Nos dias 24 e 25/04, acontecerá à eleição dos representantes dos estudantes da UFMG no 53º CONUNE (Congresso da União Nacional dos Estudantes). A UNE escreveu seu nome na história do Brasil como a principal entidade do movimento social brasileiro no último século. Não podemos falar da história do Brasil sem citar a luta contra a Ditadura Militar, os “caras pintadas” e o enfrentamento às privatizações de FHC.

Infelizmente hoje a UNE está sendo calada. Desde alguns anos, com a política da direção majoritária (UJS/PCdoB e KIZOMBA/PT) a entidade se transformou em um braço do governo, sem a independência necessária para avançar na luta contra o sucateamento da educação pública. A UNE não tem hoje um projeto político próprio, não tem uma proposta educacional além da defesa da política governamental. Enquanto o governo destina somente 3,18% do orçamento para a educação e 47,19% para o financiamento da dívida pública a UNE se cala.

Foi justamente pela falta de prioridades com a educação que professores, técnicos administrativos e estudantes protagonizaram a maior greve das federais nos últimos anos, que enfrentou a falta de estrutura, de professores, de bolsas de pesquisa e assistência estudantil em mais de 56 Instituições Federais no país.

Por isso, construímos a OPOSIÇÃO DE ESQUERDA da UNE, para defender o direito dos estudantes sem se submeter a governos e a reitorias. Somos a juventude que luta por educação pública, gratuita e de qualidade, que constrói no dia-a-dia o movimento estudantil para estudantes. Por isso a OPOSIÇÃO DE ESQUERDA da UNE a cada congresso se consolida e cresce. Somos a união de estudantes de diversos cursos da UFMG, estudantes independentes e de alguns coletivos estudantis como os movimentos 'Voz Ativa', 'Vamos à Luta' e 'Juntos', e que tem sido parte fundamental na construção de várias lutas no país, não à toa somos a maior chapa nessas eleições.

É hora de construir, pela base, uma nova direção para o movimento estudantil, mais presente nas Universidades. Queremos de volta a UNE que ousa lutar, que consulta os estudantes e não o governo. Uma juventude que quer liberdade não Código Florestal, nem Feliciano´s ou Renan´s Calheiros como seus representantes. São tempos de uma legião de indignados. São tempos de ousadia. A história segue em aberto para que possamos mudar seus rumos.

De fato, apenas começamos.

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3A eleição do racista e homofóbico Marco Feliciano à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deixou a juventude perplexa. Essa nomeação é fruto da lógica política do Governo Federal, que em troca de apoio e alianças eleitorais transforma a câmara dos deputados e o senado em um balcão de negócios.

Essa mesma lógica entregou por tantos anos a presidência do senado a José Sarney e hoje a Renan Calheiros. O discurso de ódio, intolerância e preconceito de Feliciano só produz agressões, discriminações e assassinatos de homossexuais no Brasil. Esse retrocesso reflete em nossa Universidade nas ações machistas, racistas, homofóbicas e preconceituosas que se naturalizam e nada é feito.

É inadmissível termos a Comissão de Direitos Humanos da Câmara a serviço do racismo, do machismo, da homofobia e do

fundamentalismo religioso. O grito de “fora Feliciano!” é cada vez mais forte e ecoa por todo o Brasil, reverter à decisão da câmara é algo possível, # Feliciano não nos representa!

Adminstração: Paulo Athayde , Kleverson, Biblioteconomia: Fatima Alves, Kezzia, Erilene, Raquel Barbosa, Madelaine Iracema R., Ciências Biologicas:Samuel

Geremias, Letícia Boratto, Rafaela, Fernanda Nery, Jéssica Borges, Natielle Leandro, Ricardo dos Santos, Ana Clara Brant, Luíza Costa, Yane Carmolina, Laiz Castro,

Ananda Portela, Lida Jouca de Assis Figueiredo, Barbara Melo; Ciências do Estado: Caio Rodrigues, Rodrigo Paizzolto, Alanderson Cailos ,Anderson, Lucas Mendez, Thaís

Eleutério, Karina Lima Fernanda M. Bontempo, Gabriel de Souza O. Silva, Christiano Lopes, Thales Monteiro Freire, Caio H Guimarães G, Guilherme Ribeiro Petroli,

Amanda Lima Soares; Ciências Sociais: Jaicinele Alves, Caio Jardim, Pedro Otávio Maia ,Andri, Luiza Nunes ,Laurene M. O Silva, Matheus Malta, Diogo Henrique Silva,

Pedro Otávio Maia Garcia, Esdras Cordeiro dos Santos, Everton Luiz de Paula Junior ,Isabela Rodrigues Ligeiro; Ciências Socioambientais: Renata Rocha; Comunicação

Social: Natalia Alves, Peter Abram, Paulo M Silvestrini, Rafael Amaral. Contábeis: Patrícia Coello; Design: Karla Soares, Vinicius M. Leite, Rafael Pereira Reis, Mayara C.

Vieira ,Ana Luiza S. M.; Direito: Túlio da Mata e Carvalho, Lucas Mourão, Gustavo Lapa, Vitor Castro, Laura Matta, Ana Flavia Amaral, Cesar Moura A. de Souza, Isadora S.

Miranda, Jaqueline Delgado, Amanda Marigno, Caio Augusto Saragogo, Danubia A. B. de Souza, Beatriz Simas Teles Ramana, Raphael Castian dos Santos, Bruna F.

Vultaggio, Isabela M. C. Ribeiro; Educação Física: Alvaro Cardoso; Enfermagem: Thales Rodrigues; Nicole Aguiar; Camila Isis; Marivania Meira; Marcele B. de

Souza,Lorena L. Soares, Amanda Araújo Lana; Engenharia: Victor Hugo, Ana Eliza Querra, Vitor Souza ; Estatística: Jocasta Fernanda Paula e Cunha; Farmácia: Anne

Marilena Borges Silva, Denyr Jeferson, Dutra Alecrim, Pedro Henrique Gonçalves Moreira ,Stenio Marcos Cunha; Filosofia: Jonathas Henrique da Silva, Glauber Ataide,

Cléber Souza ,Maria Carolina Mendonça; Física: Max da Silva Gonçalves; Geografia: Virginia Samora, Lauro Barbuda Ronan, Felipe Rodrigo de Oliveira ,Lucas Rosa,

Crisangela , Meiby Jeanine Martins Viana, João Paulo B. Inocêncio, Camila Estreves, Pedro Vieira; Gestão de Serv. De Saúde: Matheus Mendes , Breno Henrique Bolina,

Alberthy Rogee, Juliane Santos, Angela Maria de Souza, Jaqueline Gonçalves, Ilza A. R. Silva, Priscila França M,. Lara Cristina; História: Alesandra P. França , Danilo

Bianchi Moreira, Rousseau Cançado Fernandes Alves ,Raione Lucas Pedrosa, Guilherme Henrique Magalhães da Silva, Elerson Silva; Letras: Carla Neves, Cláudia Cruz,

Claudiana, Márcio Leite, Letícia Magalhães Avelar, Samira Souza, Bárbara Brumano ,Daniele Gomes, Carlos Guedes, Eduardo D. C. Filho, Marcelo R. Brugguer, San

Neymar B. , Jessica Critstiny, Rafael Ornelas, Damor Lotti ,Deise Barreto Silva, Talita Oliveira Almeida ,Christian Victor de Oliveira ,Renato Teixeira Rodrigues ,Renato

Campos Amaral, Ludmilla Borges Goes, Rogério Sousa, Catarina Flister, Giovana Figueiredo, Iago Passos, Welbert Pelusio, Deise Barretos ,Claudiana Gomes, Alex Kevin,

Cleonice F. Barbosa, Jeonephes Meireles ,Leopoldina Lopes, Flavia Emiliana, Claudia Cruz Machado, Guilherme Souza, Barbara Heloha, Helena Reis, Amanda Aleixo

Lorena Vasconcelos, Valesca R., Verônica Gomes Olegário Leite ; Medicina: João Luiz Mateus Peres, Vinicius talim, Andressa Neves, Ana Paula Rosendo ,Lucas Lima

Aguiar; Nutrição: Marina Trajano Mathias Duarte, Rana Ferreira Souza Agarriberri, Isaura Lemos Cardoso, Pedagogia: Priscila Nayara Lopes Gomes, Maria

Deocleciana, Lorena Maria Pongelupe Assis, Renata de Oliveira , Denise Rafaela Barbosa Padilha ; Psicologia: Mayra Garcia da Silva; Publicidade: Isadora Fachardo ;

Química: Bárbara Carolione Rodrigues de Araujo, Bibiane Lindsay G Matildes, Sergio Santos Ferreira; Relações Econ. Internacionais: Sarah Diniz, Thaine Martins, Bruna

Gontijo, Janos Domingues, Thaísa F. Vidigal, Carlos Miranda, Amanda S. de Faria, Pedro Vaz ,Lucien Regnault, Angelo Bastinelli, Luisa A. R. de Padua, Mateus Carneiro,

Kelly Cristine O. Meira, Giullia Pastro, Vinicius Siqueira, Esther M. Passos ,Divaldo Rocha ,Nikolas Passos, Tatiana Guimarães Ferreira, Alessandra Mol; Terapia

Ocupacional: Ellen Naiara Oliveira Rodrigues ,Gabriela de Fatima Vieira; Turismo:Ana Ribeiro, Rayzz Pereira Baldoov.

participe! Contatos: Isabela: 94440252 / Danilo: 94939943

A Assistência estudantil deve garantir a permanência do estudante na universidade, mas atualmente os recursos destinados são insuficientes. Com isso, a maioria dos estudantes que necessitam de alguma forma deste apoio, não são atendidos, aumentando a evasão do ensino superior.

Na UFMG isso é ainda pior, a assistência é realizada pela FUMP, fundação de direito privado que obedece a uma lógica empresarial e excludente, tendendo mais ao lucro do que assistindo os estudantes. Por isso defendemos na UFMG a criação de uma Pró-Reitoria de Assistência Estudantil para melhorar a elaboração desta política e aplicação da verba destinada.

Nesse sentido também defendemos que a UNE lute por 2,5 bilhões para o PNAES, quantia que segundo a ANDIFES – entidade dos reitores das universidades federais - é necessária para garantir a assistência necessária em todas as instituições.

A UNE, junto com os estudantes de todo o país, foi responsável pela campanha “O petróleo é nosso” que no ano de 1953 culminou na criação da PETROBRAS e na garantia do monopólio estatal do nosso petróleo. Hoje, próximo da 11ª rodada de leilão dos poços de extração do petróleo a ser realizado nos dias 15 e 16 de maio, a UNE se cala e não convoca os estudantes do nosso país a se mobilizar contra a privatização do pré-sal. Somos contrários a essa política de privatização das nossas riquezas e da postura omissa da atual direção majoritária da UNE.

Por uma Petrobras 100% pública e pelo monopólio estatal do Petróleo!

O governo esta investindo R$86 bilhões na Copa, mas, em contrapartida, corta verbas da educação. Em vez de lutar contra esse problema e o desvio de dinheiro, a UNE convocou à juventude brasileira para o programa “Voluntários da COPA”, o que, na prática, é um convite para trabalharmos de graça para a FIFA (o FMI do futebol, federação milionária e corrupta que organiza o evento).

A juventude precisa de trabalho digno e não de trabalho escravo! O dinheiro gasto para reformar estádios e estruturar toda a Copa vem do bolso de todos os brasileiros, mas apenas uma pequena parcela poderá usufruir do resultado final.

Nós acreditamos que a UNE precisa denunciar as irregularidades e lutar pela aplicação dos nossos direitos.

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) é uma empresa pública de direito privado, criada pelo Governo Federal em 2011 para privatizar a gestão dos Hospitais Universitários (HUs) do SUS. A PRIVATIZAÇÃO dos HUs compromete o caráter desses hospitais, que atualmente funcionam como campo de estágio para alunos das Universidades Federais, espaço de produção de conhecimento beneficiando a sociedade e proporcionando atendimento médico aos usuários do SUS.

A EBSERH é uma séria ameaça à autonomia universitária, à estabilidade dos profissionais via RJU, à qualidade do atendimento médico hospitalar e à garantia da porta de entrada única pelo SUS, pois seu estatuto permite firmar acordos e convênios com entidades nacionais e internacionais para obter fontes de recursos e a contratação de pessoal através da CLT por tempo determinado, ocasionando alta rotatividade de profissionais e precarização do trabalho, medida que inclusive é inconstitucional.

Não podemos permitir que isso aconteça no Hospital das Clínicas da UFMG nem nos demais HUs. Não concordamos com esse atentando contra a saúde pública e à autonomia universitária, como estudantes, lutamos para que a Universidade mantenha seus três pilares: ensino, pesquisa e extensão em todos os setores e para que o cidadão brasileiro tenha acesso ao direito humano e constitucional da saúde!

O Brasil tem acompanhado nos últimos anos, o debate sobre o novo Código Florestal. Esse projeto foi proposto pelo Deputado Aldo Rebelo (PCdoB) e defendido pela presidente da CNA (Confederação dos Latifundiários) Senadora Kátia Abreu (PSD). A direção majoritária da UNE defendeu o novo Código Florestal, mesmo sabendo das implicações e dos problemas que a aprovação desse projeto terá na sociedade brasileira.

É hora de unir nossas forças denunciando esse absurdo e incorporando a UNE na luta pela revogação do Novo Código Florestal porque toda a sociedade sofrerá com o aumento do desmatamento e da destruição do meio ambiente.

Ocupação do CONSUNI contra a EBSERHMarço de 2012

Recentemente assistimos ao julgamento do mensalão, onde foram condenados José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares, porem vimos a posse de Genoíno como deputado , evidenciando o descaso e a cara de pau do PT e do governo, que continuam defendendo seus mensaleiros.

Se a 20 anos atrás a UNE lutou contra a corrupção no Fora Collor; hoje a maioria da direção da UNE (PCdoB/PT) está ao lado e defende os mensaleiros sem independência para organizar a luta dos estudantes, porque faz parte do governo federal.

Defendemos a prisão de todos os corruptos e revogação dos mandatos dos envolvidos. Dinheiro pra educação, não pra Cachoeira, mensaleiros e corruptos.