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Jornal Comunitário Ano XVII nº 128 Setembro 2014 Tel. 24 3371 9082

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Qual é a sua Agenda 21 para Paraty?

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COMAMP, cade você?

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Contribuições para o documento

Agenda 21 de Paraty - Pag. 3

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26/09/2014 14h CEMBRA

Pag. 4

INFANTO JUVENIL E ADULTO DO TAQUARI

Dia 27/09/2014 Sertão do Taquari

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SSOCIAÇÕES DS A E DA MOL RA AIP DIC ORN EU S M DO EH PL AE RS AN TO YC

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Com o objetivo de reunir os representantes das comunidades e governo municipal, para avaliar a situação atual do COMAMP e do Plano de Governo das Comunidades, buscando a retomada deste processo, o Fórum DLIS - Agenda 21 de Paraty promoverá no dia 26 de Setembro, às 14h, no auditório do CEMBRA, o fórum temático ‘’COMAMP Cadê Você?’’ Participe desta revolução inconformista!

HistóricoO Conselho Municipal das Associações de

Moradores de Paraty originou-se espontaneamente, quando as comunidades rurais, com o objetivo de resolver problemas comuns nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, saneamento básico e questão fundiária , perceberam que o caminho seria a integração delas, através de um conselho que refletisse em sua missão, políticas e metas as necessidades das comunidades.

O primeiro passo foi dado em plenária realizada na Associação de Moradores de São Roque, em fevereiro de 2000, onde se discutiu a minuta do estatuto de criação do Comamp. Um mês depois , nova plenária aconteceu no Cembra para atualização da minuta do estatuto e definição da data para realização do I Congresso. O ponto marcante do evento foi a aprovação , por maioria absoluta, de que a organização política seria um conselho colegiado e apartidário..

O I Congresso Municipal das Associações de Moradores de Paraty, aconteceu dia 6 de maio de 2000, com a presença de 400 pessoas, que aprovaram o estatuto, definiram a missão, as políticas e metas do Conselho e aclamaram a 1ª diretoria. Estava fundado oficialmente o COMAMP que tinha como “slogan” : Vamos Salvar nossos quintais !

Dois anos após, o COMAMP realizou sua II Convenção com cerca de 150 lideranças que, com base nos resultados das discussões dos três grupos de trabalho sobre: Educação , Agroecoturismo e Saúde e Saneamento básico, aprovaram as diretrizes da nova gestão para os próximos dois anos e aclamaram a nova diretoria.

Em julho de 2004, a terceira e última

Convenção foi o marco do apogeu do movimento comunitário de Paraty. Sob os olhares atentos de 200 lideranças, talvez pela primeira vez na história de um município, as comunidades organizadas em um conselho colegiado e apartidário apresentaram o Plano de Governo das Comunidades, que foi assinado publicamente pelos candidatos a prefeito, com um termo de compromisso.

Este plano foi construído através de extensivas reuniões nas comunidade e teve como parâmetro os questionamentos sobre a qualidade dos serviços públicos de Saúde, Educação, Infra-estrutura, Emprego e renda e, o que estávamos fazendo para que o futuro de nossos filhos fosse colorido.

Nos anos seguintes, com a alteração do estatuto do Conselho para um modelo presidencialista, a não realização de convenções, o esquecimento do plano de governo das comunidades, a vinculação partidária de diretores e as dívidas trabalhistas da prefeitura, referentes ao Médico de Família, ilegalmente imputada ao Comamp, aliado à morosidade da justiça, promoveram a divisão e o esvaziamento do

movimento comunitário, mostrando claramente que voltamos àquele velho modelo de um “salvador da pátria” que, às cegas, sem plano de vôo, nos leva de volta para a terra do nunca.

Revolução InconformistaEm dez anos de existência o Comamp escreveu

a sua marca na história de Paraty. Este movimento comunitário inicialmente teve com estratégia um modelo administrativo participativo, responsivo e aprendiz que, através de um plano, articulou suas lideranças como promotoras de uma revolução inconformista, que teve como resultado prático: a lei que institui o orçamento participativo municipal; a implantação do Médico de Família, o projeto de Agroecoturismo e, em conjunto com o Fórum DLIS, a revisão do Plano Diretor, revitalização do Caminho do Ouro, a campanha Paraty Patrimônio da Humanidade, o Plano Diretor de Turismo, a Gastronomia Sustentável, e o Plano de Governo das Comunidades que, em síntese, traduz esta revolução.

Mais do que erros e acertos, este ensaio teórico e prático sobre gerenciamento integrado comunitário, tendo como essência os princípios e valores dos seus indivíduos, organizados em torno de suas habilidades, o melhor de cada um, buscando soluções para suas prioridades comuns, sem corromper os ciclos dos processos, abre as portas e janelas de nossa percepção para uma nova cultura de qualidade integral, que, em sua tênue memória, possibilita uma contínua reflexão ética e operacional sobre a autonomia do indivíduo e a dinâmica social.

Parabéns, Comamp, por esta revolução inconformista!

E boas v indas às novas l ideranças comunitárias, que terão a responsabilidade de dar continuidade a este processo.

Parabéns a você que, no anonimato do cotidiano, ajudou a construir esta esperança de comunidade.

E que a tristeza das derrotas e os gritos emocionados de vitória sejam transformados em sensatos e serenos aplausos de comunhão.

Parabéns, Comamp!

COMAMP, cade você?

Local:Pequenina

Dia 18 julhoDe 9 as 16 h

Local Programação

SANEAMENTO SAÚDEBÁSICO

TRABALHO

EDUCAÇÃO& RENDA

III Convenção das Associações de Moradores de ParatyEstá em você a força da comunidade

Apresentação do plano de governo das comunidades e eleição de diretoria Opinião dos candidatos a prefeito e almoço de confraternização

Participe

I Convenção II Convenção

Publicação Editoração e Comunicação

CNPJ 13701141/0001-83INSC. MUNIC. 43168Jornalista responsável

Carlos Dei - Reg. MTb RJ 15.173Dir. Domingos M. Oliveira

Transcrições - Edmar R. de Moura Tiragem: 2.000 exemplares.Tel 24 33719082 / 99721228

flitoral@paraty.com

Pesquisando com o grupo de colegas da faculdade sobre a Terapia Assistida por Animais (TAA) na Educação, buscamos várias fontes de pesquisas. Entre tantas matérias conceituais adotamos como base para nosso estudo o projeto Espelho n'Água, desenvolvido localmente por Carlos Palhares, que aborda de forma prática a terapia com peixes de aquário aplicada nas diversas áreas da educação.

A relação entre o homem e os animais domésticos data de milhares de anos e tem sido objeto de estudo em diversas áreas do conhecimento.

A primeira referência sobre a participação de animais em tratamento de saúde na sociedade ocidental é datada no final do século XVIII na Inglaterra no Retiro de York, instituição psiquiátrica que empregava métodos terapêuticos mantendo coelhos, gaivotas, falcões e aves domésticas nos pátios e jardins frequentados pelos pacientes.

Em 1969 o psicólogo Boris M. Levinson, iniciou uma série de estudos nos quais tentava comprovar que a presença de animais era fundamental no processo terapêutico e que a relação da criança com o animal permitia um contato diferente do estabelecido, pois diferente dos brinquedos, os animais respondem as brincadeiras .

matemática nos cálculos volumétricos; biologia espécies de animais e vegetais.

Em termos comportamentais, aos alunos podem vivênciar de forma pessoal e coletiva as experiências sobre o ciclo da vida dos peixes, nascimento, reprodução e morte. O convívio das crianças com os animais convergem para a possibilidade de tornarem-se mais confiantes, mais amáveis e criarem as noções de responsabilidades. As tímidas ou muito agressivas conseguem interagir com as outras através da relação com os peixes, pois eles quebram essa barreira e permite essa aproximação. Em casos de crianças que têm dificuldades e problemas de aprendizagem, os animais permitem que as crianças obtenham uma maior concen t ração e ass imi lação do conhecimento administrado.

Janete Ronch

Ao longo dos anos a zooterapia vem se difundido mais como método de terapia assistida e também como reforço na educação, e melhorias no bem estar de crianças e adultos.

Os animais também podem ser um auxílio importante em programas de tratamento de crianças e adolescentes, particularmente nos casos de déficit grave de atenção, hiperatividade e alterações comportamentais (como a agressividade excessiva).

Como base nestes conceitos da TAA, apresentamos como conclusão do trabalho o processo multidisciplinar de c r i a ç ã o d e p e i x e s e m a q u á r i o envolvendo os alunos, proposto pelo projeto Espelho n'Água, de Carlos Palhares. Este projeto busca envolver os alunos através de uma vivência, para ampliar o seu conhecimento sobre os con teúdos e sco la res . Exemplo :

Terapia Assistida por Animais

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Setembro/2014 3

Com o objetivo de integrar e pactuaras ações das agendas institucionais

do município e região, através da elaboração do documento Agenda 21 de Paraty, o Fórum Dlis- Agenda 21 de Paraty promoveu, no dia 22 agosto, às 14h, no Colégio CEMBRA, o Fórum - Plano DLIS e Documentos para Agenda 21 de Paraty. O evento teve como temática as contribuições do Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro da Baía da Ilha Grande, para atualização do Plano de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável de Paraty e composição do documento Agenda 21 de Paraty.

Inicialmente o Professor Carlos Fernando, coordenador d o L E PA C P a r a t y UNICAMP, apresentou algumas premissas para a construção de um

d o c u m e n t o d a Agenda 21. Falou da escassez da água e do c r e s c i m e n t o populacional como ameaças à vida e que o uso de recursos é medido através de

uma unidade chamada Pegada Ecológica.Segundo ele, a projeção do impacto humano sobre o planeta Terra até 2050 é de que estaremos utilizando o equivalente a quase 3 planetas. Apresentou também diretrizes e princípios que regem a política ambiental da UNICAMP, que fala em acessibilidade, mobilidade, uso do solo, energia elétrica, abastecimento de água, controle da qualidade do ar, resíduos e efluentes.

Lia Capovilla, Coordenadora da Agenda 21 de Paraty, ressaltou que, ao longo do tempo de existência do Fórum DLIS, algumas ações previstas no Plano DLIS de 2000 foram implementadas. Falou da criação de leis, tais como: a do Orçamento Participativo – Lei 1221/01, de autor ia do então Vereador Z é Pital; a do Tombamento

do Caminho do Ouro – Lei 1419/2004, de autoria do então Vereador Casé Miranda; a que proíbe o lançamento de óleo vegetal usado no esgoto – Lei 1624/2008 – de autoria do Vereador Deco Minair; a que implantou a coleta de óleo nas escolas –1743/2010 – de autoria do Vereador Isac Marendaz; a que oficializou a Agenda 21 – Lei 1722/2009 e a dos critérios da Gastronomia Sustentável –1839/2012 – de autoria do Vereador Vidal. Apresentou os principais temas discutidos pelo Fórum nos anos de 2013 e 2014, como: Integração dos Programas de Educação Ambiental da Eletronuclear e Petrobras; O que é Código Municipal Ambiental, capacitando e tirando dúvidas dos participantes do COMDEMA; ações para implementação do Passaporte Verde Municipal, Turismo da Base Comunitária (integração com os gestores e roteiros – Prefeitura e agentes de turismo independentes); e Fortalecimento dos Negócios Locais, integrando ações entre Prefeitura, SEBRAE e empresas locais.Disse que, em maio de 2012, a Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável – SEDR–MMA, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Estado do Rio de Janeiro – Abrasel-RJ e a Prefeitura Municipal de Paraty, referenciados nos projetos desenvolvidos e certificados pela Agenda 21 de Paraty - Gastronomia Sustentável, Agroecoturismo, Carbono Compensado e Coleta do óleo – Não jogue seu óleo pelo ralo, com o apoio da Secretaria de Estado do Ambiente/RJ e INEA PROVE, assinaram um termo de cooperação técnica para a promoção da Campanha Passaporte Verde para a Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas de 2016 no Estado do Rio de Janeiro, visando ao direcionamento das demandas turísticas para os atrativos, produtos e serviços comprometidos

com a sustentabilidade.Em seguida, Domingos Oliveira destacou que estes 14 anos de experiências exitosas do DLIS - Agenda21 se deram graças à atuação da rede de parceiros e, em especial, o SEBRAE, que nos possibili tou d e s e n v o l v e r p l a n e j a m e n t o s e s t r a t é g i c o s participativos como: Plano DLIS, em 2000, e o Planejamento estratégico em 2003, que resultaram na revisão do Plano Diretor e nas bases para formulação do Plano Diretor de Turismo.Em termos práticos, também possibilitou a imp lan t ação do Caminho do Ouro , do Agroecoturismo, do IG da Cachaça, da Gastronomia Sustentável, do Carbono Compensado e da Coleta de óleo vegetal que, de forma integrada, compõem o Projeto Vivência Paraty, reconhecido como uma referência em Agenda 21 pelo PNUMA e MMA, no evento de lançamento da campanha Passaporte Verde na Rio+20.Todo este histórico converge, naturalmente, para a necess idade de capaci tação dos meios de hospedagem, receptivo, restaurantes, pescadores e p rodu to res ru ra i s , mar inas , com base na sustentabilidade econômica e ambiental. Mas, contudo, precisamos atualizar o plano DLIS, elaborar o documento Agenda 21, reestruturar o Passaporte Verde para certificarmos toda a cadeia do arranjo produtivo local, com os critérios da Agenda 21 para o turismo sustentável.

Por sua vez, Grazzielle Zaccaro, Secretária Geral da Agenda 21 de Paraty, apresentou os seis passos para a construção da agenda 21, de acordo com as o r i e n t a ç õ e s d a A g e n d a 2 1 Nacional/MMA. Disse que, com a mobil ização da sociedade e a s ens ib i l i zação do gove rno , a

elaboração do diagnóstico e o Plano DLIS de 2000 e a criação e oficialização do Fórum de Agenda 21 Local (Lei em 2010) os três primeiros passo foram realizados; O quato passo é este momento atual de revisão do Plano DLIS de 2000 para e elaboração do Documento Agenda 21 de Paraty . Os próximos serão consequentemente a Implementação do novo Plano Local de Desenvolvimento Sustentável/ Agenda 21 e o seu contínuo monitoramento e avaliação. Disse ainda que o Grupo Diretivo do Fórum DLIS-Agenda 21 propõe a criação de um grupo de trabalho para levantamento e mapeamento das fontes de dados (planos, leis, propostas, diagnósticos, etc.) e a formatação da estrutura do documento Agenda 21 de Paraty. Concluiu informando que o Termo de Referência foi entregue à prefeitura e que precisamos do apoio dos parceiros para definir a contratação de consultoria para elaboração do documento Agenda 21 de Paraty. e que já foram feitas duas reuniões com representantes do Sebrae / Rio e Regional, que ficou de buscar uma resposta.

Ricardo Voivodic - Chefe de Serviço do G e r e n c i a m e n t o C o s t e i r o DIGAT/INEA, esclareceu que hoje trabalha com Gerenciamento Costeiro e reconhece a necessidade de um esforço para uma gestão integrada, um olhar integrado na constituição de um diagnóstico ambiental costeiro; que reconhece as pressões políticas para

gerenciar o ambiente e que, através de recursos internacionais, foi possível criar um sistema de gestão integrada da Baía da Ilha Grande, através de alguns instrumentos. Depois de ouvir todos sobre a Agenda 21 de Paraty, propôs disponibilizar uma pessoa de sua equipe, Karine Lopes, para acompanhar e dar apoio ao Fórum, e que irá incluir o Fórum DLIS Agenda 21 de

Paraty como parceiro regional do zoneamento costeiro.Afirmou que o objetivo deste diagnóstico é propor um ordenamento terrestre e costeiro de caráter indicativo e normativo; Fornecer indicativo de vulnerabilidade na hora de licenciar um empreendimento; Utilizar verdadeiros critérios técnicos e não apenas políticos.Falou que o documento é composto por um prognóstico, um plano de ação e uma minuta de um instrumento legal, uma lei e um decreto que irão regulamentar o zoneamento costeiro; que os estudos seiniciaram em janeiro de 2013 e terminarão em janeiro de 2015, com uma audiência pública de apresentação do documento final.Na sua apresentação, mostrou mapas indicando o impacto das atividades industriais na Baía da Ilha Grande e a qualidade das praias de Angra e Paraty. Para se ter uma ideia, apenas 10 das 24 praias de Angra estão em boas condições de balneabilidade. Em Paraty, apenas 2 das 9 praias estão boas.Voivodic informou que, no caso de Paraty, a equipe sentiu falta de dados organizados e observou muita sobreposição de regras e normas. Disse que quase todas as marinas de Paraty ainda não receberam licenciamento para operar; que a região sofre com o impacto de atividades navais e portuárias, provocando um descrédito do órgão perante a população; falou que há bons diagnósticos, mas só isso não basta e que é preciso uma regulação pactuada com a sociedade.Salientou que os programas de educação ambiental não resultam eficientes e que só dá para acreditar em ações que dêem voz à comunidade; que o documento vai ser transformado em publicação, para consulta pública.

Adriana Mattoso- ... importante é retomar, avaliar o plano (PDLIS ) ver o resultado que deu e articular a

elaboração de uma nova Agenda 21 para Paraty ...A gente precisa mobilizar a sociedade e a participação de todo mundo que gosta de Paraty..., vive em Paraty, quer Paraty sustentável.

Para Carla da Fonte, SECTUR, a Agenda 21 tem importância, à medida que ela consegue

aglutinar e sensibilizar o máximo da diversidade que Paraty oferece: diversidade humana, diversidade cultural, diversidade regional. . . Falando em termos da Secretaria de Turismo é o próprio turismo de base c o m u n i t á r i a q u e t r a z u m a

transversalidade para o assunto com ações não só na teoria...

Dalva Lacerda - Coordenadora da Secretaria de Estado de Turismo da Costa Verde - Participo da Agenda 21 há 14 anos e o que a gente sente é falta e do poder público e da participação com mais ênfase da própria comunidade.Acho que temos que chamar amigos e

pessoas para estarem aqui colaborando e construindo essa Paraty que a gente quer.

Vagno Martins, comunidade de São Gonçalo - Sinto ainda falta da presença das instituições, que fazem parte da agenda, em assumir o compromisso, em participar mais dos fóruns da agenda a Agenda 21 de Paraty, porque este fórum deixa um legado de projetos como a revitalização do Caminho do Ouro, o projeto da

coleta do óleo, que hoje traz recursos do ICMS Verde para o município.

Contribuições para o documento Agenda 21 de ParatyDLIS

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Veja depoimentos no flitoral21

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Setembro/20144

Giancarlo Mecarelli, fotógrafo de origem italiana, nascido na cidade de Trevi, que nada tem a ver com a famosa Fontana de Trevi de Roma, a cidade fica na Província da Umbria. Mora há 10 anos em Paraty, é proprietário da galeria Zoom de Fotografias de Paraty, que r e a l i z a o F e s t i v a l d e

Fotografia Internacional de Paraty: Paraty em Foco, hoje considerado um dos eventos mais importantes da América Latina, do Brasil e, segundo a revista TIMES, de Londres, está entre os dez mais importantes do planeta, este ano na décima edição.

O primeiro contato de Giancarlo Mecarelli com a fotografia foi com a propaganda. Começou trabalhando nesta área em 1964, era ilustrador (manchava layout) naquela época, conta, os layouts das campanhas eram apresentados aos clientes, com desenhos e com letras feitas a mão, ou seja, quanto mais bela a mancha mais se impressionava o cliente, a criatividade da campanha obviamente era decisiva.

“Depois, desse trabalho ter sido aprovado, é que se escolhia o fotógrafo adequado, se era uma campanha de moda, ou onde o retarato era o protaginista, ou somente produtos (embalagem), as vezes se finalizava com ilustração, neste caso

também se escolhia o artista adequado. Bem, no início acompanhei alguns diretores de arte na realização de algumas campanhas com vários fotógrafos, uma destas vezes, foi com o fotógrafo Otto Stupakoff, grande personagem da fotografia brasileira. Foi assim que comecei a ter interesse

com a fotografia. Na época (nos anos 60), teve um filme que me m a r c o u b a s t a n t e , B l o w - u p d e M i c h e l a n g e l o Antonioni, onde o protagonista era um

fotógrafo de moda, inglês” contou emocionado, acrescentando que “em 1967 resolvi ir para a Europa, iniciando por Lisboa, já trabalhando como diretor de arte, depois fui para Milão onde exerci as duas funções de manchador e diretor de arte. Em Milão, realizei campanhas com grandes fotógrafos, entre eles, Oliviero Toscani, que se tornaria mais tarde o responsável pela incrível e provocante campanha mundial da Benetton.

A minha decisão de trabalhar como fotógrafo veio muito mais tarde, em 1987, foi quando decidi ser, sim, um fotógrafo e diretor de arte freelancer. Meu percurso como fotógrafo foi bastante interessante e um discreto sucesso”, afirmou.

“O Paraty em Foco foi uma coisa não programada, aconteceu em uma minha passagem

10º PARATY EM FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA

por Paraty em julho de 2004, exatamente na semana em que acontecia a segunda FLIP. Não vinha ao Brasil há oito anos, vim para fazer um trabalho para um cliente de moda, as fotos as realizei na Região dos Lagos, Arraial do Cabo, onde existem dunas de areia. Ao terminar é que passei por Paraty, indo para SP com uma amigo.

Como tinha acabado de lançar na Itália um livro chamado City Angel, com 107 personalidades que pousaram para mim com um par de asas, uma brincadeira para arrecadar fundos para uma entidade que trabalhava e trabalha ainda com mendigos, os sem teto. Mostrando este livro para algumas pessoas, é que uma delas me disse: porque você não faz alguma coisa com fotografia em Paraty!?

A coisa ficou na cabeça, o fato é que, seis meses depois estava eu aqui para realizar essa loucura, a de abrir uma galeria de fotografia, hoje com sua exposição de número 37 e com a realização da décima edição do Paraty em Foco.

E aqui estamos, nessa cidadezinha maravilhosa, super charmosa, às vezes bastante complicada... Mas sempre lutando e colaborando para que ela fique sempre melhor, um exemplo de cidade onde o turismo e a cultura sejam a grande atração. Turismo cultural de alto nível, inclusive, para enobrecer as

pessoas que venham conhecer a c i d a d e ” e o s p r ó p r i o s paratienses”. Concluiu.

www.paratyemfoco.com

http://youtu.be/0kiGrb9mkiU?list=UUInSturLcOnSZ_Fk7BiR00A

A partir da 1° reunião realizada em 13/08/2014 na APA Cairuçu, em Paraty puderam ser discutido as expectativas quanto ao Observatório do Pré-Sal no Território do Mosaico Bocaina (OPS-TMB) bem como planos para curto, médio e longo prazos. O motivo da criação do Observatório (OPS-TMB) é para formarmos um espaço, um fórum de reflexão e ação compatíveis com a dimensão do Pré-sal, para democratizar a participação e o controle social. Nesta primeira reunião foram definidas as seguintes questões preliminares: - Para participação, acompanhamento e monitoramento dos empreendimentos da região.- Fortalecimento da democracia participativa, com empoderamento dos atores sociais no monitoramento e tomada de decisão acerca do pré-sal.- Facilitar a discussão, divulgação e o entendimento entre os diferentes setores.- Estimular e garantir a participação dos d i v e r s o s s e t o r e s n o p r o c e s s o d e licenciamento e monitoramento da atividade, bem como no acompanhamento das ações e

OBSERVATÓRIO DO PRÉ-SAL

impactos derivados da atividade do pré-sal, para aumentar a participação da sociedade em questões estratégicas (audiência pública) e promover o monitoramento dos impactos sócio-ambientais na região.- Transparência e difusão, divulgação adequada aos diferentes públicos.- Diálogo eficaz entre as instâncias de poder e a população.- Para ter um espaço de diálogo entre os atores s o b r e o s p r o j e t o s e a s m u d a n ç a s regionais/locais e participação da sociedade nas tomadas de decisão e acesso a informação.- Para se criar um fórum de discussão com apresentações técnicas.- Criação de um site onde toda a sociedade possa interagir nas discussões.- Fazer a Petrobras contribuir efetivamente com o mosaico e o comitê de bacia, e cada membro do observatór io apresentar contribuições de monitoramento e projetos a serem apoiados pela Petrobras.-Acompanhar processo de licenciamento, i n s t a l a ç ã o e c u m p r i m e n t o d a s condicionantes.

Felipe Spina, secretário Executivo do Mosaico Bocaina

O Mosaico Bocaina junto ao Comitê de Bacia da I l h a G r a n d e e s t á ajudando a encubar essa iniciativa bem ambiciosa do que a gente está c h a m a n d o d e Observatório do pré-sal,

mas que, na verdade, se destina a criar um mecanismo de controle social de todos esses empreendimentos relacionados ao petróleo, ligado à nossa região. Então, o objetivo principal é possibilitar esse controle social e, em longo prazo, inferir nesse processo de licenciamento e planejamento, bem como dar suporte aos gestores públicos, sejam eles gestores de unidades de conservação, prefeituras locais, órgãos locais, para que eles possam se manifestar de maneira mais ativa em relação aos empreendimentos em questão. E também para que a gente consiga trazer mais informação qualificada, principalmente análises integradas de impactos que podem ocorrer no território. É um conceito que está em formação, a gente convida todos

os interessados a virem aqui ativamente, a participar da incubação desse observatório.

http://youtu.be/u3t9qaDy4UE?list=UUInSturLcOnSZ_Fk7BiR00A

O motivo de criação do grupo

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