palestra brucelose humana congresso 2015 jakobi
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GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SESAU
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador [CEREST]4º Andar da Policlínica Osvaldo Cruz [POC]Avenida Governador Jorge Teixeira, nº 3862
Porto Velho - Rondônia, CEP 78905-160.
Prof. Dr. JAKOBI, HR
Brucelose Humana
Laboratório C entral de Saúde Pública
Brucella sp
arma biológica categoria “B” arma biológica categoria “B” Centers for Disease Control andCenters for Disease Control and
PreventionPrevention (CDC/EUA). (CDC/EUA).
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Brucelose Brucelose HumanaHumana
Histórico1859 - Marston, ilha de Malta primeira descrição 1859 - Marston, ilha de Malta primeira descrição clínica: casos de febre intermitente seguidos de clínica: casos de febre intermitente seguidos de morte. morte. 1887 – David Bruce isolou o “1887 – David Bruce isolou o “Micrococcus” >>” >>1897 – Wright e Smith – testes de aglutinação 1897 – Wright e Smith – testes de aglutinação ““Micrococcus MelitensisMicrococcus Melitensis” em humanos.” em humanos.1905 – Zammit isolou-a no sangue de cabras: 1905 – Zammit isolou-a no sangue de cabras: natureza zoonótica da doença. Horrocks isolou no natureza zoonótica da doença. Horrocks isolou no leite de cabras.leite de cabras.1918 – Alice Evans era um bacilo. Meyer e Shaw 1918 – Alice Evans era um bacilo. Meyer e Shaw alteraram a denominação alteraram a denominação BrucellaBrucella..
Brucelose Brucelose HumanaHumana
Sinonímia:Sinonímia:
Febre do MediterrâneoFebre do MediterrâneoFebre de Malta (Febre de Malta (melitocociamelitococia))Febre OndulanteFebre OndulanteFebre de GibraltarFebre de GibraltarFebre de ConstantinoplaFebre de ConstantinoplaDoença das mil faces.Doença das mil faces.
9, canis [ceti]
Taxonomy genomica Brucellas Brucella abortus NCTC 8038 (incomplete)Brucella abortus S19 (complete)Brucella abortus bv. 1 str. 9-941 (complete)Brucella abortus bv. 2 str. 86/8/59 (incomplete)Brucella abortus bv. 3 str. Tulya (incomplete)Brucella abortus bv. 4 str. 292 (incomplete)Brucella abortus bv. 5 str. B3196 (incomplete)Brucella abortus bv. 6 str. 870 (incomplete)Brucella abortus bv. 9 str. C68 (incomplete)Brucella abortus str. 2308 A (incomplete)Brucella canis ATCC 23365 (complete)Brucella ceti B1/94 (incomplete)Brucella ceti M13/05/1 (incomplete)Brucella ceti M490/95/1 (incomplete)Brucella ceti M644/93/1 (incomplete)Brucella ceti str. Cudo (incomplete)Brucella melitensis ATCC 23457 (complete)Brucella melitensis biovar Abortus 2308 (complete)Brucella melitensis bv. 1 str. 16M (incomplete)Brucella melitensis bv. 1 str. 16M (complete)Brucella melitensis bv. 1 str. Rev.1 (incomplete)Brucella melitensis bv. 2 str. 63/9 (incomplete)Brucella melitensis bv. 3 str. Ether (incomplete)Brucella microti CCM 4915 (complete)Brucella neotomae 5K33 (incomplete)Brucella ovis ATCC 25840 (complete)Brucella pinnipedialis B2/94 (incomplete)Brucella pinnipedialis M163/99/10 (incomplete)Brucella pinnipedialis M292/94/1 (incomplete)Brucella sp. 83/13 (incomplete)Brucella sp. BO1 (incomplete)Brucella sp. BO2 (incomplete)Brucella sp. F5/99 (incomplete)Brucella sp. NF 2653 (incomplete)Brucella sp. NVSL 07-0026 (incomplete)Brucella suis 1330 (complete)Brucella suis ATCC 23445 (complete)Brucella suis bv. 3 str. 686 (incomplete)Brucella suis bv. 4 str. 40 (incomplete)Brucella suis bv. 5 str. 513 (incomplete)
cellular organisms» Bacteria
» Proteobacteria» Alphaproteobacteria
» Rhizobiales» Brucellaceae
>>Brucellahttp://www.xbase.ac.uk/taxon/Brucella
GenomeThe genome of B. canis consists of two circular chromosomes structured as one large chromosome (I) and a smaller chromosome (II). Chromosome I consists of 2,105,969 coding for 2,153 genes 2,153 while chromosome II consists of 1,206,800 bp coding for 1,671 genes. On both chromosomes there are genes that code for components for DNA replication, protein synthesis, core metabolism, and cell-wall biosynthesis. (DelVecchio et al.,2002).
Mauve alignment of both chromosomes from the nine complete Brucella genomes.
Wattam A R et al. J. Bacteriol. 2009;191:3569-3579
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Biotyping and Genotyping (MLVA16) of Brucella abortus isolated from Cattle in Brazil, 1977 to 2008
globalização + 3 décadas >> B. melitensis B. melitensis Br !?
Brucella spBrucella sp
dois grupos:lisa: suínos, caprinos e bovinos - suínos, caprinos e bovinos -
B.abortus, melitensis e suis.B.abortus, melitensis e suis.Parede celular - LPS longo Parede celular - LPS longo Maior virulência, Maior virulência, grupo antigênicogrupo antigênico
rugosa: ovinos ovinos B.ovisB.ovis e caes e caes B.canisB.canismenor virulência, grupo antigênicomenor virulência, grupo antigênico 17
Brucelose Brucelose HumanaHumana
Brucelose Brucelose HumanaHumana
Agente etiológico Agente etiológico - - Brucella melitensisBrucella melitensis, biotipos 1 , biotipos 1 e 3; e 3; Brucella suisBrucella suis, biotipos 1 e 5; , biotipos 1 e 5; Brucella abortusBrucella abortus, , biotipos 1, 6 e 9; biotipos 1, 6 e 9; Brucella canisBrucella canis..
Reservatórios - bovino, suíno, ovino, caprino e - bovino, suíno, ovino, caprino e outros animais, como cães.outros animais, como cães.
Período de incubação Período de incubação - Muito variável, de uma a - Muito variável, de uma a três semanas, mas pode prolongar-se por meses.três semanas, mas pode prolongar-se por meses.
Brucelose HumanaBrucelose Humana
Características epidemiológicas: zoonose de distribuição é universal.hiperendêmica no Mediterrâneo, Península Arábica, Índia, México, América Central e América do Sul.prevalência de 10/100.000 habitantes.raramente fatal - letalidade de 0,1%.
contato com sangue, secreções, excretas, restos de animais contaminadosingestão de carne, leite e seus derivados não pasteurizados.transmissão sexual, transplacentária, parto e na amamentação.ligada à atividade profissional criadores, frigoríficos, laticínios, curtumes, vacinadores, laboratórios, parteiros ... 20
MODO DE TRANSMISSÃO
http://mundolouco.net/wp-content/uploads/2012/08/Casos-de-morte-por-Brucelose-estão-aumentando-no-interior-do-Brasil.jpg
http://eagaspar.com.br/mcguido/Brucelose_p2.jpg
http://cdn4.saudicas.com.br/wp-content/uploads/2013/05/laticinios-620x413.jpg
http://socorronacozinha.com.br/wp-content/uploads/2011/09/carne-malpassada.jpg
http://terapiasparatodos.com.br/wp-content/uploads/2013/10/leite.jpg
http://taboaoemfoco.com.br/wp-content/uploads/2011/04/conjuntivite.jpg
http://thumbs.dreamstime.com/t/sangramento-do-dedo-do-corte-44381800.jpg
Brucelose Humana
MODO DE TRANSMISSÃO Ingestão da bactéria, pelo contato direto, inalação ou sua inoculação.
População em geral – Leite e seus derivados, em especial o queijo fresco (não pasteurizado). As verduras e carnes cruas contaminadas.
Áreas não endêmicas o principal fator de risco é o ocupacional - trabalhadores rurais, criadores, veterinários, vacinadores , frigoríficos e abatedouros por meio da penetração na conjuntiva, pele íntegra, lesões, ingestão, aspiração.
Período de transmissibilidade: transmite de pessoa a pessoa – transfusão sanguínea, transplante de medula óssea, transmissão sexual e placentária. 22
Patogênese e imunidadePatogênese e imunidade
a entrada de bactérias no organismo é evitada por mecanismos ainda não bem definidos: produção de urease [ácidez estomacal, cobertura de lipopolissacarídeos, cobre-zinco, superoxidodismutase]; bactérias são fagocitadas, porém não inativadas.causa aborto e infertilidade em bovinos de corte e leite;disseminação livre, intracelular; linfonodos regionais, outros órgãos e tecidos (articulações), lesão piogranulomatosa;não há imunidade duradora; não existem atualmente vacinas eficazes em humanos.
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Virulência
Patogeno intracelular resistente ao efeito bactericida do soro e a destruição pelos fagocitos.
A morfologia lisa das colonias se associa a virulencia.
Manifestações clínicas Manifestações clínicas
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Brucelose Humana - ClínicaFORMA AGUDA E SUBAGUDA,
SUBCLÍNICA E CLÍNICAFebre de origem obscura (FOO)
mal-estar, sudorese, anorexia, perda de peso e prostração. (75,0%*)
Tríade Clássica:
Febre (98,7%*): >38-39ºC, forma remitente, intermitente, irregular ou ondulante; acentuação vespertina a noite, remissão matinal.
Sudorese profusa (84,0%*): predominantemente noturna, com cheiro desagradável.
Dor: artralgia (46,6%*) de pequenas e grandes articulações, mialgia e cefaleia.
Hepatoesplenomegalia (35,2 e 25,8%*) *Ruiz-Mesa
FORMA CRÔNICA (orgão-alvo)
Osteoarticular (50% complicações) sacroileíte, espondilite, artrite periférica e osteomielite; crianças – monoartrite (joelhos ou quadril)Genitourinárias: orquiepididimite, glomerulonefrite e abscesso renal.Abortamento – raro (doenças febris)Manifestações neurológicas, não comuns, neuropatia periférica, coréia, meningoencefalite, eventos isquêmicos transitórios, paralisia de pares cranianos, pseudotumor cerebral, síndrome desmielinizante, lesões de substância branca, mielite transversa, trombose de seios venosos centrais. Depressão e confusão mental. Lesões eritematopapulosas, púrpura, cistos dérmicos e Síndrome de Stevens-Johnson. Manifestações pulmonares: derrame pleural e pneumonias.Alterações hematológicas; leucocitose ou leucopenia, trombocitopenia e anemia. Óbito: por lesão valvar (valva aórtica ou múltiplas áreas).
Brucelose Humana - Clínica
Complicações Brucella
sp
Lombalgia InfecciosaLombalgia InfecciosaRara• Dor em crescendo, persistente, noturna• Duração prolongada (>1 mês)• Sem posição de alívio• Ritmo misto (também agrava com mobilidade)• Necessidade de opiáceos• Epidemiologia e factores de risco• Febre (50%)
- Agentes etiológicos -a) Bacilos de Köch (Tb) – idosos, imunodeprimidos
b) Brucella ssp. – veterinários, laboratorios, vacinadores, leite e derivados. c) Agentes Piogenicos: Staphilococus aureus (60%) Gram negativos (E. coli, Pseudomonas aeruginosa) - idosos e toxicodependentes, S. epidermidis - cirúrgia, trauma
d) Fungos - idosos, imunodeprimidos e) Espiroquetas/ Parasitas Reumatologia
FCM / UNL | HEM,SA
Espondilodiscite Brucélica - Epidemiologia –
Hábitos de ingestão lacticínios não pasteurizados- Clínica -
Febre ondulante (intervalos apirexia) + hipersudurese noturna - Laboratório -
Rosa de Bengala e ELISA positivas, VHS moderadamente elevada/ alteração das provas de função hepática, Isolamento da Brucella em hemocultura, mielocultura, material do disco
- Radiologia – Sinal de Pedro Pons = discite+ erosão ângulo antero-superior do
corpo vertebral - Tratamento -
Doxiciclina 200mg/dia (2º e 3º meses) + Rifampicina 1.200mg/dia (1º mês)
ReumatologiaFCM / UNL | HEM,SA
Radiologia Sinal de
Pedro-Ponsdiscite
+ erosão do ângulo
anterosuperior do corpo vertebral Reumatologia
FCM / UNL | HEM,SA
EspondilodisciteBrucélica
Neurobrucelose
A invasão do SNC ocorre cerca de 5% dos casosAcometimento das meninges (neuromeningobrucelose)Vasculite cerebralAneurisma micóticoAbscessos Ataxia cerebelarComplicações nervosas periféricas: neuropatia/radiculopatias e semelhante a poliomielite
História epidemiológica (contato com potenciais animais História epidemiológica (contato com potenciais animais infectados ou ingestão de produtos contaminados não infectados ou ingestão de produtos contaminados não adequadamente processados).adequadamente processados).
O amplo espectro clínico, O amplo espectro clínico, mimetiza grande variedade mimetiza grande variedade de doenças, infecciosas ou não. de doenças, infecciosas ou não.
Brucelose Humana Brucelose Humana Diagnóstico diferencial
tuberculose, febre tifoide,endocardite infecciosa, leptospirose, criptococose, histoplasmose, mononucleose, malária,doenças do colágeno/vasculites, síndrome da fadiga crônica, neoplasias, transtornos depressivos.
A infecção materna com Brucella sp durante a gravidez pode levar a morbidade perinatal significativa.
Risco deRisco de aborto espontâneo, morte intrauterina, nascimento prematuro ou transmissão intrauterina, na amamentação de infecção para o bebê, e para toda a equipe neonatal durante o parto
e puerpério. 36
Proposta de Resolução de inclusão de exames de Brucelose o PPré-natal e no
PCMSO
A Brucelose Humana é doença é profissional relacionada ao trabalho em
criadores, veterinários, vacinadores, frigoríficos, laticínios, curtumes e laboratórios conforme o MS e o MTE e na equipe neonatal durante o parto.equipe neonatal durante o parto.
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Proposta de Resolução de inclusão de exames de Brucelose o PPré-natal e no
PCMSO
DOENÇA OCUPACIONALDOENÇA OCUPACIONAL
MAGAREFE
http://www.pmvc.ba.gov.br/v2/wp-content/uploads/esau_matos_laboratorio-532.jpg http://i.ytimg.com/vi/PsBAb7_5tro/maxresdefault.jpg
VAQUEIRO/SITIANTE
http://www.portalaz.com.br/imagens/geral/20080709141428_50dfa.jpg
MÉDICOS VETERINÁRIOS
ANALISTA DE LABORATÓRIO http://www.pmvc.ba.gov.br/v2/wp-content/uploads/esau_matos_laboratorio-532.jpg
Equipamentos de Biossegurança nível 3 para pesquisa de Brucella sp
Fonte: MAPA
MODO DE TRANSMISSÃO
http://mundolouco.net/wp-content/uploads/2012/08/Casos-de-morte-por-Brucelose-estão-aumentando-no-interior-do-Brasil.jpg
http://eagaspar.com.br/mcguido/Brucelose_p2.jpg
http://cdn4.saudicas.com.br/wp-content/uploads/2013/05/laticinios-620x413.jpg
http://socorronacozinha.com.br/wp-content/uploads/2011/09/carne-malpassada.jpg
http://terapiasparatodos.com.br/wp-content/uploads/2013/10/leite.jpg
http://taboaoemfoco.com.br/wp-content/uploads/2011/04/conjuntivite.jpg
http://thumbs.dreamstime.com/t/sangramento-do-dedo-do-corte-44381800.jpg
É É fundamental!fundamental!
A busca ativa de novos pacientes com brucelose deve ser feita entre os indivíduos que vivem no mesmo domicílio do doente diagnosticado, pois é frequente o encontro de novos casos, muitos dos quais são, inclusive, assintomáticos.
[transmissão sexual]42
É FUNDAMENTAL !
regiões endêmicas de malária e dengue
com pecuária de corte e leiteira, nas
febres e lombalgias crônicasinvestigar Brucelose!
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FEBRE !!!pensar BRUCELOSEsolicitar ROSA BENGALATeste de Soro-aglutinação com Antígeno Acidificado Tamponado (AAT)
se (+), então Elisa IGM/IGG.44
Brucelose Humana
Diagnóstico
Brucelose Humana Diagnóstico Laboratorial Específico
Testes diretos Cultura Cultura sangue, medula óssea, tecidos ou
secreções. PCR Multiplex Real Time Padrão Ouro
Testes indiretos Imunológicos
Rosa Bengala (contato), Elisa IGM e IGG, teste de soroaglutinação/SAT, teste de microaglutinação/MAT, Ensaio Homogêneo de Fluorescência
Polarizada/FPA, Imunofluorescência Indireta, entre outros.
Brucelose Humana Diagnóstico laboratorial específico
Protocolo AGEVISA-RO
Teste de triagem (casos prováveis)
Teste de soroaglutinação com antígeno brucélico corado pelo Rosa Bengala, se (+ = contato)
Teste confirmatório (casos confirmados) – Elisa IGM e IGG;
Determinação da espécie bacteriana (DNA) - PCR
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Testes diretos:
PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) padrão ouro em “RO”;
Cultura padrão ouro internacional Biossegurança 3Biossegurança 3;
Testes indiretos Testes indiretos (imunológicos):(imunológicos):
Triagem: Rosa BengalaRosa Bengala ((AAT););Confirmatório:Confirmatório: ELISA ELISA ((Ensaio imunoenzimático).).
Diagnóstico laboratorialsorológico
Teste de Soro-aglutinação com Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) ou Teste de Rosa de Bengala método de rastreio rápido (estudos epidemiológicos), resultados positivos devem ser confirmados por outros testes. Consiste numa prova de aglutinação que utiliza o antigeno brucélico corado de Rosa de Bengala e tamponado a pH 3,65 (tb designado prova do antigeno tamponado). Não fornece resultados quantitativos. Resultado – diagnóstico positivo: título igual ou maior que 1/80 ou >1/160 em 24-48h ou aumento em 4x em testes pareados . Quadro crônico é dificultada porque os títulos em geral são baixos.
Teste imunoenzimatico (teste tipo Elisa IGM e IGG) bons resultados, as melhores provas de diagnóstico de neurobrucelose,brucelose crônica e seguimento da doença aguda tratada. Vantagens uma maiorsensibilidade, uma maior especificidade e demonstra queda mais rápida deanticorpos com o tratamento bem sucedido. 48
Diagnóstico Laboratorial
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PCR Multiplex Real Time
Brucelose HumanaBrucelose HumanaDiagnóstico Diagnóstico SorológicoSorológico
50O pico de produção de IgM/IgG 4sem. da exposição
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FLUXOGRAMACaso Suspeito
Triagem : Rosa Bengala
Positivo Negativo
ConfirmatórioELISA IGM/IGM
+ -Confirmar RB 30
dias
Caso Confirmad
o
+ -Manter
acompanhamento clínico –
Diag. ≠≠PCR
TRATAMENTOTRATAMENTO
1ª escolha:1ª escolha:
Rifampicina – 600/900 mg / dia; Doxiciclina - 200 mg / dia.
Podemos associar também com:Podemos associar também com:
Cotrimoxazol;
Cefalosporinas de 3ª Geração;
Aminoglicosídeos;
Fruorquinolonas.
Brucelose Humana - Brucelose Humana - tratamentotratamento
Antibioticoterapia
drogas de escolha [nunca monodroga]
Doxiciclina (200 mg/dia) Rifampicina (900mg/dia) 6 semanas.
Recidivas - repetir o tratamento, pois oórgão que não permite a ação da droga.
Gestantes, nutrizes e < 7 anos [não usar a Doxiciclina], usar
Sulfamatoxazol e Trimetoprim (800/160mg/dia) + [Rifampicina (900mg/dia) por 6 semanas ou
Gentamicina (120mg/dia) por 14 dias].
Brucelose Humana - Brucelose Humana - tratamentotratamento
MEDIDAS GERAIS Repouso no leito.Alimentação de fácil ingestão, hipercalórica e rica em proteínas.Correção do desequilíbrio hidroeletrolítico.Tratamento sintomatológico [antitérmicos e antiálgicos]Apoio psicológico. Pesquisar Brucelose no domicílio do paciente (pessoas que habitam o mesmo teto).
PrognósticPrognósticoo
Curável sem sequelas; Recorrência 10%;Reinfecção - a infecção não confere
imunidade; Óbitos por brucelose doença crônica
(endocardite da válvula aórtica).
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Brucelose HumanaAcompanhamento
Ambulatorial
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TRATAMENTO
1ª semana de Tratamento Avaliação Clínica e verificar adesão ao tratamento3ª semana de Tratamento Avaliação Clínica e verificar adesão ao tratamento Final do Tratamento Avaliação Clínica e sorológica – ELISA
PÓS-TRATAMENTO
1º, 2º mês Avaliação Clínica3º, 6º, 12º, 18º, 24º mês Avaliação Clínica e sorológica – ELISA
ALTA EM DOIS ANOS !!!
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A DENÚNCIA DO SURTOA DENÚNCIA DO SURTO
Ofício nº 277/PRESIDENCIA/CES-RO, do dia 20 de
setembro de 2013, encaminhado à Agência Estadual
de Vigilância em Saúde (AGEVISA/RO) e ao
CEREST/RO, informando que seis (06) pessoas
estariam contaminadas por Brucella sp. em um
frigorífico localizado no município de São Miguel do
Guaporé.
SINTOMASSINTOMAS
Os principais sinais e sintomas relatados foram: Os principais sinais e sintomas relatados foram:
artralgia, cansaço, mal estar, cefaleia, sudorese. A artralgia, cansaço, mal estar, cefaleia, sudorese. A
faixa etária dos casos encontra-se entre 19 a 46 faixa etária dos casos encontra-se entre 19 a 46
anos, com maior concentração na idade de 26 anos. anos, com maior concentração na idade de 26 anos.
As coletas totalizaram As coletas totalizaram 167 amostras de sangue, 167 amostras de sangue, as as
quais foram submetidas ao teste de triagem o AAT quais foram submetidas ao teste de triagem o AAT
(Antígeno Acidificado Tamponado) e o teste (Antígeno Acidificado Tamponado) e o teste
confirmatório ELISA (Ensaioimunoenzimático).confirmatório ELISA (Ensaioimunoenzimático).
COLETAS
Obs: Não foram coletados os funcionários da Área Administrativa
TESTES LABORATORIAISTESTES LABORATORIAIS
Nº/ORDEM Nome Resultado ELISA Setor de Trabalho
IgM IgG
1 V. S. + + Graxaria
2 E. V. S. + + Desossa
3 W. S. A. + + Graxaria
4 R. G. + - Miúdos
5 A. S. + + Graxaria
6 V. N. P. B. + + Graxaria
7 L. R. C. + + Graxaria
8 L. M. - + Triparia
9 J. A. C. + + Graxaria
10 E. L. S. + - Graxaria
11 G. O. P. + + Graxaria
12 V. F. S. + - Graxaria
Tabela 2 – Casos reagentes para Brucelose Humana (IgM e IgG), segundo o setor de trabalho. Frigorífico/São Miguel
do Guaporé, 15 a 22 de outubro de 2013.
Fonte: LACEN
Ações implementadasna Vigilância em Brucelose
Humanano estado de Rondônia
Comissão de Controle da Brucelose Humana/RO,Protocolo Estadual de Vigilância e Manejo Clínico de Brucelose Humana/RO - outubro/2013,Portaria Estadual de Notificação Compulsória da Brucelose Humana/RO - novembro/2013,Ficha de Notificação Compulsória de BH/RO, Realizar busca ativa de casos e familiares residentes no domicilio; Capacitar e sensibilizar todos os atores;Exame de PCR LACEN/Instituto Adolfo Lutz – SP;Ambulatório de Brucelose na POC – junho/2015.
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RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES
Monitorar a realização de exames semestrais admissionais,
demissionais e periódicos, em todos os trabalhadores do
frigorífico; Fazer gestões junto às autoridades competentes do frigorífico,
para assegurar o uso de EPI (Equipamentos de Proteção
Individual) por todos os trabalhadores, no decorrer da jornada de
trabalho; Realizar palestras e ações educativas para os trabalhadores do
frigorífico, abordando as doenças ocupacionais; Monitorar o seguimento dos casos em tratamento.
BRUCELOSE EM RONDÔNIA
Fonte: LACEN
ContatoContato
[email protected]@yahoogrupos.com
CEREST-RO0800-6475300/3216-5249/-5250/-5251
AGEVISA-ROCoordenação Estadual de Vigilância e
Controle da Brucelose Humana3216-5343
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BibliografiaBibliografiaUniversidade da Beira Interior Faculdade de Ciências da Saúde Brucelose. A Última Década no Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E. Tânia Maria Pinheiro de Almeida Dissertação Mestrado Integrado em Medicina. Maio de 2009. 75 p.Secretaria de Estado da Saúde. Estado de Santa Catarina. Superintendência de Vigilância em Saúde. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Protocolo estadual de vigilância e manejo clínico de brucelose humana. 2012Secretaria de Estado da Saúde. Governo do Estado do Tocantins. Protocolo de Atenção e Vigilância à Saúde Brucelose Humana. 2010SVS/MS. Doenças infecciosas e parasitárias: Guia de Bolso 8ª Ed rev. Brasília. 2010.CRMV Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Manual de Zoonoses. Volume I - 1ª Edição. 2009S. T. Gul; D. A. Khan. Epidemiology and epizootology of brucellosis: a review. Pakistan Vet. J., 27(3): 145-151. 2007Ruiz-Mesa JD, Sánchez-Gonzalez J, Reguera JM, Martín L, Lopez-Palmero S,Colmenero JD. Rose Bengal test: diagnostic yield and use for the rapid diagnosis of human brucellosis in emergency departments in endemic areas. Clin Microbiol Infect. Mar;11(3):221-5. 2005 Doganay M; Aygen B. Human brucellosis: an overview. Int J Infect Dis; 7: 173-182. 2003 69
GRATO !!!