panorama geral do setor elétrico e governança setorial

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Panorama geral do setor elétrico e governança setorial Victor Gomes

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Page 1: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Victor Gomes

Page 2: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

MATRIZ ENERGÉTICA E ELÉTRICA

TARIFAS NO BRASIL E NO MUNDO

Agenda

1

2

AGENTES E INSTITUIÇÕES SETORIAIS 3

Page 3: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Matriz energéticaGERAL

3Fonte: EPE, 2019.

Page 4: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Consumo energético residencialGERAL

4Fonte: PDE 2027 (EPE, 2018)

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA 2027

33

Tabela 2-2 - Posse média de equipamentos

Equipamento 2017 2022 2027

unidades/100 domicílios

Condicionador de ar 42 49 60

Geladeira 110 111 112

Freezer 18 16 15

Chuveiro elétrico 65 62 58

Máquina de lavar roupa 69 78 79

Televisão 181 183 187

Lâmpadas(1) 8,9 9,2 9,4

Nota: No caso de lâmpadas, unidade por domícilio.

Em geral, o consumo de energia elétrica

associado aos grandes eletrodomésticos crescerá,

como indicado no Gráfico 2-6. O principal destaque

é o aumento do consumo dos condicionadores de

ar que crescerá 4,5% ao ano e será o principal

responsável pelo incremento da demanda por

energia elétrica do setor no período. As exceções

são as quedas do consumo dos congeladores,

resultado da mudança de hábitos das famílias nas

últimas décadas6, e das lâmpadas, consequência da

maior penetração da LED (light-emitting diode),

tecnologia mais eficiente que as lâmpadas

fluorescentes e incandescentes. Nesse contexto, o

consumo total de energia elétrica do setor

residencial crescerá 48% entre 2017 e 2027.

Gráfico 2-6 - Consumo de energia elétrica por equipamento

6 O congelador foi um equipamento relacionado ao hábito de estocar alimentos para mitigar os efeitos da inflação. No contexto de maior estabilidade dos preços, esse equipamento passa a ser subutilizado, não ocorrendo substituição de parte do estoque no fim da sua vida útil (EPE, 2017).

Cabe destacar que o crescimento da renda

das famílias, acima da trajetória adotada, poderá

aumentar a venda de equipamentos,

principalmente de condicionadores de ar, que

ainda apresenta elevado potencial de penetração

nos domicílios. Adicionalmente, eventos atípicos,

como ondas de calor, podem aumentar

permanentemente o consumo de eletricidade, na

medida em que os equipamentos adquiridos

durantes esses eventos passam a ser utilizados

regularmente em períodos com a temperatura

amena.

As demais fontes de energia utilizadas nas

residências são destinadas, predominantemente,

para cocção de alimentos e aquecimento de água.

Nesse sentido, destaca-se o crescimento do GLP e

do gás natural. A demanda por GLP crescerá 1,6%

ao ano em função, sobretudo, da substituição

parcial do uso das biomassas tradicionais (lenha e

carvão vegetal) na área rural. Essa transição

energética das famílias rurais será o resultado

conjunto do aumento da renda e do maior acesso à

combustíveis modernos, mais eficientes e limpos.

Por outro lado, ainda que partindo de uma base

pequena de consumidores, o gás natural crescerá

5,8% ao ano e deslocará parte do consumo de GLP

nas áreas urbanas, à medida que ocorre a expansão

da sua rede de distribuição.

O consumo de energia dos principais

equipamentos residenciais crescerá, com destaque

para o condicionador de ar que, por conta da

ampliação do seu acesso pelas famílias, será o

principal responsável pelo consumo de energia

elétrica nos domicílios. Já a lâmpada será o

dispositivo que apresentará a maior redução da

participação no consumo total, resultado do fim da

comercialização de lâmpadas incandescentes mais

populares nas residências, com maior consumo

médio, e da maior penetração de lâmpadas

fluorescentes compactas e de LED (light-emitting

diode), mais eficientes. Nesse contexto, o consumo - 10 20 30

Máquina de lavar roupa

Congelador

Lâmpadas

Condicionador de Ar

Chuveiro elétrico

Televisão

Geladeira

TW h

2017

2027

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA

32

Gráfico 2-4 - Transportes: Consumo final de energia por fonte

2.1.3. RESIDENCIAL

No setor residencial, espera-se que consumo

de energia cresça 2,1% ao ano, resultado conjunto

do aumento da renda médias das famílias, do

número de novos domicílios, das políticas de

eficiência energética e da expansão da malha de

distribuição de combustíveis. As principais fontes

de energia utilizadas no setor são: eletricidade,

GLP, gás natural, lenha e carvão vegetal.

A eletricidade é a fonte de energia

predominante nos domicílios, como mostrado no

Gráfico 2-5. O aumento da posse média de

eletrodomésticos (Tabela 2), decorrente da

elevação da renda das famílias e do número de

novos domicílios, contribuirão positivamente para

o aumento do consumo de eletricidade nas

residências no horizonte decenal. Por outro lado, as

políticas de índices mínimos de eficiência

5 No Capítulo IX – Eficiência Energética e Geração Distribuída são analisados os ganhos de eficiência energética do setor residencial.

energética, bem como as etiquetas comparativas de

eficiência energética do Programa Brasileiro de

Etiquetagem (PBE), induzirão a redução do

consumo médio de eletricidade do estoque de

equipamentos.5

Gráfico 2-5 - Consumo final de energia no setor residencial

46%55%

26%25%

24%16%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2017 2027

Outros

Lenha

GLP

Eletricidade

Page 5: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Consumo energético industrialGERAL

5Fonte: PDE 2027 (EPE, 2018)

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA

30

Gráfico 2-2 - Setor industrial: Consumo final de energia por segmento

Gráfico 2-3 - Setor industrial: Consumo final de energia por fonte

Notas: *Inclui biodiesel, lixívia, outras renováveis e outras não renováveis.

11,1% 10,0%

14,5% 14,8%

11,8% 11,9%

21,5% 19,2%

19,7% 21,7%

8,9% 10,5%

12,5% 11,9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2017 2027

Derivados de Petróleo

Demais Fontes*

Eletricidade

Derivados da Cana

Lenha e Carvão Vegetal

Carvão Mineral e Derivados

Gás Natural

Page 6: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Consumo do setor de transportesGERAL

6Fonte: PDE 2027 (EPE, 2018)

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA

32

Gráfico 2-4 - Transportes: Consumo final de energia por fonte

2.1.3. RESIDENCIAL

No setor residencial, espera-se que consumo

de energia cresça 2,1% ao ano, resultado conjunto

do aumento da renda médias das famílias, do

número de novos domicílios, das políticas de

eficiência energética e da expansão da malha de

distribuição de combustíveis. As principais fontes

de energia utilizadas no setor são: eletricidade,

GLP, gás natural, lenha e carvão vegetal.

A eletricidade é a fonte de energia

predominante nos domicílios, como mostrado no

Gráfico 2-5. O aumento da posse média de

eletrodomésticos (Tabela 2), decorrente da

elevação da renda das famílias e do número de

novos domicílios, contribuirão positivamente para

o aumento do consumo de eletricidade nas

residências no horizonte decenal. Por outro lado, as

políticas de índices mínimos de eficiência

5 No Capítulo IX – Eficiência Energética e Geração Distribuída são analisados os ganhos de eficiência energética do setor residencial.

energética, bem como as etiquetas comparativas de

eficiência energética do Programa Brasileiro de

Etiquetagem (PBE), induzirão a redução do

consumo médio de eletricidade do estoque de

equipamentos.5

Gráfico 2-5 - Consumo final de energia no setor residencial

44% 42%

1% 1%

29%22%

4%

4%

16%20%

2% 2%

4%7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2017 2027

Biodiesel

GNV

Etanol

Eletricidade

Querosene de aviação

Gasolina de aviação

Gasolina

Ó leo Combustível

Ó leo Diesel

Page 7: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Matriz elétrica brasileiraGERAL

7Fonte: PDE 2027 (EPE, 2018)

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA 2027

61

3.4. Configuração inicial para expansão

Os estudos para o planejamento da expansão

utilizam como base a configuração do sistema

existente e a expansão contratada nos leilões

passados, ocorridos até abril de 2018. Em maio de

2018, o SIN contava com uma capacidade instalada de

pouco menos de 158 GW, com participação das

diversas fontes de geração (Gráfico 3-2).

Os leilões realizados até abril de 2018

resultaram na contratação de capacidade instalada

que entrará em operação comercial no horizonte

decenal, agregando nova oferta ao sistema (Gráfico 3-

3). O SIN conta com um acréscimo de mais de 22.000

MW de capacidade instalada já contratada. Desse

total, aproximadamente 70% será de fontes

renováveis.

Gráfico 3-2 - Capacidade Instalada no SIN no final de maio de 2018

Nota: O montante apresentado como PCH inclui também as CGH existentes.

Page 8: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Matriz elétrica brasileiraGERAL

8Fonte: PDE 2027 (EPE, 2018)

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA 2027

67

Gráfico 3-6 - Participação das fontes

Nota: A participação de PCH inclui também empreendimentos classificados como CGH.

BOX 3.5 – USINAS HÍBRIDAS: CONSIDERAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO

A sessão 3.2 apresenta os recursos disponíveis para a expansão da oferta tratando cada fonte de maneira

individual. Entretanto, há que se considerar também a possibilidade de arranjos que combinem diferentes

tecnologias, como por exemplo a combinação de plantas fotovoltaicas e eólicas, frequentemente chamada de

“usinas híbridas”. Para melhor avaliar os benefícios e limitações desses arranjos a EPE publicou dois estudos:

(i) Avaliação da geração de usinas híbridas eólico-fotovoltaicas - Proposta metodológica e estudos de caso

(Nota Técnica nº EPE-DEE-NT-025/2017-r01) e (ii) Usinas Híbridas - Uma análise qualitativa de temas

regulatórios e comerciais relevantes ao planejamento (Nota Técnica nº EPE-DEE-NT-011/2018-r0);

O primeiro apresenta uma proposta de metodologia para avaliar a complementaridade entre as fontes

solar fotovoltaica e eólica, visando a identificar os principais parâmetros que influenciam na produção de

energia e nos cortes (curtailment) em função do compartilhamento da subestação, limitando a capacidade de

escoamento àquela suportada pela rede. Esse compartilhamento, não permitido pela regulação atual, poderia

contribuir para a otimização do uso das subestações e do sistema de transmissão ou distribuição responsável

pelo escoamento da geração compartilhada, ainda que não se possa generalizar essa conclusão.

Dadas as inúmeras possibilidades de combinações entre fontes energéticas (não apenas eólica e

fotovoltaica), em diferentes níveis de integração, o segundo estudo propôs definições conceituais de

hibridismo, com quatro tipologias de combinação, avaliando os respectivos benefícios, limitações e barreiras,

de naturezas técnica, normativa, regulatória ou comercial-contratual.

(cont.)

Page 9: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Consumo de energia elétrica no BrasilGERAL

9Fonte: BEN (2018)

Page 10: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Tarifas residenciais no mundoTARIFAS

Fonte: IEA, 2018

Page 11: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Tarifas no Brasil – encargos e impostosTARIFA

Fonte: Nota Técnica da Revisão Tarifária da Cemig (2018) Fonte: PwC e Instituto Acende Brasil.

Page 12: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Tarifas no Brasil – encargos e impostosTARIFAS

Page 13: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Tarifas no Brasil em comparação com outros países - perdasTARIFAS

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Perdas na transmissão e distribuição (2014) (%)

BRA CHL GBR CAN BOL ARG ITA PRT USA WLD

Fonte: Banco Mundial.

Page 14: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Tarifas no Brasil em comparação com outros países – custo de capitalTARIFAS

Page 15: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Consumidores livres

Consumidor cativo

Estrutura Básica do Sistema de Energia ElétricaINST

15

Page 16: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

1) A União Federal é a detentora (“proprietária”) do serviço. Qualquer atividade deve ser prestada mediante

concessão, permissão ou autorização da União.

2) Antes da reforma dos anos 1990, o setor era praticamente um monopólio, verticalmente integrado, comempresas do Grupo Eletrobras com ativos de geração, transmissão e distribuição. O arcabouço jurídico,

comercial e institucional era pouco favorável às atividades privadas.

3) A reforma dos anos 1990 privatizou em parte as empresas do Grupo Eletrobras e buscou uma

liberalização gradual das atividades, a fim de propiciar competição no segmento de geração, e regulação

nos segmentos de transmissão e distribuição.

4) Alterações profundas: desverticalização dos segmentos, criação do PIE e possibilidade de comercialização

de energia, criação da figura dos grandes consumidores, livre acesso aos sistemas de transmissão e

distribuição.

5) Essas medidas trouxeram a necessidade de redefinição do papel de entidades setoriais existentes e a

criação de novas entidades.

Algumas características relevantes do setor elétrico brasileiroINST

Page 17: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

MME

DNAEE

Presidência Ministério da Fazenda

Tesouro

União

Empresas G, ou G,T,D

Consumidor cativo

Entidades reguladas – agentes e consumidores

Eletrobras

Verticalizada G,T,D

GCOI

Autoprodutor

Entidades Setoriais – antes de 1993INST

Page 18: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

MME

EPE

ANEEL

Presidência CNPE

ONS CCEE

União

Geradores Transmissores Distribuidores Comercializadores

Consumidores livres e especiais

Consumidor cativo

BNDES

Entidades reguladas – agentes e consumidores

CMSE

Autoprodutor Comercializador varejista Micro/mini gerador

Eletrobras

Entidades Setoriais – desenho atualINST

Page 19: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Geração de Energia

Regime de Produção Independente de Energia (PIE). Comercializa energia por conta e risco. Regime de autorização e UBP para hidrelétricas.

Não tem tarifa regulada (exceção: quotas) Mas maior parte da geração tem contratos de longo prazo decorrentes de Leilões.

Maioria da geração está comprometida com contratos de longo prazo.

Maior parte da expansão através de Leilões de Energia Nova.

Maiores players: Eletrobras (CHESF, Furnas, Eletronorte), Norte Energia, Itaipu, Petrobras, Engie, Copel, Rio Paraná, ESBR, Santo Antônio, ENEVA, Neoenergia, EDP.

INST

Page 20: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Transmissão de Energia

20

Serviço público de operação e manutenção linhas de transmissão de alta tensão (>230kV), remunerado por meio de Receita Anual Permitida (RAP)

Leilões para construção, operação e manutenção de novas Instalações de Transmissão promovidos pela ANEEL

Serviço público remunerado por meio de Receita Anual Permitida (RAP) e pago por todos usuários do SIN

Contratos de Concessão celebrados com Poder Concedente (30 anos)

Maiores players:Eletrobras (CHESF, Eletronorte, Eletrosul, Furnas)TAESA (Cemig)ISA CTEEPState Grid

INST

Page 21: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Distribuição de Energia

21

Serviço público de distribuição de energia elétrica. Realiza atividade de comercialização para o consumidor cativo.

É monopólio natural e tem receita (tarifa) regulada pela ANEEL.

Contratos de Concessão celebrados com Poder Concedente (30 anos).

A compra de energia é realizada por procedimento competitivo organizado pela ANEEL.

Maiores players:Grupo ENEL (Ceará, RJ, SP, GO)Grupo Neoenergia (PE, BA, SP, RN) Grupo Energisa (diversos estados)Grupo Equatorial (diversos estados)Grupo CPFL (diversos estados)Grupo EDP (SP, ES)CEMIG (MG)

INST

Page 22: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Comercialização de Energia

Compra e venda de energia elétrica no atacado entre geradores, comercializadores e consumidores livre.

Em mercados maduros, o comercializador exerce a função de mitigação de riscos para o gerador e para o consumidor.

O comercializador é um agente autorizado e fiscalizado pela ANEEL a atua no âmbito da CCEE e exerce a atividade por conta e risco.

Deve ter robustez financeira suficiente para tomar riscos de preço.

Em mercados incipientes, o comercializador pode realizar arbitragem (compra e venda sem risco) e simples intermediação, devido a assimetria

de informação.

Maiores players:BTG Pactual, Delta Energia, EDP Comercializadora, Engie Comercializadora, Tradener, Matrix.

INST

Page 23: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Consumidores Livres e Especiais

23

Consumidores que podem comprar energia elétrica diretamente de geradores (fontes incentivadas para especiais) e

comercializadores

Carga maior que 500 kW (especiais) e 3000 (livres).

Consumidor livre e especial contrata o serviço de distribuição ou transmissão de forma separada da energia elétrica.

Maiores consumidores livres: ALBRAS, Braskem, Arcellor, CSN, White Martins, Vale, Gerdau.Maiores consumidores especiais: Carrefour, CBD, Telefonica, Claro, BRF, Telemar.

INST

Page 24: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

❖ Autarquia, sob regime especial, vinculada ao MME, criada pela Lei 9.427/1996 e Decreto2.335/1996;

❖ Finalidade: regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização deenergia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal.

❖ Criação no contexto de privatização e liberalização do setor elétrico;

❖ Objetivo de criar um ambiente estável de regulação, sem interferências políticas, e,consequentemente, aumentar a confiança dos investidores privados para realização deinvestimentos, e de outro realizar uma regulação com base em critérios técnicos, de modo apropiciar uma tarifa justa aos consumidores.

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

Page 25: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

❖Principais competências, além da ampla competência de regulação e fiscalização do setor(Lei 9.427/1996):

• Fixar tarifas;

• Implementar as políticas e diretrizes do governo federal para a exploração da energia elétrica e oaproveitamento dos potenciais hidráulicos;

• Promover licitações para a contratação de serviços e instalações de energia elétrica, quandoaplicável.

• Gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, deconcessão de uso de bem público, bem como fiscalizar, diretamente ou mediante convênios comórgãos estaduais, as concessões, as permissões e a prestação dos serviços de energia elétrica;

• Dirimir divergências entre agentes setoriais e consumidores;

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

Page 26: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

Geral (/sge). A Procuradoria Geral (/procuradoria-geral), a Auditoria Interna (/ain) e a Secretaria Executiva de Leilões (/sel) também fazem parte

da estrutura de Assessoramento e Controle da Gestão. As decisões da diretoria também são subsidiadas pelo trabalho de 17 unidades técnicas e de

apoio, cujas atribuições são estabelecidas no Regimento Interno (http://www.aneel.gov.br/cedoc/ren2014645.pdf).

Unidades Organizacionais por macroprocesso

Diretoria

Diretoria (DIR) (/diretoria1)

Assessoramento e Controle da Gestão

Gabinete do Diretor Geral (GDG) (/gabinete)

Assessoria da Diretoria (ASD) (/asd)

Secretaria Geral (SGE) (/sge)

Auditoria Interna (AIN) (/ain)

Secretaria Executiva de Leilões (SEL) (/sel)

Procuradoria Federal junto à ANEEL ( (/procuradoria-geral)PF (/procuradoria-geral))

Regulação Econômica do Mercado e Estímulo à Competição

Superintendência de Regulação Econômica e Estudos de Mercado (SRM) (/srm)

Superintendência de Gestão Tarifária (SGT) (/sgt)

Relações com a Sociedade

Superintendência de Comunicação e Relações Institucionais (SCR) (/scr)

Superintendência de Mediação Administrativa, Ouvidoria Setorial e Participação Pública (SMA) (/sma)

Outorgas e Gestão dos Potenciais Hidráulicos

Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração (SCG) (/scg)

Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações de Transmissão e Distribuição (SCT) (/sct)

Fiscalização dos Serviços e Instalações de Energia Elétrica

Page 27: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

❖Composição:

❖ Diretoria composta por 1 Diretor-Geral e 4 Diretores - nomeados pelo/a presidente da República, apósaprovação do Senado Federal, para mandatos não coincidentes de quatro anos.

❖ Compete a Diretoria, em regime de colegiado, analisar, discutir e decidir, em instancia administrativafinal, as matérias relacionadas com as competencias da ANEEL;

❖ A Diretoria deliberara sobre as matérias de sua competencia com, no minimo, tres votos convergentes.

❖ As matérias submetidas a deliberação da Diretoria, devidamente instruidas com as informaçoes epareceres técnicos e juridicos, serão relatadas por um Diretor, o qual sera o primeiro a proferir voto.

❖ 6 Unidades de Assessoramento a Diretoria;

❖ 17 Superintendências de processos organizacionais:

❖ O funcionamento da Agencia sera apoiado nas Superintendencias de Processos Organizacionais.

❖ As Superintendencias de Processos Organizacionais serão parte integrante do processo de gestãoadministrativa e base de apoio e de instrução as deliberaçoes da Diretoria da ANEEL.

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

Page 28: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

A Superintendência de Gestão Tarifária (SGT) desenvolve, em seus macroprocessos, as seguintes atividades no âmbitodas suas atribuições regimentais:

❖ Revisão e reajuste tarifário: Revisão tarifária periódica de concessionárias de distribuição; Reajuste tarifário;Reajuste tarifário anual de concessionárias de distribuição; Encargos e comercialização: Execução dos processos dedefinição de encargos setoriais e demais tarifas de energia elétrica cuja condução recaia sobre a SGT; Definição decomponentes financeiros das concessionárias e permissionárias de distribuição; e Comercialização de energiaelétrica e relacionamento com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

❖ Tarifas: Abertura Tarifária de concessionárias e permissionárias de distribuição (TUSD/TE) (Mod.7, Sub. 8.3); TUST(Sub. 9.4, 9.5); TUSDg (Sub. 6.4); Definição e atualização da estrutura tarifária de concessionárias e permissionáriasde distribuição e de concessionárias de transmissão; e Revisão e publicação de atos administrativos relativos àstarifas.

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

Page 29: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

❖ Processos administrativos na ANEEL:

❖ Em regra, são públicos;

❖ Disponíveis para consulta no site da ANEEL (http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/pesquisa.asp);

❖ Qualquer interessado pode peticionar junto à ANEEL (direito de petição – Lei 9.784/99)

❖ Das decisões da ANEEL cabe recurso, no prazo de 10 dias.

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

Page 30: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

❖ Audiências e Consultas Públicas:

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

Art. 21. O processo decisório que implicar efetiva afetação de direitos dos agentes econômicos do setor

elétrico ou dos consumidores, decorrente de ato administrativo da Agência ou de anteprojeto de lei

proposto pela ANEEL, será precedido de audiência pública com os objetivos de:

I - recolher subsídios e informações para o processo decisório da ANEEL;

II - propiciar aos agentes e consumidores a possibilidade de encaminhamento de seus pleitos, opiniões e

sugestões;

III - identificar, da forma mais ampla possível, todos os aspectos relevantes à matéria objeto da audiência

pública;

IV - dar publicidade à ação regulatória da ANEEL.

Parágrafo único. No caso de anteprojeto de lei, a audiência pública ocorrerá após prévia consulta à Casa

Civil da Presidência da República.

Page 31: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

❖ Reuniões Públicas da Diretoria da ANEEL: São semanais, abertas à população e transmitidas ao vivo. As partesenvolvidas nos itens da pauta podem argumentar antes da decisão dos diretores, por meio da sustentaçãooral.

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

Page 32: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

❖ Biblioteca Virtual da ANEEL – consulta de atos e legislação

http://biblioteca.aneel.gov.br/index.html

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

Page 33: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Procedimentos de Regulação Tarifária

Assunto Submódulo Revisão Data de Vigência

REAJUSTE TARIFÁRIO DE CONCESSIONÁRIA E PERMISSIONÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

10.2 1.2 23/03/2015

Página 8 de 8

3.2

Período de suprimento e montantes de energia contratados e devidamente autorizados pela ANEEL para os anos anterior, corrente e subsequente.

SRM SGT Até 25 dias antes do

RTA

3.3

Regra de cálculo do limite de repasse dos preços contratuais para as tarifas de fornecimento.

SRM SGT Até 25 dias antes do

RTA

25.

3.5. CRONOGRAMA REFERENCIAL DO PROCESSO DE REAJUSTE TARIFÁRIO

26. O quadro a seguir apresenta o cronograma referencial do processo de reajuste tarifário anual, incluindo tanto as etapas relativas ao público externo quanto à troca de informações entre as Superintendências da ANEEL.

Tabela 4: Cronograma Referencial do Processo de Reajuste Tarifário Anual Qtde. aprox.

dias depois do início do processo

Qtde. aprox. dias

antes do RTA

Principais marcos da RTA (público externo)

Outros marcos e prazos (público interno)

0-15 45-30 Informações Básicas da

distribuidora

0-15 45-30 Reunião Técnica com a

distribuidora

20 25

Informações das UOrgs da ANEEL envolvidas no processo de reajuste tarifário

Após 20 Até 25º dia

anterior ao RTA

Envio à distribuidora de versões preliminares das planilhas de

cálculo relativas ao RTA

33 12

Envio à distribuidora e ao conselho de consumidores de versões finais das planilhas de

cálculo relativas ao RTA.

Finalização da Nota Técnica. Processo encaminhado para o Diretor Relator.

40 5 Reunião Pública da Diretoria -

REH / DOU

42 3 Disponibilização na internet da Memória de Cálculo e da PCAT

do RTA

45 0 Data do Reajuste Tarifário Anual

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

Page 34: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

Procedimentos de Regulação Tarifária

Assunto Submódulo Revisão Data de Vigência

REVISÕES TARIFÁRIAS DE DISTRIBUIDORAS 10.1 1.0 D.O.U. xx/11/2011

Página 8 de 10

10.2

10.3

10.4

10.5

10.6

10.1

ANEEL, em conformidade com a legislação vigente e normas internas, decidir sobre a confidencialidade das mesmas.

20. Sempre que julgar pertinente, a ANEEL poderá solicitar informações adicionais

para a correta instrução do processo de revisão tarifária, devendo fixar prazo para a resposta.

21. O não encaminhamento das informações nos prazos estipulados, além de sujeitar a concessionária às sanções administrativas cabíveis, ensejará a arbitragem dos valores por parte da ANEEL.

3.4. CRONOGRAMA REFERENCIAL DO PROCESSO DE REVISÃO TARIFÁRIA

22. O quadro a seguir apresenta o cronograma referencial do processo de revisão tarifária periódica, incluindo tanto as etapas relativas ao público externo quanto a troca de informações entre as Superintendências da ANEEL com vistas ao cumprimento dos prazos definidos. Tabela 3: Cronograma Referencial do Processo de Revisão Tarifária Periódica

Nº. Semana

Qtde. aprox. dias

desde o início do processo

Qtde. aprox.

dias até RTP

Principais marcos da RTP (público externo)

Outros marcos e prazos (público interno)

0 0 147 Concessionária envia as Informações Iniciais da Revisão Tarifária

SEM informa contratos energia. SRT informa estimativa dos custos com transporte. SRC informa subsídio baixa renda.

1 7 140 SRE encaminha ofício convocando reuniões para discutir a proposta a ser submetida à AP

SRE encaminha mercado de referência para a SRD e tarifas de referência.

2 14 133 SRD informa o cálculo preliminar de perdas e TUSDg

3 21 126

4 27 120 Concessionária protocola Laudo de Avaliação

4 28 119

SRE encaminha proposta AP, sem remuneração e depreciação, para concessionárias e representantes dos consumidores.

5 35 112

Reuniões da SRE com a concessionária e com os representantes de consumidores para discutir proposta AP

SFF informa Base de Remuneração sem fiscalização

6 42 105 SRE conclui proposta para AP e encaminha processo para o Diretor Relator

7 49 98 Reunião Diretoria – AP

12 84 63 Realização AP – presencial, quando aprovada pela Diretoria Colegiada;

SRE encaminha as contribuições da AP para as áreas competentes

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

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Procedimentos de Regulação Tarifária

Assunto Submódulo Revisão Data de Vigência

REVISÕES TARIFÁRIAS DE DISTRIBUIDORAS 10.1 1.0 D.O.U. xx/11/2011

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10.3

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10.5

10.6

10.1Nº. Semana

Qtde. aprox. dias

desde o início do processo

Qtde. aprox.

dias até RTP

Principais marcos da RTP (público externo)

Outros marcos e prazos (público interno)

Concessionária atualiza as informações iniciais.

13 91 56 SRE encaminha ofício convocando reuniões para discutir a proposta final

14 98 49

SRE encaminha à SRD o mercado de referência; SRT atualiza as estimativas de custos com transporte

2;

SEM atualiza contratos energia; SRC atualiza dados subsídio baixa renda; SFE informa dados para cálculo do déficit PLpT.

15 105 42

Demais Superintendências finalizam a análise das contribuições da AP; SRD envia valor final das perdas, tarifas de referência e TUSDg; SFF disponibiliza Base de Remuneração definitiva.

16 112 35 SRE encaminha planilha com proposta consolidada para concessionária e representantes dos consumidores.

17 119 28

Reuniões da SRE com a concessionária e com os representantes de consumidores e desses com o Diretor Relator para discutir proposta consolidada.

18 126 21 SRE conclui proposta final e encaminha processo para o Diretor Relator

19 133 14 Reunião de diretoria - REH / DOU

20 140 7

21 147 0 Data da Revisão Tarifária Periódica

23. A ANEEL poderá alterar seus prazos para formulação das propostas a serem

submetidas à Audiência Pública e Final. Nesses casos, as etapas sucessivas passam a contar a partir da data de disponibilização das respectivas propostas, preservados os prazos de manifestação de distribuidoras e consumidores, conforme cronograma referencial. O período de contribuições da Audiência Pública não poderá ser inferior a 21 dias.

3.5. PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES DAS CONCESSIONÁRIAS

24. É de responsabilidade das concessionárias de distribuição:

2 Nos processos em que a data de revisão tarifária for em julho ou agosto, a SRT informará a estimativa dos

custos com transporte após o reajuste das concessionárias de transmissão e, portanto, sem atender a antecedência prevista no cronograma referencial.

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

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❖ Revisão tarifária periódica:

• Reuniões com Conselhos dos Consumidores (convidadas pela ANEEL):

• Da discussão da proposta a ser encaminhada ao Diretor-Relator para posterior submissão a audiencia

publica; e

• Da discussão da proposta final a ser encaminhada ao Diretor-Relator, após avaliacão das

contribuicões trazidas na audiencia publica.

• Fica facultado a concessionaria e aos representantes dos consumidores pleitearem as seguintes reunioes, cuja oportunidade e conveniencia serão avaliadas pela ANEEL:

• Apresentação das informaçoes iniciais da revisão tarifaria (compete apenas as concessionarias); • Apresentação das contribuiçoes a Audiencia Pública; e • Reunião com o Diretor-Relator para eventuais esclarecimentos e/ou questionamentos, a ser realizada entre a

reunião técnica até a segunda-feira da semana anterior a da Reunião Pública da Diretoria da ANEEL programada para homologação da revisão tarifaria periódica.

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)INST

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- Entidade responsável pela formulação de políticas nacionais de energia (em sentido amplo).

- Não é um órgão apenas do setor elétrico. Formula também políticas para setores de petróleo e gás.

Principais competências (relacionadas ao setor elétrico):

Propoe ao Presidente da República politicas relacionadas a:

• promover o aproveitamento racional dos recursos energéticos do Pais;

• assegurar o suprimento de insumos energéticos as areas mais remotas ou de dificil acesso do Pais;

• rever periodicamente as matrizes energéticas aplicadas as diversas regioes do Pais, considerando as fontesconvencionais e alternativas e as tecnologias disponiveis;

• estabelecer diretrizes para programas especificos;

• sugerir a adoção de medidas necessarias para garantir o atendimento a demanda nacional de energia elétrica,considerando o planejamento de longo, médio e curto prazos, podendo indicar empreendimentos que devam terprioridade de licitação e implantação, tendo em vista seu carater estratégico e de interesse público, de forma quetais projetos venham assegurar a otimização do binômio modicidade tarifaria e confiabilidade do Sistema Elétrico.

• Diretrizes relacionadas ao uso da RGR.

Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)INST

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O Ministério de Minas e Energia, órgão da administração federal direta, representa a União como Poder Concedente e formulador de políticas públicas, bem como indutor e supervisor da implementação dessas políticas nos seguintes segmentos:

I - geologia, recursos minerais e energéticos;II - aproveitamento da energia hidráulica;III - mineração e metalurgia; eIV - petróleo, combustível e energia elétrica, inclusive nuclear.

Cabe, ainda, ao Ministério de Minas e Energia:

I - energização rural, agroenergia, inclusive eletrificação rural, quando custeada comrecursos vinculados ao Sistema Elétrico Nacional; eII - zelar pelo equilíbrio conjuntural e estrutural entre a oferta e a demanda de recursos energéticos no País.

Ministério de Minas e Energia (MME)INST

Page 39: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

- Entidade criada pela Lei 10.848/2004, com a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidadee a segurança do suprimento eletroenergético em todo o território nacional.

- Principais competências:

• acompanhar o desenvolvimento das atividades de geração, transmissão, distribuição, comercialização, importação e exportação de energia elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados;

• avaliar as condições de abastecimento e de atendimento em horizontes pré-determinados;• realizar periodicamente análise integrada de segurança de abastecimento e atendimento ao mercado de energia

elétrica, de gás natural e petróleo e seus derivados;• identificar dificuldades e obstáculos de caráter técnico, ambiental, comercial, institucional e outros que afetem,

ou possam afetar, a regularidade e a segurança de abastecimento e atendimento à expansão dos setores de energia elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados; e

• elaborar propostas de ajustes, soluções e recomendações de ações preventivas ou saneadoras de situações, encaminhando-as, quando for o caso, ao CNPE.

- Composição:• quatro representantes do Ministério de Minas e Energia; e• os titulares da ANEEL, ANP, CCEE, EPE e ONS.

Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)INST

Page 40: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

- Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, (sucessora de fato do GCOI) responsável pelasatividades de coordenação e controle da operação da geração e da transmissão de energia elétricaintegrantes do Sistema Interligado Nacional (SIN) e as atividades de previsão de carga e planejamento daoperação do Sistema Isolado (Sisol).

- É regulado pela ANEEL;

- Principais competências (art. 13, Lei 9.648/1998):

• o planejamento e a programação da operação e o despacho centralizado da geração, com vistas a otimização dos sistemas eletroenergéticos interligados;

• a supervisão e coordenação dos centros de operação de sistemas elétricos e a supervisão e controle da operação dos sistemas eletroenergéticos nacionais interligados e das interligações internacionais;

• a contratação e administração de serviços de transmissão de energia elétrica e respectivas condições de acesso, bem como dos serviços ancilares;

• propor ao Poder Concedente as ampliações das instalações da rede básica, bem como os reforços dos sistemas existentes, a serem considerados no planejamento da expansão dos sistemas de transmissão;

• propor regras para a operação das instalações de transmissão da rede básica do SIN, a serem aprovadas pela ANEEL.

• a partir de 1o de maio de 2017, a previsão de carga e o planejamento da operação do Sisol.

Operador Nacional do Sistema (ONS)INST

Page 41: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

- Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sucessora do MAE, responsável por viabilizar as atividadesde comercialização de energia elétrica no SIN.

- É regulada pela ANEEL;

- Integrada por titulares de concessão, permissão ou autorização, por outros agentes vinculados aos serviços e àsinstalações de energia elétrica, e pelos consumidores livres e especiais.

- Principais competências (Decreto 5.177):

• promover leilões de compra e venda de energia elétrica, desde que delegado pela ANEEL;• manter o registro de todos os CCEAR e os contratos resultantes dos leilões de ajuste, da aquisição de energia

proveniente de geração distribuída e respectivas alterações;• manter o registro dos montantes de potência e energia objeto de contratos celebrados no ACL;• promover a medição e o registro de dados relativos às operações de compra e venda;• apurar o Preço de Liquidação de Diferenças - PLD do mercado de curto prazo por submercado;• contabilização dos montantes comercializados e a liquidação financeira dos valores das operações do MCP;• apurar o descumprimento de limites de contratação de energia elétrica e outras infrações e aplicar as respectivas

penalidades;

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)INST

Page 42: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

- Principais competências (Decreto 5.177):• Gerir as garantias financeiras relativas às liquidação no MCP.• efetuar a estruturação e a gestão do CER, do CONUER e da CER.• efetuar a estruturação, a gestão e a liquidação financeira da CONTA-ACR;• efetuar a estruturação, a gestão e a liquidação financeira da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras

Tarifárias; e

- Competência nova (a partir de 2017) - retirada da Eletrobras:

• efetuar a gestão administrativa dos recursos financeiros da CDE, CCC e RGR.

- Estrutura organizacional:

• Um Conselho de Administração com 5 membros;

• Superintendente indicado pelo Conselho

- Grande crescimento do número de agentes nos últimos anos (principalmente em 2016).

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)INST

Page 43: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

- Criada pela Lei 10.847/2004, a partir do novo modelo setorial de 2003/2004.

- É uma empresa pública, que tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas asubsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados,carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras.

- Principais competências:

• realizar estudos e projeçoes da matriz energética brasileira, incluindo o balanço energético nacional;

• identificar e quantificar os potenciais de recursos energéticos;

• realizar estudos para a determinação dos aproveitamentos ótimos dos potenciais hidraulicos;

• obter a licença prévia ambiental e a declaração de disponibilidade hidrica necessarias as licitaçoes envolvendoempreendimentos de geração hidrelétrica e de transmissão de energia elétrica, selecionados pela EPE;

• elaborar estudos necessarios para o desenvolvimento dos planos de expansão da geração e transmissão de energiaelétrica de curto, médio e longo prazos;

• desenvolver estudos de impacto social, viabilidade técnico-econômica e socioambiental para os empreendimentosde energia elétrica e de fontes renovaveis;

• efetuar o acompanhamento da execução de projetos e estudos de viabilidade realizados por agentes interessados edevidamente autorizados;

Empresa de Pesquisa Energética (EPE)INST

Page 44: Panorama geral do setor elétrico e governança setorial

• desenvolver estudos para avaliar e incrementar a utilização de energia proveniente de fontes renovaveis;dar suporte e participar nas articulaçoes visando a integração energética com outros paises;• promover estudos e produzir informaçoes para subsidiar planos e programas de desenvolvimento energético

ambientalmente sustentavel, inclusive, de eficiência energética;• promover planos de metas voltadas para a utilização racional e conservação de energia, podendo estabelecer

parcerias de cooperação para este fim;• desenvolver estudos para incrementar a utilização de carvão mineral nacional.• elaborar e publicar estudos de inventario do potencial de energia elétrica, proveniente de fontes alternativas.

Empresa de Pesquisa Energética (EPE)INST

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+55 (61) 98189-2048

Contato

Obrigado pela atenção!

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Rio de JaneiroGrupo de Pesquisa do Setor Elétrico

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