pancreas 2008-mariana [modo de compatibilidade] · controle do metabolismo energÉtico glucagon...

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PâncreasPâncreas

Duodeno

Ductos pancreáticos

As Ilhotas Pancreáticas(parte endócrina)

As Ilhotas Pancreáticas(parte endócrina)

10 %

Células Delta

20 %

65 %

PPCélulas BetaPolipeptídeo

pancreático

Células Alfa

Pontes de dissulfeto

Isolada em 1922 porBanting e Best

Mudou o prognóstico dopaciente gravementediabético de um quadro

INSULINA

diabético de um quadro de rápido declínio e mortepara o de uma pessoaquase normal

Insulina vai para sangue e separa-se do peptídeo C

De acordo com os indicadores da OMS, o mundo já viv e uma epidemia de diabetes. De acordo com os indicadores da OMS, o mundo já viv e uma epidemia de diabetes.

Em 1985, a doença atingia aproximadamente 30 milhõe s de pessoas. O número Em 1985, a doença atingia aproximadamente 30 milhõe s de pessoas. O número

aumentou para 135 milhões em 1995 e para 177 milhõe s em 2000. aumentou para 135 milhões em 1995 e para 177 milhõe s em 2000.

A entidade estima que a prevalência do diabetes dev a alcançar 333 milhões de A entidade estima que a prevalência do diabetes dev a alcançar 333 milhões de A entidade estima que a prevalência do diabetes dev a alcançar 333 milhões de A entidade estima que a prevalência do diabetes dev a alcançar 333 milhões de

pessoas em 2025. Segundo o trabalho, em 2030, o dia betes mellitus será a segunda pessoas em 2025. Segundo o trabalho, em 2030, o dia betes mellitus será a segunda

causa de morte na América Latina, enquanto a AIDS o cupará o quarto lugar. causa de morte na América Latina, enquanto a AIDS o cupará o quarto lugar.

Assim, o diabetes duplicará seu impacto e, em compa ração aos 5% Assim, o diabetes duplicará seu impacto e, em compa ração aos 5%

de mortes que provoca atualmente, passará a causar 10% dos óbitos.de mortes que provoca atualmente, passará a causar 10% dos óbitos.

Per

da d

e te

cido

per

iodo

ntal

(m

m)

DiabéticoNão - diabético

5

4

3

Per

da d

e te

cido

per

iodo

ntal

(m

m)

15-24 25-34 35-44 45-54Idade

2

1

0

INSULINAINSULINA

Assegura que o excesso de nutrientes sejam armazena dosAssegura que o excesso de nutrientes sejam armazena dos

Aumenta a captação e a utilização de glicose como f onte de energia

↓↓↓↓ GLICEMIA

Formas de armazenamento do excesso

Fígado

Tecido adiposo

↑↑↑↑ glicogênio↑↑↑↑ glicogênio

Músculo

Triglicerídeos

MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA NO TRANSPORTE DE GLICOSE NO MÚSCULO ESQUELÉTICO E NO TECIDO ADIPOSO

Na ausência de insulina a glicose não pode entrar na célula

A insulina promove a entrada de glicose na célula através da inserção de transportadores GLUT4 na membrana das célulasmusculares e adiposas

AÇÕES DA INSULINA NO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS DO

MÚSCULO ESQUELÉTICO E DO TECIDO ADIPOSO

AÇÕES DA INSULINA NO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS DO

MÚSCULO ESQUELÉTICO E DO TECIDO ADIPOSO

glicoseglicoseÁcidosGraxosGLUT 4 GLUT 4glicoseglicose

Músculo:Músculo:Aumenta a captação de glicose Aumenta a captação de glicose Estimula a glicóliseEstimula a glicóliseEstimula a glicogêneseEstimula a glicogêneseInibe a glicogenóliseInibe a glicogenólise

Tecido adiposo:Tecido adiposo:Aumenta a captação de glicoseAumenta a captação de glicosee a síntese de gordurae a síntese de gordura

GraxosGLUT 4 GLUT 4

AÇÕES DA INSULINA NO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS DOS HEPATÓCITOS

Não regula diretamente o transporte de glicoseAfeta o gradiente de concentração da glicose

Hepatócito no estado de jejumHepatócito no estado alimentado

HexoquinaseHexoquinase

+

Estimula a indiretamente a capatação de glicose

Estimula a glicólise

AÇÕES DA INSULINA NO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS DOS HEPATÓCITOS

Estimula a glicóliseEstimula a glicogêneseInibe a glicogenóliseInibe a gliconeogênese

Fígado

Remove a glicose do sangue após um refeição e a dev olve ao sangue quando o nível de glicemia cai entre as r efeições

AÇÕES DA INSULINA NO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS DOS HEPATÓCITOS

Pág 658

AÇÕES DA INSULINA NO METABOLISMO DE GORDURAS E PROTEÍNAS

Estimula a sínteseEstimula a sínteseprotéicaprotéica

Estimula a lipogêneseEstimula a lipogênese

Promove o armazenamento Promove o armazenamento de gordura no tecido adiposode gordura no tecido adiposoPromove o transporte de Promove o transporte de glicose glicose →síntese de ácidos →síntese de ácidos graxos e graxos e αααααααα--glicerofosfatoglicerofosfatoInibe a lipóliseInibe a lipólise

Estimula a síntese protéicaEstimula a síntese protéicaInibição do catabolismo protéicoInibição do catabolismo protéico

Inibe a Inibe a gliconeogênese gliconeogênese

A insulina tem efeito anabólico:A insulina tem efeito anabólico:↓↓↓↓↓↓↓↓ Concentração sanguínea de nutrientesConcentração sanguínea de nutrientes↑↑↑↑↑↑↑↑ Síntese de glicogênio, proteína e gorduraSíntese de glicogênio, proteína e gordura

EFEITO DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE GLICOSE SOBRE A SECREÇÃO DE INSULINA

Se aumenta glicemia, insulina é secretada

Secreção da

Insulina

Secreção da

Insulina

glicose

glicoseglicoseglicoquinaseglicoquinase

Glicose-6-fosfatoGlicose-6-fosfatooxidaçãooxidação

GLUT 2

oxidaçãooxidação

ATPATPFechaFecha

K+K+

DespolarizaçãoDespolarizaçãoAbreAbre

Ca2+↑↑↑↑ Ca2+↑↑↑↑ Ca2+

ExocitoseExocitose

Insulina

Transportada no plasmaTransportada no plasmana forma dissolvida,na forma dissolvida,Meia vida Meia vida –– 5 min5 min

CÉLULA BETACÉLULA BETA

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE INSULINA

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE INSULINA

Fatores Estimulantes(Após as refeições):

Fatores Inibitórios:

Glicose (>100mg/dl)

Aminoácidos

Jejum

ExercícioAminoácidos

Ácidos graxos

Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose (liberado pelo intestino, atua sobre céls ββββ estimulando liberação de insulina)

Acetilcolina

Agonistas adrenérgicos

Somatostatina

GlucagonGlucagonHormônio da “desnutrição” e do jejum.Hormônio da “desnutrição” e do jejum.

Polipeptídeo com 29 AA.

Transportado no plasma na forma dissolvida

Meia vida – 3-4 min

Polipeptídeo com 29 AA.

Transportado no plasma na forma dissolvida

Meia vida – 3-4 min

GlucagonGlucagonGlucagonGlucagon

GlicoseGlicoseGlicoseGlicose

CONTROLE DO METABOLISMO ENERGÉTICO

GLUCAGONCONTROLE DO METABOLISMO ENERGÉTICO

GLUCAGON

Secreção mais constante, mas aumenta quando glicemia cai)

InsulinaInsulinaInsulinaInsulina

GlicoseGlicoseGlicoseGlicose

EFEITO DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE GLICOSE SOBRE A SECREÇÃO DE GLUCAGON

Quando há queda da glicose, aumenta o nível de Glucagon

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE GLUCAGON

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE GLUCAGON

Fatores Estimulantes: Fatores Inibitórios:

Glicose (<100mg/dl) InsulinaGlicose (<100mg/dl)

Aminoácidos

Jejum

Acetilcolina

Insulina

Ácidos graxos

Somatostatina

AÇÕES METABÓLICAS DO GLUCAGON

PÁG 662

No estado alimentadoa insulina predomina

No estado de jejumo glucagon predomina

INTERAÇÃO HORMONAL NO CONTROLE DO METABOLISMO ENERGÉTICO

Integração dos Hormônios

Integração dos Hormônios

Ex: JejumEx: Jejum

glicoseglicoseglicogênioglicogênio

aminoácidosaminoácidos Ácidos graxosÁcidos graxos

CetoácidosCetoácidos

Músculo usa corposcetônicos.Poupam proteínaMúsculo usa corposcetônicos.Poupam proteína

Ex: ExercícioEx: Exercício

Gliconeogênese

Cetogênese

Importância da Regulação da Glicose Sangüínea

Por que é tão importante manter a glicemia rigorosamente controlada , glicemia rigorosamente controlada , habitualmente entre 80 a 90 mg/100ml de sangue no indivíduo em jejum se os tecidos podem utilizar gordura e proteínas para obtenção de energia na ausência de glicose ?

A glicose é o principal nutriente utilizado pelo cérebro, pela retina e pelo epitélio das gônadas para produzir energia. Esses tecidos têm grande dificuldade de produzir energia a partir de ácidos graxos.

A glicose é o principal nutriente utilizado pelo cérebro, pela retina e pelo epitélio das gônadas para produzir energia. Esses tecidos têm grande dificuldade de produzir energia a partir de ácidos graxos.

IMPORTÂNCIA DA REGULAÇÃO DA GLICEMIA

Choque hipoglicêmico

Irritabilidade nervosa progressiva

Desmaios

Coma

Hiperglicemia X HipoglicemiaHiperglicemia X Hipoglicemia

• Coma------Hiperglicemia-diabético descompensado com glicemia elevada

-------Hipoglicemia

• Coma------Hiperglicemia-diabético descompensado com glicemia elevada

-------Hipoglicemia-------Hipoglicemia

Ver diferença pelo hálito cetônico(Hiperglicêmico)

-------Hipoglicemia

Ver diferença pelo hálito cetônico(Hiperglicêmico)