parte 1 - estrutura e modulacoes

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Instituto Nacional da Famlia e da Pastoral Familiar - INAPAF

    Comisso Nacional da Pastoral Familiar - CNPF

    Organismos Vinculados CNBB

    Ensino Distncia (EAD)TV Sculo 21

    CURSO FAMLIA, TORNA-TE AQUILO QUE S

    PARTE 1VISO ABRANGENTE DA REALIDADE FAMILIAR E DESAFIOS

    MDULO 1INTRODUO S1-S26

    O Instituto Nacional da Famlia e da Pastoral Familiar organismo da Comisso Nacional da

    Pastoral Familiar, ambos vinculados a CNBB atravs da Comisso Episcopal Pastoral para a Vida e a

    Famlia (CEPVF).

    O ttulo deste curso Famlia torna-te aquilo que sprocede da Exortao Apostlica do saudoso

    Papa Joo Paulo IIFamiliaris Consortio(FC 17).

    O curso se destina a ajudar a famlia na construo de relacionamentos de qualidade e tambm a

    formar agentes de Pastoral Familiar.

    O Instituto Nacional da Famlia e da Pastoral Familiar (INAPAF) uma escola de relacionamentos

    familiares e de formao de agentes da Pastoral Familiar, criado pela Comisso Nacional de

    Pastoral Familiar da CEPVF. Em seu nascimento e passos iniciais (entre 1992 e 2000) teve a

    acolhida e apoio de Dom Pedro Fedalto, ento Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba, onde foi

    sediado no perodo referido. A partir de 2001 passou a ter sede e apoio da CNBB, em Braslia.

    Este curso de ensino distncia realizado dentro de um projeto de cooperao entre CEPVF

    presidida por Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Londrina, tendo como bispos auxiliares: Dom

    Joo Carlos Petrini, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Salvador e Dom Antnio Augusto Dias

    Duarte, Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e sob a Assessoria do Padre Luis Antnio

    Bento e TV Sculo 21, presidida por Padre Eduardo.

    O INAPAF nasceu para responder grande demanda de formao de agentes de Pastoral Familiar,

    sentida em congressos nacionais de finais da dcada de oitenta.

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    O INAPAF adotou a filosofia de formao integral com metas:

    1. COGNITIVAformao que d nfase ao conhecimento racional da realidade da vida, da

    famlia e dos relacionamentos humanos

    2.

    COMPORTAMENTAL formao que d ateno especial afetividade humana,

    motivao e mudana de comportamentos

    3. APOSTLICAformao que motiva ao trabalho pastoral, solidariedade evanglica

    O INAPAF realiza os seus servios:

    Produzindo e mantendo atualizado, um projeto pedaggico

    Produzindo e mantendo atualizados seus subsdios

    Constituindo equipes de servio e provendo formao.

    Provendo os recursos de apoio aos servios que ofereceDisponibilizando, para todo o Pas, o ensino distncia (cursos distncia)

    Oferecendo cursos intensivos presenciais para as regionais ou dioceses que solicitam

    Apreciando e apoiando propostas de outras formas de cooperao

    O curso distncia tem diversos aspectos favorveis como a flexibilidade do horrio de estudo, as

    convenincias do ensino individual sem perda da possibilidade de cooperao grupal, a no rigidez

    da periodizao do ensino presencial, a facilidade do no deslocamento para participar, etc.

    Cursos Intensivos Presenciais (CIPs) - destinam-se animao e formao de agentes e

    estruturao ou reforo de equipes de Pastoral Familiar.

    So quatro cursos (CIPs) com 16 horas cada:

    CIPVISO GLOBAL

    CIPSETOR PR-MATRIMNIAL

    CIPSETOR PS-MATRIMNIAL

    CIPSETOR CASOS ESPECIAIS.

    O primeiro enfoca a famlia, os problemas que a afligem nos tempos atuais e principalmente as

    causas destes problemas. Aborda ainda o conceito de Pastoral Familiar dentro de um perfil que

    significa resposta de ajuda famlia nas dificuldades de ser constituda, de existir e de cumprir seu

    papel relevante para a pessoa e para a sociedade.

    O ttulo deste curso Famlia, torna-te aquilo que s frase do saudoso Papa Joo Paulo II (FC 17)

    que desafia a Igreja e todos os povos a resgatar o verdadeiro sentido de famlia e sua misso: ser

    escola de formao integral, ser escola de evangelizao, ser santurio da vida e lugar especial da

    formao para a vida comunitria e social.

    Este curso Famlia, torna-te aquilo que s, tem como metas:

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Orientar a famlia pelo projeto de Deus

    Preparar a pessoa para ajudar-se e ajudar sua famlia

    Ajudar a famlia a superar dificuldades de relacionamento

    Conquistar discpulos para trabalhar na messe do Senhor JesusMotivar a defesa da vida humana

    Formar agentes e fortalecer a Pastoral Familiar

    Atualmente a famlia passa por dificuldades:

    Para ser constituda

    Para sobreviver, quando constituda e

    Para cumprir suas finalidades

    Estas e outras dificuldades acarretam sofrimentos pessoais, danos sociais e econmicos e fere oprojeto do Criador.

    Acreditamos que a inteligncia humana iluminada pelo Esprito Santo, encontra respostas para a

    defesa da vida humana e da famlia.

    Para ajudar a famlia a superar as dificuldades atuais, boa vontade insuficiente. A ajuda principal

    que se pretende que a famlia se torne o laboratrio de vivncia comunitria e de construo de

    relacionamentos gratificantes e educativos.

    Famlia torna-te aquilo que s!

    Como o curso est estruturado?

    PARTE 1VISO ABRANGENTE DA REALIDADE FAMILIAR E DESAFIOS

    PARTE 2 - CONTEDOS DE AJUDA FAMLIA

    PARTE 3 - ESTRUTURAO E ORGANIZAO DO SERVIO DE AJUDA FAMLIA

    A PARTE 1 se assemelha ao Curso Intensivo PresencialViso Global, referido acima.

    A PARTE 2 procura responder, de modo concreto e efetivo, s transformaes que resgatam a

    pessoa, o casamento e a famlia e que constituem os fundamentos para os relacionamentos

    comunitrios e sociais. A so tratados temas e aprendizados cognitivos, mas principalmente

    comportamentais e prioritrios no trato de relaes de qualidade.

    A PARTE 3 de curso estabelece a estrutura e funcionamento da Pastoral Familiar para que possa

    realizar o servio a que se destina.

    Cada uma das partes do curso dividida em MDULOS e TEMAS, conforme seja conveniente. Um

    mesmo tema pode estender-se por uma ou mais aulas.

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Por exemplo, na PARTE 1, o MDULO 1, Introduo, no foi subdividido; j o MDULO 2,

    Famlia, bem precioso a ser preservado est subdivido em doze temas, alguns dos quais se

    estendem por mais de uma aula.

    MDULO 2FAMLIA, BEM PRECIOSO A SER PRESERVADO

    TEMA 1HOMEM E MULHER, IMAGEM DE DEUS

    O ttulo est fundamentado na Palavra de Deus que fonte da verdade para quem cr em Deus, e

    para aqueles que ainda no tiveram um encontro com Deus e no tm uma experincia de f,

    um desafio para conhecer a Deus e a verdade.

    Deus famlia, comunidade de amor. Jesus mesmo diz:

    Eu e meu Pai somos um (Jo 10,30)

    Aquele que me viu, viu tambm o Pai (Jo 14,9)

    ... ningum vem ao Pai, seno por mim (Jo14, 6)

    Deus famlia, a Trindade, comunidade de amor.

    Jesus diz ainda:

    Mas no estou s, porque o Pai est em mim (Jo 16,31)

    Ide, pois, e ensinai a todas as naes; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Esprito

    Santo (Mt 28,19)

    Deus Pai, referindo-se ao Filho, diz:

    Farei repousar sobre ele o meu Esprito (Mt 12,18)

    Descrevendo o batismo de Jesus, Marcos narra: No momento em que Jesus saa da gua,

    Joo viu os cus abertos e descer o Esprito em forma de pomba sobre ele (Mc 1,10)

    Homem e mulherimagem de Deus comunidade

    Deus comunidade cria o homem e a mulher sua imagem e semelhana. Deus criou o homem

    sua imagem e semelhana; criou-o imagem de Deus, criou o homem e a mulher. (Gn 1,27)

    Portanto, homem e mulher so de natureza comunitria, como Deus comunidade. O casal,

    imagem de Deus, base da famlia, a primeira escola de vida comunitria para a pessoa, no plano

    de Deus.

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Deus institui o Matrimnio Deus os abenoou: Frutificai-vos, disse ele, e multiplicai-vos, ...

    (Gn 1, 28); ... ohomem deixa pai e me para se unir sua mulher ... (Gn 2,24).

    Quais as implicaes do ser imagem de Deus?

    Para a pessoa, ela obra do Criador e semelhante a Ele. Isto dignidade e valor, numa sociedade

    e cultura que se afastou do valor indestrutvel do ser humano.

    Para o casalsua comunidade conjugal imagem da comunidade Trinitria, portanto inseparvel

    e em relacionamento elevado e de qualidade.

    Para a famlia o exemplo da comunidade conjugal escola de formao de pessoas, desde a

    concepo para os filhos e para a comunidade.

    TEMA 2 - A FAMLIA PROJETODE DEUS

    Famlia projeto de Deus. Foi da vontade do Pai que Jesus tivesse sua famlia humana na Terra.

    Filho de Deus Pai, concebido pelo poder do Esprito, Jesus foi despojado de bens materiais, mas

    no o foi de ter famlia. Jos, Maria e JesusA Famlia de Nazar. Portanto, Jesus, no tendo onde

    reclinar a cabea teve famlia. E quando a famlia de Jesus foi ameaada, Deus mesmo a preservou,

    como descreve Mateus:

    Maria ... Estava desposada com Jos. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu

    por virtude do Esprito Santo. Jos ... no querendo difam-la, resolveu rejeit-la secretamente. ...

    eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: Jos, ... No temas receber Maria

    por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Esprito Santo. Ela dar luz um filho, a quem

    pors o nome de Jesus, porque ele salvar o seu povo de seus pecados.(MT 1, 18-25)

    A famlia projeto de Deus para o bem da pessoa e da humanidade.

    Acolher o projeto de Deus sabedoria

    Desestruturar a famlia arruinar a qualidade de vida de cada um e deteriorar a civilizao.

    como a Viagem do filho prdigo (Lc 15,11-32)

    Mas, nossas famlias passam por srias dificuldades. Cada um de ns tem o desafio de responder

    ao chamado de Deus para ajudar a famlia a superar dificuldades. preciso responder, com

    confiana ao Jesus que nos diz: Ningum tem maior amor do que aquele que d a vida por seus

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    amigos (Jo 15,13). Deixar que Ele indique o rumo certo. Responda ao chamado do prprio Jesus!

    Diz ele: No fostes vs que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constitui para que vades e

    produzais fruto, e o vosso fruto permanea. (Jo 15,16).

    Voc quer ser discpulo?

    Nossas famlias passam por srias dificuldades

    Vem, vamos trabalhar na messe do Senhor, reconstruindo e edificando famlias, a partir da nossa

    prpria famlia.

    TEMA 3A FAMLIA TEM DIFICULDADE DE EXISTIR

    Para existir a famlia precisa ser CONSTITUDA e quando constituda precisa ser preservada.

    Constituir famlia direito natural, hoje prejudicado de muitas maneiras. Para constituir famlia:

    preciso saber o que famlia, mas o conceito e exemplos fogem do plano de Deus

    preciso ter trabalho e o trabalho humano no pode ser tratado como um recurso

    material

    Para o trabalho exigida a educao, mas est precria e muitos so excludos.

    A sustentao dos vnculos familiares ainda prejudicada pelas unies provisrias e unies livres,

    pela descartabilidade da pessoa e filhos sem lar, pela desestruturao do casamento, pela

    complexidade das relaes familiares em famlias de sucessivas unies e traumas na formao dos

    filhos, pelas produes independentes e pela gravidez precoce.

    Ento algumas famlias no chegam a ser constitudas; outras so constitudas, mas so frgeis,

    incompletas e sem fundamentao. Fogem do plano do Criador.

    A famlia constituda necessita de estabilidade e crescimento, mas sofre com a m qualidade de

    relacionamentos, com os conflitos e carncia de valores, com as injustias sociais e com anti-

    valores e apelos da cultura moderna.

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Como visto, a famlia precisa existir, pois tem papel relevante na qualidade de vida, na formao

    de cidados, na evangelizao. laboratrio de vivncia social, fator econmico preponderante,

    projeto de Deus para o bem comum.

    TEMA 4A FAMLIA TEM DIFICULDADE DE CUMPRIR O SEU PAPEL

    Sem existir a famlia, certamente no cumpre seu papel face vida, a formao de pessoas e aos

    relacionamentos de qualidade. Ela chamada por Deus para ser o lugar onde:

    A vida amada e acolhida

    Vive-se relacionamentos de qualidade

    O valor de cada um no depende da utilidade

    Nela se aprende e se vive valores morais, ela escola que forma cidados e discpulos de Jesus,

    recurso social e econmico para o bem comum, um bem para o casal que a constitui, para os

    filhos, para o idoso e para a sociedade.

    A famlia no cumpre seu papel quando fragilizada, por tantos fatores, alguns j referidos:

    Pelo mau uso da mdia (ignorncia e irresponsabilidade veiculadas)

    Com a omisso dos que podem e devem defend-la

    Pela deficincia da evangelizao

    Pelas distores da cultura moderna, com ideologias anti-vida e anti-famlia

    Pelas condies de trabalho e desemprego

    Pelo assdio moral (falta de treinamento e orientaes, ameaas e presses, baixos

    salrios, competitividade, cortes de pessoal e de salrios, etc.)

    Pela injustia social, com nus imposto aos mais pobres que muitas vezes pagam com a

    vida

    Por no saber cultivar os relacionamentos interpessoais

    Por ser desestruturada e reconstruda com sucessivas novas unies se tornando complexas

    Quando no tem proximidade com Deus

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Perguntamos ento, quais so os recursos da famlia, para ser constituda, sustentada e para que

    cumpra o seu papel?

    O amor em seu conceito verdadeiro, capaz de amar nos momentos difceis, como ensinaJesus

    O exemplo/testemunho fundados em valores evanglicos

    O educar-se para educar, como nos ensina a Palavra ... tira primeiro a trave de teu olho

    para depois tirar a do olho de seu irmo (Mt 7, 3)

    Sendo escola prtica de formao integral a formao da pessoa toda e no apenas

    racional

    Sendo Igreja, para ser forteporque a unidade e organicidade que faz da Igreja o sal que

    de fato salga

    Preservando/resgatando conceitos originais de amor, matrimnio, famlia, educao,

    sexualidade, qualidade de relacionamentos e outros que tm sofrido distores

    Defendendo o verdadeiro sentido do trabalho humano e a dignidade do trabalhador

    TEMA 5A FAMLIA PLANEJADA POR DEUS E SEUS FRUTOS

    O que a famlia planejada por Deus?

    , como ensina o Mestre, aquela construda sobre a rocha: Aquele, pois, que ouve estas

    minhas palavras e as pe em prtica semelhante ao homem prudente que edificou sua

    casa sobre a rocha (Mt 7,24 Ss)

    a que tem como referencial Jesus Cristo:

    ... Sois concidado dos santos e membros da famlia de Deus, edificados sobre o

    fundamento dos apstolos e profetas, tendo por pedra angular o prprio Cristo Jesus. (Ef

    2, 19 e Ss)

    a que fundada no Sacramento do matrimnio (conceito, dignidade, misso e graas)

    a que acolhe a vida, desde a concepo ao trmino natural

    a que educa o novo ser, dando formao integral

    a que participa da vida da Igreja e sujeito e objeto da evangelizao

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    a que faz pastoral pelo exemplo e testemunho de vivncia; o pai e a me se educam

    enquanto formam seus filhos

    a que exige o respeito do princpio da subsidiariedade, no aceitando ingerncia em seus

    legtimos direitos e deveres

    o lugar da gratuidade, onde os membros mais frgeis so amados e ajudados

    o lugar de autntica evangelizao pelo exemplo

    o mais efetivo recurso econmico humano

    TEMA 6A FAMLIA FRAGILIZADA E SUAS CONSEQUNCIAS

    J delineamos o que so famlias frgeis. Frgeis de construo (unies provisrias, gravidez

    precoce, produo independente, desestruturao, etc.), frgeis pela falta de formao, frgeis

    pelo mau relacionamento, frgeis pelo distanciamento de Deus, frgeis pela injustia social, pela

    vulnerabilidade aos vcios, frgeis pela ausncia paterna com suas subestimadas conseqncias,

    ou ausncia materna ou de ambos, frgeis pela gravidez precoce ou fora do casamento, frgeis

    pelo desamparo dos membros mais frgeis (nascituro, menores abandonados, idosos, pessoas

    com deficincia, desempregados), frgeis por causa das unies provisrias e instveis e os abusos

    e violncias, por relacionamentos difceis nas famlias complexas, por falta de moral e de tica,

    etc.

    As prprias causas das fragilidades indicam, com clareza, as consequncias da fragilidade familiar e

    j apontam para as grandes necessidades da famlia.

    TEMA 7QUE AJUDA NECESSRIA PARA A FAMLIA

    A famlia precisa, com urgncia, de uma evangelizao eficaz. Precisa encontrar Deus e caminhar

    com ele. necessrio um anncio com autoridade, com testemunho e com poder do alto.

    necessrio o resgate da Moral Crist na vivncia do casal e familiar, como valores e com isto o

    resgate da moral social. ainda necessrio que os organismos das estruturas da sociedade, no

    apenas interrompam as agresses, mas sejam conscientizados a cooperar com as famlias na

    formao de cidados. Isto implica respeitar o domnio de direito da famlia, respeitar os valores

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    familiares originais, polticas familiares adequadas, respeito ao trabalho humano e ao trabalhador

    e sua famlia, para que ele no seja apenas um recurso para os lucros e enriquecimento.

    TEMA 8QUEM CONVOCADO A AJUDAR A FAMLIA

    O amor famlia universal. Est na origem do ser humano. S pode ser obscurecido por alguma

    doena mental grave ou por ressentimentos tambm doentios. Como a famlia um bem precioso

    para cada pessoa, todos so desafiados a defend-la.

    Quem tem famlia estruturada e v os riscos e agresses que ela sofre

    Aqueles cuja famlia est passando por dificuldades e sozinho no acha sada

    Aqueles cuja famlia j est dividida

    Quem tem famlia complexa e luta com dificuldades

    Aquele que no tem famlia e sente a sua falta

    Aquele que tem medo de constituir uma famlia

    Aquele que j no sabe bem o que casamento e o que famlia

    Quem j tem uma caminhada de Igreja

    Quem vai Igreja, mas no sabe o que fazer para ajudar

    Quem no vai Igreja, mas ama sua famlia

    Quem tem diploma e quem analfabeto

    O jovem, o casal, a viva, o vivo, a me solteira, o pai solteiro, o casal em segunda unio...

    Se voc acredita no valor da famlia planejada por Deus, voc pode ajudar a sua e outras famlias.

    A Igreja, atravs da Comisso Nacional de Pastoral Familiar, do Instituto Nacional da Famlia e da

    Pastoral Familiar (INAPAF) e da TV Sculo 21, oferece este curso, subsdios e formao em geral a

    todos que tiverem boa vontade.

    Quem convoca o prprio Deus! Deus que nos criou, sabe os talentos que temos. Depende de ns

    enterrar esses talentos ou coloc-los a servio do reino e a servio da famlia. Certamente Deus

    no precisa de gente perfeita. Ele perfeito. Mas quer o seu sim e sua oferta, no do tempo que

    sobre, mas daquele que te faz falta. Jesus diz: A messe grande, mas os operrios so poucos.

    (Mt 9, 37).

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    TEMA 9 COMO VOC PODE AJUDAR A SUA E OUTRAS FAMLIAS OU D IZENDO DE OUTRO

    MODO, COMO SER UM AGENTE DE PASTORAL FAMILIAR

    O primeiro passo dar o seu sim, famlia e a Deus. Os motivos j foram vistos acima. E mais, o

    prprio Deus promete dar o cntuplo a todo aquele que deixar seus prprios interesses pelo reino

    (conf Mt 19, 29).

    Neste curso estaremos trabalhando contedos que ajudam o agente a entender melhor o projeto

    de Deus para a vida e para os relacionamentos familiares. Os contedos fundamentais deste

    trabalho sero tratados na PARTE 2 do curso.

    Neste trabalho preciso aprender a escutar a Deus, porque s ele tem resposta para os grandes

    desafios com os quais vamos nos deparar. Nosso sim a Deus implica escut-lo. Implica tambm a

    deciso de fazer a sua vontade e assim nos tornarmos seus discpulos.

    Da escuta do mandamento ... amars o Senhor teu Deus de todo o teu corao, de toda a tua

    alma, de todas as tuas foras e de todo o teu pensamento, (Lc 10, 27), podemos aprender que a

    educao/formao/converso tem os componentes da afetividade, do esprito, do corpo e da

    razo. Isto significa que a Deus servimos com todo o nosso ser, razo e afetividade, corpo e alma.

    Busque formao, para compreender a realidade, identificar causas de problemas e dar respostas

    adequadas.

    O discpulo de Jesus, para ajudar a famlia tem que tomar a deciso de amar sempre, mas

    principalmente nos momentos difceis. Este compromisso gera experincia de caminhada com

    Deus e testemunhos autnticos, recursos fundamentais para o servio na messe. Isto decorre de

    uma persistente educao afetiva, componente enriquecedora da formao cognitiva.

    O trabalho em equipe vida comunitria. Se no formos capazes de trabalhar em equipe estamos

    contrariando nossa natureza comunitria e enfraquecendo o poder de nosso trabalho.

    Os conceitos de amor, de famlia e de tica, devem ser buscados com inteligncia, na escuta do

    Senhor, abraados com a energia gerada pela afetividade e na sabedoria do Esprito.

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    preciso reunir informaes junto parquia sobre a existncia e funcionamento do servio de

    ajuda famlia, a Pastoral Familiar. Se j existe e est estruturada, faa parte dela. Se ainda no

    existe, una-se a outros e tomem a iniciativa, coloque-se nas mos do Senhor e Ele vai mostrar o

    caminho.

    Continue sempre a sua formao e zele tambm pela formao de toda a equipe. preciso

    aprender a aprender com alegria. Isto nos faz lembrar que nunca estamos prontos e que no

    podemos esperar ficar prontos para responder ao chamado de Deus. Por outro lado, quem no

    sabe nadar, no pode trabalhar de salva-vida. Boa vontade necessria, mas no suficiente.

    preciso formao continuada. No estamos falando que diploma acadmico necessrio.

    Tambm no estamos desprezando a capacidade intelectual. Mas a sabedoria de Deus maior. E

    os relacionamentos humanos se constroem nela.

    Os relacionamentos, no projeto de Deus, possuem uma ordem, uma hierarquia a ser aprendida e

    vivida. Mais adiante, neste curso, voltaremos a este assunto.

    TEMA 10A PASTORAL FAMILIAR: SERVIO DA IGREJA PARA AJUDAR A FAMLIA

    A Pastoral Familiar ser tratada em pormenores na terceira parte deste curso. Aqui vamos apenas

    fazer uma sntese deste servio ao qual voc est sendo convidado a participar.

    A Pastoral Familiar um servio da Igreja de ajuda famlia. Acolhe a famlia e, a partir de sua

    realidade, oferece ajuda. Tem por meta uma vida digna para a famlia e a evangelizao de seus

    relacionamentos. um servio aberto a todas as famlias e tambm aos que no tm famlia.

    No servio apenas para casais, mas tambm para jovens, vivos e vivas, casais regulares ouno, idosos, crianas. para todos.

    Esta pastoral ainda adolescente ou jovem. Sua estruturao iniciou no final da dcada de 80.

    Vem sendo implantada progressivamente nas parquias e dioceses. Sua implantao gradual e

    progressiva. Depende de um grande nmero de agentes bem preparados. No acontece

    rapidamente e requer a participao do clero que, no raro, no tem a preparao especfica.

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    A especificidade maior da Pastoral Familiar o trabalho com os relacionamentos principalmente

    os mais prximos. Relacionamento com Deus, consigo, com o cnjuge, filhos e parentes prximos.

    O trabalho com os relacionamentos complexo e lento. Faltam operrios preparados! Mas esteservio precisa chegar a cada parquia, cada comunidade e cada casa.

    Existem muitas foras contrrias, mas praticamente toda pessoa ama a famlia, portanto possvel

    levar adiante este servio.

    A organicidade (trabalho de cooperao/comunho) um dos recursos indispensveis e que

    precisa ser restaurado ou revigorado. A organicidade se d principalmente entre pastorais, dentro

    da Igreja. Entre populaes e grupos que partilham os valores cristos e a doutrina da Igreja.

    A articulao outra forma de cooperao que no implica comunho de valores em geral, mas

    apenas no estabelecimento de alguns pontos em comum. mais comum entre foras da Igreja e

    de fora.

    TEMA 11COMO IMPLANTAR A PASTORAL FAMILIAR NA PARQUIA

    recomendvel que haja uma forte motivao ampla, para a comunidade toda um forte

    despertar para as necessidades e para as possibilidades e benefcios da implementao deste

    servio. Depois, por iniciativa do proco (ou de um grupo de pessoas), se convide pessoas

    comprometidas com a Igreja e que amem a famlia para se unirem para estudar, elaborar e

    executar um projeto de criao da Pastoral Familiar.

    Este grupo cria uma organizao inicial, com a diviso de responsabilidades para programar um

    conjunto de reunies de estudos e trabalhos, at a estruturao da Pastoral Familiar.

    Este conjunto de reunies dever propiciar:

    Os estudos preliminares de alguns contedos e documentos que motivam e justificam a

    oferta de ajuda famlia e indicam a estrutura bsica da PF

    A escolha das prioridades do servio famlia

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    A formao das equipes que iro coordenar a Pastoral e seus setores, isto , a estrutura

    bsica de trabalho da Pastoral.

    DOCUMENTOS DE APOIO

    Para a fase inicial da Implantao - Pastoral Familiar na Parquia Guia de Implantao

    SECREN.

    Para uma formao sistemtica e aprofundada, recomendamos os cursos do INAPAF

    mdulos do curso distncia e manuais dos cursos presenciais.

    Outros documentos fundamentais: Familiaris Consortio, Diretrio da PF e outros subsdios

    que so referenciados nos documentos acima.

    Convidar, para a formao, pessoas com alguma disponibilidade, com maturidade na f e

    fidelidade Igreja, com vontade de aprender; casais casados, solteiros, vivos, vivas, religiosos,

    seminaristas, casais em segunda unio, sacerdotes. Acolher, com discernimento, os voluntrios.

    NOTAS :

    Existe atualmente no Brasil, algumas distores no entendimento do que seja a Pastoral Familiar.

    Distores como:

    Confundir Pastoral Familiar com movimento familiar ou com servios familiares. A pastoral

    inclusiva, para toda a populaocasados, solteiros, vivos, crianas, jovens, idosos

    enquanto que os movimentos e servios tm uma populao especfica de casais casados

    ou que no possuem impedimento para o matrimnio.

    Reduzir a Pastoral Familiar a Encontros de Noivos este apenas um dos servios, entre

    tantos outros, do Setor Pr-Matrimonial da Pastoral.

    Nomear como Pastoral os encontros e acompanhamento de casais em segunda unio. Este

    um entre os muitos servios do Setor Casos Especiais da Pastoral Familiar.

    Imaginar que a Pastoral Familiar uma super pastoral que substitui todas as demais

    Desconhecer o vasto campo de desafios e trabalhos que clamam por respostas pastorais.

    Como dissemos acima, na terceira parte de nosso curso vamos estudar a Pastoral Familiar em

    maior profundidade

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    TEMA 12DOCUMENTOS BSICOS PARA OS AGENTES DE PASTORAL FAMILIAR

    A Palavra de Deus, como referido anteriormente, a fonte principal. onde vamos escutar a Deus, de onde tiramos as diretrizes e os valores para a vida, para o matrimnio, a famlia e os

    relacionamentos.

    A Exortao Apostlica Familiaris Consortio, do Papa Joo Paulo II Profeta da Famlia o

    documento de origem do servio pastoral estruturado da Pastoral Familiar. Diz o Papa:

    Num momento histrico em que a famlia alvo de numerosas foras que a

    procuram destruirou de qualquer modo deformar, a Igreja, sabedora de que o bemda sociedade e de si mesma est profundamente ligado ao bem da famlia(7), sente

    de modo mais vivo e veemente a sua misso de proclamar a todos o desgnio de

    Deus sobre o matrimnio e sobre a famlia,para lhes assegurar a plena vitalidade e

    promoo humana e crist, contribuindo assim para a renovao da sociedade e do

    prprio Povo de Deus.

    A Familiaris Consortiofala da necessidade de conhecer a situao e os desgnios de Deus para a

    famlia, da formao de uma comunidade de pessoas, fala da necessidade do servio vida e da

    gerao e educao dos novos seres humanos. Fala ainda da participao no desenvolvimento da

    sociedade e da participao na vida e misso da Igreja. Por fim exorta e orienta a criao do

    servio de Pastoral Familiar.

    Outros subsdios:

    O Diretrio da Pastoral Familiar

    O Diretrio da Pastoral Familiar

    O Manual - Viso Global

    O Manual - Setor Pr-Matrimnial

    O Manual - Setor Ps-Matrimnial

    O Manual - Setor Casos Especiais

    Os Mdulos de estudos do INAPAF (Fase 1, Fase 2 e Fase 3)

    http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_19811122_familiaris-consortio_po.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_19811122_familiaris-consortio_po.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_19811122_familiaris-consortio_po.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_19811122_familiaris-consortio_po.html
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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Os subsdios das aulas deste curso EAD

    O Pastoral Familiar na Parquia - Guia de Implantao

    O Guia de Preparao para a Vida Matrimonial

    A publicao anual Hora da Famlia

    Como adquirir?

    Atravs da SECRENhttp://www.pastoralfamiliarcnbb.org.br

    Atravs das coordenaes regionais e diocesanas de Pastoral Familiar

    Atravs das partes que cooperam na realizao deste EAD.

    MDULO 3FAMLIA E DEFESA DA VIDA

    TEMAFAMLIA E DEFESA DA VIDA

    Ao considerarmos o que a famlia, refletindo sobre o ttulo deste curso: Famlia, torna-te aquilo

    que s(frase do Papa Joo Paulo II) um dos significados que ele prprio indica DEFENSORA DA

    VIDA.

    Neste mdulo estamos voltando nossa ateno a este significado.

    Em nossos dias, defender a vida humana das agresses desumanas imposta por grupos

    organizados tornou-se uma emergncia para todos que amam a vida e a famlia, e especialmente

    uma iniciativa obrigatria para a Pastoral Familiar. O Papa Joo Paulo II adverte que a vida

    humana atravessa situaes de grande fragilidade, quer ao entrar no mundo, quer quando sai do

    tempo para ir ancorar-se na eternidade (EV 44)e que ... o papel da famlia determinante e

    insubstituvel na construo da cultura da vida (Evangelium VitaeEV 92).

    Famlia e defesa da vida, por que:

    Vida e famlia so aliados inseparveis!

    A famlia requisito para a qualidade da concepo, gestao e educao

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Ausncia da famlia favorece a gravidez indesejada e suas consequncias

    A ausncia da famlia favorece a prtica do aborto

    De que famlia estamos falando?

    Da famlia constituda por um homem e uma mulher, tendo por fundamento o prprio

    Deus

    Da famlia aliada inseparvel da vida

    Daquela comprometida com o bem de seus membros e com a educao integral

    As famlias incompletas ou irregulares so igualmente chamadas. O rumo, para todos, vem de

    Deus. Todos so chamados a escutar a Deus e fazer o que ele manda. So Paulo ensina que tudo

    me permitido, mas nem tudo convm (1 Cor 6,12).

    Da defesa de qual vida estamos tratando aqui?

    Elegemos como absoluta prioridade a vida humana agredida e desvalorizada. paradoxal e

    loucura ter que mobilizar-se para defender aquilo que o maior bem de qualquer ser humano e o

    primeiro dos valores universais. Enquanto se defende a vida das rvores, dos animais, dos rios e

    isto reconhecido como uma grande necessidade , a vida humana agredida em grandes

    genocdios, sob as presses da cultura da morte e com o silncio e omisso de grande parte da

    populao.

    Por que isto acontece? Por que temos que defender a vida?

    Estamos perdendo o rumo! A opinio pblica manipulada com muitos recursos econmicos, com

    ideologias e atravs dos meios de comunicao social irresponsveis.

    A formao tica-moral parece fora de moda. preciso lembrar que ela perene, imutvel e

    universal. A tica fundada em valores universais tem sido pouco buscada, pouco conhecida e

    respeitada. Pessoas com enormes poderes exibem uma pequenez tica impressionante (muito

    poder e pouca responsabilidade).

    A vida agredida em muitas de suas etapas e em diferentes situaes, denuncia o Papa Joo Paulo

    II. Ao conjunto destas agresses, muitas vezes, ele se refere como a cultura de morte. Diz ele:

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Tudo quanto se ope vida, [...] tudo quanto ofende a dignidade dapessoa humana, [...] Todas estas coisas e outras semelhantes soinfamantes; ao mesmo tempo em que corrompem a civilizao humana,[...] ofendem gravemente a honra devida ao Criador (Gaudium et Spes- GS

    5).

    SO AGRESSES VIDA EM GERAL

    Filhos sem pai

    Crianas sem famlia

    A violncia contra a criana, a mulher e o idoso

    Trabalhadores sem oportunidade de trabalho, com salrios aviltantes

    O assdio moral no trabalho

    O terrorismo da exploso demogrfica

    Polticas praborto, eutansia, pesquisas com clulas tronco embrionrias, etc.

    fcil constatarmos hoje que o crime contra a vida humana nascente preocupa pouco. J os

    crimes contra a economia geram grandes preocupaes. Observando a atitude das grandes

    potncias mundiais diante dos genocdios, isto fica muito claro.

    O livro de Samantha Power, Genocdio, Prmio Pulitzer 2003, Companhia das Letras expe esta

    realidade do genocdio, das vtimas e seus tiranos. D como exemplos, massacres como:

    Armnios cristos - turcos aliados a alemes (1 milho de vidas) - 1 Guerra Mundial.

    Judeus/poloneses/ciganosHitler (11 milhes de vidas)

    Cambojanos pelos comunistas (2 milhes de vidas)

    Curdos iraquianos - IraqueSadam (100 mil vidas)

    Tutsis pelos (Hutus) ruandeses(800 mil vidas)

    Bsnios muulmanos pelos srviosSlobodam Milosevic(10 mil vidas)

    Os massacres da vida, com crimes hediondos, se sucedem na histria.

    O hediondo crime do aborto no moralmente menos grave que os genocdios citados

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    A vida o bem maior de qualquer pessoa. Existir pr-requisito para todos os direitos e deveres.

    Privar o ser humano de existir, privar de qualquer direito e dever. negar o pr-requisito para o

    acesso justia.

    De todas as formas de agresses atuais, a mais horrenda e globalizada o aborto e destruio de

    embries. Vamos enfocar o aborto com vistas a identificar as aes globais da cultura de morte

    e as respostas estratgicas necessrias e urgentes.

    MDULO 4A VIDA VERSUS ABORTO

    Diz o Papa Joo Paulo II no Evangelho da Vida:

    O aborto e a eutansia so, portanto, crimes que nenhuma lei humanapode pretender legitimar. Leis deste tipo no s no criam obrigaoalguma para a conscincia, como, ao contrrio, geram uma grave e precisaobrigao de opor-se a elas atravs da objeo de conscincia (EV 73).

    Perguntamos, com respeito ao nascituro condenado no aborto:

    Qual sua culpa?

    Onde foi parar seu direito de defesa?

    Ele pode ser discriminado? (Art 3, CF- o bem de todos [...] sem preconceito de idade)

    Me e filho no so iguais perante a lei? (Art 5 - CF [...] Todos so iguais perante a lei, sem

    distino)

    Foi processado para ser condenado? (Art 5- CF - ningum ser considerado culpado at o

    trnsito em julgado de sentena penal condenatria].

    O Brasil admite a pena de morte? (Inviolabilidade do direito vidaCF - Cap1 - Art 5)

    No menor de idade para ser condenado?

    No est sofrendo tratamento desumano? (Art 5 - CF ningum ser submetido a

    tratamento desumano).

    Quanta insanidade mental necessria para a promoo da barbrie do aborto.

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Os defensores da morte diriam: o nascituro no gente. Questionamos: a que instante cada um

    de ns virou gente? Se houvesse dvida sobre este momento, in dubio pro reu.

    O tero da me foi o primeiro sacrrio em que Jesus Cristo fez morada. Isto d a dimenso dovalor da mulher, da maternidade e da vida, no plano do Criador.

    Temos o contnuo desafio de identificar as foras e estratgias contrrias vida. Isto um

    requisito para a defesa da vida e da famlia.

    No Congresso Nacional, dezenas de projetos, mostram ignorncia tica e alguns dos defensores da

    morte e suas estratgias. Com o auxilio da internet e com a unio dos defensores da vida no

    difcil conhecer estas pessoas, grupos e suas estratgias. So muitas as formas de agredir a vida e a

    famlia:

    So muitos os Projetos de Leis que agridem a vida, a famlia, a educao e a Lei Natural e

    que esto tramitando no Congresso Nacional.

    So muitas e astutas as manobras antiticas aplicadas para fazer avanar estes projetos

    A promoo da legalizao do aborto constitui o mais direto ataque vida humana e

    feito de pblico, mas com eufemismos e subterfgiosA promoo do homossexualismo ataque indireto vida e ao direto natural que todo ser

    humano tem de ter pai e me para ter os referenciais masculino e feminino para sua

    formao

    O DIREITO POSITIVO E A JUSTIA

    Seria legtimo esperar que o Direito exercido pelos poderes, em uma nao, respeitasse a tica

    que deve sempre preceder a democracia e permear todos os comportamentos pessoais e grupais.

    Isto significaria o direito se aproximando da justia, mas muitos dos fabricantes de leis precisam

    ser vigiados, uma vez que no respeitam os seus representados. Muitos representantes do poder

    executivo privilegiam seus prprios interesses em detrimento dos interesses comuns e aos valores

    morais. No poder judicirio, no raro a justia sair pela janela e a tica ser ignorada. Mas estas

    atitudes no representam os valores morais da grande maioria da populao e nem das pessoas

    investidas de poder. Tais distores s prosperam pela omisso de muitos.

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    De fato, no pode haver verdadeira democracia, se no reconhecida a dignidade de cada

    pessoa e no se respeitam os seus direitos (EV 101).

    OBSERVAES

    A tica no acompanha a moda

    A tica no est subordinada democracia

    O que a maioria faz no norma de conduta.

    Direito positivo no necessariamente tico, mas deveria ser

    A tica no opcional

    O Papa Joo XXIII diz:

    A funo primordial de qualquer poder pblico defender os direitosinviolveis da pessoa e tornar mais vivel o cumprimento dos seusdeveres. Por isso mesmo, se a autoridade no reconhecer os direitos dapessoa, ou os violar, no s perde ela a sua razo de ser como tambm assuas disposies esto privadas de qualquer valor jurdico (Pacem in terris94).

    Na promoo da cultura de morte, a estratgia da mentira ou nebulosidade instrumento

    indispensvel para o ataque vida e famlia. So muitas as formas de mentiras e distores.

    Esta crise da verdade corrompe o significado das palavras e frases:

    O que namorado? Namorada?

    O que amor?

    O que padrasto? Madrasta?

    O que famlia?

    O que casal? Casamento? Pai, me?

    O que gnero?

    O que tica?

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    "Interrupo da gravidez

    "Regulao da menstruao

    Extrao menstrual

    "Aspirao ginecolgica

    O que aborto?

    "Regulao da fertilidade

    "Esvaziar o contedo do tero

    "Produto da concepo"

    "Massa de clulas"

    Tudo isto e muito mais, so eufemismo, distores de significado e mentira. Por que no se chama

    cada coisa pelo seu nome verdadeiro?

    Aborto assassinato de uma criana, amante amante e namorado namorado, padrasto o quecasou com a viva, esvaziar o contedo do tero matar e extrair a criana do sacrrio da vidao

    tero materno, e assim por diante. Mas a verdade no se presta legalizao do genocdio.

    ...toda vez que fizestes isto a um destes meus irmos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o

    fizestes, (MT 25, 40), diz o Senhor.

    SE VIDA E FAMLIA SO DE INTERESSE GERAL, POR QUE TER QUE DEFEND-LAS?

    E MAIS GRAVE!

    Por que ter que defender a vida de seres humanos indefesos e inocentes, da agresso de seres

    humanos?

    preciso identificar as foras a favor da vida para alianas. Quem defende a vida?

    Todas as pessoas que no crem em Deus, mas pensamcom coerncia na justia (cujo

    fundamento o direito vida)

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Todas as pessoas que crem em Deus- no matars

    Todo o cristo - no s defende a vida, mas se quer imitar o Mestre, vai alm (Jo 15, 13)

    Quase a totalidade da populao que tem respeito pessoa humana

    Universalidade da defesa da vida(Segundo o Profeta da vida e da famlia):

    O Evangelho da vida no exclusivamente para os crentes: destina-se a todos. A questo da vida

    e da sua defesa e promoo no prerrogativa unicamente dos cristos (EV 101).

    Quem defende a morte (aborto, eutansia, etc.)?

    Aqueles que colocam seus interesses materiais acima da vida humana

    Os que distorcem a verdade

    Os que ignoram a dignidade humana

    As ideologias que cultivam o dio anticatlico, a exploso demogrfica, o racismo, o

    darwinismo social, etc.

    Aqueles cuja inteligncia facilmente manipulvel e instrumentalizada

    EXEMPLOS

    O grupo Catlicas pelo direito de decidir

    O grupo se intitula: Catlicas pelo direito de decidiro nome estratgico

    No so catlicas porque agridem a Igreja Catlica e manifestam abertamente o dio

    anticatlico; mentem (o Referencial Catlico JesusDeusVerdadee vida)

    Mentem sobre o direito, pois defendem abertamente a morte do nascituro

    Mentem sobre a liberdade de decidir. A deciso j est tomada e a legalizao do aborto.

    Promovem outras babries como as contidas na ideologia de gnero.

    Ministros do governo

    Que publicamente defendem a legalizao do aborto e so defensores da cultura de morte

    Quando viabilizam a execuo do aborto com recursos pblicos atravs de regulamentao

    Quando, com atitudes totalitrias, excluem a populao chamada Igreja de comisses que

    discutem o tema aborto

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Governo e suas estruturas, quando sbita e sorrateiramente, aprovam leis que autorizam a morte

    de seres humanos em pesquisas com clulas tronco embrionrias. Parlamentares que elaboraram

    os projetos antivida e forjaram comisses capazes de defender seus projetos. Juzes capazes de

    exararem sentenas favorveis ao aborto, contrariando no apenas a Lei Natural, mas tambm

    todo princpio tico universal e tambm a Constituio Federal. Mdicos que, mesmo tendo

    jurado empenharem-se em salvar as vidas, executam os nascituros. E outros que oferecem

    pareceres tcnicos para as sentenas de morte exaradas pelo Judicirio.

    Entre os defensores do aborto muitos ganham bolsas de treinamento no exterior (Fundaes:

    MacArthur, Ford), ou financiamentos de pesquisas no Brasil. Ongs e organismos internacionais e

    suas filiais no Brasil, como BENFAM, CDD Catlicas pelo direito de decidir, etc.

    Clnicas criminosas clandestinas de aborto.

    Polticas de populao combinadas com construo de imprios econmicos e de dominao em

    geral. (Polticas de populao de organismos internacionais dentro da ONU e certas ONGs).

    Estes grupos so pequenos, minorias quase insignificantes, no fossem os polpudos recursos

    econmicos e materiais de que dispem. Seus motivos variam:

    Eugenismo - racismo

    Defesa de privilgios econmicos e construo de imprios

    Terrorismo da super populao - exploso demogrfica

    Ideologia de gnero e outras ideologias maquiadas de cincia, etc.

    Estratgias da cultura de morte:

    Negao de que o embrio humano uma vida humana

    Se atriburem o direito de rbitros da vida e da morte

    Eliminar a igualdade de direitos e privilegiar a mulherme

    MORREM 10 000 CRIANAS para cada 3 MULHERES que voluntariamente se submeteram

    ao risco do aborto

    Polticas individualistas

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Submisso dos valores todos ao Sistema Econmico e Poltica Neoliberal onde o ser

    humano fica reduzido a recurso do sistema

    Desrespeito ao princpio da subsidiariedade - efeitos sobre a vida, criana, idoso, escola,

    formao de cidados

    Facilidade de uso dos meios de comunicao atravs de recursos econmicos

    Ataque ao sacramento do matrimnio e outros valores

    Educao sexual nas escolas

    MDULO 5RECURSOS E ESTRATGIAS PARA A DEFESA DA VIDASo muitos os recursos para defesa da vida e da famlia:

    A proximidade afetiva natural das relaes de famlia que devem ser levadas aos

    relacionamentos

    As necessidades fundamentais do ser humano que so atendidas nos relacionamentos

    familiares de qualidade (necessidades e valores)

    A educao integral que papel da famlia e tem poder transformador

    A preparao para o matrimnio que feita pela famlia e tambm pela Pastoral Familiar

    O resgate da tica e da moral crist e de valores universais

    O eficiente uso da internet e dos meios de comunicao social

    A organicidade e unidade da Igreja

    As articulaes: famlia, Pastoral Familiar, escolas e outros

    Atuao junto a autoridades e poderes de todos os nveis

    Atuao junto a empresrios e profissionais liberais: mdicos, advogados, comunicadores,

    professores, etc.

    Lei Natural e toda a populao que acredita em Deus (A Palavra)

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    Exigncias crists que desafiam todos os cristos (A Palavra)

    O clero em particular

    Os Documentos da Igreja, especialmente o Evangelho da Vida de Joo Paulo II

    Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro

    Campanha Nacional pela VidaBrasil sem aborto

    A Declarao Universal de Direitos Humanos

    Constituio da Repblica Federativa do Brasil

    Outros recursos procedentes da iniciativa e criatividade dos que defendem a vida

    ESTRATGIAS DE DEFESA DA VIDA E DA FAMLIA

    Diz o Papa Joo Paulo II que

    nesta perspectiva e acolhendo a sugesto feita pelos Cardeais noConsistrio de 1991, proponho que se celebre anualmente um Dia emdefesa da Vida, nas diversas Naes, semelhana do que j se verifica poriniciativa de algumas Conferncias Episcopais. necessrio que essaocorrncia seja preparada e celebrada com a ativa participao de todasas componentes da Igrejalocal (EV 85).

    IMPORTANTE

    De 1 a 8 de outubro Semana Nacional da Vida um tempo especial e deve ser muito bem

    aproveitado, planejado, articulado e de grande mobilizao, mas no s da Igreja.

    Dia 8 de outubroDia do nasciturocriado para que as foras de defesa da vida se organizem de

    modo a despertar as conscincias para a defesa da vida humana, em especial a do nascituro.

    A mobilizao para a defesa da vida envolve todos que amam a famlia e a vida, mas tem maiores

    responsabilidades de iniciativas de mobilizao, a Pastoral Familiar, o clero, as pastorais,

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    movimentos e servios da Igreja, os meios de comunicao da Igreja. Esta mobilizao deve se

    estender a:

    Profissionais da sade e da justiaPolticos

    Organismos e empresas

    Opinio pblica

    Universo de trabalho

    Fora ecumnica e do dilogo religioso

    necessrio estruturar a defesa da vida e da famlia de modo consciente e planejado. necessrio

    aumentar o nmero de agentes de pastoral e dar a devida formao, buscar o apoio de

    especialistas das mais diversas reas para ajudar na crtica e aprimoramento de documentos e

    projetos que tramitam em diferentes nveis polticos. Documentos como: Estatuto das Famlias,

    projetos de leis que defendem a vida e a famlia, projetos de lei que agridem a vida e a famlia,

    publicidades e novelas que ridicularizam o casamento, a famlia e a Igreja.

    tambm oportuno promover a criao de casas-abrigos para acolher mulheres grvidas em

    dificuldades ou mes e filhos recm nascidos ou menores em situao de risco.

    Defender polticas que viabilizem a presena paterna e materna na acolhida e educao dos filhos

    e que inibam o assdio moral no trabalho e a explorao sexual de menores.

    ainda necessrio que cada parquia seja envolvida e mobilizada para a defesa da vida e para

    promover os tempos fortes de defesa da vida e da famlia. tambm indispensvel que

    parlamentares e grupos como a Frente Parlamentar em Defesa da Vida , que defendem a vida,

    sejam apoiados pelas pastorais e pela populao em geral, em suas iniciativas de defesa da vida e

    da famlia. A internet um excelente recurso (mas no o nico) para a manifestao deste apoio.

    Tambm oportuno incentivar a reflexo e debate sobre a vida, nos ambientes acadmicos.

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    Famlia, torna-te aquilo que sParte 1

    A atuao junto aos meios de comunicao social em entrevistas, debates, etc. muito

    importante e os defensores da vida, nestes eventos, devem ser pessoas de boa formao e com o

    carisma para estas tarefas.

    Diz o Papa Joo Paulo II:

    Aos educadores, professores, catequistas e telogos, incumbe o dever de pr em

    destaque as razes antropolgicas que fundamentam e apoiam o respeito de cada vida

    humana(EV 8 2)

    Havemos de dedicar especial ateno s Faculdades Teolgicas, aos Seminrios e s

    diversas Instituies Catlicas, para que a seja comunicado, ilustrado e aprofundado o

    conhecimento da s doutrina(EV 82)

    Quando anunciarmos este Evangelho, no devemos temer a oposio e a impopularidade,

    recusando qualquer compromisso e ambigidade que nos conformem com a mentalidade

    deste mundo (cf. Rm 12, 2)(EV 82).

    precisamente da obedincia a Deus - o nico a Quem se deve aquele temor que significa

    reconhecimento da sua soberania absoluta - que nascem a fora e a coragem de resistir s

    leis injustas dos homens. [...] a fora e a coragem de quem est disposto mesmo a ir paraa priso ou a ser morto espada, na certeza de que nisto est a pacincia e a f dos

    Santos(Ap 13, 10).

    Somos enviados: estar a servio da vida no para ns um ttulo de glria, mas um dever

    que nasce da conscincia de sermos o povo adquirido por Deus para proclamar as suas

    obras maravilhosas (cf. 1 Ped 2, 9) (EV 79)