parecer Único nº 1409702/2017 (siam) indexado ao …

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Subsecretaria de Gestão e Regularização Ambiental Integrada Superintendência Regional de Regularização Ambiental do Sul de Minas

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Av. Manoel Diniz, nº 145, bairro Industrial JK, Varginha, MG, CEP: 37062-480 Telefax: (35) 3229 1816

PARECER ÚNICO Nº 1409702/2017 (SIAM)

INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO:

Licenciamento Ambiental 30870/2015/002/2017 Sugestão pelo Deferimento

FASE DO LICENCIAMENTO: Licenças Prévia, de Instalação e de Operação Concomitantes – LP+LI+LO (ampliação)

VALIDADE DA LICENÇA: 10 anos

PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS: PA COPAM: SITUAÇÃO:

- - -

EMPREENDEDOR: VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A

CNPJ: 00.292.081/0001-40

EMPREENDIMENTO: VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A

CNPJ: 00.292.081/0001-40

MUNICÍPIO: Lavras, MG ZONA: Rural

COORDENADAS GEOGRÁFICA (DATUM): WGS84

LAT/Y 489.845,45 LONG/X 7.656.361,3

LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO:

INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO USO SUSTENTÁVEL X NÃO

NOME:

BACIA FEDERAL: Rio Grande BACIA ESTADUAL: Bacia do Rio das Mortes e Rio Jacaré

UPGRH: GD2 SUB-BACIA: Ribeirão da Água Limpa

CÓDIGO: ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM 74/04): CLASSE

E-03-07-8 Estação de transbordo de resíduos sólidos urbanos. 3

E-03-08-6 Unidade de Transferência de Resíduos de Serviços de Saúde (UTRSS) 2

RESPONSÁVEL TÉCNICO: REGISTRO:

Gil Julio de Souza Netto CREA 60557/D

RELATÓRIO DE VISTORIA: 148/2017 DATA: 29/09/2017

EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA

Natália Cristina Nogueira Silva – Gestora Ambiental 1.365.414-0

Anderson Alvarenga Rezende – Analista Ambiental 1.244.952-6

Wagner Magalhães Massote – Gestor Ambiental 1.403.485-4

Rodrigo Mesquita Costa – Analista Ambiental 1.221.221-3

Cezar Augusto Fonseca e Cruz – Diretor Regional de Regularização Ambiental

1.147.680-1

Anderson Ramiro de Siqueira – Diretor Regional de Controle Processual

1.051.539-3


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1. Introdução

O empreendimento VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A encontra-se instalada às

margens da Rodovia BR 265, km 4008, no Sítio Cachoeira, Zona Rural do município de Lavras,

MG.

Inicialmente, sob a titularidade de CONSTRUTORA CONTORNO LTDA, obteviveram

em 09/12/2015 uma Autorização Ambiental de Funcionamento para as atividades de “Unidade

de Transferência de Resíduos de Serviços de Saúde (UTRSS)”, com capacidade Instalada de

4,99 m³/dia e “Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos Urbanos”, para uma capacidade de

operação de 59,99 ton/dia, válida até 09/12/2019.

Conforme ofício n° R146459/2017 de 24/05/2017, a Contorno Construtora teve seu

contrato administrativo com a Prefeitura de Lavras encerrado, transferindo a responsabilidade

de prestação de serviços para a empresa Viasolo Engenharia Ambiental S.A.

Em 17/08/2017, o empreendedor formalizou o processo administrativo PA nº.

30870/2015/002/2017 requerendo as Licenças Prévia, de Instalação e de Operação

Concomitantes – LP+LI+LO, para ampliar suas atividades, pois visam atender o Consórcio

Regional de Saneamento Básico – CONSANE.

A “Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos Urbanos” tem Potencial

Poluidor/Degradador Médio e, por possuir capacidade de operação total pretendida de 500

ton/dia, o seu porte é considerado Médio, enquadrando-se, portanto, na Classe 3.

A “Unidade de Transferência de Resíduos de Serviços de Saúde (UTRSS)” tem Potencial

Poluidor/Degradador Pequeno e, por possuir capacidade instalada total pretendida de 15

m3/dia, o seu porte é considerado Médio, enquadrando-se, portanto, na Classe 2.

O empreendimento possui Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente

Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais – CTF/APP junto ao IBAMA sob o registro nº

50502 (pág. 92).

A vistoria para subsidiar as análises foi realizada em 29/09/2017 e solicitada informações

complementares em 02/10/2017, que foram respondidas tempestiva e satisfatoriamente em

15/12/2017.

O Plano de Controle Ambiental – PCA e o Relatório de Controle Ambiental – RCA

apresentados nesta LP+LI+LO foram elaborados sob responsabilidades técnicas do

Engenheiro Agrícola Gil Julio de Souza Netto, CREA 60557/D, ART 14201700000003950120.

http://www.siam.mg.gov.br/siam/analise/documento_form.jsp?child=S&CallerPage=/siam/analise/consultar_list.jsp!id=¨num_pt=30870äno_pt=2015¨num_pa=001äno_pa=2015¨text=30870/2015/001/2015¨cod_empreendimento=832613¨num_proc_administrativo=1äno_proc_administrativo=2015¨cod_empreendimento=832613¨cod_empreendedor=518158¨tipoProcesso=1¨nao_reexibir_pdf=S¨nao_reexibir_pdf=S&numFob=null&anoFob=null&pageheader=N&child=&idc_excluido=&num_documento=0549669&ano_documento=2017&frame=S&idc_emirec=R


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2. Caracterização do Empreendimento

O empreendimento VIA SOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A. é a responsável pela

gestão da Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos Urbanos do município de Lavras,

recebendo e encaminhando os resíduos para o aterro sanitário Pedro Lúcio Leone de Andrade,

em Alfenas, MG.

O empreendimento encontra-se regularizado mediante AAF n°6144/2015, no qual os

autoriza a desempenhar as atividades de “Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos

Urbanos” e “Unidade de Transferência de Resíduos de Saúde” (UTRSS), apesar de atualmente

não desempenhar esta última atividade.

Instalado numa área total de 16.276,02 m2, a área é constituída por uma rampa de

transbordo de 36,8 m2, pátio de manutenção, contêineres destinados a refeitório e escritório,

balança rodoviária, e há área destinada a implantação do contêiner para recebimento da

UTRSS.


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Tabela1: Estimativas populacionais para os municípios integrantes do CONSANE, conforme IBGE em 01.07.2017, e estimativa de resíduo gerado, considerando a taxa de geração de 0,57 kg/hab x dia informada nas informações complementares.

Tabela2: Estimativas dos municípios POTENCIAIS a integrar o consórcio e estimativa de resíduo gerado, considerando a taxa de geração de 0,57 kg/hab x dia descrita nas informações complementares.

Somando a geração diária de resíduos dos municípios que integram o CONSANE com

a geração dos potenciais municípios da região, temos um total de recebimento de 328,14

ton/dia de resíduos sólidos urbanos na Estação de Transbordo.

Considerando um crescimento vegetativo ao longo do tempo, o pedido para capacidade

operacional de 500 ton/dia se justifica.


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O contêiner utilizado para o armazenamento de resíduos de serviço de saúde na

estação de transbordo será do tipo marítimo refrigerado, utilizado para transporte de alimentos

perecíveis, pois conta com um sistema de compressor semi-hermético de forma que o motor

elétrico seja refrigerado pelo próprio gás de sucção. Desta forma, o gás refrigerante na forma

de vapor passa através do motor elétrico, mantendo a temperatura do rotor e do estator em

níveis baixos.

O contêiner a ser utilizado no empreendimento poderá tem as seguintes características:

Este contêiner é hermeticamente fechado e trabalha em baixas temperaturas, no qual o

gás refrigerante utilizado é o R-134a.

Na operação da estação de transferência de resíduos de serviço de saúde, a

temperatura de trabalho para armazenamento temporário de resíduo infectante será entre 1°C

negativo a 4°C positivo. O sistema ficará em “stand by” quando a temperatura estiver

estabilizada e entra em trabalho novamente quando a temperatura sai do parâmetro adotado.

O contêiner tem seu funcionamento com o uso de energia elétrica, e em caso de

ausência de tensão pela concessionária de energia, será utilizado o gerador existente.

As modificações possíveis para o incremento da capacidade máxima da estação de

transbordo de resíduos sólidos urbanos no empreendimento em questão são:

Modificação do horário de funcionamento de 16 horas por dia para 24 horas;

Implantação do 3º Turno de Trabalho com acréscimo de mão de obra de dois

ajudantes e um encarregado;

Aumento do número de viagens do conjunto transportador de 04 para 23 viagens por

dia para o aterro sanitário, ou seja, uma viagem a cada hora;

Aumento do número de equipamentos transportadores de 04 para 10 veículos, já

inclusos dois veículos reservas.


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Aumento do número de retroescavadeira de 01 para 02 equipamentos;

Ampliação do pátio de transbordo para carregamento de 02 equipamentos

transportadores.

3. Utilização e Intervenção em Recursos Hídricos

A água utilizada no empreendimento será proveniente de abastecimento através de

caminhão pipa, no qual uma caixa d’água com capacidade de 2.000 Litros é reabastecida a

cada 15 dias, atendendo a demanda hídrica atual de 7 funcionários.

4. Reserva Legal

O empreendimento está localizado em imóvel denominado Cachoeira, matrícula

n°7950, livro 02, folha 10, localizado na zona Rural do município de Lavras e registrado no

Cadastro Ambiental Rural sob n° MG-3138203-94DA95B2394A44ECBE6230812A078A1A.

Conforme informações prestadas no CAR, o imóve possui 66,1936ha de área total, dos quais

13,7694ha são destinados à Reserva Legal.

Foi apresentado Termo de Opção de Compra de Imóvel em área de 16.276 m2 em

nome da Viasolo Engenharia Ambiental S.A., área esta destinada à Estação e Transbordo.

5. Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras

Trata-se de ampliação de empreendimento que já opera mediente Autorização

Ambiental de Funcionamento - AAF. A ampliação consistirá basicamente na ampliação no

regime de trabalho e no número de viagens. Foi informado que incialmente não está prevista

ampliação na rampa de transbordo.

Como o empreendimento já opera, foram descritos principalmente os impactos

relacionados com a etapa de operação da atividade.

5.1 Geração de resíduos sólidos

A geração de resíduos sólidos no empreendimento são basicamente resíduos

domésticos, proveniente do refeitório e sanitário, e resíduos gerados na manutenção de

veículos. Especial atenção deve ser dada à manipulação e armazenamento dos RSS.

Medidas mitigadoras:


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Por tratar-se de empreendimento que irá coletar, armazenar, transportar e manipular

resíduos de Serviços de Saúde, foi solicitado um Plano de Gerenciamento de Resíduos de

Serviço de Saúde (PGRSS).

Para a UTRSS, está previsto o recebimento dos resíduos dos Grupos A, B e E da rede

pública e/ou privada.

As instruções de operação da UTRSS, treinamento de pessoal, acondicionamento e

encaminhamento dos RSS estão descritos no PGRSS apresentado no processo.

Quanto aos eventuais resíduos gerados na unidade de manutenção de veículos, estes

deverão ser devidamente acondicionados e encaminhados a empresas autorizadas para seu

recebimento e tratamento.

5.2 Alteração da Qualidade do Ar

A alteração da qualidade do ar poderá ocorrer devido a emissão de gases provenientes

dos veículos utilizados na atividade. O impacto sobre a qualidade do ar tende a ter pequena

importância dada à localização do empreendimento.


Os estudos apresentados sugerem a manutenção periódica e preventiva dos

equipamentos como forma de controle das emissões atmosféricas e de ruídos.

5.3 Alteração da Qualidade das Águas

Os efluentes líquidos gerados no empreendimento serão provenientes dos sanitários,

área de manutenção de veículos e efluente pluvial incidente na rampa de transbordo.


Os efluentes líquidos sanitários serão recolhidos separadamente, em tubulações de

PVC e encaminhados para uma estação de tratamento de efluente constituído de um

biodigestor, leito de secagem e sumidouro.

No dimensionamento foi considerado que este sistema de tratamento atenderá a uma

demanda máxima de 12 (doze) pessoas, que produzirão uma vazão estimada de 600 litros por

dia de esgoto sanitário equivalente a 25,0 litros por hora. Cabe ressaltar que a demanda atual

são de 07 (sete) pessoas. Assim sendo, o biodigestor a ser implantado atende a demanda

proposta e irá trabalhar inicialmente com apenas 60% da demanda de contribuição diária.

A rampa de transbordo e o pátio de manutenção de veículos possuem piso

impermeabilizado interligado à caixa separadora de água e óleo.

As estradas de acesso e manobra de veículos são dotadas de canaletas para drenagem

da água pluvial.


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5.4 Geração de Ruídos

O ruído gerado pela movimentação e funcionamento das máquinas e equipamentos

utilizados na atividade ocorrerá durante a etapa de operação do empreendimento.


Os estudos apresentados sugerem a manutenção periódica e preventiva dos

maquinários como forma de controle das emissões atmosféricas e de ruídos.

6. Controle Processual

Este processo contém um requerimento licença ambiental, para as atividades de

“Unidade de Transferência de Resíduos de Serviços de Saúde (UTRSS) e “Estação de

Transbordo de Resíduos Sólidos Urbanos”, listados na DN 74/2004 sob os códigos E-03-08-6 e

E-03-07-8.

Neste sentido, importante frisar que o Decreto nº 44.844, de 25 de junho de 2008, em

seu art. 9º, possibilita a emissão de LP, LI e LO de forma concomitante, em fase única, para os

empreendimentos de médio porte e médio potencial poluidor, que é o caso do empreendimento

em análise.

Art. 9º – (...)

§ 1º – A LP, a LI e a LO poderão ser solicitadas concomitantemente, em

uma única fase, para os seguintes empreendimentos:

a) de pequeno porte e grande potencial poluidor;

b) de médio porte e médio potencial poluidor;

c) de grande porte e pequeno potencial poluidor.

O FCE foi assinado por representante legal da empresa (fl. 10).

O empreendedor comprova a publicação do pedido de Licença em periódico local,

efetivando o objetivo e dar publicidade ao requerimento, conforme determina a Deliberação

Normativa COPAM nº 13/95. (fls. 25)

Quanto mérito o processo em análise contempla as três fases do licenciamento, neste

caso a LP a LI e a LO.

Nos termos do artigo 9º do Decreto 44.844/08


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Art. 9º – (...)

I – Licença Prévia – LP: atesta a viabilidade ambiental da atividade ou do

empreendimento quanto à sua concepção e localização, com o

estabelecimento dos requisitos básicos e das condicionantes a serem

atendidos nas próximas fases de sua implementação;

Passa-se, portanto, à verificação das condições para a aprovação da viabilidade

ambiental de cada uma das fases que estão compreendidas neste processo e, sendo assim, a

verificação da viabilidade ambiental abrange desde a localização da empresa, ou seja, se a sua

localização está fora de área destinada à conservação ambiental, se estão instaladas as

medidas de controle ambiental para diminuir, mitigar os impactos negativos que a atividade

ocasiona no meio ambiente, as quais se constituem em condição para se aferir se a empresa

está dotada de capacidade para operar.

A licença prévia aprova a localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e

estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes, a serem atendidas nas próximas fases,

de sua implementação, de acordo com o inciso I, art. 8º da Resolução CONAMA Nº. 237/97.

A viabilidade ambiental na fase de licença prévia se constitui na viabilidade locacional,

ou seja, verifica-se se a empresa está em local permitido, propício ao desenvolvimento da sua

atividade; se não existe impedimento quanto a sua localização como: estar localizada em área

de uso restrito, destinada à conservação da natureza ou de interesse ambiental que possam

inviabilizar a localização.

No FCEI foi informado que o empreendimento não encontra-se localizado dentro de

unidade de conservação.

O empreendimento localiza-se em área rural, com a propriedade devidamente inscrita

no CAR e com reserva legal demarcada.

Foi apresentada a declaração da Prefeitura Municipal (fl.20) atestando que o

Empreendimento está de acordo com as normas e regulamentos administrativos do município.

Sendo assim as informações mostram que não há nenhum impedimento que inviabilize a

localização do Empreendimento.

Passa-se para a análise da licença de instalação.


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A conceituação desta fase de Licenciamento Ambiental encontra-se firmada no artigo 9

inciso II do Dec. 44.844/08, conforme se verifica:

II – Licença de Instalação – LI: autoriza a instalação da atividade ou do

empreendimento, de acordo com as especificações constantes dos planos,

programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental

e demais condicionantes;

Conforme se verifica no processo em análise, a equipe técnica da SUPRAM apreciou os

planos e programas apresentados pelo Empreendedor Requerente através do RCA e PCA

avaliando as medidas de controle ambiental apresentadas.

Passa-se para a análise da operação da empresa.

Nos itens acima foram explicitados os impactos ambientais negativos ocasionados pela

futura operação da empresa.

Pelo que consta no r. item a viabilidade ambiental, cuja verificação é condição para a

obtenção da Licença pleiteada, foi demonstrada, tendo em vista as medidas de controle

explicitadas.

Por fim, amparado no mesmo diploma legal supracitado Licença de Operação – LO:

autoriza a operação da atividade ou do empreendimento, após a verificação do efetivo

cumprimento do que consta da LP e da LI, com as medidas de controle ambiental e

condicionantes determinadas para a operação.

Ou seja, uma vez comprovada a adoção de todas a medidas de controle, o

Empreendimento estará apto a operar sua atividade.

No que se refere ao Cadastro Técnico Federal, foi possível verificar que o

empreendimento possui a inscrição sob o número 50502.

Conforme Instrução Normativa nº. 6 de 15 de Março de 2013, art. 30, a emissão de

Certificado de Regularidade dependerá de Comprovante de Inscrição ativo e de informação da

Licença Ambiental:

Art. 39. A emissão de Certificado de Regularidade dependerá de Comprovante

de Inscrição ativo e de não haver outros impeditivos por descumprimento de

obrigações cadastrais e prestação de informações ambientais previstas em Leis,


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Resoluções do CONAMA, Portarias e Instruções Normativas do IBAMA e nos

termos do Anexo II.

...

ANEXO II

TABELA DE IMPEDITIVOS PARA EMISSÃO DE CERTIFICADO DE

REGULARIDADE DO CTF/APP

Licença Ambiental não informada ou vencida.

...

Assim, entende-se que, nesse momento, não é possível a exigência do Certificado de

Regularidade.

No que tange à Reserva Legal, conforme bem explorado no item 4, o empreendimento

encontra-se cadastrado no CAR com reserva legal devidamente demarcada.

O empreendimento utiliza água da concessionária local, através de caminhão pipa.

A taxa de indenização dos custos de análise do processo foi recolhida conforme

previsto na Resolução Conjunta SEMAD/IEF/FEAM nº 2.125, de 28 de Julho de 2014, que

estabelece os critérios de cálculo dos custos para análise de processos de Regularização

Ambiental e dá outras providências.

Realizada consulta no Sistema Integrado de Informação Ambiental – SIAM, foi gerada a

CERTIDÃO Nº 0899892/2017, com a qual se verifica a inexistência de débito de natureza

ambiental com trânsito administrativo em julgado.

Também foi verificado junto ao NAI – Núcleo de Auto de Infração da SUPRAM, em

gerência ao Sistema CAP, que não há autos de infração transitados em julgado que

demonstrem débito de natureza ambiental.

Conforme Decreto Estadual nº. 46.967, de 10 de março de 2016, até que sejam

adotadas as medidas dispostas na Lei nº 21.972, de 2016, compete transitoriamente às

Superintendências Regionais de Meio Ambiente – SUPRAMs –, no âmbito de suas respectivas

circunscrições territoriais:


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I – decidir sobre processos de licenciamento ambiental de atividades ou

empreendimentos:

a) de pequeno porte e grande potencial poluidor;

b) de médio porte e médio potencial poluidor;

c) de grande porte e pequeno potencial poluidor;

O empreendimento é classificado como sendo de médio porte e possui médio potencial

poluidor. Assim, compete a Superintendência sua análise de forma singular.

Conforme Decreto nº 44.844/2008, a validade da Licença de Operação deverá ser de 10

(dez) anos.

DE ACORDO COM PREVISÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 44.844/2008, EM SEU

ANEXO I, CÓDIGO 124, CONFIGURA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA GRAVÍSSIMA

DEIXAR DE COMUNICAR A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES COM DANOS AMBIENTAIS

ÀS AUTORIDADES AMBIENTAIS COMPETENTES. NO CASO DE ACIDENTE ENTRE EM

CONTATO COM O (NEA SISEMA) (31) 98223947 e (31) 9825-3947.

7. Conclusão

A equipe interdisciplinar da Supram Sul de Minas sugere o deferimento das Licenças

Prévia, de Instalação e de Operação Concomitantes, para o empreendimento VIASOLO

ENGENHARIA AMBIENTAL S.A. para as atividades de “Estação de transbordo de resíduos

sólidos urbanos” e “Unidade de Transferência de Resíduos de Serviços de Saúde (UTRSS)”,

no município de Lavras, MG, pelo prazo de 10 anos, vinculada ao cumprimento das

condicionantes e programas propostos.

As orientações descritas em estudos, e as recomendações técnicas e jurídicas descritas

neste parecer, através das condicionantes listadas em Anexo, devem ser apreciadas pelo

Superintendente Regional de Regularização Ambiental do Sul de Minas, conforme Decreto

Estadual nº 47.042/2016.

Oportuno advertir ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer

condicionantes previstas ao final deste parecer único (Anexo I) e qualquer alteração,

modificação e ampliação sem a devida e prévia comunicação a Supram Sul de Minas, tornam o

empreendimento em questão passível de autuação.

Cabe esclarecer que a Superintendência Regional de Regularização Ambiental do Sul

de Minas, não possui responsabilidade técnica e jurídica sobre os estudos ambientais


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apresentados nesta licença, sendo a elaboração, instalação e operação, assim como a

comprovação quanto a eficiência destes de inteira responsabilidade da(s) empresa(s)

responsável(is) e/ou seu(s) responsável(is) técnico(s).

Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a

obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Opina-se que a observação

acima conste do certificado de licenciamento a ser emitido.

8. Anexos

Anexo I. Condicionantes da fase de Instalação da VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A.

Anexo II. Condicionantes da fase de Operação da VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A.

Anexo III. Programa de Automonitoramento das Licenças Prévia, de Instalação e de Operação

(LP+LI+LO) da VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A.

Anexo IV. Relatório Fotográfico de VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A.


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ANEXO I

Condicionantes para a fase de Instalação da VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A.

Empreendedor: VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A.

Empreendimento: VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A.

CNPJ: 00.292.081/0001-40

Município: Lavras, MG

Atividade: Estação de transbordo de resíduos sólidos urbanos. Unidade de Transferência de Resíduos de Serviços de Saúde (UTRSS) Código DN 74/04: E-03-07-8 E-03-08-6 Processo: 30870/2015/002/2017

Validade: 10 anos

Item Descrição da Condicionante da LI Prazo*

01 Apresentar a comprovação da instalação do contêiner refrigerado para recebimento de Resíduos de Serviço de Saúde.

Antes do início da operação das

atividades da UTRSS


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ANEXO II

Condicionantes para a fase de Operação da VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A.



CNPJ: 00.292.081/0001-40



Validade: 10 anos

Item Descrição da Condicionante da LO Prazo*

01 Executar o Programa de Automonitoramento, conforme definido no Anexo II, demonstrando o atendimento dos parâmetros estabelecidos nas normas vigentes.

Durante a vigência da Licença de Operação


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ANEXO III

Programa de Automonitoramento da Licença de Operação (LO) da VIASOLO

ENGENHARIA AMBIENTAL S.A.



CNPJ: 00.292.081/0001-40



Validade: 10 anos

1. Resíduos Sólidos e Oleosos

Enviar ANUALMENTE a SUPRAM-SM, os relatórios de controle e disposição dos

resíduos sólidos gerados contendo, no mínimo os dados do modelo abaixo, bem como a

identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações.

Controle de Operação da Estação de Transbordo de Residuos Solidos Urbanos

Gerador -

Município

Recebida Transportador Tratamento e/ou disposição

final

Quantidade Dia Hora Razão

Social

Endereço

Completo

Empresa

Responsável

Endereço

Completo

(*) Conforme NBR 10.004 ou a que sucedê-la.

(**) Tabela de códigos para formas de disposição final de resíduos de origem industrial

1- Reutilização

2 - Reciclagem


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3 - Aterro sanitário

4 - Aterro industrial

5 - Incineração

6 - Co-processamento

7 - Aplicação no solo

8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada)

9 - Outras (especificar)

Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá

comunicar previamente à Supram-SM, para verificação da necessidade de licenciamento

específico.

As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo

empreendedor. Fica proibida a destinação dos resíduos Classe I, considerados como Resíduos

Perigosos segundo a NBR 10.004/04, em lixões, bota-fora e/ou aterros sanitários, devendo o

empreendedor cumprir as diretrizes fixadas pela legislação vigente.

Comprovar a destinação adequada dos resíduos sólidos de construção civil que

deverão ser gerenciados em conformidade com as Resoluções CONAMA n.º 307/2002 e

348/2004.

As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as

doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de

fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor.

IMPORTANTE

Os parâmetros e frequências especificadas para o programa de Automonitoramento

poderão sofrer alterações a critério da área técnica da Supram-SM, face ao desempenho

apresentado;

Qualquer mudança promovida no empreendimento que venha a alterar a condição original

do projeto das instalações e causar interferência neste programa deverá ser previamente

informada e aprovada pelo órgão ambiental.


1409702/2017 18/12/2017

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ANEXO IV

Relatório Fotográfico VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A.



CNPJ: 00.292.081/0001-40



Validade: 10 anos

Foto 01. Rampa de Transbordo, contendo tela para evitar dispersão de materiais

leves.

Foto 02. Área de manutenção de Veículos.

Foto 03. Escritório e refeitório.

parecer Único nº 1409702/2017 (siam) indexado ao …

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