passes e radiaçoes - edgard armond

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    PASSES E RADIAESEDGARD ARMOND

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    NDICE

    INTRODUO DA 1 EDIOPREFCIO PARA 2 EDIOPREFCIO PARA 3 EDIO

    INTRODUO

    PRIMEIRA PARTE TERICACAPTULO 1 = O SANTURIO DO ESPRITO ENCARNADOCAPTULO 2 = CENTROS DE FORACAPTULO 3 = REGRAS PARA CONSERVAO E PUREZA DO CORPOFSICOCAPTULO 4 = A ENERGIA CSMICACAPTULO 5 = TONALIDADE VIBRATRIA DO CORPO FSICOCAPTULO 6 = MEDICAMENTOS E PROCESSOS DE CURACAPTULO 7 = MOLSTIAS NO-CURVEIS E CURVEIS

    CAPTULO 8 = ESTUDO DOS FLUDOSCAPTULO 9 = CLASSIFICAO DOS PASSES

    SEGUNDA PARTE PRTICACAPTULO 10 = O PASSE MAGNTICOCAPTULO 11 = OS TRABALHOS PASTEURCAPTULO 12 = PASTEUR 1 E PASTEUR 2CAPTULO 13 = O CHOQUE ANMICOCAPTULO 14 = PASTEUR 3-ACAPTULO 15 = PASTEUR 3-BCAPTULO 16 = PASTEUR 4CAPTULO 17 = PASSE DE LIMPEZACAPTULO 18 = AUTOPASSECAPTULO 19 = REATIVAO DOS CENTROS DE FORACAPTULO 20 = PASSES DISTNCIACAPTULO 21 = PASSE COLETIVOCAPTULO 22 = O SOPRO

    TERCEIRA PARTE RADIAESCAPTULO 23 = RADIAES

    QUARTA PARTE COMPLEMENTARCAPTULO 24 = CMARA DE PASSESCAPTULO 25 = CONTATO COM OS DOENTESCAPTULO 26 = ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DO TRABALHO DEPASSESCAPTULO 27 = SERVIO DE PLANTO E ENCAMINHAMENTOCAPTULO 28 = HIGIENE DAS TRANSMISSESCAPTULO 29 = DIFERENA ENTRE MAGNETISMO E HIPNOTISMOCAPTULO 30 = GUA FLUIDIFICADACAPTULO 31 = ENCERRAMENTO

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    INTRODUO DA 1 EDIO

    Os passes, na prtica livre, so utilizados pelos espritas sem a menorpreocupao de conhecimento prtico ou terico e, nem por isso, sua aplicaose torna menos til.

    Na quase totalidade desses casos, ela feita por indivduos jnaturalmente selecionados, indicados para essa tarefa, por possuremmediunidade curadora ou, muitas vezes, por puro impulso de caridade paracom o prximo; para esse trabalho medinico no se julgava indispensvel,nem mesmo necessrio, o conhecimento prvio do assunto, porque quasesempre so os Espritos desencarnados que agem.

    Entretanto, tambm certo que se os abnegados obreiros seenfronharem nesses conhecimentos e se adestrarem na sua prtica,cientificamente, a eficincia do trabalho aumentar e muito facilitada ficar atarefa dos benfeitores espirituais que, por meio deles, exemplificam, no seio dahumanidade, os ensinamentos de bondade e cooperao preceituados noEvangelho do Cristo, que a nossa Lei.

    Ocorre ainda que h inmeros confrades de boa vontade que seesforam por colaborar em todos os sentidos, inclusive em curas, como jdissemos, conquanto nem sempre tenham possibilidades ou vagares pararealizar estudos especializados, como os necessrios para o conhecimentodeste assunto.

    Ao escrever, pois, este livro, no temos em mira outra coisa que colocarao alcance de todos, ainda dos menos aptos a esforos intelectuais, o pequenorol de conhecimentos indispensveis a uma prtica judiciosa das radiaes edos passes, no s para que esta se torne mais eficiente, como tambm para

    que se honre e prestigie, cada vez mais, o conhecimento doutrinrio doEspiritismo, que no deve ser negligenciado ou desconhecido em nenhum deseus inmeros aspectos.

    No campo da cincia oficial, os passes magnticos nunca foram aceitos esua aplicao vem sendo sempre ridicularizada, mesmo quando realizada pormdicos e outros profissionais titulados; por isso, como agente teraputico, smuito rara e excepcionalmente tm sido eles utilizados, e sua prtica atmesmo considerada transgresso legal, sujeita a penalidades.

    E o imposto que ainda se paga rotina e ao preconceito das coisas dopassado.

    Entre os espritas, todavia, o passe um agente usual de cura e foi o

    Espiritismo que promoveu sua reabilitao aos olhos do povo, prestando-lhedesta forma enorme servio, mormente ao mais humilde e necessitado que,dessa prtica, aufere enormes beneficios.

    Ao mesmo tempo honrou, assim, o Espiritismo, a memria de todosaqueles que, no campo cientfico, arrostando com dificuldades de toda sorte,tornaram-se fiadores e pioneiros de sua aplicao: Paracelso e Van Helmont,na Idade Mdia; na era moderna, Mesmer, Du Potet, Puissegur, Bu, Gauthier,La Fontaine, Deleuse e outros eminentes e devotados investigadores queencarnaram na Terra com essa tarefa e que, apesar de nunca tomados a sriomas, ao contrrio, sempre desprezados pelos corifeus das academias, jamaisdesanimaram e acabaram por estabelecer fundamentos slidos ao

    conhecimento e prtica deste eficiente elemento de cura natural.No se ignora que tanto os passes como as radiaes so conhecidos

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    desde a antiguidade, tendo sido corrente a sua prtica, se bem que semprerigorosamente privativa de iniciados e sacerdotes de vrias religies, emsanturios fechados.

    O prprio Jesus no ensinou a curar por meio de imposio de mos?Mas, se no fora o Espiritismo, promovendo sua generalizao e

    demonstrando sua utilidade para a cura de molstias fisicas e psquicas, semdvida que tais agentes seriam hoje meras reminiscncias de coisas passadas.Mas, mesmo entre os espritas, o conhecimento dos passes e deficiente e

    muito emprica sua aplicao; h muito arbtrio pessoal e cada um age comoentende, muitas vezes provocando resultados contrrios aos desejados ounecessrios e assim, como natural, prejudicando a sade dos doentes.

    A no ser nos casos em que os prprios Espritos, incorporados emmdiuns, do os passes, nota-se uma generalizada ignorncia a respeito desteassunto que, pela sua importncia e pelas conseqncias que acarreta, deverser tratado com muito mais ateno e interesse.

    Para seu conhecimento, repetimos, no h necessidade de estudos

    prolongados e esforos cansativos sobre tratados massudos e pretensiosos,onde as questes magnticas e telepticas, vm expostas com excesso depalavras, no mais das vezes perfeitamente dispensveis.

    A no ser que se trate de investigadores que nem sempre seaprofundam nos estudos que lhes interessam quanto aos espritas, bastarque assimilem os elementos bsicos do conhecimento, para no agirem scegas ou inconscientemente, e os utilizem, de incio, com o elevado propsitode se tornarem teis ao prximo, porque esta prtica est ao alcance de todos,mesmo no havendo mediunidade curadora; todos possuem magnetismoanimal curativo e sua fonte universal, na criao divina, est sempre acessvel;cada homem, cada ser vivo um centro atrativo dessa fora, uma usina capazde proceder sua captao, armazenamento e distribuio aos doentes,bastando para isso o desejo sincero e humilde de exercer esse dignificantesacerdcio de caridade evanglica, segundo os ensinamentos dAquele quepor todos se sacrificou, para salv-los.

    Neste livro, justamente, desejamos fornecer os conhecimentos essenciaispara essa realizao e isso o fazemos sem pretenso alguma de sabedoriaque no possumos mas, unicamente, com o intuito de servir.

    Desejamos concorrer de alguma forma para que o conhecimento e aprtica dos passes e das radiaes se generalizem cada vez mais,beneficiando a um nmero sempre crescente de necessitados e encerramos

    este prembulo dizendo que o Espiritismo, igualmente como fez em relao mediunidade, deve colocar estes preciosos elementos de cura no seu devidolugar, prestigiando-os, apontando-lhes os mritos, esclarecendo quanto suanatureza e popularizando sua aplicao.

    So Pau/o, maro de 1950

    O Autor

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    PREFCIO PARA 2 EDIO

    No panorama restrito e confinado do movimento esprita em nosso pasat as primeiras dcadas deste sculo, avultou o esforo individual dedenodados lutadores que difundiam a Doutrina com as desvantagens que

    advinham das reservas e das hostilidades ambientes.Mas a organizao, em bases avanadas, da Federao Esprita do

    Estado de So Paulo, a partir de 1940, foi inicio de uma intensa e amplareao, destinada a nortear o movimento por caminhos novos e mais amplos,dos recintos fechados para as reas pblicas, impondo-sedesassombradamente aos meios culturais e religiosos do pas pelo seu devidovalor e pelo prestgio que lhe advinha das prprias finalidades sociais ehumanitrias.

    Este livro pode ser considerado um dos marcos desse perodo renovadore teve o mrito de promover a reabilitao dos passes magnticos e espirituais,como elementos auxiliares valiosos que so da assistncia espiritual devida aopovo; como, tambm, de disciplinar e unificar as prticas doutrinrias na Casa,sobretudo os passes, que o arbtrio desordenado e as infiltraes de correntesestranhas levavam muitas vezes ao ridculo, ao descrdito, atentandonegativamente contra a seriedade e a eficincia cientfica deste preciosoelemento auxiliar de reequilbrio material e psquico.

    De outra parte, este um setor de grande rendimento, que muito ajuda afocalizar a importncia das curas espirituais, no seu carter de Consoladorprometido pelo Divino Mestre, para alvio do sofrimento individual, inevitvel egeneralizado, do homem encarnado neste mundo inferior de expiaes e deprovas.

    So Paulo, 1976 Editora

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    PREFCIO PARA 3 EDIO

    Esta nova edio, primeira aps o desencarne do autor, foi realizada coma finalidade de proceder uma reviso dos termos cientficos, principalmente danomenclatura de Anatomia Humana definida pela Federao Internacional das

    Associaes de Anatomistas, na cidade de So Paulo, em agosto de 1997.Traz uma nova srie de fotos, tendo como objetivo contribuir melhor com

    os fins didticos aos quais esta obra se prope, mas mantm naturalmente aposio dos modelos em conformidade com as edies anteriores.

    O projeto grfico foi renovado, para compatibilizar com o conjunto dasobras da Srie Edgard Armond, publicadas por esta editora.

    Complementarmente a isso, uma equipe de colaboradores da AlianaEsprita Evanglica produziu uma fita de vdeo, baseada neste livro. A fita uma oportuna realizao que permite ainda, aos leitores que a tenhamadquirido, acompanhar a dinmica dos movimentos dos passes e suasaplicaes, facilitando o seu entendimento.

    So Paulo, julho de 1999

    A Editora

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    INTRODUO

    padronizao dos passes e outras prticas doutrinrias aqui descritasforam providncias adotadas na Federao Esprita do Estado de So Paulopara efetivar a unidade das prticas espritas, assunto de alta relevncia levado

    ao Congresso de Unificao, realizado em 1947, nesta Capital.

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    PRIMEIRA PARTETERICA

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    1O SANTURIO DO ESPRITO ENCARNADO

    O corpo humano o santurio do Esprito encarnado e o instrumento de

    que este se serve para o exerccio de suas atividades no mundo fsico; por issofoi formado de maneira que, ao mesmo tempo que exera essas atividades,permanea o Esprito ligado por vrios meios ao seu prprio mundo, que oespiritual.

    Disso tambm decorre a grave responsabilidade que toca ao homemencarnado de zelar e responder pela conservao, equilbrio e harmoniafuncional desse corpo.

    CONSTITUIO E FUNCIONAMENTO

    O corpo fsico uma mquina que funciona ininterruptamente, do

    nascimento ao desencarne, acionada por foras hauridas do meio ambiente;constitui-se de um conjunto de tecidos e rgos especializados e autnomos,porm mantidos unidos, integrados, no sistema comum, por fora da presenado Esprito encarnado.

    formado de matria densa (energia condensada a vrios graus),apresentando uma forma tangvel, modelada sobre um arcabouo resistente eflexvel rodeado, no etreo, de uma aura caracterstica, varivel para cadaindivduo, visvel no plano hiperfsico e comumente limitada a uns poucoscentmetros a partir da superfcie do corpo.

    Para sua integrao no meio ambiente possui o Esprito encarnado osrgos materiais dos sentidos: viso, audio, tato, paladar e olfato. Por meio

    deles toma conhecimento do que se passa a seu redor, no mundo fsico e, porintermdio do perisprito que o corpo espiritual liga-se com o mundo invisvel ficando, assim,apto a agir, ao mesmo tempo, nos dois planos de manifestaes da vida.

    A mquina humana formada por clulas, tecidos, rgos, aparelhos esistemas, que so vrios e diferentes, desempenhando cada um tarefa epapis especficos, mas sempre complementares.

    A CLULA

    A clula a unidade morfolgica e fisiolgica na estrutura dos seres

    vivos, ou seja, a base de toda organizao viva. Pode ser considerada umverdadeiro organismo, altamente especializado, composto dos seguinteselementos:

    Membrana celular que envolve a clulaCitoplasma substncia fundamental, na qual esto mergulhadas diversas

    partculas, cada uma das quais desempenhando funes especficas: digesto,respirao, excreo, produo de energia, etc...

    Ncleo o responsvel pela reproduo celular e pela transmisso dos

    caracteres hereditrios, atravs dos cromossomos (sede dos genes) nelecontidos, na estrutura do DNA.

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    As clulas, embora microscpicas, possuem variadas formas, segundosejam musculares, nervosas, sseas, etc.

    TECIDOS

    As clulas se especializam e se agrupam em conjuntos com

    caractersticas semelhantes: as clulas nervosas constituem o tecido nervoso,as clulas sseas constituem o tecido sseo, etc.

    RGOS

    Diversos tecidos se renem para formar uma estrutura mais complexa,responsvel por uma funo especfica: o rgo.

    Vo desde rgos simples, como um osso, um msculo, um nervo, atoutros mais complicados, como o estmago, o corao, o intestino, etc.

    SISTEMAS

    rgos reunidos para o desempenho de funes determinadas,constituem os sistemas.

    Aparelho uma denominao que, na anatomia atual, tanto pode serusada como sinnimo de sistemas como tambm com sentido prprio de umaassociao de sistemas. Por exemplo: o Sistema Muscular associado aoSistema Esqueltico formariam um aparelho especial de nome AparelhoLocomotor; o Sistema Respiratrio e o Muscular comporiam o aparelhofonador, etc.

    1) SISTEMA DIGESTRIO

    formado pelos rgos: boca, esfago, estmago, intestinos delgado egrosso, e glndulas anexas (fgado e pncreas) mais glndulas salivares.

    Este sistema destinado a captar, manipular e absorver alimentos eeliminar resduos metablicos no aproveitados.

    A digesto comea na boca, onde os alimentos sofrem a aoda saliva que contm agentes digestivos (como, por exemplo, a amilase salivar,que transforma o amido em acar); seguem, atravs de movimentosperistlticos, para o esfago, passam pela vlvula crdia, entram no estmagoque os manipula durante um certo tempo, trabalhando-os com os sucos

    digestivos que lhe so prprios; em seguida, atravs da vlvula piloro, passampara o duodeno, onde continuam a ser tratados pelos sucos digestivos, dentreos quais aqueles que vem do fgado e pncreas. Continuam, ento, pelointestino delgado, onde se d a maior parte da absoro das substncias e,finalmente, vo ao intestino grosso, de onde so eliminados atravs do nus.

    A absoro se faz atravs das vilosidades intestinais, onde se encontramfinssimos capilares linfticos e sangneos que recebem as substncias e asdistribuem atravs da circulao para todo o organismo.

    2) SISTEMA RESPIRATRIO

    Absorve da atmosfera no somente o oxignio necessrio, como tambmo fluido vital, que fornece ao organismo a indispensvel energia.

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    formado dos seguintes rgos: fossas nasais, faringe, laringe, traquia,brnquios e pulmes. Na laringe situam-se as cordas vocais que so rgosdestinados ao uso da palavra.

    Os pulmes so envolvidos por uma membrana serosa a pleura eneles penetram os brnquios, que se ramificam em bronquolos e alvolos.

    Estes so envolvidos por capilares sangneos e no seio deles que se d aoxigenao do sangue.O sangue venoso vem bombeado pelo corao e nos alvolos

    oxigenado, desprendendo o gs carbnico, passando de venoso a arterial (deescuro a vermelho), prprio para oxigenar as clulas novamente.

    3) Sistema Circulatrio

    Mantm a vida, o calor interno e leva a todas as clulas, atravs dosangue, o alimento de que se nutrem, retirando os resduos metablicostxicos do organismo (ex.: a amnia, originada da digesto das protenas).

    formado pelo corao, artrias, veias e bao, resumidamente.As artrias conduzem sangue rico em oxignio, bombeado pelo corao

    para os vasos sanguneos menores, os capilares, os quais se encontram emntima relao com as clulas. Ali, o sangue arterial deixa o oxignio,substncias alimentcias, etc., e, transformando-se em sangue venoso, leva ogs carbnico e substncias txicas para serem eliminados.

    4) SISTEMA EXCRETOR

    Recolhe e expele os resduos venenosos resultantes das trocasfisiolgicas. formado pelos rins, os ureteres, a bexiga e a uretra. Pelos vasosapropriados, o sangue passa pelos rins, onde sofre um processo de filtrao eonde deposita resduos a serem eliminados, os quais, em seguida, descempelos ureteres at a bexiga, de onde so expelidos pela uretra.

    5) SISTEMA ESQUELTICO

    Compreende os ossos e articulaes os quais, no seu conjunto, formam oesqueleto, arcabouo rijo que sustenta o corpo, protegendo-o e dando-lheforma. Os ossos longos, principalmente, possuem ainda, na sua medula, otecido responsvel pela produo das clulas sangneas (glbulos brancos e

    vermelhos).6) SISTEMA MUSCULAR

    Aqui se estudam somente os msculos estriados, responsveis pelosmovimentos voluntrios. Os msculos lisos, viscerais, geralmente possuemmovimento independente da vontade, inconsciente (ex.: conduo do alimentoao longo do tubo digestivo).

    Os msculos estriados possuem tendes que se fixam no esqueleto;desta maneira, pela contrao, proporcionam os movimentos das diversaspartes do corpo.

    7) SISTEMA GENITAL

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    Este sistema executa o processo de reproduo e perpetuao daespcie. Compreende as gnadas, rgos produtores de clulas sexuais (nohomem: os testculos, responsveis pela produo de espermatozides; namulher: os ovrios, responsveis pela produo de vulos). A mulher, alm

    disso, possui ainda o tero, responsvel pela gestao.

    8) SISTEMA ENDCRINO

    As glndulas endcrinas, devido sua intima interdependncia,constituem o sistema denominado endcrino. As principais glndulasendcrinas so: epfise ou pineal, hipfise ou pituitria, que controla as outrasglndulas, tiride e paratireide, timo, pncreas (em sua funo endcrina,quando lana insulina e glucagon no sangue), adrenais, ovrios, testculos e,finalmente, a placenta.

    As glndulas hipfise e pineal so pontos sensveis das intervenes

    espirituais na vida anmica do homem encarnado, sobretudo nodesenvolvimento de suas faculdades psquicas.

    A glndula pineal possui uma aura, uma concreo dourada em torno, queapresenta os sete matizes das cores bsicas. Essa aura no existe na crianaantes dos sete anos (normalmente), nem nos idosos com arterioscleroseintensa e nos deficientes mentais, o que prova que essa glndula est ligada vida mental dos homens. o rgo principal da espiritualidade e daconscincia das coisas tanto externas quanto internas.

    9) SISTEMA NERVOSO

    Apresenta-se como o mais complexo no que se refere s funes e satividades do Esprito encarnado. Coordena todas as atividades orgnicas,conduzindo sensaes e idias para o esprito e do esprito. Serve comoelemento adaptador do organismo s condies do momento. formado pelotecido mais delicado e complexo de todos: o tecido nervoso.

    O corpo fsico no gera o fluido vital ou a fora promotora da atividadeorgnica, entretanto recebe-o dos centros de fora do perisprito e absorve-odo meio em que vive por intermdio da pele, dos alimentos e da respirao. Emtodos os casos o sistema nervoso o veculo de recebimento dessas foras e,alm de armazen-las em rgos apropriados (plexos e centros de fora),

    finalmente as distribui oportunamente a todos os rgos internos, segundo asnecessidades momentneas de concentrao e disperso, locais ou gerais,visando sempre a manuteno do equilbrio orgnico, seu ritmo funcional e suaharmonia interna.

    O encfalo, contido dentro da caixa craniana, pode ser dividido em:medula oblonga, ponte, mesencfalo, cerebelo, diencfalo e telencfalo.

    Os lobos frontais do crebro contm os ncleos da vida intelectual doesprito e o cerebelo a sede dos centros do equilbrio orgnico da vidaanmica, do sentimento, parte esta que na humanidade atual est sendosobrepujada pelo crebro anterior com hipertrofia da inteligncia e atrofia davida moral.

    O Sistema Nervoso Perifrico, com seus nervos, conduz estmulos domeio ambiente para o esprito e vice-versa. Esses estmulos podem ser

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    voluntrios ou involuntrios, conscientes ou inconscientes, motores ousensitivos, somticos ou viscerais.

    O Sistema Nervoso Autnomo o que mais nos interessa. oresponsvel pela inervao das vsceras e que pode ser dividido, por sua vez,em Sistema Nervoso Autnomo Simptico e Sistema Nervoso Autnomo

    Parassimptico.O Parassimptico, na sua quase totalidade, representado pelo nervoVago, que inerva todas as vsceras at o intestino grosso na sua parte maisalta, mais ou menos. Tem uma ao moderadora.

    O Simptico constitudo por uma cadeia de gnglios e nervos prximos coluna vertebral, denominada Tronco Simptico. Sua ao excitadora.

    Tomando por exemplo o sistema circulatrio, se, por qualquercircunstncia, predomina a ao do Simptico, o corao bater cada vez maisrpido (taquicardia), podendo caminhar para uma insuficincia de oxigenao einfarto. Se, contrariamente, avultar a ao do Vago (Parassimptico), ele batercada vez em ritmo mais lento, podendo chegar at a completa paralisao.

    No sono, o Vago retarda para o repouso geral.O Vago e o Simptico funcionam com um antagonismo que mantm o

    equilbrio interno, automaticamente, equilbrio esse que a sade e quesomente se rompe quando ocorrem intervenes diretas do Esprito, que ageatravs dos plexos, principalmente o plexo solar.

    Projetando-se fluidos nessa regio, obteremos, de pronto, reaes maisou menos intensas na maior parte dos rgos internos, dependentes dessavida vegetativa.A ao do Esprito sobre o primeiro destes dois sistemas (Sistema NervosoCentral) toda intelectual, direta e individual, isto , para cada caso que surjah uma soluo prpria, uma reao, uma resposta especial, que vem docrebro para o ponto do organismo em que o caso ocorreu. Por exemplo, nocaso de ferimento na ponta de um dedo da mo direita, a notcia vaidiretamente ao crebro e este responde tambm diretamente para essa regio,reagindo segundo as convenincias e circunstncias prprias do momento.

    Sobre o sistema vegetativo, a ao, como j dissemos, indireta epermanente: os rgos funcionam automaticamente por impulsos vindos doperisprito e enquanto o Esprito estiver ligado ao corpo pelo cordo umbilicalfludico que, como se sabe, somente se rompe com a morte fsica.

    Para este sistema vegetativo ocorre uma espcie de ao cataltica; apresena do Esprito determina o funcionamento automtico do conjunto, os

    centros de fora remetendo os impulsos aos plexos e estes aos nervos; eassim todos os rgos funcionam regularmente, sem conscincia da menteencarnada, muito embora ambos os sistemas estejam intimamente ligados contextura e ao funcionamento orgnico em geral.

    De qualquer forma, a atividade nervosa, tanto a consciente, do sistemacentral, como a automtica, do vegetativo, tem sua origem no sistema nervosoe quando este se cansa, ocorrem descontroles e molstias graves como, porexemplo, as hipertenses arteriais, lceras, asma, colites, etc.

    Ainda dentro do Sistema Nervoso podemos estudar os rgosresponsveis pela captao dos estmulos do meio ambiente, rgos dasensibilidade especial. So eles:

    Viso Audio

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    Tato Gustao OlfatoVejamo-los a seguir:

    VISO Compreende a cavidade orbitria, globo ocular e nervo ptico.

    O aparelho funciona como uma mquina fotogrfica, recebendo as ondasluminosas atravs das clulas da retina e transmitindo-as ao nervo ptico, queas leva ao crebro e este, por sua vez, transmitindo-as mente perispiritual,onde a impresso luminosa classificada e reconhecida.

    AUDIO Recebe as ondas sonoras; estas fazem vibrar o tmpano,passam ao ouvido mdio, depois ao ouvido interno e, no caracol, atingem onervo auditivo, que leva as ondas ao crebro e, da, mente, no perisprito,para a devida classificao.

    No ouvido interno, as terminaes nervosas apanham as diferentesfreqncias de sons, gerando-se assim uma corrente que, no crebro, identificada como notas musicais.

    TATO Recebe e transmite as impresses recebidas pela epiderme emtoda a superfcie do corpo, principalmente nos dedos. Estas impresses sopercebidas por terminaes nervosas especializadas, que as remetem aocrebro, pelo mesmo processo j referido.

    GUSTAO Compreende boca e lngua, onde existem as papilasgustativas, que diferenciam os mais variados sabores, em regies especficas.

    A lngua possui milhares de corpsculos gustativos, cada qual com sualigao nervosa direta com o crebro.

    OLFATO Destinado diferenciao dos odores e formado por clulasapropriadas existentes na mucosa nasal. Este sentido grandementedesenvolvido nos animais e lhes serve no s para defesa como para a buscade alimentos.

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    2CENTROS DE FORA

    No perisprito, o sistema nervoso liga-se atravs dos plexos e gnglios, a

    uma srie de centros de fora, denominados chacras na literatura oriental,sobre os quais devemos aqui dizer mais algumas palavras, tendo em vista suaimportncia para o trabalho dos passes, apesar de no terem sido citados porKardec na Codificao, por convenincia de programao.

    Antes, porm, estudemos alguns rpidos conceitos doutrinrios a respeitoda Energia.

    1) FORMAS DE ENERGIA

    H energias de diversos aspectos que circulam no Cosmo, alimentando avida de todos os seres, as quais tm vrias origens: a Terra, o Sol, o espao

    infinito, os seres espirituais...Todas elas tm caractersticas, vibraes, ondulaes e cores diferentes.As que vm do Sol so sete e correspondem s cores do espectro solar,

    que o arco-ris reflete nas suas deslumbrantes e poticas apresentaes.As da Terra so primrias, violentas; vm do centro do globo e tm o

    nome, na literatura oriental, de fogo serpentino, kundalini, e as chamaremosaqui de Fora Primria.

    As que vm dos espaos infinitos so inmeras, dentre as quais se podemcitar o prana, a eletricidade, os raios csmicos o magnetismo, etc., energiasestas que o homem absorve pela alimentao, pela respirao e pelos centrosde fora.

    Na alimentao, destacam-se os vegetais, nos quais, alm dos saisminerais e das energias solares fixadas pela fotossntese nos carboidratos,existem as vitaminas (aminas da vida) que a cincia j conseguiu descobrir eclassificar em grande nmero.

    Todas essas formas de energia fluem atravs dos corpos vivos,alimentando suas atividades individuais.

    Portanto, resumindo, verificamos que o homem encarnado se nutre:a) de alimentos slidos e lquidos, que absorve pelo sistema digestrio;b) de ar atmosfrico, que absorve pelo sistema respiratrio e pela pele;c) de energias espirituais (fluidos e raios csmicos) que absorve peloscentros de fora.

    2) CENTROS DE FORA

    Centros de Fora ou Rodas so acumuladores e distribuidores de foraespiritual, situados no corpo etreo (1) pelos quais transitam os fluidosenergticos de uns para outros dos envoltrios exteriores do Espritoencarnado.

    No homem comum, o centro de fora se apresenta como um

    (1) Tambm conhecido como duplo etrico, que formado poremanaes neuropsquicas do corpo fsico, de onde emana o ectoplasma.A esse respeito Andr Luiz, em Nos Domnios da Mediunidade, captulo11 nos diz:

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    Com o auxlio do supervisor, o mdium foi convenientementeexteriorizado. A princpio, seu perisprito ou corpo astral estava revestidocom os eflvios vitais que asseguram o equilbrio entre a alma e o corpode carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o duploetrico, formado por emanaes neuropsquicas que pertencem ao

    campo fisiolgico e que, por isso mesmo, no conseguem maiorafastamento da organizao terrestre, destinando-se desintegrao,tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasio da morterenovadora. (Nota da Editora)

    crculo de mais ou menos 5 centmetros de dimetro, quase sem brilho; porm,no homem espiritual, quase sempre um vrtice luminoso e refulgente.

    Quanto mais ativo ou desenvolvido for o centro de fora, maiorcapacidade de energia ele comporta e, portanto, maiores possibilidadesoferece em relao ao emprego dessa mesma energia; e como as faculdadespsquicas so afetadas e esto, em grande parte, subordinadas ao

    funcionamento dos centros de fora, compreende-se que o maiordesenvolvimento de um deles acarreta o desenvolvimento da faculdadepsquica correspondente e vice-versa.

    Os centros de fora principais no perisprito se localizam em regiesanatmicas correspondentes aos plexos do corpo orgnico. Para melhorcompreenso do assunto, damos um mapa dessa colocao e respectivanomenclatura. (2)

    Os Plexos, sua devida localizao no corpo fsico, juntamente com osCentros de Fora, esto alinhados respectivamente nesta ordem. Um por um,em grupos de trs, e separados por uma vrgula, cada tem. E cada grupo detrs itens, est separado por um hfen.

    PLEXO, (3) LOCALIZAO, CENTRO DE FORASacral, Base da espinha, Bsico. - Hipogstrico, Baixo ventre, Gensico. -

    Mesentrico, Regio do bao, Esplnico. - Solar, Regio do estmago,Gstrico. - Cardaco, Regio precordial, Cardaco. - Larngeo, Garganta,Larngeo. Frontal, Fronte, Frontal. (4), Alto da cabea, Coronrio.

    (2) Em sua obra Entre a Terra e o Cu, publicada aps a 1a edio destelivro, Andr Luiz discorda, em parte, desta classificao, chamando decerebral ao centro de fora frontal; mas preferimos a denominao defrontal, para evitar confuses com o coronrio, cuja localizao tambm

    no crebro.(3) O plexo Solar atualmente designado por plexo gstrico e o Frontal conhecido na medicina como carotdeo ou carotidiano. (Nota da Editora)(4) O chacra coronrio no est relacionado com nenhum plexo do corpofisico, mas o est com a glndula pineal. Vide Os Chacras, C. W.Leadbeater. Ed. Pensamento. (Nota da Editora)

    3) FUNES DOS CENTROS DE FORA

    Segundo as funes que exercem, eis as finalidades dos centros de fora:BSICO: Na conteno deliberada, as foras que transitam por esse rgo

    se transformam, no crebro, em energia intelectual. Estimula desejos, agesobre o sexo. Capta e distribui a fora primria e serve para reativao dos

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    demais centros. Essa reativao, se for feita assiduamente sobre o mesmocentro, aumenta a animalidade. (*) Cores bsicas: roxo e laranja forte.

    GENSICO: Regula as atividades ligadas ao sexo, recebendo influnciadireta do Bsico. A reativao aumenta a libido em grau imprevisvel, podendolevar ao esgotamento e ao desequilbrio, provocando muitas vezes vampirismo,

    sendo, portanto, desaconselhvel.ESPLNICO: Regula a circulao dos elementos vitais csmicos que,aps circularem, se eliminam pela pele, refletindo-se na aura; quanto maisintensa a absoro, mais poderoso o magnetismo individual aplicvel s curas.A reativao aumenta a captao dessas energias, a vitalidade nervosa e anormalidade circulatria sangnea. Cores bsicas: amarelo, roxo e verde.

    GSTRICO: Regula a manipulao e a assimilao dos alimentosorgnicos; influi sobre as emoes e a sensibilidade, e sua apatia produzdisfunes vegetativas. Cores bsicas: roxo e verde.

    (*) Andr Luiz, em sua obra Entre a Terra e o Cu, no se refere ao centro

    de fora bsico, porm julgamos acertado conserv-lo nesta relao, pelasua importncia no metabolismo energtico e por ser o agente reativadordas atividades medinicas no campo da movimentao de fluidospesados, prprios do homem animal.

    CARDACO: Regula as emoes e os sentimentos. A reativao expandeos sentimentos; influi sobre a circulao do sangue e sua manipulao delicada. Cores bsicas: rosa e dourado brilhante.

    LARNGEO: Regula as atividades ligadas ao uso da palavra; influi sobre aaudio medinica. Cores bsicas: prata e azul.

    FRONTAL: Regula as atividades inteligentes; influi no desenvolvimento davidncia; tem ligaes com a hipfise. Cores bsicas: roxo, amarelo e azul.

    CORONRIO: rgo de ligao com o mundo espiritual; serve ao Espritopara influir sobre os demais centros de fora; influi sobre o desenvolvimentomedinico por sua ligao com a epfise. A reativao d continuidade deconscincia no sono e nos desdobramentos. Cores bsicas: branco e dourado.

    4) O CORPO ETREO

    Os plexos, como j explicamos, esto situados no corpo fisico; soconjuntos e aglomerados de nervos e gnglios do Sistema Vago-

    Simptico que regula a vida vegetativa do corpo humano.Os centros de fora, ao contrrio, so estaes de fora espiritual oufludica no perisprito e no corpo etreo; formam um campo eletromagnticoutilizado pelo Esprito e funcionam em plena ligao com os plexos do corpomaterial.

    O corpo etreo composto de eflvios vitais, na sua maior parteemanados do neuropsiquismo do corpo denso, e assegura a ligao entre operisprito e este do qual, alis, faz parte, como se fosse um prolongamento.

    Esse corpo etreo desintegra-se de 30 a 40 dias aps a morte do corpofsico.

    5) CONSIDERAES GERAIS

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    As foras espirituais e as csmicas, vindas do Espao ou da Terra,penetram nos centros de fora situados no perisprito, da passam aos plexosorgnicos e destes aos nervos, transitando, assim, por todo o organismo.

    As energias que fluem pelos centros de fora possuem uma determinadamedida de onda e determinada cor; movem-se, no em linha reta, como as

    ondas de luz, mas por ondulaes.Segundo as influncias que exercem, os centros de fora possuem coresdiferentes, predominando, em cada um deles, aquela que corresponde suanatureza e atividade fundamental. Ainda segundo essa natureza e a disposioque guardam no conjunto humano, podem ser:

    a)Fisiolgicos gensico e gstrico;b) Emocionais cardaco e larngeo;c) Espirituais frontal e coronrio.Estes ltimos mantm estreitas ligaes com as glndulas epfise e

    hipfise (pineal e pituitria) e funcionam como elementos de ligao com omundo espiritual superior, como j dissemos.

    Alimentao sbria, absteno de txicos e outros fatores, influemsobremodo no trnsito livre e desembaraado das energias pelo binmio centrode fora-plexo; isto muito importante para aqueles que do passes e quenecessitam manter sempre suas prprias foras em perfeito ritmo ecapacidade.

    Os medicamentos materiais agem sobre as vsceras, msculos e nervos,mas as energias fludicas e magnticas agem sobre os centros de foradiretamente.

    A fora primria penetra pelo centro bsico, desperta os demais centrose, em certos casos, provoca sua reativao.

    Em alguns indivduos, os centros frontal e coronrio se confundem naaparncia, visto que as duas glndulas, pituitria e pineal, esto no corpofsico, quase juntas.

    No corpo fisico, os rgos dos sentidos recebem as impresses exteriorese as transmitem ao crebro, para o conhecimento do Esprito; porm, noperisprito, h matria prpria a receber e transmitir as impresses ouvibraes procedentes do exterior e este o segredo da compreenso daquarta dimenso: o Esprito v e sente em todos os sentidos, sem necessidadede localizao, porque no seu envoltrio, em todo ele, h clulas capazes dereceber e transmitir tais impresses.

    Cada centro de fora, despertando, aumenta as possibilidades dos

    sentidos fsicos e espirituais, como tambm de faculdades psquicas oumedinicas; cada um que desperta ou se desenvolve torna o Esprito capaz deperceber novas ordens de vibraes.

    As energias solares penetram nos centros em forma de ondulaespreferenciais ou especficas, formando raios de cores diferentes, com virtudesdiferentes. Por exemplo:

    Roxos e alaranjados Raios prprios do gensico, donde vo aosrgos reprodutores. O uso destes mantm vivos os desejos a libido enquanto que a absteno os transforma em raios amarelos, prprios da vidaespiritual, que passam ao crebro.

    Amarelos Vo ao corao, que avivam e passam diretamente ao

    crebro, para despertar o coronrio.Verdes Inundam o abdmen, centralizando-se no plexo solar para

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    vivificar os rgos digestivos e excretores.Rseas Circulam pelo sistema nervoso, do qual so alimento

    especfico.Porm, como os centros de fora funcionam no plano espiritual, nem

    sempre podem transmitir ao corpo fsico, conscincia fsica desperta no meio

    fsico, as impresses que l esto constantemente recebendo; h fronteirasvibratrias que impedem a transmisso: uma espcie de cortina vibratriaisoladora, que protege o corpo fsico dos choques constantes e muitas vezesperniciosos dessas impresses, como mais adiante estudaremos.

    Nos mdiuns, as faculdades podem ser despertadas por alteraesintroduzidas em seu corpo perispiritual pela ao da fora primria dirigida;porm, o desenvolvimento prematuro dos centros de fora por esse processo,sobretudo o gensico, altamente condenvel e perigoso, podendo produzirperturbaes srias.

    Nenhuma prtica neste sentido deve ser aconselhada a no ser a dodesenvolvimento gradual e paralelo das foras morais, visando a

    evangelizao do indivduo.O foramento dos centros de fora, sua manipulao emprica ou que

    ultrapasse certos limites, no plano material, desequilibram os rgoscorrespondentes e, no espiritual, produzem distrbios psquicos e obsesses.

    Por outro lado, seu esvaziamento e apatia produzem enfraquecimentoorgnico e psquico, pela interrupo do fluxo de energias vitais sustentadorasdo metabolismo fludico geral.

    Entretanto, reconhecendo a convenincia da reativao nos casos dedesenvolvimento medinico e no campo das curas, estudamos um processosimples, mediante o qual se pode, com os devidos cuidados, introduzir autilizao da Fora Primria nas prticas espritas na forma demonstrada noCaptulo 19, Parte 13.

    RESUMO

    Agora podemos resumir tudo para dizer: que o corpo humano um universoem miniatura, de fundo essencialmente dinmico, formado de energiacondensada em clulas vivas e inteligentes, agrupadas em colnias dehierarquias vibratrias diferentes, que se especializam para formar rgos,aparelhos e sistemas, cada qual com suas caractersticas, movimentos efinalidades prprios, e todos ligados entre si pelo sistema nervoso; e que nesse

    maravilhoso conjunto, a funo espiritual depende grandemente deste sistemanervoso que o grande regulador de todas as tenses, relaes e movimentos;e, finalmente, que o Esprito encarnado utiliza-se desse organismo agindo,diretamente, pelo crebro ou, indiretamente, pelos plexos.

    Por isso que em todos os casos de predominncia espiritual(exteriorizaes espontneas, misticismo, hipersensibilidade congnita,mediunidade etc.) o primeiro setor do organismo a manifestar irregularidadesou perturbaes o nervoso, porque a atividade psquica do Esprito solicitaem demasia a atividade fsica do sistema, hierarquicamente inferior que, paracorresponder s solicitaes referidas, vibra aceleradamente, de formaanormal, num ritmo que no o seu, esgotando em pouco tempo suas

    energias de reserva.Nestes casos, necessrio e urgente reduzir a atividade espiritual ou

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    elevar o padro vibratrio do corpo fsico, pela purificao; mas este assuntoque escapa natureza e s limitaes deste nosso trabalho.

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    3REGRAS PARA CONSERVAO E PUREZA DO

    CORPO FSICO

    No que respeita mantena do equilbrio e conservao do corpo,ressalvadas as destinaes de ordem crmica que escapam ao nosso controleindividual momentneo, transferimos para aqui algumas regras econsideraes que constam do Cap. 2, item 2, do livro de nossa autoria,Trabalhos Prticos de Espiritismo, primeira edio em 1954.

    CONDUTA CONSIGO MESMO

    Referimo-nos aos esforos ntimos em relao aos hbitos, costumes,necessidades e outros aspectos da vida moral do indivduo, destinados amudar os seus sentimentos negativos, vencer vcios e defeitos, dominar

    paixes inferiores e conquistar virtudes espirituais, isto , a reforma ntima.Para isso torna-se necessrio:Higiene do corpo fsico - Uso dirio de banhos de gua, totais ou parciais;

    de ar, de luz e de sol, cada um agindo, claro, de acordo com seus prpriosrecursos e possibilidades, inclusive de tempo; vestimentas apropriadas, deacordo com o tempo, o clima e as estaes do ano.

    Alimentao - Racional e sbria, contendo os princpios alimentaresbsicos que so: protenas (alimentos que mantm os msculos); carboidratose gorduras (alimentos que fornecem energia e calor), sais minerais e vitaminas.

    Todos estes elementos so encontrados nos alimentos comuns, sendo,todavia, necessrio saber combin-los e utiliz-los sem faltas ou excessos.

    Para isso convm consultar instrues apropriadas, quase sempreencontradas em livros e publicaes que tratam do assunto.

    Lentamente, e tanto quanto possvel (segundo os recursos, profisso etemperamento de cada um) diminuir a carne como alimento base, visto serdesaconselhvel do ponto de vista espiritual. Os princpios alimentares que elacontm, sobretudo protenas, so encontrados com facilidade em outrosalimentos de uso comum, como, por exemplo: queijo, feijo, soja, leite, etc.

    Por outro lado, para alimentar nosso corpo no h necessidade desacrificar vidas de animais teis e pacficos onde Espritos, ainda embrionrios,realizam sua evoluo, quando podemos faz-lo com inmeros outros

    alimentos mais simples.Neste assunto, que de controvrsia, cada um deve seguir seus prpriosimpulsos e inspiraes que correspondero, Justamente, ao grau decompreenso ou de evoluo que lhes forem prprios.

    Repouso - Dormir o tempo que for exigido pelo prprio organismo,segundo a idade, a profisso e o temperamento de cada um.

    Nunca sacrificar esta necessidade fundamental em benefcio de certasdistraes ou atividades dispensveis, porque so sempre lamentveis asconseqncias que a falta de sono acarreta para o sistema nervoso,principalmente daqueles para os quais esta necessidade se torna maisacentuada.

    O normal do perodo de repouso para os adultos de 8horas, tempo esseque vai diminuindo medida que aumenta a idade; na velhice essa

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    necessidade fica reduzida para pouco mais de 3 a 5 horas, substituda adiferena por uma apatia natural, certa sonolncia.

    A insnia nos adultos e nos adolescentes, mas sobretudo nas crianas,sempre denota molstia orgnica ou perturbao de natureza psquica querequerem cuidados especiais, porm nunca o uso de tranqilizantes ou

    hipnticos que podem provocar dependncia, alm de produzirem profundasdepresses.Distraes - Tambm fazem parte dos recursos necessrios mantena

    do equilbrio orgnico, como reflexos vindos do campo da vida psquica.So derivativos para as presses exercidas, nas lutas da vida, pelas

    inquietaes, temores, cansao, tristeza, desnimo, etc., que to perniciosasinfluncias exercem sobre o Esprito, com a agravante, ainda, de abriremportas s influenciaes do plano invisvel.

    Todavia, no so todas as distraes que servem ao esprita interessadono seu problema de renovao moral. H distraes benficas como as hextremamente perniciosas; estas so as que despertam ou alimentam os

    instintos inferiores do personalismo, da brutalidade, da violncia, da crueldade,como o boxe, as lutas de arena, as touradas, etc.; as que levam a desgarres dasensualidade, como certos espetculos, danas e folguedos; tudo isso deve sereliminado do programa do esprita esclarecido e sensato.

    As diverses aconselhveis e teis so as de aspecto construtivo eelevado, como passeios ao campo. parques e jardins, excurses, visitas amuseus e obras de arte, reunies culturais, concertos musicais, confernciassobre assuntos instrutivos, enfim, tudo quanto dignifique, esclarea e levante oindivduo para esferas de vida e de sentimentos mais elevados.

    Muito importam, tambm, mantena do equilbrio orgnico e harmoniainterna do santurio do Esprito, o combate aos vcios, defeitos morais epaixes, prprias do homem encarnado nestes graus inferiores da escalaevolutiva, dos quais o nosso orbe faz parte.

    Do mesmo citado livro transcrevemos mais os seguintes perodosreferentes a estes pontos de relevantes interesses.

    Os vcios - Para a defesa e purificao do organismo, necessriocombater rigorosamente os vcios, comeando pelos mais comuns que so ofumo, o lcool, a gula e os txicos (maconha, ter, pio, morfina, etc.)

    Atualmente, estes vcios se alastram de forma alarmante, envolvendomilhes de pessoas, em sua maioria jovens inexperientes que a vida socialmoderna, com seus costumes licenciosos e cnicos, empurra para caminhos de

    perdio.Jovens de ambos os sexos, nas reunies de sociedades, fazem alarde ouexibio dos vcios que possuem, como se tal coisa os engrandecesse.

    Na sua inconscincia, chafurdam na lama e se vangloriam disso.O fumo, por exemplo, considerado o mais inocente desses vcios, est sendoadotado pela maioria das mulheres, sendo fabuloso o seu consumo no mundointeiro e seu uso produz terrveis males, mormente no aparelho nervoso-vegetativo (simptico e vago), dando margem a perturbaes tanto maisintensas e profundas quanto mais sensveis forem as pessoas. Ultimamente,severas advertncias vm sendo feitas por cientistas de todos os pases sobrea influncia do fumo na produo do cncer. Segundo estatsticas oficiais, em

    cada quatro pessoas que fumam, uma possui indcios de cncer.As conseqncias do fumo afetam tambm fortemente o perisprito,

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    produzindo uma espcie de entorpecimento psquico, que continua at mesmoaps o desencarne, prolongando o perodo de inconscincia que, na maioriados casos, ocorre depois da chamada morte fsica, como tambm afeta acortina de proteo e isolamento existente entre o corpo fsico e o perisprito.

    E coisas ainda piores sucedem em relao ao vcio do lcool, responsvel

    pela degradao moral de milhes de pessoas, em todas as partes do mundo,obrigando governos esclarecidos (como, por exemplo, o da Frana,ultimamente) a decretar legislao coercitiva a fabricao e uso imoderado dolcool em seu territrio.

    Julgamos completamente desnecessrio qualquer comentrio a respeitodestes vcios e de suas diferentes sintomatologias, que oscilam entre a euforiae o coma, visto ser assunto por demais conhecido.

    No importa o que digam uns e outros, inclusive pessoas de cincia,defendendo estes vcios, alegando no serem to perniciosos como parecem:os que os defendem so tambm viciados em maior ou menor grau e, portanto,suspeitos no caso.

    Os espritas, se realmente desejam evoluir e, j que a evoluo no seconquista sem pureza de corpo e de esprito, devem combater e eliminar de simesmos estes vcios, libertando-se deles definitivamente. No pode haverpureza de corpo ou de sentimentos em pessoas que se entregam a vciosrepugnantes e perniciosos, praticando, assim, um suicdio lento, na maislamentvel negligncia moral.

    Por outro lado, preciso no esquecer que o viciado assediado edominado por Espritos inferiores desencarnados, mesmo quando nomalficos mas, da mesma forma, viciados e que, no possuindo mais o corpofsico, atuam sobre eles e, por seu intermdio, se satisfazem, inalando afumaa dos cigarros ou aspirando, deliciados, os vapores do lcool.

    H milhes de pessoas, no mundo inteiro, que vivem assim escravizadaspelos Espritos inferiores e utilizadas por estes como instrumentos passivos,submissos e cegos de seus prprios vcios e paixes.

    Andr Luiz, em sua obra Nos Domnios da Mediunidade, descreve umacena de botequim, mostrando como alguns Espritos desencarnados, junto defumantes e bebedores, com triste feio, se demoravam expectantes.

    Alguns sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, aindaaquecidas pelo calor dos pulmes que as expulsavam, nisso encontrandoalegria e alimento.

    Outros aspiravam o hlito de alcolatras impenitentes. Defeitos morais e

    paixes - A batalha moral contra os defeitos e as paixes deve ser igualmenteencetada pelos espritas sem vacilaes e temores, sendo certo que desde osprimeiros passos, sero fortemente apoiados pelos benfeitores espirituais, quesempre esto atentos, aguardando que to salutares e imperiosas resoluessurjam e tomem consistncia no Esprito dos seus protegidos, entes amadosque eles, os benfeitores, assumiram o compromisso de assistir e protegerdurante a encarnao.

    Antes de encetar a luta contra os defeitos e as paixes to comuns aohomem inferior (como sejam, o orgulho, o egosmo, a sensualidade, ahipocrisia, a avareza, a crueldade, e outros) necessrio que cada um faa umprograma individual de ao, examine a influncia que cada defeito ou paixo

    exerce sobre si mesmo e em seguida inicie a represso com confiana edisposio de lutar sem desfalecimentos, at o fim; assim procedendo, logo

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    aos primeiros passos, ver que o apoio recebido do Alto muito importante eque a vitria est desde o princpio, em suas prprias mos.

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    4A ENERGIA CSMICA

    1) MATRIA, ENERGIA, ESPRITO

    Na criao universal, a vida se manifesta sob trs aspectos, cujaslimitaes desconhecemos: como matria, representada pela forma; comoenergia, representada pelo movimento, e como esprito, representado pelainteligncia-sentimento.

    O esprito, utilizando-se da energia, age sobre a matria, provocandoreaes e transformaes de inmeros aspectos e naturezas.

    A matria, em si mesma, nada mais que energia condensada a vriosgraus e todas as transformaes que nela se operam so resultados dessainterferncia do elemento esprito, que sobre ela projeta correntes vibratriasmais rpidas, finas e elevadas, que a desagregam ou modificam.

    A energia est sempre em movimento, condensando-se ou expandindo-se, formando correntes no seio da massa; no caso dos passes, o mesmofenmeno se d: o operador projeta correntes de fluidos mais finos epoderosos, que provocam transformaes no movimento especfico dosagrupamentos celulares do corpo denso ou do perisprito.

    Toda vez que uma corrente de energia, acionada por um operadorinteligente, interfere em um campo da matria, surgem limitaes, resistnciaslocais; forma-se uma cadeia de fenmenos decorrentes, dos mais variadosaspectos e conseqncias.

    Assim, uma resistncia oposta a uma corrente eltrica, d origem ao calore luz; a interferncia sobre uma corda de violino suficientemente tensa

    produz som, etc.O corpo humano tem um ponto certo de equilbrio, de estabilidade, equalquer interferncia do Esprito que o anima ou de foras ou entidades doambiente exterior, produz alteraes, distores, desarmonias, distrbios,molstias.

    2) ABSORO

    A energia csmica tem muitos nomes, manifesta-se de muitas formas,conquanto seja sempre a mesma, em essncia e fundo: akasa, para os hindus,ar, para os hebreus, telesma, para os hermetistas, azoth, para os alquimistas,

    fora dica de Reichembach, fora psquica de Crookes, fluido mesmrico,fluido vital, prana, fluido universal, eletricidade, enfim, como quer que sechame, sempre o mesmo fluido csmico fundamental, do qual uma dasmanifestaes mais teis e poderosas o magnetismo, visto que pode serutilizado em forma simples e acessvel aos homens, na cura de molstias.

    Como j vimos, a absoro dessa fora, pelo corpo humano, realizadapelo aparelho respiratrio, pela pele e pelos alimentos que vo ter ao sistemadigestrio. (6)

    Podemos aumentar essa absoro:a) Praticando exerccios respiratrios.Os processos mais aconselhveis so os de respirao profunda, que se

    praticam da seguinte forma: deitado, sentado ou de p, aspirar o ar pelo nariz, empurrando o

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    diafragma para baixo e procurando recolher o ventre para que, assim, o arpenetre amplamente no pulmo, inclusive em seus lbulos superiores; contarat cinco.

    (6) A parte da absoro que se d no corpo perispiritual, pelos centros de fora,

    j foi estudada pgina 52.

    reter o ar nos pulmes, contando, da mesma forma, at cinco. soltar o ar lentamente pela boca, contando o mesmo tempo e

    procurando esvaziar os pulmes completamente. reter os pulmes vazios durante o mesmo perodo de tempo e

    recomear, como no princpio. em todas as fases, procurar aumentar, gradativamente, o tempo dos

    movimentos e das pausas.Este exerccio aumenta grandemente a capacidade torcica e, em

    conseqncia, a quantidade de ar que os pulmes recebem em cada

    movimento respiratrio.Por outro lado, o exerccio fortalece os pulmes, toma-os mais elsticos e

    leva o ar a todos os alvolos, promovendo verdadeiro saneamento, pela aodo oxignio e imunizando-os de molstias infecciosas prprias desse rgo.

    Se sobrevierem tonturas (excesso de oxignio), basta reduzir o tempo daprimeira fase.

    b) Selecionando os alimentos com prevalncia de vegetaise frutas.

    c) Mantendo a pele em perfeitas condies de limpeza, flexibilidade earejamento.

    d) Captao da energia pela evocao e pela prece, diretamente doreservatrio universal.

    - concentrao, solicitando o auxlio dos bons Espritos.- evocao das foras csmicas, do alento divino que transita, imanente,por toda a criao.- levantamento dos braos verticalmente, aos lados da cabea, durante aevocao, para a captao da fora e, nessa posio, permanecerenquanto sentir a descida da energia por eles. medida que os exerccios forem feitos e o tempo transcorrer, se ver

    que cada dia se torna mais sensvel e evidente a descida da fora pelosbraos, seu giro pelo corpo e sua volta pelo mesmo caminho, para o espao

    ambiente.To apto fica o indivduo, com o correr do tempo, na captao da foracsmica, que lhe bastar, a qualquer hora e em qualquer lugar, levantar osbraos para que por eles desam as energias reparadoras, com facilidade epresteza.

    3) CONSTATAO

    O fluido magntico de natureza to evidente e objetiva que pode servisto, por videntes, atravessando em ondulaes luminosas, a aura daspessoas e projetando-se para fora do corpo somtico.

    Apresentando-se a um vidente espontneo duas vasilhas contendo gua,uma magnetizada, outra no, ele apontar logo a magnetizada, no s por

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    causa dessa luminosidade a que nos referimos, como tambm porque, emcertos casos, a gua fica leitosa ou entra em efervescncia.

    Outra constatao muito simples colocar um pndulo ou um anel naponta de um fio e mant-lo na vertical, seguro pelos dedos indicador e polegar;o operador passa ento a atuar sobre o objeto pendurado, dando-lhe ordens

    mentais para que balance para a direita, para a esquerda, em crculo, pare,recomece, etc., e verse- que o objeto obedece prontamente s ordens dadassegundo, claro, a capacidade mental do operador.

    Nestes casos, o que sucede que a corrente fludica, impulsionada pelavontade do operador, flui pelo brao, mos e dedos, desce pelo fio e transitapelo objeto pendurado, arrastando este no seu prprio impulso.

    Tanto nestes como nos casos de radiestesia, o fenmeno sempre omesmo: o fluido magntico, formando uma corrente e arrastando com ela osobjetos intermedirios (pndulos, varinhas mgicas, etc), na direo de umamassa atrativa (gua, metais do subsolo, etc), que formam plos opostos mente do operador.

    No caso dos passes, a corrente formada pelas mos do operador e ofluido deve transitar atravs das partes doentes.

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    5TONALIDADE VIBRATRIA DO CORPO FSICO

    A energia, condensando-se para criar a forma, assume inmeras

    modalidades e aspectos; ao atingir seu ponto mximo de involuo, quando oimpulso inicial, encontrando resistncia, estaca na descenso, eis que surge aforma, se estabiliza e, ao mesmo tempo, adquire uma tenso potencial prpriado estado material a que chegou; cada estado ou grau de condensao possuiuma tonalidade especial, fundamental; ao estacionar, a massa de energiacondensada passa a vibrar na sua caracterstica prpria, de forma, de tom, decor e de luz.

    Nos corpos simples, essa tonalidade uniforme, unssona mas, noscompostos, resulta do amlgama de todas as tonalidades parciais,pertencentes aos diversos elementos individuais que formam o conjunto.

    Assim, como h uma tonalidade musical caracterstica de cada grau

    vibratrio numa determinada escala, h tambm uma tonalidade fisiolgicacaracterstica de cada ser orgnico e inorgnico.No corpo fsico do homem ou do animal, cada clula, rgo, aparelho ou

    sistema, possui sua tonalidade prpria e o conjunto de todas elas,amalgamadas, fundidas numa s, forma a tonalidade individual orgnica. Comoo corpo formado, segundo dissemos, de clulas vivas, inteligentes eespecializadas que, por afinidades, se agrupam para formar rgos, aparelhose sistemas, cada um possuindo sua tonalidade vibratria individual, o conjuntode todas estas vibraes uma verdadeira e maravilhosa orquestrao, emque o ouvido apurado do Esprito evoludo distingue e separa os sons parciais,os regionais e, por fim, a harmonia total, caracterstica do conjunto.

    Nesse particular, o conhecimento destes detalhes e a experimentaopodero levar, com o tempo, construo de uma mquina ou aparelhoeletrnico, semelhante, por exemplo, a uma balana romana, sobre a qual aspessoas subiriam para que, em seguida, uma campainha soasse, em som maisagudo ou mais grave e um ponteiro indicasse automaticamente sua tonalidadevibratria. Construir-se-ia assim uma escala de tonalidades individuais, ou devalores psquicos, que determinariam o grau de elevao ou pureza vibratriade cada um.

    Andr Luiz, em sua obra Nos Domnios da Mediunidade, se refere a uminstrumento denominado psicoscpio, destinado demonstrao da almacom o poder de definir-lhe as vibraes.

    E assim, como sucede no corpo humano, que estamos citando comoexemplo, e que um universo em miniatura, tambm sucede no macrocosmo,no conjunto universal da criao, no qual cada corpo celeste possui suatonalidade prpria, que concorre formao da tonalidade global do sistemaplanetrio a que pertence.

    Na criao de Deus tudo som, luz, cor e movimento e tudo resulta dasinmeras transformaes que a todo instante ocorrem nos setores do esprito,da energia e da matria.

    A tonalidade individual corresponde a determinada tenso vibratriafuncional que se modifica com excessos, vcios e desenfreios passionais; eessas alteraes podem ser bruscas ou lentas, de efeitos imediatos ouremotos, produzindo molstias agudas ou crnicas.

    Esse desequilbrio vibratrio interno desajusta tambm o indivduo em

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    relao ao ambiente exterior, causando-lhe perturbaes mais ou menos sriasque, s vezes, se tornam mesmo incompreensveis.

    O tratamento pelos passes visa, justamente, promover o reajustamento doequilbrio interno e externo, provocando no organismo as reaes necessrias,de acordo com as leis da prpria natureza, sem violncias ou foramentos.

    A sade resulta da sintonia vibratria entre rgos e sistemas internos doorganismo, bem como deste com o meio ambiente, pelo jogo ininterrupto dasabsores e eliminaes, condensaes e disperses da energia vital.

    Nas molstias compulsrias, isto , nas necessrias a resgates crmicos,esses desequilbrios provm, comumente, da interferncia de agentes do planoinvisvel e nenhum tratamento produzir outro efeito que ligeiras e provisriasatenuaes.

    J estudamos o ser humano como um organismo celular dinmico. uma unidade vibratria que absorve e emite radiaes diferentes:1) Fsicas: calor, magnetismo, luz.2) Psquicas: ondas vitais, essenciais, pensamentos, idias, desejos, etc.

    Tudo isso age e reage sobre outros seres, influenciando-os em suavontade, sentimentos, pensamentos e atos. E tudo se reflete na radiao tonal,na aura individual, criando atmosfera boa ou m, atrativa ou repulsiva.

    As afinidades vibratrias que regulam esse intercmbio de dar ereceber, no plano invisvel, foras e fluidos.

    essencial, por isso, uma aura limpa e pura para s se atrair e emitircoisas boas e elevadas.

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    6MEDICAMENTOS E PROCESSOS DE CURA

    Como vimos atrs, a fora que mantm a vida orgnica captada no

    exterior e o Esprito vai utilizando-se dela na medida das necessidades,concentrando-a, dispersando-a aqui e ali, sempre com o fito de manter oequilbrio e a tonalidade do corpo.

    Vimos tambm que o magnetismo uma das manifestaes dessa fora eque, aplicado sobre o corpo humano sob a forma de passes, aumenta-lhe ocabedal dessa energia vital, restabelecendo, em certos casos, o equilbriofuncional, a tenso vibratria e a tonalidade do organismo.

    Mas, infelizmente, a medicina oficial desprezou esse elemento de cura esempre caminhou em rumo diferente, preferindo introduzir no organismomedicamentos em doses macias.

    Essas drogas dificilmente se tornam assimilveis e, para evitar que se

    depositem nos rgos, para mant-las em suspenso e poder expuls-las, oorganismo realiza um esforo tremendo, que se torna ainda maior quando aintroduo feita pelos msculos e pelas veias, sobrecarregando diversosrgos: fgado, rins, intestinos, pele, etc., destinados classificao, seleo eeliminao natural e espontnea dos alimentos e resduos txicos, rgosesses que so verdadeiras sentinelas postas defesa do corpo.

    Se, em certos casos, essas drogas do bons resultados como, porexemplo, vacinas, com a formao de anticorpos, na maioria deles, intoxica.

    Quanto mais evolui e se torna sensvel, tanto mais o indivduo sofre osefeitos dessas drogas, que produzem quase sempre intoxicaes mais oumenos graves; e tanto mais tambm se acentuam as idiossincrasias contra tais

    medicamentos, que obrigam o organismo a repetidos e dolorosos processos deeliminao batizados de molstias, hoje em dia acrescidos pela medicina como extenso e pitoresco rol das misteriosas alergias, que muito freqentementeso modalidades de eliminao.

    O medicamento tambm massa de energia condensada e suaintroduo no organismo, em doses macias, naturalmente produzirperturbaes vibratrias das mais variadas naturezas.

    Neste particular, os espritas j esto mais evoludos porque, em geral,adotam a homeopatia, teraputica puramente dinmica, que dosa e regula deforma hbil o agente vibratrio a introduzir no organismo e, assim, provocareaes controladas, compatveis com as resistncias orgnicas e no capazes

    de produzir desequilbrios funcionais.A regra urea das curas foi ditada por Hipcrates, na Grcia, uns quatro

    sculos antes de Cristo e assim formulada no latim: Natura medicatrix, quomaxime vergunt eo ducenda per loco convenientia que se traduz por: ANatureza cura mas seus efeitos devem ser sustentados, auxiliados e dirigidosconvenientemente.

    H alguns ramos do conhecimento mdico que seguem a regra,podendo-se citar, entre eles, a fisioterapia (cura pela gua, pelo calor, peladieta, por correntes eltricas, raios e ondas sonoras, etc.), e tambm omagnetismo que, dos agentes naturais conhecidos, um dos mais eficientes eacessveis.

    Desde sempre a medicina vem estudando e experimentando uma srieinterminvel de processos, teorias e sistemas de cura, sendo certo que atingiu

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    hoje um estado de puro ceticismo, no qual os mdicos j no adotam maisescolas fixas e irredutveis; so livres atiradores que lanam mo de tudoaquilo que vai surgindo como panacias qumicas e novidades maravilhosas,sempre em busca do ideal que jamais atingiram. Agora, deste ponto, necessrio que os cientistas voltem, rememorem o caminho percorrido, no-

    isento, alis, de grande mrito e compreendam que o problema, sendo defundo espiritual-dinmico, no pode ser resolvido por inoculaes sistemticasde drogas qumicas; estudem os fundamentos da criao universal econsiderem que somente levando em conta a existncia da trade esprito-energia-matria, podero penetrar o problema e encontrar para ele soluoadequada.

    Esta foi, alis, a misso de Freud que, infelizmente, no penetrou nomago do problema, deixando de considerar o elemento esprito como fatorfundamental.

    Trs etapas importantes j foram transpostas pela medicina oficial:1) A descoberta dos micrbios por Pasteur;

    2) A imunologia, teorizada por Herlich;3) Os antibiticos, vulgarizados por Fleming.Todas se aproximando, cada vez mais, dos fatores imponderveis.Numa etapa mais avanada, o Espiritismo vir a ser de grande auxlio,

    explicando a origem e a causa das molstias, classificandoasconvenientemente e demonstrando suas ligaes e dependncias com asfalhas morais do Esprito humano, prprias, alis, das etapas primrias de suaevoluo em mundos inferiores, dos quais este nosso planeta um expressivoexemplo.

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    7MOLSTIAS NO-CURVEIS E CURVEIS

    Os homens, em grande nmero, so doentes e andam em busca de

    sade.Todos sofrem seus males e se afadigam por uma cura que, na maioria doscasos, no obtm.

    As enfermidades so multiformes e indivduos h que so enfermos toda avida e se desesperam com tal suplcio.

    Os consultrios mdicos e os hospitais esto sempre repletos e quando osdoentes, aps desenganos dolorosos, perdem a f na medicina oficial, voltam-se para suas crenas religiosas e passam a realizar atos piedosos e a oferecerpromessas e votos aos santos de sua predileo.

    E quando, mesmo assim, no so satisfeitos, ento desorientam-se,atemorizam-se e no se pejam de recorrer a charlates e curandeiros, tudo

    nessa nsia incontida de restabelecimento.Isso humano e natural mas demonstra falta de conhecimento dosverdadeiros aspectos da questo: das causas e dos efeitos ligados existnciadesses males.

    O Espiritismo o esclarece suficientemente e quando no pode ofereceruma cura radical permite, todavia, que o Esprito fatigado repouse no seusofrimento, console-se e se revista de resignao para suportar, comsuperioridade moral, sua provao.

    Esse apaziguamento vem da compreenso das seguintes verdades: asprimeiras possuem um fundo mais ntimo e esto sempre ligadas ao panoramacrmico individual, isto , ao pagamento de dvidas do passado; as segundas

    so meras circunstncias ocasionais, no radicadas a vidas anteriores;desajustes passageiros do metabolismo orgnico, por efeito de transgressesatuais.

    De qualquer forma, o culpado sempre o indivduo, sendo que asprimeiras so imperativas, advm da necessidade da prpria evoluo doEsprito, ao passo que as segundas podem existir ou deixar de existir,conforme o indivduo cometa ou no as referidas transgresses contra aharmonia funcional da natureza fsica.

    Dizendo melhor: umas molstias so do Esprito, outras so do corpo, asprimeiras representando os reflexos exteriores das imperfeies internas esendo ao mesmo tempo o processo normal e justo da reabilitao, enquanto as

    segundas so simples reajustes passageiros.Esse reajuste, que se realiza no plano material, opera no espiritual os

    efeitos necessrios ao progresso moral do indivduo.Pode-se dizer que o corpo queima para que o Esprito se purifique.Como todo esse processo provoca sofrimento, a medicina se esfora por

    debel-lo e nisso existe, realmente, um profundo sentimento de humanidade;mas esse esforo no consegue, como no tem conseguido em muitossculos, xito integral porque no poderia, naturalmente, deter odesenvolvimento da lei espiritual; anular a molstia que, como j dissemos, uma contingncia imperativa da prpria imperfeio do Esprito e, ao mesmotempo, o processo natural de seu reequilbrio.

    No estado atual da evoluo humana, e nas molstias crmicas, osresultados da medicina, portanto, sero sempre relativos e precrios, limitando-

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    se a atenuar o sofrimento fsico com acalmia da dor e a ligeiras modificaesno que respeita aos aspectos e conseqncias da molstia.

    Porm, nas enfermidades da segunda espcie aqui classificada distrbios por efeito de transgresses momentneas ter a medicina um campovasto de realizaes e sucessos.

    Disso se conclui que, neste particular, como em tudo mais, as leisespirituais erguem barreiras, no momento intransponveis s possibilidadeshumanas; e outra coisa no se poderia esperar porque, ento, veramos oabsurdo de o homem ter poderes, em carter normal, para desviar ou alterar ocurso natural da justia crmica anulando, sem embargo da pureza de suasintenes, o processo divino de reabilitao do prprio Esprito.

    Como muito bem diz o guia Emmanuel: As chagas da alma semanifestam atravs do envoltrio humano e o corpo doente reflete o panoramainterior do Esprito enfermo.

    As curas, portanto, no se podem dar a no ser quando o processoreabilitador chega a seu termo, ou quando ocorrem circunstncias excepcionais

    como, por exemplo, atos profundos de f ou abnegao, desprendimento ousacrifcio, em face dos quais a Providncia, sem denegar a lei, demonstra,como tem demonstrado, a infinita misericrdia de Deus.

    Compreendido isto, certo que o doente sossegar no seu afadigamento,pela humildade; resignar-se- ao seu destino e passar a esforar-se pelapurificao do prprio Esprito j que neste, e no no corpo material, quereside a causa de seus sofrimentos.

    Em todos os casos de resgates crmicos (pagamento de dvidas dopassado) os defeitos fsicos e as molstias so previstos, constam doprograma encarnativo do indivduo e, conquanto haja manifestaesanatmicas ou fisiolgicas comuns, o fundo sempre espiritual e asperturbaes so controladas por agentes do plano invisvel; e quanto suacura, como j dissemos, fica dependendo do trmino do resgate ou damisericrdia de Deus; todavia, quando o resgate chega a seu termo ou quandooutro qualquer motivo pondervel determina sua cessao, os mesmosagentes intervm e o doente conduzido ao estado de boa sade que, ento,se opera com facilidade e rapidez, por quaisquer processos.

    Por outro lado, todas as molstias so de natureza dinmica (alteraesdo ritmo vibratrio funcional), seja quando provocadas pelo prprio indivduo ouquando devidas a interferncias de agentes do plano invisvel.

    Neste quadro deixamos de considerar, claro, as molstias prprias da

    velhice, que nem sempre representam anormalidades mas, simplesmente,disfunes e alteraes naturais e prprias do apagar das luzes nesta vida,para o regresso ao lar espiritual.

    Nossas faculdades fsicas ou morais se esgotam e degeneram nosexcessos dos prazeres efmeros, nos vcios e nas paixes inferiores e, paraconserv-las, mantendo o corpo em boas condies, necessrio vida limpa,hbitos de pureza, regime espiritual conveniente.

    O corpo o templo do Esprito e somos responsveis pela suaconservao e integridade; cometemos suicdio mesmo quando,inconscientemente, lhe negamos os elementos de que carece para viver emboas condies, ou quando o submetemos a excessos de qualquer natureza.

    Para podermos executar a tarefa que trouxemos nesta encarnao,precisamos deste maravilhoso instrumento que, ao mesmo tempo que

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    agasalha, nos permite todas as manifestaes necessrias vida no planomaterial; sem ele, no poderemos agir nem evoluir, no atual estado em que nosencontramos.

    Mesmo nos casos j citados, de corpo enfermio para efeito de resgatesindispensveis, ainda assim devemos zelar pela sua conservao, fazendo

    com que ele dure at o mximo previsto no programa individual, para que todasas tarefas e experincias possam ser executadas at o fim.

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    8ESTUDO DOS FLUDOS

    Originariamente emprega-se o termo fluido para designar a fora

    operante das curas, nos tratamentos pelos passes e nas operaesmedinicas, como tambm para todas as formas de influenciao psquicaexterior sobre indivduos, em presena ou a distncia, em quaisquercircunstncias e, ainda, nos casos dos fenmenos provocados como, porexemplo, nos trabalhos comuns de efeitos fsicos.

    Realmente as influncias em geral podem ser fsicas ou psquicas, sendoas primeiras, justamente, as que ocorrem por influncia dos fluidos, enquantoas ltimas so do campo, tambm bastante vasto, dos agentes telepticos, isto, dos que operam as transmisses de idias, pensamentos, impulsos,desejos, etc.

    O termo fluido genrico e indica as emanaes, as radiaes fsicas ou

    orgnicas provindas de outras pessoas no ambiente em que se situa o doente,ou de Espritos desencarnados.O fluido provindo de uma pessoa encarnada nada mais que

    magnetismo humano, emanao de matria orgnica, fora animal existente oudecorrente da atividade das clulas que formam o corpo fsico.

    Este fluido, esta emanao podem ser bons ou maus, benficos ouperniciosos, segundo a condio fsica ou moral do emissor, e concorrem aformar as auras individuais. (7)

    (7) Vide o Capitulo Estudo do Perisprito em Iniciao Esprita, EditoraAliana.

    Essa emisso pode ser voluntria ou involuntria, deliberada ouinconsciente. Um Esprito inferior, desencarnado, pode impregnar as pessoasde fluidos ruins, mrbidos, com sua simples aproximao, mesmo quando notenha a idia de faz-lo e ignore o que est acontecendo.

    A contaminao deliberada, muito mais malfica que a anterior, transmiteao doente no s os prprios fluidos pesados e mrbidos do Esprito inferior,com tambm o contingente psquico complementar, representado pelos mauspensamentos e pelos desejos malficos do emissor, movimentados pelavontade.

    O mau fluido, dotado de vibrao pesada e baixa, afeta os centros de

    fora, destes passa aos plexos e ao sistema nervoso, atacando rgos eproduzindo perturbaes psicossomticas de inmeros aspectos e naturezas.

    H fluidos to pesados, to animalizados e impuros que possuem maucheiro; alm do mal que fazem quando se impregnam em nosso perisprito,causam repugnncia e agem fortemente sobre os rgos internos.

    Os sensitivos (mdiuns), mais que quaisquer outros, esto sujeitos aorecebimento constante desses fluidos e, se no procederem diariamente aostrabalhos de limpeza psquica, acabaro por se tornarem vtimas crnicas esubmissas de graves perturbaes pro vindas da contaminao fludica.

    Os Espritos obsessores condensam fluidos at torn-los viscosos,fortemente aderentes e com eles envolvem as regies ou os rgos quedesejam atingir e at mesmo a aura toda da vtima, isolando estacompletamente do meio exterior; nestes casos, e no havendo reaes da

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    parte desta, nem mesmo os prprios Espritos protetores podem agirsocorrendo.

    O passe dissolve esse visco e permite a penetrao dos fluidos finos eluminosos que restabelecem as funes orgnicas. O fluido bom,contrariamente, possui vibrao elevada e pura que reconforta, estimula e cura

    as perturbaes fsicas e morais.Por isso os mdiuns e as pessoas que do passes no devem serviciadas no fumo, no lcool, etc. para que, juntamente com seu prprio fluido,no transfiram para os doentes as emanaes naturais desses txicos, queproduzem males inmeros aos organismos doentes e sensveis.

    Tambm no devem dar passes quando estiverem doentes, fracos ouintoxicados por excessos de alimentao ou medicamentos, porque, da mesmaforma, transferiro para os doentes esses venenos orgnicos.

    E, ainda, quando estiverem espiritualmente perturbados, vitimados porencostos, (8) obsesses, etc., porque alm dos seus fluidos, j de si mesmosprejudiciais, ainda transferiro para o doente os fluidos maus dos Espritos

    perturbadores com os quais estejam em contato.Os mdiuns devem se purificar de corpo e esprito, o mais que lhes for

    possvel, para possurem fluidos salutares e benficos, com os quais poderoento efetuar curas verdadeiras.

    Por outro lado, devem adotar o hbito de procederem em si mesmos aum trabalho de autolimpeza (conforme j foi dito), para poderem compensar ainferioridade imanente, prpria dos nossos corpos de carne, sujeitos a tantasimperfeies e impurezas (vide Autopasse, pg. 135).

    S assim tero xito em suas tarefas e podero cumprir a determinaodo Divino Mestre quando disse: Ide e Pregai; socorrei aos aflitos e curai osenfermos em meu nome

    (8) Termo popular que, no Brasil, significa envolvimento leve,inconsciente, por Espritos no malficos.

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    9CLASSIFICAO DOS PASSES

    Quanto origem dos fluidos administrados durante o tratamento espiritual,

    podemos dividir os passes em dois grupos: materiais e espirituais.1.1) PASSES MATERIAIS (MAGNTICOS)

    So os aplicados pelos operadores encarnados, que a isso se dedicam,mesmo no sendo mdiuns.

    Consistem na transmisso, pelas mos ou pelo sopro, de fluido animal docorpo fisico do operador para o do doente. Sendo a maior parte das molstias,desequilbrios do ritmo normal das correntes vitais do organismo, os passesmateriais tendem a normalizar esse ritmo ou despertar as energias dormentes,recolocando-as em circulao.

    Podem ser aplicados por qualquer pessoa e at mesmo por materialistas,desde que possuam os conhecimentos necessrios e capacidade de doarfluidos.

    Obedecem a uma tcnica determinada e, feitos empiricamente, por pessoaignorante, tornam-se prejudiciais, produzindo perturbaes de vrias naturezas.

    Assim como sucede com toda teraputica natural, os resultados dotratamento quase nunca so imediatos; muitas vezes s aparecem apsprolongadas aplicaes e perseverante esforo, antecedidos por crises mais oumenos intensas, e quase sempre de aspectos imprevisveis.

    Nesta exposio, os passes se aplicam nas ajudas materiais, durante asquais, em muitos casos, os mdiuns, sem perceber, doam tambm ectoplasma.

    1.2) PASSES ESPIRITUAIS

    So os realizados pelos Espritos desencarnados, atravs de mdiuns, oudiretamente sobre o perisprito dos enfermos; o que se transfere para onecessitado no so mais fluidos animais de encarnados, mas outros, maisfinos e mais puros do prprio Esprito operante, ou dos planos invisveis,captados no momento.

    Os espritas normalmente utilizam pouco as ajudas materiais, da primeiracategoria, que concernem mais aos magnetizadores profissionais, e aplicammais amplamente os passes espirituais, com auxlio dos Espritos e que por

    falta de conhecimentos adequados, no levam em conta as diferenas queexistem entre essas duas modalidades citadas.

    Poder-se-ia argumentar que a diviso proposta no correta, porque emqualquer dos casos, o passe sempre magntico, existindo somente umadiferena de qualidade no fluido transmitido; isso em parte verdade e justamente a existncia dessa diferena que nos permite, para melhorapresentao do assunto, fazer a diviso referida.

    Sabemos que, realmente, no fundo s se trata do mesmo fluido csmicofundamental que, como j vimos, recebeu muitos nomes; tanto o Espritoencarnado, no primeiro caso, como o desencarnado, no segundo, ambos doamfluidos que lhe so prprios; mas no sabemos distinguir os diferentes graus desuas manifestaes e isso tambm justifica a diviso que propusemos atrs.

    Todavia, note-se que nos passes espirituais, o Esprito transmite uma

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    combinao de fluidos, inclusive emanaes de sua prpria aura e o poderosoinfluxo de sua mente, elementos estes que, quando o Esprito de elevadacategoria, possui grande poder curativo, muito diferente e muito melhor que oque possui o magnetizador encarnado.

    Para todos os efeitos, fica estabelecido que os passes magnticos se

    referem s curas materiais e os espirituais s perturbaes de origem ou fundoespiritual.Quanto quantidade de doentes atendidos simultaneamente os passes

    podem ser classificados em: individuais e coletivos.

    2.1) PASSES INDIVIDUAIS

    Quando as aplicaes so feitas para cada atendido individualmente. Ospasses padronizados so deste tipo.

    2.2) PASSES COLETIVOS

    Quando o nmero de passistas insuficiente para atender a todos osfreqentadores individualmente, pode-se lanar mo deste recurso como umamedida de emergncia.

    Realiza-se esse trabalho com o diretor, aps a prece e a preleoevanglica, pedindo a todos os passistas presentes que doem fluidos aostrabalhadores do plano espiritual e mentalizem as aplicaes dos passesnecessrios a cada paciente.

    Quanto ao mtodo empregado os passes podem ainda ser classificadosem: padronizados e livres.

    3.1) PASSES PADRONIZADOS

    Estes passes foram estudados e recomendados tendo-se em vista: a) as casasespritas de grande movimento, onde haja necessidade de atender pbliconumeroso, quando os passes comuns livres, feitos de forma pessoal pelosmdiuns ou pelos Espritos desencarnados. no encontram possibilidades deaplicao; b) a multiplicidade de maneiras de faz-los sendo algunsineficientes, outros contraproducentes, outros espetaculares ou mesmoridculos, outros muitas vezes ofensivos a certos pundonores, sobretudofemininos, tudo como resultado do despreparo individual, da ignorncia ou do

    misticismo exagerado daqueles que os aplicam.Os passes padronizados corrigem e evitam tudo isso.No h necessidade de incorporao de Espritos para estes passes,

    conquanto esta possa haver ou deixar de haver sem que os resultados sejamalterados, porque estes dependem mais que tudo da natureza, da qualidade edajudiciosidade da aplicao dos fluidos postos em movimento nos doisPlanos.

    Em trabalhos bem organizados, com equipes bem adestradas, eis como ospasses se realizam sem incorporao: a) no Plano Espiritual o ambiente preparado previamente, ficando saturado de fluidos curadores, quase semprecoloridos (verde, azul, etc.) e os operadores secundam e reforam, com fluidos

    prprios ou energias do seu ambiente (csmicas ou naturais), as aplicaes aserem feitas pelos mdiuns, conforme se tornem necessrias, suprindo sempre

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    as faltas porventura existentes. Esses fluidos e energias so projetados atravsdos mdiuns ou diretamente sobre os doentes. Em casos isolados individuais,fora do atendimento geral, quando desejam utilizar os mdiuns paraincorporaes, os Espritos ou se restringem padronizao vigente ouaplicam os passes como o desejarem; b) no Plano Material: no ambiente j

    saturado de fluidos curadores, os mdiuns aplicam sobre o doente um caudalformado pelos seus prprios fluidos, mais as energias captadas pelas mos,mais as recebidas pelos chacras, sobretudo o esplnico, mais os fluidos eenergias transmitidos pelos operadores espirituais e ainda todos os recursosque conseguirem obter por simples induo.

    3.2) PASSES LIVRES

    Aplicados sem mtodo, com cada passista agindo a seu modo,impossibilitando, assim, o aperfeioamento dos trabalhos e, o que pior,favorecendo a indisciplina e o aparecimento de outros vcios e defeitos mais

    graves, a influenciar negativamente na transmisso do passe curador.

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    SEGUNDA PARTEPRTICA

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    10O PASSE MAGNTICO

    A base fundamental desta aplicao a formao de uma corrente de

    fluidos que, partindo do operador, veiculados pelas suas mos ou pela boca(nos casos do sopro), transmite-se ao corpo doente.Normalmente o operador estabelece um circuito com as duas mos, a

    direita representando o plo positivo e a esquerda o negativo. Nas mulheres apolaridade varivel.

    A regra fundamental, para os rgos internos (vegetativos), aplicar amo esquerda no plexo solar (boca do estmago), enquanto a direita se colocasobre a parte doente, fechando o circuito. Nos casos em que necessrio prem movimento o fluido vital dos centros nervosos, a mo esquerda se fixa nocentro de fora regional, enquanto a mo direita desliza ao longo da colunavertebral, ou dos membros superiores ou inferiores, levando para esses pontos

    a corrente de fora. Quando se deseja transfundir no organismo do doenteenergias exteriores, nos casos de fraqueza, exausto, anemias, etc., atua-sesobre os centros de fora a comear pelo bsico, para reativar todos osprocessos vitais.

    A ao das mos do operador no s veicula o fluido animal prprio deste,como tambm movimenta o fluido do corpo doente e, ainda, as energiasexteriores recebidas atravs dos centros de fora.

    REGRAS GERAIS

    a) Os passes longitudinais movimentam os fluidos (foto 1), ostransversais os dispersam e os circulares (foto 2) e as imposies de mos os

    concentram, o mesmo sucedendo com o sopro quente.b) Os passes longitudinais, dados ao longo do corpo, de uma regio oude um membro, distribuem a e movimentam a energia fludica mas, quandoultrapassam as extremidades (ps e mos), descarregam os fluidos.

    c) No caso, por exemplo de uma anquilose, (9) e necessrioprimeiramente concentrar fluidos em grande escala e, depois, faz-los circularatravs da regio afetada.

    d) Na esfera psquica, esses passes longitudinais produzemadormecimento, desligamento do perisprito (sonambulismo e toda a srie defenmenos decorrentes desses estados). Os desdobramentos, por exemplo,nos mdiuns que possuem essa faculdade, so facilmente provocados com

    esses passes.e) Toda vez que agimos para cura de molstia localizada em rgos

    internos, a ao inicial deve ser levada ao Vago-Simptico, com a moesquerda sobre o plexo solar (regio do estmago) e a direita no bulbo (regioda nuca).

    f) Em todos os casos, ter presente que nas curas magnticas as mosrepresentam os dois plos positivo e negativo, atravs dos quais acorrente eletromagntica flui. Por isso a mo negativa, a esquerda, tanto podeser posta sobre o solar como sobre o rgo doente, como base, enquanto apositiva, a direita, procura movimentar os fluidos pelos plexos e nervos quecomandam a regio ou o rgo visado.

    g) Ter tambm presente, nos casos de imposies de mos, que o ladodireito do corpo humano positivo e o esquerdo negativo, o primeiro

  • 7/29/2019 Passes e Radiaoes - Edgard Armond

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    produzindo efeito excitante e o segundo sedativo.

    (9) Anquilose, ou ancilose, a diminuio ou perda de movimentos em umaarticulao natural mvel. (Nota da Editora)

    h) Na cura magntica, muito raramente necessrio provocar o sono nosdoentes.i) Em todos os casos de aglomeraes de fluidos: congestes, pletoras,

    inflamaes, etc., devem ser usados os passes transversais, que dispersam osfluidos e depois os que foram recomendados como complementares.

    j) No campo psquico, estes passes transversais so de despertamento.k) Quando se deseja proceder a um estmulo de carter geral, seja para

    movimentar (longitudinais), seja para dispersar fluidos (transversais), aplicam-se passes chamados de grande corrente, processo que consiste em levar aaplicao a todo o corpo, da cabea aos ps. Eles distribuem uniformementeos fluidos em todo o organismo e normalizam o fluxo das correntes vitais.

    dado, ficando o operador a uns 50 ou 60 cm afastado do doente.l) Para que os passes magnticos produzam melhor efeito, necessrio

    que, previamente, o operador estabelea laos fludicos de simpatia,solidariedade e confiana entre si e o doente; qualquer sentimento de antipatia,temor ou desconfiana de qualquer deles, impedir o fluxo natural eespontneo dos fluidos entre ambos.

    Exemplo 1: - inflamao dos joelhos.Diagnstico primrio: - acumulao de fluidos no local, que requer

    disperso.Diagnstico geral: - reteno de cristais de uratos nos tecidos e

    articulaes, cuja movimentao produz dores manifestadas pelo doente.Tratamento: - sopro quente para dilatar os capilares e promover

    circulao mais intensa do sangue no local. Passes transversais paradisperso de fluidos. Passes longitudinais em grande corrente para regularizara circulao geral dos fluidos no organismo.

    Exemplo 2: - dores no estmago com nuseas, suores e inapetncia.Diagnstico primrio: - falta de fluidos no rgo, que requer passes da

    segunda categoria citada (concentrao).Diagnstico geral: - espasmos da mucosa, por irregularidades na

    atividade do vago. Perturbao do sistema vegetativo em geral.Tratamento: - 1) Passes circulares locais; 2) Sopro quente; 3) Ao

    sobre o sistema vegetativo: mo esquerda no plexo solar e mo direitadescendo pela coluna ver