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Igreja Metodista Em Itaberaba Congregação Em Santana De Parnaíba “Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre” Pastoral A família que Deus lhe deu E sta é uma verdade uni- versal: ninguém escolhe a família na qual vai nas- cer! Todos nós, ao nascermos, somos automaticamente inseri- dos numa família, ainda que se- jamos só mãe e filho, pois essa também pode ser uma família. O mais habitual, porém, é que a chegada de uma nova vida gere uma mobilização e uma como- ção familiar. Várias pessoas, com sonhos, expectativas, visões e posi- cionamentos sobre a vida, esperam o bebê e estarão por muito tem- po à sua volta. E ele crescerá em meio a todas essas particularidades. É possível que muitas das características do lar que recebe esse bebê não sejam as melhores para configurar aquilo que chamamos de famí- lia estruturada. Por exemplo, alguém pode, sem ter desejado, nascer numa família em condição de vulnerabilidade social, no meio de uma favela e com um pai alcoólatra. Ou, quem sabe, ser filho de uma mãe com gravíssimos problemas psíquicos. Ou, talvez, no meio da adoles- cência, ver os pais se separarem. Alguém em condições como essas ou em tantas outras situações desafiadoras poderia dizer: “Eu não es- colhi nascer nessa família. Isso é injusto!”. O primeiro ponto a considerar é que o conceito de “família estrutura- da” vem sendo repensado e reformulado há muito tempo. Outros mo- delos de família foram surgindo, ainda que devamos refletir sobre os possíveis impactos que um grupo familiar cuja estrutura não obedeça aos padrões de Deus pode causar a seus membros. O que quero des- tacar aqui é que, independentemente da formatação da nossa própria família, precisamos olhar para ela e entender que essa é a família que Deus nos deu. Dentro do princípio em que cremos de que Deus tem um propósito para todas as coisas, se nascemos, fomos educados, vivemos e cresce- BOLETIM INFORMATIVO | ANO XIV | Nº 619 | 29 DE MAIO DE 2016 “A Família”, por Tarsila do Amaral (1925)

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Igreja Metodista Em ItaberabaCongregação Em Santana De Parnaíba

“ Jesus C r i s t o on t em e ho j e é o mesmo, e o se r á pa r a semp re ”

Pastoral

A família que Deus lhe deu

E sta é uma verdade uni-versal: ninguém escolhe a família na qual vai nas-

cer! Todos nós, ao nascermos, somos automaticamente inseri-dos numa família, ainda que se-jamos só mãe e filho, pois essa também pode ser uma família. O mais habitual, porém, é que a chegada de uma nova vida gere uma mobilização e uma como-

ção familiar. Várias pessoas, com sonhos, expectativas, visões e posi-cionamentos sobre a vida, esperam o bebê e estarão por muito tem-po à sua volta. E ele crescerá em meio a todas essas particularidades.

É possível que muitas das características do lar que recebe esse bebê não sejam as melhores para configurar aquilo que chamamos de famí-lia estruturada. Por exemplo, alguém pode, sem ter desejado, nascer numa família em condição de vulnerabilidade social, no meio de uma favela e com um pai alcoólatra. Ou, quem sabe, ser filho de uma mãe com gravíssimos problemas psíquicos. Ou, talvez, no meio da adoles-cência, ver os pais se separarem. Alguém em condições como essas ou em tantas outras situações desafiadoras poderia dizer: “Eu não es-colhi nascer nessa família. Isso é injusto!”.

O primeiro ponto a considerar é que o conceito de “família estrutura-da” vem sendo repensado e reformulado há muito tempo. Outros mo-delos de família foram surgindo, ainda que devamos refletir sobre os possíveis impactos que um grupo familiar cuja estrutura não obedeça aos padrões de Deus pode causar a seus membros. O que quero des-tacar aqui é que, independentemente da formatação da nossa própria família, precisamos olhar para ela e entender que essa é a família que Deus nos deu.

Dentro do princípio em que cremos de que Deus tem um propósito para todas as coisas, se nascemos, fomos educados, vivemos e cresce-

BOLETIM INFORMATIVO | ANO XIV | Nº 619 | 29 DE MAIO DE 2016

“A Família”, por Tarsila do Amaral (1925)

mos numa família estruturada ou desestruturada, Deus nos colocou ne-la porque tem um desejo maior, que vai além da nossa capacidade cog-nitiva. E, sendo Deus quem escolheu nossa família, Ele o fez pensan-do no nosso melhor. Ou seja, nossa família é a melhor porque foi Deus quem nos levou até ela!

O que, muitas vezes, precisa de fato ser mais bem estruturado em nos-sa vida é o nosso olhar para com nossa família. Se sempre pensarmos e declararmos que é injusto ter nascido nela, seremos continuamente guiados e influenciados por um sentimento de castigo e injustiça divinos. Por outro lado, se olhamos para nossa família como um campo propício para anunciarmos, testemunharmos e vivenciarmos os valores do Rei-no de Deus, estaremos diante de uma oportunidade dada por Ele para anunciar Seu amor e salvação.

Ame a família que Deus lhe deu, seja ela como for! Talvez lá você se-ja o único que conheça e viva o Evangelho de Cristo. Então, seja sal e

luz em sua casa, seja um pacificador e exerça intensa-mente o ministério da reconciliação, pois essa é a famí-lia que Deus lhe deu.

Do amigo e pastor,

Rev. Tiago Valentin

“ Você não escolhe a sua família. Ela é um presente de Deus para você, assim como você o é para ela. ”

Desmond Tutu, sacerdote anglicano sul-africano

AtualidadeSobre a extinção do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos

Ao tomar os direitos humanos como uma política de Estado, os países sinalizam com clareza sua postu-ra em defesa da de-mocracia e da cidada-nia. Isso porque os in-

teresses dos direitos humanos estão em total harmonia com o bem co-mum, a liberdade e a vida.

A defesa dos direitos humanos e do Estado democrático de direito está ex-pressa em toda a Constituição brasileira. Já no seu preâmbulo, esse propó-sito fica claro, quando se afirma que seu objetivo é “instituir um Estado De-mocrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individu-ais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade

e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias”.

A sociedade civil, que viveu as enormes violações de direitos humanos durante a ditadura civil-militar (1964-1985), sempre pressionou o Esta-do brasileiro para que este assumisse uma política de defesa dos direi-tos humanos. E isso foi acolhido e expresso na Constituição Federal de 1988, também denominada “Constituição Cidadã”.

Assim, desde 1988 o Brasil vinha em um movimento crescente na cons-trução de políticas de Estado que objetivam a defesa dos direitos huma-nos. Em 1996, devido às graves violações cometidas no massacre de Eldorado de Carajás, foi lançado o Programa Nacional de Direitos Huma-nos (PNDH), que foi o primeiro plano de promoção, controle e monito-ramento dos direitos humanos na América Latina e o terceiro no mundo.

Em 1997, no governo Fernando Henrique Cardoso, foi criada a Secreta-ria dos Direitos da Cidadania (SDC), que ficou conhecida também como Secretaria Especial de Direitos Humanos, a qual mais tarde ampliou suas atribuições, passando a ser chamada de Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SNDH). Em 1999, o órgão tornou-se Secretaria de Estado dos Direitos Humanos (SEDH), ganhando status de ministério.

Em 2002, foi criada também a Secretaria de Estado dos Direitos da Mu-lher (Sedim), que colaborou para ampliar a frente em defesa dos direitos humanos no Estado brasileiro. Em 2003, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, a Sedim, que era vinculada ao Ministério da Justiça, transformou-se na Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), ligada à Presidência da República.

Também em 2003, foi instituída a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), com o objetivo de promover a igualdade e a proteção de grupos raciais e étnicos afetados por discriminação e ou-tras formas de intolerância, com ênfase na população negra.

Todas essas secretarias tiveram suas atividades continuadas no governo Dilma Rousseff e, em 2015, foram unificadas, tornando-se o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

Desde 1997, portanto, foram 19 anos construindo uma política de Es-tado que se tornou referência mundial para a promoção, controle e mo-nitoramento dos direitos humanos, mas teve fim no dia 12 de maio de 2016, quando foi extinto o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

Esse ministério tinha por objetivo realizar políticas voltadas para a pro-moção dos direitos humanos e a defesa dos interesses da cidadania das pessoas com deficiência, mulheres, crianças, idosos, negros e outros

grupos vulneráveis na sociedade, levando adiante exatamente o que pro-põe a Constituição de 1988, isto é, a promoção de uma sociedade fra-terna, pluralista e sem preconceitos.

Consideramos que a extinção do referido ministério é um grande retro-cesso para as políticas de Estado que vinham sendo construídas e con-quistadas pelos movimentos sociais e grupos que lutam pelos direitos humanos no Brasil. Tais segmentos agora são afastados dos espaços de formulação de políticas públicas de alcance nacional, enfraquecendo a defesa e a promoção dos direitos humanos em todo o país.

Constatamos que o governo que agora se coloca na direção do país de-monstra sua falta de compromisso com os direitos humanos ao promo-ver a perda de autonomia dessa área, subordinando-a ao Ministério da Justiça e Cidadania. A nomeação do sr. Alexandre de Moraes para diri-gir a pasta evidencia que o país caminha no sentido contrário ao da pro-moção da dignidade humana. Ressaltamos que, enquanto exercia o car-go de secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o atual ministro da Justiça e Cidadania demonstrou-se conivente com as viola-ções dos direitos humanos cometidas por oficiais públicos que deveriam zelar por sua garantia e afirmou, logo após sua posse no ministério, que não existem direitos absolutos.

Dessa forma, conclamamos a Igreja Metodista, seus organismos e mem-bros, bem como os organismos da sociedade civil de defesa dos direi-tos humanos, a adotar uma postura de vigilância e mobilização perma-nentes, para que mais retrocessos sejam evitados e suas consequências não atinjam justamente as populações fragilizadas, cujos direitos básicos são, com raras exceções, historicamente negligenciados.

Assessoria Regional de Promoção dos Direitos Humanos 3ª Região Eclesiástica da Igreja Metodista Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica

“ Negar ao povo os seus direitos humanos é pôr em causa a sua humanidade. Impor-lhes uma vida

miserável de fome e privação é desumanizá-lo. ”

Nelson Mandela, estadista sul-africano (1918-2013)

Avisos

Campanha de oração “Famílias Firmadas na Rocha”Neste mês de maio, a igreja está convidada para um tempo especial de oração por nossas famílias. A campanha propõe dois desafios. No âm-bito pessoal, você está convidado(a) a orar e jejuar por sua família até o fim do mês. O segundo desafio é que cada família se reúna uma vez por semana para celebrar um culto em casa, com os familiares. Invista em sua família orando por ela e promovendo o Reino de Deus em seu lar.

No próximo domingo (5/6), não se esqueça de contribuir com alimentos para a Cesta do Amor. Pedimos que traga as doações de preferência no primeiro domingo do mês.

Sua participação é fundamental!

Seja dizimista!“Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te coloca-rei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25:23). Sua contribuição é fundamen-tal para o crescimento de nossa igreja. Para tornar-se contribuinte regular por meio do dízimo, solicite o envelope apropriado ao nosso irmão Wesley. Se preferir, faça sua contribuição diretamente na conta bancária da igreja:

Associação da Igreja Metodista Banco Bradesco Agência: 0614-9 Conta corrente: 63.870-6

Assuma esse compromisso com Deus ainda hoje!

Aniversariante3/6 Eduardo de Barros Silveira.

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e irmãs que passam por en-fermidades e problemas diversos. Oremos:

• Pela saúde da d. Alda, do Carlos (irmão do Már-cio), da Cida (cunhada da Silvana), da d. Cida Bar-çante, da d. Domi, da Edelita (irmã da Marilene), da Ester Laguna, da Gina, do sr. Jarbas (pai da Helô), do sr. José (marido da d. Nancy), da d. Juraci, da d. Lydia Reyes (mãe da Maria José), da d. Maria da Penha, da Maria José Cassu (de Santana), do Ra-

fael Arrais (sobrinho do sr. Manoel), da Rosimeire (irmã da Roseli de Brito), da d. Tereza (sogra da Maria José), da d. Tereza Lemmi Marques (mãe do Cláudio), do Wanderlei e do William (de Santana de Parnaíba);

• Pelos projetos sociais da nossa igreja;• Pelos Pequenos Grupos (PGs), seus líderes e seus alvos;• Pelos ministérios e lideranças da nossa igreja;• Pela equipe pastoral (os pastores Tiago, Laura, Edmilson e Michelly e

o seminarista Lucas);• Pelo crescimento quantitativo, espiritual e orgânico da nossa igreja;• Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região.Para incluir pedidos de oração no Boin, procure o Pr. Tiago.

www.metodistaitaberaba.com.brwww.facebook.com/

igrejametodista.itaberaba

Missão: Espalhar a santidade bíblica, testemunhando Jesus Cristo como único e suficiente Salvador, capaz de transformar vidas e realidades.Visão: Ser reconhecida como uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, com amor à Palavra, e acolhe os que se achegam e buscam a cura e a restauração do corpo, da alma e do espírito.

Igreja Metodista em Santana de Parnaíba (Congregação)

Rua Alberto Frediany, 853Santana de Parnaíba - SP

Seminaristas: Edmilson Oliveira e Michelly Oliveira

R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010Tel: 3977-0571

Pastor: Tiago [email protected]

Pastora: Laura [email protected]

Seminarista: Lucas Gomes

programação semanal2ª feira 3ª feira 4ª feira 6ª feira sáb. domingo

Alimentando Vidas (20h00)

Tarde de Oração (16h30)

Novidade de Vida (20h00)

Encontros dos PGs

Encontros dos Pgs

Culto de Libertação (20h00)

Reun. de Oração (22h30)

Encontros dos Pgs

Or. e Intercessão (8h15)

Escola Dominical (9h00)

Culto solene (19h00)

Horários de eXpedienTe dos pasTores na igreJa

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h30 – 12hTiago

Dia Folga Pr. Tiago

Pra. Laura

8h30 – 12hTiago

8h30 – 12hLaura - 9h

Tiago e Laura

Tarde 13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago

14h - 17hTiago e Laura -

Noite 20hTiago e Laura

20hTiago

20hTiago

20hTiago e Laura

19hTiago

19hTiago e Laura

Assista as transmissões ao vivo dos cultos em nosso site.Reveja também as transmissões dos domingos anteriores no site

www. metodistaitaberaba. com. br ou www.livestream.com/metodistaitaberaba

boleTim informaTivo (boin) da igreJa meTodisTa em iTaberabaCoordenação: Pr. Tiago ValentinEdição: Benjamin GonçalvesProjeto e produção gráfica: Américo Neto

Colaboradoras: Bel Gonçalves, Carla Stracke Pimentel, Flávia Gonçalves, Fábio Martelozzo Mendes e Pra. Laura Costa ValentinCoordenadora do M. de Comunicação: Aline Gomes

Escala de ServiçoSERVIÇO HOJE (29/5) PRÓX. DOMINGO (5/6)

FECHAMENTO DA IGREJA Silas Beth

GUARDADOR DOS CARROS Wil Marcel

INTERCESSÃO Edward/Manoel Manoel/Marilene

MINISTÉRIO INFANTIL Bia S./Bia B./Thaís Carol Z./Mariana/Silvana

LOUVOR Nova Aliança Vida

OPERADOR DE SOM Álvaro Márcio

OPERADORA DO DATASHOW Bel Eula

OPERADOR DE CÂMERA Guto Gabriel

DIREÇÃO DO CULTO Pr. Tiago/Manoel Sem Lucas/Marilene

PREGADOR Sem. Lucas Pr. Tiago