parte iii - o papel da rede clima
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O papel da Rede CLIMA é o tema da apresentação utilizada no workshop “Adaptação à Mudança do Clima no Brasil em 2040: cenários e alternativas”, realizado nos dias 16 e 17 de dezembro de 2013. Autor: Paulo Nobre. Mais informações: http://ow.ly/sN0hwTRANSCRIPT
Adaptação à Mudança Climática no Brasil
O papel da Rede CLIMA
Paulo Nobre Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE
Workshop sobre Plano Nacional de Adaptação Mudanças Climáticas
Secretaria Assuntos Extraordinários – Presidência da República Brasília, 16 de dezembro de 2013
Global Climate Change is about Extremes
Source: UNEP, The Blue Carbon
Change of Frequency of Extremes
IPCC 2007 WG1-AR4
Global Climate Change Extreme Events Fast Growth
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Hurricane Catarina (2004)
JFMA 2010: Hottest Period on Record
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Variabilidade Climática X
Mudança Climática
Regime1
Regime2
variabilidade
T1 < T
2
Concentração Global de CO2 & Temperatura do ar
durante os últimos 400,000 anos
Source: http://www.susps.org/overview/numbers.html
São Paulo Heat Island
Heat Island Impact on Rainfall
Two “one-in-a-century” Amazon Droughts within a 5 years period
2005 and 2010 Amazon Droghts
In 2009… “Amazon River and Tributaries Overflow
create sea of fresh water”
Accessing Impact Intensity
Impact = Risk Assessment
Preparedness
Accessing Impact Intensity
Quantity * Strength * Population
Contingency * Resiliency Impact =
Extreme Event Prediction Civil Defense Preparedness Urban Infrastructure
Public Policy Climate-Proofing Literacy Education Food & Health Ecosystem services Sustainable Economic Growth Public Transportation Systems
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Rede CLIMA & Adaptação MC
• Agricultura de baixa emissão de carbono: – Aumento da produção & mitigação;
• Serviços ambientais dos ecossistemas: – Valoração dos serviços ambientas dos biomas BR;
• Uso compartilhado da água: – Agricultura, energia, abastecimento; – Geração de energia limpa (Solar, Eólica, Bio, Hídrica);
• Economia das MC; – Oportunidades BR num momento de mudanças globais;
• Comunicação das MC; – Desmistificação das MC: Risco & Oportunidades;
• MC e Saúde: – Resiliência da população à crescente degradação ambiental/alimentar;
• Modelagem climática: – Previsão de Extremos;
RIVER ICE
BioChemistry Predictability
Fire
Hydrology Land Use
RIVERS
H2O
Heat
CO2
Trace Gases
Particles
2080-2099 A1B 2080-2099 A1B
LAND (IBIS – INPE/CCST)
ATMOSPHERE (INPE/CPTEC)
OCEAN (MOM4 – NOAA/GFDL)
ATMOS CHEMISTRY (HAMMOZ - MPI)
BESM Component Models
FMS COUPLER
CO2
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CMIP5 BESM2.3.1 RCPs Scenarios Surface Temperature over Brazil
RCP 8.5: 0.235 C/decade
RCP 4.5: 0.134 C/decade
From: Nobre et all
(2010, pers. Comm.)
Observed Tmax Index BRAZIL
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The Rise of Research Networks Bright lines in this map of scientific collaboration between 2005 and 2009
show many joint publications
1 8 O C T O B E R 2 0 1 2 | VO L 4 9 0 | N AT U R E | 3 3 5
“Latin America has an emerging research network focused around Brazil, which — despite language differences — has doubled its collaboration with
Argentina, Chile and Mexico in the past five years.”
Sumário
• O custo da inação com relação às ações de mitigação e adaptação às Mudanças Climáticas se tornam exponencialmente custosas. (Stern Report)
• Para o Brasil, isto significa: – investimentos significativos em Educação; – no desenvolvimento de um modelo próprio de desenvolvimento
econômico diferenciado de países temperados; – Que ao mesmo tempo contemple o aumento exponencial de Eventos
Extremos e seus impactos na saúde da Nação;
• As MC representam uma grande oportunidade para o Brasil
planejar seu crescimento com base numa nova racionalidade de desenvolvimento limpo e melhoria da condição da população em todos seus extratos.
Climate Change Adaptation Strategies for Local Impact
Technical Paper for the IASC Task Force on Climate Change
O Plano de Ação de Estocolmo para a Integração Riscos de Desastres e Impactos da Mudança
Climática na redução da pobreza
• Adaptação redução do risco de desastres e as mudanças climáticas não pode ser tratado isoladamente.
• Riscos devidos a catástrofes e mudanças climáticas deve ser conhecida e medido.
• Desastres e análise de risco das alterações climáticas deve ser integrada nos processos de planeamento nacionais, incluindo o processo de estratégia de redução da pobreza, em cada país.
• Redução do risco de desastres e adaptação às mudanças climáticas não são setores, mas precisam ser fatores em todos os setores.
Estratégia de Adaptação da UE
• Promover a ação dos Estados-Membros: – Incentivar todos os Estados-Membros a adotarem estratégias de adaptação
abrangentes (atualmente 15 têm estratégias); – Fornecer fundos para ajudá-los a construir as suas capacidades de adaptação
e de agir; – Apoiar a adaptação das cidades com o lançamento de um compromisso
voluntário com base no Pacto de Autarcas.
• Ação "à prova do clima" a nível da UE: – Promover uma maior adaptação em sectores-chave vulneráveis, assegurando
que a infra-estrutura da Europa torne-se mais resistente; – promover o uso de seguro contra catástrofes naturais e provocadas pelo
homem.
• Tomada de decisão melhor informada: – Resolver as lacunas no conhecimento sobre adaptação; – Continuar a desenvolver a plataforma de adaptação climática Europeia
(Climate-ADAPT), como o "one-stop shop" para obter informações de adaptação na Europa.