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IGREJA METODISTA EM ITABERABA CONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA anos “Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre” Pastoral A rede U ma das grandes virtudes de uma igreja é o fato de ela ser uma comu- nidade, um espaço em que se comunga a mesma fé, um lugar de in- clusão onde a graça de Deus se manifesta a todos(as). A igreja precisa necessariamente ser um sinal visível do Reino dos Céus aqui na Terra. A comunhão faz da igreja um espaço diferenciado dos demais que frequenta- mos no nosso dia a dia, pois nela conseguimos, por meio do amor de Deus que nos é derramado, conviver e caminhar juntos com um mesmo propósito. As diferenças entre seus membros, sejam elas sociais, etárias ou de gênero, não impedem a igreja de ser uma comunidade, pois os laços, os elos que nos unem são fruto da ação conciliadora do Senhor. Tão importante quanto ser uma comunidade é manter sua vocação. A igreja é um organismo vivo, pois se constitui de pessoas vivas e ativas, as quais pas- sam por situações concretas que podem abalá-las ou desestruturá-las. E is- so afeta diretamente a relação dessas pessoas com a igreja, atingindo conse- quentemente a própria igreja. No texto da pesca maravilhosa, observamos a preocupação dos pescadores em cuidar das redes, conforme diz o texto: “Os pescadores, havendo desem- barcado, lavavam as redes” (Lc 5:2b). Isso porque, para reterem os peixes, as redes precisavam estar conservadas e bem cuidadas. Quando pensamos na realidade da igreja, podemos também compará-la com uma ampla rede de relacionamentos e elos constituídos pela comunhão. Assim como a rede de pesca, a da comunhão também precisa ser conservada e cuidada por to- dos que estão no barco. A igreja não pode focar apenas em alcançar pessoas novas, esquecendo-se de quem já está na rede. Se essa rede não estiver firme, certamente quem já está nela e os que vie- rem vão escapar e se desviar. Em outras pa- lavras, a igreja, ou se- ja, cada um de nós, seus membros, pre- cisamos cuidar dessa grande rede que é a comunidade. Esse cui- BOLETIM INFORMATIVO | ANO X | Nº 490 | 3 DE NOVEMBRO DE 2013

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Page 1: Pastoral A rede U · na realidade da igreja, podemos também compará-la com uma ampla rede de relacionamentos e elos constituídos pela comunhão. Assim como a rede

IGREJA METODISTA EM ITABERABACONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA

anos

“ Jesus C r i s t o on t em e ho j e é o mesmo, e o se r á pa r a semp re ”

Pastoral

A rede

Uma das grandes virtudes de uma igreja é o fato de ela ser uma comu-nidade, um espaço em que se comunga a mesma fé, um lugar de in-clusão onde a graça de Deus se manifesta a todos(as). A igreja precisa

necessariamente ser um sinal visível do Reino dos Céus aqui na Terra.

A comunhão faz da igreja um espaço diferenciado dos demais que frequenta-mos no nosso dia a dia, pois nela conseguimos, por meio do amor de Deus que nos é derramado, conviver e caminhar juntos com um mesmo propósito. As diferenças entre seus membros, sejam elas sociais, etárias ou de gênero, não impedem a igreja de ser uma comunidade, pois os laços, os elos que nos unem são fruto da ação conciliadora do Senhor.

Tão importante quanto ser uma comunidade é manter sua vocação. A igreja é um organismo vivo, pois se constitui de pessoas vivas e ativas, as quais pas-sam por situações concretas que podem abalá-las ou desestruturá-las. E is-so afeta diretamente a relação dessas pessoas com a igreja, atingindo conse-quentemente a própria igreja.

No texto da pesca maravilhosa, observamos a preocupação dos pescadores em cuidar das redes, conforme diz o texto: “Os pescadores, havendo desem-barcado, lavavam as redes” (Lc 5:2b). Isso porque, para reterem os peixes, as redes precisavam estar conservadas e bem cuidadas. Quando pensamos na realidade da igreja, podemos também compará-la com uma ampla rede de relacionamentos e elos constituídos pela comunhão. Assim como a rede de pesca, a da comunhão também precisa ser conservada e cuidada por to-dos que estão no barco.

A igreja não pode focar apenas em alcançar pessoas novas, esquecendo-se de quem já está na rede. Se essa rede não estiver fi rme, certamente quem já está nela e os que vie-rem vão escapar e se desviar. Em outras pa-lavras, a igreja, ou se-ja, cada um de nós, seus membros, pre-cisamos cuidar dessa grande rede que é a comunidade. Esse cui-

BOLETIM INFORMATIVO | ANO X | Nº 490 | 3 DE NOVEMBRO DE 2013

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dado se dá por meio da atenção que dedicamos um aos outros, com expres-sões de solidariedade, com carinho e amor. Precisamos expressar o amor de Deus a todos(as). E isso se faz com atitudes simples e concretas, como, por exemplo, um telefonema, uma visita, uma conversa depois do culto.

Não podemos nos descuidar daqueles que já fazem parte da nossa igreja, pois isso, além de contradizer a razão da existência da igreja, que é a comu-nhão, não tem lógica. Afi nal, se pescarmos dois peixes e perdemos um, nun-ca teremos um crescimento expressivo e saudável.

Queremos fazer uma pesca maravilhosa, em obediência à Palavra de Deus, mas cada vida é essencial e insubstituível. Não aceitamos a lógica de Mamom

que tem invadido as igrejas, segundo a qual “não importa se alguém está saindo da igreja, pois outros dois estão chegan-do”. Cremos e desejamos praticar a Palavra do Senhor da Igreja: “E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum daqueles que o Pai me deu se perca” (Jo 6:39).

Do amigo e pastor,

Rev. Tiago Valentin

“ Para ser íntegra e saudável, uma comunidade deve estar baseada no amor das pessoas e no interesse pelo próximo.

Millard Fuller, humanitarista norte-americano (1935-2009)

Refl exãoAlegria fora de hora“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perse-verança. E a perseverança deve ter ação completa, a fi m de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma” (Tg 1.2-4).

Tiago, irmão de Jesus, escreveu uma carta aos cristãos que estavam sofrendo perseguição. Eles haviam sido expulsos de Jerusalém e dei-xado para trás seus bens, familiares e amigos. Estavam começando vi-da nova em outro lugar e precisa-vam construir novos relacionamen-tos, redefi nir sua carreira profi ssional e, ainda por cima, defender-se dos ataques daqueles que se opunham à sua fé em Jesus Cristo.

Um dos conselhos de Tiago para aqueles cristãos em situação tão adversa foi que deveriam receber com alegria as tribulações e provações que a vida co-locava diante deles. Tiago justifi cou seu conselho apresentando três conse-quências das tribulações.

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As tribulações provam a nossa fé, isto é, revelam a qualidade dos alicerces em que construímos nossas vidas. Outra maneira de dizer isso é que as tri-bulações nos mostram quem de fato somos. Muitas pessoas vivem iludidas em relação a si mesmas e por esta razão constroem suas vidas em alicer-ces falsos – e vice-versa. Cedo ou tarde tais alicerces são desmascarados e tudo o que está sobre eles pode ruir, como, por exemplo, autoestima, espe-rança, prazer de viver, relacionamentos, sonhos de futuro, carreira profissio-nal. As situações da vida que confrontam nossos alicerces existenciais são de fato oportunidades extraordinárias para nos reinventarmos, tanto substi-tuindo o que identificamos como inadequado, quanto no desenvolvimento do que identificamos frágil.

As tribulações produzem perseverança, isto é, nos fortalecem para enfrentar a vida. O ditado popular diz que “Deus dá o frio conforme o cobertor”. Acredito nisso. Acredito que o exercício de viver nos coloca diante de desafios propor-cionais à maturidade. Uma é a dificuldade da criança; outra, do adolescente; e outra, dos adultos que já não acreditam em Papai Noel e já deixaram a pre-potência juvenil de lado. As dificuldades que enfrentamos no caminho nos aju-dam a encarar a vida e continuar andando rumo ao futuro desejado. À medi-da que vamos encarando e superando as tribulações, vamos perdendo o me-do de cara feia, até que a vida mostra sua face mais terrível e se surpreende com nossa capacidade de superá-la.

Finalmente, as tribulações nos fazem pessoas maduras e íntegras, sem fal-ta de nada. Atravessar tempos difíceis exige de nós a descoberta e o desen-volvimento de recursos interiores. As tribulações nos tiram todos os pontos externos de apoio: nos sentimos solitários, incompreendidos e injustiçados; perdemos posição, status e privilégios, além de dinheiro e conforto; e desco-brimos que as bases em que escorávamos nossa identidade e as fontes das quais tirávamos forças para viver eram falsas ou insuficientes. Nesse momen-to, olhamos para dentro e para o alto. E descobrimos uma fé mais amadureci-da, que nos aproxima mais de Deus, e recebemos a coragem de continuar vi-vendo. Estranhamente, vamos percebendo que precisávamos de bem menos do que imaginávamos para a nossa felicidade, até que, surpresos, nos depa-ramos com a sensação de que, muito embora o mundo lá fora esteja em con-vulsão, o mundo de dentro do coração está sereno e em paz. Quando che-gamos a esse ponto de integridade (integralidade) é que passamos a desfru-tar dos poucos recursos, dos amigos raros e das pequenas alegrias do dia

a dia como suficientes para a felicidade. Aí, sim, somos ho-mens e mulheres de verdade. Construídos na forja das tribu-lações. Livres das ilusões. Prontos para viver, dar e construir.

Por Ed René Kivitz, pastor batista

“ É graça divina começar bem. Graça maior é persistir na caminhada certa. Mas graça das graças é não desistir nunca.

Dom Hélder Câmara, bispo católico cearense (1909-1999)

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Em Família

A idade do gato (quando crianças viram adolescentes)Acabo de perceber que, enquanto crianças representam cães – leais e afetuosos – , adolescentes são gatos. É fácil ser dono de um cachorro. Você o alimenta, treina-o e manda nele. O cachorro apoia a cabeça no seu joe-lho e fica olhando como se você fosse um quadro de Rembrandt. Corre com entusiasmo quando chamado.

Por volta dos 13 anos, seu adorável cachorrinho vira um grande gato velho. Quando chamado para entrar, ele parece surpreso, como se perguntasse quem morreu e nomeou você imperador. Em vez de acompanhar seus pas-sos, ele desaparece. Você só o verá novamente quando estiver com fome. Nesse momento, interromperá a corrida através da cozinha durante tempo su-ficiente para farejar o que você está oferecendo. Quando estende a mão para acariciar-lhe a cabeça, naquele antigo gesto afetuoso, ele se afasta com um tranco e oferece um olhar gelado, como se estivesse tentando lembrar on-de já o viu antes.

Você, sem perceber que o cachorro agora é um gato, pensa que algo deve estar desesperadamente errado com ele. Parece tão antissocial, tão distante, talvez deprimido. Recusa-se a comparecer às reuniões familiares.

Como foi você que o criou, ensinou-o a buscar o graveto, ficar parado e sen-tar-se ao ouvir o comando, supõe que fez algo errado. Afogado em culpa e medo, redobra esforços para fazer seu bichinho se comportar.

Agora você está lidando com um gato e, portanto, tudo o que funcionava an-tes produz o resultado oposto. Chame-o e ele fugirá. Diga-lhe que fique sen-tado e ele pulará para o balcão. Quanto mais se aproximar dele, torcendo as mãos, mais ele se afastará.

Em vez de continuar a agir como dono de cachorro, você precisa aprender a se comportar como dono de um gato. Ponha o prato de comida próximo à porta e deixe que ele volte para você. Mas não se esqueça de que um gato também precisa de amor e de afeição. Sente-se imóvel e ele virá, procuran-do o colo aquecido e confortável, do qual não se esqueceu completamente. Esteja lá para abrir a porta.

Algum dia, seu filho crescido entrará na cozinha e lhe dará um beijo. Dirá: “Vo-cê ficou em pé o dia inteiro! Deixe que eu lavo esses pratos.” Perceberá, en-tão, que seu gato voltou a ser um cãozinho.

Adair Lara, escritora norte-americana

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AvisosAssinatura do “No Cenáculo”Quem tiver interesse em fazer ou renovar a assinatura do devocional diário “No Cenáculo” deve procurar a irmã Del-ta até o dia 10 de novembro (próximo domingo). O valor da assinatura anual é de R$ 25,00.

Culto TransbordanteQuando: 9 de novembro de 2013, às 19h30;Local: Igreja Metodista em Itaberaba;

Toda a igreja está convidada para esse tempo único de intercessão, louvor, ministração e comunhão.

Mocidade – Geração Transbordante

Aniversariantes3/11 Maria Rosária Teotônio e

Gilberto Chinello Júnior;

9/11 Carolina Abib Cavalcante Santos, Edileuza Pereira da Silva e Laura Valentin.

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e irmãs que passam por enfermidades e problemas diver-sos. Oremos:

• Pela saúde da Adriana Feitosa, do Antônio (ir-mão da Rosa), do Antônio Rocha (tio da Pra. Laura), do Bruno Estrozi, do Sr. Davi, da D. Iberci (mãe da Silvana San-guin), do Sr. Jarbas (pai da Helô), do Sr. Joaquim (pai da Thaís), da D. Lydia Reyes (mãe da Maria José), da Lourdes de Brito, da Marilene, da Maria José Cassu (de Santana de Parnaíba), da D. Maria da Penha, da Rosimeire (irmã da Roseli de Brito), da Sílvia, da D. Tereza (sogra da Ma-ria José) e da D. Zilda (avó da Helô);

• Pela nossa Congregação em Santana de Parnaíba e pelos seminaristas Edmilson e Michelly;

• Pelos Pequenos Grupos e seus líderes;• Pelos alvos dos PGs;• Pelos ministérios e lideranças da nossa igreja;• Pelos pastores da nossa igreja;

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R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010

Tel: 3977-0571Pastor: Tiago [email protected]

Pastora: Laura [email protected]

Igreja Metodista em Santana de Parnaíba (Congregação)

Rua Alberto Frediany, 853Santana de Parnaíba - SP

Seminaristas: Edmilson Oliveira e Michelly Oliveira

Missão: Espalhar a santidade bíblica, testemunhando Jesus Cristo como único e sufi ciente Salvador, capaz de transformar vidas e realidades.

Visão: Ser reconhecida como uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, com amor à Palavra, e acolhe os que se achegam e buscam a cura e a restauração do corpo, da alma e do espírito.

www.metodistaitaberaba.com.brwww.facebook.com/

igrejametodista.itaberaba

I g r e j a M e t o d i s t a e m

• Pelo crescimento quantitativo, espiritual e orgânico da nossa igreja;• Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região;• Pelo 41º. Concílio Regional, que vai acontecer entre os dias 15 e 17 de

novembro de 2013.Para incluir pedidos de oração no Boin, procure o Pr. Tiago.

Escala de serviçoSERVIÇO HOJE (3/10) PRÓX. DOMINGO (10/11)

FECHAMENTO DA IGREJA Silas Beth

INTERCESSÃO Emerson/Maria José Tiago/Edward

GUARDADOR DOS CARROS Marcel Toninho

MINISTÉRIO INFANTIL Thaís/Mariana Carneiro Jonathan/Edna

LOUVOR Vida Geração Eleita

OPERADOR DE SOM Márcio Tiago

OPERADORA DO DATASHOW Eula Bia

DIREÇÃO DO CULTO Pra. Laura/Manoel Pr. Tiago/Marcel

PREGADOR Pr. Tiago Pra. Laura

Assista as transmissões ao vivo dos cultos em nosso site.Reveja também as transmissões dos domingos anteriores no site

www. metodistaitaberaba. com. br ouwww.livestream.com/metodistaitaberaba

BOLETIM INFORMATIVO (BOIN) DA IGREJA METODISTA EM ITABERABACoordenação: Pr. Tiago ValentinEdição: Benjamin GonçalvesProjeto e produção gráfi ca: Américo Neto

Colaboradoras: Bel Gonçalves, Carla Stracke Pimentel, Flávia Gonçalves e Pra. Laura Costa ValentinCoordenador do Ministério de Comunicação: José Fenner

PROGRAMAÇÃO SEMANAL3ª FEIRA 3ª, 4ª e 5ª FEIRA 6ª FEIRA DOMINGO

Tarde de Oração16h30

Encontros dos PgsCulto de Libertação

20hEsc. Dominical - 9hCulto Solene - 19h

HORÁRIOS DE EXPEDIENTE DOS PASTORES NA IGREJA

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h00 – 12hTiago

Dia FolgaPr. Tiago

Pra. Laura

8h00 – 12hTiago - - 9h

Laura e Tiago

Tarde 14h – 17h30Tiago

14h – 17h30Tiago

14h – 17h30Tiago

14h – 17h30Tiago

14hLaura e Tiago -

Noite 20hTiago

20hLaura e Tiago

20hLaura e Tiago

20hLaura e Tiago

20hTiago

19hLaura e Tiago