partido social democrata povolivre · agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os...

32
POVO LIVRE nº 1341 - 29 de Outubro 2003 - Preço 0,75 Director: Luís Álvaro Campos Ferreira Internet: www.psd.pt - E- Mail: [email protected] PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (Pag. 17) (Pag. 17) (Pag. 17) (Pag. 17) (Pag. 17) «Podem contar com Portugal e com os Portugueses» Durão Barroso em Angola A Ministra das Finanças apresentou o Orçamento/2004 O Primeiro-Ministro em Viana do Castelo e no Porto (Pag.10) (Pag.10) (Pag.10) (Pag.10) (Pag.10) (Pag.30) (Pag.30) (Pag.30) (Pag.30) (Pag.30)

Upload: others

Post on 05-Jun-2020

2 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

POVOLIVREnº 1341 - 29 de Outubro 2003 - Preço 0,75

Director: Luís Álvaro Campos Ferreira Internet: www.psd.pt - E- Mail: [email protected]

PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA

(Pag. 17)(Pag. 17)(Pag. 17)(Pag. 17)(Pag. 17)

«Podem contar com Portugale com os Portugueses»

Durão Barroso em Angola

A Ministra das Finançasapresentou o Orçamento/2004

O Primeiro-Ministro emViana do Castelo e no Porto(Pag.10)(Pag.10)(Pag.10)(Pag.10)(Pag.10) ( P a g . 3 0 )( P a g . 3 0 )( P a g . 3 0 )( P a g . 3 0 )( P a g . 3 0 )

Page 2: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

22222

Parlamento

O PSD Pergunta

Agenda

QuarQuarQuarQuarQuarta-Fta-Fta-Fta-Fta-Feireireireireira,a,a,a,a, dia 29 de Outubr dia 29 de Outubr dia 29 de Outubr dia 29 de Outubr dia 29 de Outubro de 2003-15:00ho de 2003-15:00ho de 2003-15:00ho de 2003-15:00ho de 2003-15:00h

Reuniões em sede de comissão sobre o OE e GOP/2004

Quinta-FQuinta-FQuinta-FQuinta-FQuinta-Feireireireireira,a,a,a,a, dia 30 de Outubr dia 30 de Outubr dia 30 de Outubr dia 30 de Outubr dia 30 de Outubro de 2003-15:00ho de 2003-15:00ho de 2003-15:00ho de 2003-15:00ho de 2003-15:00h

Discussão conjunta:Proposta de Lei nº 88/IX(GOV)(Aprova o regime jurídico da responsabilidade civil extracontratual do

Estado)

Proposta de Lei nº 89/IX(GOV)Projecto de Lei nº 347/IX(PS)(Aprova o estatuto do pessoal dirigente dos serviços e organismos da

Administração Central, Regional e Local do Estado)

Proposta de Lei nº 90/IX(GOV)Projecto de Lei nº 348/IX(PS)(Aprova a Lei-Quadro dos Institutos Públicos)

Proposta de Lei nº 91/IX(GOV)Projecto de Lei nº 349/IX(PS)(Estabelece os princípios e normas a que deve obedecer a organização

da administração directa do Estado)

Proposta de Lei nº 95/IX(GOV)(Autoriza o Governo a legislar sobre a criação do regime aplicável às

contra-ordenações aeronáuticas civis)

Votações no Final do Debate

(…)Se o Orçamento de Estado de 2004 é bom

ou mau, não é, nesta sessão, a oportunidadede o julgar; já que ele começou, hoje mesmo, aser discutido.

(…)Agora o que sabemos, e isso é ciência certa,

é que os Orçamentos do Partido Socialista,todos os Orçamentos do Governo do PS, oque trouxeram para o país foi o retrato traçadono Programa de Recuperação das Áreas eSectores Deprimidos do País, apresentado nodia 1 de Outubro, retrato esse cujos traços mais

salientes são a profunda disparidade entre regiões, as profundas disparidadesentre zonas de cada região, bem como a macrocefalia de uma região, emdetrimento das restantes.

Um conjunto significativo de concelhos tem um poder de compra inferiora 55% da média nacional, havendo concelhos em que esse mesmo índice éinferior a 40% da média nacional.

Das 6 áreas de maiores dificuldades, uma é o Alentejo, três estão situadasna região Norte do País (Trás-os-Montes e Alto Douro, Cávado e Ave, eTâmega), e duas na região Centro (Beira Interior e Zona do Pinhal).

Sei, todos sabemos, que um processo de crescimento é uma questãocomplexa, que não ocorre de maneira uniforme, que exige fortes investimentosem infra-estruturas e que é lento.

De acordo com as Contas Regionais do ano 2000, publicadas no mês deSetembro, a grande concentração da riqueza está na região de Lisboa e Vale doTejo, que representa 45%45%45%45%45% do PIB nacional, cabendo ao conjunto das regiõesNorte, Centro e Alentejo cerca de 47%47%47%47%47% desse mesmo PIB, apenas mais doispontos percentuais do que Lisboa e Vale do Tejo.

(…)Verificado isto, dei então por mim a pensar que as coisas não correram

bem, não correram mesmo nada bem, correram mesmo muito mal ao Governodo Partido Socialista, nesta matéria da coesão económica e social!...e sobretudocorreram muito mal para o povo português!...

Mas não haveria mesmo um indicador bom, que pudesse expressar alguma

virtude da governação socialista e dos seus orçamentos, Piddacs e outrosinstrumentos de que terá lançado mão, com vista ao amortecimento dasdisparidades regionais?

(…)Também aqui, estas disparidades, em vem vem vem vem veeeeez de se az de se az de se az de se az de se atententententenuaruaruaruaruarem,em,em,em,em, f f f f forororororamamamamam

crcrcrcrcrescendo com o tempo…aescendo com o tempo…aescendo com o tempo…aescendo com o tempo…aescendo com o tempo…agggggrrrrraaaaavvvvvando-se ando-se ando-se ando-se ando-se em cada ano do período de1995 a 2000, coincidente com o Governo do Partido Socialista.

As coisas não correram nada bem para o Governo do Partido Socialista...emuito menos para o povo português!…

Todos sabemos que o crescimento e o desenvolvimento não se fazemharmonicamente, mas o Governo do Partido Socialista conseguiu um feitonotável e único, que foi conseguir essa enorme harmonia de contrários, queconsistiu no facto de uma região crescer sempre mais e o restante paísuma região crescer sempre mais e o restante paísuma região crescer sempre mais e o restante paísuma região crescer sempre mais e o restante paísuma região crescer sempre mais e o restante paíscrescer sempre menos!...crescer sempre menos!...crescer sempre menos!...crescer sempre menos!...crescer sempre menos!...

O que nos leva a suspeitar, e com boas razões, que, no período de 1995 a2000, não houve conconconconconvvvvvererererergência do Pgência do Pgência do Pgência do Pgência do Paísaísaísaísaís no seu todo, com a Europa, houve,sim, convergência de uma região, e dididididivvvvvererererergência fgência fgência fgência fgência forororororte do rte do rte do rte do rte do resto do Pesto do Pesto do Pesto do Pesto do Paísaísaísaísaís.....

Se em 1995 a distribuição do PIB regional continha graves assimetrias, elasmais se agravaram até 2000; se em 1995 o PIB regional per capita apresentavagrandes disparidades, elas mais se agravaram até 2000; e se em 1995 oRendimento Disponível Médio das Famílias Portuguesas, por habitante,evidenciava índices de prosperidade muito diferenciados, esses índices aindase agravaram até 2000!…

(…)O Governo herdou, pois, uma situação extremamente delicada, em Lisboa,

pela sua macrocefalia, no resto do país, face às debilidades não corrigidas.

E se em Lisboa tem que acudir às dificuldades de uma excessivaconcentração, do resto do país tem que ouvir os apelos das populações e dosseus Autarcas, justificados por razões de coesão nacional.

E tudo se exige ao mesmo tempo (e o PS e toda a Oposição tudo exigem,neste Orçamento, ao mesmo tempo), numa situação conjuntural adversa!…

O Governo do PSD/CDS-PP mais uma vez, nesta matéria, está a cumprirbem a sua missão: diagnosticar o mal e tomar as medidas adequadas.

(…)

Intervenção sobreas desigualdades regionais

Deputado António Pinho CardãoDeputado António Pinho CardãoDeputado António Pinho CardãoDeputado António Pinho CardãoDeputado António Pinho CardãoAssembleia da República,Assembleia da República,Assembleia da República,Assembleia da República,Assembleia da República,22 de Outubro de 200322 de Outubro de 200322 de Outubro de 200322 de Outubro de 200322 de Outubro de 2003

Page 3: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

33333

Parlamento

Observatório de Imprensa

O PSD Disse

BrBrBrBrBraço de Faço de Faço de Faço de Faço de Ferererererrrrrrooooo

Paulo Pedroso sabe que a prescrição tem funções de apaziguamento social relevantes e que é populismo perigoso propor caça às bruxas.Gonçalo CaGonçalo CaGonçalo CaGonçalo CaGonçalo Capitãopitãopitãopitãopitão,,,,, A CaA CaA CaA CaA Capital,pital,pital,pital,pital, 22/10/03 22/10/03 22/10/03 22/10/03 22/10/03

O CharivariO CharivariO CharivariO CharivariO Charivari

O que se passou há bem poucos dias indica uma opção do PS que é oposta à defendida por ocasião do voto de protesto.VVVVVasco Grasco Grasco Grasco Grasco Graça Mouraça Mouraça Mouraça Mouraça Moura,a,a,a,a, Diário de Notícias Diário de Notícias Diário de Notícias Diário de Notícias Diário de Notícias,,,,, 22/10/03 22/10/03 22/10/03 22/10/03 22/10/03

MensagensMensagensMensagensMensagensMensagens

Também houve muitas violações do segredo de justiça no passado. Não vi os círculos que agora se ofendem a tomarem a mesma atitude, por exemplo,com Leonor Beleza.

Pedro Santana Lopes, Diário de Notícias, 23/10/03Pedro Santana Lopes, Diário de Notícias, 23/10/03Pedro Santana Lopes, Diário de Notícias, 23/10/03Pedro Santana Lopes, Diário de Notícias, 23/10/03Pedro Santana Lopes, Diário de Notícias, 23/10/03

PPPPPesaresaresaresaresar,,,,, r r r r reeeeegggggooooozijo e esperzijo e esperzijo e esperzijo e esperzijo e esperançaançaançaançaança

As Nações Unidas, com a resolução 1511, avalizaram o combate ao terrorismo e as acções que no Iraque vêm sendo levadas a cabo, não apenas na defesado povo iraquiano e dos direitos humanos mas também para garantia da paz e segurança da comunidade internacional.

Guilherme Silva, A Capital, 24/10/03Guilherme Silva, A Capital, 24/10/03Guilherme Silva, A Capital, 24/10/03Guilherme Silva, A Capital, 24/10/03Guilherme Silva, A Capital, 24/10/03

(…)… para se obter um desenvolvimento

equilibrado, harmónico e sustentado da ÁreaMetropolitana do Porto é indispensávelé indispensávelé indispensávelé indispensávelé indispensávelproteger as áreasproteger as áreasproteger as áreasproteger as áreasproteger as áreas em cujos ecossistemascujos ecossistemascujos ecossistemascujos ecossistemascujos ecossistemasas águasas águasas águasas águasas águas, a faunaa faunaa faunaa faunaa fauna, a floraa floraa floraa floraa flora, a paisagema paisagema paisagema paisagema paisagem, ououtras ocorrências naturais apresentem umaapresentem umaapresentem umaapresentem umaapresentem umarelevância especialrelevância especialrelevância especialrelevância especialrelevância especial.

(…)Sobre a protecção da ReservaSobre a protecção da ReservaSobre a protecção da ReservaSobre a protecção da ReservaSobre a protecção da Reserva

Ornitológica do MindeloOrnitológica do MindeloOrnitológica do MindeloOrnitológica do MindeloOrnitológica do Mindelo foramapresentados dois projectos de lei, um pelo

Partido Comunista Português e o outro pelo Bloco de Esquerda, enquanto ospartidos da maioria apresentaram uma proposta de resolução.

(…)Ao optar por apresentar uma proposta de resolução em vez de um projecto

de lei, a maioria teve em conta algumas indefinições que pairam sobre estaárea situada a sul do rio Ave, no concelho de Vila do Conde, nomeadamente asua área que hoje rondará os 300 ha.

Considera-se, portanto, do maior interesse que, previamente, sejam ouvidasas autoridades marítimas, a Comissão de Coordenação e DesenvolvimentoRegional do Norte, as autarquias envolvidas, bem como as associações locaismais representativas.

(…)

Sobre a preservação da mancha florestal que se desenvolve aSobre a preservação da mancha florestal que se desenvolve aSobre a preservação da mancha florestal que se desenvolve aSobre a preservação da mancha florestal que se desenvolve aSobre a preservação da mancha florestal que se desenvolve anascente da Área Metropolitana do Portonascente da Área Metropolitana do Portonascente da Área Metropolitana do Portonascente da Área Metropolitana do Portonascente da Área Metropolitana do Porto são apresentados dois projectosde lei que propõem a criação de Áreas Protegidas: um do Partido Socialistapropondo a criação da Área Protegida das Serras de Santa Justa, Pias e Castiçal,

e um outro do Partido Comunista Português propondo a Criação da ÁreaProtegida das Serras de Santa Justa, Pias, Castiçal, Flores e Banjas.

(…)… o Governo resolveu ”reconhecer o mérito da iniciativa de conferir um

estatuto de protecção às serras de Santa Justa, Pias, Castiçal, Boneca e Banjas,de modo a assegurar, no âmbito da Estratégia de Conservação da Natureza e daBiodiversidade, a defesa dos valores naturais, geológicos, geomorfológicos eculturais em presença e assegurar a fruição de tais espaços pelas populações,de uma forma sustentada”.

Mas para que esse estatuto seja uma realidade, o Governo incumbiu oInstituto da Conservação da Natureza de prestar aos municípios de Valongo,Paredes, Gondomar e Penafiel toda a colaboração para a instrução do processode classificação como área protegida daquele conjunto de serras, no todo ouem parte.

(…)Quanto ao projecto de lei sobre a criação da Área de Paisagemsobre a criação da Área de Paisagemsobre a criação da Área de Paisagemsobre a criação da Área de Paisagemsobre a criação da Área de Paisagem

PrPrPrPrProteoteoteoteotegida da Baía de São Pgida da Baía de São Pgida da Baía de São Pgida da Baía de São Pgida da Baía de São Paioaioaioaioaio, consideramos que com a sua apresentação,o Bloco de Esquerda mais não pretende do que tentar assumir algumprotagonismo, pois os seus autores certamente saberão que esta é uma área

coberta pelo Programa Polis de Vila Nova de Gaia que se encontra emexecução.

(…)É um espaço delicado que, após os estudos que estão a ser desenvolvidos

por prestigiados técnicos no âmbito daquele programa, vai ter o tratamentoadequado para a sua protecção total.

(…)NósNósNósNósNós,,,,, em primeir em primeir em primeir em primeir em primeiro lugo lugo lugo lugo lugar estudamosar estudamosar estudamosar estudamosar estudamos,,,,, a se a se a se a se a seguir prguir prguir prguir prguir prooooogggggrrrrramamos eamamos eamamos eamamos eamamos e,,,,,

por fim, executamospor fim, executamospor fim, executamospor fim, executamospor fim, executamos.(…)

Intervenção sobre a ReservaOrnitológica do Mindelo

Deputado Diogo LuzDeputado Diogo LuzDeputado Diogo LuzDeputado Diogo LuzDeputado Diogo LuzAssembleia da República,Assembleia da República,Assembleia da República,Assembleia da República,Assembleia da República,23 de Outubro de 200323 de Outubro de 200323 de Outubro de 200323 de Outubro de 200323 de Outubro de 2003

Page 4: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

44444

Parlamento

O PSD disse

O PSD pergunta

Requerimento ao Ministério da Ciência e do Ensino SuperiorRequerimento ao Ministério da Ciência e do Ensino SuperiorRequerimento ao Ministério da Ciência e do Ensino SuperiorRequerimento ao Ministério da Ciência e do Ensino SuperiorRequerimento ao Ministério da Ciência e do Ensino SuperiorSobre a redução do número de vagas no ensino superiorDep. Massano Cardoso

RRRRRequerimento ao Ministério da equerimento ao Ministério da equerimento ao Ministério da equerimento ao Ministério da equerimento ao Ministério da AdministrAdministrAdministrAdministrAdministração Interação Interação Interação Interação Interna e Secrna e Secrna e Secrna e Secrna e Secretaria de Estado das Cometaria de Estado das Cometaria de Estado das Cometaria de Estado das Cometaria de Estado das Comunidades Punidades Punidades Punidades Punidades PororororortuguesastuguesastuguesastuguesastuguesasSobre o recenseamento eleitoral e dupla nacionalidadeDep(a) Manuela Aguiar

Requerimento ao Ministério da CulturaRequerimento ao Ministério da CulturaRequerimento ao Ministério da CulturaRequerimento ao Ministério da CulturaRequerimento ao Ministério da CulturaSobre os apoios atribuídos a artistas nacionais residentes no estrangeiroDep(a) Manuela Aguiar

RRRRRequerimento à Secrequerimento à Secrequerimento à Secrequerimento à Secrequerimento à Secretaria de Estado das Cometaria de Estado das Cometaria de Estado das Cometaria de Estado das Cometaria de Estado das Comunidades Punidades Punidades Punidades Punidades PororororortuguesastuguesastuguesastuguesastuguesasSobre a actualização do recenseamento eleitoralDep(a) Manuela Aguiar

RRRRRequerimento ao Ministério dos Neequerimento ao Ministério dos Neequerimento ao Ministério dos Neequerimento ao Ministério dos Neequerimento ao Ministério dos Negócios Estrgócios Estrgócios Estrgócios Estrgócios Estrangangangangangeireireireireiros e Comos e Comos e Comos e Comos e Comunidades Punidades Punidades Punidades Punidades PororororortuguesastuguesastuguesastuguesastuguesasSobre a comemoração do 125º aniversário da chegada dos portugueses ao HawaiDep(a) Manuela Aguiar

Requerimento ao Ministério da EducaçãoRequerimento ao Ministério da EducaçãoRequerimento ao Ministério da EducaçãoRequerimento ao Ministério da EducaçãoRequerimento ao Ministério da EducaçãoSobre o ensino e debate sobre questões da emigração portuguesaDep(a) Manuela Aguiar

(…)A agropecuária e as pescasagropecuária e as pescasagropecuária e as pescasagropecuária e as pescasagropecuária e as pescas

constituem, como se sabe, os doisdoisdoisdoisdoisprincipais sectores de actividade daprincipais sectores de actividade daprincipais sectores de actividade daprincipais sectores de actividade daprincipais sectores de actividade daeconomia açorianaeconomia açorianaeconomia açorianaeconomia açorianaeconomia açoriana.

Não admira, por isso, que estes últimostempos tenham sido de alguma agitaçãonos Açores motivada pela preocupaçãoque a indefinição que rodeava o futuro daspescas e também da agricultura, sobretudono respeitante à fileira do leite e doslacticínios, causava na população

Açoriana.(…)…. se nas pescas nos confrontávamos com o cenário de ver a nossa Zona

Económica Exclusiva completamente devassada e invadida por frotasestrangeiras, na agropecuária esbarrávamos com a não menos confortávelsituação de ver a franquia de 73 mil toneladas reduzida a zero a partir deAbril deste ano, conforme nos foi deixado em herança pelo GovernoSocialista do Engº Guterres .

Os acordos a que recentemente se chegou no âmbito das pescasacordos a que recentemente se chegou no âmbito das pescasacordos a que recentemente se chegou no âmbito das pescasacordos a que recentemente se chegou no âmbito das pescasacordos a que recentemente se chegou no âmbito das pescase no que respeita a quota do leite para os Açoresquota do leite para os Açoresquota do leite para os Açoresquota do leite para os Açoresquota do leite para os Açores constituem duasduasduasduasduasboas noticiasboas noticiasboas noticiasboas noticiasboas noticias para os AçorianosAçorianosAçorianosAçorianosAçorianos que importa aqui salientar e reconhecer.

(…)… foi importante para as pescas Açorianas reservar 100 milhas,

exactamente o dobro do que se propunha numa resolução que estaAssembleia em tempos aprovou por unanimidade, da Zona EconómicaExclusiva exclusivamente aos pescadores açorianos, como foi importanteproibir a pesca do arrasto dentro das 200 milhas Zona Económica Exclusiva

Intervenção sobre a agropecuáriae as pescas nos Açores

Deputado Joaquim PonteDeputado Joaquim PonteDeputado Joaquim PonteDeputado Joaquim PonteDeputado Joaquim PonteAssembleia da República, 22 de Outubro de 2003Assembleia da República, 22 de Outubro de 2003Assembleia da República, 22 de Outubro de 2003Assembleia da República, 22 de Outubro de 2003Assembleia da República, 22 de Outubro de 2003

.Foi igualmente importante conseguir salvaguardar 94% dos bancos de pesca

com profundidade até aos 600 metros e 83% dos bancos até aos 1500 metrosde profundidade. Que grande diferença isto faz da ameaça liberalizadora quepairava sobre as águas açorianas.

No que respeita à agropecuária o problema era igualmente grave já quepartíamos de uma situação herdada dos socialistas que reduziu a zero, emAbril passado, as 73 mil toneladas de franquia atribuídas aos Açores no ano2000.

(…)Foi, assim, do zero que este Governo partiu para garantir no fim da

negociação a manutenção da franquia de 73000 mil toneladas até 2005 e umaumento efectivo da quota leiteira em 50 mil toneladas, a distribuir pelosprodutores de leite dos Açores a partir de 2005, com uma isenção do pagamentode multas em mais 23 mil toneladas, até à campanha de 2014/2015, dataprevista para o final do regime de quotas.

(…)Hoje vive-se nos Açores com mais tranquilidade e confiança em resultado

dos acordos conseguidos relativos aos sectores que vimos tratando.

(…)A generalidade dos Açorianos percebe a dificuldade e a complexidade

destas negociações e percebe que para a obtenção destes resultados foi necessárioum forte empenho, de resto público, do Senhor Primeiro Ministro e do SenhorMinistro da Agricultura.

(…)É assim, Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, que se constrói

o futuro de Portugal, também nos Açores.(…)

Page 5: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

55555

Parlamento

O PSD Disse

(…)A Proposta de Lei nº 80/IX – Lei de Bases do

Desporto que hoje nos é apresentada estabelece as basesgerais e define as grandes linhas do sistema desportivopara o futuro.

Trata-se de adequar os normativos existentes – Leinº 1/90 de 13 de Janeiro e Lei nº 19/96 de 25 de Junho- aos novos contextos políticos sociais e tecnológicos doprocesso de desenvolvimento desportivo.

Trata-se de criar melhores condições para maximizara promoção desportiva através de uma intervençãocuidada nos domínios da regulamentação da fiscalização e da cooperaçãotécnico-financeira .

Trata-se de um passo importante e imperativo, para a Reforma do SistemaLegislativo Desportivo “melhor lei; melhor desporto”melhor lei; melhor desporto”melhor lei; melhor desporto”melhor lei; melhor desporto”melhor lei; melhor desporto” anunciada em 29de Outubro de 2002 pelo Senhor Ministro Adjunto e pelo Senhor Secretáriode Estado da Juventude e Desportos.

Trata-se enfim de cumprir a politica para o desporto que o Governoprometeu e anunciou.

(…)

O diagnóstico dos verdadeiros problemas do sistema desportivo portuguêspode resumir-se numa simples frase:

“ Total inadequação do seu modelo organizativo às necessidades e àsexigências de uma sociedade moderna”.

(…)O desporto português está perante uma encruzilhada e um desafio inevitáveis

– ou faz mais do mesmo com pequenos aperfeiçoamentos – ou rompe de vezcom a situação existente.

(…)A nova Lei de Bases do Desporto consagra um adequado enquadramento

jurídico programático que possibilita a prossecução dos principais objectivosestratégicos do programa do Governo que no essencial se traduzem:

- Pelo incremento da participação continuada da população na práticadesportiva, num ambiente seguro e saudável que contribua para o bem estarsocial e a melhoria da qualidade de vida bem como do progresso técnico e amelhoria da qualidade competitiva no plano internacional;

- Pelo aumento da prática desportiva em Portugal criando os instrumentosjurídicos necessários sem evitar um sinal claro sobre o papel que se deseja parao Estado.

- Pela regulação, fiscalização e cooperação técnico-financeira visando menose melhor estado no Desporto Português – melhor lei para melhor desporto.

Do muito trabalho já realizado cuja a especificação não caberia neste tempode intervenção não poderá contudo deixar evidenciar-se:

A reforma da estrutura orgânica que permitiu a criação do Instituto deDesporto de Portugal e a extinção do Instituto Nacional de Desporto, doComplexo de Apoio às Actividades Desportivas e do Centro de Estudos e

Formação Desportiva gerando novas e melhorescondições que permitiram a optimização de recursosa agilização de procedimentos e uma comunicaçãomais responsável e eficaz.

- A consagração na lei da Confederarão de Desportode Portugal que consolida a vontade expressa pelomovimento associativo, constitui uma sólida base paraa criação de um forúm de debate, análise e ponderaçãodos problemas e desafios que ao desporto se colocam.

A proposta de lei que hoje vamos debater,contempla também novas realidades representativas.

O comité paraolimpíco O comité paraolimpíco O comité paraolimpíco O comité paraolimpíco O comité paraolimpíco que é uma realidade nova que premeia econsagra o trabalho meritoso e empenhado dos portadores de deficiências,constitui uma esperança e uma oportunidade para os praticantes que fazem doseu empenho e da sua organização um notável exemplo de sucesso. É aliásuma consagração justa que homenageia o ano internacional dos portadores dedeficiências.

O Conselho de éticaO Conselho de éticaO Conselho de éticaO Conselho de éticaO Conselho de ética desportiva que envolve o conselho nacional contraa violência no desporto e o conselho nacional anti-dopagem e consagra na leio voluntariado no desporto.

A criação deste conselho é por natureza, indutora de um debate que sedeseja e que se realizará com o objectivo de criar um código de ética para todosos intervenientes no fenómeno desportivo.

A introdução da arbitragem de conflitos e da fiscalização externa e autónomano Conselho Superior de Desporto que acrescenta às competências consultivasjá previstas na lei vigente constituem um avanço qualitativo e operativorelevante auspicia uma nova dinâmica nesta área.

No âmbito do desporto profissional merece saliência e relevo a unificaçãodos regulamentos disciplinar e de arbitragem, e simultaneamente a unicidadeorgânica, ou seja, um conselho de arbitragem, um só conselho de disciplina eum só conselho de justiça ainda que cada qual com secções diferenciadas parao profissional e para o não profissional.

Trata-se sem dúvida de uma opção oportuna e moralizadora face àsindefinições e às polémicas que vêm caracterizando estas áreas do desportoprofissional.

(…)O Extenso articulado desta nova Lei de Bases do Desporto constitui uma

apreciação meticulosa das lacunas existentes na lei vigente e também umacuidada reformulação de conceitos e de representações que são essenciais aocumprimento do programa do Governo, que visa dotar a actividade desportivados instrumentos legais adequados à concretização das reformas prometidasaos Portugueses.

(…)Pelo cumprimento do Programa do Governo e pela segura convicção que

este é o caminho certo, e que são melhores as propostas e por isso aqui adefendemos.

Com a firmeza de quem sabe o caminho mas também com a disponibilidadede quem não enjeita os bons contributos.

(…)

Intervenção sobre a Leide Bases do Desporto

Deputado Virgilio CostaDeputado Virgilio CostaDeputado Virgilio CostaDeputado Virgilio CostaDeputado Virgilio CostaAssembleia da República, 17 de Outubro de 2003Assembleia da República, 17 de Outubro de 2003Assembleia da República, 17 de Outubro de 2003Assembleia da República, 17 de Outubro de 2003Assembleia da República, 17 de Outubro de 2003

Page 6: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

66666

Conselho de Ministros

Nas suas duas últimas reuniões semanais, o Conselho de Ministros, paraalém das Propostas de Lei que contêm as Grandes Opções do Plano e oOrçamento de Estado para 2004, (na reunião de dia 16) aprovou ainda osseguintes diplomas:

OrOrOrOrOrgânica da Dirgânica da Dirgânica da Dirgânica da Dirgânica da Direcção-Gerecção-Gerecção-Gerecção-Gerecção-Geral das Pal das Pal das Pal das Pal das Pescas e escas e escas e escas e escas e AquiculturAquiculturAquiculturAquiculturAquiculturaaaaa

Um Decreto-Lei que aprova a orgânica da Direcção-Geral das Pescas eAquicultura, foi agora aprovado na sua forma definitiva, depois de o ter sidojá na generalidade, na reunião do Conselho de 21 de Agosto, e após a conclusãodo processo de audições.

Linha de crédito para a madeira ardida Linha de crédito para a madeira ardida Linha de crédito para a madeira ardida Linha de crédito para a madeira ardida Linha de crédito para a madeira ardida

Por Decreto-Lei foi criada uma linha de crédito com bonificação dejuros para financiamento de aquisição, armazenagem e preservação da madeirade pinho e eucalipto afectada pelos incêndios.

Os incêndios, que este Verão atingiram proporções verdadeiramente forado comum, causaram um aumento substancial de oferta de madeira ardida,com a consequente tendência para a depreciação dos preços e das condiçõesde mercado para os produtores florestais.

Uma das formas de contrariar essa tendência é a constituição de stocksextraordinários pelos industriais do sector, o que poderá permitir absorveros excedentes e equilibrar o mercado.

Para encorajar e apoiar a constituição desses stocks, o Governo cria umalinha de crédito com bonificação de juros que poderá ser utilizada pelosindustriais de transformação de madeira que contratem directamente comos produtores a aquisição de madeira de pinho e de eucalipto afectada pelosincêndios.

Os empréstimos serão concedidos pelo prazo máximo de três anos,amortizáveis anualmente, em prestações de igual montante, vencendo-se aprimeira amortização um ano após a data da primeira utilização.

Serão atribuídas bonificações de juros, respectivamente de 80% noprimeiro ano e 50 % nos segundo e terceiro anos. Estas percentagens incidemsobre a taxa de referência para o cálculo das bonificações, criada pelo Decreto-Lei n.º 359/89.

Alterada a orgânica do GovernoAlterada a orgânica do GovernoAlterada a orgânica do GovernoAlterada a orgânica do GovernoAlterada a orgânica do Governo

Também por Decreto-Lei foi alterada a orgânica do XV GovernoConstitucional, que tinha sido aprovada pelo Decreto-Lei n.º 120/2002, de3 de Maio, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 119/2003, de17 de Junho.

A alteração agora introduzidana Lei Orgânica do XV GovernoConstitucional, com a aprovaçãodo presente diploma, decorre darecente nomeação do Secretário deEstado das Florestas, no âmbito doMinistério da Agricultura,Desenvolvimento Rural e Pescas,e da actualização da designação dealgumas entidades sujeitas asuperintendência ministerialconjunta.

Aumento de capital daAumento de capital daAumento de capital daAumento de capital daAumento de capital daPPPPPororororor tuceltuceltuceltuceltucel

Uma Resolução do Conselhode Ministros prorroga o prazomáximo para a obtenção de todasdeliberações da assembleia geral daPORTUCEL – Empresa Produtorade Pasta e Papel, S.A., necessáriasà realização do aumento de capitaldesta sociedade, previsto naResolução do Conselho deMinistros n.º 30/2003, de 21 deFevereiro.

Na reunião de 23 de Na reunião de 23 de Na reunião de 23 de Na reunião de 23 de Na reunião de 23 deOutubroOutubroOutubroOutubroOutubro

Na reunião da passada semana, no dia 23, o Conselho aprovou diversosdiplomas, de que destacamos um Decreto-Lei que estabelece o regime derevisão de preços das empreitadas de obras públicas e de obras particularese de aquisições de bens e serviços.

Revisão de preços das empreitadas de obras públicasRevisão de preços das empreitadas de obras públicasRevisão de preços das empreitadas de obras públicasRevisão de preços das empreitadas de obras públicasRevisão de preços das empreitadas de obras públicase de obras particulares e de aquisições de bens ee de obras particulares e de aquisições de bens ee de obras particulares e de aquisições de bens ee de obras particulares e de aquisições de bens ee de obras particulares e de aquisições de bens eserviços.serviços.serviços.serviços.serviços.

O presente diploma legal vem definir novas regras no regime de revisãode preços das empreitadas de obras públicas, estendendo-o aos contratosde empreitada de obras particulares e às aquisições de bens e serviços,passando a existir um quadro único regulador da revisão de preços que era,até à data, regulada pelo Decreto-Lei n.º 348-A/86. Este quadro é criadoao abrigo da competência do Governo prevista na alínea a) do n.º 1 doartigo 198.º da Constituição.

Regime jurídico de ingresso e permanência naRegime jurídico de ingresso e permanência naRegime jurídico de ingresso e permanência naRegime jurídico de ingresso e permanência naRegime jurídico de ingresso e permanência naactividade da construçãoactividade da construçãoactividade da construçãoactividade da construçãoactividade da construção

Por Decreto-Lei é estabelecido o regime jurídico de ingresso epermanência na actividade da construção.

Neste Decreto-Lei é assumida uma clara atitude de simplificação, queimplica também uma responsabilização dos agentes que operam no mercadoda construção, perspectivando igualmente uma partilha deresponsabilidades entre o Estado e as Associações que representam asempresas de construção, sem que o primeiro abdique da sua função deregulador.

Nesta revisão legislativa tomou-se como objectivo essencial criar ascondições para que o título habilitante para a actividade da construçãopasse a oferecer a credibilidade que o coloque como documento bastantepara atestar a capacidade das empresas para o exercício da actividade.

Aprovado o cartão de estacionamento de modeloAprovado o cartão de estacionamento de modeloAprovado o cartão de estacionamento de modeloAprovado o cartão de estacionamento de modeloAprovado o cartão de estacionamento de modelocomunitário para pessoas com deficiênciacomunitário para pessoas com deficiênciacomunitário para pessoas com deficiênciacomunitário para pessoas com deficiênciacomunitário para pessoas com deficiência

Um Decreto-Lei aprova o cartão de estacionamento de modelocomunitário para pessoas com deficiência condicionadas na sua mobilidade.

De acordo com a Recomendação 98/376/CE, do Conselho da UniãoEuropeia, procede-se à uniformização gráfica dos cartões de

Page 7: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

77777

Conselho de Ministros(continuação da pág. 6)(continuação da pág. 6)(continuação da pág. 6)(continuação da pág. 6)(continuação da pág. 6)

estacionamento para pessoas comdeficiência, por forma a que,dentro dos Estados-Membros daUnião Europeia, o titular possabeneficiar das respectivasvantagens.

Esta iniciativa, no AnoEuropeu das Pessoas comDeficiência, assim designado pelaDecisão 2001/903/CE doConselho da União Europeia,contribui para a melhoria daqualidade de vida das pessoas comdeficiência, condicionadas na suamobilidade, garantindo a suamaior participação na vida social,económica e cultural.

Problemas daProblemas daProblemas daProblemas daProblemas daconcentração de ozonoconcentração de ozonoconcentração de ozonoconcentração de ozonoconcentração de ozono

Um Decreto-Lei estabelece objectivos a longo prazo, valores-alvo, umlimiar de alerta e um limiar de informação ao público para as concentraçõesdo ozono no ar ambiente, bem como as regras de gestão da qualidade do araplicáveis a esse poluente em execução do disposto nos artigos 4.º e 5.º doDecreto-Lei n.º 276/99, de 23 de Julho, transpondo para a ordem jurídicanacional a Directiva 2002/3/CE do Parlamento Europeu e do Conselho,de 12 de Fevereiro de 2002, relativa ao ozono no ar ambiente.

O presente diploma estabelece os objectivos a longo prazo, os valores-alvo, um limiar de alerta e um limiar de informação ao público para asconcentrações de ozono no ar ambiente, com vista a evitar, prevenir oureduzir os efeitos nocivos na saúde humana e no ambiente em geral.

Define igualmente métodos e critérios comuns para determinar asconcentrações de ozono e de substâncias precursoras de ozono no arambiente.

Estabelece ainda critérios para a recolha de dados adequados sobre osteores de ozono no ar ambiente e a sua disponibilização ao público.

Aprovado o Estatuto da Região Vitivinícola daAprovado o Estatuto da Região Vitivinícola daAprovado o Estatuto da Região Vitivinícola daAprovado o Estatuto da Região Vitivinícola daAprovado o Estatuto da Região Vitivinícola daBairradaBairradaBairradaBairradaBairrada

Foi aprovado por Decreto Lei o Estatuto da Região Vitivinícola daBairrada. O Decreto-Lei nº 72/98 veio revogar o anexo do Decreto-Leinº 70/91, que consagrava o Estatuto da Denominação de OrigemControlada da Bairrada.

No entanto, impõe-se proceder à actualização dos referidos estatutosde forma a dar cumprimento à nova Organização Comum do MercadoVitivinícola, aprovada pelo Reg. (CE) nº 1493/99, do Conselho, que

estabelece que os Estados-Membros devem proceder àclassificação das castas aptas àprodução de vinho, devendoigualmente indicar as castasdestinadas à produção de cada umdos Vinhos de QualidadeProduzidos em RegiãoDeterminada.

Assim, pela Portaria nº 428/2000, foram fixadas as castas aptasà produção de vinho em Portugale a respectiva nomenclatura.

Importa agora actualizar a listadas castas para a produção dovinho com direito à DOCBairrada.

Por outro lado, considerandoque existem condiçõesparticulares para alguns tipos devinhos produzidos na região, as

quais importa ver devidamente clarificadas junto dos consumidores,justifica-se a criação de uma menção para os vinhos Bairrada que respeitemesses condicionalismos, desde a viticultura até à vinificação.

Neste contexto, a Comissão Vitivinícola cria a menção Clássico paraos vinhos por si certificados, desde que satisfaçam as disposições definidasno Estatuto da Região Vitivinícola da Bairrada.

O presente Decreto-Lei vem, assim, considerar as alteraçõesnecessárias ao devido enquadramento legal dos diversos vinhos e produtosvitivinícolas da Região Vitivinícola da Bairrada.

TTTTTaxas deaxas deaxas deaxas deaxas devidas pelo evidas pelo evidas pelo evidas pelo evidas pelo exxxxxererererercício de acticício de acticício de acticício de acticício de actividades na árvidades na árvidades na árvidades na árvidades na áreaeaeaeaeados aeroportos e aeródromos públicosdos aeroportos e aeródromos públicosdos aeroportos e aeródromos públicosdos aeroportos e aeródromos públicosdos aeroportos e aeródromos públicos

Um Decreto Regulamentar vem alterar o Decreto Regulamentar n.º12/99, de 30 de Julho, que define as taxas devidas pela ocupação deterrenos, edificações e outras instalações, bem como pelo exercício dequaisquer actividades na área dos aeroportos e aeródromos públicos.

A autoridade meteorológica foi abrangida, atendendo ao manifestointeresse público da sua actividade, pela isenção prevista no artigo 20.ºdo Decreto Regulamentar n.º 38/91.

Posteriormente, o Decreto Regulamentar n.º 12/99, que revogouaquele, passou a não consagrar tal isenção, sendo omisso quanto a umaexplicação que pudesse motivar a exclusão da citada entidade de entre asbeneficiárias de isenção.

Importa, pois, em nome do fundamento que está na base da concessãoda isenção em causa – o manifesto interesse público – e da igualdade detratamento em relação às entidades que preenchem tal requisito, repor a

Os planos do Governo para a reforma da AdministraçãoPública através das novas tecnologias foram apresentadosquinta-feira na FIL, Parque das Nações, na feira Inforpor2003/Expotelecom, que foi inaugurada pelo Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro.

A feira informática decorre até domingo e reúne asprincipais empresas do sector das telecomunicações etecnologias da informação.

Na conferência, organizada no primeiro dia da feira pelaUnidade de Missão Inovação e Conhecimento (UMIC),entidade criada pelo executivo para gerir as áreas da Sociedadeda Informação e Comércio Electrónico, serão discutidos osprincipais vectores do Plano de Acção do executivo para esta área.

O Plano de Acção para o Governo Electrónico tem como principais

Planos para a reforma da Administraçãoatravés das novas tecnologias

objectivos melhorar a eficiência e qualidade dos serviçosprestados pelo Estado, modernizando a estrutura eracionalizando os custos de comunicação entre os váriosorganismos de Administração Pública.

Um dos mais importantes projectos previstos nesteplano é o portal do cidadão, que deverá estar operacionalem Dezembro deste ano com 50 serviços públicos on-line.

Nos restantes dias de feira haverá um “Espaço UMIC”,uma área onde as empresas do sector das Tecnologias eTelecomunicações poderão apresentar as suas soluçõespara a modernização da Administração Pública.

No próximo numero daremos mais detalhada informação sobre esteevento –Povo Livre –Povo Livre –Povo Livre –Povo Livre –Povo Livre

Page 8: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

88888

Conselho de Ministros

situação consagrada no citado normativo de 1991, o que se faz agora, atravésdo presente diploma.

Segurança para o Euro 2004Segurança para o Euro 2004Segurança para o Euro 2004Segurança para o Euro 2004Segurança para o Euro 2004

Resolução do Conselho de Ministros que altera a Resolução do Conselhode Ministros n.º 109/2002, de 23 de Agosto, que cria a Comissão deSegurança para o Euro 2004 e aprova a macroestrutura de segurança parao Euro 2004.

A presente Resolução do Conselho de Ministros visa: introduzir umcoordenador nacional de emergência médica, designado pelo INEM, comomembro da Comissão de Segurança para o Euro 2004; permitir adesignação de outros membros para integrarem a Comissão de Segurança,por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pela áreada administração interna e do desporto.

Aprovado o projecto de emparcelamento rural daAprovado o projecto de emparcelamento rural daAprovado o projecto de emparcelamento rural daAprovado o projecto de emparcelamento rural daAprovado o projecto de emparcelamento rural daFreguesia da Luz, no município de MourãoFreguesia da Luz, no município de MourãoFreguesia da Luz, no município de MourãoFreguesia da Luz, no município de MourãoFreguesia da Luz, no município de Mourão

Por Resolução do Conselho de Ministros é aprovado o projecto deemparcelamento rural da Freguesia da Luz, no município de Mourão.

Esta Resolução aprova o projecto de emparcelamento rural da freguesiada Luz, da iniciativa do Estado, inserido na área do Empreendimento deFins Múltiplos de Alqueva, no município de Mourão.

Determina os tipos de acções a executar, os prazos de execução e oscustos, bem como a inutilização ou alteração das descrições e a caducidadedas inscrições prediais quando se proceda às novas descrições, inscrições ealterações resultantes da remodelação predial efectuada.

Define ainda o prazo de vigência do Plano de Uso do Solo e dascondições de edificabilidade, bem como a proibição do fraccionamentodos prédios resultantes desta operação, e os termos em que será efectuada atitulação da nova situação predial.

ContrContrContrContrContraaaaato de Into de Into de Into de Into de Invvvvvestimento com a Grestimento com a Grestimento com a Grestimento com a Grestimento com a Grundigundigundigundigundig

Uma Resolução do Conselho aprova as minutas do contrato deinvestimento e respectivos anexos a celebrar entre o Estado Português, aGrundig Car InterMedia System GmbH e a Grundig Sistemas deElectrónica, Lda, para a realização do projecto de investimento que tempor objecto a expansão da unidade industrial desta última em Braga.

O presente diploma aprova a contratação de um projecto de investimentoda Grundig – Sistemas de Electrónica, Lda., no montante total de � 9,5milhões, dos quais cerca de 300 mil euros em formação profissional.

Pretende-se, com este projecto, efectuar uma actualização tecnológicado processo produtivo de auto-rádios, introduzindo conceitos inovadoresque visam o aumento da produtividade, a ampliação das linhas de produção,a standardização dos processos para que se tornem mais universais eflexíveis e o desenvolvimento de uma filosofia de produção.

O projecto assegura, não só a manutenção dos actuais postos de trabalho,como também a criação de postos de trabalho qualificados envolvendoquadros técnicos com formação superior nas áreas de Qualidade, Produçãoe Engenharia de Processos.

A Grundig – Sistemas de Electrónica, Lda, com sede em Braga e inserida

Uma Proposta de Lei aprovou o Regime Jurídico do ContratoIndividual de Trabalho na Administração Pública.

A Proposta de Lei agora aprovada define os princípios gerais docontrato de trabalho na Administração Pública, adaptando disposiçõesdo Código de Trabalho à especificidade dos empregadores públicos,tendo em conta que não têm natureza empresarial e estão submetidosà prossecução do interesse público, bem como a imperativosconstitucionais aplicáveis a todos os trabalhadores da AdministraçãoPública.

A definição do regime do contrato de trabalho vem tornar claras etransparentes as regras a que está subordinada esta relação de trabalhona Administração Pública e constituirá um importante instrumentoao serviço da sua modernização e flexibilização.

Outra Proposta de Lei cria o Sistema Integrado de Avaliação doDesempenho da Administração Pública.

A Administração Pública tem que evoluir para uma gestãodeterminada por objectivos, orientada para resultados e dotada dosinstrumentos de gestão necessários para actuar e responsabilizar,motivando os seus trabalhadores para um desempenho de qualidade ereconhecendo o mérito e a excelência.

A instituição de um modelo credível de avaliação é essencial paraa introdução de uma nova cultura de gestão pública, para uma correctaapreciação dos recursos alocados a cada um dos organismos e funçõese para a criação de condições de maior motivação profissional,qualificação e formação permanente dos recursos humanos.

Trata-se também de um instrumento de gestão que, a serdevidamente utilizado, permitirá identificar desequilíbrios funcionais,deficiências organizacionais, responsabilizar o pessoal e os dirigentese criar um clima de exigência, de mérito e de transparência na acçãodos serviços.

Reconhece-se, no entanto, que a avaliação não se esgota naapreciação do desempenho individual e que a integração numaorganização condiciona decisivamente a prestação.

Por isso, o novo Sistema Integrado prevê um modelo que envolvaa avaliação dos trabalhadores, dos dirigentes e dos serviços eorganismos, desenhando um método global de avaliação cujodesenvolvimento deve ser um impulsionador da mudança de culturae práticas de gestão essenciais à melhoria da prestação na AdministraçãoPública.

Pretende-se, nomeadamente, que a promoção da diferenciação sejafeita pelo mérito, pondo termo à injustiça que consiste na atribuiçãogeneralizada e sistemática de notas máximas de desempenho.

Diplomas que integrama reforma daAdministração Pública

Page 9: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

99999

Conselho de Ministros(continuação da pág. 6)(continuação da pág. 6)(continuação da pág. 6)(continuação da pág. 6)(continuação da pág. 6)

Outro Decreto-Lei altera o Decreto-Lei n.º 102/91, de 8 de Março,que cria uma taxa de segurança a cargo dos passageiros embarcados emaeroportos e aeródromos nacionais.

O Decreto-Lei n.° 102/91 estabeleceu a obrigatoriedade de cobrançade uma taxa de segurança, definida como contrapartida dos serviçosprestados aos passageiros do transporte aéreo e destinada à coberturaparcial dos encargos respeitantes aos meios humanos e materiais afectosà segurança da aviação civil, para repressão de actos ilícitos.

A evolução muito rápida do referido meio de transporte e a suautilização por um número cada vez maior de passageiros em deslocaçõespor motivo de trabalho ou lazer e, ao mesmo tempo, a constatação deque se perfilam possibilidades cada vez mais sofisticadas de ameaças àintegridade física de pessoas e à segurança das aeronaves, que importaprevenir com adequada eficácia, levaram a que, internacionalmente, noâmbito da Conferência Europeia de Aviação Civil (CEAC), fosseestabelecido o objectivo de submeter a totalidade da bagagem de porão

a rastreio.Os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, e as consequências

deles resultantes para o sector da aviação civil, vieram determinar anecessidade de dispor de meios tecnologicamente avançados permitindo atomada de medidas eficazes de prevenção de actos de terrorismo.

Tendo em vista o cumprimento da obrigação de efectuar um rastreio a100% da bagagem de porão, prevista no Regulamento (CE) n.º 2320/2002,do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro de 2002,relativo ao estabelecimento de regras comuns no domínio da segurança daaviação civil, o Governo aprovou agora um Decreto-Lei, alterando oDecreto-Lei n.º 102/91, que cria a taxa de segurança da aviação civil.

A alteração operada pelo referido Decreto-Lei vai no sentido de que ataxa de segurança funcione como contrapartida dos encargos resultantes dainstalação e manutenção dos sistemas de rasteio a 100% das bagagens deporão para as entidades gestoras aeroportuárias e para o Ministério daAdministração Interna.

Taxa de segurança nos aeroportos

no Grupo alemão Grundig, iniciou a produção de auto-rádios em 1973.Em 1990 assumiu-se como a unidade de produção especializada para

a indústria automóvel e é hoje a unidade de produção exclusiva para aGrundig Car Intermedia System GmbH, empresa responsável pelaunidade de negócios “Car Audio” que surgiu, em 2001, no âmbito doprocesso de reestruturação levado a cabo no seio do Grupo.

Indemnizações a espanhois por danos causados emIndemnizações a espanhois por danos causados emIndemnizações a espanhois por danos causados emIndemnizações a espanhois por danos causados emIndemnizações a espanhois por danos causados em1 9 7 51 9 7 51 9 7 51 9 7 51 9 7 5

Um Decreto do Conselho, aprova o Acordo, por Troca de Notasentre a República Portuguesa e o Reino de Espanha com vista à instituiçãode uma Comissão Arbitral para a avaliação das pretensões deindemnização pelos prejuízos decorrentes da ocupação em Portugal, deprédios urbanos na década de 70 formuladas por cidadãos espanhóis,constantes das Notas do Ministério dos Negócios Estrangeiros portuguêse da Embaixada de Espanha em Lisboa, respectivamente de 8 e 9 deOutubro de 2002.

O Acordo agora aprovado tem por objectivo saldar os encargosderivados dos prejuízos causados às propriedades de cidadãos espanhóissitas em Portugal, no decurso do período que se seguiu ao 25 de Abril de1974.

Cria-se, para o efeito, uma Comissão Arbitral capaz de se pronunciarsobre a existência do direito à indemnização e, em caso afirmativo, sobreo respectivo quantitativo, em obediência aos critérios que previamenteestabelecer.

ContrContrContrContrContraaaaato de into de into de into de into de invvvvvestimento com a Infestimento com a Infestimento com a Infestimento com a Infestimento com a InfineonineonineonineonineonTTTTTececececechnolohnolohnolohnolohnologiesgiesgiesgiesgies

Também por Resolução do Conselho é aprovada a minuta do Contratode Investimento e respectivos Anexos, a celebrar entre o Estado Portuguêsa Infineon Technologies, AG, a Infineon Technologies Holding, BV, e aInfineon Technologies – Fabrico de Semicondutores Portugal, S.A. paraa realização do projecto de investimento em Vila do Conde.

Esta Resolução foi hoje aprovada apenas na generalidade.O novo projecto de investimento da Infineon Technologies – Fabrico

de Semicondutores, Portugal, S.A., em Vila do Conde, ascende a ummontante total de 230 milhões de euros, dos quais cerca de 7 milhões deeuros se destinam à formação profissional.

Pretende-se com este investimento a construção de um módulo fabril,para além do já existente, dedicado ao fabrico de produtos de memóriaDRAM da nova geração. Trata-se de produção de componentes e módulostecnologicamente avançados, que representa um aumento para o dobrodo volume de produção da unidade de Vila do Conde.

O projecto assegura não só a manutenção dos actuais postos detrabalho, mas também a criação de cerca de 600 novos postos de trabalhoaltamente qualificados e prevê a realização de um extenso Programa deFormação com vista à qualificação da força de trabalho.

O projecto permite ainda que a Infineon Portugal seja a primeira

fábrica do Grupo a produzir com a tecnologia FBGA, em volume e comtestes de alta-frequência, o que lhe permitirá produzir memórias de últimageração, factores que potenciam o desenvolvimento da empresa e reforçama aposta do Grupo Infineon em Portugal.

Encarregado de missão do Gabinete do Metro Sul doEncarregado de missão do Gabinete do Metro Sul doEncarregado de missão do Gabinete do Metro Sul doEncarregado de missão do Gabinete do Metro Sul doEncarregado de missão do Gabinete do Metro Sul doTTTTTejoe joe joe joe jo

Uma Resolução do Conselho nomeia o encarregado de missão doGabinete do Metro Sul do Tejo.

A presente Resolução vem proceder à nomeação do licenciado VítorManuel Espírito Santo Marques para o cargo de encarregado de missão doGabinete do Metro Sul do Tejo.

Barrinha de Esmoriz/Lagoa de ParamosBarrinha de Esmoriz/Lagoa de ParamosBarrinha de Esmoriz/Lagoa de ParamosBarrinha de Esmoriz/Lagoa de ParamosBarrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos

Uma Resolução do Conselho declara a Barrinha de Esmoriz/Lagoa deParamos área crítica de recuperação ambiental.

O Governo resolveu declarar a Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramosárea crítica de recuperação ambiental, estabelecendo a imposição de medidasurgentes de intervenção ambiental de uma zona de elevado interesseecológico.

A Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos é uma laguna costeira queintegra a Reserva Ecológica Nacional, classificada como biótopo Corine eZona Húmida no âmbito do Inventário das Zonas Húmidas em PortugalContinental.

Todavia, aquela Barrinha encontra-se num estado crítico de degradaçãoambiental, devido à deposição continuada de sedimentos transportadospelas linhas de água, que têm constituído o destino final de inúmerasdescargas de efluentes domésticos e industriais. Esta situação tem vindo aser agravada pela deficiente renovação de massas de água, consequência dealterações no sistema natural de ligação da Barrinha ao mar.

Page 10: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

1010101010

Orçamento de Estado 2004

Após aprovação emApós aprovação emApós aprovação emApós aprovação emApós aprovação emConselho de Ministros oConselho de Ministros oConselho de Ministros oConselho de Ministros oConselho de Ministros oOrçamento Geral do Estado/Orçamento Geral do Estado/Orçamento Geral do Estado/Orçamento Geral do Estado/Orçamento Geral do Estado/2004 foi apresentado à2004 foi apresentado à2004 foi apresentado à2004 foi apresentado à2004 foi apresentado àAssembleia da República pelaAssembleia da República pelaAssembleia da República pelaAssembleia da República pelaAssembleia da República pelaMinistra de Estado e dasMinistra de Estado e dasMinistra de Estado e dasMinistra de Estado e dasMinistra de Estado e dasFinançasFinançasFinançasFinançasFinanças

A aprovação das propostas de Leique definem os dois mais importantesinstrumentos de gestão do Estado, asGrandes Opções do Plano e oOrçamento de Estado, foram asdecisões marcantes do Conselho deMinistros de dia 16 de Outubro, a quese seguiu a respectiva entrega, pelaMinistra de Estado e das Finanças,Manuela Ferreira Leite, naAssembleia da República, como étradição.

O texto definitivo dos doisdocumentos só será conhecido depoisdas discussões e deliberações daAssembleia da República, mas acomunicação social tem feito eco dealguns pontos de interesse, que [àsemelhança do que fizemos em ediçãoanterior para as Grandes Opções doPlano] tentaremos coligir para osleitores de “Povo Livre”.

Assim este Orçamento do Estadoestá desenhado para que incentive ocrescimento económico, depois dosproblemas registados neste ano, clarasconsequências da má gestão anterior,que em ciclo de crescimentointernacional, deixou de convergircom a economia geral da UniãoEuropeia e levou o défice a níveis quelargamente excederam o Pacto deEstabilidade e colocou em risco anossa recepção de fundos europeus.Nas Grandes Opções do Plano(GOP), apresentadas a 15 deSetembro, o Governo explicitou quea proposta orçamental assenta numcenário que prevê um crescimento daeconomia portuguesa em 2004 a umritmo entre 0,5 e 1,5 por cento.

O crescimento económico em2004 deverá ser sustentado peloaumento de 5,5 por cento dasexportações, incluindo o turismo,secundado pela subida de 2,5 porcento do investimento (FormaçãoBruta de Capital Fixo).

O consumo público, no entanto,deve continuar a decrescer, devendocair entre 0,75 e 0,25 por cento doProduto Interno Bruto (PIB).

O OE 2004 continuará a sermarcado pela necessidade de mantero défice orçamental abaixo do limitede três por cento do PIB imposto peloPacto de Estabilidade e Crescimento(PEC) que une os países da ZonaEuro e o Orçamento prevê queestabilize nos 2,8 porcento

A prioridade definida para oinvestimento público vai para amodernização das empresas

portuguesas, que deverá absorverquase dois terços do Programa deInvestimentos e Despesas deDesenvolvimento da AdministraçãoCentral (PIDDAC).

O documento prevê que 64 porcento do total da despesa, ou seja 3,65mil milhões de euros, sejamcanalizados para a opção definida de“desenvolver a economia e sanear ascontas públicas”.

Em consequência do parcocrescimento da economia, oExecutivo prevê uma subida dodesemprego que no entanto nãoexcederá uma taxa máxima entre 6,5e 6,75 por cento, que deverá baixarsignificativamente em 2005, comoresultado das medidas agoraanunciadas.

Cenário MacroeconómicoCenário MacroeconómicoCenário MacroeconómicoCenário MacroeconómicoCenário Macroeconómicopara 2004para 2004para 2004para 2004para 2004

Consumo Privado: entre + 0,5 e +1%Consumo Público: entre - 0,75% e -0,25%FBCF: entre + 1% e + 4%Procura Interna: entre + 0% e + 1,5%Exportações (incluindo turismo):entre +4,5% e +6,5%Procura Global: entre + 1,25% e +2,75% Importações (incluindo turismo):entre + 2,75% e + 5,5%PIB (a preços de mercado): entre +0,5% e + 1,5%

Ministério das Cidades,Ordenamento do Território eAmbiente

A despesa do Ministério dasCidades, Ordenamento do Territórioe Ambiente, descontadas astransferências para as autarquias, vaiaumentar 20,5 por cento em 2004. Asdespesas totais do Ministério, seexpurgadas as transferências para asautarquias, ascendem a 410 milhõesde euros.

No OE de 2003, as verbasdestinadas ao Ministério tinhamsofrido uma quebra de 9,8 por cento,já tendo em conta o dinheirotransferido para as autarquias.

A seguir a tendência de corte de2003, o Instituto da Conservação daNatureza terá, em 2004, menos 4,1por cento para gastar.

Também as recém-criadasComissões de Coordenação eDesenvolvimento Regional vêem asua despesa reduzida - quase todascom um corte acima dos 10 por cento.

“A reestruturação deste subsector,em resultado da fusão das DirecçõesRegionais do Ambiente eOrdenamento do Território com ascorrespondentes Comissões deCoordenação Regionais (...) explica,em parte, a redução da despesa nesteorganismo”, justifica o texto do OEpara 2004.

Já o Instituto Regulador de Águase Resíduos vê o seu orçamento

aumentar 40,7 por cento, passando dos2,7 milhões de euros em 2003 para3,8 milhões de euros em 2004,correspondendo ao investimentoprometido pelo Governo no sector daágua.

Grande parte do dinheiro doMinistério do Ambiente vai serafectada aos programas Ambiente eRecursos Naturais (107,8 milhões deeuros); Desenvolvimento eDinamização do Potencial Endógenodas Comunidades Regionais e Locais(35,3 milhões de euros); e InformaçãoGeográfica de Base, Ordenamento doTerritório, Requalificação eDesenvolvimento Urbano (24,8milhões de euros).

2,4 mil milhões de euros para2,4 mil milhões de euros para2,4 mil milhões de euros para2,4 mil milhões de euros para2,4 mil milhões de euros paraas autarquias e soluçõesas autarquias e soluçõesas autarquias e soluçõesas autarquias e soluçõesas autarquias e soluçõesinovadoras ara os seusinovadoras ara os seusinovadoras ara os seusinovadoras ara os seusinovadoras ara os seusproblemasproblemasproblemasproblemasproblemas

As transferências destinadas àsAdministrações Locais (2,4 milmilhões de euros) são a maior fatia dadespesa do Ministério das Cidades,Ordenamento do Território eAmbiente.

Em declarações a respeito do queo Orçamente vem trazer às autarquias,o presidente da Associação deAutarcas Social-Democratas,Arménio Pereira, afirmou ter«indicadores» que o Governoencontrou «soluções inovadoras»para «salvar as autarquias».

Page 11: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

1111111111

Orçamento de Estado 2004

Na sua visão tais soluções devempassar pela criação de impostosalternativos à sisa, uma das receitasque maiores proventos traziam aosmunicípios portugueses. Além disso,segundo o autarca, é tambémimportante garantir o acesso dasautarquias aos fundos comunitáriosdisponíveis.

O documento salvaguarda asreivindicações das autarquias. «Vai serum processo sereno» garantiu. Mas aprincipal reivindicação dos autarcasera a de ser levantado o «tecto» deendividamento às câmaras, o quedeverá acontecer parcialmente,estando previsto que esseendividamento será autorizadosempre que ligado ao cumprimentodas prestações autárquicas paraprojectos comparticipados porfundos europeus. Numa entrevista àRTP, na noite da apresentação doOrçamento na AR, Manuela FerreiraLeite afirmou que as autarquias serãocontempladas de forma “satisfatória”.

Ministério da AgriculturaMinistério da AgriculturaMinistério da AgriculturaMinistério da AgriculturaMinistério da Agricultura

A despesa do Ministério daAgricultura, Desenvolvimento Rurale Pescas vai aumentar 6,5 por centoem 2004, face à estimativa dos gastosdeste ano, para 2,380 mil milhões deeuros sendo fixadas em 228 milhõesde euros, o que representa uma quebrade 4,9 por cento relativamente àsituação de 2003 e já incluem gastosprevistos para a nova Secretaria deEstado das Florestas, criada este mês,com um valor de 540 mil euros.

Os investimentos do planobeneficiam de um crescimento de49,5 por cento, ao receberem umadotação de 354,3 milhões de euros,com um financiamento interno de337,5 milhões de euros, vertente emque o acréscimo face ao valor de 2003é de 45,1 por cento.

A explicação para esta subida éavançada na proposta de OE, em cujotexto se aponta o aumento dacontrapartida nacional para asseguraro financiamento comunitário,nomeadamente os projectosreferentes à criação de equipas desapadores florestais, ao programaRuris e à Defesa e Protecção dasFlorestas.

Os Serviços e Fundos Autónomosapresentam um orçamento global de2,1 mil milhões de euros o qual,quando comparado com a estimativade execução para 2003, sobe 4,3 porcento.

O INGA (Instituto Nacional deGarantia Agrícola) é a entidade commaior orçamento, com 1,4 milmilhões de euros, mais 17,4 por centoque o estimado para este ano, seguidodo IFADAP (Instituto de

Financiamento e Apoio aoDesenvolvimento da Agricultura ePescas) com 851,4 mil euros, o querepresenta uma redução de 15,8 porcento.

No sector vinícola, o Instituto daVinha e do Vinho regista um valororçamentado de 14 milhões de euros,ou seja, cresce 75 porcento, enquantoo Instituto dos Vinhos do Douro e doPorto fica com 10,8 milhões de euros,mais 5,9 por cento que a estimativade 2003.

Os subsídios constituem o gastomais representativo no total dadespesa do Ministério da Agricultura,atingindo mil milhões de euros (43,9por cento do total), seguindo-se astransferências, com 769 milhões deeuros (32,3 por cento), enquanto osencargos com pessoal representamuma parcela de 245,5 milhões deeuros (10,3 por cento).

Entre as intenções referidas nocapítulo do OE dedicado aoMinistério gerido por ArmandoSevinate Pinto, é referido que ogoverno “está empenhado em fazeraprovar a muito curto prazo umareforma estrutural que integre a

floresta como uma clara prioridadenacional”.

Sevinate Pinto pretende aindaproceder a uma revisão dos programasco-financiados pela União Europeia

para a Agricultura (tal como para asPescas), após a realização de estudosde avaliação intercalar, ao mesmotempo que pretende garantir o reforçofinanceiro necessário à consolidaçãodos investimentos previstos nosprogramas operacionais.

Na área das Pescas, é apresentadauma lista de medidas a implementarque passam, nomeadamente, pelaconsolidação dos investimentosprevisto no programa operacional dosector (MARE), pelo reforço dacompetitividade da indústriatransformadora, pelo potenciar asvalências da investigação científica epelo reforço das acções de controlo efiscalização.

O governo quer garantir asustentabilidade das Pescas, apoiandoa renovação da frota e a gestão derecursos, e criar um fundo de garantiamútuo para o sector.

As várias áreas afectas aoMADRP beneficiam ainda de cercade 127,2 milhões de euros de dotaçõesinscritas nos Ministérios dasFinanças, da Defesa Nacional e daAdministração Interna.

A despesa total do MADRP

representa 4,9 por cento do total daAdministração Central e 1,8 porcento do Produto Interno Bruto (PIB).

Ciência e Ensino SuperiorCiência e Ensino SuperiorCiência e Ensino SuperiorCiência e Ensino SuperiorCiência e Ensino Superior

O orçamento deste sector vaiaumentar 2,1 por cento,correspondendo a um total de 31,5milhões de euros, cabendo a maiorfatia do aumento à área da Ciência.

Este esforço financeiro estáenquadrado por metas concretas queo Governo assumiu emcompromissos internacionais quepassam pela harmonização dos graus,o “aumento de 15 por cento donúmero de licenciados emMatemática, Ciências eTecnologias”, segundo a Ministra,em declarações hoje proferidas.

“Em 2004, a tutela deverá estarem condições de aumentar osorçamentos das instituições ondeexista contratualização”, revelou.

Por outro lado, a ministra garantiuo reforço do apoio da Acção Socialde modo a que “nenhum aluno fiquede fora do Ensino Superior por faltade recursos”.

Ministério da EconomiaMinistério da EconomiaMinistério da EconomiaMinistério da EconomiaMinistério da Economia

As despesas do Ministério daEconomia vão subir 4,9 por cento no

próximo ano, face à estimativa deexecução de 2003, pois a despesa totalconsolidada ascende a 1.525 milhõesde euros, o que representa 1,1 porcento do Produto Interno Bruto e 3,1

Page 12: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

1212121212

Orçamento de Estado 2004

por cento da despesa daAdministração Central.

O acréscimo de 71,3 milhões deeuros, em relação à estimativa deexecução de 2003, destina-sefundamentalmente ao apoio ao sectorprodutivo.

Dos 1.390 milhões de eurosdestinados ao subsector dos serviçose fundos autónomos, 964,7 milhõesvão para o Instituto de Apoio àsPequenas e Médias Empresas(IAPMEI).

O Instituto de Financiamento deApoio ao Turismo (IFT) vai recebera segunda maior fatia com 374,1milhões de euros, mais 33,7 por centodo que em 2003.

Os incentivos e os empréstimosaos sectores da economia são ascomponentes de maior peso naestrutura da despesa do ministério,aumentando no seu conjunto cerca de10 por cento em relação a 2003.

Todas as outras componentes dadespesa revelam um decréscimo.

O financiamento das despesastotais do Ministério da Economia éassegurado em 20,5 por cento peloOrçamento de Estado, em 28,2 porcento por recursos próprios dosorganismos e em 51,3 por cento portransferências da União Europeia.

Em Julho de 2003, o Ministérioda Economia tinha ao seu serviço5.421 efectivos, menos 613 do queem igual mês do ano passado, o quepermitiu uma redução da despesacom pessoal de oito por cento, para157,9 milhões de euros.

Segurança Social e TrabalhoSegurança Social e TrabalhoSegurança Social e TrabalhoSegurança Social e TrabalhoSegurança Social e Trabalho

A despesa do Ministério daSegurança Social e Trabalho vaicrescer, em 2004, quatro vezes maisque o previsto para a economiaportuguesa, em termos nominais ouseja, mais 12,1 por cento.

Este aumento deve-se,essencialmente, ao financiamento daLei de Bases da Segurança Social, querepresenta 66,3 por cento doorçamento total do ministério,verificando-se um crescimento de14,2 por cento em relação ao exercícioorçamental em curso.

A despesa consolidada doMinistério de Segurança Social eTrabalho totaliza 6.223,3 milhões deeuros, o que corresponde a 4,6 porcento do Produto Interno Bruto (PIB).

Do valor total, 4.244 milhões deeuros são relativos ao subsector doEstado, o que corresponde a umcrescimento de 13,7 por cento emrelação à estimativa para 2003.

Para o subsector Serviços eFundos Autónomos a despesa é de1.982,7 milhões de euros, ou seja,mais 8,6 por cento.

Assim, em relação ao ano emcurso, a previsão de crescimento dadespesa consolidada do Ministérioem 2004 é de 12,1 por cento, mais670 milhões de euros, devido aoaumento verificado nas transferênciasde verbas para o orçamento daSegurança Social (514,4 milhões deeuros) e da execução orçamental dosubsector dos Serviços e FundosAutónomos (157,7 milhões de euros).

Ministério da EducaçãoMinistério da EducaçãoMinistério da EducaçãoMinistério da EducaçãoMinistério da Educação

As verbas destinadas à Educaçãocaem 4,2 por cento em 2004 e oMinistério justifica que a quebra“atinge, fundamentalmente, asdespesas de funcionamento cobertascom receitas gerais, com incidênciana educação pré-escolar, ensino básicoe secundário”, e decorre “de medidasde racionalização do sistemaeducativo, tanto ao nível de recursosmateriais como humanos”.

Ao contrário do que temacontecido em anos anteriores, osgastos com pessoal decrescem, umdado que poderá estar relacionadocom a diminuição do número deprofessores e de não-docentes, jáverificada no ano lectivo em curso eainda com o encerramento de algumasescolas com poucos alunos, medidaaliás considerada prioritária pelogoverno para 2004.

A previsão do OE de 2003indicava que 83,4 por cento dodinheiro que o ministro DavidJustino tinha para gerir era gasto compessoal e este ano essa percentagemdesce para 82,5 por cento.

O Ministério da Educação vaireceber em 2004 um total de 5.513milhões de euros, o que correspondea 4 por cento do Produto InternoBruto (PIB) e a 11,3 por cento dasdespesas da Administração Central.

Em 2003, o gabinete da 5 deOutubro recebeu 5.730 milhões deeuros, valor que correspondia a 4,2por cento do PIB e a 11,7 por centodas despesas da AdministraçãoCentral.

O decréscimo mais acentuadoregista-se ao nível da administração,que recebe 110,3 milhões de euros (-7,7 por cento em relação à estimativade 2003).

Relativamente às verbas inscritasno Plano de Investimento e deDespesas de Desenvolvimento daAdministração Central (PIDDAC)regista-se uma quebra nofinanciamento interno, de menos 10por cento, compensada por umacréscimo do financiamentocomunitário, da ordem dos + 84,5por cento.

Em termos globais, as verbas doPIDDAC para 2004 totalizam 139,5milhões de euros, quando em 2003 a

estimativa apontava para 128,7milhões de euros.

Em 2003, a estimativa apontavapara um investimento orçamental de103,6 milhões de euros e comunitáriona ordem dos 25,1 milhões de euros.

Este ano o financiamentocomunitário aumenta para 46,3milhões de euros e o interno descepara 93,2 milhões de euros.

Ministério da SaúdeMinistério da SaúdeMinistério da SaúdeMinistério da SaúdeMinistério da Saúde

O Ministério da Saúde vai gastarem 2004 quase um quarto do seuorçamento com os 21 hospitais SA,reduzindo em mais de 40 mil onúmero dos efectivos graças àtransformação das unidadeshospitalares em sociedades anónimas.

Segundo a proposta de Orçamentode Estado para 2004, hoje entregueno Parlamento, dos 6.529,6 milhõesde euros que o Ministério da Saúdevai gastar no próximo ano, 1.200,3milhões de euros (18,3 por cento)serão distribuídos pelos 31 hospitaisAS.

De acordo com o documento, atransformação destes hospitais emsociedades anónimas é igualmenteresponsável por uma diminuição de40.903 efectivos do Ministério daSaúde, que conta agora com 81.395funcionários.

A despesa com estes funcionários

Page 13: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

1313131313

Orçamento de Estado 2004

ascende, em 2004, a 2.258,9 milhõesde euros (contra 3.184,8 milhões deeuros em 2003).

De acordo com a propostaapresentada, as despesas com o pessoalpassam a absorver 34,6 por cento dadespesa total, contra 47,6 por centono ano anterior.

Para 2004 o Estado estima gastarcom o Ministério da Saúde 6.529,6milhões de euros, o que significa umadespesa total consolidada de mais 3,6por cento do que em relação àestimativa de execução de 2003.

Segundo a proposta de OE para2004, as reestruturações e as novaspolíticas na área dos cuidados da saúdejustificam este aumento, superior àinflação prevista (dois por cento).

A despesa consolidada doMinistério da Saúde representa 4,8por cento do Produto Interno Bruto(PIB) - que terá um crescimentonominal de 2,9 por cento - e 13,6 porcento da despesa da AdministraçãoCentral.

Em relação ao funcionamento dosserviços integrados do Ministério daSaúde, as despesas ascendem a 72,9milhões de euros, o que representa umdecréscimo de 2,5 por cento emrelação ao montante de execuçãoestimado para 2003.

Com um acréscimo de quatro porcento surge a área de cuidados desaúde, cuja previsão orçamental é de5.666,9 milhões de euros.

Esta área cresce em relação àexecução de 2003 e explica toda adespesa do subsector Estado desteMinistério, já que integra os recursosfinanceiros destinados ao ServiçoNacional de Saúde (SNS).

Entre os organismos autónomosdo Ministério da Saúde, a situação doInstituto Nacional de EmergênciaMédica (INEM), tem um orçamentopara 2004 idêntico à estimativa deexecução de 2003 (32 milhões deeuros).

Do orçamento afecto ao SNS(6.355,4 milhões de euros), 2.460,2milhões de euros cabem àsAdministrações Regionais de Saúde,sensivelmente o mesmo do que lhesfoi destinado para 2003.

Os hospitais centrais vão receber970,5 milhões de euros, os hospitaisdistritais 261,9 milhões de euros e oshospitais psiquiátricos 61 milhões deeuros.

Em relação a estes últimos o valoré semelhante ao atribuído no anoanterior.

Obras Públicas, TransportesObras Públicas, TransportesObras Públicas, TransportesObras Públicas, TransportesObras Públicas, Transportese Comunicaçõese Comunicaçõese Comunicaçõese Comunicaçõese Comunicações

O sector dos transportes vaireceber 886,9 milhões de euros, maisde metade do orçamento do

Ministério das Obras Públicas,Transportes e Habitação.

As prioridades de investimentovão para modernização das redesferroviárias interurbanas esuburbanas, bem como para oalargamento das redes demetropolitano de Lisboa e Porto.

Nos transportes rodoviários,estão previstos apoios aos sistemas detransportes públicos municipais eregionais, no ano em que deverãoentrar em funcionamento asAutoridades Metropolitanas deTransportes de Lisboa e Porto.

As empresas públicas detransportes vão receber, através deindemnizações compensatórias,216,4 milhões de euros.

Na habitação, o principalobjectivo é o fomento da reabilitaçãode centros urbanos, ficando tambémprometida para o próximo ano areforma do Regime de ArrendamentoUrbano.

No total, este sector vai receber19,3 por cento do orçamentoministerial, 291,3 milhões de euros.

No total, o orçamento doMinistério para 2004 prevê umadespesa total de 1,511 mil milhões deeuros em 2004, mais 5,8 por cento doque em 2003.

A verba a gerir pela equipa de

António Carmona Rodriguesrepresenta 3,1 por cento das despesasda Administração Central e cerca de1,1 por cento do Produto InternoBruto (PIB) português.

As despesas internas defuncionamento vão descer sete porcento, com o investimento total a

aumentar 5,4 por cento.O crescimento das verbas

incluídas no Plano de Investimentose de Despesas de Desenvolvimentoda Administração Central (PIDDAC)para 877,6 milhões de euros tem porprincipal base o aumento dofinanciamento comunitário em 30milhões de euros.

O financiamento orçamental aosinvestimentos do plano vai crescer1,3 por cento, cerca de 11 milhões deeuros.

Nos serviços e fundos autónomostutelados pelo Ministério, há adestacar uma redução de 40,2 porcento, para 15,8 milhões de euros, dasverbas a atribuir ao Instituto de Gestãoe Alienação do PatrimónioHabitacional do Estado (IGHAPE).

O Instituto de Estradas dePortugal (IEP), que recebeu este anocerca de metade das verbas destinadasaos oito institutos dependentes doMinistério, vai ser o maiorbeneficiado em 2004, com um

aumento de 12,2 por cento da despesa,para 740,4 milhões de euros.

Negócios EstrangeirosNegócios EstrangeirosNegócios EstrangeirosNegócios EstrangeirosNegócios Estrangeiros

O orçamento do Ministério dosNegócios Estrangeiros para 2004apresenta uma quebra de 6,4 por

cento em relação a 2003,correspondente a menos 23,5 milhõesde euros. A despesa consolidada doMNE ascende a 344,6 milhões deeuros, uma verba que representa 0,7por cento do total da despesa daadministração central e 0,3 por centodo Produto Interno Bruto (PIB).

Em termos parcelares, a maiorquebra regista-se na verba provenientedo Fundo para as RelaçõesInternacionais (FRI), um fundoautónomo do MNE, que entra noOrçamento de Estado (OE) para 2004com uma verba de 12,7 milhões deeuros contra os 18 milhões de eurosde 2003 (menos 29,4 por cento).

A diminuição orçamental explica-se também, em parte, pelacircunstância de a verba destinada àsforças nacionais destacadas, até agorainscrita nas contas do InstitutoPortuguês de Apoio aoDesenvolvimento (IPAD) e que em2003 foi de 24 milhões de euros, tertransitado para o Ministério da Defesa

Page 14: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

1414141414

Orçamento de Estado 2004

Nacional.Neste cenário, o OE 2004 destaca

de entre as acções a realizar peloMinistério as inscritas no domínio dacooperação, da difusão da língua ecultura portuguesa no mundo e doapoio às comunidades portuguesas,todas elas anunciadas nas GrandesOpções do Plano (GOP) para 2004.

Elegendo a participação dePortugal na reforma das instituiçõeseuropeias como prioridade, as GOPdefinem oito eixos principais para aarticulação da Política Externa.

União Europeia, relaçãoatlântica, parcerias estratégicas eprivilegiadas no plano bilateral einter-regional, operacionalização domodelo da diplomacia económica,reforço da presença portuguesa nasorganizações multilaterais são oseixos que se juntam à cooperação,comunidades e espaço daComunidade dos Países de LínguaPortuguesa (CPLP).

Para o financiamento das acçõesno âmbito da cooperação, em que oobjectivo é consolidar e reforçar aacção política neste domínio, e da

difusão da língua e cultura portuguesano mundo, cuja prioridade éaprofundar as relações com os paísesde língua portuguesa, o OE destina91,9 milhões de euros.

Este valor integra a dotaçãoatribuída ao IPAD, grande parte daqual - 54,5 milhões euros - se destinaà “Cooperação para oDesenvolvimento”, conceito quepromove o desenvolvimentoeconómico, social e cultural dos paísesreceptores, a luta contra a pobreza, apromoção do desenvolvimentosustentado e capacitação institucional.

Quanto às comunidadesportuguesas no mundo, que“representam um vector fundamentalde política externa” e onde importareforçar a ligação com os países queas acolhem e apoiar a criação degrupos de interesse, estãoorçamentados 2,7 milhões de euros,que representam um acréscimo realde 150 mil euros.

Proveniente maioritariamente dosemolumentos consulares, oorçamento do FRI prevê 4 milhõesde euros, valor idêntico ao de 2003,

para acções de modernização eactualização das estruturas dosserviços externos e das comunidades,assim como para bolsas,contribuições e subsídios paraentidades nacionais e estrangeiras quepromovam a divulgação da língua ecultura portuguesa.

Estas verbas não incluem o ensinode português no estrangeiro, tuteladopelo Ministério da Educação, e quepara 2004 tem destinados 37,6milhões de euros, menos 2,8 por centoque em 2003.

No quadro dos mecanismos,destacam-se a modernização eadaptação da estrutura do MNE e areestruturação da rede consular, paraas quais foi destinada uma verba de19,5 milhões de euros.

Do orçamento geral do MNE, averba destinada aos encargos com opessoal - 3.507 efectivos (menos 349que em 2003) - representa 48,1 porcento do total, ascendendo a 165,6milhões de euros, mais 10,7 milhõesque em 2003.

Dos 179 milhões restantes, 13,1por cento destinam-se à rubrica“transferências - resto do mundo”,onde se destacam 40 milhões de eurospara o pagamento de quotas e outrascontribuições para organizaçõesinternacionais, um valor que semantém inalterado em relação a 2003mas que traduz uma diminuição emtermos reais em face da taxa deinflação média prevista para 2004, de2 por cento.

Há ainda 35,5 por cento (122,2milhões de euros) orçamentados paraa rubrica “outras despesas” e 3,3 porcento (11,5 milhões) para“investimentos”.

Os investimentos previstosrespeitam à finalização dos projectosde execução das embaixadas emBerlim e Brasília, ao projecto dachancelaria e centro cultural de Díli,à construção de escolas de portuguêsem Díli e Luanda e ao equipamentoda sede do Instituto Internacional daLíngua Portuguesa da CPLP naCidade da Praia.

Ministério da JustiçaMinistério da JustiçaMinistério da JustiçaMinistério da JustiçaMinistério da Justiça

A despesa consolidada doMinistério da Justiça regista umaredução de 0,2 por cento face àestimativa de execução de 2003.

A despesa total consolidada seráde 1.129,7 milhões de euros,sensivelmente o mesmo valor(1.131,6 milhões de euros) apontadona actual estimativa de execução de2003.

A Justiça será responsável pelogasto de 2,3 por cento das verbas daAdministração Central inscritas no

Orçamento.As despesas de funcionamento

crescerão 4 por cento, para 817milhões de euros, sendo a rubrica quemais recursos consome, poisrepresenta 72,3 por cento do total dadespesa prevista.

No ano anterior, esta “fatia” erade 67 por cento do total.

A rubrica Investimentos doPlano, de onde serão utilizadasalgumas verbas para reformasimportantes, conta com 69 milhõesde euros, uma subida de 14,2 porcento face à estimativa de execuçãode 2003 e que representa cerca de 6por cento do montante total àdisposição do Ministério.

As reformas apontadas peloMinistério como importantes para2004 incluem intervenções nas áreasdo sistema judicial, do registo enotariado, dos serviços prisionais ereinserção social e da investigaçãocriminal.

De destacar a intenção deconstruir novos tribunais e novasinstalações para a Polícia Judiciária,a criação de novos julgados de paz, oreforço de meios humanos e deequipamento para o combate aoscrimes económicos e crimeorganizado, bem como a melhoria dascondições de segurança dasinstalações judiciárias.

Ministério da DefesaMinistério da DefesaMinistério da DefesaMinistério da DefesaMinistério da Defesa

A despesa do Ministério daDefesa vai crescer 8,5 por cento nopróximo ano, face à estimativa deexecução de 2003. O Governojustifica o aumento do dinheirodisponível para a Defesa com a apostano reequipamento das ForçasArmadas.

Prevê-se que o orçamento para aDefesa ascenda a 1.965 mil milhõesde euros, um aumento de 8,5 porcento que representa mais do dobrodo crescimento do PIB (riqueza geradapela economia portuguesa) nominal -3,5.

O aumento das verbas para aDefesa deve-se principalmente àdotação para o reequipamento dasForças Armadas, que aumentou 60,2por cento face à estimativa para 2003.

A Lei de Programação Militar(LPM) conta assim com 278,5milhões de euros.

O montante inscrito para a LPMapresenta um aumento de dois porcento (5,5 milhões de euros) face aovalor indicado na Lei Orgânica deMaio de 2003, que aprovou osprogramas de investimento para asForças Armadas.

Até 2006, o Governo prevê gastarno reequipamento das Forças

Page 15: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

1515151515

Orçamento de Estado 2004

Armadas 394,3 milhões de euros.De acordo com o documento, as

dotações para a Defesa traduzem “aopção de atribuir mais meiosfinanceiros, a aplicar numa das áreasconsideradas prioritárias da acção doEstado” e representam 4,4 por centodo total da Administração Central.

O reequipamento das ForçasArmadas, a reorganização dos ramos,os incentivos à prestação do serviçomilitar nos regimes de contrato evoluntariado face ao fim do ServiçoMilitar Obrigatório, e o pagamentodas pensões dos antigos combatentessão as prioridades do Governo para aárea da Defesa, segundo as GrandesOpções do Plano.

Para o ano de 2004, o Governopretende avançar com a preparaçãode uma lei de programação doinvestimento a médio e longo prazonas infra-estruturas militares, que têmsido reclamadas nos diferentes ramos,com a reestruturação das indústriasde defesa.

Ao contrário do que aconteceu oano passado, em que os ramossofreram cortes nas verbas, a despesaprevista para 2004 apresenta umligeiro crescimento face à estimativade execução para 2003, mas só aForça aérea cresce 2,1 por cento.

O Orçamento de 2004 prevê umadotação de 297,4 milhões de eurospara a Força Aérea, contra os 291,4milhões de euros estimados naexecução para este ano.

Para a Marinha, a proposta doGoverno prevê um aumento de 1,1por cento, com 383,5 milhões deeuros, face ao orçamento do anopassado.

O Exército deverá contar com565,8 milhões de euros, um aumentode 0,9 por cento face à estimativa doano anterior, e a Força Aérea recebe297,4 milhões de euros, umcrescimento de 2,1 por cento face a2003.

O Estado-Maior General dasForças Armadas (EMGFA) receberá33,6 milhões de euros, mais 3,1 porcento em relação às verbas previstaspara 2003.

Para fazer face às despesas com as“missões humanitárias e de paz” aproposta do Governo prevê umadotação de 24 milhões de euros.

As despesa prevista com osincentivos à prestação do serviçomilitar nos regimes de contrato evoluntariado mantém-se inalterada,com 19,9 milhões de euros.

Quanto à despesa com amanutenção de estabelecimentosfabris, prevê-se uma dotação de 142milhões de euros, mais 5,2 por centoque em 2003.

Nas despesas com serviços e

fundos autónomos do Ministério daDefesa, só a acção social e área dasegurança apresentam as mesmasverbas que o ano passado.

Os “meios humanos” noMinistério da Defesa Nacionaltotalizavam em Julho 57.781militares e civis, sendo que 3.730 sãomilitares em regime de voluntariadoe 7.582 em regime de prestação doServiço Militar Obrigatório.

Os gastos com o pessoal ascendema 1.106 mil milhões de euros.

Ministério da CulturaMinistério da CulturaMinistério da CulturaMinistério da CulturaMinistério da Cultura

O orçamento do Ministério daCultura para 2004 vai aumentar a umritmo quase três vezes superior aoprevisto para o crescimento nominalda economia portuguesa, segundo aproposta de Orçamento do Estado(OE) para 2004.

A despesa do Ministério daCultura sobe 9,4% para 273 milhõesde euros, enquanto a despesaconsolidada da mesma tutelarepresentará 0,6% da despesa total da

Administração Central e 0,2% doPIB.

No documento, o Executivosublinha que o aumento para a área

da cultura reflecte “o empenho doGoverno neste sector”, resultado deum “crescimento acentuado dosinvestimentos do plano, que ronda os26 milhões de euros (40,3%)”,representando uma subida de 64,5milhões de euros em 2003 para 90,5em 2004.

Em contrapartida, as despesas defuncionamento descem 3,7% (3,8milhões de euros) em relação a 2003,(de 102,2 para 98,4 milhões de euros)e as receitas gerais para cobertura dadespesa do Ministério diminuem8,3% (7,8 milhões de euros)relativamente ao ano anterior (de94,2 para 86,4 milhões de euros).

A Cinemateca Portuguesa -Museu do Cinema mantém o seuorçamento, o Instituto do Cinema,Audiovisual e Multimédia (ICAM)sai penalizado, o Instituto Portuguêsde Museus será o mais beneficiado,subindo também o orçamento para oInstituto Português do PatrimónioArquitectónico (IPPAR).

Na área da promoção do livro edesenvolvimento das bibliotecas são

atribuídas verbas ao InstitutoPortuguês do Livro e das Bibliotecas,estando previstos quatro milhões deeuros com a finalidade de modernizar

o Teatro Nacional de S. Carlos,promover as artes do espectáculo noTeatro Nacional de S. João e melhoraras salas de espectáculo no TeatroNacional D. Maria II.

A Orquestra Nacional do Porto, aCompanhia Nacional de Bailado, oCentro Português de Fotografiatambém são contemplados com asverbas para a Cultura.

Administração InternaAdministração InternaAdministração InternaAdministração InternaAdministração Interna

A despesa consolidada doMinistério da Administração Interna(MAI) orçamentada para 2004 ésuperior em apenas 0,8 por cento faceà estimativa de execução do ano emcurso, ascendendo a 1.508,1 milhõesde euros.

A despesa do MAI representa 3,1por cento do total previsto para aAdministração Central e é 1,1 porcento do Produto Interno Bruto(riqueza gerada pela economiaportuguesa) estimado.

O total da despesa defuncionamento - a grande “fatia” no

orçamento do MAI - também cresceabaixo da inflação esperada, devendoaumentar cerca de 1,0 por cento, para1.379,6 milhões de euros.

Page 16: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

1616161616

Orçamento de Estado 2004

A componente de Investigação eSegurança Interna, que apresenta umvalor absoluto de 1.203,7 milhões deeuros, representa 84,1 por cento dosserviços integrados do Ministério.

A despesa coberta por receitasconsignadas cresce 6,1 por cento (para141,5 milhões de euros) e o total dosinvestimentos do Plano vai ascendera 49,3 milhões, um crescimento de31,1 por cento.

A grande descida, no quadro dedespesas do Ministério daAdministração Interna, terá lugar nosubsector dos Serviços em FundosAutónomos, em quebra de 13 porcento, para 94 milhões de euros.

O orçamento do Direcção-geralde Viação fica inalterado, nos 60,5milhões, sendo a quebra bastanteacentuada (-29,5 por cento) nosoutros serviços e fundos autónomos.

Alguns pormenoresAlguns pormenoresAlguns pormenoresAlguns pormenoresAlguns pormenoresf inanceirosf inanceirosf inanceirosf inanceirosf inanceiros

Os escalões do IRS e as taxas doImposto Automóvel (IA) foramactualizados em 2 por cento,correspondentes à taxa de inflaçãoprevista, segundo a proposta deOrçamento de Estado.

A taxa geral de IRC, de acordocom o que já tinha sido anunciado,baixou de 30 por cento para 25 porcento.

Relativamente ao IA, a propostade prorroga por mais um ano o regimede incentivo fiscal ao abate deveículos com mais de 10 anos.

A componente específica da taxade imposto sobre o tabaco aumenta4,7 por cento.

As receitas dos impostos devemaumentar 3,5 por cento em 2004 para28.389 milhões de euros, Estecrescimento corresponde à expansãonominal prevista para Economia noseu todo, pelo que se espera que areceita fiscal tenha um desempenhosimilar ao do Produto Interno Bruto(PIB).

O total previsto baseia-se numasubida de 4,7 por cento dos impostosindirectos, para 17.543 milhões deeuros, que compensa uma expansãomenor das cobranças arrecadas pelosimpostos directos, que deverãoaumentar 1,6 por cento, para 10.846milhões de euros.

O Executivo espera que as receitasde todos os impostos indirectoscresçam acima do ritmo esperadopara a Economia.

O principal destes impostos, o queincide sobre o valor acrescentado(IVA), deve garantir 10.290 milhõesde euros, o que representa umcrescimento de 4,9 por cento face aos9.812 milhões de euros estimadospara 2002.

Da mesma forma, a receita doimposto sobre produtos petrolíferos(ISP) deve crescer 4,1 por cento para3.200 milhões de euros.

O imposto de selo e estampilhas éo que apresenta a maior taxa decrescimento, com 6,9 por cento, o quecorresponde a uma cobrança previstade 1.430 milhões de euros.

Menos importantes, em termosabsolutos, os impostos que incidemsobre o tabaco e o automóvel devemaumentar quatro por cento para 1.290milhões de euros e 1.010 milhões deeuros, respectivamente.

Nos impostos directos, hápercursos divergentes, com o IRS(que incide sobre o rendimento depessoas singulares) a garantir mais 3,5por cento de receitas, no total de7.360 milhões de euros, enquanto oque recai sobre o rendimento daspessoas colectivas (IRC) vai ter umabaixa de 0,4 por cento nas sua receitas,que deverão ficar em 3.450 milhõesde euros.

O Governo prevê arrecadar em2004 cerca de 1,5 mil milhões de eurosem receitas extraordinárias,recorrendo pelo terceiro anoconsecutivo a medidas nãorecorrentes para reduzir o déficepúblico.

Em declarações aos jornalistasaquando da apresentação doOrçamento de Estado para o próximoano, a Ministra das Finanças,Manuela Ferreira Leite, explicou quepretende obter uma receitaextraordinária de mil milhões deeuros com a venda de património.

A essa verba devem somar-se mais500 milhões de euros decorrentes datransferência de parte da receita queas Finanças prevêem encaixar com atitularização de dívida do Estado.

O recurso a estas medidas foiapresentado pela Ministra, comoalternativa ao aumento de impostos eao endividamento do Estado, pelaministra, que voltou a frisar que 2004será um ano de continuação dapolítica de contenção orçamental.

Em 2002, as medidasextraordinárias renderam aos cofresdo Estado 2,590 mil milhões e esteano podem atingir os dois mil milhõesde euros.

Este é um “orçamento deconsolidação”, sublinhou ManuelaFerreira Leite, “não só da políticaeconómica como também das contaspúblicas”

A proposta de Orçamento para2004 prevê um défice orçamental de3.875,5 milhões de euros,correspondente a 2,8 por cento doProduto Interno Bruto (PIB).

Das quatro componentes dasAdministrações Públicas, apenas oEstado apresenta um défice, no

montante de 4.635,8 milhões deeuros, equivalente a 3,4 por cento doPIB.

A contribuir para a redução dovalor agregado estão as outrascomponentes.

Assim, o documento prevê umexcedente de 505,3 milhões de euros(0,4 por cento do PIB) nos fundos eserviços autónomos, de 1,7 milhõesde euros (0,0 por cento do PIB) naadministração regional e local e de253,2 milhões de euros (0,2 por centodo PIB) nos fundos de SegurançaSocial.

As necessidades líquidas definanciamento previstas ascendem a5.611,6 milhões de euros, valorinferior ao de 2003.

No ano em curso, estasnecessidades estão estimadas em 6,2mil milhões de euros, correspondentea 4,7 por cento do Produto InternoBruto (PIB).

A redução absoluta repete-setambém em termos relativos, umavez que passam a equivaler a 4,1 porcento do PIB.

Estas necessidades são expressasem termos de contabilidade pública enão nacional.

A contabilidade pública reflecteos movimentos financeiros efectivosno período temporal em referência,ao passo que a nacional considera umalógica de compromissos no mesmoperíodo, que não levanecessariamente a movimentos

efectivos.Nestes termos, a parcela principal

das necessidades de financiamentolíquidas corresponde ao déficeorçamental, que deverá absorver4.691,2 milhões de euros.

Outras parcelas respeitam àaquisição líquida de activosfinanceiros (820 milhões de euros) eregularização de dívidas e assunçãode passivos (600 milhões de euros).

Estas necessidades líquidasbeneficiarão de 500 milhões de eurosoriundos da receita de privatizaçõesaplicada na amortização da dívidapública (500 milhões de euros).

Às necessidades líquidas definanciamento deverão ainda somar-se as verbas previstas para fazer face aamortizações e anulações de dívidaexistente, que importam em 14.063,1milhões de euros, o que redunda numtotal de 19.674,7 milhões de euros quecorresponde às necessidades brutas definanciamento.

Estas amortizações e anulaçõesserão financiadas em grande parteatravés da emissão de dívida expressaem euros, da qual a de curto prazoascende a 6.028,8 milhões de euros ea de longo prazo a 5.604,1 milhõesde euros.

Dos certificados de aforrodeverão vir mais 1.481,1 milhões deeuros

– F– F– F– F– Fontes:ontes:ontes:ontes:ontes: Lusa, Lusa, Lusa, Lusa, Lusa, DN DN DN DN DN,,,,, Púb Púb Púb Púb Públicolicolicolicolico.....

Page 17: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

1717171717

Actualidade

No cumprimento de um programaajustado há alguns meses através doscanais diplomáticos, o Primeiro-Ministro José Manuel DurãoBarroso, chegou no Domingo aLuanda para uma visita oficial dequatro dias a Angola, tendo recebidoà chegada cumprimentos do seuhomólogo angolano, FernandoPiedade Dias

A data de fecho do “Povo Livre”não permite dar aos nossos leitoresuma informação totalmenteactualizada desta importante visita deEstado ao maior dos países africanosde expressão oficial portuguesa e aoqual nos ligam laços de mais de 500anos de presença, que nem o períodoconturbado que antecedeu aindependência nem o processo deguerra civil só há pouco tempoterminado, afectaram na suadimensão humana e norelacionamento entre os dois povos.Procuraremos, no entanto, dar asnotícias e comentários possíveis, nestae na próxima edição.

À chegada ao aeroporto deLuanda, o chefe do governoportuguês foi acolhido, pelo seuhomólogo angolano, estandopresentes, também, outros membrosdo governo angolano e elementos daembaixada de Portugal na capitalangolana, bem como muitospopulares, entre os quais sedestacavam muitos portuguesesresidentes na capital do País..

O Primeiro-Ministro não fezdeclarações à chegada e de acordocom o programa da visita, teve comoprimeira actividade pública, aindaantes do programa oficial, que teveinício na manhã de segunda feira, umencontro-recepção, seguido de jantar,com a comunidade portuguesaresidente em Luanda.

Durão Barroso marcou aimportância que atribui a esta visitacom a composição da sua comitiva,constituída por dez membros dogoverno, cerca de 50 empresários edezenas de jornalistas.

O encontro com a comunidadeportuguesa decorreu no amplo salãodo Cine Tropical, que foi pequenopara os mais de 2.000 compatriotasque ali compareceram. DurãoBarroso agradeceu persistência dosportugueses que ficaram, após aindependência, lutando e triunfandocontra todas as dificuldades

“Quero manifestar-vos o meumuito obrigado por não teremdesistido de Angola, por teremficado”, salientou Durão Barroso,

O Primeiro-Ministro em visita oficial a Angola“Podem contar com Portugal e os Portugueses”disse Durão Barroso a Eduardo dos Santos

entusiasticamente aplaudido. Nesteencontro, organizado pelo ConsuladoGeral de Portugal na capital angolana,o Primeiro-Ministro estava pelosmembros do governo que integram acomitiva e pelo embaixador dePortugal, Francisco Xavier Esteves,bem como outros elementos da nossarepresentação diplomática.

No palco, à frente de um grandebandeira de Portugal, e depois de serentoado o hino nacional, DurãoBarroso falou de improviso,sublinhando que foi a Angola comuma “mensagem simples” do povoportuguês para o povo angolano.

“Vou dizer ao presidente JoséEduardo dos Santos, ao Primeiro-Ministro e ao Parlamento, no meudiscurso, que o nosso projecto é o detrabalhar em conjunto, projectando anossa relação para o futuro”,acrescentou.

“Estamos juntos. Vamos trabalharjuntos pelo futuro de Angola e pelasboas relações luso-angolanas”,afirmou.

Durão Barroso acredita que “estaé uma oportunidade única que nãopode ser desperdiçada após tantosanos de sofrimento. Acredito queagora é a sério”, vincou.

Durão Barroso que foi muitasvezes Interrompido ao longo da suaintervenção pelos aplausosentusiásticos dos cidadãosportugueses, disse estar convicto de“agora ser possível trabalhar para umanova era da nossa cooperação”. Paratal, repetiu, o trabalho e o papel dosportugueses que ficaram em Angola a

seguir à independência é“insubstituível”.

“Nós, os portugueses, nãodescobrimos agora que Angola tempetróleo e diamantes. Já cá estamoshá muito tempo e continuamosporque gostamos de Angola,independentemente dos governos edos regimes”, frisou.

Durão Barroso terminou a suaintervenção com vivas a Angola e aPortugal, percorrendo em seguida,demoradamente, a plateia do CineTropical para cumprimentar oscidadãos portugueses.

O primeiro-ministro português

prosseguiu esta visita oficial nasegunda-feira com uma deslocação àPresidência da República, onde foirecebido pelo chefe de Estado JoséEduardo dos Santos, que marca aimportância que também ele atribuià presença de Durão Barroso com arealização de um banquete oficial daPresidência, a encerrar o segundo diada visita, uma iniciativa inéditasomente reservada a chefes de Estado.

Esta iniciativa do presidenteangolano traduz a consideração emque Durão Barroso é tido em Angola,cujas autoridades e outrasorganizações políticas, não esquecemo papel determinante que teve naarquitectura dos acordos de paz de 31de Maio de 1991, assinados emBicesse e que deram aos angolanoscerca de 18 meses de paz e a esperançade um novo futuro, que só foramfrustradas pelo reacender da guerracivil, depois das eleições de Setembrode 1992.

Durão Barroso pretende que essecapital de confiança e notoriedade, deque é alvo, seja extensível ao papelque deve ser reconhecido a Portugal,designadamente através doenvolvimento de empresários e dacomunidade portuguesa residente nareconstrução do país.

Nesta reunião com José Eduardodos Santos, o Primeiro Ministroportuguês cumpriu a promessa feitana véspera à comunidade portuguesa,manifestando ao Presidente angolanoque Angola pode contar com Portugale os portugueses.

Para dar expressão prática a essa

Falando na reunião com a comunidade portuguesaFalando na reunião com a comunidade portuguesaFalando na reunião com a comunidade portuguesaFalando na reunião com a comunidade portuguesaFalando na reunião com a comunidade portuguesa

No encontrNo encontrNo encontrNo encontrNo encontrooooo,,,,, à c à c à c à c à chehehehehegggggada,ada,ada,ada,ada, com o Primeir com o Primeir com o Primeir com o Primeir com o Primeiro-Ministro-Ministro-Ministro-Ministro-Ministro ango ango ango ango angolanoolanoolanoolanoolano.....

Page 18: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

1818181818

Actualidade

O Primeiro-Ministro em Angola encontraa comunidade portuguesa e promove a cooperação Lisboa/Luanda

disponibilidade, juntam-se aosencontros políticos agendados,diversas iniciativas de caráctercultural e económico-empresarial.

Depois da audiência com JoséEduardo dos Santos, o chefe dogoverno português teve um almoçode trabalho com o seu homólogoangolano, Fernando Piedade Dias, eo resto da agenda do dia foi preenchidocom uma deslocação à sede da Uniãodos Escritores Angolanos, à qualofereceu uma biblioteca, e uma visitaao local em que ficarão sedeadas asfuturas instalações da EscolaPortuguesa de Luanda.

O destaque económico-empresarial foi dado com oencerramento do seminárioeconómico organizado pelo ICEP(Investimentos, Comércio e Turismode Portugal), em que participam oscerca de 50 empresários que integrama comitiva de Durão Barroso, e oministro do Comércio de Angola.

O programa da visita vai até aofim da tarde de hoje (4ª feira, 29 deOutubro), para quando está marcadoo regresso a Portugal. – F– F– F– F– Fonte:Lusaonte:Lusaonte:Lusaonte:Lusaonte:Lusa

Reacções de meios angolanos àvisita de Durão Barroso

A visita do primeiro-ministroportuguês a Angola foi aguardadacom expectativa e até mesmo comentusiasmo por alguns círculosangolanos, em especial entre ossimpatizantes do partido no poder, oMPLA. “Vem aí o nosso amigoDurão!”. A expressão, saída de forma

espontânea da boca do deputado damaioria Domingos Moisés, confirmaa simpatia que o primeiro-ministroportuguês goza nesses meios.

O secretário para a informação doMPLA, Norberto dos Santos “Kwata-Kanawa” enaltece as “capacidadespolíticas” de Durão Barroso, queconheceu quando foi ministro dosNegócios Estrangeiros no governo deCavaco Silva.

O papel do actual primeiro-ministro como “arquitecto” dosacordos de Bicesse, que permitiram aAngola experimentar um período depaz e realizar eleições, é lembrado pormuitos.

É o caso do actual líder daUNITA, Isaías Samakuva:“Conheço-o já há algum tempo,principalmente quando esteve comosecretário de Estado da Cooperação,cargo que possibilitou naquela alturaa sua participação nas negociações

entre a UNITA e o governo, quelevaram aos acordos de Bicesse.

“Como homem ligado a essesacordos tive a ocasião de participarem vários encontros com a suapresença, mas a recordação talvezmais recente que tenho dele é doencontro que ele manteve comigo,acompanhado pelo então presidentedo PSD, Marcelo Rebelo de Sousa,aqui em Angola, por ocasião datomada de posse do Governo deUnidade e Reconciliação Nacional(GURN)”, em Abril de 1997, disse.

Sem ter privado com o primeiro-ministro português, também é ao

acordo de Bicesse que AngolaKabango, número dois da FNLA,associa Durão Barroso.

O secretário para a informação doMPLA “Kwata-Kanawa” afirmou à

Lusa que prevê que a visita deverá servirpara “resolver algumas tensõesexistentes” e reforçar as relações decooperação e amizade entre os doispaíses.

- Lusa- Lusa- Lusa- Lusa- Lusa

Page 19: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

1919191919

Actualidade

No passado dia 17, o Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro,apresentou na Assembleia da Repúblicaa Proposta de Lei de Bases do Desporto,sector da actividade nacional sob a suatutela. Dirigindo-se à Assembleia, JoséLuís Arnaut disse:

Senhor Presidente, senhoras esenhores Deputados: submetemos a estaAssembleia mais um resultado da marcareformista do XV GovernoConstitucional.

A Proposta de Lei de Bases doDesporto rompe com um modeloultrapassado, alicerça-se na clareza etransparência de procedimentos econsolida um desporto com futuro. Naverdade, esta não é uma Lei de Bases doSistema Desportivo, é a Lei de Bases doDesporto. A diferença pode parecerpequena e sem significado, mas é grandee com substância.

Este Governo encara o Desportocomo uma realidade ampla e dinâmica enão como simples soma das partes que acompõem. Sabemos que essas parteseram tidas, até há bem pouco tempo,como o cerne da acção do poder político.Com esta Proposta de Lei acaba aquelavisão limitada e redutora.

As novas dinâmicas do fenómenodesportivo impõem que o encaremos demodo abrangente.

Para novas exigências, maisresponsabilidades: na gestão dosrecursos e na forma de interagir com osdiversos agentes. Sempre orientados peloprincípio de menos Estado, melhorEstado, mais cidadania, melhor desporto.

A sucessiva produção de leisinternacionais, às quais estamosvinculados, exige-nos uma concepçãolegislativa moderna e que acompanhe avisão que sobre o desporto têm,nomeadamente, a União Europeia, oConselho da Europa, a UNESCO e aprópria Agência Mundial Antidopagem.

Senhor Presidente, senhoras esenhores Deputados: A linhaestruturante desta Proposta de Leiassenta na coordenação aberta eprioritária entre a organização pública dodesporto e o que se designa por corpossociais intermédios, públicos e privados.

Nessa medida, importa, desde logo,realçar os três requisitos que tendem amaximizar a promoção desportiva:

1º Efectiva concertação entre podercentral e poder local;

2º Crescente autonomia domovimento associativo;

3º Aposta no envolvimentoestratégico da sociedade civil.

Este é um olhar de perspectiva ampla.Uma perspectiva que congrega ao invésde excluir, que potencia, ao invés delimitar, que avança ao invés de estagnare que compromete, ao invés dedesresponsabilizar.

José Luís Arnaut na Assembleiada República apresenta a proposta de Leide Bases do Desporto

E é nesta perspectiva que se inseremos recursos humanos, que finalmente,merecem reconhecimento em sede de Leide Bases bem como entidades até hojeausentes: a Confederação do Desportode Portugal, o Conselho de ÉticaDesportiva e o Comité Paraolímpico dePortugal.

Esta é uma inovação que surge a pardas novas e exigentes concepções nodomínio da ética e espírito desportivo.

Porque desporto é fair play e fair playé, antes de mais e para além de tudo,Ética.

Importa ter presente as diferentesrealidades e necessidades. Por issoatendemos às especificidades dapreparação e da participação olímpica dosdesportistas portadores de deficiência.[...] Na nova lei de Bases conferimosefectiva expressão ao ComitéParaolímpico de Portugal, assumindo orelevante papel que o desportoparaolímpico desempenha tambémenquanto factor de integração social dosatletas com deficiência.

Senhor Presidente, senhoras esenhores Deputados: o novo desenhodo Conselho Superior de Desporto e aclarificação do que é desportoprofissional, nomeadamente nadefinição de competição, clube epraticantes profissionais, coloca fim auma lacuna há muito sentida econstituem dois dos pilares destaProposta de Lei.

O Conselho Superior de Desporto,para além da sua componente consultiva,passa a intervir nos domínios da

fiscalização e da arbitragem de conflitosdesportivos. A criação de um mecanismofiscalizador independente garante maisrigor e transparência na actividadedesportiva.

Por outro lado, quando a justiçadesportiva é morosa e objecto deconstante recurso para os tribunaiscomuns, a arbitragem de conflitosafigura-se como importante mecanismoalternativo de resolução de litígios, coma celeridade, especialização eflexibilização adequadas.

Na abordagem às Ligas profissionais- ou entidades análogas - a presenteProposta de Lei considera a diferençaentre modalidades individuais ecolectivas, e consagra uma unificaçãoorgânica e regulamentar, para os sectoresdisciplinar e de arbitragem o queconstituiu um travão às soluções dedireito diferentes para situações de factoiguais.

No tratamento dado às federaçõesdesportivas, a proposta de Lei não secentra apenas na perspectiva daquelasque são dotadas do importante estatutode utilidade pública desportiva.

Primeiro, define o conceito defederação desportiva. Depois, enquadrao estatuto de utilidade públicadesportiva, criando condições para, emregulamentação posterior, definir osrequisitos para a concessão, suspensão ecancelamento dessa utilidade pública.

E prevê a consagração obrigatórianos estatutos federativos, da igualdadede acesso de homens e mulheres aosórgãos estatutários bem como a limitação

dos mandatos dos dirigentes.Pretendemos assim, e desde logo,

sobrepor a igualdade e moralização àexclusividade e perpetuação do exercíciode poderes.

É comum os Governos seremcriticados por produzirem legislação nãotanto para o desporto no seu todo, maspara o futebol em particular. Na presenteProposta de Lei o futebol é tido comouma componente do desporto, igual atodas as outras.

Ao considerarmos a práticadesportiva como elemento essencial nacomponente formativa dos jovens, jamaispoderíamos olhar para uma sómodalidade como constituindo objectode tratamento diferenciado.

É com este princípio que encaramoso fenómeno desportivo, por isso overtemos nesta proposta. E é orientadospor ele que trabalhamos no dia-a-dia.

Propomos uma Lei abrangente. Commúltiplos destinatários. Incluímos outrasrealidades omissas na actual Lei deBases, como sejam: o mecenatodesportivo, a contabilidade e o sistemade informação desportiva.

A presente Proposta de Lei consagratambém uma política integrada de infra-estruturas desportivas com base emcritérios de qualidade e racionalidade.

[...]Merecem ainda valorização aqualidade da intervenção dos recursoshumanos. Daí o estabelecimento dosprincípios gerais da formação desportiva.Daí a preocupação com o desporto naescola e no ensino superior.

Senhor Presidente, senhoras esenhores Deputados: estamos convictosde que esta proposta - certamente alvode sugestões na especialidade por partedos senhores deputados - dotará o nossodesporto de um ordenamento jurídicoadequado aos grandes desafios que selhe colocam.

Com a aprovação desta Proposta deLei, e respectiva legislação dedesenvolvimento, damos um fortecontributo para o incremento de hábitosde prática desportiva, para o bem-estarsocial, para a melhoria da qualidade devida, para o progresso técnico ecompetitividade no plano internacional.

Este é um objectivo do Governo, masque também entendemos ser de todosaqueles que encaram o fenómenodesportivo como uma das pedrasbasilares em que assentam as sociedadesactuais.

Desporto é desenvolvimento, écultura, é saúde, é ambiente e é, acimade tudo, Ética.

Se todos os agentes desportivosassumirem a ética como o mais fortesinónimo do desporto, estou certo queteremos dado um passo decisivo naconstrução de uma sã vivênciadesportiva.

Page 20: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

2020202020

Actualidade

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa,Pedro Santana Lopes, foi agraciado no passado dia23, em Barcelona, com a Grã Cruz da Ordem doMérito Civil espanhola pelo trabalho quedesenvolveu no sentido de estreitar os laços entrePortugal e Espanha.

A condecoração do autarca português culminouuma cerimónia de entrega de prémios, atribuídospelo Barcelona Meeting Point (BMP), apersonalidades que se destacaram no mundo doimobiliário.

A empresa responsável pela construção doprédio mais alto do Mundo (492 metros), que vaisurgir em Xangai em 2007, e o arquitecto francêsJean Nouvell, premiado pelo edifício que desenhoupara Barcelona e que hoje foi considerado o melhorprojecto espanhol, foram alguns dos homenageadosesta noite no salão do hotel Juan Carlos I.

Perante uma plateia de mais de 800 convidados,Santana Lopes recebeu um prémio diferente: a GrãCruz da Ordem do Mérito Civil, decidida por Real

Pedro Santana Lopes condecorado pelotrabalho que tem desenvolvido em proldos laços Portugal/Espanha

Indiscutível vitória de Portugal no acordobilateral com a Espanha sobre a questãodas frotas pesqueiras

Decreto a 10 de Outubro e ratificada pelo Governode José Maria Aznar.

“Trabalhei com dirigentes de Espanha e maisconcretamente da Catalunha em prol da cultura,mas foi agora, como presidente da Câmara deLisboa, que senti a força de Espanha e daCatalunha”, disse Santana Lopes, realçou odesenvolvimento económico do país vizinho, e emespecial de Barcelona, cidade de que garante nãoter “inveja, mas sim admiração”.

O presidente do BMP, Enrique Lacalle,caracterizou o autarca português como um homemque “faz o que gosta e fá-lo bem”, um presidente dacâmara responsável por levar para a sua cidade “osmelhores arquitectos do mundo, entre os quaisalguns castelhanos”.

Pedro Santana Lopes, em Barcelona inaugurouo Pavilhão de Portugal no BMP e teve um almoçode trabalho, na quinta feira, com o arquitectofrancês Jean Nouvel, convidado por privados paraintervir urbanisticamente em Lisboa. - Lusa - Lusa - Lusa - Lusa - Lusa

Na semana passada, o Ministro da Agricultura, em representação de Portugal, rubricou importantes decisõesque se prendem com a questão das pescas e da eventual entrada de embarcações espanholas nas nossas águas,uma ameaça que pesava há muito sobre o sector, ameaçado da inevitável dilapidação causada por uma dasmaiores frotas do Mundo, equipada com artes que têm destruído vastas populações piscícolas nas zonas ondeactuam.

Sobre este assunto, Nicolau Santos (do “Expresso”), escreveu um comentário que julgamos perfeitamenteadequado e que teve a gentileza de nos enviar e que reproduzimos, com agradecimentos:

Portugal obteve esta semana uma indiscutível vitória no sector das pescas, ao conseguir um acordo bilateralcom Espanha por dez anos. O ministro da Agricultura, Sevinate Pinto, está de parabéns. Mas quem deve termesmo suspirado de alívio foram os pescadores portugueses.

Recorde-se que o que estava em jogo era uma enorme pressão da Comissão Europeia para reduzir a nossaZona Económica Exclusiva (ZEE) das 200 para as 12 milhas, destruindo inevitavelmente o nosso já frágil sectorpesqueiro. E os principais beneficiados seriam os espanhóis, que dispõem da maior e bem mais equipada frotapesqueira da União Europeia.

O caminho para Portugal era demasiado estreito e perigoso: ou conseguia alcançar um acordo bilateral comEspanha, que Bruxelas aceitasse, ou teria de invocar o interesse vital do país, provocando um impasse semsolução à vista.

Dez minutos depois de ter começado a reunião do Conselho Europeu das Pescas, onde se votava o novoregime comunitário para a pesca nas águas atlânticas, Sevinate Pinto anunciou o acordo com Espanha – queprevê a entrada de mais 24 navios na nossa zona de pesca das 200 milhas de oito barcos nas 12 milhas. Emcontrapartida 32 barcos portugueses terão acesso à costa norte espanhola, interessante para a frota do arrasto.A ZEE nos Açores é reduzida de 200 para 100 milhas.

Em todo este processo há que salientar cinco pontos. O primeiro é que Bruxelas tem tendência paraigualizar o que não é igual. Portugal, que tem a maior costa da União Europeia e uma longa tradição nas pescas,não pode ser tratado da mesma maneira que países que sempre estiveram de costas voltadas para os oceanos.Em segundo, o nosso hábito de pedir prorrogações às orientações Comunitárias não resolve os problemas. Sóos adia – e aumenta-os se entretanto não melhorarmos as nossas capacidades. Em terceiro, este é certamenteum bom acordo, tendo em conta as condicionantes que Portugal enfrentava. Em quarto, o governo de Madridcompreendeu que não podia forçar Lisboa a aceitar o inaceitável – e mostrou enorme bom senso. Em quinto eúltimo, tudo depende agora da nossa capacidade de fiscalizar o acordo, ou seja, a nossa ZEE. E aí é que está onosso calcanhar de Aquiles. -Nicolau Santos-Nicolau Santos-Nicolau Santos-Nicolau Santos-Nicolau Santos

Page 21: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

2121212121

Acórdão 04/2003 CJN/JSDAcórdão 04/2003 CJN/JSDAcórdão 04/2003 CJN/JSDAcórdão 04/2003 CJN/JSDAcórdão 04/2003 CJN/JSD

No dia 2 de Janeiro de 2003, o Conselho de Jurisdição Nacional da JSD recebeu um pedido de impugnação, apresentado pelo companheiro Hugo MiguelFernandes Martins, que tem como objecto impugnar as eleições para os Órgãos Distritais da JSD da Área Oeste, realizadas no dia 1 de Dezembro de 2002.

Reunido em Lisboa no dia 1 Fevereiro de 2003, deliberou o Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) nos termos do disposto no art. 3º, nº 3 do seuRegulamento Interno, tomar conhecimento do pedido de impugnação uma vez que, o Conselho de Jurisdição Distrital da JSD Área Oeste é um dos órgãosobjecto da presente impugnação. Foi nomeado relator o vogal Bernardo de Freitas Azevedo, para apreciar e redigir o respectivo projecto de acórdão, o qual veioa ser aprovado por unanimidade em reunião plenária do Conselho de Jurisdição Nacional realizada em S. João da Madeira, no dia 20 de Julho de 2003.

I - DOS MOI - DOS MOI - DOS MOI - DOS MOI - DOS MOTIVTIVTIVTIVTIVOS DOS DOS DOS DOS DA IMPUGNA IMPUGNA IMPUGNA IMPUGNA IMPUGNAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO

Em síntese, o impugnante alega o seguinte:1.1 – o militante Hugo Martins deu entrada de um pedido de impugnação do acto eleitoral do dia 1 de Dezembro de 2002, no qual foram eleitos os órgãos

distritais da JSD da Área Oeste;1.2 - Tal pedido de impugnação baseia-se no facto de os elementos que compõe a Mesa do Conselho Distrital da JSD da Área Oeste terem perdido o mandato

há vários meses, porquanto nas eleições realizadas do dia 6 de Junho de 2002 não foi apresentada nenhuma lista a sufrágio, sendo certo, que todos os órgãoscessariam funções passados 60 dias, conforme dispõe o art. 26º nº1 e) e nº 3 dos Estatutos Nacionais da JSD.

II - DII - DII - DII - DII - DA CONTESTA CONTESTA CONTESTA CONTESTA CONTESTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO

Foi notificado para contestar o Presidente da Comissão Política Distrital da JSD da Área Oeste tendo este respondido, em síntese, o seguinte:2.1 – Os factos alegados pelo impugnante tinham ocorrido há mais de seis meses, e por isso, tinham prescrito, não podendo assim o CJD ter conhecimento,

nem emitir decisão;2.2 – O impugnante continuou a desempenhar as funções de vice-presidente da Comissão Política Distrital da JSD da Área Oeste, participando em todas as

reuniões e eventos políticos em representação da Distrital;2.3 – O militante Hugo Martins nunca questionou a validade das decisões dos órgãos distritais, bem como não exigiu a marcação das eleições noutra data,

nem procurou esclarecimentos adicionais junto dos órgãos nacionais;2.4 – Não foram lavrados protestos, nem foi questionada a legalidade e legitimidade da Mesa do Conselho Distrital, a sua capacidade eleitoral e

consequentemente a dos seus titulares;2.5 – Como demonstração de que o processo eleitoral foi transparente é o facto de os resultados eleitorais terem determinado para a Mesa do Conselho

Distrital e a Comissão Política da JSD fossem eleitas as listas apresentadas e apoiadas pelo contestante, enquanto que no Conselho de Jurisdição Distrital amaioria dos mandatos foi apoiada pelo impugnante;

III – DIII – DIII – DIII – DIII – DA INSTRA INSTRA INSTRA INSTRA INSTRUÇÃO DO PRUÇÃO DO PRUÇÃO DO PRUÇÃO DO PRUÇÃO DO PROCESSOOCESSOOCESSOOCESSOOCESSO

Foram tidos em conta os seguintes elementos:·Caderno Eleitoral do Plenário da Distrital da JSD Área Oeste sufragado no dia 1 de Dezembro de 2002;·Convocatória das eleições dos Órgãos Distritais para o dia 6 de Junho de 2002 publicada no Povo Livre;·Acta eleitoral do dia 1 de Dezembro de 2002 com a seguinte ordem de trabalho: eleição da Mesa do Conselho Distrital, eleição da Comissão Política

Distrital e eleição do Conselho de Jurisdição Distrital;·Regulamento do Conselho Distrital de Lisboa Área Oeste;·Demissão da Comissão Política Distrital (27/02/03) e demissão da Mesa do Conselho Distrital (02/03/03);·Foram ouvidas as seguintes testemunhas: Tiago Monteiro (CJD); Hugo Martins (impugnante) e Marco Claudino (militante da Secção da JSD de Torres

Vedras);·Justificação de não comparência da testemunha Sandra Cristina de Sousa (Presidente do Conselho de Jurisdição Distrital).Antes de mais, importa aferir que a presente impugnação apenas diz respeito ao Conselho de Jurisdição Distrital, uma vez, que é o único órgão que se

mantêm em funções, pois os restantes órgãos – Comissão Política Distrital e Mesa do Congresso Distrital – apresentaram as respectivas demissões.

IV – DIV – DIV – DIV – DIV – DA LEGITIMIDA LEGITIMIDA LEGITIMIDA LEGITIMIDA LEGITIMIDADE E DADE E DADE E DADE E DADE E DA A A A A TEMPESTIVIDTEMPESTIVIDTEMPESTIVIDTEMPESTIVIDTEMPESTIVIDADEADEADEADEADE

O impugnante tem legitimidade e a impugnação é de conhecimento a título oficioso (art. 3º nº 3 do Regulamento Interno do Conselho de Jurisdição).

V – DV – DV – DV – DV – DA DECISÃOA DECISÃOA DECISÃOA DECISÃOA DECISÃO

A) DOS FA) DOS FA) DOS FA) DOS FA) DOS FAAAAACTCTCTCTCTOS PROS PROS PROS PROS PROOOOOVVVVVADOSADOSADOSADOSADOS

1 – No dia 1 de Dezembro de 2002 realizaram–se eleições para os Órgãos Distritais da JSD da Área Oeste com o seguinte colégio eleitoral: membrostitulares de Órgãos Nacionais; membro da Mesa de Congresso Hélder Renato; o Conselheiro Nacional Hugo Martins e os membros das Assembleias Municipaisbem como, os elementos da mesa Distrital que dirigiram os trabalhos;

2 – Conforme convocatória publicada no Povo Livre, as eleições do dia 6 de Junho de 2002 foram efectivamente “convocadas”;

B) DOS FB) DOS FB) DOS FB) DOS FB) DOS FAAAAACTCTCTCTCTOS NÃO PROS NÃO PROS NÃO PROS NÃO PROS NÃO PROOOOOVVVVVADOSADOSADOSADOSADOS

1 – Em relação às eleições de 6 de Junho de 2002, é dado como não provado a apresentação de listas para o referido sufrágio, porquanto não existe acta dasmesmas;

2 – Entende-se como não provado o facto de o impugnante ter assinado o Caderno Eleitoral e a folha de resultados sem nele averbar qualquer protesto sobrea capacidade dos membros da Mesa do Conselho Distrital, no âmbito das eleições realizadas a 1 de Dezembro de 2002;

3 – No que concerne às eleições atrás referidas, entende-se como não provado, que no dia 1 de Dezembro de 2002 não existissem órgãos em funções;

VI – CONCLVI – CONCLVI – CONCLVI – CONCLVI – CONCLUSÃOUSÃOUSÃOUSÃOUSÃO

Na senda do supra exposto, considera-se improcedente o pedido de impugnação apresentado, considerando válidas as eleições para os Órgãos Distritais daÁrea Oeste realizadas a 1 de Dezembro de 2002.

Notifiquem-se as partes.Publique-se no Povo Livre e publicite-se no site da JSD.S. João da Madeira, 20 de Julho de 2003A Presidente do CJN/JSD(Filipa Guadalupe)

CONSELHO DE JURISDIÇÃO NCONSELHO DE JURISDIÇÃO NCONSELHO DE JURISDIÇÃO NCONSELHO DE JURISDIÇÃO NCONSELHO DE JURISDIÇÃO NAAAAACIONCIONCIONCIONCIONAL DAL DAL DAL DAL DA JSDA JSDA JSDA JSDA JSD

Page 22: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

2222222222

Acórdão 5/2003 CJNAcórdão 5/2003 CJNAcórdão 5/2003 CJNAcórdão 5/2003 CJNAcórdão 5/2003 CJN

No dia 17 de Julho de 2003 deu entrada na sede nacional da JSD umrecurso apresentado pelo companheiro Carlos Paulo Portela Silva Miranda(doravante Carlos Miranda),

Pelo presente recurso, aquele companheiro pretende ver anulado o Acórdão1/2003, de 30 de Junho, proferido pelo Conselho de Jurisdição Distrital deLisboa da JSD.

No dia 20 de Julho de 2003, em São João da Madeira, em reunião plenáriaordinária do Conselho de Jurisdição Nacional da JSD, foi nomeado relator dopresente recurso o vogal Paulo Cutileiro Correia, a quem ficou confiada aelaboração de um projecto de Acordão.

O Projecto do vogal relator veio a ser apreciado em reunião plenária doConselho de Jurisdição Nacional realizada no Porto, no dia 12 de Outubro de2003, tendo sido aprovado por unanimidade.

I.I.I.I.I. D D D D DA A A A A ADMISSIBILIDADMISSIBILIDADMISSIBILIDADMISSIBILIDADMISSIBILIDADE DO RECURSOADE DO RECURSOADE DO RECURSOADE DO RECURSOADE DO RECURSO

A.A.A.A.A. No sentido de aquilatar da legitimidade do companheiro Carlos Mirandapara interpor o presente recurso, importa elencar a seguinte matéria factualque resulta, desde já, dos autos:

----- O companheiro Frederico Moreira Rodrigues, através da convocatóriadatada de 16 de Junho de 2003, procedeu à convocação do Plenário da SecçãoB de Lisboa, para o dia 3 de Julho de 2003, com vista à realização de eleiçõespara a Mesa do Plenário, Comissão Política e delegados ao Conselho Distritalde Lisboa da JSD, da Secção B, invocando a qualidade de Presidente da Mesado Plenário daquela secção;

----- O companheiro Luís Nazareth deduziu um pedido de impugnação juntodo Conselho de Jurisdição Distrital de Lisboa, pelo qual solicitava a anulaçãoda convocatória subscrita pelo companheiro Frederico Rodrigues;

----- Pelo Acórdão 1/2003, aprovado em sessão plenária realizada no dia 30de Junho de 2003, o Conselho de Jurisdição Distrital de Lisboa deliberouconceder provimento ao recurso apresentado pelo companheiro Luís Nazareth,declarando nula e sem efeito a convocatória para a eleição da Mesa do Plenário, Comissão Política e delegados ao Conselho Distrital de Lisboa da JSD arealizar no dia 3 de Julho de 2003;

----- Do teor do referido Acórdão foram notificados os companheiros LuísNazareth e Frederico Rodrigues, bem como o Presidente da Mesa do ConselhoDistrital de Lisboa da JSD.

BBBBB..... É entendimento pacífico que existindo uma deliberação de um Conselhode Jurisdição Distrital que se pronuncie sobre a validade de um qualquer actopraticado por um órgão ou militante da JSD deve a mesma ser notificada quera quem suscitou a questão quer a quem foi autor do acto. Tal obrigatoriedadeassegura, deste modo, o necessário direito de recurso de quem não vê a sua teseconfirmada num primeiro momento pelo órgão jurisdicional distrital. Veja-se,a este propósito, o que dispõe os artºs 33º dos Estatutos da JSD e 17º, 18º e 27ºdo Regulamento Interno do Conselho de Jurisdição Nacional da JSD.

No caso em apreço, estando em causa a apreciação da validade daconvocatória datada de 16 de Junho de 2003, tornava-se necessário comunicara decisão a que se chegou sobre a mesma, quer ao impugnante – o companheiroLuís Nazareth – quer ao subscritor da convocatória – o companheiro FredericoRodrigues. O que, efectivamente, aconteceu.

Diga-se, aliás, que na sequência dessa comunicação, o companheiroFrederico Rodrigues recorreu da deliberação do Conselho de JurisdiçãoDistrital de Lisboa, tendo tido a oportunidade de explicitar os motivos pelosquais entende ser válida a convocatória por si subscrita.

Pelo que se acaba de escrever, e por resultar claro dos autos que oCompanheiro Carlos Miranda, ora recorrente, não teve qualquer intervençãono processo 1/2003 que correu termos pelo Conselho de Jurisdição Distritalde Lisboa (não foi autor do acto aí controvertido nem impugnou o mesmo),forçoso é concluir que não lhe assiste legitimidadenão lhe assiste legitimidadenão lhe assiste legitimidadenão lhe assiste legitimidadenão lhe assiste legitimidade para recorrer doAcórdão 1/2003, de 30 de Junho, proferido pelo Conselho de JurisdiçãoDistrital de Lisboa.

II.II.II.II.II. D D D D DA DECISÃOA DECISÃOA DECISÃOA DECISÃOA DECISÃO

Tendo sido interposto por quem não tem legitimidade para o efeito, orecurso não pode ser admitido.

Notifiquem-se o Recorrente, o Conselho de Jurisdição Distrital de Lisboae o Presidente da Mesa do Conselho Distrital de Lisboa.

Publique-se no Povo Livre.Coloque-se no sítio da JSD.Porto, 12 de Outubro de 2003

A Presidente do CJN/JSD(Filipa Guadalupe

Acórdão 6/2003 CJNAcórdão 6/2003 CJNAcórdão 6/2003 CJNAcórdão 6/2003 CJNAcórdão 6/2003 CJN

No dia 17 de Julho de 2003 deu entrada na sede nacional da JSD umrecurso apresentado pelo companheiro Frederico Carlos Domingues MoreiraRodrigues (doravante Frederico Rodrigues),

Pelo presente recurso, aquele companheiro pretende ver anulado o Acórdão1/2003, de 30 de Junho, proferido pelo Conselho de Jurisdição Distrital deLisboa da JSD.

No dia 20 de Julho de 2003, em São João da Madeira, em reunião plenáriaordinária do Conselho de Jurisdição Nacional da JSD, foi nomeado relator dopresente recurso o vogal Paulo Cutileiro Correia, a quem ficou confiada aelaboração de um projecto de Acordão.

O Projecto do vogal relator veio a ser apreciado em reunião plenária doConselho de Jurisdição Nacional realizada no Porto, no dia 12 de Outubro de2003, tendo sido aprovado por unanimidade.

I.I.I.I.I. D D D D DA A A A A ADMISSIBILIDADMISSIBILIDADMISSIBILIDADMISSIBILIDADMISSIBILIDADE DO RECURSOADE DO RECURSOADE DO RECURSOADE DO RECURSOADE DO RECURSO

No sentido de aquilatar da tempestividade do recurso interposto, importaelencar a seguinte matéria factual que resulta, desde já, dos autos:

----- No dia 18 de Julho de 2003 o companheiro Frederico Rodrigues fez darentrada na Secretaria geral da JSD do requerimento de recurso;

----- O recurso interposto pelo companheiro Frederico Rodrigues tem porobjecto o Acórdão 1/2003 proferido pelo Conselho de Jurisdição Distrital deLisboa;

----- O Acórdão 1/2003 foi aprovado em sessão plenária do Conselho deJurisdição Distrital de Lisboa no dia 30 de Junho de 2003 (cf fls…);

----- O companheiro Frederico Rodrigues foi notificado do teor do referidoAcórdão no dia 2 de Julho de 2003(cf fls…).

Tendo presentes os factos supra elencados, importa agora verificar o que osregulamentos da Juventude Social Democrata dispõem sobre a matéria dainterposição de recursos.

Neste domínio, o artigo 27 do Regulamento Interno do Conselho deJurisdição Nacional da JSD estabelece os termos em que deve ser interpostorecurso das deliberações de um qualquer Conselho de Jurisdição Distrital.

No seu nº 5 este preceito estatui que “o recurso deve ser interposto noprazo máximo de dez dias contados da data de notificação da decisão doConselho de Jurisdição Distrital(…) ao interessado”.

Deste modo, resulta claro que este artigo prevê a caducidade do direito derecurso de uma decisão de um Conselho de Jurisdição Distrital se o mesmonão for exercido dentro dos dez dias seguintes ao momento da notificaçãodesta.

Este prazo conta-se, portanto, a partir da notificação da decisão, sendo adata da interposição do recurso fixada pela entrada do respectivo requerimentona sede nacional da JSD.

No caso em apreço, tendo o recorrente sido notificado do Acórdão 1/2003em 2 de Julho e interposto recurso do mesmo em 18 de Julho, verifica-se queo prazo peremptórioprazo peremptórioprazo peremptórioprazo peremptórioprazo peremptório estabelecido no nº 5 do artigo 27 do RegulamentoInterno do Conselho de Jurisdição Nacional da JSD fffffoi ultroi ultroi ultroi ultroi ultraaaaapassadopassadopassadopassadopassado. Estacircunstância, desde logo, deterdeterdeterdeterdetermina que o prmina que o prmina que o prmina que o prmina que o presente resente resente resente resente recurecurecurecurecurso não deso não deso não deso não deso não devvvvvaaaaaser admitido e conhecidoser admitido e conhecidoser admitido e conhecidoser admitido e conhecidoser admitido e conhecido.....

II.II.II.II.II. D D D D DA DECISÃOA DECISÃOA DECISÃOA DECISÃOA DECISÃO

Tendo sido interposto para além do prazo previsto no nº 5 do artigo 27 doRegulamento Interno do Conselho de Jurisdição Nacional da JSD, o recursonão pode ser admitido por ter já caducado o direito de recorrer do Acórdão 1/2003 proferido pelo Conselho de Jurisdição Distrital de Lisboa.

Notifiquem-se o Recorrente, o Conselho de Jurisdição Distrital de Lisboae o Presidente da Mesa do Conselho Distrital de Lisboa.

Publique-se no Povo Livre.Coloque-se no sítio da JSD.Porto, 12 de Outubro de 2003

A Presidente do CJN/JSD (Filipa Guadalupe)

CONSELHO DE JURISDIÇÃO NCONSELHO DE JURISDIÇÃO NCONSELHO DE JURISDIÇÃO NCONSELHO DE JURISDIÇÃO NCONSELHO DE JURISDIÇÃO NAAAAACIONCIONCIONCIONCIONAL DAL DAL DAL DAL DA JSDA JSDA JSDA JSDA JSD

Page 23: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

2323232323

Artigo 1º Artigo 1º Artigo 1º Artigo 1º Artigo 1º(Local e data)(Local e data)(Local e data)(Local e data)(Local e data)

O Congresso Extraordinário de Revisão Estatutária da JSD reunirá no dia 17de Janeiro de 2004, em Cascais.

Artigo 2ºArtigo 2ºArtigo 2ºArtigo 2ºArtigo 2º(Ordem de Trabalhos)(Ordem de Trabalhos)(Ordem de Trabalhos)(Ordem de Trabalhos)(Ordem de Trabalhos)

A ordem de trabalhos do Congresso será a seguinte:1. Abertura2. Ratificação do Regulamento do Congresso3. Apresentação das Propostas de Alteração Estatutária4. Discussão das Propostas de Alteração Estatutária5. Votações6. Encerramento

A ordem de trabalhos só poderá ser alterada nos termos previstos no presenteRegulamento.

Artigo 3ºArtigo 3ºArtigo 3ºArtigo 3ºArtigo 3º(Organização)(Organização)(Organização)(Organização)(Organização)

1. A Organização do Congresso será assegurada por uma ComissãoOrganizadora, a nomear pela CPN, composta por:

a) Um membro da CPN, que presidirá;b) Quatro outros militantes.

2. Para além das tarefas que lhe forem especialmente confiadas pelo presenteRegulamento, competirá à Comissão Organizadora praticar todos os actosnecessários à realização do Congresso, com excepção dos que sejam dacompetência, nomeadamente, da Secretária-Geral e do Presidente da Mesa doCongresso.

3. As deliberações da Comissão Organizadora serão tomadas pela maioria dosseus membros.

4. De todos os actos da Comissão Organizadora caberá recurso a interporperante o CJN.

5. A Mesa do Congresso apreciará e decidirá em última instância da lista dosmilitantes que a Comissão Organizadora lhe submeter, que careçam de presençana Sala de Reuniões durante os trabalhos para desempenho das suas funções deorganização.

Artigo 4ºArtigo 4ºArtigo 4ºArtigo 4ºArtigo 4º(Requisitos para ser Congressista)(Requisitos para ser Congressista)(Requisitos para ser Congressista)(Requisitos para ser Congressista)(Requisitos para ser Congressista)

1. Só poderão ser eleitos Congressistas nos termos do artigo anterior, osmilitantes inscritos na JSD há pelo menos um ano.

2. Os restantes congressistas serão os membros em efectivo e regular exercício defunções nos orgãos previstos nas alíneas b) a h) do número 1 do Artigo 47º dos EstatutosNacionais, de acordo com as disposições que condicionam a pertença a esses orgãos.

Artigo 5ºArtigo 5ºArtigo 5ºArtigo 5ºArtigo 5º(Subst i tuições)(Subst i tuições)(Subst i tuições)(Subst i tuições)(Subst i tuições)

1. Qualquer dos congressistas referidos na alínea a) do número 1 do Artigo 47ºdos Estatutos Nacionais pode ser substituído pelo primeiro candidato não eleitoda lista ou no caso de inexistência deste, pelos suplentes da lista de acordo com arespectiva ordem.

2. As substituições seguem os mesmos trâmites das inscrições e podem serfeitas durante o prazo previsto para estas.

3. Os restantes Congressistas não podem ser substituídos exclusivamente paraefeitos de Congresso.

Artigo 6ºArtigo 6ºArtigo 6ºArtigo 6ºArtigo 6º(Acumulação)(Acumulação)(Acumulação)(Acumulação)(Acumulação)

1. Todos os militantes que forem Congressistas a mais de um título deverãooptar por um deles na altura da inscrição

2. A opção prevista no número anterior é definitiva.

Artigo 7ºArtigo 7ºArtigo 7ºArtigo 7ºArtigo 7º(Delegação de Poderes)(Delegação de Poderes)(Delegação de Poderes)(Delegação de Poderes)(Delegação de Poderes)

1. Os Congressistas militantes nas Regiões Autónomas podem delegar os seuspoderes em qualquer outro Congressista, representante da mesma RegiãoAutónoma.

2. A delegação prevista no número anterior deverá ser feita por escrito.

3. A delegação deverá ser comunicada à Mesa do Congresso no prazo previstopara a inscrição de Congressista mediante a entrega do documento a que se refereo nº 2 deste artigo, até ao ínicio do XVII Congresso.

4. Cada Congressista poderá somente ser detentor de 3 votos delegados.

Artigo 8ºArtigo 8ºArtigo 8ºArtigo 8ºArtigo 8º(Eleição para Congressista)(Eleição para Congressista)(Eleição para Congressista)(Eleição para Congressista)(Eleição para Congressista)

1. Os Congressistas a que se referem na alínea a) do número 1 do Artigo 47ºdos Estatutos Nacionais serão eleitos em lista fechada por sistema proporcional emétodo de Hondt.

2. As listas deverão ser compostas por um número mínimo de candidatosefectivos igual ao número de Congressistas a eleger, e devem incluir suplentes emnúmero não superior ao de efectivos, e não inferior a um quarto destes.

3. As listas deverão ser assinadas por todos os candidatos efectivos e suplentese deverão ser propostas nos termos previstos no nº 2 do Artigo 23º dos EstatutosNacionais.

Artigo 9ºArtigo 9ºArtigo 9ºArtigo 9ºArtigo 9º(Rateio de Delegados)(Rateio de Delegados)(Rateio de Delegados)(Rateio de Delegados)(Rateio de Delegados)

1. Os 450 delegados serão rateados, nos termos dos Estatutos Nacionais, pelasRegiões Autónomas e pelas Secções, tendo como critério exclusivo a sua distribuiçãoproporcional de acordo com o número de militantes.

2. Assegurar-se-á a representatividade mínima de um delegado por cada Secçãocom órgãos eleitos ou com eleições convocadas até à data da aprovação do presenteRegulamento.

3. Os delegados atribuídos a determinada secção cuja eleição não se verifiqueserão rateados seguindo o critério do número 1 do presente Artigo.

Artigo 10ºArtigo 10ºArtigo 10ºArtigo 10ºArtigo 10º(Regiões Autónomas)(Regiões Autónomas)(Regiões Autónomas)(Regiões Autónomas)(Regiões Autónomas)

Nas Regiões Autónomas o processo será determinado pelos orgãos regionais,atendendo às normas constantes deste Regulamento.

Artigo 11ºArtigo 11ºArtigo 11ºArtigo 11ºArtigo 11º(Delegados representantes das Secções)(Delegados representantes das Secções)(Delegados representantes das Secções)(Delegados representantes das Secções)(Delegados representantes das Secções)

1. Os delegados representantes das Secções Residenciais deverão ser eleitospelos Plenários das Secções.

Artigo 12ºArtigo 12ºArtigo 12ºArtigo 12ºArtigo 12º(Mesa Eleitoral)(Mesa Eleitoral)(Mesa Eleitoral)(Mesa Eleitoral)(Mesa Eleitoral)

1. Caso se verifique a inexistência de Mesa de Plenário de Secção, as suasfunções serão assumidas pela Mesa do Conselho Distrital ou Regional.

2. No caso descrito no número anterior, competirá à Mesa do Conselho Ditritalou Regional presidir e organizar o processo eleitoral ou, em caso de impossibilidadenomear, uma Mesa ad-hoc para o efeito.

3. Caso se verifique a inexistência de Mesa do Conselho Distrital ou Regional,deverá a Mesa do Congresso nomear uma Mesa ad-hoc para presidir e organizar oprocesso eleitoral em causa.

4. As nomeações de Mesa ad-hoc devem ser comunicadas por escrito àSecretária-Geral da JSD que remeterá ao Presidente da Mesa nomeada o cadernoeleitoral.

Artigo 13ºArtigo 13ºArtigo 13ºArtigo 13ºArtigo 13º(Observadores)(Observadores)(Observadores)(Observadores)(Observadores)

1. Poderão assistir ao Congresso, como observadores, militantes da JSD até a

REGULAMENTREGULAMENTREGULAMENTREGULAMENTREGULAMENTO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NAAAAACIONCIONCIONCIONCIONALALALALALDDDDDA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTAAAAATUTÁRIATUTÁRIATUTÁRIATUTÁRIATUTÁRIA

Page 24: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

2424242424

um limite máximo a definir pela CPN.

2. A CPN rateará os lugares de observador pelos Distritos e Regiões Autónomas,de acordo com a sua representatividade em termos de número de Delegados aoCongresso.

3. Serão ainda observadores:

a) Os militantes convidados pela CPN e pela Mesa do Congresso;

b) Os membros e militantes honorários da JSD;

c) Os convidados pela Comissão Política Nacional.

Artigo 14ºArtigo 14ºArtigo 14ºArtigo 14ºArtigo 14º(Inscrição)(Inscrição)(Inscrição)(Inscrição)(Inscrição)

1. Todos os Congressistas devem ser inscritos perante a Mesa do Congresso,que funcionará na Sede Nacional, até às 19 h do dia previsto no calendário anexo.

2. A inscrição será feita pela entrega, junto da Mesa do Congresso, de umboletim de inscrição devidamente preenchido e assinado por cada delegado,acompanhado de 15�.

3. A inscrição dos congressistas será feita pelos próprios, directamente ou porintermédio das Comissões Políticas de Secção, Distritais e Regionais.

4. Se a Mesa do Congresso recusar a inscrição a qualquer militante, deveráfundamentar por escrito as razões dessa recusa.

5. Da decisão da Mesa do Congresso poderá ser interposto recurso perante oCJN.

Artigo 15ºArtigo 15ºArtigo 15ºArtigo 15ºArtigo 15º(Lista de Congressistas)(Lista de Congressistas)(Lista de Congressistas)(Lista de Congressistas)(Lista de Congressistas)

1. A lista dos congressistas e respectivos suplentes será divulgada no “PovoLivre” do dia previsto no calendário.

2. Qualquer militante poderá impugnar esta lista provisória, ou a presença nelaou a ausência dela de qualquer nome até às 24 horas do dia previsto para o efeitono calendário.

3. As impugnações a que se refere no número anterior devem ser interpostasperante o CJN que decidirá até às 24 horas do dia previsto no calendário.

4. O CJN tomará as medidas necessárias para regularizar a lista destescongressistas.

Artigo 16ºArtigo 16ºArtigo 16ºArtigo 16ºArtigo 16º(Propostas de Revisão Estatutárias)(Propostas de Revisão Estatutárias)(Propostas de Revisão Estatutárias)(Propostas de Revisão Estatutárias)(Propostas de Revisão Estatutárias)

1. As propostas de revisão estatutária a discutir no Congresso deverão serentregues na Mesa do Congresso, que funcionará para esse efeito na Sede Nacionalaté às 19 horas do dia previsto no calendário, em papel e em suporte informático.

2. As propostas de revisão estatutária poderão ser apresentadas pelo ConselhoNacional, pela Comissão Política Nacional, pelo Conselho de Jurisdição Nacional,pelos Conselhos Distritais ou Regionais, ou por um mínimo de 10% doscongressistas.

3. A entidade subscritora nomeará no próprio texto de propostas entregue àMesa do Congresso um primeiro subscritor, para os efeitos deste artigo.

4. A Mesa do Congresso entregará à entidade subscritora documentocomprovativo da entrega da proposta.

5. Qualquer proposta de revisão estatutária pode ser retirada a todo o momento,mediante a entrega na Mesa do Congresso de um pedido nesse sentido subscritopelo primeiro subscritor da proposta.

6. O primeiro subscritor de qualquer proposta pode no decurso da discussão darevisão estatutária modificar o texto da sua proposta desde que isso não impliqueviolação do disposto no nº seguinte.

7. Não é possível a discussão do artigo, número ou alínea dos estatutos quenão tenham sido objecto de propostas de revisão nos termos do nº 1 deste artigo.

8. Se a Mesa do Congresso recusar a admissão de qualquer proposta de revisão

estatutária entregue nos termos do nº 1 deste artigo, deverá especificar por escritoquais os motivos dessa recusa.

Artigo 17ºArtigo 17ºArtigo 17ºArtigo 17ºArtigo 17º(Mesa do Congresso)(Mesa do Congresso)(Mesa do Congresso)(Mesa do Congresso)(Mesa do Congresso)

1. Compete à Mesa do Congresso, para além de outras funções que lhe sejamatribuídas pelo presente regulamento, declarar a abertura e o encerramento doCongresso, dirigir os trabalhos e receber todas as propostas que devem ser discutidase votadas em Congresso.

2. Das deliberações da Mesa do Congresso cabe recurso com fundamento emviolação de qualquer norma legal, estatutária ou regulamentar a interpor perante oCJN.

3. Das deliberações da Mesa do Congresso tomadas no decorrer dos trabalhoscabe recurso com fundamento em inconveniência ou demérito para o Congresso.

4. As deliberações da Mesa serão tomadas pela maioria absoluta dos membros.

Artigo 18ºArtigo 18ºArtigo 18ºArtigo 18ºArtigo 18º(Abertura do Congresso)(Abertura do Congresso)(Abertura do Congresso)(Abertura do Congresso)(Abertura do Congresso)

1. O Congresso será declarado aberto pelo Presidente da Mesa do Congresso.

2. Na sua ausência ou impedimento, caberá a um dos Vice-Presidentes abrir oCongresso Nacional.

Artigo 19ºArtigo 19ºArtigo 19ºArtigo 19ºArtigo 19º(A(A(A(A(Aprprprprpresentaçãoesentaçãoesentaçãoesentaçãoesentação,,,,, Discussão e Discussão e Discussão e Discussão e Discussão e VVVVVotação das Protação das Protação das Protação das Protação das Propostas)opostas)opostas)opostas)opostas)

1. Todas as propostas serão apresentadas pelo primeiro subscritor no ponto 3da Ordem de Trabalhos (Apresentação das Propostas de Alteração Estatutária),referido no Art. 2º do presente regulamento.

2. A ordem de apresentação corresponderá à data de entrada das respectivaspropostas, conforme o nº1 do Art. 16º do presente regulamento.

3. Após a apresentação decorrerá um período para Discussão das propostas,conforme o Ponto 4 da Ordem de Trabalhos, estabelecido no Art. 2º do presenteregulamento, que será feita pelos oradores inscritos na Mesa, até ao início daprimeira intervenção, por um período máximo de 5 minutos.

4. As propostas serão votadas na generalidade , uma por uma.

5. A proposta que obtiver o maior número de votos, obedecendo à alínea b) donº1 e nº2 do Art.46º dos Estatutos Nacionais, será a base para a votação naespecialidade.

6. Serão ainda votados na especialidade os pontos das propostas aprovadas nageneralidade.

7. Serão ainda votadas em alternativa, na especialidade, as propostas que tenhamobtido, na generalidade, votação favorável de acordo com alínea b) do nº1 e nº2 doArt.46º dos Estatutos Nacionais.

8. Não serão permitidas acumulações de tempo por cedência de oradoresinscritos.

Artigo 20ºArtigo 20ºArtigo 20ºArtigo 20ºArtigo 20º(Quór(Quór(Quór(Quór(Quórum e um e um e um e um e VVVVVotações)otações)otações)otações)otações)

1. O Congresso só poderá deliberar estando presentes mais de metade dosseus membros em efectividade de funções.

2. Todas as votações serão públicas.

3. A aprovação de qualquer proposta carece de conformidade da alínea b) donº1 e nº2 do Art.46º dos Estatutos Nacionais, que reúnam a seu favor mais demetade dos votos dos congressistas em efectividade de funções.

Artigo 21ºArtigo 21ºArtigo 21ºArtigo 21ºArtigo 21º(Interpretação e Integração de Lacunas)(Interpretação e Integração de Lacunas)(Interpretação e Integração de Lacunas)(Interpretação e Integração de Lacunas)(Interpretação e Integração de Lacunas)

1. Só o CJN tem competência para, com força vinculativa, interpretar asdisposições e integrar as lacunas do presente Regulamento.

2. A interpretação e integração feitas pela Mesa do Congresso, no âmbito dassuas competências, deverão ser acatadas por todas as entidades, até que o CJN sepronuncie nos termos do nº anterior.

REGULAMENTREGULAMENTREGULAMENTREGULAMENTREGULAMENTO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NAAAAACIONCIONCIONCIONCIONALALALALALDDDDDA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTAAAAATUTÁRIATUTÁRIATUTÁRIATUTÁRIATUTÁRIA

Page 25: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

2525252525

Artigo 22ºArtigo 22ºArtigo 22ºArtigo 22ºArtigo 22º(Calendário)(Calendário)(Calendário)(Calendário)(Calendário)

O Calendário anexo faz parte integrante do presente Regulamento.

Artigo 23ºArtigo 23ºArtigo 23ºArtigo 23ºArtigo 23º(Ratificação do Regulamento pelo Congresso)(Ratificação do Regulamento pelo Congresso)(Ratificação do Regulamento pelo Congresso)(Ratificação do Regulamento pelo Congresso)(Ratificação do Regulamento pelo Congresso)

1. O Congresso tem poderes para ratificar o presente Regulamento nos termosestabelecidos neste artigo e em tudo o que diga respeito ao seu funcionamento.

2. Serão considerados ratificados todos os artigos, números ou alíneas emrelação aos quais não seja depositada na Mesa do Congresso, no prazo de 15minutos a contar da abertura do Congresso, um requerimento de sujeição eratificação assinados por 10% congressistas e contendo o texto posto em alternativa.

3. O requerimento a que se refere o nº anterior será obrigatoriamente aceitepela Mesa, desde que obedeça aos requisitos aí fixados.

4. O 1º subscritor do requerimento e o Presidente da Mesa ou quem este indicarterão dois minutos para justificar o texto alternativo e o texto do Regulamento,respectivamente.

5. O texto alternativo proposto no requerimento de sujeição e ratificação seráconsiderado e aprovado se for aprovado por mais de metade dos congressistas emefectividade de funções.

Artigo 24ºArtigo 24ºArtigo 24ºArtigo 24ºArtigo 24º(Poderes dos Congressistas)(Poderes dos Congressistas)(Poderes dos Congressistas)(Poderes dos Congressistas)(Poderes dos Congressistas)

Constituem poderes dos delegados ao XVII Congresso Nacional da JSD:

a) Usar da palavra, observando as disposições deste Regulamento;

b) Participar nas votações ;

c) Apresentar reclamações;

d) Pedir ou dar explicações ou esclarecimentos.

Artigo 25ºArtigo 25ºArtigo 25ºArtigo 25ºArtigo 25º(Uso da P(Uso da P(Uso da P(Uso da P(Uso da Palaalaalaalaalavrvrvrvrvra para para para para para Explicações)a Explicações)a Explicações)a Explicações)a Explicações)

1. A palavra para explicações poderá ser pedida quando ocorrer incidente quejustifique a defesa de honra de qualquer congressista.

2. Compete à Mesa, em última instância, decidir sobre o cabimento do pedidoprevisto no ponto anterior.

3. A palavra para explicações será concedida por tempo não superior a doisminutos.

Artigo 26ºArtigo 26ºArtigo 26ºArtigo 26ºArtigo 26º(Uso da P(Uso da P(Uso da P(Uso da P(Uso da Palaalaalaalaalavrvrvrvrvra para para para para para Esca Esca Esca Esca Esclarlarlarlarlarecimentos)ecimentos)ecimentos)ecimentos)ecimentos)

1. A palavra para esclarecimento limitar-se-à à formação sintética da pergunta erespectiva resposta por período não superior a dois minutos.

2. A palavra para esclarecimentos será concedida pela Mesa tendo em atenção:

a) Evitar a monopolização dos debates por quaisquer congressistas;

b) Garantir a necessária celeridade dos trabalhos do Congresso.

Artigo 27ºArtigo 27ºArtigo 27ºArtigo 27ºArtigo 27º(Uso da P(Uso da P(Uso da P(Uso da P(Uso da Palaalaalaalaalavrvrvrvrvra para para para para para Ra Ra Ra Ra Recececececlamações ou Plamações ou Plamações ou Plamações ou Plamações ou Perererererguntas à Mesa)guntas à Mesa)guntas à Mesa)guntas à Mesa)guntas à Mesa)

A palavra para perguntas à Mesa e para reclamações (dirigidas necessariamenteà Mesa) será concedida por período não superior a dois minutos.

Artigo 28ºArtigo 28ºArtigo 28ºArtigo 28ºArtigo 28º(Direitos do Orador)(Direitos do Orador)(Direitos do Orador)(Direitos do Orador)(Direitos do Orador)

O orador não pode ser interrompido excepto pelo Presidente da Mesa paraadvertência, retirar a palavra ou suspender os trabalhos.

Artigo 29ºArtigo 29ºArtigo 29ºArtigo 29ºArtigo 29º(Delegação de Poderes)(Delegação de Poderes)(Delegação de Poderes)(Delegação de Poderes)(Delegação de Poderes)

1. O Congresso Nacional poderá de acordo com alínea f) do Artº 46º dosEstatutos Nacionais delegar alguns dos seus poderes no Conselho Nacional separa tal for aprovada uma proposta nesse sentido por maioria simples doscongressistas presentes.

2. A proposta de delegação de poderes deverá ser apresentada durante adiscussão das matérias a que diz respeito e terá de ser subscrita por um mínimo de10% congressistas.

3. A proposta de delegação de poderes será justificada pelo 1º subscritor duranteo máximo de 3 minutos e logo a seguir à sua apresentação e será votada deimediato sem discussão.

Artigo 30ºArtigo 30ºArtigo 30ºArtigo 30ºArtigo 30º(Conclusões Finais)(Conclusões Finais)(Conclusões Finais)(Conclusões Finais)(Conclusões Finais)

No final dos trabalhos a Mesa apresentará ao Congresso um projecto deConclusões.

REGULAMENTREGULAMENTREGULAMENTREGULAMENTREGULAMENTO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NO DO XVII CONGRESSO NAAAAACIONCIONCIONCIONCIONALALALALALDDDDDA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTA JSD DE REVISÃO ESTAAAAATUTÁRIATUTÁRIATUTÁRIATUTÁRIATUTÁRIA

CRONOGRAMA

Dia 19 de OutubroDia 19 de OutubroDia 19 de OutubroDia 19 de OutubroDia 19 de Outubro

Conselho Nacional da JSDConselho Nacional da JSDConselho Nacional da JSDConselho Nacional da JSDConselho Nacional da JSD

Dia 29 de OutubroDia 29 de OutubroDia 29 de OutubroDia 29 de OutubroDia 29 de Outubro

Publicação do Regulamento do Congresso no Povo LivrePublicação do Regulamento do Congresso no Povo LivrePublicação do Regulamento do Congresso no Povo LivrePublicação do Regulamento do Congresso no Povo LivrePublicação do Regulamento do Congresso no Povo Livre

Até dia 26 de NovembroAté dia 26 de NovembroAté dia 26 de NovembroAté dia 26 de NovembroAté dia 26 de Novembro

Entrada de convocatórias dos plenários de secção para eleiçãoEntrada de convocatórias dos plenários de secção para eleiçãoEntrada de convocatórias dos plenários de secção para eleiçãoEntrada de convocatórias dos plenários de secção para eleiçãoEntrada de convocatórias dos plenários de secção para eleiçãodos delegados, na Sede Nacionaldos delegados, na Sede Nacionaldos delegados, na Sede Nacionaldos delegados, na Sede Nacionaldos delegados, na Sede Nacional

Dia 3 de DezembroDia 3 de DezembroDia 3 de DezembroDia 3 de DezembroDia 3 de Dezembro

Data limite para publicação das convocatórias dos plenários deData limite para publicação das convocatórias dos plenários deData limite para publicação das convocatórias dos plenários deData limite para publicação das convocatórias dos plenários deData limite para publicação das convocatórias dos plenários desecção para eleição dos delegadossecção para eleição dos delegadossecção para eleição dos delegadossecção para eleição dos delegadossecção para eleição dos delegados

De 11 a 21 de DezembroDe 11 a 21 de DezembroDe 11 a 21 de DezembroDe 11 a 21 de DezembroDe 11 a 21 de Dezembro

Eleição dos DelegadosEleição dos DelegadosEleição dos DelegadosEleição dos DelegadosEleição dos Delegados

Até dia 2 de JAté dia 2 de JAté dia 2 de JAté dia 2 de JAté dia 2 de Janeiraneiraneiraneiraneirooooo

Inscrição dos CongressistasInscrição dos CongressistasInscrição dos CongressistasInscrição dos CongressistasInscrição dos Congressistas

Dia 7 de JDia 7 de JDia 7 de JDia 7 de JDia 7 de Janeiraneiraneiraneiraneirooooo

Publicação da lista dos congressistas e suplentes no Povo Livre Publicação da lista dos congressistas e suplentes no Povo Livre Publicação da lista dos congressistas e suplentes no Povo Livre Publicação da lista dos congressistas e suplentes no Povo Livre Publicação da lista dos congressistas e suplentes no Povo LivreEntrega das Propostas de Alteração/Revisão EstatutáriaEntrega das Propostas de Alteração/Revisão EstatutáriaEntrega das Propostas de Alteração/Revisão EstatutáriaEntrega das Propostas de Alteração/Revisão EstatutáriaEntrega das Propostas de Alteração/Revisão Estatutária

Dia 9 de JDia 9 de JDia 9 de JDia 9 de JDia 9 de Janeiraneiraneiraneiraneirooooo

Prazo final para reclamação perante o CJN de qualquer omissãoPrazo final para reclamação perante o CJN de qualquer omissãoPrazo final para reclamação perante o CJN de qualquer omissãoPrazo final para reclamação perante o CJN de qualquer omissãoPrazo final para reclamação perante o CJN de qualquer omissãoou incorrecção das listas de congressistasou incorrecção das listas de congressistasou incorrecção das listas de congressistasou incorrecção das listas de congressistasou incorrecção das listas de congressistas

Dia 14 de JDia 14 de JDia 14 de JDia 14 de JDia 14 de Janeiraneiraneiraneiraneirooooo

Decisão do CJNDecisão do CJNDecisão do CJNDecisão do CJNDecisão do CJN

Dia 17 de JDia 17 de JDia 17 de JDia 17 de JDia 17 de Janeiraneiraneiraneiraneirooooo

XVII Congresso Nacional da JSDXVII Congresso Nacional da JSDXVII Congresso Nacional da JSDXVII Congresso Nacional da JSDXVII Congresso Nacional da JSD-Revisão Estatutária--Revisão Estatutária--Revisão Estatutária--Revisão Estatutária--Revisão Estatutária-

Page 26: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

2626262626

AAAAAVEIRVEIRVEIRVEIRVEIROOOOO

Águeda 22222Albergaria-a-Velha 11111Anadia 11111Arouca 33333Aveiro 33333Castelo de Paiva 11111Espinho 11111Estarreja 11111Ílhavo 22222Ovar 11111Mealhada 11111Murtosa 11111Oliveira de Azeméis 33333Oliveira do Bairro 11111Santa Maria da Feira 44444São João da Madeira 22222Sever do Vouga 11111Vagos 33333Vale de Cambra 11111

AÇORES AÇORES AÇORES AÇORES AÇORES 12 12 12 12 12

B E JB E JB E JB E JB E JAAAAA

Almodôvar 11111Beja 11111Moura 00000Ourique 11111Odemira 00000Alvito 00000Castro Verde 11111Ferreira do Alentejo 11111Vidigueira 00000Serpa 00000Aljustrel 00000Barrancos 00000Cuba 00000Mértola 00000

BRAGA BRAGA BRAGA BRAGA BRAGA

Amares 22222Barcelos 12 12 12 12 12Braga 33333Cabeceiras de Basto 00000Celorico de Basto 11111Esposende 33333Fafe 22222Guimarães 99999Póvoa de Lanhoso 00000Vieira do Minho 22222Vila Nova de Famalicão 88888Vila Verde 44444Vizela 11111Terras de Bouro 11111

BRAGANÇABRAGANÇABRAGANÇABRAGANÇABRAGANÇA

Alfândega da Fé 11111Bragança 22222Carrazeda de Ansiães 11111Freixo de Espada à Cinta 00000Macedo de Cavaleiros 00000Miranda do Douro 00000Mirandela 00000Mogadouro 00000Torre de Moncorvo 11111Vila Flor 00000Vimioso 00000Vinhais 00000

CASTELO BRANCO CASTELO BRANCO CASTELO BRANCO CASTELO BRANCO CASTELO BRANCO

Belmonte 00000Castelo Branco 22222Covilhã 11111Fundão 11111Idanha-a-Nova 11111Oleiros 00000Penamacor 00000Proença-a-Nova 00000Sertã 11111Vila de Rei 00000Vila Velha de Rodão 00000

COIMBRACOIMBRACOIMBRACOIMBRACOIMBRA

Arganil 11111Cantanhede 11111Coimbra 77777Condeixa-a-Nova 00000Figueira da Foz 33333Lousã 00000Miranda do Corvo 00000Montemor-o-Velho 11111Oliveira do Hospital 11111Pampilhosa da Serra 11111Penacova 22222Penela 11111Soure 11111Tábua 00000Vila Nova de Poiares 11111Mira 11111Góis 00000

ÉV ÉV ÉV ÉV ÉVORAORAORAORAORA

Alandroal 00000Arraiolos 00000Borba 00000Estremoz 00000Évora 22222Montemor-o-Novo 00000Mora 11111Mourão 11111Portel 00000Redondo 11111Reguengos de Monsaraz 11111Vendas Novas 11111Viana do Alentejo 00000Vila Viçosa 11111

F F F F FARARARARAROOOOO

Albufeira 11111Alcoutim 00000Aljezur 00000Castro Marim 00000Faro 33333Lagoa 11111Lagos 00000Loulé 22222Monchique 00000Olhão 11111Portimão 11111São Brás de Alportel 11111Silves 00000Tavira 11111Vila do Bispo 00000Vila Real de Santo António 00000

GUGUGUGUGUARDARDARDARDARDAAAAA

Aguiar da Beira 11111Almeida 00000Celorico da Beira 00000Figueira de Castelo Rodrigo 11111Fornos de Algodres 00000Gouveia 11111Guarda 22222Manteigas 00000Meda 22222Pinhel 00000Sabugal 00000Seia 11111Trancoso 00000Vila Nova de Foz Côa 00000

LEIRIALEIRIALEIRIALEIRIALEIRIA

Alcobaça 33333Alvaiázere 11111Ansião 22222Batalha 00000Bombarral 00000Caldas da Rainha 55555Castanheira de Pêra 00000Figueiró dos Vinhos 00000Leiria 22222Marinha Grande 11111Nazaré 11111Óbidos 11111Pedrógão Grande 11111Peniche 11111Pombal 22222Porto de Mós 11111

LISBOLISBOLISBOLISBOLISBOA A A A A AMAMAMAMAM

Algés 55555Algueirão Mem-Martins 00000Amadora 33333Azambuja 11111Cacém 11111Carcavelos 22222Cascais 44444Loures 22222Mafra 44444Moscavide 11111Odivelas 33333Oeiras 44444Parede 22222Pêro Pinheiro 00000Queluz 11111Rio de Mouro 00000Secção A 44444Secção B 33333Secção D 22222Secção E 22222Secção F 33333Secção G 11111Secção H 33333Secção I 22222Secção Oriental 22222Sintra 11111Vila Franca de Xira 44444

LISBOLISBOLISBOLISBOLISBOA A A A A AAAAAOOOOO

Arruda dos Vinhos 11111Cadaval 22222Lourinhã 11111Sobral de Monte Agraço 11111Torres Vedras 22222Alenquer 00000

MADEIRAMADEIRAMADEIRAMADEIRAMADEIRA 2222222222

PORPORPORPORPORTTTTTALEGREALEGREALEGREALEGREALEGRE

Alter do Chão 11111Arronches 00000Avis 11111Campo Maior 11111Castelo de Vide 11111Crato 11111Elvas 11111Fronteira 11111Gavião 00000Marvão 00000Monforte 11111Nisa 11111Ponte de Sor 11111Portalegre 22222Sousel 11111

PORPORPORPORPORTTTTTOOOOO

Amarante 11111Baião 00000Felgueiras 33333Gondomar 77777Lousada 66666Maia 44444Marco de Canaveses 33333Matosinhos 44444Paços de Ferreira 33333Paredes 22222Penafiel 22222Porto 77777Póvoa de Varzim 33333Santo Tirso 22222Trofa 14 14 14 14 14Valongo 33333Vila do Conde 33333Vila Nova de Gaia 66666

SANTSANTSANTSANTSANTARÉMARÉMARÉMARÉMARÉM

Abrantes 44444Alcanena 00000Almeirim 22222Alpiarça 00000Benavente 11111Cartaxo 11111Chamusca 00000Constância 00000Coruche 11111Entroncamento 11111Ferreira do Zêzere 11111Golegã 00000Mação 11111Ourém 44444Rio Maior 11111Salvaterra de Magos 00000Santarém 33333

Sardoal 11111Tomar 22222Torres Novas 11111Vila Nova da Barquinha 00000

SETÚBSETÚBSETÚBSETÚBSETÚBALALALALAL

Alcácer do Sal 00000Alcochete 00000Almada 33333Barreiro 22222Grândola 11111Montijo 11111

RARARARARATEIO DO XVII CONGRESSO NTEIO DO XVII CONGRESSO NTEIO DO XVII CONGRESSO NTEIO DO XVII CONGRESSO NTEIO DO XVII CONGRESSO NAAAAACIONCIONCIONCIONCIONAL DAL DAL DAL DAL DA JSDA JSDA JSDA JSDA JSDDelegados por Secção

Page 27: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

2727272727

Santiago do Cacém 11111Seixal 22222Sesimbra 00000Setúbal 22222Sines 22222Moita 11111Palmela 00000

VIANVIANVIANVIANVIANA DO CASTELA DO CASTELA DO CASTELA DO CASTELA DO CASTELOOOOO

Arcos de Valdevez 22222Caminha 00000Melgaço 00000Monção 00000Paredes de Coura 11111Ponte da Barca 00000Ponte de Lima 11111Valença 22222Viana do Castelo 33333Vila Nova de Cerveira 11111

VILA REALVILA REALVILA REALVILA REALVILA REAL

Alijó 11111Boticas 11111Chaves 22222Mesão Frio 00000Mondim de Basto 00000Montalegre 00000Murça 11111Peso da Régua 11111Ribeira de Pena 11111Sabrosa 00000Santa Marta de Penaguião 11111Valpaços 22222Vila Pouca de Aguiar 11111Vila Real 22222

VISEUVISEUVISEUVISEUVISEU

Armamar 11111Carregal do Sal 11111Castro Daire 22222Cinfães 11111Lamego 33333Mangualde 33333Moimenta da Beira 11111Mortágua 11111Nelas 11111Oliveira de Frades 11111Penedono 00000Penalva do Castelo 11111Resende 11111Santa Comba Dão 00000São João da Pesqueira 00000São Pedro do Sul 11111Sátão 11111Sernancelhe 11111Tabuaço 11111Tarouca 00000Tondela 55555Vila Nova de Paiva 11111Viseu 77777Vouzela 11111

TTTTTOOOOOTTTTTALALALALALNNNNNAAAAACIONCIONCIONCIONCIONALALALALAL 450 450 450 450 450

Convocatórias

CONSELHO DISTRITCONSELHO DISTRITCONSELHO DISTRITCONSELHO DISTRITCONSELHO DISTRITALALALALALde LISBOde LISBOde LISBOde LISBOde LISBOAAAAA

Ao abrigo dos EstatutosNacionais da JSD, convocam-se osdelegados para a reunião do ConselhoDistrital de Lisboa da JSD, a realizarno próximo dia 7 de Novembro de2003, pelas 21h00, no Auditório daSede Nacional do PPD/PSD, com aseguinte:

Ordem de Trabalhos

Ponto Único – Análise da situaçãodo Ensino Básico e Secundário, coma presença do Senhor Ministro daEducação, Prof. David Justino.

SECÇÃO G - LISBOSECÇÃO G - LISBOSECÇÃO G - LISBOSECÇÃO G - LISBOSECÇÃO G - LISBOAAAAA

Ao abrigo dos EstatutosNacionais da JSD, e do RegulamentoEleitoral para os Órgãos Distritais eLocais da JSD, convoco o Plenárioda Secção G da JSD de Lisboa, parareunir no próximo dia 6 deNovembro de 2003, Quinta-feira,pelas 21h00, na Sede da Secção, sitana Rua do Lumiar, n.º 65, em Lisboa,com a seguinte:

Ordem de Trabalhos

1- Eleição dos Delegados daSecção ao Conselho Distrital deLisboa da JSD;

2- Eleição da ComissãoPolítica de Secção;

3- Eleição da Mesa do Plenáriode Secção.

NOTA:a) As listas candidatas deverão

ser apresentadas em duplicado, até às24h00 do dia anterior ao da realizaçãodo Plenário, na Sede da Secção, aoPresidente da Mesa do Plenário, ou aquem, estatutariamente o possasubstituir;

b) As listas candidatas deverãoser constituídas nos termos dosEstatutos Nacionais da JSD, devendoas listas candidatas aos Delegados aoConselho Distrital conterobrigatóriamente os candidatosefectivos e o número mínimo decandidatos suplentes;

c) As listas candidatas deverãoser subscritas por um número mínimomilitantes da JSD inscritos na Secçãode acordo com os estatutos e demaisregulamentos aplicáveis e deverãoigualmente ser acompanhadas dosrespectivos termos de aceitação de

candidatura;d) As urnas de voto serão

abertas após o início dos trabalhos eestarão abertas por um período de umahora.

SSSSS..... COSME COSME COSME COSME COSME

Ao abrigo dos EstatutosNacionais da JSD, convoca-se oPlenário do Núcleo da JSD/Gondomar ( S. Cosme ), para reunirno próximo dia 17 de Novembro de2003, pelas 21h00, na Sede Concelhiado PSD Gondomar, sita na Rampa dosCombatentes da Grande Guerra, n.º31 – S. Cosme - Gondomar, com aseguinte:

Ordem de Trabalhos

1- Informação da ComissãoPolítica do Núcleo Gondomar ( S.Cosme );

2- Análise da Situação Política;3- Outros assuntos.

BOTICASBOTICASBOTICASBOTICASBOTICAS

Ao abrigo dos EstatutosNacionais da JSD, convoca-se aAssembleia de Secção de Boticas, paraum Plenário a ter lugar no próximodia 1 de Novembro de 2003, pelas15h00, na Sede do PSD, com aseguinte:

Ordem de Trabalhos

1- Análise da Situação PolíticaNacional;

2- Eleição dos órgãos deSecção;

3- Eleição dos Delegados àAssembleia Distrital;

NOTA:1- As listas deverão ser

entregues até às 24horas do diaanterior na Sede do Partido;

2- A Mesa funcionará paravotação das 16h00 às 18h00.

VIANVIANVIANVIANVIANA do CASTELA do CASTELA do CASTELA do CASTELA do CASTELOOOOO

Ao abrigo dos EstatutosNacionais da JSD, convocar umPlenário da Secção de Viana doCastelo da JSD, para se reunir nopróximo dia 7 de Novembro de 2003,pelas 20h30, na Sede da Praça daGaliza, com a seguinte:

Ordem de Trabalhos

1- Informações;2- Apresentação, discussão e

votação do relatório de contas e planode actividades da anterior CPS;

3- Análise da Situação PolíticaLocal e Nacional;

4- Outros Assuntos de IneresseGeral.

NOTA:À falta de quórum na hora acima

indicada, o plenário terá início às21h00, com os presentes, conformeprevisto nos Estatutos.

PORPORPORPORPORTIMÃOTIMÃOTIMÃOTIMÃOTIMÃO

Ao abrigo dos EstatutosNacionais da JSD, convoco oPlenário da Secção de Portimão, parauma reunião, a realizar no próximodia 28 de Novembro de 2003, pelas21h00, na respectiva Sede Concelhiado PSD, com a seguinte:

Ordem de Trabalhos

1- Eleição da Mesa doPlenário da Secção;

2- Eleição da ComissãoPolítica de Secção;

3- Eleição dos Delegados aoConselho Distrital;

NOTA:As listas deverão ser entregues ao

Presidente da Mesa do Plenário deSecção ou a quem, o possaestatutariamente substituir, na Sededo PSD, sita na Rua Machado Vaz,n.º 17, em Portimão, respeitando asnormas dos Estatutos Nacionais eRegulamento Electivo da JSD.

As urnas estarão abertas das21h30 às 22h30.

A L M A DA L M A DA L M A DA L M A DA L M A DAAAAA

Ao abrigo dos EstatutosNacionais da JSD, convoco oPlenário da Secção Órdinário arealizar no próximo dia 6 deNovembro de 2003 ( 5.ªFeira ), pelas21h00, na Sede Concelhia, sita naRua D. João de Castro, n.º 52, R/c,com a seguinte:

Ordem de Trabalhos

1- Informações;2- Análise da Situação

Política.

A L M A DA L M A DA L M A DA L M A DA L M A DAAAAA

Ao abrigo dos EstatutosNacionais da JSD, convoco oPlenário de Secção Extraordinário arealizar no próximo dia 12 deDezembro de 2003 ( 6.ªFeira ), pelas19h00, na Sede Concelhia, sita naRua D. João de Castro, n.º 52, R/c,com a seguinte:

Ordem de Trabalhos

Ponto Único: Eleição dos ( Três )Delegados ao XVII CongressoNacional da JSD.

NOTA: As urnas estarão abertasentre as 20h00 e as 24h00.

CONSELHO DISTRITCONSELHO DISTRITCONSELHO DISTRITCONSELHO DISTRITCONSELHO DISTRITALALALALALdo PORdo PORdo PORdo PORdo PORTTTTTOOOOO

Ao abrigo dos EstatutosNacionais da JSD, convoco oConselho Distrital do Porto da JSD,para o dia 7 de Novembro de 2003,pelas 19h00, na Sede Distrital doPorto, sita na Rua Guerra Junqueiro,

Page 28: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

2828282828

n.º 64, com a seguinte:

Ordem de Trabalhos

Ponto Único: Eleição da Mesa doConselho Distrital, Comissão PolíticaDistrital e do Conselho de JurisdiçãoDistrital da JSD.

NOTA:1- As urnas estarão abertas

entre as 20h00 e as 24h00.2- As listas candidatas deverão

ser entregues, em duplicado, até às24h00 do dia anterior ao actoeleitoral, na Sede Distrital do PSD.

SECÇÃO B de LisboaSECÇÃO B de LisboaSECÇÃO B de LisboaSECÇÃO B de LisboaSECÇÃO B de Lisboa

Ao abrigo dos EstatutosNacionais da JSDe dos regulamentosem vigor, convocam-se todos osmilitantes da JSD da Secção B deLisboa, para o Plenário da Secção, arealizar no próximo dia 6 deNovembro de 2003 ( 5.ª Feira ), pelas18h00, na Sede da Secção, sita noCampo Grande, n.º 16 – 3.º andar,em Lisboa, com a seguinte:

Ordem de Trabalhos

1- Eleição da Mesa do Plenárioda Secção;

2- Eleição da ComissãoPolítica de Secção;

3- Eleição dos Delegados daSecção B ao Conselho Distrital deLisboa.

NOTA:a) As Listas devem ser

entregues, em duplicado, aoPresidente da Mesa do Conselho

CHACHACHACHACHAVESVESVESVESVES

Ao abrigo dos EstatutosNacionais do PSD, convoca-se aAssembleia de Secção de Chaves, parareunir em Plenário no próximo, dia20 de Dezembro de 2003, (sábado),pelas 14h30, na Sede Concelhia doPSD, sita na Avenida TenenteValadim, entrada 47, subloja E, coma seguinte

Ordem de Trabalhos

1.Eleição da Mesa da Assembleiae da Comissão Política de Secção.

Nota: O acto eleitoral decorreráentre as 15h00 e as 19h00. Osprocessos de candidatura deverão serentregues ao Presidente da Mesa daAssembleia, na sede do partido, atéàs 24h00 do terceiro anterior aomesmo.

SSSSS.JOÃO D.JOÃO D.JOÃO D.JOÃO D.JOÃO DA MADEIRAA MADEIRAA MADEIRAA MADEIRAA MADEIRA

Ao abrigo dos EstatutosNacionais do PSD, convoca-se aAssembleia de Secção de São João daMadeira, para uma reunião ordinária,a realizar no próximo dia 5 deNovembro de 2003, pelas 21h30, nasede concelhia, sita no CentroComercial Castilho, na Avenida Dr.Renato Araújo, nº182, 1º Loja “cG”,em S. João da Madeira, com a seguinte

Ordem de Trabalhos

1. Informações;2. Análise da Situação Política.

ARRARRARRARRARRUDUDUDUDUDA DOS A DOS A DOS A DOS A DOS VINHOSVINHOSVINHOSVINHOSVINHOS

Ao abrigo dos Estatutos Nacionaisdo PSD, convoca-se a Assembleia deSecção de Arruda dos Vinhos, parareunir no próximo dia 28 deNovembro de 2003, a partir da 21h00,na sede concelhia do PSD, em Arrudados Vinhos, com a seguinte

Ordem de Trabalhos

Ponto único: Eleição da Mesa daAssembleia e da Comissão Política deSecção.

Nota: As listas candidatas deverãoser entregues ao Presidente daComissão Política Distrital, ou a quemo substitua, até às 24h00 do terceiro diaanterior ao acto eleitoral, encontrando-se a sede concelhia aberta para o efeitonaquele dia, entre as 21h30 e as 24h00.

As urnas estarão abertas das 21h00às 23h00.

CINFÃESCINFÃESCINFÃESCINFÃESCINFÃES

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais

Convocatórias

do PSD, convocam-se todos osmilitantes de Cinfães, para reunir nodia 8 de Novembro de 2003, pelas15h00, na Junta de Freguesia deCinfães, com a seguinte

Ordem de Trabalhos

1. Inauguração da Sede;2. Análise da Situação Política.

PORPORPORPORPORTIMÃOTIMÃOTIMÃOTIMÃOTIMÃO

Ao abrigo dos Estatutos Nacionaisdo PSD, convoca-se a Assembleia deSecção de Portimão, para o dia 8 deNovembro de 2003, pelas 15h30, noHotel Delfim, Sítio da Torralta,Freguesia de Alvor, com a seguinte

Ordem de Trabalhos

1.Leitura e aprovação da Actaanterior;

2.Período antes da ordem do dia;3.Análise da situação política local;4.Apreciação da actuação da

Comissão Política de Secção;5.Diversos.

M O Ç Ã OM O Ç Ã OM O Ç Ã OM O Ç Ã OM O Ç Ã O

Ao abrigo dos EstatutosNacionais do PSD, convoca-se aAssembleia de ecção e Monção, parareunir no dia 29 de Novembro, entreas 17h30 eas 21h30, na sua sede emMonção, com a seguinte

Ordem de Trabalhos

1. Eleição da Mesa da Assembleiae da Comissão Política de Secção.

Nota: As listas de candidatos e asua entrega ao Presidente daAssembleia deverão cumprir asnormas do Regulamentos Eleitoral.

Distrital, ou a quem estatutariamenteo substituir, até às 24h00 do diaanterior ao do acto eleitoral, na SedeDistrital da JSD;

b) As listas deverão serdevidamente acompanhadas dostermos de aceitação de todos oscandidatos, e apresentar as respectivassubscrições, nos termos estatutários;

c) As urnas estarão abertas peloperíodo de 5 horas.

TABELA DE ASSINATURAS BOLETIM DE ASSINATURA

Continente

6 meses.............................16,2112 meses...........................29,93

Regiões Autónomas

6 meses.........................22,4512 meses.......................38,91

Estrangeiro

Espanha.............................................22,45 ....................38,91Europa, Angola,Moçambique, Guiné,S. Tomé e Macau...............................29,93 ....................64,84Outros Países.....................................59,86 ....................94,77

semestral anual

PSDPSDPSDPSDPSD - Rua de São Caetano à Lapa, 9 - 1200 Lisboa CODEX - Tel. 213952140

Nome:

Morada:

Freguesia:

Cód. Postal: Localidade:

Assinatura: Nova Renovação Semestral Anual

Junto envio cheque nº:

Segue Vale correio nº:

Junto numerário no valor de:Assinatura

P O VO L I V R EApoio.........................59,86

Leia, assine e divulgue

Militante nº

Receba semanalmente o Órgão Oficial do Partido

TABELA DE ASSINATURAS BOLETIM DE ASSINATURA

Page 29: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

2929292929

www.jsd.pt

9º Encontro Nacional de JuventudeA JSD esteve presente na nona edição deste grande fórum de associações

de juventude de todo o País. O palco deste evento organizado pelo CNJ(Conselho Nacional de Juventude), foi a Fábrica da Pólvora, em Oeiras, tendodecorrido entre os dias 23 e 26 do presente mês.

O ENJ funcionou em diversas salas onde tinham lugar debates sobre osmais variados temas.

A JSD, membro fundador do CNJ (embora se tenha desvinculado dainstituição durante alguns anos), não deixou de participar activamente no ENJ,por intermédio de vários dos seus quadros. A actuação da JSD deu-se a diversosníveis, todos eles com enorme preponderância.

Assim, os dirigentes da Jota com responsabilidades no Encontro foram:MODERADORES – Carlos Lopes, Nuno Matias, Paulo Colaço (todos daCPN), Margarida Pimenta, Francisco Peres, Sandra Monteiro e Mário Pimenta;RELATORES – Rui Figueiredo, Alexandre Luz, Rita Pedro, Bruno Herdeiro,Vânia Brogueira e Francisco Ferreira; ORADOR – Pedro Mendes.

De realçar que sendo representante da JSD na Direcção do CNJ, NunoNeto fez parte da Organização. Cabe uma palavra especial para o Vice-Presidente da CPN Ângelo Pereira, pelo seu trabalho de coordenação dapresença da JSD neste evento.

Relações Internacionais:O YEPP em Kiev e o EDS emPalermo

A JSD mantém a sua presença activa nas duas maiores estruturas europeiasde juventude: o YEPP (Juventude do Partido Popular Europeu) e o EDS(Estudantes Democratas Europeus).

Estas duas organizações estiveram na passada semana reunidas e a JSD fez-se representar ao mais alto nível. O Presidente da CPN, Jorge Nuno Sá,deslocou-se à capital ucraniana Kiev, acompanhado pelo Deputado GonçaloCapitão, enquanto que na cidade italiana de Palermo estiveram Hélder Santos(Vice-Presidente da CPN), Ana Filipa Janine (Vogal da CPN e Membro da

A semana que passou foi de grande importância para a JSD: a excelente participação no 9º Encontro Nacional

de Juventude demonstrou que a nossa estrutura continua a ser a mais bem preparada organização política de

juventude, tendo debatido com interesse e pertinência os mais diversos assuntos (ver notícia abaixo).

Estamos de parabéns!!!

Em Almada:

Jorge Nuno incentiva jovens portuguesesespalhados pelo Mundo

Teve lugar no passado dia 15 de Outubro mais um Encontro Mundial de Luso Descendentes.Tendo como cenário a Pousada da Juventude de Almada, foram muitos os jovens filhos de portugueses

radicados um pouco por todo o Mundo que se juntaram para trocar as mais variadas ideias.O Presidente da JSD, Jorge Nuno Sá, acompanhado pelo Vogal da CPN Nuno Matias, foi um dos oradores

convidados, integrado no painel “A juventude e a política”.Na sua intervenção, o líder da JSD exortou os jovens presentes a nunca perderem o contacto com a

realidade nacional: “os luso descendentes são uma das marcas de Portugal no Mundo”, afirmou Jorge Nuno.Para o Presidente da CPN, o sucesso dos jovens portugueses no exterior é uma das mais valias do nosso

País e um potencial de valorização. O seu interesse pela política é igualmente de fundamental importânciapara Jorge Nuno Sá, pois Portugal precisa de todos os seus filhos para se continuar a cumprir.

Direcção do EDS) e Ricardo Lopes (Director de Relações Internacionais daJSD).

Contamos para a próxima edição poder relatar as conclusões destes doismeetings.

Os 29 anos da JSD de AlmadaA Jota de Almada cumpre este anos os seus 24 anos de existência, com

alegrias e desilusões, combates cerrados, muitos projectos e histórias paracontar.

Os festejos desta efeméride começaram na última sexta-feira, 24 de Outubro,no Bar Baco, onde os militantes e simpatizantes puderem de forma divertidaassinalar a data.

À JSD de Almada desejamos muitos mais anos de vida, com grandes vitóriasà mistura.

JSD/Sardoal: Incêndios em DebateA secção da JSD do Sardoal, não deixa o tema dos fogos florestais cair no

esquecimento. Sob proposta da Comissão Política Concelhia, teve lugar odebate – “Incêndios: Balanço de um Terrível Verão”.

As causas, o que correu bem e mal, meios de prevenção e preparação daépoca de incêndios do próximo ano foram os assuntos em análise.

Site da JSD

A nossa página (www.jsd.pt) será remodelada em breve. Assim, o Gabinetede Informação da JSD solicita-te que nos envies as tuas críticas, sugestões eideias. Desta forma, também poderás ajudar na definição da nossa “sedecibernética”.

Manda as tuas opiniões para [email protected] e também [email protected]

Page 30: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

3030303030

A assinatura do contrato de investimento com a multinacional alemã Infineon marcou a visita que oprimeiro-ministro realizou, na sexta e sábado passados aos distritos de Viana do Castelo e Porto e na qualtambém procedeu às inaugurações do IC-28 e da nova gare da Campanhã.

O acordo entre a Infineon e a Associação Portuguesa de Investimento foi formalmente estabelecido nosábado, com a assinatura de um contrato no qual aquela multinacional se compromete a investir cerca de230 milhões de euros na fábrica de semi-condutores de Vila do Conde.

O investimento vai permitir duplicar a capacidade da fábrica e tal como anunciou Durão Barrosoquando da apresentação do relatório sobre o programa de Recuperação das Áreas e Sectores Deprimidos,o que resultará na criação de cerca de 600 novos postos de trabalho. Nesse protocolo ficou estabelecidoque 7,3 milhões de euros serão destinados à formação profissional.

A visita vai iniciou-se na sexta-feira, com o chefe de Governo a inaugurar o Parque Empresarial deViana do Castelo, em Lanheses, um investimento de quatro milhões de euros.

Este empreendimento foi feito em parceria com a Associação Empresarial de Portugal, estando incluídono Plano Director dos Parques e Pólos Empresariais do Vale de Lima, elaborado em 1999 pela respectivaAssociação de Municípios.

O parque já levou a que várias empresas se instalassem naquela zona, nomeadamente as que estãoligadas ao sector automóvel, permitindo criar cerca de dois mil postos de trabalho.

Medalha de HonrMedalha de HonrMedalha de HonrMedalha de HonrMedalha de Honra de a de a de a de a de ArArArArArcos de cos de cos de cos de cos de VVVVValdealdealdealdealdevvvvveeeeez parz parz parz parz para Durão Bara Durão Bara Durão Bara Durão Bara Durão Barrrrrrosoosoosoosooso

Após a inauguração do Parque, o Primeiro-Ministro foi homenageado com um almoço oferecido pelaCâmara Municipal de Arcos de Valdevez, dr. Francisco Araújo, no qual estiveram presentes os dezpresidentes de Câmara do distrito, outros autarcas dos Concelhos, e representantes da sociedade civil dosdistritos visitados, incluindo associações empresariais, instituições de benemerência e outras.

No decorrer do almoço, Francisco Araújo fez a entrega a Durão Barroso, da Medalha de Honra doConcelho.

A segunda etapa do primeiro dia da vista de Durão Barroso foi ainda marcada pela inauguração do IC-28, que liga Ponte de Lima a Ponte da Barca, um investimento orçado em cerca de 60 milhões de euros.

O IC-28 tem uma extensão de 11 quilómetros e três nós viários, tendo sido construídas 11 passagenssuperiores, duas inferiores e prolongada uma outra, por forma a compensar as ligações cortadas pela suaconstrução. A via entronca o IP-19, que vai ligar Viana do Castelo a Ponte de Lima e que deverá estarconcluído em fins de 2005 e início de 2006.

Protocolo da Intermodal da CampanhãProtocolo da Intermodal da CampanhãProtocolo da Intermodal da CampanhãProtocolo da Intermodal da CampanhãProtocolo da Intermodal da Campanhã

Ainda na sexta-feira, Durão Barroso assinou o protocolo de construção da nova gare Intermodal deCampanhã, um investimento que envolve a REFER, a Câmara e o Metro do Porto.

A nova gare Intermodal Porto-Campanhã agrega a estação ferroviária inter-regional, regional esuburbana, a estação do Metro do Porto e o terminal rodoviário suburbano e interurbano, além dointerface com os sistemas de transportes públicos urbanos.

O Primeiro-Ministro no Porto e Viana

Inaugurado o Parque Empresarialde Lanheses e o IC 28 Ponte do Lima/Ponte da Barca

Actualidade

Page 31: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

3131313131

O Primeiro-Ministro no Porto e Viana

Assinado o contrato de investimentocom a Infineon-Portugal: 230 milhões

Actualidade

No sábado, último dia da visita, Durão Barroso participou numa conferência no fórum PortugalGlobal/ Comissão Trilateral.

A visita do primeiro-ministro ao norte de Portugal terminou com a assinatura do contrato deinvestimento com a multinacional Infineon Technologies Portugal.

Nestes dois dias, o Primeiro-Ministro teve, na sua uma comitiva, uma equipa composta pelo ministrodas Obras Públicas, Carmona Rodrigues, o secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro, JoséArantes e outros secretários de Estado.

Em Viana do Castelo Durão Barroso, durante a cerimónia de inauguração do novo parque empresarialinstalado na freguesia de Lanheses, assegurou que o traçado Porto/Vigo em comboio de alta velocidadeserá a primeiro a entrar em serviço nas ligações de TGV entre Portugal e Espanha.

“A ligação Porto/Vigo vai estar pronta antes de qualquer outro TGV que ligue Portugal e Espanha”,afirmou o chefe do governo.

Falando sobre o futuro da economia portuguesa, assegurou que o Orçamento de Estado para 2004será “de consolidação”.

Na sua intervenção, o chefe do governo salientou que o Orçamento de Estado/2004 assenta em trêsideias essenciais, a primeira das quais é “o rigor no controlo da despesa pública, que, no essencial, já estácontrolada”.

O investimento de qualidade é outra das ideias-chave do OE/2004, que também aposta nodesagravamento fiscal, tendo Durão Barroso salientado que ele “começa com a baixa do IRC em cincopontos percentuais e a entrada em vigor da nova tributação do património”.

“O ano de 2003 está a ser extremamente difícil, o país tem vindo a viver uma situação de estagnação,mas começam a notar-se sinais, ainda frágeis, que indicam mudança”, salientou.

«O ciclo negativo está a passar»«O ciclo negativo está a passar»«O ciclo negativo está a passar»«O ciclo negativo está a passar»«O ciclo negativo está a passar»

Para Durão Barroso, “ainda é cedo para falar de sucesso, mas já é tempo de acreditar”.“Está a passar o ciclo negativo, que foi agravado com um conjunto de políticas que conduziram a uma

grave crise orçamental em 2001”, frisou.Para reforçar o seu optimismo no futuro da economia portuguesa, o primeiro-ministro citou um

indicador da OCDE que aponta para o início do processo de retoma em Portugal, os “sinais positivos”que se começam a notar no mercado accionista, o aumento da oferta de emprego e o crescimento dasexportações.

Durão Barroso deu ainda uma especial atenção à redução do défice externo, que era de nove por centodo PIB em 2001, passou para seis por cento em 2002 e “vai ficar perto dos três por cento em 2003”.

“O governo vai continuar neste caminho, porque, neste momento, seria um erro alterá-lo”, afirmou.Disse ainda que as regiões do Minho/Lima e de Dão/Lafões serão incluídas em todos os projectos de

discriminação positiva que venham a ser aprovados pelo Governo para as áreas do país mais carenciadas.“É de elementar justiça essa inclusão”, salientou Durão Barroso, que falava na cerimónia de

inauguração do Parque Empresarial de Lanheses, uma freguesia de Viana do Castelo.Nesse sentido, reconheceu que o índice de poder de compra das duas regiões é inferior ao que se

verifica em algumas das seis regiões portuguesas que o PRASD aponta como prioritárias.A região do Minho/Lima apresenta um índice de poder de compra per capita de 64,7 por cento da

média nacional, enquanto o Dão/Lafões tem um índice de 66,1 por cento da média portuguesa. - Lusa- Lusa- Lusa- Lusa- Lusa

Page 32: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA POVOLIVRE · Agora o que sabemos, e isso é ciência certa, é que os Orçamentos do Partido Socialista, todos os Orçamentos do Governo do PS, o que trouxeram

3232323232

PO

VO

LIV

RE

Pro

prie

dad

e P

SD

-Par

tido

Soc

ial

Dem

ocra

taP

SD

-Par

tido

Soc

ial

Dem

ocra

taP

SD

-Par

tido

Soc

ial

Dem

ocra

taP

SD

-Par

tido

Soc

ial

Dem

ocra

taP

SD

-Par

tido

Soc

ial

Dem

ocra

ta

RRRR Red

acçã

o e

Ser

edac

ção

e Se

red

acçã

o e

Ser

edac

ção

e Se

red

acçã

o e

Ser v

iços

vi

ços

viço

s vi

ços

viço

s A

dmin

istr

Adm

inis

trA

dmin

istr

Adm

inis

trA

dmin

istr

aaaa a titititi tivvvv v o

sososos os (

Ass

inat

uras

) R

ua d

e Sã

o C

aeta

no à

Lap

a, 9

124

9-08

7 L

ISB

OA

- T

elef

. 21

3952

140

- F

ax.

2139

7696

7- D

epós

ito l

egal

nº1

970/

83C

ompo

siçã

o -

Dir

Com

posi

ção

- D

irC

ompo

siçã

o -

Dir

Com

posi

ção

- D

irC

ompo

siçã

o -

Dir

ecçã

o do

s S

erec

ção

dos

Ser

ecçã

o do

s S

erec

ção

dos

Ser

ecçã

o do

s S

ervi

ços

de C

omvi

ços

de C

omvi

ços

de C

omvi

ços

de C

omvi

ços

de C

omu

nic

ação

-PS

Du

nic

ação

-PS

Du

nic

ação

-PS

Du

nic

ação

-PS

Du

nic

ação

-PS

D

-

Im

prIm

prIm

prIm

prIm

pres

são

- M

ires

são

- M

ires

são

- M

ires

são

- M

ires

são

- M

iran

dela

an

dela

an

dela

an

dela

an

dela

Ar

Ar

Ar

Ar

Ar t

es G

ráf

tes

Grá

fte

s G

ráf

tes

Grá

fte

s G

ráf i

cas

icas

icas

icas

icas

,,,, , S

A.

SA

. S

A.

SA

. S

A.

Ru

a R

odri

gues

Far

ia,

103

- 13

00 L

ISB

OA

Dis

trib

Dis

trib

Dis

trib

Dis

trib

Dis

trib

uiçã

o

-

uiçã

o

-

uiçã

o

-

uiçã

o

-

uiçã

o

-

VVVV VA

SP D

istr

ibA

SP D

istr

ibA

SP D

istr

ibA

SP D

istr

ibA

SP D

istr

ibui

dor

uido

rui

dor

uido

rui

dor a

de

Pub

a de

Pub

a de

Pub

a de

Pub

a de

Pub

licaç

ões

licaç

ões

licaç

ões

licaç

ões

licaç

ões

- C

ompl

exo

Cre

l B

ela-

Vis

ta -

Rua

da

Tas

coa,

Pis

o -

Mas

sam

á -

2745

QU

EL

UZ

- T

elef

. 21

4398

500

- F

ax

2139

7696

7

Luís Álvaro Campos Ferreira

EditorialEditorial

ARealidade

Há um conjunto de iluminadosda Psiquiatria Nacional que repetecom ar sabedor que o País estádeprimido. Dizem com ar grave quePortugal está sem força anímica.Fazem o diagnóstico, atiram osfoguetes e vão a correr apanhar ascanas.

Analisando um pouco mais afundo esta nova “frase feita”,verificamos que não é assim, nempouco mais ou menos.

Portugal está consciente dos seuspontos fracos, o que lhe permite agirde forma mais eficaz e com maissentido da realidade. Essa é a únicaverdade. Não se pode construir umfuturo sólido e próspero com baseem ilusões e alegres fantasias. Oconhecimento e sentido do real, nãopode ser confundido com depressão.Os desafios que Portugal tem queenfrentar a curto prazo, exigemambição, optimismo e trabalho, mastambém exigem rigor e realidade.

É já um ponto forte dosPortugueses, terem adquirido aconsciência das dificuldades, pois sóassim conseguem a força necessáriapara as superarem com sucesso.

Os que, sem sentido patriótico, ealimentando uma desconfiança nascapacidades do povo Português,repetem com satisfação que o Paísestá deprimido, deviam fazerintrospecção e concluir muitosimplesmente, que não é repetindovezes sem conta uma mentira, queela se transforma em verdade.

O ex-Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton esteve em Lisboa no passado dia 21, para participarnuma conferência sobre Globalização, tendo sido recebido durante a manhã, pelo Primeiro-Ministro,Durão Barroso, na residência oficial, uma visita de cortesia durante a qual o Primeiro-Ministro agradeceua Bill Clinton o seu empenho no processo que conduziu à independência de Timor-Leste.

“O primeiro-ministro agradeceu o papel que Bill Clinton desempenhou em Timor, algo que nuncaserá esquecido pelos portugueses”, declarou fonte do gabinete de Durão Barroso à agência Lusa, nofinal do encontro, em que a questão do Iraque foi também abordada, nomeadamente a evolução dasituação, as perspectivas que se afiguram no horizonte com a aprovação da recente resolução dasNações Unidas e o papel que Portugal poderá ter no território.

De acordo com a mesma fonte, as relações transatlânticas foram também tema de conversa, numencontro que se prolongou por mais de 45 minutos.

A vinda de Bill Clinton a Lisboa foi motivada pela sua participação na conferência “A Globalizaçãoe a Crise de Valores Comuns”, organizada pelo Diário de Notícias e o Diário Digital e que reuniu cercade 350 pessoas, entre as quais os ministros portugueses da Defesa, Paulo Portas, da Presidência, NunoMorais Sarmento, e da Economia, Carlos Tavares.

Na conferência sobre o fenómeno da globalização, o antigo presidente apresentou em Lisboa umaproposta para ultrapassar os efeitos negativos da interdependência que caracteriza o mundo globalizado.

Assim, expôs “quatro aspectos fundamentais” a ter em conta: a criação de uma “estratégia desegurança” global que permita combater problemas de segurança inerentes à interdependência como oterrorismo e o tráfico de droga, uma estratégia de ajuda financeira ao desenvolvimento, um reforço dacooperação internacional e uma atitude política fundamentada em valores comuns a toda a humanidade.

A interdependência, que para Clinton é “a característica fundamental do mundo moderno”,“significa apenas que não podemos fugir uns dos outros”, para o bem e para o mal.

Por isso, explicou, há que “reconhecer que ela tem um lado positivo”, de que é exemplo o“equilíbrio” nas relações entre Portugal e os Estados Unidos, “e um lado negativo”, espelhado nosatentados de 11 de Setembro de 2001.

Num discurso marcadamente bem humorado, Bill Clinton referiu-se também à importância dainformação no mundo actual, lembrando a frase do Presidente Thomas Jefferson (1801-1809) quedisse um dia, antes de ser tornar presidente, que entre “um país com um governo e sem jornais, e umpaís sem um governo e com jornais, preferia o segundo”. Mas o mesmo Jefferson, após terminado o seumandato, afirmaria: “Pior que o homem que não lê nada é o homem que só lê jornais”. – Lusa– Lusa– Lusa– Lusa– Lusa

O Primeiro-Ministrorecebe na residência oficialo ex-Presidente Bill Clinton