palestra oficial padrão x confeas

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X CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Consolidar o SUAS de vez Rumo a 2026. GOVERNO DO ESTADO DE RONÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL CONSELHO ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE RONDÔNIA

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Page 1: Palestra oficial padrão x CONFEAS

X CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Consolidar o SUAS de vez Rumo a 2026.

GOVERNO DO ESTADO DE RONÔNIA

SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

CONSELHO ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE RONDÔNIA

Page 2: Palestra oficial padrão x CONFEAS

LEMA: Pacto Republicano no SUAS Rumo a 2026: O SUAS que temos e o SUAS que Queremos

OBJETIVOS:Analisar, propor e deliberar, com base na avaliação local, as diretrizes para

gestão e financiamento do Sistema Único da Assistência Social, reconhecendo a corresponsabilidade de cada ente federado.

Page 3: Palestra oficial padrão x CONFEAS

SUBTEMAS

1• O Enfrentamento das desproteções

sociais e a cobertura dos serviços, benefícios, programas.

2 • Pacto Federativo e a Consolidação do SUAS.

3• Fortalecimento da Participação e do

Controle Social para a Gestão Democrática.

Page 4: Palestra oficial padrão x CONFEAS

Na última década houve um avanço significativo no sistema de proteção social

brasileiro, notadamente no campo da proteção social não contributiva (Programa

Bolsa Família, implementação do SUAS, enfrentamento da extrema pobreza e a

ampliação do acesso ao BPC assegurada sua vinculação ao Salário Mínimo).

Porém, outras questões sociais decorrentes de alterações sociodemográficas e no

cenário econômico se colocam como desafiadoras à proteção social. O acirramento

de preconceitos e intolerâncias, o contexto de vulnerabilidade extrema de

pessoas com deficiência, crianças e adolescentes, mulheres e jovens das famílias

pobres, sobretudo negros, e o crescimento da imigração para o Brasil desafiam o

SUAS a aprimorar seus serviços e a efetivar a defesa e a garantia de direitos. A esses

desafios somam-se, ainda, as questões sociais já postas ao SUAS no cenário atual,

como o trabalho infantil, a atenção a públicos específicos (como comunidades

ribeirinhas, quilombolas e indígenas, dentre outros) e as diversidades territoriais (dos

meios urbano e rural e das diferentes regiões do país).

SUBTEMA 1Enfrentamento das desproteções sociais e a cobertura dos

serviços, benefícios, programas, projetos.

Page 5: Palestra oficial padrão x CONFEAS

SUBTEMA 1 - O Enfrentamento das desproteções sociais e a cobertura dos serviços, benefícios, programas, projetos.

Identificar os grupos mais vulneráveis do território, suas condições de

vida, as principais atenções demandadas à Assistência Social para sua

proteção social e garantia de direitos e a capacidade de resposta da política,

considerando os atuais marcos regulatórios e a rede disponível.

Identificar se houve crescimento da violência motivada pela

intolerância e discriminação e os desafios que se colocam à Assistência

Social para o enfrentamento destas desproteções.

Identificar desafios de cobertura e de qualificação das ofertas,

considerando a realidade dos territórios, as diversidades regionais e as

especificidades de públicos atendidos.

OBJETIVOS

Page 6: Palestra oficial padrão x CONFEAS

SUBTEMA 1 - O Enfrentamento das desproteções sociais e a cobertura dos serviços, benefícios, programas, projetos.

Identificar novos grupos que desafiam a atuação e a regulação da

política de assistência social, como imigrantes e refugiados e o

crescimento da população idosa, dentre outros.

Identificar questões sociais que perpassam o território e incidem na vida

das famílias potencializando proteções e acesso a direitos sociais

(crescimento do acesso à educação, saúde, habitação e urbanização, por

exemplo) e desproteções (como desemprego, violência urbana, impactos

sociais de grandes obras, dentre outras).

OBJETIVOS

Page 7: Palestra oficial padrão x CONFEAS

SUBTEMA 1 - O Enfrentamento das desproteções sociais e a cobertura dos serviços, benefícios, programas, projetos.

Potencializar a capacidade da rede socioassistencial para assegurar

proteção social a grupos mais vulneráveis no cenário de transição

sociodemográfica e crise econômica: mulheres, crianças, adolescentes,

jovens, idosos, pessoas com deficiência e negros.

Potencializar as funções de Proteção Social, Defesa e Garantia de

Direitos e de Vigilância Socioassistencial nos serviços e territórios.

Potencializar as seguranças afiançadas pela Assistência Social:

Acolhida, Renda e de Convívio.

OBJETIVOS

Page 8: Palestra oficial padrão x CONFEAS

A Constituição de 1988 instituiu um novo pacto federativo

baseado no princípio da descentralização, entendida como

institucionalização no plano local, seja estadual ou municipal, de

condições de gerir uma política social pública, e na partilha de

poder e recursos entre os entes federados (União, estados,

municípios e distrito federal), cabendo aos entes a execução da

política e a coordenação e regulamentação de normas a esfera

nacional.

SUBTEMA2Pacto Federativo e a Consolidação do SUAS

Page 9: Palestra oficial padrão x CONFEAS

Envolve gestão compartilhada, cofinanciamento e cooperação

técnica, significa dizer que a Assistência Social é responsabilidade

de todos os entes federados, cada um com suas competências e

responsabilidades descritas nos instrumentos legais e normativos que

estabelecem a organização da política de Assistência Social a partir do

Sistema Único de Assistência Social – SUAS, composto por um

conjunto articulado e integrado entre: serviços, programas, projetos e

benefícios; entes federados; setor público e privado e demais políticas

sociais setoriais. Alterada pela Lei 12.435 de 06 Julho de 2011, instituindo o Sistema Único de Assistência Social na Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS.

SUBTEMA 2Pacto Federativo e a Consolidação do SUAS

O que podemos entender por pacto federativo?

Page 10: Palestra oficial padrão x CONFEAS

SUBTEMA 2 - Pacto Federativo e a Consolidação do SUAS

Identificar os desafios da implementação do SUAS, cobertura de

atendimento e cofinanciamento, considerando o modelo de federalismo

brasileiro.

Identificar como o SUAS está na agenda política do município,

estado e DF: o nível de entendimento dos prefeitos/vereadores, dos

governadores/deputados como política pública e nível de

prioridade/responsabilidade.

Aprimorar a definição das responsabilidades e competências dos

entes federados, considerando a PNAS, NOB-RH/SUAS e NOB/SUAS/2012.

OBJETIVOS

Page 11: Palestra oficial padrão x CONFEAS

SUBTEMA 2 - Pacto Federativo e a Consolidação do SUAS

Avaliar, nas diferentes esferas, o estágio de implementação das metas e

prioridades do Pacto de Aprimoramento do SUAS , os principais desafios e

dificuldades, considerando as Resoluções CNAS nº 18 e n º 32 /2013.

Avaliar a estrutura, funcionamento e participação dos entes na

CIT e CIBs no processo de pactuação e construção do SUAS em suas

esferas.

Compatibilizar os instrumentos de planejamento e orçamento (PPA,

LDO, LOA) nas diferentes esferas com o Pacto de Aprimoramento do SUAS,

os respectivos planos de Assistência Social e a NOB/SUAS 2012.

Aprimorar a legislação e regulação do SUAS nas diferentes esferas,

considerando o atual marco regulatório e os desafios para o aprimoramento da

gestão e a qualificação da oferta de serviços e benefícios socioassistenciais.

OBJETIVOS

Page 12: Palestra oficial padrão x CONFEAS

Para o exercício da democracia é necessário que o povo se organize,

expresse suas necessidades, demandas, desejos e anseios a fim de

alcançar patamares dignos para uma vida plena. Não podemos afirmar

que a conquista na democracia está inteiramente garantida, pois a

democracia é um processo em permanente construção.

Uma gestão democrática é aberta à construção de espaços públicos,

prima pela transparência das decisões e diálogo com os movimentos

sociais; preza a ampliação do campo político popular.

SUBTEMA 3Fortalecimento da Participação e do Controle Social para a

Gestão Democrática.

Page 13: Palestra oficial padrão x CONFEAS

A participação dos cidadãos é um requisito imprescindível à vida

pública; para isso, citamos a importância do dialogo e da comunicação

entre os cidadãos e o Estado. Na assistência social, a participação da

população se dá por meio de organizações representativas, incluindo

aqui, os usuários organizados nos Conselhos de Assistência Social

nos três níveis de governo.

O controle da sociedade sobre o Estado entrou em nossa vida política

a partir de 1988, com a Constituição Federal. Os Conselhos vêm sendo

criados desde 1993 com a LOAS, e, devem garantir a paridade entre

governo e sociedade civil. Imaginemos se todos os conselhos do país

(mais de 5.500) de fato participassem efetivamente da gestão municipal da

assistência social - muitas mudanças já teriam ocorrido!

SUBTEMA 3 - Fortalecimento da Participação e do Controle Social para a Gestão Democrática.

Page 14: Palestra oficial padrão x CONFEAS

São vários os instrumentos democráticos entre eles destacam-se, os

conselhos de políticas publicas e as Conferências, ambos são

fundamentais e imprescindíveis à política de assistência social.

O controle social pode ser entendido como a participação do

cidadão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no

controle das ações da Administração Pública.

Na assistência social, os conselhos têm presença garantida no

planejamento, acompanhamento, avaliação e fiscalização dos

serviços, programas, projetos, e benefícios socioassistenciais; como

instâncias deliberativas e permanentes funcionam como um

colegiado. O artigo 115 da NOB/SUAS (2012) apresenta 19 itens acerca das

responsabilidades dos conselhos de assistência social, indica as atribuições:

normatização, disciplinamento, acompanhamento, avaliação e fiscalização

da gestão.

SUBTEMA 3 - Fortalecimento da Participação e do Controle Social para a Gestão Democrática.

Page 15: Palestra oficial padrão x CONFEAS

SUBTEMA 3 - Fortalecimento da Participação e do Controle Social para a Gestão Democrática.

OBJETIVOS

Debater estratégias na perspectiva de fortalecimento da participação de

usuários e trabalhadores da assistência social nas instâncias de

controle social.

Avaliar e repensar o papel político das instâncias de controle

social, na relação com demais conselhos de políticas públicas e de

defesa de direitos, bem como, na articulação com o Ministério Público e

Legislativo das diferentes esferas, visando ao fortalecimento da política

de assistência social.

Aprimorar mecanismos de articulação intersetorial por meio de

regulações conjuntas com conselhos de outras políticas públicas, de defesa

de direitos e órgãos do Sistema de Justiça.

Page 16: Palestra oficial padrão x CONFEAS

SUBTEMA 3 - Fortalecimento da Participação e do Controle Social para a Gestão Democrática.

Avaliar o papel dos conselhos de Assistência Social no que se refere às

questões das competências, composição e representatividade buscando o

aprofundamento da participação democrática.

Discutir mecanismos que favoreçam o acompanhamento

sistemático pelos conselhos das competências e responsabilidades

dos entes federados inscritas na NOB/SUAS 2012, visando ao

fortalecimento do sistema descentralizado e participativo.

Criar mecanismos e potencializar ações que assegurem a participação

dos usuários na qualificação do atendimento ao cidadão.

Debater estratégias para potencializar a defesa de direitos

OBJETIVOS

Page 17: Palestra oficial padrão x CONFEAS

CINCO DIMENSÕES

Expressam e Orientam a Discussão do Temário

da

X Conferência de Assistência Social.

Page 18: Palestra oficial padrão x CONFEAS

I- O atual modelo democrático brasileiro, resultante das lutas sociais,

assume compromissos políticos e afirma direitos sociais inéditos entre

nós, sobretudo a dignidade humana e a justiça social.

II- A justiça social é uma importante dimensão da democracia e

consiste no reconhecimento e na efetivação do Estado democrático

e de direito.

Desse modo, possui dois desafios centrais: o primeiro diz respeito ao

reconhecimento de que somos iguais em direitos, uma

comunidade cívica fundada em valores republicanos e não em

privilégios. O segundo desafio trata da efetivação dos direitos que é,

por excelência, o principal mecanismo para a redução das desigualdades

sociais e a ampliação da proteção social, com a contribuição da

política de assistência social.

DIMENSÃO 1

Dignidade Humana e Justiça social: princípios fundamentais para a consolidação do SUAS no pacto

federativo.

Page 19: Palestra oficial padrão x CONFEAS

Questionamentos Importantes

1 - Qual a contribuição da Política de Assistência Social (proteção social,

vigilância socioassistencial e Defesa de direitos) para a conquista da justiça

social e dignidade humana?

2 – Como a proteção social assegurada pelo SUAS possibilita o

empoderamento político dos seus sujeitos de modo a contribuir para a

ampliação da dignidade humana e justiça social?

3 – Podem ser identificados os princípios de dignidade da pessoa humana e

justiça social no cotidiano dos serviços e benefícios ofertados no SUAS?

DIMENSÃO 1

Dignidade Humana e Justiça social: princípios fundamentais para a consolidação do SUAS no pacto

federativo.

Page 20: Palestra oficial padrão x CONFEAS

DIMENSÃO 2

Participação social como fundamento do pacto federativo no SUAS

A luta pela democracia e a mobilização da sociedade brasileira garantiu a

participação social como diretriz na Constituição de 1988 e fundamenta

também o SUAS, pois reconhece em seus usuários sujeitos de direitos, capazes

politicamente de intervir e aprimorar essa política pública.

Nesta linha, torna-se fundamental avaliar a existência e garantia dos espaços

coletivos de discussão e deliberação, considerando todos os atores:

trabalhadores, gestores, entidades socioassistenciais e usuários.

Page 21: Palestra oficial padrão x CONFEAS

Questionamentos Importantes

1 - Quais são os espaços de participação no âmbito do SUAS para além do CMAS? (a

exemplo de fóruns, conselhos locais, comitês e organização de usuários de serviços

socioassistenciais governamentais e não governamentais)

2 - Como está o funcionamento do CMAS? (participação dos usuários; regularidade

das reuniões; deliberação do Conselho sobre o Plano e o Financiamento do SUAS;

apoio e cumprimento pelo Órgão Gestor das deliberações do Conselho, etc.)

3 – A composição do CMAS contempla a paridade* entre governo e sociedade civil e a

proporcionalidade** na sociedade civil entre trabalhadores, usuários e entidades

socioassistenciais? * Paridade: representação de 50% do Governo e 50% da sociedade civil.** Proporcionalidade na composição dos conselhos de assistência social - 1/3 de representação de cada segmento da sociedade civil, dentre eles: Trabalhadores do Suas, Usuários e Entidades de Assistência Social.

DIMENSÃO 2

Participação social como fundamento do pacto federativo no SUAS

Page 22: Palestra oficial padrão x CONFEAS

Questionamentos Importantes

4 - Como todas as informações da política de assistência social, em

especial as deliberações do Conselho e das Conferências, são

divulgadas e compartilhadas?

5 - Qual a relação do conselho com outras organizações e

movimentos sociais que também lutam pela ampliação de direitos

sociais e proteção social e defesa intransigente do SUAS?

6 - Como tem se dado a participação dos usuários no

planejamento, financiamento e avaliação dos serviços, programas

e projetos da rede governamental e não governamental?

DIMENSÃO 2

Participação social como fundamento do pacto federativo no SUAS

Page 23: Palestra oficial padrão x CONFEAS

DIMENSÃO 3

Primazia da responsabilidade do Estado: por um SUAS público, universal, republicano e federativo

A partir da Constituição de 1988 a Assistência Social passa a ser

considerada como Política Pública e o Estado passa a ter primazia na

garantia das seguranças (renda, benefícios eventuais, convívio, acolhida,

desenvolvimento de autonomia).

Desse modo compete ao Estado:

• organizar, executar e financiar os serviços e benefícios em primeira instância,

mesmo que de forma suplementar, possa contar com outros financiamentos, sendo

que o maior aporte deve ser do órgão público estatal.

• constituir a rede socioassistencial (governamental e não governamental) com a

adoção de critérios de oferta qualificada e partilha de recursos de forma

republicana e transparente;

• normatizar e fiscalizar toda a rede de serviços em parceria com os conselhos

em cada instância de governo.

Page 24: Palestra oficial padrão x CONFEAS

DIMENSÃO 3

Primazia da responsabilidade do Estado: por um SUAS público, universal, republicano e federativo

Questionamentos Importantes

1 - O órgão gestor da política de assistência social do município tem

autonomia de gestão (técnica, política e financeira) e direciona o

trabalho obedecendo as diretrizes e princípios do SUAS?

2 - Todas as novas orientações e estruturas do SUAS estão firmadas em lei

municipal (a exemplo de: modo e critérios de concessão de benefícios e

prestação de serviços, respeitando os níveis de proteção; estrutura de

gestão, unidades do SUAS, cargos e funções; critérios de repasse de

recursos para a rede socioassistencial; sistema de vigilância

socioassistencial, de monitoramento, avaliação, etc.)?

3 - Como se expressa o compromisso da gestão pública municipal no

que se refere à responsabilidade primeira, pela proteção no âmbito da

assistência social?

Page 25: Palestra oficial padrão x CONFEAS

DIMENSÃO 4Qualificação do Trabalho no SUAS na consolidação do Pacto

federativo.

O SUAS prevê a oferta qualificada de serviços socioassistenciais de forma

continuada, a ser realizada por trabalhadores capacitados e

cofinanciados pelo fundo público.

A qualificação dos trabalhadores no SUAS está normatizada pela NOB-

RH/SUAS e nas Resoluções do CNAS nº17/2011 (trabalhadores de nível

superior); nº04/2013 (Política Nacional de Educação Permanente do SUAS) e

nº 09/2014 (trabalhadores de nível médio e fundamental).

Esse processo de aprimoramento também prevê a realização de concurso

público na contratação de pessoal para trabalhar diretamente na gestão e

nos serviços. O detalhamento desses parâmetros está descrito nos Cadernos

de Orientação dos respectivos Serviços Socioassistenciais e de Orientação

para Concursos, elaborados pelo MDS. Nessa linha, é fundamental que se

proceda a avaliação da existência destes trabalhadores, das suas condições

de trabalho, da proporção para o número de usuários e da qualidade da

intervenção profissional.

Page 26: Palestra oficial padrão x CONFEAS

Questionamentos Importantes

1 – Como adequar a qualificação do trabalho no SUAS, considerando

os parâmetros normativos (vínculos, forma de seleção, composição da

equipe, etc.)?

2 – Existem iniciativas locais de capacitação, plano de educação

permanente e supervisão técnica continuada para os trabalhadores,

considerando a rede governamental e não governamental?

3 – Os trabalhadores conhecem e se comprometem com as provisões

do SUAS e seus princípios ético-políticos (por exemplo: direito à

transferência de renda; aos serviços de qualidade; acesso à informação;

convivência comunitária, dentre outros)?

DIMENSÃO 4Qualificação do Trabalho no SUAS na consolidação do Pacto

federativo.

Page 27: Palestra oficial padrão x CONFEAS

DIMENSÃO 5Assistência Social é direito no âmbito do pacto federativo.

Na Constituição Federal de 1988 e na LOAS, a Assistência Social é

descrita como Política de Seguridade Social não contributiva, direito

do cidadão e dever do Estado, realizada através de um conjunto

integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir

o atendimento às necessidades humanas.

As famílias e indivíduos deixam de ser considerados como responsáveis

pelas situações de vulnerabilidade e risco a que estão submetidos, porque

se compreende que tais situações são resultantes da ausência ou

precariedade de acesso a bens, serviços e riquezas que são produzidas por

todos os cidadãos brasileiros.

As necessidades individuais e coletivas são entendidas como

direitos, que devem ser atendidas pelo Poder Público e em

complementação, pela sociedade civil.

Page 28: Palestra oficial padrão x CONFEAS

DIMENSÃO 5Assistência Social é direito no âmbito do pacto federativo.

A proteção social e a defesa de direitos são objetivos dessa política e

devem ser garantidas a todos os brasileiros, independentemente de

qualquer contribuição ou contraprestação, de condição socioeconômica, de

orientação sexual, de gênero, de raça, etc.

Deve ser disponibilizada sem distinção, com o mesmo nível de qualidade

em todos os territórios urbanos e rurais, mas ao mesmo tempo,

respeitando as especificidades locais e regionais e as particularidades de

cada população.

Nessa linha, é fundamental que se proceda a avaliação da existência destes

trabalhadores, das suas condições de trabalho, da proporção para o número

de usuários e da qualidade da intervenção profissional.

Page 29: Palestra oficial padrão x CONFEAS

Questionamentos Importantes

1 - O Poder Público e a sociedade reconhecem que a assistência social

(serviços, benefícios e transferência de renda) é um direito constitucional?

Como se comprova?

2 - Quais as evidências (demonstração) de que os usuários do SUAS

reconhecem seus direitos?

3 - O atendimento dos serviços nos CRAS, CREAS, Centro POP, abrigos

revelam se os usuários reconhecem a importância do SUAS ? De que

forma?

4 - Qual é a importância dos serviços e dos equipamentos

socioassistenciais para o usuário da assistência social da entrega dos nossos

serviços/ do acesso à PNAS? (a elaborar melhor a pergunta)

5 - Para além das provisões já asseguradas no SUAS (renda, convivência e

acolhida, desenvolvimento da autonomia), quais outros serviços deveriam

ser ofertados pelo SUAS para ampliar e universalizar os direitos sociais?

DIMENSÃO 5Assistência Social é direito no âmbito do pacto federativo.

Page 30: Palestra oficial padrão x CONFEAS

INSTRUMENTAIS

Page 31: Palestra oficial padrão x CONFEAS

PARA IMPLEMENTAÇÃO DO SUAS NO MUNICÍPIO, POR ORDEM DE RELEVÂNCIA

DIMENSÃO 1 – Dignidade Humana e Justiça Social: Princípios Fundamentais para Consolidação do SUAS no Pacto Federativo.

ENUMERE DE (01 A 05) ONDE HOUVE:

Mais Avanço Maior Dificuldade

 

 1. Como o Município avalia a construção da Política de Assistência Social (Serviços e Benefícios Vigilância Socioassistencial e Defesa de Direitos) para a conquista da Justiça Social e Dignidade Humana como:

2. Como o Município avalia a Proteção Social assegurada pelo SUAS possibilita o empoderamento político dos seus sujeitos de modo a contribuir para a ampliação da dignidade humana e justiça social como:

3. Como o Município avalia e identifica os princípios de dignidade da pessoa e justiça social no cotidiano dos serviços e benefícios ofertados no SUAS como:

Page 32: Palestra oficial padrão x CONFEAS

PARA IMPLEMENTAÇÃO DO SUAS NO MUNICÍPIO, POR ORDEM DE RELEVÂNCIA

DIMENSÃO 2 – Participação Social como fundamento do Pacto Federativo no SUAS.

ENUMERE DE (01 A 05) ONDE HOUVE:

Mais Avanço Maior Dificuldade

  1. Como o Município avalia a criação dos espaços no âmbito do SUAS para além do CMAS no Município como:

2. Como o Município avalia o funcionamento do CMAS e a participação do Usuário como:

3. Como o Município avalia a composição CMAS e se contempla a paridade entre governo e sociedade civil como:

4. Como o Município avalia a execução de suas deliberações do CMAS e das Conferências Municipais de Assistência Social, divulgações e compartilhamento no Município, podemos identificá-las como:5. Como o Município avalia a relação do CMAS com outras organizações e movimentos sociais que também lutam pela ampliação de direitos sociais e proteção social e defesa intransigente no SUAS como:

Page 33: Palestra oficial padrão x CONFEAS

PARA IMPLEMENTAÇÃO DO SUAS NO MUNICÍPIO, POR ORDEM DE RELEVÂNCIA DIMENSÃO 3 – Primazia da Responsabilidade do Estado: por um SUAS Público, Universal, Republicano e Federativo.

ENUMERE DE (01 A 05) ONDE HOUVE:

Mais Avanço Maior Dificuldade

  1. Como o Município avalia o órgão gestor da Política de Assistência Social na sua autonomia de gestão técnica, política e financeira e direciona o trabalho obedecendo as diretrizes e princípio do SUAS, como:

2. Como o Município avalia todas as novas orientações e estrutura do SUAS estão firmadas em Lei Municipal a exemplo de: modo e critério de concessão de benefícios e prestação de serviços, respeitando os níveis de proteção; estrutura de gestão, unidades do SUAS, cargos e funções; critérios de repasse de recursos para a rede socioassistencial; sistema de vigilância socioassistencial, de monitoramento e avaliação. Identificamos no Município como:

3. Como o Município avalia o compromisso da gestão pública municipal no que se refere à responsabilidade pela proteção no âmbito da Assistência Social como:

Page 34: Palestra oficial padrão x CONFEAS

PARA IMPLEMENTAÇÃO DO SUAS NO MUNICÍPIO, POR ORDEM DE RELEVÂNCIA DIMENSÃO 4 – Qualificação do Trabalho no SUAS na Consolidação do Pacto Federativo.

ENUMERE DE (01 A 05) ONDE HOUVE:

Mais Avanço Maior Dificuldade  1. Como o Município avalia a adequação e qualificação do trabalho no SUAS, considerando os parâmetros normativos (vínculos, forma de seleção, composição da equipe de referência como:

2. Como o Município avalia as iniciativas de capacitação, plano de educação permanente e supervisão técnica continuada para os trabalhadores, considerando a rede governamental e não governamental como:

3. Como o Município avalia o conhecimento e o comprometimento dos trabalhadores com as provisões do SUAS e seus princípios ético-políticos (por exemplo; direito à transferência de renda; aos serviços de qualidade; acesso à informação; convivência comunitária, dentre outros) como:

Page 35: Palestra oficial padrão x CONFEAS

PARA IMPLEMENTAÇÃO DO SUAS NO MUNICÍPIO, POR ORDEM DE RELEVÂNCIA

DIMENSÃO 5 – Assistência Social é Direito no Âmbito do Pacto Federativo.

ENUMERE DE (01 A 05) ONDE HOUVE:

Mais Avanço Maior Dificuldade

1. Como o Município avalia o conhecimento e o comprometimento dos trabalhadores com as provisões do SUAS e seus princípios ético-políticos (por exemplo; direito à transferência de renda; aos serviços de qualidade; acesso à informação; convivência comunitária, dentre outros) como:

2. Como o Município avalia as evidências (demonstração) de que os usuários do SUAS reconhecem o seu Direito como:

3. Como o Município avalia o atendimento dos usuários(as) nos serviços pelos CRAS, CREAS, Centro POP, Abrigos e os mesmos reconhecem a importância do SUAS como:

4. Como o Município avalia a importância do serviço e dos equipamentos socioassistenciais para o usuário da assistência social no acesso à informação da Política de Assistência Social e oferta pelo Município como:5. Como o Município avalia para além das provisões já assegurada pelo SUAS (renda, convivência e acolhida, desenvolvimento da autonomia) a importância do serviço e dos equipamentos socioassistenciais para o usuário da assistência social como:

Page 36: Palestra oficial padrão x CONFEAS

REGISTRO DO RESULTADO DOS GRUPOS DE TRABALHO

DIMENSÕES PRIORIDADES PARA O MUNICÍPIO PRIORIDADES PARA O ESTADO E A UNIÃO

Dignidade Humana e Justiça social: princípios fundamentais

para a consolidação do SUAS

Participação social como fundamento do SUAS

Primazia da responsabilidade do Estado: por um SUAS Público e

Republicano

Qualificação do Trabalho no SUAS

Assistência Social é direito

Page 37: Palestra oficial padrão x CONFEAS

Registro das Deliberações da Plenária da Conferência Municipal de Assistência Social

PRIORIDADES PARA O MUNICÍPIO

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

Page 38: Palestra oficial padrão x CONFEAS

Registro das Deliberações da Plenária da Conferência Municipal de Assistência Social

PRIORIDADES PARA O ESTADO E A UNIÃO1

2

3

4

5