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www.folhadolitoralcostaverde.com www.folhadolitoralcostaverde.com Jornal Comunitário Ano XVIII nº 145 Fevereiro 2016 Folha do Litoral Folha do Litoral Folha do Litoral Costa Verde Costa Verde youtube TV Litoral21 F Litoral21 F Litoral21 F COOPBRILHO DISQUE ÓLEO VEGETAL USADO Parceria Tel:3371-1984 / 3371 7261 Tel. : (24) 3367-2033 COOPBRILHO DISQUE ÓLEO VEGETAL USADO Não jogue seu óleo pelo ralo COOPBRILHO DISQUE ÓLEO VEGETAL USADO Faça já a sua assinatura Perequê - Angra dos Reis MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Ferragens - Azulejos - Hidráulica Elétrica - Louças -Telhas - Metais Preços Imbatíveis “DICIONÁRIO ILUSTRADO DE RITMOS & INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO” Reppolho Secretário Estadual do Ambiente, André Corrêa, recebe: Certificado Carbono Compensado pela coleta de óleo PROVE; Planejamento estratégico Agenda21 de Paraty Mangaratiba Porto de Sepetiba Rio Claro Sobre a gestão do Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro (ZEEC) Recursos Hídricos, Resíduos Sólidos e Esgotos da Baía da Ilha Grande O CAMINHO DAS PEDRAS Angra dos Reis Educação Ambiental Lepac/Unicamp Estudo sobre a implementação da lei de coleta de óleo nas escolas municipais dos municípios de Paraty e Angra do Reis/RJ. EMMANUEL SANTOS Graduando em Química Medidas Sustentáveis e a Rede Hoteleira De Paraty – Rj BRYAN MARQUES MORAES Graduando em Geografia O Jabaquara vai passar Vai com o sol, vem com o luar O Arrastão da praia se espalha na cidade pescando alegria Estou em suas malhas neste festival de belas melodias Eu vou... esquecendo a tristeza e tudo de mal Eu vou... vou cantando a marchinha deste carnaval Eu vou... carregando o boneco, puxando o Arrastão do Jabaquara Linda morena, vem pro Cordão Sedução O teu corpo todo não nega este bloco onde o nosso amor se declara. NÃO JOGUE SEU ÓLEO PELO RALO NÃO JOGUE SEU ÓLEO PELO RALO EDUCAR PARA SANEAR EDUCAR PARA SANEAR Educação Ambiental Comunitária Veja vídeo https://youtu.be/WOy_SDqwXzg Veja vídeo https://youtu.be/5rxod5cCWWQ Associação de Moradores Areal Veja vídeo-https://youtu.be/Q-EL5VpfhNU Veja vídeo - https://youtu.be/m-XCwoa6SJU Pag. 3 Pag. 3 Pag. 2 Pag. 4 Pag. 3 Pag. 2

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www.folhadolitoralcostaverde.com www.folhadolitoralcostaverde.com Jornal Comunitário Ano XVIII nº 145 Fevereiro 2016

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Faça já a sua assinaturaPerequê - Angra dos Reis

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Ferragens - Azulejos - HidráulicaElétrica - Louças -Telhas - Metais

Preços Imbatíveis

“DICIONÁRIO ILUSTRADO DE RITMOS & INSTRUMENTOS

DE PERCUSSÃO”

ReppolhoSecretário Estadual do Ambiente,A n d r é C o r r ê a , r e c e b e :

Certificado Carbono Compensadopela coleta de óleo PROVE;

P l a n e j a m e n t o e s t r a t é g i c o A g e n d a 2 1 d e P a r a t y

Mangaratiba

Porto de

Sepetiba

Rio Claro

Sobre a gestão do Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro (ZEEC) Recursos Hídricos, Resíduos Sólidos e Esgotos

da Baía da Ilha Grande

O CAMINHO DAS PEDRAS

Angra dos Reis

Educação Ambiental Lepac/Unicamp

Estudo sobre a implementação da lei de coleta de óleo nas escolas municipais dos municípios

de Paraty e Angra do Reis/RJ. EMMANUEL SANTOS Graduando em Química

Medidas Sustentáveis e a Rede Hoteleira De Paraty – RjBRYAN MARQUES MORAES Graduando em Geografia

O Jabaquara vai passarVai com o sol, vem com o luarO Arrastão da praia se espalha na cidade pescando alegriaEstou em suas malhas nestefestival de belas melodiasEu vou... esquecendo a tristeza e tudo de malEu vou... vou cantando a marchinha deste carnavalEu vou... carregando o boneco, puxando o Arrastão do JabaquaraLinda morena, vem pro Cordão SeduçãoO teu corpo todo não nega este bloco onde o nosso amor se declara.

NÃO JOGUE SEU ÓLEO PELO RALONÃO JOGUE SEU ÓLEO PELO RALO

EDUCAR PARA SANEAR EDUCAR PARA SANEAR

Educação Ambiental Comunitária

Veja vídeo https://youtu.be/WOy_SDqwXzg

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Folha do LitoralFolha do LitoralFolha do Litoral2 Fevereiro/2015 2

Publicação Editoração e Comunicação

CNPJ 13701141/0001-83INSC. MUNIC. 43168Jornalista responsável

Carlos Dei - Reg. MTb RJ 15.173Dir. Domingos M. Oliveira

Transcrições - Edmar R. de Moura e Ada Maria

Tiragem: 2.000 exemplares.Tel 24 33719082 / 99721228

[email protected]

Folha do LitoralFolha do LitoralFolha do LitoralCosta VerdeCosta Verde

Por iniciativa da do Fórum DLIS Agenda 21, uma comitiva de Paraty entregou, no dia 22, segunda feira, ao secretário de Estado do Ambiente, André Corrêa, o certificado Emissões Evitadas do Carbono Compensado - Lepac /Unicamp concedido ao PROVE - Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal da Secretaria de Estado do Ambiente, juntamente com o Planejamento Estratégico Agenda 21 de Paraty - um documento que propõe uma reflexão mais elaborada sobre as dimensões: econômica, social, política, cultural e ambiental deste município.

O coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Arte e Ciência da Unicamp em Paraty, professor Carlos Fernando Andrade, fez a entrega do certificado ao Secretário pelas emissões evitadas de 64,5 T de CO2, decorrentes dos 16,5% dos 170.218 litros de óleo vegetal saturado, coletados pela campanha – Não jogue seu óleo pelo ralo, PROVE Costa Verde, transformados em biodiesel em 2015.

Domingos Oliveira, em seu último ato

Até o mundo mineral sabe que visão e ação estratégicas são requisitos mandatórios para que um governante responda positivamente aos governados. Foi com esta bússola que a Noruega, diante da descoberta de petróleo no Mar do Norte, no final dos sessenta, saiu do último para o primeiro lugar em IDH do

mundo. O que fizeram? Trataram de manejar o futuro.

Para o bem governar, existe um arsenal de ferramentas 'prêt-à-porter'. A farmacopeia é completa e ensina as artes das Leis, Planos, Políticas e Programas públicos factíveis e decentes.

Mas não é só querer usá-las. Há que se ter coragem para tanto. Com sabedoria, ética e respeito ao outro. A honestidade, ‘hors concours’, suor e criatividade fecham o pacote. Infelizmente, em nossa ainda imatura democracia, isso é ‘grego’ para muitos gestores públicos. Mormente na Baía da Ilha Grande que adorna Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba, no Rio de Janeiro.

Ficaremos no tema saneamento. Logo notamos a esquecida Agenda 21, da Eco 92, quando “Os acordos assinados durante a Conferência alargaram e fortaleceram o substrato filosófico, jurídico e político que

O caminho das pedras

como secretário de Comunicação da Agenda 21 de Paraty, representando a coordenadora Lia Capovilla e o grupo diretivo desta Agenda, fez a entrega do Planejamento Estratégicoa André Corrêa, destacando que este documento foi elaborado com a participação das comunidades e instituições e, com base nestes diagnósticos, a próxima pergunta às instituições seria – Qual é a sua Agenda para o século 21?

André Corrêa agradeceu à certificação, ressaltou a importância do pioneirismo desse trabalho desenvolvido em Paraty e, com elogios ao trabalho de Franciani Torres

(coordenadora de Meio Ambiente da Secretaria de Educação de Angra dos Reis), destacou o desdobramento deste expressivo trabalho em Angra, com cerca de 22 escolas e comunidades envolvidas com o processo e o poder público fazendo a sua parte. Corrêa disse ainda querer aprimorar esta iniciativa, que chega a ótimos resultados de forma coletiva, lembrando que, hoje, dos 150 mil litros de óleo usado captados no estado, cerca de 27 mil vem da região da Costa Verde, com destaque para os municípios de Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro.

Participaram da reunião com o Secretário André Corrêa, Ricardo Alves (coordenador do Prove), Domingos Oliveira (Agenda 21 de Paraty), o prof. Carlos Fernando (Unicamp), Franciani Torres (coordenadora de Meio Ambiente de Angra dos Reis), Ladjane Francisco (Disque Óleo), André Marques e Marcelino Turcão (Secretaria Municipal de Agricultura de Paraty), Carlos Dei (Jornal Folha do Litoral), além dos assessores do secretário.

deve fundamentar e nortear os atos futuros”. Doce ilusão..... De seus quarenta capítulos destacam-se os relativos à proteção e manejo dos oceanos, recursos hídricos e resíduos sólidos e esgotos. Pois bem, nenhum dos prefeitos que este ano nos darão adeus prestou atenção a esses pontos. Para eles, nem desenhando......

O ZEEC e o Plano de Recursos Hídricos abrangem Paraty, Angra dos Reis e parte de Mangaratiba. Cada município deve elaborar o seu Plano Municipal de Saneamento Básico, aí incluído os resíduos sólidos. Todo esse ferramental deveria ser obrigatoriamente desenvolvido de forma concomitante, tendo por fim subsidiar os respectivos Planos Diretores Municipais. Assim deveria ser. Mas não foi. Ajudou na incompetência o voluntarismo do presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica, em cujo peito deve ser pregada a medalha por ter esnobado vários bilhetes premiados – recursos financeiros – o que fez postergar por quase dois anos a contratação do poderoso Plano de Recursos Hídricos, tarefa bovinamente entregue ao INEA. Com este, o Comitê perdeu soberania, poder, vergonha e o manejo do futuro. Agora, quem diz à galera como dançar é o INEA.

Por sua vez, o Plano Municipal de Saneamento Básico de Angra dos Reis v i rou uma peça de f i cção , onde a problemática ambiental da Ilha Grande foi solenemente ignorada. Gatilho já acionado, é razoável afirmar que a estripulia fez derreter eventuais pro je tos re lac ionados ao saneamento da região. Como ignorar as palavras de Edson Carlos, presidente executivo do insuspeito Instituto Trata

Brasil?: “ — a falta de saneamento e água t r a t a d a c o s t u m a s e r a s s o c i a d a a verminoses, leptospirose, hepatite e dermatites, mas é inegável que também contribui para a proliferação do Aedes” Nesse contexto, parece piada pronta o que afirma o presidente da TurisAngra, Klauber Valente no meio de um debate sobre a qualidade dos serviços públicos angrenses: ” – Para Angra, a solução deveria ser unificar os dois sistemas (Cedae e Saae) e entregá-los a uma gestão privada, sob fiscalização do Poder Público municipal.”

Diante das estéreis discussões sobre o ordenamento náutico de nosso espelho d'água, quando nos faltou competência para discutir a questão dos navios de cruzeiros, por exemplo, nada nos resta a não ser reconhecer a necessidade de desinterditar o debate e rever equívocos. Passaram batidas as discussões sobre a construção do terminal pesqueiro na porta de entrada de Angra dos Reis, a vista-grossa ao transporte náutico clandestino e o licenciamento do cais de turismo do Abraão, este na mira do Ministério Público. A cidade de Florianópolis teve a ousadia de construir o seu Estudo Complementar para Implementação do Plano de Ordenamento Náutico do Município de Florianópolis (http://floripamanha.org/wp-content/uploads/2013/03/ESTUDOPlanoNauticofinal-web.pdf).Nota: o presente artigo é suplementado por “Para Ver a Banda Passar”, que pode ser lido em http://www.oeco.org.br/colunas/colunistas-convidados/para-ver-a-banda-passar/(*) – Alexandre Guilherme de Oliveira e Silva, engenheiro, morador da Ilha Grande

C a r b o n o C o m p e n s a d o / P R O V E e Planejamento Estratégico Agenda 21 de Paraty

Sobre a gestão do Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro (ZEEC), Recursos Hídricos, Resíduos Sólidos e Esgotos da Baía da Ilha Grande: o caminho das pedras(*)

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3Folha do LitoralFolha do LitoralFolha do Litoral

Fevereiro/2015

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‘ SINOPSE DO LIVROSegundo o crítico e pesquisador de MPB

Ricardo Cravo Albin: “Este Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão é uma realização importante de pesquisa e representa uma singular tentativa de agregar, convergir, somar-se a poucos outros trabalhos congêneres, sendo este trabalho de Reppolho um clássico do gênero, até porque sistematiza, finalmente, os instrumentos de percussão definidos pela força de um país mestiço e libertário, original e criativo”.

O cantor e compositor Moraes Moreira afirma com relação ao trabalho do amigo: “O Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão é de uma grandeza sem par, quanto mais eu leio mais eu penso: Que

“DICIONÁRIO ILUSTRADO DE RITMOS & INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO”,

Reppolho

A Associação de Moradores do Areal em Angra dos Reis realizou mais um evento da Campanha de Educação Ambiental Comunitária, em 21 de fevereiro, promovendo o projeto social do Curso Técnico de Cabeleireiros do Centro Técnico Angra dos Reis em conjunto com a implantação do projeto de coleta de óleo vegetal saturado “Não jogue seu óleo pelo ralo”, na comunidade.A presidente da Associação de Moradores do Areal, Mara Cristine, disse que o bairro será beneficiado, por tornar-se ponto de coleta, para que não mais joguem o resto de óleo usado pelo ralo. Ressaltou que “além de cuidar do meio ambiente, não teremos mais tantos problemas de esgotos entupidos”, observando que “a nossa parceria é com a agenda 21 de Paraty, Prefeitura de Angra dos Reis e o PROVE , agora os moradores podem trazer o seu óleo e participar com a gente desse grande projeto.”

Giselí Sarmieri (diretora do Centro Técnico Angra dos Reis) - Hoje estamos fazendo um trabalho social voltado para toda comunidade do Areal, fazendo cortes de cabelo grátis, feminino e masculino, para que a população venha conhecer a associação e o trabalho dos nossos alunos do Centro Técnico, no qual temos curso

Em um cenário cultural de rara beleza, o consagrado bloco carnavalesco Arrastão do Jabaquara, tradicionalmente arrasta pelo ritmo do coração a sua comunidade de foliões, formada por crianças, idosos, colombinas e pierrôs que, embalados pelas l indas músicas, recriam as tradições carnavalescas de Paraty. A cada festa de Momo a ala de compositores apresenta novas marchinhas, que embalam o belo entardecer da praia da Jabaquara.

O Arrastão combina em seus desfiles os tradicionais bonecos de papel 'machê' com as mais badaladas marchinhas de carnaval. A confeccão dos bonecos fica sob a tutela do grande mestre Biba que, além da arte na

manufatura destes belíssimos personagens de presença cênica inigualável, arregimenta diversos foliões, muitos deles crianças, que vão carregando os bonecos, tornando-se verdadeiramente a alma dessa festa.

As marchinhas são tocadas e cantadas por músicos da cidade, não faltando, é claro, uma versátil bateria. Cantores, instrumentistas e ritmistas “sem preconceito ou mania de passado” incluem, sem perder o foco nas marchinhas, algumas incursões rítmicas de outros gêneros musicais, inclusive com adaptação de temas dos mestres cirandeiros e da tradição local.

Estão presentes, no repertório, marchinhas compostas especialmente para o bloco, pela

sua ala de compositores e muitas outras já consagradas, de Paraty e do Brasil como um todo.

O bloco Arrastão da Jabaquara surgiu há dez anos no bairro da Jabaquara. Seu fundador, mestre Biba, tinha o sonho de retomar os antigos carnavais de Paraty com bailes ao ar livre, tendo como dançarinos os grandes bonecos confeccionados em papel 'machê' e, como trilha sonora, as eternas marchinhas. Inicialmente, as músicas eram executadas nos desfiles através de som mecânico. Há seis anos, o bloco incorporou ao seu núcleo uma banda composta por percussões, pastoras, violão, cavaco, metais, cantores.

Bloco Arrastão do Jabaquara-2016Bloco Arrastão do Jabaquara-2016

beleza! Em um país onde faltam escolas de música, o músico pode ser a Escola”.

O poeta e Doutor em Literatura Fred Góes esclarece: “O Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão é o resultado de pesquisa cuidadosa com paixão profunda por seu ofício. Artista de repercussão internacional, Reppolho, há anos, coleciona, estuda tanto os ritmos quanto os instrumentos percussivos”.

O livro é o resultado de mais de três décadas de pesquisa, tendo em vista que o músico trabalhou com os principais artistas brasileiros, o que lhe proporcionou viagens por vários países, nos quais travou contato direto com outros percussionistas e instrumentos de cada região em que passou, entre as quais diversos países da África, Europa, Oriente

Médio e das Américas.Este trabalho, conciso, com precisão

matemática, nos traz a história de instrumentos antigos que permanecem em atividade, em p leno século XXI , demonstrando sua importância atemporal e outros que foram esquecidos por boa parte de percussionistas do mundo, mas que mantêm seu ethos, mesmo na hibridez de suas modificações.

O percussionista Reppolho com sua pesquisa empreendida em campo e nos diversos volumes relacionados na rica bib l iograf ia nos faz perceber que, os instrumentos de percussão são responsáveis pela história musical desde os primórdios da humanidade.

Euclides Amaral (Poeta e pesquisador de MPB)

para cabeleireiros, barbeiros, manicures, cursos avançados de cortes femininos, colorimetria, mechas e vários outros.

Com relação ao projeto de reciclagem de cabelo, fizemos uma pesquisa e descobrimos que o nosso fio de cabelo pode ser aproveitado, no sentido de fazer boias de contenção que contêm resíduos de desastres ecológicos no mar, sujeiras dos rios, piscinas, das águas em geral, doces e salgadas.

Dani Santana (gerente de Limpeza Pública da Prefeitura de Angra dos Reis) - Estamos inaugurando mais um ponto de coleta de óleo vegetal, o óleo de cozinha que a dona de casa conhece, desta vez na Associação de Moradores do Areal, com o apoio da presidente Mara Cristine. Pedimos ao morador, assim como foi no Belém e na grande Japuíba, que o Areal também possa ser um ponto de coleta. Traga para cá o seu óleo usado, colocando-o numa pet para ser destinado corretamente através do INEA, do PROVE, da Agenda 21 de Paraty. Então, vocês trazendo o seu óleo para cá, ele reverte benéficos para a própria comunidade. Pedimos o seu apoio. Vem com a gente!

Educação Ambiental Comunitária na Associação de Moradores do Areal

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2 Fevereiro/2015

Educação Ambiental - Lepac/Unicamp Trata-se de uma antiga disciplina optativa d e g r a d u a ç ã o d o I n s t i t u t o d eBiologia da Unicamp (BE-597), coordenada p e l o p r o f e s s o r C a r l o s F e r n a n d oAndrade. Até 2007 a disciplina foi ministrada e m C a m p i n a s e , d e p o i s , c o m acriação do LEPAC (Laboratório de Estudos e Pesqu i sas em Ar tes e C iênc ias emParaty) essa disciplina passou a ser realizada c o m u m a p a r t e t e ó r i c a e mCampinas e os projetos de campo em Paraty. Os alunos que têm se matriculado na BE-5 9 7 E d u c a ç ã o A m b i e n t a l s ã o , e mgeral, dos cursos da Unicamp, e até o verão desse ano (2016) foram mais de 100.Também são aceitos na disciplina profissionais j á f o r m a d o s e a l u n o s d e f o r a

da Unicamp, como biólogos daqui de Paraty e a t é d e o u t r o s e s t a d o s . D e p o i sde prepararem seus projetos, os alunos têm m u i t o t r a b a l h o d e c a m p o . Etambém dão muito trabalho por aqui, pois s a e m e n t r e v i s t a n d o v e r e a d o r e s ,estudantes, donas de casa. Procuram várias v e z e s a s S e c r e t a r i a s d aPrefei tura, seus diretores, donos de e m p r e s a s , g e r e n t e s d e p o u s a d a s ,barqueiros, donos de quiosques de praia, t u r i s t a s , a n a l i s t a s a m b i e n t a i s d oICMBio, do INEA, o pessoal do IPHAM. E n f i m , o s a l u n o s v ã o c h e c a rinformações e aplicar alguma forma a e d u c a ç ã o a m b i e n t a l e m t o d o s o s

segmentos da sociedade local e dos frequentadores da cidade. Os resultadosobtidos são todos publicados. O professor e a l g u n s e x - a l u n o s e d i t a m u m aRevista Eletrônica, disponível na página da U n i c a m p n a I n t e r n e t ( v e r : http://www2.ib.unicamp.br/profs/eco_aplicada/revistas.htm). E assim, a Revista BE-597 Educação Ambiental está atualmente no sétimo volumecom 75 trabalhos já publicados. Em breve, a Edição de 2016 estará disponível. Como destaque estamos publicando as matérias abaixo com a sínteses dos trabalhos dos alunos: Emmanuel Santos Moraes e Bryan Marques Moraes.

E s t u d o s o b r e a i m p l e m e n t a ç ã o d a l e i d e c o l e t a de óleo nas escolas municipais dos municípios de Paraty e Angra do Reis/RJ

Este trabalho usou como base uma lei municipal nº1743/2010 de Paraty que prevê a instalação de ecopontos nas escolas municipais e a coleta do óleo de cozinha saturado. Aprovada em 2010, teve uma adesão nas escolas de Paraty, mas devido a alguns problemas foi descontinuado. Angra dos Reis, uma cidade a 96km de Paraty, aprovou uma lei parecida em 2013, o projeto está sendo um sucesso entre as escolas e hoje se tornou referência na coleta de óleo saturado da região da Costa Verde. A idéia do trabalho foi ouvir os envolvidos para um esclarecimento dessa situação, foram entrevistados os responsáveis pelas Secretarias de Educação e os autores das leis de ambos os municípios e a Secretaria de Meio ambiente de Paraty.

RESULTADOS E DISCUSSÃOFazendo um comparativo entre as

c i d a d e s , f i c a c l a r o q u e d e p e n d e principalmente das Secretarias de Educação e de Meio Ambiente se organizarem para que as escolas possam aderir ao ecoponto e fiscalizar todo o projeto, principalmente a comunicação com a cooperativa. É um trabalho que não tem custo para o município, e traz benefícios para todos. Todos podem contar com o apoio do PROVE para tirar dúvidas e conseguir contatos. O foco do incentivo nas escolas também é muito importante e podemos aprender muito com os resultados que Franciane Torre dos Santos, coordenadora de me io ambien te da Secretaria de Educação Angra dos Reis, nos passou. A cooperativa é uma empresa simples, familiar, que faz um trabalho muito braçal, onde acompanhei pessoalmente e ninguém ali está fazendo fortuna. Com essa coleta melhora-se a pontuação municipal para

o ICMS Verde, e pode fazer com que Paraty dê mais um passo para ser referência mundial em sustentabilidade ecológica.

CONCLUSÕESEste trabalho, que era para ser de

educação ambiental, acabou se tornando político-ambiental, e o intuito, a partir daqui , é a divulgação dos resultados das entrevistas, levar para os responsáveis de Paraty, a ideia de um exemplo que deu certo em Angra dos Reis e reativar a continuidade deste projeto, que é de suma importância para todos. Aplicar um trabalho interdisciplinar pedagógico é o que muitos autores têm apostado como uma forma de unificar disciplinas e tornar os estudos mais interligados.

EMMANUEL SANTOS MORAESGraduando em Química Licenciatura –

Unicamp

Atualmente, a preocupação com o meio ambiente emerge juntamente com a criação e adoção das agendas ecológicas, visto que essas agendas buscam a inserção de práticas mais limpas para a preservação do meio ambiente. Paraty – RJ, altamente turística e dotada de uma exuberante natureza, é palco de diversas atividades em prol do meio ambiente. Porém, o grande número de visitantes que a cidade recebe, culmina na necessidade de uma rede hoteleira que absorva essa demanda. Dito isso, é válido perguntar: A rede hoteleira de Paraty pratica medidas sustentáveis, a fim de diminuir o impacto da atividade turística na cidade? SÍNTESE A partir desse pressuposto, trabalhou-se na elaboração de um questionário a fim de levantar informações sobre a execução de medidas sustentáveis na rede hoteleira. As questões foram baseadas na norma 15401 da ABNT “Meios de hospedagem – Sistema de gestão da sustentabilidade”. Devido ao pouco tempo hábil para a execução do projeto, foi escolhida uma área determinada da cidade, as pousadas da Av. Beira Rio e as próximas ao

Medidas Sustentáveis e a Rede Hoteleira de Paraty – RjCentro Histórico da cidade. Foram visitadas 12 pousadas, todavia somente 9 retornaram com o questionário. O resultado do levantamento contrasta com o plano de fundo ecológico em que a cidade se e n c o n t r a . P o u c a s s ã o a s p r á t i c a s sustentáveis praticadas pela rede hoteleira, seja por falta de infraestrutura dos serviços públicos, ou por falta de iniciativa das próprias hotelarias. Como contrapartida, foi entregue nas pousadas que participaram do projeto uma lista de práticas de “turismo sustentável”, desenvolv ida pela ABNT/SEBRAE. A execução des te p ro j e to pe rm i t i u a visualização, ainda que em pequena escala, de que as questões ambientais são negligenciadas na cidade de Paraty.

Questionário Medidas Sustentáveis:1-Descarte correto de resíduos (PROGRAMA PROVE) (óleo, por exemplo);2-Uso de energia solar para aquecimento de água;3-Economia de energia elétrica (utilização de sensores para desligamento de lâmpadas);

4 - U s o d e p r o d u t o s d e l i m p e z a biodegradáveis; 5-Reuso de água / captação de água da chuva;6-Reciclagem de algum material;7-Utilização de restos de comida para compostagem de adubo orgânico;

BRYAN MARQUES MORAESG r a d u a n d o e m G e o g r a f i a