, pois elas definem quem ns somos e
o propsito para o qual ns fomos criados. Ns no somos os autores de nossa prpria
existncia, mas fomos trazidos existncia pela graciosa vontade e poder de Deus. Ns
no pertencemos a ns mesmos, mas ao Deus que nos criou para Seus prprios
propsitos e para sua satisfao. Buscar separar-se de Deus separar de ns mesmos a
vida. Viver independentemente de Sua pessoa e vontade negar o propsito para o qual
fomos criados.
1. No segundo captulo de Gnesis encontrado o relato das Escrituras da criao do
homem. Baseado em Gnesis 2:7, resuma este relato. O que ele comunica a ns sobre a
origem do homem e seu relacionamento com Deus?
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2. No segundo captulo de Gnesis tambm encontrado o relato da criao da primeira
mulher, Eva. Baseado em Gnesis 2:21-23, resuma o relato bblico da criao da
mulher. O que ele comunica a ns a sobre a origem da mulher e seu relacionamento
com Deus?
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3. Tendo estabelecido a verdade de que o homem a obra criativa de Deus, devemos
considerar sua singularidade entre o resto da criao. De acordo com as seguintes frases
de Gnesis 1:26, qual a singularidade do homem em relao ao resto da criao?
a. Faamos o homem
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Nota: Deus no diz, Haja, como com o resto da criao (1:3, 6, 14), mas Faamos. Isso comunica a ideia de uma relao pessoal mais importante. A conjugao do verbo na primeira pessoa do plural do presente do conjuntivo
(Faamos), tem duas possveis interpretaes: (1) um plural de majestade. Era comum apresentar a realeza mencionando-a como uma pluralidade. (2) uma
referncia Trindade. A criao envolve o Pai, o Esprito (Gnesis 1:2) e o Filho (Joo
:1-3; Colossenses 1:16).
b. nossa imagem
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Ajuda: Deus no diz segundo sua espcie, como com o resto da criao (1:11-12, 21, 24-25), mas nossa imagem. A humanidade singular entre a criao, pois somente dela dito que carrega a imago dei ou imagem de Deus. A imagem de Deus pode
referir-se ao seguinte: Personalidade Ado e Eva eram criaturas pessoais e autoconscientes. Eles no eram meros animais movidos por instinto ou mquinas
programadas para responder a certos estmulos. Espiritualidade - As Escrituras
declaram que Deus Esprito (Joo 4:24), e portanto razovel esperar encontrar o mesmo atributo no homem que foi criado imagem de Deus. Ado e Eva eram mais do
que barro animado, eles eram espirituais, providos de uma genuna capacidade de
conhecer a Deus, ter comunho com Deus, e responder a Deus em obedincia, adorao
e ao de graas. Conhecimento Em Colossenses 3:10, as Escrituras descrevem um aspecto da imagem de Deus como tendo um verdadeiro conhecimento de Deus. Isso no
significa que Ado e Eva conheciam tudo o que se pode conhecer de Deus uma criatura finita nunca pode compreender plenamente um Deus infinito. Mais
precisamente, significa que o conhecimento que eles possuam era puro ou genuno.
Autodeterminao ou Vontade Ado e Eva foram criados com uma vontade, eles possuam o poder da autodeterminao, e lhes foi concedida a liberdade de escolher.
Imortalidade Embora Ado e Eva tenham sido criados e, portanto, tiveram um comeo, e embora cada momento de suas prprias existncias dependesse do favor de
seu Criador, eles foram dotados com uma alma imortal uma vez criada, ela nunca deixaria de existir. A imortalidade da alma deveria levar todos os homens a considerar
cuidadosamente a apavorante responsabilidade da autodeterminao. Uma vez que a
alma eterna, as escolhas que fazemos tero consequncias eternas das quais no
haver escapatria.
c. Tenha ele domnio
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Ajuda: Ao homem e mulher foi dado o privilgio e a responsabilidade de dominar
sobre toda a criao como vice-regentes de Deus. Seu domnio no deveria ser
independente do domnio de Deus, mas em perfeita conformidade com Sua vontade.
Eles deveriam reinar para o benefcio e o cuidado da criao, e para a glria de Deus.
4. Em Gnesis 1:26-28, ns aprendemos que o homem singular entre o resto da
criao, pois somente Ele foi criado imagem de Deus. Nas seguintes passagens das
Escrituras, vamos descobrir que, apesar de o homem ser singular, ele compartilha um
propsito comum com o resto da criao ele no foi criado para si mesmo, mas para a glria e a satisfao de Deus. O que as seguintes passagens das Escrituras nos ensinam a
respeito desta verdade?
Salmo 104:31
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Romanos 11:36
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Colossenses 1:16
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5. As Escrituras ensinam que o homem e a mulher foram criados por Deus e para
Deus, e encontram sentido para sua existncia apenas ao am-lO, glorific-lO e ao fazer
Sua vontade. Ns no somos os autores de nossa prpria existncia, mas fomos trazidos
existncia pela graciosa vontade e poder de Deus. Ns no pertencemos a ns
mesmos, mas ao Deus que nos criou para seus prprios propsitos e satisfao. Em vista
destas grandes verdades, como a humanidade deveria reagir?
a. Reverncia: Salmo 33:6-9
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b. Adorao: Salmo 95:6
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c. Servio: Salmo 100:2-4
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d. Amor: Marcos 12:30
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e. Glria e Honra: 1 Corntios 10:31
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Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/07/paul-washer-a-criacao-do-
homem-a-verdade-sobre-o-homem-110/#ixzz2AsznR5Xi
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Lio 2: A Queda de Ado
De acordo com Seu prprio intento e beneplcito, Deus criou Ado e Eva e ordenou que
eles no comessem da rvore do conhecimento do bem e do mal. A obedincia ordem
levaria a uma vida contnua, tanto de alegre comunho com Deus tanto de domnio
sobre a criao. A desobedincia ordem levaria morte espiritual e fsica e todos os
males decorrentes delas.
Ado e Eva foram tentados e desobedeceram ordem. Por causa de sua desobedincia,
sua comunho com Deus foi quebradas e eles caram de seu estado original de justia e
santidade. Tais consequncias devastadoras da desobedincia de ado no foram
limitadas a ele, mas resultaram na queda de toda a raa humana. Apesar de as Escrituras
no removerem todo o mistrio que cerca esta grande verdade, elas afirmam que o
pecado e a culpa de Ado foram imputados, ou creditados, a todos os seus descendentes,
e que todos os homens sem exceo so agora nascidos carregando a natureza cada de
Ado e exibindo a hostilidade de Ado para com Deus.
Estes pontos sero discutidos nas lies que se seguem, comeando com a Queda de
Ado.
A Queda de Ado
Aps ter Deus criado Ado Sua imagem, Ele lhe deu uma simples ordem: Da rvore do conhecimento do bem e do mal no comers. Um aviso seguiu esta proibio: No dia em que dela comeres, certamente morrers (Gnesis 2:17). A obedincia de Ado para com Deus o levaria a um contnuo ou possivelmente at mesmo maior estado de
felicidade. Sua desobedincia levaria morte.
1. Em Gnesis 2:16-17 so encontrados a ordem e o aviso dados a Ado. Leia o texto
at que voc se familiarize com seu contedo e ento responda s seguintes perguntas:
a. De acordo com o versculo 16, que privilgio Deus deu a Ado? Como tal privilgio
prova que Deus se importava com Ado e no desconsiderava suas necessidades?
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b. De acordo com o versculo 17, que proibio foi dada a Ado? O que foi dito a Ado
para que no fizesse?
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c. De acordo com o versculo 17, qual seria a pena pela desobedincia ordem de
Deus?
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2. Em Gnesis 3:1-6 encontrado o registro bblico de como Ado e Eva foram
tentados a desobedecer ordem de Deus. Leia o texto at que voc se familiarize com
seu contedo, e ento responda s seguintes perguntas:
a. No versculo 1, as Escrituras declaram que uma serpente literal tentou a Eva. De
acordo com Apocalipse 12:9 e 20:2, quem era aquele trabalhando na serpente e
atravs da serpente?
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b. De acordo com os versculos 4 e 5, que promessa Satans fez a Eva?
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c. De acordo com o versculo 6, como Eva e seu esposo Ado responderam tentao
de Satans atravs da serpente?
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3. Gnesis 3:7-10 registra os resultados imediatos da desobedincia de Ado e Eva.
Leia o texto diversas vezes at que voc se familiarize com seu contedo e ento
escreva seus pensamentos. Quais foram os resultados da desobedincia deles?
a. Versculo 7
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b. Versculos 8-10
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Nota: (a) Com um ato de desobedincia, Ado e Eva caram de seu estado original de
justia para a corrupo moral. Seus coraes e mentes no eram mais puros, mas se
tornaram maculados e vergonhosos. As coberturas que eles fizeram com folhas de
figueira foram uma tentativa impotente de esconder sua vergonha, seu pecado, e sua
corrupo. (b) O pecado sempre resulta em medo e separao de Deus. O homem
pecaminoso foge da santa presena de Deus e teme Seu justo julgamento.
4. Tendo considerado os resultados imediatos da desobedincia de Ado, vamos agora
considerar os julgamentos divinos que caram sobre a serpente, Eva, e Ado. Leia
Gnesis 3:14-24 e ento descreva tais julgamentos que afetaram a todos ns:
a. O Julgamento Divino sobre a Serpente (vs. 14-15):
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b. O Julgamento Divino sobre a Mulher (v. 16):
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Nota: A frase: Teu desejo ser para teu marido, pode descrever uma das seguintes opes: (1) O relacionamento da mulher com seu marido seria marcado pelo anelo e a
falta de satisfao. (2) A mulher que buscou independncia de Deus agora teria um
desejo exagerado ou uma nsia pelo homem. (3) O relacionamento entre o homem e a
mulher seria marcado pelo conflito; a mulher desejaria dominar seu marido, e seu marido exerceria seu domnio sobre ela. A terceira interpretao parece especialmente provvel luz de uma construo de palavras similar em Gnesis 4:7: Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz porta; o seu desejo ser contra ti, mas a ti
cumpre domin-lo.
c. O Julgamento Divino sobre o Homem (vs. 17-19):
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5. No divino julgamento sobre a serpente em Gnesis 3:14-15 encontrada uma das
maiores promessas da salvao em toda a Bblia (v. 15). Esta promessa foi chamada de
protoevangelho [Latim: proto, primeiro + evangelium, evangelho]. Escreva seus
comentrios sobre este texto.
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Nota: Jesus Cristo a eventual semente ou descendncia da mulher. Na cruz, Satans feriu o calcanhar de Cristo (isto , Cristo foi ferido, mas no mortalmente; Ele
ressuscitou dos mortos). Atravs da mesma cruz, Cristo feriu a cabea de Satans (isto
, Satans foi ferido mortalmente; ele foi derrotado para sempre).
Questes Importantes Sobre a Queda
O registro das Escrituras sobre a queda fornece a nica explicao adequada para o
presente estado decado do homem e o mal que nos cerca. tambm mediante este
plano de fundo tenebroso que as resplandecentes glrias da misericrdia e da graa de
Deus surgem. Nossa compreenso mnima das glrias de Cristo e Seu Evangelho
diretamente proporcional ao nosso entendimento da tragdia de Ado e sua condenao.
Em nosso estudo da queda, nos deparamos com algumas das questes mais importantes
e complexas de todas as Escrituras: a origem do mal, a natureza da liberdade humana, a
soberania de Deus, e Seu eterno propsito. Ainda que o que conhecemos a respeito de
tais questes ser sempre envolto em um determinado grau de mistrio, necessrio
que nos esforcemos por conhecer o que pudermos. Faamos as seguintes questes:
Como Ado pde cair?
Deus ordenou a queda?
Qual o propsito eterno de Deus na queda?
COMO ADO PDE CAIR?
As Escrituras afirmam que a queda no ocorreu devido a nenhuma falha no Criador.
Todas as obras de Deus so perfeitas (Deuteronmio 32:4), Ele no pode ser tentado
pelo pecado (Tiago 1:13), nem pode Ele tentar outros com o pecado (Tiago 1:13). A
culpa pela queda repousa perfeitamente sobre os ombros de Ado. Como Eclesiastes
7:29 declara: Eis o que to-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astcias.
Esta verdade apresenta um dos maiores problemas teolgicos em todas as Escrituras:
como possvel que uma criatura criada imagem de Deus veio a escolher o mal e o
pecado? Ado e Eva tinham uma verdadeira inclinao para o bem, e no havia
nenhuma corrupo ou mal neles para qual a tentao pudesse apelas. Como tais justos
seres puderam escolher o mal ao invs do bem, e escolher as palavras de uma serpente
ao invs das ordens de seu Criador, est alm da compreenso humana.
Houve numerosas tentativas ao longo da histria de explicar a queda de Ado, mas
nenhuma delas deixa de ter suas limitaes. Devemos, portanto, nos contentarmos com
a simples verdade da Escritura que, embora tenha Deus feito o homem justo e santo, ele
era finito e mutvel (isto , sujeito a mudana) e capaz de fazer uma escolha contrria
vontade de Deus.
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DEUS ORDENOU A QUEDA?
A palavra ordenar significa colocar em ordem, dispor, ou designar. Perguntar se Deus
ordenou a queda perguntar se ele a colocou em ordem, a disps, designou que ela
ocorresse. Outras palavras que carregam significado similar so: decretar, predeterminar, e predestinar. Deus determinou de antemo ou decretou que a queda deveria ocorrer? A resposta para esta pergunta sim, mas ns devemos ter muito cuidado com o que isto significa e o que isto no significa.
A ordenana de Deus da queda no significa que Ele forou Satans a tentar nossos
primeiros pais, ou que Ele os coagiu a desprezar Sua ordem. O que as criaturas de Deus
fizeram, elas fizeram por sua prpria vontade. Deus santo, justo, e bom. Ele no peca,
no pode ser tentado pelo pecado, Ele no tenta ningum ao pecado.
A ordenana de Deus da queda significa que isto era certo de acontecer. Foi da vontade
de Deus que Ado fosse testado, e foi da vontade de Deus deixar que Ado tanto se
mantivesse de p quanto casse sozinho sem o auxlio divino que poderia t-lo impedido
de cair. Deus poderia ter impedido que Satans dispusesse a tentao diante de Eva, ou
face de tal tentao, Ele poderia ter dado a Ado uma graa sustentadora especial para
capacit-lo a triunfar sobre ela. A partir do testemunho das Escrituras, entendemos que
Ele no fez isso.
A ordenana de Deus da queda tambm significa que ela foi parte de Seu plano eterno.
Antes da fundao do mundo, antes da criao de Ado e Eva e a serpente que os
tentou, antes da existncia de qualquer jardim ou rvore, Deus ordenou a queda para
Sua glria e o bem maior de Sua criao. Ele no meramente permitiu que nossos
primeiros pais fossem tentados e ento esperou para reagir a qualquer escolha que eles
viessem a fazer. Ele no meramente olhou atravs dos corredores do tempo e viu a
queda. Mas a queda era uma parte do plano eterno de Deus, e Ele predeterminou ou
predestinou que ela deveria e iria acontecer.
Neste ponto, uma questo muito importante surge:
Deus o autor do pecado?
Esta questo pode e deve ser respondida com uma forte negativa. Deus no o autor do
pecado, nem coage o homem a pecar contra Ele. Embora Ele tenha predeterminado que
a queda deveria e iria acontecer, Ele tambm predeterminou que ela deveria acontecer
atravs das aes voluntrias de Satans, Ado e Eva. Ainda que nossas mentes finitas
no possam compreender plenamente como Deus pode ser absolutamente soberano
sobre todo evento da histria e sobre cada ato individual sem destruir a liberdade
individual, as Escrituras abundam em exemplos que demonstram que isto verdade.
Jos foi vendido escravido atravs do pecado deliberado de seus irmos, e ainda
assim, quando a histria final foi contada, Jos declarou: Vs, na verdade, intentastes o
mal contra mim; porm Deus intentou para o bem, para fazer o que se v neste dia, isto
, conservar muita gente com vida (Gnesis 50:20 AA). O Filho de Deus foi crucificado como o resultado do pecado deliberado do homem e a hostilidade para com
Deus, e ainda assim Deus ordenou ou predeterminou a morte de Cristo antes da
fundao do mundo. Nas Escrituras ns lemos:
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sendo este [Jesus] entregue pelo determinado desgnio e prescincia de Deus, vs o matastes, crucificando-o por mo de inquos. -Atos 2:23
Porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, para fazerem
tudo o que a tua mo e o teu propsito predeterminaram. -Atos 4:27-28
A partir das Escrituras, ns vemos que Deus ordena ou predetermina um evento para
que ele ocorra e ainda assim faz com que ele acontea atravs do pecado deliberado do
homem. Ele faz isso sem que seja o autor dos pecados dos homens ou coagindo-os para
que o faam sem que seja da vontade deles. Homens mpios deliberadamente pregaram
Jesus Cristo cruz e foram responsveis por suas aes, mas o evento inteiro estava de
acordo com o plano predeterminado de Deus. A queda de Satans, e a queda da raa
humana mais tarde atravs de Ado e Eva, foram resultados de seus prprios pecados
pelos quais apenas eles so responsveis, e ainda assim os eventos aconteceram de
acordo com o ordenado, predeterminado, predestinado plano de Deus. Deus decretou
um grande propsito eterno para Sua criao, e ordenou cada evento da histria pelos
quais tal propsito est sendo cumprido. Nada, nem mesmo a queda do homem ou a
morte do Filho de Deus, ocorre parte do decreto soberano de Deus.
profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quo insondveis so os seus juzos, e quo inescrutveis, os seus caminhos! Quem, pois,
conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a
ele para que lhe venha a ser restitudo? Porque dele, e por meio dele, e para ele so
todas as coisas. A ele, pois, a glria eternamente. Amm! -Romanos 11:33-36
nele, digo, no qual fomos tambm feitos herana, predestinados segundo o propsito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade -Efsios 1:11
QUAL O PROPSITO ETERNO DE DEUS NA QUEDA?
Tendo demonstrado que a queda foi resultado da desobedincia deliberada da criatura e
ainda assim de acordo com o eterno propsito de Deus, agora necessrio que nos
esforcemos por conhecer tal propsito eterno. luz do mal e do sofrimento que
resultaram da queda, pode parecer difcil aceitar que possa ter havido qualquer bom
propsito nela. Todavia, a Palavra de Deus nos assegura que existe tal propsito.
Sabemos a partir das Escrituras que a criao do universo, a queda do homem, a nao
de Israel, a cruz de Cristo, a Igreja, e o julgamento das naes tm um grande e
derradeiro propsito: Que a plenitude dos atributos de Deus seja revelada a Sua criao
e que toda a criao O conhea, O glorifique, e deleite-se plenamente nEle como Deus.
A Plena Revelao dos Atributos de Deus
Deus criou o universo para ser um teatro sobre o qual Ele possa exibir a infinita glria e
valor de Seu ser e seus atributos, para que Ele seja plenamente conhecido, adorado, e
apreciado por Sua criao. Foi dito por muitos que a queda do homem o cu negro
sobre o qual as estrelas dos atributos de Deus brilham com a maior intensidade de
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glria. apenas atravs da queda e o advento do mal que a plenitude do carter de Deus
pode ser verdadeiramente conhecida.
Quando um Cristo adora a Deus, quais so os atributos que lhe parecem mais
queridos? No so a misericrdia, a graa e o amor incondicional de Deus? No so
estes atributos divinos mais exaltados em todos os grandes hinos da Igreja? Mas como
estes atributos poderiam ser conhecidos seno atravs da queda do homem? O amor
incondicional somente pode ser manifesto sobre homens que no correspondem s
condies. A misericrdia somente pode ser derramada do trono de Deus sobre homens
que merecem a condenao. A graa somente pode ser concedida a homens que no
fizeram nada para merec-la. Nossa decadncia nosso feito, pelo qual somos
obrigados a assumir plena responsabilidade. Ainda assim atravs do teatro negro de
nossa decadncia que a graa e a misericrdia de Deus so postas no centro do palco e
brilham sobre um pblico tanto de homens quanto de anjos. na salvao dos homens
cados que a sabedoria, a graa e a misericrdia de Deus so reveladas, no apenas ao
homem, mas tambm a todo ser criado nos cus, na terra e no inferno.
Mas Deus, sendo rico em misericrdia, por causa do grande amor com que nos amou, e
estando ns mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graa
sois salvos), e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares
celestiais em Cristo Jesus para mostrar, nos sculos vindouros, a suprema riqueza da
sua graa, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. -Efsios 2:4-7
A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graa de pregar aos gentios o
evangelho das insondveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensao do
mistrio, desde os sculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela
igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e
potestades nos lugares celestiais. -Efsios 3:8-10
A Plena Revelao das Glrias de Cristo
A maior obra de Deus a morte e a ressurreio do Filho de Deus para a salvao do
povo de Deus. Contudo, se o homem no tivesse cado, no haveria Calvrio e nem
Salvador. A prpria coisa que mais elucida a Deus (Joo 1:18), nos atrai para Ele (Joo
12:32), e faz com que O amemos (1 Joo 4:10, 19) desapareceria. O que tomaria seu
lugar? Que outros meios poderiam ter sido usados para demonstrar as imensurveis
misericrdias de Deus? Cristo crucificado o grande tema de todo digno hino, sermo,
conversao, e pensamento cristos. Sem a queda, a redeno seria desconhecida a ns.
Ns seramos como os anjos, anelando perscrutar algo que ns nunca poderamos
experimentar (1 Pedro 1:12).
errado, e beira a blasfmia, at mesmo insinuar que a cruz de Cristo foi um mero
Plano B que foi posto em prtica somente por causa da escolha errada de Ado no jardim. A cruz o evento principal para o qual qualquer outra obra da providncia de
Deus aponta. Todas as coisas permanecem em sua sombra. De uma forma, a cruz foi
necessria por causa da queda, mas por outro lado, a queda foi necessria para que as
glrias de Deus na cruz de Cristo pudessem se dar a conhecer plenamente.
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A Plena Revelao da Dependncia da Criatura
Uma das verdades mais impressionantes sobre Deus que Ele absolutamente livre de
qualquer necessidade ou dependncia (Atos 17:24-25). Sua existncia, o cumprimento
de Sua vontade, e Sua alegria ou beneplcito no dependem de nada nem ningum fora
de Si mesmo. Ele o nico ser que de fato autoexistente, autossustentado,
autossuficiente, independente e livre. Todos os outros seres derivam suas vidas e
felicidades de Deus, mas Deus encontra tudo o que necessrio para Sua prpria
existncia e perfeita alegria em Si mesmo (Salmo 16:11; Salmo 36:9).
A existncia do universo requer no apenas o ato inicial da criao, mas tambm o
contnuo poder de Deus para sustent-lo (Hebreus 1:3). Se Ele retirasse Seu poder
mesmo por um momento, tudo se tornaria caos e destruio. Esta mesma verdade pode
ser aplicada ao carter dos seres morais, quer sejam anjos ou homens. Ado no paraso e
Satans no cu, ainda que tenham sido criados justos e santos, no poderiam
permanecer em p parte da graa sustentadora de um Deus Todo-Poderoso. Quo
menos somos ns capazes de permanecer em p e quo mais rapidamente cairamos
parte da mesma graa sustentadora? A queda, portanto, fornece o maior exemplo de
nossa constante carncia de Deus. Se no podemos continuar nossa existncia alm de
nosso prximo flego exceto pela preservao de Deus, quo menos somos capazes de
manter qualquer aparncia de justia diante dEle parte de Sua graa? (Joo 15:4-5; Filipenses 2:12-13)
Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/07/paul-washer-a-queda-de-adao-a-
verdade-sobre-o-homem-210/#ixzz2At0FbohR
Lio 3: A Queda da Raa Humana
As passagens que estudaremos nesta seo afirmam trs verdades muito importantes
sobre a queda de Ado e seus efeitos devastadores sobre toda a raa humana. parte
desta verdade, impossvel explicar a corrupo moral da humanidade e a presena
universal do mal em um mundo criado para ser bom. As trs verdades so:
1. Deus criou Ado para ser o representante ou cabea de toda a raa humana. Como
cabea, Ado agiu em nome de toda a humanidade, e as consequncias de suas aes
afetam a todos ns.
2. Deus imputou o pecado de Ado em todos os homens. As palavras imputar e imputao vm do verbo latino imputare que significa considerar, calcular, atribuir, ou colocar na conta de algum. Em relao queda, isso significa que Deus atribui ou cobra o pecado de Ado da conta de cada homem. Desde seu nascimento todos os
homens so considerados e tratados como pecadores por causa do pecado de Ado.
Todos os homens carregam a culpa do pecado de Ado e sua penalidade. (Esta ideia
tradicionalmente conhecida como a doutrina do pecado original.)
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3. Deus entregou todos os homens corrupo moral. A consequncia e penalidade do
pecado de Ado no foi apenas a morte, mas tambm a corrupo moral. Isso significa
que cada um dos descendentes de Ado nasce inteiramente inclinado ao mal e
inimizade contra Deus. Uma vez que todos os homens carregam a culpa do pecado de
Ado, eles tambm carregam a penalidade: morte e corrupo moral. Sem a graa
salvadora de Deus, um indivduo continuar em seu estado moralmente corrupto para
sempre.
Uma Verdade Inegvel, Um Mistrio Inexplicvel
A queda da raa humana na queda de Ado sempre ser coberta em mistrio. Por um
lado, ela uma das maiores e mais essenciais doutrinas no cristianismo, est claramente
expresso nas Escrituras que ela verdade, e ela fornece a nica explicao adequada
para a corrupo moral universal da humanidade. Ao mesmo tempo, contudo, as
prprias Escrituras que afirmam a doutrina, oferecem pouca explicao a respeito de
como tais coisas podem ser assim, e no oferece nenhuma defesa contra as acusaes
frequentes de que tal fato injusto ou desleal. Como pode ser justo Deus imputar o
pecado e a culpa de Ado a toda a humanidade? Os pontos a seguir so dignos de
considerao:
1. A veracidade de uma doutrina no validada por nossa habilidade de compreend-
la ou de reconcili-la ao nosso entendimento, e nossa inabilidade no fornece base
para rejeit-la. Fosse este o caso, no existiria doutrina crist, pois no h verdade
revelada que no contenha algum elemento de mistrio. Em Deuteronmio 29:29, as
Escrituras declaram: As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porm
as reveladas nos pertencem, a ns e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos
todas as palavras desta lei. A grande promessa das Escrituras que a verdade em que ns cremos e ainda no compreendemos plenamente, um dia se far conhecida a ns, e a
sombra da incerteza e da dvida que ainda permanece ir desaparecer luz da revelao
plena de Deus. O apstolo Paulo escreve: Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; ento, veremos face a face. Agora, conheo em parte; ento, conhecerei
como tambm sou conhecido (1 Corntios 13:12).
2. Ao longo das Escrituras, Deus provou Sua perfeita justia em suas interaes com o
homem de maneira que toda e qualquer acusao do contrrio seja recebida com uma
severa repreenso. Deus maior do que o homem. Por que contendes com ele, afirmando que no te d contas de nenhum dos Seus atos? (J 33:12b-13). Quem s tu, homem, para discutires com Deus?! (Romanos 9:20). Se Deus fez Ado para ser o cabea da raa e imputou seu pecado a toda a humanidade, isso tanto justo quanto leal.
Deus tem o direito divino de tencionar e trabalhar como Lhe aprouver. Ademais, Deus
nunca agiu de nenhuma maneira que desse s Suas criaturas uma justa causa de
reclamao contra Ele.
3. Foi uma grande demonstrao de graa Deus permitir que um homem fosse testado
em nome de todos os outros homens. Ado foi o mais apto homem em toda a raa
humana e viveu em um lugar no contaminado pelo pecado e a corrupo que agora
prevalece. Deus escolheu o maior e mais nobre entre ns para nos substituir.
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4. Toda a evidncia das Escrituras, da histria humana, e o testemunho interior da
conscincia aponta para a certeza de que nenhum da espcie de Ado poderia ter feito
melhor do que o prprio Ado.
5. Todos da espcie de Ado, assim que so capazes, voluntariamente participam da
rebelio de Ado contra Deus e desta forma provam que Deus justamente os condena.
6. Se errado ou injusto que Deus condene toda a raa humana atravs da queda de
um homem (Ado), ento errado da mesma maneira que Deus salve Seu povo (isto ,
os redimidos) atravs da obedincia de um homem (Jesus Cristo). Se Deus no pode
justamente imputar o pecado de Ado humanidade, ento Ele no pode justamente
imputar a justia de Cristo queles que creem. Neste caso, todos os homens
permaneceriam inteiramente cada um por si, sem um salvador e, portanto, todos seriam
condenados.
Todos os Homens Nascem no Pecado
A declarao de que todos os homens nascem em pecado significa que Deus imputou o pecado e a culpa de Ado a cada um de seus descendentes. Todos os homens desde o
nascimento so considerados e tratados como pecadores por causa do pecado de Ado.
importante notar que esta no apenas uma teoria teolgica ou construo filosfica, mas o claro ensino das Escrituras e demonstrado constantemente no dia a dia.
Em Romanos 5:12-19 encontra-se o mais importante discurso em todas as Escrituras a
respeito da queda de Ado e a imputao de seu pecado a toda a raa humana. Leia a
passagem at que voc se familiarize com seu contedo e ento explique o significado
de cada uma das declaraes:
1. Portanto, assim como por um s homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte (v. 12):
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Nota: por um s homem entrou o pecado no mundo: As Escrituras afirmam que Deus criou todas as coisas muito boas (Gnesis 1:31). A explicao bblica para a presena do pecado no mundo bom de Deus que ele entrou ou invadiu por ou atravs de a desobedincia de um homem, Ado. e pelo pecado, a morte: O pecado entrou no mundo atravs do primeiro ato de desobedincia de Ado, e a morte
entrou no mundo atravs do pecado uma cadeia de eventos devastadora. extremamente importante notar que a morte no entrou em nosso mundo como uma
consequncia natural do pecado, mas como a penalidade divina pelo pecado. A morte a punio, ou o salrio, do pecado (Gnesis 2:17; Ezequiel 18:4; Romanos 6:23).
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2. assim tambm a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (v. 12):
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Nota: assim tambm a morte passou a todos os homens: Tendo explicado como a morte entrou no mundo, Paulo afirma o que todos sabemos ser verdade: a morte
passou a todos os homens. Os homens nascem morrendo. porque todos pecaram: A explicao de Paulo para a difuso da morte para todos os homens breve, mas poderosa. A morte o salrio do pecado (Romanos 6:23), e a morte passou a
todos os homens, porque todos pecaram. A palavra pecaram em grego escrita no tempo verbal aoristo, que frequentemente usado para descrever uma ao momentnea
no tempo passado ou um nico evento na histria. Neste caso, o evento histrico ao qual
Paulo est se referindo o pecado e a queda de Ado. De acordo com a gramtica e o
contexto (isto , os versos seguintes), esta frase no significa que a morte passou a todos
os homens porque todos os homens pecam ou pecaram pessoalmente, mas que a morte passou a todos os homens porque todos pecaram em um momento histrico no jardim quando Ado pecou. Atravs do pecado de Ado, todos se tornaram pecadores (v. 19). Por esta razo, a penalidade da morte passou a todos os homens, mesmo as
crianas e semelhantes que morrem sem cometer pecado pessoalmente.
3. Porque at o regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado no levado em conta quando no h lei. Entretanto, reinou a morte desde Ado at Moiss, mesmo
sobre aqueles que no pecaram semelhana da transgresso de Ado (vs. 13-14):
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Nota: Estes versculos so dados como prova do fato de que em Ado todos tornam-se pecadores, conforme indicado pela forma que a passagem comea (porque). A lgica muito clara: (1) De acordo com as Escrituras, a morte o salrio do pecado ou a
penalidade por violar a lei de Deus (v. 12; veja tambm Romanos 6:23). Apenas
pecadores ou violadores da lei morrem. (2) Ainda assim, incontveis pessoas morreram
antes que a Lei de Moiss fosse dada, e incontveis crianas morreram no ventre ainda
que elas nunca tenham pessoalmente pecaram ou violado as leis de Deus. (3) A morte
daqueles que nunca pecaram pessoalmente semelhana da transgresso de Ado
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pode ser explicada apenas pelo fato de que o pecado de Ado foi imputado a eles, e eles
so considerados pecadores em Ado.
4. pela ofensa de um s, morreram muitos (v. 15):
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Nota: Os muitos uma referncia grande massa de humanidade que descendeu de Ado. Todos eles morreram. Novamente, Paulo est mostrando que a penalidade da
morte experimentada por todos os homens o resultado do pecado de um homem, a
saber, Ado. Atravs apenas de sua transgresso, muitos pecaram (5:12), e portanto, os muitos morreram.
5. o julgamento derivou de uma s ofensa, para a condenao (v. 16):
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Nota: A palavra julgamento refere-se a uma sentena judicial, deciso, ou veredito. A
palavra condenao refere-se a uma sentena condenatria ou veredito de culpado. A
transgresso de Ado resultou em seu julgamento. Seu julgamento resultou em sua
condenao. A penalidade por este crime foi a morte. Esta condenao e sua penalidade
passaram a todos os homens, porque em Ado todos pecaram.
6. pela ofensa de um e por meio de um s, reinou a morte (v. 17):
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Nota: Atravs do nico pecado de Ado, a morte passou a exercer absoluta autoridade
sobre todos os homens (isto , todos os homens morrem). Isto verdade porque o
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pecado de Ado foi imputado a todos os homens e todos foram constitudos
pecadores. Como pecadores, estavam todos debaixo do julgamento divino da morte. Pelo pecado de Ado, a morte domina e reina ao longo da histria humana.
7. por uma s ofensa, veio o juzo sobre todos os homens para condenao (v. 18):
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Nota: por uma s ofensa, veio o juzo sobre todos os homens para condenao: Esta afirmao simplesmente resume o que j foi dito nos versos 12-17. Atravs de uma
ofensa de Ado, todos os homens se tornaram pecadores (vs. 12, 19), condenados (v.
16), e sujeitos morte (vs. 12, 14-15, 17).
8. pela desobedincia de um s homem, muitos se tornaram pecadores (v. 19):
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Nota: A palavra tornaram significa registrados como, declarados, ou constitudos.
Como resultado da desobedincia de Ado, todos os homens agora so considerados e
tratados como pecadores no sentido judicial. importante notar que Paulo no diz que
como resultado do pecado de Ado, muitos foram feitos pecaminosos (isto , nascidos
com uma natureza pecaminosa), o que levou um por um a viverem uma vida de pecado,
e estarem sujeitos condenao da morte. Mas, os muitos foram constitudos pecadores
e a partir da trazidos sob a punio da morte mesmo antes que eles tivessem a
oportunidade de pecar pessoalmente.
O Homem Nasce em Corrupo
A extrema consequncia do pecado de Ado no foi apenas a morte, mas tambm a
corrupo moral: ele caiu de seu estado original de justia e se tornou uma criatura
moralmente corrupta. Uma vez que todos os homens carregam a culpa do pecado de
Ado, eles tambm carregam a penalidade: morte e corrupo moral. Cada um dos
descendentes de Ado nascem sob a sentena e morte, moralmente corrompidos, e
completamente inclinados ao mal.
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evidente a partir da experincia de todos os indivduos e da experincia coletiva de
toda a humanidade que a corrupo moral do homem no um comportamento
aprendido ou imitado, algo no exterior que faz seu caminho para dentro da vida de um
homem. Porm, uma caracterstica inerente enraizada profundamente no corao,
como Cristo diz em Marcos 7:20: O que sai do homem, isso o que contamina. A histria humana, a literatura sacra e secular, a filosofia e a religio abundam em
ilustraes da luta do homem com sua prpria corrupo moral e propenso ao mal.
Um dos mais importantes termos usados pelos telogos para descrever a profundidade
da corrupo ou poluio moral herdada o termo depravao total. A palavra
depravao vem da preposio latina de que comunica intensidade e a palavra latina
pravus que significa torto ou distorcido. Dizer que algo depravado significa que seu
estado ou molde original foi profundamente distorcido ou pervertido. Dizer que o
homem depravado significa dizer que ele caiu de seu estado original de justia e que
sua prpria natureza tornou-se profundamente corrupta. Quando os telogos usam os
termos total, predominante, holstica, ou radical depravao, importante saber o que eles no querem dizer e o que eles querem dizer:
DEPRAVAO TOTAL NO SIGNIFICA
1. que a imagem de Deus no homem foi totalmente perdida na queda. Em Gnesis 9:6, 1 Corntios 11:7, e Tiago 3:9, as Escrituras ainda se referem ao homem como sendo
imagem de Deus. Portanto, h uma conscincia real na qual a imagem de Deus
permanece em todo homem.
2. que o homem no tem conhecimento da pessoa e da vontade de Deus. As Escrituras nos ensinam que todo homem sabe o suficiente de Deus para odi-lO e
conhece o suficiente de Sua verdade para rejeit-la e tentar restringi-la (Romanos 1:18,
30).
3. que o homem no possui uma conscincia ou que ele totalmente insensvel ao bem e ao mal. Em Romanos 2:14-15, as Escrituras ensinam que todo homem possui
uma conscincia. Se no cauterizada (1 Timteo 4:1-2), tal conscincia pode levar o
homem a admirar carter e aes virtuosas.
4. que o homem incapaz de demonstrar virtude. H homens que amam suas famlias, sacrificam suas prprias vidas para salvar a outros, e executam grandes atos de
generosidade e altrusmo. reconhecido que os homens so capazes de amar a outros,
praticar servio civil, e at fazer bens externos religiosos (Mateus 7:11).
5. que todos os homens so to imorais ou perversos quanto podem ser, que todos os homens so igualmente imorais, ou que todos os homens satisfazem-se em toda forma
de mal que existe. Nem todos os homens so delinquentes, fornicadores, ou assassinos,
mas so capazes de tal (Jeremias 17:9; Mateus 5:21-30). O que os restringe a graa de
Deus (Salmo 81:11-12; Atos 7:41-42; Romanos 1:18-32; 2 Tessalonicenses 2:5-12; 2
Pedro 2:15-16).
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DEPRAVAO TOTAL SIGNIFICA
1. que a imagem de Deus no homem foi seriamente deteriorada, ou desfigurada, e que a corrupo moral poluiu todo seu ser corpo (Romanos 6:6, 12; 7:24; 8:10, 13), razo (Romanos 1:21; 2 Corntios 3:14-15; 4:3-4; Efsios 4:17-19), emoes (Romanos
1:26-27; Glatas 5:24; 2 Timteo 3:1-5), e vontade (Romanos 6:17; 8:7-8).
2. que a mente do homem hostil para com Deus, no pode sujeitar-se vontade de Deus, e no pode agradar a Deus (Romanos 8:7-8).
3. que tudo o que os homens fazem contaminado por sua prpria corrupo moral. A corrupo moral do homem e o pecado permeiam suas mais elogiveis aes (Isaas
64:6).
4. que as aes de um homem no so estimuladas por qualquer amor a Deus ou qualquer desejo de obedecer Seus mandamentos. Nenhum homem ama a Deus de uma
maneira digna ou como a lei ordena (Deuteronmio 6:4-5; Mateus 22:35-37), e no
existe um homem que glorifique a Deus com todo o pensamento, palavra e ao (1
Corntios 10:31; Romanos 1:21). Todos os homens preferem a si mesmos em
detrimento de Deus (2 Timteo 3:1-5). Todos os atos altrustas, heroicos, de dever civil,
e de bem religioso externo so estimulados pelo amor ao ego, mas no pelo amor a
Deus.
5. que o homem nasce com uma grande propenso ou inclinao ao pecado. Todos os homens so capazes do maior mal, dos mais inenarrveis crimes, e as mais
vergonhosas perverses (Jeremias 17:9; Mateus 5:21-30).
6. que a humanidade est inclinada a uma crescente corrupo moral, e esta deteriorao seria ainda mais veloz no fosse pela graa de Deus que restringe o mal
nos homens (Salmo 81:11-12; Atos 7:41-42; Romanos 1:18-32; 2 Tessalonicenses 2:5-
12; 2 Timteo 2:16; 2 Pedro 2:15-16).
7. que o homem no capaz de libertar a si mesmo de sua condio pecaminosa e depravada. Ele est espiritualmente morto (Efsios 2:1-3), moralmente corrupto
(Gnesis 8:21), e incapaz de mudar a si mesmo (Jeremias 13:23).
Agora que resumimos o significado de total depravao, vamos considerar o ensino das
Escrituras. Encontraremos abundantes testemunhos a o que aprendemos: uma vez que
todos os homens carregam a culpa do pecado de Ado, eles tambm carregam a
penalidade da morte e compartilham sua corrupo moral. Cada um dos descendentes
de Ado nasce moralmente corrupto e inteiramente inclinado ao mal.
1. Atravs de um cuidadoso estudo de Gnesis 5:1-3 que descreve eventos aps a queda vamos claramente ver as consequncias devastadoras do pecado de Ado e a disseminao da corrupo moral pela raa humana. Leia o texto at que voc se
familiarize com seu contedo e ento responda s seguintes perguntas:
a. De acordo com Gnesis 5:1, imagem de quem Ado foi feito?
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b. De acordo com Gnesis 5:3, imagem de quem os descendentes de Ado foram
feitos? Explique o significado desta verdade:
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Nota: Ado foi feito imagem de Deus, mas os descendentes de Ado foram feitos
imagem depravada de Ado. importante observar que os homens no meramente
herdam a corrupo moral de Ado da mesma maneira que um filho pode herdar uma
caracterstica fsica ou deformidade de seu pai. A corrupo moral dos descendentes de
Ado um resultado do julgamento de Deus contra eles: Ado pecou e encontrou-se
sob a penalidade da morte e da corrupo moral. O pecado de Ado foi imputado a
todos os seus descendentes e, portanto, eles esto sujeitos mesma penalidade: morte e
corrupo.
2. Desde a queda de Ado, todos os homens nascem com uma natureza moralmente
corrupta que vazia de bem, hostil contra Deus, e inclinada ao mal. O que a passagens a
seguir nos ensinam a respeito desta verdade? Como elas demonstram que a corrupo
moral do homem no um comportamento aprendido, mas um reflexo de sua prpria
natureza?
Gnesis 8:21
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Nota: A palavra mocidade se refere ao incio da vida de algum ou sua infncia. No
preciso ensinar uma criana a ser egosta ou egocntrica, a mentir, a manipular, etc. Tais
posturas e aes pecaminosas entram em ao a partir de sua prpria natureza.
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Salmo 58:3
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Salmo 51:5
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Nota: Isso no significa que as relaes sexuais entre os pais de Davi que levaram a seu
nascimento eram pecaminosas. Deus ordenou que o homem se multiplicasse e
concebesse filhos (Gnesis 1:28). E mesmo se os pais de Davi o houvessem concebido
ao cometer um ato de adultrio ou perverso de outra maneira, isso no explica a frase
Eu nasci na iniquidade o ato de dar luz no perverso, mesmo se a criana foi concebida imoralmente. A nica explicao para este verso que Davi est descrevendo
o que a queda de Ado fez ao homem. Davi est simplesmente publicando uma verdade
que defendida nas Escrituras e demonstrada na histria da humanidade: a corrupo
moral do homem e sua propenso ao mal no meramente um comportamento
aprendido, mas uma parte de seu prprio ser ou natureza.
3. Tendo estabelecido a verdade de que todos os homens nasceram carregando a
corrupo moral de Ado, agora consideraremos as passagens que ilustram a severidade
ou profundidade desta corrupo moral. O que as passagens a seguir nos ensinam sobre
a profundidade e a extenso da corrupo humana?
Gnesis 6:5 (antes do dilvio); 8:21 (aps o dilvio)
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Nota: Para ilustrar o ponto, suponha que algum seja capaz de colocar em vdeo todos
os pensamentos de um homem desde seus primeiros momentos na infncia at os dias
atuais, e ento exibir esse filme para seus amigos mais prximos e familiares, com os
quais ele compartilhou seus pensamentos mais ntimos e fraquezas. No seria um
exagero dizer que ele seria to tomado pela vergonha que nunca mais seria capaz de
encar-los novamente. Surpreendentemente, mesmo um homem mal e de corao duro
que produziu tais pensamentos vis, ficaria aterrorizado e envergonhado pela extenso de
sua prpria corrupo moral.
J 15:14-16
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J 25:4-6
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Eclesiastes 9:3
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Isaas 64:6
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Nota: As maiores e mais elogiveis aes dos homens no so nada alm de trapos
imundos diante de Deus. Algum pode vestir um leproso com a mais fina seda branca
para cobrir suas feridas, mas imediatamente a corrupo de sua carne sangraria atravs
da vestimenta, deixando-a to vil quanto o homem que ela procura esconder. Assim so
as boas obras dos homens diante de Deus. Elas carregam a corrupo do homem que as faz.
4. Quando se fala da corrupo do moral do homem, uma ateno especial deve ser
dada ao corao. Nas Escrituras, o corao significa o lugar da mente, vontade e
emoes. Ele representa o prprio centro e a essncia do ser e da pessoa de algum. De
acordo com as Escrituras, o prprio corao do homem corrupto e dele flui toda forma
de pecado, rebelio e perversidade. Responda s seguintes perguntas para completar o
exerccio:
a. Como o corao do homem descrito em Jeremias 17:9?
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b. De acordo com Mateus 15:19-20 e Marcos 7:20-23, como o corao corrupto do
homem afeta tudo o que o homem e faz?
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5. Para concluir esta parte de nosso estudo sobre a corrupo moral do homem, vamos
considerar uma breve, porm poderosa afirmao feita pelo Senhor Jesus Cristo em
Mateus 7:11. Qual esta afirmao e como ela demonstra a forte crena de Cristo na
depravao moral do homem?
Ora, se vs que sois M_______
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6. Baseado nas passagens que estudamos nas perguntas 1-5, resuma o que voc
aprendeu sobre a corrupo moral do homem:
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Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/07/paul-washer-a-queda-da-raca-
humana-a-verdade-sobre-o-homem-310/#ixzz2At0eHYX4
Ele vos deu vida, estando vs mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o prncipe da potestade do ar, do esprito que agora atua nos filhos da desobedincia; entre os quais tambm todos ns andamos outrora, segundo as inclinaes da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e ramos, por natureza, filhos da ira, como tambm os demais. (Efios 2:1-3)
Lio 4: Morte Espiritual
O Significado de Morte Espiritual
Um importante termo usado pelos telogos para descrever a profundidade da corrupo moral do homem morte espiritual. De acordo com as Escrituras, o
julgamento divino que caiu sobre Ado no s resultou em sua morte fsica, mas
tambm em sua morte espiritual. Isso significa que ele se tornou sensvel a toda sorte de
estmulos perversos, tanto humanos quanto demonacos, mas insensvel pessoa e
vontade de Deus. Assim como um homem declarado morto no momento que deixa de
reagir a todas as formas de estmulos, o homem cado tambm declarado
espiritualmente morto por causa de sua inabilidade absoluta de reagir a Deus.
As Escrituras nos ensinam que este aspecto do julgamento divino que recaiu sobre Ado
no estava limitado apenas a ele, mas inclui toda a raa humana. Cada ser humano nasce
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neste mundo como um natimorto espiritual, sem qualquer vida espiritual verdadeira
para com Deus e insensvel pessoa e vontade de Deus. Para que o homem cado
possa reagir a Deus em amor e obedincia, uma ressurreio espiritual deve ocorrer
atravs da obra sobrenatural da graa e do poder de Deus.
1. Em Efsios 2:1-3 encontrada uma das mais reveladoras descries das Escrituras a
respeito da morte espiritual do homem cado. Leia o texto diversas vezes at que se
familiarize com seu contedo. Depois disso, explique com suas prprias palavras o
significado de cada versculo:
a. Estando vs mortos nos vossos delitos e pecados (v. 1):
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Nota: Este versculo afirma que o homem est espiritualmente morto e que tal estado de
morte caracterizado por uma vida de delitos e pecados. importante observar que esta condio de morte, a qual entrou na raa humana atravs do nico ato pecaminoso
de Ado, tem sido subsequentemente absolutamente universal entre seus descendentes.
Homens e mulheres adicionados a esta condio desprezvel e corrupta por seu prprio
deliberado pecado (vide Glatas 6:7: Porque o que semeia para a sua prpria carne da carne colher corrupo).
b. nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo (v.2):
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Nota: Antes da converso, cada pessoa anda ou pratica o pecado como um estilo de vida. Eles no andam de acordo com a vontade de Deus, mas de acordo com o curso de
um mundo cado que hostil para com Deus e desobediente.
c. segundo o prncipe da potestade do ar, do esprito que agora atua nos filhos da desobedincia. (v. 2):
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Nota: Antes da converso, cada pessoa no apenas anda no curso de uma humanidade
cada, mas tambm vivem de uma maneira que se conforma vontade do diabo. Esta
uma verdade assustadora!
d. Entre os quais tambm todos ns andamos outrora, segundo as inclinaes da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos (v. 3):
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Nota: Antes da converso, cada pessoa sem exceo conduzida, ou guiada, pelas
inclinaes de sua carne (isto , os desejos perversos de sua humanidade cada que
hostil para com Deus e rebelde). Elas satisfazem seus desejos e pensamentos perversos.
e. e ramos, por natureza, filhos da ira, como tambm os demais. (v. 3)
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Nota: Antes da converso, a ira de Deus permanece sobre uma pessoa (Joo 3:36).
importante entender que a ira de Deus no direcionada para uma pessoa simplesmente
por causa do que ela faz, mas tambm por causa do que ela . A queda do homem e a
natureza m evocam a ira de Deus.
2. Em Gnesis 2:17, Ado recebeu um aviso de Deus sobre a terrvel consequncia da
desobedincia. De acordo com este texto, o que aconteceria no dia que Ado violasse a
ordem de Deus? O que este texto nos ensina sobre a morte espiritual a qual Ado
causou a si prprio como resultado de seu pecado?
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Nota: A penalidade pelo pecado de Ado foi a morte. Esta morte no foi apenas fsica,
mas tambm espiritual. Era absoluto, certo, e inevitvel que a humanidade
experimentaria esta morte espiritual como resultado da transgresso de Ado. A
humanidade se tornou sensvel a toda sorte de estmulos perversos, tanto humanos
quanto demonacos, mas insensveis pessoa e vontade de Deus.
3. Em Efsios 4:17-19 encontrada outra importante descrio da morte espiritual que
repousa no corao de cada homem antes da converso. Leia o texto diversas vezes at
que se familiarize com seu contedo. Depois disso, explique o significado de cada uma
das verdades abaixo:
a. [Homens cados andam] na vaidade dos seus prprios pensamentos, obscurecidos de entendimento (vs. 17-18):
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Nota: A mente do morto espiritual pode ser capaz de realizar grandes feitos na cincia,
arquitetura, literatura, etc., mas a respeito de Deus ela vazia de verdade e cheia com
todas as sortes de vaidades, heresias e contradies. Quando homens cados buscam ser
espirituais ou religiosos, os resultados so catastrficos, at mesmo absurdos. Isto acontece porque suas mentes so fteis e obscurecidas.
b. alheios vida de Deus (v. 18):
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Nota: Conforme mostrado em nossas lies anteriores, Ado gozou de perfeita
comunho com Deus e caminhou em Seu favor e graa antes da Queda. Mas aps sua
queda no pecado, como julgamento justo de Deus sobre a humanidade, o Senhor retirou
Seu bom favor e os expulsou de sua presena doadora de vida. De acordo com esta
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afirmao do apstolo Paulo, todos os homens continuam nesse estado, excludos da
vida de Deus (e a alegria e a virtude que Ele traz) a menos que Deus
misericordiosamente intervenha para salvar.
c. por causa da ignorncia em que vivem, pela dureza do seu corao (v. 18):
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Nota: importante entender que o homem no uma vtima que est separada de Deus
por causa de alguma ignorncia inevitvel que ele no pode evitar. A ignorncia do
homem autoimposta. Ele hostil para com Deus e no deseja conhec-Lo ou conhecer
a Sua vontade. O homem ignorante quanto a coisas espirituais porque ele fecha os
olhos e se recusa a olhar para Deus. Ele cobre seus ouvidos e se recusa a escutar.
d. os quais, tendo-se tornado insensveis, se entregaram dissoluo para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza. (v. 19):
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Nota: Ao endurecer seu corao contra Deus, o homem cado se torna insensvel para
toda verdade e virtude espiritual. Ele ento voluntariamente se entrega para o prprio
mal contra o qual Deus se ope.
4. Nas Escrituras, h diversas descries da morte espiritual do homem cado que
ilustram o que significa estar morto espiritualmente. Complete cada declarao preenchendo os espaos e depois explicando seu significado:
a. Os homens cados esto M_________ mesmo quando esto V_______ (1 Timteo
5:6).
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Nota: Antes da converso, o homem um cadver espiritualfisicamente vivo, mas espiritualmente morto. Ele est morto para realidade de Deus e Sua vontade.
b. Os homens cados tm um nome de que esto V_______, mas esto M________
(Apocalipse 3:1).
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Nota: Antes da converso, um homem pode parecer muito religioso e at mesmo
temente a Deus, mas todas suas obras so externas e motivadas por amor prprio. Em
seu corao ele no ama a Deus, nem busca a glria de Deus. O fato que ele est
morto espiritualmente, a despeito de sua assero do contrrio.
c. Os homens cados tm coraes de P_______ (Ezequiel 11:19).
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Nota: Uma esttua de pedra inanimada e insensvel a qualquer tipo de estmulo.
Algum pode belisc-la, cutuc-la, ou espetar uma esttua, e ainda assim ela no
reagir. Da mesma forma o corao do homem cado no responder ao divino
estmulo. Ele est to morto quanto uma pedra para Deus.
d. Os homens cados so como rvores em plena E________ sem F_________,
D________ mortas, D___________ (Judas 12).
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Nota: Seria difcil encontrar uma ilustrao mais grfica da morte espiritual do homem.
Antes da converso, no h vida espiritual no homem.
e. Os homens cados executam deveres e rituais religiosos que Deus considera serem
obras M_______ (Hebreus 6:11; 9:14).
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Nota: Novamente, antes da converso, um homem pode parecer muito religioso, mas
todas as suas obras so externas e motivadas por amor prprio. Ele como uma rvore
morta e sem frutos.
Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/08/paul-washer-morte-espiritual-a-
verdade-sobre-o-homem-410/#ixzz2At17OEkj
Lio 5: Inabilidade Moral
O Significado de Inabilidade Moral
Inabilidade Moral outro termo que comumente empregado pelos estudiosos da Bblia para descrever a extenso da corrupo moral ou depravao radical do homem.
Esta doutrina nos ensina que o homem cado incapaz de amar, obedecer, ou agradar a
Deus.
Ao ouvir esta doutrina, algum pode perguntar: Como o homem responsvel diante de Deus se ele incapaz de fazer qualquer coisa que Deus ordena? A resposta muito importante. Se o homem no amou ou obedeceu a Deus porque lhe faltaram as
faculdades mentais para fazer tal coisa, ou foi de alguma maneira fisicamente
restringido, ento seria injusto para Deus responsabiliz-lo. Ele seria uma vtima. No
entanto, este no o caso do homem. Sua inabilidade moral e deriva de sua
hostilidade para com Deus. O homem incapaz de amar a Deus porque ele odeia a
Deus. Ele incapaz de obedecer a Deus porque ele desdenha de Seus mandamentos. Ele
incapaz de agradar a Deus porque ele no considera que a glria e o beneplcito de
Deus seja um objetivo digno. O homem no uma vtima, mas um ru culpado. Ele no
capaz, porque no quer. Sua corrupo e inimizade contra Deus so to grandes que
ele preferiria sofrer a perdio eterna a reconhecer a Deus como Deus e submeter-se
Sua soberania. Por esta razo, a inabilidade moral pode tambm ser chamada de
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hostilidade voluntria. Um maravilhoso exemplo de inabilidade moral ou hostilidade
voluntria encontrado em Gnesis 37:4:
Vendo, pois, seus irmos [isto , os irmos de Jos] que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e j no lhe podiam falar pacificamente.
Os irmos de Jos no eram capazes de falar com ele pacificamente. No porque lhes
faltava a habilidade fsica de falar (ou seja, eles no eram mudos), mas porque o dio
deles era to grande para com Jos que eles eram incapazes de serem pacficos com ele.
Da mesma maneira, a hostilidade do homem cado para com Deus to grande que ele
no pode levar-se submisso a Deus.
A Escravido da Vontade
A vontade do homem uma expresso de sua natureza. Se o homem possusse uma
natureza moralmente pura, ento sua vontade seria inclinada a executar atos que fossem
moralmente puros. Se o homem fosse santo e justo, ele amaria um Deus santo e justo e
amaria e obedeceria a Seus mandamentos. Todavia, o homem cado possui uma
natureza moralmente corrupta e, portanto, sua vontade inclinada a executar atos que
so to moralmente corruptos quanto seu prprio corao. O homem cado profano e
injusto. Consequentemente, ele odeia um Deus santo e justo, luta contra Sua verdade, e
se recusa a submeter-se a Seus mandamentos. Aqui encontramos a resposta para a
pergunta frequentemente debatida:
O homem possui um livre arbtrio?
A resposta das Escrituras que o homem livre para escolher conforme lhe apraz, mas por ser sua prpria natureza moralmente depravada, o que lhe apraz afastar-se do
bem e escolher o mal, odiar a verdade e crer na mentira, negar a Deus e lutar contra Sua
vontade. De certa forma, o homem cado possui um livre arbtrio, mas ele no possui um bom arbtrio. Portanto, ele sempre escolher livremente em oposio pessoa e vontade de Deus. O homem no pode escapar daquilo que ele . Ele mal por
natureza, e executa obras malignas voluntariamente e livremente.
1. Em Mateus 7:16-20 encontrada uma excelente ilustrao da verdade que a vontade
do homem uma expresso de sua natureza. Leia o texto diversas vezes at que esteja
familiarizado com seu contedo e ento explique o significado de cada frase.
a. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? (v. 16):
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Nota: Ns identificamos a natureza de uma rvore pelo fruto que ela produz. Da mesma
maneira, a verdadeira natureza ou carter de um homem revelada, no por aquilo que
ele confessa, mas por aquilo que ele faz.
b. Assim, toda rvore boa produz bons frutos, porm a rvore m produz frutos maus. (v. 17):
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Nota: H um relacionamento direto e inegvel entre a natureza de uma rvore e o fruto
que ela produz. O mesmo verdade ao tratar-se da natureza de um homem e suas obras.
Uma natureza corrupta pode apenas produzir obras corruptas.
c. No pode a rvore boa produzir frutos maus, nem a rvore m produzir frutos bons. (v. 18):
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d. Toda rvore que no produz bom fruto cortada e lanada ao fogo. (v. 19):
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e. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. (v. 20):
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2. Em Mateus 12:34-35 encontrada outra excelente ilustrao da inabilidade moral do
homem cado. Leia o texto diversas vezes at que esteja familiarizado com seu contedo
e ento explique o significado de cada uma das frases abaixo.
a. Raa de vboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? (v. 34):
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Nota: Seria um problema para qualquer um encontrar maior exemplo da inabilidade
moral do que a que encontrada aqui nos ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo.
b. Porque a boca fala do que est cheio o corao. (v. 34):
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Nota: Nas Escrituras, h sempre uma relao direta entre o corao ou a natureza do
homem e suas palavras e obras. O homem deseja, fala, e age de acordo com sua
natureza.
c. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas ms. (v. 35):
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O Homem Cado No Pode Amar a Deus
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A maioria das pessoas, at mesmo as que no so religiosas, declara possuir algum grau
de amor ou afeio para com Deus, e muito raramente se pode encontrar um indivduo
ousado o suficiente para confessar seu dio para com Ele. Apesar disso, as Escrituras
testificam que o homem cado no pode amar a Deus. De fato, toda a raa de Ado
odeia a Deus e vive em guerra contra Ele. A maioria daqueles que dizem possuir um
genuno amor por Deus conhece muito pouco de Seus atributos e obras como so
revelados nas Escrituras. Portanto, o deus que eles amam no nada mais que uma inveno de sua imaginao. Eles criaram um deus sua prpria imagem, e eles amam aquilo que criaram. Como Deus declara no Salmo 50:21: Pensavas que eu era teu igual; mas eu te arguirei
Se os homens cados que dizem amar a Deus investigassem as Escrituras, eles
certamente encontrariam um Deus muito diferente daquele que atualmente o objeto de
seus afetos. Se eles fossem estudar os atributos de Deus, como a santidade, a justia, a
soberania e a ira, eles muito provavelmente reagiriam com repulsa e declarariam: Meu Deus no assim! ou Eu nunca poderia amar a um Deus assim! Ns rapidamente veramos que, quando o homem cado confrontado com o verdadeiro Deus das
Escrituras, sua nica reao dio e hostilidade! Qual a razo para esta reao
adversa? Novamente, isso tem a ver com quem o homem bem no centro de ser. Se o
homem fosse por natureza santo e justo, ento ele poderia facilmente amar a um Deus
santo e justo, e se submeteria alegremente s Suas leis. Contudo, o homem por
natureza depravado e corrupto e, portanto, ele no capaz!
1. Quais descries do homem cado so dadas nas seguintes passagens das Escrituras?
O que elas comunicam a ns a respeito de sua corrupo moral e hostilidade para com
Deus?
a. A___________ de Deus (Romanos 1:30).
b. I___________ de Deus (Romanos 5:10).
2. Por que qualquer criatura racional odeia o prprio Deus que a trouxe existncia e
abnegadamente a sustenta? Por que o homem cado odeia a Deus e vive em inimizade
contra Ele? O que as passagens das Escrituras a seguir nos dizem?
Joo 3:19-20; Colossenses 1:21
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