pastoral n’ele a gente pode confi ar...

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IGREJA METODISTA EM ITABERABA CONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA “Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre” Pastoral N’Ele a gente pode confiar V ocê já se decepcionou com alguém? Alguém já frustrou suas ex- pectativas? Certamente, a maioria de nós infelizmente já passou por experiências em que confiamos ou esperamos algo de alguém e não fomos correspondidos. Isso acontece porque nenhum de nós, sem exceção, dá conta de corresponder ou suprir todos os anseios das pes- soas com as quais nos relacionamos, pois, não importa quem sejamos, todos estamos sujeitos a errar. Como dizemos, errar é humano e, sim, o líder do PG, o ministro de louvor, o líder de ministério ou o(a) pastor(a) pode eventualmente nos decepcionar. A única pessoa que nunca nos de- cepciona e sempre atende nossas expectativas é Jesus. Certa vez, discipulando seus seguidores, Jesus afirmou: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10:11). Confesso que, como pastor, não sei se seria capaz de dar a minha vida por alguém. Bem, talvez isso decepcione você, mas essa é a verdade! Busco exercer o ministério pastoral com excelência, pois o faço para Deus; entretanto, tenho plena consciência de que também sou ovelha, sou humano, falho e pecador como qualquer um que está lendo esta pastoral. Mas Deus é o nosso pastor e por isso podemos declarar que nada tem nos falta- do nem faltará (Sl 23.1). Quando Davi escreveu esse ver- so, ele ainda não era rei, e sim um pastor, um pastor de ovelhas. No Salmo 23, Davi associa a fi- gura do seu Deus à de um pastor e se vê no lugar de uma ovelha. Portanto, a ovelha está reconhe- cendo que tem um pastor e que Ele é o seu Senhor. A conclusão do salmista nos re- vela algumas coisas so- BOLETIM INFORMATIVO | ANO XI | Nº 529 | 10 DE AGOSTO DE 2014 “O Bom Pastor”, de Nathan Greene

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Page 1: Pastoral N’Ele a gente pode confi ar Vmetodistaitaberaba.com.br/wp-content/uploads/2017/04/...2014/08/10  · Quando Davi escreveu esse ver-so, ele ainda não era rei, e sim um

IGREJA METODISTA EM ITABERABACONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA

“ Jesus C r i s t o on t em e ho j e é o mesmo, e o se r á pa r a semp re ”

Pastoral

N’Ele a gente pode confi ar

Você já se decepcionou com alguém? Alguém já frustrou suas ex-pectativas? Certamente, a maioria de nós infelizmente já passou por experiências em que confiamos ou esperamos algo de alguém

e não fomos correspondidos. Isso acontece porque nenhum de nós, sem exceção, dá conta de corresponder ou suprir todos os anseios das pes-soas com as quais nos relacionamos, pois, não importa quem sejamos, todos estamos sujeitos a errar. Como dizemos, errar é humano e, sim, o líder do PG, o ministro de louvor, o líder de ministério ou o(a) pastor(a) pode eventualmente nos decepcionar. A única pessoa que nunca nos de-cepciona e sempre atende nossas expectativas é Jesus.

Certa vez, discipulando seus seguidores, Jesus afirmou: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10:11). Confesso que, como pastor, não sei se seria capaz de dar a minha vida por alguém. Bem, talvez isso decepcione você, mas essa é a verdade! Busco exercer o ministério pastoral com excelência, pois o faço para Deus; entretanto, tenho plena consciência de que também sou ovelha, sou humano, falho e pecador como qualquer um que está lendo esta pastoral. Mas Deus é o nosso pastor e por isso podemos declarar que nada tem nos falta-do nem faltará (Sl 23.1).

Quando Davi escreveu esse ver-so, ele ainda não era rei, e sim um pastor, um pastor de ovelhas. No Salmo 23, Davi associa a fi-gura do seu Deus à de um pastor e se vê no lugar de uma ovelha. Portanto, a ovelha está reconhe-cendo que tem um pastor e que Ele é o seu Senhor.

A conclusão do salmista nos re-vela algumas coisas so-

BOLETIM INFORMATIVO | ANO XI | Nº 529 | 10 DE AGOSTO DE 2014

“O Bom Pastor”,de Nathan Greene

Page 2: Pastoral N’Ele a gente pode confi ar Vmetodistaitaberaba.com.br/wp-content/uploads/2017/04/...2014/08/10  · Quando Davi escreveu esse ver-so, ele ainda não era rei, e sim um

bre o relacionamento do pastorzinho de ovelhas com o seu Senhor: ao se ver como uma ovelha, Davi reconhece que é indefeso. Afinal, ovelhas não têm garras nem mecanismos de defesa; ovelhas quase sempre es-tão sujas e são incapazes de se limpar sozinhas; ovelhas são desorienta-das e precisam o tempo todo de alguém que lhes indique o caminho. Po-deria Davi ter pensado em outra metáfora para explicar sua relação com o Senhor? Talvez sim. Ele poderia ter dito, por exemplo, “O Senhor é o meu Pai”; afinal, a sua principal referência de autoridade era Jessé, seu pai. Ou “O Senhor é a minha inspiração”, o que não seria mentira, pois Davi compunha sempre sinalizando a grandeza, a misericórdia e a bon-dade do Senhor.

Mas o diferencial de ser uma ovelha é que há uma única pessoa que se importa com ela: o seu pastor. Deus, que é o nosso pastor, importa-se com nossas vidas. O pastor defende suas ovelhas do mal e do perigo, li-vrando-as e advertindo-as; o pastor cuida das ovelhas e faz de tudo para preservá-las limpas; o pastor guia suas ovelhas a águas tranquilas. Por is-so, podemos afirmar, com toda a certeza, que o Senhor é o nosso pastor, pois Ele é o nosso defensor; é Ele quem nos livra das ciladas de Satanás e nos afasta dos abismos do pecado; é o Senhor quem nos purifica e la-va de todo pecado, deixando-nos mais alvos do que a neve; é Ele quem trilha nossos caminhos e anda sempre ao nosso lado. O Senhor nunca se esquece de nós e nunca nos abandona.

Todos nós, ovelhas, precisamos de um pastor gracioso, misericordioso e zeloso. Todos nós precisamos dos cuidados do nosso Senhor. Para nós, pastores, humanos e limitados, não existe nada melhor e mais acalenta-dor do que saber que, na verdade, somos copastores de um pastor infa-lível e supremo, que conhece todas as Suas ovelhas e não abre mão de nenhuma delas. Ainda que, de cem ovelhas, noventa e nove estejam se-guras no aprisco, Ele se importa com aquela que se perdeu e a resgata com graça e bondade.

Portanto, chegamos à conclusão de que todos, leigos e pastores, somos apenas ovelhas de um único pastor: o nosso Senhor.

De uma ovelha que precisa ser pastoreada,

Rev. Tiago Valentin

“ Devemos aceitar a decepção finita, mas nunca perder a esperança infinita. ”

Martin Luther King, pastor e ativista norte-americano (1929-1968)

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Direitos HumanosJesus e o papel dos cristãos na valorização da mulherA religião, desde sua ori-gem, tem sido usada co-mo uma ferramenta ide-ológica de reafirma-ção da ordem social e do status quo vigente. A classe sacerdotal, junto da nobreza e das forças armadas, é, por excelência, classe dominante e exerce seu poder sobre a co-munidade dos fiéis. Na sociedade hebreia, não poderia ter sido diferente e, en-tre os aspectos da ordem social a serem reafirmados, o patriarcalismo e a su-jeição da mulher à autoridade do homem são abordados nos textos religiosos.

Entre os argumentos que buscam justificar a superioridade do homem so-bre a mulher está o fato de a mulher ser considerada religiosamente impura. Uma série de elementos fisiológicos, como o parto (Lv 12) e a menstruação (Lv 15:19-30), eram usados como justificativa para tal impureza. Além da impureza religiosa, o relacionamento conjugal entre homem e mulher nega-va a ela qualquer forma de direito. Os pais deliberavam sobre o casamento das filhas, a esposa era considerada propriedade no clã e, muitas vezes, o estupro era motivo suficiente para a consumação do casamento, bastando o pagamento de um dote, mesmo contra a vontade da mulher (Ex 22:16-17 e Dt 22:28-29).

Com Jesus, todavia, o status da mulher na comunidade mudou. Ele elevou a dignidade da mulher, dando-lhe voz, garantindo seus direitos e afirmando sua condição de sujeito de seu próprio destino. O ministério de Jesus con-frontou as estruturas injustas da sociedade, e a posição da mulher nessa sociedade é um dos aspectos abordados por Ele.

No episódio da mulher que sofria de hemorragia e tocou Suas vestes, cren-do no Seu poder (Mt 9:19-22), Jesus resgata o status da mulher como digna de participar da adoração a Deus, rejeitando a crença de que sua fisiologia a tornava indigna. No caso da samaritana junto ao poço de Jacó (Jo 4:1-18), o Mestre colocou a mulher em pé de igualdade com o homem. Poderíamos ci-tar várias outras passagens nas quais diversas mulheres, entre elas Maria Ma-dalena, assumem posição de importância e primazia na comunidade de fiéis.

Observamos assim que o ministério de Jesus teve grande relevância para a deslegitimação da violência cometida contra a mulher. Como atesta o episó-dio da mulher flagrada em adultério (Jo 8:1-11). Conforme a tradição religiosa da época, ela deveria ser apedrejada, muito embora o homem que havia sido seu parceiro escapasse, de acordo com a tradição interpretativa dos textos do Pentateuco. Jesus confronta seus acusadores reafirmando a igualdade en-tre homem e mulher ao equiparar o pecado dos acusadores ao ato atribuído

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à mulher. Sendo iguais, como poderiam eles deliberar sobre a vida e o peca-do daquela mulher? Sendo a mulher sujeito de sua própria vida, como pode-riam os homens decidir sobre ela como se fosse mercadoria ou posse? Jesus toma a mão da mulher que estava caída, em posição de sujeição, e a ajuda a colocar-se em pé, igualando-a aos homens que a acusavam. O Mestre fala com ela e isenta-a da culpa e da condenação da lei patriarcal.

As comunidades cristãs posteriores, infelizmente, muitas vezes preferiram retornar às tradições religiosas de dominação e sujeição anteriores a Jesus, negando à mulher o status de igualdade e justificando com isso a violência contra ela. Portanto, cabe a nós, cristãos, retomarmos o caminho de liber-tação trilhado por Jesus, reafirmando-o em nossas comunidades e toman-do medidas e ações concretas de valorização e proteção da mulher.

Ao denunciarmos a iniquidade da violência contra a mulher, ao abrirmos nossas portas para acolher as mulheres vítimas de violência e ao colocar-mo-nos em posição de serviço, à disposição das mulheres vítimas de vio-lência, fornecendo auxílio e orientação na sua busca por direitos, segui-

mos os passos de Jesus e optamos pela libertação tra-zida por Seu ministério, em vez de retomarmos as tradi-ções patriarcais que tanto oprimiram e diminuíram o valor das mulheres como seres concebidos à imagem e seme-lhança do Criador.

Por Fabio Martelozzo Mendes

“ A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. ”

Jean-Paul Sartre, filósofo francês (1905-1980)

AvisosCampanha de Oração: “7 Semanas Buscando a Plenitude do Espírito”Durante sete semanas, faremos cultos especiais às sextas-feiras, com o pro-pósito de buscar a plenitude do Espírito Santo, baseando-nos no texto de Atos 2:4a “Todos ficaram cheios do Espírito Santo”. Toda a igreja está convidada a participar desse tempo de oração, jejum e busca. Se queremos fazer discípulos, temos de ser discípulos. E isso só é possível pela ação do Espírito Santo em nós e por meio de nós. A cada sexta-feira, contaremos com a presença de um pre-gador diferente. Confira os convidados e os temas da campanha:

15/8 Pra. Roxana, da Igreja de Deus;

22/6 Pra. Michelly, da IM em Santana de Parnaíba;

29/8 Pra. Cláudia, da IM em Vila Conde do Pinhal;

5/9 Pra. Joyce, da IM no Butantã;

12/9 Pr. Daniel Rocha, da IM em Santo André.

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Roda deConversareligião e violência contra a mulher

sábado, 16 de agosto às 14hLocal: Igreja Metodista em Itaberaba

Aniversariantes.10/8 Célia Medeiros de Carvalho e

Valéria Gomes Barreto;

11/8 Amélia Felipe Fonseca;

12/8 Yasmin da Silva Dias;

14/8 Luís Gustavo Zorzam Souza;

15/8 Leonardo Gomes Silva.

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e irmãs que passam por en-fermidades e problemas diversos. Oremos:

• Pela saúde da Adriana Feitosa, da D. Cida Barçante, do Sr. Davi, da D. Elenice (irmã da D. Neusa), da Iara (irmã do Márcio), da D. Iberci (mãe da Silvana Sanguin), do Sr. Jarbas (pai da Helô), do Sr. José (marido da D. Nancy), da Lourdes de Brito, da D. Lydia Reyes (mãe da Maria José), da D. Maria da Pe-nha, da Maria José Cassu (de Santana), da Neusa, da Nívia (esposa do Eduardo), do Rafael Arrais (sobrinho do Sr. Manoel), da Rosimeire (irmã da Roseli de Brito), da D. Tereza (sogra da Maria José), da D. Zilda (avó da Helô) e do Wanderlei;

• Pelos projetos Alimentando Vidas e Novidade de Vida;

• Pela nossa Congregação em Santana de Parnaíba;

• Pelos Pequenos Grupos (PGs), seus líderes e seus alvos;

• Pelos ministérios e lideranças da nossa igreja;

• Pela Equipe Pastoral (Pastores Tiago e Laura e Seminaristas Lucas, Ed-milson e Michelly);

• Pelo crescimento quantitativo, espiritual e orgânico da nossa igreja;

• Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região.

Para incluir pedidos de oração no Boin, procure o Pr. Tiago.

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www.metodistaitaberaba.com.brwww.facebook.com/

igrejametodista.itaberaba

I g r e j a M e t o d i s t a e m

Missão: Espalhar a santidade bíblica, testemunhando Jesus Cristo como único e sufi ciente Salvador, capaz de transformar vidas e realidades.

Visão: Ser reconhecida como uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, com amor à Palavra, e acolhe os que se achegam e buscam a cura e a restauração do corpo, da alma e do espírito.

Igreja Metodista em Santana de Parnaíba (Congregação)

Rua Alberto Frediany, 853Santana de Parnaíba - SP

Seminaristas: Edmilson Oliveira e Michelly Oliveira

R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010

Tel: 3977-0571Pastor: Tiago [email protected]

Pastora: Laura [email protected]

Escala de ServiçoSERVIÇO HOJE (10/8) PRÓX. DOMINGO (17/8)

FECHAMENTO DA IGREJA Mariana Emerson

INTERCESSÃO Manoel/Maria José Edward/Tiago

GUARDADOR DOS CARROS Marcel Toninho

MINISTÉRIO INFANTIL Flávia/Andreia Mariana/Laura

LOUVOR Geração Eleita Nova Aliança

OPERADOR DE SOM Tiago Álvaro

OPERADORA DO DATASHOW Bia Bel

DIREÇÃO DO CULTO Pr. Tiago/Sem. Lucas Pra. Laura/Emerson

PREGADOR Pra. Laura Sem. Lucas

Assista as transmissões ao vivo dos cultos em nosso site.Reveja também as transmissões dos domingos anteriores no site

www. metodistaitaberaba. com. br ouwww.livestream.com/metodistaitaberaba

BOLETIM INFORMATIVO (BOIN) DA IGREJA METODISTA EM ITABERABACoordenação: Pr. Tiago ValentinEdição: Benjamin GonçalvesProjeto e produção gráfi ca: Américo Neto

Colaboradoras: Bel Gonçalves, Carla Stracke Pimentel, Flávia Gonçalves e Pra. Laura Costa ValentinCoordenador do Ministério de Comunicação: José Fenner

PROGRAMAÇÃO SEMANAL3ª FEIRA 3ª, 4ª e 5ª FEIRA 6ª FEIRA DOMINGO

Tarde de Oração16h30

Encontros dos PgsCulto de Libertação

20hEsc. Dominical - 9hCulto Solene - 19h

HORÁRIOS DE EXPEDIENTE DOS PASTORES NA IGREJA

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h30 – 12hTiago

Dia FolgaPr. Tiago

Pra. Laura

8h30 – 12hTiago

8h30 – 12hLaura - 9h

Tiago e Laura

Tarde 13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago

14h - 17hTiago e Laura -

Noite 20hTiago e Laura

20hTiago

20hTiago

20hTiago e Laura

19hTiago

19hTiago e Laura

Humor