parentalidade

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PARENTALIDADE Direito Social Matilde Santos, n.º 1117 Neuza Serafim, n.º 1073 Selma Bettencourt, n.º 1133

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PARENTALIDADE. Direito Social Matilde Santos, n.º 1117 Neuza Serafim, n.º 1073 Selma Bettencourt, n.º 1133. Constituição da República Portuguesa. Artigo 63.º Segurança social e solidariedade Artigo 68.º Paternidade e maternidade. Lei 4/84, republicada em anexo ao DL n.º 70/2000. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: PARENTALIDADE

PARENTALIDADE

Direito Social

Matilde Santos, n.º 1117Neuza Serafim, n.º 1073

Selma Bettencourt, n.º 1133

Page 2: PARENTALIDADE

Constituição da República Portuguesa

Artigo 63.º Segurança social e solidariedade

Artigo 68.ºPaternidade e maternidade

Page 3: PARENTALIDADE

Lei 4/84, republicada em anexo ao DL n.º 70/2000

Artigo 3.ºIgualdade dos pais

Artigo 4.ºDever de informar sobre o regime de protecção da

maternidade e paternidade

(Artigo 22.º Lei de Bases – Princípio da informação)

Page 4: PARENTALIDADE

Leis de bases Lei n.º28/84 Regime geral

art. 19.º n.º1

Regime não contributivo

art. 28.º

Lei n.º 17/2000 Subsistema previdencial art. 49.º n.º1 al. b)

Subsistema de protecção social de cidadania

art. 26.º

Subsistema de protecção à família

art. 40.ºss

Lei n.º 32/2002 Subsistema previdencial

art. 29.º n.º1 al. b)

Subsistema de solidariedade

art. 53.º

art. 36.º apoio à maternidade;

subsistema de protecção familiar

art 61.ºss

Lei n.º 4/2007 Sistema previdencial art. 52.º n.º1 al. b)

Subsistema de solidariedade

art. 36.º

art. 27.º promoção da natalidade , subsistema de

protecção familiar art. 44.ºss

Page 5: PARENTALIDADE

Considerações Gerais

De seguida, o nosso trabalho irá incidir na análise da Lei 91/2009, de 9 de Abril

1. Sistema de segurança social e protecção à parentalidade2. Noção de subsídio e subsídio social3. Tipos de subsídios4 Legitimidade Activa

Passiva5. Condições de acesso 6. Prazos7. Duração8. Acumulação dos subsídios e dos subsídios sociais9. Meios de prova

Todos os artigos sem referência dizem respeito à Lei 91/2009

Page 6: PARENTALIDADE

Sistema de Segurança Social e Protecção à Parentalidade

Sistema de Segurança Social

Protecção Parentalidade

Base Legal

Sistema previdencial Atribuição de um subsídio Art. 2.º da Lei 91/2009 e art.º 52.º da Lei 4/2007

Sistema protecção social de cidadania:

Subsistema de Solidariedade

Atribuição de um subsídio social

Art.º 3.º da Lei 91/2009 e art.º 36.º da Lei 4/2007

Sistema complementar, de saúde, protecção nos acidentes de trabalho

Não conferem protecção________

Page 7: PARENTALIDADE

Noção de subsídio e subsídio social

Subsídio: - Atribuído no âmbito do sistema previdencial- Corresponde à atribuição de uma prestação pecuniária- Função: Compensar a perda de rendimentos de trabalho em

consequência da ocorrência da eventualidade.

Subsídio social:- Atribuído no âmbito do subsistema de solidariedade- Corresponde à atribuição de uma prestação pecuniária- Função: substituir a ausência ou perda de rendimentos de trabalho- Condições:

Inexistência ou insuficiência de carreira contributiva, em regime de protecção social de enquadramento obrigatório ou no seguro social voluntário;

Exclusão da atribuição dos correspondentes subsídios no âmbito do sistema previdencial.

- Estas condições são alternativas e não cumulativas.

Page 8: PARENTALIDADE

Tipos de subsídios e subsídios sociais

Fonte:www.portaldocidadao.pt/PORTAL/entidades/MTSS/DGSS/pt/SER_proteccao+social+na+parentalidade+++maternidade++paternidade+e+por+adopcao.htm

Page 9: PARENTALIDADE

Tipos de subsídios e subsídios sociais: Explicação do quadro apresentado

• Os diferentes tipos de subsídios enunciados (coluna da esquerda) são revelados no art.º 7.º, n.º1, que define o âmbito de protecção material do sistema previdencial no que se refere à parentalidade.

• Enquanto que, os vários subsídios sociais (coluna da direita) constam do art.º 46.º, n.º1,que também define o âmbito material de protecção à parentalidade, mas desta vez no que respeita ao subsistema de solidariedade.

Page 10: PARENTALIDADE

Legitimidade

Legitimidade activa no sistema previdencial

- Trabalhadores por conta de outrem;- Trabalhadores independentes;- Pessoas abrangidas pelo seguro social voluntário *;- Beneficiários a receber subsídio de desemprego;- Beneficiários em pré – reforma.

- * Desde que o respectivo esquema de protecção social integre a eventualidade.

Art.º 4.º

Art.º 6.º

Art.º 8.º

Page 11: PARENTALIDADE

Legitimidade

• Extensão dos direitos atribuídos ao progenitor (art.º 5.º)

A protecção conferida aos progenitores é extensiva aos:

- Adoptantes;

- Tutores;

- Pessoas a quem for deferida a confiança judicial ou administrativa do menor;

- Cônjuges ou pessoas em união de facto com qualquer um das pessoas referidas ou com o progenitor, desde que vivam em comunhão de mesa e de habitação com o menor e sempre que lhes seja reconhecido o direito às correspondentes faltas, licenças e despensas, nos termos do Código do Trabalho (CT).

Page 12: PARENTALIDADE

Legitimidade

• Beneficiários em situação de pré-reforma (art.º 6.º)

- Os titulares de prestações de pré-reforma têm direito aos subsídios de protecção à parentalidade, desde que exerçam uma actividade enquadrada no sistema previdencial ou estejam abrangidos pelo regime de seguro social voluntário.

- No que respeita ao sistema previdencial, auferem destes subsídios as pessoas que estão abrangidos pelo regime de trabalhadores por conta de outrem ou pelo regime de trabalhadores independentes.

- Os subsídios são calculados com base na remuneração do trabalho efectivamente auferida.

Page 13: PARENTALIDADE

Legitimidade

• Articulação do regime de protecção à parentalidade com o regime de protecção social no desemprego no sistema previdencial (art.º 8.º)

- Os titulares das prestações de desemprego, têm legitimidade para auferir dos seguintes subsídios de protecção à parentalidade:

- Subsídio por risco clínico durante a gravidez;

- Subsídio por interrupção da gravidez;

- Subsídio parental;

- Subsídio por adopção.

- A atribuição dos supra referidos subsídios determina a suspensão do pagamento das prestações de desemprego. Suspensão esta que será regulado com base no seu respectivo regime jurídico.

Page 14: PARENTALIDADE

Legitimidade

Legitimidade activa no subsistema de solidariedade

- Cidadãos nacionais, estrangeiros, refugiados e apátridas;

- Desde que:- Não abrangidos pelos regimes de protecção obrigatórios- Não existam contribuições suficientes *

- * Pessoas abrangidas pelos regimes de enquadramento obrigatório ou pelo seguro social voluntário cujo esquema de protecção integra a eventualidade, sem direito às correspondentes prestações.

Art.º 45.º

Page 15: PARENTALIDADE

Legitimidade

• Articulação do regime de protecção à parentalidade com o regime de protecção social no desemprego no subsistema de solidariedade (art.º 47.º)

- A protecção à parentalidade conferida às pessoas que auferem prestações de desemprego é feita através de:

- Subsídio social parental;- Subsídio social por adopção.

- A atribuição dos supra referidos subsídios determina a suspensão do pagamento das prestações de desemprego. Suspensão esta que será regulado com base no seu respectivo regime jurídico.

Legitimidade Passiva

Segurança Social, caixas de actividade e empresas subsistentes, órgãos competentes das administrações das regiões autónomas (art. 65.º)

Page 16: PARENTALIDADE

Condições de Acesso

Condições no sistema previdencial

- Em termos gerais, a concessão do subsídio está dependente do cumprimento das condições de atribuição à data do facto determinante, correspondendo esta data ao 1.º dia de impedimento para o trabalho (art.º 23.º)

- Estas condições comuns são: (art.º 24.º)- Gozo das licenças, faltas e dispensas, nos termos do Código do

Trabalho- Existência de registo de remunerações num prazo de 6 meses

(prazo de garantia)

- A concretização do referido prazo de garantia encontra-se prevista no art.º 25.º.

Page 17: PARENTALIDADE

Condições de Acesso

• Condições no subsistema de solidariedade

- A concessão dos subsídios sociais depende do cumprimento das condições de atribuição à data do facto determinante da protecção. O facto determinante da protecção corresponde ao parto, à ocorrência de risco clínico durante a gravidez, à interrupção da gravidez, ao risco específico e à confiança judicial ou administrativa com vista à adopção (art.º 50.º)

- As condições comuns são as seguintes (art.º 51.º):

- Ser residente no território nacional;- Preenchimento das condições de recurso.

Page 18: PARENTALIDADE

Condições de Acesso

• Condição de residência em Portugal (art.º 52.º)

- Considera-se residente em território nacional:

- aquele que possui domicílio habitual em território nacional;

- ou o cidadão estrangeiro, refugiado ou apátrida habilitado com título válido de autorização de residência em território nacional ou em situação equiparada.

- Pessoas equiparadas a residentes:

- refugiados e apátridas portadores de títulos de protecção temporários válidos;

- estrangeiros portadores de títulos válidos de autorização de residência ou de prorrogação de permanência.

Page 19: PARENTALIDADE

Condições de Acesso

• Preenchimento de condição de recursos (art.º 53.º)

- A condição de recursos significa que os rendimentos mensais, por pessoa, do agregado familiar são necessariamente iguais ou inferiores a 80% do Indexante de Apoios Sociais (corresponde no ano 2010 a 419.22 euros).

- Os rendimentos que devem ser considerados para efeitos da determinação supra referida são revelados pelo art.º 53.º, n.º2 e n.º3.

- As pessoas que podem integrar o agregado familiar estão patentes no art.º 54.º.

Page 20: PARENTALIDADE

Condições de Acesso

• Rendimentos que entram para a contabilização da condição de recursos (art.º 53.º, n.º2 e n.º3):

Os valores ilíquidos provenientes do trabalho por conta de outrem e ou o rendimento anual relevante para efeitos prestacionais dos trabalhadores independentes;

Os valores de pensões e outras prestações substitutivas de rendimentos de trabalho, incluindo prestações complementares das concedidas pelos regimes de segurança social, sem prejuízo do disposto para o desemprego *;

Os valores ilíquidos de rendimentos de capital ou de outros proventos regulares;

Os valores de pensões de alimentos judicialmente fixadas a favor do requerente da prestação;

* Os valores das prestações de desemprego não revelam para efeitos de apuramento da condição de recursos.

Page 21: PARENTALIDADE

Condições de Acesso

• As pessoas que podem fazer parte do agregado familiar são: (art.º 54.º):

Cônjuge ou pessoa em união de facto há mais de dois anos;

Parentes afins, em linha recta ou colateral, até 2.º grau, decorrentes de relações de direito ou de facto;

Adoptantes e adoptados;

Tutores e tutelados;

Crianças e jovens confiados por decisão judicial ou administrativa de entidades ou serviços legalmente competentes para o efeito a qualquer dos elementos do agregado familiar.

Page 22: PARENTALIDADE

Prazos

Prazos para solicitar os subsídios e os subsídios sociais:

- A solicitação deve ser feita por requerimento (em papel ou por via informática), e deve ocorrer num prazo de 6 meses a contar da data do facto que determina o mesmo;

- Consequências do atraso: O subsídio deve ser reduzido proporcionalmente ao atraso no pedido

- Sistema previdencial: aplica-se o prazo de seis meses seguidos ou interpolados (art.º 25.º).

- Subsistema de solidariedade: aplica-se o mesmo consagrado para o sistema previdencial (art.º 49.º).

Page 23: PARENTALIDADE

Duração

Sistema previdencial:

- Início: 1.º dia de impedimento para o trabalho (art.º 39.º);

- Período de concessão: - duração das faltas, licenças ou dispensas; - durante o impedimento para o trabalho, no

caso de actividade independente ou seguro social voluntário: - durante a concessão de subsídio de

desemprego (art.º 40.º).

- Suspensão: - em caso de doença dos beneficiários; - em caso de internamento hospitalar do progenitor ou

da criança.

Page 24: PARENTALIDADE

Duração

Subsistema de solidariedade:

- Início: a partir do dia em que ocorre o facto determinante, definido nos termos no n.º2 do art.º 50.º da Lei 49/2009 (n.º2 do art.º 61.º da mesma lei).

- Período de concessão e a suspensão são regulados nos mesmos termos do sistema previdencial (n.º1 do art.º 61.º da presente lei)

Page 25: PARENTALIDADE

Acumulação de subsídios e subsídios sociais

Inacumulabilidade- Rendimentos de trabalho;- Prestações concebidas pelo mesmo motivo;- Prestações compensatórias da perda de retribuição,- Prestações concebidas pelo regime não contributivo.

Acumulação- Indemnizações e pensões por doença profissional ou por acidente

de trabalho;- Rendimento social de inserção;- Complemento solidário para idosos;- Pensões de invalidez, velhice e sobrevivência.

(artigos 42.º, 43.º, 44.º, 62.º)

Page 26: PARENTALIDADE

Meios de prova

• Regras gerais- Art. 68.º - os meios de prova exigidos para atribuição dos subsídios, são

declarados no requerimento. - se o requerimento for apresentado online, os meios de prova

devem ser digitalizados de modo apreensível e apresentados pela mesma via.

- os beneficiários têm o dever de conservar os originais dos meios de prova, pelo prazo de 5 anos e apresenta-los quando solicitados.

- Art. 69.º - sempre que se possam comprovar oficiosamente os requisitos de atribuição dos subsídios, é dispensada a apresentação dos meios de prova.

- é dispensada a apresentação dos elementos exigíveis para se salvaguardar o acesso à informação em causa por, parte da segurança social.

- Art. 78.º - os subsídios sociais dependem de elementos obtidos oficiosamente. A) composição do agregado familiar e rendimentos

B) comprovação da residência em território nacional

Regras especiais – artigos 70.º a 77.º

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Page 28: PARENTALIDADE

Plano informativo:

1. A quem é atribuído

2. Descrição

3. Condições

4. Duração

5. Montante *

6. Meios de prova

* Não obstante basearmos a nossa apresentação na Lei 91/2009, no que respeita aos montantes dos subsídios encontra-se em vigor o Decreto-Lei n.º154/88, de 29 de Abril (alterado pelo DL n.º 333/95, de 23 de Dezembro; pelo DL n.º 347/98, de 9 de Novembro; pelo DL n.º 77/2000, de 9 de Maio e pelo DL n.º 77/2005, de 13 de Abril)

Page 29: PARENTALIDADE

Subsídio / subsídio social por risco clínico durante a gravidez

Art. 9.º e 46.º 1. Atribuído à mulher

2. Situações de risco clínico, durante a gravidez, para a grávida ou nascituro

3. Medicamente certificado e impeditivo de actividade laboral

4. Durante o período de tempo necessário

5. a) subsídio 100% da remuneração de referência (RR) (art. 29.º)

b) subsídio social 80% de 1/3 do valor do IAS (art. 56.º)

6. Apresentação de certificação médica que indique o período de impedimento (art. 70.º)

• Art. 37.º CT (Licença em situação de risco clínico durante a

gravidez.)

Page 30: PARENTALIDADE

Subsídio / subsídio social por interrupção da gravidez

Art. 10.º e 46.º

1. Atribuído à mulher

2. Situações de interrupção da gravidez

3. Indicação médica

4. Durante 14 a 30 dias

5. a) subsídio 100% da RR (art. 29.º)

b) subsídio social 80% de 1/3 do valor do IAS (art. 56.º)

6. Apresentação de certificação médica que indique o período de impedimento (art. 70.º)

• Art. 38.º CT (Licença por interrupção da gravidez)

Page 31: PARENTALIDADE

Subsídio / subsídio social por riscos específicos

Art. 18.º e 46.º 1. Atribuído à mulher grávida, puérpera, lactante

2. Concedido em situações de impedimento da actividade profissional na qual desempenha trabalho nocturno ou encontra-se exposta a riscos específicos que prejudicam a sua segurança e saúde

3. Empregador não lhe pode atribuir outras tarefas

4. Tempo necessário para prevenir risco

5. a) subsídio 65% da RR (art. 35.º)

b) subsídio social 80% de 1/3 do valor do IAS (art.56.º)

6. Declaração do empregador da impossibilidade de atribuir outras tarefas; no caso de trabalhadores independentes e abrangidos pelo seguro social voluntário a comprovação é feita por medico do trabalho ou instituição ou serviço integrado no Sistema Nacional de Saúde. (art. 74.º)

Page 32: PARENTALIDADE

Subsídio / subsídio social parental: modalidades

Inicial Inicial exclusivo da mãe Inicial exclusivo do pai Inicial de um progenitor em caso de

impossibilidade do outro

Page 33: PARENTALIDADE

Subsídio / subsídio parental inicialArt. 11.º, 12.º, 48.º

1. Atribuído ao pai e à mãe (só pode ser atribuído ao pai, se a mãe não o requerer e exercer actividade profissional)

2. Por nascimento de filho3. Os beneficiários devem declara quais os períodos a gozar, de

modo exclusivo ou partilhado.

4. /5. a)Subsídio (art.30.º) 120dias 100% da RR 150dias 80% da RR

120/150dias+30 dias por acréscimo nascimento ou adopções múltiplas 100% RR

150dias (120+30) por partilha de subsídio 100% da RR 180dias (150+30) por partilha de subsídio 83% da RR

Page 34: PARENTALIDADE

b) subsídio social (art. 57.º) 120dias 80% de 1/3 do IAS

150dias 64% de 1/3 do IAS

120/150dias+30 dias por acréscimo nascimento ou adopções múltiplas 80% de 1/3 do IAS

150dias (120+30) por partilha de subsídio 80% de 1/3 do IAS

180dias (150+30) por partilha de subsídio 66% de 1/3 do IAS

6. Apresentação de declaração do médico do estabelecimento ou serviço de saúde comprovativa do parto ou documento de identificação civil do descendente. (art. 71.º)

• Art. 40.º CT (Licença parental inicial)

Page 35: PARENTALIDADE
Page 36: PARENTALIDADE

Subsídio/ subsídio social exclusivo da mãe

Art. 13.º e 48.º

1. Atribuído à mãe2. Antes ou depois do parto3. Antes do parto só é atribuído se a mãe exercer actividade

profissional4. Até 72 dias 30 dias no máximo, facultativos a gozar

antes do parto 42 dias obrigatórios a gozar logo a

seguir ao parto5. Estes dias são incluídos no montante atribuído ao subsídio/

subsídio social parental inicial. (art. 30.º e 57.º) 6. Apresentação de declaração do médico do estabelecimento ou

serviço de saúde comprovativa do parto ou documento de identificação civil do descendente. (art. 71.º)

• Art. 41.º CT (Períodos de licença parental exclusiva da mãe)

Page 37: PARENTALIDADE
Page 38: PARENTALIDADE

Subsídio/subsídio social exclusivo do pai15.º e 48.º

1. Atribuído ao pai2. Pelo nascimento de filho3. Declaração dos períodos a gozar pelo mesmo.4. 10dias úteis obrigatórios (5seguidos após

nascimento+5seguidos ou interpolados nos 30 dias seguintes ao nascimento)10dias úteis facultativos (gozados após os 10 dias obrigatórios)+2dias por cada gémeo

5. a) subsídio 100% da RR (art. 31.º) b) Subsídio social 80% de 1/3 do IAS (art. 58.º) 6. Apresentação de declaração do médico do estabelecimento ou

serviço de saúde comprovativa do parto ou documento de identificação civil do descendente. (art. 71.º)

• Art. 43.º CT (Licença parental exclusiva do pai)

Page 39: PARENTALIDADE

Subsídio/ subsídio social inicial de um progenitor em caso de impossibilidade do outro

art. 14.º e 48.º

1. Atribuído ao pai ou à mãe

2. Por nascimento de filho

3. Casos de Incapacidade física

Incapacidade psíquica

Morte de um deles

4. Até ao limite do período remanescente da licença parental inicial não gozada.

5. Montante relativo ao subsídio/ subsídio social. (art. 30.º e 57.º)

6. Apresentação de certificação médica da incapacidade física ou psíquica do progenitor ou declaração de óbito. (art. 72.º)

Page 40: PARENTALIDADE

Subsídio parental alargadoArt. 16.º

1. Atribuído ao pai ou à mãe, ou a ambos alternadamente

2. Para assistência a filho (integrado no agregado familiar), em situações impeditivas do exercício da actividade laboral

3. Desde que seja gozado imediatamente a seguir ao termo do período de concessão do subsídio parental inicial ou do subsídio parental alargado do outro progenitor

4. Até 3 meses

5. 25% da RR (art. 33.º)

Page 41: PARENTALIDADE
Page 42: PARENTALIDADE

Subsídio/ subsídio social por adopçãoArt.17.º e 46.º

1. Atribuído aos candidatos a adoptantes

2. Nas situações de adopção, impeditivas do exercício da actividade laboral. Excepto se se tratar de adopção de filho do cônjuge do beneficiário ou da pessoa com quem o beneficiário viva em união de facto. Corresponde, com as devidas adaptações, ao subsídio parental inicial e ao subsídio parental alargado.

3. Situações de adopção de menor de 15 anos.

Em caso de incapacidade física ou psíquica, ou de morte de um dos adoptantes, o subsídio é atribuído ao cônjuge que seja beneficiário, pelo restante período que faltava gozar ou durante 14 dias, no mínimo. Se este não for candidato a adoptante só tem direito ao subsídio se viver em comunhão de mesa e habitação com o adoptado.

Page 43: PARENTALIDADE

4. 120 ou 150 dias seguidos

No caso de adopções múltiplas, acrescem 30 dias por cada adopção além da primeira.

5. a)subsídio Art. 34.º igual ao montante do subsídio parental inicial.

b)subsídio social Art. 60.º igual ao montante do subsídio social parental inicial.

6. Apresentação da declaração da confiança administrativa ou judicial do menor adoptando.

Art. 44.º CT (Licença por adopção) Art. 45.º CT (Dispensa para avaliação para a adopção)

Os trabalhadores têm direito a três dispensas de trabalho para deslocação aos serviços da Segurança Social ou recepção dos técnicos no seu domicílio, para efeitos de avaliação para a adopção.

Page 44: PARENTALIDADE

Subsídio para assistência a filhoArt.19.º

1. Atribuído ao pai ou à mãe 2. Para assistência imprescindível e inadiável a filho, em situações

impeditivas do exercício da actividade laboral, por motivo de doença ou acidente

3. Se o outro progenitor trabalhar, não pedir o subsídio pelo mesmo motivo ou estiver impossibilitado de prestar assistência. No caso de filho maior, este estar integrado no agregado familiar do beneficiário.

4. 30 dias seguidos ou interpolados no caso de menor de 12 anos, ou com deficiência física ou doença crónica independentemente da idade, em cada ano civil ou durante todo o período da hospitalização. 15 dias seguidos ou interpolados no caso de maior de 12 anos, em cada ano civil

Acresce um dia por cada filho além do primeiro.5. 65% da RR (art.35.º)

Page 45: PARENTALIDADE

6. Apresentação de certificação médica ou declaração hospitalar. (art. 75.º)

Art. 49.º CT (Falta para assistência a filho)

Para efeitos de justificação da falta o empregador pode exigir:

Prova do carácter inadiável e imprescindível da assistência

Declaração de que o outro progenitor tem actividade profissional e não falta pelo mesmo motivo ou está impossibilitado de prestar a assistência

Em caso de hospitalização, declaração comprovativa passada pelo estabelecimento hospitalar

Page 46: PARENTALIDADE

Subsídio para assistência a filho com deficiência ou doença crónica

Art. 20.º

1. Atribuído ao pai ou à mãe2. Para prestar assistência a filho com deficiência ou doença crónica.3. Se o outro progenitor trabalhar, não pedir o subsídio pelo mesmo

motivo ou estiver impossibilitado de prestar assistência O filho viver em comunhão de mesa e habitação com o beneficiário

4. Até 6 meses, prorrogável até 4 anos5. 65% da RR, limite máximo mensal: 2x o IAS (art. 36.º)6. Certificação médica que comprove a necessidade de assistência.

(art. 76.º) Art. 53.º CT (Licença para assistência a filho com deficiência ou

doença crónica)Caso o filho com deficiência ou doença crónica tenha 12 anos ou mais,

a necessidade de assistência tem de ser confirmada por atestado médico.

Page 47: PARENTALIDADE
Page 48: PARENTALIDADE

Subsídio para assistência a netoArt. 21.º

1. Aos avós

2. Duas modalidades:

a) Por nascimento de neto

b) Para assistência a neto menor ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica

3. a)Nas situações em que não é partilhado pelos avós, é concedido desde que o outro avô exerça actividade profissional, esteja impossibilitado de prestar assistência e não tenha requerido o correspondente subsídio.

b)Desde que os progenitores exerçam actividade profissional, estejam impossibilitados de prestar a assistência, não tenham requerido o correspondente subsídio e que nenhum outro familiar do mesmo grau falte pelo mesmo motivo.

Page 49: PARENTALIDADE

4. a)Até 30 dias consecutivos após o nascimento de neto que resida com o beneficiário em comunhão de mesa e habitação e seja filho de adolescente menor de 16 anos b) Período correspondente aos dias de faltas remanescentes não gozados pelos progenitores, nos termos do artigo 19.º - subsídio para assistência a filho, com as devidas adaptações

5. a) 100% da RR (art. 37.º)

b) 65% da RR (art. 37.º)

6. Apresentação da certificação médica com indicação dos períodos de impedimento para o trabalho.

Art. 50.º CT (Falta para assistência a neto)

Page 50: PARENTALIDADE

Pagamento dos subsídiosart. 81.º e 82.º

• Os referidos subsídios são pagos mensalmente aos titulares do direito ou aos seus representantes legais.

• O art. 82.º consagra a prescrição do direito aos subsídios.

Page 51: PARENTALIDADE

Deveres dos beneficiáriosart. 63.º e 64.º

• Constitui dever dos beneficiários comunicar à Segurança Social a alteração dos factos que determinem a cessação do direito aos subsídios e subsídios sociais. Concretamente as seguintes situações:

- períodos de licença, faltas e dispensas não remunerados previstos no Código do Trabalho, ou períodos equivalentes;

-condição de residência em território nacional;

-condição de recursos;

-composição do agregado familiar

A comunicação deve ser feita no prazo de 5 dias úteis a seguir à data da sua verificação.

Constitui contra-ordenação punível com coima o incumprimento do referido dever.

Page 52: PARENTALIDADE

Problemas para reflectir

1. O crescimento natural da população portuguesa tem sido negativo. Para o efeito concorrem dois factores: por um lado, a queda da natalidade e, por outro, o envelhecimento da população. Desta forma será muito difícil sustentar um sistema de financiamento da Segurança Social como o que temos actualmente. Como verificámos, a protecção e promoção à natalidade tem sido crescente e efectiva nas Leis de Bases. Porém, não tem sido estímulo suficiente para um efectivo aumento da natalidade, essencial para solucionar o referido problema de financiamento.

Page 53: PARENTALIDADE

2. Com a promulgação do diploma que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, será que terá de haver uma reestruturação do regime de protecção analisado?

- Por ora, as alterações verificadas são apenas no regime de casamento, não afectando, o regime de protecção à parentalidade, uma vez que não estão regulados os regimes de adopção e procriação destes casais.

- A evolução social reclamará essa regulação. Quando tal acontecer, terá de haver uma adaptação ao regime de protecção analisado.

Page 54: PARENTALIDADE

FIM